Matéria de Estudo Do Concurso Cemig 2023
Matéria de Estudo Do Concurso Cemig 2023
Matéria de Estudo Do Concurso Cemig 2023
PORTUGUÊS
- Compreensão e interpretação de textos
A compreensão e interpretação de texto são duas ações que estão relacionadas, uma vez
que quando se compreende corretamente um texto e seu propósito comunicativo
chegamos a determinadas conclusões (interpretação).
Compreensão de textos: é a decodificação da mensagem, ou seja, análise do
que está no explícito no texto.
Interpretação de textos: é a interpretação que fazemos do conteúdo, ou seja,
quais conclusões chegamos por meio da conexão de ideias e, por isso, vai além
do texto
EXEMPLOS:
1. (Enem-2012)
crônicas
contos
romances
fábulas
novelas
manuais de instruções
retratos falados
diários
notícias
biografias
artigos
monografias
resenhas
ensaios
editoriais
palestras
entrevistas
seminários
verbetes de dicionários
verbetes enciclopédicos
propagandas
manuais de instruções
bulas de remédios
receitas culinárias
regulamentos
Questão 1
Leia o trecho abaixo:
"A ciência mais imperativa e predominante sobre tudo é a ciência política, pois esta
determina quais são as demais ciências que devem ser estudadas na pólis. Nessa
medida, a ciência política inclui a finalidade das demais, e, então, essa finalidade deve
ser o bem do homem."
(Aristóteles. Adaptado)
a) propaganda
b) enciclopédia
c) texto didático
d) texto de opinião
e) texto prescritivo
Ver Resposta
Alternativa d) texto de opinião
O trecho acima expõe um tema por meio da argumentação e, portanto, traz a opinião do
autor sobre a ciência política.
Questão 2
São Paulo, 18 de agosto de 1929.
Mário [de Andrade] Renato Lemos. Bem traçadas linhas: a história do Brasil em cartas pessoais. Rio de Janeiro: Bom Texto, 2004, p. 305 (Enem - 2007)
a) carta pessoal
b) carta do leitor
c) carta aberta
d) carta argumentativa
e) carta comercial
Ver Resposta
Alternativa a) carta pessoal
A carta pessoal é escrita por pessoas que já se conhecem e possuem algum grau de
intimidade.
Nela, o remetente (quem escreve) pode abordar assuntos pessoais demonstrando sua
opinião sobre determinado tema.
Questão 3
Qual das alternativas abaixo contém somente gêneros textuais?
Ver Resposta
Alternativa c) bula de remédio, propaganda, receita culinária
Os gêneros textuais são estruturas peculiares que surgem dos cinco tipos de textos:
narrativo, descritivo, dissertativo, expositivo e injuntivo.
Não devemos confundir os tipos de textos e os gêneros textuais que podem ser:
romance, biografia, autobiografia, bula de remédio, propaganda, receita culinária,
contos, fábulas, seminário e declaração.
Texto Editorial
Dos textos jornalísticos, o editorial é um bom exemplo de texto argumentativo, visto
que se trata de um texto opinativo e crítico que apresenta certa subjetividade do autor.
Assim, o editorial (que também surge nas revistas) é diferente da maioria dos textos que
compõem os periódicos, ou seja, os textos informativos, os quais não tem o intuito de
convencer e sim de informar.
Crônica Argumentativa
Tipo de texto que se aproxima dos artigos de opinião, o qual é explorado na literatura e
nos meios de comunicação como os textos jornalísticos, revistas e programas
humorísticos.
No entanto, a crônica é um texto que aborda aspectos e acontecimentos do cotidiano,
centrados no contexto. Diferente das crônicas históricas e humorísticas, a crônica
argumentativa utiliza do juízo de valor para a exposição de um determinado ponto de
vista sempre com o intuito de persuadir ou convencer o leitor.
Ensaio
O ensaio é um texto argumentativo na medida em que apresenta ideias, pensamentos e
opiniões pessoais sobre um tema. O nome desse tipo de texto está justamente associado
ao ato de “ensaiar”, ou seja, demostrar de maneira mais flexível e despretensiosa as
proposições argumentativas. Em relação ao artigo, trata-se de um texto mais informal, o
qual pode não apresentar a estrutura básica da produção de textos: apresentação,
desenvolvimento e conclusão.
Artigos de Opinião
Além dos editoriais, os artigos de opiniões disseminados geralmente nos meios de
comunicação, tal qual jornais e revistas, apresentam o ponto de vista do escritor sobre
temas atuais e, na maioria das vezes, são assinados pelo autor.
O texto, que narra uma parte do jogo final do Campeonato Carioca de futebol, realizado
em 2009, contém vários conectivos, sendo que
a) após é conectivo de causa, já que apresenta o motivo de a zaga alvinegra ter rebatido
a bola de cabeça.
b) enquanto tem um significado alternativo, porque conecta duas opções possíveis para
serem aplicadas no jogo.
c) no entanto tem significado de tempo, porque ordena os fatos observados no jogo em
ordem cronológica de ocorrência.
d) mesmo traz ideia de concessão, já que “com mais posse de bola”, ter dificuldade não
é algo naturalmente esperado.
e) por causa de indica consequência, porque as tentativas de ataque do Flamengo
motivaram o Botafogo a fazer um bloqueio.
Ver Resposta
Alternativa d) mesmo traz ideia de concessão, já que “com mais posse de bola”, ter
dificuldade não é algo naturalmente esperado.
2. (Enem-2011)
Ver Resposta
Alternativa a) a expressão “Além disso” marca uma sequenciação de ideias.
3. (Enem-2013)
Gripado, penso entre espirros em como a palavra gripe nos chegou após uma série de
contágios entre línguas. Partiu da Itália em 1743 a epidemia de gripe que disseminou
pela Europa, além do vírus propriamente dito, dois vocábulos virais: o italiano influenza
e o francês grippe. O primeiro era um termo derivado do latim medieval influentia, que
significava “influência dos astros sobre os homens”. O segundo era apenas a forma
nominal do verbo gripper, isto é, “agarrar”. Supõe-se que fizesse referência ao modo
violento como o vírus se apossa do organismo infectado.
Para se entender o trecho como uma unidade de sentido, é preciso que o leitor reconheça
a ligação entre seus elementos. Nesse texto, a coesão é construída predominantemente
pela retomada de um termo por outro e pelo uso da elipse. O fragmento do texto em que
há coesão por elipse do sujeito é:
a) “[…] a palavra gripe nos chegou após uma série de contágios entre línguas.”
b) “Partiu da Itália em 1743 a epidemia de gripe […]”.
c) “O primeiro era um termo derivado do latim medieval influentia, que significava
‘influência dos astros sobre os homens’.”
d) “O segundo era apenas a forma nominal do verbo gripper […]”.
e) “Supõe-se que fizesse referência ao modo violento como o vírus se apossa do
organismo infectado.”
Ver Resposta
Alternativa e) “Supõe-se que fizesse referência ao modo violento como o vírus se
apossa do organismo infectado.”
Segmentação
Segmentar as palavras na escrita não é uma mera exigência formal; é um recurso
funcional que facilita, na leitura, o acesso ao significado. Desta forma,
a segmentação de palavras adquire o mesmo valor da pontuação, já que ambas são
pistas que orientam o leitor a percorrer a escrita, ou seja, é o espaço entre as palavras.
Ordenação
Ela trata do modo como os usuários de uma língua ordenam as palavras ou os termos no
interior das orações a fim de produzirem sentido. Para que serve tal estudo? Ora, a
ordenação dos termos nas orações é fundamental para produzir sentido.
A linguagem formal e informal são duas variantes linguísticas que possuem o intuito de
comunicar. No entanto, elas são utilizadas em contextos distintos. A linguagem formal,
também chamada de "culta" está pautada no uso correto das normas gramaticais. Já
a linguagem informal, ou coloquial, representa a linguagem cotidiana, ou seja, trata-se
de uma linguagem espontânea, regionalista e despreocupada com as normas
gramaticais.
Exemplo de linguagem formal
"Doutor Armando seguiu até a esquina para encontrar o filho que chegava da escola,
enquanto Maria, sua esposa, preparava o almoço.
Quando chegaram em casa, Armando e seu filho encontraram Dona Maria na cozinha
preparando uma das receitas de família, o famoso bolo de fubá cremoso, a qual
aprendera com sua avó Carmela."
"O Doutor Armando foi até a esquina esperá o filho que chegava da escola. Nisso, a
Maria ficou em casa preparando o almoço.
Quando eles chegarão em casa a Maria tava na cozinha preparando a famosa receita da
família boa pra caramba o bolo de fubá cremoso.
Aquele que ela aprendeu cum a senhora Carmela anos antes da gente se casá."
Multimodalidade
Função Poética
A função poética é característica das obras literárias que possui como marca a utilização
do sentido conotativo das palavras. Também encontramos a função poética na
publicidade ou nas expressões cotidianas em que há o uso frequente de metáforas
(provérbios, anedotas, trocadilhos, músicas).
Função Fática
A função fática tem como objetivo estabelecer ou interromper a comunicação de
modo que o mais importante é a relação entre o emissor e o receptor da mensagem.
Aqui, o foco reside no canal de comunicação. Esse tipo de função é muito utilizado nos
diálogos, por exemplo, nas expressões de cumprimento, saudações, discursos ao
telefone, etc.
Vote em mim!
Entre. Não vai se arrepender!
É só até amanhã. Não perca!
Função Metalinguística
A função metalinguística é caracterizada pelo uso da metalinguagem, ou seja, a
linguagem que se refere a ela mesma. Dessa forma, o emissor explica um código
utilizando o próprio código. Um texto que descreva sobre a linguagem textual ou um
documentário cinematográfico que fala sobre a linguagem do cinema são alguns
exemplos. Nessa categoria, os textos metalinguísticos que merecem destaque são as
gramáticas e os dicionários.
1) E nunca mais chega o dia 18 de setembro… Estou em pulgas! É a primeira vez que
vou entrar na cidade do Rock!!
2) "Há menos de um mês para a realização de mais um Rock in Rio, a organização do
super-festival carioca divulgou uma lista de itens considerados proibidos - e que serão
bloqueados na revista realizada por seguranças em cada pessoa que quiser entrar na
Cidade do Rock." (26 de Agosto de 2015, in Estadão)
Ver Resposta
1) Função Emotiva ou Expressiva.
2) Função Referencial ou Denotativa.
3) Função Conativa ou Apelativa.
Intertextualidade
A intertextualidade é o diálogo entre textos, de forma que essa relação pode ser
estabelecida entre as produções textuais que apresentem diversas linguagens (visual,
auditiva, escrita), sendo expressa nas artes (literatura, pintura, escultura, música, dança,
cinema), propagandas publicitárias, programas televisivos, provérbios, charges, dentre
outros.
Tipos de Intertextualidade
Há muitas maneiras de realizar a intertextualidade sendo que os tipos de
intertextualidade mais comuns são:
Semântica
Sinônimos e antônimos
Os sinônimos são palavras que possuem significados semelhantes, por exemplo:
andar e caminhar
usar e utilizar
fraco e frágil
claro e escuro
triste e feliz
bom e mau
Homônimos e parônimos
Os homônimos são palavras que possuem a mesma grafia (palavras homógrafas) ou a
mesma pronúncia (palavras homófonas), mas significados diferentes. Quando as
palavras têm a mesma grafia e a mesma pronúncia, são chamados de homônimos
perfeitos, por exemplo:
Polissemia
A polissemia é a multiplicidade de significados de uma palavra.
Conotação e denotação
A conotação designa o sentido virtual, figurado e subjetivo da palavra, alargando o seu
campo semântico. Assim, depende do contexto. Na maioria das vezes, a conotação é
utilizada nos textos poéticos com o intuito de produzir sensações no leitor.
A denotação designa o sentido real, literal e objetivo da palavra. Ela explora uma
linguagem mais informativa, em detrimento de uma linguagem mais poética
(conotativa). É muito utilizada nos trabalhos acadêmicos, jornais, manuais de
instruções, dentre outros.
Exemplos:
Figuras de Linguagem
Figuras de palavras
As figuras de palavras são usadas para tornar os textos mais bonitos ou
expressivos através da utilização das palavras e dos seus significados.
Metáfora
Exemplos:
A vida é uma nuvem que voa. (A vida é como uma nuvem que voa.)
Na tirinha acima, "uma caravana de rosas vagando num deserto inefável" é uma
metáfora do amor.
Comparação
Chamada de comparação explícita, ao contrário da metáfora, neste caso são utilizados
conectivos de comparação (como, assim, tal qual).
Exemplos:
Seus olhos são como jabuticabas.
Na tirinha acima, o amor é comparado a uma flor e a um motor. Neste caso foi
utilizado o conectivo "como": "o amor é como uma flor" e "o amor é como o
motor do carro".
Metonímia
A metonímia é a transposição de significados considerando parte pelo todo, autor pela obra.
Exemplos:
Na charge acima, ocorre a catacrese, porque foi usada a expressão "bala perdida" por não haver
outra mais específica.
