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Introdução

O presente trabalho
Para Chiavenato (1983, p. 515) “sistema” é um conjunto de elementos unidos por alguma forma de
interação ou interdependência.

Stair e Reynolds (2011, p. 06) define um sistema com “um conjunto de elementos ou componentes
que interagem para se atingir objectivos”. Dessa forma, complementamos que um sistema se
caracteriza por um conjunto de elementos dinamicamente relacionados entre si, desempenhando uma
actividade ou função para atingir um objectivo comum.

SISTAFE - Sistema de Administração Financeira do Estado, que envolve todo o ciclo orçamental
desde a sua elaboração até a execução final, incluindo todos os subsistemas que o compõe,
nomeadamente: Orçamento, Tesouro Público, Contabilidade Pública, Património e Controlo interno.

Objectivos do SISTAFE

Segundo as alíneas a,b,c,d & e do artigo 3 da Lei n.º 09/2002 de 12 Fevereiro o SISTAFE em
porobjecivos:

 Estabelecer e harmonizar regras e procedimentos de programação, execução, controlo e


avaliação dos recursos públicos;
 Desenvolver subsistemas que proporcionem informação oportuna e fiável sobre o
comportamento orçamental e patrimonial dos órgãos e instituições do Estado;
 Estabelecer, implementar e manter um sistema contabilístico de controlo da execução
orçamental e patrimonial adequado às necessidades de registo, da organização da informação
e da avaliação do desempenho das acções desenvolvidas no domínio da actividade financeira
dos órgãos e instituições do Estado;
 Estabelecer, implementar e manter o sistema de controlo interno eficiente e eficaz e
procedimentos de auditoria interna internacionalmente aceites.

O SISTAFE compreende os seguintes subsistemas:


 Subsistema de Planificação e Orçamentação;
 Subsistema da Contabilidade Pública;
 Subsistema do Tesouro Público;
 Subsistema do Património do Estado;
 Subsistema de Monitoria e Avaliação;
 Subsistema de Auditoria Interna.
Os Subsistemas do SISTAFE são estruturados em Unidades Funcionais compostas por Unidades de
Supervisão, Intermédias e Gestoras, que permitem a desconcentração dos procedimentos de cada
macro-processo.
Os órgãos e instituições do Estado e entidades descentralizadas exercem as suas funções no âmbito
do SISTAFE através das unidades descritas no número anterior.

Subsistema de Planificação e Orçamentação


Unidade de Supervisão
 Unidade de Supervisão do Subsistema de Planificação e Orçamentação, como responsável
pela normalização:
 Elaborar proposta de normas e procedimentos do Subsistema de Planificação e
Orçamentação;
 Elaborar proposta dos Manuais de Planificação e Orçamentação, de Projecções Macro-
económicas e Fiscais e de Gestão do Investimento Público e mantê-los actualizados;
 Realizar estudos e pesquisas sócio-económicas de curto, médio e longo prazos e análises de
políticas públicas que sirvam de base para a elaboração dos instrumentos de planificação e
orçamentação;
 Desenvolver metodologias para identificação, formulação, priorização, selecção e aprovação
de programas;
 Promover o alinhamento de indicadores de resultados de médio e longo prazos previstos nos
instrumentos de planificação e orçamentação, com os indicadores de resultados de curto prazo
propostos nos programas.
Compete às Unidades de Supervisão do Subsistema de Planificação e Orçamentação, como
responsável pela orientação e supervisão técnica:
 Planificar e controlar a execução dos procedimentos estabelecidos nos macro-processos que
são da sua responsabilidade;
 Preparar e propor os elementos necessários para a elaboração dos instrumentos de
planificação e orçamentação;
 Elaborar a proposta dos instrumentos de planificação e orçamentação;
 Elaborar a proposta da carteira de programas;
 Elaborar a proposta de limites para a elaboração do Plano Económico e Social e Orçamento
do Estado e do Plano e Orçamento.

