Trabalho de PPS - FPB

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FACULDADE INTERNACIONAL PARAIBA

LAUREATE INTERNATIONAL UNIVERSITIES


CURSO DE GRADUÇÃO EM ENFERMAGEM

SAMUEL GOMES DE AMORIM FILHO


PÂMELA TAYSE DE LIMA HOLANDA PESSOA
AGATHA YSABELLY BERNADINO RUFINO DOS SANTOS
THAYNÁ WALESKA SOBRAL DE DINIS
EVELLYN MARIA COSTA DA SOUZA
JESLAINE DA SILVA FERREIRA
PÁVULA GABRIELA CÂNDIDO GRILO

REDE DE ATENÇÃO Á SAÚDE DE PESSOA COM CONDIÇÕES


CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS E TRANSMISSÍVEIS

FLÁVIO NERY

JOÃO PESSOA-PB
2021
SAMUEL GOMES DE AMORIM FILHO
PÂMELA TAYSE DE LIMA HOLANDA PESSOA
AGATHA YSABELLY BERNADINO RUFINO DOS SANTOS
THAYNÁ WALESKA SOBRAL DE DINIS
EVELLYN MARIA COSTA DA SOUZA
JESLAINE DA SILVA FERREIRA
PÁVULA GABRIELA CÂNDIDO GRILO

Resumo cientifico apresentado ao curso de Enfermagem,


da disciplina de Políticas Públicas de Saúde, da Faculdade
Internacional da paraíba. Com.parte dos requisitos
necessários á obtenção da Avaliação complementar – N1.

REDE DE ATENÇÃO Á SAÚDE DE PESSOA COM CONDIÇÕES


CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS E TRANSMISSÍVEIS

FLÁVIO NERY

JOÃO PESSOA-PB
2021
RESUMO

As Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT) segundo o Ministério da Saúde


estão relacionadas a causas múltiplas, são caracterizadas por início gradual, de
prognóstico usualmente incerto com longa ou indefinida duração, já as Doenças
Transmissíveis (DT) são infecciosas e causadas por vírus e parasitas. O aumento na
prevalência destes agravos a saúde pode comprometer o perfil nutricional e alimentar
da população, refletindo negativamente na saúde global. O estudo desta relação,
possibilita a proposição de ações que reflitam positivamente no controle destas
doenças. Desta forma, o objetivo deste estudo foi analisar a prevalência das principais
doenças que acometem a população da região Norte do Brasil. Para análise das
doenças transmissíveis utilizou-se os dados disponibilizados no Sistema Nacional de
Vigilância em Saúde entre o ano de 2006 até 2011, para as doenças não
transmissíveis foi utilizado o Panorama da Vigilância Epidemiológica das DCNT no
Brasil, no período. Foi observado na região avaliada, maior prevalência de Doenças
transmissíveis (58,66%) dentre elas as mais prevalentes foram: a tuberculose,
hanseníase, DST/AIDS, dengue e malária. Já as Doenças Crônicas não
transmissíveis acometendo 32% da população sendo o diabetes, neoplasias, doenças
cardiovasculares e respiratórias as mais frequentes. Estudos apontam como fatores
de risco para estes agravos a nutrição desbalanceada, sedentarismo, tabagismo e
consumo de álcool bem como a insuficiente infraestrutura na rede de água e esgoto,
modificações ambientais provocadas pelo homem, implantação de projetos de
colonização e mineração sem necessária estrutura de saúde para atender a
população e regiões isoladas de difícil acesso.
Palavras-Chave: doenças, crônicas, não transmissíveis, transmissíveis.
Chronic noncommunicable diseases (NCDs) according to the Ministry of Health are
related to multiple causes, are characterized by gradual onset, usually uncertain
prognosis with long or indefinite duration, while Communicable Diseases (TD) are
infectious and caused by viruses and parasites. The increase in the prevalence of
these health problems may compromise the nutritional and dietary profile of the
population, reflecting negatively on global health. The study of this relationship allows
the proposition of actions that positively reflect on the control of these diseases. Thus,
the population of the Northern region of Brazil. For the analysis of communicable
diseases, we used the data made available in the National Health Surveillance System
between 2006 and 2011, for non-communicable diseases, the Panorama of
epidemiological surveillance of NCDs in Brazil was used during the period. It was
observed in the evaluated region, the highest prevalence of communicable diseases
(58.66%) among them the most prevalent were: tuberculosis, leprosy, STD/AIDS, 32%
of the population, with diabetes, neoplasms, Non-communicable chronic diseases
affecting 32% of the population, with diabetes, neoplasms, cardiovascular and
respiratory diseases being the most frequent. Studies point out as risk factors for these
diseases unbalanced nutrition, sedentary lifestyle, smoking and alcohol consumption
as well as insufficient infrastructure in the water and sewage network, human-caused
environmental changes, implementation of colonization and mining projects without
necessary health structure to serve the population
Keywords: diseases, chronic, non-communicable, transmissible.
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 5
1.1 OBJETIVO GERAL ......................................................................................................... 5
1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................................ 5
2 DESENVOLVIMENTO ................................................................................................... 6
2.1. OBJETIVOS .....................................................................................................................6
2.2. CARACTERÍSTICAS ESPECIFICAS ..............................................................................6
2.3. ESTRUTURAS DOS SERVIÇOS ....................................................................................6
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................ 8
4 REFERÊNCIAS ............................................................................................................... 9
1. INTRODUÇÃO
As Redes de Atenção à saúde são organizações poliarquias de conjuntos de
serviços de saúde vinculados entre si por uma missão única, por objetivos comuns e
por ações cooperativas e interdependentes, que permitem ofertar atenção contínua e
integral a determinada população apresentando missões e objetivos comuns;
operando de forma cooperativa e interdependente.
Tradicionalmente, trabalha-se, na análise de situação de saúde, com uma
divisão entre doenças transmissíveis e não-transmissíveis. do ponto de vista da
resposta social aos problemas de saúde e os objetos dos sistemas de atenção à saúde
e de certas doenças transmissíveis e não transmissíveis, pelo longo período de seu
curso natural, estão mais próximas da lógica de enfrentamento das doenças crônicas
com intervenções promocionais, preventivas, curativas e cuidadoras prestando
atenção de forma a oportuna, prestando serviços de forma eficiente e seguros tendo
responsabilidades sanitárias, econômicas por sua população.

