Trabalho de Didactica Geral

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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de educação à Distância

Didáctica digital, O processo de ensino e aprendizagem centrado nas Tecnologias


Digitais de informação e comunicação

Nome de Estudante: Fátima Abdala

Código: 708233077

Curso: Biologia
Disciplina: MIC I
Ano de Frequência: 1º ano

Pemba, Maio de 2023

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Folha de Feedback

Folha de Feedback
Classificação
Nota
Pontuaç
Categorias Indicadores Padrões do Subtota
ão
tuto l
máxima
r
 Capa 0.5
 Índice 0.5
Aspectos
 Introdução 0.5
Estrutura organizacionai
s  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
 Articulação e
domínio do discurso
Conteúdo académico (expressão
2.0
escrita cuidada,
coerência / coesão
Análise e textual)
discussão  Revisão bibliográfica
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos dados 2.0
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Referência Normas APA
 Rigor e coerência das
s 6ª edição em
citações/referências 4.0
Bibliográfi citações e
bibliográficas
cas bibliografia

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Recomendações de melhoria:

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Índice
Folha de Feedback ........................................................................................................ 1
Recomendações de melhoria: ....................................................................................... 2
1. Introdução.................................................................................................................. 5
1.1. Objectivo Geral .................................................................................................. 5
1.1.1. Objectivos Específicos ................................................................................... 5
1.2. Metodologia ....................................................................................................... 5
2. Revisao teorica .......................................................................................................... 6
2.1. A utilização das tecnologias de informação e comunicação como recurso
didático-pedagógico no processo de ensino-aprendizagem.............................................. 6
2.1.1. O uso da informática como ferramenta pedagógica na educação escolar ......... 7
2.2. Introdução e uso das TIC’s no ensino moçambicano ............................................ 8
2.2.1. Profissionalismo e Competência dos professores .................................................... 8
2.2.2. Mudança de Atitudes dos Professores Moçambicanos face as TICs ................. 9
2.3. O Conceito da Plataforma.................................................................................... 10
2.4. As funções das plataformas de ensino ................................................................. 11
2.4.1. Fornecer conteúdo educacional para os alunos................................................ 11
2.4.2. Estabelecer canais de comunicação entre alunos e tutores EAD ..................... 11
2.4.3. Permitir o gerenciamento da rota de aprendizagem pelos tutores ................... 12
2.4.4. O que boas plataformas de ensino podem oferecer para alunos e tutores EAD
12
2.5. Plataformas de ensino .......................................................................................... 13
a) Google Sala de Aula ........................................................................................ 13
b) Moodle ............................................................................................................. 13
c) EAD Plataforma ............................................................................................... 13
2.6. Ferramentas metodológicas e técnicas de aprendizagem digital ......................... 14
2.6.1. Metodologia activa .......................................................................................... 14
2.6.2. Ferramentas da metodologia activa .............................................................. 15
a) Aprendizagem Baseada em Problemas (PBL)........................................................ 15
b) Design Thinking .............................................................................................. 15
c) Ensino Híbrido ................................................................................................. 16
d) Estudo de caso ................................................................................................. 16
e) Gamificação ............................................................................................................ 16
f) Mão na massa Hands On ................................................................................. 17

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g) Sala de aula invertida ....................................................................................... 17
h) Plataformas online ........................................................................................... 17
2.7. Ferramentas das Funções Didácticas digitais ...................................................... 18
2.7.1. Principais funções Didácticas .......................................................................... 18
2.7.2. Introdução e Motivação ................................................................................... 18
2.7.3. Mediação e Assimilação .................................................................................. 18
2.7.4. Domínio e consolidação................................................................................... 19
2.7.5. Controle e avaliação......................................................................................... 19
2.8. Principais constrangimentos/limitações da Didáctica Digital (Vertente geral e
especifico para professor e aluno). ................................................................................. 19
2.8.1. Dificuldades e constrangimentos na integração das tecnologias digitais ........ 19
3. Conclusão ............................................................................................................... 22
4. Referencias Bibliográficas...................................................................................... 23

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1. Introdução
O presente trabalho tem como tema Didáctica digital, O processo de ensino e
aprendizagem centrado nas Tecnologias Digitais de informação e comunicação. As
novas tecnologias e, em especial, as redes sociais, têm um papel importante nas relações
humanas da actualidade. Os avanços tecnológicos de nossa sociedade inevitavelmente
exercem influências nos paradigmas educacionais vigentes. Professores sentem
necessidade de estreitar laços com os alunos e percebem que desenvolver acções
pedagógicas que despertem o interesse dos discentes vai além de analisar textos e
formular concepções acerca desses. É muito mais que isso, é interagir, partilhar e
participar de um universo comum, tendo como objectivo nortear as acções pensadas,
idealizadas e construídas que colaborem para a qualidade do trabalho que pretendem
desenvolver

