Plano Acoes Estrategicas-Dcnt-Alterado
Plano Acoes Estrategicas-Dcnt-Alterado
Plano Acoes Estrategicas-Dcnt-Alterado
Belo Horizonte
2019
Sumário
1 Introdução ....................................................................................................................................................................... 4
2 Plano de ações estratégicas para o enfrentamento de DCNT ...................................................................... 6
2.1 Objetivo..................................................................................................................................................................... 6
2.2 Metas.......................................................................................................................................................................... 6
2.2.1 Meta específica do plano de ações estratégicas de enfrentamento das DCNT .......................... 7
2.2.2 Conjunto de metas monitoradas no Plano Municipal de Saúde 2018-2021 ................................ 7
3 Eixos, estratégias e ações........................................................................................................................................... 7
3
1 Introdução
As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), 69 anos (47,6%). Os gastos com essas internações,
representadas principalmente pelas doenças car- em 2016, no município alcançaram 112 milhões
diovasculares, neoplasias, doenças respiratórias de reais, ou seja, 49,9% do total do custo com in-
crônicas e diabetes mellitus, foram responsáveis, ternações, excluindo o gasto com partos.
em 2016, por aproximadamente 75% do total de Vários fatores de risco contribuem para o au-
óbitos no município. mento da magnitude das DCNT. Segundo a OMS,
O Plano de ações estratégicas para o enfrenta- os fatores de risco mais importantes são: tabagis-
mento de Doenças Crônicas Não Transmissíveis mo, inatividade física, alimentação não saudável,
de Belo Horizonte foi desenvolvido com o obje- consumo abusivo de álcool.
tivo de dar visibilidade e promover a ampliação, Inquéritos como VIGITEL (Vigilância de Fatores
articulação e qualificação das ações para enfrentar de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por
o avanço de doenças crônicas. Foram destacadas Inquérito Telefônico) analisam a prevalência des-
algumas metas e ações já pactuadas no Plano Mu- ses fatores de risco na população. Esse inquérito
nicipal de Saúde, bem como outras ações já em é realizado anualmente desde 2006 em adultos
execução pelas áreas. maiores de 18 anos, no período de 2006 a 2016,
A elaboração deste plano está alinhada com em Belo Horizonte, revelou que houve aumento
a mobilização nacional que resultou no Plano de de 33% do excesso de peso (de 37,7% para 50,2%),
Ações Estratégicas para o Enfrentamento de Doen- de 68% de obesidade (de 9,8% para 16,6%) e de
ças Crônicas Não Transmissíveis 2011-2022, publica- 140,4% de diabetes auto relatada (de 4,2% para
do pelo Ministério da Saúde, fruto da participação 10,1%). Da mesma forma que vem ocorrendo no
e colaboração de instituições de ensino e pesqui- país, houve redução de 31% do percentual de fu-
sa, de diversos ministérios do governo brasileiro mantes (de 15,7% para 10,9%).
e outros parceiros. Esse movimento nacional está Em relação à atividade física, o VIGITEL (2016)
integrado ao esforço internacional da Organiza- mostrou que 13,2% dos adultos, em Belo Horizon-
ção Mundial de Saúde que desenvolveu o Plano te, estavam inativos e apenas 40,7% dos adultos
de Ação Mundial para a prevenção e controle de eram fisicamente ativos no tempo livre. Quanto à
doenças crônicas não transmissíveis 2013-2020, que alimentação, o consumo recomendado de frutas e
apresenta nove metas globais voluntárias, sendo a hortaliças foi de apenas 31,1% dos adultos.
principal meta reduzir 25% das mortes prematuras A Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeN-
por doenças crônicas não transmissíveis. SE) é uma pesquisa realizada trienalmente com
No Brasil, a tendência observada é de redução escolares adolescentes matriculados no 9º ano
de 29,6% das taxas de mortalidade padronizadas (8ª série) do ensino fundamental de escolas públi-
(TMP) por DCNT (de 398 para 280 por 100.000 ha- cas e privadas por Capitais. A pesquisa acontece
bitantes – população padrão-Brasil, Censo 2010), através do convênio entre o Instituto Brasileiro de
no período de 2000 a 2012, com uma média de Geografia e Estatística (IBGE) e Ministério da Saúde
1,2% ao ano. Apesar dessa redução, em 2016, 38% com apoio do Ministério da Educação (MEC). For-
dos óbitos por DCNT ocorreram de forma precoce, nece informações para a vigilância de fatores de
ou seja, em adultos na faixa etária de 30 a 69 anos. risco de doenças crônicas não transmissíveis, com
Em relação às internações ocorridas em 2016, dados atualizados sobre a distribuição desses fato-
em Belo Horizonte, verificou-se que as DCNT re- res no público-alvo.
presentaram 45,2% do total de internações, sendo Em 2015 revelou que em Belo Horizonte 59,4%
este percentual ainda maior em adultos de 30 a dos escolares passavam mais de duas horas em
4
frente a TV. A PeNSE também apontou que o con- conjuntamente com as Diretorias Regionais de
sumo de frutas frescas foi baixo (38,8%) e o con- Saúde utilizam como fontes de dados o Sistema
sumo de guloseimas e alimentos industrializados/ de Informação sobre Mortalidade (SIM), Sistema
ultra processados foi elevado (43,4% e 34,6%) res- de Informação Hospitalar (SIH-SUS), Sistema de
pectivamente. Nesse estudo, a experimentação Informação Ambulatorial - Autorização de Proce-
do cigarro foi de 17% entre escolares do 9º ano dimentos de Alta Complexidade (SIA-APAC), Ban-
do ensino fundamental e quanto à existência de, co de Egressos Hospitalares (Base de dados de
pelo menos, um dos pais ou responsáveis fuman- Laudos Médicos para emissão de AIH), SISREDE,
tes, 28,3% dos escolares do 9º ano, referiram que, Vigilância de fatores de risco e proteção para do-
pelo menos um deles é fumante. enças crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL),
Como determinantes sociais das DCNT são Pesquisa Nacional de Saúde do escolar (PeNSE),
apontadas as desigualdades sociais, as diferenças PNS (Pesquisa Nacional de Saúde) e outras bases
no acesso aos bens e aos serviços, a baixa esco- de dados pertinentes. As análises são divulgadas
laridade, as disparidades no acesso à informação, por meio de boletins epidemiológicos e em diver-
além dos fatores de risco modificáveis já citados. sos fóruns de discussão.
