PPG Ii
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Tema do Trabalho:
FALE DA IMPORTÂNCIA DOS MEIOS DE ENSINO E DA RELAÇÃO PROFESSOR
ALUNO NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM
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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
1. Introdução............................................................................................................................ 1
4. Conclusão .......................................................................................................................... 15
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1. Introdução
Muitos são os questionamentos e discussões a respeito do papel da escola na educação,
porém, é preciso vê-la além de somente transmitir conhecimentos aos alunos. Sendo a escola
conhecida como instituição do saber, a mesma exerce uma enorme importância por toda a
sociedade. Por tamanha importância que a mesma se faz jus, necessita-se olhar além do que os
olhos podem ver e ensinar os alunos a pensarem sobre o mundo, a sociedade na qual estão
inseridos e o mundo das diferenças/descriminações para dar subsídios aos alunos ao
enfrentem essas adversidades da vida.
A escola necessita ser pensada como “preparação” para a vida, na função de preparar cidadãos
do mundo. A escola é um ambiente de aprendizagem, onde há grande pluralidade cultural,
mas que direcciona a construção de significados compartilhados entre o aluno e o professor.
Deve-se pensar a escola como um ambiente atractivo para professores, alunos e os
profissionais nela actuantes, para que estes possam se sentir convidados a participar desta
atmosfera de conhecimento.
Falar da Importância dos meios de ensino e da relação professor aluno no processo de ensino
aprendizagem. As relações entre professor/aluno/conteúdo não são estáticas, mas dinâmicas,
pois se trata da actividade de ensino como um processo coordenado de acções docentes. A
relação professor (opressor) e aluno (oprimido) ou vice-versa têm a finalidade de que a
relação professor-aluno nesse processo de ensino-aprendizagem gira em torno da concepção
da educação, tendo uma perspectiva de que quando todos se unirem na essência da educação
como prática de liberdade, ambos abrirão novos horizontes culturais de acordo com a
realidade e imaginação de todos os indivíduos, seguido das diferentes culturas de cada um.
O trabalho está estruturado da seguinte forma: capa; Folha de Feedback; Folha para
recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor; índice; introdução; objectivos;
metodologia; análise e discussão (desenvolvimento); considerações finais (conclusão); e
referencias bibliográficas.
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1.1.Objectivos
1.1.1. Geral
Falar da importância dos meios de ensino e da relação professor aluno no processo de
ensino aprendizagem.
1.1.2. Específicos
Definir o conceito de meios de ensino;
Classificar os meios de ensino;
explicar a relação professor aluno no processo de ensino-aprendizagem.
1.2.Metodologia
O presente trabalho realizou-se com base nas regras de publicação de trabalhos cinéticos da
UCM. Para o desenvolvimento do tema em questão, recorreu-se a leitura de varias obras
literárias, artigos e manuais que abordam assuntos relacionados com o tema. Como não basta-
se, recorreu-se também ao uso da internet.
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2. Meios de Ensino
2.1.Conceito de Meios de Ensino
De acordo com Libâneo (1994), os meios de ensino-aprendizagem (também denominados
recursos didácticos) são elementos que auxiliam na execução do processo de ensino-
aprendizagem. São muitíssimo importantes porque aproximam o aluno à realidade, facilitam a
percepção e compreensão dos conteúdos e tornam o ensino mais activo e concreto. O autor
acima citado afirma que:
Assim, o recurso didáctico, seja qual for a sua modalidade, é aquele que incentiva, facilita ou
possibilita o processo de ensino-aprendizagem. Ele é, no ensino, a ligação entre a palavra e a
realidade. O ideal seria que toda a aprendizagem se efectuasse em situação real da vida.
Os recursos da comunidade apresentam várias vantagens, tais como: trazer o valor da vida
real à aprendizagem que se realiza na escola; reduzir o nível de abstracção; abrir dupla via de
comunicação entre a escola e a comunidade; ajudar o aluno a avaliar o que o mundo espera
dele e constitui fontes de motivação.