1.1.Objectivo Geral

Para Andrade (2009) o objetivo geral está ligado ao tema de pesquisa.

 analisar a Didáctica digital, O processo de ensino e aprendizagem centrado nas


Tecnologias Digitais de informação e comunicação;

1.1.1. Objectivos Específicos


De acordo com Marconi &Lakatos (2003, P.219) os objetivos específicos “apresentam
caráter mais concreto. [...], permitindo, de um lado, atingir o objetivo geral e, de outro,
aplicá-lo a situações particulares. ” Portanto, os objetivos específicos são o
desmembramento do objetivo geral, facilitando o percurso da pesquisa

 Interpretar a iinserção das TIC no Sistema de Educação em Moçambique: O


estágio actual;
 Descrever a plataformas de ensino e aprendizagem digital: Formas de
Funcionamento;
 Explicar a Ferramentas metodológicas e técnicas de aprendizagem digital;

1.2.Metodologia
Gil (2008) diz que metodologia descreve os procedimentos a serem seguidos na
realização da pesquisa. Para se realizar a pesquisa vou recorrer numa leitura
interpretativa de obras diversas que abordam o assunto e usarei alguns artigos
disponibilizados na internet.
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2. Revisao teorica

2.1.A utilização das tecnologias de informação e comunicação como recurso


didático-pedagógico no processo de ensino-aprendizagem
É notório que as TIC tornam as aulas mais atractivas e os alunos têm a oportunidade
reconstruir conhecimentos de forma autónoma e significativa. Nesse sentido, o grande
desafio de uma sociedade moderna exige de todos nós uma reflexão para um educar
contemporâneo, que proporcione modificar os métodos actuais do modo de ensinar,
oferecendo para as novas gerações uma interacção diversificada de uma forma de
ensinar diferente, aprender e agir, tendo dessa forma uma cultura popular modernista e
suas formas de ensinar que os cercam (Martinsi, 2008).

Segundo Almeida (2003, p. 78), “É por meio das tecnologias digitais que aplicaremos
mais informações temáticas em sala de aula e a cada dia que as exploramos
descobriremos muito mais para que possamos transformar as questões em
interactividade”. Observamos que o ensino é centrado em conteúdos programáticos, que
o professor não é mais visto como figura central na sala de aula e que suas metodologias
são baseadas na pedagogia tradicional, pois na sociedade e na nova era digital isso tudo
mudou. Sabemos que o professor não é mais o único foco do conhecimento transmitido,
com isso, que hoje a sociedade que se representa obriga que a educação molde o aluno
para encarar no dia-a-dia novas situações e deixar de ser um transmissor de informações
e se transformar em um ser novo com novas ideias e interacções (Serafim & Sousa,
2011).

A sociedade está constantemente em busca de tecnologias avançadas, e diante disso vê-


se a prioridade da inclusão das TIC nas instituições escolares que busquem uma
melhoria no modo de transmitir o conhecimento para auxiliar no aprendizado do aluno
e, dessa forma, procurando ampliar os métodos de ensino que proporcione para os
alunos um ambiente interactivo, participativo, dinâmico no processo de ensino
aprendizagem.

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2.1.1. O uso da informática como ferramenta pedagógica na educação escolar
O uso da informática como ferramenta pedagógica oferece um aumento na eficácia e na
qualidade do ensino, assim temos que pensar na busca de uma superação dos supostos
problemas de ensino e dessa maneira buscarmos identificar formas que ajude a superar
esses problemas diante de um ensino renovado dentro das escolas. Por isso, podemos
dizer que cada dia o uso de computadores está crescendo nas escolas e rompendo
barreiras no ensino, facilitando e preparando para um desempenho escolar aceitável para
todos que fazem parte da instituição escolar, pois a chegada dessas mídias traz um
crescimento significativo tanto dentro como fora das instituições que possa levar
diferentes formas de como trabalhar seus conteúdos escolares (Almeida, 2003, p. 79).

A inclusão das TIC na sala de aula no processo de ensino-aprendizagem A inclusão das


TIC em sala de aula contribui de forma significativa no desempenho do conhecimento
do aluno para que possa transformar a compreensão quanto aos questionamentos e
inovações no processo de aprender em conjunto. Não podemos esquecer que o processo
de aprender em conjunto ajuda a descobrir novas relações e desafiar regras, agir com
improviso e pôr ao lado novos detalhes e outras actividades e deixando-as mais
diferentes e inovadoras.

As TIC oferecem aos alunos a construção de seus saberes diante da comunicabilidade e


interligações com o mundo de diversidade, o qual não existe limitações sociais e
culturais o que tornam o conhecimento e as experiências uma constante. Seguindo esse
entendimento, constata-se que as mídias digitais são geradoras de meios dinâmicos de
ensino-aprendizagem, a importância de quando bem usadas, possibilitando o
fortalecimento e o desenvolvimento das práticas pedagógicas modernas em todas as
esferas escolares.