Esse cenário epidemiológico revela a gravidade A Atenção Primária à Saúde (APS) do municí-
das DCNT no município, especialmente apontado pio está estruturada na Estratégia de Saúde da
pela alta exposição aos fatores de risco. Nesse sen- Família. Atualmente, são 589 equipes de saúde da
tido, torna evidente a importância das ações para família atuando em 152 centros de saúde que ofe-
o enfrentamento dessas doenças, com destaque recem uma cobertura de 80,4% da população. A
para a Promoção da Saúde, a Vigilância de DCNT, Estratégia de Saúde da Família em Belo Horizonte
e o fortalecimento da Atenção Primária à Saúde. conta também com 302 equipes de Saúde Bucal,
Entre as ações de promoção da saúde, desta- 58 equipes de Saúde Mental, 9 Equipes Comple-
cam-se aquelas voltadas para adoção de com- mentares de Saúde Mental da Infância e Adoles-
portamentos saudáveis e da cultura de paz e cência, 51 Núcleos do Projeto Arte da Saúde nas 9
recomenda-se o seu fortalecimento e ampliação, regionais, 82 polos de Núcleo Ampliado de Apoio
por meio de ações coletivas em empresas, esco- à Saúde da Família e Atenção Básica (NASF-AB),
las e espaços coletivos (Academias da Cidade, Lian além de 78 Academias da Cidade.
Gong), abordando temas como obesidade, ali- Os centros de saúde têm realizado diversas
mentação saudável, atividade física e tabagismo. ações voltadas para a prevenção das DCNT e
A Vigilância das DCNT tem como objetivo moni- promoção da saúde, com ênfase no incentivo à
torar a distribuição, magnitude e tendência dessas alimentação saudável, incremento da atividade
doenças e de seus fatores de risco na população. física, prevenção do uso do tabaco e álcool e ou-
A partir dela, é possível subsidiar o planejamento tras drogas, e também, no acompanhamento da
e avaliação das estratégias de prevenção, de pro- gestação com vistas à prevenção da prematurida-
moção da saúde buscando reduzir o nível de ex- de, incentivo à nutrição adequada, ao controle de
posição de indivíduos e populações aos fatores de hipertensão e da glicemia, bem como o incentivo
risco mais comuns. Essas ações são fundamentais ao aleitamento materno e alimentação equilibra-
para reduzir a prevalência dessas doenças e suas da do recém-nascido.
consequências para a qualidade de vida e o siste- O investimento no atendimento prestado na
ma de saúde. Trata-se, portanto, de um trabalho APS, com ampla cobertura da população atendida
inter e intrasetorial. por equipes de saúde da família e demais profis-
Em Belo Horizonte, as análises realizadas pela sionais da Atenção Primária à Saúde, é a principal
Gerência de Vigilância Epidemiológica (GVIGE), estratégia para promover hábitos de vida saudáveis
5
e assistência qualificada às pessoas em todos os ci- No campo da promoção da alimentação saudá-
clos de vida, buscando reduzir a prevalência, adiar o vel, destacam-se as ações de incentivo ao aleitamen-
surgimento ou minimizar o risco de adoecimento. to materno e de divulgação do Guia Alimentar para
Dentre as ações estratégicas desta Secretaria a População Brasileira, pelos profissionais das eSF e
para o enfrentamento das DCNT, destacam-se NASF-AB, nas atividades coletivas e atendimentos
aquelas de incentivo à prática de atividades físicas, individuais. As equipes do NASF-AB realizam ações
promoção da alimentação saudável, cessação do de promoção, vigilância em saúde, prevenção e as-
tabagismo, além de ações voltadas para popula- sistência, por meio do acompanhamento longitudi-
ções vulneráveis. nal, elemento fundamental para melhor adesão ao
Em relação à prática de atividade física, são tratamento dos usuários com DCNT.
promovidas atividades coletivas por meio do A SMSA prioriza também ações voltadas para o
Lian Gong em 18 Terapias, Academias da Cidade cuidado de populações vulneráveis tais como Po-
e grupos conduzidos pelo NASF-AB nos centros pulação Privada de Liberdade (PPL), população em
de saúde e em outros espaços da comunidade. situação de rua, beneficiários do Programa Bolsa
A Academia da Cidade foi criada em 2006, com o Família, quilombolas, LGBT (Lésbicas, gays, bissexu-
objetivo de construir, fortalecer e desenvolver em ais e transexuais), adolescentes em conflito com a
conjunto com a população a promoção de saúde lei e em cumprimento de medida socioeducativa e,
e prevenção das doenças, principalmente, através por fim, as famílias de maior vulnerabilidade social.
