Empreendedorismo

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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação á Distância

Tema: A importância de empreendedorismo nos países em via de desenvolvimento


 Papel dos centros incubadores sob perspectivas de desafias no contexto de
mercado
Nome e Código do Estudante: Aurélio Oscar Paulino 708201717
Curso: Licenciatura em Ensino de Administração Publica
Cadeira: Empreendedorismo
Ano: 4º

Quelimane, Abril de 2023

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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação á Distância

Tutor: Dr. Moniz Falaque

Nome e Código do Estudante: Aurélio Oscar Paulino 708201717


Curso: Licenciatura em Ensino de Administração Publica
Cadeira: empreendedorismo
Ano: 4º

Quelimane, Abril de 2023

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 Índice 0.5

 Introdução 0.5
Aspectos
Estrutura organizacionai  Discussão 0.5
s
 Conclusão 0.5

 Bibliografia 0.5

 Contextualização
(Indicação clara do 2.0
problema)

Introdução
 Descrição dos objectivos 1.0

 Metodologia adequada ao
2.0
objecto do trabalho

 Articulação e domínio do
Conteúdo discurso académico
3.0
(expressão escrita cuidada,
coerência / coesão textual)
Análise e
discussão  Revisão bibliográfica
nacional e internacional 2.0
relevante na área de estudo

 Exploração dos dados 2.5

 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos

 Paginação, tipo e tamanho


Aspectos
Formatação de letra, paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre linhas

Normas APA
 Rigor e coerência das
Referências 6ª edição em
citações/referências 2.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia

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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor

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Índice
Introdução..........................................................................................................................3

1.1. Objectivos...................................................................................................................3

1.2. Geral...........................................................................................................................3

1.3. Metodologia................................................................................................................4

2. A importância de empreendedorismo nos países em via de desenvolvimento.............4

2.1. Papel dos centros incubadores sob perspectivas de desafias no contexto de.............4

2.2. Empreendedorismo na geração de emprego...............................................................4

2.3. Inovação e soluções tecnológicas...............................................................................5

2.4. Fomentação do mercado consumidor.........................................................................5

2.5.1. Etapas do processo empreendedor...........................................................................6

3. Identificação da oportunidade.......................................................................................6

3.1. Importância do empreendedorismo............................................................................7

3.2. O Papel das Incubadoras na Internacionalização das PME Incubadas.......................8

3.3. Factores Críticos param o Sucesso de uma Incubadora de Empresas......................10

3.4. Incubadora de Empresas e Desenvolvimento Regional...........................................11

4. Considerações finais....................................................................................................12

5. Referências..................................................................................................................13

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INTRODUÇÃO
O advento do século XXI, especialmente após a consolidação do fenômeno da globalização e a
intensificação do desenvolvimento tecnológico, os quais provocaram um acirramento ainda maior
da competitividade empresarial, fez com que o empreendedorismo fosse visto como uma
atividade vital nas atuais economias (JANSSEN, 2020; DOLABELA, 1999; DORNELAS,
2008)).
O conceito de “empreendedorismo” é concebido de diferentes formas (DOLABELA, 1999). Para
Dornelas (2008), o empreendedorismo consiste no envolvimento de pessoas e processos que, em
conjunto, levam à transformação de ideias em oportunidade. Já para Degen (2009), o
empreendedorismo pode ser visto como o processo por meio do qual são gerados constantemente
novos produtos e serviços, métodos de produção e mercados.
Fialho (2006), ao discorrer sobre a noção de empreendedorismo, afirma designar esta o processo
para iniciar e desenvolver um negócio ou um conjunto de atividades que resultem na criação de
um novo empreendimento de sucesso. Como pode-se inferir das definições postas no parágrafo
anterior, empreender é uma atividade ligada à criatividade, inovação, assumir riscos, buscar
novas oportunidades, entre outros elementos (ALANO et al., 2014).

1.1. Objectivos

1.2. Geral
● Identificar os principais entraves institucionais ao empreendedorismo
1.3. Específicos

● Analisar as principais concepções económicas sobre o empreendedorismo.


● Demonstrar a relevância da acção empreendedora para o crescimento económico.
● Identificar possíveis experiências e soluções de problemas no cenário empreendedor

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1.3. Metodologia
Com relação aos objectivos, caracterizada como de natureza descritiva, com base em Gil (2002),
visam a investigar a relação entre as variáveis, a pesquisa bibliográfica e o objecto de estudos.