Nesse sentido, a informática é um dos elementos que deverão fazer parte da mudança,
porém essa mudança é mais profunda do que simplesmente montar laboratórios de
computadores na escola e formar professores para utilização dos mesmos. Em uma
sociedade moderna tem-se à disposição muitas mudanças e inovações tecnológicas para
ser utilizada no ambiente escolar, a que se encontra em conformidade com uma
sociedade pautada na comunicação e informação, visto que, por intermédio desses
meios temos a viabilidade virtual de ter acesso a vários tipos de informações em todo
mundo, porque a nova era digital oferece muitos benefícios em se tratando de avanços
científicos, educacionais, comunicação e conhecimento. Observamos também que o
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processo de aprendizagem intermediária por meio da informática gera muitas
transformações para a formação de compreensão e ideias, já que, anteriormente, a única
via de aprendizagem era a sala de aula, e as ferramentas eram o giz, quadro e livros
didácticos; hoje é oferecida a navegação em vários espaços de informação, que nos
permite enviar e receber vários tipos de informações virtualmente. Então, o computador
é visto como um equipamento importante que oferece conhecimento. Conseguimos
constatar diante do decorrer da pesquisa que o ensino-aprendizagem e o progresso das
TIC nos últimos tempos trouxeram para o ensino tradicional uma agregação de sentidos
alternativos, tanto em termos materiais como metodológicos para uma melhor
aprendizagem, pois já se observam os resultados e que em curto prazo veremos os
efeitos das práticas pedagógicas. Assim, esperamos ter colaborado para tornar cada dia
maior à observação crítica quanto à utilização das TIC em sala de aula transmitindo as
reais necessidades de indagar os meios tecnológicos não só como um simples auxílio no
processo de ensino-aprendizagem ou meios que associam os conjuntos de valores,
conhecimentos, habilidades e atitudes, mas sim como um novo método de
aprendizagem que disponibiliza uma nova forma de aprendizagem e rompe com a ideia
de modelo tradicional instituindo outra prática comunicacional.

2.2.Introdução e uso das TIC’s no ensino moçambicano

2.2.1. Profissionalismo e Competência dos professores


Segundo (INDE, 2007), “as TIC’s neste nível serão usadas como meio de ensino das
diferentes disciplinas, para encorajar os alunos a usa-los para resolução de problemas,
buscar e sistematizar informações e sua utilização interactiva”.

Seguindo a filosofia a cima, o computador pode ser usado como fonte de informação ou
ainda como instrumento de representação do pensamento sobre o conhecimento em
construção, de troca de informação e de elaboração colaborativa (ALMEIDA, 2003).

Para o autor, pouco se tem feito, para massificar o uso integrado das TIC’s no contexto
pedagógico assim como administrativo, no ensino superior em Moçambicano. Existem
causas diferenciadas que podem estar a resultar neste facto como o caso de:

 Ausência de políticas claras de utilização;


 Falta de sensibilização ao mais alto nível sobre a importância de TIC’s;

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 Ausência e/ou ma implementação dos investimentos alinhados as necessidades
das instituições de ensino;
 Falta de pessoal especializado, em TIC’s, suficiente para atender a demanda
institucional.

Para Zeferino Martins, Ex. Ministro da Educação de Moçambique[4], diz: “as TIC’s
são a porta para a escola do futuro, para a universalização do acesso ao conhecimento,
para a capacitação dos nossos jovens para os desafios de amanhã”.

Portanto, observando algumas das demandas como prática e a formação do professor


para esse novo contexto, pensa-se que precisa-se de se ter nas escolas profissionais
competentes para esses desafios. (NIQUICE, 2006), relaciona a competência docente, a
um conjunto delimitado de problemas e capacidades de arrolar os recursos cognitivos.

Deve-se portanto, observar a competência profissional do professor como capacidade de


utilizar as novas tecnologias, no ensino-aprendizagem.

2.2.2. Mudança de Atitudes dos Professores Moçambicanos face as TICs


MOREIRA (2000), afirma que “as tecnologias exercem, na sociedade actual,
influência na configuração dos valores, das atitudes, dos comportamentos sociais e da
linguagem”. Neste pensamento pode-se acrescentar que as TIC’s não são apenas novos
meios de processar a informação, mas podem promover novas formas de pensar e de
trabalhar e implicam novos modelos e regras para viver num mundo em contínua
transformação.