Unidades Intermédias
Compete às Unidades Intermédias do Subsistema de Plani-ficação e Orçamentação:
 Executar e controlar os procedimentos da sua responsabilidade, estabelecidos pela Unidade de
Supervisão;
 Coordenar e apoiar as Unidades Gestoras a ela vinculadas;
 Coordenar o processo de elaboração da proposta dos instrumentos de planificação e
orçamentação das Unidades Gestoras Beneficiárias a ela vinculadas, através das Unidades
Gestoras Executoras;
 Coordenar o processo de selecção e avaliação dos investimentos públicos;
 Executar os actos referentes à administração do Plano Económico e Social e Orçamento do
Estado e do Plano e Orçamento;
 Certificar e registar no e-SISTAFE a conformidade processual dos actos de gestão à
responsabilidade da Unidade.

Unidades Gestoras Executoras


Compete às Unidades Gestoras Executoras do Subsistema de Planificação e Orçamentação:
 Executar os procedimentos que são da sua responsabilidade estabelecidos nos Manuais da
Planificação e Orçamentação, de Projecções Macro-económicas e Fiscais e da Gestão do
Investimento Público;
 Encaminhar à Unidade Intermédia a qual estão vinculadas, a proposta dos instrumentos de
planificação e orçamentação das Unidade Gestoras Beneficiárias por elas apoiadas,
acompanhada dos elementos de fundamentação;
 Formular e executar os projectos de investimento público;
 Assegurar a sustentabilidade dos projectos e a boa gestão dos activos criados;
 Acompanhar a implementação dos projectos de investimento público.

Unidades Gestoras Beneficiárias


Compete às Unidades Gestoras Beneficiárias do Subsistema de Planificação e Orçamentação:
 Elaborar a proposta do seu Plano Económico e Social e Orçamento do Estado ou Plano e
Orçamento e encaminhar a Unidade Gestora Executora a qual está vinculada;
 Encaminhar à Unidade Gestora Executora a qual estão vinculadas, as solicitações de
redistribuição do Plano Económico e Social e Orçamento do Estado ou do Plano e
Orçamento.

Subsistema da Contabilidade Pública


Unidade de Supervisão
1. Compete à Unidade de Supervisão do Subsistema da Contabilidade Pública, como responsável
pela normalização:
 Elaborar proposta de normas e procedimentos para o registo contabilístico dos actos e factos
da gestão orçamental, financeira e patrimonial, tendo em vista a harmonização e
uniformização contabilística;
 Elaborar proposta do Manual de Administração Financeira e Procedimentos Contabilísticos e
mantê-lo actualizado;
 Manter actualizado o Plano Básico de Contabilidade Pública;
 Manter e aperfeiçoar sistemas de informação que permitam realizar a contabilização dos actos
e factos de gestão orçamental, financeira e patrimonial do Estado e gerar informações de
gestão, necessárias à tomada de decisão;
 Elaborar e assegurar a implementação das normas e procedimentos de controlo interno em
conformidade com as melhores práticas no respectivo subsistema;
 Definir e garantir o cumprimento das normas que previnam práticas ineficientes, anti-éticas e
anti-económicas, erros, fraudes, desvios e outras práticas inadequadas ou lesivas para o
Estado, no respectivo subsistema.
2. Compete à Unidade de Supervisão do Subsistema da Contabilidade Pública, como responsável
pela orientação e supervisão técnica:
 Planificar e controlar a execução das actividades estabelecidas nos macro-processos que são
da sua responsabilidade;
 Coordenar as Unidades Intermédias a ela vinculadas, delegando competências com vista à
desconcentração de procedimentos;
 Acompanhar e avaliar o registo sistemático e atempado de todas as transacções;
 Elaborar o balanço de execução do Plano Económico e Social e Orçamento do Estado.
Unidades Intermédias
Compete às Unidades Intermédias do Subsistema de Contabilidade Pública:
 Executar e controlar os procedimentos da sua responsabilidade, estabelecidos pela Unidade de
Supervisão;
 Coordenar e apoiar as Unidades Gestoras a ela vinculadas;
 Certificar e registar no e-SISTAFE a conformidade contabilística das Unidades Gestoras
Executoras a ela vinculadas, após a análise do processo de Prestação de Contas;
 Capacitar as Unidades Gestoras a ela vinculadas, em matérias estabelecidas nos macro-
processos que são da responsabilidade do Subsistema de Contabilidade Pública.
Unidades Gestoras Executoras
Compete às Unidades Gestoras Executoras do Subsistema de Contabilidade Pública:
 Executar as actividades da sua responsabilidade, estabelecidas nos procedimentos;
 Executar os actos de gestão orçamental e financeira referentes à realização das fases da
despesa para as Unidades Gestoras Beneficiárias;
 Certificar e registar no e-SISTAFE a conformidade processual dos actos de gestão orçamental
e financeira praticados pela Unidade Gestora Executora;
 Certificar e registar no e-SISTAFE a conformidade documental.
Unidades Gestoras Beneficiárias
1. Compete às Unidades Gestoras Beneficiárias do Subsistema de Contabilidade Pública:
 Executar as actividades da sua responsabilidade, estabelecidas no Manual de Administração
Financeira e Procedimentos Contabilísticos;
 Ordenar a realização de despesas para execução por parte da Unidade Gestora Executora.
2. A ordenação da despesa prevista no número anterior é da responsabilidade da autoridade que
superintende o órgão ou instituição do Estado, competindo-a definir, por diploma próprio, os níveis
de delegação para a ordenação da despesa.