do exercício físico e das ações de hábitos de vida Outro destaque refere-se à expansão das ações
saudável. Em 2017, esse programa contava com logísticas e assistenciais da Assistência Farmacêu-
cerca de 20.000 usuários cadastrados. tica. Fundamental para a organização das Redes
Entre as ações de enfrentamento as doenças de Atenção à Saúde (RAS), a assistência farmacêu-
crônicas, destacam-se as aulas de ginástica, exer- tica articula-se hoje a partir da integração entre
cício de força, caminhada, corrida, dança, jogos, a disponibilização de medicamentos gratuitos
lutas, esportes e atividades gerais (alimentação para o tratamento das doenças mais prevalentes
saudável, combate ao tabagismo, álcool e outras e principais agravos à saúde, conforme preconiza-
drogas, saúde sexual e reprodutiva, vida no tran- do pelo Ministério da Saúde, por meio da Relação
sito, dentre outras) com melhoria do condiciona- Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME),
mento físico, da qualidade de vida e da saúde. e a mudança do foco limitado no acesso ao medi-
As atividades físicas também acontecem nos camento para a prática do cuidado farmacêutico,
grupos de atividades coletivas coordenados pelo a fim de garantir que a farmacoterapia escolhida
NASF-AB em apoio às eSF. Podem-se citar grupos produza resultados terapêuticos satisfatórios.
específicos como os de caminhada e o fomento Assim, para reforçar todas as ações de preven-
da prática de atividade física em grupos de enfren- ção e controle das DCNT, a Secretaria Municipal
tamento de doenças crônicas. de Saúde elaborou o plano de enfrentamento das
Em relação ao tabagismo, destacam-se as cam- doenças crônicas não transmissíveis, estruturado
panhas de prevenção e orientação sobre o ma- em três eixos: vigilância em saúde, promoção da
lefício desse hábito para a saúde, palestras moti- saúde e cuidado integral. O plano foi criado inicial-
vacionais para parar de fumar (aconselhamento mente em 2012, sendo reavaliado em 2015. A pre-
estruturado com a abordagem breve ao fumante) sente versão atualiza as propostas de ações para o
e os acompanhamentos individuais e em grupos período de 2018-2021.
para cessação do tabagismo (abordagem intensi- Participaram da revisão, além da Diretoria de
va ao fumante com terapia cognitiva comporta- Promoção à Saúde e Vigilância Epidemiológica
mental e apoio medicamentoso). (DPSV), por meio da Gerência de Vigilância Epi-
6
demiológica (GVIGE) e Gerência de Promoção à mentar (GERRC), e a Assessoria de Comunicação
Saúde (GEPSA), a Diretoria de Assistência à Saúde Social (ASCOM-SA). Esse instrumento de planeja-
(DIAS), incluindo a Gerência de Assistência Farma- mento intergerencial será amplamente divulgado
cêutica (GEASF) e a Gerência da Rede Comple- na rede para qualificar o enfrentamento das DCNT.
2.1 Objetivo
Promover o desenvolvimento e a implementa- a prevenção e o controle das DNCT e seus fatores
ção de ações e políticas públicas efetivas, integra- de risco e fortalecer articulações intersetoriais que
das, sustentáveis e baseadas em evidências para promovam a adoção de estilos de vida saudáveis.
2.2 Metas
2.2.1 Meta específica do plano de ações estratégicas de
enfrentamento das DCNT
• Reduzir a taxa de mortalidade em 1% ao ano, doenças respiratórias crônicas) (2018 – taxa
considerando os óbitos prematuros (de 30 a padronizada de óbitos prematuros por DNCT
69 anos) pelo conjunto das quatro principais registrados a cada 100.000 habitantes – 234,4).
DCNT (doença cardiovascular, neoplasias, DM,
7
• Implantar dois novos protocolos assistenciais camentos da REMUNE nas unidades de saúde
farmacêuticos anualmente. para 98% até 2021 (2018 – 90%).
• Ampliar o índice de abastecimento de medi-
8
Responsáveis Indicador Metas
Estratégia 3 Percentual de Referencias téc-
Qualificar tecnicamente pelo
Fortalecer a vigilância Emília Carolina nicas de DANT das Gerências
menos 40% das Referências
de DCNT. Henrique Guerra de Assistências Epidemiologia e
técnicas de DANT das GAERE
(GVIGE). Regulação (GAERE) qualificadas
em análise de DCNT até 2021.
em análise de DCNT.
Ações
1. Monitorar as ações do Plano de DCNT.
2. Qualificar a equipe técnica das GAERE em vigilância de DCNT.
3. Acompanhar e apoiar a extração e análise dos dados dos Indicadores de Monitoramento Quadrimestral do
Estado de Saúde da População de Belo Horizonte e demais informações da situação epidemiológica de DCNT,
no nível central, distrital e local.
Eixo II: Promoção da Saúde
Abordar as condições sociais e econômicas no enfrentamento dos fatores determinantes
Objetivos das DCNT e proporcionar à população alternativas para adoção de comportamentos sau-
dáveis ao longo da vida.
Responsáveis Indicador Metas
Formar uma turma de 40
Número de instrutores qualifi-
instrutores a cada ano até 2021
cados.
conforme PMS.
Número de espaços oferecendo Ampliar em 3% o número de
a prática de Lian Gong em 18 espaços, oferecendo a prática
terapias (em 2018, foram 202 de LG18T em 220 espaços até
Luzia Toyoko e Vânia espaços). 2021.
Duarte Ampliar em 10% ao ano, o
(Lian Gong). Número de praticantes de Lian número de participantes na
Gong em 18 Terapias. prática de 10.531 em 2018 para
14.016 até 2021.