2. A importância de empreendedorismo nos países em via de desenvolvimento


2.1. Papel dos centros incubadores sob perspectivas de desafias no contexto de mercado
globalizado

A importância do empreendedorismo é incontestável para o desenvolvimento do país, pois ajuda


na geração de novos postos de trabalho formais, criação de  produtos e serviços para o mercado,
entre outras riquezas.

Além disso, atitudes empreendedoras têm o poder de criar bem-estar social, especialmente
quando elas visam apresentar soluções para determinados problemas da sociedade.

Empreendedores são visionários, portanto, responsáveis pela inovação tecnológica que sustenta
países em pleno desenvolvimento como o Brasil.

Como protagonistas do que diz respeito a inovação, os empreendedores são peças essenciais no
crescimento da economia, citamos as principais áreas:

2.2. Empreendedorismo na geração de emprego


Através da oportunidade de trabalho é que ocorre a distribuição de renda, sem empreendedores,
não há empresas e consequentemente, ocorre uma escassez de empregos.

O crescimento económico depende da geração de novos postos de trabalho.

O Brasil é um país de empreendedores, de acordo com uma pesquisa realizada pelo SEBRAE, as
empresas pequenas empregam mais, são responsáveis por 54% dos postos de trabalho formais,
sendo que a maioria está no sector de comércio e serviços.

A partir do momento em que o empreendedor cria um novo negócio, ele vai precisar de mão-de-
obra para conduzir o negócio. Através dessa iniciativa, outros trabalhadores podem ser
beneficiados com uma oportunidade.

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Outro ponto destacado pelo SEBRAE é com relação aos salários melhores pagos pelas pequenas
empresas. No geral, a tendência é que o trabalhador tenha mais chance de ganhar bem do que em
grandes companhias.

A importância do empreendedorismo está na geração de empregos e riqueza para o sucesso de um


país.

2.3. Inovação e soluções tecnológicas


A criatividade do empreendedor abre um leque maior de opções para uma sociedade, seja na
contracção de novos serviços como na compra de produtos que facilitam o dia-a-dia.

A inovação precisa estar presente em um país que busca se desenvolver de maneira gradual. Pois
através dela são melhorados processos de trabalho, matéria-prima e capital.

A verdade é que a inovação muda a mentalidade das pessoas, especialmente com relação ao
consumo. Ademais, gera mais oportunidades de emprego e permite melhor distribuição de
riqueza entre todas as classes sociais.

No geral, todo mundo se beneficia da inovação, o mercado fica mais competitivo e o consumidor,
tem mais opções de escolha.

2.4. Fomentação do mercado consumidor


A economia continua girando quando existem novidades, e diante desse ponto de vista, não se
pode ignorar a importância do empreendedor no oferecimento de novos produtos e serviços que
anteriormente, o consumidor não tinha acesso.

Quanto mais empreendedores têm uma região, mais rápido chegam as novidades no que diz
respeito a produtos e serviços. Com isso, todo mundo ganha, a cidade, o estado, o país e
especialmente, o consumidor.

Quando o consumidor precisa de um determinado produto ou serviço, ele paga por isso. Nesse
processo, o dinheiro gira na localidade, são recolhidos impostos  que são usados para a melhoria
da infra-estrutura da região.

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Via de regra, quanto mais empresas abertas, maiores serão as opções de produtos e serviços com
preços competitivos.

Esse círculo vicioso faz com que as pessoas consumam mais, o que é muito importante para o
crescimento das empresas e também do país.

Esses são os 3 principais factores que mostram a importância do empreendedorismo. Portanto, o


empreendedor além de realizar um grande sonho de ser dono do seu próprio negócio, ele
contribui de maneira activa para o desenvolvimento do país.

2.5.1. Etapas do processo empreendedor


Segundo Timmons (1994), o processo empreendedor compreende três factores ou etapas
fundamentais: a oportunidade, a equipe empreendedora e os recursos Conforme explanam Cruz
(2017), o primeiro desses factores é a oportunidade, a qual deve ser avaliada com o propósito de
decidir continuar ou não com o empreendimento.

Já o segundo factor é a equipe empreendedora, a qual comporá com o empreendedor o projecto.


Por fim, o terceiro factor diz respeito aos recursos necessários para o empreendimento, com
destaque para como e onde obtê-los. A classificação mais difundida na literatura reconhece que o
processo empreendedor, de acordo com Hisrich e Peters (1998) e também com Dornelas (2008),
compreende quatro etapas diferentes, quais sejam:

a) a identificação e avaliação da oportunidade;


b) o desenvolvimento do Plano de Negócios;
c) a determinação dos recursos necessários; e
d) a gestão da empresa.

