Manual de Normalização Da UFLA (2010)

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MANUAL DE NORMALIZAÇÃO E

ESTRUTURA DE TRABALHOS
ACADÊMICOS: TCC, MONOGRAFIAS,
DISSERTAÇÕES E TESES

LAVRAS - MG
2010
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS

MANUAL DE NORMALIZAÇÃO E ESTRUTURA DE TRABALHOS


ACADÊMICOS: TCC, MONOGRAFIAS, DISSERTAÇÕES E TESES

LAVRAS - MG
2010
Para citar este documento:

UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS. Biblioteca da UFLA. Manual de


normalização e estrutura de trabalhos acadêmicos: TCC, monografias,
dissertações e teses. Lavras, 2010. Disponível em:
<http://www.biblioteca.ufla.br/site/index.php>. Acesso em: data de acesso.

Ficha Catalográfica Preparada pela Divisão de Processos Técnicos da


Biblioteca da UFLA

Universidade Federal de Lavras. Biblioteca da UFLA.


Manual de normalização e estrutura de trabalhos acadêmicos:
TCC, monografias, dissertações e teses / Elaborado pela Comissão
instituída pela Portaria BC Nº 011 de 10 de agosto de 2009 da
Biblioteca Central. Lavras: UFLA, 2010.
85 p. : il.

1. TCC. 2. Monografia. 3. Dissertação. 4. Tese. 5. Trabalho


científico - Normas. I. Título.

CDD 808.066

A reprodução e a divulgação total ou parcial deste trabalho são


autorizadas, por qualquer meio convencional ou eletrônico, para fins de estudo e
pesquisa, desde que citada a fonte.
4

Este trabalho é dedicado a todos os alunos da


Universidade Federal de Lavras que com suas pesquisas
tornam o mundo melhor.
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Reitor Pró-Reitora Édila Vilela de Resende
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APRESENTAÇÃO

A Biblioteca da Universidade Federal de Lavras (UFLA), com este


trabalho, vem suprir a necessidade de um manual com orientações, destinadas à
comunidade acadêmica, para a produção de documentos científicos, como
monografias, dissertações e teses, no âmbito da Universidade.
São muitas as normas da área de documentação aprovadas pela
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Neste documento,
apresentamos informações básicas para a adequação de textos ao formato
adotado pela UFLA.
O objetivo é o de que venha a ser um instrumento prático e funcional,
destinado àqueles em fase de elaboração de monografia, dissertação e tese.
Buscou-se adotar uma linguagem simples e ilustrações para facilitar sua
compreensão e, assim, auxiliar o autor a organizar o trabalho acadêmico,
formatando-o de acordo com os padrões da ABNT, que é a referência nacional
de normalização.
A Biblioteca Central aguardará as sugestões e correções, as quais
deverão ser encaminhadas para o e-mail [email protected]. Nossos
acadêmicos serão nossos parceiros para apontar os inevitáveis erros e omissões,
bem como fornecer contribuições e, sempre que possível, com exemplos
práticos, considerando que este trabalho é de todos. Contamos com a
participação de toda a comunidade acadêmica.
SUMÁRIO

1 CONCEITUAÇÃO ..............................................................................11
1.1 Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).........................11
2 TIPOS DE TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO ............12
2.1 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) ...........................................12
2.2 Monografia ...........................................................................................13
2.3 Dissertação............................................................................................14
2.4 Tese .......................................................................................................15
3 ESTRUTURA.......................................................................................17
3.1 Elementos pré-textuais ........................................................................18
3.1.1 Capa ......................................................................................................18
3.1.2 Folha de rosto.......................................................................................21
3.1.3 Errata....................................................................................................24
3.1.4 Ficha catalográfica...............................................................................25
3.1.5 Folha de aprovação..............................................................................26
3.1.6 Dedicatória ...........................................................................................28
3.1.7 Agradecimento(s).................................................................................29
3.1.8 Epígrafe ................................................................................................30
3.1.9 Resumo na língua do documento (vernácula) ...................................31
3.1.9.1 Extensão do resumo .............................................................................31
3.1.10 Resumo em língua estrangeira............................................................33
3.1.12 Lista de ilustrações ..............................................................................34
3.1.13 Lista de abreviaturas, siglas e símbolos .............................................35
3.1.14 Sumário.................................................................................................36
4 ELEMENTOS TEXTUAIS.................................................................42
4.1 Introdução ............................................................................................42
4.2 Desenvolvimento ..................................................................................43
4.2.1 Referencial teórico ...............................................................................43
4.2.2 Material e métodos ..............................................................................44
4.2.3 Resultados e discussão .........................................................................44
4.3 Considerações finais ............................................................................45
4.4 Conclusão..............................................................................................45
5 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS........................................................46
5.1 Referências ...........................................................................................46
5.2 Glossário ...............................................................................................47
5.3 Apêndice (s) e anexo (s) .......................................................................48
6 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO......................................49
6.1 Formato ................................................................................................49
6.2 Margem.................................................................................................49
6.3 Espacejamento e parágrafo.................................................................49
6.4 Numeração progressiva.......................................................................50
6.4.1 O indicativo numérico .........................................................................50
6.4.2 Títulos sem indicativo numérico.........................................................51
6.4.3 Elementos sem título e sem indicativo numérico ..............................51
6.4.4 Recomendações da NBR 6024:2003 ...................................................52
6.5 Paginação..............................................................................................53
6.6 Citações.................................................................................................53
6.7 Notas de rodapé....................................................................................54
6.7.1 Tipos de notas de rodapé.....................................................................55
6.7.1.1 Notas de referência ..............................................................................55
6.7.1.2 Notas explicativas.................................................................................55
6.8 Equações e fórmulas ............................................................................56
6.9 Ilustrações.............................................................................................56
6.10 Gráficos.................................................................................................58
6.11 Quadros ................................................................................................60
6.12 Tabelas ..................................................................................................61
7 REVISÃO DE PORTUGUÊS, INGLÊS, REFERÊNCIAS .............65
8 OUTRO FORMATO...........................................................................66
8.1 Formato de artigo ................................................................................66
8.2.1.1 Apresentação inicial.............................................................................68
REFERÊNCIAS...................................................................................70
ANEXOS...............................................................................................72
LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Estrutura de TCC, monografia, dissertação e tese................................17


Figura 2 Modelo de capa sem subtítulo ..............................................................19
Figura 3 Modelo de capa com subtítulo..............................................................20
Figura 4 Modelo de folha de rosto de monografia..............................................23
Figura 5 Modelo de folha de rosto de dissertação ou tese ..................................24
Figura 6 Modelo de errata...................................................................................25
Figura 7 Modelo de ficha catalográfica ..............................................................26
Figura 8 Modelo de folha de aprovação .............................................................28
Figura 9 Modelo de dedicatória ..........................................................................29
Figura 10 Modelo de agradecimentos.................................................................30
Figura 11 Modelo de epígrafe.............................................................................31
Figura 12 Modelo de resumo na língua do documento.......................................32
Figura 13 Modelo de resumo na língua estrangeira............................................33
Figura 14 Modelo de lista de ilustrações ............................................................34
Figura 15 Modelo de lista própria para cada tipo de ilustração ..........................35
Figura 16 Modelo de lista de abreviaturas..........................................................36
Figura 17 Modelo de lista de siglas ....................................................................36
Figura 18 Modelo de lista de símbolos ...............................................................36
Figura 19 Modelo de sumário em formato padrão..............................................38
Figura 20 Modelo de sumário em formato de capítulos .....................................39
Figura 21 Modelo de sumário em formato de artigo ..........................................40
Figura 22 Modelo de sumário em formato de artigo conforme periódico ..........41
Figura 23 Modelo de ilustração ..........................................................................58
Figura 24 Modelo de gráfico ..............................................................................60
Figura 25 Modelo de quadro...............................................................................61
Figura 26 Modelo de tabela ................................................................................63
Figura 27 Modelo de estrutura de artigo.............................................................68
Quadro 1 Especificações das notas descritivas...................................................22
Quadro 2 Espacejamento entre linhas.................................................................50
Quadro 3 Divisão das seções ..............................................................................51
Quadro 4 Exemplo de títulos e alíneas ...............................................................53
11

1 CONCEITUAÇÃO

1.1 Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o órgão


responsável pelo desenvolvimento e a difusão da normalização técnica no Brasil,
fornecendo a base necessária ao desenvolvimento tecnológico brasileiro. Trata-
se de uma entidade privada, sem fins lucrativos e de utilidade pública, fundada
em 1940. Seus objetivos são promover a elaboração de documentos normativos
mantendo-os atualizados; colaborar nas atividades relativas à normalização e
incentivar e promover a participação das comunidades técnicas na pesquisa,
normalização, no desenvolvimento e na difusão da normalização do país.
(ABNT, 2009).
Os trabalhos acadêmicos que são redigidos observando-se as normas da
ABNT oferecem clareza aos elementos bibliográficos e técnico-científicos, tanto
para quem os produz como para quem os consome. Além disso, possibilitam a
compreensão do texto, proporcionam meios eficientes para a troca de
informação entre o produtor e o consumidor e uniformizam os meios de
expressão e comunicação entre as partes.
A ABNT é a única e exclusiva representante no Brasil das seguintes
entidades internacionais:

a) ISO International Organization for Standardization


b) IEC International Electrotechnical Comission (ABNT, 2009).
12

2 TIPOS DE TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO

Vários são os tipos de trabalhos de conclusão de curso, diferenciando-se


conforme o curso e o título que se pretende obter. Os mais utilizados na UFLA
estão apresentados neste manual, com os seus conceitos e exemplos.

2.1 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)

O trabalho de conclusão de curso (TCC), eventualmente chamado


trabalho de graduação interdisciplinar ou trabalho final de graduação, TCC Lato
sensu, relatório de estágio e mais raramente projeto experimental, é um tipo de
trabalho acadêmico amplamente utilizado no ensino superior como forma de
efetuar a avaliação final dos graduandos, contemplando a diversidade dos
aspectos de sua formação universitária
Em muitas instituições, o TCC é encarado como critério final de
avaliação do aluno; em caso de reprovação, o aluno estará impedido de obter o
diploma e, consequentemente, de exercer a respectiva profissão, até que seja
aprovado. Embora a expressão "trabalho de conclusão de curso" possa ser
utilizada em meios que não os da graduação universitária, no Brasil ela está
invariavelmente ligada ao ensino superior.
O escopo e o formato do TCC (assim como sua própria nomenclatura)
variam entre os diversos cursos e entre diferentes instituições, mas, na estrutura
curricular brasileira, ele possui papel de destaque: em cursos ligados às ciências,
normalmente, é um trabalho que envolve pesquisa experimental e em cursos de
caráter profissional, normalmente envolve pesquisa bibliográfica e/ou empírica,
a execução em si e uma apresentação de um projeto perante uma banca
examinadora composta por 3 a 5 professores (não necessariamente com
mestrado e/ou doutorado).
13

A banca examinadora formada para tal propósito não cria nenhuma


expectativa de originalidade. Portanto, pode ser uma compilação (e não cópia)
de outros ensaios com uma finalidade, um fio condutor, algo que forneça um
roteiro, uma continuidade.
Professores orientadores recomendam que o tema escolhido seja um
com o qual o aluno tenha afinidade. O tema deve ser procurado por meio de
perguntas. Uma grande dúvida deve ser o início de um trabalho acadêmico. Algo
que não foi respondido ainda, alguma área do curso escolhido que ainda tenha
algo escondido dos cientistas.

