Manual - Finalizado - Atualizado 02FEV2023 - UFAL

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Manual para

normalização
de
trabalhos
acadêmicos
da UFAL
Organizado por:
Helena Cristina Pimentel do Vale
Lívia Aparecida Ferreira Lenzi

inclusão
UFAL expansão
maisviva inovação
Universidade Federal de Alagoas

Manual para
normalização
de
trabalhos
acadêmicos
da UFAL
Organizado por:
Helena Cristina Pimentel do Vale
Lívia Aparecida Ferreira Lenzi

2022
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL

Atribuição: CC BY-NC

Esta licença permite que os reutilizadores distribuam, remixem, adaptem e


construam o material em qualquer meio ou formato apenas para fins não
comerciais e apenas enquanto a atribuição for dada ao criador.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS

Reitor
Prof. Dr. Josealdo Tonholo
Vice-reitora
Profa. Dra. Eliane Aparecida Holanda Cavalcanti

Instituto de Ciências Humanas, Comunicação e Artes – ICHCA


Profa. Dra. Sandra Nunes Leite (Diretora)

Curso de Biblioteconomia
Prof. Dr. Ronaldo Ferreira de Araujo (Coordenador)

Biblioteca Central
Cristiane Cyrino Estevão (Diretora)

Organizado por:
Helena Cristina Pimentel do Vale (Bibliotecária/ Ma. em Educação)
Lívia Aparecida Ferreira Lenzi (Profa. Ma. Curso de Biblioteconomia)

Revisão textual:
Ana Paula Orico Marques Cassé (Coordenadora de Comunicação-SIBI/UFAL)
Revisão técnica:
Rafaela Lima de Araujo (Bibliotecária)
Projeto gráfico:
Bruno Felipe de Melo Silva (Bibliotecário)

Catalogação na fonte
Universidade Federal de Alagoas
Biblioteca Central -
Divisão de Tratamento Técnico
Bibliotecária: Helena Cristina Pimentel do Vale CRB-4/661
M294 Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL /
organizadoras: Helena Cristina Pimentel do Vale, Lívia Aparecida
Ferreira Lenzi; Rafael Giardini Lenzi; Apresentação de Francisca
Rosaline Leite Mota. – Maceió: UFAL, 2022.
85 p. : il.

Este manual substitui o Padrão UFAL de normalização publicado


em 2013.
Neste manual consta um guia para elaboração e revisão de
trabalhos acadêmicos do autor Rafael Giardini Lenzi.

Bibliografia. p. 83.
Anexos: p. 84-85.

1. Trabalhos científicos - Normalização. 2. Metodologia científica.


3. Trabalhos acadêmicos. I. Vale, Helena Cristina Pimentel do, org. II.
Lenzi, Lívia Aparecida Ferreira, org. III. Lenzi, Rafael Giardini. IV. Mota,
Francisca Rosaline Leite.

CDU: 006.05
CDU: 001.8
CDD: 001.42
APRESENTAÇÃO

Na sociedade atual, o conhecimento científico e a


informação se tornaram elementos valiosos e indispensáveis.
Vivemos o ciclo do conhecimento – valor agregado que matiza a
vida humana, em tudo que consumimos ou usamos, em uma
inexorável dinâmica globalizada.

Na universidade, a produção do saber, o armazenamento


organizado e o seu compartilhamento com estudantes e
sociedade são os principais objetivos. Faz-se mister, portanto,
tratar o conhecimento científico com uma forma normalizada
para ser uma informação disponível.

Este trabalho organizou um manual, segundo as regras da


Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), contendo
informações necessárias para a elaboração de trabalhos
acadêmicos, principalmente, Trabalho de Conclusão de Curso
(TCC), Dissertação e Tese. Os estudantes universitários, quer
sejam da graduação ou da pós-graduação, quando das suas
avaliações, são cobrados com o rigor que a liturgia acadêmica
requer. São recomendados a aplicar as normas da ABNT para
documentos acadêmicos. Não raro são encontrados problemas de
adequação dos trabalhos acadêmicos às normas.

O problema básico desta questão reside no acesso a essas


normas e na forma como elas são apresentadas.

Quanto ao acesso, vale ressaltar que a ABNT,


frequentemente, altera as normas que nos dão orientação,
nos tornando reféns de sua prática e das leis que tratam dos
direitos autorais. Dessa forma, temos que comprar o novo material
por valores não módicos para os nossos parcos salários e,
sobretudo, para a renda dos nossos alunos.

A alternativa de fotocopiar o material é desaconselhada, pois


se inclui em nível de pirataria, além da própria norma apresentar-se
com uma tarja colorida que inviabiliza tal prática. O fosso, entre a
necessidade e o acesso, transforma-se num suplício para os
professores de metodologia científica e para os responsáveis em
organização de documentos.

Quanto à forma em que as normas são apresentadas, pode-se


constatar que não há uma preocupação com o usuário comum. As
normas são apresentadas como elenco legislativo e, assim, perde-se
muito tempo em busca da forma desejada, o que desencoraja os
alunos que já se encontram assoberbados pelos conceitos com os
quais estão trabalhando.

Como o problema atinge a todas as universidades


brasileiras, a solução encontrada por aquelas que se sentem
encurraladas e mais prejudicadas foi a elaboração de uma
apresentação de suas próprias normas sem ferir o conteúdo da
ABNT.

No âmbito da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), a


Biblioteca Central e o Curso de Biblioteconomia uniram esforços
para compilar e tratar o material bruto da ABNT, a partir dos
vários trabalhos já desenvolvidos com esse mesmo fim, de tal
maneira, a poder oferecer à nossa comunidade acadêmica, um
manual de fácil consulta e de reprodução livre, cumprindo assim o
seu destino: ser público.

Profª. Dra. Francisca Rosaline Leite Mota


Profª. Associada do Curso de Biblioteconomia da UFAL
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...........................................................................7
2 GUIA GERAL PARA ELABORAÇÃO E REVISÃO DE
TRABALHOS ACADÊMICOS................................................. 10
2.1 Orientações para o processo da escrita..............................10
2.2 Normas e projetos.................................................................. 10
2.2.1 Conteúdo.................................................................................. 10
2.2.2 Formatação.............................................................................. 11
2.3 Redação.................................................................................... 11
2.4 Orientações de revisão......................................................... 14
2.4.1 Projeto de pesquisa................................................................. 14
2.4.2 Estrutura geral......................................................................... 15
2.5 Redação e linguagem............................................................. 15
3 APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS
ABNT NBR14.724:2011.........................................................18
3.1 Estrutura.................................................................................. 18
3.2 Elementos pré-textuais......................................................... 19
3.3 Elementos textuais................................................................ 38
3.4 Elementos pós-textuais......................................................... 38
4 APRESENTAÇÃO DE RESUMOS
ABNT NBR 6028:2021...........................................................42
5 NUMERAÇÃO PROGRESSIVA DAS SEÇÕES DE
TRABALHOS ACADÊMICOS – ABNT NBR 6024:2012....49
6 APRESENTAÇÃO DE SUMÁRIO
ABNT NBR 6027:2012............................................................51
7 APRESENTAÇÃO DE CITAÇÕES
ABNT NBR 10.520:2002........................................................54
8 ELABORAÇÃO DE REFERÊNCIAS
ABNT NBR 6023:2018...........................................................65
8.1 Definição................................................................................. 65
8.2 Orientações gerais................................................................. 65
8.3 Elementos que constituem as referências......................... 67
8.4 Tipos de Documentos............................................................ 67
8.4.1 Monografia................................................................................67
8.4.1.1 Monografia no todo (livros, folhetos, dicionários,
dissertações, teses, etc.)..........................................................68
8.4.1.2 Parte de monografia (fragmentos da monografia:
capítulo de livro, páginas avulsas, etc.)...............................69
8.4.2 Correspondência (bilhete, carta, cartão, etc.).......................69
8.4.3 Publicação Periódica (todo ou parte de coleção,
fascículo ou número de revista, jornal, etc.)......................70
8.4.3.1 Coleção de Publicação Periódica.............................................70
8.4.3.2 Parte de coleção de publicação periódica (revista,
jornais, boletins, cadernos, etc.)...........................................70
8.4.3.3 Fascículos, suplementos, números especiais com
título próprio............................................................................70
8.4.3.4 Artigo, seção e/ou matéria de publicação periódica
(partes de publicação periódica, artigo, comunicação,
editorial, entrevista, recensão, reportagem, resenha
e etc.)............................................................................................71
8.4.3.5 Artigo e/ou matéria de jornal (comunicação, editorial,
entrevista, recensão, reportagem, resenha e etc.).............71
8.4.4 Evento (conjunto dos documentos resultantes de
congressos, simpósios, conferências, entre outros: atas,
anais, proceedings, etc.)..........................................................72
8.4.4.1 Evento no todo em monografia..............................................72
8.4.4.2 Evento no todo em publicação periódica.............................72
8.4.4.3 Parte de evento (trabalhos publicados em eventos)..........73
8.4.4.4 Patente.......................................................................................74
8.4.4.5 Documento Jurídico................................................................74
8.4.5 Documentos civis e de cartórios..........................................76
8.4.6 Documento audiovisual..........................................................77
8.4.6.1 Filmes, vídeos, séries, etc. (DVD, blu-ray, filme em
película).................................................................................... 77
8.4.6.2 Documento sonoro no todo (disco de vinil, CD ROM,
fita magnética, podcast, etc.)..................................................77
8.4.6.3 Parte de documento sonoro (faixa de álbum sonoro,
áudio, música, episódio de podcast, etc.)............................78
8.4.7 Partitura....................................................................................78
8.4.8 Documento iconográfico (pintura, gravura, ilustração,
fotografia, desenho técnico, diapositivo, diafilme,
material estereográfico, transparência, cartaz, etc.).........78
8.4.9 Documento cartográfico (atlas, mapas, globo,
fotografias aéreas, etc.)..........................................................79
8.4.10 Documento tridimensional (esculturas, maquetes,
objetos como: fósseis, esqueletos, objetos de museu,
animais empalhados e monumentos, etc.)..........................80
8.4.11 Documento de acesso exclusivo por meio eletrônico
(bases de dados, listas de discussão, programas de
computador, redes sociais, mensagens
eletrônicas, etc.).......................................................................80
8.4.12 Documentos diversos..............................................................81
REFERÊNCIAS ....................................................................... 83
ANEXO..................................................................................... 84
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL 7

1 INTRODUÇÃO

Este manual substitui o Padrão UFAL de Normalização,


publicado em 2013, em virtude das atualizações ocorridas nas
normas da ABNT aplicadas aos trabalhos acadêmicos, da
introdução de elementos que contemplam novos projeto gráfico e
redação, além da inserção de um capítulo inédito com orientações
para o processo de escrita e organização de monografias.

No sentido mais amplo, a pesquisa é um conjunto de


atividades orientado para a busca de um conhecimento
predeterminado. Deve ser realizada de modo sistematizado,
usando-se métodos e técnicas específicos.

Pesquisar não é simplesmente procurar a verdade, mas, sim,


encontrar respostas para os questionamentos propostos,
utilizando-se de métodos científicos.

O método científico conduz a uma reflexão crítica.

A elaboração deste manual visa orientar a comunidade


acadêmica com relação ao uso das normas da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

A ABNT foi fundada no período da segunda guerra mundial.


No Brasil, muitos desafios surgiram até a sua fundação, mas
foram ultrapassados, graças a todos os participantes envolvidos
(engenheiros), os quais tinham um propósito concreto a ser
conquistado, que o país alcançasse o desenvolvimento da
normalização, conforme o já ocorrido nos países da Europa e nos
Estados Unidos da América nas décadas de 1920 e 1930.

Somente em 1940, tendo como objetivo o desenvolvimento


tecnológico, o Brasil efetivou a ABNT. A partir de 1950, a ABNT
também passou a avaliar e a dispor acerca da conformidade de
programas para a certificação de produtos, sistemas e rotulagem
ambiental.
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL 8

Assim, o nome da instituição ABNT se relaciona com o


desenvolvimento do País, o qual permite não apenas a evolução
de mercados, mas também contribui para a defesa e segurança
dos consumidores. Evidencia-se a importância das Normas da
ABNT para o desenvolvimento da Ciência e Tecnologia no Brasil,
visto que possibilita o registro de forma correta e padronizada,
permitindo, ainda, que técnicas e condutas sejam transmitidas
para gerações futuras que poderão segui-las e aprimorá-las.

A instituição ABNT é responsável pela elaboração de várias


normas. Dentre elas, destacamos as ABNT NBR, cujos objetivos
contemplam a normalização, padronização e qualidade na
transferência do conhecimento adquirido. Nesse sentido, deve-se
observar as referidas normas na elaboração dos trabalhos
acadêmicos e científicos produzidos na UFAL.

De acordo com o Conselho Nacional de Educação, os trabalhos


científicos podem ser:

Tese: estudo de um assunto particular, utilizando método


científico. Sua característica principal é a originalidade. Constitui
requisito obrigatório à obtenção do grau acadêmico de doutor ou de
títulos universitários como livre docente. Deve ser defendida
publicamente.

Dissertação: trabalho científico, mediante processo


científico, em que se analisam e discutem ideias ou fatos de
importância para a área de formação ou de interesse de pesquisa. O
trabalho deve revelar domínio de conhecimento sobre o tema
escolhido, capacidade de sistematização e de síntese. É requisito
obrigatório para a obtenção do grau acadêmico de mestre; exige,
quase sempre, defesa pública.

Monografia: trabalho científico que versa sobre um tema ou


problema de pesquisa relacionado à área da especialidade. É exigida
por grande número de cursos de especialização como requisito
parcial à obtenção do grau acadêmico de especialista; implica
orientação de conteúdo e técnica.
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL 9

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC): trabalho


desenvolvido na graduação acerca de um tema relacionado à
formação, cuja finalidade é a conclusão desse curso. Requer
orientação técnica, metodológica e de conteúdo.

O objetivo principal deste Manual é auxiliar a comunidade


acadêmica, e a todos aqueles que desejarem, na elaboração de
trabalhos acadêmicos, apresentando sugestões e regras que
facilitam a escrita, a leitura e a compreensão da comunicação
científica produzida.

Salienta-se, ainda, que este manual não pretende abarcar a


totalidade das normas (NBR), portanto, em caso de dúvidas,
consulte a versão original das normas ou um bibliotecário do seu
Campus ou Unidade Acadêmica.

Por fim, as normas aqui apresentadas serão revisadas e


melhoradas sempre que houver novas atualizações da Associação
Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL 10

2 GUIA GERAL PARA ELABORAÇÃO E


REVISÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS
Rafael Giardini Lenzi

2.1 Orientações para o processo de escrita

As orientações seguintes devem ser aplicadas durante a


elaboração do trabalho, pois uma correção posterior desses
elementos exigiria um esforço maior em relação à abordagem de
conteúdos, à busca por fontes utilizadas, bem como à retomada de
discussões que devem estar concluídas ao fim da escrita.

2.2 Normas e projeto

2.2.1 Conteúdo

Certifique-se de que o resumo traz todas as informações


exigidas. Se possível, evite mencionar obras no resumo a menos que
façam parte da metodologia de pesquisa, pois dependendo de onde
o resumo for lido o leitor pode não ter acesso às referências.

Evidencie sempre que algum elemento do texto retrouxer


elementos do projeto. Por exemplo, quando algum trecho se
relacionar com determinado objetivo ou hipótese do projeto, deixe
isso claro.

Evite informações sobre aquilo que seu trabalho não faz. Ao


invés disso, busque dar informações relevantes sobre o que seu
trabalho de fato faz. Os objetivos do projeto devem deixar claro o
que se busca alcançar por meio dos resultados.

Caso seja necessário fazer algum esclarecimento que não se


relacione diretamente ao conteúdo abordado pela pesquisa, use
notas de rodapé ou de fim para não romper o fluxo de leitura.

Na conclusão, confronte todos os objetivos propostos no


projeto, indicando se foram alcançados ou não, como e de que
forma. Indique também a relação entre os resultados obtidos e as
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL 11

hipóteses previamente levantadas.

2.2.2 Formatação

Procure configurar o trabalho dentro das normas antes de


começar a escrever, como o ajuste de layout, tamanho e margens de
página, parágrafos e espaços. Igualmente, ao usar elementos que
exigem formatações específicas, como citações longas ou imagens.
Dessa forma, mantém-se o trabalho organizado, o que facilita a
visualização e a revisão final.

A inserção de cada referência completa já em conformidade


com as normas, enquanto se produz o texto, facilita a elaboração
das referências finais. Elaborar a seção das referências durante o
processo de escrita e inserir cada item, conforme é usado, evitará
problemas futuros.

Lembre-se que, tudo o que for citado ou mencionado deve ser


devidamente referenciado. Para evitar inconveniências futuras,
insira essas informações assim que escrever uma menção,
incluindo páginas de citações.

