Educação Infantil PDF
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BEM-VINDO
À
ESCOLA
Sala do sol
Alunos
Ana
Elaine
Ivana
Oscar
Ulisses
A agressividade
A agressividade faz parte da vida das crianças. Elas batem umas nas outras, fazem birra, tiram
brinquedos dos colegas.
Esse comportamento é uma constante nos anos pré-escolares. Elas começam as brincadeiras
cooperativas seguindo as opiniões divergentes, levando a eventuais conflitos.
A agressividade física é manifestada em crianças de 2 ou 3 anos. É tipo de agressão instrumental,
onde o objetivo é alcançar uma recompensa e não o sofrimento da outra.
Os programas agressivos da TV levam as crianças a serem mais agressivas e visam à violência
como um meio eficiente de resolver os problemas.
Desenvolvimento da criança e
suas características
II - Pré-operatório - 2 a 6 anos
Ele acontece antes do aparecimento das Operações Lógicas e é necessário para preparar as
operações. Nele surge a função simbólica, que é a capacidade de diferenciar o significado do
significante (a coisa do representante da coisa). A criança que construiu a função simbólica passa
a poder lidar com a sua representação sem a necessidade de estar com o objeto, iniciando-
se então a fase do faz-de-conta.
Nessa fase, a criança busca a compreensão do mundo que a cerca. Ela aprenderá a se comunicar
com a fala e viverá uma nova realidade alimentada pela capacidade de criar um mundo diferente
do real: o mundo da fantasia.
A primeira relação socializadora da criança é realizada após o seu nascimento no seu grupo
familiar e posteriormente se estenderá a outros grupos (escola, amigos, trabalho, etc.), onde
haverá o processo de apropriação do mundo social, com suas normas, valores e representações.
Desde o nascimento, a criança se sujeita a horários, hábitos de higiene e alimentação. Com o
crescimento, aprenderá a andar, falar, comer, etc. A peculiaridade de cada grupo é que caracterizará
o modo de aprendizado (cultura e classe social).
Num certo espaço de tempo (os primeiros anos de sua vida), a criança passa por diversas
etapas físicas, mentais, sociais e emocionais, que são fundamentais ao seu desenvolvimento e que
influenciarão na formação e desenvolvimento de sua personalidade, tornando-a um indivíduo
único.
Nos cinco primeiros anos, é que a criança começa a socializar-se, iniciando a vida em grupo e
saindo do seu egocentrismo, aprendendo a interagir com outras crianças e adultos.
Ao entrar na escola, a criança inicia uma adaptação a regras diferentes às que estava habituada
a seguir no ambiente familiar. Na escola ela tem que ajustar-se a regras impostas pela instituição
e pelos professores.
É necessário que o professor tenha um conhecimento seguro do desenvolvimento infantil
para dosar as atividades, ser criativo e sensível ao desenvolvimento da criança, atuando de forma
responsável e positiva sobre a mesma.
Algumas características de desenvolvimento são peculiares à faixa etária da pré-escola.
crianças de
1 e 2 anos
• Olhar-se no espelho.
• Reconhecer a si mesmo.
• Observar fotos suas e fazer comparações.
Os primeiros meses de vida, através do contato social com os pais, é que possibilitarão à criança
o reconhecimento do eu.
Nesse período, a criança tem necessidade de contato físico, de ficar no colo, de ser acariciada,
principalmente quando fica cansada, doente, machucada, triste ou está com sono. Nesse
aconchego, a criança se sente bem e esquece o que lhe está incomodando.
É muito importante o diálogo da mãe com a criança. Quanto mais cedo a mãe conversar com
o bebê, mais rápido ele começa a falar.
A criança gosta de ouvir a sua própria voz. Para ela, é importante e prazeroso. No início, ela não
consegue se expressar de maneira clara, mas é entendida com facilidade pelas pessoas de sua
convivência.
Os adultos devem conversar com as crianças da maneira correta, pois, quanto mais palavras ela
souber, melhor será o seu desenvolvimento.
Nessa idade a criança se interessa por objetos com os quais possa brincar, sacudir, jogar e
morder. A coordenação motora melhora, a apreensão é mais firme, ela dá pontapés e mexe com
as pernas.
Obs: Nessa fase, a linguagem se desenvolve, a criança usa palavras representando frases. Deve-se
então estimulá-la, mas não é necessário corrigi-la.
Estímulo motor
I - Estimular a criança a movimentar a cabeça, chamando a sua atenção com objetos atraentes,
coloridos, que emitem sons (chocalhos).
II - Estimular a criança a sentar, engatinhar e ficar de pé apoiada.
O professor mostrará um objeto interessante para a criança, o colocará mais afastado dela e a
ajudará a assentar-se com as mãos.
Brincar de “Serra-serra” cantando a música.
Sugestão:
1) Serra, serra
Serrador
Serra ______________
(nome da criança)
Do vovô
2) serra, serra
serrador, quantas palmas
já serrou.
Uma, Duas, Três, Quatro,
Cinco, Seis, Sete, Oito,
Nove, Dez!
• Fazer com a criança os movimentos de vai e vem.
• A criança deverá sempre ser estimulada através de elogios como:
• Muito bem! Parabéns! Que lindo!
• Auxiliar a criança a ficar de pé ajudando-a com as mãos, colocar um anteparo para a criança se
amparar, colocá-la de frente ao espelho para que ela se observe e mostrar que ela está em pé.
• Estimular a criança a engatinhar, colocando-a na posição correta apoiando-se nas mãos e
joelhos e mostrar-lhe um objeto atraente para que o pegue.
Área de linguagem
Maternal I - 2 anos
Esse trabalho não se pretende pronto, pois é apenas um entre os muitos recursos que o
professor pode utilizar na elaboração do seu planejamento, mas visa a caracterizar a criança de
Maternal nas diferentes áreas, fundamentado, principalmente, em concepções epistemológicas
que consideram o aluno como construtor do seu conhecimento e o professor como mediador,
utilizando a escola como um ambiente favorável ao trabalho pedagógico.
Maternal II - 3 anos
4 anos
4 anos
• Evoca:
–– nomes e séries de nomes; movimentos, ações e posições; canções; personagens de pequenas
histórias; posições de elementos em séries (concretas);
• mantém-se numa mesma atividade por tempo razoável (20 a 30 minutos);
• repete palavras.
Pré-grafismo
4 anos
• Risca, exercitando movimentos de cotovelo, pulso e dedos, em plano horizontal e vertical
(amplos);
• representa ações significativas no desenho;
• representa figura humana reconhecível;
• exerce pressão e preensão no manejo de lápis e pincel;
• maneja lápis de cera, pincel e tesoura com relativo controle;
• realiza movimentos gráficos de cima para baixo.
