Trab. Psicologia
Trab. Psicologia
Trab. Psicologia
Folha de Feedback
Classificação
Categorias Indicadores Padrões
Pontuação Nota do
Subtotal
máxima tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos
Estrutura organizacion Introdução 0.5
ais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
Articulação e
domínio do discurso
académico (expressão
Conteúdo 2.0
escrita cuidada,
coerência / coesão
Análise e textual)
discussão Revisão bibliográfica
nacional e
internacional 2.0
relevante na área de
estudo
Exploração dos dados 2.0
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Rigor e coerência das
Referência Normas APA
citações/referências
s 6ª edição em
bibliográficas 4.0
Bibliográfi citações e
cas bibliografia
4
Índice
Introdução ................................................................................................................................... 6
Conclusão ................................................................................................................................. 15
Introdução
O presente trabalho da disciplina de Psicologia de Desenvolvimento aborda fala sobre: O
papel da escola na protecção do desenvolvimento da criança. Especificamente falaremos
sobre: O papel da escola no desenvolvimento motor das crianças, Desenvolvimento
Humano, Importância do Estudo do Desenvolvimento Humano, Os Factores que
Influenciam o Desenvolvimento Humano e o interesse da criança no conhecimento.
Entretanto ao estudarmos o comportamento de uma criança, percebemos como é o seu
desenvolvimento. O comportamento e a conduta são termos adequados para todas as suas
reacções, sejam elas reflexas, voluntárias e espontâneas ou aprendidas. Assim como o corpo
cresce, o comportamento evolui
7
―A escola é um dos primeiros espaços de socialização para as crianças. Sem falar que elas
passam a maior parte do dia nesse local. Por isso, esse tipo de instituição ocupa um papel
essencial para estimular o desenvolvimento motor infantil‖ (Davidoff, 2001).
Actividades que exigem uma boa articulação auxiliam no controle da musculatura, gerando
maior controle dos movimentos e do corpo. Vale destacar ainda que o estímulo correto ao
desenvolvimento motor durante a infância impacta directamente a capacidade cognitiva dos
adultos.
Isso porque actividades que envolvem a pintura, a escrita, o desenho e o artesanato, por
exemplo, também exigem concentração. Assim, é importante que as escolas desenvolvam
um trabalho global, pensando na formação plena das crianças
Dentre essas teorias, destaca-se a do psicólogo e biólogo suíço Jean Piaget (1896-1980),
pela sua produção contínua de pesquisas, pelo rigor científico de sua produção teórica e
pelas implicações práticas de sua teoria, principalmente no campo da Educação.
Para além das outras teorias, a teoria deste cientista será referenciada neste capítulo como
tipo de desenvolvimento, para compreendermos o desenvolvimento humano, para
respondermos às perguntas como e por que o indivíduo se comporta de determinada forma,
em determinada situação, neste momento de sua vida.
Por exemplo, a moral da obediência da criança pequena é substituída pela autonomia moral
do adolescente ou, outro exemplo, a noção de que o objecto existe só quando a criança o vê
(antes dos 2 anos) é substituído, posteriormente, pela capacidade de atribuir ao objecto sua
conservação, mesmo quando ele não está presente no seu campo visual.
Todos esses aspectos levantados têm importância para a Educação. Planejar o que e como
ensinar implica saber quem é o educando. Por exemplo, a linguagem que usamos com a
criança de 4 anos não é a mesma que usamos com um jovem de 14 anos. E, finalmente,
estudar o desenvolvimento humano significa descobrir que ele é determinado pela
interacção de vários factores.
Para Bock, et al, (1993),o desenvolvimento humano deve ser entendido como uma
globalidade, mas, para efeito de estudo, tem sido abordado a partir de quatro aspectos
básicos:
Se analisarmos melhor cada um desses exemplos, vamos descobrir que todos os outros
aspectos estão presentes em cada um dos casos. E é sempre assim. Não é possível encontrar
um exemplo ―puro‖, porque todos estes aspectos relacionam-se permanentemente. Por
exemplo, uma criança tem dificuldades de aprendizagem, repete o ano, vai-se tornando cada
vez mais ―tímida‖ ou ―agressiva‖, com poucos amigos e, um dia, descobre-se que as
dificuldades tinham origem em uma deficiência auditiva. Quando isso é corrigido, todo o
quadro revertesse.
11
A história pode, também, não ter um final feliz, se os danos forem graves. Todas as teorias
do desenvolvimento humano partem do pressuposto de que esses quatro aspectos são
indissociáveis, mas elas podem enfatizar aspectos diferentes, isto é, estudar o
desenvolvimento global a partir da ênfase em um dos aspectos. A Psicanálise, por exemplo,
estuda o desenvolvimento a partir do aspecto afectivo-emocional, isto é, do
desenvolvimento da sexualidade. Jean Piaget enfatiza o desenvolvimento intelectual.
De acordo com Negrine (1980), as aprendizagens escolares básicas devem ser os exercícios
psicomotores, e sua evolução é determinante para a aprendizagem da escrita e da leitura.
