Lei Orgânica Do Município de Paulo Bento - RS
Lei Orgânica Do Município de Paulo Bento - RS
Lei Orgânica Do Município de Paulo Bento - RS
TITULO I
Da Organização Municipal
CAPITULO I
Do Município
SEÇÃO I
Disposições Gerais
SEÇÃO II
Da Divisão Administrativa do Município
CAPÍTULO II
Da Competência do Município
SEÇÃO I
Da Competência Privativa
Art. 10º. Ao Município compete prover tudo quanto diga respeito ao seu
peculiar interesse e ao bem-estar de sua população, cabendo-lhe, privativamente, dentre
outras, as seguintes atribuições:
SEÇÃO II
Da Competência Comum
Art. 11. É da competência administrativa comum do Município, da União
e do Estado, observada a lei complementar federal, o exercício das seguintes medidas:
I – zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições
democráticas e conservar o patrimônio público;
II – cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das
pessoas portadoras de deficiências;
III – proteger documentos, obras e outros bens de valor histórico,
artístico e cultural, monumentos, paisagens naturais e sítios arqueológicos;
IV – impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte
e de outros bens de valor histórico, artístico ou cultural;
V – proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e à ciência;
VI – proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de
suas formas;
VII – preservar as florestas, a fauna e a flora;
VIII – fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento
alimentar;
IX – promover programas de construção de moradias e melhoria das
condições habitacionais e de saneamento básico;
X – combater as causas da pobreza e os fatores de marginalização
promovendo a integração social dos setores desfavorecidos;
XI – estabelecer e implantar política de educação para a segurança do
trânsito.
SEÇÃO III
Da Competência Suplementar
CAPÍTULO III
Das Vedações
TÍTULO II
Da Organização dos Poderes
CAPÍTULO I
Do Poder Legislativo
SEÇÃO I
Da Câmara Municipal
Art. 21. As sessões somente poderão ser abertas com a presença de, no
mínimo, um terço dos membros da Câmara.
Parágrafo único. Considerar-se-á presente à sessão o vereador que assinar
o livro de presença até o início da Ordem do Dia e participar dos trabalhos do plenário.
SEÇÃO II
Do Funcionamento da Câmara
SEÇÃO III
Das Atribuições da Câmara de Vereadores
SEÇÃO IV
Dos Vereadores
SEÇÃO V
Do Processo Legislativo
Art. 49. As leis delegadas serão elaboradas pelo Prefeito, que deverá
solicitar delegação específica à Câmara dos Vereadores.
§ 1o Os atos de competência privativa da Câmara, a matéria reservada à
lei complementar e os planos plurianual e orçamentos não serão objetos de delegação.
§ 2o A delegação ao Prefeito será efetuada sob a forma de decreto
legislativo, que especificará o seu conteúdo e os termos de seu exercício.
§ 3o O decreto legislativo poderá determinar a apreciação do projeto pela
Câmara que fará em votação única, vedada a apresentação de emenda.
SEÇÃO VI
Da Fiscalização Contábil, Financeira e Orçamentária.
CAPÍTULO II
Do Poder Executivo
SEÇÃO I
Do Prefeito e Vice-Prefeito
SEÇÃO II
Das Atribuições do Prefeito
SEÇÃO III
Da Perda e Extinção do Mandato
Art. 71. Será declarado vago pela Câmara Municipal o cargo de prefeito,
quando:
I – ocorrer o falecimento, renúncia ou condenação por crime funcional ou
eleitoral;
II – deixar de tomar posse, sem motivo justo aceito pela Câmara, dentro
de dez dias da data indicada;
III – infringir as normas do artigo 38 e dos incisos II e III do artigo 39
desta Lei Orgânica;
IV – perder ou tiver suspenso os direitos políticos.
SEÇÃO IV
Dos Servidores Públicos
SEÇÃO V
Da Segurança Pública
TÍTULO III
Da Organização Administrativa Municipal
CAPÍTULO I
Da Estrutura Administrativa
SEÇÃO I
Dos Atos Administrativos
Art. 80. O uso de bens do Município por terceiros poderá ser feito somente
mediante concessão, permissão a título precário e por tempo determinado, conforme o
interesse público o exigir.
§ 1o A concessão de uso dos bens públicos de uso parcial dependerá de lei
e licitação e será feita mediante contrato, sob pena de nulidade do ato, ressalvada a
hipótese do artigo 78 desta Lei Orgânica.
§ 2o A concessão administrativa de bens públicos de uso comum somente
poderá ser outorgada para finalidades escolares, de assistência social ou turística,
mediante autorização legislativa.
§ 3o A permissão de uso, que poderá incidir sobre qualquer bem público,
será feita a título precário, por ato unilateral do Prefeito, através de decreto.
SEÇÃO II
Das Obras e Serviços Municipais
Art. 81. As tarifas dos serviços públicos deverão ser fixadas pelo
executivo, tendo-se em vista a remuneração.
Art. 82. Nos serviços, obras e concessões do Município, bem como nas
compras e alienações, será adotada a licitação, nos termos da lei.
CAPÍTULO II
Da Administração Tributária e Financeira.
SEÇÃO I
Dos Tributos Municipais
Art. 86. As taxas só poderão ser instituídas por Lei, em razão do exercício
do Poder de Polícia ou pela utilização de efetiva ou potencial de serviços públicos,
específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos à disposição pelo
Município.
Art. 88. Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão
graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultando a administração
municipal, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar,
respeitados os direitos individuais e nos termos da Lei, o patrimônio, os rendimentos e
as atividades econômicas do contribuinte.