Jogos socializadores para o 4 anos
O rato e a bola
Torre de Babel
Jogo da vendinha
O professor combina com as crianças,
antecipadamente, qual o produto que cada uma
será e todos estarão sentadas em círculo. O
professor diz:
– Fui ao supermercado e a Pomarola mandou
um abraço para o Sabão em pó (a Pomarola troca
de lugar com o Sabão em pó).
– Fui ao supermercado e o Guaraná mandou
pegar o Biscoito Salgadinho (novamente há troca
de lugares).
Sempre que o líder mencionar os produtos,
as crianças que os representam trocam de lugar
entre si.
Quando o líder disser:
– O supermercado fechou! Todos deverão
voltar à posição inicial.
Uma variante para esta brincadeira é substituir
o supermercado por shopping, farmácia, padaria,
pomar, horta, etc.
Jogo da risadinha
As crianças em círculo. Dado o sinal, um jogador
dará uma risada. O companheiro da sua esquerda
dará duas risadas. O terceiro, três risadas. E assim,
sucessivamente. Quem não seguir a seqüência
sairá do jogo.
Rouba rabo
Os jogadores estarão no pátio, cada um com
um rabo de barbante preso atrás. Dois jogadores
serão os pegadores. Ao sinal eles deverão tirar
os rabos das crianças. Quem conseguir pegar
mais rabos será o vencedor.
Pula-pula
Separa-se a turma em dois grupos de dez
varetas cada (as varetas podem ser feitas de cabos
de vassoura coloridos). Colocar as varetas no chão,
espaçadas em vinte centímetros. Duas crianças da
frente saltam pulando as varetas, ora com um pé e
ora com os dois pés. Voltando da mesma maneira,
batem na mão da colega da frente e voltam para
trás da fila. Continuar a brincadeira até que todos
participem.
Corrida da bala
Amarrar uma bala no centro de um cordão
de três metros de comprimento. Duas crianças
disputarão a bala. Cada uma numa ponta, começará
a enrolar o barbante até chegar na bala.
Cabra-cega
Todos os participantes do jogo ficam parados
sem sair do lugar, com exceção de uma, que estará
com os olhos vendados, tentando achar algum
colega. As crianças poderão agachar, entortar, mas
sem sair do lugar. Quem for pego primeiro será o
cabra-cega.
Balões voadores
As crianças estarão uma ao lado da outra sobre
uma linha marcada no chão. Cada uma receberá
um balão de borracha, enchendo-o de ar o máximo
possível, segurando com o dedo para não esvaziar.
Quando o professor gritar, as crianças devem soltar
os balões que voarão e girarão de diversas formas.
Será vencedor o dono do balão que cair o mais
longe da linha marcada.
Chicotinho queimado
Uma criança esconde um objeto escolhido
pela turma. Depois de escondido o objeto, a
criança deve dizer: - “JÁ ESCONDI”! Todas as outras
crianças devem procurá-lo. Enquanto todos estão
muito longe do objeto escondido, ela diz; - ESTÃO
GELADOS!; - ESTÃO EsQUENTANDO! (se estiverem
mais próximos do objeto); - ESTÃO FERVENDO! (se
estiverem bem próximos de encontrar o objeto).
Quem encontrar o objeto deverá escondê-lo e
assim iniciar a brincadeira novamente.
Desenvolvimento da criança de 4 a 5 anos
Nessa faixa etária, a criança amplia o seu grupo social, seus interesses estão voltados para o grupo
de amigos. As atividades estão voltadas para movimentos que exijam mais refinamento, maior
atenção e memória. Preferem jogos com regras, desenhos, brincadeiras em grupo independentes
do professor.
A criança adquire hábitos mais organizados nos trabalhos e participa com desembaraço de
situações sociais.
As atividades passam a ser realizadas sistematicamente, e ela organiza e estrutura suas ações.
A linguagem oral é compreensiva e composta de um rico vocabulário, desaparecendo omissões
ou troca de letras.
A criança pula cada vez mais longe, pula de lugares mais altos, corre distâncias maiores, impõe
desafios para si mesma.
Começa a adquirir o respeito aos brinquedos dos colegas e a tolerância frente a outras
crianças.
Aos 5 anos, usa a imaginação e a criatividade nos jogos, cria regras novas. Surge o interesse por
letras e números, lança hipóteses a respeito da escrita.
A criança gosta de jogos de dominó, memória, quebra-cabeça, livros com informações,
curiosidades e histórias.
Possui interesse espontâneo por tudo que é proposto. Por esse motivo, o planejamento das
atividades deve ser bastante diversificado, abrangendo as principais áreas do conhecimento e do
desenvolvimento do pensamento.
As atividades seguintes possibilitam o conhecimento das características dessa faixa etária nas
diferentes áreas de desenvolvimento.
brinquedos e brincadeiras
Jogo simbólico, o jogo de faz-de-conta tem uma natureza imitativa, onde a criança constrói
símbolos, transforma, inventa o real naquilo que deseja.
Geralmente, a criança em suas brincadeiras se transforma em adulto, imitando situações já
vivenciadas, reproduzindo o comportamento dos pais, professores e irmãos.
Nesses momentos, ela passa a repetir situações vividas, às vezes, à procura de soluções para
algumas situações.
Na brincadeira infantil, a criança revive suas alegrias, seus medos, seus conflitos, resolvendo-os
à sua maneira e transformando sua realidade naquilo que quer, internalizando regras de conduta,
desenvolvendo valores que orientarão seu comportamento.
Na brincadeira livre, a criança dá asas à sua imaginação, aprendendo a lidar com o mundo e a
formar sua personalidade.
Podemos utilizar os jogos e brincadeiras (atividades lúdicas) também no período de adaptação
e socialização ao meio escolar, especialmente as que valorizam a motricidade infantil.
Nessa fase, a criança tem a tendência natural para expressar-se corporalmente, utilizando
palavras e gestos na expressão de suas emoções e idéias e usa a motricidade para se relacionar
com o ambiente em que está inserida e com as pessoas que o compõem.
A brincadeira é a melhor forma da criança se comunicar, sendo um instrumento que ela possui
para conviver com outras crianças. Brincando, ela aprende sobre o mundo que a cerca, integrando-se.
Na atividade lúdica, ela convive com os diferentes sentimentos de sua realidade interior e, aos
poucos, aprende a se conhecer e a aceitar a existência dos outros.
É importante receber as crianças em locais que proporcionem a ludicidade: parquinho, sala de
brinquedos, brinquedoteca, etc. Outras atividades interessantes podem ser a apresentação
da escola, onde o professor conta a história da escola; brincadeiras cantadas que favorecem o
relacionamento grupal. (Ciranda-Cirandinha, Pirulito que Bate-Bate; Atirei o Pau no Gato, etc.).
BRINQUEDOS
Os brinquedos são suportes que ajudam as crianças a crescerem de modo saudável, seja no
aspecto físico, social, intelectual ou emocional.
É necessário escolher o brinquedo que melhor atenda às características infantis, suas
necessidades, de acordo com a faixa etária.
