SCI 04 - Auditoria Interrna
SCI 04 - Auditoria Interrna
SCI 04 - Auditoria Interrna
NORMA DE PROCEDIMENTO 04
Estado do Espirito Santo
Assunto:
AUDITORIA INTERNA
Versão: Data de elaboração: Data de aprovação: Data de vigência:
02 14/10/2013 30/09/2015 30/09/2015
Ato de aprovação: Unidade responsável:
Decreto n° 6.630/15 Controladoria Geral do Município
Revisada em: Revisada por:
12/09/2015 CGM
Anexos:
Anexo I - Modelo Plano de Auditoria.
Anexo II - Modelo Programa de Auditoria.
Anexo III – Modelo Comunicado de Auditoria.
Anexo IV - Modelo Matriz de Achados.
Anexo V - Modelo Demonstrativo Follow Up.
Anexo V-A - Modelo Plano de Ação.
Anexo VI - Modelo Matriz de Monitoramento.
Anexo VII - Modelo Extrato de Entrevista.
Anexo VIII - Fluxograma.
Aprovação:
________________________________________________ ____________________________________________________
Carimbo e Assinatura do Secretário (a) Carimbo e Assinatura do Controlador Geral do Município
1. Finalidade:
Estabelecer os padrões e definir procedimentos e metodologia para a realização de auditorias internas, no âmbito das
administrações direta e indireta ou pessoas beneficiadas com recursos públicos do Município de Serra, a serem
observados pela Controladoria Geral do Município, bem como pelas unidades executores do Sistema de Controle Interno.
2. Abrangência:
Todas as Unidades da estrutura organizacional do Poder Executivo e da administração indireta.
3. Base Legal e Regulamentar:
Constituição Federal, de 05 de outubro de 1988, artigos 31, 70 e 74.
Lei Orgânica do Município de Serra, artigos 190.
Lei Federal nº 4.320/1964, artigos 76, 77, 78, 79 e 80.
Lei Federal Complementar nº 101/2000, artigos 54 e 59.
Normas Internacionais para a Prática Profissional de Auditoria Interna.
Resolução CFC nº 986/03, alterada pela Resolução CFC nº 1.329/2011, que aprova a Norma Brasileira de Contabilidade
- NBC TI 01.
Resolução TC/ES n° 227, de 25 de Agosto de 2011.
Lei Municipal nº 4.080/2013.
Lei Municipal nº. 4.109/2013.
4. Conceitos:
Auditoria - É um processo sistemático, documentado e independente de se avaliar objetivamente uma situação ou
condição para determinar a extensão na qual critérios são atendidos, obter evidências quanto a esse atendimento e relatar
os resultados dessa avaliação a um destinatário predeterminado.
Auditoria Interna - A auditoria Interna é uma atividade de avaliação independentemente e de assessoramento da
administração, voltada para o exame e avaliação da adequação, eficiência e eficácia dos sistemas de controle, bem como
da qualidade do desempenho das áreas, em relação às atribuições e aos planos, às metas, aos objetivos e as políticas
definidos para as mesmas.
Classificação
I. Auditoria de Avaliação da Gestão: esse tipo de auditoria objetiva emitir opinião com vistas a certificar a
regularidade das contas, verificar a execução de contratos, acordos, convênios ou ajustes, a probidade na aplicação
dos dinheiros públicos e na guarda ou administração de valores e outros bens do município ou a ele confiados,
compreendendo, entre outros, os seguintes aspectos: exame das peças que instruem os processos de tomada ou
prestação de contas; exame da documentação comprobatória dos atos e fatos administrativos; verificação da eficiência
dos sistemas de controles administrativo e contábil; verificação do cumprimento da legislação pertinente; e avaliação
dos resultados operacionais e da execução dos programas de governo quanto à economicidade, eficiência e eficácia
dos mesmos.
II. Auditoria de Acompanhamento da Gestão: realizada ao longo dos processos de gestão, com o objetivo de
se atuar em tempo real sobre os atos efetivos e os efeitos potenciais positivos e negativos de uma unidade,
evidenciando melhorias e economias existentes no processo ou prevenindo gargalos ao desempenho da sua missão
institucional.
III. Auditoria Contábil: compreende o exame dos registros e documentos e na coleta de informações e
confirmações, mediante procedimentos específicos, pertinentes ao controle do patrimônio de uma unidade, entidade
ou projeto. Objetivam obter elementos comprobatórios suficientes que permitam opinar se os registros contábeis foram
efetuados de acordo com os princípios fundamentais de contabilidade e se as demonstrações deles originárias
refletem, adequadamente, em seus aspectos mais relevantes, a situação econômico-financeira do patrimônio, os
resultados do período administrativo examinado e as demais situações nelas demonstradas. Tem por objeto, também,
verificar a efetividade e a aplicação de recursos externos, oriundos de agentes financeiros e organismos internacionais,
por unidades ou entidades públicas executoras de projetos celebrados com aqueles organismos com vistas a emitir
opinião sobre a adequação e fidedignidade das demonstrações financeiras.
IV. Auditoria Operacional: consiste em avaliar as ações gerenciais e os procedimentos relacionados ao
processo operacional, ou parte dele, das unidades ou entidades da administração pública municipal, programas de
governo, projetos, atividades, ou segmentos destes, com a finalidade de emitir uma opinião sobre a gestão quanto aos
aspectos da eficiência, eficácia e economicidade, procurando auxiliar a administração na gerência e nos resultados,
por meio de recomendações, que visem aprimorar os procedimentos, melhorar os controles e aumentar a
responsabilidade gerencial. Este tipo de procedimento de auditoria, consiste numa atividade de assessoramento ao
gestor público, com vistas a aprimorar as práticas dos atos e fatos administrativos, sendo desenvolvida de forma
tempestiva no contexto do setor público, atuando sobre a gestão, seus programas governamentais e sistemas
informatizados.
V. Auditoria Especial: objetiva o exame de fatos ou situações consideradas relevantes, de natureza incomum
ou extraordinária, sendo realizadas para atender determinação expressa de autoridade competente. Classifica-se
nesse tipo os demais trabalhos de auditoria não inseridos em outras classes de atividades.
