Psicologia Sistemática1 Ana
Psicologia Sistemática1 Ana
Psicologia Sistemática1 Ana
Curso:Biologia
Disciplina: Psicologia de Desenvolvimento e Aprendizagem
Ano de Frequência: 2º
Curso: Biologia
Disciplina: Psicologia de Desenvolvimento e Aprendizagem
Ano de Frequência: 2º
Contextualização (Indicação
1.0
clara do problema)
Introdução
Descrição dos objectivos 1.0
Metodologia adequada ao objecto
2.0
do trabalho
Articulação e domínio do
discurso académico (expressão
2.0
Conteúdo escrita cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e
discussão Revisão bibliográfica nacional e
internacionais relevantes na área 2.
de estudo
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Índice
Introdução..........................................................................................................................1
Metodologia usada.........................................................................................................2
Objetivos........................................................................................................................3
Comportamento operante..................................................................................................4
Fundamento da epistemologia genética.............................................................................6
O psiquismo.....................................................................................................................18
Puberdade e adolescência............................................................................................19
Conclusão........................................................................................................................20
Bibliografia......................................................................................................................21
Introdução
1
Metodologia usada
2
Objetivos
3
Comportamento operante
é uma ação do organismo no meio e não meramente aquele eliciado pelos estímulos
externos ao organismo, como acontece no comportamento reflexo. O comportamento
operante pode ser considerado como uma unidade intrinsecamente intencional, pois os
seres humanos agem no mundo e nesse processo modificam-no, por sua vez são também
modificados pelas consequências de suas ações. Compreende-se, portanto, que o ser
humano é ativo e encontra-se em constante interação com o ambiente (físico e social).
O behaviorismo, por ser uma teoria fisicalista, enfatiza um mundo organizado segundo
as explicações oriundas do ambiente no qual não ocorrem eventos sem uma causa
ambiental a priori. A proposição behaviorista busca a radicalidade do comportamento
pela negação de eventos não físicos, pela negação de eventos mentais na determinação
do comportamento humano.
4
que o organismo terá condições de perceber e diferenciar os vários estímulos
decorrentes das contingências ambientais e, desta forma, se comportar.
Ao nascer, o ser humano apresenta qualidades biológicas inatas essenciais para agir no
ambiente. Inicialmente lança mão do condicionamento respondente, que é decorrente
dos reflexos orgânicos de que dispõe desde o nascimento. Além de responder
naturalmente, o ser humano também opera no ambiente a partir de condicionamentos
operantes desenvolvidos nas suas relações físicas, materiais e sensíveis com o mundo,
processos esses relacionados aos comportamentos voluntários humanos.
De acordo com esta concepção, o indivíduo opera (realiza ações) sobre o mundo que o
cerca, de forma direta ou indireta, e nunca deixa de operar. Um ato humano pode ser
alterado na sua força pelas suas consequências, pois toda ação produz um efeito; uma
ação sempre gera uma consequência para o indivíduo e possibilita mudanças no próprio
ambiente.
5
resposta comportamental inadequada ou não recomendada em determinado ambiente, a
ausência de reforço faz desaparecer a resposta.
6
Piaget desenvolveu suas pesquisas iniciais em biologia, mas suas preocupações com o
conhecimento levaram-no diretamente à psicologia, que é de onde, por meio de
pesquisas experimentais, construiu sua teoria do desenvolvimento cognitivo.
Moro (2002, p. 117) identifica que a teoria piagetiana "[...] é uma teoria epistemológica,
produzida por um biólogo de formação, psicólogo por necessidade e epistemólogo por
interesse central". Assim, a teoria piagetiana se propõe a construir a unificação entre a
biologia e a epistemologia, e nesta empreitada constrói uma teoria científica do
conhecimento que integra os fenômenos cognitivos ao contexto da adaptação do
organismo ao meio, tendo a biologia (seus conceitos e métodos) como elementos
fundantes da sua teoria. Nesse sentido, entende-se que tanto Piaget quanto Skinner são
representantes das ciências naturais.
Diante de um conflito (nova tarefa, novo objeto a ser conhecido ou nova palavra a ser
aprendida), o indivíduo se desequilibra e, para reequilibrar-se, lança mão de alguns
mecanismos fundamentais, denominados mecanismos próprios do indivíduo. Dentre
esses mecanismos, encontra-se a assimilação que se manifesta quando o organismo, sem
se alterar, procura significado, a partir de experiências anteriores, para compreender um
novo conflito.
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Para a teoria piagetiana, um segundo mecanismo natural do indivíduo é o da
acomodação, no qual o organismo tenta restabelecer o equilíbrio com o meio através de
sua transformação (transformação do próprio organismo).