O uso dos recursos didácticos tem por objectivo motivar e despertar o interesse dos alunos;
favorecer o desenvolvimento das capacidades de observação; aproximar o aluno à realidade;
visualizar ou concretizar os conteúdos de aprendizagem; oferecer informações; permitir a
fixação da aprendizagem; ilustrar noções mais abstractas; e desenvolver a experimentação
concreta.
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As condições ambientais podem facilitar ou dificultar a utilização de certos recursos.
A falta de corrente eléctrica, por exemplo, exclui a possibilidade de utilização de
retroprojector, projector de slides ou filmes;
O tempo disponível é outro elemento importante que deve ser considerado.;
A preparação e utilização dos recursos didácticos exige determinado tempo e, muitas
vezes, a busca de outras alternativas, tais como: utilizar recursos que exigem menos
tempo; solicitar a ajuda dos alunos para preparar os recursos; solicitar a ajuda ou
colaboração de outros profissionais;
Não levar os meios de ensino em mão, porque isso pode distrair os alunos;
Não expor os meios que não estão a ser utilizados, porque despertam a curiosidade nos
alunos. Deve-se colocar à vista dos alunos os meios serem utilizados;
Verificar se os meios a serem utilizados estão todos arrumados na pasta, para evitar
sair da sala à procura de meios auxiliares ou, na pior das hipóteses, mandar os alunos
procurarem durante a aula;
Para o uso de aparelhos, é importante experimentar, sempre, antes de estar na sala de
aulas, para evitar esforços em vão.
Segundo o autor acima citado, refere-se que este meio de ensino é usado para efectuar
quaisquer registos durante a aula. Geralmente, encontra-se fixado na parede frontal da sala de
aulas, a uma altura que o professor e o aluno possam alcançar sem dificuldades pela vista,
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assim como pelas mãos. Tem a função de fixar os resultados mais importantes do processo de
ensino-aprendizagem.
Por exemplo, conclusões encontradas num debate, visualizar ideias através de desenhos,
assegurar a correcção da linguagem, mostrar de forma lógica a matéria a explicar, transcrever
e resolver exercícios, apresentar esquemas e resumos, registar dados, apresentar graficamente
os tópicos complexos e abstractos. Vantagens do uso do quadro preto ou branco:
É facilmente encontrado.
Pode ser utilizado facilmente;
Não exige habilidades especiais e nem equipamentos dispendiosos;
Facilita correcções e alterações nos assuntos apresentados;
Torna possível a participação efectiva da turma;
Os alunos podem nele escrever e é um recurso económico.
Para usar-se o quadro é preciso, antes, limpá-lo totalmente; começar a escrever na parte de
cima; usar o apagador no sentido vertical, de cima para baixo; não dar totalmente as costas
aos alunos, enquanto escreve; escrever um pouco de lado e falar ao mesmo tempo que escreve
para manter a atenção dos alunos; escrever de forma legível; usar giz ou marcador a cor para
dar ênfase a uma palavra ou a parte de um desenho.
As cores mais adequadas são o vermelho, o amarelo, o azul e o verde. Usar giz ou marcador a
cor para mostrar relações ou distinguir a parte de um todo e repartir o quadro em duas ou três
partes verticais.
2.4.2. Gravuras
As gravuras são ilustrações retiradas de revistas, jornais ou livros. É um material simples e
acessível. Chalita (2001) afirma que, as gravuras servem para motivar estudos, desenvolver a
observação e complementar/enriquecer as explicações. São vantajosas por serem pouco
dispendiosas, pois os jornais e as revistas estão cada vez mais ricos em gravuras.
De acordo com o autor acima citado, refere-se que os próprios alunos podem colaborar na
obtenção desse material; despertam a atenção do aluno e mantêm o seu interesse por mais
tempo; possibilitam um contacto visual do aluno com a realidade.
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Durante o seu uso, as gravuras devem ser apresentadas de forma visível para toda a turma;
seleccionar gravuras adequadas ao assunto; relacionar as gravuras aos principais conceitos e
ideias em foco; cuidar da qualidade e da quantidade de gravuras usadas para cada assunto.