Ao citar obras, verifique se os verbos e os termos de gênero


relacionados à citação estão sendo utilizados devidamente (usar
feminino para autora, e plural para obras de mais de um autor).

Ao usar tabelas, gráficos ou figuras de outras fontes,


certifique-se qual a referência correta: o próprio texto de origem ou
a fonte da imagem indicada no texto de origem.

2.3 Redação

Sempre que introduzir um assunto, dê preferência pela


descrição do conteúdo, partindo do ponto mais amplo em direção
ao mais específico. Dessa forma, o leitor pode se localizar com
maior facilidade no percurso de raciocínio do autor. Os temas mais
amplos serão sempre mais conhecidos do que suas especificidades.
Em alguns casos, de acordo com o que se pretende dizer, a ordem
inversa pode ser preferível. O ideal é manter um ordenamento de
ideias.
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL 12

Evite frases muito longas. Quanto mais extensa a frase, maior


a chance de o conteúdo não estar claro. Quando for inevitável o uso
de frases longas, como no caso de listagens, considere se a
apresentação no formato de tópicos não tornaria o conteúdo mais
claro.

Evite frases que iniciam ocultando informações,


principalmente no início de tópicos ou seções. Por exemplo: O tema
que iremos abordar é....; O próximo assunto é importante porque....
Em vez disso opte por opções mais diretas, como: Abordamos o
tema X; O assunto X é importante porque.... Dessa forma o texto
mantém objetividade.

Evite construções ambíguas, como no seguinte exemplo: Em


determinada situação é possível estabelecer que X é igual a Y. Em
casos assim, a menos que tenha sido previamente indicado, não
está claro quem se encontra nessa determinada situação, o
observador ou o elemento observado.

Ao usar conectivos, avalie se o termo usado está articulando


corretamente o conteúdo do texto. Por exemplo: assim, portanto,
desta forma (consequência), mas, porém (oposição), além disso
(acréscimo), etc. O uso inadequado altera o sentido da frase.

Verifique se a articulação do conteúdo não está pressupondo


palavras omitidas pelo texto.

Exemplo:
A lei inclui obras para prevenção e se necessário
resolução; provimento de energia, entre outras
possibilidades.

Em vez disso, optar por


A lei inclui obras para prevenção e, se necessário,
resolução de problemas que inclua o provimento de
energia, entre outras possibilidades.

Não humanize elementos inanimados. Evite usar os pronomes


Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL 13

ele/ela quando não se referir a pessoas, dando preferência a isto ou


isso. Igualmente, nesses casos não use verbos relacionados a atos
como: dizer, falar, andar, comer, etc.

Adote um padrão sempre que listar elementos temporais: do


mais atual ao mais antigo ou vice-versa, exceto em casos
particulares que exijam outro padrão.

Evite usar marcadores temporais como: recentemente, nos


dias de hoje, antigamente, no passado, etc. Em vez disso, defina as
temporalidades indicadas, pois facilita o entendimento.

As citações precisam ser contextualizadas e articuladas com o


texto. O uso de citações “soltas”, bem como ao iniciar ou concluir
tópicos, torna o texto confuso. Citações usadas em sequência
precisam ser articuladas entre si, com raras exceções (p. ex. em
listagens, exemplificações, ou quando os próprios conteúdos das
citações se articulam na conexão).

Ao usar figuras ou gráficos, lembre-se de contextualizá-los. O


leitor precisa ser informado do que se trata a imagem, qual o motivo
de seu uso e sua relação com o conteúdo. Pelo mesmo motivo, evite
o uso de imagens ao iniciar ou concluir tópicos.

Evite o uso excessivo de gerúndio, pois dificulta a


identificação do sujeito da frase e abre margem para interpretações
diferentes, consequentemente, gerando confusão.

Exemplo 1:
Os números de páginas marcam a progressão, tendo
como objetivo organizar a leitura e evitando que o leitor se
perca.
OBS: Não está completamente claro se o objetivo se refere aos
números ou à progressão, bem como o que evita que o leitor se perca.

Em vez disso, optar por


Os números de páginas marcam a progressão, os
quais têm como objetivo organizar a leitura e evitar que o
leitor se perca.
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL 14

Exemplo 2:
Os homens se apressavam buscando alcançar os
peixes do lago, saltando com energia.
OBS: Não está claro quem a que se refere o trecho final, homens ou
peixe.

Em vez disso, optar por


Os homens se apressavam buscando alcançar os
peixes do lago que saltavam com energia.

O mesmo ocorre com o uso das expressões de que, uma vez


que, as quais podem ser utilizadas em relação a diferentes
elementos. De acordo com a frase é preferível substituir que por
o/a qual, onde, quando, porque, etc.

2.4 Orientações de revisão

As orientações a seguir devem ser aplicadas após a finalização


do trabalho para que sejam melhor aproveitadas. Ao finalizar a
escrita, faça uma pausa por ao menos algumas horas. Em seguida,
leia seu texto como se fosse escrito por outra pessoa. Quando
pensamos e escrevemos, muitas coisas parecem claras e evidentes
porque estamos mergulhados no assunto, mas outro leitor não
está. Por isso é importante dedicar especial atenção à articulação
das palavras e frases, mesmo quando essa parecer óbvia para quem
escreve.

2.4.1 Projeto de pesquisa

Releia o projeto de pesquisa de seu trabalho, ou, em caso de


artigos, a introdução. Certifique-se de que todos os itens do projeto
estejam presentes. No projeto de pesquisa devem estar presentes
os itens: tema, questão-problema, justificativa, objetivos, hipótese,
metodologia e objeto, forma de análise dos resultados. Já nos
artigos, os itens: tema, justificativa, objetivos, metodologia e
objeto.
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL 15

2.4.2 Estrutura geral

Confira cada tópico de seu texto, certificando-se de que cada


assunto se encontra na melhor posição possível.

ATENÇÃO:
a) evite trazer informações que concluem determinado
assunto no início do tópico, bem como informações
introdutórias no final do tópico.

b) não explore um tema antes de introduzi-lo. As


introduções de cada tema devem ser fornecidas antes de
seus aprofundamentos.

Evite combinar assuntos diferentes em um mesmo parágrafo.


Procure trazer as informações de cada assunto ou parte de assunto
abordadas juntas, evitando a dispersão das informações. Caso haja
a necessidade de reiterar os temas, adote uma padronização a
partir dos fatores invariáveis ou dos grupos englobantes.

ATENÇÃO:
Ordem espacial ou cronológica, elementos em comum
entre os temas.

Avalie se não há repetições de assuntos ou informações em


partes diferentes do texto.

2.5 Redação e linguagem

Avalie a coerência do texto de frase em frase e entre um


parágrafo e outro.

Confira se há palavras repetidas em cada frase ou parágrafo,


trocando as repetições por sinônimos, quando estiverem muito
próximas.

Evite o excesso de palavras. Os temas trabalhados nas


pesquisas já são complexos por si mesmos, então, evite tornar a
escrita mais complexa desnecessariamente, pois isso pode
prejudicar o entendimento.
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL 16

Certifique-se de que o conteúdo esteja exposto de forma


direta, sem abrir margens para interpretações.

Considere se as afirmações exigem mais explicações ou não.


Em caso positivo, apresente as explicações com as devidas
referências. Avalie, também, se e de qual forma essas afirmações
podem ser relevantemente questionadas pelo leitor e busque
fornecer respostas a essas perguntas.

Verifique se os sujeitos das frases estão devidamente


evidenciados. O uso de verbos sem sujeito pode gerar confusão.
Lembre-se que, o que é óbvio para o autor pode não ser para o leitor.
Verbos com mais de um sentido podem gerar confusão se não
forem articulados com o sujeito de forma clara. Pronomes oblíquos
também podem gerar confusão, conforme a posição que ocupam na
frase.

Exemplo 1:
O autor precisa ter um trabalho voltado ao contexto
do leitor, entendido como de um sujeito em busca, que ele
tenha um preparo especial.

Não está claro o que é entendido como de um sujeito em busca:


trabalho ou contexto. Da mesma forma falta clareza no trecho final, pois
pode se referir aos dois sujeitos.

Exemplo 2:
Retoma-se a observação sobre a relação entre aluno e
professor, e o impulso que ele confere ao engajamento.

Não se pode afirmar com certeza quem ou o que confere


impulso.

Embora haja bastante liberdade em relação à ordem de


palavras na língua portuguesa, é importante verificar se o
reposicionamento de certas palavras não poderia trazer mais
clareza, especialmente em frases mais longas e complexas.

Corrija os erros ortográficos, com especial atenção às palavras


em que alguma variação na escrita pode transformá-las em outras
classes de palavras, e, por isso, não serão reconhecidas como erros
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL 17

ortográficos pelos programas de computador.

Substantivos por verbos conjugados


Exemplos:
O calculo da média. Correto: O cálculo da média.
O contrario disto. Correto: O contrário disto.
Uma vivencia. Correto: Uma vivência.

Verbos no infinitivo por verbos conjugados

Exemplos:
Isto é necessário para sabe. Correto: Isto é necessário para saber.
Uma forma de indica. Correto: Uma forma de indicar.
Como se porta. Correto: Como se portar.
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL 18

3 APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS
ACADÊMICOS – ABNT NBR 14.724:2011

3.1 Estrutura

Figura 1 – Estrutura do trabalho acadêmico

Elementos
pós-textuais

Elementos Índice
textuais Anexo
Apêndice
Glossário
Referências
Conclusão
Desenvolvimento
Introdução

Elementos Sumário

pré-textuais Lista de símbolos


Lista de abreviaturas
e siglas

Lista de tabelas
Lista de iluastrações
Abstract
Resumo
Epígrafe
Agradecimentos
Dedicatória
Folha de aprovação
Errata
Folha de rosto
Capa

Elementos obrigatórios

Elementos opcionais

Fonte: Elaborado pelas organizadoras (2022)


Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL 19

3.2 Elementos pré-textuais

Antecedem o texto com informações que ajudam na


identificação e utilização do trabalho.

Para a apresentação dos elementos pré-textuais dos trabalhos


acadêmicos, deve ser usado apenas o anverso (frente) da folha,
exceto no caso de ficha catalográfica que deve constar no verso da
folha de rosto. A NBR 14.724 (2011) postula que os elementos
textuais e pós-textuais podem ser digitados na frente e no verso das
folhas, documento físico (papel), a critério da instituição.
ATENÇÃO:
O Repositório Institucional da UFAL (RIUFAL) recebe os
trabalhos acadêmicos - monografias, TCC, dissertações e
teses - somente em formato digital, já contendo no corpo do
trabalho a ficha catalográfica e a folha de aprovação.
Os arquivos devem ser do tipo PDF/A e enviados
exclusivamente para o e-mail oficial do repositório
juntamente com o termo de autorização de publicação já
preenchido e assinado.

Recomenda-se ainda que se usem:

ü Papel sulfite branco ou reciclado, tamanho A4 (21 cm x


29,7cm);
ü Fonte tamanho 12, exceto nas citações diretas longas e notas
de rodapé que terão fonte 10;
ü Margens no anverso (frente) da folha, figura 1.

Figura 2 – Margens no anverso das folhas - documento físico (papel)

3cm

3cm 2cm

2cm

Fonte: Elaborado pelas organizadoras (2022)


Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL 20

Para definir as margens no anverso da folha, como também no


seu verso (quando necessário), basta observar os seguintes
exemplos, os quais apresesentam a configuração de margens no
ambiente dos dois programas mais frequentemente utilizados para
a criação e edição de textos: Word (Microsoft), o Google Docs (Google)
que funciona 100% na nuvem e on-line, entre outros.

Exemplo 1

Word (Microsoft)

Exemplo 2

Google Docs
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL 21

Margens no verso da folha (quando utilizado):

Figura 3 – Margens no verso das folhas

3cm

2cm 3cm

2cm

Fonte: Elaborado pelas organizadoras (2022)

Espacejamento: todo o texto deve ser digitado com espaço 1,5


cm entrelinhas, exceto citações com mais de 3 linhas, notas de
rodapé, referências, legendas de ilustrações, quadros e tabelas,
ficha catalográfica, natureza do trabalho e resumos que deverão ser
digitados em espaço simples. Espaço entre o título das seções é de
1,5 cm.

Indicação de seções: alinhada à esquerda, exceto os


elementos pré-textuais e pós-textuais que não têm indicação
numérica, ou seja: listas (ilustrações, abreviaturas, etc.), sumário,
resumo, referências bibliográficas, etc. que devem ser
centralizados.

Paginação: a partir da folha de rosto, todas as folhas do


trabalho devem ser contadas sequencialmente, mas não
numeradas. A numeração deve ser colocada em algarismos
arábicos a partir da primeira folha dos elementos textuais
(geralmente a introdução) no canto superior direito da folha a 2 cm
da borda superior. Por exemplo: se existem 19 páginas pré-textuais,
a página da introdução (primeiro elemento textual) é numerada
com o número 20. As páginas dos elementos pós-textuais são
numeradas.

Ilustrações: na parte superior das ilustrações (desenhos,


quadros, fotografias, plantas, gráficos, organogramas,
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL 22

fluxogramas, esquemas, entre outros.) devem conter a palavra


designativa. Exemplo:

Figura 4 – Modelo de quadro (ilustrativo) – comparação entre os


objetivos da BIJ e a concepção da criança e do
adolescente
Objetivos da BIJ Concepção da Criança e do
Adolescente

Ÿ Estimular o hábito de leitura; Ÿ Valorizava-se a autoformação e a


Ÿ Hábito de biblioteca; atividade espontânea da criança.
Ÿ Apoio ao estudo; Tratava-se de aumentar o
Ÿ Estímulo intelectual; rendimento da criança, seguindo
Ÿ Senso de responsabilidade; os próprios interesses vitais dela.
Ÿ Respeito ao próximo; Era preciso preparar os jovens para
Ÿ Senso de colaboração o trabalho, para atividade prática,
para o exercício da competição.
(TAVARES, 1960) (GADOTTI, 1999, p.154)

Fonte: Elaborado pelas organizadoras (2022)

Tabelas: as tabelas devem ser apresentadas conforme às


Normas de Apresentação Tabular do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) que postula: “[...] a informação central
de uma tabela é o dado numérico e [...] todos os outros elementos
que a compõem têm a função de complementá-lo ou explicá-lo”
(INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA, 1993).
Assim como nas ilustrações, a identificação do título da tabela, bem
como o seu número, são posicionados na parte superior.

Figura 5 – Modelo de tabela (ilustrativo) – CAIITE – Participantes


Caiite – 2016 – Congresso
Acadêmico Integrado de Curso X / %
Inovações e Tecnologias- Participantes
UFAL
Sim 11 37,9
Não 13 44,8
Não participou do evento 5 17,2
Total 29 100

Fonte: Dados da pesquisa (2022)

Siglas: devem ser apresentadas entre parênteses e precedidas


do seu nome completo quando aparecem pela primeira vez no
texto.
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL 23

Exemplo:
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS (UFAL)

Equações e fórmulas: devem ser destacadas do texto,


podendo ser numeradas com algarismos arábicos entre parênteses
e alinhadas à margem direita.

Lombada: os trabalhos impressos em capa dura devem estar


impressos em suas lombadas, como demonstra a figura.

ü Nome dos autor/es, impresso/s longitudinalmente do alto


para o pé da lombada;
ü Título do trabalho;
ü Elementos alfanuméricos de identificação do volume, quando
houver;
ü Data.

Elementos pré-textuais:

ü Capa
ü Folha de rosto¹
ü Errata (opcional)
ü Folha de aprovação
ü Dedicatória (opcional)
ü Agradecimentos (opcional)
ü Epígrafe (opcional)
ü Resumo na língua vernácula
ü Resumo em língua estrangeira
ü Lista de ilustrações (opcional)
ü Lista de tabelas (opcional)
ü Lista de abreviaturas e siglas (opcional)
ü Lista de símbolos (opcional)
ü Sumário

Capa: elemento obrigatório para proteção externa do


trabalho. Deve conter as seguintes informações:

¹No verso da folha de rosto tem que constar a ficha catalográfica, elaborada por bibliotecário
do SIBI/UFAL.
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL 24

ü Nome do autor;
ü Título;
ü Subtítulo, se houver;
ü Número de volumes (se houver mais de um, deve constar em
cada capa a especificação do respectivo volume);
ü Local (cidade);
ü Ano do depósito (entrega) do trabalho.