Sinestesia
Exemplos:
Com aqueles olhos frios, disse que não gostava mais da namorada. (A frieza está
associada ao tato e não à visão.)
Na tirinha acima, a expressão "olhar frio" é um exemplo de sinestesia.
Perífrase
Na charge acima, foi usada a perífrase, uma vez que "Terra da Garoa" é uma forma de
identificar a "cidade de São Paulo".
Figuras de pensamento
As figuras de pensamento são usadas para tornar os textos mais bonitos ou expressivos através
da utilização de ideias e pensamentos.
Hipérbole
A hipérbole corresponde ao exagero de uma ideia feito de maneira intencional.
Exemplos:
Eufemismo
Exemplos:
Entregou a alma a Deus. (Nesta frase está sendo informada a morte de alguém.)
Na charge acima, "produtora de biografias orais não autorizadas" foi uma forma
delicada de dizer que a mulher é, na verdade, uma fofoqueira.
Litote
O litote representa uma forma de suavizar uma ideia. Neste sentido, assemelha-se ao
eufemismo, bem como é a oposição da hipérbole.
Exemplos:
— Não é que sejam más companhias… — disse o filho à mãe. (Pelo discurso,
percebemos que apesar de as suas companhias não serem más, também não são boas.)
Na tirinha acima, nota-se o uso do litote por meio da expressão "acho que você deveria
aperfeiçoar essa técnica".
Ironia
Exemplos:
Nota-se o uso da ironia na charge acima. O personagem está zangado com alguém, a
quem ele chama de "inteligente" de maneira irônica.
Personificação
A personificação ou prosopopeia é a atribuição de qualidades e sentimentos humanos a
objetos ou aos seres irracionais.
Exemplos:
Antítese
Exemplos:
Paradoxo
O paradoxo representa o uso de ideias que têm sentidos opostos, não apenas de termos
(tal como no caso da antítese).
Exemplos:
Estou cego de amor e vejo o quanto isso é bom. (Como é possível alguém estar cego e
ver?)
Na tirinha acima, as ideias com sentidos opostos (certeza e relativa) é um exemplo de
paradoxo.
Gradação
Exemplos:
Inicialmente calma, depois apenas controlada, até o ponto de total nervosismo. (Neste
exemplo, acompanhamos a progressão da tranquilidade até o nervosismo.)
Na tirinha acima, o personagem foi explicando de forma crescente como foi trazida pela
cegonha (decolou; fizemos uma escala; trocaram uma pena; finalmente ela me deixou
aqui).
Apóstrofe
Exemplos:
Figuras de sintaxe
As figuras de sintaxe são usadas para tornar os textos mais bonitos ou expressivos através da
construção gramatical das frases e orações.
Elipse
A elipse é a omissão de uma palavra que se identifica de forma fácil.
Exemplos:
Zeugma
A zeugma é a omissão de uma palavra pelo fato de ela já ter sido usada antes.
Exemplos:
Hipérbato
Exemplos:
São como uns anjos os seus alunos. (Os seus alunos são como uns anjos.)
Polissíndeto
Exemplos:
Assíndeto
Exemplos:
Anacoluto
Exemplos:
Eu, parece que estou ficando zonzo. (A estrutura normal da frase é: Parece que eu estou
ficando zonzo.)
Magali, comer é o que ela mais gosta de fazer. (A estrutura normal da frase é: O que a
Magali mais gosta de fazer é comer.)
Pleonasmo
Exemplos:
A mim me parece que isso está errado. (Parece-me que isto está errado.)
Na tirinha acima, o "saia para fora" é um pleonasmo, uma vez que o verbo "sair" já
significa "para fora".
Silepse
A silepse é a concordância com a ideia que se pretende transmitir, e não com o que está
implícito. Ela é classificada em: silepse de gênero, de número e de pessoa.
Exemplos:
Todos terminamos os exercícios. (silepse de pessoa: neste caso concordância com nós,
em vez de eles: Todos terminaram os exercícios.)
Anáfora
Se você sair, se você ficar, se você quiser esperar. Se você “qualquer coisa”, eu estarei
aqui sempre para você.
Figuras de som
As figuras de som são usadas para tornar os textos mais bonitos ou expressivos através
da sonoridade das palavras.
Aliteração
Exemplos:
"Chove chuva.
Chove sem parar". (Jorge Ben Jor)
Na tirinha acima, ocorre aliteração, porque a letra "r" é repetida muitas vezes em "O
rato roeu a roupa do rei de Roma."
Paronomásia
Exemplos:
A charge acima contém paronomásia, porque foram usados termos que possuem sons
parecidos: "grama" e "grana".
Assonância
Exemplos:
No primeiro e último quadrinho temos o uso da onomatopeia com "Bum, Bum, Bum" e
"Buááá...; Buááá...". O primeiro expressa o som do tambor, e o segundo, o choro do Cebolinha.
Figuras de Palavras Figuras de Sintaxe ou Figuras de Som ou
Figuras de Pensamento
ou semânticas construção harmonia
Produzem maior
Produzem maior
Produzem maior expressividade à Produzem maior
expressividade à
expressividade à comunicação através da expressividade à
comunicação através da
comunicação através inversão, repetição ou comunicação através da
combinação de ideias e
das palavras. omissão dos termos na sonoridade.
pensamentos.
construção das frases.
6. hipérbole
7. eufemismo
elipse
8. litote
2. metáfora pleonasmo
9. ironia
3. comparação zeugma
10. personificação ou aliteração
4. metonímia hipérbato
prosopopeia paronomásia
5. catacrese silepse
11. antítese assonância
6. sinestesia polissíndeto
12. paradoxo ou onomatopeia
7. perífrase ou assíndeto
oxímoro
antonomásia anacoluto
13. gradação ou
anáfora
clímax
14. apóstrofe
a) sinestesia
b) eufemismo
c) onomatopeia
d) antonomásia
e) catacrese
Ver Resposta
Alternativa a: sinestesia.
2. (Universidade Anhembi Morumbi)
Gilberto Gil em seu poema usa um procedimento de construção textual que consiste em
agrupar ideias de sentidos contrários ou contraditórios numa mesma unidade de
significação.
a) metonímia
b) paradoxo
c) hipérbole
d) sinestesia
e) sinédoque
Ver Resposta
Alternativa b: paradoxo.
As palavras que compõem o léxico da língua são formadas principalmente por dois
processos morfológicos:
Exemplos:
Afixos
Além do conceito de palavras primitivas e derivadas, temos os afixos. Eles são morfemas, ou
seja, as menores partículas significativas da língua. Juntos a um radical, os afixos formam uma
palavra, por exemplo, pedra (palavra primitiva) e pedreira (palavra derivada). Nesse exemplo,
foi acrescentado o sufixo -eira.
Os afixos são classificados de acordo com sua localização na palavra. Assim, os sufixos vem
depois do radical, por exemplo, folhagem e livraria.
Além deles, há ainda os “infixos” que aparecem no meio da palavra, sendo representados por
uma consoante ou vogal, por exemplo, cafeteria e cafezal.
Processos de Derivação
Ver Resposta
Ver Resposta
Alternativa d) quietação, sabonete, nadador.
Essas palavras foram formadas pelo processo de derivação sufixal (ou sufixação):
Quietação: quieta + ção
Sabonete: sabão + ete
Nadador: nada + dor
Sinônimos são palavras que têm sentido igual ou muito parecido, enquanto antônimos
são palavras que têm sentido contrário.
Exemplos de sinônimos:
belo e bonito
casa e lar
longe e distante
Exemplos de antônimos:
aberto e fechado
escuro e claro
sair e entrar
Seleção vocabular
A seleção vocabular se escolhe a escolha de palavras certas para formar um bom texto,
de modo que as palavras escolhidas preferencialmente devem seguir a norma culta e
padrão da língua portuguesa.
Seleção vocabular
As duas frases possuem sentidos similares, sendo que o uso da segunda frase fornece
um estilo mais formal de escrita e está de acordo com a norma culta da língua
portuguesa, por isso, ela deveria ser escolhida de acordo com a seleção vocabular.
Classe de palavras
1. Substantivo
2. Verbo
Verbo é a palavra que indica ações, estado ou fenômeno da natureza, tais como: sair,
correr, chover.
3. Adjetivo
Adjetivo é a palavra que caracteriza, atribui qualidades aos substantivos, tais como:
feliz, superinteressante, amável.
4. Pronome
5. Artigo
Artigo é a palavra que antecede o substantivo, tais como: o, as, uns, uma.
O menino saiu.
As meninas saíram.
Uns meninos tocaram a campainha.
Uma chance é o que preciso.
6. Numeral
Numeral é a palavra que indica a posição ou o número de elementos, tais como: um,
primeiro, dezenas.
Exemplos de frases com numeral:
7. Preposição
Preposição é a palavra que liga dois elementos da oração, tais como: a, após, para.
8. Conjunção
Conjunção é a palavra que liga dois termos ou duas orações de mesmo valor gramatical,
tais como: mas, portanto, conforme.
9. Interjeição
Interjeição é a palavra que exprime emoções e sentimentos, tais como: Olá! Viva! Psiu!
As interjeições são classificadas em: alegria, desejo, dor, surpresa, silêncio, entre outros.
10. Advérbio
Advébio é a palavra que modifica o verbo, o adjetivo ou outro advérbio, exprimindo
circunstâncias de tempo, modo, intensidade, entre outros, tais como: melhor, demais,
ali.
Ver Resposta
Adjetivo - classe de palavras que atribui característica ao substantivo. Na oração, temos:
meninas (substantivo), corajosas (adjetivos).
b) Coragem!
Ver Resposta
Interjeição - classe de palavras que expressa sensações e é sempre acompanhada de
ponto de exclamação. "Coragem!" é uma interjeição de ânimo.
c) Falta a coragem…
Ver Resposta
Substantivo - classe de palavras que nomeia seres, fenômenos, entre muitos outros. Na
oração, "coragem" é um substantivo abstrato.
d) Com seus trinta anos já era para ter juízo.
Ver Resposta
Pronome - classe de palavras que substitui ou acompanha os substantivos. Na oração,
"seus" é um pronome possessivo.
e) Há uns anos não sabia o que fazer da vida.
Ver Resposta
Artigo - classe de palavras que acompanham o substantivo de forma a determinar seu
número (singular ou plural) e seu gênero (feminino ou masculino). Na oração "uns" é
um artigo indefinido plural, masculino.
f) Fazer o bem sem olhar a quem.
Ver Resposta
Substantivo - classe de palavras que nomeia seres, fenômenos, entre muitos outros. Na
oração, "bem" é um substantivo abstrato, porque foi substantivada em decorrência da
utilização do artigo "o" (o bem). Em outros contextos, essa mesma palavra pode assumir
a função de advérbio, tal como na alternativa seguinte, em que "bem" é um advérbio de
modo: "Os trabalhos ficaram muito bem feitos.".
g) Os trabalhos ficaram muito bem feitos.
Ver Resposta
Advérbio - classe de palavras que modifica um verbo, um adjetivo ou outro advérbio.
Na oração, "bem" é um advérbio de modo.
h) Fui bem na prova.
Ver Resposta
Advérbio - classe de palavras que modifica um verbo, um adjetivo ou outro advérbio.
Na oração, "bem" é um advérbio de modo.
i) Ainda bem!
Ver Resposta
Interjeição - classe de palavras que expressa sensações e é sempre acompanhada de
ponto de exclamação. "Ainda bem!" é uma interjeição de alívio.
j) Fiz o dobro do trabalho e não adiantou.
Ver Resposta
Numeral - classe de palavras que determina quantidades ou posições. "Dobro" é um
numeral multiplicativo.
k) Aqueles são os meus clientes.
Ver Resposta
Substantivo - classe de palavras que nomeia seres, fenômenos, entre muitos outros. Na
oração, "clientes" é um substantivo comum de dois gêneros.
l) Perante seu discurso senti-me motivado.
Ver Resposta
Preposição - classe de palavras que ligam dois termos da oração. Na oração, "perante" é
uma preposição essencial.
m) Estou motivado porque o palestrante transmitiu motivação.
Ver Resposta
Conjunção - classe de palavras que ligam duas orações ou duas palavras. Na oração,
"porque" é uma conjunção causal.
Colocação pronominal
A colocação pronominal indica a posição dos pronomes átonos - me, nos, te, vos, se,
o(s), a(s), lhe(s) - em relação ao verbo, do que resulta a próclise, a mesóclise e a ênclise.
Próclise
5. Conjunções subordinativas:
Mesóclise
Na mesóclise, o pronome é colocado no meio do verbo. Isso acontece com verbos do
futuro do presente ou do futuro do pretérito, a não ser que haja palavras que atraiam a
próclise:
Ênclise
Agora, vejamos como ocorre a colocação do pronome nas locuções verbais. Lembrando
que as regras citadas para os verbos na forma simples devem ser seguidas.
