Trabalho 5 Grupo
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Introdução
A Lei nº.09/2002 cria o Sistema de Administração e Finanças do Estado (SISTAFE), como uma
das políticas para garantir a transparência na gestão de fundos públicos e combater as perdas
ilegais dos salários dos funcionários através de controlo intercorrente, comparabilidade,
usode padrões internacionalmente aceites, uniformidade de critérios em todo o país e formação e
capacitação de recursos humanos em matéria de pagamento de salários. O presente
trabalho pretende analisar as percepções e representações sociais na introdução do SISTAFE co
moinstrumento viável do pagamento de salários nos serviços públicos, no âmbito da Reforma do
Sector Público. A analisar das percepções e representações em torno do SISTAFE surge na
medida em que hoje em dia, desenvolve-se um campo de análise das políticas públicas.
Neste sentido, o SISTAFE por ser uma política pública que veio alterar consideravelmente o
funcionamento das instituições públicas. Falar deste sistema, constituirá um marco do
desenvolvimento, implementação e introdução das técnicas de Informação e Comunicação
administrativa em Moçambique, no campo das finanças públicas, apesar dos constrangimentos
causados pelos indivíduos que estão em frente.
Este trabalho, visa essencialmente conhecer essas causas da introdução e a sua eficácia e
eficiências do SISTAFE, que será muito relevante porque para o mundo da camada social lhes
dão a desvantagem na medida em que estes reclamam as lesões nos seus ordenados mensais e
que querendo que hajam melhoria no processo de pagamento de salários no sentido de não serem
lesar, porque feitas estas lesões afectam na vida de muita agente no seio familiar e social e por
outro para o mundo institucional e académico espera se que seja objecto de consulta para o
melhoramento do funcionamento do SISTAFE com as despesas do pessoal ou funcionários.
1. O QUE É O SISTAFE
SISTAFE é o novo Sistema de Administração Financeira do Estado, que envolve todo o ciclo
orçamental desde a sua elaboração até a execução final, incluindo todos os subsistemas que o
compõe, nomeadamente: Orçamento, Tesouro Público, Contabilidade Pública, Património e
Controlo interno, integrado de orçamento, programação financeira, contabilidade e controlo
interno do Estado de Moçambique.
2. OBJECTIVOS DO SISTAFE
Segundo as alíneas a), b), c), d) e e) do artigo 3 da Lei n.º 09/2002 de 12 Fevereiro o SISTAFE
tem por objectivos:
a) Estabelecer e harmonizar regras e procedimentos de programação, execução, controlo e
avaliação dos recursos públicos;
b) Desenvolver subsistemas que proporcionem informação oportuna e fiável sobre o
comportamento orçamental e patrimonial dos órgãos e instituições do Estado;
c) Estabelecer, implementar e manter um sistema contabilístico de controlo da execução
orçamental e patrimonial adequado às necessidades de registo, da organização da informação e
da avaliação do desempenho das acções desenvolvidas no domínio da actividade financeira dos
órgãos e instituições do Estado;
d) Estabelecer, implementar e manter o sistema de controlo interno eficiente e eficaz e
procedimentos de auditoria interna internacionalmente aceites;
e) Estabelecer, implementar e manter um sistema de procedimentos adequados a uma correcta,
eficaz e eficiente condução económica das actividades resultantes dos programas, projectos e
demais operações no âmbito da planificação programática delineada e dos objectivos
pretendidos.
3. FASES DO SISTAFE
As decisões do Consultivo da Ministra foram no sentido de a implementação do SISTAFE ser
efectuada em duas fases:
Fase 1 - que abrangeria o período de meados do a no de 2003 até finais do ano de 2004, na qual
se priorizaria os subsistemas do Tesouro, Orçamento e Contabilidade Pública (TOC) com a
introdução da Conta Única física, a programação financeira, algumas melhorias no sistema
do planeamento, a introdução do Plano Básico de Contabilidade e a introdução no sistema, dealg
umas unidades executoras, de forma vertical e horizontal.
