El Cuidado Humano en La Actividad Comuni

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Bibliotecária
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Projeto gráfico Copyright © Atena Editora
Camila Alves de Cremo Copyright do texto © 2023 Os autores
Luiza Alves Batista Copyright da edição © 2023 Atena
Nataly Evilin Gayde Editora
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iStock Atena Editora pelos autores.
Edição de arte Open access publication by Atena
Luiza Alves Batista Editora

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Profª Drª Sheyla Mara Silva de Oliveira – Universidade do Estado do Pará
Profª Drª Suely Lopes de Azevedo – Universidade Federal Fluminense
Profª Drª Taísa Ceratti Treptow – Universidade Federal de Santa Maria
Profª Drª Vanessa da Fontoura Custódio Monteiro – Universidade do Vale do Sapucaí
Profª Drª Vanessa Lima Gonçalves – Universidade Estadual de Ponta Grossa
Profª Drª Vanessa Bordin Viera – Universidade Federal de Campina Grande
Profª Drª Welma Emidio da Silva – Universidade Federal Rural de Pernambuco
Ciencias de la salud: políticas públicas, asistencia y gestión 3

Diagramação: Camila Alves de Cremo


Correção: Yaiddy Paola Martinez
Indexação: Amanda Kelly da Costa Veiga
Revisão: Os autores
Organizadora: Soraya Araujo Uchoa Cavalcanti

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

C569 Ciencias de la salud: políticas públicas, asistencia y gestión


3 / Organizador Soraya Araujo Uchoa Cavalcanti. –
Ponta Grossa - PR: Atena, 2023.

Formato: PDF
Requisitos de sistema: Adobe Acrobat Reader
Modo de acesso: World Wide Web
Inclui bibliografia
ISBN 978-65-258-1125-3
DOI: https://doi.org/10.22533/at.ed.253232704

1. Políticas públicas. 2. Gestión. I. Cavalcanti, Soraya


Araujo Uchoa (Organizador). II. Título.
CDD 338.5
Elaborado por Bibliotecária Janaina Ramos – CRB-8/9166

Atena Editora
Ponta Grossa – Paraná – Brasil
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correta de todos os dados e de interpretações de dados de outras pesquisas; 5.
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dos mesmos, para qualquer finalidade que não o escopo da divulgação desta obra.
A coletânea ‘Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión
3’ é composta por 19 (dezenove) capítulos produtos de pesquisa, revisão de
literatura, relato de experiência, dentre outros.
O primeiro capítulo, analisa a incidência de acidentes com escorpiões nos
bairros com maior frequência e espécies mais envolvidas nesses acidentes. Já o
segundo capítulo, discute o nível de autocuidado de pacientes com insuficiência
cardíaca entre aqueles acompanhados em ambulatório especializado. O
terceiro capítulo, por sua vez, apresenta os resultados da pesquisa acerca do
impacto emocional causado pela pandemia de Covid-19 entre os discentes de
Enfermagem.
O quarto capítulo, discute os fatores condicionantes para o aparecimento
de úlceras por pressão em pacientes de Unidade de Terapia Intensiva. Já o
quinto capítulo, discute o cuidado humano no contexto do cuidado comunitário
e a necessidade de sua interlocução para a manutenção da boa saúde. O sexto
capítulo por sua vez, defende que durante a formação universitária é possível
APRESENTAÇÃO

apreender habilidades digitais que permitirão otimizar o uso de informações da


rede.
O sétimo capítulo, analisa a experiência dos alunos em relação ao
aprendizado, características e contribuições dos sujeitos para do uso de si,
como instrumento terapêutico, em Terapia Ocupacional. Já o oitavo capítulo,
discute como a implementação de estratégias específicas de Yoga podem
favorecer o desempenho ocupacional de pessoas que apresentam distúrbios do
processamento sensorial. O nono capítulo, por sua vez, apresenta o protocolo
farmacológico para o manejo de pacientes com infecções do trato respiratório
inferior.
O décimo capítulo, discute a autoeficácia acadêmica percebida entre
os discentes de Enfermagem. Já o décimo primeiro capítulo, avalia os efeitos
terapêuticos do PZQ e da QUER isolados e/ou associados na esquistossomose
em modelos experimentais in vitro. O décimo segundo capítulo, por sua vez,
discute a biologia do tumor cancerígeno e metástase.
O décimo terceiro capítulo, discute o impacto do distanciamento social
desencadeado pela pandemia de COVID-19 no ensino superior. Já o décimo
quarto capítulo, discute o papel das políticas públicas na redução da mortalidade
neonatal. O décimo quinto capítulo, por sua vez, apresenta a partir da revisão
integrativa de literatura a necessidade de ampliação de pesquisas na área de
saúde pública.
O décimo sexto capítulo, discute a partir da literatura disponível, o manejo
da diabetes mellitus gestacional. Já o décimo sétimo capitulo, analisa o formato
da triagem neonatal no Brasil. O décimo oitavo capítulo, por sua vez, discute os
achados científicos sobre os modos de se fazer saúde através das pesquisas
científicas. E finalmente, o décimo nono capítulo, apresenta os principais tópicos
encontrados na literatura acerca da prematuridade no Brasil.

Soraya Araujo Uchoa Cavalcanti


APRESENTAÇÃO
CAPÍTULO 1 ............................................................................. 1
OCORRÊNCIA DE ACIDENTES COM ESCORPIÕES EM MUNICÍPIO
BRASILEIRO
Warlen Gonçalves de Melo
Aline Sharlon Maciel Batista Ramos
Débora Luana Ribeiro Pessoa
https://doi.org/10.22533/at.ed.2532327041

CAPÍTULO 2 ........................................................................... 11
NIVEL DE AUTOCUIDADO DE PACIENTES DE LA CLÍNICA ESPECIALIZADA EN
INSUFICIENCIA CARDÍACA EN EL HOSPITAL NAVAL DE ESPECIALIDADES
DE VERACRUZ
Noé Cobos-Martínez
Celia Yael Rodríguez-Esquivel
https://doi.org/10.22533/at.ed.2532327042

CAPÍTULO 3 ...........................................................................24
IMPACTO EMOCIONAL DE LA COVID 19 Y RENDIMIENTO ACADÉMICO EN
LOS ALUMNOS DE NIVEL SUPERIOR DE ENFERMERÍA ZONA PACÍFICO
Martha Ofelia Valle Solís
María Elena Fernández López
SUMÁRIO

Ramón Alberto Peña Peña


Ana Lia Rojas Brera
Cecilia Rodríguez Manzano
María Isabel Santos Quintero
Susana Guzmán Tejeda
Hermila Páez Gámez
https://doi.org/10.22533/at.ed.2532327043

CAPÍTULO 4 ...........................................................................36
ÚLCERAS POR PRESIÓN, UN PROBLEMA A SOLUCIONAR POR ENFERMERÍA
Elsa Josefina Albornoz Zamora
Lissete Carolina Zambrano Sanguinetti
Ruth Virginia González Noriega
Jorge Paul Herrera Miranda
Willian José Rodríguez Ramírez
https://doi.org/10.22533/at.ed.2532327044

CAPÍTULO 5 ...........................................................................52
EL CUIDADO HUMANO EN LA ACTIVIDAD COMUNITARIA
Elsa Josefina Albornoz Zamora
José Luis González Villanueva
Marián Reinoza Fernández
Ana Luisa Cañizales Jota
Kevin Geovanny Sidel Almache
https://doi.org/10.22533/at.ed.2532327045
CAPÍTULO 6 ...........................................................................65
INFOXICACION VS COMPETENCIA DIGITAL
Elsa Josefina Albornoz Zamora
Jonathan Gabriel Chuga Guamán
Kevin Geovanny Sidel Almache
Ana Hilda Márquez de González
Luz Marina Vera
https://doi.org/10.22533/at.ed.2532327046

CAPÍTULO 7 ...........................................................................75
USO DEL YO COMO HERRAMIENTA TERAPÉUTICA: UNA EXPERIENCIA
FORMATIVA DE TERAPIA OCUPACIONAL EN PREGRADO, CHILE
Joselyn Valenzuela León
Cleber Tiago Cirineu
Nancy Navarro Hernández
https://doi.org/10.22533/at.ed.2532327047

CAPÍTULO 8 ...........................................................................97
USO DE HERRAMIENTAS DE YOGA QUE PROMUEVAN LA INTEGRACIÓN
SENSORIAL DESDE LA TERAPIA OCUPACIONAL
SUMÁRIO

Gabriela de los Ángeles Trujillo Escudero


https://doi.org/10.22533/at.ed.2532327048

CAPÍTULO 9 ......................................................................... 106


MANEJO FARMACOLÓGICO DEL PACIENTE PEDIÁTRICO CON INFECCIÓN
DE VÍAS RESPIRATORIAS BAJAS – NEUMONÍA
Yanetzi Loimig Arteaga Yanez
Eiro Alexander Medina Ortega
Yoel López Gamboa
Neris Marina Ortega Guevara
https://doi.org/10.22533/at.ed.2532327049

CAPÍTULO 10.........................................................................118
PROTOCOLO DE INVESTIGACIÓN: AUTOEFICACIA ACADÉMICA PERCIBIDA
EN ESTUDIANTES DE LA LICENCIATURA EN ENFERMERÍA
Sofia Lizzet Martinez Orti
Blanca Araceli Gloria Delgado
Carmelita Pedraza Loredo
Erasmo Argenis Castillo Espinoza
https://doi.org/10.22533/at.ed.25323270410

CAPÍTULO 11 ........................................................................ 125


AVALIAÇÃO TERAPÊUTICA DO PRAZIQUANTEL E DA QUERCETINA EM
VERMES ADULTOS S.MANSONI EM EXPERIMENTAÇÃO IN VITRO
Keylla Walesca da Silva Santiago
Rubens Emanoel Tavares da Rocha
Gabriel Gazzoni Araújo Gonçalves
Hallysson Douglas Andrade de Araújo
Juliana Carla Serafim da Silv
Carlos Ralph Batista Lins
Beatriz Machado Silva
Rhaíssa Evelyn Moraes Ramos
Luiz Carlos Alves
Fábio André Brayner dos Santos
Bruno de Melo Carvalho
Fábio Lopes de Melo
https://doi.org/10.22533/at.ed.25323270411

CAPÍTULO 12........................................................................ 136


CÁNCER: BIOLOGÍA DEL TUMOR Y LA METÁSTASIS
Julio César Castañeda-Ortega
José Antonio Aguilar-Sandoval
Benito Hernández-Castellanos
Lourdes Cocotle-Romero
https://doi.org/10.22533/at.ed.25323270412

CAPÍTULO 13........................................................................ 149


SUMÁRIO

O IMPACTO DA COVID-19 NO ENSINO SUPERIOR DA SAÚDE


João Vitor de Menezes Santos
Maria Lohane Castilho de Almeida
Maria Luiza Penna de Carvalho Pinho
Luciana Gursen de Miranda Arraes
Luma Lopes de Sá
Ricardo Piqueira de Andrade Acatauassú
Rhillery Cunha Botelho
João Victor Alvares Guzzo
Luciana Wietzikoski Otoni de Matos
Brenda Kawany de Andrade Moraes
Mariana Monteiro do Nascimento Alves da Silva
Paulo Eduardo Baiao Milhomem
Yorhanna de Morais Cardoso
Tainá Marques de Sousa Ferreira
https://doi.org/10.22533/at.ed.25323270413

CAPÍTULO 14........................................................................ 154


PROGRAMAS DE MITIGAÇÃO DO ÓBITO NEONATAL NO BRASIL
Tonny Venâncio de Melo
Cleuma Regina Freitas de Almeida Pontes
Nara Barbosa de Azevedo
Victor Viana Alves
Gabriel Freitas Duarte
Nubia Kênia Carneiro Silva
Giovanna Sousa Amorim
Kamilla Santos Ribeiro
Egon Helby da Fonseca Batista
Sóya Lélia Lins de Vasconcelos
Ana Vitória Figueira Fagundes Gonçalves
Mônica Alves Queiroz
Vinicius Barbosa Reis
https://doi.org/10.22533/at.ed.25323270414

CAPÍTULO 15........................................................................ 158


O AUMENTO DA INCIDÊNCIA DOS ÓBITOS MATERNOS NO PÓS PARTO
Danielle Freire Goncalves
Sebastião Alves Gonçalves Neto
Maria Eduarda Lucena abucater do Couto
Kaline cajueiro de Vasconcelos
Juliana Kelly Leal Viana
Germana Maria Cordeiro Leite
Maria Beatriz Miranda Alves
Vitor Eduardo Morais Vinhal
Natália Santos Mesquita
https://doi.org/10.22533/at.ed.25323270415
SUMÁRIO

CAPÍTULO 16.........................................................................161
DIABETES MELLITUS GESTACIONAL; UMA REVISÃO DE LITERATURA
Kamilla Santos Ribeiro
Flávio Júnior Soares Godoi
Beatriz Victoria Cardoso Brandao Santos
Samantha Costa de Sousa
Brenda Kawany de Andrade Moraes
Julia Fernanda Gouveia Costa
Heloene Aparecida Sousa Machado
Tonny Venâncio de Melo
Thais de Carvalho Costa
Walker Alves Costa
Elza de Sousa Pereira Armondes
Núbia Kênia Carneiro Silva
https://doi.org/10.22533/at.ed.25323270416

CAPÍTULO 17........................................................................ 165


COMO É REALIZADO A TRIAGEM NEONATAL NO BRASIL?
Guilherme Prado Drosdosky
Maressa Brito Amaral Moraes
Gabriela Milhomem Costa Ferreira
Mércia Lacerda dos Santos Miranda
Hiasmyn Genoveva Macherine De Souza
Raphael Alexandre Galletti
Victor Viana Alves
Giselle dos Santos Almeida
Brenda Maria Abreu Marques
Gabriela de Barros Melo
Juliane Alessa Simões Rebelo
Eduardo Passarelli Ferreira
Juliana Kelly Leal Viana
Giovana Carolyni campos Mariano
Pedro Vitor Rebouças Barboza
Anne Karolline de Almeida Sá
Walquiria Magalhães Balieiro
https://doi.org/10.22533/at.ed.25323270417

CAPÍTULO 18.........................................................................171
A PESQUISA CIENTÍFICA NO BRASIL NA ÁREA DA SAÚDE
João Vitor de Menezes Santos
Leonardo Mota de Oliveira
Carlene Leandro Tavares
Ayan Machado Ferreira
Sérgio Lucas Vidonho
Lara Thayná Rodrigues Gomes
Tayná Aryane de Moura Costa
Victor Viana Alves
SUMÁRIO

Maria Luiza Penna de Carvalho Pinho


Otavio Augusto de Paiva Ribeiro
Marcos Davi da Souza
Gustavo Soares Mesquita
Carolina Sharon Borges Soares Vieira
https://doi.org/10.22533/at.ed.25323270418

CAPÍTULO 19........................................................................ 176


A PREMATURIDADE NO BRASIL
Danielle Freire Goncalves
Kamilla Santos Ribeiro
Vitória Matos Galdino Moreira Costa
Maria da Conceição Almeida de Sousa
Laís Veríssimo Almeida Oliveira
Iana Ponciano Machado
Brenda Regina Oliveira Viana Souza
Vitória Figueira Fagundes Gonçalves
Mônica Alves Queiroz
Sóya Lélia Lins de Vasconcelos
Barbara Miranda Gomes
Giovanna Lemos de Oliveira.
https://doi.org/10.22533/at.ed.25323270419

SOBRE A ORGANIZADORA ..................................................... 180

ÍNDICE REMISSIVO .................................................................181


CAPÍTULO 1

OCORRÊNCIA DE ACIDENTES COM


ESCORPIÕES EM MUNICÍPIO BRASILEIRO

Data de aceite: 03/04/2023

Warlen Gonçalves de Melo novembro de 2021, foram consultadas


Graduado em Ciências Biológicas as bases de dados do SciELO - Scientific
Bacharelado. Faculdade de Saúde Electronic Library Online, BVS – Biblioteca
Ibituruna (FASI) Virtual em Saúde, FUNASA – Fundação
Nacional de Saúde (Ministério da Saúde),
Aline Sharlon Maciel Batista Ramos
sites do governo federal do Brasil, sites
Professora da Faculdade Laboror, São
da prefeitura Municipal de Montes Claros,
Luís – MA. Doutora em Ciências Médicas
(UERJ) Unimontes, dissertação de mestrado.
Nas buscas eletrônicas foi empregados
Débora Luana Ribeiro Pessoa os seguintes descritores: “acidentes com
Professora adjunta da Universidade escorpiões”, “características adaptativas”,
Federal do Maranhão (UFMA), Campus “Brasil”, “epidemiologia”, “atendimento
Pinheiro. Doutora em Biotecnologia hospitalar”, “internação”. Resultado: em
relação ao primeiro semestre de 2020
(1.306 casos) houve uma diminuição se
RESUMO: Realizou-se estudo retrospectivo, comparado ao mesmo período em 2021
quantitativo e descritivo, dos casos de (1006 casos). A diminuição de acidentes
acidentes com escorpiões no município de pode estar relacionada com o relaxamento
Montes Claros-MG. A justificativa para esse das medidas de restrição por conta da
estudo é que o município de Montes Claros Covid-19, e ainda por medidas de controle
-MG, ainda não possui estudos sobre e combate mais eficientes. Conclui-se que a
acidentes com escorpiões. Este trabalho espécie escorpião que foi responsável pelo
tem como objetivo analisar a incidência maior número de acidentes foi: T. serrulatus
de acidentes com escorpiões em Montes analisados nesse estudo.
Claros-MG e ainda quais são os bairros PALAVRAS-CHAVE: Escorpiões. Acidente
com maior frequência e quais as espécies escorpiônico. Envenenamento.
mais envolvidas nesses acidentes. Para
realização desse estudo foram utilizados
sites de busca de artigos publicados em
revistas cientificas no período julho a

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 1 1


OCCURRENCE OF ACCIDENTS WITH SCORPIONS IN A BRAZILIAN
MUNICIPALITY
ABSTRACT: A retrospective, quantitative and descriptive study of the cases of accidents with
scorpions in the city of Montes Claros-MG was carried out. The justification for this study is
that the city of Montes Claros -MG, still does not have studies on accidents with scorpions.
This work aims to analyze the incidence of accidents with scorpions in Montes Claros-MG
and also which neighborhoods are more frequently and which species are most involved in
these accidents. To carry out this study, search sites for articles published in scientific journals
from July to November 2021 were used, the databases of SciELO - Scientific Electronic
Library Online, BVS - Virtual Health Library, FUNASA - National Health Foundation were
consulted (Ministry of Health), websites of the federal government of Brazil, websites of the
Municipality of Montes Claros, Unimontes, master’s thesis. The following descriptors were
used in electronic searches: “accidents with scorpions”, “adaptive characteristics”, “Brazil”,
“epidemiology”, “hospital care”, “hospitalization”. Result: compared to the first half of 2020
(1,306 cases) there was a decrease compared to the same period in 2021 (1006 cases).
The decrease in accidents may be related to the relaxation of restriction measures due to
Covid-19, and also to more efficient control and combat measures. It is concluded that the
scorpion species that was responsible for the greatest number of accidents was: T. serrulatus
analyzed in this study.
KEYWORDS: Scorpions. Scorpion accident. Poisoning.

INTRODUÇÃO
Animais peçonhentos são aqueles que possuem a peçonha (veneno) como
mecanismo de defesa. O contato com esses animais pode ocorrer através de mordidas,
picadas, ferroadas, arranhões, contato com a pele ou ainda pela ingestão do animal
peçonhento pela vítima. Os acidentes por animais peçonhentos são considerados um
problema de saúde pública no Brasil, em virtude do elevado número de pessoas envolvidas
anualmente e pela gravidade e complicações que podem apresentar (DIVE, 2021; não
paginado).
Os escorpiões são animais peçonhentos, carnívoros, alimentando-se principalmente
de insetos, como grilos ou baratas. Apresentam hábitos noturnos, escondendo-se durante o
dia sob pedras, troncos, dormentes de linha de trem, em entulhos, telhas ou tijolos. Muitas
espécies vivem em áreas urbanas, onde encontram abrigo dentro e próximo das casas,
bem como alimentação farta. Os escorpiões podem sobreviver vários meses sem alimento
e mesmo sem água, o que torna seu combate muito difícil (BRASIL, 2001).
Os escorpiões de importância médica no Brasil pertencem ao gênero Tityus, que é
o mais rico em espécies, representando cerca de 60% da fauna escorpiônica neotropical
(BRASIL, 2001).
Acidentes escorpiônicos causados pela inoculação da toxina através do telson
localizado na cauda do artrópode, é uma condição negligenciada associada às condições

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 1 2


de pobreza, desequilíbrio ambiental e desinformação. A picada no indivíduo pode evoluir
para morte ou sequelas causando incapacidade temporária para atividades habituais
(SANTOS et al, 2020).
A Prefeitura de Montes Claros-MG, alerta que mesmo em períodos de meses mais
frios deve-se de ter cuidados com animais peçonhentos, e algumas das medidas para
evitar o aparecimento e/ ou o acidente com escorpiões seria manter residências limpas. A
forma mais eficaz de evitar o aparecimento de escorpiões seria evitar o acúmulo de lixo e
entulho, pois esses materiais podem atrair baratas e servir de abrigo para os escorpiões
(CCZ, 2020, não paginado).
No Brasil, os acidentes por animais peçonhentos representam um problema histórico
e atual de relevância para a saúde publica, pois o envenenamento pode gerar incapacidade
temporária ou definitiva ou até levar a vítima a óbito. Segundo o ministério da saúde, em
2011, ocorreram aproximadamente 60 mil casos de acidentes por escorpiões, sendo 87
óbitos registrados pelo agravo notificado (CARVALHO, 2013).
O escorpionismo é um problema de saúde pública no Brasil com maior incidência
durante os meses quentes e chuvosos, podendo muitas vezes em casos graves de picadas,
se tornarem letais. (OLIVEIRA.L, 2019).
Dados do Ministério da Saúde mostram que em 2018 foram registrados 141,4 mil
casos de acidentes escorpiônicos no Brasil. Em 2017, um total de 125 mil e, em 2016,
foram 91,7 mil casos (SBMT, 2019).
No Brasil, três espécies de escorpiões do gênero Tityus têm sido responsabilizadas
por acidentes humanos: T. serrulatus (escorpião amarelo), T. bahiensis (escorpião marrom),
e T. stigmurus, sendo o T. serrulatus responsável pela maioria dos casos mais graves
(CUPO et al, 2003).
A justificativa para esse trabalho é que o município de Montes Claros -MG, ainda
não possui estudos sobre acidentes com escorpiões. O município possui somente um
hospital referência (HUCF), para atender pacientes acidentados por escorpiões, e ainda os
municípios vizinhos e sul da Bahia, sobrecarregando tal hospital. Esse problema de saúde
pública requer uma maior demanda de medicamentos, de leitos, de recursos humanos e
por ser referência todas as especialidades clínicas. Quando acontece acidentes geram
ansiedade entre os pacientes e seus acompanhantes quanto à espera por atendimento,
associado a dor intensa no local da picada; ansiedade dos familiares pelo risco desses
acidentes frente às crianças e idosos, que apresentariam maior gravidade (COSTA, 2011).
Tal estudo torna-se necessário para conhecer a dinâmica populacional, meses de
maior incidência a inda os bairros, para que a prefeitura de Montes Claros-MG e o HUCF
possa traçar medidas de prevenção e controle.
Este trabalho tem como objetivo avaliar a frequência e as características da
ocorrência de acidentes por escorpiões na cidade de Montes Claros-MG, notificados ao
hospital universitário Clemente de Faria- HUCF. Bem como as espécies, bairros, meses

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 1 3


de maior incidência desse tipo de acidente para posterior tomada de atitude, pelo governo
municipal, por meio da secretaria de saúde do município, departamento de endemias.

REVISÃO DE LITERATURA
O escorpião é um artrópode quelicerado, pertencente ao Filo Arthropoda (arthro:
articuladas/podos: pés), classe Arachnida (por terem oito pernas) e ordem Scorpiones. A
denominação escorpião é derivada do latim scorpio/scorpionis. Em certas regiões do Brasil,
também é chamado de lacrau (BRASIL, 2009).
Estes artrópodes podem ser encontrados geralmente em cemitérios, terrenos
baldios, em meio a materiais de construção e entulhos – principalmente no verão, quando
o número de casos de acidentes aumenta. Eles podem viver nas áreas urbanas e estão
cada vez mais próximos aos seres humanos (BUTANTAN, 2021 não paginado).
Tais animais no norte de Minas Gerais encontra condições propícias para sua
reprodução, pois tal região é de clima quente na maior parte do ano.
A maioria das espécies apresenta hábitos noturnos, abrigando-se durante o dia
em locais úmidos e escuros: sob pedras, troncos, dormentes de trilhos, entulhos, telhas,
tijolos, frestas, ou enterrando-se no solo. Os escorpiões podem ser encontrados, também,
em rede de esgoto, em caixas de gorduras e de passagem e em túmulos de cemitérios
(BRASIL, 2016).
O atributo mais notório de um escorpião é seu ferrão venenoso. Embora seja verdade
que os escorpiões estejam entre os animais mais venenosos que vivem em terra, os relatos
sobre seu efeito mortal são provavelmente exagerados (ZUBEN, 2006).
Os acidentes escorpiônicos são importantes em virtude da grande frequência com
que ocorrem e potencial gravidade, principalmente em crianças picadas pela espécie Tityus
serrulatus (BRASIL, 2001).
Um outro agravante para o aumento do número de indivíduos nos meses quentes
é que a espécie Tityus serrulatus (escorpião amarelo) reproduz-se por partenogênese,
isso é o escorpião amarelo só existem fêmeas e, todo indivíduo adulto pode parir sem a
necessidade de acasalamento (BRASIL, 2009).
De acordo com o Ministério da Saúde, acidentes com escorpiões é um quadro clínico
de envenenamento provocado quando um escorpião injeta sua peçonha através do ferrão
(télson), (BRASIL, 2021 não paginado).
A importância dos acidentes por animais peçonhentos para a saúde pública
pode ser expressa pelos mais de 100 mil acidentes e quase 200 óbitos
registrados por ano, decorrentes dos diferentes tipos de envenenamento.
Destes, o escorpionismo vem adquirindo magnitude crescente,
correspondendo em 2007 a 30% das notificações, e superando em números
absolutos os casos de ofidismo (BRASIL. 2009 pág. 6)

O município de Montes Claros, por ser a maior cidade do norte de minas, propicia

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 1 4


que pacientes de municípios do entorno e até do estado da Bahia busquem assistência em
saúde nesse município. Já é grande a demanda do município de Montes Claros, no ano
de 2020 segundo (Antonini. C, 2020 não paginado), nos primeiros seis meses deste ano,
o número de ocorrências já superou em mais de 7% as notificadas no mesmo período do
ano de 2019.
Segundo o Hospital Universitário Clemente de Faria (HUCF), situado em Montes
Claros-MG, referência nesse tipo de atendimento, foram 1.374 casos de acidentes
causados por escorpiões de janeiro a junho deste ano, contra 1.280 no mesmo período de
2019 (ANTONINI. C, 2020, não paginado).
Explicações para o aumento na incidência de ataques por escorpiões no Brasil,
estão diretamente relacionadas ao agente causal: no caso o escorpião, como hábitos
alimentares, forma de reprodução, proliferação das espécies e comportamento. Também
devemos considerar a ação do homem no ambiente, como: acúmulo de lixo, lotes vagos,
descarte de resíduos sólidos em terrenos baldios. Tais ações contribuem com o aumento
das populações de escorpiões. Como agravante, medidas de controle realizadas de maneira
inadequada podem causar resultado oposto ao desejado, em especial em situações em
que não são bem conhecidos os hábitos do escorpião, potencializando sua proliferação,
notadamente em ambientes urbanos (BRASIL, 2009 pág. 6).

METODOLOGIA DA PESQUISA

Tipo de estudo
Trata-se de um estudo descritivo, quantitativo e retrospectivo de dados referentes
aos registros provenientes dos casos de acidentes ocasionadas por escorpiões, notificadas
no HUCF, no primeiro semestre de 2020 e 2021.

Área e período do estudo


O município de Montes Claros-MG está localizado no norte do estado de Minas
Gerais, possui uma área de unidade territorial de 3.589,811 km², com uma população
estimada de 361.915 habitante. A densidade demográfica é de 101,41 habitantes / km², já
o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,770. (IBGE Cidades 2010). A coleta dos
dados se deu no período julho a novembro de 2021. Os dados coletados são referentes aos
primeiros semestres de 2020 e 2021.

REVISÃO DE LITERATURA
Será a primeira atividade realizada, pois terá como função o levantamento e
conhecimento prévio das espécies de escorpiões e dos bairros de maior incidência,
objetivando medidas preventivas posteriores, evitando acidentes.

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 1 5


Para a busca de artigos publicados em revistas cientificas no período Julho a
outubro de 2021, foram consultadas as bases de dados do SciELO - Scientific Electronic
Library Online, BVS – Biblioteca Virtual em Saúde, FUNASA – Fundação Nacional
de Saúde (Ministério da Saúde), sites do governo federal do Brasil, sites da prefeitura
Municipal de Montes Claros, Unimontes, dissertação de mestrado. Nas buscas eletrônicas
foi empregados os seguintes descritores: “acidentes com escorpiões”, “características
adaptativas”, “Brasil”, “epidemiologia”, “atendimento hospitalar”, “internação”

Coleta dos dados sobre os acidentes com escorpiões


Para a realização deste estudo foram coletados entre julho e novembro de 2021
dados referentes aos registros provenientes dos casos de acidentes ocasionados por
escorpiões, notificadas no HUCF, disponível na página da Universidade Estadual de Montes
Claros - Unimontes; no primeiro semestre de 2020 e 2021.

RESULTADOS E DISCUSSÃO
No período analisado (janeiro a junho/2020), foram registrados 1306 acidentes
com escorpiões no município de Montes Claros-MG, se comparado ao mesmo período
de (janeiro a junho/2021), 1006 no mesmo município; no total houve uma diminuição no
número de casos de exatos 300 casos a menos o que corresponde a 22.97%. A distribuição
dos casos de escorpionismo está apontada pelas tabelas 1 e 2 e, pelos gráficos 1, 2 em
números de casos e, com porcentagens mensais. Referente ao mês de maior ocorrência foi
o mês de maio/2021 com 207 casos ou 21%; se comparado com o ano de fevereiro/2020
com 291 casos ou 22%. O mês que ocorreu menor número de casos foi: junho/2021 com
107 casos o que corresponde 11%; já no ano de 2020 foi junho com 122 casos ou 9%.

Ano: 2020

Meses jan Fev mar abr mai jun Total

Número de acidentes: 266 291 237 203 187 122 1.306

Tabela 1: Acidentes causados por escorpiões atendidos pelo Hospital Clemente de Faria- HUCF
(Unimontes), Montes Claros – MG, de janeiro à primeira quinzena de junho de 2020.
Fonte adaptado: Hospital Universitário Clemente de Faria- HUCF

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 1 6


Figura 1: Acidentes causados por escorpiões atendidos pelo Hospital Clemente de Faria- HUCF
(Unimontes), Montes Claros – MG, em valores percentuais, de janeiro à primeira quinzena de junho de
2020.
Fonte adaptado: Hospital Universitário Clemente de Faria- HUCF

Ano: 2021

Meses jan Fev mar abr mai jun Total

Número de acidentes: 166 187 176 163 207 107 1006

Tabela 2: Acidentes causados por escorpiões atendidos pelo Hospital Clemente de Faria- HUCF
(Unimontes), Montes Claros – MG, em valores absolutos, de janeiro à primeira quinzena de junho de
2021.
Fonte adaptada: Hospital Universitário Clemente de Faria- HUCF

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 1 7


Figura 2: Acidentes causados por escorpiões atendidos pelo Hospital Clemente de Faria- HUCF
(Unimontes), Montes Claros – MG, em valores percentuais, de janeiro à primeira quinzena de junho de
2021.
Fonte adaptado: Hospital Universitário Clemente de Faria- HUCF

A espécie escorpião que foi responsável pelo maior número de acidentes foi: Tityus
serrulatus analisado nesse estudo. O que contribui para um melhor entendimento de sua
dinâmica populacional em áreas urbanas. Sendo um grande indicador de focos urbanos de
acidentes junto à população (BRASIL. J et al, 2019).
Para o Ministério da Saúde (2009), a espécie Tityus serrulatus conhecido como
escorpião amarelo, é a principal espécie que causa acidentes graves, com registro de
óbitos, principalmente em crianças (BRASIL. 2009).
Torna-se necessário realizar programas de educação em saúde sobre tipos de
acidentes com animais peçonhentos que ocorrem no país, com enfoque na prevenção
e assistência, como uma estratégia para se estabelecerem iniciativas ou protocolos
favorecendo a gestão do impacto desses eventos e a distribuição do antiveneno em
diferentes regiões do país (BRASIL, 2019).

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com base nas informações apresentadas, os indicativos do número de acidentes
com escorpiões, pôde constatar que houve uma diminuição de acidentes com escorpiões
no município de Montes Claros-MG, no primeiro semestre do ano 2021 se comparado com
2020. Tal constatação se deu pelo número reduzido de casos em 2021. Essa diminuição
pode estar relacionada com o relaxamento das medidas de restrição, por conta da Covid-19,

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 1 8


e ainda por medidas de controle e combate aos escorpiões estarem mais eficientes.
Ou ainda um possível equilíbrio ecológico entre os escorpiões e os seus predadores
naturais. A espécie escorpião que foi responsável pelo maior número de acidentes foi:
T. serrulatus analisados nesse estudo. Os resultados aqui expostos contribuem para um
melhor entendimento de sua dinâmica populacional em áreas urbanas e para estratégias
de controle, considerando a distribuição em cada setor do município.

REFERÊNCIAS
ANTONINI. C. Escorpião já fez mais de 1.300 vítimas em Montes Claros este ano. Jornal o Norte.
Montes Claros 12/09/2020.Disponível em: <https://onorte.net/montes-claros/escorpi%C3%A3o-
j%C3%A1-fez-mais-de-1-300-v%C3%ADtimas-em-montes-claros-este-ano-1.803528>. Acesso em:
11/08/2021.

ASCOM. Assessoria de Comunicação. Maio e junho registram aumento de casos de ataques de


escorpiões no Hospital Universitário. Unimontes, 2021. Disponível em: https://unimontes.br/maio-e-
junho-registra-aumento-de-casos-de-ataques-de-escorpioes-no-hospital-universitario/ Acesso em:
27/11/2021.

BRASIL. J; BRITES-NETO, J. Avaliação da mobilidade de escorpiões Tityus serrulatus em área de


infestação urbana de Americana. Americana, SP, Brasil. 2019. J. Health Biol Sci. Americana, v. 7, n. 1,
p. 21-25, 2019.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Acidentes de trabalho por


animais peçonhentos entre trabalhadores do campo, floresta e águas, Brasil 2007 a 2017. Boletim
Epidemiológico. Brasília, DF, Ministério da Saúde, v. 50, n. 11, mar. 2019.

BRASIL. Fundação Nacional de Saúde. Manual de diagnóstico e tratamento de acidentes por


animais peçonhentos. 2ª ed. Brasília, DF: Fundação Nacional de Saúde, 2001. 1201.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância


Epidemiológica. Manual de controle de escorpiões. Brasília, DF, Ministério da Saúde, Secretaria de
Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica, p. 6-74, 2009.

BRASIL. Ministério da Saúde. Acidentes por Animais Peçonhentos. Brasília: Sistema de Informação
de Agravos de Notificação (SINAN), 2016. Disponível em: http://portalsinan.saude.gov.br/acidente-por-
animais-peconhentos.Acesso em: 18/08/2021.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das


Doenças Transmissíveis. Manual de vigilância, prevenção e controle de zoonoses: normas técnicas
e operacionais. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2016. 121 p.

BRASIL. Ministério da Saúde. Acidentes por escorpiões, Brasília, DF. Ministério da Saúde; 2021.
Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/a/acidentes-ofidicos/acidentes-
por-escorpioes. Data de acesso: 16/08/2021.

INSTITUTO BUTATAN, Escorpiões: quem são essas formas de vida que há 450 milhões de anos
habitam a Terra? Instituto Butantan. São Paulo, 2021. Disponível em: https://butantan.gov.br/noticias/
escorpioes-quem-sao-essas-formas-de-vida-que-ha-450-milhoes-de-anos-habitam-a-terra. Acesso:
13/08/2021.

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 1 9


CARVALHO, Daniela Cajado de Oliveira Souza. Análise dos componentes proteolíticos e
peptídicos do veneno do escorpião Tityus serrulatus. 2013. Dissertação (Mestrado em Ciências).
Programa de Pós-Graduação em Ciências da Coordenadoria de Controle de Doenças da Secretaria de
Estado da Saúde de São Paulo, São Paulo, 2013.

CENTRO DE CONTROLE DE ZOONOSES (CCZ). Prefeitura de Montes Claros. Prefeitura alerta


contra acidentes com escorpiões. 2020. Disponível em: https://portal.montesclaros.mg.gov.br/noticia/
saude/prefeitura-alerta-contra-acidentes-com-escorpioes. Acesso em: 11/08/2021.

CUPO, P.et al. Acidentes por animais peçonhentos: escorpiões e aranhas. Medicina, Ribeirão Preto, v.
36, p. 490-497, 2003.

DIRETORIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA – DIVE. Animais peçonhentos. Disponível em:


<http://www.dive.sc.gov.br/index.php/d-a/item/animais-peconhentos>. Acesso em: 13 ago. 2021.

IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Montes Claros. Minas Gerais: IBGE. 2010.
Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/mg/montes-claros/panorama. Acesso em: 19/08/2021

OLIVEIRA, Letícia Aline. Análise dos índices de criação e manutenção de escorpiões do


laboratório de artrópodes. 2019. Trabalho de Conclusão de Curso (Curso de Especialização Animais
de Interesse em Saúde: Biologia Animal). Instituto Butantan, – São Paulo, 2019.

SANTOS, A. M. L. et al. Epidemiological aspects of scorpionic accidents in a municipality in Brazil’s


northeastern. Brazilian Journal of Biology, v. 82, p. 1-10, 2022.

SBMT (Sociedade Brasileira de Medicina Tropical). Acidentes com escorpiões: aumento expressivo
preocupa autoridades e população, 2019. Disponível em: https://www.sbmt.org.br/portal/accidents-with-
scorpions-significant-increase-worries-authorities-and-population/. Acesso em: 10/11/2021

VON ZUBEN. A. P. B. Manual de Controle Integrado de Pragas. Campinas: Secretaria Municipal de


Saúde de Campinas, 2006.

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 1 10


CAPÍTULO 2

NIVEL DE AUTOCUIDADO DE PACIENTES DE LA


CLÍNICA ESPECIALIZADA EN INSUFICIENCIA
CARDÍACA EN EL HOSPITAL NAVAL DE
ESPECIALIDADES DE VERACRUZ
Data de aceite: 03/04/2023

Noé Cobos-Martínez artículo tiene la finalidad de dar a conocer


Hospital Naval de Especialidades de el nivel de autocuidado de los pacientes
Veracruz con insuficiencia cardiaca y muestra los
Tte.frag.SSN.L.E. Jefe de Depto. resultados obtenidos de la aplicación del
Investigación e Innovación Tecnológica instrumento Escala de comportamiento de
del Hospital Naval de Especialidades de autocuidado para personas con insuficiencia
Veracruz. Doctor en Educación. Doctor cardíaca en población mexicana, a
en Alta Dirección de Establecimientos
los pacientes que acuden a la clínica
de Salud. Maestro en Administración
especializada en insuficiencia cardíaca
de Hospitales y Servicios de Salud.
del Hospital Naval de Especialidades de
Licenciado en Enfermería
https://orcid.org/0000-0001-6935-0517 Veracruz. Los resultados obtenidos reflejan
el alto nivel de autocuidado con el 60%, que
Celia Yael Rodríguez-Esquivel presentan los adultos que reciben atención
Hospital Naval de la Paz B.C. (21) y un 40% reflejo nivel de autocuidado
Tte.Corb.SSN. Licenciada en Enfermería medio (14 participantes) que llevan un
Naval seguimiento estrecho por el equipo
https://orcid.org/0000-0003-4463-1122
multidisciplinario que les proporciona
atención médica, tratamiento ambulatorio,
enseñanza en los cambios del estilo de
RESUMEN: La insuficiencia cardiaca es una vida, así como el apego al tratamiento
de las principales causas de hospitalización farmacológico y no farmacológico, lo cual
en el mundo y esto representa un problema impacta notablemente en la calidad de vida.
de salud pública, de grandes magnitudes PALABRAS CLAVE: Nivel de autocuidado;
e implicaciones económicas que se Clínica especializada; Insuficiencia
generan al proporcionarle los servicios cardíaca; Hospital Naval.
de salud, donde el nivel de autocuidado
de cada paciente es de suma importancia
ya que esto le proporciona autonomía,
independencia y responsabilidad individual
de conductas saludables. El presente

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 2 11


LEVEL OF SELF-CARE OF PATIENTS FROM THE CLINIC SPECIALIZED IN
HEART FAILURE AT THE NAVAL HOSPITAL OF SPECIALTIES OF VERACRUZ
ABSTRACT: Heart failure is one of the main causes of hospitalization in the world and this
represents a public health problem of great magnitude and economic implications that are
generated by providing health services, where the level of self-care of each patient is of the
utmost importance. importance since this provides autonomy, independence and individual
responsibility for healthy behaviors. The present article has the purpose of publicizing the level
of self-care of patients with heart failure and shows the results obtained from the application of
the instrument Self-care behavior scale for people with heart failure in the Mexican population,
to the patients who come to the clinic specialized in heart failure of the Naval Hospital of
Specialties of Veracruz. The results obtained reflect the high level of self-care with 60%,
presented by the adults who receive care (21) and 40% reflect a medium level of self-care
(14 participants) who are closely monitored by the multidisciplinary team that provides them
with care. medical treatment, outpatient treatment, teaching in lifestyle changes, as well
as adherence to pharmacological and non-pharmacological treatment, which significantly
impacts the quality of life.
KEYWORDS: Self-care level; Specialized clinic; Heart failure; Naval hospital.

1 | INTRODUCCIÓN
La insuficiencia cardíaca (IC) es una de las principales causas de hospitalización en
el mundo (Comín-Colet, y otros, 2016). No es un diagnóstico patológico único, se trata de
un síndrome clínico caracterizado por síntomas típicos que se puede acompañar de signos
como presión yugular elevada, crepitantes pulmonares y edema periférico causados por
una anomalía cardíaca estructural o funcional que producen una elevación de las presiones
intracardiacas o un gasto cardíaco inadecuado en reposo o durante el ejercicio (Guías de
Prácticas Clínicas, 2021, pág. 11).
La insuficiencia cardíaca es un problema de salud pública, de magnitud creciente
y con implicaciones económicas, supone un 3,7% de las hospitalizaciones de pacientes
mayores de 45 años de edad, y 71% después de los 65 años de edad, lo que la convierte en
la patología cardiovascular más costosa, tiene elevada morbimortalidad, superior a diversos
tipos de cáncer (Rascón Sabido, Santos R., Baca Escobar, & Cabrera McGregor, 2018).
En Latinoamérica es la principal causa de mortalidad, siendo Brasil uno de los principales
países con mayores decesos, aumentando en 250% para el año 2040; mientras que en
Estados unidos de América se registraron 650 mil nuevos casos, de los cuales 274,601
fallecieron durante el año 2010, (Pereira Rodríguez, Velásquez Badillo, Arrieta Mercado,
De Marcos Sánchez, & Peñaranda Florez, 2021, pág. 13).
En México existen 750,000 pacientes con insuficiencia cardíaca y el problema va en
aumento, se calcula que 75,000 pacientes adicionales tendrán insuficiencia cardíaca cada
año de los cuales solo el 25% de los hombres y el 38% de las mujeres seguirán con vida
después de 5 años de haber sido diagnosticados con esta patología (Sánchez-Marteles,

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 2 12


Rubio Gracia, & Giménez López, 2015)
La presente investigación se centra en la medición del nivel de autocuidado de los
pacientes que son atendidos en la Clínica Especializada en Insuficiencia Cardiaca en un
Hospital de Tercer Nivel de Atención en el Estado de Veracruz. Investigar el autocuidado
en los pacientes que padecen esta enfermedad se ha vuelto fundamental para mejorar su
calidad de vida, disminuir la incidencia de ingresos hospitalarios por congestión cardiaca,
así como disminución en la mortalidad. El autocuidado es la compleja capacidad humana
que permite a los adultos discernir a cerca de los factores que deben controlar o excluir
para hacer posible la regulación de la acción intencionada de autocuidado, se desarrolla en
la persona durante la vida diaria, por medio de un proceso espontáneo de aprendizaje, que
se complementa con la curiosidad intelectual, la experiencia, la instrucción y la supervisión
de otros dentro de su entorno (Arredondo Holguín, 2010).
El concepto de autocuidado ha evolucionado con los años, se puede asociar con la
autonomía, independencia y responsabilidad individual de conductas saludables, así como
para el desarrollo de actividades necesarias para gestionar y controlar las condiciones de
salud (Da Conceição, Dos Santos, Dos Santos , Lopes, & Da Cruz, 2015, pág. 579).
Estudios recientes muestran que el autocuidado en muestras de pacientes con
Insuficiencia Cardiaca es inadecuado y que personas que participaron en programas
educativos de auto congestión mostraron un mejor comportamiento de autocuidado,
características sociodemográficas y clínicas típicas de la insuficiencia cardiaca se
describen en la literatura como variables que influyen en el autocuidado de los pacientes
con IC, aspectos culturales y nivel de educación también se mencionan como factores que
pueden influir en el comportamiento del autocuidado en diferentes países (Da Conceição y
otros, 2015, pág. 580). El autocuidado es la compleja capacidad humana que permite a los
adultos discernir a cerca de los factores que deben controlar o excluir para hacer posible la
regulación de la acción intencionada de autocuidado, se desarrolla en la persona durante
la vida diaria, por medio de un proceso espontáneo de aprendizaje, que se complementa
con la curiosidad intelectual, la experiencia, la instrucción y la supervisión de otros dentro
de su entorno (Arredondo Holguín, 2010, pág. 23).
Existe evidencia de que las intervenciones educativas sobre los pacientes mejoran
el conocimiento de la IC, la adopción de autocuidado y los resultados clínicos a los seis
meses de la intervención, de hecho, las guías de prácticas clínicas de la IC recomiendan
que el personal profesional de la salud proporcione la información indispensable a los
pacientes sobre las características de la insuficiencia cardiaca y el autocuidado necesario
para mejorar la calidad de vida. Sin embargo, se sabe que en la práctica clínica habitual
hay una diferencia sustancial entre el hecho de recibir la información sobre el autocuidado
y el hecho absorber los conocimientos, retener la información y la aplicación de estos en la
práctica diaria de los pacientes (Rodríguez Artalejo, y otros, 2008, pág. 270).
La enseñanza para el autocuidado se debe proporcionar de manera continua,

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 2 13


además de darle seguimiento en el cumplimiento de las recomendaciones en los cambios en
el estilo de vida, es decir, el tratamiento no farmacológico (Pereira Rodríguez y otros, 2021).
Es por ello que, en la Clínica Especializada en Insuficiencia Cardiaca, brinda enseñanza
y seguimiento continuo a los pacientes que acuden a dicha clínica. Diversos métodos son
utilizados para mejorar las conductas de autocuidado en los pacientes (Rodríguez Esquivel,
2022).
El impacto que pueden presentar los pacientes con el autocuidado es tan importante
ya que este influye mucho en la patología, la educación sanitaria que las guías más
recomiendan es que todo paciente con insuficiencia cardiaca cumpla con un programa
integral educacional y disponga de una unidad de cuidados de insuficiencia cardiaca de
referencia (López Moyano, y otros, 2015). Sin embargo, al día de hoy las principales
herramientas en la educación de los pacientes con insuficiencia cardiaca se encuentran
en el ámbito hospitalario y esto supone un inconveniente pues no todos los pacientes con
insuficiencia cardiaca son derivados al hospital o a las unidades de insuficiencia cardiaca,
siendo esto un área de oportunidad para poder extender esta formación en insuficiencia
cardiaca en la atención primaria, ya que este es el primer contacto con los pacientes
(Hernández Carballo & Hernández Hernández, 2019, pág. 17).
La adherencia terapéutica implica una diversidad de conductas, siendo considerada
como un fenómeno múltiple y complejo y refiriéndose al grado en el que el comportamiento
del paciente coincide con las recomendaciones acordadas entre el profesional sanitario y el
paciente (Ortega Cerda y otros, 2018). Estudios recientes muestran un importante déficit en
el conocimiento y comprensión de la insuficiencia cardiaca. La autoeficacia, así como otros
factores psicológicos como la actitud, podrían ser también predictivas del autocuidado, en
España los estudios sobre autocuidado se han realizado mayoritariamente en individuos
con insuficiencia cardiaca atendidos en unidades especializadas hospitalarias, con mayor
proporción de hombre y más jóvenes que en atención primaria, el aumento de la prevalencia
de insuficiencia cardiaca por el envejecimiento de la población hace necesario establecer
estrategias para fomentar el autocuidado desde la atención primaria, siendo este el primer
nivel asistencial de salud y el más accesible (Salvadó-Hernández, y otros, 2017, pág. 3).
Los beneficios de un adecuado autocuidado de pacientes con eventos coronarios
agudas muestran una disminución en la mortalidad, y esto se relaciona con la creación
de unidades de cuidados coronarios, manejo intervencionista, sistemas de traslados y
la concientización de las personas sobre la necesidad del autocuidado y un tratamiento
precoz, también el beneficio terapéutico de algunos medicamentos que disminuyen la
mortalidad en estos casos (Naranjo Hernández y otros, 2017). Existe una importante
brecha entre a eficacia de estos tratamientos en contextos de investigación prolongada y la
efectividad alcanzada en la práctica cotidiana, las causas más comunes de distanciamiento
son: adherencia insuficiente, inercia clínica, barreras en el acceso a la atención, sistema
de atención fragmentado, enfoque centrado en la enfermedad y falta de coordinación del

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 2 14


cuidado de la salud (Bastidas Sánchez, Olivella Fernánde, & Bonilla Ibáñe, 2015).
Es importante mencionar que para obtener las ventajas del autocuidado los
pacientes deben de adherirse al tratamiento establecido, es necesario un proceso continuo,
dinámico, participativo y en medio de este proceso, promover y analizar el soporte social
y emocional con que cuentan los pacientes con afecciones cardiacas. En el manejo de la
insuficiencia cardiaca el autocuidado es un aspecto importante y útil para la mejoría de
síntomas, calidad de vida, reducción tasas de hospitalización, costo y mortalidad. Por lo
anterior, es indispensable la educación del paciente sobre el tratamiento no farmacológico
que debe cumplir (Tarapués, Albán, Arévalo , & Paredes, 2018, pág. 69)

2 | METODOLOGÍA
La presente investigación es de corte transversal, la estrategia de tipo teórico
metodológica es de tipo cuantitativa centrándose en la observación, medición y análisis del
objeto de estudio. Su alcance es descriptivo-exploratorio debido a que la variable nivel del
autocuidado de pacientes con insuficiencia cardiaca atendidos en la clínica de insuficiencia
cardiaca se desconoce, ya que es la única clínica a nivel nacional conformada que otorga
atención especializada a este grupo específico de pacientes, lo cual es poco estudiado en
todo el país.
Es una investigación primaria, puesto que los datos fueron recolectados, para los
fines exclusivos de esta investigación. En cuanto a su temporalidad de administración y
recolección de la información es de tipo transversal o sincrónica, ya que se focaliza en el
análisis del estado de las variables en estudio en la actualidad y en cuanto al diseño de
la prueba es de tipo No Experimental, ya que no se manipularán las variables de estudio.
El universo de estudio estuvo constituido por 172 pacientes con insuficiencia
cardiaca que son atendidos en la clínica especializada en insuficiencia cardiaca, de los
cuales se tomó una muestra no probabilística por conveniencia de 35 pacientes, los cuales
accedieron a participar en la investigación y responder el instrumento de medición aplicado
mediante la técnica de encuesta descriptiva de manera presencial y digital mediante enlace
vía WhatsApp para ser contestado en su domicilio, el link estuvo disponible durante una
semana posteriormente a esta se cerró el acceso a los participantes.
Se utilizó la escala de comportamiento de autocuidado para personas con insuficiencia
cardiaca en población mexicana, elaborado por Salcedo-Álvarez, Nava-Portillo, & Vega-
Hernández (2018). Esta escala cuenta con 18 ítems, evalúa dos dimensiones las cuales
son prácticas de monitoreo-mantenimiento con un alfa e Cronbach de 0.434, y prácticas
de monitoreo-gestión con un alfa de Cronbach de 0.767, y el nivel de confiabilidad de todo
el instrumento es de un alfa de Cronbach de 0.738, haciéndolo un instrumento adecuado
para la investigación.

