Febre Tifoide e Paratifoide
Febre Tifoide e Paratifoide
Febre Tifoide e Paratifoide
Chongoene
2022
INSTITUTO MÉDIO POLITÉCNICO LIMPOPO
Docente.: JUBEL
Chongoene
Abril de 2022
Índice
1.Febre tifoide e Paratifoide...............................................................................................3
1.1 Definição:.................................................................................................................. 3
1.2Transmissão................................................................................................................ 3
2.Patogenia e fisiopatologia...............................................................................................4
2.2 Fisiopatologia............................................................................................................. 4
3. Quadro Clínico............................................................................................................. 6
3.2. Complicações............................................................................................................ 7
4. Conduta e Prevenção.....................................................................................................9
4.1.Conduta..................................................................................................................... 9
4.2 Prevenção................................................................................................................10
1.Febre tifoide e Paratifoide
A febre tifóide e a paratifóide são um conjunto de doenças muito semelhantes,
denominadas de febre entérica. Ambas com potencial risco de fatalidade se não forem
diagnosticadas precocemente. Aliado a este risco, adiciona-se o risco dos pacientes se
tornarem portadores crónicos perpetuando a infecção
1.1 Definição:
. Epidemiologia
2.Patogenia e fisiopatologia
2.2 Fisiopatologia
3. Quadro Clínico
O quadro clínico é relativamente inespecífico, e tem como principal sintoma a febre alta
(38.8-40.5ºC) e prolongada, que sem tratamento pode durar até 4 semanas.
Cefaleia
Mialgias
Astenia
tosse seca
calafrios.
Dor abdominal
Náuseas
Vómitos
Epistaxis
Abdómen distendido
hepatoesplenomegália
Icterícia
O curso da febre paratifoide tende a ser menor e com sintomas mais leves, mas pode
ser clinicamente indistinguível.
.
3.2. Complicações
Ambas são complicações graves que colocam em risco a vida do doente e que devem
ser prontamente controladas com hidratação, antibioterapia de largo espectro e cirurgia.
Teste de Widal – positivo. Lembre-se que este teste é para anticorpos contra
salmonella e pode não indicar infecção activa. Também, é de pouca utilidade
devido aos falsos-positivos que acontecem e os portadores crónicos.
Malária: o curso da doença é mais curto, excepto nos casos severos a febre é tão
elevada. Geralmente cursa com anemia. O HTZ e teste rápido (casos que não
tiveram malária nos últimos 30 dias) são de fácil acesso e úteis para confirmar
ou excluir o diagnóstico da infecção.
Infecção aguda por HIV : este quadro é de difícil diagnóstico devido ao facto
de ocorrer numa altura em que o teste imunológico ainda não pode detectar a
infecção, mas o clínico deve suspeitar e fazer o seguimento e testagem posterior
do doente (para HIV). É importante pesquisar sobre os antecedentes sexuais e
factores de risco (uso de drogas injectáveis, pessoal de saúde) para aumentar o
grau de suspeita.
4. Conduta e Prevenção
4.1.Conduta
A febre tifóide é uma doença infecto-contagiosa pelo que devem ser tomadas medidas
de isolamento do paciente. Em caso de surtos epidémicos, deve-se criar enfermarias de
isolamento (usar tendas em caso de necessidade) – centros de tratamento de doenças
diarreicas (CTDD).
Medidas de isolamento
o CTDD vedado
o Criar, sempre que possível, áreas no CTDD: área de triagem e observação, área de
internamento, área de convalescência e área neutra
o A porta de entrada deve ser diferente da porta de saída, e deve conter soluções
desinfectantes (hipoclorito)
o Garantir que não entrem ou saíam alimentos, utensílios ou roupas pertencentes aos
doentes durante a sua permanência no CTDD
Antibioticoterapia
fármaco de eleição
Ciprofloxacina na dose de 250 a 750 mg (geralmente 500 mg) de 12/ 12
horas, durante 6 dias
Farmaco alternativo
Terapia de suporte
4.2 Prevenção
A educação para lavagem das mãos antes da confecção dos alimentos e das
refeições são medidas úteis para a prevenção da doença.
O tratamento da água para consumo é fundamental para evitar esta e outras
doenças. Lavagem adequada de frutos, legumes e alimentos que se ingerem crus,
e fervura ou pasteurização do leite e produtos lácteos são também medidas
importantes.