2.4.3. Cartazes
Os cartazes não são mais do que uma cartolina ou folha de papel contendo uma ou mais
ilustrações e uma mensagem. Podem ser de diversos tamanhos e formatos. A sua função é de
comunicar sugestões, recomendações e informações; despertar o interesse por determinado
assunto; dar destaque a recomendações, acontecimentos importantes, datas cívicas.
O uso dos cartazes é vantajoso, pois desperta a atenção do aluno; são facilmente
confeccionados; são de baixo custo; podem ser produzidos pelos alunos, servindo, assim,
como factor de desenvolvimento da criatividade e estimulam o trabalho de equipa. Os
cartazes são elaborados da seguinte maneira:
2.4.4. Livros
O livro é constituído de folhas impressas e reunidas num volume encadernado ou brochado.
De acordo com Chalita (2001), é conveniente que o professor, no princípio do ano, na sua
planificação, escolha cuidadosamente o livro a ser utilizado na turma, como auxiliar de
estudos dos seus alunos. O autor citado anteriormente diz que:
Ao adoptar um ou vários livros, não deve haver submissão ao(s) mesmo(s), nem mera
repetição, na aula, das suas páginas. Neste caso, seria dispensável a presença do
professor. Não deve haver, também, por parte do professor, aquela atitude tão
generalizada e que tanto confunde o aluno, de alheamento ao livro, dando a entender
que “tudo o que consta no livro está errado” ou “não é bem assim…” e só a palavra
dele, do (professor), está certa.
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Ainda de acordo com o autor citado cima, refere-se que o livro indicado deve ser
convenientemente utilizado, devendo servir de orientador, de auxílio, nas práticas e
exercícios. É indispensável a adopção de um bom livro para a orientação dos estudos dos
alunos e para as planificações do professor.
Para Chalita (2001) compreender a escola como organização educativa exige a consideração
da sua historicidade enquanto unidade social artificialmente construída, das suas
especificidades, bem como do seu processo de institucionalização ao longo do tempo.
Seguindo essa linha de pensamento, Alarcão (2001) aponta uma mudança paradigmática, uma
visão e pensamento diferente da escola, saindo de uma concepção tradicional para uma
concepção reflexiva, onde será capaz de gerar conhecimento sobre si próprio, fazendo
significado a sua própria existência. Alarcão (2001) diz ainda que:
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O ambiente escolar, assim, pode contribuir para suscitar o amor pela escola, o amor e
a dedicação aos estudos, com reflexos sensíveis no aproveitamento escolar dos alunos.
A escola não pode ser propriedade de um partido; e o mestre faltará em seus deveres
quando empregue a autoridade de que dispõe para atrair seus alunos à rotina de seus
preconceitos pessoais, por mais justificados que lhes pareçam (p. 12).
Se a aprendizagem em sala de aula for uma experiência de sucesso, o aluno constrói uma
representação de si mesmo como alguém capaz. Do contrário, se for uma experiência de
fracasso, o ato de aprender tenderá a se transformar em uma ameaça. O aluno ao se considerar
fracassado, buscará os culpados pelo seu conceito negativo e culpará o professor pela sua
metodologia de ensino, e pelos conhecimentos transmitidos, os quais irão julgá-los como
sendo desnecessários e sem validade para sua vida estudantil como pessoal. Assmann (2007)
aponta de forma ampla o que se espera da escola:
Somente uma outra maneira de agir e de pensar pode levar-nos a viver uma outra
educação que não seja mais o monopólio da instituição escolar e de seus professores,
mas sim uma actividade permanente, assumida por todos os membros de cada
comunidade e associada de todas as dimensões da vida cotidiana de seus membros.
Portanto, o processo educativo tem que ocorrer como um fenómeno social e cultural,
onde a reflexão sobre o saber e suas relações é continuamente redimensionada em uma
negociação e recriação dos significados (p. 119).
Tendo o diálogo entre professor e aluno como elemento norteador para a construção do
conhecimento em uma dimensão reflexiva. Em vista disso, a escola como contexto de
construção e apropriação de conhecimentos deve compreender que, professor e aluno,
participam desse processo essencialmente pela interacção e a mediação entre si.