Achado de Auditoria - Qualquer fato significativo, digno de relato pelo auditor, constituído de quatro atributos: situação
encontrada, critério, causa e efeito. Decorre da comparação da situação encontrada com o critério e deve ser
devidamente comprovado por evidências juntadas ao relatório. O achado pode ser negativo (quando revela
impropriedade ou irregularidade) ou positivo (quando aponta boas práticas de gestão)
Evidências - Informações obtidas durante a auditoria no intuito de documentar os achados e de respaldar as opiniões
e conclusões da equipe, podendo ser classificadas como físicas, orais, documentais e analíticas.
Controle Interno - Processo integrado efetuado pela direção e corpo de funcionários, estruturado para enfrentar os
riscos e fornecer segurança aos procedimentos realizados pela administração municipal.
Controles internos administrativos - Ações, métodos ou procedimentos adotados pela Prefeitura Municipal ou por
um de seus órgãos, compreendendo a administração com seus diversos níveis gerenciais, relacionados com a
eficiência operacional e obediência às diretrizes estratégicas, para possibilitar a realização de objetivos e metas
estabelecidas.
Sistema de controles internos - Conjunto integrado de componentes de controle de atividades utilizados pela
Prefeitura Municipal, reduzindo os riscos e possibilitando um acompanhamento permanente dessas ações.
Procedimentos e Técnicas de Auditoria - Constituem na aplicação de um conjunto de métodos e técnicas por parte
do auditor, que lhe permite a obter evidências ou provas suficientes e adequadas para fundamentar sua opinião e
conclusões.
Amostragem - É o procedimento pelo qual se obtém informação sobre um todo (população), examinando-se apenas
uma parte do mesmo (amostra). A amostra deve ser representativa da população. Para uma amostra ser
representativa, cada item da população deve ter a mesma chance de ser selecionado, ou seja, de ser incluído na
amostra.
Planejamento do Trabalho de Auditoria Interna - Compreende os exames preliminares das áreas, atividades,
produtos e processos, para definir a amplitude e a época do trabalho a ser realizado, de acordo com as diretrizes
estabelecidas pela administração, devendo abranger todo o exercício a ser auditado.
Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna -PAAAI– Documento contendo a programação dos trabalhos de
auditoria nas atividades da administração direta e indireta do Município de Serra, para o período de um ano.
Programa de Auditoria - PA - É um programa de trabalho detalhado que se destina a orientar adequadamente o
trabalho da equipe de auditoria, ao qual deverá: indicar a área auditada; definir os objetivos, definir o escopo, elaborar
o cronograma de execução, definir os recursos humanos envolvidos (horas/homem),e; elaborar o roteiro de execução
dos trabalhos. Configura-se a base dos procedimentos para a identificação, análise, avaliação e registro da informação
durante a execução dos trabalhos.
Papéis de Trabalho - É o conjunto de documentos e apontamentos com informações e provas reunidas pelo auditor,
preparados de forma manual, por meios eletrônicos ou por outros meios, que constituem a evidência do trabalho
executado e o fundamento de sua opinião.
Relatório de Auditoria - É o produto final do trabalho da auditoria, onde se apresentam os comentários sobre achados,
conclusões e recomendações.
Aviso de Auditoria - Documento expedido para autorizar a realização dos serviços de auditoria.
Monitoramento - Verificação posterior do cumprimento dos pontos das recomendações das auditorias apresentadas.
Plano de Ação - Documento emitido e apresentado pelo órgão/entidade auditado, após o recebimento do relatório de
auditoria, do qual constará a ação a ser implantada e/ou implementada com relação às recomendações pontuadas no
relatório, indicando ainda o prazo e o servidor responsável pela mesma.
Análise Preliminar do Objeto de Auditoria - Compreende o levantamento de todas as fontes de informações e a
obtenção de dados dos quais serão extraídos os elementos necessários à compreensão da entidade e do objeto a ser
auditado.
5. Competência e Responsabilidades:
1. Compete à Central de Controle Interno:
1.1 cumprir as determinações da Instrução Normativa, quanto às condições e procedimentos a serem observados
no planejamento e na realização das auditorias internas;
1.2 prestar apoio técnico e avaliar a eficiência dos procedimentos de controle inerentes a presente Norma de
Procedimento.
1.3 revisar e divulgar a Norma de Procedimento Instrução Normativa junto a todas as unidades da estrutura
organizacional das administrações direta e indireta, que ficam sujeitas às auditorias internas;
1.4 manter a Instrução Normativa devidamente atualizada.
2. Compete às Unidades Sujeitas às Auditorias Internas:
2.1 consultar a UCCI, por escrito, sobre os procedimentos a serem adotados, sempre que surgirem situações,
relacionadas à atividade de auditoria interna, que não estejam contempladas ou adequadamente esclarecidas na
Instrução Normativa;
2.2 manter a Instrução Normativa à disposição de todos funcionários da unidade, velando pelo seu fiel
cumprimento, quanto às obrigações das unidades sujeitas às auditorias internas.
6. Procedimentos:
PLANEJAMENTO DA AUDITORIA
6.1 - Gabinete da Controladoria Geral do Município - CGM/GAB
6.1.1 - Realiza os exames preliminares das áreas, atividades, produtos e processos, para definir a amplitude e a
época do trabalho a ser realizado, de acordo com as diretrizes estabelecidas pela administração, utilizando-se de
variáveis como: a materialidade, a relevância e a criticidade.
6.1.2 - Elabora a proposta do Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna (PAAAI) para o ano seguinte em
conjunto com o Subsecretário e o Gerente de Auditoria.
6.1.3 - Revisa e envia a proposta de Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna (PAAAI) ao Prefeito Municipal
para aprovação.
6.2 - Gabinete do Prefeito Municipal
6.2.1 - Analisa e aprova o Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna (PAAAI)
6.2.1.1 - Sugere alterações no Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna (PAAAI) e envia a CGM/GAB
6.3 – Controladoria Geral do Município/GAB
6.3.1 - Recebe e aprova as alterações propostas pelo Prefeito
6.3.2 - Encaminha à CGM/SUB
6.4 – Controladoria Geral do Município/SUB
6.4.1 - Acompanha a execução e desenvolvimento do PAAAI.