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 2 15


3 | RESULTADOS
El gráfico No. 1 muestra los resultados del nivel de autocuidado que presentaron
los participantes de acuerdo a la dimensión No.1 Prácticas de Monitoreo – Mantenimiento.
El 6% (2 participantes) mostraron un nivel bajo, el 37% (13 participantes) mostró un nivel
de autocuidado medio. En mayor proporción, el 57% (20 participantes) se encontró con un
nivel alto de autocuidado en esta dimensión, este resultado se obtuvo de la tabla No. 1 con
la información que se obtuvo de la aplicación del instrumento.

Gráfica No. 1 Nivel de autocuidado en la dimensión No.1 de prácticas de Monitoreo – Mantenimiento

Con qué frecuencia realiza las siguientes 7 6o5 4o3 1o2 Nunca
actividades a la semana: días días días días
1. Mido y registro mi peso por la mañana antes de 43 % 23 % 17 % 17 % 0%
ingerir alimentos.
2. Mido y registro mi perímetro abdominal por la 6% 29 % 23 % 26% 17 %
mañana antes de ingerir alimentos.
3. Mido y registro las cifras de mi presión arterial. 54 % 11 % 11 % 23 % 0%
4. Realizo ejercicio físico de acuerdo a las 14 % 20 % 23 % 40 % 3%
indicaciones para mi estado de salud actual.
5. Cuantifico y limito la cantidad de líquidos que 43 % 29 % 6% 17 % 6%
ingiero de acuerdo a lo que se me ha indicado.
6.-Ingiero una dieta baja en sal (sodio). 31 % 23 % 11 % 34 % 0%
7.-Tomo los medicamentos como me los 46 % 26 % 11 % 17 % 0%
recetaron.

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 2 16


8.-Solicito y/o acepto que el equipo de salud 31 % 26 % 17 % 26 % 0%
me proporcione información para mejorar mi
autocuidado.
Tabla 1 Dimensión 1 Prácticas de Monitoreo – Mantenimiento
Fuente: Elaboración propia

Los resultados de la dimensión No.2 se muestran en el gráfico No. 2, nivel de


autocuidado que presentaron los participantes de acuerdo a la dimensión de prácticas de
monitoreo – gestión. El 6% (2 participantes) mostró un nivel bajo, en mayor proporción, el
54% (19 participantes), mostró un nivel de autocuidado medio. El 40% (14 participantes) se
encontró con un nivel alto de autocuidado, información que se originó de la base de datos
de los resultados obtenidos que se pueden observar en la tabla No.2.

Gráfica No. 2 Nivel de autocuidado en la dimensión No. 2 de Prácticas de Monitoreo – Gestión

La mayoría Algunas Rara


Frecuencia: Siempre Nunca
de las veces veces vez
9. Con que frecuencia identifico
cuando tengo falta de aire (disnea). 31% 11% 34% 11% 11%
10. Con que frecuencia identifico
cuando tengo hinchados los pies, 43% 11% 29% 17% 0%
tobillos o piernas (edema).
11. Con que frecuencia implemento
alguna acción cuando siento falta de
aire (disnea); y busco que me revise 17% 37% 23% 11% 11%
un profesional de la salud.
12. Con que frecuencia implemento
alguna acción cuando identifico
hinchazón de pies, tobillos (edema) 29% 34% 29% 9% 0%
o piernas; y busco que me revise un
profesional de la salud.

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 2 17


13. Con que frecuencia implemento
alguna acción cuando identifico
aumento de peso mayor a 2 kg en una 20% 34% 34% 11% 0%
semana; y busco que me revise un
profesional de la salud.
14. Con que frecuencia implemento
alguna acción cuando identifico
aumento de cansancio (fatiga); y 29% 26% 34% 6% 6%
busco que me revise un profesional
de la salud.
15. Con que frecuencia implemento
alguna acción cuando identifico un
aumento o disminución en la cantidad 23% 29% 26% 17% 6%
que orino; y busco que me revise un
profesional de la salud.
Tabla 2 Dimensión No.2 Prácticas de Monitoreo – Gestión
Fuente: Elaboración propia

El resultado global del instrumento aplicado para conocer el nivel de autocuidado


de los pacientes que son atendidos en la clínica especializada en insuficiencia cardiaca, se
observa que los participantes mostraron tener un nivel de autocuidado alto, siendo el 60%
(21 participantes). En cuanto al nivel medio de autocuidado el 40% (14 participantes) se
encuentran valorados en este nivel. En ambas dimensiones se encontraron 2 participantes
(6%) que mostraban un nivel de autocuidado bajo, sin embargo, la ponderación total del
instrumento, demostró de manera general que ninguno de los participantes presentó un
nivel de autocuidado bajo. El gráfico No. 3, muestra lo anteriormente descrito.

Gráfica No. 3 Nivel de autocuidado Global de la Insuficiencia cardíaca

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 2 18


4 | DISCUSIÓN
Los resultados que se obtuvieron con la aplicación de la Escala de Comportamientos
de Autocuidado en la Insuficiencia Cardiaca a los pacientes atendidos en la Clínica
Especializada en Insuficiencia Cardiaca del Hospital Naval de Especialidades de Veracruz,
en contraste con los resultados encontrados por Pobrotyn y otros, en el 2021 donde el nivel
de autocuidado alcanzó casi un punto medio con un 49,55% (DE=22.07), en comparación
con la presente investigación donde se demuestra que el nivel de autocuidado de los
pacientes del Hospital de Veracruz fue un nivel alto en un 60%, representado con 21
participantes.
En el año 2019 Prochota, Szwamel, & Uchmanowicz, observaron un nivel alto
o satisfactorio de autocuidado para los siguientes aspectos de autocuidado: tomar la
medicación según lo prescrito, contactar al médico o enfermero cuando se experimenta
dificultad para respirar o hinchazón de pies/piernas y pesaje diario, en contraste con la
presente investigación, se encontraron resultados similares, en cuanto a la medición y
registro del peso por la mañana antes de ingerir alimentos, tomar los medicamentos como
fueron recetados, lo realizan entre 5 a 7 días a la semana. Por otra parte, en implementar
alguna acción cuando siente disnea o edema en pies, tobillos o piernas; y buscan revisión
por parte de un profesional de la salud, los participantes lo realizan siempre o la mayoría
de las veces.
Estos mismos autores encontraron los niveles más bajos de autocuidado, en la
adherencia a una dieta baja en sodio, la realización de ejercicio regular y contactar al
médico o enfermero después de ganar 2 kg en una semana. En la presente investigación
realizar ejercicio físico de acuerdo a las indicaciones para su estado de salud actual y la
ingesta de una dieta baja en sodio solo lo realizan con una frecuencia de 1 a 2 días a la
semana. La frecuencia con la que implementan alguna acción cuando identifican aumento
de peso mayor a 2 kg en una semana; y buscan que revisión de un profesional de la salud
lo realizan la mayoría de las veces y algunas veces.
Por último, Achury-S y otros (2019) aplicaron la Escala europea de autocuidado en
falla cardiaca” con consistencia interna con un alfa de Cronbach de 0.7. Encontraron que el
mayor porcentaje de los pacientes fueron mujeres en un 54.2%, mientras que en la presente
investigación el mayor número de participantes resultaron ser hombres en un 66% (23
participantes). De manera general el nivel de autocuidado encontrado en su trabajo resultó
ser en mayor proporción el nivel alto en un 50% con 24 participantes, seguido del nivel
medio con 46% representado con 22 participantes. Coincidiendo con ésta investigación,
el nivel de autocuidado alto estuvo representado por el 60% (21 participantes) seguido del
nivel medio de autocuidado con 40% (14 participantes).

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 2 19


5 | CONCLUSIONES
Con la aplicación de la escala de comportamiento de autocuidado para personas
con insuficiencia cardiaca en población Mexicana, se obtuvo de manera objetiva el nivel
de autocuidado que presentan los pacientes que son atendidos y monitorizados en la
Clínica Especializada en Insuficiencia Cardiaca, por el equipo multidisciplinario mediante la
implementación del nurse calling, los pacientes tienen el contacto directo con el personal
profesional de la clínica, no solo con el fin de resolver dudas, también con el objetivo de
llevar una vigilancia estrecha. Cabe destacar que la buena disposición por parte de los
pacientes para adaptarse a este nuevo estilo de vida es de suma importancia para que
exista un adecuado nivel de autocuidado.
Los pacientes participantes en la presente investigación refirieron que, dentro de
los últimos tres meses, previo a la aplicación de la escala de medición, el 80% (28), no
acudieron al servicio de urgencias en los últimos 3 meses por descompensación de la
insuficiencia cardiaca, siendo el 20% (7) que sí acudieron al servicio de urgencias por
descompensación de la insuficiencia cardiaca. Esto es un claro indicador de que, gracias a
las intervenciones realizadas, por parte del equipo multidisciplinario que conforma la clínica,
los pacientes presentan un alto nivel de autocuidado mejorando su calidad de vida ya que
los signos y síntomas de la insuficiencia cardiaca se encuentran controlados tanto por las
acciones y actividades en la vida diaria del paciente, así como una adecuada adherencia al
tratamiento farmacológico y no farmacológico.
Así mismo, otra de las preguntas que fungen como un indicador de la salud del
paciente, es cuántas veces han sido hospitalizados a causa de la insuficiencia cardiaca, a lo
que el 46% (16) respondió que solo ha sido hospitalizado en una ocasión. Por otra parte, el
17% (6) no han sido hospitalizados a causa de la insuficiencia cardiaca. Solo 1 paciente fue
hospitalizado en 6 ocasiones. Lo anterior indica que, al existir un nivel de autocuidado alto,
los pacientes mantienen un adecuado estado de salud y por ende disminuye la incidencia
de atención hospitalaria y/o de urgencia. El nivel alto de conocimiento indica que se pude
prevenir o identificar de manera oportuna alguna descompensación cardiaca, evitando así,
el agravamiento y/o deterioro en el estado de salud de los pacientes.
El objetivo principal de esta investigación fue, determinar el nivel de autocuidado
de los pacientes de la Clínica Especializada en Insuficiencia Cardíaca del Hospital de
Tercer Nivel de Atención de Veracruz, se cumplió al encontrar el nivel de autocuidado
que presentan los pacientes. De igual forma, la dimensión que presentó un menor nivel
de autocuidado fue la dimensión de prácticas de monitoreo – gestión. El indicador que
representó un bajo autocuidado fue la frecuencia con la que implementa el paciente alguna
acción cuando identifica un aumento o disminución en la cantidad de orina que excreta; y
busca ser revisado por un profesional de la salud. Tanto la dimensión como el indicador
de menor autocuidado son un área de oportunidad para trabajar con los pacientes, de esta

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 2 20


forma aumentar el nivel de autocuidado en las acciones que llevan a cabo los pacientes en
cuanto a su autocuidado.
Cada uno de los indicadores representa acciones por parte de los pacientes, estas
acciones en conjunto conllevan a una adecuada adherencia al tratamiento que, si bien no
progresará a una cura de la enfermedad, pero si retrasa la exacerbación de los signos
y síntomas que en ocasiones impiden llevar acabo las actividades de la vida cotidiana,
presentando alguna descompensación.

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Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 2 23


CAPÍTULO 3

IMPACTO EMOCIONAL DE LA COVID 19 Y


RENDIMIENTO ACADÉMICO EN LOS ALUMNOS
DE NIVEL SUPERIOR DE ENFERMERÍA ZONA
PACÍFICO
Data de aceite: 03/04/2023

Martha Ofelia Valle Solís Susana Guzmán Tejeda


Unidad Académica de Enfermería de la Escuela Regional de Educación Medio
Universidad Autónoma de Nayarit, México Superior de Ocotlán, Jalisco, México
0000-0001-8772-6549 0009-0009-0585-3831

María Elena Fernández López Hermila Páez Gámez


Facultad de Enfermería de Mochis, Facultad de Enfermería de Culiacán,
Sinaloa, México Sinaloa, México
0000-0003-0784-9069 0000-0001-6788-7046

Ramón Alberto Peña Peña


Escuela Superior de Enfermería,
Mazatlán, Sinaloa, México RESUMEN: Objetivo: Conocer el impacto
0000-0001-7463-2711 emocional que ocasionó la COVID-19 y el
Ana Lia Rojas Brera rendimiento académico en los estudiantes de
nivel superior en enfermería en zona pacífico
Escuela Regional de Educación Medio
Superior de Ocotlán, Jalisco, México en los alumnos de las facultades y Escuelas
0009-0004-0197-3848 de la ARFEE ZP. Metodología: Estudio con
enfoque cuantitativo, descriptivo de corte
Cecilia Rodríguez Manzano transversal observacional. La población
Escuela de Enfermería Fray Antonio de interés fueron estudiantes de distintos
Alcalde, Guadalajara, Jalisco, México estados de la zona pacifico de México. El
0009-0007-9991-7554
tipo de muestreo fue por conglomerados,
María Isabel Santos Quintero con un nivel de confianza del 95%, margen
Facultad de Enfermería de Culiacán, de error del 5%, una Desviación Estándar
Sinaloa, México (DE) del 60%, heterogeneidad del 60%
0000-0002-5069-9951 obtenida mediante EPIDAT .4. Resultados:
referente al género de los participantes, el
79.1% son femenino y el 20.9% masculino,
en cuanto el nivel de ansiedad-estado fue
el 20.1%% sin estado de ansiedad, 51.1%

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 3 24


moderado, el 21.3% leve y 7.5% severo, respecto al nivel de ansiedad-rasgo, el 23.6% sin
ansiedad, el 39.4% moderado, 22.7% leve y el 14.4% severo. Referente al rendimiento
académico las calificaciones de final de semestre antes y después de la pandemia a nivel
global que se vivió, se pudo encontrar que hubo un ligero aumento en la presentación de
calificaciones altas en el semestre después de la pandemia por COVID-19. Conclusiones: A
pesar de las diversas dificultades que se presentaron a lo largo de la pandemia, la población
estudiantil no registro graves daños a nivel de ansiedad estado y rasgo, al igual que en la
representación del rendimiento académico antes y después de la pandemia.
PALABRAS CLAVE: Impacto emocional, Covid-19, Rendimiento Académico, Estudiantes de
Enfermería.

EMOTIONAL IMPACT OF COVID 19 AND ACADEMIC PERFORMANCE IN


UPPER LEVEL NURSING STUDENTS IN THE PACIFIC AREA
ABSTRACT: Introduction: The recent pandemic of the Acute Respiratory Syndrome caused
by the virus (SARS-CoV-2) causing the disease COVID-19 shook the world at all levels and
lifestyles, urgently generating the closure of borders in the productive sectors, affecting millions
of people worldwide in all areas of life. Objective: To know the emotional impact caused by
COVID-19 and academic performance in higher level students in nursing in pacific zone in the
students of the faculties and Schools of ARFEE ZP. Methodology: A quantitative, descriptive,
cross-sectional observational study. The population of interest was students from different
states of the Pacific zone of Mexico. The type of sampling was by clusters, with a confidence
level of 95%, margin of error of 5%, a Standard Deviation (SD) of 60%, heterogeneity of 60%
obtained by EPIDAT .4. Results: regarding the gender of the participants, 79.1% were female
and 20.9% male, regarding the anxiety-state level, 20.1%% were without anxiety, 51.1%
moderate, 21.3% mild and 7.5% severe, regarding the anxiety-trait level, 23.6% were without
anxiety, 39.4% moderate, 22.7% mild and 14.4% severe. Regarding academic performance
the end of semester grades before and after the global pandemic experienced, it could be
found that there was a slight increase in the presentation of high grades in the semester
after the pandemic by COVID-19. Conclusions: Despite the various difficulties encountered
throughout the pandemic, the student population did not register serious impairments at the
state and trait anxiety levels, as well as in the representation of academic performance before
and after the pandemic.
KEYWORDS: Emocional Impact, Covid 19, Academic Performance, Nursing Students.

INTRODUCCIÓN
La reciente pandemia del Síndrome Respiratorio Agudo causada por el virus (SARS-
CoV-2) causante de la enfermedad la COVID-19 sacudió al mundo en todos sus niveles
y estilos de vida, generando de manera urgente el cierre de fronteras en los sectores
productivos, afectando a millones de personas a nivel mundial en todos los ámbitos de
la vida, en diciembre del 2019 se presentó el primer brote en Wuhan China, el virus y
la enfermedad eran totalmente desconocidos, dada la rápida propagación del virus, la
Organización Mundial de la Salud (OMS) declaró a la enfermedad como una emergencia

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 3 25


de salud pública. Hasta el mes de noviembre de 2020 se reportaban cerca de 50 millones
de personas infectadas en el mundo (OMS, 2020).
La presente situación generó grandes problemas sanitarios, la ausencia de
tratamiento obligaron a las autoridades a exigir el aislamiento para restringir el contacto
entre las personas, mismo que se extendió durante varios meses (Qarnain, 2020). Estas
condiciones de aislamiento y medidas preventivas para reducir la velocidad de contagio
trajeron consigo abundantes problemáticas en la sociedad en general, tanto en el ámbito
económico, social, productivo y educativo, fenómeno que se generalizó a nivel mundial,
desde su inicio hasta finales de mayo 2020.
La pandemia afectó a nivel mundial, con mayor intensidad a 17 países en los se
encuentra Estados Unidos de América con cerca de 3 millones de contagios, seguido de
Brasil, con 1.7 millones de casos, y la India con 767 mil. Rusia está en el cuarto sitio con
707 mil personas infectadas, seguido de Perú, donde ya suman 309 mil casos y de Chile
con poco más de 303 mil, México se ubica en el octavo lugar con más casos de contagio
del mundo, superando a Alemania y Francia, se ubica en la quinta posición en número de
contagios, por la rápida propagación del virus, el número de muertes se ubica con una tasa
de letalidad de 12 defunciones por cada 100 contagios Kanter Coronel, I. (2020).
El sector educativo fue unos de los escenarios de mayor impacto ante inesperada
pandemia, la Secretaría de Educación Pública (SEP) en coordinación con el Consejo
Nacional de Autoridades Educativas (CONAEDU) y en colaboración con la Secretaría de
Salud, decidieron suspender las clases presencial en todos los niveles educativos, en el
caso de las universidades autónomas, la decisión fue asumida por sus órganos colegiados,
las Instituciones de Educación Superior (IES) asumieron la gran responsabilidad de
proteger la salud de sus comunidades académicas y anunciaron el cierre de todas sus
instalaciones, sabedores de las afectaciones al ejercicio de sus funciones sustantivas
(como la docencia, investigación y vinculación de servicios) cerraron las puertas de sus
aulas como medida emergente cambiando de modalidad presencial a la virtualidad para
continuar con los programas de estudio desde el confinamiento domiciliario, escenario
para estudiantes y docentes obligados a cambiar la forma de estudiar y enseñar, haciendo
uso de herramientas tecnológicas, dispositivo móvil, computadora, conexión de internet,
aplicaciones y plataformas virtuales utilizando una red de internet (UNESCO 2020).
De acuerdo a la literatura, los resultados presentados durante el periodo de clases
virtuales desde el confinamiento en los hogares, muestran un panorama del nivel educativo
y su afectación en el aspecto emocional y el rendimiento académico, la prevalencia de
estrés consecuencia de la pandemia se estima entre el 32% al 67% en México y Cuba,
respectivamente (Espinoza, 2020, González-Jaimes, 2020;). Considerando a las mujeres
universitarias son más vulnerables a presentar estrés y ansiedad y optan principalmente por
la búsqueda de apoyo para afrontar estas respuestas, mientras que los varones recurren
principalmente a estrategias de reevaluación positiva y planificación (Gaeta González, M.

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 3 26


L., Gaeta González, L., & Rodríguez Guardado, M. D. S.,2021)
Siendo este tema de interés por la relevancia y afectación a la salud misma,
relacionados con estresores por sobrecarga de actividades académicas, la implementación
de clases en línea, evaluaciones, falta de recursos digitales, conexión de internet poca
flexibilidad y seguimiento personalizado del equipo docente, riesgo de contagio y problemas
económicos y familiares, que pone de manifiesto el balance entre la vida familiar, laboral y
académica de la población estudiantil que se ha visto afectado negativamente (Rosario-
Rodríguez et al., 2020).
En un estudio reciente con universitarios salvadoreños consideraban importante
estudiar los niveles de estrés, ansiedad y depresión relacionados con la pandemia, se
espera que haya niveles más altos de estrés, ansiedad y depresión tras la orden de
cuarentena domiciliar (Brooks et al., 2020),
En este sentido diversos estudios resaltan los problemas generados por el
confinamiento señalando el estrés, ansiedad y depresión (Cava et al., 2005). En un estudio
realizado con 146 estudiantes Ecuatorianos de los últimos semestres de la carrera mostró
angustia y miedo excesivo por tener que poner en peligro su vida y la de algún familiar
(Pizano-Pereira, 2021). De acuerdo a la literatura reciente presenta que los estudiantes
universitarios mexicanos presentan alteración al cambio del escenario virtual, lo que provocó
afectaciones de estrés, principalmente al manejar sus problemas personales y el hacer
frente a sus compromisos u obligaciones, tener miedo a contagiarse y perder la capacidad
de relacionarse socialmente (Kim et.al.2015;Schaufeli et. al,2002). Lo que indica que los
estudiantes con agotamiento emocional tienen mayor a desarrollarlo y a experimentar
baja sensación de logro académico; en comparación con otros estudios relacionados en
otras universidades del país, en el primer trimestre de confinamiento la suspensión de la
actividad presencial tuvo un impacto a nivel físico, psicológico y anímico generalizado del
sector estudiantil mexicano. Entre las primeras investigaciones la Universidad Autónoma
de Guadalajara (2020) reportó que el 6% de sus estudiantes solicitó apoyo y asistencia
psicológica urgente tras experimentar sentimientos profundos de tristeza, enojo y hastío
(Terrazas 2020)
En los maestros genero un cambio revolucionario para hacer propio los conocimientos
y habilidades en el manejo de aplicaciones y plataformas virtuales, navegar en la web y
familiarizarse con la Tecnología de la Información y la Comunicación (TIC), crear espacios
virtuales que favorezcan ambientes de aprendizaje desde el confinamiento domiciliario;
donde tanto los estudiantes como los maestros se enfrentan a la falta de equipamiento para
la nueva modalidad virtual, conectividad de calidad, escasa comunicación entre el alumno y
el profesorado, problemas económicos y de salud, resaltando las situaciones de ansiedad
por el aislamiento social que se está viviendo. (UNESCO 2020; UNITWIN 2020)
Es relevante para la disciplina de enfermería, conocer cómo el confinamiento por
la pandemia de la COVID-19 afecto la salud mental de los estudiantes que vivieron el

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 3 27


periodo de clases virtuales como estrategia emergente para evitar el contagio y continuar
con los programas de estudios que permite gestionar intervenciones posteriores en estas
áreas, disminuir el porcentaje de impacto psicológico en los alumnos próximos a ingresar
a prácticas profesionales o incluso los que ya se encuentran realizándolas en esta crisis
sanitaria que aún no se ha logrado controlar en su totalidad, por otro lado, cabe resaltar que
la profesión de enfermería se basa en valores, humanismo, empatía y responsabilidad para
enfrentar cualquier enfermedad, epidemias y situaciones que se presentan de improvisto en
la vida cotidiana, por ello es importante que los estudiantes desde su formación académica
estén preparados psicológicamente, físicamente y emocionalmente para responder de
forma más oportuna a las diferentes situaciones que se presenten en el país (Pizano-
Pereira, 2021).
La presente investigación tiene el objetivo de conocer el impacto emocional que
ocasiono de la COVID-19 y rendimiento académico en los estudiantes de nivel superior en
enfermería en zona pacífico con fines de obtener información detallada de las características
emocionales que estén afectando la calidad formativa de la profesión.

METODOLOGÍA
Se desarrolló un estudio con enfoque cuantitativo, descriptivo de corte transversal
observacional. La población de interés estuvo conformada por distintos estados de la zona
pacifico de México los cuales fueron Mazatlán, Sinaloa con un universo de 1390, Culiacán,
Sinaloa con 2340, Mochis, Sinaloa con 1735, Guadalajara, Jalisco con 230, Ocotlan, Jalisco
con 804 y Tepic, Nayarit con 810. El tipo de muestreo que se utilizo fue por conglomerados,
con un nivel de confianza del 95%, margen de error del 5%, una Desviación Estándar (DE)
del 60%, heterogeneidad del 60% obtenida mediante EPIDAT .4 el tamaño de muestra fue
de Mazatlán 338, Culiacán 331, Mochis 315, Guadalajara 162, Ocotlan 182, y Nayarit 277.

• Se incluyeron estudiante de enfermería del nivel medio superior y superior de


ambos sexos.

• Que tuvieran una edad entre 16 y 25 años.

• Que supieran leer y escribir.

• Que aceptaron participar voluntariamente en el estudio.

• Que aceptaron firmar el consentimiento informado.

• Quienes presentaron encuestas incompletas


En lo referente a la a la recolección de datos, en primera instancia se sometió
al Comité de Ética e Investigación por la Facultades y Escuelas de Enfermería de cada
zona Pacífico participante con el objetivo de obtener su aprobación, una vez obtenida
la autorización se solicitó permiso en las escuelas y facultades de enfermería, para la
implementación del estudio en el escenario donde se realizó dando a conocer los objetivos

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 3 28


del estudio y se solicitó la firma del Consentimiento Informado a los participantes. Cabe
de señalarse que la aplicación del instrumento fue mediante a un link. El cuestionario fue
capturado mediante formato de google, el cual se envió a todos los estudiantes a través de
su correo institucional.
Se aplicó una batería de instrumentos compuesto por tres instrumentos auto
aplicados que a continuación se detallan:
Una cédula de datos de sociodemográficos que consta de tres ítems que abarcan
la edad, género y si trabajan, se usó también el Inventario de Ansiedad Estado Rango
(STAI) con 40 preguntas con respuesta tipo Likert que va de 0. Casi nunca, 1. A veces, 2.
A menudo y 3. Casi siempre. Este inventario fue tomado de Del Río Olvera, F. J., Cabello
Santamaría, F., Cabello García, M. A., & Aragón Vela, J. (2018). STAI. Este cuestionario
evalúa la ansiedad estado y la ansiedad rasgo mediante 20 reactivos para cada una, con
una escala de respuesta tipo Likert de 4 alternativas. En el caso de la ansiedad estado,
la escala va de 0 (nada) a 3 (mucho), mientras que en la ansiedad rasgo comprende de
0 (casi nunca) a 3 (casi siempre). La puntuación total se obtiene mediante la suma de los
reactivos tras la inversión de los que están redactados en positivo. Asimismo, se diseñó
un instrumento para medir el rendimiento académico con siete ítems con respuesta tipo
dicotómicas.
Para el análisis de la información se generó una base de datos en el programa
estadístico para las ciencias sociales – SPSS, versión 21.
El presente estudio se apegó a lo dispuesto por el código de Núremberg, la
declaración de Helsinki y las pautas éticas internacionales para la investigación biomédica
en seres humanos, establecidas por el Consejo de Organizaciones Internacionales de
Ciencias Médicas (CIOMS), en colaboración con la Organización Mundial de la Salud (24).
De igual manera se tomó en cuenta lo establecido por el Reglamento de la Ley General de
Salud en Materia de Investigación para la Salud (25).

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 3 29


RESULTADOS

Porcentaje Porcentaje
Frecuencia Porcentaje
válido acumulado
Válido 15 23 1.9 1.9 1.9
16 118 9.8 9.8 11.7
17 115 9.5 9.5 21.2
18 26 2.2 2.2 23.3
19 46 3.8 3.8 27.1
20 100 8.3 8.3 35.4
21 215 17.8 17.8 53.2
22 313 25.9 25.9 79.1
23 107 8.9 8.9 87.9
24 38 3.1 3.1 91.1
25 23 1.9 1.9 93.0
26 20 1.7 1.7 94.6
27 10 .8 .8 95.5
28 9 .7 .7 96.2
29 8 .7 .7 96.9
30 7 .6 .6 97.4
31 8 .7 .7 98.1
32 3 .2 .2 98.3
33 2 .2 .2 98.5
34 2 .2 .2 98.7
35 4 .3 .3 99.0
36 1 .1 .1 99.1
37 3 .2 .2 99.3
38 1 .1 .1 99.4
39 1 .1 .1 99.5
41 1 .1 .1 99.6
42 3 .2 .2 99.8
43 1 .1 .1 99.9
53 1 .1 .1 100.0
Total 1209 100.0 100.0
Tabla 1 Edad
Fuente: STAI n=1209

Interpretación: En la tabla 1 se nos muestra la edad de los participantes, en los


cuales el 1.9% tiene 15 años, el 9.8% 16, 9.5% 17, 2.2% 18, 3.8% 19, 8.3% 20, 17.8% 21,
25.9% 22, 8.9% 23, 3.1% 24, 1.9% 25, 1.7% 26, 0.8% 27, 0.7% 28, 0.7% 29, 0.6% 30, 0.7%
31, 0.2% 32, 0.2% 33, 0.4% 34, 0.3% 35, 0.1% 36, 0.2% 37, 0.1% 38, 0.1% 39, 0.1% 41,

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 3 30


0.2% 42, 0.1% 43 y el 0.1% 53.

Porcentaje Porcentaje
Frecuencia Porcentaje
válido acumulado
Válido Femenino 956 79.1 79.1 79.1
Masculino 253 20.9 20.9 100.0
Total 1209 100.0 100.0
Tabla 2 Género
Fuente: STAI n=1209

Interpretación: En la tabla 2, referente al género de los participantes, el 79.1% son


el género femenino y el 20.9% el género masculino.

Porcentaje
Frecuencia Porcentaje Porcentaje válido
acumulado
Válido Sin ansiedad 243 20.1 20.1 20.1
Moderado 618 51.1 51.1 71.2
Leve 257 21.3 21.3 92.5
Severo 91 7.5 7.5 100.0
Total 1209 100.0 100.0
Tabla 3. Nivel de Ansiedad-estado
Fuente: STAI n=1209

Interpretación: En la tabla 3 referente al nivel de ansiedad- estado, el 20.1%% se


presentó sin estado de ansiedad, 51.1% moderado, el 21.3% leve y 7.5% severo.

Porcentaje
Frecuencia Porcentaje Porcentaje válido
acumulado
Válido Sin ansiedad 285 23.6 23.6 23.6
Moderado 476 39.4 39.4 62.9
Leve 274 22.7 22.7 85.6
Severo 174 14.4 14.4 100.0
Total 1209 100.0 100.0
Tabla 4. Nivel de Ansiedad-rasgo
Fuente: STAI n=1209

Interpretación: En la tabla 4, referente al nivel de ansiedad-rasgo, el 23.6% se


presentó sin ansiedad, el 39.4% moderado, 22.7% leve y el 14.4% severo.
Referente al rendimiento académico las calificaciones de final de semestre antes y

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 3 31


después de la pandemia a nivel global que se vivió, se pudo encontrar que hubo un ligero
aumento en la presentación de calificaciones altas en el semestre después de la pandemia
por COVID-19.

DISCUSIÓN
De acuerdo a los objetivos planteados se pudo observar que los niveles de ansiedad
que presentaron los estudiantes de enfermería en el confinamiento por pandemia COVID -19
de las facultades y Escuelas de la ARFEE ZP fue de un nivel moderado a un nivel más severo,
de igual manera en los niveles de ansiedad rasgo se observa un porcentaje mayormente
dominante en el nivel moderado. Mientras que el nivel de rendimiento académico que
presentaron los estudiantes de enfermería en el confinamiento por pandemia COVID-19
fue bajo. Estos datos fuero similarea a los reportados por Pizarro, Yunda y Chamba (2021)
donde le nivel de ansiedad fue moderado refieriendo temor, miedo, angustia por poner en
peligro su vida y la de algún familiar. Asimismo, se relacionó con Asenjo, Linares y Díaz
(2021), ellos encontraron que el nivel de ansiedad y estrés académico en la dimensión
estresores fue severo en mujeres (64,4%) y varones (77,2%), el nivel de estrés académico
global fue severo en mujeres (51,7%) y varones (48,6%).
Sin embargo, difieren con lo señalado por Iguarán, Jackson y De la Cruz (2021),
los resultados muestran un porcentaje del 33,3% de nivel bajo y un 42,2% en el nivel
medio de bienestar psicológico, siendo este dato predominante en los estudiantes. De
Luna Manríquez donde el 36% de los participantes se clasificaron como casos nuevos
con alteración de la salud y un nivel severo de ansiedad y estrés. El estrés académico se
relaciona significativamente con la salud mental de los estudiantes de Enfermería durante
la pandemia COVID 19.

CONCLUSIONES
De acuerdo a los resultados encontrados en esta investigación, los niveles de
ansiedad estado presento una nivel moderado del 51.1% total en la población estudiantil,
mientras el nivel más severo de la escala se presenta con un 7.5%, de igual manera en
los niveles de ansiedad rasgo se observa un porcentaje mayormente dominante en el nivel
moderado con 39.4%, mientras que en el nivel más severo se muestra un porcentaje del
14.4%. Mostrando que los niveles de ansiedad en la población estudiantil se encuentran
dentro de niveles considerados leves a moderados dentro de la escala de los niveles de
ansiedad, contrario a lo que se suponía dada la situación encontrada en otras instituciones
educativas referentes a la ansiedad encontrada y relacionada a la pandemia por COVID-19.
Por otro lado, referente a las calificaciones de final de semestre antes y después
de la pandemia a nivel global que se vivió, se pudo encontrar que hubo un ligero aumento
en la presentación de calificaciones altas en el semestre después de la pandemia por

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 3 32


COVID-19, de igual manera mostrando que aun y a pesar de las diversas dificultades
que se presentaron a lo largo de la pandemia, la población estudiantil no registro graves
daños a nivel de ansiedad estado y rasgo, al igual que en la representación del rendimiento
académico antes y después de la pandemia.

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Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 3 35


CAPÍTULO 4

ÚLCERAS POR PRESIÓN, UN PROBLEMA A


SOLUCIONAR POR ENFERMERÍA

Data de submissão: 08/02/2023 Data de aceite: 03/04/2023

Elsa Josefina Albornoz Zamora RESUMEN: Las lesiones por presión


Universidad Metropolitana Del Ecuador, son eventos adversos comunes en la
Carrera de Enfermería, Sede Coruña práctica clínica, que afectan el bienestar
Quito, Pichincha, Ecuador de los pacientes y provocan una carga
https://orcid.org/0000-0003-1382-0596 financiera considerable para los sistemas
Lissete Carolina Zambrano Sanguinetti de asistencia sanitaria. Este estudio
tuvo como objetivo identificar los factores
Universidad Metropolitana Del Ecuador,
Carrera de Enfermería, Sede Coruña condicionantes de la aparición de las
Quito, Pichincha, Ecuador úlceras por presión en pacientes de la
https://orcid.org/0000-0001-6479-2295 Unidad de Cuidados Intensivos, determinar
la incidencia del desarrollo de úlceras de
Ruth Virginia González Noriega presión e identificar la especificidad de las
Universidad Metropolitana Del Ecuador, escalas predictivas del desarrollo de úlceras
Carrera de Enfermería, Sede Coruña
de presión en la población de la Unidad de
Quito, Pichincha, Ecuador
Cuidados intensivos. El método de estudio
https://orcid.org/0000-0003-1571-3866
realizado fue mediante una revisión de
Jorge Paul Herrera Miranda investigación integradora. Se extrajeron los
Universidad Metropolitana Del Ecuador, datos de 14 artículos, se evaluó la calidad
Carrera de Enfermería, Sede Coruña y se incluyeron en la síntesis cualitativa de
Quito, Pichincha, Ecuador la revisión. En cuanto a las condiciones
https://orcid.org/0000-0002-8095-8133 de contorno mecánicas se conoce que son
Willian José Rodríguez Ramírez aspectos que influyen en la magnitud de la
carga mecánica, el tiempo de duración y
Universidad Metropolitana Del Ecuador,
Carrera de Enfermería, Sede Coruña también el tipo de carga (presión, fricción,
Quito, Pichincha, Ecuador cizallamiento). A nivel mundial, la tasa de
https://orcid.org/0000-0001-8195-0902 UP en hospitales es diversa: varía entre
5,1% y 28,3%. La incidencia de úlceras
por presión en pacientes críticos fue de
8,1%, y la tasa de incidencia fue de 11,72%
úlceras por presión. Y se determinó que la

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 4 36


escala de Braden se usa ampliamente en poblaciones de pacientes para identificar pacientes
con riesgo de úlceras por presión. Sin embargo, su valor discriminatorio en el entorno de
la Unidad de Cuidados Intensivos ha cuestionado porque virtualmente todos los pacientes
tienden a ser clasificado como “en riesgo”. Además, a la puntuación total de la escala de
Braden, la subescala de percepción sensorial se relacionó significativamente con el riesgo
de desarrollar úlceras de presión. Comprender la situación actual es el primer paso en la
planificación para reducir la incidencia de úlceras por presión y controlar este problema.
Estos resultados resaltan la importancia de una evaluación de riesgo diaria, incluida una
evaluación de la piel para la detección oportuna de lesiones.
PALABRAS-CLAVE: Úlceras por presión, UCI, cuidados, enfermería.

ÚLCERA POR PRESSÃO, UM PROBLEMA A SER RESOLVIDO PELA


ENFERMAGEM
ABSTRACT: Pressure injuries are common adverse events in clinical practice, affecting the
well-being of patients and causing considerable financial burden for healthcare systems.
The objective of this study was to identify the conditioning factors for the appearance of
pressure ulcers in Intensive care unit patients, to determine the incidence of pressure ulcer
development and to identify the specificity of the predictive scales for the development of
pressure ulcers in the population of the Intensive care unit. The study method carried out was
through an integrative research review. Data from 14 articles were extracted, quality assessed
and included in the qualitative synthesis of the review. Regarding the mechanical boundary
conditions, it is known that they are aspects that influence the magnitude of the mechanical
load, the duration time and also the type of load (pressure, friction, shearing). Worldwide, the
rate of PU in hospitals is diverse: it varies between 5.1% and 28.3%. The incidence of pressure
ulcers in critical patients was 8.1%, and the incidence rate was 11.72% pressure ulcers. And
the Braden score was found to be widely used in patient populations to identify patients at
risk for pressure ulcers. However, its discriminatory value in the Intensive care unit setting
has been called into question because virtually all patients tend to be classified as ‘at risk’. In
addition, to the Braden scale total score, the sensory perception subscale was significantly
related to the risk of developing pressure ulcers. Understanding the current situation is the first
step in planning to reduce the incidence of pressure ulcers and control this problem. These
results highlight the importance of a daily risk assessment, including a skin assessment for
timely detection of lesions.
KEYWORDS: Pressure ulcers, ICU, care, nursing.

INTRODUCCIÓN
Los profesionales de enfermería sirven a sus comunidades de muchas maneras
y tienen roles esenciales en el cuidado de la salud pues, promueven estilos de vida
saludables, brindan educación sobre la salud y atienden directamente a los pacientes. La
función principal de estos profesionales es cuidar a los pacientes mediante el manejo de las
necesidades físicas, la prevención de enfermedades y el tratamiento de afecciones de salud.
Para hacer esto, deben observar y monitorear al paciente y registrar cualquier información

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 4 37


relevante para ayudar en los procesos de toma de decisiones sobre el tratamiento (1).
Las enfermeras tienen un papel central en la prevención y manejo de las áreas de
presión. Deben ser capaces de evaluar el riesgo de los pacientes de desarrollar úlceras
por presión, utilizando la práctica basada en la evidencia, herramientas de evaluación de
riesgos reconocidas y completando una evaluación holística. Las enfermeras deben ser
capaces de identificar los factores de riesgo asociados con el desarrollo de úlceras por
presión e implementar las medidas adecuadas para brindar una atención sin daños. Las
técnicas de reposicionamiento, el seguimiento y las estrategias de atención continua son
esenciales para la prevención de las úlceras por presión en la práctica (2).
Las úlceras por presión son lesiones en la piel o los tejidos subyacentes que resultan
de una presión, cizallamiento, fricción o una combinación de todos estos, generalmente
sobre una prominencia ósea que puede provocar la muerte del tejido. Fue el resultado
de la compresión del tejido entre una prominencia ósea y una superficie externa durante
un período prolongado de tiempo. Las consecuencias de las lesiones cutáneas inducidas
por la presión van desde un eritema que no se blanquea en la piel intacta hasta huesos
profundos. La úlcera impone una carga significativa no solo al paciente, sino a todo el
sistema de atención médica (3). Las úlceras por presión ocurren en todos los entornos de
atención médica, con la mayor incidencia en el hospital. Sin embargo, datos más recientes
reconocieron que la incidencia de úlceras por presión difiere según el área de atención, con
pacientes en unidades de cuidados intensivos, salas médicas y quirúrgicas que tienen un
alto riesgo de desarrollar úlceras por presión (4).
Las personas con afecciones médicas que limitan su capacidad para cambiar de
posición o aquellas que pasan la mayor parte del tiempo en la cama o en una silla corren
mayor riesgo de sufrir úlceras por presión (3). Los ancianos, los pacientes con lesión de
la médula espinal y las personas sedadas por un traumatismo o una cirugía corren mayor
riesgo de desarrollar úlceras por presión. Sin embargo, cualquier persona de cualquier
edad podría desarrollar una úlcera por presión si estuviera expuesta a presiones, fricciones
y fuerzas de cizallamiento sostenidas y constantes durante un período prolongado de
tiempo. Las enfermedades vasculares periféricas, la diabetes mellitus, el tabaquismo,
la inmovilidad prolongada, el mal estado nutricional, la incontinencia, la alteración de la
sensibilidad, el uso de esteroides y el envejecimiento, la presión, el cizallamiento, la fricción
y la humedad se consideran los factores que contribuyeron al desarrollo de las úlceras
por presión. El conocimiento y la práctica de las enfermeras también se reconocen como
factores extrínsecos para la formación de úlceras por presión (5).
Las úlceras por presión son un problema de seguridad del paciente en gran parte
prevenible si las intervenciones apropiadas se implementan temprano y se consideran
indicadores para medir la calidad de la atención de enfermería y la seguridad del paciente
en el entorno de atención médica. Las úlceras por presión siguen siendo un problema grave
y potencialmente mortal en todos los entornos sanitarios del mundo(6).

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 4 38


Entre algunos factores descritos están: la condición de percepción sensorial reducida
e inmovilización en la cama ya que los pacientes no pueden reaccionar al malestar causado
por la presión excesiva que contribuye al desarrollo de úlceras por presión, ya que induce
isquemia y necrosis tisular sobre las prominencias óseas(7). Los pacientes con alteración
de la percepción sensorial y del movimiento dependen de frecuentes cambios de posición
y estar sobre un colchón especial, como la rotación continua, no reemplaza ese cuidado
de enfermería. Tal condición evidencia la necesidad de implementar importantes medidas
preventivas en el cuidado de enfermería, que son: cambio de posición cada dos horas, uso
de almohadas y cojines para posicionar y proteger las prominencias óseas y uso de colchón
especial para aliviar la presión sobre los tejidos(5).
Otro factor de riesgo para las úlceras por presión en pacientes hospitalizados es la
mala alimentación, y se considera un factor determinante ya que contribuye especialmente
a la disminución de la tolerancia de los tejidos a la presión (4). El estado nutricional de
los pacientes hospitalizados en las UCI suele estar comprometido por largos periodos
de ayuno, estados patológicos e hipercatabólicos, cirugías y desnutrición. Esos factores
suelen estar presentes en el momento de la admisión, y puede estar evaluado a través de
la Escala de Braden, pero este tema es discutido en la literatura como una limitación de la
escala de Braden, ya que evalúa la ingesta y no el estado nutricional (8).
La humedad excesiva de la piel, es un factor de riesgo descrito, ya que puede
hacerla más susceptible a la maceración. La mayoría de los pacientes utilizaba sonda
permanente, ya que forma parte de la rutina de los pacientes hospitalizados en UCI, no
solo para el tratamiento de la incontinencia o retención urinaria, sino también para tener un
mejor control de las pérdidas de líquidos (9).
Cuando la piel está expuesta a la humedad, por incontinencia urinaria o fecal,
se vuelve más susceptible a lesiones por fricción, irritaciones y colonización por
microorganismos. Las lesiones pueden volverse más frecuentes cuando la incontinencia
urinaria y fecal son concomitantes. El uso de barreras protectoras (cremas, ungüentos de
óxido de zinc o hidratantes), pañales desechables absorbentes, colectores de orina o tubos
vesicales son medidas preventivas que minimizan la acción de la exposición de la piel a
la humedad; sin embargo, la causa de la incontinencia urinaria y fecal debe investigarse y
tratarse (10).
La fricción y el cizallamiento son otros dos factores de riesgo asociados al desarrollo
de úlceras por presión que se evalúan mediante la Escala de Braden y pueden ocurrir,
principalmente, por una mala posición y movilidad. Las sub-puntuaciones medias de fricción
y cizallamiento en pacientes que desarrollaron úlceras fueron menores. Esto demuestra
que requerían asistencia moderada o máxima para moverse. Cuando dos personas utilizan
una manta para levantar, mover o trasladar a un paciente, se evita arrastrarlo sobre la
cama, que es uno de los factores que provocan daño tisular por fricción y cizallamiento (11).
En cuanto a los datos obtenidos en la evaluación del nivel de conciencia por la Escala

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 4 39


de Glasgow, se observó que la puntuación media entre los pacientes que desarrollaron
úlceras fue de 6,3 (DE=5,2), variando entre 3 y 15. La puntuación media de los pacientes
que no desarrollaron úlceras fue de 13 (DE=3,9), variando entre 3 y 15. El análisis de
regresión logística binaria simple reveló una asociación entre puntuaciones bajas en la
escala de Glasgow y la aparición de úlceras de presión (p<0,001) (12). Los bajos puntajes
obtenidos por los pacientes muestran que tuvieron cambios significativos en su conciencia,
lo que redujo su percepción sensorial y dificultó o incluso evitó la verbalización de malestar
o dolor. Además, generó dependencia en cuanto a la satisfacción de sus necesidades
humanas básicas (movimiento, higiene, alimentación y otras), las cuales son importantes.
Por lo tanto, la mala práctica de prevención de úlceras por presión aumenta la
incidencia y la prevalencia de complicaciones asociadas con las úlceras de presión en la
mayoría de los entornos de atención médica. Por lo tanto, la prevención de las úlceras por
presión se ha convertido en un objetivo clave de muchos centros de atención médica en el
mundo y es una parte vital de la atención de enfermería (13).
Por lo anteriormente descrito, se establece como objetivo de investigación:
Interpretar de factores condicionantes para la aparición de ulceras por presión en
pacientes encamados en unidad de cuidados intensivos.

MATERIALES Y MÉTODOS
Se ha optado por realizar una investigación cualitativa, para recopilar y analizar los
datos, con el fin de generar una conclusión particular para un determinado fenómeno de
estudio. Este estudio se ubica en un nivel documental.
Los criterios de inclusión, para la recolección de datos de los artículos científicos se
realizó teniendo en cuenta el tema principal: factores condicionantes para la aparición de
ulceras por presión en pacientes encamados en unidad de cuidados intensivos, además
se consideró el año de publicación, desde el 2017 hasta la actualidad. La selección y
extracción de artículos se desarrolló considerando: el nivel de calidad de evidencia y grado
de fuerza de recomendación, siendo elegidos metaanálisis, artículos de revisión sistémica
y estudios observacionales. Además, se seleccionaron estudios en inglés y español que
trataran sobre el tema de interés. Los resúmenes potencialmente relevantes se recuperaron
en formato de texto completo y un revisor los evaluó con el objetivo de seleccionar aquellos
estudios que cumplieron con los criterios de inclusión especificados. Para la búsqueda se
utilizaron los siguientes algoritmos o palabras claves: cuidados de enfermería, úlceras de
presión, factores de riesgo y cuidados intensivos.
Los criterios de exclusión la temporalidad del artículo, por lo que no serán
considerados aquellos anteriores a 2017, tema fuera de contexto en cuanto a aspectos que
no vinculen teoría con práctica. Se emplearon como herramientas de búsqueda: Google
Académico y las siguientes bases de datos: Scielo, PubMed, Plos One y Scopus.

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 4 40


De la búsqueda inicial se obtuvo 286 artículos en total de las bases de datos
utilizadas. Fueron excluidos después de la revisión del título y el resumen, 164 artículos.
Se revisó el texto completo de los 122 artículos restantes y se excluyeron 112 estudios. Por
lo que 10 artículos fueron los que cumplieron con los criterios de inclusión para el análisis
realizado. Además, posterior a revisar las listas de referencias de los artículos incluidos, se
encontraron 4 artículos más, los cuales también fueron incluidos (Figura 1).