Figura 6 – Apresentação do modelo do documento físico (papel)

Borda externa da
capa dura deve
passar do papel
A4 5mm
Fonte nº 12

AS
E ALAGO
do autor

DERAL D
IDADE FE EDUCAÇÃO
Nome

U N IV E R S
DE
Traço dourado (3pt) CENTRO PÓS GRADUAÇÃO
MA DE
PROGRA M EDUCAÇÃO
E

Fonte nº 12
Caixa alta
Autor

Fonte nº 12
Título da Dissertação / Tese

Título (fonte 20) e


subtítulo (fonte 12).
Não pode ser em Texto centralizado,
ão
caixa alta Dissertaç posicionado no meio
Título da
da metade da capa
(fonte 12). Pode ser
em caixa alta

de um)
etc, se mais
(Volume I,

2,5cm (espaço
reservado para Fonte nº 12
etiqueta da
biblioteca

Cidade
Ano
Me
Do stra
uto do
/
Anrado
o

Fonte nº 12

Fonte nº 12

Fonte: Elaborado pelas organizadoras (2022)


Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL 25

Figura 7 – Modelo de capa

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS


PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PROPRIEDADE INTELECTUAL E
TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA PARA A INOVAÇÃO

LÊDA MORGANA ESPINDOLA DE BULHÕES MARQUES

PROPRIEDADE INTELECTUAL NA ARQUITETURA E NO DESIGN -


ELABORAÇÃO DE CARTILHA

MACEIÓ-AL
2019

Fonte: RIUFAL (2021)

Folha de rosto: elemento obrigatório que contém as


informações essenciais à identificação do trabalho. Deve conter os
elementos apresentados a seguir, na seguinte ordem:

No anverso (frente) da página:

ü Nome do autor;
ü Título do trabalho;
ü Subtítulo, se houver;
ü Número do volume (se houver mais de um);
ü Natureza (tese, dissertação, etc) e objetivo (aprovação em
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL 26

em disciplina, requisito a grau acadêmico, etc); nome da


instituição a que é submetido; área de concentração;
ü Nome do orientador e do coorientador (se houver);
ü Local (cidade);
ü Ano da entrega.

Figura 8 – Modelo da folha de rosto (ilustrativo)

JASETE MARIA DA SILVA PEREIRA

PRECURSOS DE COMUNICAÇÃO ONLINE: UM ESTUDO SOBRE


PERCEPÇÕES DISCENTES ACERCA DE ESCOLHAS E PRIORIDADES DA
COMPOSIÇÃO DO MATERIAL DIDÁTICO EM AMBIENTES VIRTUAIS DE
APRENDIZAGEM

Tese de doutorado apresentada ao


Programa de Pós-Graduação em
Educação da Universidade Federal de
Alagoas, como requisito para Defesa do
Doutorado em Educação.

Orientadora: Profa. Dra. Cleide Jane de


Sá Araújo Costa

Coorientadora: Profa. Dra. Ana Maria de


Jesus Ferreira Nobre.

Maceió-AL
2020

Fonte: RIUFAL (2021)

No verso da folha de rosto:

ü Ficha catalográfica (deve ser elaborada por bibliotecário(a), de


acordo com as normas do código de catalogação vigente).
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL 27

Figura 9 – Modelo da ficha catalográfica (ilustrativo).

Catalogação na fonte
Universidade Federal de Alagoas
Biblioteca Central
Divisão de Tratamento Técnico
Bibliotecária Responsável: Helena Cristina Pimentel do Vale CRB-4/661

S237d Santos, Eduardo Bruno Almeida dos.


Desafios na formação do jornalista diante do cenário de
proliferação das fake news / Eduardo Bruno Almeida dos Santos. –
2020.
135 f. : il.

Orientador: Luís Paulo Leopoldo Mercado.


Dissertação (mestrado em Educação) – Universidade Federal de
Alagoas. Centro de Educação. Programa de Pós-Graduação em
Educação, Maceió, 2020.

Bibliografia: f. 119-124.
Apêndices: f. 125-129.
Anexos: f. 130-135.

1. Educação. 2. Jornalismo. 3. Fake news. 4. Ensino superior –


Formação. 5. Tecnologia da informação e comunicação. I. Título.

CDU: 378.24

Fonte: RIUFAL (2021)

Errata (opcional): lista que apresenta as folhas e linhas em que


ocorreram erros e suas devidas correções. Deve ser inserida logo
após a folha de rosto, estando o texto disposto da seguinte forma:

Figura 10 – Modelo de errata

No texto: Costa, Emmanuele Maria Correia. Plano de tutoria no


processo de ensino aprendizagem no contexto da
educacao a distância da Universidade Aberta do Brasil /
Emmanuele Maria Correia Costa. – Maceió, 2016.

Na lista: Folha Linha Onde se lê Leia-se


14 17 Educacao Educação

Fonte: Elaborado pelas organizadoras (2021)


Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL 28

Folha de aprovação (obrigatório): deve conter, nesta ordem: o


nome do autor do trabalho, título por extenso e subtítulo (se
houver) centralizados na folha; a natureza do trabalho (objetivo,
nome da instituição a qual é submetido e área de concentração,
como aparece na folha de rosto), disposta do meio da mancha
gráfica para a margem direita. Após, devem ser colocados o local e
data da aprovação, nome, assinatura e instituição dos membros
componentes da banca examinadora, também centralizados na
folha, como ilustra a figura 11:

Figura 11– Modelo de folha de aprovação

Folha de Aprovação

HERCÓLUBUS LUCAS DA CONCEIÇÃO PINHEIRO

Uso do padrão UFAL de normalização pelos discentes e docentes


do curso de Biblioteconomia da UFAL
Projeto apresentado ao corpo docente da
Universidade Federal de Alagoas, como
requisito à obtenção do grau de Bacharel
em Biblioteconomia apresentado em
08/08/2019.

Banca Examinadora:

Orientadora: Profa. Ma². Lívia Aparecida Ferreira Lenzi


(Universidade Federal de Alagoas)

Examinadora Interna: Profa. Dra. Francisca Rosaline Leite Mota


(Universidade Federal deAlagoas)

Examinadora Externa: Bibliotecária e Ma. Helena Cristina Pimentel do


Vale (UniversidadeFederal de Alagoas)

Fonte: RIUFAL (2021)

² Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP). De acordo com o VOLP, a abreviatura


correta para quem conclui o mestrado ou doutorado é Me. – mestre, Ma. – mestra, Dr. –
doutor e Dra. – doutora.
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL 29

Dedicatória (opcional): elemento onde o autor presta


homenagem ou dedica seu trabalho a alguém.

Figura 12 – Modelo de folha de dedicatória

Dedico
Aos meus filhos Igor e Tairo, os amores da
minha vida, aos meus pais Odilon e Dulce
que sempre foram a minha maior
referência e ao meu irmão Ernando (in
memorian) um grande incentivador ao
estudo e a cultura.

Fonte: RIUFAL (2021)

Agradecimentos (opcional): dirigido àqueles que


contribuíram de alguma forma com a elaboração do trabalho.
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL 30

Figura 13 – Modelo de folha de agradecimentos

AGRADECIMENTOS

A escrita de uma dissertação foi arrebatadora exigindo de mim


muita dedicação e empenho. É um trabalho muitas vezes solitário, no
qual o pesquisador dedica horas a fio, no entanto não se tornaria
concreta sem a presença de seres que direta ou indiretamente
contribuíram para esta realização. Nesta perspectiva expressa meus
sinceros agradecimentos.
A Deus pelo dom da minha vida, aos meus intercessores no céu
Nossa Senhora das Graças e Santa Terezinha do Menino Jesus.
A prof.ª Drª Cleide Jane Sá Araújo Costa, minha orientadora pela
sua competência, paciência e tranquilidade.
Aos professores que despertaram meu interesse pela pesquisa
ProfªDrª Maria Aparecida Viana, ProfªDrª Deise Juliana e ProfºDr
Fernando Pimentel.
Ao meu esposo Inaldo Júnior “Meu Jr” por acreditar sempre em
meu potencial, permanecer ao meu lado em todos os momentos desde
o processo seletivo e nos desafios diários.
Aos meus pais pela base familiar e educativa, minhas irmãs
companheiras de todas as horas e todos os membros da minha família
que sempre torceram por esta conquista.
As minhas amigas pedagogas Aline Albuquerque, Ana Paula
Oliveira, Claudia Rodrigues e Laura Lins.
Aos meus primeiros colegas de pesquisa Rafael André, João
Aureliano e Ivanderson Pereira.
A minha colega mestre Maria Aparecida Araújo pelos valiosos
momentos de troca de experiência e incentivo.
As minhas queridas amigas companheiras de mestrado
Danielle Galdino e Helena Cristina Pimentel do Vale pela parceria em
todos os momentos, os quais se estenderam para além do meio
acadêmico.
A banca examinadora Prof.º Dr. Luis Paulo Leopoldo Mercado,
Prof.º Dr. Fabio Paraguaçu Duarte da Costa e Prof.ª Drª Maria Elizabete
Brisola Britto Prado.
Aos tutores online que espontaneamente participaram da
pesquisa compartilhando suas opiniões.
E a todos que torceram por essa conquista. Muito obrigada.

Fonte: RIUFAL (2021)

Figura 14– Modelo de folha da epígrafe (ilustrativo)

Quem elegeu a busca, não pode recusar a travessia.


(Guimarães Rosa).

Fonte: RIUFAL (2021)


Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL 31

Resumo na língua vernácula (obrigatório): apresentação


concisa dos pontos relevantes do texto. Deve proporcionar uma
visão rápida e clara do conteúdo e das conclusões do trabalho, não
ultrapassando 500 palavras. Com relação à apresentação, deve ser
encabeçado pela palavra RESUMO em caixa alta (letras maiúsculas)
e centralizado no papel.

Após o resumo devem ser colocadas as palavras


representativas antecedidas da expressão Palavras-chave.

Figura 15 – Modelo do Resumo na língua vernácula

RESUMO

Esse trabalho buscou analisar as causas que levaram a evasão dos alunos do
curso técnico de enfermagem da Escola Técnica de Saúde Professora Valéria
Hora - ETSAL, no período de 2010 a 2014. Nele procurou-se apreender
características gerais dos alunos evadidos (perfil sócio-econômico), seus
percursos ocupacionais, seus desejos e expectativas profissionais para
compreender e identificar as especificidades que contribuíram para a evasão.
Nesse sentido foi utilizada, qualitativamente, a técnica de análise temática que
permite compreender o contexto e os processos que influenciaram na decisão
de abandonar o curso. Para obtenção dos dados foi utilizada a entrevista aos
alunos evadidos procurando abordar aspectos relevantes para a análise dos
dados como: os motivos para o ingresso e o abandono no curso técnico de
enfermagem, concepções para evitar a evasão escolar, particularidades
quanto ao trabalho que exercem (satisfação e dificuldades) e possibilidades
educacionais e profissionais que desejam. O referencial teórico procurou
ressaltar as mudanças no mundo do trabalho e sua relação com a educação e
qualificação profissional; o contexto histórico da educação profissional e
formação dos recursos humanos na saúde; a ETSAL e o Curso Técnico de
enfermagem e a evasão escolar. Os resultados revelaram que os motivos que
contribuíram para a evasão são de ordem individual e institucional, dentre eles
estão: problemas familiares; problemas relacionados à saúde do aluno; opção
por um curso superior; ingresso do aluno na área da educação, falta de
interesse; conciliação entre o trabalho, a família e o curso; comunicação
deficiente entre instituição e aluno; insuficiência quanto à organização,
planejamento e motivação pela instituição; As dificuldades apontadas
contribuem como parâmetros que poderão contribuir e auxiliar para a
qualidade nos processos de ensino realizado pela instituição, diminuindo
assim o fenômeno da evasão.

Palavras-chave: Curso de enfermagem; formação profissional; evasão


escolar; Escola Técnica de Saúde Professora Valéria –
Maceió - AL.

Fonte: RIUFAL (2021)


Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL 32

Resumo em língua estrangeira (obrigatório): versão do


resumo em idioma de divulgação internacional (Abstract em inglês,
Resumen em espanhol, por exemplo). Segue as mesmas indicações
do resumo em língua vernácula, se diferenciando apenas pela
língua apresentada.

Figura 16 – Modelo do Resumo em língua estrangeira

ABSTRACT

The purpose of this paper is to analyze how children incorporate and use the Digital
Communication and Information Technologies (DICTs) in their learning process,
both in the classroom and outside the classroom, considering that such
technologies are part of children's everyday lives, and, therefore, directly influence
their cognitive development. The research was based on historical-cultural studies,
from the perspective of Vygosky and from the emerging analysis of learning as
network, by Siemens and Downes. We understand that the children who
participated in the research are part of the digital culture. They present specificities
and particularities in learning about digital technologies. In our study, we focus on
some relevant theoretical concepts: digital culture, ZPD (Zone of Proximal
Development), cognitive and metacognitive strategies, and Connectivism. The
learning process of 57 children of the fifth grade at an Elementary School – a private
school in the city of Maceió – was examined from May to August 2014. Their
practices were observed during break and at a computer laboratory, in association
with other methodological instruments: questionnaire; semi-structured interview;
teachers' lesson plans. In order to understand the children's answers in the
questionnaires and interviews, we compared the theories to the reality of both
contexts (in the classroom and outside the classroom). We used the following
categories of analysis: technological appropriation, use of DICTs as learning and
sharing strategies, creation and innovation, and network collaboration. Our study
has shown that children are inserted in the digital culture and that they use the
DICTs as learning strategy, in a more spontaneous and innovative way, when they
are outside the classroom. The study has also shown that the DICTs alone are not
enough in the learning process. The interactions, even if they are limited by means
of the DICTs, are necessary and they potentialize learning.

Palavras-chave: digital culture; learning strategies; digital information and


communication technology; Metacognition; Connectivism.

Fonte: RIUFAL (2021)


Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL 33

Lista de ilustrações (opcional): deve ser elaborada uma lista


para cada tipo de ilustração (fotografias, gráficos, desenhos, etc.)
desde que o trabalho apresente ao menos 5 elementos, assim como
em todas as listas. Deve ser elaborada de acordo com a ordem
apresentada no texto, contendo os respectivos números de página e
título.

Figura 17 – Modelo de Lista de Figuras

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Planta adulta (A); Plantas em seu ambiente natural em condição


de alagamento (B).............................................................................7

Figura 2 – Mudas de gravioleiras dispostas em recipiente com 500cm³


(A); muda de gravioleira enxertada em araticum-do-brejo (B) e
dispostas nos vasos de 6Kg (C)......................................................23

Figura 3 – Avaliação da condutividade elétrica da solução................................ 24

Figura 4 – Análises fisiológicas. Análise da fluorescência da clorofila


utilizando fluoromêtro portátil (A). Leitura do teor de clorofila
utilizando clorofilômetro portátil SPAD-502 (B)................................ 25

Figura 5 – Folha sendo colocada na bomba de Schollander (A). Folha


dentro da bomba com o pecíolo pra fora pronta pra ser feita a
leitura (B).........................................................................................26

Figura 6 – Raízes de araticum-do-brejo imersas em água dentro da


proveta para a determinação do volume do sistema radicular........ 27

Fonte: RIUFAL (2021)


Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL 34

Lista de Quadros (opcional): elaborada de acordo com a


ordem apresentada no texto, sendo cada item designado por seu
número e título específico, contendo o respectivo número de
página, assim como na lista de ilustrações.

Figura 18 – Modelo de Lista de Quadros

LISTA DE QUADROS

Quadro 1 – Documentos potenciais para análise em ordem cronológica .......73


Quadro 2 – Incidentes críticos/Documentos de domínio público ...................80
Quadro 3 – Documentos potenciais para análise em ordem cronológica .......80
Quadro 4 – Modelo de transcrição sequencial ...............................................81
Quadro 5 – Mapa dialógico (exemplo) ...........................................................83
Quadro 6 – Mapa dialógico (exemplo) ...........................................................84
Quadro 7 – Incidentes críticos (organizados por conjunto de sentidos) ........118
Quadro 9 – Documentos potenciais para análise em ordem cronológica .....121

Fonte: RIUFAL (2021)


Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL 35

Lista de tabelas (opcional): elaborada de acordo com a ordem


apresentada no texto, sendo cada item designado por seu número e
título específico, como também contendo o respectivo número de
página, assim como na lista de ilustrações.