1. Usa-se a ênclise depois do verbo auxiliar ou depois do verbo principal nas locuções
verbais em que o verbo principal esteja no infinitivo ou no gerúndio:
2. Caso não haja palavra que atraia a próclise, usa-se a ênclise depois do verbo auxiliar
em que o verbo principal esteja no particípio:
1. Foi-lhe explicado como deveria agir. (ênclise depois do verbo auxiliar, “foi”,
uma vez que o verbo principal “explicar” está no particípio, “explicado”)
2. Tinha-lhe feito as vontades se não tivesse sido malcriado. (ênclise depois do
verbo auxiliar, “tinha”, uma vez que o verbo principal “fazer” está no particípio,
“feito”)
Ver Resposta
Correção: Rapidamente nos atendem se formos simpáticos.
"Rapidamente" é advérbio, palavra que atrai o pronome, que assim deve ser colocado antes do
verbo, resultando em uma próclise.
b) Te chamei há horas.
Ver Resposta
Correção: Chamei-te há horas.
Nas orações que iniciam com verbo, ocorre a ênclise, ou seja, o pronome deve ser colocado
depois do verbo.
c) Quanto mais o critica, menos ele trabalha.
Ver Resposta
A colocação pronominal da oração está correta, pois a próclise (pronome antes do verbo) deve
ser usada em orações que contenham conjunções subordinativas; neste caso, "quanto mais".
d) Quantos disseram-te a mesma coisa?
Ver Resposta
Correção: Quantos te disseram a mesma coisa?
A próclise (colocação do pronome antes do verbo) deve ser usada nas orações que iniciem com
palavras interrogativas; neste caso, "quantos".
e) Queria lhe dizer que não posso ir à reunião de amanhã.
Ver Resposta
Nessa locução verbal, uma vez que o verbo principal, "dizer", está no infinitivo, a colocação
pronominal pode ser feita de duas formas:
Usando a ênclise depois do verbo auxiliar: Queria lhe dizer que não posso ir à reunião de
amanhã.
Usando a ênclise depois do verbo principal: Queria dizer-lhe que não posso ir à reunião de
amanhã.
f) Ninguém vai te ouvir.
Ver Resposta
Correção: Ninguém te vai ouvir.
A próclise (colocação do pronome antes do verbo) é usada quando a oração contém pronome
indefinido; neste caso, "ninguém".
c) Quanto mais o critica, menos ele trabalha.
Ver Resposta
A colocação pronominal da oração está correta, pois a próclise (pronome antes do
verbo) deve ser usada em orações que contenham conjunções subordinativas; neste
caso, "quanto mais".
d) Quantos disseram-te a mesma coisa?
Ver Resposta
Correção: Quantos te disseram a mesma coisa?
A próclise (colocação do pronome antes do verbo) deve ser usada nas orações que
iniciem com palavras interrogativas; neste caso, "quantos".
e) Queria lhe dizer que não posso ir à reunião de amanhã.
Ver Resposta
Nessa locução verbal, uma vez que o verbo principal, "dizer", está no infinitivo, a
colocação pronominal pode ser feita de duas formas:
Usando a ênclise depois do verbo auxiliar: Queria lhe dizer que não posso ir à reunião
de amanhã.
Usando a ênclise depois do verbo principal: Queria dizer-lhe que não posso ir à reunião
de amanhã.
f) Ninguém vai te ouvir.
Ver Resposta
Correção: Ninguém te vai ouvir.
Ver Resposta
A próclise (colocação do pronome antes do verbo) deve ser usada nas orações que
iniciem com palavras interrogativas; neste caso, "quantos".
Ver Resposta
Nessa locução verbal, uma vez que o verbo principal, "dizer", está no infinitivo, a
colocação pronominal pode ser feita de duas formas:
Usando a ênclise depois do verbo auxiliar: Queria lhe dizer que não posso ir à reunião
de amanhã.
Usando a ênclise depois do verbo principal: Queria dizer-lhe que não posso ir à reunião
de amanhã.
Ver Resposta
Os tempos verbais (presente, pretérito e futuro) indicam quando ocorre a ação, estado
ou fenômeno expressado pelo verbo:
1. Tomo medicamentos.
2. Estou aqui!
3. Lá, neva muito.
Os tempos verbais (presente, pretérito e futuro) se unem aos modos verbais (indicativo,
subjuntivo e imperativo) para indicar a forma como ocorrem as ações, estados ou
fenômenos expressados pelo verbo.
Presente
CONJUGAÇÃO do verbo ler no presente do indicativo: (eu) leio, (tu) lês, (ele) lê, (nós)
lemos, (vós) ledes, (eles) leem.
Pretérito
O pretérito indica passado. No modo indicativo, ele é usado para situações acabadas,
para situações inacabadas ou para situações anteriores a outras já passadas.
Assim, existem três tipos de pretérito: pretérito perfeito, pretérito imperfeito e pretérito
mais-que-perfeito.
CONJUGAÇÃO do verbo ler no pretérito perfeito: (eu) li, (tu) leste, (ele) leu, (nós)
lemos, (vós) lestes, (eles) leram.
CONJUGAÇÃO do verbo ler no pretérito imperfeito do indicativo: (eu) lia, (tu) lias,
(ele) lia, (nós) líamos, (vós) líeis, (eles) liam.
Esse tempo está em desuso. Atualmente, é mais comum combinar dois ou mais verbos
que transmitam o mesmo sentido, mas, mesmo assim, é importante conhecê-lo.
CONJUGAÇÃO do verbo ler no pretérito mais-que-perfeito: (eu) lera, (tu) leras, (ele)
lera, (nós) lêramos, (vós) lêreis, (eles) leram.
Futuro
1. Futuro do presente - o futuro do presente exprime uma ação que irá se realizar.
CONJUGAÇÃO do verbo ler no futuro do presente: (eu) lerei, (tu) lerás, (ele) lerá,
(nós) leremos, (vós) lereis, (eles) lerão.
CONJUGAÇÃO do verbo ler no futuro do pretérito: (eu) leria, (tu) lerias, (ele) leria,
(nós) leríamos, (vós) leríeis, (eles) leriam.
Presente
CONJUGAÇÃO do verbo ler no futuro do subjuntivo: (que eu) leia, (que tu) leias, (que
ele) leia, (que nós) leiamos, (que vós) leiais, (que eles) leiam.
Pretérito
O pretérito imperfeito do subjuntivo exprime um verbo no passado dependente de
uma ação também já passada.
CONJUGAÇÃO do verbo ler no pretérito imperfeito do subjuntivo: (se eu) lesse, (se tu)
lesses, (se ele) lesse, (se nós) lêssemos, (se vós) lêsseis, (se eles) lessem.
Futuro
O futuro do subjuntivo exprime uma ação que irá se realizar dependendo de outra ação
futura.
CONJUGAÇÃO do verbo ler no futuro do subjuntivo: (quando eu) ler, (quando tu)
leres, (quando ele) ler, (quando nós) lermos, (quando vós) lerdes, (quando eles) lerem.
CONJUGAÇÃO do verbo ler no imperativo negativo: não leias (tu), não leia (você),
não leiamos (nós), não leiais (vós), não leiam (vocês).
O verbo ler é um verbo irregular que pertence à 2.ª conjugação. Vejamos sua
conjugação em todos os modos e tempos estudados acima:
1. Presente do indicativo: (eu) leio, (tu) lês, (ele) lê, (nós) lemos, (vós) ledes,
(eles) leem.
2. Pretérito perfeito: (eu) li, (tu) leste, (ele) leu, (nós) lemos, (vós) lestes, (eles)
leram.
3. Pretérito imperfeito do indicativo: (eu) lia, (tu) lias, (ele) lia, (nós) líamos,
(vós) líeis, (eles) liam.
4. Pretérito mais-que-perfeito: (eu) lera, (tu) leras, (ele) lera, (nós) lêramos, (vós)
lêreis, (eles) leram.
5. Futuro do presente: (eu) lerei, (tu) lerás, (ele) lerá, (nós) leremos, (vós) lereis,
(eles) lerão.
6. Futuro do pretérito: (eu) leria, (tu) lerias, (ele) leria, (nós) leríamos, (vós)
leríeis, (eles) leriam.
7. Presente do subjuntivo: (que eu) leia, (que tu) leias, (que ele) leia, (que nós)
leiamos, (que vós) leiais, (que eles) leiam.
8. Pretérito imperfeito do subjuntivo: (se eu) lesse, (se tu) lesses, (se ele) lesse,
(se nós) lêssemos, (se vós) lêsseis, (se eles) lessem.
9. Futuro do subjuntivo: (quando eu) ler, (quando tu) leres, (quando ele) ler,
(quando nós) lermos, (quando vós) lerdes, (quando eles) lerem.
10. Imperativo afirmativo: lê (tu), leia (você), leiamos (nós), lede (vós), leiam
(vocês).
11. Imperativo negativo: não leias (tu), não leia (você), não leiamos (nós), não
leiais (vós), não leiam (vocês).
Questão 1
Indique o tempo e o modo verbal usado da seguinte frase:
Questão 1
Indique o tempo e o modo verbal usado da seguinte frase:
Fazia panquecas todos os sábados.
a) tempo: pretérito imperfeito, modo: indicativo
Questão 2
Considerando as frases abaixo, indique quais delas transmitem hipótese, condição.
I. Não voltem aqui!
II. Se vocês voltarem…
III. Que eles voltem.
a) II
b) I
c) III
d) II e III
Gabarito explicado
As frases
II. Se vocês voltarem…
III. Que eles voltem.
indicam possibilidade, porque os verbos são ações que ainda não aconteceram e que dependem
de outras para acontecer. O verbo da frase "Se vocês voltarem…" está conjugado no futuro do
subjuntivo, enquanto o verbo da frase "Que eles voltem." está conjugado no presente do
subjuntivo.
Quanto à frase "Não voltem aqui!", o verbo está no imperativo negativo. O modo imperativo
expressa um pedido ou uma ordem.
Questão 3
Escolha a opção em que os verbos completam corretamente a frase.
Os termos essenciais são os termos que servem de base na construção da oração, motivo
pelo qual são chamados de essenciais.
1. Sujeito
O sujeito é alguém ou alguma coisa sobre a qual é dada uma informação. Por exemplo:
Uma pessoa ligou, mas não quis se identificar. (Sujeito: uma pessoa)
2. Predicado
O predicado pode ser verbal quando o seu núcleo (parte principal do predicado) é um
verbo que expressa uma ação (O velhinho contou uma história. - predicado: contou uma
história, cujo núcleo é “contou”).
Quando o verbo, ou núcleo do predicado verbal, tem sentido completo e não precisa de
complemento, ele é verbo intransitivo (A vítima morreu. - predicado: morreu, cujo
núcleo é “morreu” - predicado verbal: verbo intransitivo).
O predicado pode ser nominal quando o seu núcleo (parte principal do predicado) é
um nome e o seu verbo é de ligação, ou seja, que expressa um estado (Esta matéria é
extensa. - predicado: é extensa, cujo núcleo é “extensa”).
O predicado pode ser verbo-nominal quando apresenta dois núcleos (parte principal
do predicado), um núcleo verbal e um núcleo nominal (As crianças chegaram felizes. -
predicado: chegaram felizes, cujo núcleo é “chegaram” e (“estavam”) felizes).
Os termos integrantes são os termos que servem para completar o sentido de outros
termos da oração.
1. Complementos verbais
Com a função de completar o sentido dos verbos, os complementos verbais podem ser:
objeto direto e objeto indireto.
2. Complemento nominal
3. Agente da Passiva
O agente da passiva é o termo que indica quem executa a ação, na voz passiva, e vem
sempre seguido de preposição. Por exemplo: O bolo foi feito por mim. (Agente da
passiva: por mim)
Os termos acessórios são os termos que servem para acrescentar uma informação, mas
que se forem excluídos da oração não afetam o seu sentido. Os termos acessórios são
quatro: adjunto adnominal, adjunto adverbial, aposto e vocativo.
1. Adjunto adnominal
2. Adjunto adverbial
3. Aposto
O aposto é o termo que tem a função de explicar, ampliar outro termo. Por exemplo:
Sábado, dia sete, não haverá aula de música. (Aposto: dia sete)
4. Vocativo
Questão 1
Indique a única oração em que o sujeito é indeterminado.
a) Faltam-me as palavras.
b) Fugimos de medo.
e) Há pessoas lá dentro.
Gabarito explicado
O verbo está na terceira pessoa do plural e, assim, não conseguimos identificar o sujeito;
a não ser que essa indicação tivesse sido dado no contexto. Por exemplo:
Nesse caso, o sujeito de "Disseram que era aqui" seria oculto: "(Eles/meus pais)
disseram que era aqui.".
