Aula Membrama P e Parede C

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Membrana Plasmática e

Parede celular

Biologia Celular e Molecular

UniPungue-Extensão de Tete Dr. Beldimiro Chiposse


2022
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Membrana plasmática
Sinônimos: Membrana celular e Membrana citoplasmática

As membranas celulares são uma barreira física que


separa o meio intracelular do meio extracelular.

A membrana Plasmática é uma superfície delgada e


flexíveis, que permitem separar os meios intracelular
e extracelular como comunicar as células vizinhas
tanto quanto os seus compartimentos intracelulares.

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Membrana plasmática
→ Presente em todos os tipos de células
→ Visível apenas ao microscópio eletrônico

Membrana plasmática
Célula procarionte

Célula vegetal

NB: existem membranas intracelulares que


delimitam os organelas.
Célula animal Estas Não são consideradas membrana
plasmáticas
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Propriedades da membrana plasmática

a) Permeabilidade seletiva: Capacidade que a membrana possui de selecionar as


substâncias que entram e que saem da célula.

b) Baixa tensão superficial: Devido a grande maleabilidade da membrana

c) Alta resistência elétrica: Devido a presença dos fosfolípides que são péssimos
condutores de eletricidade.

d) Alta resistência mecânica: Devido a sua grande plasticidade.

e) Regeneração: Até certos limites a membrana consegue se reconstituir.

f) Elasticidade: As moléculas de fosfolipídios e colesterol presentes na membrana


tornam a estrutura maleável.
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Função da membrana plasmática

 Separar o meio interno e externo da célula

 Regular o transporte molecular

 Manutenção da bioeletrogenese

 Comunicação intercelular

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Estrutura da membrana plasmática
Existem vários modelos que explicam a estrutura da membrana celular. O modelo de
mosaico fluido e o modelo sanduíche são dois desses modelos.
I. modelo sanduíche: proposto em 1935 por Hugh Davson e James Danielli.
Método usado: imagem de microscopia eletrônica de transmissão de cortes
ultrafinos.
 a membrana celular é trilaminar e lipoproteinosa.
Existem duas camadas de proteínas; um voltado para
o interior da cela e outro voltado para o meio externo.
Portanto, A bicamada lipídica está entre duas
camadas de proteínas.

Limitações
A membrana era rígido e não explicava os movimentos
celulares e o transporte através da membrana.
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Estrutura da membrana plasmática
I. modelo de Mosaico Fluido: proposto em 1972 por Singer e Nicholson.
Método usado: técnica de criofratura consiste em fraturar células ou tecidos
depois decongelados.

O modelo de mosaico fluido declara que


grandes moléculas de proteína
(glicoproteína) estão incorporadas na
bicamada de fosfolipídios. É o modelo mais
preciso da membrana celular.

O plano de fratura divide os folhetos da bicamada lipídica.


 Folheto voltado para o citoplasma (face P)
 Folheto voltado para o meio extracelular (face E).

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Estrutura da membrana plasmática
Componentes:
I. Fosfolipídios formam a estrutura e organização
da membrana (uma bicamada lipídica).

II. Proteínas Extrínsecas ou periféricas (que não


atravessam a membrana).

III. Proteínas Intrínsecas ou integrais (que atravessam


a membrana) e criam canais por onde ocorre a
passagem de soluto.

IV. Glicoproteínas e Glicolipídios na superfície


formando o glicocálix.

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Estrutura da membrana plasmática
I. Fosfolipídios:

→ são moléculas anfipáticas, define as


propriedades de fluidez da membrana.
→ formados por duas cadeias de ácidos
graxos região hidrofóbica.

Uma acido fosfórico região hidrofílica


Glicerol faz ponte entre as outras partes.
As partes hidrofóbicas voltadas para o centro
da membrana e as hidrofílicas voltadas para
fora, em contacto com a agua.

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Estrutura do Fosfolipídios:

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Estrutura do colesterol:
Alem dos fosfolipideos, a bicamada lipidica de muitas membranas celulares contem colesterol
e glicolipídeos.

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Representação esquemática de uma molécula de colesterol interagindo com
duas moléculas de fosfolipídeo em uma monocamada de uma bicamada
lipídica.

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Fluidez da membrana
Fluidez da membrana é a capacidade de uma molécula que faz parte da membrana
deslizar sobre ela.
A fluidez também depende a composição da membrana.

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Estrutura da membrana plasmática
II. glicocálix.
Moléculas lipídicas ou proteicas que contem oligossacarídeos, (glicolipídeos e
Glicoproteinas).
Proteoglicanos (Quando ligada a um polissacarídeos)
Encontradas exclusivamente na monocamada nao-citosolica da bicamada
lipidica.

Atuem nos processos de reconhecimento celular,

atua como um receptor de superficie celular para a toxina


bacteriana que causa
a diarreia debilitante da colera.
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Esquema do glicocálix.