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criança consegue identificar que uma "bolinha de massa" pode se transformar em uma
"cobrinha de massa", e a matéria (massa) continua a mesma, apesar da mudança da
forma. A conservação da matéria ocorre quando a criança reconhece que "bolinha" e
"cobrinha" são apenas objetos com formas diferentes oriundos da mesma matéria
(massa).
Piaget (1978; 1990) ao desenvolver as três leis da inteligência continua fiel a sua
proposta de explicar o desenvolvimento cognitivo do ser humano a partir da lógica
formal, num processo que reconhece elementos lógicos mais simples avançando para
elementos lógicos mais complexos e sucessivos. Esta hierarquia lógica compreende
estruturas cognitivas mais simples e naturais que se tornam estruturas mais complexas
com o passar do tempo.
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Já o aspecto psicossocial está respaldado nas relações sociais que o indivíduo estabelece
ao longo de seu desenvolvimento, as quais se iniciam na família e se estendem para a
escola, para o grupo de amigos, etc. Para Piaget (1978; 1990), o aspecto psicossocial é
representado por tudo aquilo que o indivíduo aprende por transmissão, a partir do outro
ser humano. A teoria piagetiana valoriza o aspecto psicológico/espontâneo do
desenvolvimento cognitivo e afirma que é preciso esperar o tempo correto (o
desenvolvimento) para submeter a criança a determinadas aprendizagens por
transmissão (psicossociais).
Todo organismo/ser vivo tem inteligência inata para lidar com o ambiente de forma
espontânea, por si próprio. Poderíamos pensar num animal sedento que empurra a pedra
com as patas e a cabeça para poder beber água no rio ou, ainda, numa criança que ao ver
uma bola rolando, estando próxima dela, lança mão de suas habilidades inatas
(visão/preensão) para agarrá-la ou jogá-la para longe (PIAGET, 1978; 1990). Assim,
considerando a definição de Piaget acerca da inteligência, torna-se importante entender
a relação inteligência-pensamento que é estabelecida pelo autor.
10
Piaget (1978; 1990) entende que o pensamento é a inteligência interiorizada que não
mais se apóia sobre a ação direta no objeto, mas em imagens mentais, no simbolismo,
na abstração. Ou seja, uma criança pensa a partir do momento que tem imagens,
representa mentalmente aqueles objetos que experenciou "na prática" anteriormente e
em decorrência de sua inteligência inata.
11
Em resumo, a criança assimila e acomoda simultaneamente para manter-se em
equilíbrio e continuar com seu processo de desenvolvimento cognitivo dolescência, Pela
sua experiência com o mundo dos objetos, realizando operações de
classificação/comparação e diferenciação, ela construirá simultaneamente, seu
pensamento e sua linguagem, apartir de sua inteligência prática.
O terceiro estágio é o das operações concretas. Este estágio, que se inicia a partir dos 7
ou 8 anos de idade aproximadamente, se efetivará por volta dos 11 ou 12 anos, e é nesta
etapa que ocorre uma verdadeira revolução lógica no desenvolvimento da criança, pois
é no início deste estágio que o desenvolvimento psicológico (espontâneo) atinge o nível
da reversibilidade da matéria. É o momento da definitiva compreensão da noção lógica
de que um objeto pode transformar-se, reverter-se sem perder suas características
materiais (PIAGET, 1978).
12
Somente por volta dos 12 anos, aproximadamente, que é preciso situar a modificação
decisiva na direção da reflexão livre e destacada do real, pois neste momento há a
possibilidade de o jovem filosofar, refletir teoricamente e abstrair a partir do real
(PIAGET, 1978; 1990; 1994).
13
Os conteúdos teórico-filosóficos e metodológicos têm sido objeto de inúmeras
pesquisas no interior das escolas, possibilitando avanços pedagógicos nas mais variadas
disciplinas curriculares e oferecendo caminhos para que os professores possam
promover a aprendizagem escolar, respeitando as elaborações próprias de cada aprendiz
(MORO, 2002).
Pautando-se na teoria piagetiana, a escola poderá assumir outra função na vida dos
alunos e não será um mero local de transmissão de conteúdos. Nessa perspectiva, a
escola será um local fundamental para o desenvolvimento da inteligência e do
pensamento humano, sem limites. E o professor, sujeito principal nesse processo de
desenvolvimento, assumirá outra postura, qual seja, aquela de proporcionar trabalhos e
situações variadas ao aprendiz, posicionando-se como um orientador, um provedor de
desafios cognitivos proporcionando aprendizagens significativas no sentido da
compreensão, do domínio do conhecimento e do processo de conhecer, tornando os
aprendizes sujeitos da construção do seu conhecimento.
