Educação Infantil PDF

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 125

Adaptação escolar

BEM-VINDO
À
ESCOLA

O professor deve facilitar o ingresso da criança na escola, demonstrando o respeito por


ela e sua família.
Com 1 ou 2 anos, a criança começa a desenvolver habilidades cognitivas para lidar com a
ausência das pessoas a quem está ligada (mãe e pai). Nessa fase, os sentimentos de ligação ainda
são intensos e ela tem a necessidade de ter proteção e confiança.
Aos 3 e 4 anos, a criança já possui a noção clara de si própria, que está ligada aos pais.
Nessa fase, ir para a escola é um grande desafio, algo novo excitante e ao mesmo tempo lhe
causa medo e insegurança, pois estará lidando com o desconhecido.
A separação bem sucedida leva a criança a adquirir a auto-confiança, e é na escola que
esta experiência se inicia.
A escola pode adotar procedimentos que facilitarão o ingresso e a adaptação da criança no
novo ambiente,através de atividades com os pais:
• organizar o recebimento dos pais.
• apresentar o espaço físico da escola.
• apresentar os profissionais.
• apresentar a proposta de trabalho.

Essa atitude levará os pais a adquirirem confiança pela escola, o que será importante
no auxílio ao filho.
Atividades para realizar com as Crianças

• Programar a visita da criança na escola.


• Participar da compra do uniforme e do material escolar.
• Participar da entrevista do professor com os pais para se conhecerem.
• O professor poderá também enviar para a criança uma carta demonstrando o seu interesse em
conhecê-la.
• Se possível, colocar alguma criança conhecida no mesmo grupo, pois facilita a socialização.
O período de permanência da criança na escola no início do ano letivo deverá ser menor, pois
para a criança esse tempo lhe parece muito grande.
O professor deve planejar atividades interessantes, como passeios, atividades artísticas,
brincadeiras, jogos de esconde-esconde, atividades culinárias, pinturas com tintas, atividades com
blocos, argila, lápis de cor, para que as crianças se sintam seguras e capazes de se socializarem.
É bom que se tenha escrito na porta o nome da sala e dos alunos.
É necessário que o professor saiba reconhecer as reações da criança como: reações de choro,
comer muito ou não comer; não querer brincar, chupar o dedo; não falar; ser agressivo ou regredir
no seu comportamento. São atitudes normais no período de adaptação, pois a criança está
passando por uma transição junto com sua família.

Sala do sol
Alunos
Ana
Elaine
Ivana
Oscar
Ulisses

Esse ingresso à escola é um marco no desenvolvimento da criança e significante para os pais e


precisará de um determinado tempo para ser assimilado, para que a criança se desenvolva segura
e autoconfiante.

Algumas atividades para adaptação escolar


• Brincadeiras de roda
• Brinquedos coloridos
• Apresentação de amiguinho
• Hora da história
• História com fantoches
• Massinhas de modelar
• Brincadeira de bolhas de sabão
• Mandar correspondência para o aluno
A família e o seu papel

O principal agente socializador da criança, quando pequena, é a família.


É ela que ajuda no desenvolvimento da personalidade, na capacidade de enfrentar situações
do dia a dia, no conceito que terá de si mesmo enquanto pessoa.
A criança se tornará um adulto independente, capaz, com auto-estima e equilibrado
emocionalmente se a família adotar uma educação democrática, onde a criança seja participativa
e atuante.

A agressividade
   A agressividade faz parte da vida das crianças. Elas batem umas nas outras, fazem birra, tiram
brinquedos dos colegas.
Esse comportamento é uma constante nos anos pré-escolares. Elas começam as brincadeiras
cooperativas seguindo as opiniões divergentes, levando a eventuais conflitos.
A agressividade física é manifestada em crianças de 2 ou 3 anos. É tipo de agressão instrumental,
onde o objetivo é alcançar uma recompensa e não o sofrimento da outra.
Os programas agressivos da TV levam as crianças a serem mais agressivas e visam à violência
como um meio eficiente de resolver os problemas.
Desenvolvimento da criança e
suas características

O desenvolvimento se dá por causa da relação estabelecida entre o sujeito (com sua


carga genética e sua história pessoal) e o meio onde está inserido (objetos, valores morais
e existência do outro).
Trabalhar com a criança em idade pré-escolar (2 a 5 anos) é possibilitar que ela
estabeleça uma relação sadia com o meio que a cerca, favorecendo o seu desenvolvimento
e a apropriação de novos conceitos e conteúdos.
A criança utiliza uma lógica diferente para pensar em cada etapa da vida. Segundo
Piaget, os estágios do desenvolvimento da criança aparecem em uma ordem necessária.
Esses estágios não podem ser queimados, pois um prepara o outro e são construídos sobre
as estruturas anteriores.
Porém, as idades em que eles aparecem são relativas, pois o desenvolvimento de cada
um depende da interação do sujeito com o seu meio.
Estágios do desenvolvimento

I - Sensório-motor - até 2 anos


O pensamento da criança é construído pelas suas sensações (sensório) e seus movimentos
(motor). É a própria ação prática da criança. São iniciados pelos reflexos que levarão à diferenciação
do mundo que a cerca.
Nessa fase ocorre a construção do objeto permanente (8 meses), pois o objeto existia para
a criança somente enquanto estivesse ao alcance dos seus sentidos (olhos, mãos). Construindo
a noção da permanência do objeto, a criança passa a procurá-lo, quando este sai do seu campo
perceptivo. Inicia-se, então, o período de reivindicação e a procura de objetos através da lembrança,
nascendo assim a inteligência na criança, que é a capacidade de resolver problemas.
Piaget demonstrou nessa fase que é possível haver inteligência sem linguagem.

II - Pré-operatório - 2 a 6 anos
Ele acontece antes do aparecimento das Operações Lógicas e é necessário para preparar as
operações. Nele surge a função simbólica, que é a capacidade de diferenciar o significado do
significante (a coisa do representante da coisa). A criança que construiu a função simbólica passa
a poder lidar com a sua representação sem a necessidade de estar com o objeto, iniciando-
se então a fase do faz-de-conta.
Nessa fase, a criança busca a compreensão do mundo que a cerca. Ela aprenderá a se comunicar
com a fala e viverá uma nova realidade alimentada pela capacidade de criar um mundo diferente
do real: o mundo da fantasia.

Alguns aspectos lógicos desta fase

• Ausência da transitividade - A criança não consegue observar que: se A = B e B = c, então A


= C.
• Ausência de conservação - Não se dá conta de que quando alguma coisa é transformada em
sua forma o seu conteúdo se conserva (quantidade, peso e volume).
• Irreversabilidade do pensamento - A criança não compreende que, se um fenômeno ocorrer,
pode-se retornar à situação anterior (o pensamento só acontece em um sentido).
• Raciocínio transdutivo - A criança não faz generalizações, nem tira conclusões de idéias gerais.
Ela só transfere o conhecimento de uma realidade particular para outra realidade particular (se
a mãe ferve água para fazer café, quando o pai ferve água ele vai fazer café).
• Egocentrismo cognitivo - A criança não consegue coordenar diferentes pontos de vista. Ela
acha que todos pensam e vêem as coisas como ela pensa e vê.
O processo de socialização

A primeira relação socializadora da criança é realizada após o seu nascimento no seu grupo
familiar e posteriormente se estenderá a outros grupos (escola, amigos, trabalho, etc.), onde
haverá o processo de apropriação do mundo social, com suas normas, valores e representações.
Desde o nascimento, a criança se sujeita a horários, hábitos de higiene e alimentação. Com o
crescimento, aprenderá a andar, falar, comer, etc. A peculiaridade de cada grupo é que caracterizará
o modo de aprendizado (cultura e classe social).
Num certo espaço de tempo (os primeiros anos de sua vida), a criança passa por diversas
etapas físicas, mentais, sociais e emocionais, que são fundamentais ao seu desenvolvimento e que
influenciarão na formação e desenvolvimento de sua personalidade, tornando-a um indivíduo
único.
Nos cinco primeiros anos, é que a criança começa a socializar-se, iniciando a vida em grupo e
saindo do seu egocentrismo, aprendendo a interagir com outras crianças e adultos.
Ao entrar na escola, a criança inicia uma adaptação a regras diferentes às que estava habituada
a seguir no ambiente familiar. Na escola ela tem que ajustar-se a regras impostas pela instituição
e pelos professores.
É necessário que o professor tenha um conhecimento seguro do desenvolvimento infantil
para dosar as atividades, ser criativo e sensível ao desenvolvimento da criança, atuando de forma
responsável e positiva sobre a mesma.
Algumas características de desenvolvimento são peculiares à faixa etária da pré-escola.
crianças de
1 e 2 anos

A criança tem a necessidade de domínio de si e do meio ambiente, de autonomia e atividade


e ao mesmo tempo constantemente é limitada e proibida de fazer as coisas pelos adultos.
A criança, nessa etapa, fala, mexe, age quase todo o tempo.
No início do seu desenvolvimento, segundo Freud, o relacionamento da criança com sua mãe
é simbiótico (o bebê parece considerar a ambos uma só unidade).
Essa relação evolui com o desenvolvimento da criança, e então a criança se reconhece ou se
identifica pelo próprio nome.

Atividades para identificação

• Olhar-se no espelho.
• Reconhecer a si mesmo.
• Observar fotos suas e fazer comparações.
Os primeiros meses de vida, através do contato social com os pais, é que possibilitarão à criança
o reconhecimento do eu.
Nesse período, a criança tem necessidade de contato físico, de ficar no colo, de ser acariciada,
principalmente quando fica cansada, doente, machucada, triste ou está com sono. Nesse
aconchego, a criança se sente bem e esquece o que lhe está incomodando.
É muito importante o diálogo da mãe com a criança. Quanto mais cedo a mãe conversar com
o bebê, mais rápido ele começa a falar.
A criança gosta de ouvir a sua própria voz. Para ela, é importante e prazeroso. No início, ela não
consegue se expressar de maneira clara, mas é entendida com facilidade pelas pessoas de sua
convivência.
Os adultos devem conversar com as crianças da maneira correta, pois, quanto mais palavras ela
souber, melhor será o seu desenvolvimento.
Nessa idade a criança se interessa por objetos com os quais possa brincar, sacudir, jogar e
morder. A coordenação motora melhora, a apreensão é mais firme, ela dá pontapés e mexe com
as pernas.
Obs: Nessa fase, a linguagem se desenvolve, a criança usa palavras representando frases. Deve-se
então estimulá-la, mas não é necessário corrigi-la.
Estímulo motor

I - Estimular a criança a movimentar a cabeça, chamando a sua atenção com objetos atraentes,
coloridos, que emitem sons (chocalhos).
II - Estimular a criança a sentar, engatinhar e ficar de pé apoiada.
O professor mostrará um objeto interessante para a criança, o colocará mais afastado dela e a
ajudará a assentar-se com as mãos.
Brincar de “Serra-serra” cantando a música.
Sugestão:

1) Serra, serra
Serrador
Serra ______________
(nome da criança)
Do vovô
2) serra, serra
serrador, quantas palmas
já serrou.
Uma, Duas, Três, Quatro,
Cinco, Seis, Sete, Oito,
Nove, Dez!
• Fazer com a criança os movimentos de vai e vem.
• A criança deverá sempre ser estimulada através de elogios como:
• Muito bem! Parabéns! Que lindo!
• Auxiliar a criança a ficar de pé ajudando-a com as mãos, colocar um anteparo para a criança se
amparar, colocá-la de frente ao espelho para que ela se observe e mostrar que ela está em pé.
• Estimular a criança a engatinhar, colocando-a na posição correta apoiando-se nas mãos e
joelhos e mostrar-lhe um objeto atraente para que o pegue.
Área de linguagem

Nessa área, a criança desenvolve os seguintes aspectos:


Maternal I - 2 anos Maternal II - 3 anos

• Identifica-se como pessoa no novo • Reconhece o professor e indica seu nome;


ambiente; • reconhece sua sala de aula, seu lugar e o de
• utiliza o professor como elemento de seus colegas;
ligação entre o lar e a escola; • identifica-se como elemento no grupo (age
• afasta-se da sala e pode voltar a ela sem se paralelamente);
assustar; • aprende a guardar seu material;
• reage adequadamente frente às situações • procura adequar sua conduta a situações
agressivas por parte dos colegas; propostas;
• é capaz de ajudar a guardar o material; • improvisa diante de atividades livres, para dar
• é capaz de diferenciar meu e teu; vazão a toda sua capacidade de comentar,
• é capaz de reconhecer o não; inventar e fantasiar;
• reconhece estados emocionais; • adquire o hábito de esperar sua vez para
• expressa seus sentimentos; falar;
• é capaz de escolher uma atividade; • reconhece os demais elementos da escola;
• é capaz de brincar paralelamente no grupo; • reconhece as atividades de rotina;
• recorre ao professor para solucionar suas • aceita sugestões;
dificuldades; • faz tratos;
• reconhece seu professor pelo nome; • identifica o limite de suas ações
• reconhece seu lugar e o lugar onde guarda (reconhece o não);
seus objetos na sala; • desenvolve seu interesse por questões
• localiza sua sala de aula; sociais (isto se faz assim);
• reconhece e localiza outras dependências • torna-se independente, gradativamente,
na escola, e o que utiliza; para atender suas necessidades
• estabelece diferenças entre as atividades fisiológicas;
livres, de trabalho, de higiene e merenda. • expressa suas emoções;
• reconhece estados emocionais (bravo, triste,
alegre);
• reconhece e localiza outras dependências
que utiliza na escola.