Figura 19 – Modelo de Lista de tabelas

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Correlação entre hemácias e a GSM para os 4 grupos.................20


Tabela 2 – Correlação entre hemoglobina e o GSM para os 4 grupos............23
Tabela 3 – Correlação entre hematócrito e o GSM para os 4 grupos .............38
Tabela 4 – Correlação entre leucócitos e o GSM paraos 4 grupos.................41
Tabela 5 – Correlação entre eosinófilos e o GSM para os 4 grupos ...............55
Tabela 6 – Correlação entre linfócitos e o GSM para os 4 grupos ..................62
Tabela 7 – Correlação entre monócitos e o GSM para os 4 grupos................81

Fonte: RIUFAL (2021)

Lista de abreviaturas e siglas (opcional): relação alfabética


das abreviaturas e siglas utilizadas no texto seguidas das
expressões correspondentes grafadas por extenso.
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL 36

Figura 20 – Modelo de Lista de abreviaturas e siglas

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

Aids Síndrome da Imunodeficiência Adquirida


CTA Centro de Testagem e Aconselhamento
DCN Diretrizes Curriculares Nacionais
FAMED Faculdade de Medicina
HIV Vírus da Imunodeficiência Adquirida
IES Instituição de Ensino Superior
LGBT Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e
Transgêneros
MEPS Mestrado Profissional Ensino na Saúde
MS Ministério da Saúde
PSE Programa Saúde nas Escolas
SINAN Sistema de Informação de Agravos de Notificação
SUS Sistema Único de Saúde
TACC Trabalho Acadêmico de Conclusão de Curso
TCLE Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
UFAL Universidade Federal de Alagoas

Fonte: RIUFAL (2021)

Figura 21 – Modelo de Lista de símbolos

LISTA DE SÍMBOLOS

Β Beta
© Copyrigth
ºC Graus Celsius
∞ Infinito
K Graus Kelvin
µ Microπ
π PI

Fonte: Elaborado pelas organizadoras (2022)


Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL 37

Sumário (obrigatório): enumeração das principais divisões do


trabalho na mesma ordem e grafia em que se apresentam, exceto os
elementos pré-textuais, seguida do respectivo número de página. Se
houver mais de um volume, em cada um deles deve constar o
sumário completo do trabalho.

Figura 22 – Modelo de Sumário³

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ................................................................................ 12
2 A RELAÇÃO DA ANÁLISE DE DISCURSO COM A CATEGORIA
DO TRABALHO: TRILHANDO CAMINHOS ATRAVÉS DA
LINGUAGEM................................................................................... 19
2.1 Surgimento da análise de discurso: em busca das
categorias discursivas.................................................................. 25
3 TRABALHO, CAPITALISMO E A MULHER.....................................43
3.1 Relações sociais de sexo: considerações iniciais....................... 49
3.2 A maternidade e o trabalho doméstico não remunerado na
sociedade capitalista ................................................................... 51
3.3 A mulher brasileira a partir do século XX:
breves considerações...................................................................55
4 O DISCURSO SOBRE A MULHER NA PUBLICIDADE DA
VITARELLA..................................................................................... 62
4.1 A constituição do corpus discursivo.......................................... 63
4.1.1 Condições de produção do discurso................................................ 64
4.1.2 Capital e a mulher: dia das mães...................................................... 69
4.1.3 Existe novidade na propaganda da Vitarella?................................... 81
4.1.4 O discurso da Vitarella sobre a mulher-mãe: efeitos de sentido sobre
o lugar da mulher no capitalismo....................................................... 90
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................ 91
REFERÊNCIAS............................................................................. 131
APÊNDICES.................................................................................. 151

Fonte: RIUFAL (2021)

³ Modelo adotado no SIBI/UFAL.


Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL 38

3.3 Elementos textuais

Redação do texto explicando o fenômeno observado.

A nomenclatura dos títulos e seções dos elementos textuais


fica a critério do autor do trabalho, de acordo com o orientador(a).

Introdução: exposição do assunto que se deseja provar e/ou


desenvolver. Pode constar a delimitação do assunto tratado,
objetivos da pesquisa e outros elementos necessários para situar o
tema do trabalho (de acordo com a orientação recebida). Deve ser
escrita após o término de todo o trabalho, porque, nesse momento,
o pesquisador tem uma melhor visão do conjunto do texto.

Desenvolvimento: parte principal do texto que contém a


exposição ordenada e pormenorizada do assunto. Divide-se em
seções e subseções, as quais variam de acordo com a abordagem do
tema e do método adotado.

Conclusão: parte final do texto em que se apresentam as


considerações finais correspondentes aos objetivos do trabalho.
Não devem ser introduzidos dados novos na conclusão, entretanto,
deve-se organizar as informações e interpretações que foram
discutidas no decorrer do trabalho, funcionando como um
fechamento. A conclusão deve ser breve, clara, objetiva e
apresentar uma visão analítica do corpo do trabalho,
interrelacionando o todo e levando em consideração o problema
inicial do estudo.

3.4 Elementos pós-textuais

Matérias complementares acrescentadas ao trabalho com a


finalidade de documentar ou melhor esclarecer o texto.

Ÿ Referências
Ÿ Glossário (opcional)
Ÿ Apêndice (opcional)
Ÿ Anexo (opcional)
Ÿ Índice (opcional)
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL 39

Referências (obrigatório): relação das obras citadas no texto,


cujos elementos descritivos permitem a identificação individual. A
referência é o primeiro elemento pós-textual.

Ÿ Alinhamento do texto à esquerda;


Ÿ Fonte (tipo de letra) Times New Roman ou Arial (igual
Tamanho: 12;
Ÿ Referências ordenadas alfabeticamente e/ou
numeradas, conforme as citações no desenvolvimento
do texto;
Ÿ Dispostas ao final do trabalho, devendo ser separadas
entre si por um espaço simples em branco.

Figura 23 – Modelo de Lista de Referências

REFERÊNCIAS

ALBINO, R. D.; SOUZA, C. A. Avaliação do nível de uso das TICs em escolas


brasileiras: uma exploração dos dados da pesquisa “TIC Educação”. In:
ENCONTRO DA ANPAD, 39., 2015, Belo Horizonte. Anais... Belo Horizonte, 2015.
p.1-17, 2015. Disponível em:http://ufrr.br/administracao/index.php?
phocadownload.tic-educacao. Acesso em: 27 jun. 2021

BIELSCHOWSKY, C. E. Qualidade na educação superior a distância no Brasil:


onde estamos, para onde vamos? EaD Foco, v. 8, n. 1, e709, 2018.

BOURDIEU, P. Sociologia. São Paulo: Ática, 1983. p. 122-155.

BRASIL. Ministério da Educação. Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal


de Nível Superior. Portaria nº 013, de 15 de fevereiro de 2006, institui a divulgação
digital das teses e dissertações produzidas pelos programas de doutorado e
mestrado reconhecidos. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil,
Brasília, DF, 24 de fev. 2006. Disponível em:
http://www.capes.gov.br/images/stories/download/legislacao/Portaria_013_2006.
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FLICK, U. Introdução à pesquisa qualitativa. Tradução de Joice Elias Costa. 3.


ed. PortoAlegre: Artmed, 2009.

FORMIGA, M. A terminologia da EAD. In: LITTO, F. M.; FORMIGA, M. M. M. (org.).


Educação a distância: o estado da arte. São Paulo: Pearson Education do Brasil,
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JOHNSON, L.; BECKER, A.; CUMMINS, M.; ESTRADA, V.; FREEMAN, A.; HALL,
C. NMC HorizonReport: 2016. Highereducationedition. Austin, Texas: The New
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MELO, E. dos S.; ARAGAKI, S. S. Roda de conversa como estratégia para gestão
e educação permanente em saúde. Rev. Port. Saúde e Sociedade, v. 4, n. 2, p.
1152-1159, 2019. Disponível em: https://www.seer.ufal.br/index.
php/nuspfamed/article/view/7819. Acesso em: 4 dez 2019.

SILVA, G. G. S., PEREIRA, E. R.; OLIVEIRA, J. O.; KODATO, Y. J. A moment


dedicated to waiting and to health promotion. Psicol. Ciên. Prof., v. 33, n. 4, p.
1000-1013, 2013. Doi: http://dx.doi.org/10.1590/S1414-98932013000 4000 17.
Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid= S1414-
98932013000400017&lng=pt&tlng=pt. Acesso em: 4 dez. 2019.

Fonte: RIUFAL (2021)


Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL 40

Glossário (opcional): lista das palavras ou expressões


técnicas de sentido obscuro ou pouco conhecido utilizadas no
texto, acompanhadas de suas respectivas definições. Deve ser
ordenada alfabeticamente. É importante que o autor insira todas as
palavras consideradas desconhecidas e/ou estrangeiras no
glossário para facilitar o entendimento do leitor.
Exemplos:
Ÿ Glossário ambiental: focado em vocábulos
relacionados à área de meio ambiente;
Ÿ Glossário bilíngue: apresenta a tradução da palavra em
outro idioma, bem como uma explicação sobre o termo
no contexto;
Ÿ Glossários de trabalhos acadêmicos: importante para
explicar termos técnicos e conceitos ao leitor;
Ÿ Glossários de obras literárias: ajudam a entender
neologismos do autor, sem prejudicar a leitura.

Apêndice (opcional): texto ou documento elaborado pelo


autor a fim de complementar sua argumentação. São identificados
por letras maiúsculas e consecutivas, seguidas de travessão e de
seus respectivos títulos.
Exemplos:
Ÿ APÊNDICE A – Questionário
Ÿ APÊNDICE B – Entrevista

Anexo (opcional): consiste em um texto ou documento não


elaborado pelo autor que serve de fundamentação, comprovação e
ilustração. São identificados por letras maiúsculas e consecutivas,
seguidas de travessão e de seus respectivos títulos.

Exemplos:
Ÿ ANEXO A – Escolas de Biblioteconomia no Brasil
Ÿ ANEXO B – Cursos de Pós-Graduação em Biblioteconomia
no Brasil

Índice (opcional): consiste em uma lista detalhada de palavras


e/ou frases, ordenadas de acordo com determinado critério,
necessárias à compreensão do tema abordado. Essa lista deve
localizar e remeter para as informações contidas no texto. É o
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL 41

último elemento de todo e qualquer trabalho acadêmico.

Tipos de índice de acordo com a NBR 6034:2004

Quanto à ordenação, o índice pode ser:

a) alfabético, quando as entradas são ordenadas


alfabeticamente;

b) sistemático, quando as entradas são organizadas numa


ordenação por classes, numérica ou cronológica, a exemplo de um
tratado de química ou mineralogia, uma obra de história ou de
expedições e viagens.

Quanto ao enfoque, o índice pode ser:

a) especial, quando organizado por:

ü Autor;
ü Assunto;
ü Pessoa e entidade;
ü Nome geográfico;
ü Abreviatura;
ü Símbolo ou sigla;
ü Citação.

ATENÇÃO:

Não confunda índice com sumário. O sumário enumera as


principais divisões de um documento na mesma ordem em que a
matéria nele se sucede (ASSOCIAÇÃO..., 2012a).
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL 42

4 RESUMO, RESENHA E RECENSÃO:


APRESENTAÇÃO – ABNT NBR 6028:2021

Essa norma foi atualizada em 18 de maio de 2021 e apresenta


algumas modificações em relação a anterior.

Nota explicativa:

Foram incluídos novos conceitos, Recensão e Resenha, e


retirada a definição de resumo crítico que antes era entendido
como sinônimo de resenha.

RESUMO

Definição:

Apresentação concisa do conteúdo do texto (artigo, trabalho,


etc.), ou seja, deve ser uma apresentação breve e fiel ao texto com a
diminuição ou a condensação do volume de informação.

Conceito:

Representação abreviada, concisa e precisa do conteúdo de


um documento, sem interpretações, críticas e a distinção de quem o
escreveu.

Finalidade:

ü Diminuir a informação e destacar do texto apenas os aspectos


interessantes para que os usuários possam decidir em acessar
o documento;
ü Oferecer pontos de acesso;
ü Poupar tempo ao leitor, evitando que obtenha artigos
desinteressantes.

A versão anterior (2003) exibia quatro tipos de resumos:


resumo, resumo crítico, resumo indicativo e resumo informativo.
Com a atualização, a NBR 6028 (2021) apresenta dois itens, sendo o
principal discorrendo apenas sobre Resumo e o outro acerca de
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL 43

Resenha e Recensão.

Resumo:

ü Permanece a obrigatoriedade das informações de maneira


concisa, em parágrafo único e sem enumeração de tópicos;
ü Recomenda-se usar verbo na terceira pessoa;
ü Quando o resumo estiver inserido no próprio documento, é
opcional colocar a referência antes dele.

Palavras-chaves:

Devem vir logo abaixo do resumo, antecedidas da expressão


‘Palavras-chave:’ (em negrito e seguida por dois-pontos). Também,
devem ser separadas entre si por ponto e vírgula e finalizadas por
ponto, como também grafadas com as iniciais em letra minúscula, à
exceção dos substantivos próprios e nomes científicos.
Exemplos:
Palavras-chave: trabalho doméstico; regulamentação;
classe social; IBGE; Brasil.

Quanto à sua extensão:

Com a atualização da NBR 6028 (2021), a palavra ‘Deve’ foi


substituída por ‘Convém’.

Convém que os resumos possuam:

a) 150 a 500 palavras nos trabalhos acadêmicos e


relatórios técnicos e/ou científicos;
b) 100 a 250 palavras nos artigos de periódicos;
c) 50 a 100 palavras nos documentos não contemplados
nas alíneas anteriores

Funções:

ü Informativa (comunicar);
ü Decisória (decisão de ler ou não o original);
ü Recuperar a informação.
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL 44

Conteúdo dos Resumos:

Deve apresentar/indicar:

ü Assunto(s);
ü Natureza do trabalho (tipo do trabalho);
ü Finalidade do trabalho;
ü Métodos ou tipos de métodos empregados;
ü Resultados obtidos;
ü Conclusões.

Estrutura:

ü Objetivo;
ü Método – com a ordem das operações;
ü Resultados – surgimento dos fatos;
ü Conclusões – consequências, recomendações.

Evitar:

ü Parágrafos;
ü Frases negativas, símbolos;
ü Termos em forma de lista;
ü Fórmulas, equações.

Estilo:

ü Sequência corrente de frases concisas (resumidas);


ü Conteúdo seletivo e 1ª. frase significativa explicando o tema
central do documento;
ü Informar a categoria do tratamento (estudo de caso, análise,
etc.);
ü Preferir – 3ª. pessoa do singular, verbo voz ativa (ex.:
apresenta, cita, etc.);
ü Evitar expressões como: “os autores apresentam...”; “este
trabalho trata...”; “o autor recomenda que...”; “os autores
analisaram...”;
ü Não incluir fórmulas, equações, números em geral, etc.;
ü Evitar parágrafos no meio do texto, palavras supérfluas,
termos em forma de lista, exemplos e frases negativas;
ü O resumo deve ser elaborado num único parágrafo;
ü Não incluir ideias alheias ao texto e citações;
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL 45

ü Palavras-chaves e descritores – devem ter destaque especial.


Recomenda-se a indicação de até cinco (5) palavras-chave.

Apresentação Tipográfica

ATENÇÃO:

No item 3 - Regras gerais, subitem 3.2, a NBR 6028(2021) faz uma


nova atualização, indicando que a apresentação gráfica deve
seguir o padrão do documento no qual está inserido. Apesar
disso, para os trabalhos acadêmicos produzidos na UFAL, o
Sistema de Bibliotecas sugere que nos resumos em língua
portuguesa ou estrangeira sejam observados o uso de fonte
tamanho 12 e do espaço simples entrelinhas (1 cm). Entretanto, o
autor é livre para escolher, dentre as regras acima, àquela que
mais se adequa ao seu trabalho acadêmico.

ü O texto deve ser encabeçado pela palavra RESUMO em caixa


alta, centralizado no papel e seguido das palavras
representativas (palavras-chave e/ou descritores) do
conteúdo do trabalho.
ü É elemento obrigatório de trabalhos acadêmicos.

Exemplo 1:
Espaçamento 1 cm RESUMO

O objetivo do presente estudo foi investigar o uso do


fórum de discussão online (FDO) como parte integrante no
processo de uma avaliação formativa em aulas online de
uma disciplina em uma disciplina de pós-graduação
de uma universidade brasileira. O universo da
pesquisa é constituído por nove alunos da disciplina.
A pesquisa segue uma abordagem qualitativa, com
delineamento de estudo de caso, que irá ressaltar como
ocorreu avaliação a partir de temas abordados na
disciplina discutidos em três FDO. Teve como
questionamento: Como o fórum de discussão pode
auxiliar no processo avaliação formativa no processo de
ensino-aprendizagem na educação online?Os resultados
da pesquisa evidenciou que ocorreu a avaliação formativa
efetiva e os instrumentos utilizados no fórum de
discussão foram os materiais postado no AVA, mapas e
textos, vídeos entre outros e a discussão de temas dos
seminários.
Palavras-chave: avaliação formativa; educação online.
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL 46

Exemplo 2:
Espaçamento 1,5 cm
RESUMO

A Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) é uma doença


crônica causada por uma obstrução total ou parcial das vias
aéreas superiores durante o sono de forma intermitente. Os
ciclos de hipóxia e reoxigenação geram alterações do balanço
oxidativo com aumento da formação de espécies reativas do
oxigênio que reagem facilmente com outras moléculas
alterando suas funções. Esta pesquisa foi desenvolvida para
avaliar o estresse oxidativo em pacientes com SAOS em seus
diferentes níveis de gravidade (leve, moderada, severa) por
meio da dosagem do malondialdeído (MAD) e os efeitos de
terapia antioxidante com vitamina C. Pacientes foram
submetidos a um exame de polissonografia para diagnóstico da
SAOS e de sua gravidade. De acordo com o IAH (índice de apneia
e hipopneia), os participantes foram distribuídos nos grupos:
controle G0 (IAH < 5/h); leve G1 (IAH 5/h ≥ e < 15/h); moderado
G2 (IAH ≥ 15 e ≤ 30/h); e severa G3 (IAH>30/h). Foram
verificadas idade, peso, IMC (índice de massa corporal),
circunferência cervical, além da medição da pressão arterial, e
de 2 punções venosas para dosagem do MAD antes e após
terapia antioxidante com vitamina C 1 g/dia por 30 dias
consecutivos. Não houve diferença estatística entre os grupos
com relação à idade. Quanto ao peso, IMC e a circunferência
cervical, estes foram maiores nos grupos de casos
experimentais quando comparado ao controle, sendo inclusive
proporcionais à gravidade da SAOS. Os níveis tensionais
também foram significativamente elevados nos doentes.
Quanto às dosagens do MAD antes e após a terapia
antioxidante, não houve alterações entre os grupos. Concluiu-
se que o estresse oxidativo na SAOS não pode ser mensurado
pela dosagem sanguínea do MAD, e que a vitamina C não é
capaz de reduzi-lo, quando avaliado por meio dos níveis desse
marcador.