6.4.2 - Revisa, quando necessário o PAAAI.
6.4.3 - Encaminha o PAAAI à CGM/GAB
6.5. - Gabinete da Controladoria Geral do Município - CGM/GAB
6.5.1- Encaminha o Aviso de Auditoria, com base no Plano Anual de Auditoria interna, para CGM/GAUD.
FOLLOW UP
6.17 - Gerência de Auditoria - CGM/GAUD.
6.17.1 - Elabora a matriz do Follow Up (Anexo V), contendo as recomendações relativas a auditoria realizada e
determina prazo para resposta.
6.17.2 - Encaminha a matriz ao CGM/GAB para envio ao responsável da unidade ou órgão auditado.
6.18 - Gabinete da Controladoria Geral do Município - CGM/GAB
6.18.1 - Recebe a matriz do Follow Up
6.18.2 - Encaminha a matriz do Follow Up ao responsável da unidade ou órgão auditado para providências.
6.19 - Gerência de Auditoria - CGM/GAUD
6.19.1 - Monitora a resposta da matriz do Follow Up pela unidade ou órgão auditado.
6.19.1.1 - No caso de não atendimento das recomendações, envia um modelo do “Plano de Ação” (Anexo V-
A), para preenchimento por parte do responsável pelo órgão.
7. Considerações Finais:
7.1 - Na fase de análise preliminar do objeto de auditoria, de que trata o item 6.5.2, deverá ser agendada uma reunião
inicial com o órgão da administração direta ou indireta a ser auditado.
7.2 - Todos os documentos, papéis de trabalho e outros, gerados na realização da auditoria, deverão ser organizados,
arquivados e controlados.
7.3 - É parte integrante desta Norma de Procedimento o Manual de Procedimento de Auditoria da Controladoria Geral do
Município.
Monitoramento da Auditoria
01 - O monitoramento das auditorias realizadas consiste no acompanhamento das providências adotadas pela unidade
auditada em relação às determinações e recomendações constantes do relatório no qual deverá constar prazo para
atendimento e comunicação das providências adotadas.
03 - A análise do atendimento das determinações e recomendações deve ser feita mediante preenchimento da Matriz de
Monitoramento (Anexo III).
05 - É aconselhável que o cumprimento das recomendações seja verificado tão logo quanto possível, a fim de conferir
tempestividade ao monitoramento.
06 - Nos casos em que mais de um monitoramento seja necessário, cada trabalho deverá indicar a data prevista para a
realização do próximo.
PLANO DE AUDITORIA
xx/201X
Entidades
XX
Controladoria Geral
XX
Subsecretário da Controladoria geral
EXX
Equipe
XX
1. INTRODUÇÃO
As atividades serão desenvolvidas tendo este Plano de Atividades como base para execução
desta auditoria.
2. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
O Cronograma de atividades proposto apresenta-se a seguir, em formato de tabela:
3. PLANEJAMENTO
3.1. Matriz de Planejamento
INFORMAÇÕES
OBJETIVO QUESTÕES DE AUDITORIA OBJETOS AUDITÁVEIS PROCEDIMENTOS
REQUERIDAS
P12- Check list de acordo com a
legislação aplicável
P14- Amostragem
Instrumento contratuale -Processo de Prestação de Contas
respectivas publicações -Processo de pagamento
P15- Visita às instalações dos
-Relatório de Cumprimento de
VERIFICAÇÃO DO programas
Termo do convênio Metas
PROCESSO DE A execução financeira dos contratos está de -Relatório dos Resultados
EXECUÇÃO P16 - Exame da documentação
acordo com a legislação aplicável? Plano de Trabalho Alcançados
FINANCEIRA DAS original das prestações de contas
-Folha de Pagamento
CONTRATAÇÕES
Planilha de Custos Contratada -Pesquisas de preços/Notas
DA ENTIDADE P17- Conferência de somas e
Fiscais/Contratos Terceirizados
cálculos
Processo de Prestação de contas
P18- Exames de livros e registros
auxiliares
Constituição Federal;
4. PLANEJAMENTO DE REUNIÕES
COORDENADO
REUNIÃO DATA LOCAL EQUIPE DE AUDITORIA
R
Reunião de Apresentação
xx/xx/xx2 xxxx X X
Reunião de Esclarecimentos
XX/XX/XX xxxx X X
Reunião de Encerramento
XX/XX/12 xxxxxx X X
5. RECURSOS
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este documento teve o objetivo de apresentar o cronograma sugerido, a matriz de
planejamento e os recursos a serem utilizados na auditoria nº xx/20xx.
Elaboração:
Gerencia de Auditoria
Técnicos envolvidos
Aprovado,
ATIVIDADE: auditoria interna a ser realizada nos convênios com as entidades deste
município.
Nº Convênio:
Nº Processo:
OBJETIVO:
ÁREA DE ATUAÇÃO
AUDITORES ENVOLVIDOS
PROGRAMA DE AUDITORIA
ROTEIRO DE TRABALHO
CONVÊNIOS
1. NA CELEBRAÇÃO
2. PROCEDIMENTOS
3. ESTRUTURA DO CONVÊNIO
5. PRESTAÇÃO DE CONTAS
6. CONCLUSÃO
CI/CGM N. xx.xxx/20xx
Comunicado de Auditoria nº xxxx/201x
Em xx de xxxx de 20xx.
À
Secretaria xxxxxxxxx (nome da secretaria)
Assunto: Auditoria nos serviços terceirizados
Atenciosamente,
Auditoria número:
Unidade: Declarar o(s) nome(s) da(s) principais unidades(s) auditada(s)
Objetivo: Enunciar de forma clara e resumida o objetivo da auditoria.
Equipe de Auditoria:
Nome e matrícula
Supervisor: Nome e matrícula
Instruções de preenchimento:
A Matriz de Achados deve ser preenchida durante a fase de execução da auditoria, à medida que os achados vão sendo constatado s. Os esclarecimentos
dos responsáveis acerca das causas dos achados, bem como da adequação dos critérios, devem ser colhidos ainda em campo, evitando-se mal
entendidos que redundam em desperdício de esforços com a realização de audiências equivocadas.