Quanto às alternativas restantes:
Questão 2
Qual é a oração em que os termos destacados são objeto indireto?
d) Preciso de ajuda.
a) Estou feliz com as suas notas. ("com as suas notas" é complemento nominal, porque
completa o sentido do adjetivo "feliz")
b) Isso faz mal às crianças. ("às crianças" é complemento nominal, porque completa o
sentido do adjetivo "mal")
c) Seja fiel aos seus princípios. ("aos seus princípios" é complemento nominal, porque
completa o sentido do adjetivo "fiel")
d) Soltou um grito de dor. ("um grito" é objeto direto, porque completa o sentido do
verbo "soltou" e não é acompanhado por preposição)
Questão 3
Identifique a alternativa em que o sujeito e o predicado estão classificados corretamente.
a) Fizeram o vídeo professores e alunos.
c) Ela é linda.
d) Ainda havia alunos na sala. (oração sem sujeito / predicado verbal: ainda havia
alunos na sala)
Questão 4
Qual a função sintática dos termos “das férias” na oração “Faça bom proveito das
férias.”
a) complemento verbal
b) complemento nominal
c) adjunto adverbial
d) adjunto adnominal
e) aposto
Gabarito explicado
Faça bom proveito de quê? A palavra "proveito" é um substantivo, ou seja, é um nome.
Ele precisa de complemento para fazer sentido: "Faça bom proveito das férias.". Como
está completando um nome, "das férias" é um complemento nominal.
Regência Verbal
Regência verbal é a parte da língua que se ocupa da relação entre os verbos e os termos
que se seguem a eles e completam o seu sentido.
No segundo exemplo, implicar é um verbo transitivo direto, pois não exige preposição
(implicar algo, e não implicar em algo).
Na forma padrão, a oração “Isso implica em mudança de horário” não está correta.
Vamos ver exemplos de alguns verbos e entender como eles são regidos. Alguns,
conforme o seu significado, podem ter mais do que uma forma de regência.
1. Assistir
a) com o sentido de ver exige preposição:
2. Chegar
Essa é a forma padrão. No entanto, é comum observarmos o uso da preposição “em” nas
conversas informais, cujo estilo é coloquial: Chegamos no local indicado no mapa
3. Custar
4. Obedecer
Obedeça ao pai!
Na linguagem informal, entretanto, ele é usado como verbo transitivo direto: Obedeça
o pai!
5. Proceder
Visamos ao sucesso.
Verbos transitivos diretos (VTD) são os verbos que precisam de um complemento para
fazer sentido. Esse complemento, chamado de objeto direto, se liga ao verbo sem
preposição obrigatória:
Verbo transitivo indireto é aquele que exige um complemento com preposição (por
exemplo: de, com, em, a). Esse complemento recebe o nome de objetivo indireto.
3. Gosto de você.
Regência Nominal
Regência Nominal é a maneira de um nome (substantivo, adjetivo e advérbio)
relacionar-se com seus complementos.
Exemplos
Amor
Ansioso
Exercícios
1. (UPM-SP) A regência verbal está errada em:
a) Esqueceu-se do endereço.
b) Não simpatizei com ele.
c) O filme a que assistimos foi ótimo.
d) Faltou-me completar aquela página.
e) Aspiro um alto cargo político.
Ver Resposta
Alternativa e: Aspiro um alto cargo político.
Ver Resposta
Alternativa c: Preferia brincar a trabalhar.
O verbo preferir é transitivo direto e indireto, logo exige complemento com e sem
preposição. Sua construção deve ser: Prefiro (uma coisa) + preposição "a" + (outra
coisa).
De acordo com a língua culta, não se deve usar intensificadores (mais, muito) com o
verbo preferir.
Assim:
a) A alternativa está errada porque usa "do que trabalhar" em vez de "a trabalhar".
b) A alternativa está errada porque usa o intensificador "mais".
d) A alternativa está errada porque usou a forma errada da crase.
e) A alternativa está errada porque além de usar o intensificador "mais", também usa
"que trabalhar" em vez de "a trabalhar".
1. Fui à escola.
2. Fomos à praça.
3. Você vai à padaria agora?
1. Vou à padaria.
2. Fomos à praia.
3. Voltei à loja e fui bem atendido.
1. Saímos à noite.
2. À medida que o tempo passa as amizades aumentam.
3. Veja, isto foi feito às pressas!
Os pronomes do caso reto são: eu, tu, ele, nós, vós, eles.
Os pronomes do caso oblíquo são: me, mim, comigo, te, ti, contigo, se, si, o, lhe.
Antes dos pronomes demonstrativos isso, esse, este, esta, essa
Exercícios de crase
1. (ESAN - Escola Superior de Administração de Negócios de São Paulo) Das frases
abaixo, apenas uma está correta, quanto à crase. Assinale-a:
Ver Resposta
Alternativa a: Devemos aliar a teoria à prática.
Quando o sujeito é composto e vem antes do verbo, esse verbo deve estar sempre no
plural. Exemplos:
Quando o sujeito composto vem depois do verbo, o verbo tanto pode ficar no plural
como pode concordar com o sujeito mais próximo. Exemplos:
Quando o sujeito é composto, mas as pessoas gramaticais são diferentes, o verbo deve
ficar no plural. No entanto, ele concordará com a pessoa que, a nível gramatical, tem
prioridade.
Isso quer dizer que 1.ª pessoa (eu, nós) tem prioridade em relação à 2.ª (tu, vós) e a 2.ª
tem prioridade em relação à 3.ª (ele, eles). Exemplos:
a) em I e II
b) apenas em IV
c) apenas em III
d) em II, III e IV
e) apenas em II
Ver Resposta
Alternativa c: apenas em III.
Sr. Deputado, V. Exa. está enganada.
Correção: Sr. Deputado, V. Exa. está enganado.
Para haver concordância nominal, o adjetivo "enganado" deve concordar com o
substantivo "deputado".
2. (IBGE) Indique a opção correta, no que se refere à concordância verbal, de acordo
com a norma culta:
Ver Resposta
Alternativa c: Faz muitos anos que a equipe do IBGE não vem aqui.
Para haver concordância verbal, quando o verbo "fazer" tem sentido de tempo
transcorrido deve ser usado no singular.
3. (Mackenzie) Indique a alternativa em que há erro:
Ver Resposta
Alternativa d: Seus apartes eram sempre o mais pertinentes possíveis.
Paragrafação
Tipos de Parágrafo
Estruturação do Parágrafo
Sinais de Pontuação são sinais gráficos que contribuem para a coerência e a coesão de
textos, bem como têm a função de desempenhar questões de ordem estilística.
MATEMÁTICA
Subconjuntos dos Números Naturais
P = {2, 3, 5, 7, 11, 13, ...}: conjunto dos números naturais primos ( "Um número
é classificado como primo se ele é maior do que um e é divisível apenas por um
e por ele mesmo").
Subconjuntos dos Números Inteiros
Z* = {..., –4, –3, –2, –1, 1, 2, 3, 4, ...} ou Z* = Z – {0}: conjuntos dos números inteiros
não-nulos, ou seja, sem o zero.
Z+ = {0, 1, 2, 3, 4, 5, ...}: conjunto dos números inteiros e não-negativos. Note que Z + =
N.
Z*+ = {1, 2, 3, 4, 5, ...}: conjunto dos números inteiros positivos e sem o zero.
Z – = {..., –5, –4, –3, –2, –1, 0}: conjunto dos números inteiros não-positivos.
Z*– = {..., –5, –4, –3, –2, –1}: conjunto dos números inteiros negativos e sem o zero.
√3 = 1,732050807568....
√5 = 2,236067977499...
√7 = 2,645751311064...
a) b = a + 0,011111
b) a = b
c) a é irracional e b é racional
d) a < b
Ver Resposta
Alternativa b: a = b
2. (UEL-PR) Observe os seguintes números:
I. 2,212121...
II. 3,212223...
III. π/5
IV. 3,1416
V. √– 4
a) I e II.
b) I e IV.
c) II e III.
d) II e V.
e) III e V.
a) {x ∈ Z│x < 1}
b) {x ∈ Z│x2 > 0}
c) {x ∈ R│x2 = 1}
d) {x ∈ Q│x2 < 2}
e) {x ∈ N│1 < 2x < 4}
Ver Resposta
Alternativa e: {x ∈ N│1 < 2x < 4}
Operações fundamentais
Sistema de numeração
10 unidades = 1 dezena
10 dezenas = 1 centena
10 centenas = 1 unidade de milhar, e assim por diante
Exemplos
Ordens e Classes
Exercício 2
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estima que o Brasil tenha, em
2017, 207 700 000 de habitantes. Escreva esse valor por extenso.
Ver Resposta
Exercício 3
Dado o número 137459072, indique:
DIVISIBILIDADE
Os critérios de divisibilidade nos ajudam a saber antecipadamente quando um número
natural é divisível por um outro. Ser divisível significa que quando dividimos esses
números, o resultado será um número natural e o resto será igual a zero.
Divisibilidade por 2
Todo número cujo algarismo da unidade é par será divisível por 2, ou seja, os números
terminados por 0, 2, 4, 6 e 8.
Exemplo
O número 438 é divisível por 2, pois termina em 8, que é um número par.
Divisibilidade por 3
Um número é divisível por 3 quando a soma dos seus algarismos é um número divisível
por 3.
Exemplo
Verifique se os números 65283 e 91277 são divisíveis por 3.
Solução
Somando os algarismos dos números indicados, temos:
6 + 5 + 2 + 8 + 3 = 24
9 + 1 + 2 + 7 + 7 = 26
Como 24 é um número divisível por 3 (8 . 3 = 24), então 65283 é divisível por 3. Já o
número 26, não é divisível por 3, portanto, 91277 também não é divisível por 3.
Divisibilidade por 4
Para um número ser divisível por 4 é necessário que seus dois últimos algarismos sejam
00 ou divisíveis por 4.
Exemplo
Qual das opções abaixo apresenta um números que não é divisível por 4?
a) 35748
b) 20500
c) 97235
d) 70832
Solução
Para responder a questão, vamos verificar os dois últimos algarismos de cada opção:
Divisibilidade por 5
Um número será divisível por 5 quando o algarismo da unidade for igual a 0 ou 5.
Exemplo
Comprei um pacote com 378 canetas e quero guardá-las em 5 caixas, de forma que em
cada caixa tenha o mesmo número de canetas e que não sobre nenhuma caneta. Isso será
possível?
Solução
O algarismo da unidade do número 378 é diferente de 0 e 5, logo não será possível
dividir as canetas em 5 partes iguais sem sobrar resto.
Divisibilidade por 6
Para um número ser divisível por 6 é necessário que seja ao mesmo tempo divisível por
2 e por 3.
Exemplo
Verifique se o número 43722 é divisível por 6.
Solução
O algarismo da unidade do número é par, logo ele é divisível por 2. Temos ainda que
verificar se também é divisível por 3, para isso vamos somar todos os algarismos:
4 + 3 + 7 + 2 + 2 = 18
Divisibilidade por 7
Para saber se um número é divisível por 7 siga os seguintes passos:
Exemplo
Verifique se o número 3625 é divisível por 7.
Solução
Primeiro, vamos separar o algarismo da unidade, que é 5 e multiplicá-lo por 2. O
resultado encontrado é 10. O número sem a unidade é 362, subtraindo 10, temos: 362 -
10 = 352.
Contudo, não sabemos se esse número é divisível por 7, então faremos novamente o
processo, conforme indicado abaixo:
35 - 2.2 = 35 - 4 = 31
Como 31 não é divisível por 7, o número 3625 também não é divisível por 7.
Divisibilidade por 8
Um número será divisível por 8 quando os seus três últimos algarismos formem um
número divisível por 8. Esse critério é mais útil para números com muitos algarismos.
Exemplo
O resto da divisão do número 389 823 129 432 por 8 é igual a zero?
Solução
Se o número for divisível por 8 o resto da divisão será igual a zero, então vamos
verificar se é divisível.
O número formado pelos seus 3 últimos algarismos é 432 e este número é divisível por
8, pois 54 . 8 = 432. Portanto, o resto da divisão do número por 8, será igual a zero.
Divisibilidade por 9
O critério de divisibilidade por 9 é muito parecido com o critério do 3. Para ser divisível
por 9 é necessário que a soma dos algarismos que formam o número seja divisível por 9.
Exemplo
Verifique se o número 426 513 é divisível por 9.
Solução
Para verificar, basta somar os algarismos do número, ou seja:
4 + 2 + 6 + 5 + 1 + 3 = 21
Como 21 não é divisível por 9, então o número 426 513 também não será.
Divisibilidade por 10
Todo número que o algarismo da unidade é igual a zero é divisível por 10.
Exemplo
O resultado da expressão 76 + 2 . 7 é um número divisível por 10?