Ampliar em 10% ao ano o nú-
Número de idosos praticantes mero de praticantes Idosos de
Estratégia 1 de Lian Gong em 18 terapias. LG18T, a partir de 2019 confor-
Ampliar ações de me PMS.
promoção de atividade Número de Instituição de Lon-
física/esporte/práticas Luzia Toyoko, Vânia Implantar a prática de ativida-
ga Permanência para Idosos
corporais e modo de des físicas em 24 ILPI filantró-
Duarte, Carla Castro (ILPI) filantrópicas com ativi-
vida saudável para a picas até dezembro de 2019
e dade física implantada (Lian
população. de acordo com o Projeto de
Coordenação de Gong, Dança Sênior, grupos
Qualificação do Cuidado ao
NASF-AB/AC com profissionais de educação
Idoso Institucionalizado.
física).
Ampliar o número de Acade-
Número de Academias da Cida-
mias da Cidade de 77 para 100
de implantadas.
até 2021, segundo PMS.
6 ações por ano por Academia
da Cidade, realizadas pelo
Coordenação de Número de intervenções re- profissional de educação física,
NASF-AB/AC lacionadas ao enfrentamento com apoio dos profissionais do
das doenças crônicas/aquisição Centro de Saúde, incluindo a
de modo de vida saudável nas temática de alimentação sau-
Academias da Cidade. dável, sendo pelo menos uma
ação em 2019 e duas ações em
2020 e 2021 com essa temática.
9
Ações
1. Apresentar estudo com proposta de viabilização da ampliação do número de Academias da Cidade para Gabi-
nete e a CCG, considerando equidade no acesso.
2. Realizar processo seletivo e organizar o curso de qualificação para instrutores de LG18T
3. Ofertar, pelo menos, duas vezes na semana, atividades física/esporte/práticas corporais e modo de vida saudá-
vel para os idosos residentes nas ILPI filantrópicas.
4. Ofertar intervenções com a temática de enfrentamento de doenças crônicas e aquisição de modo de vida sau-
dável nas Academias da Cidade.
Estratégia 2 Responsáveis Indicador Metas
Criar estratégia de
comunicação com os Jose Tarcisio
temas de promoção da (Coordenação de
saúde, prevenção de Saúde do Trabalha- Número de empresas contem- Fazer a divulgação de ações de
DCNT e seus fatores de dor). pladas com divulgação sobre promoção da saúde em 250
risco e promoção de Tatiane Caetano promoção da saúde. empresas/ano.
modos de vida saudá- (GEPSA).
veis.
Ações
1. Treinamento da equipe de Vigilância em Saúde do Trabalhador (CEREST) referente aos temas relativos a Promo-
ção a Saúde para divulgação nas empresas.
2. Divulgar o tema da prevenção de DCNT e da promoção de modos de vida saudável, incluindo os ambientes de
trabalho, aos participantes das palestras realizadas, utilizando material impresso e digital se necessário.
3. Realizar ações de sensibilização para promoção à saúde em empresas públicas e privadas, por meio de Seminá-
rio de Promoção da Saúde do Trabalhador, para público-alvo específico. Um seminário ao ano, a partir de 2019.
4. Divulgar às empresas a disponibilidade da Coordenação de Saúde do Trabalhador para participar da SIPAT con-
templando temas de Promoção a Saúde em 4 empresas ao ano, a partir de 2019.
Responsáveis Indicador Metas
Percentual de aumento anual
10% em 2019, 15% em 2020 e
do registro de ações coletivas
Coordenação de 20% em 2021, de acordo com
com o tema “Alimentação Sau-
NASF-AB/AC). o “Plano de Ação em Atenção
dável”, executadas por profis-
Nutricional do SUS-BH”.
sionais da APS.
Coordenação de Número de reuniões interseto- 8 em 2019, 10 em 2020 e 12 em
NASF-AB/AC) riais entre SMSA e outras Secre- 2021, de acordo com o “Plano
Gerência de Promo- tarias realizadas com o tema de de Ação em Atenção Nutricio-
Estratégia 3
ção da Saúde. alimentação e nutrição. nal do SUS-BH”.
Ampliar e fortalecer as
ações de alimentação Coordenação de 50% das escolas municipais
Percentual de escolas munici-
saudável. NASF-AB/AC) (PSE) com atividades sobre o
pais (PSE) com atividades sobre
Coordenação de tema de educação alimentar
o tema de educação alimentar
Atenção à Saúde da e nutricional realizadas anu-
e nutricional realizadas anual-
Criança almente, conforme meta do
mente, em parceria com SUSAN
Gerência de Promo- “Programa Crescer Saudável”
e SMED.
ção da Saúde. do Ministério da Saúde.
50% em 2019, 70% em 2020 e
Percentual de grupos de Lian
Gerência de Promo- 90% em 2021, de acordo com
Gong com abordagens de
ção da Saúde. o “Plano de Ação em Atenção
alimentação saudável.
Nutricional do SUS-BH”.
10
Coordenação de Percentual de ILPIs convenia-
50% em 2019, 75% em 2020 e
Atenção à Saúde das com realização de oficinas
100% em 2021, de acordo com
do Adulto e Idoso / sobre o tema de alimentação
o “Plano de Ação em Atenção
Gerência de Atenção e nutrição anualmente, em
Estratégia 3 Nutricional do SUS-BH”.
Primária à Saúde. parceria com a SMASAC.
Ampliar e fortalecer as
ações de alimentação Número de reuniões de alinha-
saudável. Coordenação de mento e qualificação da abor- 2 reuniões ou qualificações ao
NASF-AB/AC) dagem nutricional (engloban- ano, de acordo com o “Plano de
Gerência de Rede do DCNT), para todos os ciclos Ação em Atenção Nutricional
Complementar. de vida, para nutricionistas da do SUS-BH”.