1.1 OBJETIVO GERAL

O principal objetivo do resumo cientifico é de adquirir de forma mais clara e


objetiva as Redes de Atenção à Saúde (RAS), prepara assim o aluno do curso de
enfermagem do segundo período na Faculdade Internacional da Paraíba (FPB), da
saúde para o seu âmbito profissional.

1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Fomentar a mudança do modelo de atenção à saúde,


fortalecendo o cuidado às pessoas com doenças crônicas.
• Garantir o cuidado integral às pessoas com doenças
crônicas.
• Impactar positivamente nos indicadores relacionados às
doenças crônicas.
• Contribuir para a promoção da saúde da população e
prevenir o desenvolvimento das doenças crônicas e suas
complicações.
2. DESENVOLVIMENTO

2.1. OBJETIVOS

• Por meio de ações e serviços de promoção e proteção da saúde, prevenção


de doenças, diagnóstico, tratamento, reabilitação, redução de danos e
manutenção da saúde, prestar atendimento médico integral aos portadores
de doenças crônicas em todos os pontos de atendimento;
• Estimular mudanças no modelo de atenção médica, por meio da qualificação
da atenção integral aos portadores de doenças crônicas e ampliação de
estratégias de promoção da saúde da população e prevenção do
desenvolvimento de doenças crônicas e suas complicações.
• Melhorar o estilo de vida das pessoas com doenças crônicas.
• Prevenir e obter o controle do câncer;

2.2. CARACTERÍSTICAS ESPECIFICAS

A Rede de Atenção à Pessoa com Doença Crônica faz parte da política


nacional de atenção às pessoas com doenças crônicas, que inclui ainda a a prevenção
e o controle do câncer. As doenças crônicas, segundo a Portaria nº 483, de 1º de abril
de 2014, são aquelas que apresentam início gradual, com duração longa ou incerta,
que, em geral, apresentam múltiplas causas e cujo tratamento envolva mudanças de
estilo de vida, em um processo de cuidado contínuo que, usualmente, não leva à cura.
A ascensão das condições crônicas demanda do sistema de saúde ações de maior
abrangência. Assim, diante do desafio de ampliar a promoção da saúde e a prevenção
de doenças e de qualificar o cuidado às pessoas com doenças crônicas, o Ministério
da Saúde lançou, em 2011, o Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das
Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) no Brasil, 2011-2022.
O plano visa promover o desenvolvimento e a implementação de políticas
públicas efetivas, integradas, sustentáveis e baseadas em evidências para a
prevenção e o cuidado das DCNT e seus fatores de risco. Suas ações fundamentam-
se em três eixos estratégicos: I – vigilância, informação, avaliação e monitoramento;
II – promoção da saúde e III – cuidado integral.
O terceiro eixo do plano – cuidado integral – contempla a definição e
implementação da Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas, a
qual tem como objetivos:
• Realizar a atenção integral à saúde das pessoas com doenças crônicas, em
todos os pontos de atenção, através da realização de ações e serviços de
promoção e proteção da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico,
tratamento, reabilitação, redução de danos e manutenção da saúde;
• Fomentar a mudança no modelo de atenção à saúde, por meio da qualificação
da atenção integral às pessoas com doenças crônicas e da ampliação das
estratégias para promoção da saúde da população e para prevenção do
desenvolvimento das doenças crônicas e suas complicações.