Solução
Resolvendo a expressão:
76 + 2 . 7 = 76 + 14 = 90
Exercícios Resolvidos
1) Dentre os números apresentados abaixo, o único que não é divisível por 7 é:
a) 546
b) 133
c) 267
d) 875
Ver Resposta
Usando o critério para o 7, temos:
a) 54 - 6 . 2 = 54 - 12 = 42 (divisível por 7)
b) 13 - 3 . 2 = 13 - 6 = 7 (divisível por 7)
c) 26 - 7 . 2 = 26 - 14 = 12 (não é divisível por 7)
d) 87 - 5 . 2 = 87 - 10 = 77 (divisível por 7)
Alternativa: c) 267
2) Analise as seguintes afirmações:
Ver Resposta
Analisando cada afirmação:
a) 0
b) 2
c) 4
d) 6
e) 8
Ver Resposta
Alternativa: c) 4
FATORAÇÃO
Fatorar uma expressão algébrica ou um polinômio significa transformar a expressão
algébrica ou o polinômio, num produto de fatores irredutíveis. Assim, por exemplo,
cada uma das identidades abaixo pode ser analisada sob dois aspectos distintos:
Exemplos:
1. Fatore a expressão 5x + 5y – 5z.
Nesse caso, é fácil identificar o fator em comum: 5. Como estamos fazendo o processo
inverso da propriedade distributiva da multiplicação, podemos dividir cada termo pelo
fator comum para encontrar a forma fatorada:
5x+5y−5z=
5⋅(5x5+5y5−5z5)=
5⋅(x+y+z)
2. Fatore a expressão 3x3y2 – 6x4y3 + 12 x6y4.
Podemos reescrever a expressão 3x3y2 – 6x4y3 + 12 x6y4 como 3x3y2 – 6.x3. x.y2.y +
12.x3.x3.y2.y2
Observe que 3.x3.y2 é o fator comum. Colocando-o em evidência, temos:
3x3y2−6x2y3+12x6y4=
3x3y2⋅(3x3y23x3y2−6x4y33x3y2+12x6y43x3y2)=
3x3y2⋅(1−2xy+4x3y2)
2º caso: Agrupamento
Este caso se aplica quando:
a) não existe um fator comum para todas as parcelas;
b) partes da expressão (grupos) possuem fator comum.
Nesse caso, formamos dois ou mais grupos com um termo comum. Em seguida,
colocamos em evidência um fator comum a todos os grupos.
Exemplos:
1. Fatore a expressão x2 + ax + bx + ab
Portanto: x2 + ax + bx + ab = (x + a) . (x + b)
2. Fatore a expressão 2ax2 + 3axy – 2bxy – 3by2
Como 2ab é igual ao termo 20x, o trinômio é quadrado perfeito e sua forma fatorada é:
4x2 - 20x + 25 = (2x - 5)2
5º caso: Trinômio do segundo grau
Mesmo um trinômio não sendo quadrado perfeito, é possível fatorá-lo. Para isso, basta
associá-lo a uma equação do 2º grau e conhecer suas raízes. Para um trinômio do tipo
ax2 + bx + c (a ≠ 0), a equação associada a ele é ax 2 + bx + c = 0 (a ≠ 0), na qual suas
raízes x1 e x2 satisfazem as relações:
x1+x2=−ba e x1⋅x2=ca
A forma fatorada do trinômio do segundo grau, usando as raízes x1 e x2 , é o produto do
coeficiente a por dois fatores de 1º grau
ax2 + bx + c = a . (x – x1) . (x – x2)
Exemplos:
1. Fatore: x2 – 5x + 6 (a = 1, b = -5, c = 6)
Calculando as raízes: Δ = b2 – 4.a.c = (-5)2 – 4.(1).(6) = 25 – 24 = 1
Ver Resposta
MMC: 2 x 2 x 3 x 5 = 22 x 3 x 5 = 60
Exercício 2
Determine simultaneamente o MMC e o MDC entre15, 25 e 45.
Ver Resposta
MMC: 3 x 3 x 5 x 5 = 32 x 52 = 225
MDC: 5
Subtração
Para subtrair frações temos que ter o mesmo cuidado que temos na soma, ou seja,
verificar se os denominadores são iguais. Se forem, repetimos o denominador e
subtraímos os numeradores. Se forem diferentes, fazemos os mesmos procedimentos da
soma, para obter frações equivalentes de mesmo denominador, aí sim podemos efetuar a
subtração.
Exemplos
Multiplicação
A multiplicação de frações é feita multiplicando os numeradores entre si, bem como
seus denominadores.
Exemplos
Divisão
Na divisão entre duas frações, multiplica-se a primeira fração pelo inverso da segunda,
ou seja, inverte-se o numerador e o denominador da segunda fração.
Exemplos
Exercícios Resolvidos
1. Indique quais números decimais são expressos pelas seguintes frações:
a)
b)
c)
d)
e)
Ver Resposta
a) 0,875
b) 0,666 (considerando até a terceira casa decimal)
c) 2,037 (considerando até a terceira casa decimal)
d) 13,142 (considerando até a terceira casa decimal)
e) 0,59
2. Some os números decimais abaixo:
a) 0,34+057
b) 0,098+2,4
c) 7,9+8,56
d) 0,002+0,01
e) 97,9+52,54
Ver Resposta
a) 0,91
b) 2,498
c) 16,46
d) 0,012
e) 150,44
3. (Enem-2011) O dono de uma oficina mecânica precisa de um pistão das partes de um
motor, de 68 mm de diâmetro, para o conserto de um carro. Para conseguir um, esse
dono vai até um ferro velho e lá encontra pistões com diâmetros iguais a 68,21 mm;
68,102 mm; 68,001 mm; 68,02 mm e 68,012 mm.
Para colocar o pistão no motor que está sendo consertado, o dono da oficina terá de
adquirir aquele que tenha o diâmetro mais próximo do que precisa.
a) 68,21 mm.
b) 68,102 mm.
c) 68,02 mm.
d) 68,012 mm.
e) 68,001 mm.
Ver Resposta
Alternativa e) 68,001 mm.
Números decimais periódicos
A dízimas são chamadas de simples quando apresentam a parte inteira e após a vírgula
apenas algarismos que se repetem.
1,7863333... → parte inteira igual a 1, parte não periódica igual a 786 e período
igual a 3.
Para resolver uma regra de três simples, escrevemos a proporção entre as razões das
grandezas, com uma letra para representar o valor desconhecido, desta forma:
A regra de três composta, permite descobrir um valor a partir de três ou mais valores
conhecidos, analisando a proporção entre três, ou mais grandezas.
Escrevem-se as razões de cada grandeza, com uma letra para o valor desconhecido.
15 4 5
x 3 2
Esta razão com o valor desconhecido deve ser comparada com as outras. Caso a
grandeza seja inversamente proporcional, invertemos a razão.
Razão
Exemplos
Exemplo 1
Se o denominador for igual a 100, temos uma razão do tipo porcentagem, também
chamada de razão centesimal.
Além disso, nas razões, o coeficiente que está localizado acima é chamado de
antecedente (A), enquanto o de baixo é chamado de consequente (B).
Exemplo 2
3 . 12 = x
x = 36
Exercícios Resolvidos
1. Calcule a razão entre os números:
a) 120:20
b) 345:15
c) 121:11
d) 2040:40
Ver Resposta
a) 6
b) 23
c) 11
d) 51
Proporção
Proporção é uma igualdade entre razões. Duas razões são proporcionais quando o
resultado da divisão entre o numerador e o denominador da primeira razão é igual ao
resultado da divisão da segunda.
Exemplo
Exercícios
Exercício 1
Um mapa apresenta a escala 1:3500 (1 para 3500) centímetros. Foi realizada uma
medida no mapa de 8 centímetros. Esta medida no mapa representa quantos centímetros
reais?
Ver Resposta
Exercício 2
Catarina vai fazer um bolo para sua família e, para isso, separou uma receita que
prescreve as seguintes quantidades:
4 ovos;
2 xícaras de açúcar;
300 gramas de farinha de trigo.
Como ela possui 7 ovos e gostaria de usá-los de uma vez, aumentando a quantidade de
ovos na receita, é preciso aumentar proporcionalmente, as quantidades dos outros
ingredientes. Sendo assim, em seu preparo, qual a quantidade dos outros ingredientes
ela deverá utilizar?
Ver Resposta
Açúcar
No novo preparo, Catarina irá utilizar 7 ovos e, embora ainda não sabemos a quantidade
de xícaras de açúcar, por enquanto, iremos chamar de x.
Desta forma, Catarina irá utilizar três xícaras e meia de açúcar no novo preparo.
Sendo assim, Catarina deverá utilizar 525 gramas de farinha de trigo no novo preparo de
seu bolo.
Exercício 2
Catarina vai fazer um bolo para sua família e, para isso, separou uma receita que
prescreve as seguintes quantidades:
4 ovos;
2 xícaras de açúcar;
300 gramas de farinha de trigo.
Como ela possui 7 ovos e gostaria de usá-los de uma vez, aumentando a quantidade de
ovos na receita, é preciso aumentar proporcionalmente, as quantidades dos outros
ingredientes. Sendo assim, em seu preparo, qual a quantidade dos outros ingredientes
ela deverá utilizar?
Ver Resposta
Açúcar
No novo preparo, Catarina irá utilizar 7 ovos e, embora ainda não sabemos a quantidade
de xícaras de açúcar, por enquanto, iremos chamar de x.
Desta forma, Catarina irá utilizar três xícaras e meia de açúcar no novo preparo.
Sendo assim, Catarina deverá utilizar 525 gramas de farinha de trigo no novo preparo de
seu bolo.
Porcentagem
Exemplo:
Desconto
O desconto é dividido em:
Desconto racional simples é aquele aplicado no valor atual do título n períodos antes do
vencimento, ou seja, é o mesmo que juro simples. Não será dada muita importância a menos
de comparação, pois raramente tem sido aplicado no Brasil.
Dr = VF – VP
Como VP = VF /(1+i.n)
Temos:
Desconto comercial simples é aquele em que a taxa de desconto incide sempre sobre o
montante ou valor futuro. É utilizado no Brasil de maneira ampla e generalizado, principalmente
nas chamadas operações de “desconto de duplicatas” realizadas pelos bancos, sendo, por
essa razão, também conhecido por desconto bancário ou comercial. É obtido multiplicando-se
o valor de resgate do título pela taxa de desconto e pelo prazo a decorrer até o seu
vencimento, ou seja:
D = VF.d.n
Onde d representa a taxa de desconto e n o prazo. E para se obter o valor presente, também
chamado de valor descontado, basta subtrair o valor do desconto do valor futuro do título, como
segue:
VP = FV – D
SITUAÇÃO PROBLEMA:
1. Qual o valor do desconto comercial simples de um título de R$ 2.000,00, com vencimento
para 90 dias, á taxa de 2,5% ao mês?
Dados:
VF = 2.000,00
n = 90 dias = 3 meses (como a taxa está em mês, devemos transformar o período para essa
unidade)
d = 2,5% ao mês
D=?
Solução:
2. Qual a taxa mensal de desconto comercial utilizada numa operação a 120 dias, cujo valor de
resgate é de R$ 1.000,00 e cujo valor atual é de R$ 880,00?
Dados:
VF = 1.000,00
VP = 880,00
n = 120 dias = 4 meses
d=?
Solução:
3. Uma duplicata no valor de R$ 6.800,00 é descontada por fora, por um banco, gerando um
crédito de R$ 6.000,00 na conta do cliente. Sabendo-se que a taxa cobrada pelo banco é de
3,2% ao mês, determinar o prazo de vencimento da duplicata.
Dados:
VF = 6.800,00
VP = 6.000,00
d = 3,2% ao mês
n =?
Solução:
D = VF – VP
Juros simples
Tipos de Formação de Juros
Os juros são formados através do processo denominado regime de capitalização, que pode
ocorrer de modo simples ou composto, conforme apresentado a seguir:
Juros Simples
No regime de capitalização a juros simples, somente o capital inicial, também conhecido como
principal (VP), rende juros é diretamente proporcional ao tempo de aplicação. Assim, o total dos
juros (J) resultante da aplicação de um capital por um determinado período n, a uma taxa de
juros dada, será calculado pela fórmula:
J = VP.i.n (1)
A taxa de juros deverá estar na mesma unidade de tempo do período de aplicação, ou seja,
para um período de n anos, a taxa será anual.
Logo, pode-se calcular o total conseguido ao final do período, ou seja, o montante VF, através
da soma do capital inicial aplicado com o juro gerado. O montante pode ser expresso, para este
caso, por: VF = VP + J, originando a fórmula:
VF = VP (1 + i.n) (2)
Nos meios, econômico e financeiro, o emprego de juros simples é pouco freqüente. O reinvesti
mento dos juros é prática usual e a sua consideração na consecução de estudos econômico-
financeiros deve ser levada em conta, até mesmo por uma questão de realismo. (Oliveira,
1982) Assim, o presente texto será desenvolvido consoante os princípios da capitalização a
juros compostos, que será visto no próximo item.
Situação Problema
1. Um capital de $ 10.000,00 foi aplicado por cinco meses, a juros simples. Calcule o valor a
ser resgatado no final deste período à taxa de 4 % a.m.
Dados:
VP = 10.000
n = 5 meses
i = 4% ao mês
Situação Problema
2. Um capital de $ 25.000,00, aplicado durante sete meses, rende juros de $ 7.875,00.
Determinar a taxa mensal correspondente.
Dados:
VP = 25.000,00
J = 7.875,00
n = 7 meses
i=?
Sabendo que J=PV.i.n, temos que a taxa i = J/(PV.n) Substituindo os valores acima na
equação temos: i = 7875 / (25000 x 7)
Resultando i = 0,045 para dar a resposta em porcentagem basta multiplicar por 100
Equivalência de Taxas
Resolução:
Aplicando o principal à taxa de 2% a.m. e pelo prazo de dois anos, teremos o juro de:
Aplicando o mesmo principal à taxa de 24% a.a. por dois anos, teremos um juro igual a:
Constatamos que o juro gerado é igual nas duas hipóteses, nestas condições, concluímos que
a taxa de 2% a.m. é equivalente à taxa de 24% a.a.