Figura 1. Búsqueda inicial, exclusión y selección de artículos

RESULTADOS

Factores condicionantes de la aparición de las úlceras por presión en pacientes


de Unidad de cuidados intensivos
La estancia en la unidad de cuidados intensivos (UCI) conlleva múltiples factores
que limitan la movilidad, como la inestabilidad hemodinámica, la alteración del ritmo sueño-
vigilia, el uso de dispositivos invasivos, el mantenimiento de posiciones forzadas con fines
terapéuticos y la sedación para realizar ventilación mecánica más sostenible (14). En todos
los contextos de movilidad reducida de los pacientes es necesario interpretar los factores

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 4 41


condicionantes a la aparición de las úlceras por presión, conociendo que son causadas por
factores intrínsecos y extrínsecos, es por ello que en este apartado se han agrupado dichos
factores en cuatro grupos, dependientes del personal de enfermería, de las características
de los pacientes, las condiciones de contorno mecánicas, condiciones médicas que
disminuyen el flujo sanguíneo y la especificidad de las escalas predictivas usadas para la
prevención de la aparición de las úlceras de presión.

Título del articulo Autor Revista-Base datos


Pressure ulcer prevention practices and associated (Getie et al., 2020) Plos-One
factors among nurses in public hospitals of Harari
regional state and Dire Dawa city administration,
Eastern Ethiopia
Factors Associated with the Prevalence of Pressure (Alderden et al., 2017) Elsevier, Science
Ulcers in a University Hospital in Bogotá, Colombia Direct
Indicadores clínico-epidemiológicos asociados a (Chacón Mejía & Del Revista de la Facultad
úlceras por presión en un hospital de Lima Carpio Alosilla, 2019). de Medicina Humana.
PubMed
The prevention of pressure injuries in the positioning (Ippolito et al., 2022b) PubMed
and mobilization of patients in the ICU: a good
clinical practice document by the Italian Society of
Anesthesia, Analgesia, Resuscitation and Intensive
Care (SIAARTI)
Pressure Ulcer in Intensive Care Units: a case- (Andrade Fonseca et Revista Brasileira de
control study al., 2020) Enfermagem.
Pressure ulcers’ incidence, preventive measures, (García-Molina et al., Int Wound J, PubMed.
and risk factors in neonatal intensive care and 2018).
intermediate care units
Incidence and risk factors associated with the (González-Méndez et J Clin Nurs, PubMed.
development of pressure ulcers in an intensive care al., 2018)
unit
Predictors of Pressure Ulcer in Adult Critical Care (Cox, 2019) Scielo
Patients
Review of the Current Management of Pressure (Boyko et al., 2018) WHS, Scopus
Ulcers
The Incidence of Pressure Ulcers and its (Afzali Borojeny et al., Int J Prev Med.
Associations in Different Wards of the Hospital: A 2020) Pubmed
Systematic Review and Meta-Analysis
Using the braden and glasgow scales to predict (Fernandes & Caliri, Revista Latino-
pressure ulcer risk in patients hospitalized at 2018) Americana de
intensive care units Enfermagem
A wound evaluation tool to prevent pressure ulcers (Zhao & Zhao, 2022) Frontiers
Factors Associated With Pressure Ulcers in Patients (Slowikowski & Funk, Journal of Wound,
in a Surgical Intensive Care Unit 2018). Ostomy & Continence
Nursing
Munro Pressure Ulcer Risk Assessment Scale in (Lei et al., 2022) Journal of Healthcare
Adult Patients Undergoing General Anesthesia in the Engineering, Scopus
Operating Room
Tabla 1. Artículos incluidos en la revisión para interpretar los factores condicionantes de la aparición de
las úlceras por presión en pacientes de UCI.
Fuente: Autor, 2022

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 4 42


• Conocimiento del personal de enfermería para la prevención de aparición de
úlceras de presión
A pesar de que las enfermeras hacen de la prevención de la aparición de úlceras
por presión, parte de su atención de rutina, varios estudios revelaron que la escasez de
suministros para la prevención de úlceras por presión, la gran carga de trabajo/falta de
personal, la condición del paciente y la falta de conocimiento relacionado con las úlceras
por presión fueron las barreras identificadas que obstaculizan llevar a cabo una práctica
adecuada de prevención de úlceras por presión (9).
Un estudio transversal entre 422 enfermeras seleccionadas al azar que trabajaban
en los hospitales públicos del este de Etiopía(9). El 51,9 % de las enfermeras informaron
que tienen una buena práctica de prevención de las úlceras por presión. En la observación,
el 45,2% de los enfermeros estaban practicando actividades adecuadas de prevención
de úlceras por presión. La práctica de prevención de úlceras por presión se asoció
estadísticamente con enfermeras con licenciatura y nivel de calificación superior (OR =
1,7, IC 95%: 1,02, 2,83), disponibilidad de dispositivos para aliviar la presión (OR = 2,2, IC
95%: 1,34, 3,63), estar satisfecho con su trabajo (OR = 1,65, IC 95%: 1,09, 2,52) y buenos
conocimientos (OR = 2,3, IC 95%: 1,48, 3,55).

• Factores relaciones al paciente


Entre los factores de riesgo reconocidos están: el estado mental de los pacientes, la
edad e incluso las patologías concomitantes. Un estudio de casos y controles, realizado en
un hospital universitario de Colombia, en el que se incluyeron 228 pacientes, de los cuales
114 presentaron úlceras de presión durante su estancia hospitalaria (casos); mientras
que 114 no (controles). En el grupo de casos, la estancia media fue menor, 17 días, en
comparación con el grupo control, que reportó una estancia media de 29 días. En ambos
grupos predominó la edad mayor de 63 años. El análisis univariado permitió identificar
los siguientes factores asociados al riesgo de desarrollar presentaron úlceras de presión:
pacientes de 45 años o más, diagnosticados de patologías de etiología respiratoria,
estuporosos, por lo tanto, encamados (poco funcionales), con sonda vesical, con cifras
de hemoglobina y albúmina por debajo el rango esperado para el sexo y la edad, siendo
manejado con fármacos inotrópicos, ansiolíticos, antipsicóticos y antidepresivos. El análisis
multivariado determinó que los pacientes mayores de 45 años, con hemoglobina por debajo
del rango esperado para sexo y edad, tienen alto riesgo de desarrollar úlceras de presión
por cada día de estancia hospitalaria (15).
En cuanto al tipo de población de pacientes se han realizado varios estudios que
determinan su incidencia variada según las condiciones diferentes de los pacientes, es
así que, la población de pacientes con lesión de la médula espinal tiene el mayor riesgo
(25-66%) de desarrollar una úlcera por presión debido a la combinación de inmovilidad y
disminución de la sensibilidad. Un estudio prospectivo de pacientes de la médula espinal

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 4 43


no solo encontró que las úlceras por presión sacras e isquiáticas eran muy comunes (43%
y 15%, respectivamente) (16), como era de esperar, sino que también notó que la segunda
ubicación más común era en el talón (19%). Los pacientes de hogares de ancianos tienen
una prevalencia de úlceras por presión del 11 % y es más probable que desarrollen úlceras
por presión en el sacro o los talones (17).
Una revisión del 2020, que incluyó 35 estudios en el análisis final. Los resultados
mostraron que la estimación combinada de la tasa de incidencia de úlceras por presión
fue del 12 % (IC del 95 %: 10–14). Las tasas de incidencia de las úlceras por presión de
la primera, segunda, tercera y cuarta etapa fueron 45% (IC 95%: 34–56), 45% (IC 95%:
34–56), 4% (IC 95%: 3-5) y 4% (IC 95%: 2-6), respectivamente. La incidencia más alta
de úlceras por presión se observó entre los pacientes hospitalizados en la sala de cirugía
ortopédica (18,5 %) (IC 95 %: 11,5–25)(18).
Un estudio realizado en el 2018 que incluyó 335 pacientes adultos (mayores de 18
años) que estuvieron hospitalizados en unidades de cuidados intensivos durante al menos
24 horas fueron monitoreados durante un máximo de 32 días. La incidencia de úlceras por
presión en pacientes críticos fue de 8,1%, y la tasa de incidencia fue de 11,72 úlceras por
presión por 1.000 días de estancia en unidades de cuidados intensivos; el 40,6% de las
úlceras por presión fueron de estadio I y el 59,4% de estadio II, principalmente en el sacro
(19).
La población pediátrica no ha sido estudiada a fondo. En un estudio que se realizó
en las unidades de cuidados intensivos e intermedios neonatales de 6 hospitales públicos
de España, se incluyó una muestra de 268 lactantes. La incidencia acumulada de úlceras
por presión fue del 12,70 % (intervalo de confianza del 95 %, IC del 95 % :8,95 %‐17,28
%). La incidencia acumulada en las unidades de cuidados intermedios fue del 1,90%
(IC 95%:0,39%‐5,45%), mientras que fue del 28,18% (IC 95%: 20,02%‐37,56%) en las
unidades de cuidados intensivos. Las úlceras por presión se categorizaron como estadio I,
en el 57,1%; estadio II, el 31,7%; y estadio III, el 11,1% (20).

• Condiciones de contorno mecánicas


En cuanto a las condiciones de contorno mecánicas se conoce que son aspectos
que influyen en la magnitud de la carga mecánica, el tiempo de duración y también el tipo
de carga (presión, fricción, cizallamiento). Dos estudios que incluyeron el tamaño corporal
en el análisis multivariante, evidenciaron que ni el peso ni la altura resultaron significativos
en el análisis. Sin embargo, ningún estudio incluyó el cambio de peso, lo que podría
haber sido útil para evaluar los cambios de fluidos. Además, ningún estudio incluyó una
combinación de altura/peso, como el índice de masa corporal, que habría indicado tejido
adiposo excesivo o peso por debajo del normal (21).
Los avances recientes en la investigación de lesiones por presión indican que las
lesiones cutáneas inducidas por fricción no son verdaderas lesiones por presión, mientras

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 4 44


que las fuerzas de cizallamiento causan una disminución en el flujo sanguíneo regional y,
por lo tanto, son importantes en el riesgo de lesiones por presión. El estudio, que fue de alta
calidad, encontró que la fricción/cizallamiento (tal como se define en la Escala de Braden)
predecía de forma independiente el desarrollo de lesiones por presión (22).

• Condiciones médicas que afectan el flujo sanguíneo.


La perfusión es un proceso dinámico, particularmente entre los pacientes de
cuidados intensivos, que están en riesgo de inestabilidad hemodinámica. En una revisión
bibliográfica realizada en el 2017 nos indica que las medidas relacionadas con la perfusión
durante toda la estadía del paciente en la UCI, así como los procesos hemodinámicos
dinámicos como variables dicotómicas, un enfoque que no logra cuantificar la magnitud
de la hipotensión. Del mismo modo, registró la duración de la hipotensión. examinaron
una población que recibía terapia con vasopresores y encontraron un mayor riesgo entre
los individuos que recibían vasopresina, lo cual es importante porque la vasopresina
generalmente se considera un fármaco de segunda línea y se administra comúnmente
junto con norepinefrina para el shock vasodilatador. Esto es particularmente interesante
a la luz de un estudio de prevalencia que determinaron que la infusión de más de un
vasopresor confería riesgo de úlceras por presión (23).

• Uso de herramientas clínicas predictivas del desarrollo de úlceras de presión en


la población de la UCI
Una valoración general debe incluir la identificación y el tratamiento efectivo
de la enfermedad, los problemas de salud, el estado nutricional, el grado de dolor y los
aspectos psicosociales que puedan haber situado a la persona en riesgo de desarrollar
UPP. La escala de Braden y la escala de Norton son las más comunes a utilizar porque su
especificidad supera el 60% (24).
En un estudio realizado en un centro de terapia intensiva de un hospital universitario,
descriptivo y exploratorio valoró a pacientes utilizando la escala de Braden para determinar el
riesgo de desarrollo de úlceras de presión e identificación de factores de riesgo individuales
y con la escala de Glasgow para evaluar el nivel de conciencia. Se encontró que los factores
de riesgo asociados al desarrollo de úlcera de presión fueron: las bajas puntuaciones de la
Escala de Braden en el primer día de internación y las bajas puntuaciones de la escala de
Glasgow. Los resultados confirmaron que estos instrumentos pueden ayudar al enfermero
a identificar pacientes en riesgo y a planificar la asistencia (12).
La escala de Braden se usa ampliamente en poblaciones de pacientes para identificar
pacientes con riesgo de úlceras por presión. Sin embargo, su valor discriminatorio en el
entorno de la UCI ha cuestionado porque virtualmente todos los pacientes tienden a ser
clasificado como “en riesgo”. Por ejemplo, en un estudio descriptivo involucrando a 337
pacientes de la UCI cardiotorácica, examinaron la sensibilidad y la especificidad de la
Escala de Braden usando diferentes puntos de corte en varias etapas de hospitalización

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 4 45


para determinar el punto de corte óptimo en una población quirúrgica cardíaca. Los
autores recomiendan que existen varias puntuaciones de corte correspondientes al día de
hospitalización en poblaciones cuya condición cambia mucho durante el transcurso de su
estadía en el hospital. Refieren que se requieren evaluaciones continuas según el estado
clínico del paciente para valorar los cambios que presentan. Carlson y colaboradores
evaluaron la contribución de las subescalas de la Escala de Braden en la predicción
de úlceras de presión en pacientes en 3 tipos de UCI. Descubrieron que, además a la
puntuación total de la escala de Braden, la subescala de percepción sensorial se relacionó
significativamente con el riesgo de desarrollar úlceras de presión (25).
Lei y asociados intentaron determinar la aplicación clínica de la Waterlow Pressure
Sore Risk Scale en un estudio prospectivo de 594 pacientes de una UCI quirúrgica. Esta
escala evalúa el estado del cuerpo, continencia, condición de la piel, movilidad, medicación,
sexo, edad, apetito, desnutrición tisular y neurológica déficit para determinar el riesgo de
úlceras por presión. Cada paciente fue evaluado diariamente. Se determinó una puntuación
de riesgo de úlceras por presión de Waterlow y se observó la incidencia de úlceras por
presión sacras. Pacientes con una puntuación superior a 25 tenía un 50% de posibilidades
de desarrollar úlceras por presión en 10 días. Este hallazgo proporciona una puntuación
de corte clínicamente relevante, se necesitan pruebas adicionales para determinar la
sensibilidad y especificidad de la escala en múltiples entornos de cuidados críticos (26).
Cubbin y Jackson desarrollaron y revisaron una herramienta de evaluación de riesgos de
PU basada en la escala de Norton, que evalúa la condición física, la condición mental, la
actividad, movilidad e incontinencia. La escala de Cubbin y Jackson también incorpora edad,
peso, antecedentes médicos, general condición de la piel, condición mental, movilidad,
hemodinámica, respiratorio, nutrición, incontinencia e higiene. Hunt probó prospectivamente
la Escala Cubbin y Jackson e informó que carecía de la especificidad adecuada (54%) para
su uso en el entorno de cuidados intensivos. Suriadi y coinvestigadores desarrollaron una
escala de evaluación de riesgos para pacientes de UCI en Indonesia (25). Los suriadíes
y Sanada Scale incorpora la presión de la interfaz del tejido (medida por un evaluador de
presión multipad), temperatura corporal, y antecedentes de tabaquismo para predecir el
riesgo de úlceras por presión, esta escala se reportó con sensibilidad (81%) y especificidad
(83%) a un puntaje de corte de 4.
La Decubitus Ulcer Potencial Analyze (DUPA) es una modificación de Gosnell,
Norton y Balanzas Braden. Funk y colaboradores utilizaron esta escala y la Escala de
Braden para determinar el riesgo del desarrollo de las úlceras de presión en un grupo
de pacientes de UCI de trauma. Determinaron que la percepción sensorial y humedad
fueron factores de riesgo significativos para el desarrollo de PU al usar la escala de Braden,
mientras que la humedad y la circulación fueron factores de riesgo significativos al usar la
DUPA. Llegaron a la conclusión de que estas subescalas pueden ser más predictivas del
desarrollo de úlceras de presión en la población de la UCI. Los resultados de estos estudios

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 4 46


demuestran una falta de consenso con respecto a una herramienta óptima de evaluación
del riesgo de úlceras de presión para el uso en el entorno de la UCI (4).

DISCUSIÓN
En el ámbito asistencial e institucional, es habitual medir ciertos indicadores que
hablan directa o indirectamente de la calidad de la atención sanitaria, de los cuales algunos
temas son más sensibles para los enfermeros, como el desarrollo de úlceras por presión
durante la estancia hospitalaria de algunos pacientes. Los 14 estudios incluidos en esta
revisión evaluaron cuatro grupos de factores de riesgo para el desarrollo de úlceras de
presión.
Los factores asociados para el desarrollo de úlceras de presión han sido un tema
de interés para diferentes áreas de la salud, ya que implican efectos económicos con
implicaciones sociales y emocionales para los pacientes y sus familias, dado por el tiempo
de la estancia hospitalaria, el aumento de los costos sanitarios y la morbimortalidad, la
aparición de dolorosos procesos de curación, la alteración de la autoestima y los desenlaces
desafortunados, como sepsis y muerte (27).
Se calcula que alrededor de 2,5 millones de hospitalizaciones en los Estados Unidos
se deben a úlceras por presión. Las úlceras por presión tienen diferentes clasificaciones,
una de las cuales ha sido propuesta por el Consejo Nacional/Conferencia sobre Heridas,
según la cual las úlceras se clasifican en tres categorías, el tipo más común de los cuales
es el tipo uno (clínicamente se presenta como un eritema que no blanquea a la presión.)
con una tasa de prevalencia de aproximadamente el 44% (24).
Los estudios realizados en América del Sur han informado tasas de incidencia de
úlceras por presión que oscilan entre el 25,8 % y el 62,5 %. El sexo masculino, la edad y el
índice de masa corporal se destacan como factores fuertemente asociados con el riesgo de
lesiones cutáneas (14) . La incidencia de las úlceras por presión es diferente en el entorno
clínico, pero su tasa de incidencia varía de 4 a 38 % en las salas de hospitalización y la tasa
de mortalidad por úlceras por presión y sus complicaciones secundarias asociadas entre
los ancianos es de aproximadamente 68% (28).
En la revisión actual de los factores de riesgo de lesiones por presión entre los
pacientes de cuidados críticos, la edad, la movilidad/actividad, la perfusión y la infusión
de vasopresores surgieron con frecuencia como factores importantes en el desarrollo de
lesiones por presión, particularmente entre los estudios de alta calidad (29). Los hallazgos
de edad y movilidad/actividad son consistentes con los resultados de una revisión
sistemática realizada en el 2019 en una población de rehabilitación y de atención a largo
plazo. El hallazgo de que la movilidad y la mala perfusión son subdominios importantes
está en consonancia con el conocimiento teórico actual, dado que tanto la movilidad como
la mala perfusión son factores causales directos (30).

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 4 47


La puntuación total de Braden también resultó ser un factor de riesgo independiente
para el desarrollo de úlceras de presión. Varios estudios confirmaron que la puntuación
total de Braden está significativamente asociada con el desarrollo de úlceras de presión
(31). Sin embargo, una subescala de una herramienta de evaluación de riesgos surgió con
mayor frecuencia como predictor independiente en los estudios en los que se incluyeron
tanto la puntuación total como las subescalas. En este estudio, las subescalas de Braden
“humedad” y “nutrición” no se ingresaron en el modelo de regresión múltiple debido a la
multicolinealidad con el puntaje total de Braden. Aunque la puntuación total de Braden
fue un factor de riesgo independiente para el desarrollo de úlceras por presión en este
estudio, el uso de una herramienta de evaluación de riesgos por sí sola es inadecuado
para identificar a las personas en riesgo de úlceras por presión (32). Además, diferentes
estudios demostraron que la validez y precisión de la escala de Braden en la atención a
largo plazo es cuestionable. Además, una revisión Cochrane indicó que no hay evidencia
confiable de que el uso de una herramienta estructurada de evaluación de riesgos reduzca
el desarrollo de nuevas úlceras por presión (33).
Por lo tanto, es importante que una herramienta de evaluación de riesgos se combine
con un juicio clínico y una evaluación de la piel para identificar a las personas en riesgo.
Además, no hay evidencia de que los puntajes de evaluación de riesgos puedan distinguir
a las personas que necesitan medidas preventivas más o menos estrictas. Sin embargo, los
factores de riesgo identificados en este estudio pueden ser útiles para adaptar las medidas
preventivas a las necesidades de una persona de alto riesgo (25).

RECOMENDACIONES
Se recomienda la evaluación sistemática del dolor en los puntos de presión y el
tratamiento entre los residentes con alto riesgo de desarrollar úlceras por presión. Sin
embargo, se requiere investigación adicional para examinar el efecto de una evaluación
sistemática del dolor en los puntos de presión sobre la incidencia de úlceras por presión.
El uso de factores de riesgo independientes es útil para adaptar las medidas preventivas a
un plan de prevención de úlceras por presión más estricto para residentes de alto riesgo.
Se recomienda a los cuidadores que utilicen una herramienta de evaluación del dolor
válida y confiable en combinación con una evaluación de riesgos sistemática, incluida una
observación minuciosa de la piel.

CONCLUSIONES
La importancia de los diferentes aspectos implicados en la aparición de úlceras
por presión en pacientes críticos es objeto de controversia permanente. Por ello, es
especialmente importante examinar la relación directa entre los factores de riesgo y la
aparición de úlceras por presión en estos pacientes, con el fin de establecer medidas de

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 4 48


intervención específicas. Aunque hay aspectos sobre los que no se puede incidir de forma
directa ni efectiva, en algunos casos las intervenciones dirigidas a un único elemento
pueden modificar los efectos del resto de factores implicados.
En la mayoría de los casos, la evidencia es limitada y no permite identificar factores
de riesgo intrínsecamente predictivos del desarrollo de úlceras por presión. Más bien,
la interrelación de diferentes factores podría aumentar la probabilidad de desarrollo de
úlceras.
Diversos estudios en todo el mundo para investigar la incidencia de las úlceras por
presión han arrojado resultados diferentes. Comprender la situación actual es el primer
paso en la planificación para reducir la incidencia de úlceras por presión y controlar este
problema. Estos resultados resaltan la importancia de una evaluación de riesgo diaria,
incluida una evaluación de la piel para la detección oportuna de lesiones. Las cifras de
prevalencia e incidencia fueron similares y fueron consistentemente más altas en los
entornos de atención aguda y cuidados paliativos, y más bajas en el entorno de atención
de personas mayores.

REFERENCIAS
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for Developing Pressure Injuries in Long-Term Residents of Nursing Homes. Med Princ Pract.
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Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 4 51


CAPÍTULO 5

EL CUIDADO HUMANO EN LA ACTIVIDAD


COMUNITARIA

Data de submissão: 08/02/2023 Data de aceite: 03/04/2023

Elsa Josefina Albornoz Zamora RESUMEN: La información que recoge


Universidad Metropolitana Del Ecuador, este artículo es producto de una revisión
Carrera de Enfermería, Sede Coruña bibliográfica complementada con la
Quito, Pichincha, Ecuador interrelación de los investigadores con un
https://orcid.org/0000-0003-1382-0596 pequeño grupo de la etnia Los Chachi,
José Luis González Villanueva que actualmente se encuentran en la zona
de Nayón en Ecuador, buscando mejoras
Universidad Metropolitana Del Ecuador,
Carrera de Enfermería, Sede Coruña económicas y manteniendo sus costumbres,
Quito, Pichincha, Ecuador destacándose que todo lo relacionado
https://orcid.org/0000-0001-8859-1850 con su cuidado humanos es atendido de
manera inmediata por sus curanderos. En
Marián Reinoza Fernández cuanto al cuidado comunitario está sujeto a
Universidad Metropolitana Del Ecuador, ciertas reglas de comportamiento individual
Carrera de Enfermería Sede Coruña
y social que garantizan la conservación de
Quito, Pichincha, Ecuador
una buena salud.
https://orcid.org/0000-0002-5307-2214
PALABRAS-CLAVE: Cuidado humano,
Ana Luisa Cañizales Jota cuidado comunitario, etnia chachi.
Universidad Metropolitana Del Ecuador,
Carrera de Enfermería, Sede Coruña
Quito, Pichincha, Ecuador HUMAN CARE IN COMMUNITY
https://orcid.org/0000-0001-6426-912X ACTIVITY
Kevin Geovanny Sidel Almache ABSTRACT: The information in this
Universidad Metropolitana Del Ecuador, article is the product of a bibliographic
Carrera de enfermería, Sede Coruña review complemented by the researcher’s
Quito, Pichincha, Ecuador interaction with a small group of the Los
https://orcid.org/0000-0003-4919-2704 Chachi ethnic group, who are currently
in the Nayó area in Ecuador seeking
economic improvements and maintaining
their customs, highlighting that everything
related to their human care is taken care of

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 5 52


immediately by their healers. As for community care, it is subject to certain rules of individual
and social behavior that guarantee the preservation of good health..
KEYWORDS: Human care, community care, chachi ethnicity.

INTRODUCCIÓN
Este artículo está dirigido fundamentalmente a reflexionar sobre el cuidado humano
en la actividad comunitaria. Desglosaremos primero el termino cuidar, presenta muchas
acepciones, entre ellas: meditar, asistir, prevenir, tratar, vigilar, atender, velar, aplicar
la atención o el pensamiento, así como también la de poner atención y esmero en una
cosa. Revisando la literatura, la palabra cuidado proviene del latín cura. En su forma más
antigua, cura en latín se escribía coera y era usada en un contexto de relación de amor y de
amistad. Lo anterior nos lleva a que se entienda al cuidado como una actitud de afecto y de
cariño por su par, donde la persona que recibe el cuidado se siente envuelta afectivamente
por la otra persona (la que brinda el cuidado) y la actitud de desvelo, de solicitud y de
atención por el que lo brinda.
Pero cuidar es además, un acto que encierra una diversidad de actividades dirigidas
a conservar la vida, se encuentre profundamente relacionado con las experiencias previas
y con la cultura en la que se nace y se vive, gira en medio de la interacción de creencias,
valores y actitudes adquiridas de un pasado, de una tradición. Es también, un acto social, de
correspondencia que no solo supone cuidar a todo sujeto que, transitoria o definitivamente,
tiene necesidad de ayuda para asumir sus cuidados vitales, sino además acompañar,
cuidar seres humanos en todo su contexto.
El Ecuador es un país muy rico en diversidad étnico-cultural, cuenta con 17 pueblos
y nacionalidades en los cuales están distribuidos en amerindios, afroecuatorianos, mulatos,
blancos, mestizos cada una con su propia cosmovisión, lengua, costumbres y organización,
dando cuenta de la complejidad del cuidado a estas comunidades y las dinámicas culturales
que influyen en la relación enfermera-paciente, que requieren ser entendidas para su
abordaje.
La información que recoge este artículo es producto de una revisión bibliográfica
complementada con la interrelación de la investigadora con un pequeño grupo de la
etnia Los Chachi, que actualmente se encuentran en la zona de Nayó buscando mejoras
económicas y manteniendo sus costumbres, destacándose que todo lo relacionado con
su cuidado humanos acuden de manera inmediata a sus curanderos en los cuales creen
fervientemente para el alivio de sus enfermedades, haciendo uso de diversas plantas
medicinales así como también de las oraciones.
La persona que tiene a su cargo la responsabilidad de aliviar las dolencias a este
grupo que se encuentran en la zona de Nayó lo hace con una actitud de afecto y dedicación,
lo cual es fundamental, porque cuando no hay dedicación se acaba el cuidado.

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 5 53


EL CUIDADO HUMANO
El cuidado humano es una actividad que emerge conjuntamente con el inicio del
hombre, es algo inherente y elemental en la vida de los seres humanos; Boff (1999), recoge
en su obra que esta palabra “expresaba actitud de cuidado, de desvelo, de preocupación
y de inquietud por la persona amada o por el objeto de estimación” (p.90), además agrega
que el hombre nace con potencial de cuidado, significando esto que todas las personas
son capaces de cuidar. Indudablemente esta capacidad estará a la par de acuerdo a los
eventos en que fuera ejecutada en las diversas etapas de la vida.
Por su parte, Colliére, (1999) enfermera, antropóloga y filósofa, reflexionó sobre lo
que caracteriza al cuidado y en lo qué basa su identidad, de ahí manifestó: “Cuidar es un
acto de vida cuyo objeto es, primero y por encima de todo, permitir que la vida continúe y se
desarrolle y de ese modo luchar contra la muerte: del individuo, del grupo y de la especie”.
(p. 149)
Es por ello que se afirma, que el cuidado humano son prácticas propias de los
hombres tan antiguas como la misma humanidad que se van transformando en procesos
sociales a la par que las sociedades se estructuran y organizan, adquiriendo diferentes
dificultades, a la vez que alcanza complejidad la propia estructura social.
Complementando lo anterior, se hace referencia nuevamente a Colliere (ob.cit)
quien afirma que “en todas las sociedades, los cuidados son universales, aparecen y se
elaboran alrededor de dos grandes momentos de la vida del hombre: el nacimiento y la
muerte.”
Otro aspecto a considerar en el cuidado humano es la cultura de la persona que
requiere el cuidado, tema que ha sido tratado por diversos estudiosos, entre los que se
destacan Leninger (2002), quien ha marcado la pauta en la investigación y comprensión
de este aspecto por medio del avance de la enfermería transcultural y el constructo cuidado
cultural, refiriéndose a este como:
…los valores culturales, populares, creencias y patrones de estilo de vida
aprendidos y trasmitidos, que son utilizados para asistir, facilitar o empoderar
a otra persona o grupo para mantener su bienestar o salud, mejorar su
condición humana o estilo de vida. (p.15)

La enfermería transcultural implementada por Leninger (ob.cit) se ha considerado


como un espacio de estudio y práctica centrada en las similitudes y diferencias de las
creencias y patrones de estilo de vida en el cuidado humano, con la finalidad de brindar una
atención en salud culturalmente adecuada, significativa y beneficiosa para las personas.
Al reconocer la relevancia de los valores culturales, populares, creencias y patrones
de vida que tienen sobre el cuidado, es reconocer la autonomía de las comunidades en sus
cuidados culturales. Cuando el cuidado es con enfoque comunitario, se debe considerar a
la comunidad como protagonista, así como también envolverla en el proceso del cuidado

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 5 54


de la salud de sus miembros.

ENFERMERÍA COMUNITARIA
El nacimiento de la enfermería en salud comunitaria, se sitúa en Inglaterra con
la creación de la primera escuela de enfermería de salud pública en 1862 con Florece
Nigthtingale; creándose así una diferencia en la formación de enfermera hospitalaria de
la enfermera comunitaria. La capacitación curricular tenía como eje la visita domiciliaria,
educación sanitaria y asistencia social. En el año de 1893 Lilian Wald inicia la formación
de verdaderas Enfermeras de salud comunitaria, creando las escuelas respectivas.
Para algunos investigadores, entre ellos Antón (1999), conceptualizan la enfermería
comunitaria como:
Aquella que conoce las necesidades de cuidado de la salud de la población,
posee los conocimientos científicos, las habilidades técnicas y la actitud
apropiada para proveerlos a individuaos aislados, en familia, o en otros
colectivos allá donde vive, donde trabajan o donde se relacionan, o en los
centros sanitarios cuando fuera preciso… (p.24)

Por su parte, la Organización Panamericana de la Salud, citada en Rodríguez (2017)


refiere que:
La enfermería en salud comunitaria es la síntesis y aplicación de conocimientos
y técnicas científicas a la promoción, restauración y conservación de la salud
comunitaria y le incumbe la identificación de necesidades de salud de la
comunidad y la tarea de conseguir la participación de esta en los programas
relacionados con la salud y el bienestar de la comunidad. (p.96)

Así mismo, Mazarrasa y Otros (2003) refieren que ésta enfermería tiene por objeto
a “… la comunidad global y las acciones están dirigidas a la población como un todo.”
La revisión de las diferentes fuentes combina elementos importantes en la definición
de la Enfermería Comunitaria, desde sus inicios estuvo centrada en la visita domiciliaria,
educación para la salud y la asistencia social, estos tres aspectos han sido empleados
para el cuidado del individuo, la familia y la comunidad, con el paso de los años a estos
aspectos se le han ido añadiendo los avances científicos, tecnológicos y humanos que han
ido surgiendo en la sociedad.
En consecuencia se define la enfermería comunitaria como el cúmulo de cuidados
y procedimientos orientados al resguardo de la salud de un grupo de sujetos con
particularidades y objetivos en común; entre sus características se encuentran: no se
limita a un grupo de edad o diagnostico determinado, es continua; su responsabilidad está
centrada en la población que es su todo. En otras palabras, es una enfermería dirigida a
los individuos, las familias y contribuye por ende a la salud de la población.
En estas acotaciones que se han hecho sobre la enfermería comunitaria se establece
su razón de ser: atención primaria en salud además de brindar un cuidado enfermero

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 5 55


independiente, seguro, con calidad y calidez. Tiene en su haber un extenso espacio de
prestación de su asistencia que se ve declarada en la mayoría de las definiciones, cuidado
centrado en todos los espacios y dirigido a todos los grupos; los que demandan atención
y los que no lo hacen, o no saben cómo expresarlo, es accesible y universal, el cuidado de
enfermería llega a todas partes, al domicilio, en el propio hogar, en el lugar de trabajo de
las personas, en los espacios de recreación y deportivos.
La amplitud de la enfermería comunitaria la lleva a englobar a todos los grupos en
diversos aspectos: económico, social, político, ambiental, con sus saberes, tradiciones
valores y creencias, sin exclusión de ninguna especie, la responsabilidad del cuidado de
enfermería en la comunidad es toda la población y su entorno ya que la prioridad en los
cuidados es promover y mantener la salud, la prevención de enfermedades y riesgos,
de discapacidades y muertes y potenciar los factores protectores de la vida, auténticos
e innegables, necesarios para vivir, entre los que destacan: la nutrición y alimentación
sana, la actividad física habitual, el descanso y la recreación y los ambientes o espacios
saludables.
Atendiendo a todo lo expresado, es la prevención el leitmotiv de la enfermería
comunitaria, porque lo preventivo está dirigido a instaurar nuevos esquemas sociales,
económicos y culturales que ayuden a disminuir la presencia de enfermedades y mejoren la
calidad de vida de las personas. Para finalizar, brindar un cuidado basado en lo preventivo
conlleva a construir y mantener acciones individuales y colectivas, que consideren
actividades, intervenciones y procedimientos de detección temprana y protección específica.
Ahora bien, cuando el cuidado comunitario va dirigido a la salud indígena, se
puede evidenciar que este sector muestra que hay un saber referente a ciertas reglas de
comportamiento individual y social que garantizan la conservación de una buena salud,
evitando crear una inestabilidad representada por el sufrimiento y la enfermedad.
Resulta oportuno resaltar, lo mencionado por la Fundación Arutam (2000), con
respecto a que el conocimiento de esas reglas, su estricto cumplimiento y la certeza de su
profundo valor y significado establecen un verdadero sistema preventivo de salud indígena.
Y agrega también la fuente:
La prevención se traduce en el uso de formulas herbolarias tonificantes
eméticas y purgantes, ayunos, celebración ritual de los ciclos de vida
(nacimiento, pubertad, matrimonio, funeral), dietas alimenticias, respeto y
comunicación con las especies naturales, ubicación y control de la vivienda,
comportamientos sexuales, otros. (p.4)

Y por último, termina afirmando la misma fuente que:


El relajamiento de estos sistemas preventivos y la obstaculización que se
ha venido dando para que éstos puedan adaptarse al nuevo acontecer son
algunas de las razones fundamentales que inciden en la prevalencia de los
actuales problemas de salud en algunas etnias. (p.4)

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 5 56


Cabe recalcar, que para todas las etnias indígenas en el mundo, el concepto de salud
está fundamentado según Goold (2001) “… en valores y conceptos, tales como: la visión
mágico-religiosa de la enfermedad, el valor espiritual y la armonía con la tierra…” (p.12) Es
por ello, que el cuidado tal como lo señala Watson citado por Wesley (1997) en su teoría
del cuidado humano se trasmite de acuerdo a las prácticas culturales, son contextuales
al lugar geográfico y a las necesidades de una población o individuo en particular y a los
elementos con que se cuenta, por ello para brindar un cuidado de calidad se requiere de
un conocimiento del ambiente que rodea al individuo y del conocimiento del individuo en sí.

LOS CHACHI
Son un grupo étnico que se encuentra concentrado en el área de la selva tropical
al noroeste de la Provincia Esmeraldas, en la costa norte de Ecuador. Viven junto al río
Cayapas en el Centro El Encanto, una sección de la Reserva Ecológica Cotacachi Cayapas,
es uno de los pocos grupos que sobreviven en la costa ecuatoriana con su cultura y
organización propia, hablan el idioma Chibchan. Según la tradición oral, se originaron en
la provincia de Imbabura en las montañas cerca de Ibarra, huyeron después de la invasión
castellana y pasaron un tiempo en Chimborazo. Se vieron obligados a instalarse en la zona
después de la conquista española de Ibarra, lo que los llevó a mudarse a Esmeraldas.
La familia Chachi, refiere Carrasco (1983), tiene importancia específica, porque en
ella descansa no sólo la perpetuación del Pueblo, por medio de la reproducción biológica,
sino también la reproducción social, educación a los niños en las normas y tradiciones
propias del grupo.
Las viejas costumbres de esta etnia no se han perdido, sostiene la fuente anterior
que “mantienen una economía natural”, es decir, producen para atender sus propias
necesidades sin la dimensión de acumulación.” (p.42) La construcción de sus viviendas
es igual que en esa época; son de dos plantas sin puertas ni ventanas porque la seguridad
está garantizada por un grupo organizado para este fin; si alguien es descubierto en actos
delictivos es castigado con 300 o más latigazos y luego entregado a las autoridades para
que se lo someta a las leyes. También acostumbran a realizar encuentros anuales con
chamanes o curanderos que aseguran tener secretos medicinales.
En cuanto a las enfermedades espirituales, nos refiere Añapa y Estupiñan (2013)
que son tratadas por los miruku quienes tienen su conocimiento, sabiduría, experiencia,
acumulada durante varios años de práctica, en la utilización de las innumerables plantas
de la naturaleza. No obstante, muchas enfermedades se les curan sin ninguna bebida o
brebajes. El miruku realiza el tratamiento de estas enfermedades invocando a poderes
sobrenaturales de las rocas, árboles, cascadas, ríos, y de las grandes montañas.

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 5 57


CONTEXTO
Este estudio se realizó a 96 sujetos de la etnia Los Chachi, grupo indígena que
habita en la Parroquia Rural de Santa Ana de Nayón del Cantón Quito, provienen en su
mayoría de la Provincia de Esmeralda y se trasladaron buscando mejoras económicas,
para ello actualmente trabajan a destajo como recolectores de flores. Sin embargo, las
condiciones de sus viviendas no son las más idóneas, las paredes y techos son de zinc, el
piso es de tierra y su tenencia es alquilada; las condiciones higiénicas en las que viven son
algo deficientes, sin embargo se sienten seguros viviendo en estos espacios. Mantienen en
alto grado sus creencias, costumbres y tradiciones, símbolos culturales que le sostienen su
identidad colectiva. Su medicina tradicional está representada por las actuaciones de sus
curanderos, los ritos y las formas de tratamiento.
Los cuadros que se presentan a continuación recogen a criterio de la investigadora
los aspectos más resaltantes de este grupo étnico con los que interrelacionó.

Sexo f %
Femenino 64 67%
Masculino 32 33%
total 96 100%
Tabla 1: Sexo

Edad f %
19 a 25 41 43%
26 a 32 30 31%
33 a 39 15 16%
40 y mas 10 10%
total 96 100%
Tabla 2: Edad

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 5 58


Condición Civil f %
Soltero 19 20%
Casado 12 13%
Unión De Hecho 65 68%
Viudo 0 0%
total 96 100%
Tabla 3: Condición Civil

Situación Laboral f %
Actualmente labora 30 31%
Actualmente no labora 21 22%
Labora por período 45 47%
Total 96 100%
Tabla 4: Situación Laboral

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 5 59


Ingresos Económicos f %
Menos De 300 Dólares 80 83%
Entre 301 y 600 dólares 14 15%
Entre 601 y 900 dólares 2 2%
Entre 901 y más 0 0%
TOTAL 96 100%
Tabla 5: Ingresos Económicos

Sufre de alguna enfermedad f %


Si 8 8%
No 9 9%
Asma 4 4%
Dolor en los huesos 15 16%
Dolor de estomago 21 22%
Diarrea 18 19%
Gripe 38 40%
Total 96 100%
Tabla 6: Padecimiento de enfermedad

Cuando se enferma usted acude a: f %


Al centro de salud más cercano 35 37%
Al miembro de la comunidad que se
59 61%
encarga de curar
No asiste a ninguna parte 1 1%
Se trata sola 1 1%

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 5 60


Total 96 100%
Tabla 7: A dónde acude cuando se enferma

Los medicamentos que usted toma


f %
cuando se enferma
Son indicados por el médico del centro
33 35%
de salud
Indicados por miembro de la comunidad
58 60%
que se encarga de curar
Recomendados por amigos 2 2%
No Toma 3 3%
total 96 100%
Tabla 8: Tratamiento Indicado

Usted se considera enferma de f %


Corazón 2 2%
Diabetes 0 0%
Artritis 8 8%
La vista 16 17%
Los oídos 0 0%
Otros 70 73%
Total 96 100%
Tabla 9: Enfermedad que padece

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 5 61


Como se puede evidenciar en los diferentes cuadros y gráficos presentados,
esta pequeña comunidad de Los Chachi se caracteriza por el 67% de ellos son del
sexo femenino, entre 19 y 25 años, con una condición civil representada por unión de
hecho, laboran por periodos, con unos ingresos inferiores a $300 mensuales, entre las
enfermedades con más frecuencia aparece es la gripe. Cuando se enferman acuden al
miembro de la comunidad que se encarga de curar y consumen los medicamentos que esta
persona les receta. Es bueno destacar que un 37% de los miembros de esta comunidad
cuando se enferman asisten al centro de salud más cercano y un 35% de ellos aceptan
los tratamientos indicados por los médicos de ese centro.

REFLEXIONES FINALES
El grupo étnico Los Chachi al igual que todos los pueblos indígenas atraviesan por
una complicada situación social y económica, limitando sus posibilidades de intercambio
a las actividades del comercio formal en igualdad de condiciones; cultural y socialmente
discriminados debido a su vestimenta, lengua y costumbres diferentes al entorno social
mayoritario en el país, han restado posibilidades de una vida digna. Aun cuando emigran
a otros espacios para conseguir mejoras socio económicas, se encuentran viviendo
en situaciones de pobreza, con ingresos bajos y laborando solo por periodos. Las
enfermedades que con más frecuencia les aquejan son la gripe, el dolor de estómago y las
diarreas; para su tratamiento acuden al miembro de la comunidad que se encarga de curar
ingiriendo los medicamentos indicados por esta persona. El cuidado del grupo está en
manos de personas que mantienen sus saberes, tradiciones, valores y creencias con sus
orígenes y estos aspectos son los que conllevan a que tengan fe y respeto por ellos. Aun
cuando todas las condiciones socio ambientales no están dadas para que este grupo tenga
una calidad deseable, una gran parte de ellos consideran que la persona que atiende sus
dolencias lo hace acertadamente porque conoce muy bien su espacio y a cada uno de ellos
profundamente. Es necesario que el profesional de salud comunitaria valore la diversidad
y complejidad de los factores que influyen sobre la salud de este grupo étnico, para esto
se requiere que la enfermera (o) comunitario realice la valoración, la cual le va a permitir

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 5 62


la elaboración de diagnósticos comunitarios. Estos diagnósticos son de gran utilidad para
precisar el enfoque específico para la planeación de las intervenciones de enfermería en
la comunidad de Los Chachi. El proceso de enfermería comunitaria en esta comunidad
indígena debe realizarse a través de los siguientes pasos: inicio y consolidación de la
relación enfermera comunidad; luego valoración del estado salud y los factores del medio
que inciden de alguna manera en él; establecer un diagnostico comunitario para soportar
las planificación de las acciones e intervenciones con la participación de los miembros de
la comunidad; ejecutar y hacer un seguimiento de las intervenciones haciendo hincapié
en la participación ciudadana y por último evaluar los resultados conjuntamente con los
miembros de la comunidad.

REFERENCIAS
Antón, M (1989). Enfermería y atención primaria de salud: de enfermeras de médicos a enfermeras de
la comunidad. Ediciones Díaz Santos S.A., Madrid.

Añapa, J y Estupiñan, L. (2013) Miruku Chachi. El hombre sabio de la nacionalidad Chachi.


Documento en Línea. Disponible en: http://dspace.ucuenca.edu.ec/handle/123456789/20157

Boff, L. (1999). Saber Cuidar. Ética do Humano-Compaixao Pela Terra. Brasil. Editora Vozes. p.p. 90-
92.

Carrasco, E. (1983). El Pueblo Chachi. El Jeengume avanza. Coleccòn Ethnos Ediciones Abya-Yala

Colliere, M. (1999). Promover la vida. España: Editorial Interamericana Mc.Graw Hill. Traductor Loreto
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operativas del Oriente Ecuatoriano. Documento en línea. Recuperado de: http://www.herbogeminis.
com/IMG/pdf/arutam_ecuador.pdf

Goold, S. (2001). Transcultural Nursing: ¿can we meet challenge of caring for the Australian Indigenous
person? Journal of Transcultural Nursing. (p.12)

Mazarrasa, L. y Otros (2003). Salud Pública y Enfermería Comunitaria. España: Editorial


Interamericana Mc.Graw Hill.

Leninger, M. (2002). Culture Care Theory: a major contribution to advance transcultural nursing
knowledge and practices. Journal of trasncultural Nursing. (p.15)

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Universidad Industrial de Santander Salud. (Edición Digital) 49,3: 90-97. Recuperado de: https://www.
redalyc.org/jatsRepo/3438/343855203009/html/index.html

Wesley R, (1997). Teorías y Modelos de Enfermería. McGraw Hill Interamericana. España

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 5 63


REVISORES PROPUESTOS
Dr. Miguel Angel Cartaya Olivares. Docente Investigador Principal 1. Coordinador Maestría en
Educación Física. Universidad Laica Eloy Alfaro de Manabí. Ecuador. [email protected]

Dra. Yulieth Jasmine Barradas de León. Decana de la Moon International University. Presidenta de la
Fundación Fénix. [email protected]

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 5 64


CAPÍTULO 6

INFOXICACION VS COMPETENCIA DIGITAL

Data de submissão: 08/02/2023 Data de aceite: 03/04/2023

Elsa Josefina Albornoz Zamora RESUMEN: El termino infoxicación nace de


Universidad Metropolitana Del Ecuador, la asociación de las palabras información
Carrera de Enfermería, Sede Coruña e intoxicación, va referido a la sobrecarga
Quito, Pichincha, Ecuador de información que recibe un usuario,
https://orcid.org/0000-0003-1382-0596 particularmente de internet en sus variadas
Jonathan Gabriel Chuga Guamán formas, ocasionando en el sujeto un
déficit de atención por ser imposible que
Universidad Metropolitana Del Ecuador,
Carrera de enfermería, Sede Coruña su cerebro pueda procesarla, al no poder
Quito, Pichincha, Ecuador abarcarla ni gestionarla le genera angustia.
https://orcid.org/0000-0002-4250-1570 Este estado de inquietud afecta el ámbito
personal y profesional del sujeto de esta
Kevin Geovanny Sidel Almache sociedad digital, no escapando de ello el
Universidad Metropolitana Del Ecuador, docente universitario, quien debería poseer
Carrera de Enfermería, Sede Coruña
competencias digitales que le permitan
Quito, Pichincha, Ecuador
facilitar con rapidez la búsqueda, producción
https://orcid.org/0000-0003-4919-2704
y transformación de la información digital. En
Ana Hilda Márquez de González tal sentido, el objetivo de este artículo está
Universidad Metropolitana Del Ecuador, dirigido a exponer que durante la formación
Carrera de Enfermería, Sede Coruña universitaria el sujeto puede aprehenderse
Quito, Pichincha, Ecuador de las competencias digitales que le
https://orcid.org/my-orcid?orcid=0000- permitirán optimizar el uso de la información
0002-7958-420X en la red. Este artículo es producto de una
Luz Marina Vera revisión bibliográfica, el aporte de varias
Universidad Metropolitana Del Ecuador, fuentes consultadas y la experiencia de la
Carrera de Enfermería, Sede Coruña autora desde los espacios virtuales. Es
Quito, Pichincha, Ecuador evidente, que el hombre de esta era digital
https://orcid.org/0000-0001-9817-1614 debe internalizar que no es obligatorio saber
de todo, lo más relevante para su salud y
por ende para su desempeño profesional
es que aprenda a desarrollar la habilidad de

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 6 65


seleccionar información de valor y sepa desechar todo lo superfluo sobre el contenido que
le atrae.
PALABRAS CLAVE: Infoxicación. Competencia Digital. Docente Universitario.

INFOXICACION VS DIGITAL COMPETITION


ABSTRACT: The term infoxication is born from the association of the words information and
intoxication, it refers to the overload of information that a user receives, particularly from the
internet in its various forms, causing the subject an attention deficit because it is impossible for
their brain to process it. , not being able to cover it or manage it, generates anguish. This state
of concern affects the personal and professional sphere of the subject of this digital society, not
escaping from it the university teacher, who should have digital skills that allow him to quickly
facilitate the search, production and transformation of digital information. In this sense, the
objective of this article is aimed at exposing that during university education the subject can
learn the digital skills that will allow him to optimize the use of information on the network. This
article is the product of a bibliographic review, the contribution of various sources consulted
and the author’s experience from virtual spaces. It is evident that the man of this digital age
must internalize that it is not mandatory to know everything, the most important thing for his
health and therefore for his professional performance is that he learns to develop the ability
to select valuable information and knows how to discard everything. superfluous about the
content that appeals to you.
KEYWORDS: Digital Competence. Infoxication. University teacher.