O preenchimento da coluna “critério” permite a revisão da fundamentação legal, da jurisprudência e da doutrina, diminuindo a possibilidade de
eventuais omissões ou equívocos. A verificação da suficiência e qualidade das evidências evita diligências posteriores que retardam o encaminhamento
do processo às instâncias superiores. A coluna “causa” está intimamente relacionada à imputação de responsabilidades em relação aos fatos
encontrados na auditoria. A investigação acerca das causas deve ser feita quando relevante e necessária para dar consistência às propostas de
encaminhamento, seja de aplicação de penalidades ou, em caso contrário, para afastar a ocorrência de irregularidades. A análise e o registro do
“efeito” de cada ocorrência na coluna respectiva servem para dimensionar a relevância do próprio achado além de fornecer elementos para a
formulação das propostas de encaminhamento. É possível que um mesmo benefício esteja associado a mais de um achado.
Como etapa final de elaboração da matriz, a comparação das colunas “situação encontrada” e “encaminhamento” diminui a possibilidade de eventuais
achados sem respectivas propostas de encaminhamento.
Órgão/entidade (1):
Exercício em exame (2):
Relatório Constatações/Fragilidade/Impropriedade Ação efetivamente realizada para sanar a Status (8)
fragilidade/impropriedade ou justificativa para a
Descrição Recomendações
Nº N.º Descrição Constatações não implementação ou apresentar o Plano de
(6) I ÑI AF D
(3) (4) (5) Ação.
(7)
Total de Respostas 0 0
Percentual de Respostas - -
0
Serra / ES, de de
Titular do órgão/entidade
Matrícula
Praça Drº Pedro Feu Rosa, nº 01, Centro-Serra/ES - Cep: 29.176.091
Telefone: (27) 3251-7553 / (27) 3291-2350
Praça Drº Pedro Feu Rosa, nº 01, Centro-Serra/ES - Cep: 29.176.091
Telefone: (27) 3251-7553 / (27) 3291-2350
PREFEITURA MUNICIPAL DA SERRA
ESTADO DO ESPIRITO SANTO
Comentários do Gestor
b) Outros comentários.
Secretário de..............................................
Auditoria número:
Unidade: Declarar o(s) nome(s) da(s) principais unidades(s) auditada(s)
Objetivo: Enunciar de forma clara e resumida o objetivo da auditoria.
DESCRIÇÃO DO SITUAÇÃO ENCAMINHAMENTO PRAZO CRITÉRIO SITUAÇÃO ATUAL EVIDÊNCIA NOVA PROPOSTA DE
ACHADO ENCONTRADA PROPOSTO À ÉPOCA (IMPLEMENTADA- ENCONTRADA ENCAMINHAMENTO
DURANTE A I/PARCIALMENTE
EXECUÇÃO DA IMPLEMENTADA-
AUDITORIA PI/NÃO
IMPLEMENTADA-NI)
(Igual à matriz (Igual à matriz de (Igual à matriz de (Igual à matriz (Igual à matriz
de achados) achados). achados). de achados). de achados).
Equipe de Auditoria:
Nome e matrícula
Supervisor: Nome e matrícula
Instruções de preenchimento:
O monitoramento das auditorias realizadas consiste no acompanhamento das providências adotadas pela unidade auditada em relação às determinações e
recomendações constantes do relatório no qual deverá constar prazo para atendimento e comunicação das providências adotadas.
A Matriz de Monitoramento deve ser preenchida após a fase de execução da auditoria, tomando-se por base a Matriz de Achados.
A análise do atendimento das determinações e recomendações deve ser feita mediante preenchimento da Matriz de Monitoramento (Anexo VI).
A quantidade e a periodicidade dos monitoramentos variarão de acordo com as particularidades, a complexidade e os prazos necessários para as implementações
conforme estabelecido nos relatórios de auditoria. É aconselhável que o cumprimento das recomendações seja verificado tão logo quanto possível, a fim de conferir
tempestividade ao monitoramento.
Nos casos em que mais de um monitoramento seja necessário, cada trabalho deverá indicar a data prevista para a realização do próximo.
Ao formular determinações e recomendações e posteriormente acompanhá-las, deve-se priorizar a correção dos problemas e das deficiências identificadas em
relação ao cumprimento formal de deliberações específicas, quando essas não forem fundamentais à correção das falhas.
A nova proposta de encaminhamento deve ser formalizada mediante Comunicado de Auditoria (Anexo III).
Auditoria de Conformidade n:
Unidade: Declarar o(s) nome(s) da(s) principais unidades(s) auditada(s)
Objetivo: Enunciar de forma clara e resumida o objetivo da auditoria.
Encaminha o PAAAI
Elabora a proposta do PAAAI para o ano
à CGM/GAB. Encaminha o Plano
seguinte.
de Auditoria
à CGM/GAB.
Revisa e envia a proposta de
Plano Anual
de Atividades de
Auditoria Interna (PAAAI)
ao Prefeito.
1/2
Recebe e aprova as alterações propostas
pelo Prefeito.
Encaminha à CGM/SUB.
Recebe o Programa de
Recebe o Plano de Auditoria Recebe e Confere o Programa de Auditoria - PA aprovado e a cópia
1/2 aprovado pela CGM/GAB. Auditoria - PA. do Comunicado de Auditoria.
Procede à análise
Recebe, podendo sugerir preliminar do objeto de
alterações, confere e aprova o auditoria.
Plano de Auditoria. (Anexo I)
Encaminha Programa Reuni a equipe para início dos
Elabora ou atualiza o Programa de Auditoria à CGM/GAB. trabalhos de Auditoria.
de Auditoria. (Anexo II)
Encaminha Plano de Auditoria
à CGM/GAUD.
Encaminha Programa
de Auditoria à CGM/SUB.
Se houver inconsistências,
sugere alterações e encaminha
à CGM/GAUD.
Planejamento e Execução do
FOLLOW UP Monitoramento de Auditoria
Inicia a auditoria de monitoramento.