Subsistema do Tesouro Público


Unidade de Supervisão
1. Compete à Unidade de Supervisão do Subsistema de Tesouro Público, como responsável pela
normalização:
 Elaborar proposta de normas e procedimentos relacionados com o Subsistema do Tesouro
Público;
 Elaborar proposta dos Manuais da Gestão da Dívida Pública e da Gestão de Riscos Fiscais e
mantê-lo actualizado;
 Administrar os haveres financeiros e mobiliários do Tesouro Público;
 Formular propostas de políticas de financiamento e estratégias de endividamento e gestão da
dívida pública.
2. Compete às Unidades de Supervisão do Subsistema do Tesouro Público, como responsável pela
orientação e supervisão técnica:
 Planificar e controlar a execução das actividades estabelecidas nos macro-processos que são
da sua responsabilidade;
 Coordenar as Unidades Intermédias a ela vinculadas, delegando competências visando a
desconcentração de procedimentos;
 Gerir a Conta Única do Tesouro;
 Gerir o processo de Programação Financeira.

Unidades Intermédias
Compete às Unidades Intermédias do Subsistema do Tesouro Público:
 Executar e controlar os procedimentos da sua responsabilidade, estabelecidos pela Unidade de
Supervisão nos Manual de Administração Financeira e Procedimentos Contabilísticos;
 Coordenar e apoiar as Unidades Gestoras a ela vinculadas;
 Consolidar e fornecer subsídios para a programação financeira das Unidades Gestoras
Executoras a ela vinculadas;
 Elaborar a programação financeira, na qualidade de Unidade Intermédia de Programação
Financeira.

Unidades Gestoras Executoras


Compete às Unidades Gestoras Executoras do Subsistema do Tesouro Público:
 Executar as actividades da sua responsabilidade, estabelecidas no Manual de Administração
Financeira e Procedimentos Contabilísticos;
 Apresentar à Unidade Intermédia, a qual está vinculada, a informação necessária para fins de
programação financeira;
 Executar as fases da receita e a sua recolha ao Tesouro Público;
 Realizar o pagamento da despesa orçamental.

Unidades Gestoras Beneficiárias


Compete às Unidades Gestoras Beneficiárias do Subsistema do Tesouro Público apresentar
informações necessárias para fins de programação financeira à Unidade Gestora Executora a qual
está vinculada.
Subsistema do Património do Estado
Unidade de Supervisão
1. Compete à Unidade de Supervisão do Subsistema do Património do Estado como responsável
pela normalização:
 Elaborar proposta de normas e procedimentos relacionados com o Subsistema do Património
do Estado, incluindo a planificação, a aquisição, o registo, a inventariação, a utilização, a
conservação, o abate e alienação dos bens do Estado;
 Elaborar proposta dos Manuais de Contratação Pública e de Gestão do Património do Estado
e mantê-los actualizados;
 Instituir, manter e aperfeiçoar sistemas de informação que permitam realizar o controlo da
gestão da contratação pública e do património do Estado e gerar informações de gestão;
 Propor ao Ministro que superintende a área das Finanças a padronização de bens e serviços,
bem como as aquisições a serem centralizadas por Unidades Gestoras e a sua abrangência.
2. Património do Estado, como responsável pela orientação e supervisão técnica:
 Planificar e controlar a execução das actividades estabelecidas nos macro-processos que são
da sua responsabilidade;
 Coordenar as Unidades Intermédias a ela vinculadas, delegando competências visando a
desconcentração de procedimentos;
 Fiscalizar e supervisionar as actividades relacionadas com a contratação pública e gestão do
património do Estado;
 Globalizar, supervisionar e monitorar a elaboração e implementação dos planos de
contratações pública.

Unidades Intermédias
Compete às Unidades Intermédias do Subsistema do Patrimônio do Estado:
 Executar e controlar os procedimentos da sua responsabilidade, estabelecidos pela Unidade de
Supervisão;
 Coordenar e apoiar as Unidades Gestoras a ela vinculadas;
 Coordenar o processo de elaboração e consolidação do inventário ao seu nível;
 Garantir a actualização do Cadastro Único de Empreiteiros de Obras Públicas, Fornecedores
de Bens e Prestadores de Serviços ao Estado.

Unidades Gestoras Executoras


Compete às Unidades Gestoras Executoras do Subsistema do Património do Estado:
 Executar as actividades da sua responsabilidade, estabelecidas nos termos da legislação
específica;
 Instaurar os processos de contratação de empreitadas de obras públicas, fornecimento de bens
e prestação de serviços no âmbito da execução do Plano Económico e Social e Orçamento do
Estado sob sua responsabilidade;
 Inventariar, cadastrar os bens patrimoniais sob sua gestão, bem como efectuar o registo da sua
titularidade;
 Encaminhar à Unidade Intermédia a qual estão vinculadas, a proposta do plano de
contratações das Unidades Gestoras Beneficiárias por elas apoiadas.

Unidades Gestoras Beneficiárias


Compete às Unidades Gestoras Beneficiárias do Subsistema do Património do Estado:
 Utilizar, conservar e manter os bens do Património do Estado sob sua guarda e
responsabilidade;
 Encaminhar à Unidade Intermédia os documentos de qualificação dos empreiteiros de obras
públicas, fornecedores de bens ou prestadores de serviços com quem contratam para efeitos
de inscrição ou actualização do Cadastro Único de Empreiteiros de Obras Públicas,
Fornecedores de Bens e Prestadores de Serviços ao Estado;
 Certificar a recepção de bens do Património do Estado sob sua responsabilidade;
 Elaborar a proposta do seu plano de contratações e encaminhar a Unidade Gestora Executora
a qual está vinculada.

Subsistema de Monitoria e Avaliação


Unidades de Supervisão
1. Compete a Unidade de Supervisão do Subsistema de Monitoria e Avaliação como responsável
pela normalização:
 Elaborar proposta de normas e procedimentos para a implantação do Subsistema de Monitoria
e Avaliação dos instrumentos de planificação e orçamentação de curto, médio e longo prazos;
 Elaborar proposta do Manual de Monitoria e Avaliação e mantê-lo actualizado;
 Realizar estudos e pesquisas concernentes ao desenvolvimento e ao aperfeiçoamento dos
processos de monitoria e avaliação dos instrumentos de planificação e orçamentação de curto,
médio e longo prazos;
 Elaborar recomendações e identificar as lições aprendidas no exercício de avaliação para a
revisão dos instrumentos de planificação e orçamentação;
 Propor políticas e diretrizes gerais para o alcance dos resultados preconizados nos
instrumentos de planificação e orçamentação.

2. Compete a Unidade de Supervisão do Subsistema de Monitoria e Avaliação, como responsável


pela orientação e supervisão técnica:
 Verificar a eficácia e eficiência da implementação dos instrumentos de planificação e
orçamentação e da gestão de finanças públicas e produzir recomendações correspondentes;
 Coordenar as Unidades Intermédias a ela vinculadas e delegar competências visando à
desconcentração e descentralização de procedimentos de monitoria e avaliação;
 Monitorar e avaliar a eficácia dos projectos de investimento público e acompanhar a sua
implementação;
 Produzir relatórios de monitoria da execução física e financeira dos instrumentos de
planificação e orçamentação de curto, médio e longo prazos.

Unidades Intermédias
Compete às Unidades Intermédias do Subsistema de Monitoria e Avaliação:
 Coordenar e apoiar as Unidades Gestoras a ela vinculadas;
 Executar e controlar os procedimentos da sua respon-sabilidade, estabelecidos pela Unidade
de Supervisão;
 Acompanhar os indicadores utilizados para as actividades de monitoria e avaliação;
 Divulgar metodologias e orientações para a monitoria e avaliação dos instrumentos de
planificação e orçamentação de curto, médio e longo prazos às Unidades Gestoras a ela
vinculadas.