INTRODUCCIÓN
En esta llamada sociedad de la información las Tecnologías de la Información y la
Comunicación (Tics) facilitan al individuo producir, acceder y compartir contenidos en casi
todos los espacios de este mundo. Pero el hecho que los sujetos de hoy tengan a su alcance
redes académicas, sociales, pueda encontrarse en variados grupos en whatsApp, no quiere
decir que se encuentre perfectamente informado. Pese a esta cantidad de información que
hoy día le rodea por medio de diferentes canales y formatos, no es recíproca con los niveles
de retención de conocimiento que se presentan en el individuo de la era digital, porque la
aprehensión de los contenidos depende directamente de las competencias digitales que le
acompañen para buscar información y transformarla en conocimiento.
Con respecto a esa cantidad de información, el sujeto de esta era se siente la mayoría
de las veces saturado, el tiempo no le alcanza para verificar las fuentes y la autenticidad
de la misma, ante esta actitud de desespero y confusión por el cúmulo de información
que le arropa surge un término denominado infoxicación. Esta expresión fue creada, en
el año 1999 por Alfons Cornella y según él “es el exceso de información, en donde se
tiene más información para procesar de lo que humanamente es posible.” Como esta crece
descontroladamente, al sujeto ha tenido que llegar al extremo de tener que descubrir si es

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 6 66


verdadera o falsa.
Por su parte, Area y Guarro (2012), a este exceso de información que fluye en este
siglo, le denominan “la paradoja del tiempo actual, porque a mayor cantidad de producción
y difusión de información se incrementa la confusión, o si se prefiere la ignorancia” (p.3).
Es tanto el ruido informacional que rodea al sujeto que la mayoría de las veces genera que
sea incapaz de diferenciar lo esencial de lo insustancial. Hay demasiado contenido y el
tiempo es el mismo.
Cabe agregar, que a la infoxicación se la ha considerado la enfermedad de la
sociedad digital, esa búsqueda de información y la necesidad que se genera de estar
actualizados constantemente en temas que atañen a cada quien, hace al hombre
dependiente de la información, generándole angustia, fatiga, desespero, estrés, poca
capacidad de concentración, ansiedad, dependencia y otros; repercute en el rendimiento
de cualquier profesional, en algunos casos lo paraliza al no saber por dónde iniciar a
organizar la información acumulada, limitándolo a avanzar en los metas establecidas.
Es evidente, que el hombre de esta era digital debe internalizar que no es obligatorio
saber de todo, que lo más relevante para su salud y por ende para su desempeño
profesional es que aprenda a desarrollar la habilidad de seleccionar información de valor y
sepa desechar todo lo superfluo sobre el contenido que le atrae, para ello debe apropiarse
de competencias digitales que le permitan obtener un uso, consumo saludable y eficiente
de la información que fluye por el ciberespacio.

DESARROLLO
En la última década se ha hecho más palpable la avalancha de información sobre
salud debido a la inmediatez con la que se nos presenta. Esta intoxicación de información
(infoxicación) plantea la duda de si es manejable esta explosión de información y si tiene
base científica
En la era actual, la inmediatez arropa al sujeto, el mundo digital lo atrae en exceso
y lo deja expuesto a una cantidad casi sin fin de información, que pude ser verídica o
no. Es quimérico pensar que el usuario se pueda centrar o profundizar por la cantidad
de información que emerge del medio digital. Las estadísticas refieren que solo en un
minuto se logran enviar casi 200 millones de mails, se suben más de 500 horas de video
en YouTube y se logran compartir casi 695 mil historias en Instagram, y esta cantidad de
información que transita por internet aumenta progresivamente, día a día, es inconcebible
que no deje secuelas en el sujeto de esta era. Como se puede observar, el poder tener la
opción de acceder a una gran cantidad de información, es una de las grandes bondades de
internet, pero a la par se convierte en un problema porque tanta información no puede ser
controlada por el individuo.
Ante este nuevo entorno de sobrecarga informativa resulta vital la formación de

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 6 67


profesionales sanitarios y el fomento del acceso online a fuentes basadas en evidencias
científicas. Para las enfermeras de críticos es indispensable saber dónde y cómo encontrar
fuentes de información fiables y con contenidos de calidad, se trata de fuentes «evaluadas
previamente » ya que han pasado por un proceso de filtrado por el cual solo los estudios de
la más alta calidad son incluidos y se actualizan periódicamente.
Lo anterior evidencia, que el sujeto de la era digital se está enfrentando a una
sobredosis de información, donde la constante es no prestar atención a lo que se lee,
imposibilitándose así poder analizarlo. Se busca la información más corta y precisa de
un tema sin llegar a verificar si la fuente es confiable o no. El termino infoxicación hace
precisamente hincapié en esa sobreinformación que se tiene hoy en día al alcance y la
imposibilidad de indagar en esos datos.
Estar al día sobre un tema, poder asumir una opinión propia y poder tomar una
decisión en relación con un contenido verificable, es estar informado. Lo contrario lo
hallamos en la web, la desinformación, donde muchas veces la fuente es incierta, no se
esgrimen evidencias claras y precisas generando en el sujeto una comprensión equivocada
de la realidad. Sin lugar a duda, la infoxicación es el indicio de la desinformación por el
exceso de información y no disponer del tiempo necesario para profundizar en ella.
En este mismo orden de ideas, Reyero y Gil (2021), refieren lo siguiente:
La infoxicación es, en parte, una consecuencia de la falta de atención crítica
hacia el entorno y de una acusada pereza intelectual. Hoy en día, la lectura
pausada, la interpretación crítica o incluso el esfuerzo de comprensión que
requiere enfrentarse a un texto, son elementos incompatibles con la rapidez
que exige la viralización, la instantaneidad demandada por las redes sociales,
el creer necesaria la multiconexión y, se podría decir, «lo inmensamente
global» de la globalización. (p.104)

Así se encuentra el sujeto actual, con una desproporcionada información muy difícil
de asimilar a nivel cognitivo, mientras más tiempo conectado permanezca en la web más
información tendrá a su alcance a la que no le podrá prestar atención y menos discernir, por
lo tanto, el pensamiento crítico se ausenta totalmente generando confusión e ignorancia.
Ahora bien, con respecto a los contenidos en las herramientas sociales, el estudio
de D´Agostino (2017) arrojó lo siguiente, para que una persona del área de la salud solo
pueda observar los videos sobre ébola que existen en YouTube, requiere de 16 años
seguidos sin dormir, sumado a esto, si ese mismo profesional sería responsable también
de dar respuesta sobre el Dengue, el Zika y la Chikungunya, tendría que pasar 38 años
seguidos sin dormir, y se a esto se le añaden los textos, audios, documentos y otros
materiales que se encuentran en las redes sociales y las científico-técnicas superaría los
50 años seguidos sin dormir.
Sin lugar a dudas, al individuo de esta era se le hace imposible analizar en su
totalidad el contenido que le puede brindar las herramientas sociales, no solo por no
disponer del tiempo, sino porque también carece de la habilidad adecuada para dominar

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 6 68


los métodos y las herramientas para tener acceso a una información útil en el momento
oportuno.
Por lo tanto, esa sobrecarga informativa que confunde e intoxica a ese individuo,
refiere Pinto, Díaz y Santo, (2018), le seguirá afectando hasta que él mismo se dé cuenta
que requiere desarrollar habilidades relacionadas con la competencia digital, solo así podrá
superar esa angustia de querer estar actualizado con todo lo que se publica en la web.
Entre estas habilidades se encuentra la capacidad de filtrado, vinculada con la
búsqueda, valoración y síntesis de la información. A tal efecto, el sujeto en un contexto de
copiosa información desarrolla la capacidad de seleccionarla, darle sentido y significado.
Su dominio permite conseguir información de interés, que puede ser adaptada y conectada
con otros pensamientos o ideas. Ese exceso de información que rebosa en el ciberespacio,
también obliga al usuario a desarrollar su pensamiento flexible, es decir, a cambiar de
perspectiva de forma muy rápida para encontrar soluciones y respuestas acertadas a los
cambios que se presentan continuamente en esta era.
La adquisición de estas habilidades se debería lograr en los espacios de formación
académica, donde un profesional universitario con formación en competencias digitales
juega un papel significativo en la formación del talento humano, contribuyendo a formar
conocimientos, habilidades, valores y cualidades para interrelacionarse en la sociedad de
la información.
Las competencias digitales son conceptualizadas como un espectro de competencias
que ayudan en gran manera el uso de los dispositivos digitales, las aplicaciones de la
comunicación y las redes para acceder a la información y llevar a cabo una mejor gestión
de éstas. (UNESCO, 2018). Con ellas no solo se intercambian contenidos digitales, sino
que también se comunica y colabora, se les dan soluciones a los problemas con la finalidad
de alcanzar un desarrollo eficaz y creativo en la vida, al trabajo y las actividades sociales
en general.
En esta era digital, se parte que las competencias digitales básicas, es decir, el uso
elemental de los equipos digitales y las aplicaciones en la web, son una parte importante de
la nueva escala de competencias en alfabetización en estos tiempos, al igual que la lectura,
escritura y el cálculo.
Desde el ámbito educativo, según lo manifestado por Marza y Cruz (2018) son
consideradas como instrumentos de gran utilidad que permite la movilización de actitudes,
conocimientos y procesos; a través de los cuales los discentes adquieren habilidades para
facilitar la transferencia de conocimientos y generar innovación. Por su parte Iordache,
Mariën y Baelden (2017) expresan que las competencias digitales se tomen como los
resultados más prácticos y medibles de los procesos de formación con relación a la
novedosa alfabetización digital.
Al respecto, el Instituto Nacional de Tecnologías Educativas y formación Docente
(2017, INTEF), hace mención de su importancia:

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 6 69


La competencia digital no sólo brinda la capacidad de aprovechar la riqueza
de las nuevas posibilidades asociadas a las tecnologías digitales y los retos
que plantean, resulta cada vez más necesaria para poder participar de forma
significativa en la nueva sociedad y economía del conocimiento el siglo XXI.
(p.2)

Para la adquisición de la competencia digital es necesario que el usuario asuma


una actitud que le permita adaptarse y apropiarse a las nuevas necesidades que presenta
la tecnología, así podrá entenderlas y darle un uso para mejorar su práctica laboral o
profesional.
El desarrollo de la competencia digital es álgido para incentivar el progreso de las
generaciones presentes y futuras, y el rol que juega el docente como guía y transmisor es
elemental, de su capacitación y experiencia en esta área depende que los nuevos usuarios
no sean devorados por la sobreinformación que circula en el ciberespacio. Por eso es
necesario, que el profesional universitario fomente las capacidades de los discentes para
que manejen la información del ciberespacio.
La revisión bibliográfica arrojó que, a pesar de la cantidad de buscadores, existe
dificultad por parte del participante universitario y profesional también, de utilizar base de
datos especializados, invirtiendo cada día mayor tiempo en escoger la información acertada
u oportuna. De allí la relevancia a aprender a buscar, separar y evaluar la información
disponible en la Web.
De igual manera, Area y Guarro (ob.cit ) consideran que las instituciones educativas
independientemente del nivel de formación deben orientar a los participantes para
desarrollar competencias digitales, tales como:

• Acceder y buscar información en distintos tipos de medios, tecnologías, bases


de datos o bibliotecas.

• Transformar la información en conocimiento, desarrollando habilidades de se-


lección, análisis, comparación, y aplicación para el manejo de la información.

• Comunicar y expresar mensajes a través de múltiples lenguajes y medios tec-


nológicos.

• Usar ética y democráticamente la información.

• Disfrutar y controlar las emociones de forma equilibrada con las TIC desar-
rollando conductas socialmente positivas
En este siglo, el individuo no puede escapar a la digitalización de la información y
redes sociales, la institución educativa y todo su entorno no puede anclarse en el ayer,
debe tomar las riendas y formar para este cambio social.
El Marco Común de Competencia Digital Docente, presentado por el INTEF (ob. cit),
es un marco de referencia para el diagnóstico y el perfeccionamiento de las competencias
digitales del profesorado. Estas competencias digitales se definen como las aptitudes que

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 6 70


necesitan desarrollar los docentes del siglo XXI para la mejora de su práctica educativa
y para el desarrollo profesional continuo. Se compone de 5 áreas competenciales y 21
competencias estructuradas en 6 niveles competenciales, de manejo.
Las 5 áreas competenciales, especifican descriptores fundamentados en términos
de conocimientos, capacidades y actitudes, es un elemento por medio del cual se revela
las necesidades formativas del docente universitario en cuanto a la competencia digital
docente se refiere. En la tabla siguiente se presentan las competencias y sus descriptores.

Competencias Descriptor
Información y Identificar, localizar, recuperar, almacenar, organizar y analizar la
alfabetización información digital, evaluando su finalidad y relevancia.
informacional:
Comunicación y Comunicar en entornos digitales, compartir recursos a través de
colaboración: herramientas en línea, conectar y colaborar con otros a través de
herramientas digitales, interactuar y participar en comunidades y
redes; conciencia intercultural.

Creación de contenido Crear y editar contenidos nuevos (textos, imágenes, videos…),


digital: integrar y reelaborar conocimientos y contenidos previos, realizar
producciones artísticas, contenidos multimedia y programación
informática, saber aplicar los derechos de propiedad intelectual y las
licencias de uso.

Seguridad Protección personal, protección de datos, protección de la identidad


digital, uso de seguridad, uso seguro y sostenible.
Resolución de problemas: Identificar necesidades y recursos digitales, tomar decisiones a la
hora de elegir la herramienta digital apropiada, acorde a la finalidad
o necesidad, resolver problemas conceptuales a través de medios
digitales, resolver problemas técnicos, uso creativo de la tecnología,
actualizar la competencia propia y la de otros.

Tabla 1
Fuente: INTEF (2017). Marco Común de Competencia Digital Docente.

Todos aquellos profesionales que tengan la responsabilidad de la enseñanza de


los discentes del nuevo milenio tienen que estar preparados para orientarlos a través de
los nuevos medios; deben establecer como prioridad en sus áreas o especialidades el
desarrollo de la competencia digital. El punto de vista para determinar la postura más
significativa con respecto a las competencias digitales que deben manejar los docentes
debe estar directamente relacionado con el sustento de que dichas competencias son
inherentes a su formación y capacitación profesional, los que deben ser ajustados según
sea el nivel de enseñanza en el cual se encuentren. (Álvarez, Núñez & Rodríguez, 2017).
Para el docente universitario es de real importancia el dominio de las competencias
digitales ante las demandas de las tecnologías de la información y la comunicación y su
impacto en el campo educacional, además de considerar que actualmente, estas no

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 6 71


solo proporcionan la capacidad de poder disfrutar la riqueza de las nuevas posibilidades
ligadas a las tecnologías digitales y los desafíos que plantean, sino que resulta que se está
convirtiendo en un aspecto elemental para poder participar de forma significativa en la
sociedad y economía del conocimiento de este siglo.

MATERIALES Y MÉTODOS
La indagación se estableció desde la óptica cualitativa, donde la actividad de
recolectar y analizar es constante. El procedimiento principal se centró en una revisión
bibliográfica, centrada en un análisis de la literatura publicada, que posibilitó la comprensión
del objeto de estudio.

CONCLUSIONES
Los estudios demuestran que actualmente hay muchas personas que poseen
competencias digitales avanzadas en cuanto al uso a la tecnología y a las redes sociales,
pero de esos sujetos es muy bajo el porcentaje que tenga desarrollada la capacidad con
respecto al manejo crítico y con independencia frente al consumo excesivo e información.
El uso de la tecnología se incrementa diariamente a la par de la información, haciendo
imposible que esta puede ser analizada en su contenido y totalidad, además que la
comprensión crítica y la producción creativa va en disminución conjuntamente con la
retención del conocimiento.
La OMS ha denominado infodemia e infoxicación (intoxicación informativa) como una
suma gradual de constante desconfianza y pérdida de credibilidad social en las instituciones
médicas, gubernamentales e incluso informativas, con consecuencias potencialmente
graves para la vida colectiva.
La información crece vertiginosamente y el hombre no siempre dispone de tiempo
para verificar la autenticidad de esta, generándole una actitud de desespero y confusión,
que para algunos es llamada infoxicación, en otras palabras, es el exceso de información,
en donde se tiene más información para procesar de lo que humanamente es posible.
Sin embargo, para Pinto, Díaz y Santo, (2018), esto sucede por la falta de habilidades
relacionadas con las competencias digitales, las cuales deberían ser adquiridas inclusive
antes de la formación profesional.
En esta era digital, se parte que las competencias digitales básicas, es decir, el uso
elemental de los equipos digitales y las aplicaciones en la web, son una parte importante
de la nueva escala de competencias en alfabetización en estos tiempos, al igual que la
lectura, escritura y el cálculo. Desde el ámbito educativo, son habilidades para facilitar la
transferencia de conocimientos y generar innovación, además que resulta cada vez más
necesaria para poder participar de forma significativa en la nueva sociedad y economía del
conocimiento de este siglo.

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 6 72


El docente universitario juega un rol relevante como guía y transmisor, de su
capacitación y experiencia en el área digital depende fomente las capacidades de los
participantes para que interactúen acertadamente con la información que circula en la web.
Nuevamente, ante los retos del Siglo XXI, es la institución educativa la encargada
de asumir la formación y orientación de las generaciones de relevo en las competencias
digitales, para que se puedan integrar y participar de manera significativa en la sociedad y
economía del conocimiento de esta era.

REFERENCIAS
Álvarez, E., Núñez, P., & Rodríguez, C. (2017). Adquisición y carencia académica de competencias
tecnológicas ante una economía digital. Revista Latina de Comunicación Social, 72, 540-559. http://
dx.doi.org/10.4185/RLCS-2017-1178

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la enseñanza y el aprendizaje competente. Revista española de Documentación Científica. 35. Nro.
Extra 1. Pag. 46-74. http://agora.edu.es/servlet/articulo?codigo=4003474

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of 13 Digital Literacy Models. Italian Journal of Sociology of Education, 9(1), 6-30. https://doi.
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Marza, M., & Cruz, E. (2018). Gaming como Instrumento Educativo para una Educación en
competencias Digitales desde los Academic Skills Centres. Revista General de Información y
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Pinto Santos, A, Díaz Carreño, J y Santos Pinto, Y. (2018). Infoxicación y capacidad de filtrado:
desafíos en el desarrollo de competencias digitales. Revista científica electrónica de Educación y
Comunicación en la Sociedad del Conocimiento Granada (España) 18 (I) Enero-Junio de 2018 ISSN:
1695-324X. https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=6531560

Reyero, E., Gil, A. (2021). Desinformación e infoxicación, dos «falsos sinónimos» frente a la estrategia
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competencias digitales son esenciales para el empleo y la inclusión social. https://es.unesco.org/news/
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Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 6 73


Navas-Martin MÁ, Albornos-Muñoz L, Escanell-García C.(2018) Acceso a fuentes de información sobre
salud en España: cómo combatir la infoxicación. Enferm Clin.;22:154---8.

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 6 74


CAPÍTULO 7

USO DEL YO COMO HERRAMIENTA


TERAPÉUTICA: UNA EXPERIENCIA FORMATIVA
DE TERAPIA OCUPACIONAL EN PREGRADO,
CHILE
Data de aceite: 03/04/2023

Joselyn Valenzuela León centrada en el cliente y el pilar disciplinar


Docente en la Universidad Austral de con menor evidencia pedagógica en
Chile y en la Universidad Santo Tomás Terapia Ocupacional. En Chile, surgen
Sede Valdivia, Valdivia de Chile. asignaturas vivenciales, ligadas a métodos
https://orcid.org/0000-0003-0288-1449 artísticos/lúdicos que buscan incidir en
Cleber Tiago Cirineu competencias del estudiante de pregrado
para su desarrollo. Objetivo: analizar la
Instituto de Terapia Ocupacional, Facultad
de Medicina Norte, Universidad de Chile, experiencia de las estudiantes en relación
Santiago de Chile a los aprendizajes, características y
https://orcid.org/0000-0002-8986-9030 contribuciones de las asignaturas que
aportan a la formación del Uso del Yo como
Nancy Navarro Hernández Herramienta Terapéutica, en carreras de
Depto. Obstetricia y Ginecología, Oficina Terapia Ocupacional de universidades al sur
de Educación en Cs. de la Salud, Facultad
de Chile. Método: investigación cualitativa,
de Medicina, Universidad de La Frontera,
con diseño en teoría fundamentada de
Temuco de Chile
alcance exploratorio. El muestreo fue no
https://orcid.org/0000-0003-0719-8251
probabilístico, intencionado, por criterio,
conformado por quince estudiantes en etapa
de internado profesional. La recolección de
El estudio realizado fue autorizado por el Comité datos fue mediante dos grupos focales,
de Ética del Servicio de Salud de Valdivia, Chile,
en el ordinario N° 28, del 21 de enero de 2021.
previa firma de consentimiento informado.
Este material no ha sido presentado en medios El análisis se realizó por método de
escritos o expositivos, es original. comparación constante de Glaser y
Artículo presentado en revista Cuadernos Strauss, utilizando el programa Atlas
Brasileños de Terapia Ocupacional (ISSN 2526-
Ti para sistematizar la información. La
8910) V.30 del 2022.
rigurosidad científica fue cautelada por los
criterios de Guba y Lincoln. Resultados: se
identifican 530 unidades de significado, 30
RESUMEN: El Uso del Yo como códigos abiertos descriptivos, agrupados
Herramienta Terapéutica es una práctica en ocho categorías axiales, emergiendo

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 7 75


dos núcleos temáticos que abordan el “Proceso de enseñanza aprendizaje en la formación
del Uso del Yo” y el “Desarrollo profesional para el Uso del Yo”. Conclusión: para los
estudiantes las metodologías utilizadas contribuyen de manera relevante al desarrollo del
autoconocimiento y competencias genéricas clave para el “Uso del Yo”. Esta pedagogía se
podría complementar con otras estrategias activas para asegurar la centralidad del usuario
en la Terapia Ocupacional.
PALABRAS CLAVE: Educación Superior; Aprendizajes; Relaciones interpersonales;
relaciones Profesional Paciente; Competencia Profesional.

USE OF THE SELF AS A THERAPEUTIC TOOL: A FORMATIVE EXPERIENCE


OF OCCUPATIONAL THERAPY IN UNDERGRADUATE, CHILE
ABSTRACT: The Use of the Self as a Therapeutic Tool is a client-centered practice with the
least evidence in pedagogy of Occupational Therapy. In Chile, experiential subjects arise,
linked to artistic/playful methods that seek to influence the skills of the undergraduate student
for their development. Objective: To analyze the experience of the students in relation to the
learning, characteristics and contributions of the subjects that contribute to development the
Use of the Self as a Therapeutic Tool, in Occupational Therapy careers at universities to the
south of Chile. Method: qualitative research, exploratory with a grounded theory design. The
sampling was non-probabilistic, intentional, by criteria, of fifteen students in the professional
internship stage. Data collection was through two focus groups, after signing informed consent.
The analysis was carried out using the constant comparison method of Glaser and Strauss,
using the Atlas Ti program to systematize the information. Scientific rigor was guarded by
the criteria of Guba and Lincoln. Results: 530 units of meaning are identified, 30 descriptive
open codes, grouped into eight axial categories, emerging two thematic nuclei that address
the “Teaching-learning process in the formation of the Use of the Self” and the “Professional
Development for the Use of the Self”. Conclusion: For the students, the methodologies
used contribute in a relevant way to the development of self-knowledge and key generic
competences for the “Use of the Self”. This pedagogy could be complemented with other
active strategies to ensure the centrality of the user in Occupational Therapy.
KEYWORDS: Higher Education, Learnings, Relationships, Professional Patient Relations,
Professional Competence.

USO DE SI COMO FERRAMENTA TERAPÊUTICA: UMA EXPERIÊNCIA


FORMATIVA DE TERAPIA OCUPACIONAL NA GRADUAÇÃO, CHILE
RESUMO: O Uso de Si como Ferramenta Terapêutica é uma prática centrada no cliente
e o pilar disciplinar com menor evidência pedagógica em Terapia Ocupacional. No Chile,
surgem disciplinas vivenciais, vinculadas a métodos artísticos/lúdicos que buscam contribuir
as habilidades do aluno de graduação para seu desenvolvimento. Objetivo: analisar a
experiência dos alunos em relação à aprendizagem, características e contribuições das
disciplinas que auxiliam para a formação do Uso de Si como Ferramenta Terapêutica, nos
cursos de Terapia Ocupacional em universidades ao sul do Chile. Método: pesquisa qualitativa,
com delineamento da Teoria Fundamentada de alcance exploratório. A amostragem foi não
probabilística, intencional, por critério, composta por quinze alunos em etapa de estágio

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 7 76


profissional. A coleta de dados se deu por meio de dois grupos focais, após assinatura do
consentimento informado. A análise foi realizada pelo método de comparação constante
de Glaser e Strauss, utilizando o programa Atlas Ti para sistematizar as informações.
O rigor científico foi resguardado pelos critérios de Guba e Lincoln. Resultados: foram
identificadas 530 unidades de sentido, 30 códigos abertos descritivos, agrupados em oito
categorias axiais, emergindo dois núcleos temáticos que abordam o “Processo de ensino-
aprendizagem na formação do Uso de Si” e o “Desenvolvimento profissional para o uso de
Si”. Conclusão: Para os alunos, as metodologias utilizadas contribuem de forma relevante
para o desenvolvimento do autoconhecimento e das competências genéricas chave para o
“Uso de Si”. Essa pedagogia poderia ser complementada com outras estratégias ativas para
garantir a centralidade do usuário na Terapia Ocupacional.
PALAVRAS-CHAVE: Ensino Superior, Aprendizagens, Relações interpessoais, Relações
Profissional Paciente, Habilidade Profissional.

INTRODUCCIÓN
El enfoque centrado en la persona nace al seno de la terapia psicológica, con el
Humanista Carl Rogers y desde su perspectiva, una terapia eficaz sólo puede explicarse
por la calidad del encuentro interpersonal con el cliente, es el elemento que determina
la experiencia que promueve la evolución y desarrollo personal del otro (Méndez, 2014;
Rogers, 1972).
Desde 1980, los estudios sistemáticos han comenzado a apoyar el valor terapéutico
de la relación positiva entre el profesional y usuario, creyendo que esta interacción es
un elemento de la intervención observable de manera autónoma. El enfoque centrado
en la persona, se expande a otras escuelas de psicología y otros ámbitos de actuación
social, como la pedagogía y la política (Kallergis, 2019), así como también a la disciplina
de Terapia Ocupacional.
Frank en el año 1958, introduce el término “Uso consciente/terapéutico del Yo”,
en la disciplina de Terapia Ocupacional, refiriéndose al uso intencionado de la propia
personalidad, percepciones, introspección y juicio del profesional, haciendo referencia a
esta práctica disciplinar (Aroca y Hermida, 2016). Actualmente, la Asociación Americana
de Terapeutas Ocupacionales (AOTA, 2020), reconoce esta estrategia del “Uso del Yo”
como un tipo de intervención y la asociación española, homologa este término a “relación
terapéutica” (Aroca y Hermida, 2016).
La práctica disciplinar de Terapia Ocupacional, en las concepciones contemporáneas
de la profesión, se basa en un enfoque humanista y en este campo, las relaciones son un
aspecto crítico para lograr incidir y promover los procesos de adaptación ocupacional que
buscarán habilitar en roles significativos y fomentar la identidad personal del sujeto o grupo
en atención (Aragonés y Martínez, 2017; Castellanos, 2016; Talavera y Bartolomé, 2012;
Taylor, 2016).

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 7 77


A lo largo de la historia de la Terapia Ocupacional no ha existido coherencia en la
conceptualización del “Uso del Yo”, principalmente debido a los cambios paradigmáticos
que ha sufrido la disciplina traspasando desde el tratamiento moral, el paradigma de
mecanismos internos, centrado en lo biomédico hasta el actual paradigma contemporáneo
centrado en la ocupación, lo cual influencia perse las relaciones generadas con los usuarios
(Castellanos, 2013), por lo tanto, tampoco en las competencias que demanda su práctica.
El “Uso del Yo como Herramienta Terapéutica”, se encuentra imbricado al
razonamiento profesional y al actuar ético disciplinar, ya que la ocupación de cada individuo
o grupo es muy diversa y singular; y el riesgo de no promover la autonomía es una importante
preocupación (Castellanos, 2013; Taylor, 2016).
Taylor (2011), en su modelo de relaciones intencionadas para la Terapia Ocupacional,
destaca la necesidad de desarrollar habilidades de comunicación avanzadas en la
vinculación terapéutica, las que están a disposición del usuario, sus entornos sociales y los
equipos de trabajo.
La Asociación Americana de Terapeutas Ocupacionales (2020), reporta que:
Mediante el uso de habilidades de comunicación interpersonal, los
profesionales cambian el poder de la relación para permitir a los clientes un
mayor control en la toma de decisiones y la resolución de problemas, lo cual
es esencial para una intervención eficaz. (p.19

En la relación terapéutica se asume una colaboración con el usuario, mediante el


razonamiento profesional y una actitud empática, prestando un servicio centrado en el
cliente (AOTA, 2020). Esta relación no es estática y se sitúa en fases desde una entrega de
mayor asesoría e información, hasta disminuir la frecuencia de encuentros cuando se logra
la autonomía del usuario, momento en el cual se cierra el proceso terapéutico (Castellanos,
2016).
Esta visión ha derivado en la problemática de la formación de la persona del
terapeuta, que para Szmulewicz (2013), requiere de visualizaciones claves relativas a la
develación del interventor, quien actúa desde su propia subjetividad y la pone al servicio
de la terapia, con creatividad y en interacciones de mutualidad. La relación terapéutica se
enmarca en interacciones humanas, razón por la cual nunca será neutral y ambos sistemas
serán beneficiados (terapeuta y usuario).
En la pedagogía del Uso del Yo, se puede visualizar el trabajo en “habilidades para
convivir”, desde currículos tradicionales o “competencias ligadas a la interrelación” en
currículos innovados (Gómez del Campo et al., 2014), las universidades en este estudio
con sus carreras de Terapia Ocupacional, mantienen currículos basados en competencias.
Las competencias genéricas sugeridas de manera convencional desde las
Ciencias de la Salud por el Proyecto Tuning para América Latina (Esquetini et al., 2007),
en donde las carreras de Terapia Ocupacional en Chile se encuentran adscritas, son la
resolución de problemas, comunicación, toma de decisiones, trabajo en equipo, liderazgo

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 7 78


y responsabilidad social, entre otras (Hanne, 2013; Rojo y Navarro, 2016; Sandoval et
al., 2021), y las relacionadas significativamente con el “Uso Consciente del Yo”, son la
empatía (AOTA 2020; Castellanos, 2013; Gómez del Campo et al., 2014; Kallergis, 2019;
Méndez, 2014; Rogers, 1972; Taylor, 2016), la creatividad (Castellanos 2013; Méndez,
2014; Szmulewicz, 2013) y el manejo de grupalidad (Castellanos, 2013; Scaffa, 2016). A
estas competencias genéricas, además se agregan valores y aspectos de la personalidad
relevantes de cada individuo en formación de la disciplina, que requieren de procesos
de autoconocimiento (Aroca y Hermida, 2016; Castellanos, 2013; Gómez del Campo
et al., 2014; Rogers, 1972; Szmulewicz, 2013; Taylor, 2016), relacionados al desarrollo
personal del terapeuta en formación. Por ello, existe un desafío importante que implica
un fortalecimiento de las competencias genéricas del profesional en Ciencias de la Salud
(Villaroel y Bruna, 2014) y con mayor preponderancia en los profesionales terapeutas
ocupacionales.
Las asignaturas vivenciales a conocer en este estudio, inician en la Universidad de
Chile, y su carrera de Terapia Ocupacional. Dentro de su primera malla curricular, de 2500
hrs. totales, cerca de 1150 hrs., corresponden al aprendizaje de actividades terapéuticas,
ligadas a ergoterapias y expresión corporal. Luego, en la malla curricular en su quinta
reformulación en el año 1995 integra la asignatura de “Creatividad” (Gómez, 2013), la que
se replica con diversos nombres y énfasis en las nuevas carreras de Terapia Ocupacional
a lo largo del país, en otras instituciones de estudios superiores.
Se rescatan desde la historia viva de la comunidad de Terapia Ocupacional y gran
parte de sus carreras en Chile, asignaturas que antiguamente eran nominadas como
“Creatividad”, caracterizadas por la utilización de metodologías de aprendizaje vivenciales
grupales, que favorecen principalmente el desarrollo de competencias genéricas. Utilizan
como medio detonador de la vivencia técnicas de expresión artística de diversas índoles.
Los estudiantes toman experiencias previas y las resignifican en un trabajo conjunto a
pares y guiados por docentes.
Estas asignaturas nacen de los talleres humanistas vivenciales centrados en la
persona, utilizados principalmente en la disciplina de psicología. Gómez del Campo y
Salazar (2015), caracteriza estos talleres por mantener una duración determinada,
sesiones predefinidas en formato grupal y guiados por un facilitador. Esta autora plantea
que los talleres combinan conceptualizaciones teóricas breves con dinámicas vivenciales,
autorreflexión y retroalimentación grupal, con el objeto de generar aprendizaje y desarrollo
personal en los participantes, potenciando así nuevas formas de ser y relacionarse con
otros.
Las metodologías activas de aprendizaje basadas en el paradigma pedagógico
constructivista parecen ser la base de este tipo de aprendizaje, en donde el sujeto construye
su propio conocimiento a partir de la interacción que realiza con el medio u objeto de
aprendizaje, interpreta y explica lo que sucede a su alrededor, al tiempo que sustenta

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 7 79


su formación y transforma su cognición, haciendo de este cambio un proceso evolutivo
en constante transformación, a través de la interacción con el objeto de conocimiento o
medio que lo rodea (Guerra, 2020). En concreto, el resultado en la pedagogía del Uso del
Yo, es que cada profesional terapeuta tiene una epistemología y una forma de conocer,
que lo llevaría a adoptar modelos y un estilo propio. En este sentido el formador insta a
que la epistemología, con fundamentos filosóficos contemporáneos a la base de la actual
Terapia Ocupacional, el modelo teórico y el estilo propio, se encuentren en una relación
coherente entre sí. El proceder del terapeuta es definido como un tránsito en los márgenes
de una identidad profesional de ninguna manera rígida, sujeta a modificaciones continuas
provenientes de la experiencia profesional, los horizontes teóricos y los cambios personales
del mismo (Casari et al., 2018; Taylor, 2016).
En Chile, no existe evidencia documentada acerca de la pedagogía para desarrollar
el Uso del Yo como Herramienta Terapéutica, desde las instituciones de estudios superiores
tradicionales o privadas que mantienen carreras de Terapia Ocupacional, a pesar de la
notable evidencia científica que favorece el desarrollo de este ámbito, asegurando
adherencia a tratamientos y mejores resultados de las intervenciones terapéuticas, logrando
rescatar las necesidades expresadas por el sujeto de atención y motivando su participación
activa (AOTA, 2020; Castellanos, 2013; Castellanos, 2016; Kallergis, 2019; Méndez, 2014;
Szmulewicz, 2013; Taylor, 2016).
Aroca y Hermida (2016) afirma que el 80% de los Terapeutas Ocupacionales en
Estados Unidos, admite la importancia del Uso del Yo en la intervención; sin embargo,
dos tercios de ellos asume no mantener una formación suficiente para realizar un uso
consciente de esta herramienta. Taylor (2011), señala que el 83% de estos profesionales
otorga relevancia a la relación terapéutica y un 72% la describe como un aspecto clave
para optimizar los resultados del proceso. Taylor (2016), además informa que solo el 51%
de los estudiantes de la carrera de Terapia Ocupacional se sentía preparado para el uso de
sí mismo y solo el 5% asume la relevancia de una formación posterior en este ámbito. En
el área pedagógica interdisciplinar, Gómez del Campo et al. (2014), reportan que si bien ha
existido el interés por promover las habilidades de convivencia y colaboración, así como
la autorreflexión en los estudiantes universitarios, utilizando los talleres vivenciales con
enfoque humanista, aún no existen muchos reportes de investigaciones sobre los resultados
obtenidos y, en la mayoría de los casos, las evaluaciones se realizan exclusivamente al
término del mismo; no se toma en cuenta la experiencia de la persona participante y sus
aplicaciones en aspectos concretos de su vida, una vez que este concluye.
En instituciones de educación superior al sur de Chile, las universidades que
entregan en pregrado la formación de Terapeutas Ocupacionales, mantienen integradas a
sus mallas educativas innovadas, asignaturas que pretenden el desarrollo de competencias
ligadas a esta formación.
Ante el enfoque de la pedagogía constructivista, el cual plantea que el conocimiento

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 7 80


es un proceso dinámico e interactivo a través del cual la información es interpretada
y reinterpretada para generar una formación Ad Hoc a un contexto, a través de la
retroalimentación de los diversos actores del continuo formativo para implementar mejoras
(Guerra, 2020), se plantea como objetivo de este estudio, analizar la experiencia de los
estudiantes en relación a los principales aprendizajes, características y contribuciones de
las asignaturas vivenciales que aportan a la formación del Uso del Yo como Herramienta
Terapéutica, con la finalidad de incorporar mejoras a las estrategias metodológicas de
aprendizaje mencionadas en la carrera de Terapia Ocupacional, que aporten a la centralidad
en el cliente y verificar el impacto de la pedagogía constructivista en este ámbito, en
universidades en una región al Sur de Chile.

MÉTODO

Enfoque metodológico y diseño de estudio


El proceso investigativo de este estudio, se ha desarrollado desde el paradigma
naturalista cualitativo, ya que busca indagar, describir, clasificar conceptos y generar
evidencia desde las experiencias de aprendizaje que sostienen estudiantes en proceso de
internado profesional, acerca de las asignaturas que contribuyen a la formación del Uso del
Yo como Herramienta Terapéutica de las carreras de Terapia Ocupacional, en la Región de
Los Ríos.
Se utilizó el diseño de la Teoría Fundamentada de Glaser y Strauss (1967),
indagando similitudes y diferencias de la información, referenciando el poder explicativo en
relación a las diferentes conductas humanas dentro de un determinado campo de estudio,
como una manera de aproximarse a la realidad social. Se validan los resultados con los
datos obtenidos, su análisis y síntesis, para obtener y construir teorías, conceptos y/o
proposiciones (Páramo, 2015). Se utilizó un diseño abierto, flexible y emergente, lo que
implicó que la recolección y análisis de los datos fueron actividades simultáneas, que se
condicionaron mutuamente.
Población y muestra
La población universo fue de estudiantes de Terapia Ocupacional, que mantienen
procesos formativos en dos universidades en una región al sur de Chile, de reconocimiento
y acreditadas nacionalmente para la formación de pregrado. Las y los estudiantes
aprobaron las asignaturas que aportan a la formación en el Uso del Yo como Herramienta
Terapéutica, al año 2020 en formato presencial (previo a la Pandemia Covid-19) y que se
encontraban en el nivel de internado profesional en 2021 (en formato híbrido, presencial
y telemático), ya que era esperable que con experiencia pre-profesional en espacios de
intervención, observasen sus competencias en acción y reflexionasen acerca del aporte de
estas asignaturas de manera retrospectiva en su actuar.

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 7 81


El número de sujetos que reunió este criterio fue de 65 jóvenes. La muestra fue
no probabilística, por criterio y conveniencia (Mendieta, 2015), conformada por quince
estudiantes previa firma de consentimiento informado, quienes fueron contactados e
invitados a participar de este estudio, vía correo electrónico, utilizando bases de datos
internas de cada universidad. A través de este enlace, se expusieron los objetivos de
la investigación, además del consentimiento informado, garantizando el anonimato y
confidencialidad.

Recolección de datos
La técnica de recolección de datos fue a través de dos grupos focales virtuales
(uno por cada universidad) en el primer y segundo semestre del 2021, participando entre
ocho y siete estudiantes, realizando dos sesiones cada grupo, que contó con un guion de
preguntas abiertas en las áreas de interés según los objetivos del estudio, que buscaron
caracterizar las metodologías de la asignatura, las competencias en desarrollo a través de
las mismas y el impacto de estos aprendizajes en el proceso de internado profesional de las
y los estudiantes participantes en el estudio, hasta lograr la saturación de datos; es decir,
cuando la información recopilada no aportó nada nuevo al desarrollo de las propiedades y
dimensiones de las categorías de análisis (Ardila y Rueda, 2013). Las entrevistas fueron
grabadas y transcritas dejando evidencia del trabajo realizado.
Análisis de datos
El análisis fue hecho bajo el método comparativo constante de Glaser y Strauss
(1967), lo que permitió analizar los significados simbólicos de los individuos, penetrando
en su interioridad; relacionando el tiempo, contexto e historia personal. Este análisis se
caracterizó por las generalizaciones que surgieron de los datos para desarrollar conceptos,
identificando sus propiedades y explorando sus interrelaciones (Strauss y Corbin, 2016).
El proceso llevado a cabo fue el propuesto por Miles y Huberman (1994): i) reducción
sistemática de datos a través de la separación, agrupamiento, identificación y clasificación
de elementos, ii) disposición y transformación y iii) obtención y verificación de las
conclusiones.
Se realizó la reducción de los datos a través de: i) la codificación abierta,
segmentando los datos en unidades de significado e identificando conceptos (códigos)
descriptivos emergentes; ii) codificación axial, agrupando los códigos en categorías
y elaborando relaciones entre éstas y iii) la codificación selectiva, cuyo propósito fue
identificar el núcleo temático de la categoría central, en torno a la cual las otras categorías
desarrolladas se agruparon e integraron (Flick, 2018), utilizando el programa Atlas t 9.0
para su sistematización.

Criterios de rigor científico y éticos


Los criterios de rigor utilizados se basaron en los descritos por Guba y Lincoln (1985).

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 7 82


Para la credibilidad; los hallazgos fueron verificados con los participantes en relación a los
datos e interpretaciones. Durante el proceso de estudio el investigador omitió la realización
de juicios de valor, en la toma de datos y el análisis de la información fue monitoreada por
co-autora utilizando alertas rojas ante la irrupción cultural y disciplinar de la autora principal
y evitando supuestos desde sus propios fundamentos filosóficos. La transferibilidad; se
logró mediante una descripción detallada del proceso investigativo, las características del
contexto y los participantes. En el criterio de dependencia; se logró la estabilidad de datos
relacionando la recogida de datos con la evidencia concordante encontrada en la materia.
Por último, el criterio de confirmabilidad o neutralidad; se garantizó ya que la docente a
cargo de la investigación, no mantiene un actuar pedagógico temporal a la recolección de
datos. Cabe mencionar que se realizó triangulación por el investigador, con los contenidos
de programas de las asignaturas bajo estudio y docentes que impartían las mismas en
ese entonces, a través de sus experiencias documentadas en talleres vivenciales y diario
de campo, con sistematización de las sesiones realizadas. Por último, se confirmó con
estudiantes los contenidos emergentes de las entrevistas, cuando estos parecían dudosos
(Strauss y Corbin, 2016). La reflexión del proceso investigativo fue permanente, por la
autora principal del estudio.
Por último, se respetaron los principios éticos para las investigaciones médicas en
seres humanos de la Declaración de Helsinki (2013) y el estudio realizado fue autorizado
por el Comité de Ética regional en Chile, en el ordinario N° 28, del 21 de enero de 2021 y
por los directores de las carreras de Terapia Ocupacional pertinentes a las universidades
participantes.

RESULTADOS
En la codificación abierta, se identificaron 530 unidades de significado relevantes
(aquellos textos que reflejaban una misma idea), las que fueron agrupadas en 30 códigos
descriptivos, en base a las narraciones de los estudiantes de los temas explorados,
concordantes con los objetivos del estudio. El proceso de construcción de los códigos
descriptivos se realizó de forma inductiva, abierta y generativa.
Posteriormente, en la codificación axial emergen desde los códigos descriptivos
ocho categorías axiales, a partir de un proceso de comparación constante entre ellas, en
las que se buscó similitudes estructurales, teóricas y elementos comunes.

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 7 83


Unidades de Códigos Descriptivos Categorías Axiales
Significad

62 Autoconocimiento i) Tipos de aprendizaje


40 Colaborativo en equipo
18 Significativo
27 Actividades Corporales
18 Talleres Grupales ii) Metodologías
16 Mejoras a metodologías
15 Experiencia entretenida recreativa lúdica
18 Agradable constructivo
14 Confianza y seguridad iii) Ambiente de aprendizaje
6 Sensación de libertad
7 Estudiante proactivo iv) Rol del profesor/
estudiante
5 Docente facilitador
17 Retroalimentación de pares
12 Retroalimentación de profesor v) Evaluación formativa
5 Retroalimentación de usuarios
50 Habilidad manejo grupal
27 Adaptación flexibilidad
18 Creatividad
15 Tolerancia
14 Empatía vi) Desarrollo de
competencias
13 Habilidad de comunicación genéricas y valores
9 Reflexión
7 Respeto
4 Responsabilidad
20 Trabajar debilidades personales
19 Vínculo Terapéutico vii) Desarrollo identidad
profesional
9 Uso herramientas según sello propio
23 Valorización autoconocimiento
16 Valoración aprendizaje en internado viii) Importancia Uso del Yo
6 Valoración competencias genéricas
Total: 530

Tabla 1. Unidades de Significado, códigos descriptivos y categorías axiales

Finalmente, en la codificación selectiva se identificaron dos núcleos temáticos a


través de un análisis secuencial y transversal de la codificación axial, a saber, i) Proceso
enseñanza/aprendizaje en la formación del Uso del Yo y ii) Desarrollo profesional para
el Uso del Yo, que dan cuenta del significado de la experiencia de los estudiantes de
Terapia Ocupacional en esta formación, en pregrado. Esta interacción y diálogo entre la

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 7 84


significatividad subjetiva (emic) que las personas participantes en el estudio han aportado y
los marcos teórico-conceptuales del investigador (etic), han atravesado todo el proceso de
análisis constituyendo una doble hermenéutica, como lo señala Giddens (1979).
Ambos núcleos centrales relacionan todas las categorías axiales lo que permite
sistematizar e interpretar los resultados del estudio, los que a continuación se describen.
i) Proceso enseñanza/aprendizaje en la formación del Uso del Yo
Este núcleo se relaciona con la experiencia de los estudiantes en las asignaturas
vivenciales, relacionadas con el ambiente en el cuál se da el proceso de enseñanza,
sus principales aprendizajes, el rol que estudiantes y docentes asumen, las principales
metodologías activas empleadas y la evaluación.

Figura 1. Núcleo 1: Asociación con sus categorías axiales componentes

En este núcleo, los informantes claves mencionan diversos tipos de aprendizaje,


siendo los más relevantes el autoconocimiento y el aprendizaje colaborativo en grupos.
“El poder conocernos a nosotros también nos da a entender a qué me puedo
exponer y a qué no, en qué puedo ayudar y en qué voy a tener que pedir ayuda
para el objetivo del beneficio del usuario”. E (5).

“La participación era colaborativa en técnicas grupales, debíamos tomar las


ideas de todos los compañeros”. E (1).

“Como está planeada la asignatura fue sumando; todo fue muy significativo, a
mí me gustaba mucho todo lo que se hacía ahí, era muy libre”. E (13).

En lo que respecta a las metodologías de enseñanza aprendizaje, los estudiantes


destacan el trabajo en talleres grupales, utilizando mayoritariamente técnicas de expresión
corporal diversas, como biodanza y psicodrama, o dinámicas conectadas al juego.
“Participábamos de actividades como Biodanza y dinámicas de expresión

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 7 85


corporal”. E (9).

“Nos dividían en grupos, debíamos confeccionar y dirigir sesiones para


nuestros compañeros”. E (5).

“En lo personal, a mí me gustaban las actividades de inicio. Bueno, creo que


es bien conocida, se llama el nudo humano. En este tiempo no se puede
hacer (risas participantes), pero era muy divertida, que uno mande, pasar por
debajo…el rompe hielo me gustaba mucho”. E (1).

Como sugerencia de mejora de este proceso de enseñanza aprendizaje, destacan


el aumento de asignaturas y horas, como asimismo concatenar las mismas a procesos de
práctica profesional.
“Sí, creo que deberían ser más frecuentes dentro de los niveles de la carrera,
no sólo en un año específico”. E (8).

“Muchas veces se descansaba este proceso de reflexión en ‘te servirá el día de


mañana’ en frases cliché, para mejorar el proceso de reflexividad. Hacerlo más
consciente. Algo muy importante es lo de los acercamientos prácticos antes”.
E (9)

Destacan estas experiencias insertas en un ambiente no convencional, desde lo


físico utilizando auditorios o salas particulares más amplias; y en el ámbito social, desde
la confianza y cooperación con el docente y pares. Esta experiencia la describen como
generación de un espacio de aprendizaje libre.
“Los comentarios (…) siempre se tomaban y se decían de una forma
constructiva, entonces nos ayudaba, entendíamos de buena manera”. E (3).

“En la confianza quizás, porque todos tenemos miedo de decir aquello que está
mal o algo que el otro tiene que arreglar, la persona se lo va a tomar mal”. E (5).

“Lo que más recuerdo del ramo era la libertad de no tener que estar sentado
escribiendo, nos hacían hacer cosas muy concretas y otras cosas muy
abstractas”. E (12).

Ocurre una progresión en la autonomía que los estudiantes visualizan al interior del
proceso, afirmando que el docente se sitúa en un rol de facilitador.
“Nos enseñan de la teoría, las sensaciones, las experiencias. En el primero era
como un rol más pasivo; al menos para mí. En la creatividad de cuarto, era una
participación más activa, nos hacen reflexionar mucho”. E (13).

“Siento que en el transcurso desde la creatividad uno a creatividad de cuarto,


HTO 1 a HTO 2, siempre partimos con un rol quizá más pasivo, de estudiante,
de observar, mirar y aprender, (…) luego uno más de terapeuta, practicante y
de co-terapeuta”. E (15).

Por último, para los estudiantes son muy valiosas las evaluaciones formativas, la
retroalimentación de profesores y pares. En el contexto de sus prácticas profesionales,
refieren que esta retroalimentación es otorgada por usuarios del servicio de Terapia
Ocupacional.
“Tomando en cuenta cómo lo ven tus compañeros o la retroalimentación que

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 7 86


te entregan eso igual ayuda a mejorar en tus debilidades, lo que te cuesta
más yo creo, porque si no lo experimentas no va a mejorar (...) no vas a poder
mejorarlo”. E (3).

(…) “siempre al finalizar las actividades se abría un espacio para que el


profesor y los compañeros hicieran una retroalimentación de cómo estuvo
nuestra actividad, qué mejoraría o cualquier aspecto que ellos quisieran
mencionar”. E (10).

“También los mismos usuarios, con el comportamiento de ellos uno va viendo


si se están sintiendo cómodos, (…) cuando uno se despide igual ellos entregan
su retroalimentación”. E (8).

ii) Desarrollo profesional para el Uso del Yo


En este núcleo los estudiantes señalan los aportes de la asignatura y experiencias
profesionales en pregrado, para desarrollar competencias genéricas y valores, además de
su identidad profesional incipiente. Señalan además la importancia del uso del yo para el
profesional Terapeuta Ocupacional.