3/4 Recebe a matriz do Follow Up. Elabora a matriz de monitoramento
das auditorias realizadas.
Conector
Conector Interface no Armazen. Atividade Notas
Legenda: Atividade Decisão Terminal Externo Documento Conector Página: 4 de 5
Interno Sistema Interno Proposta Explicativas
Sistema: SISTEMA DE CONTROLE INTERNO
Prefeitura Municipal da Serra
Assunto: AUDITORIAS INTERNAS
Estado do Espírito Santo
Código: SCI-NP 04 Data de Elaboração:14/10/2013
ANEXO VIII - FLUXOGRAMA Versão: 02 Data de Aprovação:
Encaminha as correspondências
com o relatório aos destinatários.
Fim
Conector
Conector Interface no Armazen. Atividade Notas
Legenda: Atividade Decisão Terminal Externo Documento Conector Página: 5 de 5
Interno Sistema Interno Proposta Explicativas
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
CONTROLADORIA GERAL DO MUNICIPIO
Prefeito Municipal
Audifax Charles Pimentel Barcellos
Controlador Geral
Magaly Nunes do Nascimento
SubControlador Geral
Luciana Palassi Cupertino de Castro
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................... 5
8.1.5 Fragilidade/Constatações............................................................. 39
8.1.6 Recomendações............................................................................ 40
BIBLIOGRAFIA ...................................................................................... 45
APRESENTAÇÃO
A base teórica do manual, foi estudo realizado pela Controladoria Geral do Município do Rio
de Janeiro- Subcontroladoria de Integração de Controles Auditoria Geral, ao qual tiveram
como referencial teórico a literatura especializada e, principalmente, as experiências descritas
Manual de Auditoria Interna CGM/SERRA/ES
Este documento não esgota todos os assuntos relativos à auditoria, visto que há inúmeras
variantes relacionadas às entidades e objetos auditados. A intenção é, acima de tudo, dar
início à padronização e ao aperfeiçoamento dos procedimentos adotados pelo corpo técnico
da Controladoria Geral.
4
INTRODUÇAO
O trabalho de auditoria na Gerencia de Auditoria- GAUD pode ser definido, como um conjunto
de técnicas empregadas com o objetivo de avaliar, por meio de uma amostra, a aplicabilidade
dos recursos públicos, confrontando seus processos de trabalho e resultados com referências
técnicas e normativas. As atividades de auditoria, no exercício da função da Controladoria
Geral, tem como propósitos:
5
CONTROLE INTERNO BREVE ABORDAGEM
Como a Controladoria Geral é o órgão central de Controle Interno, cabe uma abordagem do
que é o controle interno. O Controle Interno é qualquer ação, método ou procedimento
adotado por uma organização, compreendendo tanto a alta administração como os níveis
gerenciais apropriados, relacionado com a eficiência operacional e obediência às diretrizes
estratégicas, visando aumentar a probabilidade de que os objetivos e metas sejam atingidos.
Toda ação adotada pelo gestor no intuito de reforçar a possibilidade de que as metas e os
objetivos estabelecidos sejam alcançados configura-se como um controle interno. Os
controles internos podem ser:
6
! CONCEITOS DE AUDITORIA
Como um dos principais instrumentos de controle da gestão dos recursos públicos, a auditoria
governamental caracteriza-se pela utilização de métodos, técnicas e procedimentos
adequados para a consecução dos trabalhos e alcance de sua finalidade, a saber, a de
permitir aos auditores expressar opinião ou emitir comentários sobre a adequação da matéria
examinada (NAG 4101).
7
3.1. Auditoria Interna
A Auditoria Interna tem por finalidade desenvolver um plano de ação que auxilie a organização
a alcançar seus objetivos adotando uma abordagem sistêmica e disciplinada para a avaliação
e melhora da eficácia dos processos de gerenciamento de riscos com o objetivo de adicionar
valor e melhorar as operações e resultados de uma organização.
e operacionais.
• Determinar a extensão do cumprimento das normas, dos planos e procedimentos
vigentes.
• Determinar a extensão dos controles sobre a existência dos ativos da empresa e da
sua proteção contra todo tipo de perda.
• Determinar o grau de confiança, das informações e dados contábeis e de outra
natureza, preparados dentro da empresa.
• Avaliar a qualidade alcançada na execução de tarefas determinadas para o
cumprimento das respectivas responsabilidades.
• Avaliar os riscos estratégicos e de negócio da organização
A atividade de auditoria interna deve auxiliar a organização a manter controles efetivos a partir
8 da avaliação sua eficácia e eficiência e da promoção de melhorias contínuas.
3.2. Tipos de auditoria
De acordo com as Normas de Auditoria Governamental, as auditorias classificam-se em:
a. Auditoria de regularidade
b. Auditoria operacional ou de desempenho
Cujo objetivo é de emitir uma opinião que evidencie em que medida foram observados
as leis, regulamentos, políticas, códigos estabelecidos, contratos, convênios ou outros
acordos firmados, de modo a garantir uma correta avaliação da matéria fiscalizada, a
partir de critérios adequados e predeterminados;
Para efeito deste manual define-se o auditor como o servidor alocado nos trabalhos técnicos
da Gerencia de Auditoria. Como servidor público municipal, o auditor está sujeito às normas
descritas no Estatuto dos Funcionários Públicos do Poder Executivo do Município de Serra/ES
– Lei nº 2.360/2011 de 15/01/2001. Além disso, no exercício de suas funções de controle, o
auditor deverá proceder de acordo com as seguintes posturas:
10 d) guardar sigilo sobre dados e informações de natureza confidencial, cuja divulgação possa
comprometer a imagem de pessoas e/ou os resultados dos trabalhos realizados;
e) zelar para que pessoas não autorizadas não tenham acesso aos papéis de trabalho nos
quais são registradas as informações referentes a trabalhos de auditoria;
i) ser cortês com o auditado, sem, contudo, abrir mão das prerrogativas da função;
l) a atitude do auditor deve ser proba, o que exige a condução dos trabalhos com uma atitude
objetiva, baseada em fatos, e não ideológica em relação às entidades auditadas e aos
usuários de seus relatórios.