Neste âmbito, os professores precisam de acompanhar o desenvolvimento contínuo das


TIC’s e de estar preparados para desempenhar as suas funções e reflectir sobre a
introdução de novas estratégias de ensino-aprendizagem com recurso à utilização destas
tecnologias. De acordo com (MATAVELE, 2002), “ a revisão curricular do Sistema
Nacional de Educação (SNE) tem como prioridades o aumento do acesso escolar, a
melhoria da qualidade de ensino e a formação de professores “.

No âmbito da referida reforma curricular, Moçambique promoveu em 2010 a introdução


das TIC’s como disciplina no novo currículo do Ensino Secundário Geral (ESG), com
vista, entre outros aspectos, a de desenvolver competências de busca e de sistematização
da informação, com recurso a vários meios de comunicação nas diferentes disciplinas
curriculares.
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Segundo (COSTA, 2005), “ a formação dos professores deve ter em conta a mudança
de atitudes dos professores face as TIC’s e o seu potencial para o uso das mesmas em
contexto educativo “.

Considerando os pontos acima, esse parece ser um dos factores mais determinante na
decisão profissional e de competência sobre a utilização das tecnologias, no entanto,
parece que a formação deve ser estruturada com base numa estratégia que permite a
mudança de atitudes dos professores face ao potencial pedagógico deste novo recurso
didáctico, através da tomada de consciência da importância da utilidade e beneficio que
esse material, usado como ferramenta do ensino-aprendizagem pode trazer. Pois as
tecnologias podem ser um elemento do progresso educativo mas é necessário o papel do
professor.

O professor é, assim, elemento fundamental para qualquer projecto ou iniciativa de


integração das tecnologias no currículo e nas práticas escolares quer em grande quer em
pequena escala. É importante saber o que os professores pensam acerca das tecnologias
e do seu papel no processo de ensino-aprendizagem, assim como as suas atitudes e
expectativas. Deste conhecimento e de outros sobre as tecnologias, sobre as suas
efectivas potencialidades e as condicionantes para a sua aplicação podem inferir-se
linhas orientadoras para a concepção de acções de formação.

2.3.O Conceito da Plataforma

Almeida (2003), a plataforma de ensino é um ambiente virtual de aprendizagem que


reproduz, de forma digital, a estrutura educacional já conhecida. Recentemente, a EAD
ganhou ainda mais destaque no mercado, se consolidando como uma opção segura e
viável para a educação mesmo em momentos de crise. Seja você um estudante, tutor ou
investidor do segmento, entender o que é plataforma de ensino pode te manter por
dentro da tendência.

Para não perder a chance de conhecer esta ferramenta tão fundamental para a
modalidade de ensino a distância, continue lendo este artigo. Falaremos sobre o que é
plataforma de ensino, para que serve e como reconhecer as melhores plataformas do
mercado.

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As plataformas de ensino funcionam com base em um LMS, ou Learning Management
System. Em português, isso significa um Sistema de Gestão da Aprendizagem, ou um
espaço onde o tutor e o administrador do curso têm todas as informações necessárias
para gerir o percurso de seus alunos no curso ou módulo ministrado.

O contexto mostrou que ter uma plataforma de ensino como aliada da educação
presencial pode ajudar a garantir a continuidade do processo pedagógico mesmo em
situações em que o distanciamento social impede a realização de aulas físicas. .

2.4.As funções das plataformas de ensino

Saber o que é plataforma de ensino e quais as suas principais funções ajuda a dominar a
EAD com mais profundidade. Assim, tanto alunos quanto tutores EAD entendem o que
podem esperar de um ambiente virtual de aprendizagem e o que podem cobrar dessas
plataformas.

2.4.1. Fornecer conteúdo educacional para os alunos

Ao descobrir o que é plataforma de ensino, você entende que o principal objectivo da


ferramenta é possibilitar a realização das aulas online. Por isso, podemos dizer que a
principal função da plataforma de ensino é fornecer conteúdo educacional para os
alunos. E isso pode acontecer de diferentes maneiras.

Além do material disponibilizado em aula, o conteúdo educacional também pode ser


oferecido via biblioteca virtual, como material complementar.

2.4.2. Estabelecer canais de comunicação entre alunos e tutores EAD

A segunda função da plataforma de ensino é tão estratégica quanto a primeira. Afinal,


para saber o que é plataforma de ensino, é preciso conhecer o esforço em transpor, para
o ambiente digital, as interacções e trocas da sala de aula física.

Dessa forma, podemos dizer que fornecer diferentes ferramentas de interacção é uma
das mais estratégicas funções da plataforma de ensino.

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Essa interacção pode ocorrer entre os alunos e com os tutores, em forma de:

 Fórum EAD;
 Trocas de e-mails;
 Aulas online ao vivo;
 videochamadas;
 Audiochamadas;
 Chat online.

