Curadoria Digital
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Curadoria digital: contribuições para a ciência da informação
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ISBN 978-65-258-1444-5
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• Curadoria Digital
• Humanidades Digitais
ABSTRACT: The covid-19 pandemic demonstrated the catalytic and disruptive capacity
that the provision of health data, information and knowledge has both for the health system
itself and for the academy and the market. Building public policies increasingly engaged
in preserving health information through the creation and maintenance of digital health
information repositories proves to be an increasingly technically feasible and efficient solution.
KEY WORDS: Health information, Digital repositories, preservation.
INTRODUÇÃO
A preservação de documentos digitais se mostra desafiadora tanto pela velocidade
de produção, quanto pelas inseguranças que este suporte traz consigo. Hoje bilhões
de terabytes de informação são produzidos em um ritmo nunca experimentado pela
humanidade. Produzimos e armazenamos informação em escala e velocidades muito
superiores a qualquer outro tempo, contudo o fazemos ainda sem garantias de que futuras
gerações terão acesso a essas informações. É possível que uma parte considerável da
história do início do século XXI se perca nos próximos anos.
Não estamos falando só de tweets, blogs e sites genéricos. Estamos falando de
registros médicos, parte da cultura, registros de ações do estado. Tudo corre um grande
risco de não existir ou existir sem uma forma viável de acesso. Um grande marco na
preservação das informações digitais foi a perda dos registros das sondas Viking I e Viking
II, esta perda fora o estopim para a construção do modelo OAIS e para o crescimento sobre
DESENVOLVIMENTO
Algumas definições passam a ser importantes para o prosseguimento desse
trabalho. Primeiramente o dado. Esta escolha, de iniciar pelo dado, não é trivial. É possível
que ontologicamente falando a menor parte que poderíamos decompor uma mensagem
ou documento seria o dado. Para Semidão figura como “fato” ou “átomo”, um elemento
bruto, desprovido de significação imediata. Algo perceptível e de baixo teor semântico.
(SEMIDÃO, p. 71 2004)
Semidão faz uma análise etimológica do termo “dado”. Para ele é possível extrair
algumas noções centrais acerca do uso da palavra. A partir da sua pesquisa o autor
expressa que dado é utilizado como ideia de algo que aconteceu, feito ou realizado, algo
que é atribuído a um objeto cognoscitivo uma característica que expressa a essência
constitutiva dele. Estatísticas e fatos coletados que juntas são capazes de criar referencias
e análises, coisas conhecidas e ou assumidas como fatos e que constituem base para
Para Belloto,
A forma/função pela qual o documento é criado é que determina seu uso e seu
destino de armazenamento futuro. É a razão de sua origem e de seu emprego,
e não o suporte sobre o qual está constituído, que vai determinar sua condição
de documento de arquivo, de biblioteca, de centro de documentação ou de
museu (BELLOTTO, 2006, p. 36).
Masson (2008) ao tentar responder o que é um repositório faz o que ela chama de
“arqueologia da palavra”, esta ação se justificaria por causa dos múltiplos sentidos e usos
que se tem atribuído a palavra reposiótio. (MASON p106. 2008) Assim, o primeiro sentindo
apresentado, dicionarizado, repositório seria aquilo que “que é próprio para guardar alguma
coisa; depósito” (MASON p106. 2008)
O verbete, “repertório”, do latim “repertoriu”, é usado em sinonímia a “catálogo
seletivo” e a “inventário”, em terminologia Arquivística, e é terminologia
biblioteconômica. O significado vernacular, no dicionário, é registrado
como “coleção, compilação, conjunto” (Idem: 1218), mantendo, portanto,
similaridade de sentido com o significado terminológico (MASON p106-107.
2008)
O repositório digital, argumenta Mason (2015) instituições) parece ter como objetivo
preservar as publicações criadas em meio digital, ou as que são digitalizadas, referentes
a artigos em periódicos, ou na web, os próprios periódicos, as atas de congresso e outros
eventos, trabalhos de pesquisas, teses e dissertações para que constituam uma memória
institucional e que possam estar disponível e acessível a quem precisar consultá-la, ou,
no caso dos repositórios digitais temáticos, a memória do conhecimento em uma área
especializada do conhecimento. (MASON p.109, 2008)
Mason argumenta que de uma perspectiva epistemológica e teórico - metodológico
os repositórios digitais não têm sido objetos de estudos na CI mesmo que estejam
frequentemente presentes em artigos. Estes parecem estar mais dedicados a defesa da
divulgação das implementações até agora realizadas do que preocupados em estudar os
repositórios digitais na área da CI. (MASON p128. 2008)
Mason (2008) reúne definições de repositórios digitais, estas definições permitem
averiguar a pluralidade de respostas para a pergunta: “O que são repositórios digitais”.