Qualquer brinquedo pode ser comprado ou feito, desde que não se esqueçam de observar as
seguintes características:
1) Liberar a emoção infantil.
2) Ser estimulador da imaginação infantil.
3) Ser facilitador do processo de construção do conhecimento.
4) Ser socializador.
5) Auxiliar na aquisição da autonomia, da auto-estima e da iniciativa.
6) Ter o objetivo de explorar a ludicidade.
7) Ajudar no desenvolvimento da linguagem.
8) Auxiliar na aquisição da conduta afetiva.
• Desperta a atenção e favorece o controle do espaço por onde a criança se desloca. Mobiliza os
sentidos, a afetividade, a inteligência.
• Favorece também a socialização.
• Ajuda no desenvolvimento do ritmo, da atenção, da observação.
• Age sobre os membros superiores, favorecendo a apreensão direcional, a mobilidade dos
ombros, das mãos e dos dedos.
• Age também sobre os membros inferiores, permitindo o gesto direcional, a mobilidade do
quadril, do tornozelo, do pé.
• Atua ainda sobre a cabeça, o tronco e a bacia, possibilitando ação seletiva e motricidade
geral.
Um pneu velho e uma corda resistente servem para fazer um ótimo balanço.
É uma ciência que cuida da criança a partir do seu corpo e de seus movimentos. Ela põe em
jogo as funções intelectuais e educa os movimentos.
Com o domínio e o conhecimento do próprio corpo, a criança se desenvolverá, economizará
energia, pensará em seus gestos para aperfeiçoar o seu equilíbrio, normalizando seu comportamento
e possibilidades de troca de comunicação para o exterior.
O trabalho inicial da psicomotricidade é levar a criança a sentir o seu corpo como um todo, em
busca da percepção global, total, do esquema corporal, estático em seu movimento, em relação
ao mundo ao seu redor.
ESQUEMA CORPORAL
É o conhecimento, a imagem e o uso do corpo em movimento ou estático, em relação ao
mundo exterior e objetos. A tomada de consciência e o controle das sensações afetivas ao corpo
estão incluídos nesta noção.
Em resumo, esquema corporal é a conscientização do próprio corpo, suas partes, seus
movimentos, atitudes e posturas.
É uma conscientização lenta, que se faz devagar, a partir dos dados da percepção, que se
organizam numa representação mental dinâmica.
São três os sistemas que levam informações sobre o corpo ao Sistema Nervoso:
1) Visceroceptivo
Representado por informações desorganizadas, confusas, provenientes das vísceras.
2) Exteroceptivo
Composto pelas impressões obtidas através da pele, de estímulos exteriores.
3) Proprioceptivo
Formado pelas impressões internas, provenientes dos músculos, tendões e articulações.
DISCRIMINAÇÃO PERCEPTIVA
É o meio pelo qual organizamos e compreendemos os fenômenos que nos são dirigidos — é
o contato com o mundo exterior.
A discriminação perceptiva se divide em:
• VISUAL
• AUDITIVA
• TÁTIL
• CORPORAL
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
PERCEPÇÃO VISUAL
Trabalhar com:
• Objetos grandes, médios, pequenos
• Cores
• Objetos de diferentes formas
• Coleções / Conjuntos
• Ordem crescente e decrescente
• Mapas no chão
PERCEPÇÃO AUDITIVA
• Bater palmas.
• Bater as mãos no corpo e na parede.
• Observar os tipos de sons (onomatopaicos): chuva, vento, animais, coisa quebrando, avião, etc.
• Observar sons do próprio corpo (tossir, gritar, correr, andar, rir, batidas de palmas e pés).
• Distinguir sons de objetos caindo.
• Rimas (citar palavras que terminem com o mesmo som).
• O professor produz um som, as crianças imitam e depois identificam o som ouvido. Ex: tambor,
corneta, pandeiro, telefone, etc.
• O professor produz o som de “O” por exemplo, e as crianças repetem.
Variações: forte e fraco; curto e longo; fino e grosso.
• O professor emite sons conhecidos e as crianças o imitam. Ex: voz de pato, de cão, de gato,
etc.
• O professor, de costas, produz sons variados e as crianças repetem.
• O professor produz o som e as crianças acompanham até que o som dure.
• O professor joga objetos no chão sem que as crianças vejam. Identificar o objeto que caiu.
• As crianças, de olhos fechados, ouvem um som produzido pelo professor, localizado em algum
ponto da sala. As crianças, de olhos fechados, e guiadas pelo som, se dirigem ao local onde se
encontra o professor.
• Manipulação de objetos com o fim de proporcionar às crianças sensações acerca deles: cor,
forma, tamanho, etc.
Percepção tátil:
• Colocar, em uma caixa, objetos com variados tipos de textura, para que o aluno identifique
através do tato com os olhos vendados.
–– Macios: penas, algodão, seda, etc
–– Ásperos: lixa, esponja de espuma, Bom Bril, etc
–– Duros: madeira, vidros, caixinhas, acrílico, lata, lápis, estojo, etc
–– Quente ou frio: vendar os olhos de um aluno para identificar com os dedos a temperatura
dos objetos (quente e frio, morno e gelado).
• Identificar entre várias frutas o tipo de textura (abacaxi - áspero, maçã - lisa e dura, etc.)
Percepção corporal
A criança precisa conhecer os nomes das partes do corpo, durante as etapas de formação do
esquema corporal.
A criança organiza o esquema corporal à medida que vai experimentando ações específicas e
enfrentando os estímulos do meio.
A elaboração satisfatória do esquema corporal é baseada na percepção do próprio corpo,
através de atividades.
• O professor toca uma parte do seu próprio corpo e nomeia esta parte. A criança o imita.
• Dois a dois, os alunos irão tocando as partes do corpo do coleguinha à medida que o professor
for nomeando.
• Brincar de mostrar ou esconder partes do corpo: levantar o braço direito, fechar os olhos, mexer
com o pé esquerdo, etc.
PERCEPÇÃO DO TEMPO E DO ESPAÇO
ESTRUTURAÇÃO ESPACIAL:
• Lançar bolas a pequenas e grandes distâncias.
• Lançar uma bola para cima com mais força e com menos força.
• Fazer uma roda com as crianças e passar a bola de uma para outra.
• Lançar a bola com a mão para que outra criança apare-a sem deixar cair.
• Chutar a bola com o pé variando as distâncias.
• Lançar a bola para o chão e apará-la quando subir.
• Levar as crianças para dentro e para fora da sala. Ir falando os conceitos (dentro - fora).
• Desenhar círculos no chão. A criança dentro e depois fora do círculo.
• Ficar em cima da cadeira e depois embaixo da mesa.
• Colocar uma porção de cadeiras enfileiradas. As crianças agacham-se e passam debaixo
delas.
• Dispor as cadeiras da sala em duas filas paralelas. As crianças passam entre elas.
• Fazer com as crianças uma roda de mãos dadas. Rodar para uma direção e depois para outra.