Segundo Fávero (2004), para escrever é preciso que se tenha orientação espacial suficiente
para situar as letras no papel, para adequá-las em tamanho e forma ao espaço de que se
dispõe. E, além disso, precisa-se dirigir o traçado da esquerda para a direita, de cima para
baixo, controlando os movimentos de maneira a não segurar o lápis nem com muita força
nem com pouca força, é necessário que a escola ofereça condições para a criança vivenciar
situações que estimulem o desenvolvimento dos conceitos psicomotores.
Ainda Piaget (1978, p. 15) mostra que ―os interesses de uma criança dependem, portanto, a
cada momento, do conjunto de noções adquiridas e de suas disposições afectivas já que
tendem a completá-los em sentido de melhor equilíbrio‖.
Jofili (2002) apud Vygotsky (1988 p. 192-193) menciona que, ―da mesma forma que
algumas aprendizagens podem contribuir para a transformação ou organização de outras
áreas de pensamento, podem também tanto seguir o processo de maturação como precedê-lo
e mesmo acelerar seu processo‖. É considerado que o desenvolvimento pode ter influência
em relação ao ambiente em que vive.
Vygotsky enfatiza a interação social. A idade mental da criança é determinada pela sua
capacidade de realizar sozinha alguma tarefa, no entanto é denominada por Vygotsky de
zona de desenvolvimento real. Ele ainda afirma que, mesmo que a criança não consiga
13
realizar alguma tarefa sozinha e necessite da ajuda de outro, isso identifica sua zona de
desenvolvimento potencial. (Jofili, 2002). Assim como ele defende que o conhecimento se
dá através da interacção social, é de suma importância que a escola instigue a zona de
desenvolvimento potencial. Com isso a criança terá mais facilidade de aprender um com o
outro de forma colaborativa. ―O aprendizado, a construção do conhecimento, exige,
portanto, um estado de actividade da parte do sujeito sem que isso signifique ausência de
ensino, de transmissão social‖. (Werneck, 2006, p. 180).
Quando se fala em assimilação entende-se que a criança quando realiza novas descobertas e
experiências, ela tenta adaptar esses estímulos às estruturas cognitivas que ela já possui.
Piaget define assimilação como:
Uma integração às estruturas prévias, que podem permanecer invariáveis ou são mais ou
menos modificadas por esta própria integração, umas sem descontinuidade com o estado
prudente, isto é, sem serem destruídas, mas simplesmente acomodando-se à nova situação.
(Piaget, 1996, p. 13).
Uma criança que está aprendendo a fazer o reconhecimento do que está em sua volta, como
por exemplo, animais. Ela conhece um animal de quatro patas, no entanto esquematiza e
organiza no seu intelecto aquele animal, mas quando observa outro animal maior de quatro
patas, com as mesmas características, neste momento ocorre o processo de assimilação, a
criança assimila o animal maior ao animal menor por apresentarem similaridades, isso se dá
por causa das proximidades dos estímulos e dá pouca variedade e qualidade dos esquemas
acumulados pela criança até o momento. (Tafner; Msc, 2009).
De acordo com Piaget a acomodação acontece quando a criança não consegue através do
seu cognitivo assimilar a nova informação em função das particularidades desse novo
estímulo (Nitzke et al, 1997a). Wadsworth (1996) e Nitzke et al (1997a) compartilham dos
14
Piaget (1996) quando menciona as ideias de assimilação e acomodação enfatiza que uma
não existe sem a outra. Segundo Wazlawick (1993) pode-se dizer que adaptação é um
equilíbrio entre assimilação e a acomodação.
Nessa fase o bebé automaticamente leva o objecto até a boca. A fase pré-operatório
conhecida como estágio da inteligência simbólica, o indivíduo adquire a capacidade de
trocar um objecto ou ocorrência por uma representação (Piaget; Inhelder, 1982). Nessa fase
a criança explora melhor o ambiente, seus movimentos e suas percepções apresentam mais
sofisticação. A criança nesta fase faz muitas perguntas, é egocêntrica. No estágio
operatório-formal a criança atinge seu nível de desenvolvimento mais alto. Nessa fase a
criança consegue pensar em hipóteses e buscar soluções aplicando o raciocínio lógico.
15
Conclusão
Neste trabalho discutimos muito mais sobre o desenvolvimento humano, após a realização
deste trabalho conclui-se de que o desenvolvimento humano se estabelece através da
interacção do indivíduo com o ambiente físico e social. Se caracteriza pelo desenvolvimento
mental e pelo crescimento orgânico. Cada fase do desenvolvimento humano: pré-natal,
infância, adolescência, maturidade e senescência; apresentam características que as
identificam e permitem o seu reconhecimento. O seu estudo possibilita uma melhor
observação, compreensão e interpretação do comportamento humano. Distinguindo como
nascem e como se desenvolvem as funções psicológicas do ser humano para subsidiar a
organização das condições para o seu desenvolvimento pleno.
16
Referências Bibliográficas