Estas variam entre ser uma ferramenta, um serviço ou uma instituição, cujo objetivo principal
é a preservação e disseminação da informação, em geral, restrita à informação científica
e o seu uso na comunidade científica e nas universidades, numa modalidade alternativa
e aperfeiçoada de comunicação científica, assim como são os periódicos e publicações
eletrônicas (MASON p132. 2008)
repositório digital aparece definido ora como coleção, ora como arquivo.
Em qual dos sentidos de arquivo? É no sentido percebido em Informática?
Se fosse assim porque a designação original foram “open archives” e não
“open files”? Tanto coleção como arquivo são vocábulos que aparecem
nas definições ... seja na afirmação de que repositórios institucionais são
constituídos por “coleção de arquivos digitais”, ou “arquivos digitais de
coleções”, o que evidentemente não é a mesma coisa, pois a ordem, neste
caso, altera o significado. Ou, ainda, como “coleções digitais que armazenam
[...] a produção intelectual das comunidades universitárias”, o que resulta em
circularidade e redundância. (MASON p134. 2008)
Moreno, Coeli e Munck (2009) listam três subáreas que se formaram a partir
do desdobramento de numerosos caminhos que a informação de saúde percorreu.
A primeira abarca o perfil da população (de que adoece e morre, dados demográficos
e socioeconômicos), bem como os serviços prestados os materiais e medicamentos
consumidos e a força de trabalho envolvida. A segunda subárea corresponde a conhecer
as necessidades da população atendida, bem como o uso potencial e real da rede instalada
e os possíveis investimentos necessários. A última subcategoria seria a fim de planejar,
controlar e avaliar as ações e serviços de saúde (EPSJV, 2005).
Daí termos, de forma esquemática (Moraes, 2007), a possibilidade de
Nogueira, Santos, Batista, Maia, Carvalho, Ferreira, Silva, Giunchetti, Paz, Galdino,
(2020) desenvolveram um estudo que buscava ações e estratégias de universidades e
institutos de pesquisa para o diagnóstico rápido de Covid-19 no Brasil foram identificados 88
inciativas para o diagnostico divididas entre molecular, imunológicos e métodos alternativos
como o uso de aprendizado de máquina e inteligência artificial.
Atualmente, o diagnóstico da COVID-19 é realizado por meio de métodos
moleculares, como a transcrição reversa do RNA viral seguida de reação
em cadeia da polimerase (RT-PCR). Contudo, é uma técnica que exige
equipamentos sofisticados e profissionais treinados para a sua realização
(GUO et al., 2020). Para complementar os métodos moleculares, testes
sorológicos estão sendo realizados para auxiliar no diagnóstico da COVID-19.
Além de atuarem como indicadores de infecção podem fornecer informações
sobre o tempo de exposição ao vírus (UDUGAMA et al., 2020). (Nogueira,
Santos, Batista, Maia, Carvalho, Ferreira, Silva, Giunchetti, Paz, Galdino, p.
163, 2020)
1 https://radvid19.com.br/
CONSIDERAÇÕES FINAIS
No Brasil o seja a academia, o mercado ou o estado tem desenvolvido, ainda que
de modo insipiente, produtos informacionais que poderiam de forma isolada ou conjunta
impactar a saúde dos brasileiros e o sistema de saúde brasileiro de forma positiva. Se é
verdade que falta de investimento, desarticulação entre público e privado, desinteresse de
certos setores da sociedade, resistência interna cultural a mudanças também é verdade
que as informações em saúde muita das vezes estão indisponíveis ou em locais de difícil
acesso. A construção de repositórios públicos e acessíveis de informações em saúde se
não resolve a situação age como forma de catalizadora na medida que viabiliza ideias,
prova e constrói racionais, algoritmos funcionais e programas.
A falta de uma política pública de informação eficiente e perene capaz de preservar
e tornar acessível a informação em saúde afasta o Brasil dos possíveis avanços que o
século XXI oferta postergando o sonho de uma saúde mais eficiente e justa.
É imprescindível seja da perspectiva da democracia, accountability e transparência,
seja pelo potencial catalizador e disruptivo a criação, manutenção e gerenciamento de
sistemas de repositórios de informações de saúde. Mesmo que esses repositórios recebam
sejam incialmente incompletas, como acontece hoje, uma política de preservação a
cessibilidade da informação pública deve ser direcionada em duas direções uma atual,
disruptiva e de criação de um novo paradigma e uma segunda futurista e perene. Devemos
ter sempre em mente esses dois momentos ou passaremos anos lutando por uma utopia
que pode nunca se realizar perdendo muito crescimento na atualidade.