Parágrafo único. O Município poderá instituir contribuição cobrada de seus
servidores, para custeio, em benefício destes, de sistema de previdência e assistência
social.
SEÇÃO II
Da Receita e da Despesa
Art. 91. A fixação dos preços públicos, devidos pela utilização de bens e
serviços e atividades municipais, será feita pelo prefeito, mediante edição de Decreto.
Parágrafo único. As tarifas dos serviços públicos deverão cobrir os seus
custos, sendo reajustáveis quando se tornarem deficientes ou excedentes.
Art. 94. Nenhuma despesa será ordenada ou satisfeita sem que exista
recurso disponível e crédito votado pela Câmara, salvo a que correr por conta de crédito
extraordinário.
Art. 95. Nenhuma lei que crie ou aumente despesa será executada sem que
dela conste à indicação do recurso para atendimento do correspondente cargo.
SEÇÃO III
Do Orçamento
Art. 96. A elaboração e a execução da lei orçamentária anual e plurianual de
investimentos obedecerá às regras estabelecidas na Constituição Federal, Estadual, nas
normas de Direito Financeiro e nos preceitos desta Lei Orgânica.
Art. 108. A despesa com o pessoal ativo e inativo do Município não poderá
exceder os limites estabelecidos em lei complementar federal.
§ 1o A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a
criação de cargos, empregos e funções ou alteração de estrutura de carreiras, bem como
a admissão ou contratação de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e entidades da
administração direta ou indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder
público, só poderão ser feitas:
I – se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às
projeções de despesas de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes;
II – se houver autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias,
ressalvadas as empresas públicas e as sociedades de economia mista.
§ 2o Para cumprimento dos limites estabelecidos com base neste artigo,
durante o prazo fixado na lei complementar federal referida, o Município adotará as
seguintes providências:
I – redução de pelo menos vinte por cento das despesas com cargos em
comissão e funções de confiança;
II – exoneração dos servidores não estáveis.
§ 3o Se as medidas adotadas com base no parágrafo anterior não forem
suficientes para assegurar o cumprimento da determinação da lei complementar referida
neste artigo, o servidor estável poderá perder o cargo, desde que ato normativo
motivado de cada um dos Poderes especifique a atividade funcional, o órgão ou unidade
administrativa objeto da redução de pessoal, na forma da lei federal.
§ 4o O servidor que perder o cargo na forma do parágrafo anterior, fará jus à
indenização correspondente a um mês de remuneração por ano de serviço.
§ 5o O cargo objeto da redução prevista nos parágrafos anteriores será
considerado extinto, vedada a criação de cargo, emprego ou função com atribuições
iguais ou assemelhadas pelo prazo de quatro anos.
TÍTULO IV
Da Ordem Econômica e Social
CAPÍTULO I
Disposições Gerais
Art. 109. O Município, dentro de sua competência, organizará a ordem
econômica e social, conciliando a liberdade de iniciativa com os superiores interesses da
coletividade.
CAPÍTULO II
Da Assistência Social
CAPÍTULO III
Da Saúde
CAPÍTULO IV
Da Família, da Educação, da Cultura e do Desporto
Art. 117. O Município assegurará condições morais, físicas e sociais
indispensáveis ao desenvolvimento, segurança e estabilidade da família.
§ 1o A lei disporá sobre assistência aos idosos, à maternidade e aos
excepcionais.
§ 2o Compete ao Município suplementar à legislação federal e estadual,
dispondo sobre a proteção à infância, à juventude e às pessoas portadoras de deficiência,
garantindo-lhes o acesso a logradouros, a edifícios públicos e a veículos de transporte
coletivo.
§ 3o Para a execução do previsto neste artigo, serão adotadas, entre
outras, as seguintes medidas:
I – amparo às famílias sem recursos;
II – ação contra as mazelas que levam à dissolução da família;
III – estímulo aos pais e às organizações sociais para a formação moral,
cívica e intelectual da juventude;
IV – colaboração com as entidades assistenciais que visem à proteção e à
educação da criança;
V – amparo às pessoas idosas, assegurando-lhes participação na
comunidade, defendendo sua dignidade e seu bem-estar, bem como lhes garantindo o
direito à vida;
VI – colaboração com a União, com o Estado e com outros municípios,
visando solucionar problemas dos menores desamparados ou desajustados, através de
meios adequados de recuperação;
VII – o Município aplicará, no exercício financeiro, vinte e cinco por
cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a de transferência,
na manutenção e desenvolvimento do ensino.
CAPÍTULO V
Da Política Urbana
CAPÍTULO VI
Do Meio Ambiente
CAPÍTULO VII
Da Agricultura
TÍTULO V
Das Disposições Finais
CAPÍTULO I
Da Publicação dos Atos Municipais
Art. 134. A publicação dos atos e das leis municipais, quando não houver
imprensa oficial, far-se-á por afixação em painel de fácil acesso público na sede da
Prefeitura e da Câmara, concomitantemente.
SEÇÃO I
Do Registro e da Forma
Art. 135. O Município terá os livros que forem necessários aos seus
serviços.
CAPÍTULO II
Das Disposições Gerais
Art. 138. O Município não poderá dar nomes de pessoas vivas a bens e a
serviços públicos de qualquer natureza.
Art. 140. Esta Lei Orgânica, votada e aprovada pela Câmara Municipal,
nos termos da Constituição Federal será promulgada pela Mesa Diretora e entrará em
vigência na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.