Palavras-chave: apneia do sono; estresse oxidativo; terapia


antioxidante.
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL 47

Resenha e Recensão4:

Definição:

A resenha é um gênero textual capaz de transportar os


sentidos do texto para uma compreensão que é exposta e reduzida
com base nas percepções que o leitor teve da obra (SARTEL, 2021).

Finalidade:

ü Devem fornecer ao leitor uma ideia do documento ou objeto,


analisando e descrevendo seus aspectos relevantes;

Estilo:

ü Devem ser compostas por uma sequência de frases concisas,


sem enumeração de tópicos;
ü Devem ser elaboradas por outrem que não o autor do
documento ou objeto;
ü Devem ser precedidas pela referência, quando forem
publicadas separadamente do documento ou objeto.

NOTA: resenha e recensão não estão sujeitas à limite de


palavras (NBR 6028/2021).

Diferença entre resumo e resenha:

É comum haver confusões entre esses dois gêneros, no


entanto, é importante destacar que o resumo integra a resenha. No
resumo são retiradas de um texto matriz apenas as informações
mais importantes. Nele não deve constar posicionamento crítico do
autor em relação a outras obras (SARTEL, 2021). Na resenha é
realizado um levantamento de informações em relação a uma obra.
Esses levantamentos são articulados e relacionados, conforme
expostos. Para saber mais informações acerca dessa diferenciação,
observe os exemplos:

4Recensão: análise crítica, descritiva e/ou comparativa, geralmente elaborada por


especialista (ABNT. NBR 6028, 2021).
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL 48

Exemplo 1:
Resumo de um trecho da obra de Graciliano Ramos - Vidas Secas

A obra consiste numa crítica social sobre a seca do nordeste. Vidas


Secas retrata as dificuldades de uma família de retirantes: Fabiano
e sua esposa Sinhá Vitória, os dois filhos do casal e a cadela Baleia,
estimada por todos como se fosse um membro da família.

Exemplo 2:
Resenha de um trecho da obra de Graciliano Ramos - Vidas Secas

A obra revela a maestria do seu autor ao tratar de problemas


sociais, neste caso, a seca do nordeste. Inspirada na própria
experiência de Graciliano Ramos, Vidas Secas se tornou uma obra
emblemática que convida o leitor a se deliciar numa leitura de
palavras simples, cuja maior parte dos capítulos podem ser lidos
fora da sua sequência.
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL 49

5 NUMERAÇÃO PROGRESSIVA DAS SEÇÕES


DE UM DOCUMENTO – ABNT NBR
6024:2012

Todos os capítulos ou seções e subseções devem ser


apresentados e alinhados à esquerda, com o seu respectivo
indicativo numérico.

Seções Primárias são as principais divisões do texto. Podem


ser subdivididas em seções secundárias, estas em seções terciárias
e assim sucessivamente. Ex.: introdução, objetivos, etc.

Seções Secundárias, Terciárias, Quaternárias e Quinárias:


são as subdivisões das seções primárias, secundárias, etc.,
respectivamente.

Indicativo Numérico é o número anteposto a cada título de


seção ou subseção. Permite a imediata localização das partes do
texto.

Na Numeração das Seções, os algarismos arábicos devem ser


separados por um espaço, precedendo o título de cada
seção/subseção.

ü As seções primárias são numeradas sequencialmente a partir


do número 1;
ü O indicativo numérico das demais seções é constituído pelo
indicativo da seção primária a que pertence, seguido por um
ponto e o número que lhe for atribuído na sequência do
assunto;
ü O mesmo processo deve ser repetido com relação às demais
seções;
ü Ponto, hífen, travessão, parênteses ou quaisquer sinais não
podem ser usados entre o indicativo numérico da seção e seu
respectivo título.
ü Todas as seções devem possuir um texto que introduza o que
será exposto ou discutido nelas.
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL 50

Exemplo:
Seção primária Seção secundária Seção terciária Seção quartenária Seção quinária
1 1.1 1.1.1 1.1.1.1 1.1.1.1.1
1.2 1.1.2 1.1.1.2 1.1.1.1.2
1.3 1.1.3 1.1.1.3 1.1.1.1.3
2 2.1 2.1.1 2.1.1.1 2.1.1.1.1
2.2 2.1.2 2.1.1.2 2.1.1.1.2
2.3 2.1.3 2.1.1.3 2.1.1.1.3

Fonte: ABNT NBR 6024 (2012)

Recomenda-se limitar o número das seções até a quinária. Se


houver necessidade de mais subdivisões, utilizar alíneas.

Títulos: os títulos das seções devem ser destacados


sequencialmente (p. ex. negrito, itálico, etc.).

Alíneas: devem ser apresentadas conforme a seguir:

a) Os assuntos que não têm título próprio na mesma seção,


devem ser subdivididos em alíneas;
b) O texto que precede as alíneas deve terminar por dois pontos;
c) Ordenar as alíneas alfabeticamente por letras minúsculas
seguidas de parênteses. Ao se esgotarem as letras do alfabeto
devem ser utilizadas as letras dobradas;
d) As letras indicativas das alíneas devem apresentar recuo em
relação à margem esquerda;
e) O texto da alínea começa por letra minúscula e termina por
ponto e vírgula, mesmo se houver subalínea;
f) A última alínea termina por ponto.

Subalíneas: devem ser apresentadas de acordo com os itens a


seguir:

a) Começar por travessão seguido de espaço;


b) Apresentar recuo em relação à alínea;
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL 51

6 APRESENTAÇÃO DE SUMÁRIO – ABNT


NBR 6027:2012

A enumeração das seções do texto deve ser feita na mesma


ordem e grafia em que aparecem no texto, seguida do respectivo
número da página. O sumário deve figurar imediatamente após o
resumo em língua estrangeira.

Apresentação

ü A palavra sumário deve ser centralizada e com a mesma


tipologia de fonte utilizada para as seções primárias;

ü Os elementos pré-textuais não devem constar no sumário;

ü Em caso de mais de um volume, deve ser posto um sumário


completo em cada um deles;

ü Os elementos pós-textuais (referências, anexos, etc.) devem


constar no sumário, apesar de não serem numerados;

ü O sumário é o último dos elementos pré-textuais.

ATENÇÃO:

O Sistema de Bibliotecas recomenda que, no que se refere aos


trabalhos acadêmicos produzidos na UFAL, para a grafia do
sumário sejam observadas as seguintes orientações:

a) seção primária: deve ser grafada em negrito e com todas


as letras maiúsculas.
b) seção secundária: deve ser grafada em negrito e apenas
com a inicial da primeira palavra em maiúsculo.
c) seção terciária e demais seções: não são negritadas e
devem ser grafadas apenas com a inicial da primeira
palavra em maiúsculo.

Para uma melhor compreensão, confira os modelos dispostos a


seguir.
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL 52

Exemplo 1:

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO..................................................................................9
2 BASES TEÓRICO-METODOLÓGICAS DA ANÁLISE DO
DISCURSO.....................................................................................15
2.1 Língua, discurso e ideologia........................................................ 16
2.2 Condições de produção do discurso...........................................19
2.3 Formação ideológica, formação discursiva e interdiscurso......22
2.4 Constituição do sujeito do discurso............................................ 26
3 PROCESSOS HISTÓRICOS E DISCURSIVOS SOBRE O USO
DE DROGAS: ESTADO, FAMÍLIA, ACOLHIMENTO E
ADOÇÃO........................................................................................30
3.1 Origem e constituição do Estado................................................. 31
3.2 Função social do Estado no discurso sobre as drogas..................... 37
3.2.1 Aspectos legais e políticos do uso de drogas................................... 42
3.2.2 Concepções do uso de drogas no Brasil.......................................... 46
3.3 Família e Estado: “acolher” e “adotar”, a questão do uso
problemático de drogas................................................................50
4 PROPAGANDA GOVERNAMENTAL DE SERVIÇO:
CONTRADIÇÕES DISCURSIVAS E EFEITOS DE SENTIDO.......61
4.1 Estado e propaganda governamental de serviço:
contradições no discurso............................................................62
4.2 Materialização de práticas discursivas que simulam
“acolhimento” e “adoção”: efeitos de sentido..........................77
5 CONCLUSÃO................................................................................ 99
REFERÊNCIAS............................................................................102

Fonte: RIUFAL (2021)


Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL 53

Exemplo 2:

SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO...........................................................................9
2 ARTIGO: SENTIDOS SOBRE A SEXUALIDADE E
REVERBERAÇÕES NA FORMAÇÃO EM SAÚDE......................12
2.1 Introdução.................................................................................... 13
2 Percurso metodológico............................................................... 21
2.3 Procedimentos iniciais para a análise........................................ 27
2.4 Resultados e discussão.............................................................. 29
2.4.1 Sexualidade e lugar........................................................................39
2.4.2 Sexualidade e comida.................................................................... 43
2.4.3 Sexualidade e objeto.....................................................................45
2.4.4 Sexualidade e filme........................................................................47
2.5 Considerações finais...................................................................49
REFERÊNCIAS............................................................................ 52
3 PRODUTO.....................................................................................57
3.1 Relatório da construção e articulação entre pesquisa e
projeto de extensão para a formação em saúde sobre a
temática sexualidade...................................................................57
3.2 Oficina: erotizando a sexualidade na formação em saúde........ 61
3.3 Apresentação da metodologia da pesquisa em congresso...... 62
3.4 Publicação da metodologia da pesquisa ....................................63
4 CONSIDERAÇÕES GERAIS DO TRABALHO ACADÊMICO....... 67
REFERÊNCIAS.............................................................................69
APÊNDICES..................................................................................74
ANEXOS........................................................................................95

Fonte: RIUFAL (2021)


Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL 54

7 APRESENTAÇÃO DE CITAÇÕES –
ABNT NBR 10.520:2002
Dentre outros materiais, o uso de livros, textos e artigos de
periódicos científicos é indispensável para a elaboração de
trabalhos acadêmicos, pois servem para referendar ou discordar da
fala do autor do trabalho que está sendo redigido.

De acordo com a NBR 10.520 (ASSOCIAÇÃO..., 2002), citação é


a “menção, no texto, de uma informação extraída de outra fonte”.

As citações são elementos retirados dos documentos


pesquisados durante a leitura e se revelam úteis para confirmar as
ideias desenvolvidas pelo autor com base no discorrer de seu
raciocínio

ATENÇÃO:

Todos os autores citados no trabalho acadêmico devem


constar na lista de referências.

Se o texto consultado estiver escrito em outra língua ou


traduzido, deve-se acrescentar entre parênteses as expressões
tradução nossa (quando traduzido pelo autor do trabalho) ou
tradução do autor (quando em versões traduzidas).

Exemplo:
“Ao fazê-lo pode estar envolto em culpa, perversão, ódio de si
mesmo [...] pode julgar-se pecador e identificar-se com seu
pecado.” (RAHNER, 1962, v. 4, p. 463, tradução nossa).

Citação direta (literal ou textual): transcrição de parte do


texto de outro autor. Esse tipo de citação pode ser apresentada de
duas formas:

a) Citações curtas (até três linhas): são incorporadas ao texto e


devem ser inseridas entre “aspas duplas”. As aspas simples são
utilizadas para indicar citação dentro de citação.
Exemplos:
Oliveira e Leonardos (1943, p. 146) dizem que a "[...] relação da
série São Roque com os granitos porfiróides pequenos é muito
clara."
“Apesar das aparências, a desconstrução do logocentrismo não é
uma psicanálise da filosofia [...]” (DERRIDA, 1967, p. 293).
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL 55

b) Citações longas (mais de três linhas): são transcritas em


espaço simples entrelinhas e destacadas do texto com recuo de
4 cm da margem esquerda, com tamanho de fonte menor do que a
utilizada no texto e sem aspas.
Exemplo:
Um currículo baseado em REA pode ajudar
o consórcio de universidades envolvidas na
UAB a desenvolver e compartilhar recursos
para treinamento de professores
gratuitamente, ao mesmo tempo em que
promove a cultura de adaptação e reuso de
conteúdos na educação. (SANTOS, 2006, p.
31-32).

Citação indireta ou paráfrase: a citação indireta reproduz


ideias da fonte consultada sem, no entanto, transcrever o texto.
Transcrição livre do autor consultado, ou seja, reprodução das
ideias de um autor, sem que haja transcrição literal dos termos. Ao
indicar a fonte, não há necessidade de especificação da página. Esse
tipo de citação pode ser apresentado de duas formas:
Exemplos:
A ironia seria assim uma forma implícita de heterogeneidade
mostrada, conforme a classificação proposta por Authier-Reiriz
(1982).
A ironia seria assim uma forma implícita de heterogeneidade
mostrada, conforme a classificação (REIRIZ,1982).

Citação de citação: esse tipo de citação ocorre quando o autor do


trabalho transcreve uma citação que já foi citada pelo autor da
fonte consultada, ou seja, a transcrição direta ou indireta de um
texto não foi feita a partir do seu original. Nesse caso, o segundo
citador deverá acrescentar antes da indicação da fonte consultada a
palavra latina apud (=junto a) ou a expressão citado por.

Exemplo 1:
Segundo Kotler (1978)5 , citado por AMARAL (1998) o marketing é
[...] “a análise, planejamento, implementação e controle de
programas cuidadosamente formulados que visam proporcionar
trocas voluntárias de valores ou utilidades dos mercados-alvos,
com propósitos de realizar objetivos organizacionais”.

5KOTLER, Philip. Marketing para as organizações que não visam o lucro. São Paulo : Atlas,
1978. 430p.
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL 56

Exemplo 2:
Segundo Kotler (apud AMARAL, 2011, p. 52), o composto
mercadológico ou composto de marketing é conhecido também
como marketing mix, sendo definido como "[...] o conjunto de
ferramentas que a empresa usa para atingir seus objetivos de
marketing no mercado-alvo."

Quaisquer alterações que, porventura, necessitem ser


realizadas nas citações, as seguintes diretrizes devem ser
observadas:

ü As palavras ou frases devem ser transcritas de forma literal,


respeitando-se a pontuação e/ou os grifos;
ü No caso de o texto citado conter aspas duplas, estas devem ser
substituídas por aspas simples.
Exemplo:
Segundo Sá (1995, p. 27): “[...] por meio da mesma 'arte de
conversação' que abrange tão extensa e significativa parte da
nossa existência cotidiana [...]”

ü No uso de negrito ou itálico com o fim de enfatizar ou destacar


frase ou palavra da citação, deve-se utilizar, após a indicação
da fonte, a expressão grifo nosso entre parênteses; se a parte
destacada já fizer parte do texto citado, utilizar a expressão
grifo do autor.

Exemplos:
“[...] para que não tenha lugar a produção de degenerados, quer
physicos quer moraes, misérias, verdadeiras ameaças à
sociedade.” (SOUTO, 1916, p. 46, grifo nosso).

“[...] b) desejo de criar uma literatura independente, diversa, de vez


que, aparecendo o classicismo como manifestação de passado
colonial [...]” (CANDIDO, 1993, v. 2, p. 12, grifo do autor).

ü No caso de indicação de supressões de trechos ou palavras do


texto a ser citado, deve-se utilizar reticências entre colchetes
[...]. Para acréscimos, interpolações ou comentários, inserir o
termo respectivo também entre colchetes [termo acrescido].
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL 57

Exemplo:
Barbour (1971, p. 35) descreve: “O estudo da morfologia dos
terrenos [...] ativos [...]”