3. Identificação da oportunidade
A identificação da oportunidade para um novo negócio é a primeira etapa do processo
empreendedor. De acordo com Santos (2016), esta etapa tem como principal função a
identificação de uma nova oportunidade e a análise de suas potencialidades, tais como as
necessidades presentes no mercado, o potencial da concorrência e do mercado, bem como uma
avaliação do ciclo de vida do produto. Logo, esta etapa é fundamental, porque se trata de

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identificar a oportunidade, a qual deve ser avaliada para que se tome a decisão de continuar ou
não com o projecto (DORNELAS, 2008).

3.1. Importância do empreendedorismo


O processo empreendedor, visto como o processo que envolve todas as funções, actividades e
acções associadas com a criação de novos empreendimentos, tem sua importância assegurada
como impulsionador do desenvolvimento económico (DORNELAS, 2008).
Neste contexto, conforme argumentam Baggio e Baggio (2014), os economistas passaram a
identificar o empreendedor como um fator essencial ao processo de desenvolvimento económico,
em cuja avaliação leva-se em conta os sistemas de valores sociais, nos quais são considerados
fundamentais os comportamentos individuais dos seus integrantes.
Dito de outra maneira, passaram a reconhecer que o desenvolvimento económico depende da
existência e actuação de líderes empreendedores. Este ponto de vista é corroborado e ampliado
por Hisrich e Peter (2004) ao salientarem que o empreendedorismo possui um importante papel
no desenvolvimento económico. Entretanto, sua importância vai além do mero aumento da
produção e da renda per capita, mas também impulsionar e constituir mudanças na estrutura do
negócio e da sociedade.
Também Dornelas (2008) reconhece a importância do processo empreendedor, do
empreendedorismo e dos empreendedores para a transformação da economia contemporânea,
especialmente impulsionados pela grande competição económica, que obrigou os empresários a
buscar paradigmas diferentes.

A importância do processo empreendedor para a sociedade contemporânea não passou


despercebida aos governos nacionais, convertendo o empreendedorismo em política pública na
maioria dos países, especialmente a partir na década de 1990 e, ainda mais, na década de 2000
(DORNELAS, 2008). O reconhecimento da importância do empreendedorismo pode ser medido
ao se considerar o aumento das acções desenvolvidas por países em todo o mundo com
relacionadas ao tema.
A importância do processo empreendedor não foi reconhecida apenas pelos governos nacionais,
como também por muitas organizações e entidades multinacionais, como ocorre na Europa, nos

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Estados Unidos e na Ásia. Neste contexto, sua importância estaria vinculada à convicção de que o
poder econômico dos países depende de seus futuros empresários e da competitividade de seus
empreendimentos (DORNELAS, 2008). O próprio Fórum Econômico Mundial, que patrocina a
conferência anual de Davos, tem reconhecido a importância do empreendedorismo e do processo
empreendedor ao discuti-los de forma recorrente. Não apenas isto, tem sugerido constantemente
que se potencialize o empreendedorismo, especialmente, nos jovens para que estes consigam
suprir as demandas e desafios do século XXI. Para tanto, enseja tais como:
● Desenvolver habilidades de liderança e conhecimento do mundo e do ambiente onde vivem
para que consigam superar os desafios das próximas décadas.
● Enfatizar a educação empreendedora como parte chave da educação formal em todos os níveis.
● Desenvolver o empreendedorismo como um tema transversal e não apenas uma disciplina.
● Utilizar a interatividade como mote da pedagogia educacional, com foco na experimentação e
na ação, e na análise e solução de problemas.
● Ampliar o uso da tecnologia no ensino tanto para ganhar escala e aumentar a abrangência do
tema, como para possibilitar a criação de material didático inovador e interativo. (DORNELAS,
2008, p. 10)

3.2. O Papel das Incubadoras na Internacionalização das PME Incubadas


Na Europa, as primeiras incubadoras surgiram na Inglaterra, emergindo da crise da indústria do
aço, em 1975, com o encerramento de subsidiárias da gigante estatal British Steel Corporation,
(OECD, 1999), que despertou a criação de pequenas empresas em áreas relacionadas à produção
do aço, preconizando uma terceirização e, também, em decorrência do reaproveitamento de
prédios subutilizados (Aranha, 2008). Atualmente, em todo o Reino Unido, há cerca de 205
incubadoras em funcionamento, que dão suporte a 3450 novos negócios por ano, 163
aceleradores, 11 pré-aceleradores, 7 aceleradores virtuais e 4 incubadoras virtuais (Bone, Allen,
& Haley, 2017).
A primeira iniciativa considerada como sendo Business Incubator Centres (BIC), ou incubadora
de empresas em Portugal, foi em 1984, através da EBN (European Business and Centres
Network), reconhecida mundialmente, e que hoje mantém 160 BIC’s em 25 países da União
Europeia. O objectivo dessa rede é favorecer a cooperação entre as incubadoras enquanto
instrumento que dá suporte a projectos inovadores, a fim de assegurar um conjunto de