Rede SUS-BH.
Ações
1. Divulgar na Rede SUS-BH o “Plano de Ação em Atenção Nutricional no SUS-BH” e monitorar suas metas e ações.
2. Divulgar aos profissionais da Rede SUS os materiais lançados pelo Ministério da Saúde sobre alimentação e
nutrição.
3. Desenvolver ações de promoção da alimentação adequada e saudável para usuários que participam de grupos
terapêuticos, como grupos de cessação do tabagismo, gestantes, diabetes, hipertensão, obesidade e outros, as-
sim como para a comunidade escolar (parceria Programa Saúde na Escola- PSE, alinhado com SUSAN e SMED).
4. Estimular, sistematizar e instrumentalizar ações dos profissionais do NASF-AB e das eSF para a promoção da
alimentação adequada e saudável para usuários das Academias da Cidade e do Lian Gong em 18 terapias.
5. Estabelecer fluxo e parceria com EMATER e outros órgãos afins para o desenvolvimento de oficinas nas unida-
des de saúde sobre plantio de horta domiciliar e receitas de sucos e temperos que incentivam o uso de alimen-
tos in natura.
6. Promover oficinas sobre o uso de plantas medicinais pelos usuários.
7. Participar de reuniões e ações do COMUSAN (Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional).
8. Promover a parceria da SUSAN com a SMSA na divulgação de Programas como as feiras-livres, Direto da Roça,
Feiras de Orgânicos, Restaurantes Populares, nos equipamentos de saúde.
9. Implantar a linha de cuidado da obesidade, através da divulgação dos materiais da linha de cuidado da obesi-
dade, subsidiando a execução de atendimentos individuais e atividades coletivas com os temas de prevenção e
controle da obesidade.
10. Divulgar as abordagens da homeopatia, acupuntura e medicina antroposófica no controle da obesidade junto
às equipes de Atenção Primária, incluindo eSF, NASF-AB, Academias da Cidade e outros apoios.
11. Promover encontros entre nutricionistas da Atenção Primária (NASF-AB) e secundária (CREAB e URS) para dis-
cussão de temáticas relacionadas às doenças crônicas.
12. Elaborar, em parceria com URS Sagrada Família e instituições de ensino superior, manual de alimentação e nu-
trição na doença renal a ser utilizado pelos nutricionistas da Atenção Primária e Secundária da Rede SUS-BH.
13. Produzir sistematicamente em parceria com a GVIGE, análise de situação alimentar e nutricional da população
do município de Belo Horizonte, utilizando dados do município, bem como de inquéritos e pesquisas nacio-
nais, divulgando na Rede PBH e propondo ações junto aos profissionais da Rede SUS.-BH, de acordo com o
“Plano de Ação em Atenção Nutricional do SUS-BH”.
Estratégia 4 Responsáveis Indicador Metas
Fortalecer ações de
promoção à saúde Número de ações de prevenção Realizar uma ação ao ano de
e prevenção do uso Coordenação de do uso prejudicial do álcool prevenção do uso prejudicial
prejudicial do álcool e Saúde Mental e outras drogas realizadas no de álcool e outras drogas na
outras drogas. município ao ano. APS do município.
11
Ações
1. Realizar uma capacitação ao ano, articulada com a Coordenação de Saúde da Criança e Adolescente/PSE e
Programa BH de Mãos Dadas Contra a AIDS, sobre uso prejudicial de álcool e drogas e redução de danos, via
equipes do PSE, com os diretores e coordenadores pedagógicos da rede municipal de ensino, a partir de mape-
amento das escolas prioritárias que possuam estudantes a partir de 11 anos de idade, totalizando, anualmente,
10% das escolas municipais com ensino fundamental.
2. Realizar uma capacitação ao ano para as equipes do PSE sobre uso prejudicial de álcool e drogas e redução de
danos.
3. Realizar uma capacitação ao ano com profissionais da APS nas 9 regionais do município sobre uso prejudicial de
álcool e drogas e redução de danos e sexualidade, articulada com a Coordenação de Saúde Sexual e Reprodutiva.
4. Cada equipe de Consultório de Rua realizar 3 oficinas por ano, abordando a população atendida com os temas
uso prejudicial de álcool e drogas e redução de danos.
Responsáveis Indicador Metas
Acréscimo de cinco centros de
Número de centros de saúde
saúde que realizam a Aborda-
que realizam a Abordagem
gem Intensiva do Fumante a
Intensiva do Fumante (Terapia
cada ano, tendo como linha de
Pedro Daibert de Cognitivo Comportamental).
Estratégia 5 base o ano anterior.
Ampliar ações do Pro- Navarro, Vanessa Número de Ações de Mobili-
grama de Controle do Rodrigues Detomi, zação Social realizadas a cada
Realização de 2 ações de Mobi-
Tabagismo Roberta Viegas lização Social por ano.
ano.
(Coordenação Adul-
to/DIAS e GEPSA). Incremento de 100 participan-
Número de participantes em tes em grupos de Abordagem
grupos de Abordagem Intensi- Intensiva do Fumante a cada
va do Fumante. ano, tendo como linha de base
o no anterior.
Ações
1. Realizar reuniões com as referências técnicas das Diretorias Regionais de Saúde e nível central para elaboração
e monitoramento de ações de enfrentamento do tabagismo.
2. Fomentar a identificação de fumantes nas visitas domiciliares realizadas pelos ACS, com o respectivo registro
na “Ficha de visita domiciliar e territorial – ACS”, encaminhando esses usuários para os grupos de abordagem
intensiva nos CS.