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Estrutura da membrana plasmática
III. Proteínas de membrana

As proteínas são responsáveis por muitas funções na membrana plasmática


→. Adesão celular (integrinas, celectinas)
→ formação de bombas transportadoras (iões e moléculas maiores)
→ formação de canais (iões)
Comunicação entre o meio interno e externo
Várias maneiras pelas quais as proteínas de membrana
se associam à bicamada lipídica. (intrínsecas e
extrínsecas)

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Transporte através da membrana
Uma das características mais marcantes das biomembranas é a sua permeabilidade
seletiva.

De forma geral, a bicamada lipídica é:

 permeável aos gases, como o


(CO2), (NO) e o (O2).

 pouco permeável à água

 impermeável aos íons e às


moléculas maiores, polares ou não,
tais como a glicose, lactose, frutose,
aminoácidos e nucleotídeos.

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Transporte através da membrana
O transporte através da membrana é classificado de acordo com a necessidade
energética da célula ATP.

I. Transporte passivo (sem gasto de energia)


II. Transporte ativo  (com gasto de energia)

I. Transporte passivo

Ocorre favor do gradiente de concentração e pode ou não ser mediado por


proteínas da membrana. Subdividido em:
I.A. Difusão simples,
I.B. Osmose.
I.C. Difusão facilitada.

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I. Transporte Passivo
I.A- Difusão Simples

 Passagem de soluto do meio mais concentrado (Hipertônico) para o meio menos


concentrado (Hipotônico).

 Apenas moléculas muito pequenas e permeáveis conseguem atravessar a membrana


EX. (CO2), (NO) e o (O2).
Para ocorrer difusão simples

 A membrana deve ser permeável


ao soluto

 Deve haver diferença ou gradiente


de concentração do soluto dentro e
fora da célula.

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I. Transporte Passivo
I.A- Osmose
 Passagem de água (solvente) através da membrana de uma região hipotônica (pouco
concentrada) para outra região hipertônica (muito concentrada).

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I. Transporte Passivo

I.A- Osmose
EX: Hemácias

Célula Túrgida Célula Normal Célula Plasmolisada

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I. Transporte Passivo
Difusão Facilitada
Passagem de soluto através das proteínas integrais (permeases), já que não conseguem atravessar a
membrana celular.
As proteínas facilitam a entrada e a saída de solutos.
Tipos de proteínas integrais

 Canais iônicos: permite a passagem de


íons dependentes de voltagem (estimulo).

Proteínas carreadoras
(permeases) transportam aminoácidos, glicose,
monossacarídeos, etc.

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II. Transporte Ativo
Proteína transportadora dependente de energia.
Ocorre contra um gradiente de concentração e, por isso, a célula gastará energia para transportar a substância
desejada. ( -  +)
EX_Bomba de Sódio e Potássio
 [K+] é maior dentro da célula. [Na+] é maior fora da célula.
 Poderíamos esperar que por difusão, as concentrações se igualassem.
 Isso não ocorre porque a célula gasta energia para bombear sódio e potássio em sentido contrário ao da difusão.

A (Bomba de Na+/K+-ATPase) bombeia


simultaneamente:
3 Na+ são enviados para fora da célula
2 K+ são enviados para dentro da célula
O interior da célula torna-se negativo devido ao
déficit de cargas positivas no interior da célula

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Parede Celular
Envoltório extracelular rígido responsável pela forma da célula, com função de proteger
a célula contra agressões físicas do ambiente.
Presentes nas células procariotas e eucariotas com exempção das células animais e
protozoários.

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Parede Celular

As paredes celulares diferem entre si quanto à composição química e à


estrutura molecular, mas tem em comum três funções:

• regulação do crescimento celular;

• determinação da forma celular; e

• proteção do protoplasto.

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Parede Celular vegetal

É constituída pela celulose.

• Reduz a perda de água e promove a rigidez


das células.

Além dessas funções biológicas, a parede celular


vegetal é importante comercialmente. Elas são
usadas na produção de papel, manufaturas
têxteis, madeira para construção civil e outras
utilidades.

Célula vegetal
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Quitina, um polimero de unidades de N-acetilglicosamina (NAG).

As paredes celulares das leveduras contem os polissacarideos glicana e manana.

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Parede Celular procariotas
Peptidioglicano

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N-acetilglicosamina (NAG) e ácido N-acetilmurâmico (NAM) unidos como na peptideoglicana.

As áreas douradas mostram as diferenças entre as duas moléculas (ligação -1,4).

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Parede Celular procariotas

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Exercicios

1. Ordene de acordo com a capacidade de difusão através de uma bicamada lipídica,


começando pela molécula que atravessa a bicamada mais facilmente: Ca2+, CO2,
etanol, glicose, RNA e H2O. Justifique seu ordenamento.
2. O quanto os processos de difusão simples e difusão facilitada são similares? E O
quanto eles são diferentes?
3. Descrever a estrutura e a função do glicocálice.
4. Descreve algumas especializacoes da membrana plasmatica.
5. Sabendo-se que as células vegetais apresentam um revestimento rígido celulósico que
reveste a membrana plasmática. Explica como é que estas células absorvem os nutrientes e sais
minerais.

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É Tudo por hoje
Querem perguntar-me algo?

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