2.4.3. Permitir o gerenciamento da rota de aprendizagem pelos tutores

Segundo Martinsi (2008), além de possibilitar a transmissão de conteúdos e propiciar


um ambiente de trocas de informações entre alunos e tutores, a plataforma de ensino
também tem funções gerências.

Ela oferece ferramentas que auxiliam administradores e tutores no acompanhamento da


rota de aprendizagem dos alunos.

Isso significa que, por meio da plataforma LMS, tutores conseguem acompanhar índices
de aproveitamento (com base na proporção de alunos que consomem os materiais
disponibilizados x seu desempenho nas provas) e oferecer apoio pedagógico àqueles
que apresentarem dificuldades.

2.4.4. O que boas plataformas de ensino podem oferecer para alunos e tutores
EAD

Boas plataformas LMS vão além de suas funções-base, e contam com ferramentas
complementares, tais como:

 Função administrativa para acompanhamento do desempenho dos professores,


alunos e rendimentos;
 Possibilidades de customização e personalização, garantindo que seu curso ou
módulo de ensino tenha a cara desejada;
 Planos diferenciados para a criação de cursos e gestão de alunos;
 Plataforma comercial para venda dos cursos ao público final;

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 Possibilidade de gerar certificados de curso personalizados;
 Plataforma de cadastro, matrículas e acompanhamento das inscrições de novos
alunos;
 Biblioteca virtual para armazenamento de material de estudo;
 Geração automática de relatórios;
 Funções e ferramentas integradas.

2.5.Plataformas de ensino

a) Google Sala de Aula

Adoptar a plataforma Google Sala de Aula como aliada no percurso educacional.


Somente em Maio de 2020, o programa contabilizou mais de 20 mil conteúdos
armazenados no sistema por professores da rede pública de Ensino Fundamental da
região.

b) Moodle

Adoptado por universidades e instituições de ensino por todo o mundo, o Moodle, é


uma popular plataforma de ensino, usada por mais de 235 países.

A plataforma, conhecida por ter “código aberto”, possibilita que os tutores personalizem
toda a ferramenta, do design ao conteúdo.

c) EAD Plataforma

Por fim, não poderíamos deixar de falar da nossa EAD Plataforma! Afinal, é impossível
saber o que é plataforma de ensino e não conhecer nossa solução, que já ultrapassou a
marca de 2 milhões de usuários, não é mesmo?

Um número como este reflecte a qualidade do produto oferecido: além de ser uma
plataforma intuitiva e personalizável, a EAD Plataforma oferece um sistema LMS
completo, que possibilita uma gestão educacional didáctica e completa.

Na EAD Plataforma, alunos e tutores encontram

 Aulas ao vivo com chat;

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 Diversas ferramentas de interacção;
 Biblioteca EAD;
 Sistema responsivo, adaptável a diferentes suportes;
 Plataforma comercial e corporativa, com funcionalidades personalizadas para cada
tipo de público;
 Emissão de certificados;
 Opções customizadas de pagamentos;
 API para integrar a plataforma com outras ferramentas.

2.6.Ferramentas metodológicas e técnicas de aprendizagem digital


Diante dos novos desafios perante à educação, actualmente muitas escolas e professores
têm utilizado ferramentas da metodologia activa visando se reinventar e buscar novos
caminhos.
As metodologias activas têm se consolidado como uma excelente estratégia pedagógica,
tanto para o desenvolvimento de competências dos alunos, como para quebrar com o
conceito tradicional de ensino.
Dessa forma, elas podem dialogar com as diferentes iniciativas, projectos e espaços
pedagógicos existentes em uma escola, de forma a tornar o aluno um agente activo na
construção do seu conhecimento.

Neste artigo, vamos falar o que é essa estratégia e mostrar 8 ferramentas da metodologia
activa para você conhecer e começar a aplicar em suas aulas.

2.6.1. Metodologia activa


A metodologia activa, como o nome já diz, prevê que aluno aprenda de forma mais
activa.
Todo professor sabe que o estudante de hoje é mais ágil, mais informado e gosta de ser
desafiado em seu processo de aprendizado. Por isso, muitas instituições de ensino têm
adoptado metodologias activas em suas práticas.

Assim, os alunos se tornam protagonistas de sua aprendizagem ao estimular o


desenvolvimento e pensamento autónomo.

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Por outro lado, os professores passam a actuar como mentores. Não apresentam
respostas prontas, mas sim, incentivam os alunos a buscarem e discutirem soluções em
grupo, estimulando o raciocínio lógico e a criatividade.

Como visto, o trabalho em equipa é muito presente e faz com que o conhecimento seja
construído a partir de estudos de caso e resoluções de problemas que poderiam ser reais.

Além disso, a metodologia activa estimula os processos de ensino e aprendizagem sob


uma perspectiva mais crítica e reflexiva.