f. Inspeção física: é o ato físico de verificação, atento e minucioso do objeto (ex. bens
móveis e imóveis) sob exame, dentro ou fora das instalações do ente auditado,
observando-o no seu aspecto estrutural, com o objetivo precípuo de constatar a sua
existência, características ou condições físicas (NAG 4402.2.6). Exemplo: constatação
da existência de determinada obra; 13
;
g. Observação: exame visual que pode revelar erros e problemas. Depende de
argúcia, conhecimentos e experiência de quem realiza a auditoria. Por exemplo:
observação de itens obsoletos durante a contagem de estoque;
• Riscos
É necessário que o auditor avalie os riscos envolvidos ao realizar uma seleção para a
realização de seus testes (Vide Capítulo 8). No que se refere a esta seleção há dois tipos de
riscos a serem avaliados: a) Risco de amostragem é o risco de que a conclusão do auditor,
com base em amostra, pudesse ser diferente se toda a população fosse sujeita ao mesmo
procedimento de auditoria. O risco de amostragem pode levar a dois tipos de conclusões
errôneas: – no caso de testes de controles (observância), em que os controles são
considerados mais eficazes do que realmente são ou no caso de testes substantivos, em que
não seja identificada distorção relevante, quando, na verdade, ela existe. O auditor deve se
30
É uma preparação das auditorias a serem realizadas, que compreende os objetivos definidos,
o roteiro, os métodos, planos e programas a serem observados por etapas e os processos de
avaliação de que se atingiram as metas programadas.
a. do Prefeito;
b. dos titulares das secretarias e entidades da administração municipal;
c. dos conselhos fiscais, curadores e de administração;
d. dos cidadãos/sociedade e Câmara; e
e. dos órgãos de controle, Tribunal de Contas /ES e Ministério Público;
Os trabalhos de auditoria a serão realizados de acordo com o Plano Anual de Auditoria- PAAI,
que será enviado ao Chefe do poder executivo, para aprovação.
18
. EXECUÇAO DA AUDITORIA
Para execução da auditoria, o Controlador Geral, em posse do PAAI, aprovado, avaliará a
conveniência e oportunidade da realização das auditorias nas áreas descritas no PAAI.
Ao iniciar um trabalho de auditoria, o primeiro passo a ser dado é definir o resultado que se
espera obter, pois isso norteará o planejamento e a execução dos trabalhos. O planejamento
é a fase mais importante do processo de auditoria. Cada auditoria a ser realizada, deverá ter
seu planejamento específico para realização dos trabalhos.
O planejamento tem por finalidade definir questões essenciais à realização da auditoria, razão
pela qual pressupõe adequado conhecimento do objeto a ser auditado.
b) falta de definição precisa do escopo, fato este que pode afetar a interpretação dos
resultados;
Manual de Auditoria Interna CGM/SERRA/ES
a) levantamentos preliminares;
O objetivo desta avaliação é identificar o grau de confiança que o auditor pode ter nos
controles internos e, com isso, definir o risco envolvido e a extensão dos trabalhos. Os
procedimentos para avaliação dos sistemas de controle interno são:
a) revisão das normas, rotinas e procedimentos dos setores eleitos, caso estejam
documentados, com vistas, inclusive, a subsidiar a entrevista. É importante não apenas
conhecer, mas também documentar as rotinas e funções relacionadas com os principais
sistemas de controle interno.
• Registrar, em papel de trabalho, as atividades realizadas pelo setor (caso essas não
estejam documentadas), para melhor compreendê-las e revisá-las. Dentre as
questões a serem documentadas destacam-se:
2. setores inter-relacionados;
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3. procedimentos realizados;
4. sistemas utilizados, informatizados ou não;
1. autorização;
2. revisão/controle;
3. operacionalização.
que ao longo do procedimento de auditoria a revisão dos controles internos deve ser
observada). Deve-se considerar que, quanto mais relevante a área objeto do
levantamento, maior deverá ser a compreensão e a confirmação dos procedimentos;
• Verificar, na amostra selecionada, o fiel cumprimento das rotinas levantadas,
registrando em papel de trabalho as ocorrências derivadas da falta de aderência ao
sistema de controle em análise. Após a aplicação desses procedimentos, a equipe de
auditoria deve estar em condições de realizar a avaliação preliminar acerca da
satisfatoriedade do sistema auditado.
a) questões de auditoria;
b) informações requeridas;
c) fontes de informações; e
b) conformidade;
c) operacional;
d) pessoal/folha de pagamento;
e) sistema; e
f) receita
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c) criticidade (risco): representa o quadro de situações críticas efetivas ou potenciais
a ser controlado.
Trata-se da composição dos elementos referenciais de vulnerabilidade, das fraquezas, dos
pontos de controle com riscos operacionais latentes, etc. A avaliação dos itens anteriores
pode levar o auditor a redefinir o objetivo da auditoria (questões de auditoria).
Programas de auditoria são planos detalhados de ação, voltados para orientar e controlar a
execução dos procedimentos da auditoria. Descrevem uma série de procedimentos de
Manual de Auditoria Interna CGM/SERRA/ES
A indicação de servidores para o trabalho de auditoria deve ser feita pela CGM/GAUD, que
decidirá acerca do número de elementos que irão compor a equipe. Esse quantitativo de
24
auditoria pode variar em função da extensão e da especificidade dos trabalhos que serão
realizados, buscando sempre a otimização na utilização dos recursos humanos
7.2 Comunicado de Auditoria
c) a equipe de auditores;
d) o prazo previsto para a realização (engloba o prazo do trabalho de campo, findo com
a entrega ao gerente do Relatório preliminar);
f) o nome do coordenador.
a) precisão: devem ser elaborados com extremo rigor técnico; não podem conter
informações imprecisas e inadequadas;
d) limpeza: devem ser limpos para não prejudicar a sua compreensão, não conter
emendas, rasuras ou entrelinhas, de modo a garantir sua confiabilidade e qualidade
estética;
h) devem conter a conclusão à qual o auditor chegou ao realizar o teste, escrita de forma
a auxiliar e facilitar a redação do Relatório de Auditoria; e
i) devem também ser elaborados de forma que sua dobradura (quando for o caso) facilite
seu manuseio.