Aproveitar a oportunidade e cantar músicas de roda.
• Andar na sala livremente com os braços para cima, para frente e para os lados.
ESTRUTURAÇÃO TEMPORAL:
• É composta de todos os exercícios de tonicidade, equilíbrio e respiração que possam ser feitos
com ritmo normal, rápido e lento.
• O professor bate palmas ou toca um tambor e as crianças o acompanham marchando.
• O educador canta uma música com ritmos variados. Quando cantar rápido, as crianças andam
depressa; quando lentamente, as crianças vão devagar.
• A cada palma do professor, bater um pé no chão, mudar o pé (variar o ritmo).
• Jogar bolas em distintas direções. Observar a bola que foi mais rápida. Determinar a que chegou
antes e a que chegou depois.
• Engatinhar e observar quem chegou antes e depois a um lugar predeterminado.
ATIVIDADES RÍTMICAS
TONICIDADE
Ação corporal na qual alguns músculos alcançam um elevado grau de tensão muscular
enquanto outros se relaxam (relaxamento).
Atividades:
• Desenhar duas linhas paralelas. Andar • Subir num saco de areia e saltar.
entre elas. • Colocar os sacos de areia enfileirados e andar
• Fazer o mesmo percurso, desta vez pulando sobre eles.
com os dois pés, depois com um pé só. • Manter-se imóvel.
• Andar ao redor de um círculo, no sentido • Manter-se imóvel com um pé só.
anti-horário. Primeiro, por fora do círculo, • Manter-se agachado nas pontas dos pés.
depois por dentro e por último com um pé • Manter-se em pé nas pontas dos pés com os
dentro e outro fora do círculo. braços abertos.
• Colocar uma série de objetos enfileirados. • Equilibrar objetos na cabeça.
Andar sem pisar nesses objetos, saltando-os. • Ficar com uma perna dobrada.
• Saltar com os dois pés numa corda estendida • Marchar.
no chão. • Correr.
• Andar na ponta dos pés. • Pular de um pé só.
• Subir num bloco de madeira e descer. • Andar sobre uma linha.
• Andar sobre blocos enfileirados distantes • Pular trocando os pés.
um do outro 10cm. • Pular agachado, etc...
• Pular sobre uma corda a 10cm de altura do
chão.
RESPIRAÇÃO
• Emitir sons vocais. A criança repete o som produzido pelo professor.
• Imitar vozes de animais conhecidos pelas crianças.
• Imitar sons de objetos familiares: relógios, buzina de carro, sirene de ambulância, campainha, etc.
• Soprar velas para apagá-las.
• Soprar canudos formando bolas de sabão.
• Soprar apitos.
• Encher balões.
• Soprar papel picado.
• Respirar com a boca fechada.
• Inspirar lentamente e depois mais rápido.
Processo de socialização aos 5 anos
5 anos
As crianças nesse período demonstram ser donas de si, têm uma harmoniosa relação
com o ambiente. São extremamente falantes e possuem um bom vocabulário, preferem
amigos do mesmo sexo.
Possuem um bom ajustamento escolar, apresentam boa memória e concentração. Apresentam
sentimentos ambivalentes: são carinhosas e rudes; amam e hostilizam; riem e choram.
Apresentam atitudes dominadoras nas brincadeiras, são autoritárias, companheiras, boas e
generosas. Fazem amizades com facilidade; são curiosas, querem saber sobre casamento, como
nascem os bebês, as diferenças entre os sexos.
Geralmente nas brincadeiras de casinhas, imitam os pais: as meninas brincam de mamãe e os
meninos de pais no trabalho.
área afetiva
• Domina o ambiente escolar, sentindo-se • identifica-se como aluno e como parte de
segura nas dependências da escola; um grupo;
• expressa suas emoções e solicita apoio • identifica seu professor e a função dos
quando necessita; demais elementos da escola;
• age dentro dos limites de sua idade; • reparte seus brinquedos;
• relaciona-se com pequenos grupos, • torna-se gradualmente independente do
participando de atividades conjuntas; professor;
• espera sua vez para ser atendida; • colabora no cuidado de seu material e da
• propõe jogos; escola.
• participa de situações sociais;
desenvolvimento de crianças de 5 anos
Compreensiva Expressiva
• Fazer um juízo crítico e antecipar ações para • Estruturar frases completas com emprego
situações imediatas; do verbo incidentalmente incorreto;
• identificar em recados: Quem? O quê? • completar verbalmente pequenas histórias;
• dramatizar histórias ouvidas e situações • transmitir pequenos recados imediatos;
presentes; • articular corretamente a maioria das palavras
• interpretar gravuras e histórias, destacando (troca de r, s e l, ainda aceitável);
os principais personagens e ações; • nomear cores primárias e secundárias;
• compreender uma ordem dada ao grupo • nomear posições espaciais, de acordo com
com repetição (gradativamente menos a necessidade do que quer expressar no
repetição); momento;
• executar ordens com três ações em • expressar-se, nomeando formas e
seqüência. tamanhos, de acordo com a necessidade do
momento;
Olá! • expressar-se verbalmente, empregando
conceitos adquiridos anteriormente sobre
Oi! objetos (sem tantos elementos; preso à
função).
Percepções
5 ANOS
• Reconhece diferenças auditivas identificando diferentes tipos de sons (forte, fraco, agudo,
grave, breve, longo);
• identifica sons iniciais e/ou finais semelhantes (em palavras);
• vivencia situações para aprender rimar;
• reconhece semelhanças e diferenças em objetos e, gradativamente em figuras, envolvendo
noções de posição, forma, tamanho e cor;
• compõe um todo a partir das partes do todo (poucas partes);
• recompõe formas e figuras significativas, divididas em várias partes, a partir da análise do
modelo;
• reconhece formas simples pelo tato;
• reconhece e constrói seqüência de séries em material concreto;
• discrimina uma figura em fundo complexo;
• discrimina figuras diferentes sobrepostas (2 ou 3);
• recompõe figura humana com os encaixes correspondentes;
• constrói, com materiais, labirintos amplos e no microespaço, obedecendo direção e adequando-
se ao espaço;
• identifica as noções temporais (manhã, tarde, noite, hoje, amanhã), em relação as suas ações;
• domina noções de espaço, adquiridas anteriormente.
Atenção E memória
• Evoca movimentos feitos pelo professor ou colegas; elementos ausentes; série de objetos;
atividades realizadas e figuras apresentadas de uma só vez (2 a 4);
• repete palavras ditas em seqüência;
• mantém-se em uma mesma atividade por tempo razoável (25 a 35 min.);
• reproduz contos de memória, sons e ruídos (mais de um).