Na detecção de incorreções ortográficas ou gramaticais, bem


como quaisquer incoerências no texto citado, é necessário
transcrevê-lo exatamente da maneira como se apresenta, sem
correção. Nesse caso, pode-se acrescentar a palavra latina (sic)
entre parênteses, logo após o erro detectado, para evidenciar que
no texto original estava escrito daquela forma.

Quando se tratar de dados obtidos por meio verbal (palestras,


debates, comunicações, etc.), indicar, entre parênteses, a expressão
'informação verbal'.

Exemplo:
No texto: O novo medicamento estará disponível até o final deste
semestre (informação verbal)¹.

No rodapé da página:

¹Notícia fornecida por John A. Smith no Congresso Internacional


de Engenharia Genética, em Londres, em outubro de 2001.

No caso de um trabalho citado ainda estar em fase de


elaboração, isso deve ser mencionado. Assim como, as informações
obtidas por meio verbal devem ser mencionadas e, também,
disponibilizadas em nota de rodapé.

Exemplo:
No texto: Os poetas selecionados contribuíram para a
consolidação da poesia no Rio Grande do Sul, séculos XIX e XX (em
fase de elaboração)¹.

No rodapé da página:

¹ Poetas rio-grandenses, de autoria de Elvo Clemente, a ser


editado pela EDIPUCRS, 2002.

As citações traduzidas pelo autor do trabalho devem conter,


após os dados da chamada da citação entre parênteses, a expressão
'tradução nossa'.
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL 58

Exemplo:
“Ao fazê-lo pode estar envolto em culpa, perversão, ódio de si
mesmo [...] pode julgar-se pecador e identificar-se com seu
pecado.” (RAHNER, 1962, v. 4, p. 463, tradução nossa).

Indicação das fontes

É importante observar que todas as citações (independente do


tipo) devem conter, obrigatoriamente, a indicação de sua fonte.
Essa indicação no texto é denominada chamada e permite ao leitor
localizar as referências completas das fontes utilizadas no
trabalho. A chamada pode ser feita pelo sistema autor-data ou
sistema numérico.

Citações bem escolhidas enriquecem o trabalho. Salienta-se,


porém, que não se admite a transcrição de uma passagem de outro
autor sem se fazer a devida referência, afinal, plágio é crime.

Sistema autor-data

No sistema autor-data, indicam-se os dados indispensáveis à


identificação da fonte consultada, ou seja, dados de autoria6, ano de
publicação e páginas(s) ou seção(ões) da obra citada, separados
entre si por vírgula e entre parênteses.

Quando os dados de autoria estiverem incluídos na sentença,


indicam-se apenas a data e a(s) página(s), elementos separados por
vírgula e entre parênteses. O sobrenome do autor aparece em letra
minúscula, apenas com a inicial maiúscula.

Exemplo:
No entendimento de Schweitzer (2007, p. 83), “O bibliotecário deve
ser o educador, capacitando os usuários a se tornarem
permanentemente autônomos para fazer suas pesquisas com
eficiência e eficácia [...]”

As citações de diversos documentos de um mesmo autor,


publicadas em um mesmo ano, são distinguidas pelo acréscimo de
letras minúsculas do alfabeto após a data e sem colocar espaço.

6 São dados que se referem à responsabilidade pela obra (pessoa física ou jurídica - instituição,

entidade, entre outras. Ex.: IBGE, ABNT, IPEA, etc.).


Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL 59

Exemplo:

(MIRANDA, 1980a) ou Miranda (1980a) *


(MIRANDA, 1980b) ou Miranda, (1980b) *
*Obs.: em caso de citação indireta é opcional a especificação da
página).

Regras Gerais para o Sistema Autor-data

ü Na citação, há duas formas pelas quais deve ser feita a


indicação dos itens sobrenome do autor, data (ano) e página:

s se o nome do autor estiver na sentença, somente a primeira


letra deverá estar em maiúscula, as demais seguem
minúsculas. A data e a página deverão estar entre parênteses.
Exemplo:

Sobre educação popular, Freire (1974, p. 81) comenta


que "aos alfabetizandos, com as quais a área popular é
culturalmente invadida [...]".
s se o nome estiver fora da sentença, deverá ser escrito em
letras maiúsculas, acompanhado da data e a página.

Exemplo:

"A tradição escolar, que sempre se valeu dos textos


teatrais em seus programas [...]" (BAJARD, 1994, p. 55)

ü As transcrições no texto de até três linhas devem estar


encerradas entre aspas duplas.
Exemplo:

Segundo Santos (1994, p. 57) "quando se procura


estudar a cultura popular, a primeira dificuldade é a de
como tratá-la".

ü As aspas simples são utilizadas para indicar citação no


interior da citação.

Exemplo:

"A forma latina 'literatura' nasce de outra palavra


igualmente latina [...]" (LAJOLO, 1982, p. 29).
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL 60

ü As transcrições no texto com mais de três linhas devem ser


destacadas com recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra
menor que a do texto utilizado e sem as aspas.
Exemplo:
A teleconferência permite ao indivíduo
participar de um encontro nacional ou
regional sem a necessidade de deixar seu
local de origem. Tipos comuns de
teleconferência incluem o uso da televisão o
uso da televisão, telefone e computador
(NICHOLDS. 1993, p. 181).

ü No caso de supressões do texto, devem-se usar três pontos


entre colchetes [...].
Exemplo:
"O livro e a leitura [...] serão apresentados à criança como suporte à
ação do conhecimento [...] (CADEMARTORI, 1986, p. 74)”.

ü Para enfatizar determinados trechos da citação, após a


idealização da citação, deve-se destacá-los, acrescentando-se
a expressão grifo nosso entre parênteses.
Exemplo:
"A divisão de renda é tal que apenas os bolsões situados no centro-
sul do país podem pensar em consumir [...] (COELHO, 1996, p. 75,
grifo nosso).

ü Quando houver destaque feito pelo autor, acrescenta-se a


expressão grifo do autor;
ü Quando houver necessidade de acréscimo pessoal, utilizar
colchetes [ ].
Exemplo:
"O uso do correio eletrônico está influenciando nos
relacionamentos interpessoais [ideia que compartilhamos],
vitalizando e criando novos processos de comunicação"
(NASCIMENTO, 2001, p. 10)

ü Quando houver coincidência de autores com sobrenomes e


datas iguais, as iniciais de seus sobrenomes devem ser
acrescentadas na chamada.
Exemplo:
(BARBOSA, C. 1956, p. 137) ou Barbosa, C. (1956, p. 137)
(BARBOSA, O. 1956, p. 31) ou Barbosa, O. (1956, p. 31)
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL 61

ü Havendo coincidência também com a primeira letra do nome


dos autores, deve-se escrever o nome por extenso.
Exemplo:
(BARBOSA, Cássio, 1965)

ü Em caso de diferentes documentos de um mesmo autor,


publicados no mesmo ano, usar letras após a data, sem colocar
espaço.

Exemplos:
(REESIDE, 1927a); (REESIDE, 1927b).

ü No caso de citação de citação, quando não se tem acesso à


fonte original da ideia, ou seja, quando se utiliza um texto de
um autor que foi citado por outro autor, deve-se acrescentar a
expressão latina apud .
Exemplo:
Segundo Silva (apud ABREU, 1999, p. 3)

ü As alíneas devem ser incluídas, preferencialmente, alinhadas


à margem esquerda, utilizando-se letras (a, b, c) ou números
(1, 2, 3). Caso a opção seja pelo uso de símbolos, utilize-os sem
exageros;
ü Ao utilizar abreviaturas, deve-se apresentar primeiro por
extenso e depois na forma abreviada entre parênteses.
Exemplo:
Associação Atlética do Banco do Brasil (AABB).

ü Publicações anônimas ou de responsabilidade não


identificada devem ser citadas pelo título, seguido do ano e da
página. No caso de títulos longos, pode-se citar apenas as
primeiras palavras seguidas de reticências, o ano e a página.
Exemplo:
(PORQUE SÓ A TECNOLOGIA..., 1997, p. 132).

ü Na utilização do sistema autor-data, apenas a obra consultada


deverá estar indicada na lista de referências.
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL 62

Exemplo:
No texto: Lacatos apud Ruiz (ano) ... Na lista de referências:
RUIZ...

Múltiplas citações numa mesma frase

Quando dois ou mais trabalhos de autores diferentes são


citados em relação a um mesmo tópico, esses autores devem ser
mencionados em ordem cronológica crescente.

Exemplo:
Na literatura autores como (BLATTMANN; DUTRA, 1999;
MUELLER, 2000; BLATTMANN, 2001; NOAH ; BRAUN, 2002), dentre
outros, afirmam que as atividades dos bibliotecários nos sistemas
de EAD podem se categorizar em quatro atividades [...].

Notas de rodapé

Notas usadas para indicações, observações ou aditamentos ao


texto feito pelo autor, tradutor ou editor, podem também aparecer
na margem esquerda ou direita da mancha gráfica.

Notas explicativas

Notas usadas para comentários, esclarecimentos ou


explanações, os quais não possam ser incluídos no texto.

Sistema numérico

No sistema numérico, a indicação da fonte é realizada por


capítulo ou seção, devendo ser utilizada uma numeração única e
consecutiva em algarismos arábicos.

A indicação da numeração pode ser feita entre parênteses,


colchetes ou situada pouco acima da linha do texto, colocada após a
pontuação que fecha a citação. Pode ser iniciada uma nova
sequência a cada capítulo ou parte do trabalho, mas não a cada
folha.
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL 63

ATENÇÃO:
O sistema numérico não deve ser utilizado quando houver notas
de rodapé.

A primeira citação de uma obra deve ter sua referência


completa; as subsequentes, porém, podem aparecer sob a forma
abreviada quando não muito distante, desde que não haja
possibilidade de confusão com outras citações intercaladas.

Para sua indicação podem ser adotadas palavras referenciais


latinas como:

ibidem ou ibid., cujo significado é na mesma obra, palavra


latina empregada para indicar que a citação foi extraída da mesma
obra anteriormente citada.
Exemplos:
1) ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva,
1992. p. 5
2) Ibid. (quando na mesma página)
3) Ibid., p. 37

idem ou id., cujo significado é igual a anterior, palavra latina


empregada para citar um autor já citado anteriormente.
Exemplos:
1) RICE, Anne. A hora das bruxas. Rio de Janeiro: Rocco, 1994.
p. 342
2) Id. Ibid., p. 402
3) Id. Taltos: a vida dos bruxos Mayfar. Rio de janeiro: Rocco,
1996. p. 95

loco citatum ou loc. cit. significa no lugar citado, palavra


latina empregada para indicar que a citação foi extraída de uma
obra anteriormente citada, mas houve intercalação de referências
de outras obras.
Exemplos:
1) ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva,
1992. p. 15
2) CORRADO, Frank M. A força da comunicação. São Paulo:
Makron, 1994. p. 2
3)ECO, loc. cit
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL 64

opus citatum ou op. cit., significa na obra citada, palavra


latina empregada para indicar que a citação foi extraída de outra
página de uma obra anterior citada, mas houve intercalação de
referências de outras obras.

Exemplos:
1) ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva,
1992. p. 15
2) CORRADO, Frank. M. A força da comunicação. São Paulo:
Makron, 1994. p. 21.
3) ECO, op. cit., p. 59

Passim, palavra latina que significa aqui e ali, empregada


quando se torna impossível mencionar todas as páginas de onde
foram extraídas as ideias do autor.
Exemplo:
SARAMAGO, José. Ensaio sobre a cegueira. São Paulo:
Companhia das Letras, 1996. p. 36-118 passim

Sequentia ou seq., significa seguinte ou que se segue, palavra


latina empregada com o objetivo de evitar a menção de todas as
páginas da obra referenciada. Assim, apenas a primeira página e a
expressão correspondente devem ser indicadas.
Exemplo:
CORRADO, Frank M. A força da comunicação. São Paulo:
Makron, 1994. p. 21 seq.

As expressões latinas devem ser utilizadas somente em notas


de rodapé. A expressão latina apud (citado por, conforme, segundo)
é a única que também pode ser usada no texto.

Exemplos:
Segundo Lacatos (apud RUIZ, 1980, p. 16)
Segundo Lacatos apud Ruiz (1980, p. 16)
Segundo Lacatos “o método científico [...]¹
¹LACATOS apud RUIZ, J. O. Metodologia científica. São Paulo:
Atlas, 1980. p. 16.
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL 65

8 ELABORAÇÃO DE REFERÊNCIAS – ABNT


NBR 6023:2018
8.1 Definição

Refere-se ao conjunto padronizado de elementos descritivos


retirados de um documento que permite a sua identificação
individual (ASSOCIAÇÃO..., 2018). Constituir-se-á em uma lista
ordenada de documentos efetivamente citados no texto.
ATENÇÃO:

Não devem ser referenciados documentos não citados no texto.


Quando for necessário acrescentar o material bibliográfico não
citado no texto, deverá ser feita uma lista à parte sob o título:
Bibliografia consultada.

Ordenação das referências: os sistemas mais utilizados são o


alfabético e o numérico (ordem de citação no texto).

8.2 Orientações Gerais

Elaboração: as referências devem ser padronizadas. Nesse


sentido, ao implementar uma padronização, pode-se utilizar as
orientações abaixo descritas:

a) O alinhamento deve ser feito à margem esquerda, sendo as


referências digitadas em espaço simples e separadas entre si
por uma linha branca e espaço simples, nunca justificadas.

b) As entradas dos prenomes dos autores e títulos de periódicos


devem ser padronizadas, sendo mantido um estilo único: ou
todos por extenso ou todos abreviados.

c) Todas as palavras abreviadas possuem ponto.

d) Todos os autores devem ser indicados na referência e


separados por “;” (ponto e vírgula). Não utilizar “e”, “and” ou
“&”.

e) O(s) nome(s) do(s) autor(es) de várias obras referenciadas,


sucessivamente, na mesma página, devem ser repetidos, nas
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL 66

referências.

f) Quando houver Editor, Organizador, Coordenador,


Compilador, etc., esses entrarão como autores, seguidos dos
elementos complementares da seguinte forma: (org.).;
(coord.).; (ed.).; (comp.)., antes do título do livro.

g) Utilizar letras maiúsculas no início do título da obra, em


nomes próprios, siglas e títulos de periódicos. O subtítulo
deve ser sempre com letra minúscula e sem destaque;

h) O d e s t a q u e p o d e s e r e m n e g r i t o o u i t á l i c o , m a s
preferencialmente em negrito, no intuito de manter um
único padrão. Ele sempre será colocado no título do livro ou da
revista, nunca no título do capítulo ou artigo.

i) A edição deve ser colocada sempre a partir da segunda edição


e abreviada da seguinte forma: 2. ed. Quando houver
complemento da edição, deverá ser colocado também
abreviado: 2. ed. rev., 2. ed. rev. e atual., 2. ed. rev. e ampl.
Quando for primeira edição, não precisa ser colocada na
referência.

j) Não há necessidade de colocar o estado junto à cidade no local


de publicação. Somente em casos homônimos (cidades com
mesmo nome em estados diferentes).

k) Não colocar a palavra editora no local da Editora, pois está


implícita a informação. Somente colocar se fizer parte do
nome, por exemplo: Editora da UNB.

l) Elementos complementares como total de páginas do livro,


coleção, etc. devem ser colocados no final da referência após o
ano, na sequência: 000 p. (coleção, série...).

m) O campo para notas deve ser utilizado no final da referência


para informações complementares.

n) Os meses devem ser abreviados de acordo com o idioma da


publicação, conforme anexo. Quando não houver seção,
caderno ou parte, a paginação do artigo precede a data.
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL 67

o) Toda referência termina com ponto final.

8.3 Elementos que constituem as Referências

Elementos essenciais: referem-se às informações


imprescindíveis para a identificação do documento que variam
conforme o tipo documental (ex.: autor(es), título, subtítulo (se
houver), edição, local, editora e data de publicação).

Elementos complementares: são informações acrescentadas


aos elementos essenciais que permitem uma melhor caracterização
dos documentos, a exemplo das indicações de outros tipos de
responsabilidade (ex.: ilustrador, tradutor, revisor, adaptador,
compilador, etc.); informações sobre características físicas do
suporte material, páginas e/ou volumes, entre outros.

ATENÇÃO:

Os elementos essenciais e complementares são encontrados no


documento referenciado, mas, quando não for possível localizá-
los, deve-se recorrer a outras fontes de informação cujos dados
poderão ser colocados entre colchetes.

Referências em Meio Eletrônico: devem obedecer aos


padrões indicados para cada tipo de documento, acrescidas das
informações relativas à descrição física do meio eletrônico, como,
por exemplo, um CD-ROM ou consulta on-line, os quais são
informações essenciais. O endereço eletrônico deve ser
apresentado precedido da expressão Disponível em:. A data de
acesso ao documento deve vir após a expressão Acesso em:. A
colocação de hora, minutos e segundos é opcional.
ATENÇÃO:

Confira os elementos essenciais (letras brancas) e


complementares (letras amarelas) de cada tipo de documento nos
modelos dos quadros vermelhos apresentados na seção seguinte.

