Mic Trabalho 2
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Classificação
Categorias Indicadores Padrões Nota
Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Introdução
Descrição dos objectivos 1.0
Metodologia adequada ao
2.0
objecto do trabalho
Articulação e domínio do
Conteúdo discurso académico
2.0
(expressão escrita cuidada,
coerência / coesão textual)
Análise e
discussão Revisão bibliográfica
nacional e internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
Exploração dos dados 2.0
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e tamanho
Aspectos
Formatação de letra, paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre linhas
Normas APA 6ª
Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
1. Introdução ................................................................................................................................. 4
1.1. Objectivo do trabalho ............................................................................................................ 5
1.2. Geral ..................................................................................................................................... 5
1.3. Específicos ............................................................................................................................ 5
1.4. Metodologia Do Trabalho ...................................................................................................... 5
2. Ética em Pesquisa. .................................................................................................................... 6
2.1. Conceito da ética .................................................................................................................. 6
2.2. Origem da Ética ..................................................................................................................... 6
2.3. Breve historial da ética .......................................................................................................... 7
2.4. Objectivos da ética em pesquisa............................................................................................. 7
2.5. Carácter Normativo da Ética em pesquisa .............................................................................. 9
2.6. Principais princípios da ética em Pesquisa ............................................................................10
2.7. Respeito pelas pessoas ..........................................................................................................10
2.8. Princípios de beneficência ....................................................................................................11
2.9. Princípios de justiça ..............................................................................................................11
2.9.1. Os Dois Princípios da Justiça ............................................................................................12
3. Conclusão ................................................................................................................................13
4. Referencias Bibliográficas: ......................................................................................................14
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1. Introdução
Neste presente trabalho será abordado sobre a ética em pesquisa, deste modo a ética em pesquisa, de
maneira especial, tem se estabelecido na sua dimensão contratual, com o estabelecimento de limites
para as relações entre os sujeitos pesquisados e pesquisadores, visando o bem-estar da relação
pesquisado-pesquisador, e, especialmente, a defesa dos sujeitos mais frágeis da relação, os
pesquisados, para que as pesquisas sejam justas.
Além da relação com os pesquisados, que deve ser justa, também é preciso que os investigadores se
comprometam com os conhecimentos que serão gerados e seus usos, no entendimento de Zanella
(2008). Este é um dos princípios importantes da ética – a não futilidade – avaliada por meio da
análise do mérito técnico-científico dos protocolos de pesquisa submetidos, ancorada em pareceres
consubstanciados de membros pares da comunidade científica avaliados pelos comitês de ética
institucionais.
A ética, como expressão única do pensamento correcto conduz à ideia da universalidade moral, ou
ainda, à forma ideal universal do comportamento humano, expressa em princípios válidos para todo
pensamento normal e sadio.
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1.1.Objectivo do trabalho
Objectivo desse trabalho é analisar sobre a ética em pesquisa, onde constatou-se sobre o conceito, os
objectivos e seus princípios, quanto ao tipo de pesquisa tratou-se de uma pesquisa qualitativa, onde
partiu pelo método indutivo por partir do particular para o geral.
1.2.Geral
Compreender sobre a ética em pesquisa no sentido geral.
1.3.Específicos
Descrever Objectivos da ética em pesquisa;
Descrever o Carácter Normativo da Ética em pesquisa
Identificar os Principais princípios da ética em Pesquisa
Explicar os Três Princípios Fundamentais da Ética em Pesquisa
1.4.METODOLOGIA DO TRABALHO
O presente trabalho trata-se de uma pesquisa descritiva, cujo a colecta de dados será realizada através
de uma revisão bibliográfica, onde os critérios de inclusão dos artigo teve como palavras chaves o
lúdico, suas aplicações, e contribuições na aprendizagem, essas bibliografias foram seleccionadas por
serem as que se encaixam no tema escolhido e de acordo as palavras chaves.
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2. Ética em Pesquisa.
2.1.Conceito da ética
Para Contreras (2002), a ética pode ser definida como a “ciência do ethos” e está relacionada ao
comportamento humano. A palavra grega ethos na pluralidade de seus conceitos pode também
significar o ‘conjunto de hábitos ou costumes fundamentais' de determinadas sociedades. Segundo
Scharamm a palavra ethos deu origem aos termos latinos mos , moris, que traduzido é moral.
A Ética é um ramo da filosofia que lida com o que é moralmente bom ou mau, certo ou errado. As
palavras ética e moral têm a mesma base etimológica: a palavra grega ethos e a palavra latina moral,
ambas significam hábitos e costumes.
A ética, como expressão única do pensamento correto conduz à idéia da universalidade moral, ou
ainda, à forma ideal universal do comportamento humano, expressa em princípios válidos para todo
pensamento normal e sadio.
O termo ética assume diferentes significados, conforme o contexto em que os agentes estão os
agentes envolvidos. Uma definição particular diz que a “ética nos negócios é o estudo da forma pela
qual normas morais pessoais se aplicam às atividades e aos objetivos da empresa comercial.
Não se trata de um padrão moral separado, mas do estudo de como o contexto dos negócios cria seus
problemas próprios e exclusivos à pessoa moral que atua como um gerente desse sistema (Contreras
2002).
O procedimento de determinação da ação correta varia conforme a escola filosófica, bem como a
razão pela qual se adota esta procedimento. O estudo das várias correntes de determinação da ação
correta é o que chamamos de ética normativa. Além desta, temos ainda a meta-ética, que estuda as
condições de verdade e validade dos enunciados éticos e a ética aplicada, que procura resolver
conflitos práticos utilizando os princípios obtidos pela ética normativa.
2.2.Origem da Ética
Para conhecermos a Ética Social como ciência temos que ir a sua origem. A Ética tem origem
filosófica, devido ao problema do principio - Principio Fisico - dos Jónios/Gregos ( Teles,
Anaximenes e Amaximandro) que se preocuparam pela origem da Natureza o que lhes levou a
varias experiências do quotediano cruzando diferentes ideias.
Com estudo da Filosofia, as reflexões sobre origem da Natureza, os Jónios concluíram que cada
povo tem suas maneiras, interpretações, seus hábitos, Costumes, etc sobre diferentes ocorrência
da natureza.
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De acordo com a Filosofia, a ética visa estudar os valores morais de um indivíduo ou de um grupo.
Ela engloba preceitos regras baseados nos valores morais das pessoas e da sociedade. Diante
disso, ajuda a manter a ordem social, de modo que as pessoas sejam capazes de viver em sociedade
(Araujo, & Francisco, 2016)
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que é capaz de julgar a validade das coisas. O homem deve buscar um conhecimento alargado
das coisas (capacidade de se abstrair).
2.6.Principais princípios da ética em Pesquisa
Três Princípios Fundamentais da Ética em Pesquisa
Segundo Kremer (1982) refere que a ética em pesquisa se baseia nos três princípios fundamentais
abaixo:
Respeito pelas pessoas
Beneficência
Justiça
Estes princípios são considerados universais — são aplicáveis em qualquer lugar do mundo. Estes
princípios não têm fronteiras nacionais, culturais, legais ou econômicas. Todas as partes envolvidas
em estudos de pesquisa com humanos devem entender e seguir esses princípios.
Embora estes princípios sejam universais, a disponibilidade dos recursos necessários para manter
estes princípios durante todo o processo de pesquisa não é universal, nem distribuída equitativamente.
Por exemplo, os recursos financeiros disponíveis para um comitê de ética ou um conselho consultivo
comunitária podem ser limitados. Entretanto, esses princípios devem guiar o pensamento e
comportamento de todos os indivíduos envolvidos no planejamento, condução e patrocínio da
pesquisa que envolva participantes humanos, independente das limitações.
2.7.Respeito pelas pessoas
Para Cortella (2009), o respeito pelas pessoas é um dos princípios fundamentais da pesquisa: é o
reconhecimento de uma pessoa como um indivíduo autônomo, único e livre. Significa também o
reconhecimento de que cada pessoa tem o direito e a capacidade de tomar suas próprias decisões. O
respeito a uma pessoa assegura que a dignidade seja valorizada.
Os indivíduos devem ter poderes para tomar decisões livremente e receber todas as informações
necessárias para tomar as decisões corretas. Conduzir um projeto de pesquisa quando alguns dos
participantes em potencial não têm o direito ou a capacidade de tomar uma decisão é uma violação da
ética em pesquisa e dos direitos humanos básicos. Os representantes comunitários podem ajudar a
reconhecer o processo exclusivo de tomada de decisão dos indivíduos e das comunidades, e sugerir a
melhor forma de delegar aos participantes o poder de tomar decisões voluntárias.
Indivíduos deverão ser tratados como agentes autônomos;
Indivíduos com autonomia diminuída terão direito à proteção.
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Perda da autonomia, no todo ou em parte, devido a: doença, deficiência mental ou restrição severa da
liberdade.
2.8.Princípios de beneficência
Para Habermas, (1997), o princípio da beneficência refere-se à obrigação moral de agir em benefício
de outros, promovendo seus interesses legítimos e importantes.
Os profissionais justificam moralmente suas ações no princípio da beneficência e correspondem ao da
não maleficência quando evitam situações de risco, ponderando sobre as suas ações antes de executá-
las.
Já o princípio da autonomia, embora fortalecido cada vez mais no discurso profissional, mostra-se
fragilizado na prática, demonstrando a ocorrência de conflitos entre princípios que indicam rumos de
ação diversos em situações concretas (Dworkin, 2010).
2.9.Princípios de justiça
A teoria rawlsiana, concernente aos princípios de justiça, baseia-se na auto regulação dos conflitos
surgidos entre os membros da sociedade. Destarte, estabelece um conceito a partir de dois princípios
escolhidos no transcurso da ideia da posição original, os quais presentes em qualquer comunidade
delimitariam os direitos e deveres a serem observados por todos os seus membros.
“São esses princípios que pessoas livres e racionais, preocupadas em promover seus próprios
interesses, aceitariam numa posição inicial de igualdade como definidores dos termos fundamentais
de sua associação” (Rawls, 2008, p.12).
Tais princípios de justiça oferecem o alicerce necessário para a construção de uma estrutura básica da
sociedade fundada na cooperação social, pois eles são o que pessoas acobertadas pelo ‘véu da
ignorância’, escolheriam como normas definidoras das condições de sua associação.
O princípio da justiça estabelece como condição fundamental a eqüidade: obrigação ética de tratar
cada indivíduo conforme o que é moralmente correto e adequado, de dar a cada um o que lhe é
devido.
Os princípios da justiça – igual liberdade e da diferença-, buscam assegurar uma sociedade justa, com
a permissão de desigualdades sociais caso sejam para beneficiarem sempre os menos favorecidos
(Piketti, 2014, p. 9).
Os princípios de justiça interligados a equidade não se aplicam diretamente ou regulam internamente
instituições e associações da sociedade, e sim, ajustam a estrutura básica da sociedade, uma vez que
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esta se baseia em metas, aspirações e no caráter dos cidadãos entendidos como objeto da justiça
política e social (RAWLS, 2003).
Segundo Rawls (2008) “ao analisar os princípios de justiça os apresentou de maneira preliminar, já
que suas definições modificaram-se no decorrer de seu o estudo. Nesse sentido, comenta:
“Apresentarei agora, de forma provisória, os dois princípios de justiça que acredito que seriam
acordados na posição original. A primeira formulação desses princípios é experimental. À medida
que prosseguirmos, analisarei várias formulações e me aproximarei, passo a passo, do enunciado
final, a ser apresentado bem mais tarde. Creio que isso permitira que a exposição se desenvolva de
modo natural” (p.73).
2.9.1. Os Dois Princípios da Justiça
O primeiro – princípio da igual liberdade-, refere-se ao direito de igualdade entre os membros que,
por sua vez, garante as liberdades básicas na estrutura social, destacando-se: a liberdade política, a de
expressão e de reunião, a de consciência e de pensamento, a liberdade contra opressões psicológicas e
agressões físicas e sua integridade, o direito de propriedade e a liberdade assecuratória de confisco e a
detenção não arbitrária (Habermas, 1997).
Concernente ao segundo – princípio da diferença-, alude à distribuição de renda e do ingresso à
riqueza e, cujo fim se dá com a busca da constituição de organizações que utilizem como parâmetros
o uso da diferença de autoridade e responsabilidade numa hierarquia de administração. Contudo,
essas distribuições descritas, não precisam ser iguais, devem ser sim, vantajosas, e garantir o
conhecimento e a possibilidade de acesso a essa posições (Habermas, 1997).
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3. Conclusão
Conclui que a concepção de justiça distributiva permeia todo o estudo de Rawls, isto é, como
promover a justiça social com a distribuição de riqueza, de renda, de poder e de oportunidades de
acesso à todos os indivíduos de uma sociedade ordenada e justa, pautadas em princípios capazes de
assegurar tais direitos fundamentais e impor deveres.
Tais princípios da justiça (liberdade e diferença) foram construídos a partir de um contrato hipotético,
construído numa posição original de igualdade, acobertado sob o véu da ignorância, afastando a
concepção utilitarista do contrato, pois em não considerar a distinção entre os membros estaria seu
equívoco e, como consequências não trocariam os direitos e liberdades fundamentais por nenhuma
vantagem econômica, a não ser que, tais desigualdades sócias e econômicas, fossem para contribuir
para o benefício dos menos favorecidos.
E é nesse cenário acima que surge sua teoria, ou seja, no exato instante da criação da ideia de justiça,
afastando o Estado utilitarista e impondo limites ao individualismo do homem.
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4. Referencias Bibliográficas:
Araujo, N. C. & Francisco, D. J. (2016). Ética em pesquisa com seres humanos na web: o caso da
plataforma brasil. Informação & Informação, 21 (3), p.361–375.
Contreras, J. (2002). A autonomia de professores. Tradução: Sandra Trabucco Valenzuela. São Paulo,
Brasil: Cortez,
Cortella, M. S. (2009). Qual é a tua obra? Inquietações, propositivas sobre gestão, liderança e ética.
Petrópolis: Vozes,
Dworkin, R. (2010). Rawls e il diritto. In: La giustiza in toga. Bari: Laterza, p. 262-283.
Habermas, J. (1997). Direito e democracia: entre a facticidade e validade. Vol. 1. Tradução de Flávio
Beno Seibeneichler. Rio de Janeiro, Brasil: Tempo Brasileiro.
Kremer, J. M. (1982). Ética em pesquisa: Um lema para reflexão. Revista da Escola de
Biblioteconomia da UFMG, 11 (2).
Koliver, Dr. O.(S/D) As Normas Éticas profissionais dos Contabilistas. Revista do CRCRS, n. 90,
p.15-23. •
Pereira, O. (1991). O que é Moral. Editora Brasiliense Primeiros Passos, São Paulo.
Piketti, T. (2015). A economia da desigualdade. Tradução André Telles. Rio de Janeiro, Brasil:
Intrínseca,
Rawls, J. (2003). Justiça como equidade: uma reformulação. Organizado por Erin Kelly; Tradução
Claudia Berliner; Revisão técnica e tradução Álvaro De Vita. São Paulo, Brasil: Martins Fontes.