Pré-grafismo
Correndo do canguru
Rede de pesca
Corrida do saco
Passa, passa
O ratinho curioso
Saquinho de algodão
Pega varetas
• As crianças chegam com grande expectativa • Contar uma história e depois pedir que os
e inseguras ao mesmo tempo. alunos façam a dramatização através de
• Por isso, cada professor deverá usar variadas máscaras, confeccionadas com antecedência
estratégias para conquistar o aluno. pelo professor.
• Deverá dar as boas-vindas aos alunos com
Oficina de Artes:
alegria e organização, através de uma
recepção bem planejada que renderá bons
• o professor deixa à disposição dos alunos
frutos o ano inteiro.
os mais variados tipos de materiais para os
• Para conquistar o aluno, planejar atividades
alunos criarem à vontade o que quiserem
interativas envolvendo professores, pais e
expressar (papéis, cola, lápis de cor e cera,
funcionários.
pincéis, tintas, sucatas e outros).
Sugestões de atividades: • Os trabalhos executados serão depois
expostos na sala ou no corredor em frente
• Enfeitar a porta e dentro da sala, colocando à sala.
balões, desenhos ou gravuras com • Programar um lanche especial com pipoca,
mensagens de boas-vindas. cachorro quente ou uma salada de frutas.
• Apresentar um teatrinho onde os professores • Distribuir pirulitos personalizados com os
serão os atores (poderá também ser um nomes dos alunos.
teatrinho de fantoches).
• Substituir o 1º dia de aula por brincadeiras,
gincanas, jogos, etc.
A adaptação nos primeiros dias de aula
Exemplo:
• Fazer uma excursão na escola para conhecer as pessoas, suas funções e as dependências da
mesma.
• Fazer um passeio em volta da escola e observar se tem casas, prédios, farmácia etc.
• Levar um bloco de papel e desenhar o que viu, de que gostou, o que achou mais interessante
dentro e também nos arredores da escola.
• Desenhar o professor, a sala de aula e a escola.
colar aqui o
seu
retrato
Vamos colorir e montar:
escola
escola
escola
Descoberta DA COR
Colar ou desenhar.
a r c o - í r i s
No total tem_______letras.
Você já experimentou
misturar cores?
Vamos experimentar?
amarelo
+ azul
=
(verde)
vermelho
+ branco
=
(rosa)
amarelo
+ vermelho
=
(alaranjado)
azul + vermelho =
(roxo)
(Os alunos farão a experiência utilizando tinta guache.)
etiquetando
daniel
Obs: A marca do nome deve ser mudada conforme o desenvolvimento da criança no
decorrer do ano.
dobrar
cortar
Cineminha do tempo
O professor irá elaborar três modelos diferentes de fitas para o cineminha do tempo (ver
modelo na página seguinte).
Utilizando uma caixa, o professor montará o cineminha.
Cortar a caixa de acordo com o modelo abaixo:
cineminha
do tempo
Obs: O professor pode criar outras histórias (outros temas) para confeccionar outras fitas, no
decorrer do ano.
sol alimentação vestuário brincadeira
A janelinha fecha
quando está chovendo.
A janelinha abre
colar
quando o sol vai
aparecendo,
(cortar 3x)
Prá cá, prá lá,
prá cá, prá lá, prá cá
colar
colar
Pedir em casa roupa de bebê, chupeta, fralda, mamadeira, lembranças, retratos de várias fases,
retrato da família, da casa, do melhor amigo, etc. Caso não tenha os objetos, desenhar ou recortar
formas de chupeta, fralda, babador, etc.
Cada criança deve contar fatos de sua história na Hora da Rodinha, que deve ser escrita pelo
professor no mural “Quem sou eu?”.
No lugar onde está fixado o material, deve constar o que cada criança trouxe com a etiqueta
do seu nome.
mural
Quem sou eu?
Que pena!
Sentimos a sua
falta...
Quantos faltaram?
Você veio,
que alegria!
Quem são os aniversariantes do mês?
Mês de Maio
Dia Nomes
2 Flávia
10 Lucas
17 Marina
23 Rita
Muitas felicidades!...
feliz aniversário!
Eu gosto de você!
(Fala registrada do professor)
Pintura facial:
• No dia do aniversário, o professor pode fazer uma pintura facial bem
interessante, no rosto do aniversariante.
• Poderá também utilizar chapeuzinhos comprados em lojas especializadas
ou o professor poderá confeccioná-los com papel color set, cartolina ou
laminado, enfeitando-os como quiser.
Relaxamento
A linguagem oral precede a escrita e deve estar presente em muitas atividades diárias com os
alunos:
Conversas
É o melhor meio de o professor diagnosticar o nível lingüístico de seus alunos, devendo sempre
ser realizada em todas as séries.
O professor deve proporcionar às crianças oportunidades de falar, contar algo que ocorreu
com elas, acontecimentos de sua comunidade, fazer e responder perguntas na Hora da Rodinha.
Esse tipo de atividade ajuda a desinibir a criança tímida, dando oportunidade de se expressar
oralmente com mais desenvoltura.
O professor será o condutor das conversas, encaminhando o assunto. Com isso, serão atingidos
os objetivos de desenvolver a linguagem oral, estimulando também as habilidades sociais e
proporcionando ainda a aquisição de conhecimentos em todas as áreas curriculares.
As brincadeiras, atividades em grupos, dramatizações dão também oportunidade à criança de
ouvir e falar, permitindo vivenciar e adquirir as regras sociais.
Muitas habilidades são desenvolvidas através das conversas:
• falar baixo sem aumentar o tom da voz;
• não interromper a pessoa que fala;
• esperar a sua vez de participar;
• respeitar a opinião dos outros;
• colaborar com os colegas.
Existem vários tipos de conversas em que o professor poderá utilizar com as crianças:
Informal: aborda qualquer tipo de assunto, deixando livre as crianças para fazer perguntas, contar
casos, pedir esclarecimentos, aumentar o vocabulário, etc.
Dirigidas pelo professor: o professor será o condutor, evitando que a conversa tome outro rumo,
estimulando os mais tímidos, integrando o aluno com os colegas, dando oportunidade que fale
sobre acontecimentos, passeios, excursões, trabalhos realizados, etc.
Transmissão de
ordens e recados
• entrevistas • dramatizações
• coro falado • excursões
Entrevista
É uma atividade importante, pois os alunos, através das entrevistas, obtêm informações e
desenvolvem a Linguagem Oral e as habilidades sociais.
Eles têm oportunidade de receber pessoas, ouvindo-as com atenção, participando com
perguntas e depois agradecem.
Os entrevistados devem ser pessoas que os alunos já conhecem, como: o guarda, o dentista,
o diretor, o professor, a mãe ou o pai de aluno, porque eles se sentem mais seguros ao entrevistar
pessoas conhecidas.
A entrevista deve ser planejada com antecedência e terá de seguir os seguintes critérios:
• assunto a ser tratado;
• escolha da pessoa que será entrevistada;
• lista de perguntas que serão feitas;
• elaboração do convite com o dia e a hora;
• combinar como receber, conversar, agradecer e despedir-se do entrevistado.