Existem muitas ferramentas da metodologia activa que garantem esse objectivo. Mesmo
que haja algumas diferenças entre um modelo e outro, todos eles têm o propósito de
colocar o aluno no centro da aprendizagem.

2.6.2. Ferramentas da metodologia activa


As metodologias activas representam uma nova perspectiva com relação ao padrão de
ensino tradicional, o qual sempre foi focado no professor como um agente principal e o
aluno como passivo.

a) Aprendizagem Baseada em Problemas (PBL)


PBL é uma sigla que vem do inglês, Problem Based Learning, que corresponde à
Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP).

Como o próprio nome já diz, a PBL refere-se à construção do conhecimento a partir de


uma discussão em grupo sobre determinado problema. Por ela, o aluno estuda
individualmente sobre determinado assunto, antes da aula acontecer, e anota todas as
suas dúvidas e dificuldades. No momento da aula, acontecem as discussões em grupos
sobre os problemas estudados. Dessa forma, a participação de cada aluno se torna
essencial, o que incentiva o trabalho em conjunto e a comunicação.

b) Design Thinking
O Design Thinking também é uma das ferramentas da metodologia activa. Sua essência
está na resolução de um problema prático e funciona com quatro etapas principais: o
entendimento do problema; a ideação com um debate colectivo em forma de
15
brainstorming; a prototipação, onde as ideias são colocadas no papel e a validação, onde
o resultado final é testado na prática.
c) Ensino Híbrido
O Ensino Híbrido é um modelo de educação que também entra na categoria de
ferramentas da metodologia activa. Ele se caracteriza por mesclar dois modos de ensino:
 Online: modelo de ensino em que o aluno possui controlo sobre algum elemento
do seu estudo na escola ou fora dela, como o tempo, modo, ritmo ou o local;
 Off-line: modelo de ensino que é necessariamente realizado na escola.
Nesse sentido, a ideia é que, para o Ensino Híbrido, os modos online e offline devem se
complementar, proporcionando diferentes formas de ensinar e aprender.

d) Estudo de caso
Essa opção de metodologia activa começa com o professor apresentando um exemplo
de situação real que os estudantes devem resolver.

O estudo de caso ajuda os alunos a aprender a solucionar cenários complexos e adquirir


conhecimento em questões práticas, tornando o processo de ensino-aprendizagem mais
interactivo e significativo.
Ademais, o estudo de caso pode se tornar uma actividade mais marcante e engajadora
ao adoptar ferramentas como o Storytelling, que é a capacidade de contar histórias de
maneira relevante, utilizando recursos audiovisuais com as palavras, para enriquecer
ainda mais experiencia de ensino.

e) Gamificação
A Gamificação também faz parte de uma das ferramentas da metodologia ativa. Ela
nada mais é que a utilização de elementos de jogos em situações relacionadas à
educação.

Essa metodologia geralmente é utilizada para gerar maior engajamento dos estudantes,
motivando suas acções e promovendo a aprendizagem ou a resolução de problemas de
forma criativa.

Nela, o professor precisa “gamificar” os aspectos normais de determinada matéria,


associando com o mundo dos jogos para engajar mais seus alunos.

16
f) Mão na massa Hands On
O método de mão na massa, também conhecido como o termo em inglês Hands on, é
uma excelente ideia para despertar a autonomia, criatividade, senso crítico, proatividade
e outras qualidades que podem ser essenciais para os estudantes.

Muitas instituições de ensino têm aplicado esse conceito utilizando os próprios


laboratórios para a construção de protótipos e robôs.

Só o fato de fazer com que o aluno produza algo já faz com que ele se empenhe mais
nos estudos e, consequentemente, tenha uma melhoria quanto à fixação dos
conhecimentos.

g) Sala de aula invertida


Sala de aula invertida faz parte das ferramentas da metodologia ativa. Ela vem do termo
em inglês Flipped classroom, e propõe uma inversão nas aulas tradicionais.
Assim, os alunos também devem ler o conteúdo em casa, para que o encontro em sala
de aula seja dedicado a discussões e resolução da matéria estudada.

Além disso, a classe invertida também ajuda a promover maior dinamismo no ensino,
uma vez que reduz a quantidade de aulas expositivas e teóricas feitas somente pelo
professor.

h) Plataformas online
As actividades educativas online também são um excelente método para a aplicação das
ferramentas da metodologia activa. Para isso nós trouxemos uma dica bem legal que
pode ajudar você a preparar e aplicar actividades online em suas aulas.
Actualmente, existem várias plataformas que têm se especializado em propor soluções
para as escolas que possuem a necessidade de dar aulas virtuais.

17
2.7.Ferramentas das Funções Didácticas digitais

2.7.1. Principais funções Didácticas


De acordo com LIBÂNEO (1994), as principais funções didácticas são: Introdução e
Motivação, Mediação e Assimilação, Domínio e Consolidação e Controle e Avaliação.

