Tarefas e Desafios Da Administração Escolar Na Actualidade
Tarefas e Desafios Da Administração Escolar Na Actualidade
Tarefas e Desafios Da Administração Escolar Na Actualidade
Curso: Português
Disciplina: práticas pedagógicas II
Ano de Frequência: 2º ano.
Turma: N
Docente:
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Capitulo I
Introdução
Objectivos:
Geral: conhecer os desafios que tem enfrentado os gestores na gestão ou administração escolar.
Específicos:
Metodologia
Quanto aos aspectos metodológicos, tipo de pesquisa na sua abordagem é pesquisa Qualitativa,
quanto a natureza Básica, pelos seus objectivos é Descritiva, procedimentos técnicos
Bibliográfica. Nos seus métodos a pesquisa irá basear-se em método Indutivo, os dados a serem
pesquisados serão qualitativos, com o uso das técnicas de observação, a análise documental e a
entrevista semi-esturturada.
Capitulo II desenvolvimento
A escola é uma instituição social, cujo papel específico consiste em propiciar o acesso ao
conhecimento sistematizado daquilo que a humanidade já produziu e que é necessário às novas
gerações para possibilitar que avance.
Este espaço que comunica, mostra a quem sabe ler, o emprego que o ser humano faz dele
mesmo, que varia em cada cultura e que é um produto cultural específico, não só das relações
interpessoais, mas também dos ritos sociais, à simbologia das disposições dos objectos e dos
corpos, à sua hierarquia e relações. (Frago & Escolano, 1998).
A gestão estratégica de uma organização escolar é a gestão do seu Projecto Educativo, dos seus
objectivos, das suas estratégias e das suas políticas.
A esta definição de gestão é associado em alguns conceitos fundamentais para a sua adequada
compreensão, nomeadamente:
Actuação coordenada: é necessário também que as pessoas se organizem, ou seja, que
desenvolvam as suas actividades de forma coordenada e controlada, em função de um
conjunto de normas e propósitos comuns, para poderem atingir determinados resultados
Recursos: são os meios humanos, materiais, financeiros e outros colocados à disposição
da organização e necessários à realização das suas actividades e o alcance dos seus fins.
Afectação eficaz: os recursos da organização, porque são escassos, razão por que devem
ser distribuídos e utilizados de forma racional e eficaz, para maximizar a probabilidade de
se atingir os objectivos predefinidos. Daí a principal justificação para a existência de
gestão nas organizações
2.1.2. Pesquisa sobre análise das tarefas e desafios da administração escolar: (EPC 1º e 2º
grau de Salangua), distrito de Milange
A gestão da escola é um dos temas mais importantes e pauta de muitas revindicações, desde o
início de sua criação da escola. Gerir escola significa compartilhar com a comunidade escolar as
decisões tomadas na escola; na gestão da escola envolve pais, alunos, professores, funcionários e
comunidade no trabalho da escola. Desta forma salientar que ser gestor não é uma tarefa fácil.
Portanto toda comunidade em particular os funcionários estão sob sua orientação.
A Administração Escolar como é vista nos dias actuais traz as marcas das contradições e dos
interesses políticos vigente da sociedade especificamente capitalista e sua articulação com os
interesses dominantes.
O aparelho escolar ergueu-se contra as famílias e as comunidades, que foram marginalizadas, ora
com o argumento político (a legitimidade do Estado para decidir em matéria educativa), ora com
o argumento profissional (a competência especializada dos professores em matéria educativa).
A intervenção dos pais e das comunidades na esfera da educação sempre foi vista como uma
espécie de intromissão. Ora é básico que as famílias tenham capacidade de decisão (e autoridade)
no cerne da escola.