(Revista do Professor nos, 34, 45, 48, 53 e 56)


Área de habilidades motoras
Maternal I - 2 anos Maternal II - 3 anos
• Descobre situações em que possa • Experimenta situações de controle de
experimentar possibilidades de seu corpo; movimentos;
• experimenta situações para agir com • experimenta situações de coordenação de
braços e pernas; braços e pernas;
• relaxa espontaneamente; • experimenta situações de relaxar e contrair
• experimenta situações para desenvolver o espontaneamente;
controle de aparar e arremessar uma bola; • vivencia situações para aprender a aparar
• experimenta situações de parar de pé e arremessar uma bola;
sobre um banquinho; • vivencia ações corporais de:
• experimenta e vivencia ações corporais –– parar de pé sobre um banco, saltar
de arrastar-se, rolar, quadrupedar, virar com os dois pés, caminhar sobre barras
cambalhota, engatinhar; (beiradas), acocorar-se, ajoelhar-se,
• vivencia situações que possibilitem subir e arrastar-se, rolar, engatinhar, quadrupedar,
descer escadas (sem alternar os pés); virar cambalhota, descer escadas
• experimenta situações de subir obstáculos (iniciando a alternância ao descer), subir
(móveis, bancos, etc.); em barras; saltar de um banquinho ou
• experimenta situações de descer degrau, permitir ser embalado, andar no
obstáculos; escorregador utilizando mãos e pés como
• utiliza o escorregador com pouca segurança trava, transportar areia de um local para
(necessita supervisão do professor); outro, fazer imitações;
• utiliza areia para encher e esvaziar • domina movimentos bimanuais para:
recipientes; –– construir, enfileirar, encaixar, enfiar;
• domina movimentos bimanuais para: –– picar em fundo livre (punção);
–– construir, enfileirar, encaixar, enfiar; –– manusear argila, apresentando ou não
–– manusear argila; intenção ao modelar;
–– rasgar papéis livremente; –– cobrir fundo de objetos (com água, areia,
–– pintar com os dedos e mãos; bolinhas, etc.);
–– amassar papéis livremente; –– rasgar papéis, usar a tesoura, pintar com
–– manusear lápis de cera; dedo, utilizar pincel;
• experimenta situações que envolvam –– amassar papéis, utilizando as mãos;
movimentos digitais de: –– realizar colagens livres;
–– pegar objetos com a ponta dos dedos; –– manusear lápis de cera;
–– pressionar com dedos objetos moles, –– servir-se de uma garrafa com pouca
duros, fofos, tintas. precisão.
(Revista do Professor nos, 34, 45, 48, 53 e 56)
Área perceptiva

Maternal I - 2 anos Maternal II - 3 anos

• Capta direção e intensidade de sons e • Discrimina sons e ruídos familiares


ruídos significativos; diferentes;
• vivencia situações para aprender a ouvir • vivencia situações para aprender a ouvir
(jogos auditivos); (jogos auditivos);
• agrupa objetos através de relações • agrupa objetos por cor, forma e tamanho;
perceptivas, conforme suas semelhanças • completa formas (em jogos de encaixe);
(indistintamente); • recompõe formas divididas em duas partes a
• vivencia situações para desenvolver o tato; partir da análise do modelo;
• experimenta e vivencia situações de • reconhece objetos através do tato;
brincar com bonecos (articuláveis e • vivencia atividades de discriminação visual,
desmontáveis); audição e memória;
• identifica as noções agora (já), escuro • recompõe partes da cabeça;
(noite). • identifica as noções temporais: agora, depois,
hoje, dia, noite.

área de Atenção e memória


Maternal I - 2 anos Maternal II - 3 anos

• Evoca nomes significativos; • Evoca movimentos corporais;


• evoca objetos; • evoca nomes;
• mantém-se numa atividade por tempo • evoca o que, onde, de quem;
suficiente, dentro do ritmo do grupo; • evoca objetos apresentados e retirados;
• evoca lugares onde os objetos estavam; • evoca figuras de uma gravura;
• evoca sons e ruídos familiares; • evoca personagens de segmentos de histórias;
• evoca movimentos corporais (relacionados • mantém-se atento em atividades de grupo
com canções e histórias). (breves);
• evoca canções;
• reproduz de memória uma série de
movimentos;
• mantém-se numa mesma atividade por
tempo razoável (15 a 20 minutos).
(Revista do Professor nos, 34, 45, 48, 53 e 56)
Pré-grafismo

Maternal I - 2 anos

• Realiza marcas no papel.

Esse trabalho não se pretende pronto, pois é apenas um entre os muitos recursos que o
professor pode utilizar na elaboração do seu planejamento, mas visa a caracterizar a criança de
Maternal nas diferentes áreas, fundamentado, principalmente, em concepções epistemológicas
que consideram o aluno como construtor do seu conhecimento e o professor como mediador,
utilizando a escola como um ambiente favorável ao trabalho pedagógico.

Maternal II - 3 anos

• Traça linhas e células, atribuindo significado a estas (garatuja intencional);


• representa uma pessoa (garatuja intencional).
Percepções

4 anos

• Discrimina e identifica sons semelhantes e diferentes, familiares ou não;


• completa palavras significativas verbalmente, a partir de sílabas iniciais;
• vivencia situações para aprender a rimar;
• agrupa objeto por cor, forma, tamanho, uso e função;
• identifica partes de um todo e completa-o;
• recompõe formas divididas em várias partes, a partir da análise do modelo;
• reconhece algumas formas e objetos identificados pelo tato;
• constrói séries com material concreto, respeitando critérios preestabelecidos;
• vivencia atividades de discriminação visual, audição e memória, como pré-requisito para
perceber a figura-fundo;
• recompõe a figura humana dividida em cabeça, tronco e membros;
• realiza labirintos amplos (concreto);
• identifica noções temporais (dia, noite, agora, antes, depois, hoje, amanhã);
• adquire e estrutura noções de espaço necessárias à sua vivência.
atenção e memória

4 anos

• Evoca:
–– nomes e séries de nomes; movimentos, ações e posições; canções; personagens de pequenas
histórias; posições de elementos em séries (concretas);
• mantém-se numa mesma atividade por tempo razoável (20 a 30 minutos);
• repete palavras.

Pré-grafismo
4 anos
• Risca, exercitando movimentos de cotovelo, pulso e dedos, em plano horizontal e vertical
(amplos);
• representa ações significativas no desenho;
• representa figura humana reconhecível;
• exerce pressão e preensão no manejo de lápis e pincel;
• maneja lápis de cera, pincel e tesoura com relativo controle;
• realiza movimentos gráficos de cima para baixo.
Jogos socializadores para o 4 anos

O rato e a bola

Material: uma bola


Preparação: as crianças estarão assentadas em
círculo. Uma delas irá para o meio do círculo e deverá
imitar um rato.
Desenvolvimento: as crianças rolarão rapidamente,
a bola no círculo. O rato tentará pegá-la e, quando
conseguir, trocará de lugar com a criança que jogou
a bola.

Corrida dos bichinhos

Preparação: as crianças, imitando um animal escolhido


(coelho, macaco, canguru), ficarão enfileiradas uma ao
lado da outra.
Desenvolvimento: dado o sinal, todos devem sair o
mais depressa possível, até o ponto de chegada imitando
o animal e retornando ao ponto de saída. Aquela que
primeiro chegar escolherá o animal que será imitado.

Torre de Babel

Material: uma bola e caixas de leite ou


latas de refrigerantes vazias.
Preparação: Formar uma torre com as
caixas ou garrafas empilhadas no centro
da roda formada pelas crianças.
Desenvolvimento: Começa o jogo com
uma criança rolando a bola na tentativa
de derrubar a torre. A bola será dada ao
colega que estiver ao lado para tentar
derrubar a torre.
Quem é o fantasminha?
Dividir a turma em duas equipes.Uma
deverá sair do local. Dado o sinal, a equipe
que estiver fora mandará uma criança coberta
com um lençol. A equipe tentará descobrir
quem é a criança escondida. Se acertar,
marca dois pontos.

Jogo da vendinha
O professor combina com as crianças,
antecipadamente, qual o produto que cada uma
será e todos estarão sentadas em círculo. O
professor diz:
– Fui ao supermercado e a Pomarola mandou
um abraço para o Sabão em pó (a Pomarola troca
de lugar com o Sabão em pó).
– Fui ao supermercado e o Guaraná mandou
pegar o Biscoito Salgadinho (novamente há troca
de lugares).
Sempre que o líder mencionar os produtos,
as crianças que os representam trocam de lugar
entre si.
Quando o líder disser:
– O supermercado fechou! Todos deverão
voltar à posição inicial.
Uma variante para esta brincadeira é substituir
o supermercado por shopping, farmácia, padaria,
pomar, horta, etc.

Jogo da risadinha
As crianças em círculo. Dado o sinal, um jogador
dará uma risada. O companheiro da sua esquerda
dará duas risadas. O terceiro, três risadas. E assim,
sucessivamente. Quem não seguir a seqüência
sairá do jogo.
Rouba rabo
Os jogadores estarão no pátio, cada um com
um rabo de barbante preso atrás. Dois jogadores
serão os pegadores. Ao sinal eles deverão tirar
os rabos das crianças. Quem conseguir pegar
mais rabos será o vencedor.

Pula-pula
Separa-se a turma em dois grupos de dez
varetas cada (as varetas podem ser feitas de cabos
de vassoura coloridos). Colocar as varetas no chão,
espaçadas em vinte centímetros. Duas crianças da
frente saltam pulando as varetas, ora com um pé e
ora com os dois pés. Voltando da mesma maneira,
batem na mão da colega da frente e voltam para
trás da fila. Continuar a brincadeira até que todos
participem.

A dança dos banquinhos


Fazer uma roda com banquinhos e em
número inferior (-1) ao número de crianças
participantes. Colocar uma música para tocar
e todas começam a correr ou a dançar ao
redor dos banquinhos, com as mãos para trás,
bem perto deles. Em dado momento, parar a
música e cada criança deverá assentar-se no
banquinho que estiver mais próximo. Uma
delas ficará sem assentar, devendo sair levando
um banquinho. O jogo recomeça. Ganha
a criança que conseguir a posse do último
banquinho.

Corrida da bala
Amarrar uma bala no centro de um cordão
de três metros de comprimento. Duas crianças
disputarão a bala. Cada uma numa ponta, começará
a enrolar o barbante até chegar na bala.
Cabra-cega
Todos os participantes do jogo ficam parados
sem sair do lugar, com exceção de uma, que estará
com os olhos vendados, tentando achar algum
colega. As crianças poderão agachar, entortar, mas
sem sair do lugar. Quem for pego primeiro será o
cabra-cega.

Balões voadores
As crianças estarão uma ao lado da outra sobre
uma linha marcada no chão. Cada uma receberá
um balão de borracha, enchendo-o de ar o máximo
possível, segurando com o dedo para não esvaziar.
Quando o professor gritar, as crianças devem soltar
os balões que voarão e girarão de diversas formas.
Será vencedor o dono do balão que cair o mais
longe da linha marcada.

Voa, não voa...


As crianças estarão assentadas em círculo. O
professor falará o nome de uma ave, e as crianças
deverão mover os braços e as mãos como se
estivessem voando. Quando o professor falar o
nome de algo que não voa, as crianças deverão
ficar com os braços e mãos imobilizados. Quem
errar sai da brincadeira ou paga uma prenda. Ex:
“Borboleta voa? (Todos imitarão o vôo.) Jacaré voa?
(Todos deverão ficar imóveis). O professor deverá
usar sua habilidade para enganar as crianças.

Chicotinho queimado
Uma criança esconde um objeto escolhido
pela turma. Depois de escondido o objeto, a
criança deve dizer: - “JÁ ESCONDI”! Todas as outras
crianças devem procurá-lo. Enquanto todos estão
muito longe do objeto escondido, ela diz; - ESTÃO
GELADOS!; - ESTÃO EsQUENTANDO! (se estiverem
mais próximos do objeto); - ESTÃO FERVENDO! (se
estiverem bem próximos de encontrar o objeto).
Quem encontrar o objeto deverá escondê-lo e
assim iniciar a brincadeira novamente.
Desenvolvimento da criança de 4 a 5 anos

Nessa faixa etária, a criança amplia o seu grupo social, seus interesses estão voltados para o grupo
de amigos. As atividades estão voltadas para movimentos que exijam mais refinamento, maior
atenção e memória. Preferem jogos com regras, desenhos, brincadeiras em grupo independentes
do professor.
A criança adquire hábitos mais organizados nos trabalhos e participa com desembaraço de
situações sociais.
As atividades passam a ser realizadas sistematicamente, e ela organiza e estrutura suas ações.
A linguagem oral é compreensiva e composta de um rico vocabulário, desaparecendo omissões
ou troca de letras.
A criança pula cada vez mais longe, pula de lugares mais altos, corre distâncias maiores, impõe
desafios para si mesma.
Começa a adquirir o respeito aos brinquedos dos colegas e a tolerância frente a outras
crianças.
Aos 5 anos, usa a imaginação e a criatividade nos jogos, cria regras novas. Surge o interesse por
letras e números, lança hipóteses a respeito da escrita.
A criança gosta de jogos de dominó, memória, quebra-cabeça, livros com informações,
curiosidades e histórias.
Possui interesse espontâneo por tudo que é proposto. Por esse motivo, o planejamento das
atividades deve ser bastante diversificado, abrangendo as principais áreas do conhecimento e do
desenvolvimento do pensamento.
As atividades seguintes possibilitam o conhecimento das características dessa faixa etária nas
diferentes áreas de desenvolvimento.
brinquedos e brincadeiras

Jogo simbólico, o jogo de faz-de-conta tem uma natureza imitativa, onde a criança constrói
símbolos, transforma, inventa o real naquilo que deseja.
Geralmente, a criança em suas brincadeiras se transforma em adulto, imitando situações já
vivenciadas, reproduzindo o comportamento dos pais, professores e irmãos.
Nesses momentos, ela passa a repetir situações vividas, às vezes, à procura de soluções para
algumas situações.
Na brincadeira infantil, a criança revive suas alegrias, seus medos, seus conflitos, resolvendo-os
à sua maneira e transformando sua realidade naquilo que quer, internalizando regras de conduta,
desenvolvendo valores que orientarão seu comportamento.
Na brincadeira livre, a criança dá asas à sua imaginação, aprendendo a lidar com o mundo e a
formar sua personalidade.
Podemos utilizar os jogos e brincadeiras (atividades lúdicas) também no período de adaptação
e socialização ao meio escolar, especialmente as que valorizam a motricidade infantil.
Nessa fase, a criança tem a tendência natural para expressar-se corporalmente, utilizando
palavras e gestos na expressão de suas emoções e idéias e usa a motricidade para se relacionar
com o ambiente em que está inserida e com as pessoas que o compõem.
A brincadeira é a melhor forma da criança se comunicar, sendo um instrumento que ela possui
para conviver com outras crianças. Brincando, ela aprende sobre o mundo que a cerca, integrando-se.
Na atividade lúdica, ela convive com os diferentes sentimentos de sua realidade interior e, aos
poucos, aprende a se conhecer e a aceitar a existência dos outros.
É importante receber as crianças em locais que proporcionem a ludicidade: parquinho, sala de
brinquedos, brinquedoteca, etc. Outras atividades interessantes podem ser a apresentação
da escola, onde o professor conta a história da escola; brincadeiras cantadas que favorecem o
relacionamento grupal. (Ciranda-Cirandinha, Pirulito que Bate-Bate; Atirei o Pau no Gato, etc.).
BRINQUEDOS

Os brinquedos são suportes que ajudam as crianças a crescerem de modo saudável, seja no
aspecto físico, social, intelectual ou emocional.
É necessário escolher o brinquedo que melhor atenda às características infantis, suas
necessidades, de acordo com a faixa etária.
Qualquer brinquedo pode ser comprado ou feito, desde que não se esqueçam de observar as
seguintes características:
1) Liberar a emoção infantil.
2) Ser estimulador da imaginação infantil.
3) Ser facilitador do processo de construção do conhecimento.
4) Ser socializador.
5) Auxiliar na aquisição da autonomia, da auto-estima e da iniciativa.
6) Ter o objetivo de explorar a ludicidade.
7) Ajudar no desenvolvimento da linguagem.
8) Auxiliar na aquisição da conduta afetiva.