2.2 Monografia

Monografia é uma dissertação (em sentido lato) sobre um ponto


particular de uma ciência, de uma arte, de uma localidade, sobre um mesmo
assunto ou sobre assuntos relacionados. Normalmente, é escrita por apenas uma
pessoa. É o principal tipo de texto científico. Trabalho acadêmico que apresenta
o resultado de investigação sobre tema único e bem delimitado. A própria
palavra “monografia” advém de mono – um e grafia – tema = monografia.
Raramente a monografia é elaborada com base em pesquisa original ou
apresenta resultado de estudo experimental; normalmente, é estudo
recapitulativo, de base bibliográfica. Visa, geralmente, à obtenção do título de
bacharel ou especialista, sendo utilizada, ainda, como trabalho de conclusão de
alguma disciplina regular.
É elaborada conforme as normas definidas pelo colegiado de cada curso
e realizada a pesquisa correspondente; em todos casos, é desenvolvida sob a
assistência de um orientador acadêmico.
A monografia é apontada como trabalho de conclusão para muitos
cursos de graduação no Brasil, especialmente aqueles de caráter científico ou
14

humanístico. Para trabalhos de mestrado, são normalmente escritas dissertações


e, para trabalhos de doutorado, teses. Ao contrário destas, uma monografia não
precisa, necessariamente, apresentar resultados acadêmicos inéditos.
Segundo o dicionário Aurélio, a monografia é um estudo minucioso
realizado a fim de esgotar determinado tema relativamente restrito. Outra
definição, a partir do exposto por Umberto Eco, por exemplo, se refere a textos
redigidos durante uma disciplina ou curso por uma ou várias pessoas, sobre um
tema referido aos estudos nos quais deve se aprofundar (MONOGRAFIA,
2009).
De acordo com seus propósitos, a monografia é construída a partir de
inúmeras regras que visam, basicamente, o melhor tratamento da ideia ou
assunto tratado, assim como também gerar certa homogeneidade em relação à
metodologia utilizada para a sua criação.
Esta se baseia em fatos ou, ainda, conceitos, devendo-se fundamentar o
assunto de modo a se obter uma coerência e relevância científica ou filosófica.
Para tanto, a monografia necessita ser elaborada a partir do embasamento
existente em bibliografias que irão fundamentá-la ou, ainda, a partir de
resultados práticos de pesquisa científica, como um modo de apresentação,
racionalização e discussão dos mesmos.
É desejável que a monografia possua o máximo de vieses possíveis
sobre o assunto tratado, de modo a possibilitar ao leitor o entendimento
substancial do mesmo. Para tanto, é composta de inúmeras partes, textuais, pré e
pós-textuais, que têm funções específicas de relevância conhecida.

2.3 Dissertação

A dissertação é documento essencial para a obtenção do título de mestre.


É um trabalho acadêmico baseado em estudo teórico de natureza reflexiva, que
15

consiste na ordenação de ideias sobre um determinado tema. A característica


básica da dissertação é ter cunho reflexivo-teórico. Dissertar é debater, discutir,
questionar, expressar ponto de vista, qualquer que seja. É desenvolver um
raciocínio, desenvolver argumentos que fundamentem posições. É polemizar,
inclusive, com opiniões e com argumentos contrários aos nossos. É estabelecer
relações de causa e consequência, é dar exemplos, é tirar conclusões, é
apresentar um texto com organização lógica das ideias. Basicamente, é um texto
em que o autor mostra as suas ideias.
A dissertação, geralmente, é feita em final de curso de pós-graduação,
stricto sensu (mestrado), com a finalidade de treinar os estudantes no domínio
do assunto abordado e como forma de iniciação à pesquisa mais ampla. É o
trabalho final dos cursos de mestrado, elaborado depois de cursados os
respectivos créditos e feita a pesquisa correspondente; é desenvolvida sob
assistência de um orientador acadêmico. Na UFLA, cada Programa de Pós-
Graduação define a melhor forma de conduzir os trabalhos de pesquisa e o seu
formato final, se texto integral, em capítulos ou em artigos nas dissertações e
teses.

2.4 Tese

A tese é documento essencial para a obtenção do grau de doutor. Deve


revelar a capacidade de seu autor em incrementar a área de estudo que foi alvo
de suas investigações, constituindo real contribuição para a especialidade em
questão. Seus itens basilares são: revisão de literatura, metodologia utilizada,
rigor na argumentação e apresentação de provas, profundidade de ideias e
avanço dos estudos na área. Um fator que caracteriza a tese é a originalidade.
É elaborada sob a coordenação de um orientador, quando se trata de uma
tese de doutoramento. É o trabalho final dos cursos de doutorado, elaborado
16

depois de cursados os respectivos créditos e feita a pesquisa correspondente;


nesses casos, é desenvolvida sob assistência de um orientador acadêmico.
A tese deve revelar a capacidade do pesquisador em sistematizar o
conhecimento, revelando a capacidade do doutorando em fornecer uma
contribuição para a ciência, primando pela originalidade.
17

3 ESTRUTURA

A estrutura de monografia, dissertação, tese ou trabalhos acadêmicos


estabelece a ordem em que devem ser dispostos os elementos que as compõem
(elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais) (Figura 1).

Capa (obrigatório) Não é contada

Folha de rosto (obrigatório)

Errata (opcional)

Ficha catalográfica (obrigatório)

Folha de aprovação (obrigatório)

Dedicatória (opcional) São contadas, mas


Semindicativonumérico

não aparece a
Agradecimento (opcional) numeração da
página

Epigrafe (opcional)

Resumo na língua vernácula (obrigatório)

Resumo na língua estrangeira (obrigatório)*

Lista de ilustrações (opcional)

Lista de tabelas (opcional)

Lista de abreviaturas e siglas (opcional)

Lista de símbolos (opcional)

Sumário (obrigatório)

Elementos textuais

1 Introdução (obrigatório)

2 Referencial teórico (obrigatório)

3 Material e métodos ou metodologia (obrigatório)

4 Resultados e discussão (obrigatório) A partir da


Introdução, o
5 Conclusão (obrigatório) número das
páginas deve
aparecer
Elementos pós-textuais

Referências (obrigatório)
Semindicativo numérico

Glossário (opcional)

Apêndice (opcional)

Anexo (opcional)

* Opcional para TCC e monografia


Figura 1 Estrutura de TCC, monografia, dissertação e tese
Fonte: Adaptado da Universidade de São Paulo (2008).
18

3.1 Elementos pré-textuais

São os elementos que precedem o texto dos trabalhos acadêmicos,


auxiliando sua apresentação, de acordo com padrões pré-estabelecidos pelas
normas da ABNT.

3.1.1 Capa

Elemento obrigatório, para a proteção externa do trabalho, sobre a qual


se imprimem as informações indispensáveis à sua identificação transcritas na
seguinte ordem, com todos os elementos centralizados:

a) a logomarca da UFLA;
b) o nome do autor em maiúsculo, fonte Times New Roman 14 e em
negrito;
c) o título da monografia, dissertação ou tese em maiúsculo, em fonte
16 e em negrito. Quando houver subtítulo, deve ser separado do
título por dois pontos, sem negrito. No caso de haver nome
científico no título, será apresentado em fonte 16, obedecendo às
normas do Código Internacional de Nomenclatura Zoológica e do
Código Internacional de Nomenclatura Botânica;
d) a cidade seguida de hífen e a sigla do estado em fonte 14 e em
negrito;
e) o ano de depósito (da entrega) em fonte 14 e em negrito.

Os elementos da capa serão distribuídos uniformemente (Figuras 2 e 3).


19

NOME DO AUTOR

TÍTULO DO TCC, MONOGRAFIA,


DISSERTAÇÃO OU TESE

LAVRAS - MG
2010
Figura 2 Modelo de capa sem subtítulo
20

NOME DO AUTOR

TÍTULO DO TCC, MONOGRAFIA,


DISSERTAÇÃO OU TESE: SUBTÍTULO

LAVRAS - MG
2010
Figura 3 Modelo de capa com subtítulo
21

3.1.2 Folha de rosto

A folha de rosto deve ter formato único padronizado, na fonte Times


New Roman, tamanho 11, contendo os seguintes dados:

a) autor: primeiro elemento da folha de rosto, inserido no alto da


página, centralizado, maiúsculo e negrito;
b) título: em maiúsculo e negrito; o subtítulo (se houver) deve ser
separado do título por dois pontos, sem negrito;
c) nome do orientador e coorientador (se houver): deve ser
centralizado;
d) cidade da instituição, seguida da sigla do estado e ano de defesa, que
é o último elemento da folha de rosto, inserido no final da página,
em letras maiúsculas e em negrito, centralizado um em cada linha;
e) nota descritiva: indica a natureza acadêmica (monografia,
dissertação ou tese), a instituição em que foi apresentada, o curso ou
o programa, a área de concentração (se houver) e o título pretendido
(mestre ou doutor), deve ser alinhada com recuo do meio da página
para a margem direita e digitado em espaço simples;

A seguir, no Quadro 1, estão especificados os modelos das notas


descritivas e, nas Figuras 4 e 5, modelos de folha de rosto.
22

Relatório de estágio supervisionado


apresentado ao Colegiado do Curso de
TCC Administração, como parte das exigências
para a obtenção do título de Bacharel em
Administração.
Monografia apresentada ao Colegiado do
Monografia de graduação
Curso de Engenharia Florestal, para a
obtenção do título de Bacharel em
Bacharelado
Engenharia Florestal.
Monografia de graduação Monografia apresentada ao Colegiado do
Curso de Matemática, para a obtenção do
Licenciatura título de Licenciado em Matemática.
Monografia apresentada à Universidade
Monografia Federal de Lavras, como parte das
exigências do Curso de Pós-Graduação
Curso de pós-graduação Lato Sensu em Química, para a obtenção
Lato sensu - especialização do título de Especialista em Química
orgânica.
Dissertação apresentada à Universidade
Dissertação Federal de Lavras, como parte das
exigências do Programa de Pós-
Programa de pós-graduação stricto sensu - Graduação em Fitotecnia, área de
mestrado concentração em Produção Vegetal, para a
obtenção do título de Mestre.
Tese apresentada à Universidade Federal
Tese de Lavras, como parte das exigências do
Programa de Pós-Graduação em Ciência
Programa de pós-graduação stricto sensu - do Solo, área de concentração em
doutorado Microbiologia e Bioquímica do Solo, para
a obtenção do título de Doutor.
Quadro 1 Especificações das notas descritivas
23

NOME DO AUTOR

TÍTULO DO TCC OU MONOGRAFIA: SUBTÍTULO

Monografia apresentada ao Colegiado do


Curso de Agronomia, para a obtenção do
título de Bacharel.

Orientador
Dr. Xxxxxxx Xxxxxxxx

LAVRAS – MG
2010

Figura 4 Modelo de folha de rosto de monografia


24

NOME DO AUTOR

TÍTULO DA DISSERTAÇÃO OU TESE: SUBTÍTULO

Dissertação apresentada à Universidade


Federal de Lavras, como parte das
exigências do Programa de Pós-Graduação
em Engenharia Agrícola, área de
concentração em Engenharia de Água e
Solo, para a obtenção do título de Mestre.

Orientador
Dr. Xxxxxxx Xxxxxxxx

LAVRAS – MG
2010

Figura 5 Modelo de folha de rosto de dissertação ou tese

3.1.3 Errata

Elemento opcional, que consiste na listagem de erros com as devidas


correções, indicação de páginas e, quando possível, de linhas em que os mesmos
aparecem. Apresenta-se quase sempre em papel avulso ou encartado, acrescido
25

ao trabalho depois de impresso. A errata (se houver) deve ser inserida logo após
a folha de rosto, centralizada na página, constituída pela referência do trabalho e
pelo texto da errata disposta, conforme modelo apresentado abaixo na Figura 6.

LACERDA, R. T. Z. Morango: qualidade e controle do escurecimento. 2008. 80 p.


Dissertação (Mestrado em Agroquímica) – Universidade Federal de Lavras, Lavras,
2008.

ERRATA

Folha linha Onde se lê Leia-se


15 12 Proceso Processo
22 31 Terceiro parte Terceira parte
46 14 Rivisão Revisão
Figura 6 Modelo de errata

3.1.4 Ficha catalográfica1

A ficha catalográfica contém as informações bibliográficas necessárias


para a identificação do documento na fonte. Traz informações fundamentais para
a identificação e a recuperação do documento, tais como autor, título, local,
páginas, assunto, etc. Suas medidas são 7,5 cm de altura por 12,5 cm de largura,
dimensões padronizadas internacionalmente. É confeccionada por profissional
bibliotecário, conforme o Código de Catalogação Anglo-Americano vigente.
Deve ser impressa no verso da folha de rosto das publicações.
A ficha catalográfica é um serviço de catalogação na fonte exigido pela
UFLA para dissertações e teses de seus cursos de pós-graduação, não sendo
obrigatória para monografias e TCCs. É elaborada pela Divisão de Processos

1
Os dados para a elaboração da ficha catalográfica poderão ser encaminhados para o e-
mail: [email protected]
Telefone para informações: (35) 3829-1182.
26

Técnicos da Biblioteca Central da UFLA (Figura 7).


O autor deverá encaminhar, pessoalmente ou por email, os seguintes
dados para a sua confecção:

a) arquivo completo do TCC, monografia, dissertação ou tese;


b) palavras-chave (três a cinco);
c) ata de defesa (obrigatória para dissertação e tese).

Ficha Catalográfica Preparada pela Divisão de Processos Técnicos da


Biblioteca da UFLA

Lima, Rafaella Araújo Zambaldi.


Lichia: qualidade e controle do escurecimento / Rafaella Araújo
Zambaldi Lima. – Lavras : UFLA, 2009.
69 p. : il.

Dissertação (mestrado) – Universidade Federal de Lavras, 2009.


Orientador: Celeste Maria Patto de Abreu.
Bibliografia.