Luria (1987, p. 95), ao discutir o ato voluntário da criança, enfatiza que sua origem se
encontra na comunicação com o adulto, pois, no início a criança deve se subordinar à
instrução verbal do adulto para, nas etapas seguintes, estar em condições de transformar
esta atividade 'interpsicológica' em um processo interno 'intrapsíquico' de
autorregulação [...]".
14
A essência dos actos voluntários encontra-se nas formas de comportamento construídas
socialmente. O desenvolvimento de uma ação voluntária tem início com um ato prático
realizado pela criança sob orientação de um adulto e, posteriormente, a criança começa
a utilizar sua própria linguagem externa para realizar uma ação; linguagem essa
(externa), que se interioriza, transformando-se em linguagem interna que passará a
regular a conduta da criança, surgindo assim a ação voluntária e consciente, que é
mediada pela linguagem (LURIA, 1987).
Não se pode ter uma visão simplista do desenvolvimento das formas superiores de
comportamento, pois tais formas são variáveis por possuírem uma história interna
15
peculiar e relacionada às condições históricas e culturais de cada sujeito. Essas formas
culturais de comportamento não surgem somente como simples hábitos externos, elas se
convertem em partes inseparáveis da personalidade e incorporam a ela novas relações,
criando um sistema completamente novo para cada ser humano (VIGOTSKI, 1995).
Entende-se então a relação entre pensamento e palavra não como algo dado, mas sim
como um processo de construção que se transforma qualitativamente com o passar do
tempo. Portanto, o pensamento e a linguagem, que refletem a realidade de uma forma
diferente daquela da percepção natural, são a chave para a compreensão da consciência
humana. A palavra apresenta-se como o 'microcosmo da consciência humana'. Isso
implica afirmar que é necessário compreender a consciência humana através das
condições objetivas de vida e das atividades dos sujeitos, uma vez que tais atividades
resultam em produtos e a consciência é também um desses produtos. Para Martins
16
(2004, p. 202), a consciência mediada pela linguagem é vista como um produto da
atividade humana num mundo de objetos".
Vigotski (1995) afirma a lei genética geral do desenvolvimento cultural ao enfatizar que
toda função no desenvolvimento dos seres humanos ocorre inicialmente no plano social
e, posteriormente, no plano psicológico. No princípio como categoria interpsíquica e
depois como categoria intrapsíquica e, ainda, que as características superiores humanas
como a atenção voluntária, a memória lógica, a capacidade para a formação de
conceitos, e o desenvolvimento da vontade respeita essa lei do desenvolvimento.
17
O nível de desenvolvimento atual é o nível de desenvolvimento das funções
psicológicas do sujeito que se estabeleceram como resultado de construções já
efetivadas, e a Zona de Desenvolvimento Potencial permite conhecer as possibilidades
do sujeito, define as funções psicológicas que ainda não se completaram, mas que estão
potencialmente em construção, a partir das relações de aprendizagem estabelecidas pelo
sujeito em seu meio histórico-cultural (VIGOTSKI, 1991a, 2001b).
Vigotski (2001b, p. 484) compreende que uma boa aprendizagem é aquela que avança
ao desenvolvimento, enfatizando que a aprendizagem não é desenvolvimento, mas
corretamente organizada, conduz o desenvolvimento mental da criança, suscita para a
vida uma série de processos que, fora da aprendizagem, se tornariam inteiramente
inviáveis, Assim, a aprendizagem é um momento interiormente indispensável e
universal no processo de desenvolvimento de peculiaridades não naturais, mas
históricas do homem na criança. Toda aprendizagem é uma fonte de desenvolvimento
que suscita para a vida uma série de processos que, sem ela, absolutamente não
poderiam surgir.
O psiquismo
18
Destaca-se que a teoria walloniana compreende o desenvolvimento da imperícia
(sincretismo) à perícia (diferenciação), ou seja, de um momento em que o indivíduo não
tem domínio de sua conduta para uma situação de controle de sua conduta e avaliação
sistemática e abrangente de suas determinações e da realidade à sua volta. Isto posto, os
estádios elaborados por Wallon (1974, 1975, 1979) serão destacados resumidamente a
seguir.
Puberdade e adolescência
19
Velhice: o equilíbrio entre os conjuntos afetivo e cognitivo e entre as direções
centrífuga e centrípeta. Uma das diferenças centrais para a vida adulta é que a vivência
desta dependerá das perdas senis que dependem da dinâmica orgânico-social e da vida
pregressa do indivíduo.
20
Conclusão
21
Bibliografia
Dantas, H. "Do ato motor ao ato mental: a gênese da inteligência segundo Wallon". In:
La Taille, Y. (org.) (1992). Piaget, Vygotsky, Wallon: teorias psicogenéticas em
discussão. São Paulo, Summus.
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