Hora da Notícia
• O professor escolhe a criança que deverá relatar aos colegas uma notícia que ele, ouviu na
televisão, rádio ou na sua própria comunidade.
• Poderá também ser uma notícia recortada de um jornal que a criança pedirá para que o pai ou
a mãe leia para ela e deverá depois transmitir para os colegas.
• Os recortes de notícias trazidos pelas crianças poderão ser afixados no Mural das Notícias.
Brincadeira da Televisão
• Fazer uma televisão utilizando uma caixa, recortando uma abertura, onde a criança irá
apresentar-se.
• Esta atividade poderá ser utilizada com as crianças se apresentando falando o seu nome, idade,
como ela é, onde ela mora, o nome do papai e o da mamãe.
• Poderá também se apresentar falando sobre o seu bichinho de estimação ou o bichinho que
teria vontade de possuir.
• Na Hora da Notícia, poderá ser utilizada pelas crianças a televisão feita com uma caixa.
Brincadeira de telefone
(para desenvolver a oralidade das crianças)
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11
12
Perguntar:
Fábulas
Histórias de que as crianças gostam muito, levando-as a entrar no mundo de fantasia, onde os
bichos falam como gente.
As histórias nessa faixa etária devem apresentar repetições, diálogos, sons onomatopaicos,
pois as crianças vibram em participar ativamente da história repetindo palavras, frases, imitando
som ou vozes de animais.
• Quando o professor estiver lendo uma história para as crianças, ele pára numa parte ou
momento de suspense e pergunta o que elas acham que irá acontecer.
• Cada uma diz o que irá acontecer de acordo com o raciocínio e a imaginação.
• Depois, elas comparam as suas respostas com o que realmente aconteceu na história.
• Comentário ou apreciação da história
• Destacar as partes da história: início, meio e fim.
• Pedir que relatem cada uma delas.
• Mostrar qualidades e defeitos dos personagens.
• Ressaltar cenas interessantes, engraçadas e de suspense.
• Pedir que criem um final diferente.
• Colocar outros personagens na história.
• Destacar as palavras mais difíceis e seus significados.
• Atividades de enriquecimento
• Interpretação da história através de desenhos, recortes, colagens, fantoches, histórias cantadas
e ginástica historiada.
• Desenhar a parte de que mais gostou.
• Identificar fatos, personagens da história à vista de gravuras.
Qual a palavra
que falta?
Exemplo:
Variação:
–– O professor lê ou conta a história faltando algumas palavras.
–– Os alunos deverão completar a palavra.
• Os livros devem ficar no Cantinho das Histórias, onde as crianças terão livre acesso, onde
possam manuseá-las à vontade.
• Elas podem folhear os livros, observar as gravuras, examinar fotografias de coisas que elas
querem conhecer e saber o nome.
• Aprendem também a lidar cuidadosamente com os livros.
• Após ler uma história para as crianças, o professor torna esse livro parte da “Minibiblioteca”
da sala.
• As crianças sentem grande prazer em voltar a ler esse livro. Às vezes elas lêem o livro uma para
as outras (pseudoleitura).
• No Cantinho da História, além dos livros de Literatura Infantil, histórias criadas pelos alunos,
Varal de Histórias, o professor poderá fazer um cenário para teatrinho com fantoches.
• Deixar os fantoches colocados em caixas etiquetadas, para as crianças escolherem o fantoche
à vontade.
• O professor pede que cada uma se apresente e fale alguma coisa sobre o seu fantoche.
• Antes, o professor utiliza um fantoche e mostra às crianças como elas irão se apresentar:
Eu sou um coelhinho
Eu me chamo Branquinho
Os meus olhos são vermelhos
Eu gosto de comer cenourinhas.
• Cada aluno, depois que se apresentar como um bichinho, poderá escolher um bichinho para
se trabalhar em projetos.
• Os alunos pesquisam gravuras e fotos, alimentação, como o corpo é coberto, como se locomove,
onde mora, como é sua voz, quantas patas, se é útil ou nocivo, sua utilidade, etc.
Criando Histórias
• Ao ouvir histórias, as crianças sentem mais facilidade em criar outras, desenvolvendo o seu
vocabulário e a seqüência de idéias.
• O professor poderá também utilizar-se de revistas infantis ou gravuras para que os alunos,
motivados pelas figuras, criarem suas histórias orais.
Desenhos
• Os alunos vibram quando podem desenhar os personagens ou cenas das histórias de que mais
gostaram.
• Os desenhos poderão ser colocados no Mural das Histórias.
dramatizações
• Os alunos podem escolher uma história e fazer a dramatização, confeccionando máscaras ou
fantoches.
Carta enigmática
Ela fez o
virar um .
Mas a com a,
sua mágica,
livrou o .
As próprias crianças, junto com o professor, poderão criar cartas enigmáticas sobre as
histórias.
Bingo
v o v ó q
l o b o f
t r e i b
s a p o d
g f a d a
b r u x a
h a n ã o
Resposta: lobo, rei, sapo, fada, bruxa, anão, vovó
São tipos de brincadeiras de “faz-de-conta”, muito do agrado das crianças, onde elas imitam
situações do seu cotidiano e de pessoas de seu relacionamento.
São brincadeiras do tipo: ela é a “mãe” e a boneca é a “filha”, fazendo comidinhas de mentirinha,
imitando o profesor, etc.
O menino brinca que é o “pai”, ou simula situações em que ele é um motorista de caminhão,
piloto de avião, bombeiro, policial, etc.
Nessas brincadeiras, a criança utiliza normalmente o vocabulário usado pelos adultos.
O professor deverá incentivar esse tipo de dramatização com as crianças para desenvolverem
a Linguagem Oral e enriquecer experiências.
Sugestões de atividades:
• Dramatizar situações da vida: conversas ao telefone, fazer compras, comida, arrumar casa,
consertar um carro, brincar de escola, loja, “casinha”, de banco, etc.
O professor colocará em uma caixa grande roupas de adultos, sapatos, chapéus, bijuterias,
óculos , para as crianças poderem dramatizar as situações vividas pelos adultos.
Teatro de fantoches
Uma das mais antigas e ricas formas de expressão é o Teatro de Fantoches, que engloba a
literatura, a expressão corporal, a comunicação e a arte plástica. Nessa atividade, as crianças
poderão confeccionar os personagens e o palco, tornando-a uma fonte de prazer que favorece o
desenvolvimento da criação e da coordenação motora.
No teatro, a criança deixa fluir espontaneamente sua emoção, o seu mundo imaginário,
recriando sua própria realidade para construir o seu conhecimento.
Devemos trabalhar bastante com a fantasia, o sonho e a expressão espontânea da criança, o
que a levará a evoluir-se como ser humano sensível e mais completo.
Uma atividade muito gostosa e interessante é a construção dos personagens pela criança.
Com técnicas simples e materiais de fácil aquisição e uso, podemos criar inúmeros
personagens.