MELLO, Josiane; VIANNA, William Barbosa. Preservação Digital Da Informação Em Saúde: Panorama
Quali-Quantitativo Da Produção Científica Internacional. Pesq. Bras. em Ci. da Inf. e Bib., João
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MELLO, Luiz Eugenio; SUMAN, Andrea; MEDEIROS, Claudia Bauzer; PRADO, Claudia; RIZZATTI,
Edgar; NUNES, Fatima L. S.; BARNABÉ, Gabriela FERREIRA, João Eduardo; SÁ, José de; REIS, Luiz
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PINTO, Virginia Bentes; SALES; Odete Máyra Mesquita. Proposta De Aplicabilidade Da Preservação
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Ariane Priscilla Magalhães; BARBOSA, Marcello Henrique Nogueira MARQUES, Paulo Mazzoncini de
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radiômica: avanços da imagem rumo à medicina de precisão. Radiol Bras. 2019 Nov/Dez;52(6):387–
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SAYÃO, Luis Fernando; SALES, Luana Farias Curadoria digital: um novo patamar para preservação de
dados digitais de pesquisa. Informação & Sociedade: Estudos; v. 22, n. 3 (2012)
SILVA, Jonathas Luiz Carvalho GOMES Henriette Ferreira Conceitos De Informação Na Ciência Da
Informação: percepções analíticas, proposições e categorizações. Inf. & Soc.:Est., João Pessoa, v.25,
n.1, p. 145-157, jan./abr. 2015
Trabalho final apresentado como Requisito para Aprovação na Disciplina de Curadoria Digital sob
Coordenação e Orientação do Professor Dr. Francisco Carlos Paletta no Programa de Pós-graduação
em Ciência da Informação Escola de Comunicações e Artes – USP em agosto 2021.
RESUMO: O presente artigo propõe apresentar uma revisão preliminar sobre o vasto universo
de conceitos, aplicações e desafios relacionados à curadoria digital nas redes sociais. Por
meio de pesquisa bibliográfica exploratória inicial e de exemplificação buscamos contribuir
com o debate sobre tais temas na perspectiva da informação e da comunicação, no contexto
digital. Além de apresentar um estudo de caso que tangibiliza a aplicação do conceito.
PALAVRAS-CHAVE: Curadoria Digital. Comunicação. Redes Digitais.
INTRODUÇÃO
Curadoria pode ser definido como “ato ou efeito de curar, função, atributo, cargo,
poder de curador, curatela” (HOUAISS; VILLAR, 2009, p. 586).
Tal definição aponta um caminho a ser seguido, mas se perde na falta de substância
e qualificação para o termo não se torne um mero verbete jogado no meio de tantos outros
que buscam dar ares de entendimento em discussões sobre possíveis tendências e
assuntos da moda. Para evitar tal ¬Ωsituação, buscou-se amparo na definição de acordo
com o Dicionário de Biblioteconomia e Arquivologia, que conceitua curador, ou seja, aquele
Portanto, para fins didáticos, o conceito de curadoria digital que melhor compreende
as possibilidades do tema exposto é do DCC, sendo utilizado até o fim da proposição desse
artigo, a menos que novas situações evoquem a necessidade nova conceituação.
Essa complexidade em definir o conceito só reafirma que Curadores Digitais
METODOLOGIA
O presente artigo é resultado de pesquisa bibliográfica exploratória, preliminar, que
busca discorrer sobre a definição, contexto, limitação e a aplicação da curadoria digital nas
redes sociais.
O tema que nos propomos a investigar é vasto, diverso, e sua complexidade assim
como outros diversos temas, ainda está sendo desenvolvida enquanto os estudos sobre
estes ainda evoluem. Especialmente se considerada a perspectiva da abordagem aqui
proposta, que avalia tais temáticas não só de um ponto de vista técnico, mas também de
sua aplicabilidade na sociedade.
O aumento exponencial na produção de conteúdo dentro das redes sociais, seja
por parte de indivíduos ou instituições, mostra que hoje temos uma fonte inesgotável, mas
todo esse excesso pode gerar uma ausência de compressão, justamente pelo seu excesso.
Um claro exemplo das consequências pelo excesso de informação produzida é o
paradoxo que se cria, com “fake news” sendo cada vez mais comuns e, uma sensação de
incompreensão real dos fatos por parte do usuário que não sabe qual informação de fato é
relevante e confiável.
Obedecer a todas as etapas do ciclo de vida da curadoria digital é um desafio e
reconhecer que nem sempre é possível encontrar no mundo real, um exemplo completo
e ideal como o que foi desenvolvido pela academia, até porque em diversos momentos,
etapas que são claramente separadas no esquema, aparecem de forma “inseparável”
durante a pesquisa.
O recorte aqui apresentado, busca contribuir para a reflexão de como a aplicação
da Curadoria Digital pode beneficiar o público de forma geral, fornecendo conteúdo maior
relevância, sem prejuízos de armazenamento e preservação.
Além do que já foi dito, e compreendendo que a Curadoria Digital é um instrumento
que evolui com o seu tempo, temos ainda a evolução das redes sociais que não
necessariamente padrões de desenvolvimento técnico, e com funcionamentos cada vez
mais complexos e restrições a dados antigos e / ou em grande escala da atualidade,
adicionam uma camada extra de complexidade ao tema.