3. Incentivar o uso da cartilha de abordagem breve como instrumento de apoio dos profissionais (inclusive, ACS,
ASB e TSB) no atendimento aos usuários fumantes, sobretudo para aqueles identificados no acolhimento dos
CS (botão de busca ativa).
4. Monitorar e oferecer apoio às unidades que não estiverem realizando grupos de terapia cognitivo-comportamental.
5. Ampliar a participação dos farmacêuticos, do NASF-AB, no cuidado à pessoa tabagista e desenvolvimento dos
grupos de cessação tabágica.
6. Elaborar o Guia de Cuidado Farmacêutico para a Atenção à Pessoa Tabagista.
7. Monitorar junto à GEASF a disponibilidade de insumos visando garantir regularidade no abastecimento de
medicamentos e cartilhas para os grupos de cessação do tabagismo.
8. Fomentar o encaminhamento dos fumantes para a realização de práticas de atividade física, tais como Acade-
mia da Cidade e Lian Gong.
9. Realizar ações de Mobilização Social para a sensibilização da comunidade e profissionais de saúde a respeito da
importância de prevenir a iniciação do tabagismo, ambientes 100% livre do tabaco e tratamento do fumante.
10. Oferecer atendimentos individuais por médicos acupunturistas e homeopatas, do Programa de Homeopatia, Acu-
puntura e Medicina Antroposófica (PRHOAMA), como terapia complementar à abordagem intensiva ao fumante.
12
Responsáveis Indicador Metas
Garantir que 50% dos polos
Porcentagem de polos de de NASF-AB de cada regional
NASF-AB realizando grupos de realize pelo menos um grupo
dança Sênior ou outra modali- de Dança Sênior ou outra mo-
Coordenação de dade de dança para idosos. dalidade de dança para idosos,
NASF-AB/AC. a partir de 2019.
Garantir a realização de pelo
Número de grupos de preven- menos dois grupos por regio-
ção de quedas para idosos. nal em cada ano a partir de
2019.
Orientar o preenchimento
multiprofissional da CSPI, ins-
trumento proposto para auxílio
no planejamento das ações
de promoção e prevenção de
agravos na saúde da pessoa
Implementação da caderne-
idosa.
ta de Saúde da Pessoa Idosa
Garantir a implementação da
(CSPI), com preenchimento
CSPI para a população idosa
multiprofissional, anual, na APS.
residente nas ILPIs filantrópi-
Estratégia 6 cas conveniadas com a PBH e
Implantar um modelo para os idosos contemplados
de atenção integral do pelo Programa maior cuidado
envelhecimento ativo. - 100% desta População até
2021.
Instituir o acompanhamento
regular, bimestral pela eSF de
Saúde do Idoso. referência e atendimento prio- 50% dos CS contemplados pelo
rizado na agenda do NASF, dos Programa Maior Cuidado em
idosos assistidos pelo Progra- 2019, 80% em 2020 e 100 % até
ma Maior Cuidado quanto aos o final de 2021.
cuidados, promoção de saúde e
prevenção de agravos.
Instituir a participação das
Garantir a participação das RT
RT regionais, eSF e NASF nos
regionais, de 1 representante
Grupos de Trabalho(GT) Inter-
da eSF e do NASF, de 20 CS
setoriais mensais de acompa-
contemplados pelo Programa
nhamento do Programa Maior
Maior Cuidado/ano até 2021.
Cuidado.
Manter o acompanhamento Manter o acompanhamento
bimestral dos idosos residentes bimestral dos idosos residentes
em ILPI’s filantrópicas convenia- em 100 % das ILPI’s filantrópi-
das sem médico próprio, pelas cas conveniadas sem médico
equipes de saúde dos Centros próprio, pelas equipes de saúde
de Saúde. dos centros de saúde.
13
Ações
1. Reuniões técnicas regulares de interesse da saúde do idoso com a participação da Coordenação de saúde da
Pessoa Idosa e: as nove DRES: uma anual; o colegiado gestor dos CS e os coordenadores do NASF das nove
regionais: uma semestral; a DIAS: uma semestral; a GEAPS: uma quadrimestral; a GEASF: uma quadrimestral;
a Rede Complementar: uma semestral; os prestadores de serviço de geriatria do município: uma semestral; a
VISA: uma anual; a GEPSA: uma semestral; Realizar reuniões mensais com o Colegiado de Referências Técnicas
regionais em Saúde do Idoso.
2- Reuniões intersetoriais com SMASAC com pautas especialmente direcionadas para Projeto Bem-Viver e Progra-
ma Maior Cuidado.
3- Monitorar as eSF e NASF na implementação dos Planos de Cuidados elaborados pelo CMV. Implantar a estratifi-
cação de risco clínico-funcional da pessoa idosa, conforme CSPI. Implantar a linha de cuidado da pessoa idosa,
conforme classificação de risco.
4- Incentivar a inclusão dos idosos semidependentes do Programa Maior Cuidado nos programas de promoção à
saúde oferecidos pela SMSA/SUS-BH.
5- Participar dos treinamentos dos cuidadores formais de idosos do Programa Maior Cuidado (parceria com a
Secretaria de Assistência Social) a fim de melhorar a assistência prestada e a qualidade de vida dos idosos em
situação de vulnerabilidade.
6- Monitorar o tempo médio entre o recebimento do Plano de Cuidados Individual (PCI) do Centro Mais Vida e a
inserção do caso na Regulação para Geriatria de Referência, visando a redução do tempo médio de 2 anos e 1
mês(atual) para até 30 dias até o final de 2021.