1. Lichia. 2. Escurecimento. 3. Qualidade. I. Universidade


Federal de Lavras. II. Título.

CDD – 634.6

Figura 7 Modelo de ficha catalográfica


Fonte: Lima (2009)

3.1.5 Folha de aprovação

A folha de aprovação tem formato único padronizado, devendo ser


apresentada na fonte Times New Roman, tamanho 11, conforme a Figura 8,
contendo os seguintes dados:
27

a) autor: primeiro elemento da folha de aprovação, inserido no alto da


página, centralizado, em maiúsculo e negrito;
b) título: em maiúsculo e negrito; subtítulo (se houver) deve ser
separado do título por dois pontos, sem negrito;
c) nota descritiva: indica a natureza acadêmica (TCC, monografia,
dissertação ou tese), a instituição em que foi apresentada, o curso ou
programa, a área de concentração e o título pretendido (mestre ou
doutor); deve ser alinhado com recuo do meio da página para a
margem direita e digitado em espaço simples (idêntica à descrição
da folha de rosto);
d) data de aprovação conforme a ata de defesa;
e) nomes dos examinadores acompanhados de titulação, bem como de
suas respectivas instituições;
f) nome do orientador e coorientador (se houver): deve ser
centralizado, com espaço para assinatura do orientador;
g) nome do coorientador é apresentado abaixo do orientador só se ele
não participar da banca.;
h) cidade da instituição, seguida da sigla do estado e do ano de defesa,
inserida no final da página, em letras maiúsculas, centralizada um
em cada linha e em negrito.
28

NOME DO AUTOR

TÍTULO DA DISSERTAÇÃO OU TESE

Tese apresentada à Universidade Federal


de Lavras, como parte das exigências do
Programa de Pós-Graduação em
Zootecnia, área de concentração em
Produção Animal, para a obtenção do
título de Doutor.

APROVADA em 12 de março de 2009.

Dr. Xxxxxxx Xxxxxxxx UFLA

Dr. Xxxxxxx Xxxxxxxx EPAMIG

Dr. Xxxxxxx Xxxxxxxx UFMG

Dr. Xxxxxxx Xxxxxxxx


Orientador

LAVRAS – MG
2010
Figura 8 Modelo de folha de aprovação

3.1.6 Dedicatória

Elemento opcional, inserido após a folha de aprovação. Não têm título.


Geralmente, o autor presta uma homenagem ou dedica seu trabalho a alguém
(Figura 9).
29

A Manuel, meu avô (in memoriam), que andava descalço e,


com sua simplicidade, me ensinou que precisamos de pouco para a nossa
trajetória terrena.
A José, meu pai; a Alvarina e a Horizontina, minhas mães
(in memoriam), pelo vínculo sublime na minha vida.
O exemplo que deixaram é o que me impulsiona a seguir,
mesmo sentindo tanto a ausência física de todos vocês.
Aos meus filhos, Alysson e Vívian, pelo amor
em seu pleno significado.
Aos meus irmãos, pela amizade e carinho.
Aos meus sobrinhos, pela continuidade.
Em especial, a
Rafael Viana de Oliveira Vilela

DEDICO
Figura 9 Modelo de dedicatória

3.1.7 Agradecimento(s)

Esta página insere-se após a dedicatória, na qual consta o título


“AGRADECIMENTOS”. Nesta página, o autor faz agradecimentos a pessoas ou
a instituições que deram algum tipo de contribuição ao trabalho. O autor deve
mencionar o Programa de Pós-Graduação, bem como, se for bolsista, o órgão de
fomento CAPES, CNPq, etc.). (Figura 10).
30

AGRADECIMENTOS

À Universidade Federal de Lavras (UFLA) e ao Departamento de


Entomologia (DEN), pela oportunidade concedida para realização do mestrado.
À Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais
(Fapemig) pela concessão da bolsa de estudos.
Aos professores do Departamento de Entomologia da UFLA, pelos
ensinamentos transmitidos e harmoniosa convivência.
Ao professor Dr. Geraldo Andrade Carvalho pela orientação, paciência,
amizade, dedicação e seus ensinamentos que foram de grande relevância para a
realização deste trabalho e meu crescimento profissional.
Ao Dr. Maurício Sekiguchi Godoy, pela amizade, companheirismo e
ensinamentos, que foram de grande valia para a realização deste trabalho.
Ao professor Dr. Paulo Rebelles Reis, pelos conhecimentos repassados
na disciplina de Acarologia e se dispor a participar como membro na banca
examinadora.
Aos amigos graduandos Rodrigo, Letícia, Marcelo e Matheus, pela
preciosa ajuda na condução dos experimentos.
Figura 10 Modelo de agradecimentos
Fonte: Maia (2009)

3.1.8 Epígrafe

É item opcional, inserido após a página dos agradecimentos e inclui


citação escolhida pelo autor que, de certa forma, embasou a gênese da obra.
(Figura 11).
31

"Livros são os mais silenciosos e constantes amigos;


os mais acessíveis e sábios conselheiros; e os mais
pacientes professores."

Charles W. Elliot
Figura 11 Modelo de epígrafe

3.1.9 Resumo na língua do documento (vernácula)

Trata-se de uma apresentação resumida do conteúdo do TCC, da


monografia, dissertação ou tese que destaca os aspectos de maior importância.
No resumo ressaltam-se o objetivo, o método, o(s) resultado(s) e a conclusão do
documento (Figura 12). É redigido em um único parágrafo, de forma cursiva,
concisa e objetiva. Utiliza-se o verbo na voz ativa e na terceira pessoa do
singular, com extensão de 150 a 500 palavras, não ultrapassando uma página.
Deve conter palavras representativas do conteúdo do trabalho, localizadas
abaixo do resumo, separadas por dois espaços, antecedidas da expressão
palavras-chave e são grafadas com a letra inicial em maiúscula, separadas entre
si por ponto.
No caso de dissertação ou tese por capítulos, deverá constar um resumo
geral e um resumo para cada um dos demais capítulos.

3.1.9.1 Extensão do resumo

A quantidade de palavras utilizadas para resumos de acordo com a


norma NBR 6028 (ABNT, 2003), conforme o tipo de publicação, é de:
32

a) 50 a 100 palavras, quando se destina a comunicações breves


b) 100 a 250 palavras, quando se destina a artigos de periódicos
c) 150 a 500 palavras, quando se destina a trabalhos acadêmicos,
monografias, dissertações e teses.
RESUMO

Foram estudados os efeitos dos inseticidas imidacloprido/ß-ciflutrina


(Connect 100/12,5 SC - 0,33/0,04 g i.a. L-1), clorfenapir (Pirate 240 SC - 0,6 g
i.a. L-1), clorpirifós (Astro 450 EW – 0,75 g i.a. L-1), novaluron (Rimon 100 CE
- 0,05 g i.a. L-1) espinosade (Tracer 480 SC - 0,16 g i.a. L-1) e triflumurom
(Certero 480 SC - 0,048 g i.a. L-1), sobre Trichogramma atopovirilia em suas
fases imatura e adulta. O presente trabalho é constituído de dois bioensaios. No
primeiro bioensaio, ovos de Anagasta kuehniella (Zeller) (Lepidoptera:
Pyralidae) foram expostos ao parasitismo de T. atopovirilia por 24horas,
quando os parasitóides se encontraram no período de ovo-larva e, nas fases de
pré-pupa e pupa, foram tratados com os inseticidas via aplicação através da
torre de Potter. Os efeitos dos inseticidas sobre a emergência, a capacidade de
parasitismo e a razão sexual das gerações F1 foram avaliados. Para a realização
do segundo bioensaio, ovos de A. kuehniella foram tratados com os inseticidas
e ofertados 24horas, 48horas e 96horas após a aplicação aos parasitoides.
Avaliaram-se os efeitos diretos desses produtos sobre a capacidade de
parasitismo e mortalidade ao longo do tempo das fêmeas da geração maternal,
bem como seus efeitos subletais sobre a emergência e capacidade de
parasitismo das gerações F1 e F2. Os bioensaios foram mantidos a 24º±2ºC, UR
de 70±10% e fotofase de 14 horas. Em testes com os insetos nas fases imaturas,
imidacloprido/ß-ciflutrina, novalurom e triflumurom foram inócuos (classe 1) a
T. atopovirilia. Espinosade foi levemente prejudicial (classe 2); clorpirifós e
clorfenapir foram moderadamente prejudiciais ao parasitoide, necessitando de
novos estudos em casa de vegetação e de campo para a comprovação ou não de
sua toxicidade. Em testes com adultos Clorfenapir, espinosade, clorpirifós e
imidacloprido/ß-ciflutrina foram moderadamente prejudiciais a T. atopovirilia;
novalurom foi levemente prejudicial ao parasitóide e Triflumurom foi inócuo,
podendo ser recomendado em programas de manejo integrado de pragas,
visando à preservação dessa espécie de inimigo natural.

Palavras-chave: Entomologia agrícola. Pesticidas. Parasitoides. Controle


biológico.
Figura 12 Modelo de resumo na língua do documento
Fonte: Adaptado de Maia (2009)
33

3.1.10 Resumo em língua estrangeira

É a versão do resumo em idioma diferente do resumo em língua


vernácula, com as mesmas características, seguido das palavras-chave (em
espanhol: palabras clave; em francês: mots-clés e em inglês – keywords). É
obrigatória para dissertações e teses (Figura 13).
O título, conforme a língua escolhida, será: Resumen, em espanhol;
Resume, em francês e Abstract, em inglês.
ABSTRACT

The effects of insecticides imidacloprid/ß-cyfluthrin (Connect 100/12,5 SC


- 0.33 / 0.04 g a.i. L-1), chlorfenapyr (Pirate 240 SC - 0.6 g a.i. L-1), chlorpyrifos
(Astro 450 EW - 0.75 g a.i. L1), novaluron (Rimon CE 100 - 0,05 g a.i. L-1),
spinosad (Tracer 480 SC - 0.16 g a.i. L-1) and triflumuron (Certero 480 SC – 0,048
g a.i. L-1), on Trichogramma atopovirilia in their immature and adult stages. This
work was composed of two bioassays. In the first one, eggs of Anagasta kuehniella
(Zeller) (Lepidoptera: Pyralidae) were exposed to parasitism of T. atopovirilia for
24 hours when the parasitoids found in the period of egg-larva, pre-pupae and
pupae were treated with insecticide through the application via a Potter tower.
The effects of insecticides on emergence, parasitism capacity and sex ratio of F1
and F2 generations were evaluated. To perform the second bioassay, eggs of A.
kuehniella were treated with insecticides and offered 24h, 48h and 96h after
application, to the parasitoids. The direct effects of these products on the parasitism
capacity and longevity of females of the maternal generation were evaluated, as
well its sub lethal effects on emergence, sex ratio and capacity of parasitism of the
F1 and F2 generations. Bioassays were maintained at 24±2ºC, RH 70±10% and
photophase of 14 hours. In tests with insects in immature stages, imidacloprid/ß-
cyfluthrin, novaluron and triflumuron were innocuous (class 1) to T. atopovirilia.
Spinosad was moderately harmful (class 2), chlorpyrifos and chlorfenapyr were
harmful to the parasitoid, requiring further studies in greenhouse and field prove
whether or not their toxicity. In tests with adults Chlorfenapyr, spinosad and
chlorpyrifos were harmful to T. atopovirilia; imidacloprid was moderately harmful
and novaluron was slightly harmful to the parasitoid. Triflumuron was
slightly harmful, may be recommended in management programs integrated Pest to
the species.

Keywords: Agricultural entomology. Pesticides. Parasitoids. Biological control.


Figura 13 Modelo de resumo na língua estrangeira
34

3.1.12 Lista de ilustrações

Listagem de gráficos, quadros, fórmulas, figuras, desenhos, gravuras,


mapas, fotografias, na mesma ordem em que são citadas no texto, com cada
ilustração designada por seu número, seu nome específico e a indicação da
página onde está localizada.
Constando no texto diferentes ilustrações, mas em número inferior a
cinco de cada uma, a lista será única, com itens distintos dispostos em ordem
alfabética (Figura 14).
Quando necessário, recomenda-se a elaboração de lista própria para cada
tipo de ilustração (Figura 15).