2.3. ESTRUTURAS DOS SERVIÇOS OU PROGRAMAS QUE SÃO EXECUTADOS

A finalidade da Rede de atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas


é realizar a atenção, de forma integral, aos usuários com doenças com doenças
crônicas, em todos os pontos de atenção, realizando ações de promoção, proteção
da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento, reabilitação, redução de
danos e manutenção da saúde.
Consideram-se Doenças Crônicas, para fins dessa portaria, as doenças que
apresentam início gradual, com duração longa ou incerta. Essas doenças em geral
apresentam múltiplas causas, e o tratamento envolve mudanças de estilo de vida, em
um processo de cuidado contínuo que usualmente não leva à cura.
O objetivo geral dessa a Rede é fomentar a mudança do modelo de atenção
à saúde, qualificando a atenção integral às pessoas com doenças crônicas e
ampliando as estratégias para promoção da saúde da população e para prevenção do
desenvolvimento das doenças crônicas e suas complicações:

DCNT:
• OBESIDADE
• DIABETES
• HIPERTENÇÃO

Programas:

• Programa Academia de Saúde (construção de espaços saudáveis que


promovam ações de promoção da saúde e estimulem a atividade física,
práticas corporais, articulados com a Atenção Primária à Saúde).
• Programa de cuidado integral ao diabetes mellitus (deve ter como prioridades
estratégicas: a prevenção primária da doença com ações sobre os fatores de
risco, a detecção precoce, o tratamento adequado que permita modificar a
evolução da doença, previna as complicações e melhore a qualidade de vida
dos portadores.
• HIPERDIA (programa de Hipertensão Arterial e Diabetes): Constitui-se em um
programa de cadastramento e acompanhamento de hipertensos e diabéticos
que visa o controle da DM e HAS realizando assistência continuada e com
qualidade, fornecendo medicamentos de maneira regular com a necessidade
de cada paciente.

DCT:

• AIDS/HIV
• TUBERCULOSE
• HEPATITES VIRAIS

Programas:

• Programa Estadual de DST/AIDS (reduzir a incidência de infecção pelo


HIV/AIDS e
por outras DST)
• Programa Nacional do controle da Tuberculose (garantindo desde a
distribuição
gratuita de medicamentos e outros insumos necessários até ações preventivas e
de controle do agravo.
• Programa Nacional para prevenção e controle das hepatites virais
(desenvolver
ações de promoção da saúde, prevenção e assistência aos pacientes).
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Por meio deste, se conclui que este trabalho teve como função esclarecer o
conceito do que são as redes de atenção à pessoa com doenças crônicas, explicando
a importância que é dada a essas pessoas e a melhor qualidade de vida, cuidando e
preservando para a melhora dos indivíduos. Tem o objetivo de cuidar, vigiar, aplicar o
melhor tratamento, auxiliar etc. A rede de atenção à saúde de pessoas com condições
crônicas é visivelmente importante e indispensável para pessoas com tais doenças,
por meio disso é totalmente benigno para essas pessoas.
4. REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de Análise


de Situação de Saúde. Plano de ações estratégicas para o enfrentamento das doenças
crônicas não transmissíveis (DCNT) no Brasil 2011-2022. Série B. Textos Básicos de Saúde
Brasília-DF, 2011. Disponível em:
<http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/cartilha_dcnt_completa_portugues.pdf>.
Acesso em: 16 Set. 2021.

BRASIL. Ministério da Saúde. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica:
hipertensão arterial sistêmica. Cadernos de Atenção Básica, n° 37. Brasília: Ministério da
Saúde, 2013. Disponível
em:<http://dab.saude.gov.br/portaldab/biblioteca.php?conteudo=publicacoes/cab37>.
Acesso em: 16 set. 2021.

Rede de Atenção à pessoa com doença crônica. Governo do estado BA, saúde.BA.gov.br,
2021. Disponível em: http://www.saude.ba.gov.br/atencao-a
saude/comofuncionaosus/doencas-cronicas/. Acesso em: 18/setembro/ 2021.

Institute of Medicine. Crossing the quality chasm: a new health system for the 21st. century.
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Travassos C. Acesso e utilização de serviços de saúde: primeiros resultados do suplemento


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Von Korff M, Gruman J, Schaefer J, Curry SJ, Wagner EH. Collaborative management of
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Organização Mundial da Saúde. Cuidados inovadores para condições crônicas: componentes


estruturais de ação. Brasília: Organização Mundial da Saúde; 2003.

Silva JB. Doenças e agravos não transmissíveis: bases epidemiológicas. In: Rouquayrol, MZ;
Almeida Filho, N. Epidemiologia e saúde. 6ª ed. Rio de Janeiro: Medsi; 2006.

Mendes EV. As redes de atenção à saúde. Belo Horizonte: Escola de Saúde Pública
de Minas Gerais; 2008.

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