Figura 2. Núcleo 2: Asociación con sus categorías axiales componentes

Los estudiantes expresan a través de su narrativa que para el desarrollo profesional


del Uso del Yo, se promueven competencias genéricas enunciadas. Dentro de las más
destacadas aparece la adaptación, la flexibilidad, la comunicación, manejo de un grupo, la
reflexión, la empatía, y la creatividad. Los informantes evocan también valores relevantes,
desarrollados en estos espacios, como la tolerancia, el respeto y la responsabilidad.
“Yo creo que el objetivo igual era poder desarrollar herramientas personales,
para el manejo de grupo”. E (3).

“Como lo mencionó antes (...) la adaptación igual influye en los diferentes


contextos en los que nos encontremos, por ejemplo en esta modalidad online,

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 7 87


yo creo que lo que más explota o lo que más usamos es la adaptación”. E (7).

“La única expectativa más negativa fue de biodanza, porque yo soy muy
defensiva táctil y esa actividad involucraba mucho que se tocaran unos a otros
demasiado y a mí me incomodaba muchísimo en las primeras sesiones, me
sentía muy mal me desesperaba, pero al final fui bajando mis barreras”. E (12).

“Por ejemplo en la empatía, cuando se hacían actividades de relatos más


personales, debíamos ser súper cuidadoso y saber leer el lenguaje corporal
de la otra persona (…) respeto y no exigir más allá de lo que la persona puede
expresar en el momento”. E (2).

“Está en saber relacionarse y cómo decir las cosas y ser más maduro o
profesional para saber ser receptivo, porque a la vez tú trabajas en cómo decir
las cosas bien y que el otro no se enoje; y el que está recibiendo, saber que
tiene que ser autocrítico que es todo para construcción”. E (5).

“Yo creo que la capacidad de reflexión que habían mencionado en la reunión


anterior, porque siempre van pasando cosas cuando uno está tratando de
intervenir o evaluar”. E (5).

“La responsabilidad de no interferir el trabajo de los compañeros si uno llegaba


tarde, por ejemplo, o para con los usuarios. E (7).

El Uso del Yo como Herramienta Terapéutica, es valorado por los estudiantes


en el internado profesional, y en este contexto deben aplicar el autoconocimiento y las
competencias genéricas adquiridas, ya que es en donde experimentan una relación
terapéutica real, expresando que desde el autoconocimiento identifican fortalezas y
debilidades, para enfrentar la vinculación terapéutica.
“Yo creo que desde ese tipo de experiencias se ha podido trabajar todas las
habilidades tanto las débiles como las que mantenemos y potenciamos más”.
E (3).

“He desarrollado habilidades para poder conectar con la gente, con la terapia
ocupacional, pero llega ese momento cuando uno se comienza a preguntar
cosas nuevas de sí mismo, además siempre vamos a tener usuarios nuevos,
personas distintas”. E (9).

“(...) importante es tener estas habilidades sociales o estas habilidades


positivas, habilidades que estamos potenciando y son diferentes en cada
persona. Nos hacen únicos en relacionarnos y de trabajar con nosotros mismos
y también con el otro”. E (10).

Así como también, desde este aprendizaje, son capaces de seleccionar las
herramientas que favorecen la vinculación con otro, generando estilos propios en esta
interacción, desarrollando su identidad profesional.
“El autoconocimiento, yo creo que hay que partir de saber para qué soy bueno
y cuáles son mis limitaciones, como para saber yo qué ocupar y no ocupar de
mí en ciertas circunstancias”. E (12).

“En lo personal creo que cuando terminamos el ramo, no me di cuenta tanto de


todo lo que había aprendido, hasta el internado, en donde tuve que aplicar todo
eso que se aprendió”. E (3).

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 7 88


“Estas características que estamos hablando son necesarias para poder
internalizar el rol del terapeuta o del profesional, finalmente son características
que van a ver las personas que atendemos”. E (10).

DISCUSIÓN
En relación al proceso de enseñanza-aprendizaje en la formación del Uso
del Yo, los informantes claves identifican en las asignaturas vivenciadas características
similares a las reportadas por Gómez del Campo et al. (2014), quienes mencionan el
aprendizaje significativo, la fuerte cohesión grupal y el desarrollo de trabajo en equipo, así
como también el autoconocimiento, los cambios emocionales y actitudinales.
Castellanos (2016), tras revisar la situación de esta pedagogía en España, señala
que es primordial la utilización de metodologías activas de experimentación en la enseñanza
de la relación terapéutica. La formación sobre este fenómeno tan complejo, requiere de la
comprensión del concepto a un nivel teórico, de la vivencia experiencial de las relaciones
humanas entre compañeros, con los profesores y con futuros sujetos de atención.
Los estudiantes destacan como principal técnica de aprendizaje la expresión
corporal, las cuales se describen como excelentes herramientas pedagógicas para el
desarrollo de una comunicación e interacción más avanzada. La didáctica de la expresión
corporal, favorece las relaciones interpersonales y la creatividad (Coterón y Sánchez, 2012).
Se visualizan cambios significativos en la integridad de la persona, cuando el estudiante
vivencia el aprendizaje para la estabilidad de su personalidad, la reflexión y la interrelación
(Campino et al., 2017).
Así mismo, los sujetos del estudio mencionan el juego en el adulto como una
estrategia metodológica, donde se rescata la subjetividad en su valor y aparece de manera
transversal en las asignaturas. El Ocio y Juego como experiencia (Primeau, 2016) tiene
un importante poder para motivar intrínsecamente los aprendizajes del estudiantado, a
través de la diversión, la participación activa y la autoexpresión. El juego despierta al artista
adulto, incitando la intuición y la imaginación que son las potencias reales y promotoras de
la experimentación y la creación (León-Río, 2020).
Todas las experiencias descritas por los informantes en las asignaturas destacan su
valor en el hacer, el hecho de vivenciar actividades lúdicas o de expresión corporal, como
medio de aprendizaje y en formato grupal, atendiendo a que las competencias genéricas
descritas, poseen estrecha relación con el mayor desarrollo de la interrelación humana;
(Campino et al., 2017; Castellanos, 2016; Gómez del Campo et al., 2014).
En el estudio se evidencia que el docente esperado por los estudiantes debe asumir
un rol de facilitador, el cual debe promover la concordancia entre la teoría, técnica y praxis;
favoreciendo la creatividad (Casari et al., 2018; Szmulewicz, 2013), como también mantener
un vínculo cercano con el estudiantado, que genere un ambiente de confianza (Casari et

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 7 89


al., 2018; López y Farías, 2013); para el desarrollo del “Uso del Yo como Herramienta
Terapéutica”.
En este proceso de aprendizaje los informantes claves, destacan como relevante
la retroalimentación constructiva (Guerra, 2020) generada por el profesorado, pares y
usuarios, la cual debiera generarse en un ambiente protegido, promoviendo la reflexión
permanente del futuro profesional de Terapia Ocupacional (Gómez del Campo y Salazar,
2015; López y Farías, 2013 y Renés, 2018)
Los estudiantes, a pesar de mantener evaluaciones sumativas en estas asignaturas,
entregan gran relevancia al elemento del proceso de enseñanza- aprendizaje descrita como
evaluación formativa. En este sentido, destaca la alta motivación y autonomía generada en
el estudiante, en donde la evaluación se convierte también en contenido de aprendizaje,
mejorando el mismo cuando se da con un enfoque de ayuda y no de control. El elemento de
evaluación formativa promueve el desarrollo de competencias en estudiantes universitarios
(Fraile et al., 2013; Gómez del Campo y Salazar, 2015). La visión del par compañero
otorgando retroalimentación fomenta el aprendizaje social y autónomo del estudiantado
(Calzada, 2020; Gómez del Campo y Salazar, 2015).
En lo referido al desarrollo profesional para el Uso del Yo, los sujetos reconocen
el progreso de sus competencias genéricas, a través de las asignaturas bajo estudio.
Dentro de las más destacadas, se encuentran la adaptación o flexibilidad, la comunicación
y la reflexión, que se condicen con las competencias genéricas propuestas en el Proyecto
Tuning para América Latina (Esquetini et al., 2007; Hanne, 2013; Rojo y Navarro, 2016;
Sandoval et al., 2021), para la formación de las disciplinas en Ciencias de la Salud. Además,
se desprende del aprendizaje colaborativo y su resultante trabajo grupal, una estrategia
para cimentar el “Trabajo en Equipo” (Universidad Marcelino Champagnat, 2017) como
futuro profesional de Terapia Ocupacional.
Se alejan de las competencias genéricas sugeridas por el Proyecto Tuning para la
formación en Ciencias de la Salud, específicamente en el aprendizaje del “Uso del Yo como
Herramienta Terapéutica”, el autoconocimiento (Aroca y Hermida, 2016; Castellanos, 2013;
Gómez del Campo et al., 2014; Rogers, 1972; Szmulewicz, 2013; Taylor, 2016) identificado
por los estudiantes como un aprendizaje desarrollado en las asignaturas estudiadas como
un proceso continuo y que implica el “Aprender a Aprender” (Hanne, 2013; Villaroel y
Bruna, 2014). Por otra parte, las competencias genéricas como la empatía (AOTA 2020;
Castellanos, 2013; Gómez del Campo et al., 2014; Kallergis, 2019; Méndez, 2014; Rogers,
1972; Taylor, 2016) , la creatividad (Castellanos, 2013; Méndez, 2014; Szmulewicz, 2013)
y el manejo de grupo (Castellanos, 2013; Scaffa, 2016), se tornarían en competencias
específicas para el actuar disciplinar del Terapeuta Ocupacional en este ámbito, ligado a las
competencias para la práctica disciplinar y necesarias para promover, prevenir, intervenir y
reintegrar socialmente a los sujetos de atención bajo el prisma singular de la ocupación, en
contextos socioculturales diversos, competencias profesionales que se promueven en los

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 7 90


perfiles de egreso de las instituciones de educación superior participantes de este estudio.
Los valores mencionados por los estudiantes, como el respeto, la tolerancia y la
responsabilidad, que son definidos desde una visión de competencias, desde el Proyecto
Tuning para América Latina (Esquetini et al., 2007) como “Responsabilidad Social” y
“Respeto por la diversidad”, altamente relacionados con la vinculación centrada en el
usuario, aparecen mencionados en menor frecuencia y con descripciones parciales, lo que
podría indicar una baja incidencia y desarrollo de las mismas en las asignaturas revisadas.
Siguiendo en este ámbito, el aprendizaje debe ser situado en un contexto (Guerra,
2020) y en este estudio particular se sitúa en la relación terapéutica, que es en donde se
expresa el “Uso del Yo como Herramienta Terapéutica”, para el desarrollo profesional. Los
estudiantes se identifican como contexto del sujeto en atención, este debe ser enriquecido
para promover cambios ocupacionales deseados en los usuarios o grupos (Castellanos,
2013; Taylor 2011). Esta puede ser la principal razón de las dificultades para apreciar los
aprendizajes obtenidos en las asignaturas al finalizarlas, el no mantener un correlato con
experiencias reales a través de prácticas profesionales.
La relevancia de estos aprendizajes para el estudiante, están centrados en el
autoconocimiento, el cuál fortalecería la interrelación con los sujetos de atención. En éste
ámbito, las metas de aprendizaje son personales; y así mismo, las debilidades y fortalezas
(Gómez del Campo et al., 2014), permitirían al interventor estudiante actuar conscientemente
desde su subjetividad al servicio del proceso terapéutico (Szmulewicz, 2013).
Además, aprecian el aprendizaje de actitudes positivas a verter en el proceso
terapéutico, demostrando competencias que favorecen la relación terapéutica desde
sus propias personalidades, y lo que les es más sencillo de hacer desde el propio
autoconocimiento, generando estilos y sellos personales que se plasman en la intervención
(Casari et al., 2018; Gómez del Campo et al., 2014; Taylor, 2016)
Cabe destacar que la identidad profesional no es rígida, y dentro de los factores
que entregan flexibilidad encontramos la experiencia profesional, las elecciones teóricas
y los enfoques, además de cambios personales (Casari et al., 2018; Taylor, 2016). En
el presente estudio, se visualiza como resultado que los enfoques teóricos no aparecen
ampliamente valorados en el Uso consciente del Yo, por los estudiantes de pregrado, lo
que se puede atribuir a la complejidad involucrada para integrar competencias cognitivas,
procedimentales y genéricas en este ámbito (Castellanos, 2016).
Para finalizar, encontramos estas asignaturas y aprendizajes ligados a dos
tendencias principales en la pedagogía constructivista: 1) las que se podrían conjuntar bajo
Piaget, que están preocupadas más por entender los procesos cognitivos en sí mismos;
observadas principalmente en el trabajo de resignificar experiencias por los estudiantes y
la necesidad de resguardar ambientes sanos, desde la confianza docente-estudiante y 2)
las que resaltan la importancia de lo social en el aprendizaje, relacionadas sobre todo con
la teoría sociocultural de Vygotski, la cual da un origen social al lenguaje y al pensamiento,

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 7 91


observado en las metodologías grupales de aprendizaje, la generación de conocimiento
transversal desde las vivencias, la retroalimentación circular y constructiva del proceso,
promoviendo la reflexión permanente del estudiante en el ámbito de las relaciones sociales
y su autoconocimiento (Guerra, 2020).

CONCLUSIONES
Desde la experiencia del proceso de enseñanza-aprendizaje de los estudiantes de
Terapia Ocupacional, se logra caracterizar la metodología activa utilizada por los talleres
vivenciales en la disciplina. Destacan ambientes seguros de aprendizaje grupal, rol docente
de facilitador que contribuye a la proactividad y autonomía del estudiante. La estrategia
genera una importante adherencia a los aprendizajes desde la retroalimentación de pares
y docentes, valorando así positivamente la evaluación formativa.
Como característica relevante de los talleres humanistas centrados en la persona,
realizados desde el área pedagógica de Terapia Ocupacional, aparece la utilización de
técnicas artísticas, principalmente las de expresión corporal y dinámicas ligadas al
juego, que fortalecen un aprendizaje significativo, cooperativo y el autoconocimiento del
estudiante.
Estas características, de una pedagogía al alero del paradigma educativo
constructivista, genera competencias que preparan al estudiante para lograr la eficacia
profesional en el complejo aprendizaje para el “Uso del Yo como Herramienta Terapéutica”.
Las asignaturas poseen gran fortaleza en el desarrollo de competencias avanzadas
de comunicación, desarrollo de la empatía, capacidad para manejar grupos, flexibilidad,
creatividad y promueven la reflexión permanente de los estudiantes. Algunas de ellas
se tornan específicas para la carrera. Sin embargo, competencias como el respeto por
la diversidad y responsabilidad social, debiesen ser abordadas con otras metodologías
activas, ya que aparece un bajo desarrollo de ellas desde la indagación estudiantil.
El paradigma constructivista describe que las experiencias de enseñanza –
aprendizaje del estudiantado mantiene resultados diversos, dependientes de sus propias
motivaciones, experiencias de vida y personalidades del estudiantado.
En referencia al desarrollo profesional para el “Uso del Yo”, los estudiantes reportan
un alto valor a la vinculación terapéutica y la generación de sellos personales para la práctica
disciplinar, en base al propio autoconocimiento. Desde los resultados obtenidos, aún se
aprecian dificultades para integrar los conocimientos teóricos a los estilos de vinculación.
Las dificultades descritas en torno a competencias de bajo desarrollo y dificultades
teóricas, podrían poner en riesgo a la Terapia Ocupacional centrada en la persona,
generando vínculos enfocados en la motivación externa empleados en el tratamiento moral;
o bien, centrados en el poder profesional descritos en el paradigma disciplinar positivista.
Las limitaciones de este estudio, se relacionan con la baja adherencia de estudiantes

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 7 92


para participar de la investigación en tiempos de pandemia y los recursos virtuales a utilizar
para la recogida de datos, que limitaron los métodos para este objeto.
A modo de sugerencia, otras metodologías de carácter activo que podrían resultar
ser un aporte a la Terapia Ocupacional con enfoque pedagógico centrado en el estudiante,
son las de aprendizaje y servicio (A+S) y simulación clínica (SC). La primera metodología,
se puede implementar idóneamente en asignaturas con prácticas socio comunitarias en un
contexto real y continuo en el tiempo, rescatando las necesidades de la población sujeto
de intervención y favoreciendo el respeto por la diversidad y la responsabilidad social
como competencias. Ésta práctica exigiría el acompañamiento de un tutor disciplinar con
experiencia en prácticas comunitarias centradas en la persona. En segundo lugar, a través
de la simulación clínica, se podría favorecer el razonamiento narrativo, clave para lograr la
práctica centrada en la persona, el cual puede desarrollarse en asignaturas que aborden la
valoración e intervención de sujetos o grupos bajo atención disciplinar.
Este estudio mantiene alcances exploratorios, ya que busca rescatar y analizar la
opinión de estudiantes de Terapia Ocupacional acerca de la pedagogía del Uso del Yo en un
momento dado en una región al sur de Chile, encontrando escasa evidencia existente acerca
del tema. Se puede dar continuidad a este estudio a través de diseños metodológicos de
investigación acción pedogógica, buscando la mejora permanente y los ajustes curriculares
que sean necesarios para aumentar la idoneidad, eficacia e involucramiento del estudiante
en los propios procesos de enseñanza – aprendizaje en esta materia.

FINANCIAMIENTO
Sin financiamiento externo

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Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 7 96


CAPÍTULO 8

USO DE HERRAMIENTAS DE YOGA QUE


PROMUEVAN LA INTEGRACIÓN SENSORIAL
DESDE LA TERAPIA OCUPACIONAL

Data de submissão: 13/03/2023 Data de aceite: 03/04/2023

Gabriela de los Ángeles Trujillo nivel sensorial, físico, emocional, cognitivo,


Escudero espiritual y social. En particular y a su vez se
Universidad Mayor – Facultad de Medicina observan mejoras a nivel de organización
Región Metropolitana - Santiago de Chile del comportamiento, de interacción con el
medio, progreso en estadios del desarrollo y
aprendizaje. Yoga considera al ser humano
de forma holística, siendo una disciplina
RESUMEN: La Integración Sensorial
integrativa que ofrece herramientas
es uno de los factores que influyen en
concretas, que al ser utilizadas con fines
el desarrollo humano. Comprender el
terapéuticos demuestran tener beneficios al
funcionamiento de la Integración Sensorial
desarrollo humano. La disciplina de Yoga,
y saber reconocer cuándo existe una
así como la Terapia Ocupacional, comparten
alteración en el procesamiento de la
un objetivo común: la autorrealización,
información, nos ayuda a profundizar en
incluyendo además el contexto espiritual
el porqué de nuestro comportamiento y
que orienta la vida de las personas respecto
saber de qué manera funcionamos. Las
a lo que nos inspira y motiva, promoviendo
altas demandas que hoy en día hemos
estados de Salud.
experimentado como sociedades, generan
PALABRAS CLAVE: Desarrollo humano,
que como profesionales y adultos seamos
Integración Sensorial, Aprendizaje, Yoga,
responsables de desarrollar e implementar
Salud, Desempeño Ocupacional.
herramientas que favorezcan el convivir de
manera armónica con las altas exigencias.
Este trabajo tiene como objetivo describir Este trabajo está orientado a dar
cómo la implementación de estrategias a conocer conceptos claves desde la
específicas de Yoga, podría favorecer el Terapia Ocupacional, de la Teoría de
Desempeño Ocupacional de personas que
Integración Sensorial y Filosofía de Yoga
presentan trastornos de procesamiento
y su contribución al ser aplicados en
sensorial, mejorando su Equilibrio
Ocupacional. Se observan mejoras en intervenciones terapéuticas al Desarrollo
todas las áreas del desarrollo, ya sea a Humano.

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 8 97


Para comprender la Terapia Ocupacional, es importante conocer acerca de las
ciencias de la ocupación, la cual realiza un análisis del comportamiento humano, con el
objeto de desarrollar una base sistemática que describa y entienda la participación en
ocupaciones, enfatizando el rol crítico que juegan las ocupaciones al afectar la Salud y el
bienestar de las personas.
Entre otros, el rol de Terapeutas Ocupacionales es favorecer la ocupación a través
de la implementación de hábitos, rutinas y roles, mejorando no solo la situación o condición
específica de salud de las personas, si no que a su vez contribuir a la promoción de la Salud
a través de la implementación de estilos de vida saludables.
Para comprender la Teoría de Integración Sensorial la Dr. Ayres, Sensory Integration
(SI) refiere “Un proceso neurológico que organiza la sensación del propio cuerpo y del
medio ambiente y hace posible el uso del cuerpo efectivamente en el ambiente”. Ayres,
(1989).
Toda la información que reciben nuestros sentidos es enviada a nuestro cerebro,
recibiendo, procesando y respondiendo de manera adaptada (o no) mediante gestos,
comportamientos y expresiones. Este proceso es la Integración Sensorial.
Es necesaria una óptima recepción, modulación e integración de la información
sensorial para que nos desarrollemos.
En relación al proceso de Desarrollo Humano, desde los 6 meses de gestación
hasta los primeros años de vida, se presenta la organización del Sistema Nervioso Central;
correspondiente a procesos madurativos progresivos, como la arborización dendrítica, y el
aumento de las sinapsis, y a procesos madurativos regresivos como la apoptosis (Poch-
Olivé, 2001; Avaria, 2014).
Cabe mencionar que la magnitud con que se presentan estos fenómenos depende
de la estimulación que haya recibido la persona antes de los 7 años de edad, tornándose
ésta en un factor clave en la maduración de su sistema nervioso central. A más variada y
adecuada estimulación, mejores conexiones neuronales presentará el niño (Ostrosky, s.f.).
El desarrollo cerebral inicia en la infancia y es un factor determinante de la
salud, aprendizaje y conducta a lo largo de toda la vida (Mustard, 2000); a largo plazo,
las alteraciones del desarrollo se relacionan con bajo rendimiento y deserción escolar
(Manterola & Avendaño, 1989), trastornos psiquiátricos, emocionales y conductuales,
además de déficit en las habilidades sociales (Schonhaut, Rojas y Kaempffer, 2005).
La maduración del sistema nervioso central consiste en los cambios que sufren su
estructura y sus funciones a medida que el ser humano crece y se desarrolla (Ostrosky, s.f.).
Sigue un orden jerárquico; primero se presenta en áreas sensorio-motrices y luego, en las
áreas encargadas de integrar diferentes estímulos. Consiste en varios cambios progresivos
y regresivos, dónde los centros más altos regulan los más bajos. Muchas áreas del cerebro
actúan de manera simultánea en todos los niveles, con el fin de producir comportamientos
más sofisticados.

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 8 98


Para introducirnos a Yoga, comenzaremos refiriendo que la palabra Yoga deriva de
la palabra sánscrita ´Yug´ que literalmente significa ´juntar´ o ‘unir´. De acuerdo con las
antiguas escrituras Hindúes de la India, Yoga era un sistema de vida integral. Es así como
la disciplina de Yoga, así como la Terapia Ocupacional comparten un objetivo común: la
Autorrealización de las personas, considerando a su vez ambos el contexto espiritual; el
cual, en base al Marco de Trabajo de Terapia Ocupacional, es definido como “la orientación
fundamental de la vida de una persona, la cual inspira y motiva al individuo, la moral”. AOTA
(2002), por lo cual es posible referir que ambas disciplinas consideran al ser humano de
forma holística.
Respecto a herramientas de Yoga, la mayoría de las personas las practican como
una herramienta autorregulatoria, lo cual genera cambios a nivel cerebral y corporal, a nivel
de postura, conciencia y esquema corporal contribuyendo a la autopercepción.
Yoga a su vez provee estructura y compromiso al bienestar que las personas necesitan
como base para poder desarrollar habilidades y progresar en estadios de desarrollo, lo
cual al ser incorporado cómo hábito promueve directamente la mejora del Desempeño
Ocupacional de las personas, siendo una herramienta adaptable y generalizable.
¿Cómo la implementación de estrategias específicas de Yoga, podría favorecer
el Desempeño Ocupacional de personas que presentan trastornos de procesamiento
sensorial?
Toda experiencia sensorial tiene el potencial de moldear el cerebro de una persona,
dónde las experiencias sensoriales ayudan a comprender el desafío a enfrentar. Las
personas, en base a sus intereses tienen una motivación intrínseca para superar desafíos
cada vez más complejos, y el desafío continuo incrementa el desarrollo.
“Comprender el funcionamiento de la Integración Sensorial y saber reconocer
cuando existe o aproximar una alteración en el procesamiento de la información, nos ayuda
a mirar mejor el comportamiento de la persona, saber de qué manera funcionamos y que
podemos contar con estrategias específicas de yoga para mejorar estos estados”. Amber
Ramseyer Ms, otr/l, Cyt. (2017).
Desde la Teoría de Integración Sensorial se trabajan con tres principales Sistemas
Sensoriales al realizar tratamientos que favorezcan el procesamiento sensorial, los cuales
son: Sistemas Vestibular, Propioceptivo y Táctil, que a su vez comienzan a funcionar de
forma muy temprana en la vida, incluso antes del nacimiento.
La interacción entre los sistemas es compleja y necesaria para interpretar una
situación con precisión, y realizar la respuesta adecuada. Se denomina integración sensorial
a esta organización que tiene nuestro sistema nervioso de los sentidos para poder usarlos
con eficacia y eficiencia.
A continuación, se describen algunas contribuciones de cada Sistema al desarrollo y
herramientas específicas de Yoga que podrían favorecer la Integración Sensorial.

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 8 99


SENTIDO VESTIBULAR
El sistema vestibular es un apoyo fundamental al desempeño ocupacional. Es el
sentido del movimiento y del equilibrio. En el oído interno se encuentra el vestíbulo que es
un órgano sensorial que detecta los movimientos de la cabeza y su disposición cuando el
cuerpo se mueve, permitiéndonos saber dónde está nuestro cuerpo en el espacio y si somos
nosotros quienes nos movemos o el entorno, indicándonos la dirección de desplazamiento
del cuerpo y su velocidad. Es el sentido del movimiento de nuestro cuerpo, proveyendo
orientación espacial, mantención del campo visual estable, coordinación motora bilateral,
anticipación de cómo moverse en el espacio en situaciones cambiantes, facilitando la
orientación, seguridad física y emocional a través de la conexión con la fuerza de gravedad.
Favorece a su vez la regulación de niveles de alerta del sistema nervioso, tono
muscular, postural, control motor y atención, ya que presenta conexión directa de Integración
en la Formación Reticular a nivel de Tronco encefálico las cuales son áreas ubicadas en
el cerebro. A su vez contribuye en los reflejos y respuestas que hacen posible controlar la
fuerza de gravedad tales como la cabeza en posición derecha, extensión contra gravedad
y el control en mantenimiento postural contra gravedad.
En la siguiente imagen, se muestra una secuencia de dos posturas del sistema
de asanas de Yoga denominada: “Gato – Vaca”, las cuales al ser ejecutadas en conjunto
es posible recibir beneficios que alimentan el sentido Vestibular, argumentado en los
movimientos que tiene de la cabeza, captado por los receptores en el oído medio. Cabe referir
que cada herramienta o postura de Yoga para ser utilizada en un tratamiento y obtener sus
beneficios debe ser previamente escogida y analizada por el profesional tratante en base
al razonamiento clínico y evaluación realizada al consultante, para que de esta manera el
desafío la actividad propuesta sea escogida considerando las capacidades de la persona,
limitaciones y así logre alcanzar el desafío que facilite su desarrollo personal. A su vez esta
herramienta al ser utilizada con fin terapéutico debe ser guiada por el profesional refiriendo
realizarla de forma gradual en relación a la velocidad del movimiento y acompañado de
la respiración al inhalar y exhalar el aire para así promover una respuesta adaptativa, la
cual es definida cómo: Respuesta satisfactoria a los desafíos del ambiente. Ayres, A. J.
(1979/2005).

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 8 100


SISTEMA PROPIOCEPTIVO
El Sistema propioceptivo procesa información relativa a la contracción y estiramiento
de los músculos, movimiento de las articulaciones dado a que sus receptores se encuentran
a nivel muscular – articular. Este sentido indica si su cuerpo se mueve o no, cuánto esfuerzo
requiere, donde las variadas partes del cuerpo están localizadas en relación unas con
otras, es decir la Posición. Esta información está asociada con tono muscular y estiramiento
del tendón que da lugar a sensaciones y conocimiento inconsciente sobre la posición del
cuerpo y de cada uno de sus miembros en el espacio.
Cuando la persona recibe estímulos sensoriales propioceptivos, se facilita el

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 8 101


desarrollo de destreza y coordinación motora, facilitando la fluidez y precisión de los
movimientos modulando y controlando éstos cuando actúan en rangos medios. Contribuye
también a reflejos que median el alineamiento de tronco, cabeza y otras partes del cuerpo.
A continuación, se presenta la siguiente imagen, de la postura del sistema de
asanas de Yoga denominada: “La Silla” la cual al ser ejecutada es posible recibir beneficios
que alimentan el sentido Propioceptivo, argumentado en el estiramiento de tendones y
contracción muscular ejercida a nivel de articulaciones comprometidas al realizar la postura
captados por los receptores a nivel músculo - articular. Esta herramienta o postura de Yoga
deben ser ejecutados de forma gradual y mantenida en diferentes tiempos dependiendo la
edad y condición de Salud de la persona que la realiza y acompañados de la respiración al
inhalar y exhalar el aire para así generar una respuesta adaptativa, lo cual como se refiere
anteriormente es el principal objetivo en un tratamiento de Integración Sensorial.

SISTEMA TÁCTIL
El órgano receptor es la piel, a través del tacto sentimos texturas, temperatura,
presión -Vibración. Está relacionado también a la manera en cómo nos relacionamos /

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 8 102


vinculamos con los otros. Contribuye en la formación de vínculos de apego, desarrollo
emocional, esquema corporal y destrezas para mover todo el cuerpo. También en las
destrezas orales, motoras y manuales. Permite también la detección y protección de
estímulos potencialmente riesgosos.
Yoga impacta a nuestro cerebro mediante inputs sensoriales y su procesamiento,
impactando nuestro cuerpo en distintas formas, como la digestión, la fuerza, conciencia del
cuerpo, elasticidad del músculo, la flexibilidad del cuerpo y de la mente.
Cabe referir que, dentro de los principios centrales en la intervención de Integración
Sensorial basado en A. Jean Ayres, PhD, OT es necesaria la experiencia sensorial sumada
a la respuesta adaptativa en un contexto lúdico, alimentado por un Terapeuta Vigilante, el
cual debe estar atento momento a momento si el desafío de la experiencia es el “justo”, en
un ambiente que apoya la provisión de experiencias sensoriales. “Cuanta más motivación
interna dirija el compromiso con lo que está haciendo, mayor será el potencial para mejorar
la organización neurológica de la experiencia sensorial entrante”. Candler, C. (2003).
Implementar herramientas específicas de Yoga en tratamientos terapéuticos
de personas que presenten una alteración en el procesamiento sensorial favorece la
Modulación en la persona definida cómo: “Capacidad de regular y organizar el grado,
intensidad y naturaleza de las respuestas al input sensorial de una manera graduada y
adaptativa. Esto permite al individuo lograr y mantener un rango óptimo de desempeño y
para adaptarse a los desafíos de la vida diaria”. Miller & Lane, (2000). Facilitando de esta
manera los procesos de autorregulación y Salud Mental.
En conclusión, para alcanzar el Equilibrio Ocupacional, se requiere integrar hábitos
en las rutinas de la vida diaria que nutran las distintas áreas de nuestro ser, ya sea a
nivel sensorial, motriz, emocional, cognitiva, social, vincular, relacional, social, espiritual. Al
incorporar herramientas de Yoga cómo en el cuidado de sí mismos, las personas podrían
ver mejoras en su Desempeño Ocupacional, específicamente en los distintos ámbitos en
que se desenvuelve, tales como: estadios de Juego en el caso de niños, refiriendo que
en general se aplican desde los 3 años, ya que podrían seguir mejor las instrucciones y
productividad en el caso de adultos, entre otros.
Al aplicar herramientas de Yoga en abordaje de Integración Sensorial desde la
Terapia Ocupacional con personas que presentan trastornos del procesamiento sensorial
se facilita el desarrollo de estadios madurativos, de alineación corporal y postural, favorecer
procesos de autorregulación, atención, concentración y habilidades cognitivas superiores,
aumento en el nivel de conciencia y esquema corporal, autoconcepto, de la organización del
comportamiento, de interacción con el medio y las relaciones sociales, lo cual repercutirá
en progreso de estados de desarrollo, aprendizaje, salud y bienestar.

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 8 103


REFERENCIAS
Amber Ramseyer Ms, otr/l, Cyt. (2017). Therapist’s guide to Yoga in pediatrics a sensory based
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yoga on the brain in relation to motor performance, body awareness and pain? A narrative review.
Complementary therapies in medicine 44 (2019) 129-142. Extraído el 12 de marzo de 2023, desde:
https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0965229918308288

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2023, desde https://es.slideshare.net/mavaria/vinculo-apego-web-38542090.

Ayres, A. J (1972): Sensory Integration and learning disorders, Los Angeles, western Psychological
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2003. Revista Chilena de Pediatría: Vol.76, N°6. Santiago. Chile.

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 8 105


CAPÍTULO 9

MANEJO FARMACOLÓGICO DEL PACIENTE


PEDIÁTRICO CON INFECCIÓN DE VÍAS
RESPIRATORIAS BAJAS – NEUMONÍA

Data de aceite: 03/04/2023

Yanetzi Loimig Arteaga Yanez el tema, con cinco años de vigencia, tomado
Docente de la Carrera de Enfermería de las bases, Latindex, Scielo. Resultado
UMET Guayaquil de los 12 artículos seleccionados, se
https://orcid.org/0000-0002-1004-255X observó que las presencias de las
infecciones de vías respiratorias bajas
Eiro Alexander Medina Ortega
son a causa de patógenos que ingresan
Investigador independiente
por las vías respiratorias altas los cuales
https://orcid.org/0000-0002-7267-830X
posteriormente causan una inflamación
Yoel López Gamboa del daño epitelial de las células del aparato
Docente de la Carrera de Enfermería respiratorio desencadenando los signos y
UMET Guayaquil síntomas de la enfermedad. Conclusión
https://orcid.org/0000-0002-9596-443x al realizar el protocolo farmacológico en el
Neris Marina Ortega Guevara manejo de paciente con infecciones de vías
respiratorias bajas se concluye que esta
Docente de la Carrera de Enfermería
UMET Guayaquil investigación es de gran importancia para la
https://orcid.org/0000-0001-5643-5925 práctica de la enfermería moderna debido
a que contiene estrategitas con planes de
cuidados individualizados en cada paciente
que presenta esta patología para lo cual
RESUMEN: Objetivo Describir el protocolo debemos de recordar que en el aspecto
farmacológico del manejo de paciente con anatomofisiologico el pulmón es el órgano
infecciones de vías respiratorias bajas principal afectado, posterior a esto conocer
dado en el Hospital General Guasmo Sur. la fisiopatología para saber las pasos a
Metodología La presente investigación seguir para su tratamiento y los cuidados
está enmarcada en un caso clínico real que necesita el paciente.
desarrollado en el hospital general Guasmo PALABRAS CLAVE: Infección,
Sur para la fundamentación teórica de la respiratorias, cuidados.
investigación se realizó una investigación
documental mediante una revisión
bibliográfica de artículos relacionados con

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 9 106


PHARMACOLOGICAL MANAGEMENT OF PEDIATRIC PATIENTS WITH LOWER
RESPIRATORY TRACT INFECTION. PNEUMONIA
ABSTRACT: Respiratory Objective to describe the pharmacological protocol for the
management of patients with lower respiratory tract infections given at the Guasmo Sur General
Hospital. Methodology The present investigation is framed in a real clinical case developed
in the Guasmo Sur General Hospital for the theoretical foundation of the investigation, a
documentary investigation was carried out through a bibliographic review of articles related
to the subject, with five years of validity, taken from the bases, Latindex, Scielo. As a result of
the 12 selected articles, it was observed that the presence of lower respiratory tract infections
is due to pathogens that enter through the upper respiratory tract, which subsequently cause
inflammation of the epithelial damage of the cells of the respiratory system, triggering the signs
and symptoms. symptoms of the disease. Conclusion When carrying out the pharmacological
protocol in the management of patients with lower respiratory tract infections, it is concluded
that this research is of great importance for the practice of modern nursing because it contains
strategists with individualized care plans in each patient who presents this pathology. for
which we must remember that in the anatomophysiological aspect the lung is the main organ
affected, after this to know the pathophysiology to know the steps to follow for its treatment
and the care that the patient needs.
KEYWORDS: Infection, respiratory, care.

INTRODUCCION
La neumonía es una infección de las vías respiratorias bajas que afectan los
pulmones, es consecuencia de la proliferación de microorganismos a nivel alveolar y la
respuesta contra ellos desencadenada por el hospedador. Los microorganismos llegan a
las vías respiratorias bajas en varias formas. La más frecuente es la aspiración desde
la oro -faringe. La neumonía puede propagarse por diversas vías. Los virus y bacterias
presentes comúnmente en la nariz o garganta de los niños, pueden infectar los pulmones
al inhalarse. También pueden propagarse por vía aérea, en gotículas producidas en tosidos
o estornudos. Además, la neumonía puede propagarse por medio de la sangre, sobre todo
en el parto y en el período inmediatamente posterior.
Según la OMS La neumonía es la principal causa individual de mortalidad infantil en
todo el mundo. Se calcula que la neumonía mató a unos 920 136 niños menores de 5 años
en 2015, lo que supone el 15% de todas las defunciones de niños menores de 5 años en
todo el mundo. La neumonía afecta a niños —y a sus familias— de todo el mundo, pero su
prevalencia es mayor en el África subsahariana y Asia meridional. Pueden estar protegidos
mediante intervenciones sencillas y tratados con medicación y cuidados de costo bajo y
tecnología sencilla. Se calcula que la neumonía mata a unos 1,4 millones de niños menores
de cinco años cada año, más que el SIDA, la malaria y el sarampión combinados. (1)
En el Ecuador la modalidad de vigilancia de esta enfermedad es agrupada. En el año
2020 hasta la SE 53 se han reportado 89.338 casos de neumonía. Para el año 2021 hasta

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 9 107


la SE 11 se han notificado 15.132 casos evidenciándose un decremento de un 57.31% en
relación al año anterior.24 mar 2021(www.salud.gov.ec) (2)
Vale la pena recalcar que desde el punto de vista institucional, esta investigación es
relevante, debido a que el personal de enfermería obtendrá la competencia teórico-práctico
sobre el manejo protocolar farmacológico en pacientes pediátricos con neumonías , lo
que le permitirá aplicar técnicas y lo que le permitirá aplicar técnicas y procedimientos para
soportar la vida en personas con este tipo de afección respiratoria en su práctica diaria,
disminuyendo posibles complicaciones que pueden presentarse y que podrían prolongar
la estancia del paciente en la unidad, situación que aumentará el impacto social de la
institución de salud, hacia la colectividad que hace uso de sus instalaciones.
Otro aspecto importante, es el desarrollo de competencia en el personal de
enfermería en el manejo protocolar farmacológico de pacientes pediátricos con neumonía ,
este hecho, aumentará el saber conocer y saber hacer del personal de enfermería, lo que
le dará seguridad en la esta actuación, basada en la competencia, permitirá el desarrollo de
protocolos con éxito, desarrollando así intervenciones orientadas a disminuir los factores
de riesgo, y futuras complicaciones con el fin de optimizar el cuidado a los pacientes que
ingresen en el área.
Desde el punto de vista, de la relevancia contemporánea, la presente investigación
pretende estudiar, un fenómeno de vida que ocurre a nivel mundial, que afecta a los
pacientes y población en general, en este sentido, es un problema que vive la sociedad
moderna, y que enfermería puede aportar su grano de arena, disminuyendo la mortalidad
por esta causa.
Esta investigación, tiene pertinencia científica, pues el producto intelectual, será
el diseño y aplicación del proceso de atención de enfermería a un paciente pediátrico
con neumonía así como también el protocolo farmacológico, además, de servir como
antecedentes para otras investigaciones, que tengan que ver con las variables en estudio.
Por lo antes expuesto es importante señalar que la presente investigación tiene
como objetivo describir el protocolo farmacológico del manejo de paciente con infecciones
de vías respiratorias bajas dado en el Hospital General Guasmo Sur , misma que tiene
como metodología que está enmarcada en un caso clínico real desarrollado en el hospital
general Guasmo Sur para la fundamentación teórica de la investigación se realizó una
investigación documental mediante una revisión bibliográfica de artículos relacionados con
el tema, con cinco años de vigencia, tomado de las bases, Latindex, Scielo .

DESARROLLO
TABLA#1 RECUENTO ANATOMOFISIOLÓGICO
En la anatomofisiología del sistema respiratorio durante la patología de neumonía se
ve directamente involucrado los pulmones quienes son los afectados porque es aquí donde

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 9 108


se aloja el patógeno causante de la enfermedad.

Órgano Músculos accesorios Inspiración Expiración Fisiología


respiratoria
Pulmones: Los músculos Es la fase activa Es la fase Está controlado
órgano par de respiratorios se muscular en la que se pasiva, sin por el tronco
forma cónica, agrupan en cuatro produce la entrada de actividad encefálico que
esponjosos de grupos el diafragma aire desde el medio muscular, en la envía información
color gris. Se los intercostales los ambiente externo hasta que el aire sale motora al diafragma
alojan dentro abdominales y los el interior pulmonar. de la cavidad a través del nervio
de la caja accesorios (escalenos, El diafragma es el pulmonar al frénico. Éste
torácica sobre esternocleidomastoideo principal musculo medio ambiente consta del centro
el diafragma, e intercostales). involucrado cuya externo. Proceso respiratorio bulbar,
separado por el Todos ellos tienen de contracción es que se lleva a centro apnéustico y
mediastino y un función la actividad responsable del 75- cabo solamente centro neumotáxico.
ápice o vértice tanto inspiratoria como 80% del movimiento por relajación de En el tronco
ubicado a 3cm espiratoria. (6) inspiratorio. Al la musculatura encefálico también
por delante dela contraerse da lugar inspiratoria y la se sitúan los
primera costilla. a una depresión o recuperación quimiorreceptores
Encargados descenso del suelo elástica de y otros receptores.
del proceso de de la caja torácica los pulmones Cuando ejercemos
respiración el cual aumentando el eje previamente un control voluntario
es fundamental longitudinal de la misma distendidos en la sobre la respiración
para el ser y su volumen. Los inspiración. (6) entonces las
humano. (5) músculos intercostales órdenes son
externos, situados enviadas de la
diagonalmente entre corteza cerebral
las costillas, elevan en vez del tronco
la parrilla costal encefálico. (7)
al contraerse e
incrementan el volumen
de la caja torácica en
sentido antero-posterior
y transversal. (6)
Fuente:, Arteaga Y ,Medina E López Y, Ortega N 2022.

TABLA# 2 RECUENTO FISIOPATOLÓGICO


En este acápite se puede observar la fisiopatología de neumonía su etiología,
manifestaciones clínicas, complicaciones y paraclínicos que se ven afectados en la
patología.

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 9 109


Fisiopatología Etiología Manifestaciones Complicaciones Paraclínicos
clínicas alterados
En la neumonía El virus respiratorio sincitial Sistema Sistema LEU: 9.220, VAN:
se conoce que el (VRS) es un virus ARN respiratorio respiratorio. 5.83, NEUT: 64,
intercambio gaseoso que pertenece al género Disnea, estridor, Distrés respiratorio LINFO: 20.8,
se ve amenazado por Pneumovirus dentro de la taquipnea, tiraje Atelectasia. HGB: 12.7,
patógenos, la mayoría familia Paramyxoviridae. subcostal o Sistema HCTO: 35.8,
de estos virus. El genoma se halla en el intercostal, tos cardiovascular PLAQUETAS:
Causan hiperactividad interior de una cápside Parada cardiaca. 319.000,
de la via aérea baja helicoidal que está Sistema auditivo Sistema QUIMICA:
desencadenando rodeada por una cubierta otalgia, otorrea. inmunitario CREAT: 0.41,
una respuesta de lipídica que contiene dos Sistema Sepsis, septicemia. PCR: 0.4, NA:
inflamación y daño glucoproteínas que son metabólico 132, K: 4.6, CL:
tisular que da origen a esenciales para que el Hipertermia. 105, TGO: 47.71,
los signos y síntomas VRS infecte las células. Sistema nervioso TGP: 17.16,
de la enfermedad Una de ellas, denominada Irritabilidad, UREA: 23.5.
causando una proteína G, se encarga cansancio, Radiografía de
serie de problemas de la adhesión del virus somnolencia. torax infiltrados
que interfieren a las células, mientras intersticiales
directamente en el que la otra, denominada de predominio
proceso normal de la proteína de fusión (F), es izquierdo.
fisiología respiratoria. responsable de la entrada Con los
(8) del virus en las células resultados de
del huésped, fusionando estos paraclínicos
la cubierta lipídica de los de puede
virus con las de éstas; diferenciar que
además, determina la el paciente
fusión de las células del presenta una
huésped entre sí, lo que da infecciones de
origen a los sincitios (9). vías respiratorias
bajas identificada
como neumonía.
Fuente: Referencias Bibliográficas, Arteaga Y ,Medina E López Y, Ortega N 2022.

TABLA#3 RECUENTO EPIDEMIOLOGICO


En esta parte se describe la epidemiologia, factores de riesgos y metodos
diagnosticos.

EPIDEMIOLOGÍA DE LA ENFERMEDAD FACTORES DE MÉTODO


RIESGO DIAGNÓSTICO
Las infecciones de las vías respiratorias según la Fundación Sistema Radiografías de torax
Mundial del Pulmón representan el 25% de las consultas de inmunitario Exámenes de
morbilidad en los servicios de atención primaria, son responsables debilitado. laboratorios.
de más de cuatro millones de muertes cada año en el mundo y son Bajo peso al nacer. Examen físico a través
la causa principal de muerte en los países en vías de desarrollo, Lactancia materna de auscultación.
especialmente en el niño menor de un año y los adultos mayores ineficaz.
de 65 años con comorbilidades. (10) En Ecuador las Infecciones Exposición a
de vías Respiratorias bajas representan la primera causa de humo.
morbilidad con 45,7% en el área urbana, 38.3% en el área rural y la Desnutrición.
segunda de mortalidad (40%) en los menores de 5 años. Además Esquemas
de ser una afección mortal, tiene una alta tasa de recurrencia, incompletos de
presentándose entre 4 a 6 veces por año a nivel urbano y 5 a 8 vacunación. (11)
veces en zonas rurales. (4)
Fuente: Referencias Bibliográficas, Arteaga Y ,Medina E López Y, Ortega N 2022.

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 9 110


TABLA#4 TRATAMIENTO DE PRIMERA ELECCIÓN
En el siguiente acápite se hace referencia a los fármacos utilizados con la patología
en estudio se describe la farmacocinética, fármacodinamia, indicación procedimiento y los
efectos adversos.

Nombre Farmacocinética – Indicación Procedimiento Efectos


Genérico Farmacodinamia Adversos
Amikacina Farmacocinética: Se absorbe Infecciones graves del En niños y Náuseas.
inadecuadamente por el aparato pulmón. adultos se sugiere Vómitos.
digestivo, se excreta muy bien por el Infección comenzar con una Diarrea.
riñón, y se logran altas concentraciones intraabdominal. dosis de ataque Cefalea
urinarias que superan las del plasma. Infección de piel y de 7,5-10 mg/kg Fiebre.
La inactivación de los aminoglucósidos tejidos blandos. Sepsis y continuar con
por el contacto físico con las penicilinas de hueso y articulación. 15 mg/kg en 24
y cefalosporinas es menor con la Quemaduras. horas, fraccionada
amikacina, por lo que en pacientes con infecciones complicadas en 8 a 12 horas.
función renal disminuida y sepsis por y recidivantes del (12)
Pseudomonas constituye una buena aparato urinario. (12)
elección asociado a ticarcilina.
Farmacodinamia: Penetra en la célula
utilizando transporte activo, con altos
requisitos energéticos y en presencia de
oxígeno, con adecuadas concentraciones
de potasio y magnesio. por el ARN
mensajero e incorporación incorrecta de
los aminoácidos a la cadena polipeptídica
de la bacteria en crecimiento, lo que
genera proteínas anormales, trastornos
en el metabolismo celular y muerte de la
bacteria. (12)
Claritromicina Farmacocinética: se absorbe Infecciones bacterianas, I.V durante 60 Cefalea,
rápidamente. La biodisponibilidad es tales como neumonía min, usando una perversión
absoluta, se distribuye adecuadamente (una infección concentración del sabor,
en todos los tejidos excepto en el SNC, pulmonar), bronquitis de la solución disgeusia;
se excreta por vía urinaria y el 40% se (infección de las vías de 2 mg/ml, insomnio;
elimina por heces. respiratorias que van aprox. No debe pérdida de
Farmacodinamia: Interfiere la síntesis a los pulmones) e administrarse en audición
de proteínas en las bacterias sensibles infecciones de los iny. en bolo o IM.
ligándose a la subunidad 50S ribosomal. oídos, senos nasales. (13)
(13) (13)
Fuente: Referencias Bibliográficas, Arteaga Y ,Medina E López Y, Ortega N 2022.

CASO CLÍNICO

Historia clinica
Paciente de sexo masculino de 1 año 2 meses de edad quien acude con su madre
a esta unidad de salud madre refiere cuadro desde hace una semana de evolución con
sintomatología catarral como lo son cefalea, malestar general, dolor en el pecho (torax)
pero que desde hace 24 horas acompaña alza térmica, irritabilidad y accesos de tos
emetizante rubicundizante, a su ingreso al hospital cuadro febril de 38.1ºC. Por lo que
se administra paracetamol supositorio stat, se solicitan paraclínicos los cuales reportan

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 9 111


LEU: 9.220, VAN: 5.83, NEUT: 64, LINFO: 20.8, HGB: 12.7, HCTO: 35.8, PLAQUETAS:
319.000, QUIMICA: CREAT: 0.41, PCR: 0.4, NA: 132, K: 4.6, CL: 105, TGO: 47.71, TGP:
17.16, UREA: 23.5. Radiografía de torax infiltrados intersticiales de predominio izquierdo,
radiografía de torax abundante material fecal, en área de emergencia paciente realiza
un acceso de tos emetizante además persiste muy irritable por lo que se decide ingreso
hospitalario. A su llegada a hospitalización paciente con T 38. 5º C, irritable a la interacción
con terceros, no datos de distrés, rinorrea hialina abundante.
MOTIVO DE LA CONSULTA: Sintomatología catarral.
ENFERMEDAD ACTUAL: Infección de vías respiratorias inferiores.
ANTECEDENTES PERSONALES Y QUIRÚRGICOS, ALERGIAS: no refiere.
EXAMEN FÍSICO CÉFALO CAUDAL.
Dx medico: Infección de vías respiratorias inferiores de tipo no especificada.
Signos vitales: T 38.5ºC, PA 90/80mmhg, FC: 90xmin, FR 75xmin, SatO2 90%

EXAMEN HALLAZGOS
FÍSICO
Sistema fontanelas cerradas no abombadas, cuero cabelludo implantado. A la entrevista
neurológico colaborador indica dolor de cabeza (cefalea) activo reactivo a estímulos con
irritabilidad frente a terceras personas.
Sistema Inspección: rinorrea hialina abundante, orofaringe hiperemica, con taquipnea
respiratorio Palpación: tórax simétrico, radiografía de torax con infiltrados intersticiales de
predominio izquierdo.
Percusión: con presencia de matidez.
Auscultación: campos pulmonares con presencia de estertores, SatO2 90%
Sistema Ruidos cardiacos rítmicos alteración de frecuencia cardiaca al presentar tos, FC:
cardiovascular
Fuente: Referencias Bibliográficas, Arteaga Y ,Medina E López Y, Ortega N 2022.