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 Respostas da população com problemas visuais................................. 4


Figura 2 Mecanismo de equilíbrio do corpo na posição em pé......................... 6
Figura 3 Postura padrão usuário X tela............................................................. 14
Gráfico 1 Dados apurados do usuário padrão referente a iluminação ótica........ 10
Gráfico 2 Frequencia de idades na classe de usuário x....................................... 45
Gráfico 3 Usuários de áreas de multiusuários e de áreas individualizadas......... 67
Quadro 1 Classes de usuários com dores lombares............................................ 25
Quadro 2 Idade da população X usuário padrão................................................. 73
Quadro 3 Decomposição do usuário padrão....................................................... 74
Quadro 4 Interação do usuário padrão com a área de trabalho........................... 83
Figura 14 Modelo de lista de ilustrações
Fonte: Adaptado de França e Vasconcelos (2007)
35

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Estrutura química das antocianinas........................................................ 21


Figura 2 Esquema proposto para o escurecimento enzimático da casca de
lichias após a colheita............................................................................. 27
Figura 3 Mecanismos de ação enzimática da polifenoloxidase (PPO)................. 28
Figura 4 Valores de perda de massa de lichias submetidas aos diferentes
tratamentos C – controle, F – filme, FP – filme perfurado e FM –
fécula de mandioca, durante seis dias de armazenamento à
temperatura ambiente.............................................................................. 37
Figura 5 Valores do escurecimento visual da casca de lichias submetidas aos
diferentes tratamentos C – controle, F – filme, FP – filme perfurado e
FM – fécula de mandioca, durante seis dias de armazenamento, à
temperatura ambiente.............................................................................. 61
Figura 6 Aparência de lichias submetidas aos tratamentos C- controle; F -
filme, FP- filme perfurado; FM - fécula de mandioca, durante o
armazenamento à temperatura ambiente................................................ 63
Figura 15 Modelo de lista própria para cada tipo de ilustração
Fonte: Adaptado de Lima (2009)

3.1.13 Lista de abreviaturas, siglas e símbolos

As listas de abreviaturas e siglas serão apresentadas em ordem


alfabética, seguidas das palavras ou expressões correspondentes, grafadas por
extenso.
A lista de símbolos será elaborada de acordo com a ordem apresentada
no texto, com o devido significado. Deve-se elaborar uma lista para cada um
desses itens separadamente (Figuras 16, 17 e 18).
36

LISTA DE ABREVIATURAS
ago. Agosto
art. Artigo
cap. Capítulo
cf. confira, confirme
ob. cit. obra citada
res. Resolução
vol. Volume
Zn Zinco
Figura 16 Modelo de lista de abreviaturas

LISTA DE SIGLAS
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
ANA Agência Nacional de Águas
FGV Fundação Getúlio Vargas
IME Instituto Militar de Engenharia
OMS Organização Mundial da Saúde
UNISIT Word Science Information System
Figura 17 Modelo de lista de siglas

LISTA DE SÍMBOLOS
F(x,y,z) Função das variáveis independentes x, y e z
h Hora ou unidade de tempo; também altura da barbatana caudal do peixe
ha Hectare (100m*100m)
Hg Utilizado como unidade de pressão parcial em “mmHg de oxigénio”
M Número de pixels dos segmentos a concatenar
O(n) Ordem de um algoritmo
X Vetor aleatório
Xt Série temporal
Xt Variável aleatória
Figura 18 Modelo de lista de símbolos

3.1.14 Sumário

O sumário compreende a enumeração dos capítulos, das divisões, das


seções e de outras partes que compõem o trabalho, na mesma ordem e conteúdo
com que aparece no texto, seguida de sua paginação. Será empregada a
numeração progressiva, limitada até a seção quinária, conforme a NRB 6027
37

(ABNT, 2003).
O sumário é o último elemento pré-textual. Capa, folha de rosto, folha
de aprovação, dedicatória, agradecimento, epígrafe, lista de figuras, lista de
tabelas, lista de abreviaturas, siglas, símbolos, resumo em língua vernácula,
resumo em língua estrangeira, etc. não constam no sumário.
Os elementos pós-textuais, como referências, glossário, apêndice,
anexos e índice constarão no sumário, sem numeração sequencial.
A apresentação do sumário consiste em:

a) o termo sumário centralizado em letras maiúsculas, em fonte 11 e


em negrito ;
b) todo os títulos e subtítulos serão alinhados à margem esquerda
observando a margem do título ou subtítulo mais extenso;
c) os títulos no sumário serão grafados da mesma forma utilizada no
texto, observando-se letras maiúsculas, minúsculas, itálico e negrito;
d) os títulos e os subtítulos (se houver), quando extensos e
ultrapassarem uma linha, serão alinhados pela margem do início do
título da primeira linha.

A seguir, nas Figuras 19, 20, 21 e 22, são apresentados modelos de


sumários.
38

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO............................................................................................. 12
2 REFERENCIAL TEÓRICO....................................................................... 14
2.1 Aldicarbe no solo........................................................................................... 16
2.2 Retenção de pesticidas no solo..................................................................... 17
2.2.1 Fatores que afetam a sorção dos pesticidas no solo................................... 17
2.2.2 Estimativa da sorção dos pesticidas no solo............................................... 17
2.3 Movimento de pesticidas no solo................................................................. 20
2.3.1 Comportamento da curva de ebulição com a interação soluto-solo......... 21
2.3.2 Solução analítica da equação da equação do transporte de pesticidas.... 23
3 MATERIAL E MÉTODOS......................................................................... 25
3.1 Caracterização do experimento................................................................... 25
3.2 Coleta e preparo das amostras do solo....................................................... 26
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO................................................................. 28
4.1 Análise química e física das amostras do solo............................................ 28
4.2 Sorção de sulfona de aldicarbe.................................................................... 29
5 CONCLUSÃO.............................................................................................. 31
REFERÊNCIAS............................................................................................ 33
APÊNDICE.................................................................................................... 40
ANEXOS........................................................................................................ 42
Figura 19 Modelo de sumário em formato padrão
39

SUMÁRIO

CAPÍTULO 1 Introdução geral.................................................................. 10


1 INTRODUÇÃO............................................................................................ 11
2 REFERENCIAL TEÓRICO...................................................................... 13
3 CONSIDERAÇÕES GERAIS*.................................................................. 25
REFERÊNCIAS........................................................................................... 27
CAPÍTULO 2 Retenção de água pelo latossolo roxo................................ 32
1 INTRODUÇÃO............................................................................................ 35
2 INFLUÊNCIA DA ESTRUTURA SOBRE A RETENÇÃO DE ÁGUA 38
2.1 Modelos matemáticos para ajuste da curva característica...................... 40
3 MATERIAL E MÉTODOS........................................................................ 44
3.1 Funil de placa porosa................................................................................... 45
3.2 Extratores de Richards................................................................................ 48
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO................................................................. 50
5 CONCLUSÃO.............................................................................................. 52
REFERÊNCIAS........................................................................................... 59
CAPÍTULO 3 Difusidade hidráulica do latossolo roxo............................ 60
1 INTRODUÇÃO............................................................................................ 63
2 MÉTODOS E ANÁLISE DE SOLO.......................................................... 65
2.1 Método de Bruce e Klute............................................................................. 68
2.2 Modelos matemáticos de ajuste.................................................................. 71
3 MATERIAL E MÉTODOS........................................................................ 75
3.1 Modelos matemáticos de ajuste.................................................................. 78
3.2 Infiltração horizontal................................................................................... 80
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO................................................................. 83
5 CONCLUSÃO.............................................................................................. 87
REFERÊNCIAS........................................................................................... 89
APÊNDICE................................................................................................... 136
ANEXOS....................................................................................................... 142
* Pode-se usar, também, Conclusão
Figura 20 Modelo de sumário em formato de capítulos
40

SUMÁRIO

PRIMEIRA PARTE
1 INTRODUÇÃO............................................................................................ 11
2 REFERENCIAL TEÓRICO...................................................................... 13
3 CONCLUSÃO.............................................................................................. 15
REFERÊNCIAS........................................................................................... 20
SEGUNDA PARTE – ARTIGO(S)* ......................................................... 22
ARTIGO 1 Título do artigo: subtítulo (se houver) ................................... 23
1 INTRODUÇÃO............................................................................................ 25
2 REFERENCIAL TEÓRICO...................................................................... 28
3 MATERIAL E MÉTODOS....................................................................... 30
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO................................................................ 32
5 CONCLUSÃO............................................................................................. 35
REFERÊNCIAS.......................................................................................... 40
APÊNDICE.................................................................................................. 44
ANEXOS....................................................................................................... 45
ARTIGO 2 Título do artigo: subtítulo (se houver) ................................... 50
1 INTRODUÇÃO............................................................................................ 53
2 REFERENCIAL TEÓRICO...................................................................... 55
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................... 60
REFERÊNCIAS........................................................................................... 63
APÊNDICE................................................................................................... 65
ANEXOS....................................................................................................... 70
* Sem identificação de periódico com as normas NBR 6022 da ABNT
Figura 21 Modelo de sumário em formato de artigo
41

SUMÁRIO

PRIMEIRA PARTE
1 INTRODUÇÃO............................................................................................ 11
2 REFERENCIAL TEÓRICO..................................................................... 13
3 CONCLUSÃO............................................................................................. 15
REFERÊNCIAS.......................................................................................... 20
SEGUNDA PARTE – ARTIGO(S)* ........................................................ 22
ARTIGO 1 Título do artigo........................................................................ 23
ARTIGO 2 Título do artigo........................................................................ 40
ARTIGO 3 Título do artigo........................................................................ 58
ARTIGO 4 Título do artigo........................................................................ 63
* Com identificação do periódico a que foi submetido e/ou aceito com as normas da
revista científica
Figura 22 Modelo de sumário em formato de artigo conforme periódico
42

4 ELEMENTOS TEXTUAIS

Trata-se da apresentação e do desenvolvimento do trabalho,


propriamente ditos. Podem ser divididos em capítulos e seções ou somente em
capítulos ou artigos. Geralmente, consiste das seguintes divisões principais:
Introdução, Referencial teórico, Material e métodos, Resultados e discussão e
Conclusão.

4.1 Introdução

Na introdução, o assunto é apresentado como um todo, sem


detalhamento. Trata-se de um texto explicativo, no qual o autor apresenta a
justificativa do trabalho, ou seja, os fatos que levaram à execução do mesmo, os
objetivos e os seus principais tópicos, sem subdividi-los. Segue a seguinte
orientação:

a) definir claramente o assunto;


b) indicar a finalidade e os objetivos do trabalho;
c) referir-se aos tópicos principais do texto, fornecendo o roteiro ou a
ordem de apresentação dos mesmos;
d) evitar citações bibliográficas, embora possam ser utilizadas
exclusivamente para dar suporte a definições e relatos históricos;
e) para a dissertação ou tese redigida em capítulos, haverá, para cada
um deles, uma introdução específica, além da introdução geral;
f) para a dissertação ou tese redigida em formato alternativo de artigo,
deverá constar de uma introdução geral e os artigos serão regidos
pelas normas da revista;
g) a introdução, como primeira seção do texto, corresponderá, dentro
43

da numeração progressiva, ao número 1 (um) e é a partir da


introdução que a paginação do trabalho passa a constar na parte
superior da página à direita;
h) não usar figuras, quadros e tabelas e outras ilustrações na
introdução.

4.2 Desenvolvimento

Parte principal do texto, que contém a exposição ordenada e


pormenorizada do assunto. Tem por objetivo desenvolver a ideia principal,
analisando-a, ressaltando os pormenores mais importantes, discutindo hipóteses
divergentes, expondo a própria hipótese e demonstrando-a. Divide-se em seções
e subseções, que variam em função da abordagem do tema e do método.
No desenvolvimento apresenta-se o referencial teórico, material e
métodos, resultados e discussão.

4.2.1 Referencial teórico

Relata os fatos existentes na literatura, que dão suporte ao tratamento do


assunto, e possibilita identificar as possíveis relações entre o problema e o
conhecimento existente. Para a sua elaboração, são necessários amplo
conhecimento dos fatos pertinentes, visão clara do problema e articulação lógica
entre os conhecimentos utilizados e citados.
Para a elaboração do referencial teórico é importante:

a) fazer referência a trabalhos anteriormente publicados, situando a


evolução cronológica do assunto;
b) limitar-se às contribuições mais importantes diretamente ligadas ao
44

assunto, lembrando-se que serão analisadas e discutidas em


resultados e discussão;
c) lembrar que os nomes dos autores de todas as contribuições citadas
no texto ou em notas deverão, obrigatoriamente, constar nas
referências;

4.2.2 Material e métodos

Incluem-se nesta parte os materiais, as técnicas e os métodos utilizados


para conduzir o trabalho, descritos de maneira detalhada e suficiente para tornar
possível a repetição do experimento por outros pesquisadores, com a mesma
precisão.
Métodos inéditos desenvolvidos pelo autor devem ser justificados,
apresentando suas vantagens em relação a outros. As técnicas e métodos já
conhecidos devem ser apenas citados, sem necessidade de descrição.
Técnicas e equipamentos novos devem ser descritos com detalhes e
ilustrados, se possível com fotografias.