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competências, tais como: garantir a qualidade dos serviços prestados pelas incubadoras;
promover as actividades desenvolvidas pelas incubadoras; divulgar o conceito de incubadoras e
apoiar a participação dos BIC's em programas europeus (Site EBN, 2018).
As primeiras pesquisas sobre incubadoras foram identificadas a partir de 1985, tendo sido
lideradas pelos Estados Unidos da América (USA), China e, em terceiro lugar, Inglaterra (UK)
(Morant & Soriano, 2016). No entanto, segundo os autores, não havia um consenso nas
definições do que era uma incubadora.
Inicialmente, uma incubadora era definida como um centro de negócios que oferece suporte a
pequenas empresas em estágios iniciais, providenciando o aluguer de espaços, espaços
compartilhados e consultoria empresarial (Morant & Soriano, 2016), e posteriormente, Allen e
Bazan (1990), citados por Morant e Soriano (2016), definiram as incubadoras como redes ou
organizações que fornecem habilidades, motivação, conhecimento, experiência em estado real,
serviços empresariais e serviços compartilhados.
Cooper (1985), em seu estudo com mais de 161 novas empresas incubadas, detetou, por
exemplo, que estas empresas de tecnologia eram recém-saídas das universidades. Segundo o
autor, na época estava a ser testado o modelo que conhecemos hoje como parque tecnológico, e
iria abrigar jovens que desejavam tornar-se empresários. Isso oficializaria as universidades como
Centros de Incubação, onde professores e alunos poderiam realizar experimentos em conjunto e
produzir inovação.
Hoje, existem vários tipos de incubadoras: tecnológica, tradicional, mista, setorial, cultural,
agroindustrial, cooperativa, social, rural e virtual, cada uma com suas peculiaridades que
influenciará os incubados (Serra, Serra, Ferreira, & Fiates, 2011).

As incubadoras mistas recebem os dois tipos de projetos, oriundos de universidades e centros de


pesquisas e outros projetos que não têm origem nestas instituições (Fontes & Coombs, 2001 em
Serra et al., 2011).
As incubadoras mistas, por exemplo, abrigam empresas de base tecnológica e tradicionais, sendo
que, as que são consideradas como empresas de base tecnológica desenvolvem projetos de
“produtos, processos e serviços que resultam da pesquisa científica” (Serra et al., 2011, p. 226) e
abrigam também empresas de base tradicional, que desenvolvem projetos oriundos de
empreendedores não ligados à universidade. As incubadoras do tipo tradicional “abrigam

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empreendimentos ligados aos setores da economia que detêm tecnologias difundidas e que
querem agregar valor aos seus produtos, processos e serviços” (Serra et al., 2011, p. 226).

Para Bollingtoft e Ulhoi (2005), uma característica interessante de uma incubadora é a capacidade
de criar e explorar sinergias através de diferentes recursos, serviços e competências. Uma das
definições consideradas mais relevantes acerca de uma incubadora é do Entrepreneur's Small
Business Encyclopedia, que define a incubadora de empresas como uma organização projetada
para acelerar o crescimento e o sucesso do empreendedorismo das empresas, através de uma
variedade de recursos e serviços de suporte empresarial que poderia incluir espaço físico, capital,
coaching, serviços comuns, e conexões de rede (Business Incubator, 2014, em Morant & Soriano,
2016; Bruneel, Ratinho, Bart, & Groen, 2012), inclusivamente as redes externas.

As Incubadoras inicialmente foram pensadas como um suporte para projectos em fases iniciais
(Infodev, 2010). Geralmente, as incubadoras são entendidas como uma espécie de infraestrutura
para apoiar e fomentar a criação e desenvolvimento de PME, cujo objetivo geral é oferecer apoio
de infraestrutura para compensar falhas percebidas ou imperfeições no mecanismo de mercado
(Bollingtoft & Ulhoi, 2005) e mitigar a falta de conhecimento de gestão dos empreendedores que
são altamente qualificados, mas que não detém conhecimento suficiente e competências de
gestão, em muitos casos (Serra et al., 2011).