Tabla#5 Valoración de los Patrones Funcionales


Se realiza una valoración sobre la teorizante de Marjory Gordon debido a que
este nos permite realizar una valoración completa para aplicar cuidados específicos de
enfermeria.

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 9 112


Patrón Datos Subjetivos Datos Objetivos Análisis del Patrón
Funcional
Patrón 4. Madre refiere (noto Se observa rinorrea hialina Paciente presenta
Actividad/ que a mi hijo tiene abundante. taquipnea y alteración del patrón
reposo mucha congestión radiografía de torax infiltrados por presentar taquipnea
nasal, y le cuesta intersticiales de predominio y alteraciones en
respirar) izquierdo. Con SatO2 90%. radiografía de torax.
Patrón 2. Madre refiere que Se controla signos vitales y Paciente con alteración
Nutricional/ su hija presenta alza se encuentra temperatura de del patrón por
metabólico térmica. 38.5ºC. presentar hipertermia.
Patrón 6. Madre refiere que su A través de la entrevista Paciente con
Cognitivo y hija le manifiesta que refiere cefalea, se evidencia alteración del patrón
perceptivo. le duele la cabeza. irritabilidad. por presentar cefalea,
Madre manifiesta además se observa
deseos de aprender Se observa una madre irritabilidad.
más sobre la interesada por la salud de su Además se evidencia
enfermedad de su hijo. una madre preocupada
hijo por el bienestar de la
salud de su hijo.
Fuente: Referencias Bibliográficas, Arteaga Y ,Medina E López Y, Ortega N 2022.

Planes de Cuidado con la Estructura de la NANDA. o Plan de Acción


Dx Real: Intercambio de gases deteriorado r/c cambios de la membrana alveolo
capilar secundario e/p radiografía de tórax evidencia infiltrados intersticiales. (SatO2 90%)

Dominio: 3 Eliminación e intercambio


Clase : 4 Función Respiratoria
Código: Intercambio de gases deteriorado
00030
Indicadores del NOC
Dominio: 2 Salud Fisiológica
Clase: E Cardiopulmonar
NOC: 0415 Indicadores Escala N0 Puntuación Diana
Estado (041501) Desviación 3 Mantener en 4
respiratorio Frecuencia moderada del Aumentar en 5
respiratoria rango normal.
(041502) Desviación leve 4
Profundidad de la del rango normal.
inspiración Sin desviación
(041508) del rango normal.
Saturación de 5
oxígeno.
(041514) Disnea
en reposo
Intervenciones del NIC EVALUACION

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 9 113


Dominio: 2 Fisiológico Complejo
Una vez implementado el plan de cuidado
Clase: k Control respiratorio el paciente mejoro la mecánica bulbar
NIC: 3350 Monitorización Respiratoria respiratoria mejorando su saturación de
oxígeno a 99%.
Resultados
- Vigilar la frecuencia, ritmo, profundidad y esfuerzo
de las respiraciones.
- Evaluar movimientos torácicos, observando la
simetría, utilización de músculos accesorios y
retracciones de músculos intercostales.
- Observar si se producen respiraciones ruidosas
como estridor o ronquidos
-Monitorizar los niveles de saturación de oxigeno
continuamente.
-Auscultar los sonidos respiratorios observando las
áreas de disminución/ausencia de ventilación.
-Monitorizar si aumenta la inquietud, ansiedad,
disnea.
-Vigilar secreciones respiratorias del paciente.
-Realizar el seguimiento de informes radiológicos.
Fuente: Referencias Bibliográficas, Arteaga Y ,Medina E López Y, Ortega N 2022.

Dx de Riesgo. Riesgo de disminución de la perfusión tisular cardiaca r/c Cambios


en la membrana alveolo capilar

Dominio: 4 Actividad/reposo
Clase : 4 Respuestas cardiovasculares/pulmonares
Código: Riesgo de disminución de la perfusión tisular cardiaca
00200
Indicadores del NOC
Dominio: 4 Conocimiento y conducta de la salud
Clase: T Control del riesgo
NOC: 1902 Indicadores Escala N0 P Diana
Control del (190220) Identifica los factores de riesgo. Raramente 3 Mantener en 3
riesgo (190201) Reconoce los factores de riesgo demostrado. Aumentar en 5
personales. A veces demostrado. 4
(190210) Participa en la detención Siempre demostrado.
sistemática de problema de salud. 5
Intervenciones del NIC EVALUACIÖN
Dominio: 4 Seguridad Una vez
implementadas las
Clase: V Control de riesgos
acciones especifica
NIC: 6610 Identificación de riesgo. el paciente disminuye
la probabilidad de
Resultados riesgo de disminución
- Revisar los antecedentes médicos y los documentos previos y de cuidados de la perfusión tisular
actuales o anteriores. cardiaca debido a que
- Revisar los datos derivados de las medidas rutinarias de evaluación de riesgo. mejora la mecánica
- Identificar los recursos del centro para ayudar a disminuir los factores de riesgo. bulbar respiratoria y la
- Determinar el nivel de funcionamiento pasado y actual. oxigenación
- Determinar el cumplimiento médico y de enfermería.
Fuente: Referencias Bibliográficas, Arteaga Y ,Medina E López Y, Ortega N 2022.

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 9 114


DX de Bienestar. Disposición para mejorar los conocimientos m/p madre manifiesta
deseos de mejorar el aprendizaje de cuidados de enfermedad de su hijo.

Dominio: 5 Percepción/conocimiento
Clase : 4 Cognición
Código: 00161 Disposición para mejorar los conocimientos
Indicadores del NOC
Dominio: 4 Conocimiento y conducta de salud
Clase: GG Conocimiento sobre su condición de salud.
NOC: 1803 Indicadores Escala N0 P Diana
Conocimientos: (180302) Características de Conocimiento moderado 3 Mantener en 3
proceso de la la enfermedad. Conocimiento sustancial Aumentar en 5
enfermedad. (180303) Causas o factores Conocimiento extenso 4
contribuyentes.
(180304) Factores de riesgo. 5
Intervenciones del NIC EVALUACIÖN
Dominio: 3 Conductual Una vez
implementada
Clase: S Educación de los pacientes las acciones la
NIC: 5602 Enseñanza: proceso de enfermedad. madre demuestra
conocimientos sobre
Resultados la enfermedad de
- Evaluar el nivel actual de conocimiento del paciente relacionado con el su hijo
proceso de enfermedad especifico.
- Explicar la fisiopatología de la enfermedad.
- Revisar los conocimientos sobre la enfermedad.
- Describir signos y síntomas de la enfermedad.
- Identificar las etiologías posibles.
-Identificar los cuidados de la enfermedad.
Fuente: Referencias Bibliográficas, Arteaga Y ,Medina E López Y, Ortega N 2022.

CONCLUSIONES
Al realizar el protocolo farmacológico en el manejo de paciente con infecciones de
vías respiratorias bajas se concluye que esta investigación es de gran importancia para
la práctica de la enfermeria moderna debido a que contiene estrategitas con planes de
cuidados individualizados en cada paciente que presenta esta patología para lo cual
debemos de recordar que en el aspecto anatomofisiológico el pulmón es el órgano principal
afectado, posterior a esto conocer la fisiopatología para saber las pasos a seguir para su
tratamiento y los cuidados que necesita el paciente.
1.- Aspectos Anatomofisiológ co: la fisiología respiratoria el proceso por el cual
se realiza el intercambio gaseoso, este a su vez lo controla el tronco encefálico
quien envía información motora al diafragma a través del nervio frénico este consta
del centro respiratorio bulbar, centro apnéustico y centro neumotáxico.

2.- Aspectos Fisiopatológicos: la neumonía curre cuando los virus o bacterias


ingresan a las vías respiratorias bajas provocando una hiperactividad de la via aérea

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 9 115


desencadenando una respuesta de inflamación y daño tisular que da origen a los
signos y síntomas de la enfermedad.

3.- Aspectos Epidemiológicos: según la fundación del pulmón establece que


las infecciones de las vías respiratorias inferiores son las responsables de más de
cuatro millones de muertes cada año en el mundo y esta patología es la principal
causa de muerte en el niño menor de un año, en Ecuador las Infecciones de vías
Respiratorias bajas representan la primera causa de morbilidad con 45,7% en
el área urbana, 38.3% en el área rural y la segunda de mortalidad (40%) en los
menores de 5 años.

4.- Aspectos Farmacológicos y terapéuticos: el tratamiento farmacológico se


inicia con 172mg de amikacina intravenoso cada día. Debido a que este fármaco es
un aminoglucósido antibacteriano que funciona atacando el patógeno hasta matarlo.

5.- Cuidados de Enfermería: la relevancia practica de cuidados de enfermería en


las infecciones de vías respiratorias bajas se basan en Marjory Gordon y su teoría
de patrones funcionales ya que esta teorizante nos permite realizar una valoración
exhaustiva para poder desarrollar planes de atención de enfermería específicos
para ser aplicados en el paciente en función de la búsqueda de recuperación del
buen estado de salud.

RECOMENDACIONES
La Organización Mundial de la Salud en su manual sobre la prevención y control
de las infecciones respiratorias agudas con tendencia epidémica y pandémica durante la
atención sanitaria recomienda los siguientes ejes que se desarrollan a continuación.

• Practicar la clasificación clínica o triaje de los pacientes para detectar a aquellos


con Infección de vías respiratorias de manera temprana para evitar la transmi-
sión de los agentes patógenos

• Monitorear y evaluar periódicamente el sistema de clasificación clínica a fin de


garantizar su eficacia.

• Colocar a los pacientes con las infecciones en un espacio aislado de los demás
pacientes y evaluar cuanto antes los aspectos clínicos y epidemiológicos del
caso.

• Completar la investigación con pruebas de laboratorio según corresponda.

• Entre las personas con infección de vías respiratorias, fomentar la higiene respi-
ratoria (es decir, cubrirse la boca y la nariz al toser o estornudar con mascarilla
médica [mascarilla quirúrgica o de procedimientos], mascarilla de tela, pañuelo
de papel, la manga o el codo flexionado) y luego llevar a cabo la higiene de las
manos para disminuir la dispersión de secreciones respiratorias que puedan
contener partículas infecciosas.

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 9 116


REFERENCIAS
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2. SUBSECRETARÍA NACIONAL DE VIGILANCIA DE LA SALUD PÚBLICA DIRECCIÓN NACIONAL


DE VIGILANCIA EPIDEMIOLÓGICA ENFERMEDADES RESPIRATORIAS. 2021..

3. Carlos A A, Ricardo A P. Caracteristicas Anatomo-Funcional Del Aparato Respiratorio Durante La


Infancia. Revista Medica los Condes. 2017 Enero-Febrero; 28(1).

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https://ocw.unican.es/mod/page/view.php?id=552.

5. Maneiro ÁP. Fisiología respiratoria: el asombroso sistema que arranca cuando inspiramos. El Sevier.
2017 Marzo.

6. Yuly BO, Jurg NV. Infecciones respiratorias virales en pediatría: generalidades sobre fisiopatogenia,
diagnóstico y algunos desenlaces clínicos. Revista de los estudiantes de medicina de la universidad
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7. Rodrigo GdL, M MH. Pediatriaintegral. [Online].; 2017 [cited 2022 11 15. Available from: https://www.
pediatriaintegral.es/numeros-anteriores/publicacion-2012-01/infecciones-viricas-del-tracto-respiratorio-
inferior/.

8. Fundación Mundial del Pulmón. Atlas de infecciones respiratorias agudas. 2010.

9. Paul Esteban AC. Revistaavft. [Online].; 2020 [cited 2022 11 15. Available from: https://www.
revistaavft.com/images/revistas/2019/avft_6_2019/14_infecciones_respiratorias.pdf.

10. Gobierno de Salud de Mexico. Gob. [Online].; 2015 [cited 2022 11 20. Available from: https://www.
gob.mx/salud/articulos/infecciones-respiratorias-agudas-iras.%20Published%202009.

11. Rogelio CB, Irayma CI, Fidel CB, Reinaldo ES. HOSPITAL GENERAL DOCENTE DR. AGOSTINHO
NETO GUANTANAMO. [Online].; 2017 [cited 2022 11 20. Available from: file:///C:/Users/HOME/
Downloads/Dialnet-Amikacina-6143702.pdf.

12. Vademecum. Vademecum. [Online].; 2017 [cited 2022 11 20. Available from: https://www.
vademecum.es/principios-activos-claritromicina-j01fa09.

13. García o, Carandell ME, M JJ, Yago C, Llor C. Semfyc. [Online].; 2017 [cited 2022 11 15. Available
from: https://www.semfyc.es/wp-content/uploads/2017/05/Cap%C3%ADtulo-3.-Infecciones-del-aparato-
respiratorio-inferior.pdf.

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 9 117


CAPÍTULO 10

PROTOCOLO DE INVESTIGACIÓN:
AUTOEFICACIA ACADÉMICA PERCIBIDA
EN ESTUDIANTES DE LA LICENCIATURA EN
ENFERMERÍA
Data de submissão: 07/02/2023 Data de aceite: 03/04/2023

Sofia Lizzet Martinez Ortiz nivel de autoeficacia académica medio; así


Facultad de Enfermería, Universidad mismo se encontró que los estudiantes de
Autónoma de nuevo León sexo masculino perciben un nivel mayor de
Monterrey-Nuevo León autoeficacia académica.
PALABRAS-CLAVE: Autoeficacia
Blanca Araceli Gloria Delgado
académica, estudiantes, enfermería.
Facultad de Enfermería, Universidad
Autónoma de nuevo León
Monterrey-Nuevo León ABSTRACT: Objective: this article aims to
identify Academic Self-efficacy in students of
Carmelita Pedraza Loredo the Nursing Degree. Methodology: The type
Facultad de Enfermería, Universidad of study of this research was descriptive and
Autónoma de nuevo León had a quantitative approach, a probabilistic
Monterrey-Nuevo León sample of 70 undergraduate nursing
Erasmo Argenis Castillo Espinoza students. Results: Conclusions: It can be
Facultad de Enfermería, Universidad concluded that the students presented a
Autónoma de nuevo León medium level of academic self-efficacy;
Monterrey-Nuevo León Likewise, it was found that male students
perceive a higher level of academic self-
efficacy.
KEYWORDS: Academic self-efficacy,
RESUMEN: Objetivo: en el presente artículo students, nursing.
se pretende identificar la Autoeficacia
Académica en estudiantes de la Licenciatura
en Enfermería. Metodología: El tipo de INTRODUCCIÓN
estudio de la presente investigación fue La autoeficacia está dirigida hacia
descriptivo y tuvo un enfoque cuantitativo,
el futuro, “es la evaluación específica en
una muestra probabilística de 70
un contexto en relación con la capacidad
estudiantes de licenciatura en enfermería.
Resultados: Conclusiones: Se puede para desempeñar una tarea en particular”
concluir que los estudiantes presentaron un (Woolfolk 2010, citando a Pajares, 2001).

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 10 118


Tanto los estudiantes como el resto de las personas deben de aprender a desarrollar su
habilidad en un área en particular, para lograr el éxito sin tener que estarse comparando
con el resto; ya que el éxito depende de uno mismo, no de los demás.
Woolfolk (2010) menciona la definición de autoeficacia de Bandura (1994) como “las
creencias de las personas acerca de sus capacidades para producir niveles designados de
desempeño, las cuales ejercen una influencia sobre los acontecimientos que repercuten
en su vida”. Lo que quiere decir esto es que los humanos vamos estar constantemente
preguntándonos si somos capaces y si estamos listos para nuestra vida profesional,
analizamos frecuentemente que es lo que podemos mejorar.
La autoeficacia académica promueve a los estudiantes lograr su intelecto del mismo
modo que eleva las aspiraciones académicas y esto se ira reflejando en cada una de sus
metas alcanzadas. Un buen rendimiento académico requiere de ciertas habilidades para
mantenerse y llegar a la meta, ya que el proceso puede ser lento, sin embargo, si determina
con los objetivos, alcanzara un éxito fundamental de su autoeficacia.
Mar & Barraza (2020) resaltan la importancia de la autoeficacia académica en los
estudiantes, mencionan se puede observar cuando existe un buen desarrollo, el cual su
aplicación se ve reflejado en su profesión, estudios, vida personal, etc., debido a que
crean estrategias y habilidades cognitivas que les son de ayuda para aprender, organizar y
autoevaluarse, y así mejorar para alcanzar las metas u objetivos que se desean. Además de
ser una herramienta útil, también es positivo para el estudiante ya que le brinda confianza
en cada meta que va alcanzando y crea una agilidad para dominar las diferentes pruebas
o situaciones académicas que se le van presentando a lo largo de la carrera, de su vida
práctica y profesional.
“Los estudiantes con altas expectativas de autoeficacia gozan de mayor motivación
académica, obtienen mejores resultados, tienen capacidad para autorregular eficazmente
su aprendizaje” (Krumm y Lemos, 2012 citando a González & Tourón, 1992). Hablando
específicamente de los estudiantes del área de enfermería es fundamental que integren la
autoeficacia en la carrera y en su vida profesional, ya que se van afilando y mejorando de
poco a poco sus habilidades y conocimientos.
Tomando como base la literatura de Woolfolk (2010) quien reporta la posibilidad
que tienen las creencias de autoeficacia de ser desarrolladas y con ello se incrementa
la oportunidad de que los estudiantes de la licenciatura de enfermería lograrán obtener
un mejor desempeño, tanto en su vida personal como en su vida profesional. Se trata de
afianzar la idea de mejorar la percepción de ser capaz en quien aprende es un objetivo
educacional valioso, ya que sobresale por sus logros y esfuerzo; debido a que su potencial
servirá como vínculo para la mejora de otros resultados tales como el logro académico y
la autoestima. Motivándolos a que no le tengan miedo al fracaso, ya que esto reduce las
expectativas de éxito y no favorece en ningún modo el aprendizaje ni el desarrollo personal.
El término autoeficacia es un tema en psicología relativamente nuevo, ya que

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 10 119


su origen data a finales de los años setenta con el comienzo de la segunda revolución
cognitiva; su principal teorista es Albert Bandura quién con su teoría social cognitiva plantea
los aspectos autorreferentes como aquellos que son esenciales para el comportamiento
humano, es decir, ve al ser humano como el creador y modificador de sus condiciones de
vida a través de la interacción de tres factores: los personales, los comportamentales y los
ambientales.
Así mismo, se propone como tal la teoría de la autoeficacia, teniendo como
referencia las dos ideas de Bandura; la primera que las intervenciones que modifican el
ambiente son eficaces para modificar la conducta y la segunda que la intervención cognitiva
es imprescindible (Velásquez, 2012 citando a Valencia, 2006). Así se comienza a identificar
la autoeficacia como un estado psicológico en el cual la persona evalúa su capacidad y
habilidad de ejecutar determinada tarea, actividad, conducta, entre otros, en una situación
específica con un nivel de dificultad previsto. (Velásquez, 2012 citando a Bardales, Díaz,
Jiménez, Terreros & Valencia, 2006).
Chao (2017) menciona como distintas investigaciones a lo largo del tiempo han
encontrado relaciones positivas entre la autoeficiencia académica percibida y el rendimiento
académico, lo cual presupone una existente relación bidireccional y recíproca entre la
percepción que tienen los estudiantes de sus propias capacidades para enfrentar las tareas
y el contexto escolar, y su éxito académico.
Es de gran importancia la autoeficacia académica en los estudiantes, según Alegre
(2014) que refiere que los estudiantes con alta autoeficacia académica usan más estrategias
cognitivas que le son útiles para aprender, organizar su tiempo y con la capacidad de
regular su propio esfuerzo. Es por eso que el ser autoeficaz académicamente da lugar a
tener más confianza de dominar diferentes situaciones académicas.

METODOLOGÍA
La investigación se llevó a cabo en una institución educativa de enfermería. En el
presente estudio se utilizó como instrumento una escala que mide el nivel de autoeficacia
académica en estudiantes. Escala de Autoeficacia Académica Percibida en Situaciones
Académicas (EAPESA) por Palenzuela (1983), la cual está conformada por 10 ítems en
un solo factor que evalúa la autoeficacia académica percibida de los estudiantes. Cada
ítem esta evaluado a través de una escala de tipo Likert de 4 puntos que va desde 1
(Nunca) a 4 (Siempre), lo que indica que, a mayor puntuación obtenida, mayor autoeficacia
académica percibida. Con relación a sus propiedades psicométricas, en su validación
original (Palenzuela, 1983) mostró un índice de consistencia interna (alfa de Cronbach) de
0.91.
Para llevar a cabo la siguiente investigación primeramente se solicitó la revisión y
aprobación del Comité de Ética en Investigación de la institución educativa. Se hizo una

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 10 120


selección de la muestra de forma aleatoria de los estudiantes, se les solicitó de forma
respetuosa participar en la investigación de manera confidencial.

POBLACION Y MUESTRA
La población con la que se trabajó fueron estudiantes de enfermería y la muestra
estuvo conformada por 70 estudiantes.

RESULTADOS
En la Tabla 1 se muestran las características sociodemográficas obtenidas de los
estudiantes de la licenciatura de enfermería que fueron participes en la investigación, se
destaca que la edad en la que se encuentra la mayor cantidad de alumnos es entre 17 a 19
años, sumando un porcentaje de 64.3%, teniendo como edad media 19.46; de igual manera
se destaca que la mayor parte de la población encuestada pertenece al sexo femenino con
un 87.1%.

Características f %
Edad
17-19 45 64.3
20-22 21 30.0
23-25 4 5.7
Total 70 100
Sexo
Masculino 9 12.9
Femenino 61 87.1
Total 70 100
Nota: f = frecuencia % = porcentaje.
Tabla 1 - Características sociodemográficas de los estudiantes de enfermería.

En la tabla 2, se desglosa que el 38.5% de los estudiantes obtuvieron un puntaje


que los clasifica en autoeficacia académica alta; el 45.7% se encuentran en un nivel de
autoeficacia académica medio y finalmente el 15.7% en un nivel de autoeficacia académica
baja.

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 10 121


f %
Alta 27 38.5
Media 32 45.7
Baja 11 15.7
70 100
Nota: f = frecuencia % = porcentaje.
Tabla 2 - Nivel de autoeficacia académica general.

En la tabla 3 se muestran las frecuencias y porcentajes obtenidos de los resultados


de los participantes los cuales fueron clasificados en los niveles de autoeficacia académica,
en la cual podemos determinar primeramente que el rango de edad que presenta mayor
nivel de autoeficacia es el de 20 a 22 años obteniendo un porcentaje de 66.7%. De igual
manera, determinamos que el rango de edad entre 20 a 22 años mostró ser además el
rango de edad que presenta mayor nivel de autoeficacia bajo en comparación los otros
rangos de edad, obteniendo el 28.6 %.

Rango de edad
17-19 20-22 23-25
f % f % f %
Alta 12 26.7 14 66.7 1 25
Media 23 51.1 1 4.7 3 75
Baja 10 22.2 6 28.6 0 0
45 100 21 100 4 100
Nota: f = frecuencia % = porcentaje
Tabla 3 - Nivel de autoeficacia académica percibida por edad.

De los estudiantes participantes encontramos que el sexo masculino es el que


presenta un nivel alto de autoeficacia académica, obteniendo un 44.4 %, en cambio, en las
participantes de sexo femenino la mayoría de las participantes con 47.5%, se percibe en
un nivel de autoeficacia académica media. Determinando así que los participantes de sexo
masculino se perciben con un mayor nivel de autoeficacia académica comparado con el
sexo femenino como se observa en la tabla 4

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 10 122


Sexo
Masculino Femenino
f % f %
Alta 4 44.4 23 37.7
Media 3 33.3 29 47.5
Baja 2 22.2 9 14.7
9 100 61 100
Nota: f = frecuencia % = porcentaje.
Tabla 4 - Nivel de Autoeficacia académica percibida por sexo.

CONCLUSIONES
Como conclusión podemos determinar que los objetivos de esta investigación
eran determinar el nivel de la autoeficacia académica percibida en los estudiantes de la
licenciatura en enfermería, el cual fue de 45.7% de nivel medio; además, se determinó
en relación al sexo y edad de los estudiantes, cuyos resultados fueron de nivel medio en
un rango de 17 a 19 años. Con esta información obtenida identificamos en qué niveles de
autoeficacia se encuentran los estudiantes, para que se pueda plantear las estrategias
o acciones que la institución requiera mantener o cambiar para que estos niveles de
autoeficacia académica mejoren, teniendo como beneficio a estudiantes con más alto
rendimiento académico y menor índice de estudiantes que abandonan la carrera.

DISCUSIÓN
En la presente investigación se determinó el nivel de la autoeficacia académica
en estudiantes universitarios de licenciatura en enfermería, cuyos resultados obtenidos
de la autoeficacia percibida fue de nivel medio; sin embargo, lo reportado en el estudio
de investigación por Cogollo Milanes (2017) en sus resultados se encontró que el 73,7%
poseen un alto nivel de autoeficacia académica, mismo que difiere con nuestro estudio.
Por otra parte, se logra evidenciar que se obtuvieron resultados similares a lo reportado
en el estudio realizado por Hernández (2017) con una población de 182 estudiantes de
educación superior en México, con el fin de identificar el nivel de autoeficacia académica
percibida en los estudiantes; donde los hallazgos encontrados destacan que el resultado
general de autoeficacia académica es de 1,89 puntos, que de acuerdo al propuesto por
Barraza (2010) equivale a 63.0%, lo que significa un nivel medio de autoeficacia académica
percibida; mientras que en nuestro estudio los resultados fueron de 45.7% de nivel medio.

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Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 10 124


CAPÍTULO 11

AVALIAÇÃO TERAPÊUTICA DO PRAZIQUANTEL


E DA QUERCETINA EM VERMES ADULTOS
S.MANSONI EM EXPERIMENTAÇÃO IN VITRO

Data de submissão: 08/03/2023 Data de aceite: 03/04/2023

Keylla Walesca da Silva Santiago Beatriz Machado Silva


Oswaldo Cruz Foundation – Aggeu Oswaldo Cruz Foundation – Aggeu
Magalhães Institute / IAM-PE, Brazil Magalhães Institute / IAM-PE, Brazil
University of Pernambuco – UPE, Institute
of Biological Sciences – University of Rhaíssa Evelyn Moraes Ramos
Pernambuco – ICB/UPE, Brazil Oswaldo Cruz Foundation – Aggeu
http://lattes.cnpq.br/3085176934451590 Magalhães Institute / IAM-PE, Brazil
http://lattes.cnpq.br/8779806332972683
Rubens Emanoel Tavares da Rocha
Oswaldo Cruz Foundation – Aggeu Luiz Carlos Alves
Magalhães Institute / IAM-PE, Brazil University of Federal of Pernambuco –
http://lattes.cnpq.br/0743864235096379 UFPE, Brazil
http://lattes.cnpq.br/4951638470777523
Gabriel Gazzoni Araújo Gonçalves
University of Federal of Pernambuco – Fábio André Brayner dos Santos
UFPE, Brazil University of Federal of Pernambuco –
http://lattes.cnpq.br/1891690680840129 UFPE, Brazil
http://lattes.cnpq.br/7464633588638483
Hallysson Douglas Andrade de Araújo
University of Federal of Pernambuco – Bruno de Melo Carvalho
UFPE, Brazil University of Pernambuco – UPE, Institute
http://lattes.cnpq.br/1006353889898512 of Biological Sciences – University of
Pernambuco – ICB/UPE, Brazil
Juliana Carla Serafim da Silva http://lattes.cnpq.br/6293444890871058
University of Pernambuco – UPE, Institute
of Biological Sciences – University of Fábio Lopes de Melo
Pernambuco – ICB/UPE, Brazil Oswaldo Cruz Foundation – Aggeu
http://lattes.cnpq.br/5224553521824035 Magalhães Institute / IAM-PE, Brazil
http://lattes.cnpq.br/8455111843250834
Carlos Ralph Batista Lins
Oswaldo Cruz Foundation – Aggeu
Magalhães Institute / IAM-PE, Brazil
RESUMO: Introdução: A esquistossomose
http://lattes.cnpq.br/9093726620207386
é uma doença infectoparasitária causada

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 11 125


por vermes do gênero Schistosoma. No Brasil, sua maior endemicidade está no estado
de Pernambuco. Atualmente, o tratamento é realizado com Praziquantel (PZQ), também
único medicamento de escolha. Contudo, como as cepas resistentes ao PZQ têm um
desenvolvimento expansivo, o desenvolvimento de novas abordagens terapêuticas é
extremamente importante. A quercetina (QUER) é um flavonoide amplamente distribuído na
natureza que proporciona ao organismo diversos benefícios, como: potente antioxidante,
anti inflamatório, imunomodulador, gastro e hepatoprotetor. Este estudo objetiva avaliar os
efeitos terapêuticos do PZQ e da QUER isolados e/ou associados na esquistossomose em
modelos experimentais in vitro. Metodologia: Foram utilizados 20 camundongos Swiss
machos provenientes do Biotério da Instituição Aggeu Magalhães,28 dias, acondicionados
sob ciclo controlado (12h claro/12h escuro) sob dieta e água ad libitum. Os animais foram
infectados por 125 cercárias/mL (por indivíduo) de S. mansoni da cepa LE provenientes do
Serviço de Referência em Esquistossomose do IAM. Os vermes adultos foram removidos
através da perfusão cardíaca, após 45 dias, seguidamente mantidos sob meio RPMI 1640
suplementado com antibióticos. Posteriormente, as placas foram incubadas a 37°C, durante
2h em estufa a 5% de CO2 para adaptação, sendo monitoradas a cada 24h e observadas no
microscópio óptico invertido. Os grupos foram distribuídos em: I) DMSO (controle negativo;
0,5 µg/mL); II) PZQ (controle positivo; 0,5 µg/mL); III) QUER (15µg/mL); IV) PZQ+QUER
(0,5 µg/mL +15 µg/mL), foram testadas diferentes concentrações totalizando o volume final
de 2mL. Este trabalho foi avaliado e aprovado pela CEUA /IAM, sob protocolo n° 159/2020.
Resultados: Os grupos III e IV apresentaram 100% de mortalidade dos vermes em 24h;
ausência total da atividade motora (score 0) e danos tegumentares acentuados. Conclusão:
A quercetina mostrou atividade esquistossomicida promissora presente contra vermes
adultos de S.mansoni, devido à sua ação direta no patógeno isoladamente e/ou associado
ao praziquantel.
PALAVRAS – CHAVE: Quercetina. Praziquantel. Schistosoma mansoni. Compostos
polifenólicos. Biologia Molecular.

THERAPEUTIC EVALUATION OF PRAZIQUANTEL AND QUERCETIN IN


ADULTS WORMS S.MANSONI IN VITRO EXPERIMENTATION
ABSTRACT: Introduction: Schistosomiasis is a parasitoinfectious disease caused by
worm of genre Schistosoma. In Brazil, schistosomiasis is in greater endemicity in the state
of Pernambuco. Currently, Praziquantel (PZQ) is used to treatment also the only drug of
choice. However, as PZQ-resistant strains have expansive development, the development
of new therapeutics approaches is extremely important. The quercetin (QUER) is a flavonoid
widely distributed in nature that provides the body with several benefits, even as: potent
antioxidant, anti-inflammatory, immunomodulator, gastro and hepatoprotective. This study
aims to evaluated the therapeutics effects by PZQ and QUER isolated or associated in
schistosomiasis in experimentals models in vitro. Methodology: Twenty male Swiss mice
from Bioterium of the Aggeu Magalhães Institution (IAM) were used, 28 days old, conditioned
under a controlled cycle (12h light/12h dark) and maintained under diet and water ad libitum.
The animals were infected by 125 cercariae/mL (per individual) of S. mansoni strain LE from
the IAM Schistosomiasis Reference Service. Adults worms specimens were removed by

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 11 126


cardiac perfusion, after 45 days, then maintained under RPMI 1640 medium supplemented
with antibiotics. Then, the plates were incubated at 37°C for 2h in an oven at 5% CO2 for
adaptation, being monitored every 24h and observed under an inverted optical microscope.
Groups were distribuited in: I) DMSO (negative control; 0,5 µg/mL); II) PZQ (positive control;
0,5 µg/mL); III) QUER (15µg/mL); IV) PZQ+QUER (0,5 µg/mL + 15 µg/mL), differents
concentrations were tested totaling the final volume of 2mL. This work was evaluated and
approved by the CEUA/IAM, under protocol no 159/2020. Results: Groups III and IV showed
100% mortality of adults worms within 24h; total absence of movement and severe tegumentary
damage. Conclusion: Quercetin shown to be the most promising schistosomicidal activity
present against S. mansoni in adults worms. because showed direct action on the pathogen
whether isolated and/or associated with praziquantel.
KEYWORDS: Quercetin; Praziquantel; Schistosoma mansoni; Poliphenolic compounds.
Biologia Molecular.

1 | INTRODUÇÃO
A esquistossomose é uma doença infectoparasitária causada por trematódeos do
gênero Schistosoma, de ocorrência endêmica em diversos países nas regiões tropicais e
subtropicais do planeta (SILVA; CHIEFFI; CARRILHO, 2005). De acordo com a Organização
Mundial da Saúde, estima-se que cerca de 240 milhões de pessoas estão infectadas e
aproximadamente 120 milhões sofram com algum tipo de morbidade clínica associada,
caracterizando um importante problema de saúde pública (OMS, 2017).
No Brasil, cerca de 1,5 milhões de pessoas vivem em regiões endêmicas nas
quais as regiões Sudeste e Nordeste são as mais acometidas, sendo assim, da região
Nordeste o estado de Pernambuco apresenta o maior nível de endemicidade do país, no
qual dos 186 municípios existentes, foram registrados casos em 102 destes, com a maioria
localizado nas regiões da Zona da Mata e Litoral (BRASIL, 2014). Contudo, novas áreas de
transmissão foram encontradas em regiões próximas ao litoral e na Região Metropolitana
do Recife, sugerindo que a doença se encontra em ativa expansão estando os indivíduos
infectados por uma das diferentes espécies de Schistosoma sp. (BARBOSA et al. ,2015).
Atualmente, o Praziquantel é o único medicamento administrado no tratamento da
esquistossomose, este surgiu a mais de quatro décadas, no entanto, ele não age em todas
as formas evolutivas do patógeno e não previne reinfecções, logo já existem evidências na
literatura do aparecimento de cepas resistentes em consequência de sua utilização em larga
escala nos programas de controle da esquistossomose (DOENHOFF; CIOLI; UTZINGER,
2008; GREENBERG, 2013). Fatores esses que, aliados à dificuldade do tratamento em
crianças e adultos com problemas de deglutição, evidenciam a necessidade urgente da
descoberta de novos compostos para o tratamento da esquistossomose (SILVA, et al.
2021; KOKALIARIS, et al., 2022). Muitos são os estudos com esta finalidade, nos quais se
testam novos compostos naturais (CARLOTO, ACM et al.,2019; SHARMA, S et al., 2007;

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 11 127


MAHMOUD, MR.; EL-ABHAR, HS; SALEH, S, 2002; DE MELO et al., NI 2011) e associação
de medicamentos (BOTROS, S, BENNET, JL, 2007; SILVA et al., 2021). Entretanto, até o
presente momento, não foi encontrado um medicamento capaz de substituir o praziquantel
no tratamento da esquistossomose.
A quercetina é um flavonóide quimicamente denominado 3,5,7,3’-4’
pentahidroxiflavona, de fórmula molecular C15H10O7. Apresenta-se na coloração amarelo-
ouro, cuja densidade é de 1,8 g/cm³. Possui característica pungente e odor aromático,
semelhante ao orégano, bem como pouca solubilidade em água. Comumente encontrado
em maçãs, cebolas e alcaparras, apresenta atividades importantes como: potente
antioxidante, anti-hipertensiva, anti-inflamatória, antimicrobiana e antiprotozoária, além de
ação anti-helmíntica (CARLOTO, ACM et al., 2019). Em adição, a quercetina foi identificada
como inibidor seletivo da enzima catabolizante de nicotinamida adenina dinucleotídeo
oxidada (NAD+) de S. mansoni (SmNACE), localizada no tegumento do parasito adulto
e presumivelmente envolvida na sua sobrevivência pela evasão do sistema imunológico
do hospedeiro (CUNHA, NL et al., 2012). Ademais, Kuhn, I (2010) observou que esse
mecanismo vem sendo atribuído à dois processos principais: a indução de apoptose de
subpopulações de linfócitos T naive induzidas por NAD+, e a formação de ADP-ribose
cíclico, um mensageiro de mobilização de Ca2+ produzido pelo NAD+ que está envolvido
em muitas vias celulares incluindo quimiotaxia de neutrófilos e células dendríticas.
Em consonância com a literatura, os flavonóides apresentam funções anti-
inflamatórias e imunomoduladoras evidenciadas, nas quais constituem uma fonte importante
em sua utilização para o tratamento clínico de inúmeras doenças. Assim, o presente
estudo tem como objetivo avaliar os efeitos terapêuticos do praziquantel e da quercetina
isoladamente e/ou associados em vermes adultos de S.mansoni em experimentação in
vitro.

2 | METODOLOGIA

2.1 Modelo animal


Os animais foram identificados por codificação para minimizar o risco de viés
pelos observadores. O estudo foi desenvolvido com camundongos Swiss provenientes do
Biotério do Instituto Aggeu Magalhães (IAM) da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) com
4 semanas de idade e alocados em ambiente controlado com ciclo claro:escuro (12h/12h),
temperatura controlada em cerca de 22 °C, ração específica para roedores e água ad
libitum.

2.2 Avaliação da sobrevivência dos vermes adultos S.mansoni


Foram utilizados 20 camundongos previamente infectados (após 45 dias) por

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 11 128


imersão de cauda em solução com cerca de 125 cercárias/mL de S. mansoni da cepa
LE (Luis Evangelista), para obtenção desses vermes os animais foram eutanasiados por
deslocamento cervical, e submetidos à perfusão pelo sistema venoso portal para remoção
dos parasitas infectantes. Os vermes foram recuperados em cálices estéreis, em seguida,
transferidos para o meio RPMI 1640 suplementado, onde foram lavados no mesmo meio e
então, quantificados.

2.3 Critérios de avaliação do efeito esquistossomicida


Dois pares de vermes adultos foram colocados em cada poço de uma placa de
cultura de 24 poços contendo meio RPMI 1640 suplementado com antibióticos (penicilina
100 U/mL, estreptomicina 100 µg/mL; pH=7,5) e 10% de soro fetal bovino (FBS), e
submetidos a diferentes concentrações de quercetina (SIGMA-ALDRICH®) e praziquantel
(SIGMA-ALDRICH®), isolados e associados para avaliação de viabilidade dos exemplares
de S. mansoni. Em seguida, as placas foram incubadas a 37° C durante 2 h em estufa a
5% de CO2 para adaptação. O controle negativo continha DMSO (dimetil sulfóxido PA)
(SIGMA-ALDRICH®) junto ao meio RPMI suplementado foi formado por vermes adultos
incubados no veículo de suspensão (mesmo volume). O Praziquantel® (PZQ), sendo o
controle positivo foi testado em 0,5 µg/mL. Após, foi adicionado ao meio em quantidade
complementar para que todos os poços obtivessem um volume final de 2mL. O presente
ensaio foi realizado em triplicata.

2.4 Motilidade e sobrevivência


A motilidade e sobrevivência dos vermes adultos de S. mansoni foram avaliadas
com auxílio de um microscópio invertido (Leica Microsystems, DM IL Wetzlar, Germany) nos
intervalos de 24, 48, 72, 96 e 120 h de incubação e monitorados no Laboratório de Imunologia
(Instituto Aggeu Magalhães) a cada 24 horas através de microscópio invertido, observando
morfologia, mortalidade e mobilidade proposta por Ramizes et al. (2007) adaptada aos
experimentos, seguindo os scores atribuídos: 0- para vermes mortos com total ausência
de movimentos; 1- vermes muito lentos e movimentos ocasionais das extremidades ou
intestino (pequenos espasmos esporádicos); 2-vermes com movimentação da cabeça
e cauda, porém com mobilidade reduzida; 3- vermes ativos, apresentando morfologia e
movimentação normais. Após, o material foi removido da placa de cultura e adicionado à
solução fixadora Karnovsky e encaminhado para microscopia eletrônica de varredura, para
posterior observação da estrutura do parasita.

2.5 Microscopia Eletrônica de Varredura – M.E.V


Com a finalização da observação, os grupos com 100% de mortalidade em 24h
tiveram os parasitos retirados da placa, e, em seguida, lavados em solução tampão
(cacodilato de sódio a 0,1M, pH 7.2), colocados em tubos eppendorf para posterior fixação
em tampão cacodilato de sódio a 0,1M, glutaraldeído a 2,5% e PFA a 4%. Em seguida,

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 11 129


a pós-fixação foi realizada em tetróxido de ósmio a 1% em tampão cacodilato 0,1M por
90 minutos ao abrigo da luz. Após, foram realizadas três lavagens em tampão cacodilato
0,1M para posterior desidratação dos exemplares de vermes, utilizando uma sequência
crescente de etanol a 30%, 50%, 70%, 90% e 03 vezes a 100% por 10 minutos cada
lavagem. Após o processo de desidratação das amostras, foi realizada a fase do ponto
crítico para a substituição do etanol por dióxido de carbono. O equipamento utilizado
foi o Critical Point Dryer, CPD 030, BAL-TEC) , Núcleo de Plataformas Tecnológicas do
Instituto Aggeu Magalhães – FIOCRUZ/PE. Após essa etapa, o material seco foi retirado
do equipamento e encaminhamento para ser montado em stubs metálicos utilizando uma
fita dupla face de carbono. Por fim, as amostras foram metalizadas numa atmosfera de uma
fina camada de ouro, para visualização e análise no microscópio eletrônico de varredura
(CARL ZEISS EVO MA10, ZEISS), do Laboratório de Imunopatologia Keizo Asami – LIKA/
UFPE.

2.6 Análise Estatística


Os dados numéricos foram analisados com o software Graphpad Prism 8 (GraphPad
Software, Inc., La Jolla, CA, EUA) e são expressos como média ± desvio padrão (DP).
As diferenças estatísticas foram determinadas usando análise de variância unidirecional
(ANOVA) em conjunto com o teste de Turkey para comparações múltiplas em uma única
etapa. Diferenças significativas foram definidas como p < 0,05.

2.7 Considerações Éticas


O projeto obteve aprovação do Comitê de Ética no Uso de Animais do Instituto de
Pesquisas Aggeu Magalhães/Fundação Oswaldo Cruz (CEUA/IAM), protocolado sob n°
159/2020 com validade até fevereiro de 2023.

3 | RESULTADOS

3.1 Efeitos in vitro da quercetina em vermes adultos de S.mansoni


A tabela 1 expressa os resultados de motilidade do ensaio esquistossomicida da
quercetina contra os vermes adultos de S.mansoni após 24h de incubação. Os resultados
mostram que quercetina (QUER: 15 μg/ ml) isoladamente foi capaz de inviabilizar a motilidade
dos vermes adultos (score 0), assim como quando associada ao praziquantel (PZQ : 0,5
μg/ ml +QUER: 15 μg/ ml) causando igual efeito. No grupo controle negativo (DMSO: 0,5
μg/ ml) 100% dos vermes permaneceram vivos durante o período de monitoramento (score
3).

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 11 130


GRUPOS 24h 48h 72h

P1)DMSO (controle negativo) 100% V 100 % V 100 % V


Score 3 Score 3 Score 3

P2)PZQ (controle positivo) 75 % M; 100% M -


25% V Score 0
Score 1

P3)QUER 100% M - -
Score 0

P4)PZQ+QUER 100% M - -
Score 0

Critérios de pontuação: Score 3- vermes ativos com movimentos corporais normais; Score 2- vermes
lentos com atraso movimentos corporais, podendo apresentar apenas movimentos nas extremidades
da região anterior e posterior; Score 1- vermes muito lentos, com movimentação ocasional das
extremidades (cabeça e cauda) ou intestino, porém com mobilidade reduzida (pequenos espasmos
esporádicos); Score 0- vermes mortos com total ausência de movimento (Ramizes et al., 2007; Silva
et al., 2018).
Tabela 1 – Score de motilidade de vermes adultos de S. mansoni, tratados com Praziquantel (PQZ-0,5
μg/ ml) e quercetina (QUER15 μg/ ml) a cada 24 h de incubação

3.2 Análise ultraestrutural das alterações tegumentares dos vermes de S.


mansoni
A figura 1A exibe a morfologia preservada dos vermes adultos incubados com o
meio RPMI 1640 suplementado junto ao DMSO (controle negativo) e as figuras 1B e 1C,
as características do tratamento in vitro com praziquantel. O efeito do PZQ nos vermes
machos de S. mansoni após 24 h de exposição apresentou verme com curvatura dorso
ventral, na região anterior foi observado descamação, enquanto, na região mediana - dorsal
áreas com extenso inchaço, deslocamento e aglomeração de tubérculos foram bastante
evidenciadas, em alguns tubérculos ocasionando exposição do tecido subtegumentar
e erupção dos mesmos (Figuras 1B-1C). A figuras 1D mostra um verme adulto macho
tratado com 15 μg/ ml de QUER por 24h e indica danos tegumentares acentuados como
descamação, erosão do tegumento, destruição de papilas e dos tubérculos, acrescido da
presença de bolhas ao longo de todo tegumento do parasito (figura 1E). As figuras 1F e
1G mostram a exposição in vitro dos efeitos do PZQ (0,5 μg/ ml)+QUER (15 μg/ ml ) no
verme macho destacando descamação, perda acentuada de espículas, destruição total dos
tubérculos, erupções tegumentares, acrescidos de danos acentuados nas ventosas oral (I)
e ventral (II) (contorcidas).

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 11 131


FIGURA 1: Eletromicrografias de S. mansoni do grupo DMSO – controle negativo (A). (B-C).
Eletromicrografias de S. mansoni do grupo controle positivo – praziquantel (D-E) Grupo tratado com
QUER (15 μg/ ml ). (F-G) Grupo tratado PZQ (0,5 μg/ ml) +QUER (15 μg/ ml ). I) ventosa oral. II)
ventosa ventral

4 | DISCUSSÃO
A busca de novos compostos bioativos que possam ser utilizados como antiparasitário
para doenças negligenciadas tem recebido uma maior atenção devido aos poucos
investimentos científicos e governamentais para sanar esses agravos (WENIGER et al.,
2006; BOU et al., 2014; EFFERTH et al., 2015). Vários estudos in vitro foram realizados
para pesquisar novos compostos ativos contra espécies de Schistosoma sp. (CASTRO et
al., 2013; 2015; MORAES, 2015; YAO et al., 2016). Esses anseios atendem a iniciativa de
descobertas de novos compostos esquistossomicidas demandado pelo Programa Especial
para Pesquisa e Treinamento em Doenças Tropicais (NWAKA & HUDSON, 2006).
A membrana mais externa dos vermes machos (tegumento) do S. mansoni mostrou
ser um importante alvo no desenvolvimento de novos fármacos esquistossomicidas,
levando em consideração que o tegumento faz o primeiro contato com as drogas
(MELMAN et al., 2009; SILVA et al., 2021 ). Entre as diversas funções vitais realizadas
pelo tegumento destacam-se funções importantes nos diferentes processos metabólicos
do verme, tais como: desenvolvimento, absorção de nutrientes, excreção, metabolização
dos lipídios e colesterol, síntese de algumas proteínas, modulação imune, desempenhando
papel fundamental na proteção contra o ataque do sistema imunológico do hospedeiro
(SKELLY, PJ et al., 2014; SOTILLO, J. et al., 2015). As análises observadas através da
M.E.V revelaram alterações tegumentares severas e progressivas que ocorreram após a
exposição a quercetina isoladamente (QUER: 15 μg/ ml) e/ou associado com praziquantel

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 11 132


(PZQ: 0,5 μg/ ml +QUER: 15 μg/ ml) no intervalo de 24 hs. Neste estudo, os resultados
obtidos in vitro mostraram que a QUER foi ativa contra vermes adultos de S. mansoni. Essas
alterações tegumentares nos vermes provavelmente não permitirá a reparação tecidual
dos mesmos, os danos foram altamente extensos podendo também evidenciar antígenos
na superfície do verme, este perfil tanto favorece a resposta imune do hospedeiro como
complementa a atividade do medicamento praziquantel (SOTILLO J et al., 2015). Alguns
estudos in vitro sobre produtos naturais relataram que os vermes machos de S. mansoni
são frequentemente mais suscetíveis do que os vermes femininos (DE MELO et al., 2011;
SANDERSON et al., 2002). No entanto, neste estudo em todas as concentrações de
QUER, estudadas in vitro, apresentaram redução da motilidade dos vermes, enovelamento
dos vermes, danos severos no tegumento, incluindo perda de espículas, destruição dos
tubérculos, depressão, descamação, erosão tegumentares e formação de bolhas nos
vermes adultos.
Alguns estudos realizados utilizando os polifenóis flavonoides, incluindo a quercetina
conferem potencial antioxidante reduzindo os radicais livres presentes nas células, o
que pode ocasionar em alterações benéficas nas vias metabólicas tais como, síntese de
proteínas e enzimas, melhorando de forma geral o sistema homeostático importante do
organismo (KANDASWAMI, C; MIDDLETON, EJR, 1994; BOOTS, AW et al., 2008; UEDA,
S et al., 2002).
Em relação ao PZQ, a droga é eficaz sobre as espécies que infectam os humanos
conferindo alterações tegumentares, caracterizadas por vacuolizações, peeling do
tegumento, tubérculos e espinhos, aumento da permeabilidade da membrana e influxo de
Ca2+, ocasionando uma excessiva contração muscular, seguida de paralisia e morte do S.
mansoni (XIAO et al, 2007). Apesar dos diversos trabalhos reportarem uma boa atividade
esquistossomicida ao longo de décadas, há muitos esforços para aprofundar o mecanismo
de ação desse fármaco. As alterações tegumentares observadas na M.E.V corroboram
com os nossos resultados.