Quando o prazo de aplicação não é um número inteiro de períodos a que se refere à taxa de
juros, faz-se o seguinte:
II) Calcula-se a taxa proporcional à fração de período que resta e o juro correspondente.
O juro total é a soma do juro referente à parte inteira com o juro da parte fracionária.
Situação Problema
4. Qual o juro e qual o montante de um capital de $ 1.000,00 que é aplicado à taxa de juros
simples de 12% ao semestre, pelo prazo de 5 anos e 9 meses ?
Resolução:
Sabemos que em 5 anos e 9 meses são iguais a 5 x 12 meses + 9 meses = 69 meses
a) Cálculo do juro:
Tabelas de Frequência
A frequência absoluta (Fa) é o número de vezes que ocorreu aquela variável ou, o
número de vezes que alguém respondeu aquela informação.
Exemplo
Variável Frequência Absoluta Frequência Relativa
Cachorro 39 39/60 = 0,65 ou 65%
Gato 21 21/60 = 0,35 ou 35%
Total 60 1 ou 100%
Gráficos
Gráficos são representações visuais utilizadas para exibir dados, sejam eles, sobre
determinada informação, ou valores numéricos. Os tipos de gráficos incluem as
diversas formas de representar algumas informações e dados, sendo que os mais
importantes são: coluna, linha, pizza e área.
Média
Fórmula
Sendo,
Me: média
x1, x2, x3,..., xn: valores dos dados
n: número de elementos do conjunto de dados
Exemplo
Os jogadores de uma equipe de basquete apresentam as seguintes idades: 28, 27, 19, 23
e 21 anos. Qual a média de idade desta equipe?
Solução
Moda
A Moda (Mo) representa o valor mais frequente de um conjunto de dados, sendo assim,
para defini-la basta observar a frequência com que os valores aparecem.
Exemplo
Em uma sapataria durante um dia foram vendidos os seguintes números de sapato: 34,
39, 36, 35, 37, 40, 36, 38, 36, 38 e 41. Qual o valor da moda desta amostra?
Solução
Observando os números vendidos notamos que o número 36 foi o que apresentou maior
frequência (3 pares), portanto, a moda é igual a:
Mo = 36
Mediana
Exemplos
1) Em uma escola, o professor de educação física anotou a altura de um grupo de
alunos. Considerando que os valores medidos foram: 1,54 m; 1,67 m, 1,50 m; 1,65 m;
1,75 m; 1,69 m; 1,60 m; 1,55 m e 1,78 m, qual o valor da mediana das alturas dos
alunos?
Solução
Primeiro devemos colocar os valores em ordem. Neste caso, colocaremos em ordem
crescente. Assim, o conjunto de dados ficará:
Como o conjunto é formado por 9 elementos, que é um número ímpar, então a mediana
será igual ao 5º elemento, ou seja:
Md = 1,65 m
2) Calcule o valor da mediana da seguinte amostra de dados: (32, 27, 15, 44, 15, 32).
Solução
Primeiro precisamos colocar os dados em ordem, assim temos:
Exercícios de Mediana
Exercício 1
Em um consultório de pediatria um médico atendeu nove crianças em um dia. Ele
mediu e anotou as alturas das crianças conforme as consultas.
Ver Resposta
a) 40,0
b) 42,5
c) 45,0
d) 47,5
e) 50,0
Ver Resposta
Como o número de elementos é par, devemos calcular a média aritmética simples entre
os dois valores centrais.
Média
Exercício 5
A seguinte tabela mostra os preços nas corridas de moto taxi para diferentes bairros da
cidade do Rio de Janeiro, e a quantidade de viagens registradas em um dia, para cada
bairro.
Méier R$ 20,00 3
Madureira R$ 30,00 2
Botafogo R$ 35,00 3
Copacabana R$ 40,00 2
Ver Resposta
Resposta: R$ 30,50.
Como cada preço tem uma contribuição diferente na média, pois as quantidades das
viagens são diferentes para cada bairro, a média tem que ser ponderada pela quantidade
de viagens.
Dessa forma, o preço médio das viagens deste dia foi de R$ 30,50.
Exercício 6
(Enem 2015) Um concurso é composto por cinco etapas. Cada etapa vale 100 pontos. A
pontuação final de cada candidato é a média de suas notas nas cinco etapas. A
classificação obedece à ordem decrescente das pontuações finais. O critério de
desempate baseia-se na maior pontuação na quinta etapa.
a) A, B, C, E, D.
b) B, A, C, E, D.
c) C, B, E, A, D.
d) C, B, E, D, A.
e) E, C, D, B, A.
Ver Resposta
Resposta correta: b) B, A, C, E, D.
Assim,
Já determinamos a soma das quatro primeira etapas, que é igual a 360. Da tabela,
retiramos a pontuação da quinta etapa, 60.
A média das pontuações do candidato A, nas cinco primeiras etapas foi de 84 pontos.
Candidato B:
Nas quatro primeiras etapas,
Candidato C:
Nas quatro primeiras etapas,
Nas cinco etapas,
Candidato D:
Nas quatro primeiras etapas,
Candidato E:
B 85
A 84
C 83
E 68
D 66
Moda
Exercício 9
Em um cinema a pipoca é vendida em embalagens de três tamanhos. Após a entrada de
uma sessão, a gerência fez um levantamento para saber qual das embalagens foi mais
vendida.
20,30
17,50
17,50
17,50
20,30
20,30
11,40
11,40
17,50
17,50
11,40
20,30
Com base na moda dos valores, determine que tamanho de pipoca foi a mais vendida.
Ver Resposta
Sendo assim, a pipoca média foi a mais vendida, pois 17,50 é o valor que mais se
repete.
Exercício 10
(Marinha 2014) Analise o quadro a seguir.
Assinale a opção que apresenta a moda dos dados do quadro acima.
a) 9
b) 21
c) 30
d) 30,5
e) 31
Ver Resposta
Resposta correta: b) 21
Razão
Termo geral
Termo médio
Soma finita
Soma infinita
com 0 < q < 1
Onde,
r é a razão da PA;
a2 é o segundo termo;
a1 é o primeiro termo.
A progressão geométrica – PG apresenta números com o mesmo quociente na divisão
de dois termos consecutivos.
Onde,
q é a razão da PG;
a2 é o segundo termo;
a1 é o primeiro termo.
Tipos de PA
2. Crescente: quando a razão for maior que zero e um termo a partir do segundo é
maior que o anterior;
3. Decrescente: quando a razão for menor que zero e um termo a partir do segundo é
menor que o anterior.
Exemplo resolvido
Dada a PA (2, 4, 6, 8, 10, 12, 14) determine a razão, o termo médio e a soma dos
termos.
1. Razão da PA
2. Termo médio
3. Soma dos termos
Tipos de PG
1. Crescente: com a razão q > 1 e termos positivos ou, 0 < q < 1 e termos negativos;
Exemplos:
PG: (3, 9, 27, 81, ...), onde q = 3.
PG: (-90, -30, -15, -5, ...), onde q = 1/3
2. Decrescente: com a razão q > 1 e termos negativos ou, 0 < q < 1 e os termos
positivos;
Exemplo:
PG: (-3, -9, -27, -81, ...), onde q = 3
PG: (90, 30, 15, 5, ...), onde q = 1/3
Exemplo: PG: (3, -6, 12, -24, 48, -96, …), onde q = - 2
Exemplo resolvido
Dada a PG (1, 3, 9, 27 e 81) determine a razão, o termo médio e a soma dos termos.
1. Razão da PG
2. Termo médio
Exercícios sobre PA e PG
Questão 1
Qual o 16º termo da sequência que inicia com o número 3 e tem razão da PA igual a 4?
a) 36
b) 52
c) 44
d) 63
Ver Resposta
a2 = a1 + r
a2 = 3 + 4
a2 = 7
Portanto, podemos dizer que essa sequência é formada por (3, 7, 11, 15, 19, 23, …)
an = a1 + (n - 1) . r
a16 = 3 + (16 – 1) . 4
a16 = 3 + 15.4
a16 = 3 + 60
a16 = 63
Questão 2
Qual a razão de uma PA de seis termos, cuja soma dos três primeiros números da
sequência é igual a 12 e dos dois últimos é igual a – 34?
a) 7
b) – 6
c) – 5
d) 5
Ver Resposta
Alternativa correta: b) – 6.
A fórmula geral dos termos de uma progressão aritmética é a1, (a1 + r), (a1 + 2r), ..., {a1 +
(n-1) r}. Portanto, a soma dos três primeiros termos pode ser escritos da seguinte forma:
2(4 – r) + 9r = – 34
8 – 2r + 9r = – 34
7r = – 34 – 8
7r = – 42
r = – 42/7
r=–6
Portanto, a razão da PG é - 6.
Questão 3
Se o terceiro termo de uma PG é 28 e o quarto termo é 56 quais são os 5 primeiros
termos dessa progressão geométrica?
Primeiramente, devemos calcular a razão dessa PG. Para isso, utilizaremos a fórmula:
a4 = a3 . q
56 = 28 . q
56 / 28 = q
q=2
Agora, calculamos os 5 primeiros termos. Começaremos por a1 utilizando a fórmula do
termo geral.
an = a1 . q(n-1)
a3 = a1 . q(3-1)
28 = a1 . 22
a1 = 28/ 4 = 7
Os demais termos podem ser calculados multiplicando o termo antecedente pela razão.
a2 = a1.q
a2 = 7 . 2
a2 = 14
a5 = a4 . q
a5 = 56 . 2
a5 = 112
Portanto, os 5 primeiros termos da PG são:
1º termo: 7
2º termo: 14
3º termo: 28
4º termo: 56
5º termo: 112
ax+b = 0
Exemplo
Qual o valor da incógnita x que torna a igualdade 8x - 3 = 5 verdadeira?
Solução
Para resolver a equação, devemos isolar o x. Para isso, vamos primeiro passar o 3 para o
outro lado do sinal de igual. Como ele está subtraindo, passará somando. Assim:
8x = 5 + 3
8x = 8
Agora podemos passar o 8, que está multiplicando o x, para o outro lado dividindo:
x = 8/8
x=1
Outra regra básica para o desenvolvimento das equações de primeiro grau determina o
seguinte:
– 9x = – 90 . (-1)
9x = 90
x = 10
Exercícios Resolvidos
Exercício 1
Ana nasceu 8 anos depois de sua irmã Natália. Em determinado momento da vida,
Natália possuía o triplo da idade de Ana. Calcule a idade das duas nesse momento.
Solução
Para resolver esse tipo de problema, utiliza-se uma incógnita para estabelecer a relação
de igualdade.
Assim, denominemos a idade de Ana como o elemento x. Como Natália tem oito anos a
mais que Ana, sua idade será igual a x+8.
3x - x = 8
2x = 8
x = 8/2
x=4
Portanto, como x é a idade de Ana, naquele momento ela terá 4 anos. Enquanto isso,
Natália terá 12 anos, o triplo da idade de Ana (8 anos a mais).
Exercício 2
Resolva as equações abaixo:
a) x - 3 = 9
x=9+3
x = 12
b) 4x - 9 = 1 - 2x
4x + 2x = 1 + 9
6x = 10
x = 10/6
c) x + 5 = 20 - 4x
x + 4x = 20 - 5
5x = 15
x = 15/5
x=3
d) 9x - 4x + 10 = 7x - 30
9x - 4x - 7x = - 10 - 30
- 2x = - 40 (-1) multiplica-se todos os termos por -1
2x = 40
x = 40/2
x = 20
ax+b=0
Existe um valor de 𝑥 que deve satisfazer esta igualdade, logo ele é a única raiz desta
equação.
Exemplo 1:
3x+5=20
3x=20−5
3x=15
x=153=5
2) As equações quadráticas possuem duas raízes:
ax2+bx+c=0
Podemos encontrar essas raízes pela famosa fórmula de Bháskara:
x=−b±b2−4⋅a⋅c√2⋅a
Exemplo 2:
x2−5x+6=0
Resolvendo, temos:
x=−(−5)±(−5)2−4⋅1⋅6√2⋅1
x=5±1√2⇒{x1=5+12=62=3x2=5−12=42=2
Domínio
Imagem
É comum dizer que y é o valor assumido pela função f(x) e, desta forma, escrevemos:
Exemplo
Na função definida pela lei , para valores x simétricos do domínio,
temos uma única imagem y.
Exercício 1
Dados os conjuntos A = {8, 12, 13, 20, 23} e B = {10, 17, 22, 24, 25, 27, 41, 46, 47,
55}, determine: domínio, o contradomínio e imagem das funções.