CURADORIA DIGITAL
Após a compreensão do conceito, é necessário ainda elencar os pontos fundamentais
que compõem a curadoria digital, que segundo (Poole, 2016) são:
Ciclo de vida da informação, Dados e Metadados e Compartilhamento e Reuso
visão possivelmente inspirada na visão de Higgins (2008).
O Ciclo de vida da Curadoria Digital pode ser divido em duas fases. A primeira das
ações sequenciais e a segunda das ações ocasionais.
Transformar: Crie novos dados do original, por exemplo: Pela migração para
um formato diferente; criando um subconjunto, por seleção ou consulta, para
criar resultados recém-derivados, talvez para publicação.
Ações ocasionais
Migrar: migra os dados para um formato diferente. Isso pode ser feito de
acordo com o ambiente de armazenamento ou para garantir a imunidade dos
dados contra a obsolescência do hardware ou software. (Higgins, 2008, p.
138)
Figura 11 – Print do arquivo index que simula a interface do twitter disponibilizado via download
Fonte: Print da autora.
A maneira mais simples de usar seu arquivo do Twitter é por meio da interface
do navegador de arquivo fornecida neste arquivo. Basta clicar duas vezes em
`index.html` na pasta raiz e você pode navegar por todo o seu histórico de
Tweets de dentro do seu navegador.
* CSV é um formato genérico que pode ser importado para várias ferramentas
de dados, aplicativos de planilha ou consumido simplesmente usando uma
linguagem de programação.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Apesar da grande disponibilidade de dados e informações por parte do National
Archives, não foi possível encontrar um documento estruturado do processo de curadoria
digital, ou qualquer outro arquivo com regras e especificações.
A parte disso, através das informações colhidas e aqui expostas, é improvável que
não exista uma política de curadoria digital.
Durante a investigação exploratória foi possível observar mesmo que de forma não
mapeada completamente, a maior parte das etapas do ciclo de vida da curadoria digital
(Higgins, 2008). Em consonância a isso, os pontos fundamentais destacados por (Poole,
REFERÊNCIAS
CURADORIA. In: HOUAISS, Antônio; VILLAR, Mauro de Salles. DICIONÁRIO HOUAISS: da língua
portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009. p. 586.
CUNHA, Murilo Bastos da; CAVALCANTI, Cordélia Robalinho de Oliveira. Curador. In: DICIONÁRIO de
Biblioteconomia e Arquivologia. Brasília: BRIQUET DE LEMOS Livros, 2008. p. 112.
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Disponível em: https://www.dcc.ac.uk/about/digital-curation. Acesso em: 20 fev. 2021.
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HIGGINS, Sarah. The DCC Curation Lifecycle Model. The International Journal of Digital
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HIGGINS, Sarah. The DCC Curation Lifecycle Model. 2008. desenho técnico. Disponível em: https://
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HIGGINS, Sarah. The DCC Curation Lifecycle Model. The International Journal of Digital Curation,
[s. l.], v. 3, ed. 1, p. 138, 2008. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/220924444_
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NATIONAL SCIENCE BOARD. Long-Lived Digital Data Collections: Enabling Research and Education
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FORBES. Como escrever um discurso presidencial. Forbes, [s. l.], 21 set. 2018. Disponível em: https://
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MILLER, Joshua. New Lenses on the First Social Media Presidency. [S. l.], 5 jan. 2017. Disponível
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NATIONAL ARCHIVES. Barack Obama Presidential Library. Archived White House Websites and
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REVISÃO DE LITERATURA
No Brasil, as iniciativas de incentivo ao acesso aberto surgiram no início da década
de 2000, como caso da SCIELO que passou a disponibilizar periódicos eletrônicos
pautados nessa filosofia, bem como o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e
Tecnologia (IBICT) por meio de diretrizes e ações como a plataforma de acesso aberto
para a editoração de periódicos científicos e a Biblioteca Digital de Teses e Dissertações
(BDTD), em cooperação com as bibliotecas universitárias, assim tornando-se uma
referência de sucesso no desenvolvimento de repositórios de acesso aberto no país
(CUNHA; DIÓGENES, 2016, p..118)
No contexto da Ciência Aberta, às instituições acadêmicas e agências de fomento
à pesquisa passaram a valorizar e dar importância aos dados como fontes de recursos
informacionais que devem ser preservados (SAYÃO, SALES, 2013). Em 31 de outubro de
2017, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) anunciou que
os pedidos de financiamento para projetos temáticos, aqueles com duração de cinco anos
que se destacam por seus objetivos ousados, deveriam apresentar o plano de gestão de
dados, ou seja, um documento complementar de no máximo duas páginas, descrevendo os
dados que seriam produzidos pelos projetos, como seriam disponibilizados e preservados.