BRINQUEDO COM BOLA

• Desperta a atenção e favorece o controle do espaço por onde a criança se desloca. Mobiliza os
sentidos, a afetividade, a inteligência.
• Favorece também a socialização.
• Ajuda no desenvolvimento do ritmo, da atenção, da observação.
• Age sobre os membros superiores, favorecendo a apreensão direcional, a mobilidade dos
ombros, das mãos e dos dedos.
• Age também sobre os membros inferiores, permitindo o gesto direcional, a mobilidade do
quadril, do tornozelo, do pé.
• Atua ainda sobre a cabeça, o tronco e a bacia, possibilitando ação seletiva e motricidade
geral.

(Confeccionar bola de meia para as atividades.)


BRINQUEDOS ECONÔMICOS

Um pneu velho e uma corda resistente servem para fazer um ótimo balanço.

- Fazer três orifícios no pneu e passar uma


corda por eles.
- Para evitar que os furos rasguem ou se
alarguem, colocar por baixo discos metálicos
ou de madeira.

Variação: amarrar o pneu com duas cordas e


depois pendurar em galho de árvore ou suporte
de madeira.

Gangorra para dois

- Aproveitar uma forquilha de uma árvore


para servir de suporte ou fazer de madeira.
- Colocar uma tábua ou um tronco mais fino
para fazer a gangorra.
- Introduzir um eixo de metal resistente para
afixar a gangorra.
psicomotricidade

É uma ciência que cuida da criança a partir do seu corpo e de seus movimentos. Ela põe em
jogo as funções intelectuais e educa os movimentos.
Com o domínio e o conhecimento do próprio corpo, a criança se desenvolverá, economizará
energia, pensará em seus gestos para aperfeiçoar o seu equilíbrio, normalizando seu comportamento
e possibilidades de troca de comunicação para o exterior.
O trabalho inicial da psicomotricidade é levar a criança a sentir o seu corpo como um todo, em
busca da percepção global, total, do esquema corporal, estático em seu movimento, em relação
ao mundo ao seu redor.

ESQUEMA CORPORAL
É o conhecimento, a imagem e o uso do corpo em movimento ou estático, em relação ao
mundo exterior e objetos. A tomada de consciência e o controle das sensações afetivas ao corpo
estão incluídos nesta noção.
Em resumo, esquema corporal é a conscientização do próprio corpo, suas partes, seus
movimentos, atitudes e posturas.
É uma conscientização lenta, que se faz devagar, a partir dos dados da percepção, que se
organizam numa representação mental dinâmica.
São três os sistemas que levam informações sobre o corpo ao Sistema Nervoso:

1) Visceroceptivo
Representado por informações desorganizadas, confusas, provenientes das vísceras.

2) Exteroceptivo
Composto pelas impressões obtidas através da pele, de estímulos exteriores.

3) Proprioceptivo
Formado pelas impressões internas, provenientes dos músculos, tendões e articulações.
DISCRIMINAÇÃO PERCEPTIVA

É o meio pelo qual organizamos e compreendemos os fenômenos que nos são dirigidos — é
o contato com o mundo exterior.
A discriminação perceptiva se divide em:
• VISUAL
• AUDITIVA
• TÁTIL
• CORPORAL

SUGESTÕES DE ATIVIDADES
PERCEPÇÃO VISUAL
Trabalhar com:
• Objetos grandes, médios, pequenos
• Cores
• Objetos de diferentes formas
• Coleções / Conjuntos
• Ordem crescente e decrescente
• Mapas no chão

PERCEPÇÃO AUDITIVA
• Bater palmas.
• Bater as mãos no corpo e na parede.
• Observar os tipos de sons (onomatopaicos): chuva, vento, animais, coisa quebrando, avião, etc.
• Observar sons do próprio corpo (tossir, gritar, correr, andar, rir, batidas de palmas e pés).
• Distinguir sons de objetos caindo.
• Rimas (citar palavras que terminem com o mesmo som).
• O professor produz um som, as crianças imitam e depois identificam o som ouvido. Ex: tambor,
corneta, pandeiro, telefone, etc.
• O professor produz o som de “O” por exemplo, e as crianças repetem.
Variações: forte e fraco; curto e longo; fino e grosso.
• O professor emite sons conhecidos e as crianças o imitam. Ex: voz de pato, de cão, de gato,
etc.
• O professor, de costas, produz sons variados e as crianças repetem.
• O professor produz o som e as crianças acompanham até que o som dure.
• O professor joga objetos no chão sem que as crianças vejam. Identificar o objeto que caiu.
• As crianças, de olhos fechados, ouvem um som produzido pelo professor, localizado em algum
ponto da sala. As crianças, de olhos fechados, e guiadas pelo som, se dirigem ao local onde se
encontra o professor.
• Manipulação de objetos com o fim de proporcionar às crianças sensações acerca deles: cor,
forma, tamanho, etc.

Percepção tátil:
• Colocar, em uma caixa, objetos com variados tipos de textura, para que o aluno identifique
através do tato com os olhos vendados.
–– Macios: penas, algodão, seda, etc
–– Ásperos: lixa, esponja de espuma, Bom Bril, etc
–– Duros: madeira, vidros, caixinhas, acrílico, lata, lápis, estojo, etc
–– Quente ou frio: vendar os olhos de um aluno para identificar com os dedos a temperatura
dos objetos (quente e frio, morno e gelado).
• Identificar entre várias frutas o tipo de textura (abacaxi - áspero, maçã - lisa e dura, etc.)

Percepção corporal
A criança precisa conhecer os nomes das partes do corpo, durante as etapas de formação do
esquema corporal.
A criança organiza o esquema corporal à medida que vai experimentando ações específicas e
enfrentando os estímulos do meio.
A elaboração satisfatória do esquema corporal é baseada na percepção do próprio corpo,
através de atividades.
• O professor toca uma parte do seu próprio corpo e nomeia esta parte. A criança o imita.
• Dois a dois, os alunos irão tocando as partes do corpo do coleguinha à medida que o professor
for nomeando.
• Brincar de mostrar ou esconder partes do corpo: levantar o braço direito, fechar os olhos, mexer
com o pé esquerdo, etc.
PERCEPÇÃO DO TEMPO E DO ESPAÇO

Levar a criança a aprender a


diferenciar as velocidades e determinar
a regularidade de seu próprio tempo
e do tempo pré-estabelecido, fazer
deslocamento com ritmo e sincronizado,
descobrir a cadência dos movimentos.
Os exercícios de coordenação
levam a criança a estabelecer estímulos
adequados entre o espaço de seu corpo
e os objetos; realizando um esforço
de adaptação ao mundo exterior,
estruturando assim o seu esquema
corporal.
A coordenação global desenvolverá
o sentido de direção e orientação
espacial, aproximação de distância,
pontaria, localização de objetos em
movimento, sua trajetória e velocidade.
Etapas são estabelecidas para se adquirir a complexidade:
a) Orientação do próprio corpo
b) Noções de posições: direita/esquerda - à frente/atrás - alto/baixo

ESTRUTURAÇÃO ESPACIAL:
• Lançar bolas a pequenas e grandes distâncias.
• Lançar uma bola para cima com mais força e com menos força.
• Fazer uma roda com as crianças e passar a bola de uma para outra.
• Lançar a bola com a mão para que outra criança apare-a sem deixar cair. 
• Chutar a bola com o pé variando as distâncias.
• Lançar a bola para o chão e apará-la quando subir.
• Levar as crianças para dentro e para fora da sala. Ir falando os conceitos (dentro - fora).
• Desenhar círculos no chão. A criança dentro e depois fora do círculo.
• Ficar em cima da cadeira e depois embaixo da mesa.
• Colocar uma porção de cadeiras enfileiradas. As crianças agacham-se e passam debaixo
delas.
• Dispor as cadeiras da sala em duas filas paralelas. As crianças passam entre elas.
• Fazer com as crianças uma roda de mãos dadas. Rodar para uma direção e depois para outra.
Aproveitar a oportunidade e cantar músicas de roda.
• Andar na sala livremente com os braços para cima, para frente e para os lados.
ESTRUTURAÇÃO TEMPORAL:
• É composta de todos os exercícios de tonicidade, equilíbrio e respiração que possam ser feitos
com ritmo normal, rápido e lento.
• O professor bate palmas ou toca um tambor e as crianças o acompanham marchando.
• O educador canta uma música com ritmos variados. Quando cantar rápido, as crianças andam
depressa; quando lentamente, as crianças vão devagar.
• A cada palma do professor, bater um pé no chão, mudar o pé (variar o ritmo).
• Jogar bolas em distintas direções. Observar a bola que foi mais rápida. Determinar a que chegou
antes e a que chegou depois.
• Engatinhar e observar quem chegou antes e depois a um lugar predeterminado.

ATIVIDADES RÍTMICAS

Nossa vida é um ritmo constante. Existe ritmo em tudo que


fazemos. É um elemento vital, gerador de precisão, que ajuda a
ação e o deslocamento eficazmente.
A criança aprende com o ritmo, ela cria, improvisa. O mais
simples movimento adaptado ao ritmo é um fator de formação e
equilíbrio do sistema nervoso, que proporciona à criança tímida
mais confiança em si, e a oportunidade de expressão através do
próprio corpo, com criatividade, liberdade e espontaneidade.
As atividades rítmicas têm como objetivo: descobrir o
esquema corporal e a consciência do próprio ser; educar a
autodisciplina e a concentração; desenvolver o sentido de
orientação; favorecer relações sociais; estimular a sensibilidade;
desenvolver a criatividade; facilitar a expressão espontânea;
etc.

ALGUMAS ATIVIDADES RÍTMICAS


• Deslocamento no espaço e no tempo em linhas retas, curvas,
mistas:
–– caminhar, correr, saltar, saltitar, andar em círculos, retas,
espiral, em direção à frente, atrás, à direita e à esquerda,
mais longe, mais perto.
trabalhando o corpo

TONICIDADE

Ação corporal na qual alguns músculos alcançam um elevado grau de tensão muscular
enquanto outros se relaxam (relaxamento).

• De pé, mover a cabeça para um lado, para


outro, para cima e para baixo.
• De pé, elevar uma perna para o lado, baixá-la.
Elevar a outra, baixá-la.
• O mesmo exercício para frente e para trás.
• De pé, elevar um braço para o lado, baixá-lo.
Elevar o outro, baixá-lo.
• O mesmo exercício para frente. Em seguida, os
mesmos exercícios com os dois braços juntos.
• Sentado, dobrar as pernas flexionando os
joelhos segurando-os com as mãos. Estender
as pernas.
• Sentado com as pernas abertas, flexionar o
tronco para frente em direção ao solo. Voltar à posição inicial.
• De joelhos, fazer um círculo com um braço, depois com o outro. Em seguida, com os dois
juntos.
• Deitado, flexionar os joelhos e segurá-los com as mãos. Estender as pernas, voltando à posição
inicial.
• Deitado, com as pernas unidas, estendê-las lateralmente e fechá-las.
• Deitado de bruços, braços ao longo do corpo, elevar uma perna flexionada, depois outra. O
mesmo com as duas pernas simultaneamente.
• Deitado, elevar um braço, depois o outro, por último os dois simultaneamente.
• Deitado de lado, dobrar as pernas flexionando os joelhos, como se estivesse encolhendo.
• Marchar batendo com força o pé no chão. Marchar pisando leve sem fazer ruído.
• Engatinhar para diferentes direções.
• Arrastar-se no chão, como se estivesse nadando.
EQUILÍBRIO
É a base da autonomia e capacidade de iniciativa da criança. A criança insegura frente às
situações escolares geralmente não possui um bom equilíbrio. Ela se sente desajustada e rejeitada
pelo grupo.
O equilíbrio é um estado particular do indivíduo, para manter seu gesto, deslocar-se, ficar
imóvel, utilizar-se do espaço e da gravidade, mantendo uma boa postura.

Atividades:
• Desenhar duas linhas paralelas. Andar • Subir num saco de areia e saltar.
entre elas. • Colocar os sacos de areia enfileirados e andar
• Fazer o mesmo percurso, desta vez pulando sobre eles.
com os dois pés, depois com um pé só. • Manter-se imóvel.
• Andar ao redor de um círculo, no sentido • Manter-se imóvel com um pé só.
anti-horário. Primeiro, por fora do círculo, • Manter-se agachado nas pontas dos pés.
depois por dentro e por último com um pé • Manter-se em pé nas pontas dos pés com os
dentro e outro fora do círculo. braços abertos.
• Colocar uma série de objetos enfileirados. • Equilibrar objetos na cabeça.
Andar sem pisar nesses objetos, saltando-os. • Ficar com uma perna dobrada.
• Saltar com os dois pés numa corda estendida • Marchar.
no chão. • Correr.
• Andar na ponta dos pés. • Pular de um pé só.
• Subir num bloco de madeira e descer. • Andar sobre uma linha.
• Andar sobre blocos enfileirados distantes • Pular trocando os pés.
um do outro 10cm. • Pular agachado, etc...
• Pular sobre uma corda a 10cm de altura do
chão.

RESPIRAÇÃO
• Emitir sons vocais. A criança repete o som produzido pelo professor.
• Imitar vozes de animais conhecidos pelas crianças.
• Imitar sons de objetos familiares: relógios, buzina de carro, sirene de ambulância, campainha, etc.
• Soprar velas para apagá-las.
• Soprar canudos formando bolas de sabão.
• Soprar apitos.
• Encher balões.
• Soprar papel picado.
• Respirar com a boca fechada.
• Inspirar lentamente e depois mais rápido.
Processo de socialização aos 5 anos

5 anos

As crianças nesse período demonstram ser donas de si, têm uma harmoniosa relação
com o ambiente. São extremamente falantes e possuem um bom vocabulário, preferem
amigos do mesmo sexo.
Possuem um bom ajustamento escolar, apresentam boa memória e concentração. Apresentam
sentimentos ambivalentes: são carinhosas e rudes; amam e hostilizam; riem e choram.
Apresentam atitudes dominadoras nas brincadeiras, são autoritárias, companheiras, boas e
generosas. Fazem amizades com facilidade; são curiosas, querem saber sobre casamento, como
nascem os bebês, as diferenças entre os sexos.
Geralmente nas brincadeiras de casinhas, imitam os pais: as meninas brincam de mamãe e os
meninos de pais no trabalho.