27
7.3.1 Organização dos papeis de trabalho
Papéis eletrônicos:
• Tipos:
• Codificação:
Além de serem codificadas pelo título, as folhas mestras e subsidiárias são identificadas
por meio de código alfabético ou alfanumérico, sempre com letras maiúsculas. Para as
folhas subsidiárias, deve-se usar o código da respectiva folha mestra ou subsidiária de
nível imediatamente superior, seguido de número na ordem sequencial, conforme
exemplo a seguir.
• Referenciação
7.4.1 Entrevista
A adoção desta técnica somente é factível para a obtenção de informações de arquivos vivos,
Ao organizar a entrevista, sua estrutura e duração, deve-se ter em mente que os entrevistados
têm suas tarefas a realizar e podem não dispor de muito tempo. Comparando-se com outras
técnicas, na Entrevista as perguntas podem ficar mais claras ao entrevistado, havendo ainda
a possibilidade de obter dados complementares, captar sua expressão corporal e, portanto,
avaliar a adequação das respostas dadas.
a) planejar a entrevista;
7.4.2. Questionário
30 Questionário é uma lista de perguntas utilizada para colher dados de um conjunto de pessoas.
Refere-se geralmente aos formulários enviados pelos correios, inclusive eletrônicos ou
preenchidos pelo informante, sem a presença do entrevistador. Isoladamente, não é um
instrumento de pesquisa muito eficiente, uma vez que as perguntas nele contidas, pela própria
limitação humana para elaborá-las, podem não deixar claro para alguns, os tipos de
informação que o auditor procura obter, principalmente quando se trata de uma amostra de
pessoas que não tenham interesse direto no assunto pesquisado ou cujo nível de instrução
seja incompatível com o nível das perguntas. Como o auditor não participa do processo de
preenchimento das respostas, a carta de apresentação do questionário deve deixar claro
quem realiza a pesquisa, o objetivo da auditoria e o motivo pelo qual se escolheu aquela
pessoa para respondê-lo. Tal carta virá acompanhada de instruções minuciosas e específicas
sobre como o questionário deverá ser preenchido.
7.4.3. Formulário
A técnica de Formulário difere da empregada no Questionário porque as questões são
formuladas e anotadas por um entrevistador, face a face com o informante. Na modalidade
c) certificar-se de que as perguntas não possam ser respondidas pelo próprio auditor; e
7.5 EVIDÊNCIAS
A execução consiste no desenvolvimento dos trabalhos de campo, tendo por base os objetivos
e critérios estabelecidos no planejamento. De fato, todas as fases de uma auditoria integram
sua execução. Todavia, pretende-se designar com este termo o levantamento de provas e
de evidências suficientes ao juízo que se pretende fazer. As evidências devem conter
informações pertinentes, suficientes e adequadas para permitir que a equipe opine
conclusivamente sobre os aspectos do objeto considerados relevantes. De todo modo, a
31
equipe deve estar segura de que terceiros alcançariam as mesmas conclusões a partir das
evidências coletadas, avaliando a cada momento a necessidade de provas adicionais para
garantir essa segurança.
7.5.1 Obtenção de evidências
A evidência vem a ser a prova, ou conjunto de provas coletadas que permite formar convicção
acerca do objeto auditado e, assim, subsidiar a emissão de opinião. Como tal, não deve haver
nenhuma dúvida quanto à afirmação feita de que o objeto auditado mostra-se regular ou
irregular, adequado ou inadequado, verdadeiro ou falso, eficiente ou ineficiente, eficaz ou
ineficaz etc., conforme o caso e a opinião manifestada. A obtenção das evidências de
auditoria se dá por meio da aplicação de testes de observância e substantivos. A aplicação
desses testes se dá, normalmente, de forma conjugada. A utilização exclusiva de testes
substantivos ocorre, tão somente, quando não for possível confiar nos sistemas de controle
interno. Ou seja, a quantidade de testes substantivos depende, exclusivamente, do grau de
confiança depositado nos sistemas de controle interno. Na medida em que os testes forem
sendo concluídos, estes deverão ser formalizados em papéis de trabalho, que serão
Manual de Auditoria Interna CGM/SERRA/ES
a) pastas correntes; e
b) pastas permanentes devem ser arquivados na pasta os papéis de trabalho finais. A pasta
deve estar organizada de forma a facilitar a sua revisão
• Pastas correntes
32 b) Comunicado de Auditoria;
c) Matriz de Planejamento;
d) Programa de Auditoria;
• Pastas permanentes
As pastas permanentes devem conter informações que possam ser utilizadas em mais de
uma auditoria. Por essa razão, seu conteúdo deve ser constantemente atualizado. Assim
como as pastas correntes, devem possuir índice e ser adequadamente organizadas. Os
documentos que delas forem retirados devem ser substituídos por folha de papel na qual seja
indicada a identificação do documento retirado, o nome e a assinatura de quem o retirou.
Essas pastas devem conter informações menos sujeitas a modificações, tais como:
d) estrutura organizacional;
É importante comunicar que o trabalho passará pelo processo de revisão podendo haver
alterações e/ou complementações, e somente após todas as instâncias de revisão o relatório 33
será encaminhado. Além das questões acima descritas, um dos principais objetivos da
reunião de encerramento é a oportunidade de discutir previamente o entendimento da equipe
de auditoria e do órgão auditado; apresentar fatos, justificativas e/ou documentos não
considerados. Esta reunião é importante para que não sejam levantadas fragilidades que
possam ser derrubadas posteriormente na reunião de discussão da minuta do relatório,
demandando tempo de equipe do trabalho e dos revisores
b) tom construtivo: ao redigir o relatório, o auditor deve ter em mente que seu objetivo é obter
reações favoráveis às fragilidades e recomendações. Logo, o auditor deve enfatizar os
aspectos positivos;
a) o texto deve ser digitado em cor preta, podendo utilizar outras cores somente para as
c) a fonte deve ser arial e ter tamanho 12 para todo o trabalho, excetuando-se citações com
tamanho 11 e as notas de rodapé, tabelas e quadros com 10;
d) O espaçamento deve ser simples entre as linhas e o alinhamento justificado. Deve ser
usado 6 pontos antes e depois dos parágrafos;
g) havendo a necessidade de utilização de siglas, o nome que a ela corresponde deve vir
escrito por inteiro pela primeira vez que for citado, seguido de travessão e a introdução da
sigla. Por exemplo: Tribunal de Contas do Estado do Espirito Santo – TCEES;
h) a apresentação de dados pode ser feita na forma de quadros, tabelas, diagramas, mapas,
fotografias e gráficos, sempre citando a fonte dos dados. Sempre que necessário, a 35
apresentação de dados deve incluir nota explicativa. As tabelas, que possuem dados
numéricos, não devem conter os traços verticais que as delimitem à esquerda e à direita. O
número da tabela deve aparecer no canto superior direito e com a fonte 10.