Nesse sentido, o plano de gestão de dados e o acesso aberto aos dados de pesquisa
produzidos nas universidades brasileiras contribuem para objetivo da Ciência Aberta, isto
é, tornar a ciência mais acessível, confiável e eficiente por meio da validação de métodos e
a reprodutibilidade dos resultados da pesquisa, propiciando a formação de redes e trocas
de conhecimentos entre pesquisadores.
No ambiente da digitalização, as bibliotecas digitais tornam-se uma importante
ferramenta no centro da atividade intelectual, ampliando a expectativa de armazenamento
estático e recuperação de informações para serem facilitadoras da geração do conhecimento
Higgins (2008, pp.136) explica que o modelo de ciclo de vida proposto no DCC não
é definitivo e precisa evoluir, ou seja, adaptar-se às mudanças e a contextos específicos.
O ciclo de vida ajuda os curadores a entender os processos envolvidos e as melhores
práticas de curadoria digital, visando o desenvolvimento da curadoria, da preservação e de
metodologias para organizações.
Cabe pontuar sobre as principais ações da curadoria digital, as quais estão próximas
ao centro do ciclo de vida proposto pelo DCC e permeiam quatro atuações: 1) descrição e
representação da informação: seria o momento de atribuição dos metadados descritivos,
estruturais, administrativos e de preservação segundo padrões pré-estabelecidos; 2)
planejamento da preservação: ocorre durante todo ciclo de vida; 3) monitoramento e
participação da comunidade: seriam as contribuições e adequações às expectativas
e necessidades da sociedade seja na parte técnica de acesso ou inserção de novos
metadados; 4) curadoria e preservação: seria a realização das atividades contínuas
necessárias durante todo ciclo de vida com objetivo de preservar os dados.
METODOLOGIA
Diante da importância do compartilhamento de dados de pesquisa, o estudo de
caráter empírico-descritivo teve o objetivo analisar as bibliotecas e seus serviços destinados
às atividades acadêmicas de ensino, pesquisa e extensão nas 60 universidades federais
brasileiras, abordando as seguintes questões: Qual o papel da biblioteca? Possui alguma
política de informação? Disponibiliza serviços de incentivo à pesquisa científica? Possui o
serviço de curadoria digital de dados de pesquisa?
Tomou-se como base metodológica a Informetria, que é o estudo dos aspectos
quantitativos da informação em qualquer formato, e não apenas em registros catalográficos
RESULTADO E DISCUSSÃO
Apresentamos a seguir o resultado e as considerações sobre a pesquisa realizada
nos websites das 60 universidades federais brasileiras divididas por região com intuito de
permitir a visualização das possíveis diferenças no Brasil.
O total de revistas científicas foi 430, com ênfase para UFPB com 63 (14,65% do
total), UFBA com 59 (13,72% do total) e UFPI com 56 (13,02% do total), retratado no gráfico
5.
O resultado dos serviços apontou que a maioria das bibliotecas disponibiliza pelo
menos uma política relacionada às coleções, ao acervo, à biblioteca e ao repositório.
Porém, não há uma política de informação que englobe todas as questões envolvendo
a informação produzida, armazenada e disponibilizada por meio do acesso aberto nas
universidades.
O resultado das revistas científicas foi igual a 187, com destaque para UNB com 76
(40,64% do total), conforme o gráfico 8.
O resultado dos serviços sinalizou que os websites das bibliotecas não expõem toda
gama de serviços prestados. O acesso à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de
Nível Superior (CAPES) é mais visível do que às revistas científicas das instituições, bem
como a divulgação de bases de dados do acesso ao repositório institucional.
O resultado total das revistas científicas foi igual a 625, com destaque para UNIFESP
com 193 (30,88% do total), representado no gráfico 11.
Já o número total de revistas científicas foi de 340, com destaque para UFRGS com
85 (25% do total), conforme o gráfico 14.
O resultado dos serviços mostrou que nem todas as bibliotecas disponibilizam uma
política de informação, seja da biblioteca ou do repositório.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O resultado da pesquisa empírica-descritiva deixou claro que não há um padrão dos
websites e nem dos serviços prestados pelas bibliotecas universitárias, portanto cada uma
dá o destaque ao que acha mais importante.
Convém pontuar a discrepância entre o número de universidades, bibliotecas, revistas
científicas e infraestrutura de repositórios nas regiões brasileiras, o que possivelmente
reflete no nível educacional, o acesso à informação e a competência crítica em informação
da população.