área afetiva
• Domina o ambiente escolar, sentindo-se • identifica-se como aluno e como parte de
segura nas dependências da escola; um grupo;
• expressa suas emoções e solicita apoio • identifica seu professor e a função dos
quando necessita; demais elementos da escola;
• age dentro dos limites de sua idade; • reparte seus brinquedos;
• relaciona-se com pequenos grupos, • torna-se gradualmente independente do
participando de atividades conjuntas; professor;
• espera sua vez para ser atendida; • colabora no cuidado de seu material e da
• propõe jogos; escola.
• participa de situações sociais;
desenvolvimento de crianças de 5 anos

Área de habilidades motoras


• Organiza e estrutura o controle de seus –– cobrir fundos com papel rasgado e
movimentos, respeitando ordens de parada materiais diversos;
em movimentos corporais; –– recortar, com tesoura, linhas e formas;
• coordena movimentos de braços e pernas, –– pintar, iniciando a controlar a quantidade
em movimentos simultâneos ou alternados; de tinta (planos vertical e horizontal);
• organiza e estrutura movimentos de –– utilizar pincéis;
relaxamento e contração; –– amassar papéis, utilizando a ponta dos
• domina movimentos ao arremessar e receber dedos;
uma bola; – –adequar a quantidade de colar
• realiza ações corporais para: gradativamente;
–– parar num pé só (por poucos segundos); –– pintar com lápis, buscando fundo unido e
–– saltar com os dois pés e com um só; respeitando limites;
–– caminhar sobre linhas diversas; –– apontar um lápis com relativa precisão de
–– correr distâncias razoáveis; movimentos;
–– subir em árvores e em barras; • realizar movimentos digitais para:
–– saltar em altura e em distância (pequenos –– reproduzir os realizados pelo professor;
espaços); –– seguir linhas com a ponta dos dedos;
–– imprimir impulso para balançar-se; –– folhear revistas e livros com desembaraço.
–– apresentar controle de movimentos para
andar no escorregador sem apoio das mãos;
–– utilizar o carrossel alternando as mãos ou
pés para girá-lo;
–– utilizar a caixa de areia para brincadeiras
em grupo ou individualmente;
–– imitar evidenciando diferenças em ambos
os lados (hemisfério direito ou esquerdo);
• realizar movimentos bimanuais para:
• enroscar, enrolar, abotoar, amarrar, dar nós,
enfiar, alinhavar;
–– picar sobre linhas e formas (punção);
–– modelar formas reconhecíveis;
–– dobrar papéis com criatividade e por
imitação;
Linguagem
Compreensiva

Compreensiva Expressiva
• Fazer um juízo crítico e antecipar ações para • Estruturar frases completas com emprego
situações imediatas; do verbo incidentalmente incorreto;
• identificar em recados: Quem? O quê? • completar verbalmente pequenas histórias;
• dramatizar histórias ouvidas e situações • transmitir pequenos recados imediatos;
presentes; • articular corretamente a maioria das palavras
• interpretar gravuras e histórias, destacando (troca de r, s e l, ainda aceitável);
os principais personagens e ações; • nomear cores primárias e secundárias;
• compreender uma ordem dada ao grupo • nomear posições espaciais, de acordo com
com repetição (gradativamente menos a necessidade do que quer expressar no
repetição); momento;
• executar ordens com três ações em • expressar-se, nomeando formas e
seqüência. tamanhos, de acordo com a necessidade do
momento;
Olá! • expressar-se verbalmente, empregando
conceitos adquiridos anteriormente sobre
Oi! objetos (sem tantos elementos; preso à
função).
Percepções

5 ANOS

• Reconhece diferenças auditivas identificando diferentes tipos de sons (forte, fraco, agudo,
grave, breve, longo);
• identifica sons iniciais e/ou finais semelhantes (em palavras);
• vivencia situações para aprender rimar;
• reconhece semelhanças e diferenças em objetos e, gradativamente em figuras, envolvendo
noções de posição, forma, tamanho e cor;
• compõe um todo a partir das partes do todo (poucas partes);
• recompõe formas e figuras significativas, divididas em várias partes, a partir da análise do
modelo;
• reconhece formas simples pelo tato;
• reconhece e constrói seqüência de séries em material concreto;
• discrimina uma figura em fundo complexo;
• discrimina figuras diferentes sobrepostas (2 ou 3);
• recompõe figura humana com os encaixes correspondentes;
• constrói, com materiais, labirintos amplos e no microespaço, obedecendo direção e adequando-
se ao espaço;
• identifica as noções temporais (manhã, tarde, noite, hoje, amanhã), em relação as suas ações;
• domina noções de espaço, adquiridas anteriormente.
Atenção E memória

• Evoca movimentos feitos pelo professor ou colegas; elementos ausentes; série de objetos;
atividades realizadas e figuras apresentadas de uma só vez (2 a 4);
• repete palavras ditas em seqüência;
• mantém-se em uma mesma atividade por tempo razoável (25 a 35 min.);
• reproduz contos de memória, sons e ruídos (mais de um).

Pré-grafismo

• Traça linhas e formas simples adequando gradativamente ritmo contínuo;


• elabora desenhos que apresentem elementos interligados e linha de base;
• representa figura humana integrada;
• inicia a adequar pressão e preensão no manejo do lápis e pincel;
• maneja pincel, tesoura e lápis (de cera e de cor);
• realiza movimentos gráficos simples, obedecendo o sentido esquerda-direita e/ou de cima
para baixo.
Jogos para o 2º período

Qual a criança diferente?

Preparação: formar um círculo com as crianças. Uma


ficará fora da roda, voltada para a parede.
Desenvolvimento: as crianças que estão na roda devem
ficar na mesma posição, menos uma, que fica diferente
das outras. Depois, a criança que estava de fora da roda
deverá descobrir quem está diferente, devendo dizer a
diferença notada. Escolhe-se outra criança para sair da
roda, continuando a brincadeira.

Um, dois, três e já...

Preparação: risca-se no chão uma linha de partida e, a


uma certa distância, uma linha de chegada. As crianças
devem ficar atrás da linha de partida.
Desenvolvimento: ao sinal de partida “um, dois e três”
; as crianças correm para a frente até ouvir a ordem
“pare”. Nesse momento, todos param a corrida e ficam
parados no lugar. Novamente é repetida a ordem “um,
dois e três“ para ser, algum tempo depois, paralisada,
continuando até que todos cheguem a linha final.

Correndo do canguru

Preparação: crianças ao lado de outras em linha reta


colocadas a uns 10m de distância da linha de chegada
(riscar com giz a linha de chegada).
Desenvolvimento: o professor deve dar o sinal e as
crianças saem pulando como canguru, até a linha
de chegada. Repetir a corrida pulando sobre a outra
perna.
O gato e o rato

Os alunos serão divididos em dois grupos: gatos e


ratos. Iniciado o jogo, os ratos deixarão cair, por onde
andarem, papel picado . Os gatos deverão ir atrás dos
ratos recolhendo os papéis picados. A criança que
recolher mais papéis vencerá o jogo.

Rede de pesca

Dividem-se os jogadores em dois grupos: um


de peixes e outro de pescadores. Risca-se duas
linhas paralelas, no chão, 15m uma da outra. Ao
sinal dado, os peixes correm e os pescadores
tentarão pegá-los, até a outra linha. Os que forem
apanhados deverão pagar uma prenda ou serão
eliminados do jogo, continuando a brincadeira
até que todos os peixes tenham sido presos.

Corrida do saco

Marcar com giz no chão as linhas de partida e de chegada. As


crianças deverão estar dentro de um saco. Quando for dado
o sinal, as crianças sairão pulando até a linha de chegada.
Vence quem chegar em primeiro lugar.
jogos diversos
5 anos
Passe a bola

Os alunos formam duas filas. Ao sinal dado pelo


professor, as duas primeiras crianças da fila
apanham as bolas e passam-nas sobre a cabeça,
para as seguintes, até o final da fila. A última passa
a bola por entre as pernas até chegar na primeira
criança da fila.

Passa, passa

As crianças ficam em duas filas, com suas pernas


abertas. Ao sinal, as duas primeiras crianças de
cada fila pegam as bolas por debaixo de suas
pernas e passam para a que está atrás. Esta
corre para o início da fila e começa novamente
a brincadeira.

Pedra, papel e tesoura

Interpretação dos sinais:


• pedra = mão fechada
• papel = mão aberta
• tesoura = dois dedos, indicador e médio, cortando

Organizam-se duas filas, uma de frente para a outra.


As duas crianças da frente se defrontam com as mãos
para trás. Ao sinal do líder, elas colocam a mão direita na
frente formando um dos gestos acima indicados. Ganha
aquele que exibir o objeto que domina o outro.
Ordem de valores:
• Tesoura ganha do papel (tesoura corta o papel)
• Papel ganha da pedra (papel embrulha a pedra)
• Pedra ganha da tesoura (pedra afia a tesoura)
(Retirado do Livro: Saber Brincar - Magda Meireles Ribeiro - Editora Dimensão)
Jogo do lápis no balde

Fazer um círculo. Cinco crianças tentarão colocar um lápis


dentro do balde colocado no meio do círculo. Amarra-
se um barbante do mesmo tamanho na cintura de cada
criança e em cuja ponta estará amarrado um lápis que
deverá ficar acima do balde. O professor deve dar o sinal
ou colocar uma música, as crianças devem, inclinando
o corpo, tentar colocar o lápis dentro do balde, que se
encontra no chão.

O ratinho curioso

Marca-se no chão uma linha de chegada e outra


de partida, com giz. Três crianças, de quatro
(como ratinhos), empurram com a cabeça uma
bola pequena. Ganha a criança que levar a bola
primeiro até a linha de chegada.

Saquinho de algodão

Fazer uma roda com as crianças. Uma criança fica no meio


da roda segurando um saquinho de algodão amarrado a
um cordão ou barbante. A criança do meio gira o saquinho
de algodão rente ao chão e as crianças da roda pulam para
o saquinho passar. A criança que encostar no saquinho sai
do jogo. Quem ficar por último será vencedor.

Jogo dos cantos

Desenha-se no pátio um número a menos de círculos


de acordo com o número de crianças participantes
(cinco cantos se forem seis crianças). Sempre ficará
uma criança no centro, dentro de um triângulo. O
jogo consiste na criança do centro tomar o lugar de
uma das crianças dos cantos, que estarão sempre
trocando de lugar, o mais rápido possível se a
criança do triângulo conseguir entrar num círculo,
quem ficou fora vai para o triângulo.
Brincando de berlinda

Fazer um círculo com as crianças. Uma criança deverá ser


escolhida para adivinhar quem está na berlinda. Enquanto
a criança se ausenta, uma outra criança deve ser escolhida
para estar na berlinda. Esta continuará sentada no círculo,
junto às outras. A criança ausente deverá voltar e começar
as perguntas. Por que “fulana” está na BERLINDA? As
respostas poderão ser assim: - Porque é linda; porque
é brincalhona; porque é chorona. As respostas deverão
caracterizar a criança escolhida, possibilitando a rápida
descoberta. Ao final das respostas, caberá ao interrogante
dizer o nome da criança. Acertando, a criança da BERLINDA
se ausentará da sala, continuando a brincadeira. Se errar,
pagará uma prenda e escolherá outra pessoa para ficar
em seu lugar.

Corrida do ovo na colher

As crianças serão distribuídas em duas filas. A primeira


criança de cada fila receberá uma colher de sopa com
um ovo cozido. A 15 metros de distância da linha de
partida, haverá um objeto qualquer (cadeira, banco,
etc.). Todos os alunos ficam com uma colher e um ovo
cozido. Ao sinal dado, todos deverão sair andando
equilibrando o ovo na colher. Quem chegar em
primeiro lugar será o vencedor.

Quem pega mais

Fazer duas linhas riscando com giz no chão a uma certa


distância da outra. Coloca-se no chão vários tipos de
embalagens (latas, caixas, garrafas, plásticos, etc.), que
devem ser colocados no centro entre as duas linhas. O
professor dá o sinal e os jogadores correm para pegar
as embalagens uma a uma, trazendo-as para o seu lado
e colocando-as nos lugares atrás de sua linha. O jogo
continua até terminarem as embalagens. Cada grupo
deve contar. Vencerá quem conseguir o maior número.
Enchendo o balde

Duas filas com o mesmo número de crianças. Do


outro lado da fila, coloca-se um balde contendo água
e, a cinco metros deste, um balde vazio. Ao sinal do
professor, a primeira criança de cada fila correrá até o
balde, encherá o copo e jogará a água no outro balde,
voltando à linha de partida e entregando o copo ao
colega. Este deverá repetir o mesmo processo. Vencerá
a equipe que primeiro encher o balde.

Andando entre latas

O jogo consiste em caminhar em zigue-zague,


ora por dentro, ora por fora da linha de latinhas
com os olhos vendados, sem derrubar nenhuma.
Aquele que conseguir será o vencedor. É permitido
ao concorrente tocar os pés nas latinhas para
orientar-se.

Pega varetas

Serrar cabos de vassoura e pintá-los de azul (4),


verde (3), amarelo (6), vermelho (5) e preto (1).

Formam-se grupos com quatro duplas cada um. A


regra básica é jogar um punhado de bastões ao Jogo da mimíca
chão e retirá-los um a um, sem mexer nos outros.
Cada dupla soma os pontos e anota os resultados. Formar grupos de crianças, que deverão
As crianças devem tirar as varetas em dupla. fazer as mímicas.

Valores: O professor escolherá uma criança de


cada grupo para transmitir uma mímica
• preto: 30 pontos
(animais, expressões fisionômicas, etc.)
• verde: 10 pontos para o seu grupo.
• azul: 5 pontos
• vermelho: 3 pontos A cada acerto, marca-se um ponto.
• amarelo: 1 ponto

(Saber Brincar - Magda Meireles


Ribeiro - Editora Dimensão)
Como será o meu 1º dia de aula?

• As crianças chegam com grande expectativa • Contar uma história e depois pedir que os
e inseguras ao mesmo tempo. alunos façam a dramatização através de
• Por isso, cada professor deverá usar variadas máscaras, confeccionadas com antecedência
estratégias para conquistar o aluno. pelo professor.
• Deverá dar as boas-vindas aos alunos com
Oficina de Artes:
alegria e organização, através de uma
recepção bem planejada que renderá bons
• o professor deixa à disposição dos alunos
frutos o ano inteiro.
os mais variados tipos de materiais para os
• Para conquistar o aluno, planejar atividades
alunos criarem à vontade o que quiserem
interativas envolvendo professores, pais e
expressar (papéis, cola, lápis de cor e cera,
funcionários.
pincéis, tintas, sucatas e outros).
Sugestões de atividades: • Os trabalhos executados serão depois
expostos na sala ou no corredor em frente
• Enfeitar a porta e dentro da sala, colocando à sala.
balões, desenhos ou gravuras com • Programar um lanche especial com pipoca,
mensagens de boas-vindas. cachorro quente ou uma salada de frutas.
• Apresentar um teatrinho onde os professores • Distribuir pirulitos personalizados com os
serão os atores (poderá também ser um nomes dos alunos.
teatrinho de fantoches).
• Substituir o 1º dia de aula por brincadeiras,
gincanas, jogos, etc.
A adaptação nos primeiros dias de aula

Nessa fase, a segurança e a confiança são fundamentais


“para adaptação” da criança. É a fase em que ela tem que se
adaptar muitas vezes em locais desconhecidos, conviver com
pessoas que nunca viu.
Portanto, é de suma importância que a criança conheça a
escola, suas dependências, os funcionários e suas funções.
Para ela não se sentir perdida no “tempo” e “espaço” que
a rodeia, é necessário um ambiente tranqüilo, prazeroso e
interessante. Trazendo-lhes assim, segurança.