Fantoche de dedo
Bigodes de lã
Vareta
Orelhas
de papel
Patas Nariz
de papel de papel
Olhos de
papel
Fantoches de varetas
Lençol
Cadeira
Cadeira Mesa
Lençol
Mesa
Caixa de papelão
Como trabalhar
com os textos?
Quadrinhas
O sapinho O pintinho
Na beira da lagoa O pintinho é fofinho
Eu vi um sapinho Cabe aqui na minha mão
De olhos arregalados Quando está com muita fome
Olhando para mim. Ele faz: piu, piu, piu, piu...
Gerusa Rodrigues Pinto Gerusa Rodrigues Pinto
Música: Ciranda, Cirandinha Música Terezinha de Jesus
O coro falado é uma atividade que desinibe os mais tímidos, promove a socialização e
desenvolve a linguagem oral.
Objetivos:
• Desenvolver o gosto pela poesia.
• Estimular o trabalho em grupo.
• Ampliar o vocabulário.
• Melhorar a pronúncia.
• Desenvolver o ritmo.
• Conhecer o modo correto de dizer versos.
Meninos Meninas
O trenzinho na serra
1) As crianças devem ficar em fila com as mãozinhas no ombro imitando um trenzinho, tendo
o cuidado de não romper a fila. As crianças devem falar a frase tirada do texto. Eu já vou, já vou,
já vou.
2) Usar uma corda. As crianças se dividem em dois grupos. Com cuidado, uma puxa de um lado e
a outra do outro, mantendo o ritmo do movimento. (O professor fica falando a parte do texto.)
Puxa a corda maquinista
e faça o trem apitar.
As crianças fazem o som do trem apitando: Piuí, piuí, piuí
Eu vi a chuva fininha
caindo sobre a água
Os peixer dançando
saudando sua chegada
Vi também as núvens
formando um painel...
como é bom imaginar.
carneirinhos, elefantes,
Girafas e coelhinhos
brincando no céu.
Juliana Andrade
• Fazer relaxamento com a turma. Colocar música suave. - As crianças devem tentar manter os
olhos fechados. Ler o poema bem baixinho, pedir para a turma imaginar o texto, soltar sua
imaginação.
• Depois que a música acabar, deixar as crianças abrirem os olhos, pedir para elas espreguiçarem,
bocejar bastante e levantar bem devagarinho.
• Depois, pedir às crianças para desenharem o que imaginaram.
chuva estrela
flor coelho
Grunhe o porco
até dormindo.
enquanto o cuco
trina tão lindo.
Canta pardal
lindos gorjeios,
grasna o corvo
ruídos feios.
Helena P. Vieira
Atividades na rodinha
ninho de passarinhos
Num ninho de passarinhos
nasceram três filhotinhos
leo, luca e lorde
eram irmãozinhos
Dona Lorena
alegre ficou
seu grande sonho se realizou
pois mamãe ela se tornou
Juliana Andrade
Barquinho
Barquinho, Barquinho
Navega no mar
vai navegando
vai passear
ventinho, ventinho
leva o barquinho
que vai embora
bem de mansinho.
Juliana Andrade
Abelhinha
olha o sapo aí
O sapo Sapeca
No rio vai pular
pula pra aqui
Pula pra lá
Sapeca quer nadar
Nadapara aqui
Nada pra lá
Sapeca quer se refrescar.
Juliana Andrade
O patinho atrapalhado
(Recolhida)
vou contar uma história
de um patinho atrapalhado
do patinho que nasceu,
duas horas atrasado!
Ir à casa da vovó
é o maior barato!
Seu jeito brincalhão
Faz tudo virar diversão!
Juliana Andrade
A estrelinha
(Recolhida)
Estrelinha me espere
não saia daí não
Pois um dia te buscarei
na palma da minha mão.
A importância da música no
desenvolvimento da criança
A música é um elemento muito importante e vem ganhando espaço nas escolas, sendo incluída
no Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil do MEC.
Para motivar o interesse da criança nessa faixa etária, é necessário trabalhar com as
crianças músicas de curta duração com letras engraçadas, que estimulam a sua fantasia e o seu
imaginário.
A música aumenta a sensibilidade das crianças, a capacidade de concentração, desenvolve o
raciocínio lógico-matemático e a memória, além de ser um forte desencadeador de emoções.
O ensino da música se estenderá para todas as áreas da aprendizagem. Quando a criança
está cantando, tocando ou ouvindo uma música, está aprendendo muitas coisas como: Folclore,
Ciências, Esquema Corporal, Alfabeto, Matemática.
O professor também deve conversar com as crianças sobre o conteúdo da música. Pedir para
desenhar sobre a música, dramatizá-la, reproduzi-la através de mímicas, fazer paródias das músicas
conhecidas, tocá-las na bandinha, fazer um karaoquê, um programa de calouros, etc.
A música e a interdisciplinaridade
Bons hábitos
CANTO DA LIMPEZA
Canção do dia
Cantemos felizes
A canção do dia
É a segunda-feira (hoje é terça-feira, etc.)
Dia de alegria. (BIS)
Merenda
Acabamos de chegar
Boa tarde vou dizer
Professora eu estava
Com saudades de você!
Acabamos de chegar
Boa tarde outra vez
Coleguinhas, como eu gosto
De encontrar-me com vocês!
Maria do Carmo Peret Dias e Maria Zuleika Borges
Música: Pirulito que bate bate)
despedida
(Recolhida)
entrada
Entrar na fila
Hábitos e posturas
Eu já sei, (bis)
Entrar na fila.
Eu já sei, tomar o meu lugar:
Fico atrás (bis)
do coleguinha.
E bem quietinho (e direitinho)
Espero a fila andar.
Fazer as mímicas
Guardo as coisas
Repouso
Já é hora de dormir
Vamos todos descansar
Um bom sono pra você
E um alegre despertar.
Jingle dos cobertores Parayba)
Música: Terezinha de Jesus
Antes da merenda
A cara quadrada
A cara quadrada
Cara engraçada
tem olhos, tem boca,
pequeno nariz.
Pescoço comprido
E um sorriso feliz.
Juliana Andrade
O peixinho
O peixinho bonitinho
vai agora nadar
Vai subindo para o lago
Dá um volta devagar.
Juliana Andrade
Música: Ciranda, Cirandinha
Meu gatinho
A tartaruga
O gatinho
O pintinho
O meu lápis vai rodando
Vai rodando sem parar
Que será que fez aqui
Olhe só é o pintinho.
Música: Ciranda, Cirandinha
Brincadeira legal
Boneco de lata
}
MAchucou o braço
e foi fazer uma operação.
BIS
mexe daqui
mexe dali
meu boneco de lata
vai ficar bonitão
(Música Meu Pintinho Amarelinho)
(Continuar com outras partes do corpo com movimentos de expressão corporal: pescoço, ombro,
cotovelo, mão, barriga, joelho, bumbum, pés.