Fase 2 – que teria como objectivo a melhoria no desenvolvimento dos subsistemas anteriores e a
introdução de novos subsistema como o Património do Estado e o Controlo Interno. Dando
cumprimento as decisões emanadas pelo Consultivo, a UTRAFE iniciou com as discussões
técnicas para a definição dos modelos que melhor se adaptariam a realidade do país no que se
refere a definição de:
Funcionamento e implementação da Conta Única física;
Estrutura do Plano Básico de Contabilidade Pública, Modelo de Programação financeira;
Melhorias a introduzir no processo de preparação do Plano e OE 2004;
Melhorias a introduzir nos procedimentos de gestão dos subsistemas do TOC
Portanto, cada rubrica do OE será identificada por um conjunto de classificadores definidos nas
metodologias estabelecidas pela Direcção Nacional do Plano e Orçamento. Este conjunto de
ordenado de Classificadores compõe a Célula Orçamental da Despesa, a saber:
l˚ aprecia, designadamente:
A actividade financeira do Estado no ano a que a Conta se reporta, nos
domínios patrimonial e das receitas e despesas;
O cumprimento da Lei do Orçamento e legislação complementar;
O inventário do património do Estado;
As subvenções, subsídios, benefícios fiscais, créditos e outras formas de apoio
concedidos, directa ou indirectamente.
É neste quadro legal que o Tribunal Administrativo procede à análise da Conta Geral do Estado
relativa ao exercício económico de 2006 e sobre ela emite este Relatório.
Cada sector que utilizar o Classificador de Plano Sectorial e de Plano Seccional (que funciona da
mesma forma que o acima descrito, porém para um dado Órgão Sectorial) deve estabelecer uma
metodologia própria para tal.
Conclusão
O Sistema de Administração Financeira vigente assenta em normas legais que remontam demais
de cem anos, sendo a destacar o Regulamento de Fazenda, de 1901, e o Regulamento de
Contabilidade Pública, de 1881.
A necessidade de reforma com vista a introduzir legislação e modelos de gestão mais adequados
às necessidades actuais de administração do erário público, determinou a adopção e
implementação pontuais de algumas medidas.
Desde 1997 tem se vindo a desenvolver esforços de modernização nas áreas do Orçamento do
Estado, impostos indirectos e alfândegas, entre outras. Estas Reformas procuravam melhorar o
sistema de programação e execução orçamental, harmonizar o sistema dos impostos indirectos e
a pauta aduaneira com os sistemas vigentes nos países da região em que Moçambique se insere,
e, delinear circuitos de registo na área da contabilidade pública, visando torná-los mais
eficientes, eficazes e transparentes.
Com vista a estabelecer de forma global, abrangente e consistente os princípios básicos e normas
gerais de um sistema integrado de administração financeira dos órgãos e instituições do Estado e
ao abrigo do disposto no n.º 1 do Artigo 135 da Constituição da República, a Assembleia da
República aprovou a Lei 9/2002, de 12 de Fevereiro, que cria o Sistema de Administração
Financeira do Estado, doravante designado por SISTAFE.
O SISTAFE foi criado pela Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro, tendo sido regulamentado pelo
Decreto n.º 23/2004, de 20 de Agosto, onde estão contidas as principais normas de gestão
orçamental, financeira, patrimonial, contabilística e de controlo interno do Estado.
O SISTAFE estabelece e harmoniza regras e procedimentos de programação, gestão, execução e
controle do erário público, de modo a permitir o seu uso eficaz e eficiente, bem como produzir a
informação de forma integrada e atempada, concernente à administração financeira dos órgãos e
instituições do Estado.
O SISTAFE aplica-se a todos os órgãos e instituições do Estado, tanto no regime geral (com
autonomia administrativa) quanto excepcional (com autonomia administrativa e
financeira).Aplica-se também às autarquias e às empresas do Estado, excepto no tocante à
prestação de contas, por se reger por legislação específica.
Referencia Bibliográfica.
Administração Financeira: Uma abordagem Gerencial/ Lawrence J. Gitman, Jeff Madura;
tradução Maria Lúcia G. L. Rosa: revisão técnica Ruben Fama- São Paulo; Addison Wesley,
2003.