0% acharam este documento útil (0 voto)
13 visualizações14 páginas

Membranas Biológicas

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1/ 14

Membranas Biológicas

• As membranas biológicas são finíssimas películas constituídas basicamente por proteínas e


fosfolipídios, que envolvem as células vivas e delimitam as organelas no seu interior, tornando
possível a interação de uma célula com outras e com as moléculas do meio.
Funções de uma membrana biológica

Funções

Separar : Células x Células e Células Integrar


x Meio – Organelas e Citosol

Célula X Meio: manutenção do equilíbrio iônico com o meio intracelular/ reconhecimento celular e molecular
receptores / adesão entre células e célula-matriz / comunicação celular
Entre as organelas e o citosol – organização dos processos enzimáticos / execução de processos especializados
/ proteção das células
Membrana Plasmática

• Membrana plasmática, citoplasmática ou plasmalema é


a estrutura que delimita todas as células vivas, tanto as
procarióticas (núcleo ausente) como as eucarióticas (com
núcleo). Ela estabelece a fronteira entre o meio
intracelular, o citoplasma e o ambiente extracelular, que
pode ser a matriz dos diversos tecidos.

Fonte: beduka.com
Função

• Protege a estrutura celular. Delimita o conteúdo intracelular e extracelular para garantir que a integridade da
célula seja preservada.
• Transporte de substâncias necessárias ao metabolismo celular.

• Reconhecimento de substâncias estranhas com os receptores específicos da membrana.


• Fagocitose – células de defesa pelos pseudópodos
Estrutura
• A membrana plasmática é uma estrutura formada por uma bicamada de lipídios com proteínas nela
inseridas e alguns carboidratos.
• Os lipídios que formam essa bicada são basicamente os fosfolipídios, os quais se destacam por
apresentarem uma região hidrofóbica e uma região hidrofílica.
• Proteínas que compõem podem ser integrais, periféricas ou ligadas aos lipídios.
• Proteínas de canal (passagem - absorção/excreção). Não há gasto de ATP porque agem a favor do
gradiente de concentração.
• Proteínas transportadoras – pode haver gasto de ATP.

• Glicoproteínas (açúcar + proteína) participa da sinalização celular.


Modelo de Mosaico Fluido – Singer & Nicolson (1972)
Membrana Plasmática

Fonte: Imagem adaptada de OpenStax Biology.


Constituição
• A membrana plasmática apresenta uma bicamada
lipídica formada por fosfolipídios, que são
moléculas anfipáticas, ou seja, possuem uma
parte hidrofílica (apresenta afinidade com a água),
denominada “cabeça”, ligada a duas “caudas”,
hidrofóbicas (apresentam aversão à água).
• Os fosfolipídios da membrana plasmática
são anfipáticos: possuem regiões tanto
hidrofílicas, quanto hidrofóbicas. A porção interna
hidrofóbica da membrana plasmática favorece o
fluxo de alguns materiais ao mesmo tempo que
impede a passagem de outros através da
membrana.
Funções da membrana plasmática
• Permeabilidade osmótica.
• Permeabilidade seletiva.

• Proteção das estruturas celulares.


• Delimitação do conteúdo intracelular e extracelular.
• Transporte ativo de substâncias.

• Reconhecimento de substâncias específicas.


• Resposta imunológica
Propriedades elétricas da membrana plasmática

• Por ser constituída de moléculas lipídicas, a membrana plasmática possui intrinsecamente


uma alta resistividade elétrica, ou seja, uma baixa permeabilidade intrínseca a íons.
Propriedades da membrana
• Potencial - Quando uma célula recebe elétrons fica carregada negativamente, já quando ela doa, fica carregada
positivamente. Podemos dizer então, que cada uma dessas células apresenta um potencial elétrico.

• Toda a célula viva e em particular as células nervosas apresentam diferença de potencial elétrico (DDP) entre as faces
interna e externa de sua membrana celular. Essa DDP é gerada pela diferença na concentração de íons dentro e fora da
célula.

• O impulso nervoso (ou potencial de ação) é uma rápida alteração do potencial elétrico das membranas dos neurônios. Por
breves instantes (poucos milisegundos) a carga elétrica do interior da célula nervosa torna-se mais positiva que o exterior.

• Resistência - Na terminologia elétrica, a membrana plasmática funciona como um resistor e um capacitor combinados. A
resistência surge do fato de que a membrana impede o movimento de cargas através dela.

• Capacitância - A capacitância ou capacidade elétrica é a grandeza escalar que mede a capacidade de armazenamento de
energia
Gradiente de Concentração e Diferença de Potencial Elétrico

• NA+ é mais concentrado no meio extracelular e K+ é


mais concentrado no meio intracelular
• O equilíbrio de concentração pelo canal proteico,
porém, não chega a igualar a concentração pela
repulsão de carga elétrica, já que os íons têm carga
positiva.
• Ambos atuantes resulta no Gradiente Eletroquímico,
muito utilizado na absorção da glicose extracelular
para o citoplasma, através da membrana plasmática,
sendo um transporte ativo secundário, onde íons Na+
adentram a célula utilizando este gradiente coligadas
a molécula de glicose.
• Há um potencial de repouso da membrana de cerca
de -70mV entre as faces interna e externa da
membrana de potencial elétrico.
Hipótese iônica – Bomba de Sódio e Potássio
• Bomba de Sódio (Na) e Potássio (K).
• Feita por proteína transmembranária – aberta para o meio intracelular no estado de repouso

• 3 íons de Sódio entram neste orifício do canal e se aderem à proteína transportadora + 1 ATP (adenosina
trifosfato).
• Sofre hidrolisação e fosforilação – liberação de energia e alteração da conformação da proteína, que fecha o
orifício interno e abre o orifício externo, sofre depois desfosforilação.
• São lançados 3 íons de Na+ 2 íons de K+ entram no orifício e se aderem a proteína transportadora.

• A absorção da glicose do meio extracelular para o intracelular é denominada de simporte de glicose, pois
aproveita o carreamento dos ións Na+ pelo canal proteico.
Esquema simplificado da bomba de Na e K

Você também pode gostar