4.2.3 Resultados e discussão

Visa comunicar os resultados da pesquisa e a análise dos mesmos,


oferecendo subsídios para a conclusão.
Os dados utilizados na análise estatística devem figurar no texto ou ser
apresentados em anexo, caso sejam em grande número.
A análise dos dados, sua interpretação e discussão podem figurar
conjugados (Resultados e Discussão) ou separados; os resultados devem ser
agrupados e ordenados convenientemente, acompanhados de tabelas e figuras.
A discussão dos resultados deve possibilitar a ligação entre novas
45

descobertas e os conhecimentos anteriormente levantados no referencial teórico,


destacando a maneira como as hipóteses apresentadas foram comprovadas ou
não, além das concordâncias e divergências da teoria. O autor deve destacar
fatos novos ou excepcionais e evitar simples comparações entre resultados
obtidos e outros relatados na literatura.

4.3 Considerações finais

O autor manifestará seu ponto de vista sobre os resultados obtidos e


sobre o alcance dos mesmos, podendo fazer sugestões para trabalhos futuros.

4.4 Conclusão

Síntese final do trabalho, a conclusão constitui-se de uma resposta à


hipótese enunciada na introdução ou ao problema de pesquisa investigado. Não
se faz a inclusão de dados novos nesse capítulo, podendo-se fazer sugestões para
trabalhos futuros.
46

5 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS

Os elementos pós-textuais são aqueles que complementam o trabalho


acadêmico, auxiliando no seu entendimento, de acordo com padrões pré-
estabelecidos pelas normas da ABNT.

5.1 Referências

Referência é um conjunto padronizado de elementos descritivos,


retirados de um documento que permite sua identificação individual, seguindo
normas vigentes, permitindo, dessa forma, que as informações contidas no texto
possam ser efetivamente comprovadas, quando necessário.

Esses elementos devem ser apresentados em sequência padronizada e são


extraídos do documento que estiver sendo referenciado. Para a elaboração das
referências é necessária a identificação dos elementos essenciais, que são
informações indispensáveis à identificação do documento. Estão estritamente
vinculados ao suporte documental e variam, portanto, conforme o tipo. Se
necessário, também é possível utilizar elementos complementares para melhor
identificação da obra.

As referências podem ser dispostas:

a) no rodapé;

b) no final do texto ou do capítulo;

c) em lista de referências;

d) antecedendo resumos, resenhas e recensões (listas).


47

A lista de referências tem a finalidade de apresentar ao leitor as obras e


os autores que serviram de base para a elaboração do trabalho. As referências
oferecem uma ideia geral de toda a documentação consultada e, ainda, oferece a
possibilidade de aprofundamento do tema mediante consulta às fontes originais.
Relacionam-se as referências em lista própria. São apresentadas no final
do trabalho, em ordem alfabética, com entrada única (sobrenome de autor,
entidade autora e título, em letras maiúsculas) e a alfabetação deverá ser de
acordo com a NBR 6033 (ABNT, 1989). Em caso de trabalhos em formato de
capítulos e artigos, deverá constar lista própria no final dos mesmos. Aparece
sob o título de Referências, em maiúsculo, centralizado, negrito. As referências
são alinhadas à margem esquerda do texto, digitadas com espaço simples entre
as linhas e separadas entre si, por espaço duplo.

A pontuação segue padrões internacionais e deve ser uniforme. Usa-se o


recurso tipográfico negrito para destaque dos dados, de acordo com cada tipo de
material usado. Para entrada de autores, o sobrenome deverá ser todo em letras
maiúsculas, seguido das inicias dos sobrenomes abreviados. Deverá constar
espaço entre as iniciais de sobrenomes, volume, número, e páginas. Para a
elaboração das referências, consultar a NBR 6023 (ABNT, 2002). As
dissertações e teses em formato de artigos encaminhados e ou aceitos para
publicação poderão manter as referências elaboradas conforme as normas do
periódico científico.

5.2 Glossário

De acordo com a NBR 14724 (ABNT, 2005), glossário é a “relação de


palavras ou expressões técnicas de uso restrito ou de sentido obscuro, utilizadas
no texto, acompanhadas das respectivas definições.” É o conjunto de termos
(nomes) em que cada qual possui o seu próprio significado (descrição).
48

As palavras do glossário são ordenadas alfabeticamente e o termo


glossário é centralizado, em letras maiúsculas conforme as demais seções
primárias.

5.3 Apêndice(s) e anexo(s)

São documentos ou textos utilizados para complementar e/ou comprovar


a argumentação do trabalho. Não são incluídas no texto para não prejudicar a
sequência lógica da leitura. Diferem apenas quanto à autoria: o apêndice é
elaborado pelo autor enquanto o anexo é de autoria diferente.
Segundo França e Vasconcelos (2007), “tanto o apêndice quanto o
anexo são identificados por letras maiúsculas sequenciais, travessão e seguidos
de seus respectivos títulos.’’

Exemplos:
APÊNDICE A - Modelo de projeto
ANEXO A - Questionário

No texto, os apêndices e os anexos aparecem seguidos da letra de ordem,


exemplo APÊNDICE A, APÊNDICE B, ANEXO A, ANEXO B, sendo
apresentados entre parênteses quando vierem no final da frase, exemplo
(APÊNDICE A).
Na identificação de apêndices e anexos, se as 26 letras do alfabeto
tiverem sido utilizadas, podem-se usar letras maiúsculas dobradas.
Exemplos:
ANEXO AA – Termo de consentimento da pesquisa.
ANEXO AB – Carta de apresentação da pesquisa.
49

6 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO

Neste capítulo, estabelecem-se e padronizam-se as normas aplicáveis à


formatação física de trabalhos de monografias, dissertações e teses, de acordo
com as especificações recomendadas pela NBR 14724 (ABNT, 2005). As
especificações são as seguintes.

6.1 Formato

Os trabalhos devem ser digitados em papel formato carta (21,59 x 27,94


cm), no tamanho 11 para texto e tamanho 10 para citações de mais de três linhas,
notas de rodapé, paginação e legendas das ilustrações e das tabelas, na fonte
Times New Roman.

6.2 Margem

Margem superior e inferior 2,5 cm, esquerda 4,5 cm e direita 3,5 cm.

6.3 Espacejamento e parágrafo

Todo texto deverá ser digitado em espaço de 1,5 entre linhas, com letras
tamanho 11, incluindo títulos de capítulos e seções (Quadro 2).
Citações longas, notas de rodapé, referências, legendas de ilustrações e
tabelas e ficha catalográfica serão digitados em espaço simples.
Os títulos dos capítulos e seções serão digitados alinhados à esquerda,
obedecendo à numeração progressiva e separados por um espaço de caractere.
Entre os títulos de capítulos, seções e subseções e seu texto e entre o
texto que o antecede, usar espaço 1,5 seguido de enter. (Quadro 2). Segundo a
50

NBR 14724 (ABNT, 2005), o projeto gráfico é de responsabilidade do autor.


Utilizar o parágrafo recuado a 1,25 cm da margem esquerda, sem espaços entre
parágrafos.
Espaço 1,5 Espaço simples Espaço 1,5 em seguida Dois espaços
enter simples
Em todo o Citações de mais de 3 Para separar os títulos Para separar uma
texto linhas, notas de das seções e o texto. referência de outra
corrido. rodapé, referências, Para separar os títulos na lista de referência
legendas das das subseções e o texto ao final do trabalho.
ilustrações e tabelas, que os precede e que
ficha catalográfica, sucede.
nota descritiva e
resumos.
Quadro 2 Espacejamento entre linhas

6.4 Numeração progressiva

A numeração progressiva das seções de um documento tem por objetivo


evidenciar o desenvolvimento claro e coerente do texto apresentando uma
estrutura hierárquica. As seções e subseções são utilizadas para expor o texto
numa sequência lógica, relacionando a matéria com sua localização.

6.4.1 O indicativo numérico

O indicativo numérico de uma seção precede seu título, alinhado à


esquerda, separado por um espaço de caractere. Não utilizar hifen, ponto ou
dois-pontos para separar o indicativo numérico de seu título. O título da seção
primária é digitado em letras maiúsculas, em negrito e inicia-se sempre, na parte
superior esquerda da página. As subseções são digitadas apenas com o início do
título em maiúsculo e também em negrito, para diferenciar-se da seção primária
(Quadro 3).
51

Indicativo Numérico - Divisão das Seções

1 SEÇÃO PRIMÁRIA
1.1
1.2 Seções secundárias
1.3
1.3.1
1.3.2 Seções terciárias
1.3.3
1.3.3.1
1.3.3.2 Seções quartenárias
1.3.3.3
1.3.3.3.1
1.3.3.3.2 Seções quinárias
1.3.3.3.3
Quadro 3 Divisão das seções

6.4.2 Títulos sem indicativo numérico

Os títulos das páginas de errata, agradecimentos, lista de ilustrações,


lista de abreviaturas e siglas, lista de símbolos, resumo, sumário, referências,
glossário, apêndice(s), anexo(s) e índice(s) – serão apresentados em maiúsculo,
centralizados e em negrito.

6.4.3 Elementos sem título e sem indicativo numérico

A folha de aprovação, a dedicatória e a epígrafe fazem parte desses


elementos.
52

6.4.4 Recomendações da NBR 6024:2003

Para melhor organização e compreensão do texto acadêmico, é


necessário utilizar a numeração progressiva, segundo a NBR 6024 (ABNT,
2003).
Segue abaixo, alguns tópicos importantes para a ordenação dos
trabalhos.

a) não subdividir excessivamente o texto, ou seja, não ultrapassar a


seção quinária;
b) utilizar sempre algarismos arábicos;
c) o indicativo numérico é alinhado na margem esquerda e precede o
título de cada seção;
d) não se usa pontuação, nem sinais para separar o indicativo de seção
de seu título;
e) os títulos das seções serão destacados gradativamente, utilizando-se
os recursos de negrito e maiúsculo;
f) todas as seções devem conter um texto relacionado com elas, ou
seja, não é permitido título seguido de subtítulo, sem conter algum
comentário ou explicação (Quadro 4);
g) quanto às alíneas, o texto de cada seção pode incluir vários
parágrafos e o autor pode utilizar alíneas, designadas por letras
minúsculas seguidas de parênteses, para relacionar itens de conteúdo
pouco extenso;
h) quanto às subalíneas, se necessário, utilizam-se como subdivisão das
alíneas. As frases das subalíneas se iniciam por letra minúscula e
são pontuadas com vírgula. A última subalínea da última alínea
53

recebe ponto. O texto das subalíneas é alinhado pela primeira letra,


da primeira linha, do seu próprio texto (Quadro 4).

Exemplo da letra f Exemplo da letra h


1 INTRODUÇÃO a) alínea;
Aaabbbcccccccccccccccccccc b) alínea;
1.1 Agentes poluidores c) alínea;
Aaabbbcccccccccccccccccccc - subalínea,
1.2 Agentes poluidores atmosféricos - subalínea,
Aaabbbcccccccccccccccccccc d) alínea;
1.3 Agentes poluidores aquáticos - subalínea
Aaabbbcccccccccccccccccccc - subalínea.
Quadro 4 Exemplo de títulos e alíneas

6.5 Paginação

É a identificação individual das páginas. Todas as folhas do trabalho, a


partir da folha de rosto, são contadas sequencialmente, mas não numeradas. A
numeração é colocada, a partir da primeira folha da parte textual (Introdução),
em algarismos arábicos (1, 2, 3...), no canto superior direito da folha. Os
elementos pós-textuais seguem a paginação contínua do trabalho.

6.6 Citações

Segundo a NBR 10520 (ABNT, 2005), citação é a informação extraída


de outra publicação, com a finalidade de ilustrar, esclarecer, comparar ou
confirmar as ideias do autor.
A ABNT apresenta várias formas de citação e maneiras de mencioná-las.
As citações podem estar localizadas no texto ou no rodapé, podem ser
curtas (até três linhas), longas (mais de três linhas), diretas (cópia fiel do autor
consultado) ou indiretas (texto baseado na ideia do autor consultado).
Qualquer que seja o tipo de citação, é obrigatório apresentar a referência
54

completa da fonte na lista de referências, ao final do trabalho. Para normas de


citação, consultar NBR 10520 (ABNT, 2005). As dissertações e teses em
formato de artigo científico terão suas citações elaboradas conforme as normas
da revista.

6.7 Notas de rodapé

Segundo a NBR 10520 (ABNT, 2005, p. 2), notas de rodapé são


“indicações, observações ou aditamentos ao texto feitos pelo autor, tradutor ou
editor.”
As notas de rodapé destinam-se a prestar esclarecimentos ou tecer
considerações, que não devam ser incluídas no texto, para não interromper a
sequência lógica da leitura. Devem ser reduzidas ao mínimo e situar-se em local
tão próximo quanto possível do texto.
Para se fazer a chamada das notas de rodapé utilizam-se algarismos
arábicos, na entrelinha superior, sem parênteses, após a pontuação da frase,
quando for o caso, usando-se numeração consecutiva para cada capítulo ou
parte. Quando as notas forem em número reduzido, pode-se adotar uma
sequência numérica única para todo o texto.

a) a numeração das notas é sempre em ordem crescente;


b) o indicativo numérico é separado do texto da nota por um espaço;
c) no texto, o número figura após o sinal de pontuação que encerra
uma citação direta, ou após o termo a que se refere;
d) digitadas dentro das margens, separadas do texto por um espaço
simples e por um filete de 3 cm a partir da margem esquerda
(automático pelo editor de texto do computador);
55

e) digitadas em espaço simples, com letra tamanho 10, fonte Times


New Roman para dar maior destaque.

6.7.1 Tipos de notas de rodapé

Há dois tipos de notas de rodapé: notas de referência e notas


explicativas.

6.7.1.1 Notas de referência

Indicam as fontes consultadas ou remetem a outras partes da obra, nas


quais o assunto foi abordado, permitindo comprovação ou ampliação de
conhecimento do leitor. A primeira citação de uma obra, em nota de rodapé,
deve ter sua referência completa.

Exemplo: _________________
1 FREUD, S., 1996, p. 615-645.
2 FARIA, J. E. Direitos humanos. São Paulo: Malheiros, 1994.

6.7.1.2 Notas explicativas

Usadas para comentários, esclarecimentos ou explanações, que não


possam ser incluídos no texto. Devem ser feitas em algarismos arábicos, com
numeração única e consecutiva para cada capítulo ou parte.
No texto:

[...] considerando-se o primeiro do registro econômico na Metapsicologia.1

No rodapé
1
Termo criado por Freud para designar a psicologia por ele fundada, em sua dimensão
mais teórica.
56

6.8 Equações e fórmulas

De acordo com Houaiss (2009), equações e fórmulas possuem as


seguintes definições:

a) equação é igualdade entre duas expressões matemáticas que se


verifica para determinados valores das variáveis;
b) fórmula é expressão concisa e rigorosa, constituída em geral de
símbolos, que resume um certo número de dados.

No texto, elas devem ser destacadas para facilitar a leitura. Segundo a


necessidade, de acordo com a NBR 14724 (ABNT, 2005), elas podem ser
“numeradas com algarismos arábicos entre parênteses, alinhados à direita. Na
sequência normal do texto, usa-se uma entrelinha maior, que comporte seus
elementos (expoentes, índices e outros).”

Exemplo:
\[f(x) = 2x + \ frac{x-7} {x^2 + 4}\] (1)

\[ \frac{-b \pm \sqrt{b^2 - 4ac}}{2a} \]

6.9 Ilustrações

São consideradas ilustrações (gravuras, fotografias, mapas, desenhos,


lâminas, plantas, organogramas, fluxogramas, gráficos, quadros e outros)
imagens que completam visualmente o texto e têm a finalidade de explicar,
elucidar ou simplificar o seu entendimento (Figura 23).
As ilustrações não recebem nenhum tipo de moldura e em caso de
ilustrações fotográficas poderão ser substituídas por cópias reprográficas
57

coloridas ou em preto e branco, desde que ofereçam qualidade e suficiente


riqueza de detalhes. Todas as ilustrações são numeradas sequencialmente
conforme o seu tipo.
As ilustrações recebem sua identificação na parte inferior, precedida da
palavra designativa do seu tipo, seguida de seu número de ordem de ocorrência
no texto em algarismos arábicos. O respectivo título e/ou legenda explicativa
serão breves e claros, dispensando consulta ao texto. A legenda e a fonte serão
grafados em letra tamanho 10, com espaço simples entre linhas. O título quando
extenso e ultrapassar uma linha, será alinhado pela margem do início do título da
primeira linha. Somente quando os dados procederem de outra fonte, mencioná-
la abaixo das figuras, constando ao final do trabalho, na lista de referências a sua
correspondente. Se os dados são criados pelo próprio autor, nada deverá ser
mencionado. (Figura 23). Não usar ponto final após título.
No caso de ilustração que ocupar mais de uma página deverá incluir a
palavra “...continua...” entre parênteses no final do título da figura. Para efeito
nesse manual exemplificar-se-a o gráfico, o quadro e a tabela.

Exemplos:
Na Figura 41, observa-se a circulação diária de usuários na Biblioteca da
UFLA.
Ou
No ano de 2009, circularam na Biblioteca aproximadamente três mil
usuários por dia (Figura, 41).
58

Figura 1 Aparência de lichias do tratamento F, no quarto dia de


armazenamento.

Figura 23 Modelo de ilustração


Fonte Lima (2009)

6.10 Gráficos

São representações gráficas de dados estatísticos, normalmente


constantes de uma tabela, devendo ser auto-explicativa, evitando a consulta ao
texto ou mesmo à tabela originária.
O objetivo do gráfico é passar para o leitor uma visão clara do
comportamento do fenômeno em estudo, já que os gráficos transmitem
informação mais imediata do que uma tabela comum, em que a supremacia de
determinadas grandezas não aparece com tanta nitidez como num gráfico. A
representação gráfica de um fenômeno deve obedecer a certos requisitos
fundamentais para serem realmente úteis:

a) escala: é a representação ordenada dos valores no sistema de


coordenadas cartesianas;
b) legenda: é a explicação/descrição do que foi convencionado para a
59

elaboração do gráfico;
c) não repetir os dados já apresentados em quadros e tabelas;
d) simplicidade: o gráfico deve ser destituído de detalhes de
importância secundária, evitando-se, também, traços desnecessários
que possam levar o observador a uma interpretação equivocada do
fenômeno. Ele deve passar ao leitor uma informação objetiva e
imediata;
e) clareza: o gráfico deve possibilitar uma correta interpretação dos
valores representativos do fenômeno em estudo;
f) veracidade: o gráfico deve ser a verdadeira expressão do fenômeno
em estudo.
São características indispensáveis nos gráficos:

a) deve ter título (o mais completo possível) e escala, para ser


interpretado sem necessidade de esclarecimentos adicionais no
texto;
b) no eixo das abscissas, a escala cresce da esquerda para direita e é
escrita embaixo do eixo;
c) no eixo das ordenadas, a escala cresce de baixo para cima e é escrita
à esquerda do eixo;
d) podem-se utilizar setas para indicar a orientação dos eixos;
e) as variáveis representadas em casa eixo devem ser identificadas.
Para as ordenadas escreve-se o nome da variável na extremidade do
eixo. E para as abscissas escreve-se embaixo da escala;
f) a escala deve ser iniciada em zero; caso a escala seja muito elevada,
pode ser feita uma interrupção no eixo. Este recomendação não se
aplica à variável data;
g) o sistema de eixos e linhas auxiliares deve ser grafado com traço
60

mais claro;
h) para facilitar leituras de valores da variável podem-se utilizar linhas
auxiliares;
i) deve-se manter uma proporcionalidade entre o comprimento do eixo
das ordenadas (altura do gráfico) de, no mínimo, de 60% do
comprimento da abscissa.

450000
422.975
400000

350000 347.724
339.278
300000

250000

200000

159.826
150000 143.055
124.831
110.260
100000

50000
53.235

0
1 2 3 4 5 6 7 8

Gráfico 1 Utilização das bases referenciais do Portal de Periódicos da CAPES na UFLA


- 2001 a 2008
Figura 24 Modelo de gráfico

6.11 Quadros

Os quadros apresentam, predominantemente, palavras dispostas em


linhas e colunas, com ou sem indicação de dados numéricos. Os dados dispostos
nos quadros vêm limitados por traços verticais em suas laterais e na separação
de casas. Quanto às demais características, como título, legenda e fonte, seguem
61

a mesma orientação da Tabela.

Quadro 3 Mecanismos de polidez característicos dos diretivos argentinos.


Mecanismos de polidez
Estratégia de polidez
Conteúdo proporcional Estratégia de polidez positiva
negativa
Indiretas convencionais
Marcadores de identidade de
Elíptico perguntas evasivas
grupo
minimização da imposição
Indiretas convencionais
Ação própria - impersonalização de
falante/ouvinte
Indiretas convencionais
Sinceridade - impersonalização de
falante/ouvinte
Indiretas convencionais
-
perguntas e evasivas
Figura 25 Modelo de quadro
Fonte: Adaptado de França e Vasconcelos (2007)

6.12 Tabelas

Tabela é uma ilustração específica que deve ser utilizada com


parcimônia. Ela fornece muita informação em pouco espaço e deve ser utilizada
desde que o autor considere que os dados estatísticos ganharão maior
visibilidade se organizados em linhas e colunas. A representação da tabela não é
fechada lateralmente, sem delimitar traços verticais externos e sem linhas
horizontais separando os dados. O título da tabela deve figurar na parte superior
da mesma, precedido da palavra "Tabela" e da numeração em algarismo arábico,
e ser autoexplicativo indicando onde e quando o fato foi estudado. A borda
superior e a inferior podem conter um traço duplo ou destacado. Pode-se fazer
uso de notas e chamadas colocadas no rodapé da tabela, quando a matéria
contida na mesma exigir esclarecimentos.
Tabelas que ocupem menos que meia página podem dividi-la com o
texto, mas separadas deste, acima ou abaixo, por dois espaços. Neste caso, a
62

tabela deve localizar-se na metade superior ou inferior da página. Quando a


tabela precisa ser dividida em mais páginas, o cabeçalho deve ser repetido em
todas as páginas, com o título apresentado apenas na primeira página. Nas
demais, no topo da página seguinte, o título conterá apenas “Tabela 5, continua”
ou “Tabela 5, conclusão” dependendo do caso. Nota-se que o título não é
repetido integralmente na continuação e um espaço deve ser deixado antes da
continuação do corpo da tabela. Quando uma tabela ocupar mais páginas, as
notas deverão ser colocadas na última página e não será delimitada na parte
inferior. De acordo com França e Vasconcellos (2007), na construção de tabelas,
usam-se os seguintes traços:

a) dois traços duplos horizontais, limitando a tabela, o primeiro para


separar o topo e o segundo para separar o rodapé;
b) traço simples vertical, separando a coluna indicadora das demais e
estas entre si; no corpo de tabelas evitam-se traços verticais para
separar as colunas;
c) traços simples horizontais para separar o cabeçalho;
d) no caso de ser necessário deslocar parte do cabeçalho, ou parte dos
dados numéricos, usar um ou mais traços verticais paralelos;
e) no caso de uma linha representar uma soma ou total, deverá ser
destacada tipograficamente;
f) as frações são escritas em números decimais, a não ser que se tratem
de medidas comumente usadas em frações ordinárias.

No texto, a referência se fará pela indicação Tabela, acompanhada do


número de ordem na forma direta ou entre parênteses no final da frase.

Exemplo: Tabela 2 ou (Tabela 2).


63

Para as tabelas apresentadas em anexo, acrescentar essa informação.

Exemplo: (Tabela 20, ANEXO A) Não se usa abreviar a palavra tabela.

Exemplo: Tabelas 4 e 5

Uma tabela deve apresentar os dados de modo resumido e seguro


oferecendo uma visão geral do comportamento do fenômeno (Figura 26).

Tabela 2 Produção e distribuição regional das fábricas em operação – Brasil -


1980.
PRODUÇÃO
REGIÃO
Toneladas %
TOTAL 25 347 202 100,00
Norte 303 034 1,19
Nordeste 3 403 709 13,42
Sudeste 17 101 891 67,47
Sul 2 887 727 11,38
Centro-oeste 1 759 801 6,64
Figura 26 Modelo de tabela
Fonte: Adaptada de França e Vasconcellos (2007)

Uma tabela é constituída dos seguintes elementos:

a) título - é a indicação que precede a tabela e contém a identificação


de três fatores do fenômeno:
- a época à qual se refere,
- o local onde ocorreu o evento,
- o fenômeno que é descrito,
b) cabeçalho - é a parte superior da tabela, que especifica o conteúdo
das colunas;
64

c) corpo da tabela - é o espaço que contém as informações sobre o


fenômeno observado;
d) fonte - é a indicação da entidade responsável pelo levantamento dos
dados.
65

7 REVISÃO DE PORTUGUÊS, INGLÊS, REFERÊNCIAS

A revisão de português de todo o texto e das referências e citações é


obrigatória, e somente poderá ser feita por professores e bibliotecários
cadastrados na PRPG. Será exigida a apresentação de uma declaração dos
revisores, na qual constarão o título da dissertação ou tese e o nome do seu
autor, com data posterior à da defesa.