Cantar com a música Pirulito que bate, bate.)
Esquema corporal
Boneco de Pau
Eu sou um boneco de pau
Me chamo José Pica-pau.
Eu sei abaixar, pros lados olhar
Eu sei bater palmas pro ar.
Já sei contar
Aprendi a contar
aprendi a contar
e agora vou lhe ensinar
1, 2, 3, 4
olha que barato
faltam meus amigos
5, 6, 7, 8, 9
Agora todos unidos
1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9
Juliana Andrade
Mariana
(Contagem)
Mariana conta 1 } bis
É 1, é Ana
Viva a Mariana } bis
Mariana conta 2 } bis
É 1, é 2, é Ana
Viva Mariana } bis
..........até 10
O Jacaré
Jacaré passeando na lagoa
Viu um peixinho
Abriu a boca
Sorriu um pouquinho
E um... e dois... e três
....... até dez
E o peixinho ele comeu.
Organização temporal
(Dias da Semana)
2ª feira, 3ª feira, 4ª feira
5ª feira, 6ª feira
Depois vem o sábado
Vou descansar
E o domingo pra passear.
A chuva
Cai chuvinha neste chão
cai chuvinha vai molhar a
plantação
1 gotinha, plim! Chapéu de 3 pontas
2 gotinhas, plim, plim! O meu chapéu tem 3 pontas
3 gotinhas, plim, plim, plim! Tem 3 pontas o meu chapéu
Etc... Se não tivesse 3 pontas
não seria o meu chapéu.
Animais
Burrinho
Lá vem o meu burrinho
Toc, toc, toc, toc.
Lá vem o meu cãozinho
Au, au, au, au.
Lá vem o meu gatinho
Miau, miau.
E canta o meu galinho
Có, có, ró, có, có, có, có.
(Música O Cravo Brigou com a Rosa)
Miquelina Soares Rodrigues
Meu passarinho
Se meu passarinho voa
Eu também quero voar
Com o biquinho para o chão
E as asinhas para o ar.
É pé, é pé, é pé
É mão, é mão, é mão
Dê uma rodadinha
Abrace o amigão.
A aranha
Vou tecendo minha teia
bem ligeirinho
com minhas oito perninhas
vou subindo na parede da casinha
quem sou?
Juliana Andrade
Gatinho
Eu tenho um gatinho
seu nome é machiche
manhoso igual a ele não existe
faz miau, miau, sem parar
até seu leitinho chegar.
Juliana Andrade
O meu boi morreu
A sereia é vaidosa
E gosta muito de sonhar
Nos cabelos usa rosas
Quando sai pra passear.
Ha! Ha! Ha! Ha! Ha! Ha! (bis)
Quando sai pra passear.
O besouro é um sapateiro
E vive lá no roseiral
Como todo o brasileiro,
Ele adora Carnaval!
Ha! Ha! Ha! Ha! Ha! Ha! (bis)
Ele adora Carnaval.
A raposa é famosa
com tão bela profissão
É cantora e jeitosa,
Quando toca violão.
Ha! Ha! ha! ha! ha! ha! (bis)
Quando toca violão.
(Música Meu Pintinho Amarelinho ou Sinh’Aninha)
Carneirinho, carneirão
A barata mentirosa
A barata diz que come
frango arroz e macarrão.
é mentira da barata,
ela só come feijão
Lá, lá, lá, lá, lá, lá, ela só come feijão. (BIS)
Eu sou um soldadinho
Que gosta de marchar
E toco meu tambor
Tá, tá, tá, tá, tá, tá, tá
Eu faço continência
Para o meu coronel.
Vou marchando ligeirinho
E voltando pro quartel.
(Música Marcha Soldado)
Miquelina Soares Rodrigues
soldadinho elegante
Soldadinho elegante
vai marchando sem parar
tocando sua corneta
rá, tá, tá, tá
Na formação da Bandinha Rítmica, o primeiro passo é selecionar os alunos por faixas etárias.
A música é muito importante para as crianças, pois proporciona a integração do aluno,
desenvolve a linguagem, percepção, audição, etc.
As crianças, ao receberem os instrumentos, deverão explorá-los de todas as formas.
Procurar fazer o rodízio entre os instrumentos para que todos possam conhecer todos os
instrumentos da bandinha.
O professor separa as crianças em grupos, sendo que cada uma tocará um tipo de
instrumento.
Os instrumentos poderão ser confeccionados com sucatas e materiais baratos.
bandinha feita com sucatas
Pauzinhos ou bastões
–– Cabos de vassoura de 15 cm, pintados aos pares com tinta Acrilex para artesanato.
Coquinhos
–– Cascas de coco partidas ao meio, lixadas e limpas. Pintar em pares, com tinta Acrilex para
artesanato.
–– Caixa tipo queijo Catupiri, ou caixas redondas e rasas. Fazer orifícios em forma retangular.
Nesses orifícios, fixar internamente 1 prego ou palito com 2 tampinhas de garrafas
amassadas.
Baquetas
–– Parte transparente das canetas esferográficas ou galhos de árvore, palitos de churrasco, que
devem ser lixados. Colocar um chumaço de algodão nas extremidades, cobertos com fita
crepe.
Copinhos
–– Dois copinhos plásticos podem ser tocados, batendo fundo com fundo ou boca com boca.
Tambor
–– Latas grandes tipo sorvete. Retirar a tampa do fundo. Fechar essa parte com tiras sobrepostas
de durex largo ou fita crepe, até formar uma película resistente a batidas. Envolver as latas em
papel ou pintar com tinta Acrilex ou esmaltada. Depois, deve ser enfeitado pelas crianças.
Xique-xique
–– Pedaços de madeira em formato retangular, com lixa grossa em uma das superfícies.
Friccionando uma parte na outra, produz um chiado.
Guizos
–– Tampinhas de garrafas, achatadas com martelo e furadas no meio com pregos grandes.
Enfiar as tampinhas num arame e amarrar nas extremidades ou na parte transparente das
canetas esferográficas.
–– As mesmas tampinhas serão preparadas como as indicações anteriores, presas por pregos
menores que o orifício das tampinhas em pedaços de madeira.
Pratos
–– Tampas redondas de galão de tinta ou tampas velhas grandes do mesmo tamanho. Fazer
com prego grande dois orifícios, pelos quais se passa corda ou barbante, onde as crianças
passam os dedos para segurar e tocar, batendo uma na outra.
Cuíca
–– Parafinar (passar vela) em um fio de barbante. Fixar no centro de um potinho de iogurte. Ao
friccionar o barbante, obtém-se o som da cuíca.
Reco-reco
Variação:
–– Passar um lápis ou vareta na parte ondulada de uma garrafa plástica. O som é parecido com
o som do reco-reco.
(Podem-se introduzir na bandinha apitos. Panelas velhas, e talheres também servem como
instrumentos de percussão.)