Ver Resposta
8 f(8)=2.8+1 17
12 f(12)=2.12+1 25
13 f(13)=2.13+1 27
20 f(20)=2.20+1 41
23 f(23)=2.23+1 47
8 f(8)=3.8 - 14 10
12 f(12)=3.12 - 14 22
13 f(13)=3.13 - 14 25
20 f(20)=3.20 - 14 46
23 f(23)=3.23 - 14 55
Exercício 2
Determine o domínio das funções definidas por:
Ver Resposta
a) Sabemos que não é possível existir divisão por zero 0, desta forma o denominador
deve ser diferente de zero.
b) Não existe raiz quadrada de número negativo. Desta forma, o radicando deve ser
maior ou igual a zero.
Lemos: x pertence aos reais tal que x maior ou igual a 5.
Funções polinomiais
f(x) = an . xn + an – 1 . xn – 1 + ...+a2 . x2 + a1 . x + a0
onde,
Exemplo
Obs: o polinômio nulo é aquele que possui todos os coeficientes iguais a zero. Quando
isso ocorre, o grau do polinômio não é definido.
Igualdade de Polinômios
Dois polinômios são iguais se os coeficientes dos termos de mesmo grau são todos
iguais.
Exemplo
Determine o valor de a, b, c e d para que os polinômios p(x) = ax 4 + 7x3 + (b + 10)x2 - c
e h(x) = (d + 4)x3 + 3bx2 + 8.
Então,
a = 0 (o polinômio h(x) não tem o termo x4, sendo assim seu valor é igual a zero)
b + 10 = 3b → 2b = 10 → b = 5
-c=8→c=-8
d+4=7→d=7-4→d=3
Adição
Subtração
(4x2 - 5x + 6) - (3x - 8)
4x2 - 5x + 6 - 3x + 8
4x2 - 8x + 14
Multiplicação
(3x2 - 5x + 8) . (- 2x + 1)
- 6x3 + 3x2 + 10x2 - 5x - 16x + 8
- 6x3 + 13x2 - 21x + 8
Divisão
Funções exponenciais
Função Exponencial é aquela que a variável está no expoente e cuja base é sempre
maior que zero e diferente de um.
Exemplos:
f(x) = 4x
f(x) = (0,1)x
f(x) = (⅔)x
O gráfico desta função passa pelo ponto (0,1), pois todo número elevado a zero é igual a
1. Além disso, a curva exponencial não toca no eixo x.
Será crescente quando a base for maior que 1. Por exemplo, a função y = 2 x é uma
função crescente.
Para constatar que essa função é crescente, atribuímos valores para x no expoente da
função e encontramos a sua imagem. Os valores encontrados estão na tabela abaixo.
Observando a tabela, notamos que quando aumentamos o valor de x, a sua imagem
também aumenta. Abaixo, representamos o gráfico desta função.
Por sua vez, as funções cujas bases são valores maiores que zero e menores que 1, são
decrescentes. Por exemplo, f(x) = (1/2)x é uma função decrescente.
Função Exponencial - Exercícios
Questão 1
Um grupo de biólogos está estudando o desenvolvimento de uma determinada colônia
de bactérias e descobriu que sob condições ideais, o número de bactérias pode ser
encontrado através da expressão N(t) = 2000 . 20,5t, sendo t em horas.
Ver Resposta
Para resolver essa equação, vamos escrever o número 4096 em fatores primos, pois se
tivermos a mesma base, podemos igualar os expoentes. Portanto, fatorando o número,
temos:
Logo, a cultura terá 8 192 000 bactérias após 1 dia (24 h) do início da observação.
Questão 2
Os materiais radioativos possuem uma tendência natural, ao longo do tempo, de
desintegrar sua massa radioativa. O tempo necessário para que metade da sua massa
radioativa se desintegre é chamado de meia-vida.
Sendo,
Ver Resposta
Resposta: 56 anos para que a quantidade de material radioativo seja reduzida em 25%.
Para a situação proposta A(t) = 0,25 A0 = 1/4 A0, sendo assim, podemos escrever a
expressão dada, substituindo T por 28 anos, então:
Funções logarítmicas
Definição de logaritmo
Como calcular um logaritmo?
Exemplo
Solução
Neste exemplo, queremos descobrir qual expoente devemos elevar o 3 para que o
resultado seja igual a 81. Usando a definição, temos:
log3 81 = x ⇔ 3x = 81
Para encontrar esse valor, podemos fatorar o número 81, conforme indicado abaixo:
3x = 34
relação:
Exemplos
a) log3 8 + log3 10
b) log2 30 - log2 6
c) 4 log4 3
Solução
b)
c) 4 log4 3 = log4 34 = log4 81
Solução
Logaritmo - Exercícios
Questão 1
Determine o valor de:
a)
b)
c)
Ver Resposta
Respostas corretas: a) 4; b) 3/2; e c) 2/5.
a)
b)
c)
Portanto, , ,
Questão 2
Calcule:
a)
b)
c)
Ver Resposta
Respostas corretas: a) 25; b) 10 e c) 24.
Uma potência que apresenta logaritmo como expoente pode ser resolvida da seguinte
forma:
a)
b)
c)
Análise combinatória
A análise combinatória ou combinatória é a parte da Matemática que estuda métodos
e técnicas que permitem resolver problemas relacionados com contagem. Muito
utilizada nos estudos sobre probabilidade, ela faz a análise das possibilidades e das
combinações possíveis entre um conjunto de elementos.
Tipos de Combinatória
Basicamente há três tipos de agrupamentos: arranjos, combinações e permutações.
O fatorial de um número natural é definido como o produto deste número por todos os
seus antecessores. Utilizamos o símbolo para indicar o fatorial de um número.
Define-se ainda que o fatorial de zero é igual a 1.
Exemplo
O! = 1
1! = 1
3! = 3.2.1 = 6
7! = 7.6.5.4.3.2.1 = 5 040
10! = 10.9.8.7.6.5.4.3.2.1 = 3 628 800
Arranjos
Nos arranjos, os agrupamentos dos elementos dependem da ordem e da natureza dos
mesmos.
Para obter o arranjo simples de n elementos tomados, p a p (p ≤ n), utiliza-se a seguinte
expressão:
Exemplo
Como exemplo de arranjo, podemos pensar na votação para escolher um
representante e um vice-representante de uma turma, com 20 alunos. Sendo que o
mais votado será o representante e o segundo mais votado o vice-representante.
Dessa forma, de quantas maneiras distintas a escolha poderá ser feita? Observe
que nesse caso, a ordem é importante, visto que altera o resultado.
Permutações
As permutações são agrupamentos ordenados, onde o número de elementos (n) do
agrupamento é igual ao número de elementos disponíveis.
Note que a permutação é um caso especial de arranjo, quando o número de elementos é
igual ao número de agrupamentos. Desta maneira, o denominador na fórmula do arranjo
é igual a 1 na permutação.
Assim a permutação é expressa pela fórmula:
Exemplo
Para exemplificar, vamos pensar de quantas maneiras diferentes 6 pessoas podem se
sentar em um banco com 6 lugares.
Como a ordem em que irão se sentar é importante e o número de lugares é igual ao
número de pessoas, iremos usar a permutação:
Logo, existem 720 maneiras diferentes para as 6 pessoas sentarem neste banco.
Combinações
As combinações são subconjuntos onde a ordem dos elementos não é importante,
entretanto, são caracterizadas pela natureza dos mesmos.
Assim, para calcular uma combinação simples de n elementos tomados p a p (p ≤ n),
utiliza-se a seguinte expressão:
Exemplo
A fim de exemplificar, podemos pensar na escolha de 3 membros para formar uma
comissão organizadora de um evento, dentre as 10 pessoas que se candidataram.
De quantas maneiras distintas essa comissão poderá ser formada?
Note que, ao contrário dos arranjos, nas combinações a ordem dos elementos não é
relevante. Isso quer dizer que escolher: Maria, João e José, é equivalente a escolher:
João, José e Maria.
Probabilidade
A probabilidade permite analisar ou calcular as chances de obter determinado resultado
diante de um experimento aleatório. São exemplos as chances de um determinado
número sair em um lançamento de dados, ou, a possibilidade de ganhar na loteria.
A partir disso, a probabilidade é determinada pela razão entre o número de casos
favoráveis e número de casos possíveis, apresentada pela seguinte expressão:
Sendo:
P (A): probabilidade de ocorrer um evento A;
n (A): número de resultados favoráveis
n (Ω): número total de resultados possíveis
Para encontrar o número de casos possíveis e favoráveis, muitas vezes necessitamos
recorrer às fórmulas estudadas em análise combinatória.
Exemplo
Qual a probabilidade de um apostador ganhar o prêmio máximo da mega-sena, fazendo
uma aposta mínima, ou seja, apostar exatamente nos seis números sorteados?
Solução
Como vimos, a probabilidade é calculada pela razão entre os casos favoráveis e os casos
possíveis. Nesta situação, temos apenas um caso favorável, ou seja, apostar exatamente
nos seis números sorteados.
Já o número de casos possíveis é calculado considerando que serão sorteados, ao acaso,
6 números, não importando a ordem, de um total de 60 números.
Para fazer esse cálculo, usaremos a fórmula de combinação, conforme indicado abaixo:
Exercício 1
Uma pessoa mora na cidade A e deseja viajar para conhecer a cidade C. Para isso, é
preciso passar primeiro pela cidade B. Existem 4 caminhos que levam até a cidade B e,
a partir da cidade B, três caminhos que levam até a cidade C. Supondo que a única
maneira de chegar até a cidade C seja passando por B, de quantas formas diferentes esta
pessoa pode ir até à cidade C, e voltar para cidade A?
Ver Resposta
Resposta: 72 possibilidades.
2x3=6
No total, são:
12 x 6 = 72 possibilidades.
Exercício 2
Gabriel, Maurício, Luiza, Paula e Raquel são um grupo de amigos que decidem ir ao
cinema. Eles compram ingressos na mesma fileira, de forma que estejam sempre juntos,
sem nenhuma cadeira vazia ou ocupada por outro espectador. Como Maurício e Luiza
são namorados, eles irão sentar lado a lado. De quantas maneiras o grupo de amigos
podem se sentar, de modo que o casal permaneça junto?
Ver Resposta
Resposta: 48 maneiras.
24 . 2 = 48
Exercício 1
a) 1
b) 0,2
c) 0,5
d) 0,8
e) 0
Ver Resposta
Ao substituirmos cada valor possível de n na expressão do número a, notamos que o
resultado será sempre um número ímpar.
Alternativa: e) 0
Exercício 2
(UPE - 2013) Em uma turma de um curso de espanhol, três pessoas pretendem fazer
intercâmbio no Chile, e sete na Espanha. Dentre essas dez pessoas, foram escolhidas
duas para a entrevista que sorteará bolsas de estudo no exterior. A probabilidade de
essas duas pessoas escolhidas pertencerem ao grupo das que pretendem fazer
intercâmbio no Chile é
Ver Resposta
Primeiro, vamos encontrar o número de situações possíveis. Como a escolha das 2
pessoas não depende da ordem, iremos usar a fórmula de combinação para determinar o
número de casos possíveis, ou seja:
Portanto, existem 3 modos de escolher 2 pessoas entre as três que pretendem estudar no
Chile.
Com os valores encontrados, podemos calcular a probabilidade pedida substituindo na
fórmula:
Alternativa: b)
Geometria Plana
Área e Perímetro
Tipos de quadriláteros
Circunferência: é uma figura geométrica com formato circular que faz parte dos
estudos da geometria. Note que todos os pontos de uma circunferência são equidistantes
de seu centro.
Comprimento da Circunferência
Exercícios Resolvidos
1. Calcule as áreas das figuras abaixo:
Ver Resposta
A = b.h/2
A = 5 . 12/2
A = 60/2
A = 30 cm2
b) Retângulo de base 15 cm e altura de 10 cm.
Ver Resposta
A = b.h
A = 15 . 10
A = 150 cm2
Ver Resposta
A = π . r2
A = π . 72
A = 49π
A = 49 . 3,14
A = 153,86 cm2
e) Trapézio com base menor de 5 cm, base maior de 20 cm e altura de 12 cm.
Ver Resposta
A = (B + b) . h/2
A = (20 + 5) . 12/
A = 25 . 12/2
A = 300/2
A = 150 cm2
f) Losango com diagonal menor de 9 cm e diagonal maior de 16 cm.
Ver Resposta
A = D.d/2
A = 16 . 9/2
A = 144/2
A = 72 cm2
2. Calcule os perímetros das figuras abaixo:
Ver Resposta
Lembre-se que o triângulo isósceles apresenta dois lados iguais e outro diferente.
P=5+5+3
P = 13 cm
b) Retângulo de base 30 cm e altura de 18 cm.
Ver Resposta
P = (2b+ 2h)
P = (2.30 + 2.18)
P = 60 + 36
P = 96 cm
c) Quadrado de lado 50 cm.
Ver Resposta
P = 4.L
P = 4. 50
P = 200 cm
d) Círculo com raio de 14 cm.
Ver Resposta
P=2π.r
P = 2 π . 14
P = 28 π
P = 87,92 cm
e) Trapézio de base maior 27 cm, base menor de 13 cm e lados de 19 cm.
Ver Resposta
P = B + b + L1 + L 2
P = 27 + 13 + 19 + 19
P = 78 cm
f) Losango com lados de 11 cm.