8.4 Tipos de Documentos

8.4.1 Monografia
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL 68

8.4.1.1 Monografia no todo (livros, folhetos, dicionários,


dissertações, teses, etc.)
AUTOR/ES DA OBRA. Título da obra: subtítulo. Número da
edição. Cidade: editora, ano de publicação. Número de
páginas ou volume. (Série). Notas.

ATENÇÃO:

O autor da obra pode ser pessoa física ou jurídica.

Exemplos:
DAMIÃO, Regina Toledo; HENRIQUES, Antônio. Curso de direito
jurídico. São Paulo: Atlas, 1995.

HERNANDEZ SAMPIERI, R.; FERNANDEZ CALLADO, C.; BAPTISTA


LÚCIO, M. del P. Metodologia de pesquisa. 5. ed. Porto Alegre:
Penso, 2013.

Para documentos disponíveis on-line, quando necessário,


acrescentar elementos complementares à referência para melhor
identificar o documento, a exemplo de horário, número DOI, etc.
Exemplo:
MORAIS, I. R.; GARCIA, T. C.; REGO, M. A.; C ZAROS, L. G.
GOMES, A. V. Ensino remoto emergencial: orientações básicas
para elaboração do plano de aula. Natal: SEDIS/UFRN, 2020. E-
book. Disponível em: https://
progesp.frn.br/storagedocumentos/kpnk
TJZ3sSPY0HeYHJoC8HuVyKbq87jsw53zQFJS.pdf. Acesso em: 19
nov. 2021.

a) Trabalhos acadêmicos (dissertação, TCC, tese e


monografia de especialização)
AUTOR. Título: subtítulo. Orientador: ano de apresentação.
Número de folhas ou volumes. Categoria (Grau e área de
concentração) - Instituição, Cidade, Ano de depósito no
repositório.

Exemplo 1:
SILVA, Sueli Maria Goulart. Sobre a interferência da produção
científica etecnológica da universidade no desenvolvimento
local: o caso da Ciência da Computação. 2005. Tese (Doutorado
em Administração) – Universidade Federal de Pernambuco,
Recife, 2005.
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL 69

Exemplo 2:
MENDONÇA, F. A. C. Atratividade da planta hospedeira e
liberação de feromônio de agregação por
Cosmopolitessordidus (Germar) (Coleoptera: Curculionidae),
emolfatômetro. 1995. 61 f. Dissertação (Mestrado em Biologia
Animal) – Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG, 1995.

8.4.1.2 Parte de monografia (fragmentos da monografia: capítulo


de livro, páginas avulsas, etc.)

AUTOR da parte. Título da parte. In: Autor da obra. Título da


obra. Número da edição. Cidade de publicação: Editora.:Ano
de publicação. Número ou volume, se houver, páginas inicial
e final da parte; e/ou isoladas.

Exemplo:
BURKHOLDER, W. E. Practical use ofpheromoneando the
rattractants for stored product sinsects. In: RIDGWAY, R. L.;
SILVERSTEIN, R. M.; INSCOE, M. N. (ed.). Behavior: modifying
chemicals for insect management. New York: M. Dekker, 1990. p.
497-515. Acesso em: 21 nov. 2021.

8.4.2 Correspondência (bilhete, carta, cartão, etc.)

REMETENTE (autor). [Título ou denominação]7. Destinatário


(precedido da expressão “destinatário”, se houver). Cidade,
dia mês ano da correspondência. Descrição física (tipo: cartão,
carta, etc.). Descrição de elementos que melhor identifiquem o
documento.

Exemplo 1:
PILLA, Luiz. [Correspondência]. Destinatário: Moysés Vellinho.
Porto Alegre, 6 jun. 1979. 1 cartão pessoal.

Exemplo 2:

FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE ASSOCIAÇÕES DE BIBLIOTECÁRIOS,


CIENTISTAS DE INFORMAÇÃO E INSTITUIÇÕES. Escola FEBAB:
Curso Representação Descritiva sob RDA (original) e MARC21.
Destinatário: Rafaela Lima. São Paulo, 22 jun. 2022. 1 mensagem
eletrônica. Contém 1 anexo.

7Quando não existir título, atribua uma palavra ou frase que identifique o conteúdo do
documento entre colchetes.
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL 70

Exemplo 3:

LISPECTOR, Clarice. [Carta enviada para suas irmãs].


Destinatário: Elisa e Tânia Lispector. Lisboa, 4 ago. 1944. 1 carta.
Disponível em:
http://www.claricelispector.com.br/manuscrito_minhasqueridas.
aspx. Acesso em: 4 set. 2010.

8.4.3 Publicação Periódica (todo ou parte de: coleção, fascículo ou


número de revista, jornal, etc.)

8.4.3.1 Coleção de Publicação Periódica


TÍTULO: subtítulo (se houver). Cidade:: editora, anos de início
e de encerramento da publicação (se houver), e ISSN (se
houver). Descrição de elementos que melhor identifiquem o
documento.
Exemplo 1:
NURSING. Bruxelles: Association Nationale Catholique du
Nursing, 1929-1975. ISSN 0029-6457. Bimestral.

Exemplo 2:
CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO EM REVISTA. Maceió, 2014-. ISSN
2358-0763. Disponível em:
https://www.seer.ufal.br/index.php/cir/index. Acesso em: 09 de
out. 2022.

8.4.3.2 Parte de coleção de publicação periódica (revista, jornais,


boletins, cadernos, etc.)

TÍTULO DO PERIÓDICO. Cidade: Editora, ano do primeiro e


último volume. Periodicidade. ISSN (quando houver).

Exemplo:
PSICOLOGIA E SOCIEDADE. São Paulo: Associação Brasileira de
Psicologia Social, 1986. ISSN 0102-7182.

8.4.3.3 Fascículos, suplementos, números especiais com título


próprio
TÍTULO: subtítulo (se houver). Cidade: editora, numeração
do ano e/ou volume, numeração do fascículo, informações de
períodos, data de publicação. Descrição de elementos que
melhor identifique o documento.
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL 71

Exemplo:
OS SEGREDOS da vida de Ayrton Senna. Veja: Rio de Janeiro,
Abril Cultural, ano 37, n. 1849, 14 abr. 2004. Edição especial.

8.4.3.4 Artigo, seção e/ou matéria de publicação periódica (partes


de publicação periódica, artigo, comunicação, editorial, entrevista,
recensão, reportagem, resenha e etc.)
AUTOR DO ARTIGO. Título do artigo ou da matéria: subtítulo
(se houver). Título do periódico, subtítulo (se houver), cidade
de publicação, numeração do ano e/ou volume, número e/ou
edição, tomo (se houver), páginas inicial - final, data ou
período de publicação. Descrição de elementos que melhor
identifiquem o documento.

Exemplo 1:
BARBOSA, F. R. Controle do caruncho do feijoeiro
Zabrotessubfasciatus com óleos vegetais, munha, matérias
inertes e malathion. Pesq. Agropec. Bras., Brasília, DF, v. 7, n. 9,
p. 1213-1217, 2002. ISSN 0100-204X.

Exemplo 2:
MERCADO, Luis Paulo Leopoldo. Metodologias do ensino com
tecnologias da informação e comunicação no ensino jurídico.
Avaliação, Campinas: Sorocaba, v. 21, n. 1 p. 263-299, mar.
2016. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/acal/v21n1/1414-4077-aval21-01-
00263.pdf. Acesso em: 10 fev. 2021.

8.4.3.5 Artigo e/ou matéria de jornal (comunicação, editorial,


entrevista, recensão, reportagem, resenha e etc.)
AUTOR DO ARTIGO. Título do artigo: subtítulo (se
houver).Título do jornal: subtítulo (se houver), Cidade de
publicação, numeração do ano e/ou volume, número (se
houver), dia, mês. ano de publicação,. Seção, caderno ou parte
do jornal. Paginação correspondente8.

Exemplos:
MEC reafirma fim de negociação após contraproposta de
docentes. Folha de São Paulo. 24 ago. 2012. Disponível em:
http://www1.folha.uol.com.br/educacao/1142515-mec-reafirma-
fim-denegociacao-apos-contraproposta-de-docentes.shtml>.
Acesso em: 28 ago. 2012.

8 Quando não houver seção, caderno ou parte, a paginação do artigo ou matéria precede a data.
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL 72

Exemplos:
Exemplo:
GODOY, Juliana. Anjo da guarda dos trabalhadores. Jornal
Diário de Pernambuco, Recife, 25 maio 2009. Folha Economia:
guia de profissões, Caderno A, p. 4.

OLIVEIRA, João Batista Araujo e. Não precisamos de escolas-


modelo. Veja, São Paulo, ano 45, n. 34, ed. 2283, p. 17, 20-21, 22
ago. 2012. Entrevista concedida a Nathalia Goulart.

EICHENBERG, Fernando. O artista de ajudou a eleger Obama.


Bravo!, [em negrito] São Paulo, ano 11, n. 136, p. 142-143, jan.
2009.

8.4.4 Evento (conjunto dos documentos resultantes de congressos,


simpósios, conferências, entre outros: atas, anais, proceedings, etc.)

8.4.4.1 Evento no todo em monografia


NOME DO EVENTO, número, ano do evento, Cidade onde se
realizou o evento. Título. Cidade de publicação: Editora, ano
de publicação. Descrição de elementos que melhor
identifiquem o documento número de páginas ou volume.

Exemplos:
CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO DE ADULTOS,
5., 2003, Bangcoc, Anais eletrônicos […]. Brasília, DF: UNESCO;
MEC, 2004. Disponível em:
http://unesdoc.unesco.org/imagens/0013/001368/136859por.p
df. Acesso em: 4 jan. 2020.

JORNADA EAD UFAL, 1. 2021, Maceió. Programação completa.


Maceió: Coordenadora Institucional de Educação a Distância,
2021. Disponível em: https://doity.com.br/jornadaeadufal/.
Acesso em 26 nov. 2021.

INTERNATIONAL SYMPOSIUM ON CHEMICAL CHANGES DURING


FOOD PROCESSING, 2., 1984, Valencia. Proceedings [...]. Valencia:
Instituto de Agroquímica y Tecnología de Alimentos, 1984.

8.4.4.2 Evento no todo em publicação periódica


NOME DO EVENTO, numeração (se houver), ano, cidade de
realização do evento. Título do documento. Título do
periódico. Cidade: editora, mês. ano. Descrição de elementos
que melhor identifiquem o documento
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL 73

Exemplo:

CONGRESSO BRASILEIRO DE OLERICULTURA, 41.; ENCONTRO


SOBRE PLANTAS MEDICINAIS, AROMÁTICAS E
CONDIMENTARES, 1., 2001, Brasília, DF. Apresentação, artigos,
palestras, instruções.... Horticultura Brasileira. Brasília, DF:
Sociedade de Olericultura do Brasil, v. 19, n. 2, jul. 2001.
Suplemento. Tema: Dos orgânicos aos transgênicos.

8.4.4.3 Parte de evento (trabalhos publicados em eventos)

a) Parte de evento em monografia


AUTOR. Título do trabalho. In: NOME DO EVENTO, número do
evento (se houver), ano, cidade onde se realizou o evento.
Título do documento (Anais ou Proceedings ou Resumos…).
Local de publicação: cidade, data de publicação. Volume (se
houver), Páginas inicial e final do trabalho. Descrição de
elementos que melhor identifiquem o documento.

Exemplo:
CARVALHO, L. C., FEDOROVA, N., LEVIT, V. Análise dos
produtos do modelo ETA de alta resolução para o estado de
Alagoas: parte 5: zona frontal sobre o nordeste brasileiro análise
dos produtos do modelo ETA de alta resolução para o estado de
Alagoas. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE METEOROLOGIA, 13.,
2004, Fortaleza. Anais... Brasília, DF: SBMET, 2004.

b) Parte de evento em publicação periódica

AUTOR. Título do trabalho. Título do periódico: subtítulo (se


houver), cidade de publicação, numeração do ano e/ou
volume, número e/ou edição, tomo (se houver), páginas inicial
e final, mês. ano de publicação do periódico. Indicação do
número do evento, nome do evento, ano e cidade do evento.
Descrição de elementos que melhor identifiquem o
documento.

Exemplo:

GONÇALVES, R. P. M. et al. Aspectos hematológicos de cães


parasitados por Babesia canis na cidade de Niterói, RJ entre os
anos de 1994 a 2005: parte 1: eritrograma. Ciência Animal
Brasileira, Goiânia, p. 271-273, nov. 2006. Supl. 1. Trabalho
apresentado no 3º Congresso do Centro-Oeste de Clínicos
Veterinários de Pequenos Animais, 2006, [Brasília, DF].
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL 74

c) Trabalho apresentado em evento, mas não publicado

AUTOR. Título do trabalho: subtítulo (se houver). mês. ano de


apresentação. Nota com informações do evento.

Exemplo:

LIMA, Maria Joana; OLIVEIRA, Fabiola. Especificidades da escrita


científica. 2019. Trabalho apresentado no Encontro de Iniciação
Acadêmica da Universidade São Caetano, 2., 2017, Palmeira dos
Índios.

8.4.4.4 Patente

INVENTOR (autor). Título da invenção na língua original.


Depositante e/ou titular: .Procurador: (se houver). Sigla do
País número da patente. Data de depósito. Data de concessão
da patente (se houver). Descrição de elementos que melhor
identifiquem o documento.

Exemplo:
CRUVINEL, Paulo Estevão. [em negrito] Medidor digital
multissensor de temperatura para solos. Depositante: Empresa
Brasileira de Pesquisa Agropecuária. BR n. PI 8903105-9.
Depósito: 26 jun. 1989. Concessão: 30 maio 1995.

8.4.4.5 Documento Jurídico9

a) Legislação (Constituição, Decreto, Decreto-Lei, Emenda


Constitucional, Emenda à Lei Orgânica, Lei
Complementar, Lei Delegada, Lei Ordinária, Lei Orgânica
e Medida Provisória, etc.)

JURISDIÇÃO OU CABEÇALHO DA ENTIDADE. Epígrafe e


ementa transcrita conforme publicada. Dados da
publicação. Edição, Cidade: Instituição responsável pela
publicação. dia, mês. ano de publicação. Número de páginas.
Série, retificações, alterações, revogações, projetos de origem,
autoria do projeto, dados referentes ao controle de
constitucionalidade, vigência, eficácia, consolidação,
atualização.

9 No caso de Doutrina, utilize a norma de referência específica para monografia.


Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL 75

Exemplos:
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República
Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988.
Organização do texto: Juarez de Oliveira. 4.ed. São Paulo:
Saraiva, 1990. 168 p. (Série Legislação Brasileira).

RECIFE. Lei n. 16.600, de 27 de setembro de 2000. Fixa normas


para o serviço de transporte coletivo de escolares do Recife e dá
outras providências. Disponível em:
http://www.leismunicipais.com.br/ legislacao-de-
recife/768677/lei-16600-2000-recife-pe.html. Acesso em: 24 ago.
2012.

SÃO PAULO (Estado). Decreto n. 42.822, de 20 de janeiro de


1998. Dispõe sobre a desativação de unidades administrativas
de órgãos da Administração direta e das autarquias do Estado e
dá providências correlatas. Lex: coletânea de legislação e
jurisprudência, São Paulo, v. 62, n. 3, p. 217-200, 1998.

b) Jurisprudência (acórdão, decisão interlocutória,


despacho, sentença, súmula, etc).
JURISDIÇÃO. Nome da corte ou tribunal (turma e/ou região).
Tipo de documento (agravo, despacho, entre outros). Número
do processo (se houver); Ementa (se houver). Vara, ofício,
cartório, câmara ou outra unidade do tribunal; nome do
relator (precedido da palavra Relator, se houver). Data de
julgamento (se houver). Título do documento no qual está
publicada a jurisprudência: subtítulo (se houver). Cidade:
Instituição responsável pela publicação, volume (se houver),
número (se houver), páginas, ano da publicação. Descrição de
elementos que melhor identifiquem o documento: decisão
por unanimidade, voto vencedor, voto vencido.

Exemplo:
BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Ação Rescisória que ataca
apenas um dos fundamentos do julgado rescindendo,
permanecendo subsistentes ou outros aspectos não impugnados
pelo autor. Ocorrência, ademais, de imprecisão na identificação
e localização do imóvel objeto da demanda. Coisa julgada.
Inexistência. Ação de consignação em pagamento não decidiu
sobre domínio e não poderia fazê-lo, pois não é de sua índole
conferir a propriedade a alguém. Alegação de violação da lei e de
coisa julgada repelida. Ação rescisória julgada improcedente.
Acórdão em ação rescisória n. 75-RJ. Manoel da Silva Abreu e
Estado do Rio de Janeiro. Relator: Ministro Barros Monteiro. DJ,
20 nov. 1989. Lex: Coletânea de Legislação e Jurisprudência, São
Paulo, v. 2, n. 5, jan. 1990. p. 7-14.
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL 76

c) Atos administrativos normativos (ato normativo, aviso,


circular, contrato, decreto, deliberação, despacho, edital,
estatuto, instrução normativa, ofício, ordem de serviço,
parecer, parecer normativo, parecer técnico, portaria,
regimento, regulamento e resolução, etc).