5 | CONCLUSÃO
Neste estudo, os ensaios realizados in vitro com o composto polifenólico quercetina
evidenciaram potencial efeito sobre a motilidade e mortalidade dos vermes adultos
de Schistosoma mansoni, além de provocar alterações ultraestruturais relevantes no
tegumento do parasito.

REFERÊNCIAS
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Estado de Pernambuco, Brasil. Rev Pan-Amaz Saúde; v.6, n..3, p.51-58; 2015

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Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 11 135


CAPÍTULO 12

CÁNCER: BIOLOGÍA DEL TUMOR Y LA


METÁSTASIS

Data de submissão: 31/01/2023 Data de aceite: 03/04/2023

Julio César Castañeda-Ortega este padecimiento es la habilidad por parte


Facultad de Biología, Universidad de las células neoplásicas para mantener
Veracruzana un crecimiento celular fuera de control, así
Xalapa, Veracruz México como la de adquirir capacidad de proliferar
Orcid: 0000-0003-2663-9155 hacia otros tejidos; provocando alteraciones
José Antonio Aguilar-Sandoval a la salud y como consecuencia la muerte
del organismo. El surgimiento de un tumor
Licenciatura en Medicina Veterinaria y
Zootecnia, Universidad Popular Autónoma cancerígeno se da por la acumulación
de Veracruz de distintas mutaciones, estas llegan a
Xalapa, Veracruz México provocar que la integridad genética de la
célula somática se vea alterada al inhibir la
Benito Hernández-Castellanos capacidad para limitar la proliferación, de
Facultad de Biología, Universidad este modo la célula adquiere la capacidad
Veracruzana
de inmortalización, además le permite
Xalapa, Veracruz México
modificar y mantener un nicho de soporte
Orcid: 0000-0001-6475-5232
para sobrevivir y proliferar. Estas mutaciones
Lourdes Cocotle-Romero pueden darse tanto por la exposición a
Facultad de Economía, Programa ciertos mutágenos ambientales, como lo es
Geografía, Universidad Veracruzana el humo del cigarro, micotoxinas productos
Xalapa, Veracruz México industriales, sustancias químicas de la
Orcid: 0000-0002-6763-8856 agricultura y la exposición constante a los
rayos ultravioleta, así como por factores
intrínsecos, los cuales son provocados
por errores inherentes en las enzimas que
RESUMEN: El cáncer engloba a un amplio
controlan la replicación del ADN.
y variado grupo de enfermedades que,
PALABRAS CLAVE: Cáncer, ciclo celular,
en los últimos años, ha llegado a superar
biología, genes, receptores.
a las enfermedades cardiovasculares
como la causa con más muertes en seres
humanos. Una característica distintiva de

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 12 136


INTRODUCCIÓN
Ante la necesidad de comprender como surge el cáncer, es indispensable entender
la biología elemental del proceso de división de una célula sana; Las células que dan
forma a los organismos multicelulares, componen a una sociedad especializada, la cual
promueve la supervivencia del organismo, dentro de esta sociedad, la división celular, la
proliferación, y la diferenciación, están estrictamente controladas y existe un equilibrio
entra el nacimiento de la célula y la tasa de muerte de esta (McDonnell, 1993). En los
animales, las células son indispensables para formar los tejidos necesarios para estar con
vida; esto conlleva que ante lo cotidiano sufran un desgaste y sea de vital importancia que
la reproducción celular se dé para mantener el adecuado funcionamiento de los tejidos que
forman al organismo (Morrison & Spradling, 2008).
A las células encargadas de formar los tejidos de todo el organismo, a partir de
la fecundación del óvulo y del espermatozoide, se les denomina células somáticas. Para
reproducirse y mantener la arquitectura tisular, es necesario que se vea involucrada una
secuencia de dos fases, a la primera se le denomina mitosis y a la segunda citocinesis
(Morrison & Spradling, 2008). Durante la fase de mitosis, el material genético que se
encuentra dentro de los cromosomas se divide en dos núcleos, cada uno con la misma
proporción de material genético. Posterior a los núcleos resultantes, se les envuelve y
separa de manera individual en un espacio citoplasmático; a esta fase se le denomina
citocinesis. Después de la división celular se procede a duplicar el material genético
de la célula, a esta etapa se le conoce como interfase; adicional a la duplicación de los
cromosomas, existe también una marcada actividad celular que involucra la síntesis de
proteínas, lípidos y ARN (Rieder, 2011).

DIVISIÓN CELULAR, SU CICLO Y SU CONTROL


La interfase está constituida por las las fases G1, S y G2, que constituyen la etapa
que más tiempo le lleva al ciclo. Durante esta etapa se puede observar que la cromatina
tiene una forma muy alargada y delgada, sin embargo, conforme va progresando la fase,
la cromatina se va acortando y compactando (Barnum & O’Connell, 2014). Posterior la
interfase sigue la mitosis, cuyo comienzo es dado por la evidente condensación de la
cromatina dentro de la profase del núcleo. Aunque siendo más específicos la condensación
de la cromatina comienza solo poco después de la fase S a medida que la aurora quinasa
comienza la fosforilación de las histonas (Crosio et al., 2002), y ya desde la etapa temprana
de G2 se puede observar a la célula en profase. Una vez que se ha superado la etapa
G2 solo la muerte de la célula podrá evitar que se dé la división y envoltura del núcleo. Al
periodo que transcurre entre el fin de G2 y el comienzo de la mitosis se le ha denominado
“antefase” (Rieder, 2011).

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 12 137


La mitosis, está dividida en 4 fases: Profase, Metafase, Anafase y Telofase; Durante
la profase se observan a los cromosomas, a medida que la fase avanza, estos muestran
su forma más representativa, la de dos pares idénticos de cromátidas unidas en su punto
central por el centrómero (Sarkar et al., 2002). A medida que la que membrana nuclear va
desapareciendo, se genera un arreglo por parte de los microtúbulos y los dos centrosomas
independientes, cuya función es interactuar con los cromosomas y así formar el huso
mitótico bipolar. Este huso se encargará de ubicar a los cromosomas opuestamente a cada
lado de la célula (Shi et al., 2008). Mientras sucede la metafase, las fibras del huso mitótico
atraen a los centrómeros de los cromosomas para que se alineen a la mitad y formen la
denominada placa ecuatorial. A medida que se da paso a la anafase, los centrómeros
se rompen y las cromátidas gemelas son separadas por la acción de contracción de las
fibras del huso. Por último, está la telofase cuya característica a destacar es que se da
la formación de la membrana nuclear que envolverá en dos grupos a los cromosomas,
dando paso a la separación del citoplasma, lo cual producirá dos células diploides idénticas
(Rieder, 2011).
Para que el ciclo pueda avanzar en cada una de las fases, este es mediado por
la activación y desactivación de una clase de proteínas llamadas ciclinas dependientes
de quinasas (CDKs) (Romanel et al., 2012). Las CDKs son enzimas que agregan grupos
fosfato en los sustratos relacionados con el proceso de replicación de ADN, síntesis de
proteínas y división celular (Golias et al., 2004). La actividad de las CDK es manejada
por subunidades reguladoras conocidas como cíclinas (Romanel et al., 2012). Aunque los
niveles de estas enzimas permanezcan constantes a lo largo de todo el ciclo celular, las
concentraciones de ciclinas pueden verse alteradas de acuerdo a la fase en la que se
encuentre la célula dentro del ciclo (Barnum & O’Connell, 2014).
La actividad de los complejos ciclina/CDK es regulado por la fosforilación. Esta clase
de complejos le ordena a la célula que debe entrar en el ciclo, específicamente para el
periodo de transición G1/S a través de la fosforilación de la proteína Rb; ocasionando con
ello la liberación del factor transcripcional E2F y de este modo dándole la capacidad de
superar el punto de restricción y avanzar a la fase S (Bertoli et al., 2013). Después de que
sea ha completado la fase S, la actividad del complejo ciclina/CDK se incrementa y ahora
comienza a controlar a la célula a través del punto de control G2/M; induciendo a que se dé
la condensación del cromosoma y con ello la creación del huso mitótico (Otto & Sicinsky,
2017). Al conocer cómo se dan todos los eventos del control del ciclo, se puede inferir que
la pérdida del control de alguno de estos mecanismos puede llevar al desarrollo de cáncer
(Recasens & Munoz, 2019).

RESPUESTA CELULAR AL DAÑO EN EL ADN


Día a día los organismos multicelulares se exponen a diversos estresores

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 12 138


ambientales que tienen la capacidad de causar daño en el ADN; pero, gracias a que las
células cuentan con varios mecanismos homeostáticos que evitan que se acumulen daños
en el material genético, el potencial de que se generen mutaciones que desarrollen cáncer
podría considerarse muy raro (Maréchal & Zou, 2013). Cuando las células sin alteraciones
son expuestas a factores de estrés (radiación, daño en material genético, bajos niveles de
oxígeno, etc.), la mayoría de las células cuentan con la capacidad para detener el ciclo
celular en las fases G1, S y G2, o comenzar la muerte celular programada (apoptosis);
dependiendo de la alteración pueden someterse a ambos mecanismos (Rieder & Cole,
2000).
Al interior de la célula los puntos de control se encargan de reconocer y responder
a los daños producidos en el ADN durante la replicación (Maréchal & Zou, 2013). Estos
puntos de control se activan a lo largo de la fase G1 como respuesta ante algún posible
daño en el ADN, durante la fase de síntesis de este, y durante el periodo comprendido entre
la fase G2 y la fase M; donde se encargarán de revisar el estado del huso mitótico. Para
que los puntos de control puedan responder a los posibles daños en al ADN, se encuentran
involucradas dos proteínas quinasa, ataxia telangiectasia quinasa mutada (ATM) y ataxia
telangiectasia Rad-3 quinasa (ATR), que podrían considerarse los sensores del daño
(Mikhailov et al., 2005).
Una vez que han sido activados los puntos de control y se ha detectado que el ADN ha
sufrido daño, las proteínas quinasa ATM y ATR se activaran, y como consecuencia, ocurrirá
la fosforilación de los blancos de bajada (downstream) involucrados en la progresión del
ciclo, la reparación, y la muerte celular. Esto dará inicio a múltiples rutas de señalización
que inhibirán el ciclo y estimularán a que se vean expresados los genes encargados de
la reparación del ADN (E2F y p53) (Kastenhuber & Lowe, 2017). Cabe destacar que otra
función que pueden llevar a cabo las proteínas ATM y ATR es la de activar la familia de
fosfatasas Cdc25; la cual cuenta con la capacidad de bloquear la actividad de la ciclina-
CDK y de esta manera inhibir la progresión del ciclo (Park & Avraham, 2006). Hay que
resaltar que las mutaciones en los segmentos involucrados con la respuesta al daño en el
ADN, como lo son ATM, ATR y P53, generalmente resulta en un incremento en el riesgo de
desarrollo de cáncer (Beltrami et al., 2004).
El gen p53 está íntimamente involucrado con la respuesta por parte de la célula
al daño del ADN o al estrés del mismo, por lo que en caso que suceda alguna de las dos
circunstancias o ambas, este procederá a inhibir el ciclo. La característica que más atrae
la atención por parte del gen supresor de tumores p53, es la de lograr la estabilización y
acumulación nuclear después de exponerse a una gran cantidad de señales de estrés.
Lo anterior, provoca que sean estimulados más de cien blancos de transcripción que
se encargaran de inhibir la progresión del ciclo celular, inducir a apoptosis y regular el
metabolismo energético (Vousden & Lane, 2007). El principal regulador de p53 y, de alguna
manera, el factor de mayor importancia encargado de las características dinámicas del

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 12 139


gen, es la proteína “mouse double minute 2 oncogene” (MDM2), la cual es mayormente
conocida como ubiquitina ligasa E3. Esta proteína tiene como fin la degradación de p53
en las células saludables (Grier et al., 2006). Adicional a MDM2, se ha descubierto que
la proteína MDMX interactúa de manera similar a la primera; de modo que su expresión
es esencial para detener la actividad de p53 durante la etapa de desarrollo embrionario
(Marine & Jochemsen, 2016).
En las células, cuyo funcionamiento no se ha visto comprometido, la proteína p53 se
mantiene por una corta duración; sin embargo, la proteína p53 fosforilizada es estabilizada,
dándole la capacidad de funcionar como regulador transcripcional y unirse a secuencias
específicas de ADN regulador, funcionando como trans-activador de un gran número de
genes, incluido a p21 (Brady & Attardi, 2010). El gen p21 presenta una gran afinidad por
el complejo G1 CDK/ciclina y actúa como inhibidor de la actividad de CDKI quinasa, de
este modo deteniendo el ciclo en G1 (Levine, 1997). Al detenerse el ciclo en la fase G1, se
previene la replicación del ADN dañado, y da oportunidad a que la maquinaria reparadora
de ADN, propia de la célula, repare el daño antes de que la célula active el ciclo y esta
reentre en él (Bertoli et al., 2013).
En el caso que el ADN de la célula en cuestión presente un daño crítico, este no
podrá ser reparado por los mecanismos intracelulares y, por lo tanto, la célula deberá
activar la muerte por apoptosis (Golias et al., 2004). La apoptosis se encarga de proveer un
mecanismo controlado para eliminar a aquellas células que presentan un daño irreparable
(Kaczanowski, 2016). Para que se lleve a cabo, es necesaria la activación de rutas
dependientes de ATP, que mueven al calcio del retículo endoplásmico al citoplasma, dando
como resultado la activación de endonucleasas (Strasser et al., 2011).

CARCINOGÉNESIS
Los tumores son reconocidos por la mayoría como tejidos cuyas células presentan
patrones anormales de crecimiento y se encuentran fuera del control de los mecanismos de
crecimiento homeostático normal. Según Sonnenschein y Soto (2016), a los tumores se les
puede clasificar desde la perspectiva clínica, en tres grupos principalmente:

• Tumores benignos: Este tipo de tumores pueden desarrollarse en cualquiera


de los tejidos del organismo y cuentan con la característica que crecen solo
localmente. La importancia clínica de esta clase de tumores radica en el hecho
que pueden causar una obstrucción o formar un espacio que ocupe una lesión,
como sucede con los tumores cerebrales benignos. La característica más dis-
tintiva de está clases de tumores es que no causan metástasis.

• Tumores in situ: Este tipo de tumores se desarrollan en el epitelio y son de ta-


maño pequeño. Histológicamente, el tejido que los forma parece estar formado
de células neoplásicas, pero el tumor se mantiene solo dentro del área epitelial
y no invade la membrana basal o el tejido mesenquimal.

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 12 140


• Tumor maligno: Comúnmente conocido como cáncer, está formado por células
que tienen la capacidad de replicarse infinitamente, así como de invadir a los
tejidos locales y producir metástasis a distancia.
Desde el punto de vista histológico (Sonnenschein & Soto, 2016), se pueden
clasificar en solo dos grandes grupos.

• Carcinomas: Son aquellas neoplasias que se originan a partir del tejido epitelial.

• Sarcomas: Son aquellas neoplasias que se originaron a partir de tejido conecti-


vo. En este grupo se incluyen a las neoplasias que se desarrollan a partir de las
células de la médula ósea (Leucemias).
El cáncer ha sido definido como el resultado de una completa serie de cambios
que se han ido desarrollando por un largo periodo de tiempo (Jones et al., 2008). Para
que el cáncer pueda desarrollarse requiere de una serie de pasos: Primero se presenta la
etapa de iniciación, este es un proceso demasiado rápido y que afecta al material genético
de la célula. Posterior a que se da la iniciación por parte un agente carcinógeno, sigue
la etapa de promoción. Esta puede ser ocasionada por el mismo agente iniciador o por
otras sustancias, como pueden ser los promotores de crecimiento u hormonas (Peters &
González, 2018). Si la célula no puede reparar el daño, los factores de promoción harán
que la célula presente un fenotipo maligno. Después se presenta la fase de progresión,
comparada con la iniciación, es un evento que se da de manera muy lenta y puede que
nunca llegue a presentar manifestación clínica en toda la vida del individuo. Durante la
progresión ocurre una acumulación de mutaciones genéticas, que darán a las células
clones ventajas para sobrevivir y poder alcanzar el estado tumoral (Eguiara et al., 2012).
Cada etapa de la carcinogénesis da como resultado la acumulación de importantes
cambios genéticos en la célula, lo que le dará a esta ciertas ventajas que la llevarán hacia
un estado celular altamente maligno. La incidencia de cáncer, dependiendo de la edad
del individuo, sugiere que se requieren de entre cuatro y siete eventos estocásticos para
producir un evento maligno (Gillies et al., 2012). Estos eventos que se dan durante la
formación del tumor, se generan a consecuencia de cambios en los genes de la célula o
de la regulación de la expresión génica. Dentro de estos cambios en el genoma destacan
los oncogenes y los genes supresores de tumores por favorecer a la carcinogénesis. Los
primeros ganan funciones gracias a las mutaciones, mientras los segundos las pierden
(Stephens et al., 2011).

ONCOGENES
Los virus ARN causantes de tumores (retrovirus), fueron los encargados de aportar
las primeras evidencias que involucraban a los factores genéticos con el desarrollo de
cáncer. Las primeras observaciones la realizo Rous en 1910, cuando demostró que un
retrovirus, (el virus de la leucosis aviar), era el responsable de causar tumores linfoides

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 12 141


en los pollos (McNagny & Graf, 1996). Los retrovirus poseen tres genes centrales (gag,
pol y env), y un gen adicional que le confiere la capacidad de transformar a la célula.
Las secuencias retrovirales responsables de la transformación de la célula infectada se
denominan oncogenes virales (v-onc) (Vermus, 1990).
Al igual que los oncogenes de origen viral, existen homólogos de origen celular,
denominados oncogenes celulares (c-onc) (Montarras & Pinset, 1987). Como parte de estos
encontramos a los proto-oncogenes, cuya característica principal no está relacionada con
desarrollar tumores de manera nativa, sino que al verse alterados pueden desarrollar esta
capacidad. La mayoría de los proto-oncogenes son genes clave en funciones complejas
como lo son el control del crecimiento celular y la proliferación (Torry & Cooper, 1991), estos
pueden ser clasificados de la siguiente manera:

• Factores de crecimiento. Este tipo de moléculas desarrollan su función en la


célula a través de los receptores de superficie de esta. Su contribución a la
carcinogénesis se da al producirse en exceso esta molécula o a través de su
expresión por parte de otras células que normalmente no la expresan (Witsch
et al., 2010).

• Receptores de factores de crecimiento. Esta clase de proto-oncogenes se de-


rivan de proteínas, y forman parte de los receptores que se encuentran en la
superficie de la célula. La unión de los factores de crecimiento (ligando) con
estos receptores, da inicio a las señales mitogénicas, las cuales son enviadas al
interior de la célula. El papel que desempeñan en la carcinogénesis esta dado a
través de la alteración estructural de estas proteínas, lo que puede causar que
se dé una activación mejorada o que sea constitutiva (Turner & Grose, 2010).

• Proteínas Quinasa. Estas se desempeñan en la superficie interna de la mem-


brana citoplasmática y se ven involucradas con la señal de transducción que se
da después de la unión del ligando con el receptor. Los cambios estructurales
en estos genes y proteínas provocan que se dé un incremento en la actividad
quinasa, lo que puede tener efectos severos en las rutas de transducción de
señales (Isakov, 2018).

• Proteínas nucleares y factores de transcripción. Su tarea principal es la de co-


dificar las proteínas encargadas de la expresión génica. Está clase de proto-
-oncogenes pueden desempeñar roles dentro de la proliferación celular. Cabe
destacar que cualquier tipo de cambio en los factores de transcripción segura-
mente provocarán que se produzcan genotipos celulares malignos (Pobbati &
Hong 2013).

GENES SUPRESORES DE TUMORES


Las mutaciones que pueden ocurrir en los genes tienen el potencial de desencadenar,
tanto efectos estimulatorios como inhibitorios, en el proceso de proliferación celular (Morris
& Chan, 2015). Los proto-oncogenes son el componente encargado de proveer los efectos

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 12 142


estimulatorios. Por el contrario, los genes supresores de tumores, al sufrir la pérdida de
sus estímulos inhibitorios, contribuyen al desarrollo tumoral. Estos genes fueron descritos
por primera vez en algunas neoplasias hereditarias en pacientes infantiles. Fue durante el
año de 1971 que Knudson formuló la hipótesis del “two hit”, en la cual se proponía que el
cáncer se da como resultado de un número de mutaciones acumuladas en las células. Para
ello sus estudios se centraron en el análisis del tumor de Wilms y del Retinoblastoma, lo
cual resulto en el descubrimiento de los genes supresores de tumores (Hino & Kobayashi,
2017).

• Retinoblastoma. Este gen, fue el primero de los genes supresores de tumores


en ser descubierto. La función que desempeña dentro la maquinaria celular es
la de controlar el ciclo en las células que funcionan con normalidad. Haciendo
una comparativa con los oncogenes, las mutaciones que se dan en los genes
supresores de tumores actúan de manera muy diferente; para el caso de estos
las mutaciones son del tipo recesivo, mientras que para los oncogenes son de
tipo dominante (Weinberg, 1995). A la familia de proteínas de este gen perte-
necen también pRB2/p130 y p107. Un mal funcionamiento del gen RB ha sido
asociado con muchas de las neoplasias que sufre el ser humano, y no solo con
el retinoblastoma (Du & Searle, 2009).

• P53. Descubierta por Sir David Lane en el año de 1979, a la proteína p53 se le
ha conocido como el guardián del genoma, gracias a la habilidad que presenta
para enviar a apoptosis a las células que presentan un daño irreparable en el
ADN. La responsabilidad de esta proteína es de vital importancia en el desar-
rollo de neoplasias, ya que evita que se acumulen gran cantidad de mutaciones
oncogénicas y de inestabilidad genómica. Al perder la capacidad para llevar a
cabo las funciones antes descritas, se incrementará notablemente el riesgo de
que exista un crecimiento celular descontrolado, lo que llevará a la transforma-
ción neoplásica (Harris, 1996).

INVASIÓN DEL TEJIDO Y METÁSTASIS


La metástasis se define como la invasión de parte de las células neoplásicas, que
forman al tumor primario, hacia otro sitio donde desarrollarán una nueva masa macroscópica
con características propias ya que no será una extensión del tumor primario. Hasta donde
se tiene entendido, para que la metástasis puede llevarse a cabo, es necesario que ocurran
una serie de eventos, los cuales se dan uno después de otro sucesivamente (Mendoza
& Khanna, 2009). Para que el evento comience, las células neoplásicas deben salir del
tejido que forma al tumor primario, abrirse paso a través de la membrana basal, para
después atravesar o pasar entre las células endoteliales y así llegar a la circulación; a esta
primera fase se le ha dado el termino de extravasación. Ya dentro de la circulación, las
células neoplásicas deben de resistir a la anoikis, evitar ser identificadas por las células
inmunitarias y resistir las condiciones físicas del medio en el que están transportándose con

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 12 143


el fin de asentarse en algún órgano distante (Suhail et al.¸2019).
Ya en el sitio, la célula súper resistente saldrá de la circulación y deberá sobrevivir
a las condiciones micro ambientales del tejido. Se cree que los tejidos a donde las
células tumorales se dirigen, son preparados directamente por los efectos producidos
desde el tumor primario (Fares et al., 2020). El órgano distante que acogerá a las células
metastásicas en algunas ocasiones puede funcionar solo como un sitio temporal, donde las
células permanecerán inactivas por un tiempo variable y prolongado, antes de trasladarse
a la localización donde finalmente desarrollarán la nueva masa tumoral. Para reactivarse,
las células deberán recibir señales proliferativas y crear nuevos vasos sanguíneos con el
fin de conseguir desarrollar una lesión metastásica de un tamaño considerable (Mathot &
Stenninger, 2012).
Para que las células neoplásicas puedan adquirir el fenotipo metastásico, se requiere
que ocurra una gran cantidad de eventos genéticos y epigenéticos. Hasta el momento se
han descubierto dos clases de genes que contribuyen a este tipo de fenotipo en las células;
se han descrito a los genes promotores de la metástasis y a los genes que la suprimen
(Steeg, 2004). La clase de genes que contribuyen a la metástasis, tienen como función
promover que los tejidos presenten una correcta fisiología y un desarrollo normal; siendo
utilizados y alterados por las células tumorales en búsqueda de conseguir el fenotipo
metastásico. Con el paso del tiempo, varios de estos genes han podido ser identificados
no solo en humanos, sino también en perros y gatos (Mayr et al., 2000). Se piensa que la
función de esta clase de genes está relacionada con la regulación del movimiento celular,
la invasión y la metástasis. La pérdida de la función no se ha asociado con el desarrollo
tumoral hasta el momento, pero sí que contribuye a que se lleven a cabo algunos de los
pasos de la cascada de la metástasis (Shoushtari et al., 2011).

CONCLUSIONES
El cáncer es una enfermedad causada por alteraciones en el material genético de
la célula, que provocan un desajuste en la maquinaria celular; las cuales pueden darse de
manera aleatoria y espontánea, o a causa de factores internos o externos. Las distintas
mutaciones adquiridas por las células cancerosas a lo largo de su desarrollo, les permiten
evadir a los diferentes puntos de control del ciclo celular, así como a los mecanismos
celulares que evitan que las células abandonen el tejido original y proliferen en los tejidos
distintos a los que pertenecen.
Estas mutaciones se dan principalmente en los llamados proto-oncogenes, los
cuales al verse alterados facilitan la proliferación desmesurada de las células neoplásicas.
Y por los genes supresores de tumores, como lo es p53, el cual pierde la capacidad de
inducir la apoptosis en las células cuyo material genético se ha visto comprometido. De igual
manera durante el desarrollo de la neoplasia las células enfermas adquieren la habilidad de

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 12 144


evadir al sistema de vigilancia del sistema inmune, incluso es tal la capacidad adquirida por
parte de estas, que pueden llegar a inducir en las células inmunológicas mecanismos para
proveerse de las sustancias necesarias para proliferar a voluntad.

REFERENCIAS
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Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 12 148


CAPÍTULO 13

O IMPACTO DA COVID-19 NO ENSINO


SUPERIOR DA SAÚDE

Data de aceite: 03/04/2023

João Vitor de Menezes Santos se tornando assim uma pandemia que


desencadeou milhares de morte, crises
Maria Lohane Castilho de Almeida
economias nacionais e abalo na saúde
Maria Luiza Penna de Carvalho Pinho das pessoas. Nesse sentido, todos os
níveis de educação tiveram que se adaptar
Luciana Gursen de Miranda Arraes ao distanciamento social e optaram
para modalidades de ensino a distância,
Luma Lopes de Sá
sendo um grande desafio para os alunos
Ricardo Piqueira de Andrade e professores. Em suma, este trabalho
Acatauassú tem como objetivo principal demonstrar
o impacto do distanciamento social
Rhillery Cunha Botelho
desencadeado pela pandemia de COVID-19
João Victor Alvares Guzzo no ensino superior, além de compreender
as implicações para os acadêmicos da área
Luciana Wietzikoski Otoni de Matos da saúde.
PALAVRAS-CHAVE: SARS-CoV-2,
Brenda Kawany de Andrade Moraes
COVID-19, Ensino superior.
Mariana Monteiro do Nascimento Alves
da Silva
INTRODUÇÃO
Paulo Eduardo Baiao Milhomem
Ao fim do ano de 2019, a China
Yorhanna de Morais Cardoso notificou casos de uma nova doença de

Tainá Marques de Sousa Ferreira transmissão respiratória derivada de Uma


nova cepa de coronavirus, sendo esta
denominada de SARS-CoV-2 (Síndrome
Respiratoria Aguda Grave do Coronavírus
RESUMO: A COVID-19 (Doença do
2), popularmente ficou conhecida por
Coronavírus-2019) teve sua disseminação
de nível mundial e de forma abrupta, COVID-19 (Doença do Coronavírus-2019).

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 13 149


Tendo sua disseminação de nível mundial e de forma abrupta, se tornando assim uma
pandemia que desencadeou milhares de morte, crises economias nacionais e abalo na
saúde das pessoas. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), foi necessário a
realização de isolamento social de forma radical por se tratar de uma emergência de saúde
pública de importância internacional (OPAS, 2020).
Nesse sentido, todos os níveis de educação tiveram que se adaptar ao distanciamento
social e optaram para modalidades de ensino a distância, sendo um grande desafio para os
alunos e professores. Assim, esse período foi marcado por um contexto atípico, com medos,
incertezas, cobranças e expectativas de volta à normalidade (Matias, 2023). Entretanto,
os docentes e discente reinventaram a metodologia de ser ensinar, nas Instituições de
Ensino Superior (IESs) das áreas que necessitam de aulas práticas para a formação
obtiveram grande dificuldade, sendo necessário modificar os calendários acadêmicos para
os períodos que haviam menor notificação dos casos de COVID-19 e tomando as devidas
precauções recomendadas pela OMS, como o distanciamento entre as pessoas, o uso de
máscara cobrindo a boca e o nariz, higienização das mãos com álcool em gel ou sabão
e o isolamento de pessoas que tiveram contato com pessoas que positivaram no teste da
doença ou que estevesem apresentando os sintomas conhecidos (Freitas, 2020).
Em suma, este trabalho tem como objetivo principal demonstrar o impacto do
distanciamento social desencadeado pela pandemia de COVID-19 no ensino superior,
além de compreender as implicações para os acadêmicos da área da saúde.

METODOLOGIA
Para a realização deste trabalho, foi utilizado a metodologia qualitativa descritiva,
no formato de revisão de literatura. Foram utilizados as bases de dados Scielo, Pubmed,
Periodico Capes e Lilacs para a realização da pesquisa, com os filtros: periodicidade de
2017-2023, idiomas inglês e português, alem das palavras chaves SARS-CoV-2, COVID-19,
Ensino superior.
O trabalho foi realizado em cinco etapas, primeiramente foi realizada uma pesquisa
sobre quais as temática mais relevantes sobre a neonatologia; posteriormente houve a
escolha da temática e uma busca bibliográfica; em seguida, foi selecionado os trabalhos
que se enquadravam nos criteriosa de inclusão; a quarta etapa foi a separação dos pontos
chaves dos estudos selecionados e por fim foi compilado as informações em um único
trabalho.

RESULTADOS
Através da utilização utilização dos criterios de inclusão, pode-se obter o resultado
de vinte trabalhos, sendo estes lidos e analisados. Dessa forma, foram selecionados
cinco estudos, onde estes haviam relação direta com a a temática central proposta para

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 13 150


este estudo.

TÍTULOS AUTORES OBJETIVOS


COVID-19: ensino remoto Geórgia Maria: Ricardo Félix refletir a respeito das
emergencial e saúde mental de dos Santos; Maria Elaine experiências do ensino remoto
docentes universitários da Silva; Bernardo do Rego emergencial pelo corpo
Belmonte docente universitário e dos
impactos na saúde mental
desses profissionais durante a
pandemia da COVID-19.
Formação de enfermeiros Claudia Capellari Dagmar; identificar as estratégias
durante a pandemia de Elaine Kaiser; Tamires Viviane adotadas para a continuidade
COVID-19 no extremo sul do Aparecida Diehl; Gabriela de da formação de enfermeiros
Brasil: estudo transversal. Carvalho Muniz;Joel Rolim durante a pandemia de
Mancia COVID-19.
Aprendendo com o imprevisível: Bráulio Brandão Rodrigues; Discorrer sobre o impacto da
saúde mental dos universitários Rhaissa Rosa de Jesus pandemia na saúde mental dos
e educação médica na Cardoso; Caio Henrique Rezio universitários e na educação
pandemia de Covid-19. Peres; Fábio Ferreira Marques médica.

Os desafios de educar através Hugo Miguel Ramos dos explorar as experiências e


da Zoom em contexto de Santos perspetivas de docentes
pandemia: investigando as portugueses na educação via
experiências e perspetivas dos Zoom que foi a plataforma mais
docentes portugueses. usual nesse tipo de ensino.
A saúde mental da enfermagem Eduardo Bassani Dal’Bosco; identificar la prevalencia y
no enfrentamento da COVID-19 Lara Simone Messias Floriano; los factores asociados con la
em um hospital universitário Suellen Vienscoski Skupien; ansiedad y la depresión en
regional Guilherme Arcaro; Alessandra profesionales de enfermería
Rodrigues Martins; Aline que trabajan para hacer frente
Cristina Correa Anselmo a COVID-19 en un hospital
universitario.
Quadro 1 – compilação dos estudos utilizados, catalogados por títulos, autores e objetivos.
Fonte: autores, 2023

DISCURSÕES
Segundo o estudo de Santos (2020), o impacto da COVID-19 no ensino remoto
implementado em Portugal desencadeou mudancas nos aspectos comunicacionais,
sociais, tecnológicos e pedagógicos. Além disso, pôde-se compreender a ausência de
interações interpessoais, relacionadas ao desativamento das câmeras e dos áudios em
videoconferências, fomentando o isolamento e tornando a experiência dos docentes de
estarem verbalizando sem ninguém ouvir. A virtualização do ensino superior foi necessária
para o estado que o mundo se encontrava, sendo marcada por ansiedade, medo, incertezas
e sobrecarga de trabalhos, entretanto, esse cenário foi superado com o estabelecimento de
criatividade de reinvenção das metodológicas de ensino (Santos, 2021).
Ademais, a partir de um estudo relacionado ao panorama da formação de enfermeiro
no Estado do Rio Grande do Sul durante a pandemia de COVID-19 pôde-se compreender
a necessidade do retorno para as atividades práticas presenciais, além dos estagios

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 13 151


curriculares, para isso, foi necessário a realização da distribuição de equipamentos de
proteção individuais e ações de educação permanente sobre como utilizar e as suas
importâncias (Capellari, 2022).
Nesse momento de instabilidade, os discentes também obtiveram grandes prejuízos
acerca da saúde mental e física, relacionado ao sedentarismo de ficar horas sentados
sem posturas ergonômicas corretas, além das mudanças emocionais de não realizar a
socialização diária. No aspecto emocional, a incerteza de se um dia iria haver o retorno de
forma segura também abalou os estudantes e o medo de se contaminar ou perder alguma
pessoa querida por conta da infecção por COVID-19 (Rodrigues, 2020).
De acordo com Dal’Bosco, 2020, pode-se evidenciar através de um estudo
utilizando uma amostra por meio de uma pesquisa com o método transversal norteado
pela ferramenta STROBE, pode demonstrar a relação entre a as situações conflitantes por
conta do ensino remoto emergencial, tendo como principal objetivo compreender a saúde
mental de estudantes de enfermagem de um hospital universitário. Tal estudo, demonstra
a utilização de práticas integrativas e complementares para a mitigação dos danos à saúde
mental dos discentes, sendo estas: yoga, aromaterapia, reiki, meditação, cromoterapia e
musicoterapia.

CONCLUSÃO
Sendo assim, a utilização desta modalidades de ensino tem como necessidade
analisar os aspectos biopsocossociais dos professores, levando em comsederaçao a
sobrecarga intelectual, física e social. Além disso, faz-se necessário a implementação de
programas de saúde mental e física dos discentes e docentes para mitigar os desconfortos
do ensino superior, por se tratar de um período que pode desencadear sobrecarga nestas
pessoas.

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Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 13 153


CAPÍTULO 14

PROGRAMAS DE MITIGAÇÃO DO ÓBITO


NEONATAL NO BRASIL

Data de aceite: 03/04/2023

Tonny Venâncio de Melo de 28 dias de vida que comumente são


relacionados ao período fetal ou pelo parto.
Cleuma Regina Freitas de Almeida
Para a realização deste êxito, programas de
Pontes
saúde, como a Política Nacional de Atenção
Nara Barbosa de Azevedo Integral à Saúde da Criança (PNAISC),
publicada no ano de 2015 com o intuito
Victor Viana Alves prevenção e vigilância do óbito fetal e infantil.
Gabriel Freitas Duarte Esse trabalho tem como objetivo principal
demonstrar o impacto das políticas públicas
Nubia Kênia Carneiro Silva na redução da mortalidade neonatal. Trata-
se de uma revisão integrativa da literatura,
Giovanna Sousa Amorim
no modelo descritivo analítico, utilizando as
Kamilla Santos Ribeiro bases de dados Scielo, Pubmed e Periodico
Capes com os filtros de idiomas (inglês e
Egon Helby da Fonseca Batista português); periodicidade dos últimos cinco
anos (2012-2022) e operadores booleanos
Sóya Lélia Lins de Vasconcelos
and e or.
Ana Vitória Figueira Fagundes PALAVRAS-CHAVE: Óbito neonatal,
Gonçalves vigilância em saúde, programas de saúde

Mônica Alves Queiroz


INTRODUÇÃO
Vinicius Barbosa Reis
Nas últimas décadas, pôde-se uma
redução nos indicadores de mortalidade
na infância, no Brasil, obteve uma queda
RESUMO: No ano de 2019, o Brasil notificou
a redução da mortalidade neonatal, sendo de 77% representando um dos pais com
registrado a taxa de 8,5 óbitos para cada maiores reduções. Nesse sentido, foi-
1000 nascidos vivos, , sendo a mortalidade se criada metas para a realização dos
neonatal os óbitos de crianças com menos Objeticos de Desenvolvimento do Milênio

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 14 154


(ODM), sendo a quarta meta a redução da mortalidade que foi alcançada nos três anos
de antecedência na agenda mundial. Para a realização deste êxito, programas de saúde,
como a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC), publicada no
ano de 2015 com o intuito prevenção e vigilância do óbito fetal e infantil (Rosa, 2022).
A mortalidade infantil trata-se dos óbitos de crianças com menos de um ano de
idade, sendo a mortalidade neonatal os óbitos de crianças com menos de 28 dias de vida
que comumente são relacionados ao período fetal ou pelo parto, sendo divido em duas
classificações, sendo elas: precoce quando ocorre entre 0 a 6 dias de vida e tardia quando
ocorre entre 7 a 27 dias (Silva, 2021).
No ano de 2019, o Brasil notificou a redução da mortalidade neonatal, sendo
registrado a taxa de 8,5 óbitos para cada 1000 nascidos vivos, sendo esss taxa, em 1990,
equivalente a 25,33 óbitos para cada 1000 nascidos vivos (WHO, 2019). Além disso, no
ano de 2000, a partir das altas taxas de mortalidade neonatal, o Estado desenvolveu os
seguintes programas e estratégias: Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento
(PHPN), a Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC), o Pacto Nacional pela Redução da
Mortalidade Materna e Neonatal e, mais recentemente, programas como a Rede Cegonha
e o QualiNeo (Bernardino 2022).
Diante do exposto, esse trabalho tem como objetivo principal demonstrar o impacto
das políticas públicas na redução da mortalidade neonatal, além de auxiliar futuras pesquisas
sobre a temática com a compilação dos principais tópicos encontrados na literatura.

METODOLOGIA
A metodologia utilizada para a realização deste trabalho trata-se de uma revisão
integrativa da literatura, sendo uma pesquisa analítica descritiva. Como critério de inclusão,
foram utilizados: artigos publicados nas bases de dados Scielo, Pubmed e Medline; com
periodicidade dos últimos dez anos (2012-2022); disponíveis nos idiomas inglês, português
ou espanhol; com leitura gratuita e integral; relacionados aos Descritores em Ciências da
Saúde (DECS) óbito neonatal, vigilância em saúde, programas de saúde.

RESULTADOS

Programa de Humanização no Parto e Nascimento


Sendo estabelecido pela Portaria n 569, em junho de 2000, com o objetivo principal
de estabelecer a saúde da mulher e da criança, através da facilitação do acesso, cobertura
e qualidade do pré-natal, assistencia ao parto e puerpério às gestantes e aos RNs
(Bourguignon, 2020).

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 14 155


Estratégia QualiNeo
Por meio da estratégia QualiNeo, o Ministerio da Saúde do Brasil tem como
intuito superar o desafio de diminuir a mortalidade neonatal, ofertando apoio técnico às
maternidades por meio da qualificação das práticas de gestão e atenção ao RN, ademais,
esse programa tem como meta a integração entre os programas do Estado que já são
existentes. Além disso, a implementação desta estratégia é de suma importância para a
construção de indicadores e a observação das lacunas existentes no serviço, buscando a
qualificação da equipe no processo de trabalho e de assistência prestadas aos neonatos
(Costa, 2022).

Iniciativa Hospital Amigo da Criança


Nesse sentido, essa iniciativa trata-se de um selo de qualidade disponibilizado pelo
Ministério da Saúde às maternidades que segue, o padrão de 10 passos para o sucesso
do aleitamento materno, que foram escritos pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância
(Unicef) e pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Outros critérios para a obtenção
deste certificado são os cuidados respeitosos e humanizados à família durante os cuidados
no pré-parto, parto e puerpério, permitindo os pais acompanharem o RN internando durante
todo o dia, além de cumprir a Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para
Lactentes e Crianças na Primeira Infância.

Pacto Nacional pela Redução da Mortalidade Materna e Neonatal


Essse programa visa a articulação de prestadores de cuidados maternos e neonatais
para a melhoria da assistencia, para combater a mortalidade materna é neonatal no Brasil.
Para aderir a esse pacto, necessita seguir alguns passos, sendo eles: elaborar planos
regionais de mitigação dessa mortalidade com a participação da população; estimular
debates nos conselhos de saúde; qualificar os profissinais de saúde adequados às normas
e ações estratégicas do Pacto; estimular debates na comunidade sobre a tematica;
Organizar a vigilância epidemiológica e as notificações, tornando-as compulsórias; por
fim, os gestores municipais e estaduais devem organizar, em conjunto com o Ministério
da Saúde e a sociedade civil, um seminário de pactuação, cuja solicitação ao Ministério
poderá ser feita por meio eletrônico ou ofício (Lima, 2020).
Rede Cegonha
No ano de 2011, o Brasil publicou a Estratégia Rede Cegonha com o intuito de
disponibilizar uma assistência às mulheres e crianças no ciclo gravídico-puerperal até os
dois anos de idade, assegurando todos os direitos deste público, junto com os programas e
propostas já publicados a nível nacional. Nesse sentido, esse programa contempla quatro
níveis de sistemas importantes para a realização do cuidado, sendo eles: o pré-natal, parto
e nascimento, puerpério e a atencao integral à saúde da criança (Vilela, 2021).

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 14 156


CONCLUSÃO
Em suma, pôde-se notar a importância da intervenção do Estado para mitigar taxas
de mortalidade evitáveis, além de ser um indicador de qualidade em saúde no país. Ademais,
faz-se necessário analisar as taxas e notificar, para que os programas de mitigação de
óbitos maternos e neonatais atinjam os principais focos. Outro fator importante para a
realização da uma prestação de cuidado humanizado que reduza a mortalidade neonatal
evitável, trata-se da não permissão do desmonte de programas ja existentes ou de cortes
em investimentos na assistência em saúde e nas novas pesquisas acerca da melhoria dos
cuidados.

REFERÊNCIAS
BERNARDINO, Fabiane Blanco Silva et al. Tendência da mortalidade neonatal no Brasil de 2007 a
2017. Ciência & Saúde Coletiva, v. 27, p. 567-578, 2022.

BOURGUIGNON, Ana Maria; GRISOTTI, Marcia. A humanização do parto e nascimento no Brasil nas
trajetórias de suas pesquisadoras. História, Ciências, Saúde-Manguinhos, v. 27, p. 485-502, 2020.

COSTA, Jeannette Barros Ribeiro; DE SOUSA, Elisângela Cristina A.; DE OLIVEIRA, Geisa Gabriella
Rodrigues. IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE MONITORAMENTO DO CUIDADO OBSTÉTRICO E
NEONATAL, ATRAVÉS DA ESTRATÉGIA QUALINEO EM UMA UNIDADE NEONATAL, SEGUNDO A
ÓTICA DE PROFISSIONAIS: RELATO DE EXPERIÊNCIA. Gep News, v. 6, n. 1, p. 176-181, 2022.

LIMA, Nayara Silva et al. IMPLANTAÇÃO DO COMITÊ HOSPITALAR DE PREVENÇÃO E


INVESTIGAÇÃO DA MORTE MATERNA, FETAL E NEONATAL. ENFERMAGEM: INOVAÇÃO,
TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO EM SAÚDE, v. 1, n. 1, p. 309-318, 2020.

ROSA, Rosiane et al. Experiências e condutas do profissional de saúde frente ao óbito neonatal:
Revisão integrativa. REME-Revista Mineira de Enfermagem, v. 26, 2022.

SILVA, Henrique Ulysses Pádua et al. Fatores de risco e pontos conexos associados à mortalidade
neonatal no brasil: uma revisão integrativa. Revista Brasileira Interdisciplinar de Saúde, 2021.

VILELA, Maria Esther de Albuquerque et al. Avaliação da atenção ao parto e nascimento nas
maternidades da Rede Cegonha: os caminhos metodológicos. Ciência & Saúde Coletiva, v. 26, p.
789-800, 2021.

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 14 157


CAPÍTULO 15

O AUMENTO DA INCIDÊNCIA DOS ÓBITOS


MATERNOS NO PÓS PARTO

Data de aceite: 03/04/2023

Danielle Freire Goncalves que a pesquisa em saúde trata-se de uma


ferramenta de melhoria para o modelo de
Sebastião Alves Gonçalves Neto
fazer cuidados para a população mundial,
Maria Eduarda Lucena abucater do partindo do ponto que esses estudos
Couto
precisam de subsídios para a definição de
Kaline cajueiro de Vasconcelos políticas de incentivo à ciência brasileira.
Diante disso, esse trabalho tem
Juliana Kelly Leal Viana
como objetivo demonstrar os achados
Germana Maria Cordeiro Leite científicos sobre os modos de se fazer
Maria Beatriz Miranda Alves saúde através das pesquisas científicas no
Brasil, além de auxiliar a compreensão das
Vitor Eduardo Morais Vinhal
metodologias mais aplicadas e de como
Natália Santos Mesquita elas funcionam.

METODOLOGIA
Trata-se de uma revisao integrativa
INTRODUÇÃO
da literatura, no modelo misto quali-
A pesquisa na área da saúde tem
quantitativo, utilizando um metodo analítico-
grande importante para a comunidade
descritivo. Sendo utilizado como bancos de
mundial, pois trata-se de um meio de
dados: Pubmed, Scielo, Periodico Capes e
se realizar a promoção à saúde com
Lilacs. Com os Descritores em Ciências
fundamentação teórica. Sendo assim,
da Saúde (DECS) pesquisa científica,
na década de 80, a Organizacao Mundal
promoção em saúde, ciência brasileira e
da Saúde (OMS) iniciou o incentivo nas
os operadores booleanos “and” e “or”.
organizações internacionais, sendo esta
Ademais, para a seleção dos
medida desencadeada por conta da ideia
trabalhos, foram desenvolvidos os criterios

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 15 158


de inclusão, sendo eles: trabalhos publicados nas bases de dados de forma integral e
gratuita, disponíveis nos idiomas português ou inglês, publicados nos últimos cinco anos
(2019-2023), além de estabelecerem relevância para a tematica proposta.
A pesquisa foi realizada em cinco etapas, utilizado a metodologia da problematizacão
de Berbel (1990) para responder a pergunta problema: como são feitas as pesquisas
científicas brasileiras na área da saúde? A primeira fase trata-se do estabelecimento da
pergunta norteadora; sendo a segunda a delimitação dos criterios de inclusão; a terceira
etapa trata-se da busca bibliográfica; a quarta fase esta relacionada à interpretação dos
trabalhos selecionados; por fim, houve a catalogação e compilação dos achados.

RESULTADOS

Produção científica brasileira Luís Eduardo; Batista Marcia Mapear a necessidade de


sobre saúde da população Pereira Alves dos Santos; Marly abordar as lacunas ainda
negra: revisão de escopo Marques da Cruz; existentes nas investigações
rápida Adriano da Silva; Sara Cristina nacionais nessa área, a fim
da Silva Passos; Elidiane Elias de identificar e compartilhar o
Ribeiro; Tereza Setsuko Toma; estado da arte sobre o tema e
Jorge Otávio Maia Barreto subsidiar a discussão a respeito
da respectiva agenda de
pesquisa, tanto por parte das
instituições de fomento quanto
pelas próprias instituições de
pesquisa
O processo de produção Milena Lima de Paula Maria conhecer os obstáculos
científica e as dificuldades para Salete Bessa Jorge Jamine existentes no processo de
utilização de resultados de Borges de Morais produção científica em saúde,
pesquisas pelos profissionais dando ênfase à incorporação
de saúde desses resultados na prática
dos trabalhadores da Atenção
Primária à Saúde (APS)
CARACTERIZAÇÃO DA Jaqueline Regina Paes-Ribeiro; Caracterizar E Sistematizar
PRODUÇÃO CIENTÍFICA Lilian Caroline Urnau A Produção Científica Da
STRICTO SENSU EM Pós-Graduação Stricto
PSICOLOGIA SOBRE JOVENS Sensubrasileira Em Psicologia
UNIVERSITÁRIOS (2008-2017) Sobre Jovens No Ensino
Superior, Elaborada No Período
De 2008 A 2017.
Programas De Pesquisa Para João Pedro Nunes De Souza; Delimitar O Panorama Acerca
Graduandos Em Medicina Rubén David Dos Reis Zuniga Dos Programas De Pesquisa
No Brasil: Uma Revisão Para Graduandos De Medicina
Sistemática No Brasil, Buscando Os
Requisitos Mínimos Para
Caracterizar Uma IC E As
Potencialidades E Os Desafios
Na Realidade Brasileira.

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 15 159


O campo científico da saúde Rita barradas Barata apresentar os conceitos de
coletiva campo social, campo intelectual
e campo científico formulados
por Pierre Bourdieu, no intuito
de introduzir de forma sucinta
a constituição do campo
da saúde coletiva e sua
institucionalização no Brasi
Produção científica em saúde Luiz Eduardo de Almeida análise do potencial
da população LGBTQIA+: uma Julicristie Machado de Oliveira estigmatizador do conteúdo
análise crítica do conteúdo da Valéria de Oliveira Fábio Luiz de estudos direcionados
literatura Mialhe à população LGBTQIA+
indexados na plataforma
PubMed.
Integridade e ética na pesquisa Miriam Ventura Suelen Carlos apresentar alguns aspectos
e na publicação científica de Oliveir críticos da supervisão ética
no processo de editoração
com base nas diretrizes éticas
nacional e internacional e
deliberações do Comitê de
Ética na Publicação (COPE

Sendo assim, pôde-se citar alguns meios de se fazer ciências, como os inquéritos
de saúde, que utilizam a perspectiva do usuário sob o sistema de saúde, como uma
forma indubitavelmente necessária para a avaliação. Essa ferramenta é utilizada para o
planejamento, criação e aperfeiçoamento para os programas e políticas de assistência de
saúde. As informações coletadas são relevantes por conta da sua mudança de perspectiva,
pois os pesquisadores conseguem coletar informações sobre as necessidades físicas,
biológicas, sociais, culturais, mentais e econômicas dos indivíduos (STOPA, 2020).