Muitas bibliotecas perceberam a mudança do seu papel em prol da virada digital
da pesquisa científica por meio de serviços de apoio a pesquisa (cursos, treinamentos,
outros), a sinalização da implantação de repositórios de dados de pesquisa, porém não
disponibilizam ainda o serviço de curadoria digital de dados de pesquisa e falta a definição
de uma políticade informação da universidade que abarque todas as questões relacionadas
à informação e aos dados de pesquisa como a preservação, armazenamento, divulgação,
acesso, reutilização,direitos de propriedade intelectual, proteção de dados pessoais, prazos
de embargo, outros.
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RESUMO: O objetivo deste estudo é realizar análises e reflexões sobre gestão da informação
(GI), preservação digital e as competências do profissional da informação, especificamente o
Bibliotecário. A pesquisa realizada é de natureza qualitativa e de caráter exploratório, com o
propósito de propiciar às pesquisadoras uma maior familiaridade com o problema apontado
no estudo e construir reflexões a partir de um conhecimento ampliado quanto aos desafios
impostos na gestão da informação e no âmbito da preservação digital, buscando evidências
nos temas estudados. O estudo inicialmente aborda o conceito de gestão da informação
(GI), os desafios do Big Data e o ciclo da informação. Depois explicita e analisa políticas,
procedimentos e estratégias de preservação de documentos digitais. Mais adiante explicita
que perante um cenário tão desafiador, onde o objeto informação dialoga preferencialmente
com as Tecnologias Digitais, a escolha do profissional com as competências e habilidades
desejadas passa a ser uma estratégia para o sucesso do modelo adotado. Ao se compreender
a necessidade de integrar vários saberes, desenvolvendo um conjunto de conhecimentos e
habilidades (competências), o bibliotecário, profissional elegido como objeto da pesquisa deve
estar preparado para atender ao mercado de preservação digital. Nesta etapa da pesquisa
ainda não há achados que permitam traçar uma conclusão segura, mas uma questão é
evidente – formar profissionais da informação competentes para os enfrentamentos de uma
economia digital é um intento a ser considerado pelas universidades que pretendem se
engajar na transformação digital.
PALAVRAS-CHAVE: Gestão da informação; Curadoria Digital; Preservação Digital;
Profissionais de Informação Digital.
ABSTRACT: The objective of this paper is to make an analysis and reflection about the
Information Management (IM), digital preservation and the skills of the information professional,
especially, the Librarian. This research is from qualitative nature and exploratory character,
with the purpose of providing to researchers a better familiarity with the problem pointed in this
study and build reflections based on an expanded knowledge about the imposed challenge
by the information management and by the scope of the digital preservation, pursuing
evidence of the studied subjects. The paper, initially, addresses the concept of the Information
INTRODUÇÃO
Este artigo nasceu no âmbito da disciplina de Curadoria Digital, a partir do desejo das
pesquisadoras de buscar fundamentação teórica para seus projetos de pesquisa. Assim,
seu objetivo é realizar análises e reflexões sobre gestão da informação (GI), preservação
digital e as competências do profissional da informação, especificamente o Bibliotecário.
Conceituar a GI não é uma tarefa fácil e com o propósito de esclarecer o significado
do termo gestão da informação, a seção 3, Gestão da Informação Digital analisa a pesquisa
exploratória realizada com base em diversos autores.
Mas não é suficiente fazer a gestão da informação digital, sem uma maior
compreensão das estratégias possíveis. Objetos são criados, transformados e distribuídos
em uma multiplicidade de formatos e mídias, e o ciclo da obsolescência de hardware,
software e formatos de documentos digitais é cada vez mais rápido.
Assim, na seção 4, Preservação de Documentos Digitais, serão abordadas algumas
das estratégias possíveis de serem adotadas pelas instituições e organizações para
viabilizarem a preservação de seus documentos digitais.
Um pilar estratégico para a condução do processo de gestão da informação está
centrado no indivíduo e, portanto, as competências dos profissionais da informação no
entorno da gestão da informação digital serão objeto da seção 5, Profissional da Informação
na Curadoria Digital.
As competências deste profissional da informação ainda estão em processo de
construção, demandadas pelo mercado de trabalho, neste momento em que a sociedade
do sec. XXI está apenas se lançando em sua jornada de transformação digital e cujas
habilidades técnicas e pessoais serão determinadas a partir dos resultados colhidos.
Percorrer experiências de sucesso e identificar modelos que ainda se encontram em
processo de construção, nos permite ganhar uma certa vantagem no que diz respeito a
METODOLOGIA
Baseada nos objetivos propostos, esta pesquisa é de natureza qualitativa e de
caráter exploratório, com o objetivo de propiciar maior familiaridade das pesquisadores
com o problema apontado anteriormente e construir reflexões a partir de um conhecimento
ampliado quanto aos desafios impostos na gestão da informação e no âmbito da
preservação digital, buscando evidências nos temas da gestão da informação, preservação
do documento digital e competências da profissão do profissional da informação digital.