No caso de dissertações ou teses redigidas em inglês, todo o texto


deverá ser submetido à revisão de inglês e deverá constar, para cada abstract, um
resumo (em português), que deverá passar, obrigatoriamente por revisão de
português. Mesmo que o trabalho seja redigido em língua inglesa, as páginas
pré-textuais deverão ser redigidas em português e, na página de aprovação, o
título original em inglês será acompanhado da sua tradução para o português,
colocada entre parênteses, como no exemplo a seguir:

Organic chemistry (Química orgânica)


Para conhecimento dos trâmites finais pós defesa das dissertações e
teses, consultar o ANEXO C.
66

8 OUTRO FORMATO

Na Universidade Federal de Lavras, a organização das dissertações e


teses pode ser feita em formato clássico (padrão), com o documento em bloco
único, em capítulos e também em formato de artigo para publicação em revistas
científicas.
Os artigos científicos podem ser:

a) originais - que apresentam novas ideias e opiniões acerca de


questões atuais;
b) revisão - que reúne as principais ideias e fatos de determinado
assunto publicado e estabelece relações entre eles;
c) relatos de casos, experiências ou pesquisa - apresentam os dados
coletados, seu desenvolvimento e a avaliação dos resultados;
d) resenhas - apresentam um resumo crítico de uma obra, destacando
as principais ideias do autor.

8.1 Formato de artigo

Dependendo da área do conhecimento, a critério do orientador, com


aprovação do Programa de Pós-Graduação, o formato de artigo para dissertações
e teses terá a sua estrutura na forma global similar ao do formato padrão, porém,
contendo os artigos internos cujos textos e elementos estão prontos para
publicação ou já foram publicados em revistas científicas.
São três os casos para apresentação da dissertação ou tese em formato de
artigo:

a) artigo redigido conforme a norma para publicação periódica


67

científica NBR 6022 (ABNT, 2003). Esse formato segue o manual


da UFLA de apresentação de teses e dissertações e será um artigo
padrão que poderá atender, em qualquer momento, qualquer norma
de revista científica. Esse formato não dispensa a correção de
citações e referências obrigatória, pelos bibliotecários corretores
credenciados na PRPG;
b) artigo redigido conforme norma de revista a que foi submetido,
seguindo as normas da própria revista, indicando, ao final de cada
artigo, que é uma versão preliminar, considerando que o conselho
editorial da revista poderá sugerir alterações para adequá-lo ao seu
próprio estilo. Esse formato não dispensa a correção de citações e
referências pelos bibliotecários corretores credenciados na PRPG na
primeira parte e nos artigos a correção é facultativa;
c) artigo apresentado na íntegra, conforme foi aceito e/ou publicado,
nas normas da revista científica ao qual foi submetido. Esse formato
também dispensa a correção de citações e referências pelos
bibliotecários corretores credenciados na PRPG nos artigos
mantendo a obrigatoriedade na primeira parte que consta a
Introdução geral e Referencial teórico.

Se a opção do autor, conforme acordo com o orientador, for a


apresentação no formato alternativo de artigo, é obrigatória a separação por
partes, sendo a primeira parte referente ao resumo geral, à introdução geral
contendo a descrição dos objetivos, o referencial teórico e uma síntese dos
resultados. A segunda parte será composta de um artigo ou mais, a critério do
autor e orientador, conforme esquema na Figura 27.
68

Resumo geral
1 Introdução
PRIMEIRA PARTE 2 Referencial teórico
Introdução geral 3 Material e métodos – Metodologia (opcional)
4 Considerações gerais ou Conclusão
Referências
Artigo 1
SEGUNDA PARTE Norma NBR 6022:2003
Artigos ou
Normas da Revista Científica (versão preliminar)
Artigo 2
Norma NBR 6022:2003
ou
Normas da Revista Científica (versão aceita e/ou
publicada)
Figura 27 Modelo de estrutura de artigo

8.2.1.1 Apresentação inicial

A dissertação ou tese inicia-se com uma introdução geral da obra


completa; é o assunto apresentado como um todo, considerando o corpo
completo do conteúdo estudado, mas sem detalhamento. É o elemento
explicativo do autor para o leitor. A introdução deve estabelecer o assunto,
indicar os objetivos e a finalidade do trabalho, referir-se aos tópicos principais
do texto, e indicar ao leitor o roteiro, organização geral, conteúdo dos
capítulo(s) ou artigo(s) e ordem de exposição do conteúdo abordado.
Ao final de cada capítulo ou artigo é permitida a indicação de coautoria,
registrando nos agradecimentos a participação de colaboradores no trabalho,
podendo, inclusive, indicar explicitamente em qual(is) capítulo(s) artigo (s)
houve a participação.
69

Ex.: “Agradeço a João da Gualberto Soares Silva, Professor Adjunto


da UFLA, e Pedro dos Santos Magalhães Barbosa, pesquisador do
IAPAR, pela colaboração na análise estatística e redação da parte
descrita no segundo capítulo (ou no segundo artigo) do presente
trabalho.”
70

REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. Conheça


a ABNT. Disponível em: http://www.abnt.org.br/>. Acesso em: 20 nov. 2009.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR


6022. Informação e documentação: artigo em publicação periódica cientifica
impressa. Rio de Janeiro, 2003.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR


6023. Informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro,
2002.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR


6024. Informação e documentação: numeração progressiva das seções de um
documento escrito: apresentação. Rio de Janeiro, 2003.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR


6027. Informação e documentação: sumário: apresentação. Rio de Janeiro,
2003.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR


6028. Resumos. Rio de Janeiro, 2003.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR


6033. Ordem alfabética. Rio de Janeiro, 1989.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR


10520. Informação e documentação: citações em documentos: apresentação.
Rio de Janeiro, 2005.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR


14724. Informação e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio
de Janeiro, 2005.

FERREIRA, A. B. de H. Dicionário Aurélio básico da língua portuguesa. São


Paulo: Nova Fronteira, 1995.
71

FRANÇA, J. L.; VASCONCELOS, A. C. de. Manual para normalização de


publicações técnico-científicas. 8. ed. rev. e ampl. Belo Horizonte: Ed. UFMG,
2007. 255 p.

FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E


ESTATÍSTICA. Normas de apresentação tabular. 3. ed. Rio de Janeiro, 1993.
Disponível em:
<http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/monografias/GEBIS%20-
%20RJ/normastabular.pdf>. Acesso em: 10 nov. 2009.

HOUAISS, A.; VILLAR, M.; FRANCO, F. M. de M. Dicionário Houaiss da


língua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009. 1986 p.

HUHNE, L. M. Metodologia científica. 7. ed. Rio de Janeiro: Agir, 2000.

LIMA, R. R. Z. Lichia: qualidade e controle do escurecimento. 2009. 69 p.


Dissertação (Mestrado em Agroquímica) – Universidade Federal de Lavras,
Lavras, 2009.

MAIA. J. B. Seletividade de inseticidas, utilizados na cultura do milho (Zea


mays L.), para Trichogramma atopovirilia Oatman & Platner, 1983
(Hymenoptera: Trichogrammatidae). 2009. 42 p. Dissertação (Mestrado em
Entomologia) - Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2009.

MONOGRAFIA. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Monografia>.


Acesso em: 10 nov. 2009.

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Intituto de Química de São Carlos.


Manual simplificado de normas para elaboração de teses e dissertações. São
Carlos, 2008. 27 p. Disponível em:
<http://www.iqsc.usp.br/sbi/pdf/Referencias_bibliograficas.pdf>. Acesso em: 20
jun. 2009.

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ. Comissão de


Normalização de Trabalhos Acadêmicos. Normas para elaboração de
trabalhos acadêmicos. Curitiba, 2009. 114 p.
72

ANEXOS

ANEXO A – Exemplo de uma lista de referências

REFERÊNCIAS

BOLETIM GEOGRÁFICO. Rio de Janeiro: IBGE, 1939-.

BRASIL. Decreto-lei n. 2423, de 7 de abril de 1988. Estabelece critérios para


pagamento de gratificação e vantagens pecuniárias aos titulares de cargos e
empregos na administração federal direta e autárquicas e dá outras
providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília,
v. 126, n. 66, p. 6009, 8 abr. 1988. Seção 1.

BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Habeas-corpus n.° 181.636-1 da 6ª


Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, Brasília, DF, 6 de
dezembro de 1994. Lex: jurisprudência do STJ e Tribunais Regionais Federais,
São Paulo, v. 10, n. 103, p. 236-240, mar. 1998.

BUENO, A. C. R. et al. Efeito do ethrel e ácido-giberélico na germinação de


sementes de alface (Lactuca sativa L.) cultivar Simpson. In: CONGRESSO
BRASILEIRO DE OLERICULTURA, 48., 2008, Maringá. Anais... Maringá:
ABH, 2008. 1 CD-ROM.

COMISSÃO DE FERTILIDADE DO SOLO DO ESTADO DE MINAS


GERAIS. Recomendações para o uso de corretivo e fertilizantes em Minas
Gerais: 4ª aproximação. Lavras, 1989. 176 p.

CONGRESSO BRASILEIRO DE PROFESSORES DE ALEMÃO, 4., 1999,


Curitiba. Anais... Curitiba: ABRAPA, 1999. 657 p.

CONGRESSO INTERNACIONAL DE HEGEL, 11., 1976, Lisboa. Idéia e


matéria: comunicações ao congresso de Hegel. Lisboa: Livros Horizonte, 1976.
96 p.
73

FLEURY, J. A. Análise a nível de empresa dos impactos da automação sobre a


organização da produção de trabalho. In: SOARES, R. M. S. M. (Org.). Gestão
da empresa. Brasília: IPEA/IPLAN, 1980. p. 149-159.

HEBERT, S. et al. Ortopedia e traumatologia: princípios e prática. 2. ed. Porto


Alegre: Artmed, 1998. 830 p.

KOOGAN, A.; HOUAISS, A. (Ed.). Enciclopédia e dicionário digital 98. São


Paulo: Delta, 1998. 5 CD-ROM.

MINAS GERAIS. Tribunal de Justiça. Construção – alvará de licença e alvará


de autorização – distinção – poder de polícia da municipalidade. Apelação cível
n.68.799. Posto CB Ltda. Versus Prefeito Municipal de Capim Branco. Relator:
Oliveira Leite. Belo Horizonte, Acórdão de 22 de abr. 1986. Jurisprudência
Mineira, Belo Horizonte, v. 94, p. 179-190, abr./jun. 1986.

MOURA, A. P.; CARVALHO, G. A.; RIGITANO, R. L. O. Toxicidade de


inseticidas utilizados na cultura do tomateiro a Trichogramma pretiosum.
Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v. 40, n. 3, p. 203-210, mar. 2005.
Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/pab/v40n3/a02v40n3.pdf>. Acesso
em: 5 ago. 2009.

NASCIMENTO, W. M.; CANTLIFFE, D. J.; HUBER, D. J. Endo-β-mannanase


activity during lettuce seed germination at high temperature in response to
ethylene. In: KANELLIS, A. K.; CHANG, C.; KLEE, H.; BLEECKER, A. B.;
PECH, J. C.; GRIERSON, D. (Ed.). Biology and biotechnology of the plant
hormone ethylene II. Dordrecht: Kluwer, 1999a. p. 191-192.

NASCIMENTO, W. M.; CANTLIFFE, D. J.; HUBER, D. J. Lettuce seed


germination and endo-β-mannanase activity at high temperature is stimulated by
ethylene. HortScience, Alexandria, v. 34, p. 513, June 1999b.

OLIVEIRA, J. M. de. Tolerância à dessecação em sementes de leucaena


leucocephala durante a germinação. 2009. 70 p. Dissertação (Mestrado em
Ciências Florestais) – Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2009.

PEREIRA, M. A. de S. As relações interpessoais em flashes do cotidiano na


instituição escola. 2002. 56 f. Monografia (Especialização em Educação) -
Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2002.
74

POSTHARVEST food losses in developing countries. Washington: National


Academy of Sciences, 1978. 206 p.

SANTOS, F. R. dos. A colonização da terra dos Tucujús. In: ______. História


do Amapá, 1º grau. 2. ed. Macapá: Valcan, 1994. v. 2, cap. 3, p. 15-24.

SÃO PAULO (ESTADO). Decreto nº 42.822, de 20 de janeiro de 1998. Dispõe


sobre a desativação de unidades administrativas de órgãos da Administração
direta e das autarquias do Estado e dá providências correlatas. Lex: coletânea de
legislação e jurisprudência, São Paulo, v. 62, n. 3, p. 200-217, 1998.

STUKER, G. et al. Tendências curriculares que norteiam o projeto educativo do


ensino fundamental nos municípios filiados a Associação dos Municípios da Foz
do Rio Itajaí-AMFRI. Contrapontos, Itajaí, v. 5, n. 1, p. 143-152, out. 2005.