CONCLUSÃO
Diante do exposto, pode-se compreender a necessidade do Estado em investir nas
universidades, sendo este um dos principais locais de estudos e realização de estudos
científicos, tendo como devolutiva achados indispensáveis para a comunidade brasileira.
Nesse contexto, os alunos de graduação, especialização, mestrado e doutorado podem
contribuir para a forma de se fazer saúde fomentando as bases teóricas.

REFERÊNCIAS
STOPA, Sheila Rizzato et al. Pesquisa Nacional de Saúde 2019: histórico, métodos e perspectivas.
Epidemiologia e Serviços de Saúde, v. 29, 2020.

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 15 160


CAPÍTULO 16

DIABETES MELLITUS GESTACIONAL; UMA


REVISÃO DE LITERATURA

Data de aceite: 03/04/2023

Kamilla Santos Ribeiro suma, o objetivo principal deste trabalho é


demonstrar as literaturas disponíveis acerca
Flávio Júnior Soares Godoi
da diabetes mellitus gestacional para a
Beatriz Victoria Cardoso Brandao compreensão do manejo deste problema
Santos de saúde pública, além de ter como objetivo
secundário auxiliar futuras pesquisas
Samantha Costa de Sousa acerca da temática proposta. Todavia, este
Brenda Kawany de Andrade Moraes trabalho trata-se de uma revisão integrativa
da literatura, no modelo descritivo analítico.
Julia Fernanda Gouveia Costa PALAVRAS-CHAVE: Diabetes mellitus
gestacional, pré-natal, saúde pública.
Heloene Aparecida Sousa Machado

Tonny Venâncio de Melo INTRODUÇÃO


Thais de Carvalho Costa O Diabetes Mellitus Gestacional
(DMG) trata-se de um distúrbio
Walker Alves Costa
hiperglicêmico diagnosticado durante o
Elza de Sousa Pereira Armondes período gestacional, sendo caracterizado

Núbia Kênia Carneiro Silva por ser o problema mais comum deste
período (Lima, 2012). Todavia, o DMG é
um grande problema de saúde pública
por desencadear prejuízos para o binômio
RESUMO: O Diabetes Mellitus Gestacional
mae-bebe, à longo e curto prazo. Esta
(DMG) trata-se de um distúrbio
hiperglicêmico diagnosticado durante o condição deve ser diagnosticada de forma
período gestacional. Esta condição deve mais precoce possível, sendo de suma
ser diagnosticada de forma mais precoce importância a realização de exames no
possível, sendo de suma importância a primeiro semestre, quando se deve iniciar
realização de exames no primeiro semestre, o pré-natal (Rosset, 2020).
quando se deve iniciar o pré-natal. Em

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 16 161


Segundo a American Diabetes Association, por meio de uma pesquisa realizada com
a amostra de 3.744 gestantes americanas diagnosticas com DMG, o acompanhamento
disponibilizou resultados que demonstram que as mulheres negras e hispânicas obtiveram
maior risco para o desenvolvimento do DMG, quando equiparado com as mulheres
brancas. Diante desta pesquisa, pode-se delimitar alguns fatores de risco, como: a idade
materna elevada, ganho de peso durante a gestação, sobrepeso ou obesidade, histórico
de síndrome dos ovários policísticos, hipertensão arterial sistêmica e gestação múltipla.
Nesse sentido, o objetivo principal deste trabalho é demonstrar as literaturas
disponíveis acerca da diabetes mellitus gestacional para a compreensão do manejo deste
problema de saúde pública, além de ter como objetivo secundário auxiliar futuras pesquisas
acerca da temática proposta.

METODOLOGIA
Este trabalho trata-se de uma revisão integrativa da literatura, no modelo descritivo
analítico. Partindo da utilização de seis etapas, sendo elas: escolha da temática que será
trabalhada, delimitação dos critérios de inclusão, pesquisa nas bases de dados, seleção
dos estudos que serão utilizados, análise dos pontos chaves, por fim, catalogação dos
tópicos importantes.
Nesse sentido, os critérios de inclusão delimitados foram: trabalhos disponibilizados
integralmente de forma gratuita nas bases de dados Scielo ou Periódico Capes, no idioma
inglês ou portugues, com periodicidade dos últimos dez anos (2012-2022), relacionados
aos Descritores em Ciências da Saúde (DECS) ‘’diabetes mellitus gestacional, saúde
pública, pré-natal’’ com os operadores booleanos ‘’and’’ e ‘’or’’.

RESULTADOS
Em suma, a partir da utilização da revisão integrativa da literatura, houve obtenção
de trabalhos com pontos relevantes para a compilação deste estudo, sendo estes
repetidos nas bases de dados. Diante disso, a análise das conclusões dos trabalhos para
a compreensão dos atuais estudos sobre a temática.

SCIELO PERIÓDICO CAPES

trabalhos encontrados apenas com os DECS 104 5.000

aplicação dos filtros de periodicidade 27 2.134

aplicação dos filtros de idioma 27 37

Seleção dos trabalhos relacionados à temática 6 10

quadro 1 - catalogação quantitativa dos trabalhos selecionados setorizados por cada critério de inclusão
fonte: autores, 2022

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 16 162


Diante da análise dos trabalhos selecionados, pode-se compreender que a associação
entre suplementação de ferro e DMG não é correlacionado, a partir de uma da utilização,
na década de 2000, da suplementação de ferro para mulheres com níveis adequados de
hemoglobina e ferritina sérica, como forma profilática de anemia gestacional, levantando
a hipótese de maior risco para o desenvolvimento de DMG (Miranda, 2023). O DMG pode
ser caracterizado como um grave problema de saúde mundialmente, caracterizado por
aproximadamente 25%, de acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes. O Brasil, utiliza
o SIstema Único de Saúde para atender as mulheres com DMG, tendo como prevalência
um índice que varia entre 1% a 37%, que quando comparado com a média mundial de
16,2%, demonstra-se como uma alta prevalência com necessidade de mitigação (Oliveira,
2021).
Além disso, o aumento do nível glicêmico no sangue durante a gestação é um fator
de complicação para a saúde do bebê, atingindo os rins e a hipertensão. Dessa forma, os
serviços de saúde devem estar capacitados para atender esta demanda, estimulando a
identificação de lesões em órgãos para o manejo adequado e precoce destas possíveis
complicações (Araújo, 2020).
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), há critérios que definem o
diagnóstico do DMG, sendo o rastreio preconizado antes de completar 20 semanas de
idade gestacional. Nesse sentido, o manejo deve ser realizado através do exame de
glicemia em jejum, sendo o diagnóstico efetuado quando o resultado obtido for entre 92 e
125 mg/dl. Além disso, após as 24 semanas de gestação, deve ser realizado o teste oral
de tolerância à glicose, onde os valores de referências são: glicemia de jejum≥ 92, glicemia
após 1h ≥ 180 mg/dl ou após 2h≥ 153 mg/dl (Moura, 2021).

CONCLUSÃO
Diante disso, pode-se compreender a importância da adesão precoce ao pré-natal
e a continuidade da prestação de uma assistência humanizada e eficaz. Nesse contexto,
faz-se necessário a implementação de políticas públicas que garantam a assistência às
gestantes, de forma gratuita, integral, holística e humanizada. Por fim, novos estudos
acerca de como realizar o manejo desta patologia, utilizando as principais problemáticas,
compreendendo os pontos problemas que aumentam esta situação na saúde pública.

REFERÊNCIAS
ARAÚJO, Irismar Marques et al. Cuidados de enfermagem à pacientes com diabetes mellitus
gestacional. Revista Brasileira Interdisciplinar de Saúde, 2020.

AMERICAN DIABETES ASSOCIATION. Gestational diabetes mellitus. Diabetes Care. v. 32, sup. 7, p.
78-85, 2017.

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 16 163


LIMA, Daliane Angelica; BRASILEIRO, Aline Alves; DE SOUZA ROSA, Lorena Pereira. Riscos e
Consequências das Diabetes Gestacional: uma revisão bibliográfica. Revista EVS-Revista de
Ciências Ambientais e Saúde, v. 39, n. 4, p. 561-567, 2012.

MIRANDA, Vanessa Iribarrem Avena et al. Iron Salts, High Levels of Hemoglobin and Ferritin in
Pregnancy, and Development of Gestational Diabetes: A Systematic Review. Revista Brasileira de
Ginecologia e Obstetrícia, v. 44, p. 1059-1069, 2023.

MOURA MARTINS, Alana; BRATI, Luiza Proença; BRUN, Sandra Martini. TRATAMENTO PARA O
DIABETES MELLITUS GESTACIONAL: UMA REVISÃO DE LITERATURA. Revista GepesVida, v. 7, n.
16, 2021.

OLIVEIRA, Ana Carolina Valadão et al. Diabetes Mellitus Gestacional: uma revisão narrativa. Revista
Eletrônica Acervo Saúde, v. 13, n. 5, p. e7080-e7080, 2021.

ROSSETT, Taís Cristina1 WITTMANN et al. Prevalência do diabetes mellitus gestacional em um


ambulatório de alto risco do oeste do Paraná. Revista Thêma et Scientia, v. 12, n. 1, 2022.

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 16 164


CAPÍTULO 17

COMO É REALIZADO A TRIAGEM NEONATAL NO


BRASIL?

Data de aceite: 03/04/2023

Guilherme Prado Drosdosky RESUMO: A triagem neonatal trata-se da


realização de alguns exames realizados
Maressa Brito Amaral Moraes
na maternidade ou em até 28 dias de vida,
Gabriela Milhomem Costa Ferreira dependendo do exame, para a detecção
precoce de doenças e distúrbios. A
Mércia Lacerda dos Santos Miranda Organização Mundial de Saúde (OMS), na
década de 60, compreendeu a necessidade
Hiasmyn Genoveva Macherine De Souza
da criação de programas de saúde
Raphael Alexandre Galletti relacioanados à triagem neonatal, sendo
assim, a prevenção de doenças graves
Victor Viana Alves ainda nos primeiros dias de vida. Em suma,
esse trabalho tem como objetivo principal
Giselle dos Santos Almeida
demonstar como é realizado a triagem
Brenda Maria Abreu Marques neonatal no Brasil.
PALAVRAS-CHAVE: Triagem neonatal,
Gabriela de Barros Melo promoção em saúde, profilaxia.

Juliane Alessa Simões Rebelo

Eduardo Passarelli Ferreira INTRODUÇÃO

Juliana Kelly Leal Viana A história demonstra a relevância


do microbiologista Robert Guthrie (1916-
Giovana Carolyni campos Mariano
1995), sendo realizado nos Estados
Pedro Vitor Rebouças Barboza Unidos a analise do plasma sanguíneo que
deu início a triagem neonatal. Realizando
Anne Karolline de Almeida Sá
em 1963 o direcionamento para o estudo
Walquiria Magalhães Balieiro da prevenção da saúde mental causa da
pela fenilcetonúria, desenvolvendo uma
medida de diagnostico precoce para esta

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 17 165


patologia de maneira simple e com baixo custo (Leão, 2008). A Organização Mundial de
Saúde (OMS), na década de 60, compreendeu a necessidade da criação de programas
de saúde relacioanados à triagem neonatal, sendo assim, a prevenção de doenças graves
ainda nos primeiros dias de vida (Arduini, 2017).
A triagem neonatal trata-se da realização de alguns exames realizados na
maternidade ou em até 28 dias de vida, dependendo do exame, para a detecção precoce
de doenças e distúrbios, entre eles: cardiopatias, malformações orais, surdez, hiperplasia
congênita da supra-renal, deficiência de globulina ligadora de tiroxina (TBG),
hemocistinúria, hiperfenilalaninemias, hipotireoidismo congênito, anemia falciforme, fibrose
cística e fenilcetonúria. Permitindo assim o tratamento ou manejo em tempo oportuno para
a melhora do neonato, por meio deste rastreamento, espera-se mitigar prognósticos ruins
e a mortalidade infantil.
No Brasil, há o Programa Nacional de Triagem Neonatal, preconizando a realização
dos testes do reflexo-vermelho (teste do olhinho), o da linguinha e da oximetria de pulso
(teste do coraçãozinho) antes da alta hospitalar da maternidade, além disso, há os testes
realizados nas unidades básicas de saúde realizados entre o 3° e o 5° dia de vida, sendo
eles o teste do pezinho e a triagem auditiva (teste da orelhinha). Toda a população brasileira
tem acesso gratuito a esse serviço de saúde, tratando-se de um programa baseado na
universalidade do Sistema Único de Saúde (SUS) (Carmago, 2019).
Em suma, esse trabalho tem como objetivo principal demonstar como é realizado a
triagem neonatal no Brasil, além de ter como objetivo secundário auxiliar futuros estudos
sobre a temática proposta.

METODOLOGIA
Este trabalho trata-se de um trabalho descritivo analítico, no formato de revisão
integrativa da literatura. Assim, realizado através de seis etapas, sendo elas: escolha
da temática, delimitação dos criterios de inclusão, pesquisa nas bases de dados Scielo,
Periodico Capes e Medline, seleção dos trabalhos relevantes, análise dos trabalhos, por
fim, catalogação dos pontos-chaves.
Como critérios de inclusão, foram delimitados: trabalhos publicados nas bases
de dados com relevâncias cientifica, disponíveis na integra de forma gratuita, publicados
nos idiomas inglês ou português, com periodicidade dos últimos cinco anos, associados
às Descritores em Ciências da Saúde (DENC) “triagem neonatal, programa em saúde e
profilaxia”.

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 17 166


RESULTADOS

TÍTULO AUTORES OBJETIVO


Programa nacional de triagem Larissa Bento de Araújo Analisar os achados dos
neonatal: achados em exames Mendonça, Francisca exames de triagem neonatal
de recém-nascidos de uma Elisângela Teixeira Lima, Igor em recém-nascidos de um
maternidade escola de Freitas, alojamento conjunto em
Sabrina de Souza Gurgel, uma maternidade escola do
Mayara Kelly Moura Ferreira, nordeste brasileiro.
Lilia Jannet Saldarriaga
Sandoval
Doenças identificadas na Cindy Costa Camargo, analisar o processo de
triagem neonatal ampliada Marques de Araújo Fernandes, identificação e os tipos de
Cristina Mota Braga Chiepe doenças detectadas na
triagem neonatal ampliada,
quando o bebê há suspeita de
contaminação ou os pais sejam
portadores
Aspectos Gerais da Triagem Isadora Cristina Mendes, Descrever a triagem neonatal,
Neonatal no Brasil: Uma Denise da Silva Pinheiro, Ana como ela funciona, além de
Revisão Cristina Silva Rebelo, Lilian abordar as seis doenças triadas
Carla Carneiro, Rosália Santos e quais metodologias podem
Amorim Jesuino ser usadas, quando o exame é
realizado pelo SUS.
Teste do pezinho: condições Letícia Pinto Rodrigues, Descrever as características
materno-fetais que podem Sarah Cristina Sato Vaz do teste do pezinho dos
interferir no exame em recém- Tanaka, Vanderlei José Haas, neonatos atendidos na unidade
nascidos atendidos na unidade Valéria Cardoso Alves Cunali, de terapia intensiva de um
de terapia intensiva. Alessandra Bernadete Trovó de hospital universitário, bem
Marqui como verificar se existiam
condições maternas e fetais
que pudessem interferir no
resultado desse exame.
Percepção das mães de Mayara Nascimento de Investigar a percepção das
crianças submetidas ao Teste Vasconcelos, Maria Adelane mães das crianças submetidas
do Pezinho em Unidades Monteiro da Silva, Raila Souto à triagem neonatal biológica.
Básicas de Saúde Pinto Menezes, Jamila Davi Métodos: Estudo exploratório
Mendes, Amanda Akemi Ribeiro e descritivo com abordagem
Naka qualitativa, realizado com
mães de crianças triadas
nas 16 Unidades Básicas de
Saúde localizadas na sede do
município de Sobral, Ceará, no
ano de 2012
Frenotomia lingual em Millena Teles Portela De relatar uma série de casos
bebês diagnosticados com Oliveira, Nayara Cavalcante clínicos de frenotomia lingual
anquiloglossia pelo Teste da Montenegro, Raul Anderson em bebês diagnosticados com
Linguinha: série de casos Domingues Alves da Silva, anquilo-
clínicos. Fernanda Matias de Carvalho, glossia pelo Teste da Linguinha.
Pedro Diniz Rebouças,
Patrícia Leal Dantas Lobo
A importância do teste da Jessica Bezerra da Silva, Jhuly discutir a importância do
linguinha para a cirurgia de Hachile Dos Santos Sobrinho, diagnóstico precoce do teste
frenotomia em lactentes: Patrícia Da Silva Moreira, Aline da linguinha na vida de um
revisão de literatura. Maquiné Pascareli Carlos, Ann neonato, visando complementar
Karoline Moraes Corrêa a intervenção cirúrgica da
frenotomia, para cada caso.

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 17 167


REFLEXÕES SOBRE Karla Nadal, Paulo Rogério identificação dos benefícios
EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA: Melo de Oliveira, Cristiana do referido projeto de
um estudo de caso do Projeto Magni, Marcos Roberto Kuhl Extensão às comunidades
“Teste da Orelhinha em Irati e atendidas, pautado em uma
Região”. reflexão s
Quadro 1- compilação dos dados acerca dos estudos utilizados para a realização deste trabalho, sendo
demonstrado os títulos, autores e objetivos.
Fonte: autores, 2023

O Programa Nacional de Triagem Neonatal foi criada em 2001 e regulamentado pela


Portaria no 822, com o aumento do diagnostico pré-sintomático e a ampliação de tratamento
e acompanhamento dos pacientes, através da realização os exames. Sendo assim, houve
a realização da mitigação de manifestações graves e irreversíveis dos afetados, por meio
da implementação desta Política, divulgação da estratégia, ações de educação per e até
para os profissinais prestadores de cuidados deste grupo e orientação aos pais sobre sua
fundamentação (Mendes, 2020).
Todos os Programas de Saúde devem havem ser avaliados para se saber seu
desempenho para se verificar sua efetividade, nesse sentido, o Ministério da Saúde analisa
a cobertura deste Programa como forma de indicador, referindo-se ao percentual de Recém-
nascido (RNs) que são aderidos à triagem neonatal. Essa analise utiliza a estimativa de
primeira amostra em relacao ao número de nascidos vivos notificados, em um determinado
espaço geográfico por período de tempo considerado (Araújo, 2019).
O teste do pezinho tem como objetivo o diagnóstico precoce de distúrbios
metabólicos, anteriormente a apresentação da sintomatologia, sendo elas: fenilcetonúria
(PKU), hipotireoidismo congênito (HC), hemoglobinopatias (Hb), fibrose cística (FC),
hiperplasia adrenal congênita (HAC) e deficiência da biotinidase (DB) ( Rodrigues 2019).
Nesse sentido, há a necessidade de se realizar este exame de forma correta para o
resultado ser o mais positivo possível, estabelecendo metas para essa efetividade, como:
coleta de amostra de sangue corretamente e em tempo oportuno, encaminhamento rápido
da amostra para o laboratório em tempo oportuno, obediência do controle de qualidade,
comunicação rápida para a entrega dos resultados, treinamento dos profissinais sobre a
comunicação com os familiares, avaliação periódica da qualidade do programa e estrutura
para o manejo das crianças com exames alterados (Vasconcelos, 2021).
Todavia, há alterações congênitas que são verificacdas na triagem neonatal,
sendo uma delas a anquiloglossia, caracterizada pelo frênulo lingual curto em que
limita a movimentação da língua, sendo incidente entre 2% a 10% dos neonatos. Nesse
sentido, a amamentação ao seio materno pode ser prejudicada por conta da má pega,
além de prejuízos à fonação (Oliveira, 2019). A Lei N 13.022/14 foi desenvolvida para
a implementação do teste da linguinha, para analisar a possibilidade de necessidade de
frenectomia como forma de correção para a anquiloglossia (Penha et Al., 2018). Este teste

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 17 168


é realizado através da análise da história clínica, a avaliação anatômica durante o choro e
a avaliação da sucção (Silva, 2020).
Ademais, com o intuito de mitigar a prevalencia de problemas oculares, assim, foi-
se desenvolvido o teste do reflexo vermelho, ou popularmente conhecido como o teste
do olhinho, para verificar-se oftalmopatias que surgem na infância. Detectando possível
cegueira e oftalmopatias (Nascimento, 2020).
Por fim, o teste da oximetria de pulso, popularmente conhecido como o teste do
coraçãozinho, monitora a saturação de oxigênio no sangue arterial, como forma de detectar
cardiopatias ainda na maternidade, sendo realizada de forma prática e não invasiva. O
teste da orelhinha, tem como objetivo a detecção da perda auditiva precocemente, antes
da criança completar três meses de vida, podendo estimular ou intervir para a melhorar do
paciente (Nadal, 2019).

CONCLUSÃO
Nesse sentido, pôde-se compreender a importância de políticas nacionais de
prevenção em saúde, sendo ela para a profilaxia de doenças ou para o manejo precoce,
diminuindo assim o prognóstico negativos de neonatos. Além disso, faz-se necessário
a implementação de programas de educação em saúde sobre a importância da triagem
neonatal para as gestantes, como forma de incentivo para a adesão à essa Política.
Por fim, quando se discute sobre a humanização da assistência em saúde,
questiona-se sobre a importância de previnir possíveis complicações para a população
e o diagnóstico precoce. Sendo assim, medidas preventivas de vigilância em saúde e a
notificado compulsória tratam-se da maneira correta de fazer saúde.

REFERÊNCIAS
ARAÚJO Mendonça, Larissa Bento et al. Programa nacional de triagem neonatal: achados em exames
de recém-nascidos de uma maternidade escola. Rev Soc Bras Enferm Ped.| v, v. 19, n. 2, p. 74-9,
2019.

ARDUINI, Giovanna Abadia Oliveira et al. Conhecimento das puérperas sobre o teste do pezinho.
Revista Paulista de Pediatria, v. 35, p. 151-157, 2017.

CAMARGO, Cindy Costa; DE ARAÚJO FERNANDES, Graziella Marques; CHIEPE, Kelly Cristina Mota
Braga. Doenças identificadas na triagem neonatal ampliada. Brazilian Journal of Health Review, v. 2,
n. 6, p. 6088-6098, 2019.

LEÃO, Letícia Lima; AGUIAR, Marcos José Burle de. Triagem neonatal: o que os pediatras deveriam
saber. Jornal de Pediatria, v. 84, p. S80-S90, 2008.

OLIVEIRA, Millena Teles Portela et al. Frenotomia lingual em bebês diagnosticados com anquiloglossia
pelo Teste da Linguinha: série de casos clínicos. Revista da Faculdade de Odontologia-UPF, v. 24, n.
1, p. 73-81, 2019.

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 17 169


PENHA, Elizandra Silva et al. Teste da linguinha: as gestantes sabem do que se trata?. Revista
Eletrônica Acervo Saúde, v. 11, n. 13, p. e957-e957, 2019.

RODRIGUES, Letícia Pinto et al. Teste do pezinho: condições materno-fetais que podem interferir no
exame em recém-nascidos atendidos na unidade de terapia intensiva. Revista Brasileira de Terapia
Intensiva, v. 31, p. 186-192, 2019.

SILVA, Jessica Bezerra et al. A importância do teste da linguinha para a cirurgia de frenotomia em
lactentes: revisão de literatura. Brazilian Journal of Development, v. 6, n. 12, p. 95024-95035, 2020.

MENDES, Isadora Cristina et al. Aspectos gerais da triagem neonatal no Brasil: uma revisão. Rev Med
Minas Gerais, v. 30, 2020.

NADAL, Karla et al. REFLEXÕES SOBRE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA: um estudo de caso do


Projeto “Teste da Orelhinha em Irati e Região”. Interfaces Científicas-Humanas e Sociai , v. 8, n. 2,
p. 11-26, 2019.

NASCIMENTO, Dulcy Dávyla Freire et al. A importância do teste do olhinho para triagem de doenças
oculares no período neonatal: revisão integrativa. Brazilian Journal of Production Engineering-
BJPE, v. 6, n. 6, p. 69-79, 2020

VASCONCELOS, Mayara Nascimento et al. Percepção das mães de crianças submetidas ao Teste do
Pezinho em Unidades Básicas de Saúde. Revista de APS, v. 24, n. 2, 2021.

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 17 170


CAPÍTULO 18

A PESQUISA CIENTÍFICA NO BRASIL NA ÁREA


DA SAÚDE

Data de aceite: 03/04/2023

João Vitor de Menezes Santos nas organizações internacionais, sendo


esta medida desencadeada por conta da
Leonardo Mota de Oliveira
ideia que a pesquisa em saúde trata-se
Carlene Leandro Tavares de uma ferramenta de melhoria para o
modelo de fazer cuidados para a população
Ayan Machado Ferreira mundial, partindo do ponto que esses
estudos precisam de subsídios para a
Sérgio Lucas Vidonho
definição de políticas de incentivo à ciência
Lara Thayná Rodrigues Gomes brasileira. esse trabalho tem como objetivo
demonstrar os achados científicos sobre
Tayná Aryane de Moura Costa os modos de se fazer saúde através das
pesquisas científicas no Brasil, além de
Victor Viana Alves
auxiliar a compreensão das metodologias
Maria Luiza Penna de Carvalho Pinho mais aplicadas e de como elas funcionam.
Trata-se de uma revisao integrativa
Otavio Augusto de Paiva Ribeiro da literatura, no modelo misto quali-
quantitativo, utilizando um metodo analítico-
Marcos Davi da Souza
descritivo.
Gustavo Soares Mesquita PALAVRAS CHAVE: Pesquisa científica,
promoção em saúde, ciência brasileira.
Carolina Sharon Borges Soares Vieira

RESUMO: Historicamente, a Reforma INTRODUÇÃO


Universitária (1968) teve grande relevância A pesquisa na área da saúde tem
para a criação de uma política nacional de grande importante para a comunidade
pós-graduação, o que alavancou a formação
mundial, pois trata-se de um meio de
de de novas gerações de pesquisadores
se realizar a promoção à saúde com
através da Iniciação Cientifica (IC). Sendo
assim, na década de 80, a Organizacao fundamentação teórica. Sendo assim,
Mundal da Saúde (OMS) iniciou o incentivo na década de 80, a Organizacao Mundal

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 18 171


da Saúde (OMS) iniciou o incentivo nas organizações internacionais, sendo esta medida
desencadeada por conta da ideia que a pesquisa em saúde trata-se de uma ferramenta de
melhoria para o modelo de fazer cuidados para a população mundial, partindo do ponto que
esses estudos precisam de subsídios para a definição de políticas de incentivo à ciência
brasileira.
Historicamente, a Reforma Universitária (1968) teve grande relevância para a
criação de uma política nacional de pós-graduação, o que alavancou a formação de de
novas gerações de pesquisadores através da Iniciação Cientifica (IC). Nesse sentido, a
IC iniciou-se informalmente nas universidades em 1950, tendo seu desenvolve mente a
partir da implementações de conjuntos de politicas publicas no pais. O principal objetivo
destas pesquisas é o desenvolvimento do raciocínio crítico e analítico do conhecimento,
por intermédio de experiências clinicas, relatos da sociedade, teóricas clinicas e evidências
científicas (Souza, 2022).
Diante disso, esse trabalho tem como objetivo demonstrar os achados científicos
sobre os modos de se fazer saúde através das pesquisas científicas no Brasil, além de
auxiliar a compreensão das metodologias mais aplicadas e de como elas funcionam.

METODOLOGIA
Trata-se de uma revisao integrativa da literatura, no modelo misto quali-quantitativo,
utilizando um metodo analítico-descritivo. Sendo utilizado como bancos de dados: Pubmed,
Scielo, Periodico Capes e Lilacs. Com os Descritores em Ciências da Saúde (DECS)”
pesquisa científica, promoção em saúde, ciência brasileira” e os operadores booleanos
“and” e “or”.
Ademais, para a seleção dos trabalhos, foram desenvolvidos os criterios de
inclusão, sendo eles: trabalhos publicados nas bases de dados de forma integral e gratuita,
disponíveis nos idiomas português ou inglês, publicados nos últimos cinco anos (2019-
2023), além de estabelecerem relevância para a tematica proposta.
A pesquisa foi realizada em cinco etapas, utilizado a metodologia da problematizacão
de Berbel (1990) para responder a pergunta problema: como são feitas as pesquisas
científicas brasileiras na área da saúde? A primeira fase trata-se do estabelecimento da
pergunta norteadora; sendo a segunda a delimitação dos criterios de inclusão; a terceira
etapa trata-se da busca bibliográfica; a quarta fase esta relacionada à interpretação dos
trabalhos selecionados; por fim, houve a catalogação e compilação dos achados.

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 18 172


RESULTADOS

Título Autores Objetivo


Produção científica brasileira Luís Eduardo; Batista Marcia Mapear a necessidade de
sobre saúde da população Pereira Alves dos Santos; Marly abordar as lacunas ainda
negra: revisão de escopo Marques da Cruz; existentes nas investigações
rápida Adriano da Silva; Sara Cristina nacionais nessa área, a fim
da Silva Passos; Elidiane Elias de identificar e compartilhar o
Ribeiro; Tereza Setsuko Toma; estado da arte sobre o tema e
Jorge Otávio Maia Barreto subsidiar a discussão a respeito
da respectiva agenda de
pesquisa, tanto por parte das
instituições de fomento quanto
pelas próprias instituições de
pesquisa
O processo de produção Milena Lima de Paula; Maria conhecer os obstáculos
científica e as dificuldades para Salete Bessa; Jorge Jamine existentes no processo de
utilização de resultados de Borges de Morais produção científica em saúde,
pesquisas pelos profissionais dando ênfase à incorporação
de saúde desses resultados na prática
dos trabalhadores da Atenção
Primária à Saúde (APS)
Caracterização da produção Jaqueline regina paes-ribeiro; Caracterizar e sistematizar
científica stricto sensu em lilian caroline urnau a produção científica da
psicologia sobre jovens pós-graduação stricto
universitários (2008-2017) sensubrasileira em psicologia
sobre jovens no ensino
superior, elaborada no período
de 2008 a 2017.
Programas De Pesquisa Para João Pedro Nunes De Souza; Delimitar O Panorama Acerca
Graduandos Em Medicina Rubén David Dos Reis Zuniga Dos Programas De Pesquisa
No Brasil: Uma Revisão Para Graduandos De Medicina
Sistemática No Brasil, Buscando Os
Requisitos Mínimos Para
Caracterizar Uma IC E As
Potencialidades E Os Desafios
Na Realidade Brasileira.
O campo científico da saúde Rita barradas Barata apresentar os conceitos de
coletiva campo social, campo intelectual
e campo científico formulados
por Pierre Bourdieu, no intuito
de introduzir de forma sucinta
a constituição do campo
da saúde coletiva e sua
institucionalização no Brasil.
Produção científica em saúde Luiz Eduardo de Almeida; análise do potencial
da população LGBTQIA+: uma Julicristie Machado de Oliveira; estigmatizador do conteúdo
análise crítica do conteúdo da Valéria de Oliveira; Fábio Luiz de estudos direcionados
literatura Mialhe à população LGBTQIA+
indexados na plataforma
PubMed.

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 18 173


Pesquisa Nacional de Saúde Sheila Rizzato; Stopa Célia Apresentar o histórico e a
2019: histórico, métodos e Landmann Szwarcwald; Max construção da Pesquisa
perspectivas Moura de Oliveira; Ellen de Nacional de Saúde (PNS) 2019,
Cassia Dutra Pozzetti Gouvea; inquérito de base domiciliar
Maria Lúcia França Pontes realizado em parceria com o
Vieira; Marcos Paulo Soares Instituto Brasileiro de Geografia
de Freitas; Luciana Monteiro e Estatística.
Vasconcelos Sardinha; Eduardo
Marques Macário
Política de Ciência, Tecnologia Reinaldo Guimarães; Carlos Demonstar uma proposta
e Inovação em Saúde (CT&I/S): Medicis Morel; Érika Aragão; atualizada de política de
uma atualização para debate Julia Paranhos; Marisa Ciência, Tecnologia e
Palácios; Moisés Goldbaum; Inovação em Saúde no Brasil
Paulo Gadelha Simone Kropf e a pertinência da atualização
decorre do desastre nas
atividades nesse terreno
verificadas no país desde o
início do atual governo federal
em 2019
Educando pesquisadores Maria Inês Gandolfo Conceição; analisar o ensino de pesquisa
qualitativos em saúde no Denise Gastaldo; Alex Branco qualitativa em saúde na
Brasil: perspectivas discentes e Fraga; Maria Lucia Magalhães pós-graduação no Brasil
docentes Bosi; Lilian Magalhães; João na perspectiva de atores
Tadeu de Andrade; Rozilaine envolvidos no processo,
Redi Lago visando compreender desafios
e possibilidades na formação
de futuros pesquisadores.
Foram conduzidos três
grupos focais, totalizando 37
participantes no espaço de
um congresso de pesquisa
qualitativa em saúde.
Fonte: Autores, 2023

Ademais, a pesquisa pode ser realizada através de uma metodologia qualitativa,


quantitativa ou ambas. Sendo a pesquisa qualitativa um meio favorável para o
desenvolvimento de soluções para problemas sociais de saúde, além de ser um avanço
para os conhecimentos de como prestar o cuidado de forma devida (Conceicao, 2020).
Para as pesquisas quantitativas, normalmente se utiliza a epidemiologia nestes trabalhos,
que trata-se de um mei científico de produzir conhecimento através dos índices numéricos
(Barretos, 1998).
Proposta pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO), a política
de CT&I/S tem como diretrizes gerais: a pluralidade nas abordagens científicas, uso de
tecnologias sustentáveis e a incorporação de pesquisas do conceito saúde como direito
(Guimarães, 2021).
Sendo assim, pôde-se citar alguns meios de se fazer ciências, como os inquéritos
de saúde, que utilizam a perspectiva do usuário sob o sistema de saúde, como uma
forma indubitavelmente necessária para a avaliação. Essa ferramenta é utilizada para o
planejamento, criação e aperfeiçoamento para os programas e políticas de assistência de
saúde. As informações coletadas são relevantes por conta da sua mudança de perspectiva,

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 18 174


pois os pesquisadores conseguem coletar informações sobre as necessidades físicas,
biológicas, sociais, culturais, mentais e econômicas dos indivíduos (STOPA, 2020).

CONCLUSÃO
Diante do exposto, pode-se compreender a necessidade do Estado em investir nas
universidades, sendo este um dos principais locais de estudos e realização de estudos
científicos, tendo como devolutiva achados indispensáveis para a comunidade brasileira.
Nesse contexto, os alunos de graduação, especialização, mestrado e doutorado podem
contribuir para a forma de se fazer saúde fomentando as bases teóricas. Parafraseando o
professor Paulo Freire, não há ensino sem pesquisa e nem pesquisa sem ensino, quando
há pesquisa, há constatação, intervenção e educação.

REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Luiz Eduardo de et al. Produção científica em saúde da população LGBTQIA+: uma análise
crítica do conteúdo da literatura. Saúde e Sociedade, v. 31, p. e210836pt, 2022.

BARATA, Rita Barradas. O campo científico da saúde coletiva. Saúde em Debate, v. 46, n. 133, p. 473-
486, 2022.

BARRETO, Maurício L. Por uma epidemiologia da saúde coletiva. Revista Brasileira de


Epidemiologia, v. 1, p. 123-125, 1998.

CONCEIÇÃO, Maria Inês Gandolfo et al. Educando pesquisadores qualitativos em saúde no Brasil:
perspectivas discentes e docentes. Physis: Revista de Saúde Coletiva, v. 30, 2020.

GUIMARÃES, Reinaldo et al. Política de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde (CT&I/S): uma
atualização para debate. Ciência & Saúde Coletiva, v. 26, p. 6105-6116, 2021.

PAES-RIBEIRO, Jaqueline Regina; URNAU, Lilian Caroline. CARACTERIZAÇÃO DA PRODUÇÃO


CIENTÍFICA STRICTO SENSU EM PSICOLOGIA SOBRE JOVENS UNIVERSITÁRIOS (2008-
2017). Psicologia Escolar e Educacional, v. 26, 2022.

PAULA, Milena Lima de; JORGE, Maria Salete Bessa; MORAIS, Jamine Borges de. O processo de
produção científica e as dificuldades para utilização de resultados de pesquisas pelos profissionais de
saúde. Interface-Comunicação, Saúde, Educação, v. 23, 2019.

SOUZA, João Pedro Nunes de; ZUNIGA, Rubén David dos Reis. Programas de pesquisa para
graduandos em Medicina no Brasil: uma revisão sistemática. Revista Brasileira de Educação Médica,
v. 46, 2022.

STOPA, Sheila Rizzato et al. Pesquisa Nacional de Saúde 2019: histórico, métodos e
perspectivas. Epidemiologia e Serviços de Saúde, v. 29, 2020.

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 18 175


CAPÍTULO 19

A PREMATURIDADE NO BRASIL

Data de aceite: 03/04/2023

Danielle Freire Goncalves nascimentos prematuros por ano. Ademais,


o país ocupa o nono lugar no ranking com
Kamilla Santos Ribeiro
maior índice de nascimentos prematuros,
Vitória Matos Galdino Moreira Costa demonstrando ser um problema de saúde
pública nacional. Todavia, o nascimento
Maria da Conceição Almeida de Sousa anteriormente ao desenvolvimento fetal
completo é um grande fator de risco para o
Laís Veríssimo Almeida Oliveira
binômio mãe-bebe. Em suma, este trabalho
Iana Ponciano Machado tem como objetivo principal demonstrar os
tópicos principais encontrados na literatura
Brenda Regina Oliveira Viana Souza acerca da prematuridade no Brasil, como
conseguinte, auxiliar futuros estudos acerca
Vitória Figueira Fagundes Gonçalves
da temática proposta com o refinamento
Mônica Alves Queiroz dos pontos-chaves.
PALAVRAS-CHAVE: Prematuridade, saúde
Sóya Lélia Lins de Vasconcelos pública, neonatologia

Barbara Miranda Gomes

Giovanna Lemos de Oliveira. INTRODUÇÃO


A prematuridade é classificada
como todo nascido com idade gestacional
RESUMO: A prematuridade é classificada (IG) com menos de 37 semanas,
como todo nascido com idade gestacional determinado pelo nascimento pré-termo,
(IG) com menos de 37 semanas, podendo ser denominada de acordo com a
determinado pelo nascimento pré-termo,
periodicidade, sendo elas: Prematuridade
podendo ser denominada de acordo com
Extrema (PE) com IG entre 28 à menos de
a periodicidade. Tendo como prevalência
desta situação no Brasil é equivalente a 22 semanas, Prematuridade Severa (PS)
12% dos casos, sendo registrados 360 mil com IG entre 32 a 28 semanas, por fim,

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 19 176


pode ser a Prematuridade Moderado (PM) quando ocorre entre 32 à 37 semanas. Além
disso, pode ser desencadeado por fatores genéticos, ambientais ou sociodemográficos
(Martinelli, 2021). Nesse sentido, as condições obstétricas, como distúrbios hipertensivos,
alterações placentárias, ou complicações fetais que impedem o desenvolvimento
intrauterino, são responsáveis por cerca de 25% dos casos de prematuridade (Montenegro,
2008).
Todavia, o nascimento anteriormente ao desenvolvimento fetal completo é um
grande fator de risco para o binômio mãe-bebe, o Recém-Nascido (RN) prematuro tem
maior probabilidade de desencadear consequências graves, como paralisia cerebral, déficit
respiratório, problemas de aprendizagem e desenvolvimento, além de ter maior risco de
mortalidade e morbidade. Epidemiologicamente, a mortalidade neonatal tem como principal
fator a prematuridade em todas as regiões do Brasil, tendo como relação a qualidade e
adesão ao pré-natal (Maia, 2022).
Em suma, este trabalho tem como objetivo principal demonstrar os tópicos principais
encontrados na literatura acerca da prematuridade no Brasil, como conseguinte, auxiliar
futuros estudos acerca da temática proposta com o refinamento dos pontos-chaves.

METODOLOGIA
Esse trabalho trata-se de uma revisão integrativa da literatura, utilizando a
metodologia descritiva analítica. Ademais, esse estudo foi produzido através de seis etapas,
sendo elas: escolha da temática a ser trabalhada, delimitação dos critérios de inclusão,
pesquisa nas bases de dados, catalogação dos estudos que serão utilizados, separação
dos pontos-chaves, por fim, compilação dos tópicos relevantes.
Como critérios de inclusão, foram delimitados: artigos, teses e capítulos de livros
disponibilizados na integra de forma gratuita, nas bases de dados Scielo, PubMed ou
Periódico Capes, com periodicidade dos últimos dez anos (2013-2023), publicados em
inglês, portugues ou espanhol e relacionados aos Descritores em Ciências da Saúde
(DECS) ‘’prematuridade, saúde pública e neonatologia”

RESULTADOS
Segundo Chawanpaiboon (2019), a prevalência desta situação no Brasil é
equivalente a 12% dos casos, sendo registrados 360 mil nascimentos prematuros por
ano. Ademais, o país ocupa o nono lugar no ranking com maior índice de nascimentos
prematuros, demonstrando ser um problema de saúde pública nacional.
A prematuridade é reconhecida mundialmente como um desafio para a saúde pública,
representando o maior fator de risco para a morbidade infantil. Segundo o estudo Nascer no
Brasil, o inquérito nacional sobre o parto e nascimento, demonstrou que o índice de 12% de
prematuros, sendo destes 74% prematuros moderados (Forsythe, 2013). Nesse contexto, o

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 19 177


fato do feto não ter tempo de se desenvolver de forma adequado para a sobrevivência extra
uterina, desencadeando alterações metabólicas e fisiológicas, apresentando possíveis
alterações respiratórias, hipotermia, hipoglicemia, hiperbilirrubinemia e alimentares
(Almeida, 2020).
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), no ano de 2010, foram notificados
uma proporção mundial de um a cada dez nascimentos como prematuros, estimando
assim, quinze milhões de nascimentos. Fatores comportamentais, como o tabagismo e o
etilismo durante a gestação, estão associado a restrição do crescimento uterino e como
consequência o menor peso ao nascer ou até mesmo a entrada em trabalho de parto antes
do momento correto (Muraro, et Al., 2015).
O parto precoce pode ser desencadeado por multifatores, podendo ser por condições
cirúrgicas, infecções geniturinárias e doenças de base maternas (Roosc, et Al., 2015). De
acordo com Maia (2022), a etiologia da prematuridade é classificada de duas maneiras,
sendo elas: primárias quando o motivo principal é de origem de antes da gravidez, ou como
secundária quando o motivo está relacionado ao desenvolvimento da gestação.
Todavia, fatores que devem ser analisados por influenciar no índice de nascimentos
prematuros, como o estilo de vida, a etnia, localidade geográfica, alimentação e genética.
Um estudo desenvolvido por Chermont (2020), a idade da gestante e o nível de escolaridade
tem influência na prevalência desta situação, utilizando uma amostra de 1117 gestantes.

CONCLUSÃO
Diante do exposto, pode-se compreender a necessidade do manejo correto das
medidas de prevenção à prematuridade, já que este ponto trata-se de um grande impacto
na saúde pública do Brasil, que desencadeia problemas no desenvolvimento infantil,
nas questões financeiras, na saúde mental dos familiares e nas condições de saúde do
prematuro. Sendo assim, faz-se necessário o investimento em políticas públicas de educação
em saúde para os profissionais prestadores de cuidados e ações de educação em saúde
para o contexto familiar, demonstrando a importância da prevenção da prematuridade e as
medidas que podem ser adquiridas para mitigar tal ocorrência.

REFERÊNCIAS
ALMEIDA, André Henrique do Vale de et al. Prematuridade e gravidez na adolescência no Brasil, 2011-
2012. Cadernos de Saúde Pública, v. 36, 2020.

CHERMONT, Aurimery Gomes et al. Fatores de risco associados à prematuridade e baixo peso ao
nascer nos extremos da vida reprodutiva em uma maternidade privada. Revista Eletrônica Acervo
Saúde, n. 39, p. e2110-e2110, 2020.

FORSYTHE, Erica Saleski; ALLEN, Patricia Jackson. Health risks associated with late-preterm infants:
Implications for newborn primary care. Pediatric Nursing, v. 39, n. 4, p. 197, 2013.

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 19 178


MAIA, Alef Alioscha Andrade et al. Fatores de risco da prematuridade: uma revisão narrativa. Revista
Eletrônica Acervo Saúde, v. 15, n. 2, p. e9711-e9711, 2022.

MARTINELLI, Katrini Guidolini et al. Prematuridade no Brasil entre 2012 e 2019: dados do Sistema de
Informações sobre Nascidos Vivos. Revista Brasileira de Estudos de População, v. 38, 2021.]

MONTENEGRO RF. Obstetrícia fundamental. 11ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Capítulo 19 179


SORAYA ARAUJO UCHOA CAVALCANTI - Doutorado (2015) e Mestrado (2001)
em Serviço Social pela UFPE, Especialista em Serviço Social, Direitos Sociais e
Competências Profissionais pela UNB. Atua na Saúde Pública há duas décadas
no Sistema Único de Saúde – SUS, acompanhando Discentes e Residentes em
Saúde. Coordena a Residência Multiprofissional na Rede de Atenção Psicossocial
da Secretaria de Saúde da Cidade do Recife, exercendo a docência em nível de Pós
Graduação na modalidade de Residência nas disciplinas de Bioética, Promoção
da Saúde, Segurança do Paciente no contexto da Rede de Atenção Psicossocial
– RAPS, Política de Saúde e Saúde Mental, Álcool e outras Drogas, dentre outras.
Coordena o Programa de Extensão Saberes e Práticas no SUS: Discutindo
Promoção da Saúde, na Universidade de Pernambuco, com atividades iniciadas em
2016, ainda no formato de projeto de extensão, enquanto devolutiva do processo
de doutorado, orientando discentes e Residentes na área de saúde em atividades
SOBRE A ORGANIZADORA

de extensão universitária incluindo orientação de monitoria voluntária em cursos


e eventos de extensão; desenvolvendo atividades formativas – cursos, grupos de
estudos, encontros, oficinas e outros – voltadas para a qualificação de recursos
humanos e melhoria da qualidade dos serviços prestados à população usuária
do SUS. Coordena o Ciclo de Estudos e Debates em Saúde Pública, atividade
de extensão, que tem dentre os seus objetivos incentivar a produção acadêmica
através de estudos, pesquisas e produção de textos com vistas à popularização
da ciência e tecnologia. O Programa de Extensão Saberes e Práticas no SUS:
Discutindo Promoção da Saúde atua nas seguintes áreas temáticas: Promoção
da Saúde, Prevenção e Enfrentamento das Violências, HIV/AIDS no contexto do
enfrentamento da Epidemia, Serviço Social e Políticas Sociais no Brasil; Saberes
e Práticas nas Mídias.

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Sobre a organizadora 180


A
Acidentes 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10
Actividad comunitaria 52, 53
Animais peçonhentos 2, 3, 4, 8, 9, 10
Autoeficacia 14, 33, 118, 119, 120, 121, 122, 123, 124
Autoeficacia académica 118, 119, 120, 121, 122, 123, 124

C
Cáncer 12, 136, 137, 138, 139, 141, 143, 144, 145
Células 106, 110, 128, 133, 136, 137, 138, 139, 140, 141, 142, 143, 144, 145
Clases virtuales 26, 28
Covid-19 1, 2, 8, 24, 25, 27, 28, 32, 33, 34, 35, 81, 149, 150, 151, 152, 153
Cuidado humano 52, 53, 54, 57
ÍNDICE REMISSIVO

Cuidar 37, 53, 54, 63


Cultura 53, 54, 57, 73, 129

D
Diabetes mellitus gestacional 161, 162, 163, 164
E
Enfermería 11, 21, 22, 24, 25, 27, 28, 32, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 42, 43, 52,
54, 55, 56, 63, 65, 106, 108, 114, 116, 118, 119, 120, 121, 123, 124, 151
Era digital 65, 66, 67, 68, 69, 72
Escorpiões 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10
Esquistossomose 125, 126, 127, 128, 133, 134
Estilos de vida 25, 37, 98

I
Idade gestacional 163, 176
Infección 106, 107, 111, 112, 116
Instituciones de educación superior 26, 80, 91
Insuficiencia cardíaca 11, 12, 18, 20, 21, 22

M
Manejo 14, 15, 22, 27, 37, 38, 70, 71, 72, 79, 84, 87, 90, 106, 108, 115, 161, 162,
163, 166, 168, 169, 178
Morbidade 127, 177

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Índice Remissivo 181


Mortalidade infantil 155, 166
Mortalidade neonatal 154, 155, 156, 157, 177

N
Nascidos vivos 179
Neumonía 107, 108, 109, 110, 111, 115

O
Organização Mundial da Saúde 127, 150, 152, 163, 178
P
Pandemia 25, 26, 27, 32, 33, 34, 35, 81, 93, 149, 150, 151, 152, 153
Período gestacional 161
Pesquisa na área da saúde 158, 171
Prematuridade 176, 177, 178, 179
ÍNDICE REMISSIVO

Prevención 21, 37, 38, 40, 42, 43, 48, 56, 116
Problema de salud pública 11, 12
Problemas sociais de saúde 174
Profesión 28, 77, 119
Programa nacional de triagem neonatal 166, 167, 168, 169

S
Saúde mental 151, 152, 153, 165, 178, 180
Saúde pública 2, 3, 4, 127, 150, 161, 162, 163, 176, 177, 178, 180
Seguridad del paciente 38
Síndrome respiratorio agudo 25
Sociedad de la información 66, 69
Sociedad moderna 108
T
Talleres humanistas 79, 92
Tecnologías de la información y la comunicación 66, 71
Terapia ocupacional 75, 76, 77, 78, 79, 80, 81, 83, 84, 86, 88, 90, 92, 93, 94, 95,
96, 97, 98, 99, 103
Triagem neonatal 165, 166, 167, 168, 169, 170

V
Valor terapéutico 77

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Índice Remissivo 182


Vías respiratorias 106, 107, 108, 110, 111, 112, 115, 116
ÍNDICE REMISSIVO

Ciencias de la Salud: Políticas Públicas, Asistencia y Gestión 3 Índice Remissivo 183

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