Para isso, é necessário:


• Conhecer a importância da escola em sua vida.
• Conhecer a escola, funcionários e o que fazem, as dependências da
escola e os alunos.
• Conhecer os nomes dos colegas de turma.
• Saber o nome da escola.
• Criar um nome para a turma.
• Fazer regras para a boa convivência através dos combinados. O que
se deve fazer e o que não se deve fazer.

Exemplo:

• Não podemos bater / podemos fazer carinho.


• Não podemos gritar / podemos falar.
Conhecendo a escola

• Fazer uma excursão na escola para conhecer as pessoas, suas funções e as dependências da
mesma.
• Fazer um passeio em volta da escola e observar se tem casas, prédios, farmácia etc.
• Levar um bloco de papel e desenhar o que viu, de que gostou, o que achou mais interessante
dentro e também nos arredores da escola.
• Desenhar o professor, a sala de aula e a escola.

Vamos para a escola


rapidinho? Traçar
o seu caminho para
chegar à escola.

colar aqui o
seu
retrato
Vamos colorir e montar:

escola

escola
escola
Descoberta DA COR

A pintura é a transformação do pensamento da


criança em formas e cores, sendo um ato criativo que
amplia o relacionamento com o mundo.
Existem vários tipos de atividades com pintura: com
esponja, com o dedo, com pincel, com canudinho, com
escova, com coador, com telinha, com cola, sopro e
muitas outras.
Numa atividade de pintura, as crianças descobrem
as cores e suas misturas; estimula a interação social;
liberta emoções; desenvolve a concentração e a atenção;
trabalha com o corpo e os sentidos; desenvolve a
criatividade, etc.
As atividades com pinturas podem ser realizadas na
sala de aula, na sala de artes ou no pátio.
Não podemos considerar que todas as crianças
tenham o conceito de cor já elaborado, às vezes eles
não o tem. É necessário, então, que o professor faça um
apanhado sobre o tema.
Procurar em revistas, gravuras de objetos nas seguintes
cores e colar no espaço abaixo:

Verde Azul Amarelo Vermelho

Procurar na natureza folhas, flores, pedrinhas, galhos,


etc.

Colar ou desenhar.

Marrom Verde Vermelho


Você já observou
o arco-íris?

As cores do arco-íris enfeitam tudo à nossa volta.

–– Procurar saber quais são as cores do arco-íris e colorir


os quadrinhos abaixo. Elas são sete e aparecem sempre na
mesma ordem.

(vermelho) (alaranjado) (amarelo) (verde) (azul) (anil) (violeta)

–– Copiar nos quadrinhos as letras que formam a palavra


ARCO-ÍRIS.

a r c o - í r i s

Quantas vogais ela tem?

Quantas consoantes ela tem?

No total tem_______letras.
Você já experimentou
misturar cores?
Vamos experimentar?

amarelo
+ azul
=
(verde)

vermelho
+ branco
=
(rosa)

amarelo
+ vermelho
=
(alaranjado)

azul + vermelho =
(roxo)
(Os alunos farão a experiência utilizando tinta guache.)
etiquetando

• Fazer a etiqueta do nome da criança e pedir para ela fazer um


desenho para o seu nome.
• Depois, fixar na carteira.
• Fazer as fichas de nome em papel cartão ou cartolina, que
serão usadas no decorrer do ano. Devem ser usadas as letras
em “Caixa Alta”.

1° nome da criança Marca do nome (feita pela criança)

daniel
Obs: A marca do nome deve ser mudada conforme o desenvolvimento da criança no
decorrer do ano.

• As carteiras devem ter etiquetas com o


nome do aluno. O professor deve pedir
para a criança fazer a marca do seu nome e
colocar do lado do seu nome.
• Porta, mesa, janelas devem levar etiquetas.
• Também é importante que o professor
peça para as crianças fazerem marcas dos
objetos da sala e colocar estas marcas do
lado da etiqueta escrita.
porta-retrato

Colorir, colar cartolina atrás e recortar.

Montar o porta-retrato de acordo com as instruções.

Depois, colar o seu retrato no devido lugar.

dobrar

cortar
Cineminha do tempo

O professor irá elaborar três modelos diferentes de fitas para o cineminha do tempo (ver
modelo na página seguinte).
Utilizando uma caixa, o professor montará o cineminha.
Cortar a caixa de acordo com o modelo abaixo:

cineminha

do tempo

Durante a demonstração do cineminha, o professor deverá explicar ou comentar com os alunos


sobre os desenhos (tempo, alimentação, vestuário e brincadeiras, etc).

Obs: O professor pode criar outras histórias (outros temas) para confeccionar outras fitas, no
decorrer do ano.
sol alimentação vestuário brincadeira

sol alimentação vestuário brincadeira


Modelo das fitas para o cineminha
fantoches

Fantoches para acompanhar a música sobre o tempo.

A janelinha fecha
quando está chovendo.

A janelinha abre

colar
quando o sol vai
aparecendo,
(cortar 3x)
Prá cá, prá lá,
prá cá, prá lá, prá cá
colar
colar

• Colar atrás cartolina, colorir, recortar e colar.


• Depois de pronto, colocar no dedo e
acompanhar a música com os fantoches.
mural “quem sou eu?”

Pedir em casa roupa de bebê, chupeta, fralda, mamadeira, lembranças, retratos de várias fases,
retrato da família, da casa, do melhor amigo, etc. Caso não tenha os objetos, desenhar ou recortar
formas de chupeta, fralda, babador, etc.
Cada criança deve contar fatos de sua história na Hora da Rodinha, que deve ser escrita pelo
professor no mural “Quem sou eu?”.
No lugar onde está fixado o material, deve constar o que cada criança trouxe com a etiqueta
do seu nome.

mural
Quem sou eu?

DANIEL MATEUS GABRIELA


Os alunos ausentes terão seus nomes colocados num cartaz feito pela professora.
“Quem faltou hoje?”
Modelo:

“Quem faltou hoje?”

Que pena!
Sentimos a sua
falta...

Quantos faltaram?

O mesmo deve ser feito com quem veio.

“Quem veio hoje?”

Você veio,
que alegria!
Quem são os aniversariantes do mês?

Mês de Maio

Dia Nomes

2 Flávia

10 Lucas

17 Marina

23 Rita

Muitas felicidades!...

• Trabalhar com o mural os dias dos aniversários.


• Perguntar as letras que iniciam os nomes dos aniversariantes.
• Quantas letras tem cada nome?
• Achar na Caixinha dos Nomes as fichinhas dos aniversariantes.
certificado de aniversário
Nome
fez anos em
Nome do papai
da mamãe
dos avós paternos E
dos avós maternos E
álbum da turma (feliz aniversário)

Cada criança faz um desenho e fala algo para o aniversariante. O professor


registra a fala da criança na folha do seu desenho.
Depois, monta o álbum e ilustra a folha da frente. O professor também
deve escrever uma mensagem para a criança.

feliz aniversário!

Para: (nome do aniversariante)

felipe (desenho da criança)

Eu gosto de você!
(Fala registrada do professor)

Pintura facial:
• No dia do aniversário, o professor pode fazer uma pintura facial bem
interessante, no rosto do aniversariante.
• Poderá também utilizar chapeuzinhos comprados em lojas especializadas
ou o professor poderá confeccioná-los com papel color set, cartolina ou
laminado, enfeitando-os como quiser.
Relaxamento

• Música bem suave para provocar um perfeito relax!


• As crianças procuram ficar em posição mais confortável, recostadas ou debruçadas nas carteiras.
• Se o professor quiser, poderá ir dizendo com a voz bem lenta e suave:
• Fechem os olhos.
• Agora vamos encher bem os pulmões soltar o ar devagarinho.
• Vocês agora estão bem calmos e tranqüilos.
• Vamos pensar na cor amarela do sol.
• Imaginem que vocês estão sendo aquecidos pela sua luz.
• Vocês estão bem leves e tranqüilos.
• Agora, pensem numa grama bem verdinha e que vocês estão andando sobre ela.
• Sintam muita paz, muita tranqüilidade.
• Agora, vamos pensar num lago bem azul e sereno.
• Sintam a sua tranqüilidade e beleza.
• Deixem a paz invadir vocês.
• Agora, vamos sentir a presença de Deus junto de nós.
• Vamos agradecer a Ele a nossa vida, vamos agradecer pelo papai, pela mamãe e tudo de bom
que Ele nos dá.
• Vamos agradecer pela comidinha tão gostosa que nós recebemos, pelo ar que respiramos,
pelas flores, pelos pássaros, pelos amiguinhos e por tudo que Ele criou.
• Agora, vamos abrir os olhos e dar um bocejo e uma boa espreguiçada.
Linguagem oral e escrita

Ao ingressar na escola, a criança deixa o convívio com a


sua família e passa a conviver com adultos e crianças de sua
idade, descobrindo, à sua maneira, novas experiências, novos
valores, que irão enriquecer os conhecimentos
que ela já traz do universo que a rodeia,
dando oportunidade de desenvolver
suas potencialidades, preparando-se e
despertando para a vida.
Cada criança é um ser único com a sua
bagagem e sua vivência, e os diversos trabalhos sobre
educação, especialmente de Jean Piaget, são unânimes em considerar que os primeiros anos de
vida de uma criança são muito importantes para o desenvolvimento físico, emocional, social e
mental.
Essa socialização dá à criança confiança em si, adaptabilidade e rendimento intelectual.
Para muitas, o convívio social proporcionado pela escola oferece possibilidades que a família
muitas vezes não tem condições de oferecer.
O desenvolvimento oral da “fala”, explorar a memória, o raciocínio lógico, o vocabulário, a
socialização da criança com o grupo e com a escola como um todo, com trocas de experiências,
devem ser prazerosos.
O professor não pode ser uma pessoa à parte, ditando normas, mas sim um elemento integrado
ao grupo de alunos, que tem como objetivo socializar, organizar, dar indícios e desafios para o
grupo crescer.
As atividades programadas não devem perder de vista os interesses e necessidades das crianças
sempre interessadas em perguntar e aprender, experimentar, explorar e colecionar.

Devem-se dar à criança condições de:

• promover a interação com os adultos e crianças com as quais convive;


• desenvolver harmonicamente suas pontencialidades;
• ser capaz de construir seu próprio conhecimento;
• estimular seu desenvolvimento físico, afetivo, emocional e social;
• despertar a criatividade como elemento de auto-expressão;
• desenvolver o senso crítico, agindo e interagindo no seu meio;
• adquirir habilidades necessárias para a aprendizagem da leitura e da escrita.
A importância das atividades de Linguagem oral

A linguagem oral precede a escrita e deve estar presente em muitas atividades diárias com os
alunos:

• Conversas • Hora da Poesia


• Hora da Rodinha • Transmissão de ordens
• Hora da Novidade • Coro falado
• Hora da Comunicação • Entrevista
• Hora da História • Brinquedos dramatizados
• Hora da Notícia • Dramatizações

Todas as atividades de linguagem oral ajudam as crianças a enriquecer seu vocabulário,


aumentando o seu potencial de comunicação e compreensão.

Conversas
É o melhor meio de o professor diagnosticar o nível lingüístico de seus alunos, devendo sempre
ser realizada em todas as séries.
O professor deve proporcionar às crianças oportunidades de falar, contar algo que ocorreu
com elas, acontecimentos de sua comunidade, fazer e responder perguntas na Hora da Rodinha.
Esse tipo de atividade ajuda a desinibir a criança tímida, dando oportunidade de se expressar
oralmente com mais desenvoltura.
O professor será o condutor das conversas, encaminhando o assunto. Com isso, serão atingidos
os objetivos de desenvolver a linguagem oral, estimulando também as habilidades sociais e
proporcionando ainda a aquisição de conhecimentos em todas as áreas curriculares.
As brincadeiras, atividades em grupos, dramatizações dão também oportunidade à criança de
ouvir e falar, permitindo vivenciar e adquirir as regras sociais.
Muitas habilidades são desenvolvidas através das conversas:
• falar baixo sem aumentar o tom da voz;
• não interromper a pessoa que fala;
• esperar a sua vez de participar;
• respeitar a opinião dos outros;
• colaborar com os colegas.
Existem vários tipos de conversas em que o professor poderá utilizar com as crianças:

Ocasional: aparece espontaneamente, dando oportunidade a que o professor utilize o assunto


surgido em temas de projetos, aulas, produção de textos, etc.

Informal: aborda qualquer tipo de assunto, deixando livre as crianças para fazer perguntas, contar
casos, pedir esclarecimentos, aumentar o vocabulário, etc.

Dirigidas pelo professor: o professor será o condutor, evitando que a conversa tome outro rumo,
estimulando os mais tímidos, integrando o aluno com os colegas, dando oportunidade que fale
sobre acontecimentos, passeios, excursões, trabalhos realizados, etc.

Transmissão de
ordens e recados

As atividades orais de transmissão de ordens, recados, avisos, notícias, pedidos e informações


proporcionam também oportunidades de atividades de Linguagem Oral que as crianças gostam
muito de partilhar.
Sendo situações inteiramente sociais, devem ser utilizadas nas salas em situações do dia-a-dia
surgidas espontaneamente.
O professor poderá escolher, entre os Ajudantes do Dia, a criança que ficará incumbida de dar
recados, avisos, notícias, etc.
Outros tipos de atividades podem também oferecer oportunidades de Linguagem Oral:

• entrevistas • dramatizações
• coro falado • excursões
Entrevista

É uma atividade importante, pois os alunos, através das entrevistas, obtêm informações e
desenvolvem a Linguagem Oral e as habilidades sociais.
Eles têm oportunidade de receber pessoas, ouvindo-as com atenção, participando com
perguntas e depois agradecem.
Os entrevistados devem ser pessoas que os alunos já conhecem, como: o guarda, o dentista,
o diretor, o professor, a mãe ou o pai de aluno, porque eles se sentem mais seguros ao entrevistar
pessoas conhecidas.
A entrevista deve ser planejada com antecedência e terá de seguir os seguintes critérios:
• assunto a ser tratado;
• escolha da pessoa que será entrevistada;
• lista de perguntas que serão feitas;
• elaboração do convite com o dia e a hora;
• combinar como receber, conversar, agradecer e despedir-se do entrevistado.