Desta forma, para a elaboração deste artigo foi realizado o levantamento
bibliográfico e documental e analisados alguns estudos de caso que pudessem fornecer
maior compreensão do objeto da pesquisa, como forma de analisar os fatos do ponto de
vista empírico, com o propósito de confrontar a visão teórica com os dados da realidade
no Brasil.
Inicialmente foram identificadas na bibliografia disponibilizada pela disciplina, os
estudos e artigos que melhor dialogavam com o tema escolhido. A partir destes foi realizado
um primeiro estudo exploratório, com a finalidade de proporcionar uma familiaridade com
a área de pesquisa, bem como delimitar seus campos. Na sequência, já com o tema mais
refinado, foi realizada a pesquisa e identificação de obras complementares junto ao Sistema
Integrado de Bibliotecas da Universidade de São Paulo (USP), à BRAPCI (Base de Dados
em Ciência da Informação) e ao Google Academic.
6 | O FUTURO DO TRABALHO
Segundo dados apresentados pelo World Economic Forum / Commitee to Improving
the State of de World, nos relatórios de 2016 e de 2018, as habilidades digitais de uma
geração de profissionais que atuará em uma economia digital devem ser levadas em conta
como um diferencial capaz de manter as engrenagens da economia. Nesses relatórios
foram apresentados informações e dados do mundo todo, com o objetivo de informar outras
7 | O PROFISSIONAL DA INFORMAÇÃO
Afinal que competências são esperadas de um profissional da informação que
atua na curadoria digital, no âmbito da gestão da informação? Inicialmente é importante
resgatarmos o conceito profissional da informação que como bem nos apontou Boeres
(2018), já vem sendo estudado desde o ano de 1876. Um dos marcos importantes foi o
ano de 1993, quando a Federação Internacional de Informação de Documentação (FID)
avivou a discussão ao publicar uma pesquisa identificando os mercados emergentes
destes profissionais de informação. O campo das tecnologias da informação, aumentou
a discussão em torno de profissões como bibliotecário, arquivista, ampliando o escopo
denominado profissional da informação, abarcando a pós-graduação em Ciência da
Informação (CI).
É importante uma compreensão das reconfigurações profissionais nas profissões de
informação-documentação.
Surge com Crickman (1979) e foi divulgado por Richard Mason (1990)
e Ponjuan Dante (1993). A expressão foi posteriormente reforçada pela
Federação Internacional de Informação e Documentação (FID) que criou
um grupo de estudo dedicado ao moderno profissional de informação
(Special Interest Group / Modern Information Professional - MIP). O campo
informacional não é ocupado completamente por nenhum grupo profissional,
sendo uma área permeável a caminhos diversificados e a uma justaposição
dos seus espaços, dos seus atores e das suas funções (Cunha, 2009). O
Euro-referencial, produzido por um conjunto de associações profissionais
europeias, adoptou também está designação (1.ª edição,1998), traduzindo
a evolução de vários campos profissionais através das suas relações de
proximidade e competências. (TELO; PINTO, 2019, p.17).
REFLEXÕES
Sem dúvida os avanços tecnológicos das últimas décadas aceleram a produção
e transformação de informação e documentos e mudam rapidamente a fronteira entre as
tarefas de trabalho realizadas por humanos. Para aproveitar o potencial transformador da
Quarta Revolução Industrial, líderes empresariais de todos os setores e regiões cada vez
mais são chamados a formular uma abrangente estratégia de força de trabalho pronta para
enfrentar os desafios desta nova era de mudança acelerada e inovação.
Com tantas transformações em ritmo acelerado, a janela de oportunidade para
ações proativas e para o gerenciamento simultâneo dessa mudança está se fechando
rapidamente e as empresas, instituições, governos e trabalhadores devem ter a iniciativa
de planejar e implementar uma nova visão para o mercado de trabalho global.
A preservação da informação e dos documentos digitais, como visto anteriormente,
traz vários desafios de longo prazo, ligados às questões de hardware, software, formatos,
metadados, mídias, políticas e procedimentos, padrões, formatos entre outros.
Assim, o conhecimento e as aptidões necessárias para os profissionais da informação
envolvidos na gestão da informação, preservação e curadoria digital incluem conhecimentos
integrados em ciência da computação, ciência da informação, biblioteconomia, arquivística
e outras disciplinas e domínios relacionados com a criação, utilização, armazenamento,
disponibilização e preservação de dados.
Analisando dados trazidos pelos relatórios 2016 e 2018 do Word Economic Forum,
nos perguntamos quais são as implicações no desenvolvimento da trajetória do profissional da
informação digital, enquanto campo da Ciência da Informação (CI)? Este profissional está
sendo preparado para os desafios que a preservação digital enfrenta, a partir da escolha
pela formação em Biblioteconomia? O estudante de biblioteconomia tem entendimento sobre
suascompetências profissionais? Os profissionais que lidam com o serviço de recrutamento
e seleção compreendem as competências técnicas e funcionais que o bibliotecário
desenvolve, ao longo de sua formação e como podem ser utilizadas pelas organizações?