Portanto para Piileti (1991), afirma que:

As funções didácticas têm uma ligação entre si e se realizam isoladamente,


sobrepondo-se umas das outras durante as diferentes etapas do PEA e que
geralmente uma função didáctica abre o caminho para efectivação da outra e
que o sucesso de uma possibilita o sucesso da outra, assumindo-se como uma
unidade, no sentido de totalidade e não de soma e tal totalidade reflecte as
relações específicas de cada função didáctica com a outra de maneira recíproca
(Piileti, 1991).

2.7.2. Introdução e Motivação


Para Libâneo (2004), introdução e motivação inclui perguntas para averiguar se os
conhecimentos anteriores estão efectivamente disponíveis e prontos para o
conhecimento novo, aqui a tarefa do professor está em estimular os alunos investigá-los
a emitir opiniões próprias sobre o que aprenderam, fazê-los ligar os conteúdos a coisas
ou eventos do quotidiano. A correcção do TPC pode tornar importante factor de reforço
e consolidação da aula.

O professor nessa função conseguiu ser feliz, visto que, quando chegava na sala de
aulas, saudava os alunos onde preocupando se em saber posição em que os alunos se
encontravam.

2.7.3. Mediação e Assimilação


Para Nerici (1999), concorda que nesta função Didáctica, explicava o professor os
conteúdos da sua aula patente no plano diário, na qual para levar os alunos a perceber
mais fácil davam exemplos concretos que estão próximo do aluno. Por exemplo, quando
perguntar aos alunos se conhecem indústria, eles dão exemplo de padarias que usam
maquinas para fabricar o pão e como também algumas carpinteiram que usam as
maquinas e a energia.

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2.7.4. Domínio e consolidação
De acordo Piletti (2004), são realizados neste momento os exercícios de consolidação
aplicados pelo professor que levam à fixação e formação de habilidades e hábitos, bem
como auxiliam a sistematização da matéria. O professor orienta a resolução de alguns
exercícios de consolidação; acompanha a resolução dos exercícios e esclarecendo as
dúvidas.

2.7.5. Controle e avaliação


Para Dias et.al (2010), nessa função, o professor faz uma análise crítica de modo a
compreender e interpretar os fenómenos educacionais observados. Tratando da última
função Didáctica, o professor como uma forma de certificar, a compreensão dos
conteúdos, por parte dos alunos, faz algumas perguntas. E para criar mais interesse nos
alunos que respondem correntemente, o professor dá alguns valores. Partindo disso, é
possível verificar se o professor conseguiu alcançar os objectivos que havia traçado,
métodos utilizados e que os conteúdos haviam sido compridos duma forma
significativa.

2.8.Principais constrangimentos/limitações da Didáctica Digital (Vertente geral


e especifico para professor e aluno).

2.8.1. Dificuldades e constrangimentos na integração das tecnologias digitais


As tecnologias digitais constituem uma linguagem de comunicação e um instrumento de
trabalho essencial do mundo de hoje que é necessário conhecer e dominar,
representando também um suporte do desenvolvimento humano em numerosas
dimensões (Ponte, 2002) e uma ferramenta para o exercício da cidadania (Patrocínio,
2004). A emergência dos ambientes e tecnologias multimédia conduz à mudança dos
métodos de ensino, onde o aluno é, cada vez mais, estimulado a criar conhecimento e
gerir informação de diferentes formas, o que permite o acesso a novas formas de
organização da aprendizagem (Patrocínio, 2004, p.238).
Também o incremento do trabalho autónomo e colaborativo dos alunos, tal como refere
Moreira & Balula (2010), pode ser facilitado pela integração das TD e pelos Learning
Management Systems (LMS), tendo em conta a sua utilidade ao nível da interacção e
promoção de comunidades de aprendizagem. No mínimo espera-se que combinem

