Leptospirose
Leptospirose
Leptospirose
Aspectos Microbiológicos:
Diagnóstico Epidemiológico:
Fontes de Infecção:
Formas de Transmissão:
O cão vacinado não adoece, mas ele elimina leptospira – mas não para vida
toda.
Patogenia:
OBS: Os quadros infeciosos cursam muito com mialgia, mas não é uma
explicação muito clara para isso, porque não existe agressão ao
musculoesquelético. Gripe é exceção.
Uma exceção é a leptospira – o paciente tem muita dor muscular, principalmente
em panturrilha, e se fizermos uma biópsia musculoesquelética, vamos ver lesão
anatômica e aumento das enzimas musculares.
Essas manifestações têm como marca um quadro febril agudo, que é difícil de
diferenciar de qualquer outra doença infecciosa. Sem grandes características.
Passa muito por uma doença febril aguda como qualquer outra.
A maior parte dos doentes com doença febril aguda evoluem para cura.
Febre, cefaleia, mialgia e calafrio – por cerca de 1 semana.
Fase Imune = Fase de Leptospiúria.
Essas pessoas, nessa fase imune, vão apresentar características da parte imune.
Uma parte desses pacientes, que são minoria, podem apresentar quadros
brandos de meningite asséptica e uveíte anterior.
Meningites assépticas – são àquelas que tem líquor claro, são as virais,
protozoários. Ela é mais uma contraposição à meningite purulenta.
Mesmo sem diagnóstico o paciente evolui para cura espontânea.
Leptospirose Anictérica – é essa sem complicação.
Principais Manifestações da Leptospirose Anictérica:
Em torno de 10 a 20% dos pacientes que fazem manifestação clínica vão ter a
forma grave da doença – eles fazem um quadro febril agudo.
A principal complicação da forma grave da doença é a icterícia.
O paciente começa a apresentar oligúria e por fim, apresenta as manifestações
hemorrágicas.
Síndrome de Weil – se caracteriza por icterícia, insuficiência renal e
manifestações hemorrágicas.
Diagnóstico Diferencial:
Leptospirose Ictérica:
Esse paciente está muito desidratado, mas essa desidratação se justifica por
muitas coisas.
Ele perda água para o interstíticio.
Ele perde muita água para terceiro espaço porque a principal lesão aqui é a
capilarite.
Além disso, não está se alimentando, está com diarreia e vômitos.
Nessa fase, vemos o paciente muito ictérico, suando muito, com febre.
Esses pacientes têm muita alteração do nível de consciência e isso tem várias
explicações – pelo próprio quadro toxêmico, pela desidratação e por estar
urêmico.
A leptospira demora 30 dias para crescer – não adianta nada para diagnóstico
beira-leito. É um meio de cultura especial.
Microscopia de Campo Escuro – não é disponível e nem tem pessoal treinado.
Está fora.
Microaglutiniação pareada – ela é boa, mas o uptodate já começa a levantar
questões de se é boa mesmo.
Não vai dar para fazer na hora, pois tem de esperar a fase de convalescência.
E outra coisa, só é feita em laboratório de pesquisa.
Elisa IgM pareada – também não dá pacdescra fazer na fase aguda, pois é
pareada.
PCR-RT – seria a única que daria para fazer na fase aguda, mas não é disponível.
Tratamento da Leptospirose:
Para o paciente grave, com medicação venosa, pode ser feita a: Penicilina G,
Ceftriaxona ou Cefotaxcima, Doxiciclina e outras tetraciclinas, Azitrtomicina.
Se a doença for grave – Penicilina G ou Cefta
Se for mais branda – Doxi ou Azitro.
Tratamento de Suporte e Complicações:
Profilaxia: