Trabalho de Língua Portuguesa II
Trabalho de Língua Portuguesa II
Trabalho de Língua Portuguesa II
Trabalho do Campo I
Código: 708235830
Trabalho do Campo I
Docente:
Código: 708235830
3
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
4
Índice
Introdução ....................................................................................................................................... 6
Conclusão...................................................................................................................................... 14
5
Introdução
6
Conceito de Morfologia
.A palavra morfologia vem do grego e significa o estudo da forma (em seu sentido literal) ou
estudo da figura. Tem como objectivo o estudo da estrutura e dos processos de flexão e formação
dos vocábulos, bem como a classificação dos vocábulos.
A maior apreensão dos linguistas é tornar o estudo da gramática mais racional e crítico,
embaçado em teorias que possibilitem um conhecimento da língua a partir de sua estrutura
funcional e semântica. Para CÂMARA Jr., o melhor modo de analisar os vocábulos formais
portugueses é o critério morfossemántico, pois o sentido só pode ser determinado com o auxílio
da forma. Então se passa a ter três tipos de vocábulos formais: nomes, verbos e pronomes, sendo
essas as classes dos vocábulos, não as funções.
Entende-se por classe que sua função morfológica é determinada prescrita, dependendo dos
seus constituintes morfemáticos, como os nomes, verbos e pronomes; para indicar o nome, por
exemplo, em substantivo ou adjectivo, depende de sua função dentro do contexto frásico
(sintaxe). Por isso o substantivo (função) pode ser representado por um nome (classe) ou por um
pronome (classe). Por exemplo: O computador é meu (substantivo representado por nome). Isso
é meu (substantivo representado por pronome).
O nome e o verbo são vocábulos que possuem semantema, que se classifica como palavra. Se
tiver o semantema am-, pode ter o nome “o amo” (senhor) ou o verbo “eu amo”; o que
caracterizado principalmente o nome são as suas desinências (de género e/ou de número),
também, o verbo é caracterizado por suas desinências (modo-temporal e/ou número-pessoal).
Também reconheceria os nomes, quem já estudou flexão nominal, meninas bonitas pela
incidência das desinências nominais de género -a- e de número -s. Numa perspectiva semântica,
os verbos actualizam representações dinâmicas, enquanto os nomes traduzem visões estáticas.
Nos pronomes diferenciam-se aos nomes mais pelo sentido (aspecto semântico) do que pelo
aspecto mórfico. Se induzirmos ao aluno a ausência de expressão de grau para os pronomes e
própria para os nomes, mas a real diferença é que os pronomes possuem sentido deíctico, ou seja,
"não designam pessoas, coisas, conceitos ou qualidades em geral (como fazem os nomes), mas,
sem limitação a uma dada categoria de ideias, denotam um indivíduo específico ou indivíduos
específicos de qualquer categoria" CÂMARA Jr., (1977), ou seja, os pronomes indicam,
enquanto os nomes representam.
As Função do Vocábulo
Os papéis exercidos pelas classes dos vocábulos necessitam de um critério sintáctico, das
relações sintagmáticas e paradigmáticas exercidas. No qual a relação sintagmática, vista nesta
definição: "A dependência que existe entre dois elementos sequenciais de uma mesma cadeia
chama-se relação (dependência, função) sintagmática (de sintagma: conjugado de duas unidades
consecutivas onde o valor de cada um se define por relação ao valor da outra)." LOPES
(1995:88). E o paradigma, fundamentado nos estudos de CÂMARA Jr., LOPES (1995:90)
descreve: "Um paradigma é uma classe de elementos que podem ser colocados no mesmo ponto
de uma cadeia, ou seja, são substituíveis ou comutáveis".
Entende-se que qualquer vocábulo que trocar este, praticará a função de adjectivo, o mesmo
acontecendo com "rico". Entretanto pode se esperar que os pronomes só possam consistir em
8
marcos determinante (adjectivos); numa construção como: Em esta é minha; "esta" é
determinado por "minha", sendo este substantivo e "minha", adjectivo.
Conceito de Substantivo é a classe que designa os seres em geral. Segundo SACONNI (1990:124)
O substantivo é o nome de todos os seres que existem ou que imaginamos existir”. Podemos
igualmente definir substantivo como sendo “toda a palavra que é determinada por um artigo,
pronome ou numeral, ou modificada por um adjectivo.
De acordo com a gramática portuguesa, um substantivo dá nome aos seres em geral e pode variar
em género, número e grau.
Para transformar uma palavra de outra classe gramatical em um substantivo, basta precedê-lo de
um artigo, pronome ou numeral. Exemplo: "O não é uma palavra dura". Artigos sempre
precedem palavras substantivadas, mas substantivos (que são substantivos em sua essência) não
precisam necessariamente ser precedidos por artigos.
Quanto à Formação
Dá-se o nome de substantivo a todas as palavras que nomeiam seres, lugares, objectos,
sentimentos e outros. Quanto à existência de radical, o substantivo pode ser classificado em:
primitivo, derivado, simples e composto:
Primitivo: palavras que não derivam de outras. Ex.: flor, pedra, leite, goiaba, ferro, cobre,
uva, maçã, metal.
Derivado: vem de outra palavra existente na língua. O substantivo que dá origem ao
derivado (substantivo primitivo) é denominado radical. Ex.: pedreiro, jornalista,
homúnculo.
9
Composto: tem dois ou mais radicais. Ex.: água-decheiro, couve-flor, lança-perfume, pé-
de-moleque, cachorro-quente, guarda-chuva.
Quanto ao Tipo
Concreto: designa seres que existem ou que podem existir por si só. Ex.: casa, cadeira.
Também podem ser concretos os substantivos que nomeiam divindades (Deus, anjos,
almas) e seres fantásticos (fada, duende), pois, existentes ou não, são sempre
considerados como seres com vida própria.
Abstracto: designa ideias ou conceitos, cuja existência está vinculada a alguém ou a
alguma outra coisa. Ex.: justiça, amor, trabalho, felicidade, etc.
Comum: denomina um conjunto de seres de maneira geral, ou seja, um ser sem
diferenciar dos outros do mesmo conjunto. Ex.: lobo, pizza, mesa.
Próprio: denota um elemento individual que tenha um nome próprio dentro de um
conjunto, sendo grafado sempre com letra maiúscula. Ex.: João, Maria, Beira, Brasil,
Machanga, Rio de Janeiro, Japão, Maputo.
Colectivo: um substantivo colectivo designa um nome singular dado a um conjunto de
seres. No entanto, vale ressaltar que não se trata necessariamente de quaisquer seres
daquela espécie. Exemplos:
1. Uma biblioteca é um conjunto de livros, mas uma pilha de livros desordenada não é uma
biblioteca. A biblioteca discrimina o género dos livros e os acomoda em prateleiras.
2. Uma orquestra ou banda é um conjunto de instrumentistas, mas nem todo conjunto de
músicos ou instrumentistas pode ser classificado como uma orquestra ou banda. Em uma
orquestra ou banda, os instrumentistas estão executando a mesma peça musical ao mesmo
tempo.
3. Uma "turma" é um conjunto de estudantes, mas se juntarem num mesmo alojamento os
estudantes de várias carreiras e várias universidades numa sala, não se tem uma turma.
Na turma, os estudantes assistem simultaneamente à mesma aula. Eles possuem alguma
acção ou característica em comum em relação ao grupo.
10
Flexão dos Substantivos
Quanto ao Género
Os substantivos flexionam-se nos géneros masculino e feminino e quanto às formas, podem ser:
Quanto ao Número
11
Os substantivos compostos São aqueles que tem dois radicais
12
Quanto ao Grau
Obs: Grau não é Flexão, é derivação. Os substantivos possuem três graus, o aumentativo, o
diminutivo e o normal que são formados por dois processos:
Analítico: o substantivo é modificado por adjectivos que indicam sua proporção (rato
grande, gato pequeno, casa grande) Neste caso grande e pequeno são os adjectivos, dando
uma ideia de tamanho nos substantivos, esses adjectivos assim chamamos de analítico;
Sintético: modifica o substantivo através de sufixos que podem representar além de
aumento ou diminuição, o desprezo ou um sentido pejorativo (no aumentativo sintético:
gentalha, beiçorra), o afecto ou sentido pejorativo (no diminutivo sintético: filhinho,
livreco).
13
Conclusão
Segundo SACONNI (1990:124) "O substantivo é o nome de todos os seres que existem ou que
imaginamos existir”. Podemos igualmente definir substantivo como sendo “toda a palavra que é
determinada por um artigo, pronome ou numeral, ou modificada por um adjectivo”. Os
substantivos classificam-se quanto à formação e quanto ao tipo. Os mesmos flexionam-se quanto
ao género, número e grau.
14
Referências bibliográficas
ALMEIDA, Napoleão Mendes de. Gramática metódica da Língua Portuguesa. São Paulo.
Saraiva. 32ª ed. 1983.
BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa. São Paulo. Editora Lucerna. 37ª
ed. 2001.
MONTEIRO, José Lemos. Morfologia Portuguesa. Campinas. São Paulo, Pontes. 3ª ed.
1991.
ROSENTHAL, Marcelo. Gramática para Concursos. São Paulo. Editora Campus; 3ª ed.
15