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ferramentas de comunicação e colaboração, que permitam aos professores gerir e
adaptar conteúdos às suas necessidades e acompanhar o progresso dos alunos, num local
de trabalho online seguro e acessível (BECTA, 2009).
Segundo o estudo BECTA (2010, p.8) sobre os programas de desenvolvimento
profissional contínuo em TIC, os factores externos com maior impacto na formação
profissional contínua são: a disponibilização de acções de formação externas para
atender às necessidades individuais e institucionais; recursos humanos experientes
dentro das instituições que ofereçam internamente a possibilidade de desenvolvimento
profissional contínuo; uma infra-estrutura e suporte em TIC robustas; oferta de ações de
formação adequadas em duração e horário; e a existência de visão e liderança. No
relatório sobre o progresso das TIC na educação (BECTA, 2005), foram apontados
ainda como obstáculos à adopção das TIC: a falta de tempo para aprender novas
tecnologias, a falta de acesso a computadores e suporte técnico, a falta de confiança, a
resistência à mudança e a falta de percepção dos benefícios na sua utilização. Também
Costa, et al., (2012, p.23) refere que são múltiplos os factores que influenciam a
utilização educativa das tecnologias considerando como factor determinante deste
processo a decisão individual de cada professor ou educador, sendo os argumentos
destes mais habituais para a fraca utilização das TD: de que não existem computadores,
de que não há tempo para os utilizar e de que os programas curriculares não dão
orientações claras sobre a forma da sua utilização. Assim, para além do reconhecimento
da utilidade dos computadores pelos professores e da expectativa positiva que possam
ter do impacto da sua utilização e incorporação nos resultados escolares dos alunos, é
também essencial o conhecimento do que pode ser feito com as tecnologias disponíveis
para as poder articular com os objectivos curriculares. Ou seja, a motivação para o uso e
o reconhecimento da importância das tecnologias digitais tem que estar a par de algum
conhecimento tecnológico e confiança na sua utilização. Tendo em linha de conta,
segundo Koehler & Mishra (2009) que, é necessário ainda considerar a intersecção dos
três tipos diferentes de contextos de aprendizagem: o dos conteúdos curriculares, o dos
métodos pedagógicos e o das competências a nível tecnológico. Na seguinte tabela
procurou-se compilar algumas das principais dificuldades e constrangimentos na
integração das tecnologias digitais em contexto educativo recolhidas na revisão de
literatura efectuada.
Principais dificuldades e constrangimentos na integração das tecnologias digitais
em contexto educativo
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Principais dificuldades Principais constrangimentos
Falta de tempo dos professores Falta de equipamentos e investimento
nestes
Reduzido conhecimento tecnológico Preparação desadequada na formação de
professores
Decisão individual Formato das acções de formação (duração
e horário)
Pouca confiança na utilização Enfoque mais técnico em detrimento do
pedagógico
Resistência à mudança Falta de suporte técnico
Orientações pouco claras nos programas Não percepção dos benefícios na sua
utilização
Métodos de avaliação Reduzida visão e liderança

Em suma, a integração das tecnologias digitais em contexto educativo depara-se com


dificuldades generalizadas por parte dos professores ao nível da falta de tempo e
reduzido conhecimento tecnológico. Os professores apresentam também dificuldades na
tomada de decisão de utilização das tecnologias, seja pela pouca confiança que possam
ter na sua utilização, seja pela resistência pessoal intrínseca à mudança, sentindo
necessidade de obterem orientações mais claras sobre a sua utilização e sobre os
métodos de avaliação a usar quando integram as TD. Como constrangimentos salientam
a falta de equipamentos tecnológicos, de suporte técnico e de formação adequada. Outro
constrangimento identificado é a falta de percepção dos benefícios da utilização das TD
e a reduzida visão e ausência de liderança na promoção da integração pedagógica das
TD

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3. Conclusão
A sociedade moderna vive em um mundo de tecnologias que gera vários benefícios no
seu dia-a-dia e, quando introduzidas no processo de ensino-aprendizagem, favorecem
novas metodologias de ensino e, com isso, surgem novas maneiras de aprender, em
tempos que conceitos, valores e culturas estão se transformando na sociedade, cobrando
de todos os cidadãos novas maneiras de comunicação e novas formas de obter
conhecimento. Com base nas observações, a utilização das TIC na sala de aula traz um
melhor desenvolvimento cognitivo, o professor consegue despertar no aluno a
curiosidade com o auxílio de actividades, gerando nele a capacidade de gerar e criar
novas ideias e com isso estimulando a sua relevância pelas tarefas, tornando possível
uma transformação no modo de aprender.

Os principais factores críticos, designadamente as dificuldades e constrangimentos na


integração das tecnologias digitais em contexto educativo, referidos inúmeros vezes na
literatura, se observam e plasmam na prática, tanto no caso da formação inicial como no
da formação contínua, o que leva a que tenhamos ainda que procurar e estudar respostas
mais eficazes para face aos desafios que nos são colocados. Sem dúvida que qualquer
inovação e mudança requerem tempo, espaço e investimento, no entanto, apesar das
dificuldades e constrangimentos que estas implicam, sem os primeiros passos não
poderão ocorrer os seguintes, pelo que é olhando e compreendendo as dificuldades e
constrangimentos que os podemos tomar como desafios para alcançar o objectivo de
formar “professores digitais”.

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4. Referencias Bibliográficas
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Elaboração de Trabalhos na Graduação. 9. ed. São Paulo: Atlas.
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ALVES, Bruna Pereira. Fracasso Escolar: Discussões e Possibilidades, 2009;

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PILLETI, C. (1991). Didáctica Geral. 12 ed. Atira. São Paulo.

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