JURISDIÇÃO OU CABEÇALHO DA ENTIDADE. Epígrafe: tipo,


número e data de assinatura do documento. Ementa. Dados
da publicação.Descrição de elementos que melhor identifique
o documento como: retificações, ratificações, alterações,
revogações, dados referentes ao controle de
constitucionalidade, vigência, eficácia, consolidação e
atualização.

Exemplos:

BRASIL. Secretaria da Receita Federal. Do parecer no tocante aos


financiamentos gerados por importações de mercadorias, cujo
embarque tenha ocorrido antes da publicação do Decreto-lei n.
1.994, de 29 de dezembro de 1982. Parecer normativo, n. 6, de
23 de março de 1984. Relator: Ernani Garcia dos Santos. Lex:
Coletânea de Legislação e Jurisprudência, São Paulo, p. 521-522,
jan./mar. 1. Trim., 1984. Legislação Federal e marginália.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS. Biblioteca Central. Ata


da reunião realizada no dia 21 de julho de 1992. Livro 1, p.1.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA. Conselho


Universitário. Resolução nº 01/2007, de 29
de março de 2007. Dispõe sobre a criação da modalidade
Bacharelado do Curso de Graduação em
Educação Física. Uberlândia: Conselho Universitário, 2007.
Disponível em: http://www.reitoria.ufu.br/
consultaAtaResolucao.php?tipoDocumento=resolucao&conselho
=TODOS&anoInicioBusca=2007&anoFimB
usca=2007&entrada=&pag=1. Acesso em: 20 set. 2007.

8.4.5 Documentos civis e de cartórios

JURISDIÇÃO. Nome do cartório ou órgão expedidor. Tipo de


documento. Registro em: dia, mês, ano. Descrição de
elementos que melhor identifiquem o documento.
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL 77

Exemplo:
SÃO CARLOS (SP). Cartório de Registro Civil das Pessoas
Naturais do 1º Subdistrito de São Carlos. Certidão de
nascimento [de] Maria da Silva. Registro em: 9 ago. 1979.
Certidão registrada às fs. 178 do livro n. 243 de assentamento
de nascimento n. 54709. Data de nascimento: 7 ago. 1979.

8.4.6 Documento audiovisual

8.4.6.1 Filmes, vídeos, séries, etc. (DVD, blu-ray, filme em película)

Título, diretor e/ou produtor. Cidade: Empresa produtora ou


distribuidora, data. Especificação detalhada de número de
unidades. Duração em minutos, sonoro ou mudo, legenda,
som de gravação. Série, quando houver. Notas especiais.

Exemplos:
O NOME da rosa. Produção de Jean-Jaques Annaud. São Paulo:
Tw Vídeo distribuidora, 1986. 1 Videocassete (130min.): VHS,
Ntsc, son., color. Legendado. Port. PEDESTRIANT reconstruction.
Produção de Jerry J. Eubanks, Tucson: Lawuers&Judges
Publishing. 1994. 1 videocassete (40min.): VHS. NTSC, son.,
color. Sem narrativa. Didático.

CENTRAL do Brasil. Direção: Walter Salles Júnior. Produção:


Martire de Clemont Tonnerre e Arthur Cohn. Intérpretes:
Fernanda Montenegro; Marilia Pera; Vinicius de Oliveira; Sonia
Lira; Othon Bastos; Matheus Nachtergaele e outros. Roteiro:
Marcos Bernstein, João Emanuel Carneiro e Walter Salles Júnior.
[S.l.]: Le Studio Canal; Riofilme; MACT Productions, 1998, 1
bobina cinematográfica (106min), son., color., 35mm.

8.4.6.2 Documento sonoro no todo (disco de vinil, CD ROM, fita


magnética, podcast, etc.)
TÍTULO10. Responsável pela autoria, compositor, intérprete,
ledor, entre outros. Cidade: gravadora, data. Especificação do
suporte. Descrição de elementos que melhor identifiquem o
documento.

Exemplo 1:
MOSAICO. [Compositor e intérprete]: Toquinho. Rio de Janeiro:
Biscoito Fino, 2005. 1 CD (37 min).
10 Para audiolivros, a indicação do autor do livro (se houver) deve preceder o título.
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL 78

Exemplo 2:
Exemplo:
PODCAST LXX: Brasil: parte 3: a república. [Locução de]:
Christian Gutner. [S. l.]: Escriba Café, 19 mar. 2010. Podcast.
.Disponível em: http://www.escribacafe.com/podcast-lxx-brasil-

8.4.6.3 Parte de documento sonoro (faixa de álbum sonoro, áudio,


música, episódio de podcast, etc.)
TÍTULO (da faixa, gravação, etc). Intérprete:. Compositores:.
In: TÍTULO11 do documento sonoro no todo. Responsável
pela autoria, compositor, intérprete, ledor, entre outros.
Cidade: gravadora, data. Especificação do suporte. Descrição
de elementos que melhor identifiquem o documento.

Exemplo:
JURA secreta. Intérprete: Simone. Compositores: S. Costa e A.
Silva. In: FACE a face. Intérprete: Simone. [S. l.]: Emi-Odeon
Brasil, 1977. 1 CD, faixa 7.

8.4.7 Partitura
COMPOSITOR. Título da partitura: subtítulo (se houver).
Instrumento a que se destina12 a partitura. Cidade: editor, ano.
Descrição física. Descrição de elementos que melhor
identifiquem o documento.

Exemplos:
Exemplo:
CANHOTO. Abismo de rosas: valsa lenta. Violão. São Paulo:
CEMBRA, [192-?]. 1 partitura (3 p.).

BEETHOVEN, Ludwig van. Neunte symphonie: op. 125.


Orquestra. Leipzig: Breitkopf & Härtel, 1863. 1 partitura.
Disponível em: http://imslp.org/wiki/File:TN-
Beethoven_Breitkopf_Serie_1_Band_3_B_9.jpg. Acesso em: 20
jun. 2012.

8.4.8 Documento iconográfico (pintura, gravura, ilustração,


fotografia, desenho técnico, diapositivo, diafilme, material
estereográfico, transparência, cartaz, etc.)
AUTOR. Título: subtítulo (se houver)13. Ano. Especificação do
suporte. Descrição de elementos que melhor identifiquem o
documento: dimensões, cor, etc.
11 Para audiolivros, a indicação do autor do livro (se houver) deve preceder o título da parte.
12 Acrescente o instrumento a que se destina a partitura apenas se no título não houver essa
informação.
13 Em obras de arte, quando não existir o título, utilize a expressão “Sem título”, entre

colchetes.
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL 79

Exemplos:
Exemplo:
ALAGOAS: paraíso das águas. Maceió. Secretaria de Turismo.
2010. 1 cartão postal, color.

CENTRO DE CAPACITAÇÃO DA JUVENTUDE. Chega de violência


e extermínio de jovens. [2009]. 1 cartaz, color. Disponível em:
http://www.ccj.org.br/site/documentos/Cartaz_Campanha.jpg.
Acesso em: 25 ago. 2011.

MATTOS, M. D. Paisagem-Quatro Barras. 1987. 1 original de


arte, óleo sobre tela, 40 × 50 cm. Coleção particular.

FERRARI, León. [Sem título]. 1990. Pintura, pastel e tinta acrílica


sobre madeira, 160 × 220 × 5 cm.

8.4.9 Documento cartográfico (atlas, mapas, globo, fotografias


aéreas, etc.)
AUTOR. Título: subtítulo (se houver). Cidade, editora, ano de
publicação, descrição física e escala (se houver). Descrição de
elementos que melhor identifiquem o documento: dimensões,
cor, etc.

a) Fotografia Aérea
Exemplo:
CESP; TERRAFOTO. Recobrimento aerofotogramétrico do litoral
sul. São Paulo: CESP, 1981. 1 foto índice, p&b, papel fotogr., 89 ×
69 cm. Escala voo 1:35.000; Escala foto-índice 1:100.000. Folha
SG 23-V-C-I. Articulação Q28AA. Data do voo: 1980/81.
Conteúdo: faixa 21, fotos: 024-029; faixa 22A, fotos: 008-013;
faixa 23A, fotos: 007-011; faixa 24, fotos: 012-015; faixa 25,
fotos: 010-011; faixa 26, fotos: 008- 009; faixa 27, foto: 008.

b) Mapa
Exemplo:
MAPA mundi: político, didático. Escala 1:100.000. São Paulo:
Michelany, 1982. 1mapa: color; 120cm.

c) Globo
Exemplo:
GLOBO terrestre. Escala 1:63.780.000 [São Paulo]: Atlas, 1980. 1
globo: color.; 30cm de diâm.

d) Atlas
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL 80

Exemplo:
ATLAS do Brasil: geral e regional. Rio de Janeiro: IBGE, 1960. 1
atlas (705 p.): 69 mapas.

8.4.10 Documento tridimensional (esculturas, maquetes, objetos


como: fósseis, esqueletos, objetos de museu, animais
empalhados e monumentos, etc.)
AUTOR (criador, inventor, entre outros). Título: subtítulo (se
houver). Cidade: responsável pela distribuição ou publicação,
ex: produtor ou fabricante, etc. Ano. Especificação do
documento tridimensional. Descrição de elementos que
melhor identifiquem o documento: dimensões, cor, etc.

Exemplo:
Exemplos:

DUCHAMP, Marcel. Escultura para viajar. 1918. 1 escultura


variável, borracha colorida e cordel. Original destruído. Cópia
por Richard Hamilton, feita por ocasião da retrospectiva de
Duchamp na Tate Gallery (Londres) em 1966. Coleção de Arturo
Schwarz. Título original: Sculpture for travelling.

TOLEDO, Amelia. Campos de cor. 2010. 1 escultura variável,


tecidos coloridos. Original. Exposta na 29ª Bienal Internacional
de Arte de São Paulo.

8.4.11 Documento de acesso exclusivo por meio eletrônico (bases


de dados, listas de discussão, programas de computador,
redes sociais, mensagens eletrônicas, etc.)
AUTOR. Título da informação ou serviço ou produto. Versão
ou edição (se houver). Cidade, ano. Descrição física do meio
eletrônico. Descrição de elementos que melhor identifiquem o
documento.

Exemplo: 1 - redes sociais:


Exemplos

FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). BNDIGITAL I:


Coleção Casa dos Contos. Rio de Janeiro, 23 fev. 2015. Facebook:
bibliotecanacional.br. Disponível em:
https://www.facebook.com/bibliotecanacional.br/
photos/a.241986499162080.73699.217561081604622/1023276
264366429/?type=1&theater. Acesso em: 26 fev. 2015.

OLIVEIRA, José P. M. Repositório digital da UFRGS é destaque


em ranking internacional. Maceió, 19 ago. 2011. Twitter:
@biblioufal. Disponível em: http://twitter.com/#!/biblioufal.
Acesso em: 20 ago. 2011.
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL 81

Exemplos 1 - Redes sociais:


Exemplo:

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS. Sistema de Bibliotecas.


[Saiba como quitar seu débito com a biblioteca] Maceió, 20 jul.
.2022. Instagram: @sibiufal. Disponível em:
https://www.instagram.com/p/CgPvMkrpve8/?igshid=YmMyMT
A2M2Y=. Acesso em: 12 set. 2022.

Exemplos 2 - Programas de computador:


Exemplo:
AVAST SOFTWARE. Avast antivirus. Praga, 2022. Disponível em:
https://www.avast.com/index#pc. Acesso em: 12 set. 2022.

MICROSOFT CORPORATION. Microsoft project for Windows 95.


Versão 4.1. Washington, DC: Microsoft Corporation, 1995. 1 CD.

Exemplos 3 - Listas de discussão:


Exemplo:
LISTA de discussão sobre educação [online], 200-. Disponível em:
e-mail: [email protected]. Acesso em: 28 fev. 2002.

LINE discussion list. [S. l.], 1998. List maintained by the Bases de
Dados Tropical, BDT in Brasil. Disponível em: [email protected].
Acesso em: 25 nov. 1998.

Exemplos 4 - Jogos eletrônicos:


Exemplo:
A GAME of Thrones: the board game. 2nd. ed. Roseville: FFG,
2017. 1 jogo eletrônico.

MICROSOFT flight simulator. Version 4.0 Redmond, WA:


Microsoft, 1989. 2 disquetes: son., color.; 5 ¼ pol. + 1 manual de
informação. Para IBM PCs e compatíveis.

8.4.12 Documentos diversos

a) Bula de remédio

TÍTULO da medicação. Responsável técnico (se houver).


Cidade: Laboratório, ano de fabricação. Bula de remédio.

Exemplo:
DIPIRONA Analgésico e Antipirético. São Paulo: Hoechst, [ 199?].
Bula de remédio.

b) Convênios
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL 82

NOME DA PRIMEIRA INSTITUIÇÃO. Título. Cidade onde está


sendo executado o convênio, data.

Exemplo:

CONSELHO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E


TECNOLÓGICO - CNPq. Termo de compromisso que entre si
celebram o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico
e Tecnológico - CNPq, por intermédio de sua unidade de
pesquisa, o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e
Tecnologia - IBICT e a Universidade Federal de Alagoas -
UFAL. Maceió, 2006.

c) Entrevista

NOME DO ENTREVISTADO. Título da entrevista. Entrevista


concedida a:. Referência da publicação. Nota de entrevista.

ATENÇÃO:

A entrevista pode ser concedida a diversas fontes de informação,


sendo assim, o elemento «referência da publicação» deve ser
preenchido conforme à fonte em que ela foi publicada.
O primeiro elemento da referência para entrevista é feita pelo
nome do entrevistado.
No caso de o entrevistador possuir maior destaque, a referência
deve ser iniciada pelo nome dele.
Para entrevistas gravadas, a referência deve ocorrer pela
descrição física de acordo com o suporte adotado. Já para as
entrevistas publicadas em periódicos, deve-se proceder como em
documentos considerados em parte.

Exemplo:
OLIVEIRA, João Batista Araujo e. Não precisamos de escolas-
modelo. Entrevista concedida a: Nathalia Goulart. Veja, São
Paulo, ano 45, n. 34, ed. 2283, p. 17, 20-21, 22 ago. 2012.
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL 83

REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 6023:


informação e documentação: referência e elaboração. Rio de Janeiro,
2018.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 6024:


informação e documentação: numeração progressiva das seções de
um documento: apresentação. Rio de Janeiro, 2012.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 6027:


informação e documentação: sumário: apresentação. Rio de Janeiro,
2012a.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 6028:


informação e documentação: resumo, resenha e recensão:
apresentação. 2. ed. Rio de Janeiro, 2021.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 6034:


informação e documentação: índices: apresentação. Rio de Janeiro,
2004.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 10520:


informação e documentação: citações em documentos: apresentação.
Rio de Janeiro, 2002.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 12225:


informação e documentação: lombada: apresentação. Rio de Janeiro,
2004.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 14724:


informação e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio
de Janeiro, 2011.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Normas de


apresentação tabular. 3. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 1993.

SARTEL, M. Resenha. Brasil Escola. Disponível em:


https://brasilescola.uol.com.br/redacao/a-resenhauma-forma-
ANEXO
ABREVIATURA DOS MESES

Português Espanhol Inglês


janeiro jan. enero enero. january jan.
fevereiro fev. febrero feb. february feb.
março mar. marzo mar. march mar.
abril abr. abril apr. april apr.
maio mai. mayo mayo. may may.
junho jun. junio jun. june jun.
julho jul. julio jul. july jul.
agosto ago. agosto agosto. august aug.
setembro set. septiembre sept. september sept.
outubro out. octubre oct. october oct.
novembro nov. noviembre nov. november nov.
dezembro dez. diciembre dic. december dec.

Francês Italiano Alemão


janvier janv. gennaio genn. januar jan.
février févr. febbraio febbr. februar feb.
mars mars marzo mar. märz märz
avril avril aprile apr. april apr.
mai mai. maggio magg. mai mai.
juin juin. giugno giugno juni juni
juillet juil. luglio lugio juli juli
août août agosto ag. august aug.
septembre sept. settembre sett. september sept.
octobre oct. ottobre ott. oktober okt.
novembre nov. novembre nov. november nov.
décembre déc. dicembre dic. dezember dez.

Fonte: Elaborada pelas organizadoras - Adaptado da ABNT NBR


6023 (2018)

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