Por exemplo, no que se refere à empregabilidade dos profissionais da curadoria
digital, foram identificadas as seguintes competências funcionais exigidas por parte
de entidades empregadoras: criação e edição de diversos tipos de objetos digitais,
digitalização, criação de metadados, gestão de repositórios e implementação de estratégias
e preservação. Além disso, também foram exigidos conhecimentos ao nível de: formatos de
arquivos, workflow de curadoria, princípios de gestão de dados, arquitetura de repositórios,
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com a transformação digital, gerenciar a informação torna-se uma atividade cada
vez mais complexa. As organizações precisam estar atentas para poderem readequar suas
estruturas, processos e competências profissionais, pois o aumento do valor da informação
juntamente com a crescente necessidade de interoperabilidade de sistemas, requer um
olhar da GI para além dos limites do uso da informação, onde a preservação da informação
digital torna-se uma questão estratégica.
Garantir que a informação que é produzida hoje será acessível daqui a 50,
100 ou 200 anos é um dos maiores desafios dos tempos atuais. Com o tempo, se for
adequadamente preservada, será deslocada para os arquivos e museus transferindo para
estes a necessidade de lidar com a preservação digital. Acostumados a essencialmente
lidar com objetos e documentos físicos, estes equipamentos têm pela frente um grande
desafio que deve começar a ser resolvido agora, para garantir o futuro dos itens que ainda
receberá. Este é um tema pouco abordado na literatura, e que deve ser objeto de estudo
futuro.
Também se identifica a necessidade de identificar os fatores que determinam
a ocupação das vagas que poderiam ser preenchidas por bibliotecários e as são por
profissionais ditos “da informação”, mais especificamente por possuírem habilidades digitais
ou domínio de modelos de negócios em uma economia digital. Assim, pretende-se expandir
os resultados coletados nesta pesquisa bibliográfica sobre o profissional da informação para
uma pesquisa futura, pois acredita-se que preparar os novos profissionais da informação,
com formação adequada para os enfrentamentos de uma economia digital é um intento a
ser considerado pelas universidades que pretendem se engajar na transformação digital.
ARELLANO, Miguel Ángel Márdero. Cariniana: uma rede nacional de preservação digital.
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INTRODUÇÃO
Presente em nosso cotidiano digital, a Web é uma importante camada tecnológica
com registros que constroem a memória de nossa sociedade. Para entender melhor esse
quadro, vale a pena fazer a seguinte associação: assim como publicações impressas e
outros documentos físicos compõem o patrimônio da humanidade, permitindo resgatar a
memória de diversas épocas por meio da representação do pensamento e da cultura em
sociedade, de maneira similar o conteúdo digital disponível na Web registra nosso passado
mais recente e se constitui fonte de referência para estudos futuros, bem como herança
cultural de uma nação.
Neste sentido, em 2003, a UNESCO reconheceu que estamos diante de um
novo legado cultural: o patrimônio digital, que consiste em recursos únicos, derivados
do conhecimento ou expressão de seres humanos, gerados exclusivamente em formato
digital, e que incluem informações de diversas naturezas: cultural, educacional, científica
e outras.
Porém, a condição de existência e manutenção do conteúdo Web depende de ações
de preservação que minimizem as perdas contínuas de informação digital, decorrentes
de erros de endereçamento de páginas Web, mudanças de plataformas, descontinuidade
CONSIDERAÇÕES FINAIS
É inevitável mencionar que as interações sociais em ambiente digital intensificaram
a produção e disseminação de informação. O contexto da sociedade digital indica,
agora de forma mais evidente, que lidamos com um intenso processo de transformação
do comportamento digital adquirido na última década. Além disso, a exemplo de outros
momentos históricos, existem esforços mundiais para arquivar as diversas narrativas
digitais da memória social: ações governamentais, conteúdo científico, textos jornalísticos,
recursos educacionais, relações profissionais e trabalhistas, manifestações sociais em
rede e seu impacto no cotidiano das pessoas.
Tomando esse momento como referência, ressaltamos a importância do arquivamento
de conteúdo da Web não apenas para construção de registros digitais de memória, mas
também para evitar um processo de esquecimento digital. Por essa perspectiva, parece
urgente desenvolver projetos estruturais de apoio ao Web arquivamento, assim como
ampliar abordagens de pesquisas sobre esse tema e analisar ações concretas sobre o
patrimônio digital nacional, a amplitude de governança da internet, direitos e garantias de
preservação, arquivamento, acesso à informação e ao conhecimento produzido na Web
brasileira.
REFERÊNCIAS
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REALIZAÇÃO
FOMENTO
COLABORAÇÃO CIENTÍFICA
BIBLIOTECAS EM COLABORAÇÃO
PARCEIROS INSTITUCIONAIS
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