Fazer a lista dos combinados com os alunos


• Cumprimentar a pessoa quando chegar na sala.
• Ouvir com atenção.
• Não conversar com o colega durante a entrevista.
• Não interromper o entrevistado.
• Agradecer o entrevistado ao final da entrevista.
Hora da Comunicação

Uma criança é designada a cada dia para se apresentar.


Esta atividade poderá ser na Hora da Rodinha, onde a criança fica sentada numa cadeira
colocada no centro da roda e relata aos coleguinhas algum fato ocorrido com ela, um passeio,
viagem. Se tiver fotos ou gravuras, poderá mostrar para os colegas.
Depois de o aluno se apresentar, os colegas poderão fazer perguntas relativas ao assunto que
foi relatado.

Hora da Notícia

• O professor escolhe a criança que deverá relatar aos colegas uma notícia que ele, ouviu na
televisão, rádio ou na sua própria comunidade.
• Poderá também ser uma notícia recortada de um jornal que a criança pedirá para que o pai ou
a mãe leia para ela e deverá depois transmitir para os colegas.
• Os recortes de notícias trazidos pelas crianças poderão ser afixados no Mural das Notícias.
Brincadeira da Televisão

• Fazer uma televisão utilizando uma caixa, recortando uma abertura, onde a criança irá
apresentar-se.
• Esta atividade poderá ser utilizada com as crianças se apresentando falando o seu nome, idade,
como ela é, onde ela mora, o nome do papai e o da mamãe.
• Poderá também se apresentar falando sobre o seu bichinho de estimação ou o bichinho que
teria vontade de possuir.
• Na Hora da Notícia, poderá ser utilizada pelas crianças a televisão feita com uma caixa.

Brincadeira de telefone
(para desenvolver a oralidade das crianças)

- Confeccionar os telefones com sucatas, utilizando: copinho de iogurte, latinhas de conserva,


copinhos de plástico, etc.
- Fazer um furo no centro do copinho de iogurte ou lata de conserva.
- Passar um barbante e dar um nó.
- O professor pedirá que as crianças, duas a duas, conversem pelo telefone.

(Poderão também ser utilizados telefones de brinquedo, feitos de plástico.)


Vamos ligar para descobrir o que é e depois colorir bem
bonito?

5 6 7
4
8
3
9
20 17
2 24 21
10
1 19
23 22 18 16

15 14

13
11

12

Perguntar:

• Quem já falou ao telefone?


• Com quem vocês já conversaram?
• Conversar com os alunos sobre tipos de telefone que eles conhecem (orelhão, celular,
residencial), e também sobre as cores que são usadas nos telefones (preto, vermelho,
cinza, marrom).
• O professor poderá pedir que um aluno vá até à Caixinhas das Cores para mostrar para
os coleguinhas as cores usadas nos telefones.
leituras independentes

• jornais • cartas e bilhetes


• revistas • pequenos anúncios
• revistas em quadrinhos • rótulos
• poemas • receitas culinárias
• letras de músicas • provérbios
• propagandas • trava-línguas
• receitas
–– Todos os dias, o professor deverá apresentar alguns desses tipos de textos.
–– Ler uma notícia interessante de jornal ou revista.
–– Mostrar uma fotografia de jornal ou revista e pedir que descrevam o que estão vendo. Depois
o professor lê a notícia.
–– As crianças folheiam revistas em quadrinhos, falam os nomes dos personagens que conhecem
(Mônica, Magali, Cebolinha) e depois criam uma história baseada nas gravuras.
–– Pedir também que as crianças identifiquem os vários sentimentos expressos através da
fisionomia dos personagens das histórias em quadrinhos: alegria, tristeza, surpresa, susto,
desânimo, aflição, admiração.
A importância da literatura Infantil

É necessário oferecer às crianças os mais diversos materiais de leitura.


O professor deve transformar a sala de aula num ambiente estimulante, com as mais variadas
situações, em que a criança possa manifestar livremente a compreensão e os questionamentos
que faz a partir da leitura de textos literários.
Por isso, o professor deve contar histórias, criando assim um clima afetivo e de aproximação
entre as crianças.
Ao ler uma história, o professor também proporciona esta aproximação com a vantagem
de o texto trabalhar com a linguagem e produção literária, permitindo que a criança conheça o
fascinante mundo da Literatura Infantil.
Através da leitura de histórias pelo professor, a criança deve ser incentivada a se manifestar, a
participar ativamente, fazendo perguntas, comentários e a interpretação oral da história.
Ouvindo histórias, tomando contato com livros de Literatura Infantil, a criança apresenta
interesse para a leitura e produção de textos.
É importante que o professor selecione livros infantis no nível de interesse das crianças, e ao
mesmo tempo incentive-as a escolher livremente sua leitura para que, aos poucos, possam fazer
a seleção, tendo liberdade de fazer a sua própria leitura.
Hora da História

Criar a Hora da História, de preferência após o recreio, para acalmar a turma.


O professor deverá variar os temas das histórias desenvolvendo o pensamento lógico, a
imaginação, o vocabulário, a noção de seqüência e moral.
Para as crianças do Maternal, 1º e 2º períodos, é importante que as histórias sejam pequenas,
com linguagem simples e clara e de acordo com os interesses e maturidade.
Devem ter uma narrativa agradável, interessante, que despertem a imaginação com situações
variadas e finais engraçados ou inesperados que causem surpresa.
O professor poderá escolher histórias de fundo moral, estimulando as crianças a desenvolverem
atitudes de prática do bem, de solidariedade, compreender os coleguinhas, etc.
Algumas histórias poderão também motivar uma aula, projetos, proporcionar ensinamentos e
ajudar a adquirir conhecimentos.
Através das histórias, os alunos alimentam a sua fantasia e o imaginário, colocando-se no lugar
do personagem.
Elas gostam de ouvir histórias que estimulam o seu mundo de fantasia (com crianças, plantas,
do meio ambiente, animais, objetos do seu próprio ambiente e contendo elementos sensoriais,
movimentos rítmicos e repetições).
Histórias
de fadas

O “Era uma vez...” tem um apelo irresistível para as


crianças, levando-as ao mundo do encanto e magia. Por
isso, o professor deverá sempre contar ou ler para as crianças
livros de Literatura Infantil que contenham personagens
fantásticos.

Fábulas

Histórias de que as crianças gostam muito, levando-as a entrar no mundo de fantasia, onde os
bichos falam como gente.
As histórias nessa faixa etária devem apresentar repetições, diálogos, sons onomatopaicos,
pois as crianças vibram em participar ativamente da história repetindo palavras, frases, imitando
som ou vozes de animais.

Estratégias para ler histórias

• Quando o professor estiver lendo uma história para as crianças, ele pára numa parte ou
momento de suspense e pergunta o que elas acham que irá acontecer.
• Cada uma diz o que irá acontecer de acordo com o raciocínio e a imaginação.
• Depois, elas comparam as suas respostas com o que realmente aconteceu na história.
• Comentário ou apreciação da história
• Destacar as partes da história: início, meio e fim.
• Pedir que relatem cada uma delas.
• Mostrar qualidades e defeitos dos personagens.
• Ressaltar cenas interessantes, engraçadas e de suspense.
• Pedir que criem um final diferente.
• Colocar outros personagens na história.
• Destacar as palavras mais difíceis e seus significados.
• Atividades de enriquecimento
• Interpretação da história através de desenhos, recortes, colagens, fantoches, histórias cantadas
e ginástica historiada.
• Desenhar a parte de que mais gostou.
• Identificar fatos, personagens da história à vista de gravuras.
Qual a palavra
que falta?

• O professor lê ou conta uma história preferida e mais


conhecida pelos alunos.
• Ao ler a história, ele substitui algumas palavras por outra
palavra. Exemplo: CASA
• A criança deverá descobrir e dizer a palavra que foi trocada.

Exemplo:

• Era uma vez uma menina chamada Chapeuzinho casa.


• Um dia, ela foi visitar a casa que estava doente.
• No caminho, ela encontrou o lobo casa, etc.

Variação:
–– O professor lê ou conta a história faltando algumas palavras.
–– Os alunos deverão completar a palavra.

Exemplo: Os três porquinhos

Era uma vez três_________________que moravam na ________________.


(porquinhos) (floresta)

O porquinho Palhaço construiu sua casa de __________________________.


(palha)

O lobo chegou, ____________________e derrubou a___________________, etc.


(soprou) (casinha)
Cantinho
das
histórias

• Os livros devem ficar no Cantinho das Histórias, onde as crianças terão livre acesso, onde
possam manuseá-las à vontade.
• Elas podem folhear os livros, observar as gravuras, examinar fotografias de coisas que elas
querem conhecer e saber o nome.
• Aprendem também a lidar cuidadosamente com os livros.
• Após ler uma história para as crianças, o professor torna esse livro parte da “Minibiblioteca”
da sala.
• As crianças sentem grande prazer em voltar a ler esse livro. Às vezes elas lêem o livro uma para
as outras (pseudoleitura).
• No Cantinho da História, além dos livros de Literatura Infantil, histórias criadas pelos alunos,
Varal de Histórias, o professor poderá fazer um cenário para teatrinho com fantoches.
• Deixar os fantoches colocados em caixas etiquetadas, para as crianças escolherem o fantoche
à vontade.
• O professor pede que cada uma se apresente e fale alguma coisa sobre o seu fantoche.
• Antes, o professor utiliza um fantoche e mostra às crianças como elas irão se apresentar:

Eu sou um coelhinho
Eu me chamo Branquinho
Os meus olhos são vermelhos
Eu gosto de comer cenourinhas.

• Cada aluno, depois que se apresentar como um bichinho, poderá escolher um bichinho para
se trabalhar em projetos.
• Os alunos pesquisam gravuras e fotos, alimentação, como o corpo é coberto, como se locomove,
onde mora, como é sua voz, quantas patas, se é útil ou nocivo, sua utilidade, etc.
Criando Histórias

• Ao ouvir histórias, as crianças sentem mais facilidade em criar outras, desenvolvendo o seu
vocabulário e a seqüência de idéias.
• O professor poderá também utilizar-se de revistas infantis ou gravuras para que os alunos,
motivados pelas figuras, criarem suas histórias orais.

Desenhos
• Os alunos vibram quando podem desenhar os personagens ou cenas das histórias de que mais
gostaram.
• Os desenhos poderão ser colocados no Mural das Histórias.

dramatizações
• Os alunos podem escolher uma história e fazer a dramatização, confeccionando máscaras ou
fantoches.
Carta enigmática

A era muito má.

Ela fez o

virar um .

Mas a com a,

sua mágica,

livrou o .

As próprias crianças, junto com o professor, poderão criar cartas enigmáticas sobre as
histórias.
Bingo

• Os alunos recebem as cartelas com nomes ou desenhos dos personagens.


• O professor fala o nome de um personagem.
• Quem conseguir preencher a cartela em primeiro lugar será o vencedor.
• Variar em cada cartela três personagens.

rei príncipe sapo

princesa rainha bruxa

lobo porquinho vovó


Caça palavras

v o v ó q

l o b o f

t r e i b

s a p o d

g f a d a

b r u x a

h a n ã o
Resposta: lobo, rei, sapo, fada, bruxa, anão, vovó

• Colorir no caça-palavras os nomes de personagens das histórias.


• Depois, eles poderão criar uma história com os personagens que aparecem no caça-palavras.
Dominó

• Xerocar, colorir, colar atrás cartolina e recortar.


• Jogar em duplas.
Dramatizações para os pequeninos

As dramatizações oferecem oportunidades a diferentes formas de expressões criadas pela


linguagem oral e pela ação.
As crianças vibram em participar das dramatizações, que não só se desenvolvem em
linguagem e enriquecem experiências, como também promovem seu ajustamento emocional,
desenvolvimento social, contribuindo também para o desenvolvimento harmonioso, criando
oportunidades em que é levado a pensar para resolver situações problemáticas e conflitivas.
A dramatização atualmente é um recurso muito utilizado pelos professores, dado o alto valor
educativo no desenvolvimento integral da criança.
Podemos utilizar inúmeras atividades de dramatizações:
• brinquedos dramatizados
• pantomimas
• dramatizações
• teatrinho de fantoches
• teatrinho de sombras
Brinquedos dramatizados

São tipos de brincadeiras de “faz-de-conta”, muito do agrado das crianças, onde elas imitam
situações do seu cotidiano e de pessoas de seu relacionamento.
São brincadeiras do tipo: ela é a “mãe” e a boneca é a “filha”, fazendo comidinhas de mentirinha,
imitando o profesor, etc.
O menino brinca que é o “pai”, ou simula situações em que ele é um motorista de caminhão,
piloto de avião, bombeiro, policial, etc.
Nessas brincadeiras, a criança utiliza normalmente o vocabulário usado pelos adultos.
O professor deverá incentivar esse tipo de dramatização com as crianças para desenvolverem
a Linguagem Oral e enriquecer experiências.

Sugestões de atividades:
• Dramatizar situações da vida: conversas ao telefone, fazer compras, comida, arrumar casa,
consertar um carro, brincar de escola, loja, “casinha”, de banco, etc.

Baú das dramatizações

O professor colocará em uma caixa grande roupas de adultos, sapatos, chapéus, bijuterias,
óculos , para as crianças poderem dramatizar as situações vividas pelos adultos.
Teatro de fantoches

Uma das mais antigas e ricas formas de expressão é o Teatro de Fantoches, que engloba a
literatura, a expressão corporal, a comunicação e a arte plástica. Nessa atividade, as crianças
poderão confeccionar os personagens e o palco, tornando-a uma fonte de prazer que favorece o
desenvolvimento da criação e da coordenação motora.
No teatro, a criança deixa fluir espontaneamente sua emoção, o seu mundo imaginário,
recriando sua própria realidade para construir o seu conhecimento.
Devemos trabalhar bastante com a fantasia, o sonho e a expressão espontânea da criança, o
que a levará a evoluir-se como ser humano sensível e mais completo.
Uma atividade muito gostosa e interessante é a construção dos personagens pela criança.
Com técnicas simples e materiais de fácil aquisição e uso, podemos criar inúmeros
personagens.
Fantoche de dedo

• Utilizar tinta guache ou caneta esferográfica para fazer o


rosto do personagem no dedo indicador.
• Usar pedaços bem pequenos de pano ou papéis coloridos
para se fazer: gravatas, laços, chapéus, etc.

Fantoches com sacos de papel

• Utilizar tintas ou canetinhas para fazer o rosto. E para dar o


acabamento usar: lã, tiras de papel, Bom Bril, retalhos, fitas, etc.
• Quando pronto, deve ser amarrado ao punho e a mão do
manipulador deverá estar fechada para dar o formato do
rosto.