Responsáveis Indicador Metas
Luciana Melo (Asses-
Estratégia 7 soria de Comunica- Número de Eventos públicos
Participar de 24 eventos ao ano.
Realizar ações de ad- ção Social) de promoção à saúde.
vocacy para a promo- ASCOM-SA
ção da saúde e para a Número de regionais de saúde
prevenção de DCNT. 100% das regionais de saúde
Tatiane Caetano com o Grupo de Trabalho da
com GTPS em pleno funciona-
GEPSA. Promoção da Saúde (GTPS) em
mento até 2021.
pleno funcionamento.
Ações
1. Produção de materiais educativos e outros, conforme demanda de área técnica, para ações a serem desenvolvidas.
2. Ampliar o uso de meios de comunicação tais como rádio, televisão e redes sociais para divulgação de eventos,
campanhas e ações de promoção à saúde.
3. Buscar alternativas para divulgação de programas junto às áreas de Modernização e Comunicação da PBH.
4. Implementar o funcionamento efetivos dos GTPS REGIONAL com a realização de reuniões, no mínimo, mensalmente.
5. Divulgar as publicações relacionadas ao tema Promoção da Saúde.
Eixo III: Cuidado Integral
Fortalecimento da capacidade de resposta do Sistema Único de Saúde, visando ao cuida-
Objetivos
do integrado para a prevenção e o controle das DCNT.
Estratégia 1 Responsáveis Indicador Metas
Promover a abordagem
efetiva das doenças
crônicas não-transmis-
síveis na rede SUS-BH,
com enfoque nos Gerência da Rede
Centros de saúde realizando
fatores de risco para Complementar
matriciamento de pacientes 18 centros de saúde (dois cen-
seu desenvolvimento, (GERCC) e Gerência
com IRC com serviços de nefro- tros de saúde por regional).
em particular a obe- de Atenção Primária
logia.
sidade e nas Doenças (GEAPS).
Cardiovasculares e
Renais, principalmente
o Diabetes Mellitus.
14
Ações
1. Apoiar equipes regionais e equipes dos centros de saúde, através do projeto Gestão do Cuidado no Território,
no gerenciamento das condições crônicas.
2. Apoiar equipes regionais e equipes dos centros de saúde para usarem as ferramentas da estratégia Gestão
Clínica (alinhamentos, qualificação de registro, auditorias clínicas, atendimentos compartilhados) com enfoque
no cuidado às pessoas com doenças crônicas cardiovasculares, renais, diabetes e seus fatores de risco, consi-
derando as necessidades do território de cada Centro de Saúde. Incluir, sempre que possível, os profissionais
dos CEM, URS e CREAB, tais como endocrinologistas, cardiologistas e/ou nefrologistas nestas ações e promover
matriciamento clínico desses especialistas às Equipes da Atenção Primária à Saúde.
3. Promover atividades coletivas para educação em saúde junto à população, abordando temas como autocui-
dado apoiado, uso adequado de medicamentos, importância sobre adesão ao tratamento, e os demais temas
relacionados às doenças crônicas cardiovasculares e renais e seus fatores de risco.
4. Fomentar e monitorar o número de consultas individuais realizadas pelos médicos acupunturistas, homeopatas
e antroposóficos a adultos com doenças crônicas do Programa de Homeopatia, Acupuntura e Medicina Antro-
posófica (PRHOAMA).
5. Divulgar a síntese operativa, o fluxo de atendimento e o guia metodológico para abordagem à pessoa com
sobrepeso ou obesidade na rede SUS-BH para profissionais da APS;
6. Revisar protocolo de diabetes.
7. Revisar fluxos e diretrizes linha de cuidado do paciente com Insuficiência Renal Crônica e critérios de encami-
nhamento para nefrologia.
8. Analisar fila de espera de nefrologia e realizar matriciamento com serviços de nefrologia.
Responsáveis Indicador Metas
Implementação dos núcleos
Número de Núcleos de regula- de regulação assistencial regio-
André e Equipe Rede ção assistencial regional e local nal e local nas 9 regionais até
Complementar. implementados nos distritos e 31/07/2019.
APS. Referência: 3.2.2 Planejamento
Estratégico GERC.
Monitoramento bimensal das
ofertas, filas e tempos de espera
Relação Fila/Oferta Ofertas de
Equipe - Rede Com- de principais exames e especiali-
principais exames e especiali-
plementar. dades relacionados às DCNT.
dades relacionadas às DCNT. Referência: 2.1.10 a 2.1.15 Plane-
jamento estratégico GERC.
Estratégia 2 Monitoramento bimensal do
Promover a Integrali- absenteísmo em exames e espe-
dade do Cuidado com Percentual de absenteísmo
cialidades relacionados às DCNT
enfoque na Regulação André. em exames e especialidades
– meta <20%.
Assistencial das espe- relacionados às DCNT. Referência: 2.4 Planejamento
cialidades e exames Estratégico GERC.
relacionados às DCNT. Aumento de oferta de exames em
Aumento de oferta pelos pres- 20%: US Abdominal, EDA, ECO,
Equipe - Rede Com- tadores de exames: US Abdo- Colonoscopia, Holter e Duplex
plementar. minal, EDA, ECO, Colonoscopia, Scan até 2021.
Holter e Duplex Scan. Referência: 1.2.1 Planejamento
Estratégico GERC.
Qualificar tecnicamente 589 ge-
Nº de profissionais da APS neralistas e 136 clínicos da APS da
Rede SUS BH na avaliação clínica,
capacitados para TELERREGU-
manejo e encaminhamentos para
LAÇÃO em Reumatologia e
as especialidades Reumatologia e
Neurologia através do Projeto Neurologia até 2021.