A parte central da aprendizagem ainda é feita dentro da instituição de ensino, mas envolta dela
unem-se as actividades significativas dentro da comunidade em que a escola está inserida com a
aquisição de conhecimentos relevantes sobre o mundo em geral. Desse modo, será possível
preparar melhor as novas gerações para suas vidas como seres individuais e seres sociais
responsáveis, permitindo determinarem o seu lugar no mundo do trabalho e tornando-os cidadãos
de pleno direito nas comunidades a que pertencem, nos seus países e num mundo do futuro. O
mais importante pré-requisito das boas instituições de ensino é os docentes motivados, criativos e
bem preparados. Os papéis que desempenham e as responsabilidades, que lhes são próprias,
requerem um processo de aprendizagem permanente, ao longo da vida. Cabe à liderança de uma
instituição de ensino inovadora incentivar as iniciativas e o sentido de responsabilidade dentro da
escola. Todos, dentro desta instituição,
2.1.5. Áreas de intervenção da administração escolar.
A instituição de ensino tem de ser encarada como uma comunidade educativa, permitindo
mobilizar o conjunto dos protagonistas e dos grupos profissionais em torno de um objectivo
comum. Para tal é preciso realizar um esforço de determinação dos espaços próprios de acção,
pois só no vislumbramento destes limites se podem alicerçar uma colaboração efectiva.
A participação dos pais e das comunidades na vida escolar encontra toda a sua legitimidade
numa dimensão social e política. A actividade dos docentes e dos outros profissionais deve
basear-se numa legitimidade técnica e científica. Os professores são crescentemente chamados a
desempenhar um conjunto alargado de papeis, numa dinâmica de reinvenção da profissão de
professor. Muitas das conclusões, apresentadas nesta linha de investigação, foram adoptadas em
diplomas normativos, com a finalidade de regular a formação ou o exercício profissional dos
directores/gestores.
No momento, encontrasse uma nova visão na construção das conexões que ligam modificações
do capitalismo contemporâneo e seus reflexos excludentes nas formas de trabalho e nos eixos
fundamentais que organizam as culturas. De um lado, a globalização da economia estabelece
regras comuns, pois difunde uma mesma matriz produtiva, baseada nas novas tecnologias que
eliminam a distância, mas, por outro lado, criam reacções locais que surgem marcadas pela
ampliação dos meios de comunicação e pelas novas práticas sociais. As transformações das bases
materiais da vida deixam marcas locais não visíveis (porque virtuais), mas que mudam as formas
de acção e as orientações básicas das culturas.
Analisados os dados obtidos por meio do diagnóstico realizado à organização escolar que
constitui objecto de estudo deste projecto, retiram-se essencialmente duas conclusões:
Segundo Penin:
A escola representa a instituição que a humanidade criou para socializar o saber sistematizado.
Assim, a sua função social varia, relacionando-se aos mais diferentes momentos da história, as
culturas, conforme a região e povos que constituem a comunidade escolar. As constantes
mudanças sociais, económicas e políticas ocorridas no mundo requerem que a escola atenda a
estas novas exigências (2001. p.17).
De acordo com os resultados, aquela apresenta uma orientação essencialmente interna, relevando
a estabilização dos sistemas social e técnico que lhes estão subjacentes, não obstante haver
indícios que relevam também, embora em menor grau, uma preocupação com a posição
competitiva no mercado. Destacou-se, então, o Modelo das Relações Humanas, o que revela que
a organização em estudo prima por uma atitude que confere importância ao papel das pessoas
para o seu desenvolvimento e crescimento, valoriza os seus recursos humanos e sustenta a sua
estratégia através da coesão moral da equipa de trabalho. Portanto, torna-se evidente o
investimento no potencial humano. O Modelo dos Sistemas Abertos é um modelo que também
sobressai nos resultados apurados. Embora com valores inferiores, os dados revelam que esta é
uma organização que não descura a sua posição competitiva em termos de mercado, procurando
adaptar-se à envolvente e às necessidades que daquele emergem. Os dados conseguidos através
da entrevista realizada o Director da escola vão ao encontro da informação em análise que se
infere, igualmente, da perspectiva dos colaboradores da escola.