Fantoches feitos com tubos de papel higiênico


• Cobrir o tubo ao papel higiênico com papel fantasia
acrescentando, olhos, boca, cabelos de lã, papel
crepom ou Bom Bril.
Fantoches com meias velhas
• Colocar a meia na mão e marcar os lugares para desenhar a boca, olhos e nariz, costurar então
botões no lugar dos olhos e nariz, desenhar a boca com canetinha ou colar tecido.
• Acrescentar os detalhes costurando ou colando retalhos de panos ou papéis.

Fantoches com legumes


• Utilizar cenouras, chuchu, batata, pepino, etc.
• Introduzí-los numa vareta e montar os detalhes com botões, lãs, retalhos de tecido ou papel,
tintas, etc.
Algodão
Algodão

Bigodes de lã

Vareta

Orelhas
de papel

Patas Nariz
de papel de papel
Olhos de
papel
Fantoches de varetas

• Fazer os desenhos dos personagens ou colar gravuras em um papelão.


• Enfeitá-los e colá-los em palitos de churrasco.
Construção de palcos

O palco é o lugar onde os fantoches criarão vida. Podemos improvisá-lo ou construí-lo de


várias maneiras:
Colocar três cadeiras lado a lado e cobri-las com um lençol.

Lençol

Cadeira

Palco com mesa e cadeiras


Utilizar uma mesa e colocar duas cadeiras na seguinte posição e cobri-las com lençol ou
tecido.

Cadeira Mesa
Lençol

Minipalco com caixa de papelão


Utilizar caixas de papelão, fazendo uma abertura para as crianças apresentarem o teatrinho.

Mesa

Caixa de papelão
Como trabalhar
com os textos?

• As crianças, no contato com textos, irão percebendo


que usamos alguns sinaizinhos diferentes de letras,
mas que são necessários na escrita (:), (.), (?), etc.
• Explicar, em linguagem clara, de modo que a criança
possa entender por que usamos esses sinais.
• Com relação ao parágrafo, quando o professor for
registrar no quadro uma história, combinar que deixará um pedacinho (espaço) para que
todos saibam que a história está começando.
• Os textos poderão ainda ser interpretados fazendo-se perguntas, através de desenhos,
dramatizações, imitações, etc. (função semiótica).
• Distribuir folhas com gravuras dos Projetos em estudo e várias fichinhas de palavras para a
criança procurar a palavra e colocar debaixo da gravura.
• Usar um caderno de desenho para colar histórias criadas pelas crianças, casos acontecidos em
sala de aula, na Escola e outros.
• Criar frases sobre desenhos ou gravuras.
• Completar as frases:
–– Chapeuzinho Vermelho é............................
–– Ela tem medo do............................................
–– O lobo comeu a..............................................
–– Mas o caçador matou o...............................
–– E salvou a..........................................................
Produção de texto em grupo de alunos

• Quantas crianças aparecem na gravura?


• Quantos meninos? E meninas?
• O que cada um está fazendo?
• Qual é o menino que está mais longe? O que ele está fazendo?
• Vocês acham certo caçar borboletas?
• Vamos dar nomes às crianças?
• Dividir a turma em grupos de quatro alunos, que irão criar um texto sobre a gravura.
• Depois, eles escolhem o colega que irá fazer o relato do texto oralmente para a turma.
Sugestões de gravuras
para a Produção de texto
Produção de texto coletiva

• Recortar e montar a história na ordem certa


• Colar no caderno e depois os alunos criam a história.
Observar as cenas:

As cenas e as frases estão fora de ordem. Numere-as de


acordo com a ordem dos acontecimentos.

( ) Pedro está rezando.


( )Pedro dorme e o galo canta.
( )Pedro acorda assustado com o galo cantando.
Hora da Poesia

É um momento importante, em que os alunos desenvolvem o gosto artístico, a memória, a


atenção, o vocabulário e a capacidade de apresentar ou inventar quadrinhas.
Elas gostam de recitar e o professor deverá selecionar poesias pequenas ou quadrinhas, com a
linguagem adequada à idade das crianças.
As poesias e quadrinhas podem ser acompanhadas com gestos corporais e expressões faciais
e adaptadas a músicas conhecidas para facilitar a memorização.

Quadrinhas
O sapinho O pintinho
Na beira da lagoa O pintinho é fofinho
Eu vi um sapinho Cabe aqui na minha mão
De olhos arregalados Quando está com muita fome
Olhando para mim. Ele faz: piu, piu, piu, piu...
Gerusa Rodrigues Pinto Gerusa Rodrigues Pinto
Música: Ciranda, Cirandinha Música Terezinha de Jesus

Minha mão O pato


A minha mãozinha O pato pateta
Tem cinco dedinhos É muito sapeca
Oh! Como trabalham Bicou o marreco
Estes meus amiguinhos. Que ficou careca.
Gerusa Rodrigues Pinto Gerusa Rodrigues Pinto
Música: Marcha Soldado Música: Fui no Tororó
Coro falado

O coro falado é uma atividade que desinibe os mais tímidos, promove a socialização e
desenvolve a linguagem oral.

Objetivos:
• Desenvolver o gosto pela poesia.
• Estimular o trabalho em grupo.
• Ampliar o vocabulário.
• Melhorar a pronúncia.
• Desenvolver o ritmo.
• Conhecer o modo correto de dizer versos.

Passos a serem seguidos:


• O professor lê o poema ou quadrinha em voz alta.
• Explica aos alunos as palavras desconhecidas.
• O professor faz outra leitura.
• Repete pequenas partes para os alunos repetirem e para saberem a entonação certa.

Como dividir os alunos:


• Um aluno diz uma frase.
• Um grupo de meninos fala a seguinte.
• Um grupo de meninas fala duas frases.
• Três alunos falam as partes mais importantes.
• Um grupo fala um verso e o outro responde.
• No final, todos dizem juntos o final da poesia.

Durante as atividades com o coro falado, os alunos irão aprendendo:


• Partes mais tristes devem ser faladas com voz mais pausada.
• Partes mais alegres devem ser faladas mais animadamente.
• Sons onomatopaicos devem ser falados em tom mais alto e dando mais ênfase para maior
clareza.
Coro falado: seguir esquema

Meninos Meninas
O trenzinho na serra

trenzinho sobe o monte


sem parar, sem parar
vai fazendo chique chique
Sem descansar

maquinista, Puxa corda


Piu-í, piu-í, piu-í! É o trem a apitar
Vou correndo, vou correndo.
Para ver o tem chegar

Quando eke chega é uma festa


Tem abraços, apertos de mão
Suspiros e olhares
É aquela emoção

Puxa corda, Maquinista


É o trem que vai sair
Piu-í, piu-í, piu-í!
Todos
chegou a hora de partir
Juniana Rondon
expressão corporal com o coro falado

1) As crianças devem ficar em fila com as mãozinhas no ombro imitando um trenzinho, tendo
o cuidado de não romper a fila. As crianças devem falar a frase tirada do texto. Eu já vou, já vou,
já vou.

2) Usar uma corda. As crianças se dividem em dois grupos. Com cuidado, uma puxa de um lado e
a outra do outro, mantendo o ritmo do movimento. (O professor fica falando a parte do texto.)
Puxa a corda maquinista
e faça o trem apitar.
As crianças fazem o som do trem apitando: Piuí, piuí, piuí

3) As crianças também imitam o sininho do trem: Bem-belém, Bem-blém


Sorriso

Eu vi a chuva fininha
caindo sobre a água
Os peixer dançando
saudando sua chegada

Vi também as núvens
formando um painel...
como é bom imaginar.
carneirinhos, elefantes,
Girafas e coelhinhos
brincando no céu.
Juliana Andrade

• Fazer relaxamento com a turma. Colocar música suave. - As crianças devem tentar manter os
olhos fechados. Ler o poema bem baixinho, pedir para a turma imaginar o texto, soltar sua
imaginação.
• Depois que a música acabar, deixar as crianças abrirem os olhos, pedir para elas espreguiçarem,
bocejar bastante e levantar bem devagarinho.
• Depois, pedir às crianças para desenharem o que imaginaram.
chuva estrela

Colar barbante ou lã Colar canudinhos na


nos pingos de chuva. estrela acima.

flor coelho

Colar bolinhas de Colar algodão no


papel crepom. coelho.
Vozes de animais

Quá, quá, quá!


Canta o mestre pato
Pi...ri...ri! Faz o rato
Medroso a fugir do gato.

Grunhe o porco
até dormindo.
enquanto o cuco
trina tão lindo.

Canta pardal
lindos gorjeios,
grasna o corvo
ruídos feios.
Helena P. Vieira

Atividades na rodinha

• Trabalhar com a comunicação dos animais.


• Na rodinha, o professor lê a poesia e pede às crianças para imitarem o som de cada animal.
• Pedir que imitem outros animais: cachorro, gato, cavalo, etc.
• Confeccionar máscaras de animais com sucatas.
Poesias

ninho de passarinhos
Num ninho de passarinhos
nasceram três filhotinhos
leo, luca e lorde
eram irmãozinhos

Dona Lorena
alegre ficou
seu grande sonho se realizou
pois mamãe ela se tornou
Juliana Andrade

Barquinho

Barquinho, Barquinho
Navega no mar
vai navegando
vai passear

ventinho, ventinho
leva o barquinho
que vai embora
bem de mansinho.
Juliana Andrade
Abelhinha

Minha casa é uma colmeia


faço mel o dia inteiro
sou pequena e graciosa
mas se alguém mexe comigo
fico nervosa
uma ferroada eu lhe dou
quem sou?
Juliana Andrade

olha o sapo aí

O sapo Sapeca
No rio vai pular
pula pra aqui
Pula pra lá
Sapeca quer nadar
Nadapara aqui
Nada pra lá
Sapeca quer se refrescar.
Juliana Andrade

O patinho atrapalhado
(Recolhida)
vou contar uma história
de um patinho atrapalhado
do patinho que nasceu,
duas horas atrasado!

Depois que saiu do ovo


e não viu nenhum patinho,
procurou por toda parte
e assim ficou sozinho...

E seu mundo era pequeno,


lá na beira da lagoa,
vivia como um patinho,
nadando, brincando à toa...
Juliana Andrade
Minha vovó
Vovó é muito fofinha
branquinha, branquinha
Com bochechas rosadinhas.

Vovó conta histórias


Faz bolo de chocolate
espalha alegria
por toda parte.

Ir à casa da vovó
é o maior barato!
Seu jeito brincalhão
Faz tudo virar diversão!
Juliana Andrade

A estrelinha
(Recolhida)

Vejo à noite uma estrelinha


Lá no céu piscando, piscando
Mamãe disse que ela de longe
pisca, pisca é me chamando.

Estrelinha me espere
não saia daí não
Pois um dia te buscarei
na palma da minha mão.
A importância da música no
desenvolvimento da criança

A música é um elemento muito importante e vem ganhando espaço nas escolas, sendo incluída
no Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil do MEC.
Para motivar o interesse da criança nessa faixa etária, é necessário trabalhar com as
crianças músicas de curta duração com letras engraçadas, que estimulam a sua fantasia e o seu
imaginário.
A música aumenta a sensibilidade das crianças, a capacidade de concentração, desenvolve o
raciocínio lógico-matemático e a memória, além de ser um forte desencadeador de emoções.
O ensino da música se estenderá para todas as áreas da aprendizagem. Quando a criança
está cantando, tocando ou ouvindo uma música, está aprendendo muitas coisas como: Folclore,
Ciências, Esquema Corporal, Alfabeto, Matemática.
O professor também deve conversar com as crianças sobre o conteúdo da música. Pedir para
desenhar sobre a música, dramatizá-la, reproduzi-la através de mímicas, fazer paródias das músicas
conhecidas, tocá-las na bandinha, fazer um karaoquê, um programa de calouros, etc.
A música e a interdisciplinaridade

A música poderá ser a união entre a interação e o prazer, efetuando a interdisciplinaridade


com vários conteúdos.
Apresentamos os mais variados tipos de músicas para o professor integrar com variados
conteúdos.
Se o professor não conhecer a música, poderá fazer adaptação utilizando músicas conhecidas
como: Ciranda, Cirandinha, Pirulito que Bate-Bate, Fui no Tororó, Nesta Rua, O Cravo Brigou com a
Rosa, Terezinha de Jesus, Oh! Suzana.

Bons hábitos

Quando acordo arrumo a cama


E depois escovo os dentes
Tomo banho bem cedinho
E depois canto contente.

Quando volto da escolinha


Tomo banho para o almoço
Não esquecendo de lavar, o quê?
As orelhas e o pescoço.
Gerusa Rodrigues Pinto
Música: Ciranda, cirandinha

CANTO DA LIMPEZA

Não jogue lixo na sala


Pois a sala também é sua,
Variação:
Criança bonitinha,
Deixa a sala bem limpinha! Não jogue o lixo na sala, la, la
Gerusa Rodrigues Pinto
Música: Pirulito que Bate-Bate Pois a sala, la, la
É sua, a, a
És criança, ça, ça
Bonitinha, nha
Deixe a sala, deixe a sala
Bem limpinha!
Gerusa Rodrigues Pinto
Música: Atirei o Pau no Gato
Músicas para a Rotina escolar

Canção do dia

Cantemos felizes
A canção do dia
É a segunda-feira (hoje é terça-feira, etc.)
Dia de alegria. (BIS)

A escola nos ensina


Que devemos trabalhar
O estudo é nossa vida
Trabalharemos a cantar.
L. e M. de Maria Dulce S. Antunes
(A música e Recreação na Escola - Irma do Carmo Osório e Sara Clementina Silva - Consultoria Técnica Educacional - CTE)

Merenda

1. Pão com queijo, manteiga e leite também.


É merenda gostosa que a todos faz bem
Alimentos bem fortes nos dá o “Jardim”
Para sermos corados e fortes assim.

2. Vitaminas também precisamos comer,


Pois são elas que fazem a gente crescer,
O tomate, a cenoura, a laranja e o limão
São os bons alimentos que força nos dão.

3. Comam sempre legumes e frutas também


Espinafre verdinho que ferro contém
Não precisa remédios quem sabe comer
Pois alegre e corado há de sempre viver.
L. e M. de O. B. Pohlmann
(A música e Recreação na Escola - Irma do Carmo Osório e Sara Clementina Silva - Consultoria Técnica Educacional - CTE)
Boa-tarde

Acabamos de chegar
Boa tarde vou dizer
Professora eu estava
Com saudades de você!

Acabamos de chegar
Boa tarde outra vez
Coleguinhas, como eu gosto
De encontrar-me com vocês!
Maria do Carmo Peret Dias e Maria Zuleika Borges
Música: Pirulito que bate bate)

Boa tarde minha gente


(Recolhida)

Boa-tarde minha gente: trá-lá-lá-lá


Acabamos de chegar: Trá-lá-lá-lá-lá-lá-lá
Quem tiver coração triste
que se apronte pra alegrar
Pois estamos no Jardim
Nossa vida é cantar.

despedida
(Recolhida)

Vamos dar uma despedida


Como faz o sabiá
vai saindo, vai dizendo
Até logo, adeus Sinhá.

entrada

Boa tarde minha gente


Eu acabo de chegar
Muito alegre e contente
vamos todos nos saudar.
(Música Ciranda, cirandinha)
Som do mosquitinho
Para silêncio na sala

Para ouvir o som do mosquitinho.