Regula Mais Brasil. Referência: Projeto Regula Mais
Brasil.
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Ações
1. Implementar núcleos de regulação assistencial regional e local.
2. Atualizar Protocolos e fluxos de exames e especialidades relacionados às DCNT.
3. Incluir a função de consultor técnico aos CS no processo de trabalho do regulador.
4. Elaborar critérios para manutenção e de alta de pacientes nas especialidades: Nefrologia, Cardiologia e Reuma-
tologia.
5. Monitorar as ofertas, filas e tempos de espera de exames e especialidades relacionados às DCNT.
6. Negociar aumento da oferta, pelos prestadores, de exames: US Abdominal, EDA, ECO, Colonoscopia, Holter e
Duplex Scan e da especialidade Urologia.
7. Pactuar com os distritos do processo de revisão administrativa de exames e especialidades prioritárias relacio-
nadas às DCNT.
8. Manter o recurso 156 para revisão administrativa.
9. Pactuar metas de absenteísmo por distrito e por unidade.
10. Monitorar absenteísmo por distrito e por unidade.
11. Expansão da Telerregulação qualificando os encaminhamentos para Reumatologia e Neurologia através do
Projeto Regula Mais Brasil.
Responsáveis Indicador Metas
Percentual de exames citopa- Realizar exames citopatológico
tológicos realizados na popula- do colo do útero em 37% da
Estratégia 3
ção feminina na faixa etária de população feminina na faixa
Fortalecer a rede de
25 a 64 anos. etária de 25 a 64 anos, residen-
prevenção, diagnóstico Fernanda
Fonte: DATASUS. te em Belo Horizonte.
e tratamento do câncer (Atenção à Saúde da
de colo de útero e Mulher). Percentual de exames mamo-
Realizar mamografias em 33%
mama. grafias realizadas na população
da população feminina na faixa
feminina na faixa etária de 50 a
etária de 50 a 69 anos, residen-
69 anos.
te em Belo Horizonte.
Fonte: DATASUS.
Ações
1. Apoiar as equipes regionais no planejamento de ações e na vigilância em saúde de mulheres na faixa etária
alvo para realização do exame preventivo de câncer de colo uterino e mamografia de rastreamento consideran-
do os critérios estabelecidos de periodicidade.
2. Articular com a Gerência da rede complementar e com os serviços de Propedêutica do Colo Uterino as estra-
tégias de monitoramento e acompanhamento assistencial das pacientes com alterações histológicas, a fim de
promover o acesso ao tratamento em tempo oportuno.
3. Articular com a Gerência de Atenção Primária e Coordenação de Imunização/DPSV estratégias de ampliação da
cobertura de vacinação contra o HPV para a faixa etária alvo.
4. Promover reuniões para a discussão da qualificação da assistência prestada pelos profissionais relacionadas a
prevenção do CA mama e colo.
5. Revisar critérios e fluxos de encaminhamento para especialidades relacionados à prevenção e ao tratamento
do CA de mama e colo.
6. Atualizar Protocolos relacionados à prevenção e ao tratamento do CA de mama e colo.
7. Monitorar as ofertas, filas e tempos de espera de exames e especialidades relacionados à prevenção e ao trata-
mento do CA de mama e colo.
8. Estimular os profissionais a sensibilizar as mulheres na faixa etária alvo, em todas as oportunidades e espaços,
para realização do exame preventivo de câncer de colo uterino e mamografia de rastreamento considerando os
critérios estabelecidos de periodicidade.
9. Estimular os profissionais a realizar a busca ativa e vigilância das mulheres na faixa etária alvo para oportuniza-
ção do exame preventivo de câncer de colo uterino em momento adequado.
10. Estimular ações de prevenção do CA de mama/colo e promoção de hábitos saudáveis de vida em âmbito
municipal.
11. Promover reuniões técnicas com profissionais da APS para qualificar a assistência e os encaminhamentos, afim
de realizar o diagnóstico precoce de C.A Mama e Colo Uterino.
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Responsáveis Indicador Metas
• Elaboração de guias de
atuação para o atendimento
farmacêutico aos usuários com
hanseníase, TB e tabagismo.
Estratégia 4 Ana Emília (GEASF) • Realização de alinhamento
Fortalecer a assistência Elaboração do Projeto de
Coordenação de para atendimento farmacêuti-
farmacêutica. Alinhamento de Atendimento
NASF-AB/AC co aos usuários com diabetes,
Farmacêutico.
GEAPS. hipertensão e para idosos.
Referências
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise de Situação de Saúde.
Plano de ações estratégicas para o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) no Brasil 2011-
2022. Brasília: Ministério da Saúde, 2011. 160 p.: il. – (Série B. Textos Básicos de Saúde)
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos
não Transmissíveis e Promoção da Saúde. Vigitel Brasil 2016: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças
crônicas por inquérito telefônico. Brasília: Ministério da Saúde, 2017.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE (Brasil). Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar - PENSE 2012.
Rio de Janeiro: IBGE; 2013.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE (Brasil). Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar - PENSE 2015.
Rio de Janeiro: IBGE; 2016.
PREFEITURA MUNICIPAL DE BELO HORIZONTE. SECETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE. A Organização da Atenção Pri-
mária em Belo Horizonte: a partir da estratégia de saúde da família. Belo Horizonte, 2012.
PREFEITURA MUNICIPAL DE BELO HORIZONTE. SECETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE. Programação Anual de Saúde –
Metas 2018.
PREFEITURA MUNICIPAL DE BELO HORIZONTE. SECETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE. Plano Municipal de Saúde 2018-
2021.
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