SWOKOWSKI, E. W.; FLORES, V. R.; MORENO, M. Q. Cálculo e


geometria analítica. 2. ed. São Paulo: Makron Books do Brasil, 1994.
75

ANEXO B – Citações

Citação na forma direta

A citação direta, também chamada textual, é a transcrição literal dos


textos de outros autores, e segue o padrão autor, data, página. Deve ser
observada a extensão da citação para a formatação a ser adotada:

a) no caso de citação curta, deve ser transcrita entre aspas duplas,


inserida no texto e sem destaque tipográfico;
b) no caso de citação longa, ou seja, acima de 3 linhas, deve ser
transcrita com parágrafo recuado a 4 cm da margem esquerda,
utilizando a fonte no tamanho 10, espaço simples e sem aspas.

Exemplo de citação curta

Segundo França e Vasconcelos (2007, p. 33), “dissertações e teses


constituem o produto de pesquisas desenvolvidas em cursos no nível de pós-
graduação (mestrado e doutorado).”

Exemplo de citação longa

A periodicidade é fator determinante do número de


fascículos que compõem um volume. Havendo um número
muito grande de fascículos publicados em um curto espaço
de tempo, pode-se publicar mais de um volume por ano
(FRANÇA; VASCONCELOS, 2007, p. 67).
76

Citação na forma indireta

A citação indireta, também chamada de citação livre, acontece quando


as ideias de outro autor são reproduzidas, sem que suas próprias palavras sejam
transcritas. Segue o padrão: autor, data.

Exemplo de citação indireta:

Como lembra Martins (1984), o futuro desenvolvimento da informação


está a cada dia mais dependente de um plano unificado de normalização.

Citação de citação

Quando não for possível o acesso ao documento original, pode-se


reproduzir informação já citada por outros autores. No texto, cita-se o
sobrenome do autor do documento não consultado e ano, seguido das
expressões: citado por, apud, e o sobrenome do autor do documento
efetivamente consultado, o ano e o número da página.

Exemplo de citação de citação

Segundo Ferreira (1998) citado por França e Vasconcellos (2007, p.


142), “as informações contidas numa referência devem ser extraídas do próprio
documento eletrônico ou da documentação que o acompanha [...].”

Regras gerais para citações diretas (textuais) e indiretas (livres)

Quando o(s) nome(s) do(s) autor(es) integra(m) o texto, é digitado


apenas com a inicial maiúscula.
77

Quando o(s) nome(s) do(s) autor(es) sucede(m) a ideia e, para que não
haja interrupção na sequência do texto, o sobrenome será todo em letras
maiúsculas e entre parênteses. Quando a citação for de vários documentos,
escritos por vários autores, indicá-los em ordem alfabética, seguidos de suas
respectivas datas.
Com autoria Se incluído na sentença Se não incluído na
sentença
Um autor Silva (2008, p. 45) (SILVA, 2008, p. 45)
Dois autores Gong e Tian (2002) (GONG; TIAN, 2002)
Três autores Maia, Porte e Souza (MAIA; PORTE;
(2000) SOUZA, 2000)
Mais de três autores Citar o primeiro com uso Citar o primeiro com uso
de et al. Nunes et al. de et al. (NUNES et al.,
(2004) 2004)
Vários documentos, escritos (CHAVAS; HALLE,
por vários autores (ordem 1968; GOLDSMITH,
alfabética dos sobrenomes, 1990; LADEFOGED,
seguidos pela data), separados 1982; SILVA, et al.,
por ponto e vírgula 1995)
Sem autoria citar título, As culturas... (2005) (AS CULTURAS...,
reticências e ano 2005)
Entidade coletiva (Empresas, Empresa Brasileira de (EMPRESA
órgãos governamentais, Pesquisa Agropecuária – BRASILEIRA DE
associações, congressos, EMBRAPA (2008) PESQUISA
seminários, etc) citar por AGROPECUÁRIA –
extenso na primeira vez que EMBRAPA, 2008)
aparecer, o nome da Seminário... (2008) (SEMINÁRIO..., 2008)
instituição seguida de hífen, a
sigla e o ano. Nas citações
subseqüentes, usar apenas a
sigla.
Em se tratando de entidade
coletiva cuja denominação não
inclui sigla, deve-se citar o
nome por extenso na primeira
citação e nas seguintes usar
apenas a primeira palavra do
nome, seguida de reticências.
78

Documento de autoria de Brasil (2005) (BRASIL, 2005)


órgão da administração direta
do governo, cuja referência se
inicia pelo nome geográfico
do país, estado ou município,
deve-se citar o nome
geográfico seguido da data do
documento
Um autor e mais de uma obra - Silva et al. (2002, 2005a, (SILVA et al., 2002,
citar o sobrenome e os vários 2005b) 2005a, 2005b).
anos de publicação, em ordem
cronológica.
Quando o ano também for o
mesmo, acrescentar letras
minúsculas ao ano, tanto no
texto, quanto nas
referências.
Autores diferentes com Azevedo, Cândido (AZEVEDO, Cândido
mesmo sobrenome e mesma (1957); Azevedo, Carlos 1957); (AZEVEDO,
data, devem ser diferenciados (1957) Carlos 1957)
na citação com o prenome

Supressão de parte da citação Para Ackoff (1975, p. 27)


literal no “[...] o objetivo
início, meio ou fim é marcada
por reticências entre colchetes
[...]
Quando se quiser dar ênfase França et al. (2002, p. 3, (FRANÇA et al.,
ou destaque a palavra(s), grifo nosso) 2002, p. 3, grifo nosso)
expressão(ões) ou trecho(s) do
texto adotar grifo, negrito ou
itálico
Citar o sobrenome do autor do Marinho (1980 citado por (FREIRE, 1960 apud
trabalho não consultado MARCONI; LAKATOS, SILVEIRA, 1966, p. 57)
seguido de: citado por, apud, e 1982) apresenta...
o sobrenome do autor
efetivamente consultado
Quadro demonstrativo do sistema de chamada autor-data
79

ANEXO C - Trâmites após a defesa de dissertações e teses

TRÂMITES APÓS A DEFESA DE DISSERTAÇÕES E TESES

Prazo: 30 dias úteis após a data da defesa

1. Incorporar ao arquivo da dissertação ou tese as correções e sugestões do

orientador e dos membros da banca de defesa.

2. Encaminhar para as revisões obrigatórias de:

a) português;

b) citações e referências;

c) inglês ou outra língua estrangeira (Quando a dissertação ou tese for redigida

em outra língua escolhida; entregar a declaração junto ao termo de

autorização na BDTD);

d) inglês (revisão facultativa para o abstract, porém o orientador tem que assiná-

lo);

Obs.: As revisões de português, citações e referências não podem ser feitas em

arquivos eletrônicos ao mesmo tempo.

3. Solicitar a elaboração da ficha catalográfica à Divisão de Processos

Técnicos da Biblioteca da UFLA. Para isso é necessário enviar para o

endereço [email protected] o arquivo da dissertação ou tese em


80

formato.doc, versão Word 2003 e a cópia escaneada da ata de defesa,

incluindo de três a cinco palavras-chave.

4. Encaminhar o arquivo pronto para a Câmara de Dissertação e Tese para que

o(a) secretário(a) do Programa de Pós-Graduação emita o parecer após

conferência de todo o arquivo quanto a formatação (medidas) e as normas

estabelecidas pela PRPG quanto a apresentação dos trabalhos científicos.

5. Submeter à Biblioteca Digital da UFLA-BDTD a dissertação ou tese já com

as correções sugeridas pelo orientador e membros da banca de defesa;

correções de português; correções de citações e referências, a ficha

catalográfica inserida e o parecer da Câmara. O arquivo completo deverá

estar formatado conforme o manual vigente da UFLA.

6. O autor deverá aguardar a conferência do arquivo, que acontece em média,

em três dias úteis. Após essa conferência, a BDTD encaminha, via e-mail, as

correções a serem feitas;

7. Fazer o download do termo de autorização para publicação eletrônica,

disponível na página da Biblioteca da UFLA. Digitar todos os campos a

serem preenchidos e assiná-lo;

8. Quando o arquivo estiver conferido conforme as normas da UFLA, a BDTD

receberá os seguintes documentos do autor:

a) termo de autorização assinado;

b) declaração das correções de português;


81

c) declaração das correções de citações e referências e

d) parecer da Secretaria do Programa de Pós-Graduação.

9. O autor receberá a declaração sobre a inclusão do seu arquivo na BDTD,

desde que não haja nenhuma pendência na Biblioteca da UFLA;

10. Encaminhar o arquivo para impressão, somente após receber a declaração de

inclusão digital;

11. Gravar em CD-ROM o resumo geral e seu respectivo abstract (formato

.doc).

12. Os trâmites para os autores que se encontram fora de Lavras são os mesmos

e diferem só na forma de enviar o termo de autorização para a publicação

eletrônica, que será via Correios, desde que o autor reconheça a sua

assinatura em cartório.

Obs.: para evitar atraso na obtenção da declaração da BDTD, devido ao tempo

de envio do Correio, o autor poderá enviar, por e-mail, a cópia escaneada do

termo de autorização, reconhecida em cartório, junto com o comprovante de

envio do Correio.

13. Entregar a declaração da BDTD na PRPG junto com os exemplares, na

quantidade pré-determinada dentro do prazo de 30 dias úteis após a data da

defesa.

14. Entregar na PRPG:

a) declaração da BDTD;
82

b) CD-ROM com resumo e abstract precedidos da referência da

dissertação ou tese;

c) abstract assinado pelo orientador;

d) comprovante de submissão de artigo;

e) exemplares impressos e assinados.

UFLA/PRPG/DBU-BU
Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações - BDTD
(35) 3829-1182
[email protected]
83

ANEXO D – Fichamento

Fichamento é uma forma de investigação que se caracteriza pelo ato de


fichar (registrar) todo o material necessário à compreensão de um texto ou tema.
Para isso, é preciso usar fichas que facilitam a documentação que preparam a
execução do trabalho. Não só, mas é também uma forma de estudar, assimilar
criticamente os melhores textos e temas de sua formação acadêmico-
profissional.

Um fichamento completo deve apresentar os seguintes dados:

a) indicação bibliográfica – mostrando a fonte da leitura (ABNT);


b) resumo – sintetizando o conteúdo da obra. Trabalho que se baseia
no esquema (na introdução pode fazer uma pequena apresentação
histórica ou ilustrativa). Citações – apresentando as transcrições
significativas da obra. Comentários – expressando a compreensão
crítica do texto, baseando-se ou não em outros autores e outras
obras;
c) ideação – colocando em destaque as novas ideias que surgiram
durante a leitura reflexiva.
84

Modelo de Fichamento

Indicação bibliográfica (Normas da ABNT)


1ª parte: apresentação objetiva das ideias do autor
a) resumo (baseado no esquema);
b) pequenas citações (entre aspas e páginas).
2ª parte: elaboração pessoal sobre a leitura
comentários (parecer e crítica);
ideação (novas perspectivas).

Fonte: Huhne (2000)


85

ANEXO E - Dicas para escrever uma boa dissertação

1. Só abordar na introdução e na conclusão o que realmente estiver no


desenvolvimento;
2. Evitar períodos muitos longos ou seqüências de frases muito curtas;
3. Evitar, nas dissertações tradicionais, dirigir-se ao leitor;
4. Evitar as repetições exageradas e umas próximas das outras, tanto de palavras,
quanto de informações;
5. Manter-se rigorosamente dentro do tema;
6. Evitar expressões desgastadas, "batidas";
7. Utilizar exemplos e citações relevantes;
8. Não usar religião como argumento;
9. Fugir das palavras muito "fortes";
10. Evitar gírias e termos coloquiais;
11. Evitar linguagem rebuscada;
12. Evitar a argumentação generalizadora e baseada no senso comum;
13. Não ser radical;
14. Ter cuidado com palavras duvidosas como coisa e algo, por terem sentido
vago; prefirir elemento, fator, tópico, índice, ítem, etc.
15. Após o titulo de uma redação não colocar ponto;
16. Não usar chavões, provérbios, ditos populares ou frases feitas;
17. Não usar questionamentos no texto, sobretudo na conclusão;
18. Jamais usar a primeira pessoa do singular ou plural, a menos que haja uma
solicitação do tema;
19. Repetir muitas vezes as mesmas palavras empobrece o texto; lançar mão de
sinônimos e expressões que representem a ideia em questão;
20. Somente citar exemplos de domínio público, sem narrar seu desenrolar,
fazendo somente uma breve menção;
21. Ser direto e objetivo;
22. Nunca usar palavrões;
23. Não usar itens pessoais na sua dissertação.

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