• O cabeçalho, que aparece em todas as folhas do relatório, deve ter o seguinte modelo:
no canto direito Relatório de Auditoria 06/2015 Página 1 de 20 , a direita do cabeçalho
padrão.
• O rodapé, que aparece apenas no corpo do texto, deverá conter o endereço, telefone
e e-mail da Controladoria Geral.
Capa - Sumário
A capa contém o título indicando uma descrição resumida sobre o tema objeto do trabalho.
Destaca-se que não deve ser incluído na descrição o tipo de análise realizada, isso estará
descrito dentro do relatório. Por exemplo: Correto: Vigilância armada – contrato 055/2013, a
data-base do trabalho, quando aplicável; e o órgão/entidade auditado. Pode haver mais de
um órgão, quando o objeto da auditoria for de responsabilidade de dois ou mais
órgãos/entidades.
1. Encaminhamento
36 2. Escopo e
3. metodologia
4. Informações e análises
8.1.1 Encaminhamento
O Relatório de Auditoria Geral deve ser encaminhado a dois grupos de pessoas, aos que vão
tomar providências para sanar as fragilidades e aos que solicitaram a auditoria.
A Cópia para ação pode ser destinada ao Secretário/Presidente da entidade auditada; a outro
Secretário ou Presidente, quando houver fragilidades cuja ação dependa de outro órgão,
diferente do que foi auditado; ao responsável da unidade administrativa que foi auditada, por
exemplo: o diretor do hospital ou da escol.
8.1.3 Metodologia
Exemplo: “Os exames foram conduzidos de acordo com as Normas Brasileiras de Auditoria.
A abrangência dos trabalhos de auditoria realizados, consiste na análise das
documentações remetidas à CGM os procedimentos da auditoria utilizados foram:
a) Testes de observância;
• Observação dos processos de pagamentos;
• Visita “in loco”.
b) Testes substantivos;
• Avaliação e aferição das informações prestadas;
• Análise do processo de licitação;
• Avaliação quanto às tomadas de decisões administrativas;
• Análise da contratação emergencial.”
38 c) os testes realizados para cobrir os itens do escopo e o resultado deles. Devem ser descritos
de forma simples e resumida. Quando houver fragilidades, descrever como constatação no
final do relatório. Importante ressaltar que aqui só devem conter os procedimentos importantes
para fins da auditoria, não sendo necessária a descrição de todos eles.
8.1.5 Fragilidade/Constatações
As fragilidades, ou como mais comumente são chamadas, “achados de auditoria”, são
situações observadas no decorrer da auditoria que não satisfazem os critérios fixados. Se o
critério for uma lei, por exemplo, a fragilidade corresponderá à situação de ilegalidade, ou
seja, situação que não atende à lei, ou poderá ocorrer em um erro formal, uma impropriedade.
Destaca-se que outras fragilidades identificadas durante a realização dos trabalhos, mas não
relacionadas ao objeto da auditoria, também deverão ser reportadas, desde que se mostrem
relevantes. Neste caso, serão reportadas na parte de Considerações Finais.
b) relevantes;
8.1.6 Recomendações
As recomendações são as ações propostas pela equipe de auditoria para a regularização da
situação inadequada. Devem ser considerados os seguintes aspectos ao formular a
recomendação:
a) o momento em que se será posta em prática, pois, talvez não caibam mais ações para
aquela situação específica identificada na fragilidade, sendo mais adequada a recomendação
para situações futuras. Normalmente, recomenda-se a criação de um controle interno
preventivo, a fim de evitar novas ocorrências similares; e
A) Apêndice
B) Anexo
41
8.2 Sigilo
O relatório de auditoria é de propriedade da entidade auditada, cabendo a ela a autorização
da divulgação do todo ou parte, exceto quando a CGM tiver obrigação legal de fazê-lo, como
nos casos de solicitação do Ministério Público e Tribunal de Contas, observado, ainda, o
acesso à informação previsto na Lei nº 12.527 de 18/11/2011.
Ao terminar o trabalho de campo, a equipe deve se reunir com órgão auditado a fim de,
entre outras coisas, comunicar sobre as conclusões obtidas.
• Emissão do relatório
42
8.4 MONITORAMENTO
O relatório de auditoria deve conter recomendações específicas para que o gestor elabore e
apresente, em prazo determinado, o Plano de Ação para implementá-las. Isso garante a
possibilidade de se monitorar o objeto auditado após o encerramento dos trabalhos. Esse
expediente tende a aumentar a efetividade da auditoria que tem seus efeitos estendidos para
além do momento da avaliação, permitindo acompanhar as mudanças de rumo e as correções
Após a Controladoria Geral receber o Plano de Ação preenchido pelo órgão auditado, será
encaminhado ao coordenador responsável pelo trabalho. Cabe à equipe de trabalho analisar
as informações nele contidas, classificando as ações propostas e/ou já adotadas, atribuindo
status à recomendação para a atualização do banco de dados, podendo ser:
a) implementada; e
43
8.4.2 Follow-up
a) implementada;
b) não implementada;
internos ou externos); e
INFORMAÇOES COMPLEMENTARES