3.3. Factores Críticos param o Sucesso de uma Incubadora de Empresas.


Segundo Dornelas (2002, p. 17-20) “na análise dos fatores criticos de sucesso para o
desenvolvimento de uma incubadora de empresas, devem ser considerados os seguintes aspectos:
 A expertise local em administração de negócios- o empreendedor deve ter talento e know-
how para transformar os ativos em negócios viáveis.
 As empresas devem ter informação e acesso a financiamentos e investimentos.
 O empreendedor deve procurar o suporte e assessoria financeiros de uma incubadora.
 Suporte dos atores locais é muito importante para o crescimento e a afirmação de uma
incubadora de empresas.
 O processo de selecção de empresas incubadas é crítico para o sucesso da incubadora.
 Os vínculos com universidades e/ou centros de pesquisa.

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Deve-se explanar que, nem todas as incubadoras conseguem congregar todos esses factores
críticos a seu negócio, pois cada uma está localizada em uma região e possui especificidades
diferentes, mas a soma de cada um desses factores favorece o sucesso de negócios da incubadora.

3.4. Incubadora de Empresas e Desenvolvimento Regional


As empresas passam por intensas transformações orientadas pelas mudanças continuas no
mercado globalizado, que exigem um aperfeiçoamento continuado da gestão, da tecnologia e de
inovações que possibilitem o seu desenvolvimento e agregação de valor em processos.

Na visão de Schumpeter (1982), os entraves do crescimento e desenvolvimento de uma economia


não estão na capacidade de investimento, mas na existência de inovações rentáveis, pelo estoque
de conhecimento e pela Incubadora Tecnológica da Ulbra.

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4. Considerações finais
Muitos estudiosos compartilham a mesma opinião que há um progresso notável feito e, como
campo de estudo, alcançou um lugar no mundo de académicos. Este nível de progresso é
atribuído ao crescente apoio recebido de muitas partes interessadas, incluindo formula dores de
políticas, académicos e estudantes.

A universidade pode ser uma fonte de processo tecnológico para a economia social pelo menos
em casos modestos. Novamente, há uma diversidade de tipos de educação programas que podem
ser agrupados em três em relação ao seu foco e objectivos, ou seja, educar para, sobre ou em
empreendedorismo, mas ainda existe uma variação substancial nos métodos de ensino.

O empreendedorismo é ensinado a vários grupos-alvo, desde estudantes até desempregados e


grupos minoritários na comunidade. Pode-se afirmar que o empreendedorismo social pode ser
promovido como resultado de um processo de aprendizagem.

O papel da educação é crucial no ambiente em rápida evolução de hoje. Dentro desse papel, as
universidades são responsáveis por muitos, incluindo os alunos que são educados neste meio,
bem como a população onde esses estudantes vivem.

Os problemas associados a uma posição liberal em matéria de prestação de contas são tanto
políticos como sistémicos; eles se relacionam não apenas com o clima político dominante, mas
também com a natureza problemática da própria comunicação. O último desses problemas tem
sido comummente abordado por sociólogos e teóricos da cultura.

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5. Referências
Bàculo, L. (2006). Tackling informal employment: the case of southern Italy. International
Journal of Manpower, 27(6), 552–571.

https://doi.org/10.1108/01437720610690482. Bourdieu, P; Passeron, J. C. A reprodução.


Elementos para uma teoria do sistema de ensino. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1975.

Brandão, Carlos (1995). O que é educação?. São Paulo: Brasiliense. Cao, Y., Zhao, L., & Chen,
R. (2009). Institutional structure and incentives of technology transfer: Some new evidence from
Chinese universities. Journal of Technology Management in China, 4(1), 67–84.
https://doi.org/10.1108/17468770910942843.

Collins, L., Hannon, P. D., & Smith, A. (2004). Enacting entrepreneurial intent: the gaps between
student needs and higher education capability. Education + Training, 46(8/9), 454–463.
https://doi.org/10.1108/00400910410569579. Cross, J. (2000). Street vendors, and
postmodernity: conflict and compromise in the global economy. International Journal of
Sociology and Social Policy, 20(1/2), 29–51. https://doi.org/10.1108/MBE-09- 2016-0047. Cruz,
Antonio;

GUERRA, Janaína da Silva. In: HERBERT, Sérgio et al. Participação e práticas educativas - a
construção coletiva do conhecimento. São Leopoldo: Oikós, 2009. pp. 90-105.

Culti, M. N. (2006). O desafio do processo educativo na prática de incubação de


empreendimentos econômicos solidários. Retrieved from
http://www.bdae.org.br/dspace/handle/123456789/349

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