Esta é, portanto uma organização que prima pela estabilidade, bem-estar e motivação dos seus
colaboradores, reconhece o seu valor pessoal e profissional e procura potencializá-lo,
reconhecendo que as pessoas são parte integrante da escola e que promovem o seu crescimento e
diferenciação no mercado. Sendo uma organização de cariz educativo, faz sentido que nela
predominem os valores humanos, o respeito pela sua condição e a promoção do seu
desenvolvimento pessoal e social. Ainda segundo a perspectiva dos colaboradores da
organização, a liderança da escola enquadra-se em perfis de produtor, facilitador e inovador
Os estudos sobre o gestor escolar constituem uma das linhas de investigação mais praticadas no
domínio da Administração Educacional. Inicialmente, esta linha de investigação centrou-se
especificamente na identificação do tipo de liderança utilizada pelos responsáveis das escolas e,
nos seus efeitos sobre a eficácia da Escola, procurando identificar as características dos bons
administradores.
De administração modernizada. Diante desta visão, os directores assumem uma função muito
importante. O director é a figura central, é ele quem dirige o trabalho modelador de outras vidas.
Para o desempenho dessa tarefa, o director precisa ser um educador com conhecimento da
política educacional e dos saberes técnicos administrativos.
Na mesma perspectiva segue Ribeiro (1986) o qual compreende que “o director é autoridade por
excelência na escola, ele manda em virtude de uma lei que o ampara e, também porque mandar é
uma das competências inerentes ao seu cargo” (p. 236).
“Administrar, por sua vez, é regular tudo isso demarcando esferas de responsabilidades e níveis
de autoridades nas pessoas congregadas a fim de que não se perca a coesão do trabalho e sua
eficiência gera. O diferencial é que na escola, por se tratar de serviço (serviços de ensino) e não
de produtos (como nas fábricas), as actividades administrativas devem levar em conta as relações
humanas, que são a matéria-prima da produção de ensino
Para Krawczyk (1999), a instituição escolar através de sua prática escolar, acaba traduzindo uma
modalidade político institucional a ser a dotada no trabalho da escola. Essa norma que afecta o
trabalho escolar, faz parte de uma definição político educativa mais ampla de organização e
financiamento do sistema educativo.
O novo modelo de gestão escolar faz questão de Propor a construção instituições autónomas com
capacidade de tomar decisões, elaborar projectos vinculados as necessidades e aos interesses de
sua comunidade, administrar de forma adequada os recursos materiais e escolher as estratégias
que lhe permitam chegar aos resultados desejados e que, em seguida, serão avaliados pelas
autoridades centrais
Capitulo III
Conclusão
A primeira característica chocante no funcionamento actual das escolas é o seu carácter cego. As
outras instituições interrogam-se periodicamente sobre elas próprias, reflectindo colectivamente
em instâncias qualificadas sobre o seu funcionamento. Esta prática é desconhecida nos
estabelecimentos de ensino. E estamos de tal modo habituados a este funcionamento “às cegas”,
que já nem sequer damos por ele. As tendências actuais de descentralização do ensino trazem
para a evidência a questão da avaliação das instituições de ensino e dos seus projectos
educativos. A avaliação das escolas só tem sentido no quadro de uma mudança e/ou
aperfeiçoamento das mesmas.
Cada escola reflecte-se nos seus membros que são, no seu conjunto, respondendo pelas próprias
acções e pela imagem que dela dão perante a sociedade. A responsabilidade global reflecte no
corpo de gestores da instituição de ensino.
Costa, J., A. M. & Alexandre V. (2000). Liderança e Estratégia nas Organizações Escolares.
Universidade de Aveiro.
Paro. V. H, (2000). Administração escolar: Introdução crítica – (9ª ed.) São Paulo: Cortez.
Wheelen, T. L. & Hunger, J. D. (2012). Strategic Management and Business Policy, Toward