E as batidas do seu coraçãozinho,
Pego a chavinha e tranco a boquinha.
Hum... Hum... Hum (repetir o som da música)
(Fazer as mímicas: linguagem corporal, comunicação)

Entrar na fila
Hábitos e posturas

Eu já sei, (bis)
Entrar na fila.
Eu já sei, tomar o meu lugar:
Fico atrás (bis)
do coleguinha.
E bem quietinho (e direitinho)
Espero a fila andar.
Fazer as mímicas

Guardo as coisas

Guardo as coisas direitinho


Tudo tem o seu lugar
E agora bem quietinho
Na mesinha ficar.

Repouso

Já é hora de dormir
Vamos todos descansar
Um bom sono pra você
E um alegre despertar.
Jingle dos cobertores Parayba)
Música: Terezinha de Jesus
Antes da merenda

Cai a água na torneira


Faz espuma com sabão
Pra comer a merendinha
Vou levar as minhas mãos.
Vamos lavar as mãos
Com água e muito sabão
Depois comer a merendinha
Com muita educação.
Música: Pirulito que Bate-BateHora da merenda
Músicas para controle muscular através
da música e desenhos

A cara quadrada
A cara quadrada
Cara engraçada
tem olhos, tem boca,
pequeno nariz.
Pescoço comprido
E um sorriso feliz.
Juliana Andrade

O peixinho

O peixinho bonitinho
vai agora nadar
Vai subindo para o lago
Dá um volta devagar.
Juliana Andrade
Música: Ciranda, Cirandinha

Meu gatinho

Tenho um lindo gatinho


seu nome é mansinho
brinca sem parar
com o novelo da vovó
que Sabe bem desenrolar
Juliana Andrade
Música: Meu Pintinho Amarelinho
Coelho esperto

Eu sou o coelho esperto


Pela estrada vou pulando
Vou pulando em zigue-zague
Zigue-zague, Zagueando.
(Música: Sambalelê)

A tartaruga

O meu lápis vou rodar


Vou fazer uma tartaruga
Ela é mole, muito mole
anda muito devagar.
Música: Ciranda, Cirandinha

O gatinho

O meu lápis vai rodando


vai rodando sem parar
Que será que fez aqui?
Olhe só, é o Mimi.
Música: Ciranda, Cirandinha

O pintinho
O meu lápis vai rodando
Vai rodando sem parar
Que será que fez aqui
Olhe só é o pintinho.
Música: Ciranda, Cirandinha
Brincadeira legal

Que brincadeira legal


Que o professor ensinou
Não é difícil de aprender
Você vai adorar.

Balance o corpo pra cá


Balance o corpo pra lá
Dá uma mexida assim
Pirim, pimpim, sorria para mim.

Pule no mesmo lugar


e se você se cansar
Pode sentar, sem balançar
Pam, param, pam, pam...
Música Sambalelê
(Recolhida)
Imitando o que eu faço

Batendo o pé, batendo a mão


Cante comigo essa canção.
Não é difícil, é muito fácil
É só você fazer o que eu faço.
bracinhos pra baixo
Cabeça em cima,
Bracinhos pra cima,
cabeça embaixo
Não é difícil, é muito fácil
É só você fazer o que eu faço.
Juliana Andrade

Boneco de lata

Meu boneco de lata


Caiu no chão

}
MAchucou o braço
e foi fazer uma operação.
BIS

mexe daqui
mexe dali
meu boneco de lata
vai ficar bonitão
(Música Meu Pintinho Amarelinho)

(Continuar com outras partes do corpo com movimentos de expressão corporal: pescoço, ombro,
cotovelo, mão, barriga, joelho, bumbum, pés.
Cantar com a música Pirulito que bate, bate.)
Esquema corporal

Bate palma, palhacinho,


Bate palma sem parar
Bate palma, palhacinho,
Para o circo animar.
(Ciranda, Cirandinha)

Carmem Metmo Rocha

Boneco de Pau
Eu sou um boneco de pau
Me chamo José Pica-pau.
Eu sei abaixar, pros lados olhar
Eu sei bater palmas pro ar.

Eu sou um boneco de pau


Me chamo José Pica-pau.
Eu sei requebrar e sapatear
Eu sei bater palmas pro ar.
(Música Sambalelê)
Matemática

Já sei contar

Agora eu já sei contar


vamos todos juntos
de uma vez só
é muito fácil
vocês vão ver
como é bom
como é bom
saber contar, como vocês!
1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9
Frances Rodrigues Pinto

Aprendi a contar

aprendi a contar
e agora vou lhe ensinar
1, 2, 3, 4
olha que barato
faltam meus amigos
5, 6, 7, 8, 9
Agora todos unidos
1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9
Juliana Andrade
Mariana
(Contagem)
Mariana conta 1 } bis
É 1, é Ana
Viva a Mariana } bis
Mariana conta 2 } bis
É 1, é 2, é Ana
Viva Mariana } bis
..........até 10

O Jacaré
Jacaré passeando na lagoa
Viu um peixinho
Abriu a boca
Sorriu um pouquinho
E um... e dois... e três
....... até dez
E o peixinho ele comeu.

Organização temporal
(Dias da Semana)
2ª feira, 3ª feira, 4ª feira
5ª feira, 6ª feira
Depois vem o sábado
Vou descansar
E o domingo pra passear.

A chuva
Cai chuvinha neste chão
cai chuvinha vai molhar a
plantação
1 gotinha, plim! Chapéu de 3 pontas
2 gotinhas, plim, plim! O meu chapéu tem 3 pontas
3 gotinhas, plim, plim, plim! Tem 3 pontas o meu chapéu
Etc... Se não tivesse 3 pontas
não seria o meu chapéu.
Animais

Burrinho
Lá vem o meu burrinho
Toc, toc, toc, toc.
Lá vem o meu cãozinho
Au, au, au, au.
Lá vem o meu gatinho
Miau, miau.
E canta o meu galinho
Có, có, ró, có, có, có, có.
(Música O Cravo Brigou com a Rosa)
Miquelina Soares Rodrigues

Meu passarinho
Se meu passarinho voa
Eu também quero voar
Com o biquinho para o chão
E as asinhas para o ar.

É pé, é pé, é pé
É mão, é mão, é mão
Dê uma rodadinha
Abrace o amigão.
A aranha
Vou tecendo minha teia
bem ligeirinho
com minhas oito perninhas
vou subindo na parede da casinha
quem sou?
Juliana Andrade
Gatinho
Eu tenho um gatinho
seu nome é machiche
manhoso igual a ele não existe
faz miau, miau, sem parar
até seu leitinho chegar.
Juliana Andrade
O meu boi morreu

O meu boi morreu


Que será de mim?
Manda buscar outro, morena,
lá no Piauí.

O meu boi morreu,


que será da vaca?
Pinga com limão, morena,
cura urucubaca.
(Folclore)

A sereia, o besouro e raposa

A sereia é vaidosa
E gosta muito de sonhar
Nos cabelos usa rosas
Quando sai pra passear.
Ha! Ha! Ha! Ha! Ha! Ha! (bis)
Quando sai pra passear.

O besouro é um sapateiro
E vive lá no roseiral
Como todo o brasileiro,
Ele adora Carnaval!
Ha! Ha! Ha! Ha! Ha! Ha! (bis)
Ele adora Carnaval.

A raposa é famosa
com tão bela profissão
É cantora e jeitosa,
Quando toca violão.
Ha! Ha! ha! ha! ha! ha! (bis)
Quando toca violão.
(Música Meu Pintinho Amarelinho ou Sinh’Aninha)
Carneirinho, carneirão

Carneirinho, carneirão, neirão, neirão


Olhai pro céu, olhai pro chão,
pro chão, pro chão
Para El Rei Nosso Senhor,
Senhor, Senhor
para nos levantarmos.
(lavarmos, pentearmos, ajoelharmos, sentarmos)

A barata mentirosa
A barata diz que come
frango arroz e macarrão.
é mentira da barata,
ela só come feijão
Lá, lá, lá, lá, lá, lá, ela só come feijão. (BIS)

A barata diz que toca violino e violão.


É mentira da barata, ela toca rabecão.
Lá, lá, lá, lá, lá, lá, ela toca rabecão. (BIS)

A barata diz que tem carro, moto e avião,


É mentira da barata, ela só tem caminhão
Lá, lá, lá, lá, lá, lá, ela só tem caminhão. (BIS)
(Música Sinh’Aninha)
Piolho Deus faz crescer o capim
O piolho tão nojento Deus faz crescer o capim, pim, pim
da cabeça vou tirar Deus cuida dos passarinhos tiu, tiu
Com cuidado e higiene Deus não se esquece das flores
Meus cabelos vão brilhar. e do meu bonitinho coelhinho, clak,
Meus cabelos todo dia clak!
Bem limpinhos eu vou ter Deus sabe quem é o galo, có, có
Vou ficar corado e forte a galinha e os pintinhos,
Para melhor aprender. a vaca, o boi e o cavalo
(Música Ciranda, cirandinha) e o meu bonito cãozinho, au, au!

Para ser feliz O formigueiro

Para ser feliz e viver em paz Vi um grande formigueiro


Com muita saúde, veja o que ela faz, E as formiguinhas a correr
Anda limpa, limpa, todas levavam uma folhinha
Filtra a água e também para sua casa abastecer.
Escova os dentes. Com mãos posso trabalhar
Para o amiguinho ajudar
Há um mundo bem melhor E com as minhas boas ações
Todo feito pra você Vou a Jesus louvar. (BIS)
É o mundo da saúde
Que a limpeza faz. (BIS)
Os dedinhos
Foi Deus Polegares, polegares
Onde estão, aqui estão,
Quem fez as lindas estrelas Eles se saúdam (BIS)
Lindas estrelas, lindas estrelas? E se vão! (BIS)
Quem fez as lindas estrelas? (Repetir com indicadores, médios, anulares,
Deus nosso pai! mínimos)
Quem fez o mar azul, mar azul, mar Todos os dedos, todos os dedos
azul? Onde estão, aqui estão,
Quem fez o mar azul? Eles se saúdam, eles se saúdam
Deus nosso Pai! E se vão, e se vão.
Quem fez as aves que voam
Aves que voam, aves que voam?
Quem fez as aves que voam?
Deus nosso Pai!
Quem fez as lindas estrelas,
as aves que voam o mar azul?
Quem fez você e eu?
Deus nosso Pai!
Soldadinho

Eu sou um soldadinho
Que gosta de marchar
E toco meu tambor
Tá, tá, tá, tá, tá, tá, tá
Eu faço continência
Para o meu coronel.
Vou marchando ligeirinho
E voltando pro quartel.
(Música Marcha Soldado)
Miquelina Soares Rodrigues

soldadinho elegante

Soldadinho elegante
vai marchando sem parar
tocando sua corneta
rá, tá, tá, tá

marcha, marcha, soldadinho


todos querem ver
marcha com bravura
marcha para vencer.
Juliana Andrade
Organizando uma Bandinha

Na formação da Bandinha Rítmica, o primeiro passo é selecionar os alunos por faixas etárias.
A música é muito importante para as crianças, pois proporciona a integração do aluno,
desenvolve a linguagem, percepção, audição, etc.
As crianças, ao receberem os instrumentos, deverão explorá-los de todas as formas.
Procurar fazer o rodízio entre os instrumentos para que todos possam conhecer todos os
instrumentos da bandinha.
O professor separa as crianças em grupos, sendo que cada uma tocará um tipo de
instrumento.
Os instrumentos poderão ser confeccionados com sucatas e materiais baratos.
bandinha feita com sucatas

• Construção com sucata dirigida - instrumentos de percurssão:

Pauzinhos ou bastões

–– Cabos de vassoura de 15 cm, pintados aos pares com tinta Acrilex para artesanato.

Coquinhos

–– Cascas de coco partidas ao meio, lixadas e limpas. Pintar em pares, com tinta Acrilex para
artesanato.

(Adaptação do Livro: “Expressão Corporal na Pré-escola” - Rosa Maria Stábile)


Pandeiro

–– Caixa tipo queijo Catupiri, ou caixas redondas e rasas. Fazer orifícios em forma retangular.
Nesses orifícios, fixar internamente 1 prego ou palito com 2 tampinhas de garrafas
amassadas.

Baquetas

–– Parte transparente das canetas esferográficas ou galhos de árvore, palitos de churrasco, que
devem ser lixados. Colocar um chumaço de algodão nas extremidades, cobertos com fita
crepe.
Copinhos

–– Dois copinhos plásticos podem ser tocados, batendo fundo com fundo ou boca com boca.

Tambor

–– Latas grandes tipo sorvete. Retirar a tampa do fundo. Fechar essa parte com tiras sobrepostas
de durex largo ou fita crepe, até formar uma película resistente a batidas. Envolver as latas em
papel ou pintar com tinta Acrilex ou esmaltada. Depois, deve ser enfeitado pelas crianças.
Xique-xique

–– Colocar, dentro de latas de refrigerantes, embalagens plásticas, pedras, tampinhas de garrafas


e fechar com durex grosso ou fita crepe.
–– Pintar ou enrolar papel, para que as crianças possam enfeitar. Conforme o conteúdo, produz
sons diferentes.

Toquinhos com lixa

–– Pedaços de madeira em formato retangular, com lixa grossa em uma das superfícies.
Friccionando uma parte na outra, produz um chiado.
Guizos

–– Tampinhas de garrafas, achatadas com martelo e furadas no meio com pregos grandes.
Enfiar as tampinhas num arame e amarrar nas extremidades ou na parte transparente das
canetas esferográficas.
–– As mesmas tampinhas serão preparadas como as indicações anteriores, presas por pregos
menores que o orifício das tampinhas em pedaços de madeira.
Pratos

–– Tampas redondas de galão de tinta ou tampas velhas grandes do mesmo tamanho. Fazer
com prego grande dois orifícios, pelos quais se passa corda ou barbante, onde as crianças
passam os dedos para segurar e tocar, batendo uma na outra.

Cuíca
–– Parafinar (passar vela) em um fio de barbante. Fixar no centro de um potinho de iogurte. Ao
friccionar o barbante, obtém-se o som da cuíca.
Reco-reco

–– Fazer sulcos de 3 cm regulares de distância em um pedaço de bambu.


–– Ao esfregar uma caneta, lápis ou vareta, produzirá o som do reco-reco.

Variação:
–– Passar um lápis ou vareta na parte ondulada de uma garrafa plástica. O som é parecido com
o som do reco-reco.

(Podem-se introduzir na bandinha apitos. Panelas velhas, e talheres também servem como
instrumentos de percussão.)

Você também pode gostar