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O presente trabalho
Para Chiavenato (1983, p. 515) “sistema” é um conjunto de elementos unidos por alguma forma de
interação ou interdependência.
Stair e Reynolds (2011, p. 06) define um sistema com “um conjunto de elementos ou componentes
que interagem para se atingir objectivos”. Dessa forma, complementamos que um sistema se
caracteriza por um conjunto de elementos dinamicamente relacionados entre si, desempenhando uma
actividade ou função para atingir um objectivo comum.
SISTAFE - Sistema de Administração Financeira do Estado, que envolve todo o ciclo orçamental
desde a sua elaboração até a execução final, incluindo todos os subsistemas que o compõe,
nomeadamente: Orçamento, Tesouro Público, Contabilidade Pública, Património e Controlo interno.
Objectivos do SISTAFE
Segundo as alíneas a,b,c,d & e do artigo 3 da Lei n.º 09/2002 de 12 Fevereiro o SISTAFE em
porobjecivos:
Unidades Intermédias
Compete às Unidades Intermédias do Subsistema de Plani-ficação e Orçamentação:
Executar e controlar os procedimentos da sua responsabilidade, estabelecidos pela Unidade de
Supervisão;
Coordenar e apoiar as Unidades Gestoras a ela vinculadas;
Coordenar o processo de elaboração da proposta dos instrumentos de planificação e
orçamentação das Unidades Gestoras Beneficiárias a ela vinculadas, através das Unidades
Gestoras Executoras;
Coordenar o processo de selecção e avaliação dos investimentos públicos;
Executar os actos referentes à administração do Plano Económico e Social e Orçamento do
Estado e do Plano e Orçamento;
Certificar e registar no e-SISTAFE a conformidade processual dos actos de gestão à
responsabilidade da Unidade.
Unidades Intermédias
Compete às Unidades Intermédias do Subsistema do Tesouro Público:
Executar e controlar os procedimentos da sua responsabilidade, estabelecidos pela Unidade de
Supervisão nos Manual de Administração Financeira e Procedimentos Contabilísticos;
Coordenar e apoiar as Unidades Gestoras a ela vinculadas;
Consolidar e fornecer subsídios para a programação financeira das Unidades Gestoras
Executoras a ela vinculadas;
Elaborar a programação financeira, na qualidade de Unidade Intermédia de Programação
Financeira.
Unidades Intermédias
Compete às Unidades Intermédias do Subsistema do Patrimônio do Estado:
Executar e controlar os procedimentos da sua responsabilidade, estabelecidos pela Unidade de
Supervisão;
Coordenar e apoiar as Unidades Gestoras a ela vinculadas;
Coordenar o processo de elaboração e consolidação do inventário ao seu nível;
Garantir a actualização do Cadastro Único de Empreiteiros de Obras Públicas, Fornecedores
de Bens e Prestadores de Serviços ao Estado.
Unidades Intermédias
Compete às Unidades Intermédias do Subsistema de Monitoria e Avaliação:
Coordenar e apoiar as Unidades Gestoras a ela vinculadas;
Executar e controlar os procedimentos da sua respon-sabilidade, estabelecidos pela Unidade
de Supervisão;
Acompanhar os indicadores utilizados para as actividades de monitoria e avaliação;
Divulgar metodologias e orientações para a monitoria e avaliação dos instrumentos de
planificação e orçamentação de curto, médio e longo prazos às Unidades Gestoras a ela
vinculadas.
Unidades Intermédias
Compete às Unidades Intermédias do Subsistema de Auditoria Interna:
Consolidar e remeter a proposta da Programação de Auditoria Interna à Unidade de
Supervisão do Subsistema de Auditoria Interna;
Executar e controlar os procedimentos da sua respon-sabilidade, referentes ao macro-processo
de auditoria interna;
Coordenar e apoiar as Unidades Gestoras a si vinculadas;
Coordenar a execução da Programação da Auditoria Interna nas Unidades Gestoras a si
vinculadas.
Formulação
1. O Cenário Fiscal de Médio Prazo apresenta o quadro macroeconómico e fiscal, com o
horizonte temporal de três anos e estabelece objectivos e metas fiscais mensuráveis que
servem de base para elaboração do Plano Económico e Social e Orçamento do Estado e a
materialização do Programa Quinquenal do Governo, bem como dos planos estratégicos
sectoriais e territoriais.
2. O Cenário Fiscal de Médio Prazo deve conter informação sobre riscos fiscais e sua mitigação.
3. O Cenário Fiscal de Médio Prazo visa apoiar o processo de planificação e orçamentação,
fortalecer a definição de políticas e implementação de reformas, melhorar a coordenação
institucional e a consistência de dados estatísticos.
4. A elaboração do Cenário Fiscal de Médio Prazo toma por base as informações dos sectores e
territórios, de curto e médio prazo, a destacar, planos de produção, projectos prioritários de
investimento público, projecção da receita fiscal, da despesa, das contas nacionais,
indicadores monetários, informe sobre riscos fiscais e sua mitigação, balança de pagamentos,
relatório de execução orçamental e relatório da dívida pública, de curto e médio prazo.
5. Caso se verifique alteração dos pressupostos macroeconómicos, até Julho de cada ano, que
justifique à revisão dos limites estabelecidos para o Plano Económico e Social e Orçamento
do Estado, o Cenário Fiscal de Médio Prazo deve ser revisto.