Trabalho
Trabalho
Trabalho
Neste trabalho, explorar-se-à a estrutura e função da membrana plasmática em detalhes. Onde irá
se abordar também os diferentes componentes da membrana, como fosfolipídios, proteínas e
carboidratos, e como eles se organizam para criar uma barreira dinâmica e semipermeável.
A membrana plasmática, uma barreira fina e complexa, é o guardião da célula. Ela regula o que
entra e sai da célula, protegendo seu conteúdo e permitindo a comunicação com o ambiente
externo. Desvendar os segredos da membrana plasmática é fundamental para compreender como
as células funcionam e como elas interagem com o mundo ao seu redor.
Membrana Plasmática
As membranas são envoltórios finíssimos que revestem todas as células e suas organelas. Com a
espessura média de 7 nm, as membranas só podem ser observadas ao microscópio eletrônico de
transmissão (MET), sendo que nos microscópios ópticos, apenas podemos constatar sua presença
através de métodos indiretos. As membranas são compostas por lipídeos (fosfolipídios
principalmente), proteínas e açúcares, organizadas como um mosaico fluido. Estas se formam
espontaneamente em ambiente aquoso e sua integridade é mantida especialmente pela
propriedade de “autosselamento”.
Bicamada fosfolipídica:
Formada por moléculas de fosfolipídios, com uma cabeça hidrofílica (que gosta de água) e uma
cauda hidrofóbica (que odeia água). As cabeças hidrofílicas estão do lado de fora da membrana,
em contato com a água, enquanto as caudas hidrofóbicas se escondem no interior da membrana,
longe da água.
Proteínas transmembranares:
Atravesam a bicamada fosfolipídica de lado a lado, e podem ter diversas funções, como
transporte de moléculas, comunicação celular, e recepção de sinais.
Moléculas de colesterol
Glicoproteínas:
São proteínas com moléculas de carboidratos ligadas a elas. Elas estão presentes na superfície
externa da membrana e são importantes para o reconhecimento celular e a comunicação
intercelular.
O transporte de substâncias que há entre a célula e o meio extracelular pode ser classificado em
de 2 grandes grupos de transportes celulares:
Transporte passivo: sem gasto de energia, ou seja, certas substâncias podem atravessar a
membrana espontaneamente;
Transporte ativo: com gasto de energia, ou seja, a membrana também é capaz de absorver
ou de expulsar ativamente substâncias, bombeando-as para dentro ou para fora da célula.
Cada célula do nosso corpo tem a função de realizar determinadas funções no nosso organismo.
Para isso, a membrana sofre três tipos de especializações:
Proteínas da Membrana
1. Isolamento Físico: Barreira física que separa o interior da célula do fluido extracelular;
2. Regulação das trocas com o ambiente: controle da entrada de íons e nutrientes, eliminação de
excretas e liberação de produtos de secreção;
Difusão
Pode ser definida como o movimento de moléculas a partir de uma área de alta
concentração para uma área de menor concentração da molécula
Propriedades
Ocorre de uma área de maior concentração para uma área de menor concentração;
É um processo passivo;
Difusão Simples
7. Questões
Depois das abordagens feitas ao longo do trabalho, chegou-se a conclusão que, a membrana
plasmática é uma estrutura complexa e dinâmica que desempenha um papel crucial na vida
celular. Sua capacidade de controlar o transporte de moléculas, mediar a comunicação celular e
manter a homeostase interna é essencial para o funcionamento adequado das células.
Ao longo deste trabalho, explorou-se os diversos aspectos da membrana plasmática, desde sua
estrutura molecular até suas funções vitais. Aprendeu-se como a membrana plasmática é
composta por uma bicamada fosfolipídica com proteínas e carboidratos inseridos, e como essa
organização cria uma barreira semipermeável.
Em suma, a membrana plasmática é uma estrutura fundamental para a vida celular. Sua
complexa organização e funções múltiplas permitem que as células funcionem de maneira
eficiente e se adaptem às mudanças no ambiente. As pesquisas contínuas sobre a membrana
plasmática continuam a revelar novos insights sobre sua importância na biologia celular e abrem
caminho para o desenvolvimento de novas aplicações terapêuticas.
Referências bibliográficas
ALBERTS, B. et al. Biologia molecular da célula. 6 ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. 1427 p.
AZEVEDO, M. C. P. S. de. Ensino por investigação: problematizando as atividades em sala de
aula. Carvalho, A. M. P. de. In: Ensino de Ciências: Unindo a pesquisa e a prática. Thomson,
2004. p. 19-33.
BASTOS, F. O conceito de celular viva entre alunos de segundo grau. Em Aberto, Brasília, v.
11, n. 55, p.63-69, jul./set. 1992.
Disponível em: <http://emaberto.inep.gov.br/index.php/emaberto/article/view/1860/1831>.
Acesso em: 21 jan. 2017.