Contudo, a escola reflexiva vai além, no momento em que vê a escola como uma organização
que continuadamente pensa em si própria, na sua missão social e na sua organização, e se
confronta com o desenrolar da sua actividade em um processo heurístico simultaneamente
avaliativo e formativo, pois só a escola que se interroga sobre si própria se transformará em
uma instituição autónoma e responsável, autonomizante e educadora (Alarcão, 2001, p.25).
A escola não cumprindo seu papel como organização reflexiva cairá no fracasso escolar. Para
tanto entre as diversas razões possíveis, podemos citar: dificuldades de aprendizagem; causas
orgânicas; problemas emocionais; teoria da carência cultural e distância cultural entre a escola
pública e a população que ela atende; formação dos professores; a ineficácia dos métodos;
preconceito e segregação.
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3.2.Aprender e ensinar reflexivamente
O ensino é um meio fundamental do progresso intelectual dos alunos e uma combinação
adequada entre a condução do processo de ensino pelo professor e a assimilação activa, como
actividade autónoma e independente, por meio do aluno. Pode-se sintetizar-se dizendo que a
relação entre ensino e a aprendizagem não é automática, não pode ser vista como uma simples
transmissão do professor que ensina para um aluno que aprende.
Depois de assimilar um novo conceito que lhe é apresentado, o aluno depara-se com o novo,
na tentativa de não entrar em conflito dentro de si mesmo, procurando acomodar as
informações a ele transmitidas, fazendo a modificação mental entre os conhecimentos prévios
e os adquiridos. Entende-se que a aprendizagem então, é a assimilação activa do
conhecimento e de operações mentais, para compreendê-los e aplicá-los de forma consciente e
autónoma. Segundo Chalita (2001)
A educação não pode ser vista como um depósito de informações. Há muitas maneiras
de transmitir o conhecimento, mas o ato de educar só pode ser feito com afecto, esta
acção só pode se concretiza com amor. Percebe-se que há uma grande diferença entre
transmitir o conhecimento e educar. A diferença de educar seres humanos que se
encontram nas primeiras etapas da vida é uma tarefa para os docentes que se
preocupam na formação global do educando e não apenas na formação parcial, obtida
em sala de aula (p.12).
As demonstrações de carinho, bem como a afectividade nas palavras ditas pelo professor,
resultarão no auxílio e conforto para o aluno, quando este necessitar acomodar as informações
recebidas, sem que haja repulsão ou aversão ao conteúdo apresentado, ou até mesmo ao
próprio ato de aprender algo novo.
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Situações como processos de ensino que constituem mais um desafio para uma acção docente
inovadora e comprometida, precisam buscar uma prática social complexa, que seja efectivada
entre os sujeitos, professores e alunos, buscando o engloba mento tanto da acção de ensinar
como de aprender. Zabala (1998) afirma:
Educar é proporcionar ao aluno conhecer a si próprio, leva-lo à consciência de poder ser mais,
reconhecendo que é chamado a encontrar-se no mundo com o outro e não mais solitário em
seu mundo. Portanto, o professor como mediador para ensinar o aluno a ser reflexivo precisa
estar atento a todos os elementos necessários para que o aluno aprenda e se desenvolva
integralmente.
Portanto Zabala (1998) aponta que o fato de que não exista uma única corrente psicológica,
nem consenso entre as diversas correntes existentes, não pode nos fazer perder de vista que há
uma série de princípios nos quais as diferentes correntes estão de acordo:
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forma como se produzem as aprendizagens são o resultados de processos que sempre
são singulares e pessoais.
Sendo assim, a participação dos alunos nas aulas é de suma importância, pois estará
expressando seus conhecimentos, preocupações, interesses, desejos e vivências de movimento
podendo assim, participar de forma activa e crítica na construção e reconstrução de sua
cultura de movimento e do grupo em que vive. Bolzan (2002), afirma que:
A aula deve se transformar e provocar a reflexão sobre as próprias acções, suas consequências
para o conhecimento e para a acção educativa. Nesse mesmo raciocínio é que Zabala (1998)
defende a ideia de que a relação professor-aluno é afectada pelas ideias que um tem do outro e
até mesmo as representações mútuas entre os mesmos. A interacção professor-aluno não pode
ser reduzida ao processo cognitivo de construção de conhecimento, pois se envolve também
nas dimensões afectivas e motivacionais. Libâneo (1994) aponta que:
O bom professor é o que consegue, enquanto fala trazer o aluno até a intimidade do
movimento do seu pensamento. Sua aula é assim um desafio e não uma cantiga de
ninar. Seus alunos cansam, não dormem. Cansam porque acompanham as idas e
vindas de seu pensamento, surpreendem suas pausas, suas dúvidas, suas incertezas.
Logo, o professor deixará de ser o dono do saber e passará a ser um orientador,
alguém que acompanha e participa do processo de construção e das novas
aprendizagens do aluno em seu processo de formação (p. 250).
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Pode-se dizer então, que os métodos de ensino são as acções do professor pelas quais se
organizam actividades de ensino e dos alunos para atingir objetivos do trabalho docente em
relação a um conteúdo especifico. Esses métodos fazem à mediação nas formas de interacção
entre ensino e aprendizagem, entre o professor e os alunos, tendo como resultado a
assimilação consciente dos conhecimentos e o desenvolvimento das capacidades cognitivas e
operacionais dos alunos. Ressaltando Assmann (2007), refere-se que:
Zabala (1998) refere-se ao professor autoritário, o qual não deve impor o respeito, mas
conquistar de seus alunos. O professor autoritário busca com suas atitudes fazer com que os
alunos venham se calar, reprimindo suas expressões e até mesmo sentir medo. Assim, essa
relação professor-aluno não tem uma acção dialógica de construção e reconstrução de ideias.
Seguindo essa linha de pensamento, Assmann (2007) refere-se ao professor autoritário como:
Para por em prática o diálogo, o educador não pode colocar-se na posição ingénua de
quem se pretende detentor de todo o saber; deve, antes, colocar-se na posição humilde
de quem sabe que não sabe tudo, reconhecendo que o analfabeto não é um homem
perdido, fora da realidade, mas alguém que tem toda a experiência de vida e por isso
também é portador de um saber (p. 60).
Cabe ao professor aprender que para exercer sua real função necessita-se combinar
autoridade, respeito e afectividade; isto é, ainda que o docente necessite atender um aluno em
particular, a acção estará direccionada para a actividade de todos os alunos em torno dos
mesmos objetivos e do conteúdo da aula. Ressalta-se a actuação de alguns professores não
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como modelo inquestionável de docência, mas como fonte de inspiração para buscar um novo
e melhor caminho para alcançar os alunos.
Para isso faz-se necessário o diálogo, conforme Libâneo (1994) diz, o professor não apenas
transmite uma informação ou faz perguntas, mas também ouve os alunos. Deve dar-lhes
atenção e cuidar para que aprendam a expressar-se, a expor opiniões e dar respostas. O
trabalho docente nunca é unidireccional. As respostas e as opiniões dos alunos mostram como
eles estão reagindo à actuação do professor (...).
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4. Conclusão
Conclui-se que, se o interesse dos profissionais da educação for de fato com o foco nas reais
necessidades, como expectativas da educação na formação de indivíduos críticos-reflexivos,
são necessárias haver mudanças não apenas nas palavras, mas nas atitudes. É preciso estar
comprometido com o aluno, a escola, a sociedade e professores com uma educação de
qualidade, vendo o aluno como indivíduo activo do processo ensino-aprendizagem.
Só assim os docentes estarão cumprindo o papel de orientador realizando mais que o simples
papéis de ensinar. O professor em muitos casos é visto como força estimuladora para
despertar nos alunos uma disposição motivadora para determinado assunto. Essa relação de
ídolo do aluno para com o professor estimula sentimentos, instiga a curiosidade, relata de
forma sugestiva um acontecimento, faz uma leitura expressiva de um texto, e assim
sucessivamente, ocorre o crescimento desta cumplicidade entre professores e alunos.
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5. Referências Bibliográficas
Alarcão, I. (2001). Escola reflexiva e nova racionalidade. (Org.) Porto Alegre: Artmed.
Chalita, Gabriel. (2001). Educação: a solução está no afecto. São Paulo: Gente.
Zabala, Antoni. (1998). A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed.
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