Unidades Gestoras Executoras


Compete às Unidades Gestoras Executoras do Subsistema de Monitoria e Avaliação:
 Executar os procedimentos da sua responsabilidade, divulgados pela Unidade Intermédia;
 Encaminhar à Unidade Intermédia a qual estão vinculadas, a proposta do Relatório balanço
dos instrumentos de Planificação e Orçamentação das Unidade Gestoras Beneficiárias por
elas apoiadas, conforme as orientações recebidas;
 Propor medidas para o alcance dos resultados preconizados nos instrumentos de planificação
e orçamentação da sua responsabilidade;
 Garantir o cumprimento dos indicadores utilizados para as actividades de monitoria e
avaliação.

Unidades Gestoras Beneficiárias


Compete às Unidades Gestoras Beneficiárias, elaborar a proposta do relatório de avaliação do Plano
Económico e Social e Orçamento do Estado e encaminhar à Unidade Gestora Executora a qual está
vinculada.

Subsistema de Auditoria Interna


Unidades de Supervisão
1. Compete à Unidade de Supervisão do Subsistema de Auditoria Interna, como responsável pela
normalização:
 Elaborar proposta de normas, procedimentos, metodologias e outros instrumentos
relacionados com o Subsistema de Auditoria Interna;
 Elaborar proposta do Manual da Auditoria Interna e mantê-lo actualizado;
 Elaborar e divulgar anualmente orientações metodológicas para a elaboração da proposta da
Programação da Auditoria Interna;
 Divulgar e advogar aplicação das normas, procedimentos e práticas profissionais de auditoria
interna nas unidades do Subsistema de Auditoria Interna.

2. Compete às Unidades de Supervisão do Subsistema de Auditoria Interna, como responsável pela


orientação e supervisão técnica:
 Planificar e controlar a execução das actividades estabelecidas nos macro-processos que são
da sua responsabilidade;
 Analisar e consolidar as propostas da Programação da Auditoria Interna do Subsistema;
 Efectuar o carregamento das actividades constantes da Programação da Auditoria Interna no
e-SISTAFE;
 Monitorar a execução das actividades constantes da Programação da Auditoria Interna.

Unidades Intermédias
Compete às Unidades Intermédias do Subsistema de Auditoria Interna:
 Consolidar e remeter a proposta da Programação de Auditoria Interna à Unidade de
Supervisão do Subsistema de Auditoria Interna;
 Executar e controlar os procedimentos da sua respon-sabilidade, referentes ao macro-processo
de auditoria interna;
 Coordenar e apoiar as Unidades Gestoras a si vinculadas;
 Coordenar a execução da Programação da Auditoria Interna nas Unidades Gestoras a si
vinculadas.

Unidades Gestoras Executoras


Compete às Unidades Gestoras Executoras do Subsistema de Auditoria Interna:
 Executar e controlar os procedimentos da sua responsabilidade, referentes ao macro-processo
de auditoria interna;
 Executar as auditorias previstas na Programação do Auditoria Interna;
 Emitir parecer sobre as Contas de Gerência dos órgãos e instituições do Estado sob sua
jurisdição e entidades descentralizadas;
 Elaborar e submeter às respectivas Unidades Intermédias, a proposta da Programação de
Auditoria Interna referente ao exercício económico seguinte.

CENÁRIO FISCAL DE MÉDIO PRAZO (CFMP)


O Cenário Fiscal de Médio Prazo é um instrumento rolante que apresenta o quadro macroeconómico
e fiscal, com o horizonte temporal de 3 anos e estabelece objectivos e metas fiscais mensuráveis que
servem de base para elaboração do PESOE, PO-OGDP’s, POA’s e a materialização do Programa e
Planos Quinquenais, bem como dos Planos Estratégicos Sectoriais e Territoriais.

Formulação
1. O Cenário Fiscal de Médio Prazo apresenta o quadro macroeconómico e fiscal, com o
horizonte temporal de três anos e estabelece objectivos e metas fiscais mensuráveis que
servem de base para elaboração do Plano Económico e Social e Orçamento do Estado e a
materialização do Programa Quinquenal do Governo, bem como dos planos estratégicos
sectoriais e territoriais.
2. O Cenário Fiscal de Médio Prazo deve conter informação sobre riscos fiscais e sua mitigação.
3. O Cenário Fiscal de Médio Prazo visa apoiar o processo de planificação e orçamentação,
fortalecer a definição de políticas e implementação de reformas, melhorar a coordenação
institucional e a consistência de dados estatísticos.
4. A elaboração do Cenário Fiscal de Médio Prazo toma por base as informações dos sectores e
territórios, de curto e médio prazo, a destacar, planos de produção, projectos prioritários de
investimento público, projecção da receita fiscal, da despesa, das contas nacionais,
indicadores monetários, informe sobre riscos fiscais e sua mitigação, balança de pagamentos,
relatório de execução orçamental e relatório da dívida pública, de curto e médio prazo.
5. Caso se verifique alteração dos pressupostos macroeconómicos, até Julho de cada ano, que
justifique à revisão dos limites estabelecidos para o Plano Económico e Social e Orçamento
do Estado, o Cenário Fiscal de Médio Prazo deve ser revisto.

Prazos e Níveis de Aprovação


1. O Cenário Fiscal de Médio Prazo, instrumento rolante, deve ser actualizado todos os anos, com
início em Dezembro do ano anterior, com a elaboração do quadro macroeconómico e fiscal, devendo
os sectores remeter as respectivas projecções para a Unidade de Supervisão do Subsistema da
Planificação e Orçamentação, até 15 de Fevereiro de cada ano.
2. O Cenário Fiscal de Médio Prazo é elaborado pelo Ministro que superintende as áreas da
Planificação e Finanças e é aprovado pelo Governo até 30 de Abril de cada ano e publicado na página
da internet do Ministério da Economia e Finanças.
3. O Cenário Fiscal de Médio Prazo serve de base para a atribuição dos limites para elaboração do
Plano Económico e Social e Orçamento do Estado.
4. A comunicação dos limites aos órgãos e instituições do Estado e órgãos de governação
descentralizada deve ser feita até 31 de Maio de cada ano.

Instrumentos de planificação e orçamentação


Identificação e formulação
Constituem instrumentos de planificação e orçamentação:
 A Estratégia Nacional;
 As Estratégias Sectoriais;
 As Estratégias Territoriais;
 O Programa e Plano Quinquenal;
 O Cenário Fiscal de Médio Prazo;
 O Plano Económico e Social e Orçamento do Estado.
Participação na formulação e implementação
O processo de participação ocorre na fase de formulação e da implementação dos instrumentos de
planificação e orçamentação, devendo para o efeito serem estabelecidos os critérios e mecanismos,
envolvendo designadamente:
1. Na formulação, as consultas efectuadas pelo Governo e pelas entidades descentralizadas aos
beneficiários directos, sector privado, sociedade civil e os parceiros de consensos sobre as
orientações estratégicas e a definição das prioridades;
2. Na implementação, deve assegurar-se a prestação de informação sobre a execução, que pode
ser trimestral, semestral, anual e de meio termo, para os instrumentos de médio e longo prazo,
aos bene-ficiários directos, sector privado, sociedade civil e os parceiros nacionais e
internacionais.
Conclusão
Após a materialização desse trabalho o grupo concluiu que SISTAFE-Sistema de Administração
Financeira do Estado, envolve todo o ciclo orçamental desde a sua elaboração até a execução final,
incluindo todas as atividades singulares, elementos ou etapas que o compõe, nomeadamente:
Orçamento, Tesouro Público, Contabilidade Pública, Património e Controlo interno.
Esses Subsistemas do SISTAFE são estruturados em Unidades Funcionais compostas por Unidades
de Supervisão, Intermédias e Gestoras, que permitem a desconcentração dos procedimentos de cada
macro-processo.
Encontramos também alguns instrumentos de planificação e orçamentação que são: Estratégia
Nacional, Estratégias Sectoriais, Estratégias Territoriais, Programa e Plano Quinquenal, O Cenário
Fiscal de Médio Prazo e Plano Económico e Social e Orçamento do Estado. Estes instrumentos rege
o estado pelo período, outrossim visam elaborar e executar de forma coordenada e otimizada as ações
necessárias para o desenvolvimento do estado.

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