Ver Resposta
P = 4.L
P = 4 . 11
P = 44 cm
Mediana e mediatriz
Mediana
A mediana é o valor do meio ou, que representa o meio, de uma lista de dados. Para
mediana, a posição dos valores é importante, assim como a organização dos dados.
Qual a mediana das alturas dos jogadores de um time de vôlei onde as alturas são:
2,05m; 1,97m; 1,87m; 1,99m; 2,01m; 1,83m?
Organizando o ROL:
1,83m; 1,87m; 1,97m; 1,99m; 2,01m; 2,05m
Mediatriz
Mediatriz é uma reta perpendicular a um segmento de reta e que passa pelo ponto médio
deste segmento.
Exercícios resolvidos
1) Epcar - 2016
Um terreno com formato de um triângulo retângulo será dividido em dois lotes por uma
cerca feita na mediatriz da hipotenusa, conforme mostra figura.
Ver Resposta
Para encontrar a razão entre os perímetros, é necessário conhecer a medida de todos os
lados do lote I e do lote II.
Sendo assim, se um lado mede 80 m (4 . 20), o outro mede 100 m (5 . 20) , então o
terceiro lado só poderá medir 60 m (3 . 20).
Sabemos que a cerca é a mediatriz da hipotenusa, portanto divide este lado em duas
partes com mesma medida, formando um ângulo de 90º com o lado. Desta forma, o
triângulo PMB é retângulo.
Note que os triângulos PMB e ACB são semelhantes, pois apresentam ângulos com
mesma medida. Chamando o lado de x, temos que o lado será igual a 80-x.
Falta ainda encontrar a medida do lado . Para encontrar esse valor, vamos chamar
esse lado de y. Por semelhança de triângulos, encontramos a seguinte proporção:
Agora que conhecemos a medida de todos os lados, podemos calcular os perímetros dos
lotes:
Antes de calcular o perímetro do lote II, perceba que a medida de será igual
Alternativa: d)
2) Enem - 2013
Nos últimos anos, a televisão tem passado por uma verdadeira revolução, em termos de
qualidade de imagem, som e interatividade com o telespectador. Essa transformação se
deve à conversão do sinal analógico para o sinal digital. Entretanto, muitas cidades
ainda não contam com essa nova tecnologia. Buscando levar esses benefícios a três
cidades, uma emissora de televisão pretende construir uma nova torre de transmissão,
que envie sinal às antenas A, B e C, já existentes nessas cidades. As localizações das
antenas estão representadas no plano cartesiano:
A torre deve estar situada em um local equidistante das três antenas. O local adequado
para a construção dessa torre corresponde ao ponto de coordenadas
a) (65 ; 35).
b) (53 ; 30).
c) (45 ; 35).
d) (50 ; 20).
e) (50 ; 30).
Ver Resposta
Como queremos que a torre seja construída em um local equidistante das três antenas,
ela deverá estar situada em algum ponto pertencente a mediatriz da reta AB, conforme
representado na imagem abaixo:
Pela imagem, concluímos que a abscissa do ponto será igual a 50. Agora, precisamos
encontrar o valor da ordenada. Para isso, vamos considerar que a distância entre os
pontos AT e AC são iguais:
Raciocínio Lógico
Noções básicas da lógica matemática: proposições, problemas com
tabelas, argumentação, associação lógica, verdades e mentiras:
resolução de problemas
A lógica matemática analisa determinada proposição buscando identificar se representa
uma afirmação verdadeira ou falsa.
Proposições
As proposições são palavras ou símbolos que expressam um pensamento com um
sentido completo e indicam afirmações de fatos ou de ideias.
Essas afirmações assumem valores lógicos que podem ser verdadeiros ou falsos e para
representar uma proposição usualmente utilizamos as letras p e q.
São exemplos as proposições:
O Brasil está localizado na América do Sul. (proposição verdadeira).
A Terra é um dos planetas do sistema solar. (proposição verdadeira).
.(proposição verdadeira).
A Terra é plana. (proposição falsa).
. (proposição falsa)
Operações Lógicas
As operações feitas a partir de proposições são chamadas de operações lógicas. Este tipo
de operação segue as regras do chamado cálculo proposicional. As operações lógicas
fundamentais são: negação, conjunção, disjunção, condicional e bicondicional.
Negação
Esta operação representa o valor lógico oposto de uma dada proposição. Desta forma,
quando uma proposição é verdadeira, a não proposição será falsa.
Com o objetivo de indicar a negação de uma proposição colocamos o símbolo ~ na
frente da letra que representa a proposição, assim, ~p significa a negação de p.
Exemplo
p: Minha filha estuda muito.
~p: Minha filha não estuda muito.
Como o valor lógico da não proposição é o inverso da proposição, teremos a seguinte
tabela verdade:
Conjunção
A conjunção é utilizada quando entre as proposições existe o conectivo e. Esta operação
será verdadeira quando todas as proposições forem verdadeiras.
O símbolo utilizado para representar essa operação é o ^, colocado entre as proposições.
Desta forma, quando temos p ^ q, significa "p e q".
Desta forma, a tabela verdade desse operador lógico será:
Exemplo:
Sendo p: 3 + 4 = 7 e q: 2 + 12 = 10 qual o valor lógico de p ^ q?
Solução: A primeira proposição é verdadeira, mas a segunda é falsa. Portanto, o valor
lógico de p e q será falso, pois esse operador só será verdadeiro quando ambas as
sentenças forem verdadeiras.
Disjunção
Nesta operação, o resultado será verdadeiro quando pelo menos uma das proposições é
verdadeira. Sendo assim, será falso apenas quando todas as proposições forem falsas.
A disjunção é usada quando entre as proposições existe o conectivo ou e para
representar esta operação é usado o símbolo v entre as proposições, assim, p v q
significa "p ou q".
Levando em consideração que se uma das proposições for verdadeira o resultado será
verdadeiro, temos a seguinte tabela verdade:
Condicional
A condicional é a operação realizada quando na proposição utiliza-se o conectivo se...
então.... Para representar esse operador usamos o símbolo →. Assim, p → q significa
"se p, então q".
O resultado desta operação só será falso quando a primeira proposição for verdadeira e a
consequente for falsa.
É importante ressaltar que uma operação condicional não significa que uma proposição
é a consequência da outra, o que estamos tratando é apenas de relações entre valores
lógicos.
Exemplo
Qual o resultado da proposição "Se um dia tem 20 horas, então um ano tem 365 dias"?
Solução
Sabemos que um dia não tem 20 horas, logo essa proposição é falsa, também sabemos
que um ano tem 365 dias, logo essa proposição é verdadeira.
Desta forma, o resultado será verdadeiro, pois o operador condicional só será falso
quando a primeira for verdadeira e a segunda falsa, que não é o caso.
A tabela verdade para esse operador será:
Bicondicional
O operador bicondicional é representado pelo símbolo e indica uma proposição do
tipo ...se e somente se.... Portanto, significa "p se e somente se q", ou seja, p é
condição necessária e suficiente para q.
Ao usar esse operador, a sentença será verdadeira quando as proposições forem ambas
verdadeiras ou ambas falsas.
Os possíveis resultados que podemos encontrar ao usar esse operador estão na tabela
abaixo:
Exemplo
Qual o resultado da proposição "30 = 2 se somente se 2 + 5 = 3"?
Solução
A primeira igualdade é falsa, pois 3 0 = 1 e a segunda também é falsa (2 + 5 = 7), desta
maneira, como ambas são falsas, então, o valor lógico da proposição é verdadeiro.
Questão 1
Descubra a lógica e complete o próximo elemento:
a) 1, 3, 5, 7, ___
b) 2, 4, 8, 16, 32, 64, ____
c) 0, 1, 4, 9, 16, 25, 36, ____
d) 4, 16, 36, 64, ____
e) 1, 1, 2, 3, 5, 8, ____
f) 2,10, 12, 16, 17, 18, 19, ____
Ver Resposta
Respostas:
c) 49. Sequência baseada na soma em uma outra sequência de números ímpares (+1, +3,
+5, +7, +9, +11, +13)
d) 100. Sequência de quadrados de números pares (22, 42, 62, 82, 102).
a) 21.
b) 24.
c) 26.
d) 28.
e) 31.
Ver Resposta
Alternativa correta: b) 24
1 + 2 + 3 + 4 + 5 + 6 + 7 = 28
Questão 3
(UERJ) Em um sistema de codificação, AB representa os algarismos do dia do
nascimento de uma pessoa e CD os algarismos de seu mês de nascimento. Nesse
sistema, a data trinta de julho, por exemplo, corresponderia a:
a) agosto
b) setembro
c) outubro
d) novembro
Ver Resposta
Alternativa correta: b) setembro
01 = 0 + 1 = 1
02 = 0 + 2 = 2
...
29 = 2 + 9 = 11 (é a maior soma)
30 = 3 + 0 = 3
31 = 3 + 1 = 4
janeiro: 01 = 0 + 1 = 1
fevereiro: 02 = 0 + 2 = 2
...
setembro: 09 = 0 + 9 = 9 (é a maior soma)
outubro: 10 = 1 + 0 = 1
novembro: 11 = 1 + 1 = 2
dezembro: 12 = 1 + 2 = 3
Sendo assim, observamos que 11 + 9 = 20, que são os valores máximos da soma.
Portanto, essa combinação é a única possível para a resolução da questão. Desta forma,
a soma do mês igual a 9 é o mês de setembro.
Diagramas lógicos
Os diagramas são utilizados como uma representação gráfica de proposições
relacionadas a uma questão de raciocínio lógico.
Conjunto: Um conjunto constitui-se em um número de objetos ou números com
características semelhantes. Podem ser classificados assim:
Conjunto finito: possui uma quantidade determinada de elementos;
Conjunto infinito: como o próprio nome diz nesse caso temos um número infinito de
elementos;
Conjunto unitário: apenas um elemento;
Conjunto Vazio: sem elemento no conjunto;
Conjunto Universo: esse caso tem todos os elementos de uma situação.
Esses elementos podem ser demonstrados da seguinte forma:
Extensão: Os elementos são separados por chaves; {1,2,3,4...}
Compreensão: Escreve-se a caraterística em questão do conjunto mencionado.
Diagrama de Venn: Os elementos são inseridos em uma figura fechada e aparecem
apenas uma vez.
Questão 1: VUNESP/2011 – Concurso TJM-SP –
Analista de Sistemas (Judiciário)
Pergunta: Neste grupo de pessoas, usar só chapéu ou só relógio, nem pensar. Tampouco usar
óculos, chapéu e relógio ao mesmo tempo. Quinze pessoas usam óculos e chapéu ao mesmo
tempo. Usam chapéu e relógio, simultaneamente, o mesmo número de pessoas que usam
apenas os óculos. Uma pessoa usa óculos e relógio ao mesmo tempo. Esse grupo é formado
por 40 pessoas e essas informações são suficientes para afirmar que nesse grupo o número
de pessoas que usam óculos é
a) 20
b) 22
c) 24
d) 26
e) 28
Resposta: São 40 acessórios, mas há apenas informações de 16 deles. Sobram 24. Como o
número de pessoas que usa apenas óculos é o mesmo que usa chapéu e relógio, 12 pessoas
utilizam chapéu e óculos e a outra metade apenas óculos.
Resumindo:
Óculos e Chapéu= 15
Chapéu e Relógio=12
Só óculos=12
Óculos e Relógio=1
Total= 40
-Quantos usam óculos: 15+12+1=28
Exemplo 2
Exemplo 4
Rafaela empilhou 125 peças brancas, todas com a forma de cubo de aresta
1 cm, de modo a formar um único cubo maior, de aresta 5 cm. Então, ela
pintou todas as faces do cubo maior com tinta verde e, após a tinta secar,
separou novamente as 125 peças. Ao examiná-las com cuidado, Rafaela
percebeu que o número de peças que estavam com uma única face pintada
de verde era igual a
A) 48
B) 54
C) 72
D) 90
E) 98
Resposta: empilhando…
temos um “cubão” de 5×5 cubinhos…cada face terá 25 cubos que terão faces e
aresta pintadas mas somente os centrais de cada face deste cubão, receberão
tinta só em uma face… assim em cada face teremos 9 cubos pintados só de um
lado…os do “miolo não receberão tinta e os que formarão os vértices receberão
tinta em 2 faces. assim 9 cubos em cada face vezes 6 faces dá 54! Alternativa B
Resposta: Se o mês teve mais domingos do que sábados, dia 1º/04 foi
domingo.
Observando que abril tem 30 dias, 1º de maio será 30 dias depois.
30 dividido por 7 = 4 semanas e 2 dias
1º de maio ocorreu numa TERÇA-FEIRA.
ALTERNATIVA B
A) um domingo
B) Uma terça-feira
C) uma quarta-feira
D) uma quinta-feira
E) Uma sexta-feira
Resposta: Os dias da semana, de um ano comum para outro, mudam para o dia
seguinte (ex: de domingo passa para segunda).
O motivo disso tudo é que nos anos bissextos temos a inclusão do dia 29 no
final de fevereiro.
Temos, então: