SCI 04 - Auditoria Interrna

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Prefeitura Municipal da Serra SCI-NP

NORMA DE PROCEDIMENTO 04
Estado do Espirito Santo

Assunto:
AUDITORIA INTERNA
Versão: Data de elaboração: Data de aprovação: Data de vigência:
02 14/10/2013 30/09/2015 30/09/2015
Ato de aprovação: Unidade responsável:
Decreto n° 6.630/15 Controladoria Geral do Município
Revisada em: Revisada por:
12/09/2015 CGM

Anexos:
Anexo I - Modelo Plano de Auditoria.
Anexo II - Modelo Programa de Auditoria.
Anexo III – Modelo Comunicado de Auditoria.
Anexo IV - Modelo Matriz de Achados.
Anexo V - Modelo Demonstrativo Follow Up.
Anexo V-A - Modelo Plano de Ação.
Anexo VI - Modelo Matriz de Monitoramento.
Anexo VII - Modelo Extrato de Entrevista.
Anexo VIII - Fluxograma.

Aprovação:

________________________________________________ ____________________________________________________
Carimbo e Assinatura do Secretário (a) Carimbo e Assinatura do Controlador Geral do Município

1. Finalidade:
Estabelecer os padrões e definir procedimentos e metodologia para a realização de auditorias internas, no âmbito das
administrações direta e indireta ou pessoas beneficiadas com recursos públicos do Município de Serra, a serem
observados pela Controladoria Geral do Município, bem como pelas unidades executores do Sistema de Controle Interno.
2. Abrangência:
Todas as Unidades da estrutura organizacional do Poder Executivo e da administração indireta.
3. Base Legal e Regulamentar:
Constituição Federal, de 05 de outubro de 1988, artigos 31, 70 e 74.
Lei Orgânica do Município de Serra, artigos 190.
Lei Federal nº 4.320/1964, artigos 76, 77, 78, 79 e 80.
Lei Federal Complementar nº 101/2000, artigos 54 e 59.
Normas Internacionais para a Prática Profissional de Auditoria Interna.
Resolução CFC nº 986/03, alterada pela Resolução CFC nº 1.329/2011, que aprova a Norma Brasileira de Contabilidade
- NBC TI 01.
Resolução TC/ES n° 227, de 25 de Agosto de 2011.
Lei Municipal nº 4.080/2013.
Lei Municipal nº. 4.109/2013.
4. Conceitos:
Auditoria - É um processo sistemático, documentado e independente de se avaliar objetivamente uma situação ou
condição para determinar a extensão na qual critérios são atendidos, obter evidências quanto a esse atendimento e relatar
os resultados dessa avaliação a um destinatário predeterminado.
Auditoria Interna - A auditoria Interna é uma atividade de avaliação independentemente e de assessoramento da
administração, voltada para o exame e avaliação da adequação, eficiência e eficácia dos sistemas de controle, bem como
da qualidade do desempenho das áreas, em relação às atribuições e aos planos, às metas, aos objetivos e as políticas
definidos para as mesmas.
Classificação
I. Auditoria de Avaliação da Gestão: esse tipo de auditoria objetiva emitir opinião com vistas a certificar a
regularidade das contas, verificar a execução de contratos, acordos, convênios ou ajustes, a probidade na aplicação
dos dinheiros públicos e na guarda ou administração de valores e outros bens do município ou a ele confiados,
compreendendo, entre outros, os seguintes aspectos: exame das peças que instruem os processos de tomada ou
prestação de contas; exame da documentação comprobatória dos atos e fatos administrativos; verificação da eficiência
dos sistemas de controles administrativo e contábil; verificação do cumprimento da legislação pertinente; e avaliação
dos resultados operacionais e da execução dos programas de governo quanto à economicidade, eficiência e eficácia
dos mesmos.
II. Auditoria de Acompanhamento da Gestão: realizada ao longo dos processos de gestão, com o objetivo de
se atuar em tempo real sobre os atos efetivos e os efeitos potenciais positivos e negativos de uma unidade,
evidenciando melhorias e economias existentes no processo ou prevenindo gargalos ao desempenho da sua missão
institucional.
III. Auditoria Contábil: compreende o exame dos registros e documentos e na coleta de informações e
confirmações, mediante procedimentos específicos, pertinentes ao controle do patrimônio de uma unidade, entidade
ou projeto. Objetivam obter elementos comprobatórios suficientes que permitam opinar se os registros contábeis foram
efetuados de acordo com os princípios fundamentais de contabilidade e se as demonstrações deles originárias
refletem, adequadamente, em seus aspectos mais relevantes, a situação econômico-financeira do patrimônio, os
resultados do período administrativo examinado e as demais situações nelas demonstradas. Tem por objeto, também,
verificar a efetividade e a aplicação de recursos externos, oriundos de agentes financeiros e organismos internacionais,
por unidades ou entidades públicas executoras de projetos celebrados com aqueles organismos com vistas a emitir
opinião sobre a adequação e fidedignidade das demonstrações financeiras.
IV. Auditoria Operacional: consiste em avaliar as ações gerenciais e os procedimentos relacionados ao
processo operacional, ou parte dele, das unidades ou entidades da administração pública municipal, programas de
governo, projetos, atividades, ou segmentos destes, com a finalidade de emitir uma opinião sobre a gestão quanto aos
aspectos da eficiência, eficácia e economicidade, procurando auxiliar a administração na gerência e nos resultados,
por meio de recomendações, que visem aprimorar os procedimentos, melhorar os controles e aumentar a
responsabilidade gerencial. Este tipo de procedimento de auditoria, consiste numa atividade de assessoramento ao
gestor público, com vistas a aprimorar as práticas dos atos e fatos administrativos, sendo desenvolvida de forma
tempestiva no contexto do setor público, atuando sobre a gestão, seus programas governamentais e sistemas
informatizados.
V. Auditoria Especial: objetiva o exame de fatos ou situações consideradas relevantes, de natureza incomum
ou extraordinária, sendo realizadas para atender determinação expressa de autoridade competente. Classifica-se
nesse tipo os demais trabalhos de auditoria não inseridos em outras classes de atividades.
Achado de Auditoria - Qualquer fato significativo, digno de relato pelo auditor, constituído de quatro atributos: situação
encontrada, critério, causa e efeito. Decorre da comparação da situação encontrada com o critério e deve ser
devidamente comprovado por evidências juntadas ao relatório. O achado pode ser negativo (quando revela
impropriedade ou irregularidade) ou positivo (quando aponta boas práticas de gestão)
Evidências - Informações obtidas durante a auditoria no intuito de documentar os achados e de respaldar as opiniões
e conclusões da equipe, podendo ser classificadas como físicas, orais, documentais e analíticas.
Controle Interno - Processo integrado efetuado pela direção e corpo de funcionários, estruturado para enfrentar os
riscos e fornecer segurança aos procedimentos realizados pela administração municipal.
Controles internos administrativos - Ações, métodos ou procedimentos adotados pela Prefeitura Municipal ou por
um de seus órgãos, compreendendo a administração com seus diversos níveis gerenciais, relacionados com a
eficiência operacional e obediência às diretrizes estratégicas, para possibilitar a realização de objetivos e metas
estabelecidas.
Sistema de controles internos - Conjunto integrado de componentes de controle de atividades utilizados pela
Prefeitura Municipal, reduzindo os riscos e possibilitando um acompanhamento permanente dessas ações.
Procedimentos e Técnicas de Auditoria - Constituem na aplicação de um conjunto de métodos e técnicas por parte
do auditor, que lhe permite a obter evidências ou provas suficientes e adequadas para fundamentar sua opinião e
conclusões.
Amostragem - É o procedimento pelo qual se obtém informação sobre um todo (população), examinando-se apenas
uma parte do mesmo (amostra). A amostra deve ser representativa da população. Para uma amostra ser
representativa, cada item da população deve ter a mesma chance de ser selecionado, ou seja, de ser incluído na
amostra.
Planejamento do Trabalho de Auditoria Interna - Compreende os exames preliminares das áreas, atividades,
produtos e processos, para definir a amplitude e a época do trabalho a ser realizado, de acordo com as diretrizes
estabelecidas pela administração, devendo abranger todo o exercício a ser auditado.
Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna -PAAAI– Documento contendo a programação dos trabalhos de
auditoria nas atividades da administração direta e indireta do Município de Serra, para o período de um ano.
Programa de Auditoria - PA - É um programa de trabalho detalhado que se destina a orientar adequadamente o
trabalho da equipe de auditoria, ao qual deverá: indicar a área auditada; definir os objetivos, definir o escopo, elaborar
o cronograma de execução, definir os recursos humanos envolvidos (horas/homem),e; elaborar o roteiro de execução
dos trabalhos. Configura-se a base dos procedimentos para a identificação, análise, avaliação e registro da informação
durante a execução dos trabalhos.
Papéis de Trabalho - É o conjunto de documentos e apontamentos com informações e provas reunidas pelo auditor,
preparados de forma manual, por meios eletrônicos ou por outros meios, que constituem a evidência do trabalho
executado e o fundamento de sua opinião.
Relatório de Auditoria - É o produto final do trabalho da auditoria, onde se apresentam os comentários sobre achados,
conclusões e recomendações.
Aviso de Auditoria - Documento expedido para autorizar a realização dos serviços de auditoria.
Monitoramento - Verificação posterior do cumprimento dos pontos das recomendações das auditorias apresentadas.
Plano de Ação - Documento emitido e apresentado pelo órgão/entidade auditado, após o recebimento do relatório de
auditoria, do qual constará a ação a ser implantada e/ou implementada com relação às recomendações pontuadas no
relatório, indicando ainda o prazo e o servidor responsável pela mesma.
Análise Preliminar do Objeto de Auditoria - Compreende o levantamento de todas as fontes de informações e a
obtenção de dados dos quais serão extraídos os elementos necessários à compreensão da entidade e do objeto a ser
auditado.
5. Competência e Responsabilidades:
1. Compete à Central de Controle Interno:
1.1 cumprir as determinações da Instrução Normativa, quanto às condições e procedimentos a serem observados
no planejamento e na realização das auditorias internas;
1.2 prestar apoio técnico e avaliar a eficiência dos procedimentos de controle inerentes a presente Norma de
Procedimento.
1.3 revisar e divulgar a Norma de Procedimento Instrução Normativa junto a todas as unidades da estrutura
organizacional das administrações direta e indireta, que ficam sujeitas às auditorias internas;
1.4 manter a Instrução Normativa devidamente atualizada.
2. Compete às Unidades Sujeitas às Auditorias Internas:
2.1 consultar a UCCI, por escrito, sobre os procedimentos a serem adotados, sempre que surgirem situações,
relacionadas à atividade de auditoria interna, que não estejam contempladas ou adequadamente esclarecidas na
Instrução Normativa;
2.2 manter a Instrução Normativa à disposição de todos funcionários da unidade, velando pelo seu fiel
cumprimento, quanto às obrigações das unidades sujeitas às auditorias internas.
6. Procedimentos:
PLANEJAMENTO DA AUDITORIA
6.1 - Gabinete da Controladoria Geral do Município - CGM/GAB
6.1.1 - Realiza os exames preliminares das áreas, atividades, produtos e processos, para definir a amplitude e a
época do trabalho a ser realizado, de acordo com as diretrizes estabelecidas pela administração, utilizando-se de
variáveis como: a materialidade, a relevância e a criticidade.
6.1.2 - Elabora a proposta do Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna (PAAAI) para o ano seguinte em
conjunto com o Subsecretário e o Gerente de Auditoria.
6.1.3 - Revisa e envia a proposta de Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna (PAAAI) ao Prefeito Municipal
para aprovação.
6.2 - Gabinete do Prefeito Municipal
6.2.1 - Analisa e aprova o Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna (PAAAI)
6.2.1.1 - Sugere alterações no Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna (PAAAI) e envia a CGM/GAB
6.3 – Controladoria Geral do Município/GAB
6.3.1 - Recebe e aprova as alterações propostas pelo Prefeito
6.3.2 - Encaminha à CGM/SUB
6.4 – Controladoria Geral do Município/SUB
6.4.1 - Acompanha a execução e desenvolvimento do PAAAI.
6.4.2 - Revisa, quando necessário o PAAAI.
6.4.3 - Encaminha o PAAAI à CGM/GAB
6.5. - Gabinete da Controladoria Geral do Município - CGM/GAB
6.5.1- Encaminha o Aviso de Auditoria, com base no Plano Anual de Auditoria interna, para CGM/GAUD.

6.6 - Gerência de Auditoria - CGM/GAUD.


6.6.1 - Recebe o Aviso de Auditoria e elabora o Plano de Auditoria, detalhando o que for necessário à
compreensão dos procedimentos que serão aplicados, em termos de natureza, oportunidade, extensão, equipe técnica,
entre outros, contendo:
· O cronograma de atividades
· A matriz de planejamento
· Os recursos materiais
· Os recursos humanos
6.6.2 - Encaminha o Plano de Auditoria à CGM/GAB.
6.7 - Gabinete da Controladoria Geral do Município - CGM/GAB
6.7.1 - Recebe, confere e aprova o Plano de Auditoria (Anexo I).
6.7.1.1 - Sugere alterações e retorna a Gerencia de Auditoria.
6.7.2 - Encaminha o Plano de Auditoria à CGM/GAUD.
6.8 - Gerência de Auditoria - CGM/GAUD
6.8.1 - Recebe o Plano de Auditoria aprovada pela CGM/GAB.
6.8.2 - Procede à análise preliminar do objeto de auditoria, à coleta de dados e à avaliação do sistema de controle
Interno com a equipe destacada.
6.8.3 - Elabora ou atualiza o Programa de Auditoria – PA (Anexo II), com o que deverá ser verificado no decorrer
da auditoria.
6.8.4 - Encaminha o Programa de Auditoria à CGM/SUBCONTROLADOR.
6.9 – Controladoria Geral do Município - CGM/SUB
6.9.1 - Recebe e confere o PA.
6.9.2 - Encaminha o PA à CGM/GAB.
6.10 - Gabinete da Controladoria Geral do Município - CGM/GAB
6.10.1 - Recebe e aprova o PA.
6.10.1.1 – Caso verificar se há inconsistências, sugere alterações e encaminha à CGM/GAUD.
6.10.2 – Elabora o Comunicado de Auditoria (Anexo III) e encaminha a Secretaria a ser Auditada e cópia a
Gerência de auditoria.
6.11 - Gerência de Auditoria - CGM/GAUD
6.11.1 - Recebe o PA aprovado e a cópia do Comunicado de Auditoria
6.11.2 - Reuni a equipe para início dos trabalhos de auditoria.
EXECUÇÃO DA AUDITORIA
6.12 - Gerência de Auditoria – CGM/GAUD
6.12.1 – Começa a execução do programa de auditoria.
6.12.2 - Prepara papéis de trabalho.
6.12.3 - Solicita documentação, através da Solicitação de Auditoria (SA).
6.12.3.1 Caso não receber no prazo, reinterar.
6.12.4 - Utiliza-se de exames e investigações, incluindo testes de observância e testes substantivos, entrevistas,
que irão permitir que o auditor interno obtenha subsídios suficientes para fundamentar suas conclusões e recomendações
à administração.
6.12.5 - Registra os Achados de Auditoria, na Matriz de Achados (Anexo IV).
6.12.6 - Procede verificação “in loco”, se necessário.
6.12.7 - Elabora o Relatório preliminar de Auditoria
6.12.8 - Encaminha o relatório preliminar de auditoria com apresentação dos resultados, conclusões, propostas,
recomendações e medidas corretivas à CGM/SUB.

RELATORIO DE AUDITORIA INTERNA


6.13 – Subcontroladoria Geral – CGM/SUB.
6.13.1 - Recebe e revisa o relatório preliminar de auditoria.
6.13.1.1 - Caso seja detectada a necessidade de correções, encaminha o relatório preliminar à
CGM/GAUD (item 6.15), para regularização.
6.13.2 - Caso não seja detectada a necessidade de correção encaminha o relatório preliminar de auditoria à
CGM/GAB.
6.14 - Gabinete da Controladoria Geral do Município - CGM/GAB
6.14.1 - Recebe e revisa o relatório preliminar de auditoria e sendo conveniente, faz as próprias observações.
6.14.2 – Solicita reunião com o responsável pelo órgão que está sendo auditado e a equipe de auditoria, para
oportunizar a sua manifestação.
6.14.3 - Encaminha o relatório preliminar de auditoria à CGM/GAUD para versão final.

6.15 - Gerência de Auditoria - CGM/GAUD.


6.15.1 - Recebe o relatório preliminar de auditoria procedendo, se necessário, às correções sugeridas e/ou emite
o relatório final de auditoria.
6.15.2 - Providencia a coleta das assinaturas, no relatório final de auditoria, do secretário, do subsecretário, dos
auditores e técnicos envolvidos na auditoria.
6.15.3 - Encaminha o Relatório Final de auditoria para o CGM/GAB
6.16 - Gabinete da Controladoria Geral do Município - CGM/GAB
6.16.1 - Elabora as correspondências para encaminhamento do relatório de auditoria aos destinatários, sendo:
a) ao CHEFE DO PODER EXECUTIVO, para conhecimento.
b) ao auditado para conhecimento e providências;

FOLLOW UP
6.17 - Gerência de Auditoria - CGM/GAUD.
6.17.1 - Elabora a matriz do Follow Up (Anexo V), contendo as recomendações relativas a auditoria realizada e
determina prazo para resposta.
6.17.2 - Encaminha a matriz ao CGM/GAB para envio ao responsável da unidade ou órgão auditado.
6.18 - Gabinete da Controladoria Geral do Município - CGM/GAB
6.18.1 - Recebe a matriz do Follow Up
6.18.2 - Encaminha a matriz do Follow Up ao responsável da unidade ou órgão auditado para providências.
6.19 - Gerência de Auditoria - CGM/GAUD
6.19.1 - Monitora a resposta da matriz do Follow Up pela unidade ou órgão auditado.
6.19.1.1 - No caso de não atendimento das recomendações, envia um modelo do “Plano de Ação” (Anexo V-
A), para preenchimento por parte do responsável pelo órgão.

PLANEJAMENTO E EXECUÇÃO DO MONITORAMENTO DE AUDITORIA


6.20 - Gerência de Auditoria - CGM/GAUD.
6.20.1 - Elabora a matriz de monitoramento das auditorias realizadas.
6.20.2 - Encaminha a matriz ao CGM/GAB e solicita autorização para execução da Auditoria de Monitoramento
6.21 - Gabinete da Controladoria Geral do Município - CGM/GAB
6.21.1 - Recebe a matriz dos monitoramentos (Anexo VI) de auditoria a realizar e elabora o Aviso de Auditoria,
encaminha a CG/GAUD, devidamente autorizado.
6.22 - Gerência de Auditoria - CGM/GAUD.
6.22.1 - Recebe a autorização com o Aviso de Auditoria.
6.22.2 - Procede à análise preliminar, reuni a equipe e elabora um roteiro para o monitoramento de auditoria.
6.22.3 - Encaminha o roteiro à CGM/GAB.
6.23 - Gabinete da Controladoria Geral do Município - CGM/GAB
6.23.1 - Recebe o roteiro para o monitoramento e aprova, e solicita o início da auditoria pela CGM/GAB

6.24 - Gerência de Auditoria - CGM/GAUD


6.24.1 – Inicia a auditoria de monitoramento
6.24.2 - Prepara papéis de trabalho.
6.24.3 - Registra os achados de monitoramento de auditoria na Matriz de Achados (Anexo IV).
6.24.4 - Elabora o relatório de monitoramento das auditorias realizadas com apresentação dos resultados,
conclusões, propostas, recomendações e medidas corretivas.
6.24.5 - Encaminha o relatório de monitoramento de auditoria à CGM/SUB.
6.25 – Subcontrolador Geral - CGM/SUB
6.25.1 - Recebe, confere o relatório preliminar de monitoramento de auditoria.
6.25.1.1 - Caso seja detectada a necessidade de correções, encaminha o relatório preliminar de
monitoramento de auditoria à CGM/GAUD (item 6.26), para regularização.
6.25.2 - Caso não seja detectada a necessidade de correção, encaminha o relatório preliminar de monitoramento
de auditoria à CGM/GAB.
6.26 - Gabinete da Controladoria Geral do Município - CGM/GAB
6.26.1 - Recebe e revisa o relatório preliminar de monitoramento de auditoria e sendo conveniente, faz as próprias
observações.
6.26.2 - Encaminha o relatório à CGM/GAUD, para emissão do relatório final.
6.27 - Gerência de Auditoria - CGM/GAUD
6.27.1 - Recebe o relatório preliminar de monitoramento de auditoria procedendo, se necessário, às devidas
correções sugeridas e/ou emite o relatório final de monitoramento de auditoria.
6.27.2 - Providencia à coleta de assinaturas no relatório final de monitoramento de auditoria do secretário,
subsecretário, auditores e técnicos da Controladoria, envolvidos na auditoria.
6.27.3 - Encaminha o relatório final à CGM/GAB.

6.28 - Gabinete da Controladoria Geral do Município - CGM/GAB


6.28.1 - Recebe o relatório final e elabora as correspondências para apresentação do relatório de monitoramento
de auditoria aos destinatários, sendo:
a) ao CHEFE DO PODER EXECUTIVO para conhecimento.
b) ao auditado para conhecimento e providências;
6.28.2 - Encaminha as correspondências com o relatório aos destinatários.

7. Considerações Finais:
7.1 - Na fase de análise preliminar do objeto de auditoria, de que trata o item 6.5.2, deverá ser agendada uma reunião
inicial com o órgão da administração direta ou indireta a ser auditado.
7.2 - Todos os documentos, papéis de trabalho e outros, gerados na realização da auditoria, deverão ser organizados,
arquivados e controlados.
7.3 - É parte integrante desta Norma de Procedimento o Manual de Procedimento de Auditoria da Controladoria Geral do
Município.
Monitoramento da Auditoria
01 - O monitoramento das auditorias realizadas consiste no acompanhamento das providências adotadas pela unidade
auditada em relação às determinações e recomendações constantes do relatório no qual deverá constar prazo para
atendimento e comunicação das providências adotadas.

02 - Compete a equipe que conduziu a auditoria de conformidade realizar o respectivo monitoramento.

03 - A análise do atendimento das determinações e recomendações deve ser feita mediante preenchimento da Matriz de
Monitoramento (Anexo III).

04 - A quantidade e a periodicidade dos monitoramentos variarão de acordo com as particularidades, a complexidade e os


prazos necessários para as implementações conforme estabelecido nos relatórios de auditoria.

05 - É aconselhável que o cumprimento das recomendações seja verificado tão logo quanto possível, a fim de conferir
tempestividade ao monitoramento.

06 - Nos casos em que mais de um monitoramento seja necessário, cada trabalho deverá indicar a data prevista para a
realização do próximo.

07 - Ao formular determinações e recomendações e posteriormente monitorá-las, deve-se priorizar a correção dos


problemas e das deficiências identificadas em relação ao cumprimento formal de deliberações específicas, quando essas
não forem fundamentais à correção das falhas.
PREFEITURA MUNICIPAL DA SERRA
ESTADO DO ESPIRITO SANTO

Anexo I – MODELO PLANO DE AUDITORIA

PLANO DE AUDITORIA
xx/201X
Entidades

XX
Controladoria Geral

XX
Subsecretário da Controladoria geral

EXX
Equipe

XX

Praça Drº Pedro Feu Rosa, nº 01, Centro-Serra/ES - Cep: 29.176.091


Telefone: (27) 3251-7553 / (27) 3291-2350
PREFEITURA MUNICIPAL DA SERRA
ESTADO DO ESPIRITO SANTO

1. INTRODUÇÃO

Foi solicitada a esta Controladoria Geral a realização de Auditoria objetivando a verificação


da regularidade na contratação e execução do contrato de gestão com o xxxxxx, em virtude
de mudanças da gestão, cuja finalidade é uma análise conclusiva sobre esta contratação.

Os trabalhos serão realizados nas dependências da Controladoria Geral e xxxxxxxx e


eventualmente onde for necessário para a realização das atividades de auditoria.

As atividades serão desenvolvidas tendo este Plano de Atividades como base para execução
desta auditoria.

2. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
O Cronograma de atividades proposto apresenta-se a seguir, em formato de tabela:

Semana 1 Semana 2 Semana 3


xx/xx a xx/xx a 14/05 a
xx/xx/201x xx/xx/201x 18/05/201x
Planejamento
Construção da visão geral X
Construção do Plano de Auditoria X
Execução
Análise da documentação recebida x
Aplicação dos procedimentos de Auditoria x x X
Construção dos papeis de trabalho x X
Validação do Coordenador x X
Verificação In loco x
Reunião Final no órgão auditado x
Juntada de todos os papeis de trabalho x
Relatório
Elaboração do Relatório x
Revisão do Relatório pelo Coordenador x
Revisão do Relatório pela Equipe x
Validação do Subsecretário x
Emissão do Relatório x

Praça Drº Pedro Feu Rosa, nº 01, Centro-Serra/ES - Cep: 29.176.091


Telefone: (27) 3251-7553 / (27) 3291-2350
PREFEITURA MUNICIPAL DA SERRA
ESTADO DO ESPIRITO SANTO

3. PLANEJAMENTO
3.1. Matriz de Planejamento
INFORMAÇÕES
OBJETIVO QUESTÕES DE AUDITORIA OBJETOS AUDITÁVEIS PROCEDIMENTOS
REQUERIDAS
P12- Check list de acordo com a
legislação aplicável

P13- Entrevistas com gestor e


com técnicos da entidade

P14- Amostragem
Instrumento contratuale -Processo de Prestação de Contas
respectivas publicações -Processo de pagamento
P15- Visita às instalações dos
-Relatório de Cumprimento de
VERIFICAÇÃO DO programas
Termo do convênio Metas
PROCESSO DE A execução financeira dos contratos está de -Relatório dos Resultados
EXECUÇÃO P16 - Exame da documentação
acordo com a legislação aplicável? Plano de Trabalho Alcançados
FINANCEIRA DAS original das prestações de contas
-Folha de Pagamento
CONTRATAÇÕES
Planilha de Custos Contratada -Pesquisas de preços/Notas
DA ENTIDADE P17- Conferência de somas e
Fiscais/Contratos Terceirizados
cálculos
Processo de Prestação de contas
P18- Exames de livros e registros
auxiliares

P19- Correlação entre as


informações obtidas

Praça Drº Pedro Feu Rosa, nº 01, Centro-Serra/ES - Cep: 29.176.091


Telefone: (27) 3251-7553 / (27) 3291-2350
PREFEITURA MUNICIPAL DA SERRA
ESTADO DO ESPIRITO SANTO

3.2. Legislação Aplicável e Fontes de Informação

 Constituição Federal;

 Lei Federal nº 8.666, de 21/06/1993

 Lei Federal nº 4.320, de 17/03/1964

3.3. Metodologia da Análise e Critério de Seleção

A metodologia de análise dos trabalhos consistirá:

 Análise de todos os volumes dos processos de contratação e execução do


convênio.

 Processos de prestação de contas da referida entidade, seguindo os critérios de


valor, categoria (com inclusão das metas e indicadores) e relevância derivada de
achados de auditoria.

4. PLANEJAMENTO DE REUNIÕES

As reuniões de trabalho previstas são as seguintes:

4.1. Reunião de apresentação da equipe


Reunião de apresentação da equipe junto aos dirigentes do órgão auditado, na qual serão
apresentados os principais critérios de auditoria inicialmente selecionados durante o
planejamento, bem como o escopo e os objetivos do trabalho; Reunião para
esclarecimentos de pontos de auditoria.

Reunião para esclarecimentos de dúvidas importantes para continuidade dos trabalhos


ou essenciais para entendimento de determinado ponto.

Praça Drº Pedro Feu Rosa, nº 01, Centro-Serra/ES - Cep: 29.176.091


Telefone: (27) 3251-7553 / (27) 3291-2350
PREFEITURA MUNICIPAL DA SERRA
ESTADO DO ESPIRITO SANTO

4.2. Reunião de Encerramento


Reunião de encerramentos com o gestores do órgão auditado, para apresentação
verbal das principais constatações de auditoria encontradas.

A tabela a seguir detalha o cronograma das reuniões, os envolvidos e o local da realização.

COORDENADO
REUNIÃO DATA LOCAL EQUIPE DE AUDITORIA
R
Reunião de Apresentação
xx/xx/xx2 xxxx X X
Reunião de Esclarecimentos
XX/XX/XX xxxx X X
Reunião de Encerramento
XX/XX/12 xxxxxx X X

5. RECURSOS

5.1. Recursos Humanos


A Equipe de Trabalho será composta por 02(três) Auditores e 01(um) Coordenador que
atuarão em todas as etapas do trabalho: Iniciação, Planejamento, Execução, Controle e
Encerramento.

A Equipe designada para a auditoria é composta pelos Auditores:

 nome xxxxx, matrícula xxxxxxxxxxxx; Coordenador.

nome xxxxxxxxxxxxxxx, matrícula xxxxxxxxxxxx.

nome xxxxxxxxxxx , matrícula.

5.2. Recursos Materiais


Serão utilizados equipamentos de informática fixos, que já estão disponíveis nas estações
de trabalho dos auditores. Os trabalhos da auditoria serão realizados no espaço físico da
CGM .

Praça Drº Pedro Feu Rosa, nº 01, Centro-Serra/ES - Cep: 29.176.091


Telefone: (27) 3251-7553 / (27) 3291-2350
PREFEITURA MUNICIPAL DA SERRA
ESTADO DO ESPIRITO SANTO

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este documento teve o objetivo de apresentar o cronograma sugerido, a matriz de
planejamento e os recursos a serem utilizados na auditoria nº xx/20xx.

Serra, XX de xxxxx de 201x

Elaboração:

Gerencia de Auditoria

Técnicos envolvidos

Aprovado,

Controlador Geral do Município

Praça Drº Pedro Feu Rosa, nº 01, Centro-Serra/ES - Cep: 29.176.091


Telefone: (27) 3251-7553 / (27) 3291-2350
PREFEITURA MUNICIPAL DA SERRA
ESTADO DO ESPIRITO SANTO

ANEXO II - MODELO PROGRAMA DE AUDITORIA

ATIVIDADE: auditoria interna a ser realizada nos convênios com as entidades deste
município.

Nº Convênio:
Nº Processo:

OBJETIVO:

Verificar se a entidade xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, observam os princípios


básicos e procedimentos para elaboração de convênios regidos de acordo com o
dispositivo no Art. 116 da Lei 8.666/93, Decreto Municipal nº 2709/2010 e Portaria
Interministerial nº 507/2011, lei nº 4320/64 e demais normativos pertinentes a matéria.

ÁREA DE ATUAÇÃO

A abrangência será os exames dos processos, verificação da execução efetiva do objeto,


de acordo com o plano de trabalho aprovado no convênio, o cumprimento das metas, o
alcance dos objetivos, a execução financeira, conforme, descrita no papel de trabalho
em referência.

AUDITORES ENVOLVIDOS

Os auditores envolvidos são os pertencentes aos quadros internos da Prefeitura


Municipal de Serra, a equipe que realizará a Auditoria é composta pelos seguintes
servidores:
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx – matrícula xxx.xxx – Coordenador;
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx – matrícula xxx.xxx;
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx – matrícula xxx.xxx;

PROGRAMA DE AUDITORIA

- Para exame do programa será utilizado o ROTEIRO PARA ANÁLISE;


- As técnicas de auditoria utilizadas estão entre as previstas no manual de
auditoria;
- Serão usados modelos padronizados de papéis de trabalho;
- arquivo permanente será consultado para fins de obtenção de dados referentes a:

a) diligências formuladas pelo controle interno e externo;

b) recomendações feitas em auditorias anteriores e constantes de relatórios


enviados à unidade auditada.

Praça Drº Pedro Feu Rosa, nº 01, Centro-Serra/ES - Cep: 29.176.091


Telefone: (27) 3251-7553 / (27) 3291-2350
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ROTEIRO DE TRABALHO
CONVÊNIOS

PROCEDIMENTOS FEITO POR REF.

1. NA CELEBRAÇÃO

1.1 Confirmar se a Área Técnica está elaborando o Plano de


Trabalho, e se este plano vem sendo analisado, emitindo-se
para as ações do objeto do convênio um parecer.

1.2 Verificar se os Planos de Trabalho especificam claramente


seus objetivos, ou seja: objeto de convênio; público alvo:
metas a serem atingidas; vigência, com previsão de início e
término; obrigações dos participantes; plano de aplicação de
recursos; cronograma de desembolso.

1.3 Verificar se a entidade proponente apresentou os


documentos comprobatórios de habitação jurídica e de seus
representantes legais, de qualificação técnica, quando for o
caso, e de regularidade fiscal nos termos da legislação
específica.

Documentação necessária da entidade:

a) Estatuto Consolidado ou Contrato Social com alterações;


b) Prova de inscrição no Cadastro Geral de Contribuintes
(CNPJ);
c) Prova de regularidade para o INSS e FGTS;
d) Prova de regularidade para a Fazenda Federal, Estadual e
Municipal.

Documentação necessária dos representantes legais:

a) Ata da Eleição dos Diretores;


b) Procuração quando for o caso;
c) Prova de inscrição no Cadastro de Pessoa Física (CPF)
d) Carteira de identidade.

REVISADO POR: DATA:

Praça Drº Pedro Feu Rosa, nº 01, Centro-Serra/ES - Cep: 29.176.091


Telefone: (27) 3251-7553 / (27) 3291-2350
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PROCEDIMENTOS FEITO POR REF.

2. PROCEDIMENTOS

2.1 Verificar se o responsável pela Área Técnica, à qual se


vincula a ação em que a Entidade XXXXXX seja partícipe,
está analisando e emitindo um parecer sobre o cabimento e
propriedade do programa, projeto, plano de trabalho ou
atividade a ser executada.
A Área Técnica deverá ainda, indicar a qual rubrica do
orçamento estarão associados os desembolsos previstos,
efetuando o seu comprometimento;

2.2 Verificar de o diretor técnico apreciou e aprovou o plano de


trabalho proposto, submetendo esta decisão à ratificação do
diretor administrativo e diretor superintendente ou
presidente;

2.3 Verificar se após a concordância da diretoria, a Área


Técnica encaminhou à Unidade de Contratos e Convênios,
toda documentação mencionada;

2.4 Verificar se a Unidade de Contratos e Convênios abriu


pastas específicas (processo) do convênio, que deverão ter
numeração e discriminação sucinta do seu objeto;

2.5 Verificar se a Unidade de Contrato e Convênios, elaborou


minuta do convênio, submetendo-a à aprovação da:

a) Área Financeira, quanto as cláusulas financeiras e de verbas;


b) Assessoria Jurídica, quanto aos seus termos;
c) Elaborou texto final e providencia de assinaturas dos
convenientes;
d) Enviou após assinaturas, cópia do Convênio para o
convenente/Área Técnica e Área Financeira, da Entidade
XXXXXXXXX, mantendo a via original do processo.

2.6 Verificar se a área Técnica á qual o convênio esteja


vinculado, efetuou a(s) ordem(ens) de pagamento(s),
enviando-a(as) para Área Financeira, indicando o número
do convênio.

REVISADO POR: DATA:

Praça Drº Pedro Feu Rosa, nº 01, Centro-Serra/ES - Cep: 29.176.091


Telefone: (27) 3251-7553 / (27) 3291-2350
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PROCEDIMENTOS FEITO POR REF.

3. ESTRUTURA DO CONVÊNIO

3.1 Verificar se os convênios estão mantendo obrigatoriamente


a numeração seqüencial.

3.2 Verificar se o preâmbulo contém:

a) nome e CNPJ dos órgão convenentes;


b) nome, endereço, CPF e nº da identidade dos signatários
do convênio, titulares ou procuradores.

3.3 Verificar se os convênios contêm clausulas obrigatórias,


estabelecendo:

a) objeto e seus elementos característicos;


b) participação de cada um dos convenentes;
c) vigência, início, término e prazo para a prestação de
contas;
d) origem dos recursos e sua classificação no orçamento da
Entidade XXXXXXX;
e) liberação dos recursos obedecendo ao cronograma de
desembolso, constante no Plano de Trabalho;
f) definição, quando for o caso, do direito de propriedade dos
bens, que tenham sido produzidos ou adquiridos;
g) compromisso do convenente de restituir o valor transferido
atualizado monetariamente no caso:
- dos recursos a serem creditados em conta específica
utilizados em finalidades diversas da estabelecida no
convênio.
- não apresentar a prestação de contas no prazo exigido.
- da não execução do convênio.

REVISADO POR: DATA:

Praça Drº Pedro Feu Rosa, nº 01, Centro-Serra/ES - Cep: 29.176.091


Telefone: (27) 3251-7553 / (27) 3291-2350
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PROCEDIMENTOS FEITO POR REF.

4. CONDIÇÕES NÃO PERMITIDAS NA EXECUÇÃO DO


CONVÊNIO, DE ACORDO ART.116 LEI 8.666/1993,
DECRETO MUNICIPAL 2709/2010 E PORTARIA
INTERMINISTERIAL Nº 507/2011.

4.1 Verificar se, na execução do convênio, houve:


a) Realização de despesa a título de taxa de administração;
b) Pagamento de gratificações e despesas de consultoria ou
assemelhada a servidores que pertençam aos quadros dos
convenentes;
Contratação de pessoal em caráter permanente ou transitório para
atividades não compatíveis com seu objeto;
c) Adiantamento com mudança de objeto;
d) Utilização de recursos em finalidade diversa da estabelecida
no convênio;
e) Realização de despesas em data anterior ou posterior à
vigência do convênio;
f) Realização de despesas com juros e multas.

5. PRESTAÇÃO DE CONTAS

5.1 Verificar se as prestações de conta dos convênios, contêm:

a) Relatório de Execução Física;


b) Relatório de Execução – Receita e Despesas;
c) Relação de Pagamentos Efetuados;
d) Cópia dos extratos bancários que demonstrem a
movimentação dos recursos, e se for o caso, comprovante
de recolhimento a Entidade XXXXXX, do saldo do
convênio não utilizado;
e) Comprovação da contrapartida do parceiro.

REVISADO POR: DATA:

Praça Drº Pedro Feu Rosa, nº 01, Centro-Serra/ES - Cep: 29.176.091


Telefone: (27) 3251-7553 / (27) 3291-2350
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PROCEDIMENTOS FEITO POR REF.

6. CONCLUSÃO

Efetue a conclusão sobre a área atentando para os seguintes


aspectos:

6.1 Se os controles internos são satisfatórios para atender aos


objetivos de auditoria e assegurar um efetivo controle
interno nesta área.
6.2 Se os saldos estão corretamente apurados, e todas as
transações relevantes foram adequadamente refletidas nas
contas, e estão corretamente classificadas e descritas nas
Demonstrações Financeiras.
6.3 Se foram adotados princípios de contabilidade adequados e
se são consistentes com o período anterior;
6.4 Se foi observado no regulamento da Prefeitura Municipal
de Serra/ES.

REVISADO POR: DATA:

Praça Drº Pedro Feu Rosa, nº 01, Centro-Serra/ES - Cep: 29.176.091


Telefone: (27) 3251-7553 / (27) 3291-2350
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Praça Drº Pedro Feu Rosa, nº 01, Centro-Serra/ES - Cep: 29.176.091


Telefone: (27) 3251-7553 / (27) 3291-2350
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ANEXO III - MODELO COMUNICADO DE AUDITORIA

CI/CGM N. xx.xxx/20xx
Comunicado de Auditoria nº xxxx/201x

Em xx de xxxx de 20xx.

À
Secretaria xxxxxxxxx (nome da secretaria)
Assunto: Auditoria nos serviços terceirizados

A Controladoria Geral do município, conforme previsto do Plano Anual de Auditoria realizará


Auditoria nos contratos terceirizados desta Secretaria.

1. A referida Auditoria será realizada no período de xxxx e xxxx do presente exercício e


terá como objetivo verificar a regularidades dos contratos com base na lei nº 8666/93..

2. Em atendimento ao disposto no art.

3. Informa-se, a seguir, os contratos, objeto dessa auditoria:

a. Contrato nº xxx/20xx; Objeto xxxxxxx;


b. Contrato nº xxx/20xx; Objeto xxxxxxx.

4. A equipe que realizará a Auditoria é composta pelos seguintes servidores:


xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx – matrícula xxx.xxx – Coordenador;
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx – matrícula xxx.xxx;
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx – matrícula xxx.xxx;
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx – matrícula xxx.xxx.

5. Solicitamos que, oportunamente, seja(m) designado(s) servidor(es) qualificado(s) para


os contatos que se fizerem necessários junto a equipe de auditoria.

Atenciosamente,

Nome do Controlador Geral


Controlador Geral do Município

Praça Drº Pedro Feu Rosa, nº 01, Centro-Serra/ES - Cep: 29.176.091


Telefone: (27) 3251-7553 / (27) 3291-2350
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ANEXO IV – MODELO MATRIZ DE ACHADOS

Auditoria número:
Unidade: Declarar o(s) nome(s) da(s) principais unidades(s) auditada(s)
Objetivo: Enunciar de forma clara e resumida o objetivo da auditoria.

DESCRIÇÃO DO SITUAÇÃO OBJETOS CRITÉRIO EVIDÊNCIA CAUSA EFEITO ENCAMINHAMENTO


ACHADO ENCONTRADA ENCONTRADA PROPOSTO
Deve ser Situação Indicar o Legislação, Informações O que Consequências Proposta da equipe
preenchido o existente, documento, norma, obtidas durante motivou a ou possíveis de auditoria. Deve
enunciado do identificada, o projeto, o jurisprudência, a auditoria no ocorrência conseqüências conter a
achado, inclusive com o programa, entendimento intuito de do do achado. identificação dos
basicamente o período de o processo, doutrinário ou documentar os achado. Deve ser (os) responsável
título da ocorrência, e ou o padrão achados e atribuída a (eis).
irregularidade/ documentada sistema no adotado. respaldar as letra”P” ou a
Impropriedade. durante a fase qual o opniões e letra “R”,
de execução da achado foi conclusões da conforme o
auditoria. constatado. equipe. efeito seja
potencial ou
real.
A1
A2
An

Equipe de Auditoria:
Nome e matrícula
Supervisor: Nome e matrícula

Instruções de preenchimento:
A Matriz de Achados deve ser preenchida durante a fase de execução da auditoria, à medida que os achados vão sendo constatado s. Os esclarecimentos
dos responsáveis acerca das causas dos achados, bem como da adequação dos critérios, devem ser colhidos ainda em campo, evitando-se mal
entendidos que redundam em desperdício de esforços com a realização de audiências equivocadas.

O preenchimento da coluna “critério” permite a revisão da fundamentação legal, da jurisprudência e da doutrina, diminuindo a possibilidade de
eventuais omissões ou equívocos. A verificação da suficiência e qualidade das evidências evita diligências posteriores que retardam o encaminhamento
do processo às instâncias superiores. A coluna “causa” está intimamente relacionada à imputação de responsabilidades em relação aos fatos
encontrados na auditoria. A investigação acerca das causas deve ser feita quando relevante e necessária para dar consistência às propostas de
encaminhamento, seja de aplicação de penalidades ou, em caso contrário, para afastar a ocorrência de irregularidades. A análise e o registro do
“efeito” de cada ocorrência na coluna respectiva servem para dimensionar a relevância do próprio achado além de fornecer elementos para a
formulação das propostas de encaminhamento. É possível que um mesmo benefício esteja associado a mais de um achado.

Como etapa final de elaboração da matriz, a comparação das colunas “situação encontrada” e “encaminhamento” diminui a possibilidade de eventuais
achados sem respectivas propostas de encaminhamento.

Praça Drº Pedro Feu Rosa, nº 01, Centro-Serra/ES - Cep: 29.176.091


Telefone: (27) 3251-7553 / (27) 3291-2350
PREFEITURA MUNICIPAL DA SERRA
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Praça Drº Pedro Feu Rosa, nº 01, Centro-Serra/ES - Cep: 29.176.091


Telefone: (27) 3251-7553 / (27) 3291-2350
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ANEXO V - MODELO FOLLOW-UP - PROVIDÊNCIAS PARA SANAR AS FRAGILIDADES/IMPROPRIEDADES

Órgão/entidade (1):
Exercício em exame (2):
Relatório Constatações/Fragilidade/Impropriedade Ação efetivamente realizada para sanar a Status (8)
fragilidade/impropriedade ou justificativa para a
Descrição Recomendações
Nº N.º Descrição Constatações não implementação ou apresentar o Plano de
(6) I ÑI AF D
(3) (4) (5) Ação.
(7)

Total de Respostas 0 0
Percentual de Respostas - -
0

Legenda campo 8 - Status DECLARAÇÃO


I - Implementada Declaramos que as informações acima são exatas e representam os
procedimentos adotados para sanar as fragilidades/impropriedades
ÑI- Não implementada expressas nos relatórios emitidos pela Controladoria Geral do Município
AF - Ausência de fato similar - CGM. Declaramos também estarmos cientes de que essas
informações estão sujeitas à confirmação pela CGM .
D - Dependentes de outras entidades

Serra / ES, de de

Titular do órgão/entidade
Matrícula
Praça Drº Pedro Feu Rosa, nº 01, Centro-Serra/ES - Cep: 29.176.091
Telefone: (27) 3251-7553 / (27) 3291-2350
Praça Drº Pedro Feu Rosa, nº 01, Centro-Serra/ES - Cep: 29.176.091
Telefone: (27) 3251-7553 / (27) 3291-2350
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ANEXO V-A - MODELO DE PLANO DE AÇÃO

Órgão Auditado: …..........................................................................

Relatório de Auditoria (ordinária ou extraordinária) nº: ….................

Nº / NOME DO PONTO / AÇÃO DATA PREVISTA SERVIDOR RESPONSÁVEL


RECOMENDAÇÃO DE AUDITORIA

Comentários do Gestor

a) Quais têm sido os maiores obstáculos/dificuldades para implantar as recomendações propostas?

b) Outros comentários.

Serra/ES, …... de ….......................... de .............

Secretário de..............................................

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ANEXO VI – MODELO MATRIZ DE MONITORAMENTO;

Auditoria número:
Unidade: Declarar o(s) nome(s) da(s) principais unidades(s) auditada(s)
Objetivo: Enunciar de forma clara e resumida o objetivo da auditoria.

DESCRIÇÃO DO SITUAÇÃO ENCAMINHAMENTO PRAZO CRITÉRIO SITUAÇÃO ATUAL EVIDÊNCIA NOVA PROPOSTA DE
ACHADO ENCONTRADA PROPOSTO À ÉPOCA (IMPLEMENTADA- ENCONTRADA ENCAMINHAMENTO
DURANTE A I/PARCIALMENTE
EXECUÇÃO DA IMPLEMENTADA-
AUDITORIA PI/NÃO
IMPLEMENTADA-NI)
(Igual à matriz (Igual à matriz de (Igual à matriz de (Igual à matriz (Igual à matriz
de achados) achados). achados). de achados). de achados).

(Informar o (Informar o item (Informar o item (Informar o (Informar o


item correspondente correspondente no item item
correspondente no relatório de relatório de correspondente correspondente
no relatório de auditoria). auditoria). no relatório de no relatório de
auditoria). auditoria). auditoria).
A1
A2

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Telefone: (27) 3251-7553 / (27) 3291-2350
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Equipe de Auditoria:
Nome e matrícula
Supervisor: Nome e matrícula

Instruções de preenchimento:
O monitoramento das auditorias realizadas consiste no acompanhamento das providências adotadas pela unidade auditada em relação às determinações e
recomendações constantes do relatório no qual deverá constar prazo para atendimento e comunicação das providências adotadas.

A Matriz de Monitoramento deve ser preenchida após a fase de execução da auditoria, tomando-se por base a Matriz de Achados.

Compete ao núcleo que conduziu a auditoria realizar o respectivo monitoramento.

A análise do atendimento das determinações e recomendações deve ser feita mediante preenchimento da Matriz de Monitoramento (Anexo VI).

A quantidade e a periodicidade dos monitoramentos variarão de acordo com as particularidades, a complexidade e os prazos necessários para as implementações
conforme estabelecido nos relatórios de auditoria. É aconselhável que o cumprimento das recomendações seja verificado tão logo quanto possível, a fim de conferir
tempestividade ao monitoramento.

Nos casos em que mais de um monitoramento seja necessário, cada trabalho deverá indicar a data prevista para a realização do próximo.

Ao formular determinações e recomendações e posteriormente acompanhá-las, deve-se priorizar a correção dos problemas e das deficiências identificadas em
relação ao cumprimento formal de deliberações específicas, quando essas não forem fundamentais à correção das falhas.

A nova proposta de encaminhamento deve ser formalizada mediante Comunicado de Auditoria (Anexo III).

Praça Drº Pedro Feu Rosa, nº 01, Centro-Serra/ES - Cep: 29.176.091


Telefone: (27) 3251-7553 / (27) 3291-2350
PREFEITURA MUNICIPAL DA SERRA
ESTADO DO ESPIRITO SANTO

Praça Drº Pedro Feu Rosa, nº 01, Centro-Serra/ES - Cep: 29.176.091


Telefone: (27) 3251-7553 / (27) 3291-2350
PREFEITURA MUNICIPAL DA SERRA
ESTADO DO ESPIRITO SANTO

ANEXO VII – MODELO EXTRATO DE ENTREVISTA

Auditoria de Conformidade n:
Unidade: Declarar o(s) nome(s) da(s) principais unidades(s) auditada(s)
Objetivo: Enunciar de forma clara e resumida o objetivo da auditoria.

O que e equipe pretende esclarecer por meio da


Objetivo da entrevista entrevista
Local da entrevista
Data e horário
Entrevistado (s) Indicar nome, cargo e função
Entrevistador (es)
Síntese das informações obtidas Evidências
Resumir nesta coluna as perguntas efetuadas e as respostas dadas pelo (s) Fazer referência às evidências
entrevistado (s) que forem consideradas relevantes para o que corroborem as informações
desenvolvimento dos achados e das conclusões da auditoria. obtidas (se houver)

Identificação do (s) entrevistado (s)


Nome Assinatura Local/Data

Identificação do (s) entrevistador (s)


Nome Assinatura Local/Data

Praça Drº Pedro Feu Rosa, nº 01, Centro-Serra/ES - Cep: 29.176.091


Telefone: (27) 3251-7553 / (27) 3291-2350
Sistema: SISTEMA DE CONTROLE INTERNO
Prefeitura Municipal da Serra
Assunto: AUDITORIAS INTERNAS
Estado do Espírito Santo
Código: SCI-NP 04 Data da Elaboração:14/10/2013
ANEXO VIII - FLUXOGRAMA Versão: 02 Data de Aprovação: 30/09/2015

CGM/GAB GABINETE DO PREFEITO CGM/SUB CGM/GAUD

Planejamento da Auditoria Acompanha a execução e o


Analisa e Aprova o PAAAI. Recebe o Aviso de Auditoria e
desenvolvimento do PAAAI.
elabora o Plano de Auditoria contendo:
- O Cronograma de Atividades;
Início - A Matriz de Planejamento;
Sugere alterações no PAAAI - Os Recursos Materiais;
e envia a CGM/GAB. - Os Recursos Humanos.
Revisa, quando necessário
Realiza os exames preliminares das áreas, o PAAAI.
atividades, produtos e processos.

Encaminha o PAAAI
Elabora a proposta do PAAAI para o ano
à CGM/GAB. Encaminha o Plano
seguinte.
de Auditoria
à CGM/GAB.
Revisa e envia a proposta de
Plano Anual
de Atividades de
Auditoria Interna (PAAAI)
ao Prefeito.

1/2
Recebe e aprova as alterações propostas
pelo Prefeito.

Encaminha à CGM/SUB.

Encaminha o Aviso de Auditoria, com base


no PAAAI para a CGM/GAUD.

Conector Conector Interface no Armazen. Atividade Notas


Legenda: Atividade Decisão Terminal Documento Conector Página: 1 de 5
Externo Interno Sistema Interno Proposta Explicativas
Sistema: SISTEMA DE CONTROLE INTERNO
Prefeitura Municipal da Serra
Assunto: AUDITORIAS INTERNAS
Estado do Espírito Santo
Código: SCI-NP 04 Data da Elaboração:14/10/2013
ANEXO VIII - FLUXOGRAMA Versão: 02 Data de Aprovação:

CGM/GAB CGM/GAUD CGM/SUB CGM/GAUD

Recebe o Programa de
Recebe o Plano de Auditoria Recebe e Confere o Programa de Auditoria - PA aprovado e a cópia
1/2 aprovado pela CGM/GAB. Auditoria - PA. do Comunicado de Auditoria.

Procede à análise
Recebe, podendo sugerir preliminar do objeto de
alterações, confere e aprova o auditoria.
Plano de Auditoria. (Anexo I)
Encaminha Programa Reuni a equipe para início dos
Elabora ou atualiza o Programa de Auditoria à CGM/GAB. trabalhos de Auditoria.
de Auditoria. (Anexo II)
Encaminha Plano de Auditoria
à CGM/GAUD.

Encaminha Programa
de Auditoria à CGM/SUB.

Recebe e aprova o Programa de


Auditoria - PA.
2/3

Se houver inconsistências,
sugere alterações e encaminha
à CGM/GAUD.

Elabora o Comunicado de Auditoria


(Anexo III), e encaminha a
secretaria a ser Auditada e cópia
à Gerência de Auditoria.

Conector Conector Interface no Armazen. Atividade Notas


Legenda: Atividade Decisão Terminal Documento Conector Página: 2 de 5
Externo Interno Sistema Interno Proposta Explicativas
Sistema: SISTEMA DE CONTROLE INTERNO
Prefeitura Municipal da Serra
Assunto: AUDITORIAS INTERNAS
Estado do Espírito Santo
Código: SCI-NP 04 Data da Elaboração:14/10/2013
ANEXO VIII - FLUXOGRAMA Versão: 02 Data de Aprovação:

CGM/GAUD CGM/GAUD CGM/SUB CGM/GAB

Execução de Auditoria Relatório de Auditoria Interna Recebe e revisa o relatório, sendo


conveniente, faz observações.
Procede verificação “in loco”
2/3 se necessário.
Recebe e revisa o relatório
Preliminar de Auditoria.

Elabora o Relatório Preliminar


Começa a execução do programa de Auditoria. Solicita reunião com o responsável
de Auditoria. pelo órgão a ser auditado e a equipe
de auditoria.
Caso haja necessidade
de correções, encaminha
o relatório preliminar à
Encaminha o Relatório preliminar CGM/GAUD.
Prepara papéis de trabalho.
À CGM/SUB. Encaminha o Relatório preliminar
à CGM/GAUD para versão final.
Caso não ocorra a necessidade
de correções, encaminha o
relatório preliminar à
Solicita documentação, através da CGM/GAB.
Recebe o relatório preliminar
Solicitação de Auditoria (SA).
de auditoria, corrige
e/ou emite o relatório final
de Auditoria.
Elabora as correspondências para
Caso não receba, reinterar. encaminhamento do relatório de
auditoria aos destinatários:
Providencia a coleta a) Chefe do Poder Executivo;
das assinaturas. b) Ao auditado para conhecimento
Procede com exames e investigações, testes e providências.
de observância e substantivos,
entrevistas para que o Auditor Interno obtenha
subsídios suficientes para fundamentar suas Encaminha o Relatório Final
conclusões e recomendações à administração. de Auditoria para à CGM/GAB.

Registra os Achados de Auditoria na


Matriz de Achados. (Anexo IV) 3/4

Conector Conector Interface no Armazen. Atividade Notas


Legenda: Atividade Decisão Terminal Documento Conector Página: 3 de 5
Externo Interno Sistema Interno Proposta Explicativas
Sistema: SISTEMA DE CONTROLE INTERNO
Prefeitura Municipal da Serra
Assunto: AUDITORIAS INTERNAS
Estado do Espírito Santo
Código: SCI-NP 04 Data de Elaboração:14/10/2013
ANEXO VIII - FLUXOGRAMA Versão: 02 Data de Aprovação:

CGM/GAUD CGM/GAB CGM/GAUD CGM/GAUD

Planejamento e Execução do
FOLLOW UP Monitoramento de Auditoria
Inicia a auditoria de monitoramento.
3/4 Recebe a matriz do Follow Up. Elabora a matriz de monitoramento
das auditorias realizadas.

Prepara papéis de trabalho.


Elabora a matriz do Follow Up. Encaminha a matriz a CGM/GAB
Encaminha a matriz do Follw Up
(Anexo V) e solicita autorização para execução
ao responsável da unidade ou
da Auditoria de Monitoramento. Registra os achados de monitoramento
òrgão auditado para providências.
De auditoria na Matriz de Achados.
(Anexo IV)
Encaminha a matriz ao CGM/GAB
para envio ao responsável da
unidade ou òrgão auditado.
Elabora o relatório de monitoramento
das auditorias realizadas,
com apresentação dos resultados
condições, propostas, recomendações
Recebe a matriz dos e medidas corretivas.
Monitora a resposta da Matriz do
Monitoramentos. (Anexo VI)
Follow Up pela unidade
ou ógão auditado.
Recebe a autorização com
Aviso de Auditoria. Encaminha o Relatório de
Elabora o Aviso de Auditoria e Monitoramento de auditoria à
encaminha à CGM/GAUD, CGM/SUB.
devidamente autorizado.
Procede à análise preliminar, reuni
a equipe e elabora um roteiro
No caso de não atendimento das para o monitoramento de
recomendações, envia um modelo auditoria.
do “Plano de Ação” (Anexo V-A)para
preenchimento por parte do Recebe o roteiro para o
responsável pelo órgão. monitoramento e aprova, e solicita
o início da auditoria pela 4/5
CGM/GAB.
Encaminha o roteiro à CGM/GAB.

Conector
Conector Interface no Armazen. Atividade Notas
Legenda: Atividade Decisão Terminal Externo Documento Conector Página: 4 de 5
Interno Sistema Interno Proposta Explicativas
Sistema: SISTEMA DE CONTROLE INTERNO
Prefeitura Municipal da Serra
Assunto: AUDITORIAS INTERNAS
Estado do Espírito Santo
Código: SCI-NP 04 Data de Elaboração:14/10/2013
ANEXO VIII - FLUXOGRAMA Versão: 02 Data de Aprovação:

CGM/SUB CGM/GAB CGM/GAUD

Recebe e revisa o relatório preliminar


de monitoramento de auditoria, Recebe o relatório preliminar procedendo,
podendo fazer observações. se necessário, as devidas correções
4/5 sugeridas e/ou emite o
Relatório Final de Monitoramento
de Auditoria.

Recebe e confere o relatório Encaminha o relatório à


preliminar de monitoramento CGM/GAUD para
de auditoria. emissão do relatório final.
Providencia a coleta de assinaturas
dos envolvidos na auditoria.

Recebe o relatório final e elabora


as correspondências para
apresentação do relatório de
Caso seja detectada a monitoramento de auditoria
Caso não seja detectada Encaminha o relatório final
necessidade de correções, aos destinatários, sendo:
a necessidade de correção, à CGM/GAB.
encaminha o relatório
encaminha o relatório
preliminar à CGM/GAUD 1) ao Chefe do Pode Executivo
preliminar à CGM/GAB.
para regularização. para conhecimento.

2) ao auditado para conhecimento


e providências

Encaminha as correspondências
com o relatório aos destinatários.

Fim

Conector
Conector Interface no Armazen. Atividade Notas
Legenda: Atividade Decisão Terminal Externo Documento Conector Página: 5 de 5
Interno Sistema Interno Proposta Explicativas
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
CONTROLADORIA GERAL DO MUNICIPIO

[Digite o nome da empresa]


Manual de
Auditoria Interna
CGM/SERRA/ES
Manual de Auditoria
Interna CGM/SERRA/ES
CONTROLADORIA GERAL DO MUNICIPIO

Prefeito Municipal
Audifax Charles Pimentel Barcellos

Vice –Prefeita Municipal

Manual de Auditoria Interna CGM/SERRA/ES


Lourência Riani

Controlador Geral
Magaly Nunes do Nascimento

SubControlador Geral
Luciana Palassi Cupertino de Castro

Equipe Técnica da Controladoria Geral


Andreia Z. N. G. de Almeida

Antônio Dias de Souza Neto

Carlos Roberto Braga Carneiro Júnior

Luzimar Elias Dalfior

Michelle Galon Lovato Lessa

Patrícia Ferreira Lempê Pena

Regina Silva Tossi 1


SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................... 5

2 CONTROLE INTERNO BREVE ABORDAGEM ............................................ 6

3 CONCEITOS DE AUDITORIA .................................................................. 7

3.1. Auditoria Interna.............................................................................. 8

3.2. Tipos de auditoria............................................................................. 9

3.2.1 Auditoria de regularidade ............................................................... 9

3.2.2 Auditoria operacional ou de desempenho ..................................... 10

4 ÉTICA E CONDUTA DO AUDITOR ......................................................... 10

5.1 Descrição de técnicas de auditoria no detalhamento do


procedimento ........................................................................................ 12
Manual de Auditoria Interna CGM/SERRA/ES

6 PLANEJAMENTO DE AUDITORIA ......................................................... 17

6.1 Plano Anual de Auditoria Interna - PAAI ......................................... 17

7 EXECUÇÃO DA AUDITORIA ................................................................. 19

7.1 Plano de Auditoria ........................................................................... 19

7.1.1 Levantamento preliminar ............................................................. 21

7.1.2 Matriz de Planejamento ................................................................ 22

7.1.3 Delimitação do escopo .................................................................. 23

7.1.4 Programa de Auditoria ................................................................. 24

7.2 Comunicado de Auditoria................................................................. 25

7.3 papéis de trabalho ........................................................................... 25

7.3.1 Organização dos papeis de trabalho ............................................ 28

7.4 MÉTODO DE COLETA DE DADOS ...................................................... 29

7.4.1 Entrevista ..................................................................................... 29

7.4.2. Questionário ................................................................................ 30

7.4.3. Formulário ................................................................................... 31

7.4.4 Aspectos a serem considerados .................................................... 31

7.5 EVIDÊNCIAS .................................................................................... 31

7.5.1 Obtenção de evidências ................................................................ 32


2
7.5.2 Pastas de trabalho........................................................................ 32

7.6 Resultado do trabalho ..................................................................... 33


8 RELATÓRIO DE AUDITORIA ................................................................ 34

8.1.1 Encaminhamento .......................................................................... 37

8.1.2 Escopo e metodologia .................................................................. 37

8.1.3 Metodologia ................................................................................. 38

8.1.4 Análises e Informações ................................................................ 38

8.1.5 Fragilidade/Constatações............................................................. 39

8.1.6 Recomendações............................................................................ 40

8.1.7 Considerações finais ..................................................................... 41

8.2 Sigilo ............................................................................................... 42

8.3 Comunicação dos Resultados .......................................................... 42

BIBLIOGRAFIA ...................................................................................... 45

Manual de Auditoria Interna CGM/SERRA/ES














3


APRESENTAÇÃO

Este manual foi elaborado com intuito de padronizar os procedimentos de auditoria na


Controladoria Geral do Município de Serra/ES, objetivando apresentar conceitos e
sistematizar práticas a serem observadas pelos servidores lotados na Gerencia de Auditoria
e, com isso, instrumentalizar a execução das auditorias, de modo a atingir plenamente a
missão institucional da CGM.

A base teórica do manual, foi estudo realizado pela Controladoria Geral do Município do Rio
de Janeiro- Subcontroladoria de Integração de Controles Auditoria Geral, ao qual tiveram
como referencial teórico a literatura especializada e, principalmente, as experiências descritas
Manual de Auditoria Interna CGM/SERRA/ES

em manuais de organismos de auditoria e controle, tais como o Tribunal de Contas do Estado


do Rio de Janeiro – TCE-RJ, a Coordenadoria de Auditoria Interna da Companhia Nacional
de Abastecimento – Conab, a Controladoria-Geral do Estado de Minas Gerais, e, em especial,
o Tribunal de Contas do Distrito Federal e também, teve como base, também, o Manual de
Auditoria de Conformidade do tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo-TCEES

Este documento não esgota todos os assuntos relativos à auditoria, visto que há inúmeras
variantes relacionadas às entidades e objetos auditados. A intenção é, acima de tudo, dar
início à padronização e ao aperfeiçoamento dos procedimentos adotados pelo corpo técnico
da Controladoria Geral.

A atualização do conteúdo deste Manual ocorrerá sempre que preciso, buscando o


aprimoramento constante das práticas de auditoria, e, para tal, será imprescindível a
contribuição de todo o corpo técnico.

4
INTRODUÇAO

O trabalho de auditoria na Gerencia de Auditoria- GAUD pode ser definido, como um conjunto
de técnicas empregadas com o objetivo de avaliar, por meio de uma amostra, a aplicabilidade
dos recursos públicos, confrontando seus processos de trabalho e resultados com referências
técnicas e normativas. As atividades de auditoria, no exercício da função da Controladoria
Geral, tem como propósitos:

a) ser um importante componente de controle dos órgãos e entidades municipais na


busca da otimização dos recursos, atuando para corrigir, de preferência preventivamente,
os desperdícios, as impropriedades, disfunções, a negligência e a omissão, de forma a
assistir a Municipalidade na consecução de seus objetivos estratégicos;

Manual de Auditoria Interna CGM/SERRA/ES


b) a adequação dos controles internos administrativos exercidos nas diversas atividades
e processos de trabalho realizados, proporcionando uma razoável garantia de que tais
processos funcionam de acordo com o planejado; e

c) fortalecer a gestão e racionalizar as ações de controle no Município, e prestar apoio ao


Tribunal de Contas do Estado do Espirito Santo, órgão de Controle Externo do Poder
Executivo Municipal.

Ressaltamos que, este Manual é parte integrante da Normas de Procedimento Administrativo


SCI - SISTEMA DE CONTROLE INTERNO, Norma SCI 04 – Auditoria Interna.

5
CONTROLE INTERNO BREVE ABORDAGEM

Como a Controladoria Geral é o órgão central de Controle Interno, cabe uma abordagem do
que é o controle interno. O Controle Interno é qualquer ação, método ou procedimento
adotado por uma organização, compreendendo tanto a alta administração como os níveis
gerenciais apropriados, relacionado com a eficiência operacional e obediência às diretrizes
estratégicas, visando aumentar a probabilidade de que os objetivos e metas sejam atingidos.
Toda ação adotada pelo gestor no intuito de reforçar a possibilidade de que as metas e os
objetivos estabelecidos sejam alcançados configura-se como um controle interno. Os
controles internos podem ser:

a) preventivos: buscam evitar que fatos indesejáveis ocorram;


Manual de Auditoria Interna CGM/SERRA/ES

b) detectivos: para detectar e corrigir fatos indesejáveis já ocorridos; e

c) diretivos: para provocar ou encorajar a ocorrência de um fato desejável.

São objetivos dos controles internos:

a) salvaguardar os ativos de prejuízos decorrentes de fraudes ou de erros não


intencionais;

b) antecipar-se, preventivamente, ao cometimento de erros, desperdícios, abusos,


práticas antieconômicas e fraudes;

c) assegurar a validade e integridade dos dados financeiros e contábeis que serão


utilizados pela gerência para a tomada de decisões;

d) incrementar a eficiência operacional e promover a obediência às normas internas;

e) assegurar aderência às diretrizes estratégicas, planos, normas e procedimentos do


órgão; e

f) propiciar informações oportunas e confiáveis, inclusive de caráter


administrativo/operacional, sobre os resultados e efeitos atingidos.

6
! CONCEITOS DE AUDITORIA

Nos termos das Normas de Auditoria Governamental (NAG), auditoria é o exame


independente, objetivo e sistemático de dada matéria, baseado em normas técnicas e
profissionais, no qual se confronta uma condição com determinado critério com o fim de emitir
uma opinião ou comentários (NAG 1102).

Nesse contexto, especificamente, a auditoria governamental é o exame efetuado em


entidades da administração direta e indireta, em funções, subfunções, programas, ações
(projetos, atividades e operações especiais), áreas, processos, ciclos operacionais, serviços,
sistemas e sobre a guarda e aplicação de recursos públicos pelos responsáveis, em relação
aos aspectos contábeis, orçamentários, financeiros, econômicos, patrimoniais e operacionais,
assim como acerca da confiabilidade do sistema de controles internos (NAG 1102.1).

Manual de Auditoria Interna CGM/SERRA/ES


Cabe ressaltar que ela é realizada por técnicos, por intermédio de levantamentos de
informações, análises imparciais, avaliações independentes e apresentação de informações
seguras, devidamente consubstanciadas em evidências, segundo os critérios de legalidade,
legitimidade, economicidade, eficiência, eficácia, efetividade, equidade, ética, transparência e
proteção do meio ambiente, além de observar a probidade administrativa e a responsabilidade
social dos gestores da coisa pública (NAG 1102.1).

Como um dos principais instrumentos de controle da gestão dos recursos públicos, a auditoria
governamental caracteriza-se pela utilização de métodos, técnicas e procedimentos
adequados para a consecução dos trabalhos e alcance de sua finalidade, a saber, a de
permitir aos auditores expressar opinião ou emitir comentários sobre a adequação da matéria
examinada (NAG 4101).

O objetivo de um exame de auditoria governamental é expressar opinião ou emitir comentários


sobre a adequação da matéria examinada e, portanto, não é destinado especificamente a
detectar erros, fraudes e outras irregularidades. Entretanto, ao efetuar seus exames e ao
expressar sua opinião ou comentários, o profissional de auditoria governamental deve estar
alerta à possibilidade da existência de erros, fraudes e outras irregularidades, que em alguns
casos podem ser de tal grandeza que afetem a posição patrimonial, econômica e financeira,
assim como as questões operacionais do ente auditado.

7
3.1. Auditoria Interna

A Auditoria Interna tem por finalidade desenvolver um plano de ação que auxilie a organização
a alcançar seus objetivos adotando uma abordagem sistêmica e disciplinada para a avaliação
e melhora da eficácia dos processos de gerenciamento de riscos com o objetivo de adicionar
valor e melhorar as operações e resultados de uma organização.

O objetivo geral da Auditoria Interna é avaliar e prestar assessoramento a alta Administração


e desenvolver adequadamente suas atribuições, proporcionando-lhe análises,
recomendações e comentários objetivos, acerca das atividades examinadas. Para conseguir
o cumprimento deste objetivo geral de serviços à administração, há necessidades de
desempenhar atividades tais como:

• Revisar e avaliar a eficácia, suficiência e aplicação dos controles contábeis, financeiros


Manual de Auditoria Interna CGM/SERRA/ES

e operacionais.
• Determinar a extensão do cumprimento das normas, dos planos e procedimentos
vigentes.
• Determinar a extensão dos controles sobre a existência dos ativos da empresa e da
sua proteção contra todo tipo de perda.
• Determinar o grau de confiança, das informações e dados contábeis e de outra
natureza, preparados dentro da empresa.
• Avaliar a qualidade alcançada na execução de tarefas determinadas para o
cumprimento das respectivas responsabilidades.
• Avaliar os riscos estratégicos e de negócio da organização

A atividade de auditoria interna deve avaliar as exposições a riscos relacionadas à


governança, às operações e aos sistemas de informação da organização, em relação a:

• Alcance dos objetivos estratégicos da organização;

• Confiabilidade e integridade das informações financeiras e operacionais;

• Eficácia e eficiência das operações e programas;

• Salvaguarda dos ativos; e

• Conformidade com leis, regulamentos, políticas, procedimentos e contratos.

A atividade de auditoria interna deve auxiliar a organização a manter controles efetivos a partir
8 da avaliação sua eficácia e eficiência e da promoção de melhorias contínuas.
3.2. Tipos de auditoria
De acordo com as Normas de Auditoria Governamental, as auditorias classificam-se em:

a. Auditoria de regularidade
b. Auditoria operacional ou de desempenho

3.2.1 Auditoria de regularidade


A auditoria de regularidade, pelas NAG, abrange o exame e avaliação dos registros; das
demonstrações contábeis; das contas governamentais; das operações e dos sistemas
financeiros; do cumprimento das disposições legais e regulamentares; dos sistemas de
controle interno; da probidade e da correção das decisões administrativas adotadas pelo ente

Manual de Auditoria Interna CGM/SERRA/ES


auditado, com o objetivo de expressar uma opinião (NAG 1102.1.1).

As auditorias de regularidade subdividem-se em:

a. Auditorias de cumprimento legal ou conformidade,

Cujo objetivo é de emitir uma opinião que evidencie em que medida foram observados
as leis, regulamentos, políticas, códigos estabelecidos, contratos, convênios ou outros
acordos firmados, de modo a garantir uma correta avaliação da matéria fiscalizada, a
partir de critérios adequados e predeterminados;

b. Auditorias contábeis ou financeiras,

Objetiva examinar as demonstrações contábeis e outros relatórios financeiros com o


objetivo de expressar uma opinião – materializada em um documento denominado
relatório de auditoria – sobre a adequação desses demonstrativos em relação às
Normas de Auditoria Governamental, aos princípios de contabilidade, às Normas
Brasileiras de Contabilidade, sejam elas profissionais ou técnicas, e à legislação
pertinente. Em uma auditoria contábil o profissional de auditoria governamental deverá
verificar se as demonstrações contábeis e outros informes representam uma visão fiel
e justa do patrimônio envolvendo questões orçamentárias, financeiras, econômicas e
patrimoniais, além dos aspectos de legalidade (NAG 1102.1.1.1).
9
3.2.2 Auditoria operacional ou de desempenho
A auditoria operacional, tratada nas normas internacionais como auditoria de desempenho,
compreende o exame de funções, subfunções, programas, ações (projetos, atividades,
operações especiais), áreas, processos, ciclos operacionais, serviços e sistemas
governamentais com o objetivo de se emitir comentários sobre o desempenho dos órgãos e
das entidades da Administração Pública e o resultado das políticas, programas e projetos
públicos, pautado em critérios de economicidade, eficiência, eficácia, efetividade, equidade,
ética e proteção ao meio ambiente, além dos aspectos de legalidade (NAG 1102.1.2).

Destacamos que, os dois tipos de auditoria – a de regularidade ou a operacional – podem, na


prática, ser realizados concomitantemente, porquanto são mutuamente reforçadoras: a
auditoria de regularidade sendo preparatória para a operacional, e esta última levando à
correção de situações causadoras de não conformidades(NAG4202.1)
Manual de Auditoria Interna CGM/SERRA/ES

( E) TICA E CONDUTA DO AUDITOR

Para efeito deste manual define-se o auditor como o servidor alocado nos trabalhos técnicos
da Gerencia de Auditoria. Como servidor público municipal, o auditor está sujeito às normas
descritas no Estatuto dos Funcionários Públicos do Poder Executivo do Município de Serra/ES
– Lei nº 2.360/2011 de 15/01/2001. Além disso, no exercício de suas funções de controle, o
auditor deverá proceder de acordo com as seguintes posturas:

a) manter atitude de independência em relação à unidade auditada;

b) manter atitude de serenidade e comportar-se de maneira compatível com o exercício da


função pública;

c) agir mediante aos princípios da objetividade e da imparcialidade, as opiniões ou


conclusões dos auditores devem ser tecnicamente fundamentadas, baseadas exclusivamente
nas evidências obtidas e organizadas de acordo com as NAG, de modo a evitar a interferência
de interesses pessoais e interpretações tendenciosas na apresentação e tratamento dos fatos
levantados, abstendo-se, o Auditor, de emitir opinião ou conclusão preconcebida ou induzida
por convicções políticas, partidárias, religiosas ou ideológicas.

10 d) guardar sigilo sobre dados e informações de natureza confidencial, cuja divulgação possa
comprometer a imagem de pessoas e/ou os resultados dos trabalhos realizados;
e) zelar para que pessoas não autorizadas não tenham acesso aos papéis de trabalho nos
quais são registradas as informações referentes a trabalhos de auditoria;

f) buscar permanente aprimoramento profissional, a fim de se manterem devidamente


atualizados e capacitados (NAG 3701), além de estarem sempre informados sobre novos
eventos, métodos, técnicas, procedimentos, leis, normas e ferramentas voltadas para o
adequado exercício das auditorias (NAG 3702).

g) possuir conhecimento da finalidade, extensão e profundidade do trabalho a realizar;

h) esclarecer, sempre que possível, todas as dúvidas durante a realização da auditoria e, se


necessário, solicitar documentação adicional, informação complementar ou entrar em contato
com sua respectiva Coordenadoria;

i) ser cortês com o auditado, sem, contudo, abrir mão das prerrogativas da função;

Manual de Auditoria Interna CGM/SERRA/ES


j) recusar favores ou concessões das pessoas pertencentes direta ou indiretamente aos
órgãos ou entidades;

k) emitir opiniões sobre documentos ou situações examinadas, apoiando-se em fatos e


evidências que permitam o convencimento razoável da realidade ou a veracidade dos fatos;

l) a atitude do auditor deve ser proba, o que exige a condução dos trabalhos com uma atitude
objetiva, baseada em fatos, e não ideológica em relação às entidades auditadas e aos
usuários de seus relatórios.

n) deve estar devidamente identificado com o uso do crachá; e

m) vestir-se de maneira adequada à função de auditor.

Os auditores internos devem possuir o conhecimento, as habilidades e outras competências


necessárias ao desempenho de suas responsabilidades individuais. A atividade de auditoria
interna deve possuir, ou obter, coletivamente o conhecimento, as habilidades e outras
competências necessárias ao desempenho de suas responsabilidades.

Os trabalhos de auditoria governamental, em face da sua amplitude, devem ser desenvolvidos


por equipes multi-interdisciplinares nas mais diversas áreas do conhecimento, como:
11
Administração, Atuariais, Contabilidade, Direito, Economia, Engenharia, Estatística,
Pedagogia, Saúde, e Sociologia.
5 PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA

Os procedimentos de auditoria consistem em um conjunto de tarefas a serem levadas a efeito


pela equipe de auditoria, com a finalidade de confirmar, ao final, se os critérios de auditoria
são atendidos. São as investigações que permitem a formação fundamentada de opinião
sobre o assunto auditado.
Manual de Auditoria Interna CGM/SERRA/ES

Fonte: Manual de Conformidade TCEES

5.1 Descrição de técnicas de auditoria no detalhamento do procedimento


As técnicas são as formas ou maneiras utilizadas na aplicação dos procedimentos com vistas
à obtenção de diferentes tipos de evidências ou ao tratamento de informações. As NAG
enumeram diversos procedimentos básicos que podem ser usados em qualquer auditoria
governamental, utilizando-se qualquer meio, manual ou eletrônico (NAG 4402.2), conforme
listados a seguir:

a. Avaliação do sistema de controles internos (SCI): determina a avaliação e a


segurança do sistema, mediante a coleta, compilação, tabulação, julgamento e análise
crítica de dados e informações objeto de atenção do Auditor. O exame e a avaliação do
12 SCI devem ser realizados de acordo com o tipo de auditoria governamental (NAG
4402.2.1); Nas auditorias de regularidade, os exames e as avaliações devem recair,
principalmente, sobre os controles existentes para proteger o patrimônio e os recursos
públicos, para garantir a exatidão e a integridade dos registros orçamentários,
financeiros e econômicos (NAG 4402.2.1.1); Na observância do cumprimento legal, nas
auditorias de regularidade, o estudo e a avaliação devem recair, principalmente, sobre
os controles que auxiliam a Administração Pública a cumprir as leis, as normas e os
regulamentos (NAG 4402.2.1.3).

b. Exame e comparação de livros e registros: estabelecem o confronto, o


cotejamento, a comparação de registros e documentos para a comprovação da validade
e autenticidade do universo, população ou amostra examinada (NAG 4402.2.2);

c. Conciliação: põe de acordo ou combina diferentes elementos, por meio de um


conjunto de procedimentos técnicos utilizados para comparar uma amostra do universo
com diferentes fontes de informações, a fim de se certificar da igualdade entre ambos
e, quando for o caso, identificar as causas das divergências constatadas, avaliando

Manual de Auditoria Interna CGM/SERRA/ES


ainda o impacto dessas divergências nas demonstrações e relatórios do ente público.
As fontes-base de confirmação podem ser de ordem interna e externa (NAG 4402.2.3);

d. Exame documental: consiste em apurar, demonstrar, corroborar e concorrer para


provar, acima de qualquer dúvida cabível, a validade e autenticidade de uma situação,
documento ou atributo, ou a responsabilidade do universo auditado, por meio de provas
obtidas em documentos integrantes dos processos administrativo, orçamentário,
financeiro, contábil, operacional, patrimonial ou gerencial do ente público no curso
normal de sua atividade e dos quais o Auditor de Controle Externo se vale para
evidenciar suas constatações, conclusões e propostas de encaminhamento (NAG
4402.2.4). Por exemplo: exame de notas fiscais, exame dos termos de contrato
devidamente assinados;

e. Análise: é a decomposição de um todo em suas partes constituintes, examinando


cada parte de per si para conhecer sua natureza, proporção, funções e relações (NAG
4402.2.5);

f. Inspeção física: é o ato físico de verificação, atento e minucioso do objeto (ex. bens
móveis e imóveis) sob exame, dentro ou fora das instalações do ente auditado,
observando-o no seu aspecto estrutural, com o objetivo precípuo de constatar a sua
existência, características ou condições físicas (NAG 4402.2.6). Exemplo: constatação
da existência de determinada obra; 13

;
g. Observação: exame visual que pode revelar erros e problemas. Depende de
argúcia, conhecimentos e experiência de quem realiza a auditoria. Por exemplo:
observação de itens obsoletos durante a contagem de estoque;

h. Confirmação externa ou circularização: obtenção de declaração formal e isenta de


pessoa independente e estranha ao órgão ou entidade objeto de auditoria. Por exemplo:
solicitação de saldo de conta bancária, confirmação de bens em poder de terceiros. O
pedido de confirmação é feito pela equipe de auditoria ao titular do órgão ou entidade
auditada, o qual solicita ao destinatário, em papel timbrado, a remessa dos dados para
os auditores.

i. Recálculo ou conferência de cálculos: é o procedimento técnico para verificar a


concordância entre os resultados, coerência de cifras e dados no contexto de sua
própria natureza, mediante verificação da exatidão das somas, deduções, produtos,
Manual de Auditoria Interna CGM/SERRA/ES

divisões, sequências numéricas, adequada aplicação de taxas, entre outras, mesmo


quando são processados eletronicamente, refazendo-se, sempre à base de teste, os
cálculos efetuados pelos entes auditados (NAG 4402.2.9);

j. Entrevista ou indagação: é a ação de consultar pessoas dentro e fora da


Administração Pública, utilizando ou não questões estruturadas, objetivando obter, de
forma pessoal e direta, informações que possam ser importantes para o Auditor no
processo de exame, compreensão e formação de opinião sobre o objeto da auditoria;

l. Procedimentos de revisão analítica: são análises de informações das


demonstrações contábeis e de outros relatórios financeiros por meio de comparações
simples, de aplicação de técnicas estatísticas plausíveis, de exames de flutuações
horizontais ou verticais e da utilização de índices de análise de balanços. Os
procedimentos de revisão analítica incluem, ainda, as relações entre dados financeiros
obtidos e o padrão previsto, bem como com informações relevantes de outras naturezas,
como custos com folha de pagamento e número de empregados, impostos arrecadados
com número e faixa de contribuintes (NAG 4402.2.12).

m. Amostragem: processo de coleta de informação sobre o todo (universo) mediante


exame de parte (amostra representativa) definida de forma imparcial e aleatória; e k)
Corte das operações (cut-off): representa a “fotografia” do momento chave de um
14 processo, o corte interruptivo das operações ou transações para apurar, de forma
seccionada, a dinâmica de um procedimento. Representa a “fotografia” do momento
chave de um processo.
A Amostragem em auditoria é empregada para obter informação sobre um todo (população),
quando só seria viável ou recomendável o exame de uma parte dos elementos desse todo
(amostra).

• Riscos

É necessário que o auditor avalie os riscos envolvidos ao realizar uma seleção para a
realização de seus testes (Vide Capítulo 8). No que se refere a esta seleção há dois tipos de
riscos a serem avaliados: a) Risco de amostragem é o risco de que a conclusão do auditor,
com base em amostra, pudesse ser diferente se toda a população fosse sujeita ao mesmo
procedimento de auditoria. O risco de amostragem pode levar a dois tipos de conclusões
errôneas: – no caso de testes de controles (observância), em que os controles são
considerados mais eficazes do que realmente são ou no caso de testes substantivos, em que
não seja identificada distorção relevante, quando, na verdade, ela existe. O auditor deve se

Manual de Auditoria Interna CGM/SERRA/ES


preocupar com esse tipo de conclusão errônea porque ela afeta a eficácia da auditoria e é
provável que leve a uma opinião de auditoria não apropriada; – no caso de testes de controles
(observância), em que os controles são considerados menos eficazes do que realmente são
ou no caso de testes substantivos (ou detalhados), em que seja identificada distorção
relevante, quando, na verdade, ela não existe. Esse tipo de conclusão errônea afeta a
eficiência da auditoria porque ela normalmente levaria a um trabalho adicional, cujo resultado
final confirmaria que as conclusões iniciais estavam incorretas. b) Risco não resultante da
amostragem é o risco de que o auditor chegue a uma conclusão errônea por qualquer outra
razão que não seja relacionada ao risco de amostragem. O nível de risco de amostragem que
o auditor está disposto a aceitar afeta o tamanho da amostra. Quanto menor o risco que o
auditor está disposto a aceitar, maior deve ser o tamanho da amostra.

• Amostragem probabilística e não probabilística

Em auditoria, comumente são aplicados os métodos da Amostragem Estatística (ou


Probabilística) e da Amostragem por Julgamento (ou Não Probabilística). A Amostragem
Estatística (ou Probabilística) baseia-se em critérios matemáticos e exige que a amostra
selecionada apresente um comportamento mensurável em termos das leis de probabilidade.
Quando um teste de auditoria é baseado nela, seu resultado pode ser representativo da
situação da população da qual foi extraída a amostra, dentro de um grau de confiança
estipulado.
15
A Amostragem por Julgamento (ou Não Probabilística) baseia-se em critérios pessoais
decorrentes da experiência profissional do auditor e do seu conhecimento do setor em exame.
A seleção da amostra, por qualquer método, obedece às seguintes fases: a) quantificação da
amostra, dimensionada em função dos controles internos existentes na organização auditada
e dos objetivos da auditoria; b) seleção e identificação da amostra; c) seleção de
procedimentos de auditoria aplicáveis à amostra; e d) avaliação dos resultados da amostra.

• Técnicas e exemplos de amostragens probabilísticas

Amostragem Probabilística Casual ou Aleatória Simples equivale a um sorteio e é utilizada


quando a população encontra-se desordenada, sendo que, por essa técnica, qualquer
elemento tem a mesma chance de ser sorteado. Quando a população é relativamente
pequena (até 30, por exemplo), pode-se numerar os elementos e em seguida, realizar o
sorteio. Tratando-se de uma quantidade grande, o processo de sorteio torna-se trabalhoso.

1. Determinar o intervalo de amostragem. Intervalo = População => 720 => 24 Amostra


Manual de Auditoria Interna CGM/SERRA/ES

30

2. Escolher, por sorteio, um número de 01 a 24 (inclusive). Este número indicará o


primeiro elemento da amostra.

3. Se o primeiro número sorteado for o 5, os demais elementos serão escolhidos,


periodicamente, em intervalos de 24 em 24. 2.º →5 + 24 = 29.º 3.º→29 + 24 = 53.º
4.º→53+ 24 = 77.º

A Amostragem Probabilística Estratificada é utilizada quando a população encontra-se


dividida em estratos (ou camadas, faixas, intervalos, etc.). A eficiência da auditoria pode ser
melhorada se o auditor estratificar a população, dividindo-a em subpopulações distintas que
tenham características similares. O objetivo da estratificação é o de reduzir a variabilidade
dos itens de cada estrato e, portanto, permitir que o tamanho da amostra seja reduzido sem
aumentar o risco de amostragem.

Exemplo de população dividida em estratos: a) sexo (homem e mulher); b) idade (criança,


adolescente, adulto e idoso); e c) faixa salarial (até 1 SM, de 1 a 2 SM, de 2 a 4 SM, acima de
4 SM). Após a escolha da quantidade de elementos por estrato, será utilizado a amostragem
simples (sorteio ou TNA) para determinar os indivíduos que comporão a amostra. Por
exemplo: Será realizada uma pesquisa, a partir de uma amostra, de 12 turistas. Esses turistas
compõem um grupo de 94 que estão hospedados em hotéis na área da AP1, sendo: 45
16
argentinos, 18 bolivianos e 31 colombianos. Determinar a quantidade de pessoas de cada
nacionalidade que responderá a pesquisa Calcula-se primeiramente percentual da amostra:
% amostra = amostra x 100 = 12 x 100 = 12,766% população 94.
Cabe ressaltar, no detalhamento do procedimento deve(m) ser descrita(s) a(s) técnica(s) que
serão aplicadas. Contudo, deve-se destacar que não se trata de indicar a denominação das
técnicas, mas sim de explicitar a sua aplicação nas tarefas que serão executadas.

5.1.1 Testes de auditoria

Os testes de auditoria que caracterizam os procedimentos de auditoria são classificados em


duas espécies:

a) testes de observância: são aqueles destinados a obter razoável segurança de que os


controles internos estão funcionando adequadamente; também conhecido como testes de
aderência ou de conformidade; e

b) testes substantivos: são os exames que visam à obtenção de evidências quanto à


suficiência, exatidão e validação dos dados produzidos pelos sistemas administrativos.

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, PLANEJAMENTO DE AUDITORIA
O planejamento em Auditoria consiste na determinação antecipada de quais procedimentos
serão aplicados, na área a ser auditada, na extensão e o tempo que os auditores irão realizar
essas tarefas.

O planejamento dos trabalhos de auditoria governamental deve sempre levar em conta a


dinâmica organizacional dos órgãos e entidades da Administração Pública, a legislação
pertinente, o ambiente no qual serão desenvolvidos e as possibilidades de alterações
potenciais nas condições de obtenção dos resultados planejados ( NAGs 4303).

É uma preparação das auditorias a serem realizadas, que compreende os objetivos definidos,
o roteiro, os métodos, planos e programas a serem observados por etapas e os processos de
avaliação de que se atingiram as metas programadas.

6.1 Plano Anual de Auditoria Interna - PAAI


O Planejamento deve se iniciar com a preparação do Plano Anual de Auditoria Interna, onde
são abordados:

• Áreas de exames e análise prioritárias;


17
• Enfoque de rotação de ênfase para determinados programas de Auditoria;
• Determinação do alcance de Auditoria em determinadas áreas e órgãos da Empresa;
• Previsão de tempo para execução dos trabalhos programados para o ano calendário
No planejamento da auditoria devem ser definidas as prioridades na execução dos
trabalhos.

a) O exame de determinados atos ou a avaliação de determinadas atividades da


Administração sobre os quais já têm conhecimento de problemas relevantes, seja por meio
das constatações de auditorias anteriores, por outras informações obtidas.

b) Demandas Legais: os trabalhos de auditoria podem ser resultantes de demandas legais,


as denominadas auditorias mandatórias, no caso, temos os procedimentos descritos
IN/TCEES nº 28/2011 e nº 34/2013: – procedimentos de auditoria a serem realizados em
pontos de controle destacados nestas INs para elaboração dos Pareceres e Relatórios
conclusivos, parte integrante da PCA- Prestação de Contas Anual.

c) Solicitações: as auditorias podem resultar de solicitações recebidas, por parte:


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a. do Prefeito;
b. dos titulares das secretarias e entidades da administração municipal;
c. dos conselhos fiscais, curadores e de administração;
d. dos cidadãos/sociedade e Câmara; e
e. dos órgãos de controle, Tribunal de Contas /ES e Ministério Público;

Os trabalhos de auditoria a serão realizados de acordo com o Plano Anual de Auditoria- PAAI,
que será enviado ao Chefe do poder executivo, para aprovação.

Caberá ao Controlador Geral a avaliação da relevância, da oportunidade e do impacto da


solicitação na execução do Plano Anual de Auditoria Interna,

O planejamento está sujeito a reavaliações periódicas em função de mudanças nas


atividades dos órgãos e entidades municipais ou, ainda, em decorrência de novas
contratações pelas unidades auditáveis, visando assegurar que sejam realizados os exames
mais relevantes. Uma vez elaborado, o Plano Anual de Auditoria Interna e suas possíveis
revisões são aprovados pelo Controlador Geral do Município.

18
. EXECUÇAO DA AUDITORIA
Para execução da auditoria, o Controlador Geral, em posse do PAAI, aprovado, avaliará a
conveniência e oportunidade da realização das auditorias nas áreas descritas no PAAI.

7.1 Plano de Auditoria

Ao iniciar um trabalho de auditoria, o primeiro passo a ser dado é definir o resultado que se
espera obter, pois isso norteará o planejamento e a execução dos trabalhos. O planejamento
é a fase mais importante do processo de auditoria. Cada auditoria a ser realizada, deverá ter
seu planejamento específico para realização dos trabalhos.

O planejamento tem por finalidade definir questões essenciais à realização da auditoria, razão
pela qual pressupõe adequado conhecimento do objeto a ser auditado.

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O Controlador Geral solicitará a Gerencia de Auditoria-GAUD, a realização de auditoria em
determinada área, e, a elaboração de um Plano de Auditoria, para a execução da mesma.
Esse plano de auditoria, deve ser realizado os seguintes procedimentos, no que couber, (NAG
4310)

• especificar os objetivos da auditoria, sua natureza e escopo;


• determinar o método de auditoria mais eficiente e eficaz;
• definir os procedimentos de verificação necessários;
• compilar as informações obtidas sobre o ente auditado e sua organização, realizando
análise preliminar acerca dos problemas detectados;
• elaborar orçamento e cronograma para a auditoria;
• identificar as necessidades adicionais de pessoal;
• informar aos responsáveis do auditado o âmbito, os objetivos e os critérios de
avaliação da auditoria;
• indicar como, quando e a quem os resultados dos trabalhos serão comunicados.

O planejamento da auditoria governamental deve considerar os riscos da auditoria, quer pelo


volume de transações, quer pela complexidade das atividades, quer pela estratégia da política
pública ( NAG 4311)

Risco de auditoria é classificado em:


19
a. Risco Inerente: é a possibilidade de o erro acontecer em face da não existência de
controle.
b. Risco de Controle: é a possibilidade de o erro acontecer, mas não ser detectado
pelos controles existentes, em face das limitações desses controles.
c. Risco de Detecção: é a possibilidade de o erro acontecer, mas não ser detectado
pelo profissional de auditoria governamental.

Estabelecer os riscos envolvidos permite antever possíveis falhas ainda na fase de


planejamento, levando à inclusão, nos programas de auditoria, de procedimentos que visem
minimizá-los. O risco decorre basicamente das seguintes situações:

a) utilização de critérios indevidos, resultando em afirmações equivocadas;

b) falta de definição precisa do escopo, fato este que pode afetar a interpretação dos
resultados;
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c) confiança e consequente apoio em sistemas de controle interno deficientes;

d) não detecção ou relato de desvios significativos em relação aos critérios fixados; e

e) emprego de técnicas estatísticas de forma inadequada.

No planejamento da auditoria deve ser considerados todos os fatores relevantes na execução


dos trabalhos, especialmente os seguintes:

• A natureza, a oportunidade e a extensão dos procedimentos de auditoria


governamental a serem aplicados.
• A natureza, o conteúdo e a oportunidade dos pareceres, relatórios e outros informes a
serem entregues ao TC e aos demais agentes interessados.
• A necessidade de atender a prazos estabelecidos órgãos fiscalizadores e de prestar
informações aos demais usuários externos.

O planejamento organiza-se nas seguintes etapas:

a) levantamentos preliminares;

b) elaboração da matriz de planejamento;

c) delimitação do escopo dos trabalhos; e


20
d) elaboração do programa de auditoria.
7.1.1 Levantamento preliminar
Levantamento preliminar é a coleta e a guarda de informações de caráter geral destinadas a
subsidiar a elaboração das demais atividades de planejamento e a realização da auditoria. O
desenvolvimento das diversas etapas do planejamento requer o conhecimento e a
compreensão adequada do órgão/entidade que se pretende auditar, incluindo os aspectos
legais, operacionais e administrativos.

O levantamento preliminar pode ser dividido em etapas, assim compreendidas:

a) conhecimento detalhado do contrato a ser auditado, da área de atuação do órgão, e da


legislação, no que for significativo ao objetivo da auditoria;

b) utilização dos trabalhos de outros auditores, especialistas ou auditores internos, das


diligências e demais trabalhos realizados pelo TCEES;

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c) conhecimento detalhado dos sistemas de controles internos da entidade e seu grau de
confiabilidade.

O objetivo desta avaliação é identificar o grau de confiança que o auditor pode ter nos
controles internos e, com isso, definir o risco envolvido e a extensão dos trabalhos. Os
procedimentos para avaliação dos sistemas de controle interno são:

a) revisão das normas, rotinas e procedimentos dos setores eleitos, caso estejam
documentados, com vistas, inclusive, a subsidiar a entrevista. É importante não apenas
conhecer, mas também documentar as rotinas e funções relacionadas com os principais
sistemas de controle interno.

b) entrevista com o responsável pelo setor, com o objetivo de:

• Registrar, em papel de trabalho, as atividades realizadas pelo setor (caso essas não
estejam documentadas), para melhor compreendê-las e revisá-las. Dentre as
questões a serem documentadas destacam-se:

1. documentos/informações recebidos, processados e expedidos;

2. setores inter-relacionados;
21
3. procedimentos realizados;
4. sistemas utilizados, informatizados ou não;

• Identificar os servidores responsáveis pelas seguintes atividades:

1. autorização;

2. revisão/controle;

3. operacionalização.

• Registrar em papel de trabalho, os pontos de controle fracos ou inexistentes;


• Selecionar, por amostra, um conjunto de registros, processos ou itens, representativos
das atividades objeto do levantamento. A amostra a ser utilizada deverá ser a mínima
necessária à confirmação dos procedimentos praticados pelo auditado (ressalta-se
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que ao longo do procedimento de auditoria a revisão dos controles internos deve ser
observada). Deve-se considerar que, quanto mais relevante a área objeto do
levantamento, maior deverá ser a compreensão e a confirmação dos procedimentos;
• Verificar, na amostra selecionada, o fiel cumprimento das rotinas levantadas,
registrando em papel de trabalho as ocorrências derivadas da falta de aderência ao
sistema de controle em análise. Após a aplicação desses procedimentos, a equipe de
auditoria deve estar em condições de realizar a avaliação preliminar acerca da
satisfatoriedade do sistema auditado.

7.1.2 Matriz de Planejamento


A Matriz de Planejamento é uma esquematização das informações relevantes do
planejamento e dos procedimentos de uma auditoria, com o propósito de orientar a equipe na
fase de execução. A Matriz de Planejamento deverá conter os seguintes campos:

a) questões de auditoria;

b) informações requeridas;

c) fontes de informações; e

d) método de coleta de dados.

22 Na elaboração da Matriz de Planejamento, o primeiro passo, portanto, é a formulação das


questões de auditoria. A Matriz de Planejamento será elaborada nas auditorias de:
a) prestação de contas;

b) conformidade;

c) operacional;

d) pessoal/folha de pagamento;

e) sistema; e

f) receita

7.1.3 Delimitação do escopo


A partir das questões propostas na matriz de planejamento e do risco de auditoria deve ser
definida a extensão dos trabalhos a serem realizados. Deve-se, assim, explicitar quais as

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áreas, controles, sistemas, atividades e práticas a serem auditados, e a extensão e a
profundidade dessa verificação. O escopo é aquilo que o auditor se limita a avaliar para dar
sua opinião. Sendo assim, deve guardar relação com as questões de auditoria.

O auditor ao estabelecer o escopo deve abordar as seguintes questões:

• O que será analisado (abrangência);


• Quando serão realizados os testes (oportunidade);
• O quanto será analisado (extensão). As variáveis básicas utilizadas para delimitação
do escopo da auditoria são:

a) materialidade: refere-se ao montante de recursos orçamentários ou financeiros


alocados por uma gestão, em um especifico ponto de controle (unidade
organizacional, sistema, área, processo de trabalho, programa de governo ou ação)
objeto dos exames pela Auditoria. Essa abordagem leva em consideração o caráter
relativo dos valores envolvidos;

b) relevância: significa a importância relativa ou papel desempenhado por uma


determinada questão, situação ou unidade organizacional, existentes em um dado
contexto; e

23
c) criticidade (risco): representa o quadro de situações críticas efetivas ou potenciais
a ser controlado.
Trata-se da composição dos elementos referenciais de vulnerabilidade, das fraquezas, dos
pontos de controle com riscos operacionais latentes, etc. A avaliação dos itens anteriores
pode levar o auditor a redefinir o objetivo da auditoria (questões de auditoria).

7.1.4 Programa de Auditoria


Os profissionais de auditoria devem documentar o planejamento geral e preparar, por escrito,
programas de trabalho, anexo II, específicos para cada área a ser auditada, detalhando o
que for necessário ao entendimento dos pontos de controle e procedimentos que serão
aplicados, em termos de natureza, oportunidade e extensão, de forma a servir como guia e
meio de controle de sua execução (NAG 4313).

Programas de auditoria são planos detalhados de ação, voltados para orientar e controlar a
execução dos procedimentos da auditoria. Descrevem uma série de procedimentos de
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exames a serem aplicados, com a finalidade de permitir a obtenção de evidências adequadas


que possibilitem formar uma opinião. Devem ser apenas como um guia mínimo, a ser utilizado
no transcurso dos exames, não devendo, em qualquer hipótese, limitar a aplicação de outros
procedimentos julgados necessários nas circunstâncias.

A elaboração de programas de auditoria deve se basear na realidade do fluxo das operações


a serem auditadas, em que sejam definidos os enfoques, os pontos de controle e
procedimentos profissionais a serem aplicados, caso a caso, assim como a extensão, a
profundidade e os parâmetros a serem observados.

Definição dos objetivos gerais da auditoria será de responsabilidade do Controlador,


Subcontrolador, em conjunto com a Gerencia de auditoria, por determinar o objetivo geral do
trabalho, tornando claro à equipe encarregada de sua execução os motivos de ordem técnica
que levaram a abertura da auditoria. Dessa forma, a equipe entenderá melhor as questões
que devam ser respondidas ao final do trabalho.

O estabelecimento do objetivo geral da auditoria deve nortear os trabalhos de levantamento


preliminar, desdobrando-se, ao longo da auditoria, em um conjunto de objetivos específicos a
serem alcançados pela equipe.

A indicação de servidores para o trabalho de auditoria deve ser feita pela CGM/GAUD, que
decidirá acerca do número de elementos que irão compor a equipe. Esse quantitativo de
24
auditoria pode variar em função da extensão e da especificidade dos trabalhos que serão
realizados, buscando sempre a otimização na utilização dos recursos humanos
7.2 Comunicado de Auditoria

O Comunicado de Auditoria – CA é o documento, emitido pela CGM/Gabinete e assinado pelo


Controlador Geral, que credencia a equipe para a realização do trabalho, conforme modelo
apresentado no Anexo III. O Comunicado de Auditoria deve conter as seguintes informações:

a) o nome do órgão/entidade que será auditado;

b) o objetivo geral do trabalho;

c) a equipe de auditores;

d) o prazo previsto para a realização (engloba o prazo do trabalho de campo, findo com
a entrega ao gerente do Relatório preliminar);

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e) o nome do responsável que supervisionará o trabalho; e

f) o nome do coordenador.

Ao iniciar o trabalho, a equipe de auditoria deve apresentar o Comunicado de Auditoria, ao


responsável pelo órgão, Secretário/ Presidente, ou a quem ele designar. Neste momento, a
equipe expõe resumidamente o objeto e objetivo da auditoria e solicita o auxílio do gestor na
obtenção das informações necessárias ao bom andamento do trabalho. A equipe de auditoria
deve preservar o sigilo de eventuais denúncias a serem investigadas em campo e de outras
informações que possam prejudicar o resultado da auditoria.

No momento da emissão de um Comunicado de Auditoria, é criado um arquivo dentro do


diretório Audger com o número da CA, no qual deve ser informado o andamento do trabalho.
As informações inseridas neste arquivo servem de base para o preenchimento dos relatórios.

7.3 Papéis de Trabalho


Conceito e conteúdo Papéis de trabalho são os documentos que constituem o suporte de todo
o trabalho desenvolvido pelo auditor. Devem ser registradas nos papéis de trabalho as
informações relativas ao planejamento da auditoria e aos testes e procedimentos aplicados.
Deve ser incluído também o juízo da equipe de auditoria acerca de todas as questões
significativas, juntamente com a conclusão a que chegou. Os papéis de trabalho não podem 25
ser confundidos como simples cópias de documentos. É necessário que sobre as cópias
existam observações, anotações, demonstrações, vistos e o que mais couber para sua
correlação com o relatório e pronta localização nos arquivos.

Os papéis de trabalho são reunidos em pasta de trabalho com objetivo de:

a) confirmar e fundamentar as opiniões e relatórios do auditor;

b) documentar o processo de auditoria, em especial as evidências;

c) facilitar o registro das análises realizadas;

d) facilitar a elaboração do relatório de auditoria;

e) explicar, em detalhes, fatos e opiniões;


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f) permitir a coordenação, a organização e a supervisão do trabalho de auditoria;

g) permitir o registro histórico dos métodos adotados; e

h) servir de guia para auditorias subsequentes.

Na elaboração dos papéis de trabalho, o auditor deve considerar as seguintes regras:

a) precisão: devem ser elaborados com extremo rigor técnico; não podem conter
informações imprecisas e inadequadas;

b) concisão: devem transmitir o máximo de informações com o mínimo de palavras e


serem escritos de forma a facilitar a redação do Relatório de Auditoria;

c) objetividade: devem ser claros e objetivos, de forma que deles se depreenda o


objetivo dos exames e o que efetivamente foi realizado; devem conter o que é relevante
e suficiente para transmitir a ideia;

d) limpeza: devem ser limpos para não prejudicar a sua compreensão, não conter
emendas, rasuras ou entrelinhas, de modo a garantir sua confiabilidade e qualidade
estética;

e) estruturação lógica: devem refletir a lógica do raciocínio e respeitar a sequencia


26
natural dos fatos em face do objetivo a ser atingido; e
f) completude: devem conter todas as informações necessárias para fundamentar a
opinião do auditor, ou seja, devem ser completos por si só.

Os papéis de trabalho devem ser suficientemente detalhados para permitir a um auditor


experiente, sem prévio envolvimento na auditoria, utilizar, posteriormente, o trabalho realizado
para fundamentar suas conclusões.

Os papéis de trabalho possuem as seguintes características:

a) devem ser providos de: – cabeçalho PREFEITURA DA SERRA- CONTROLADORIA


GERAL DO MUNICÍPIO SERRA– identificação do órgão ou entidade; – identificação do
processo, área ou atividade objeto da auditoria; – objetivo, com a descrição sucinta do
teste realizado; e – referência (código/ “nome”).

b) devem conter no rodapé a identificação do executor e do revisor e a data de

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preenchimento;

c) devem ser organizados por assunto, tipo ou tópico;

d) devem ser preenchidos a lápis, quando não forem feitos em computador, e


referenciados em vermelho;

e) as fontes dos dados apresentados devem ser mencionadas;

f) os documentos analisados e as pessoas entrevistadas devem ser mencionados,


sempre que as informações contidas forem baseadas em análise de documentos ou
entrevistas;

g) devem possuir notas explicativas com esclarecimentos sobre o seu conteúdo,


sempre que necessário;

h) devem conter a conclusão à qual o auditor chegou ao realizar o teste, escrita de forma
a auxiliar e facilitar a redação do Relatório de Auditoria; e

i) devem também ser elaborados de forma que sua dobradura (quando for o caso) facilite
seu manuseio.

27
7.3.1 Organização dos papeis de trabalho
Papéis eletrônicos:

Os papéis de trabalho mantidos em arquivos magnéticos deverão ser nomeados com a


referência do papel e sua descrição; armazenados em pastas eletrônicas com o nome do
Comunicado de Auditoria, o órgão e descrição resumida do objeto do trabalho. Neste caso
os espaços em branco serão preenchidos com um underline ( _ ). Deverão, ainda, ser criadas
subpastas para cada fase do trabalho, ou seja, uma para o Planejamento e outra para a
Execução.

• Tipos:

a) folha mestra: registra o resumo ou a síntese do trabalho realizado em determinada


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área (assunto sob exame); e

b) folhas subsidiárias: registram desdobramentos e detalhes da matéria objeto da folha


mestra. Sua elaboração somente se justifica quando houver necessidade de desenvolver
item/informações contidas na folha mestra.

• Codificação:

Além de serem codificadas pelo título, as folhas mestras e subsidiárias são identificadas
por meio de código alfabético ou alfanumérico, sempre com letras maiúsculas. Para as
folhas subsidiárias, deve-se usar o código da respectiva folha mestra ou subsidiária de
nível imediatamente superior, seguido de número na ordem sequencial, conforme
exemplo a seguir.

Folha mestra: A folhas subsidiárias de nível 1: A1 A2 folhas subsidiárias de nível 2,


desdobramentos de A1.1 A1.2 A2.1 A2.2

• Referenciação

As referências cruzadas permitem adequada vinculação dos papéis de trabalho de


uma mesma área ou de áreas diferentes que tenham influência recíproca. Podem ser:
a) externas: feitas entre papéis de trabalho distintos, por meio da indicação do código

28 do papel de referência, de modo que em todos os papéis envolvidos seja mencionado


o código dos demais correlacionados com a referência; e b) internas: feitas dentro de
um mesmo papel de trabalho, ainda que em folhas distintas. Devem ser feitas com
letras minúsculas.

7.4 MÉTODO DE COLETA DE DADOS


A obtenção de dados que são do conhecimento de determinados indivíduos conhecedores do
processo/objeto da auditoria pode ser realizada através de técnicas como Entrevista,
Questionário ou Formulário. Cada uma dessas técnicas terá utilidade ou aplicação
dependendo de circunstâncias como: a complexidade do tema, as limitações de tempo, a
capacidade dos funcionários envolvidos e a compatibilidade de tempo disponível nas suas
agendas.

7.4.1 Entrevista
A adoção desta técnica somente é factível para a obtenção de informações de arquivos vivos,

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complementando ou suprindo fatos que não podem ser obtidos em fontes documentais. Por
esse motivo, o auditor deve evitar incluir nas entrevistas questões que possam ser
respondidas mediante a análise de documentos, que é normalmente realizada na fase de
planejamento do trabalho.

Ao organizar a entrevista, sua estrutura e duração, deve-se ter em mente que os entrevistados
têm suas tarefas a realizar e podem não dispor de muito tempo. Comparando-se com outras
técnicas, na Entrevista as perguntas podem ficar mais claras ao entrevistado, havendo ainda
a possibilidade de obter dados complementares, captar sua expressão corporal e, portanto,
avaliar a adequação das respostas dadas.

As qualidades pessoais do auditor, como a comunicação verbal, disposição para ouvir e


empatia vão influenciar no resultado da entrevista. O contato inicial é de fundamental
importância para o desenvolvimento da entrevista. O auditor deve assimilar certos
comportamentos, pois a sua forma de vestir, sua maneira de falar ou mesmo suas
preferências pessoais não devem desviar a atenção do auditado, sob pena de prejudicar a
obtenção das informações. Para alcançar eficácia na realização de uma entrevista, o
entrevistador deve observar as seguintes regras:

a) planejar a entrevista;

b) selecionar o entrevistado de acordo com o objetivo; 29

c) definir o número de entrevistados;


d) relacionar as questões por ordem de importância (roteiro); e

e) programar a entrevista através de contato telefônico e/ou e-mail. Em uma entrevista, as


perguntas devem ser feitas uma de cada vez não induzindo as respostas do entrevistado.
Para melhor controle, recomenda-se não saltar perguntas, mesmo que o auditor entenda que
a resposta já foi dada anteriormente. Nesse caso, antes de fazer a pergunta, deve-se fazer
referência ao que foi respondido anteriormente.

O auditor também não deve se restringir às questões preestabelecidas no roteiro. Caso


entenda ser necessária a formulação de outras perguntas para o melhor entendimento das
questões, deverá fazê-lo. O auditor deve estar atento não apenas ao roteiro preestabelecido,
mas também a toda comunicação não verbal por parte do auditado – expressões, gestos,
entonações, hesitações, sinais – cuja captação é muito importante para a compreensão e
validação do que foi efetivamente dito. Assim, cabe ao auditor ouvi-lo atentamente,
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estimulando o fluxo natural das informações, sem forçar-lhe as respostas.

Podem surgir situações em que o auditado solicite opinião do auditor em um determinado


assunto. O auditor não deve recusar-se a atendê- lo ou responder que não entende daquele
assunto, pois pode levar ao auditado a incorrer no mesmo procedimento. Contudo, para não
prejudicar a entrevista, é aconselhável que o auditor apresente seus comentários somente
após o término da entrevista. As entrevistas devem ser realizadas preferencialmente por dois
auditores. O objetivo é que não seja esquecida nenhuma informação colhida quando o auditor
formalizar o seu resultado em papel de trabalho. O auditor não deve confiar excessivamente
em sua memória, e sim anotar os dados durante a entrevista. Tal recomendação é importante
para assegurar o registro dos dados obtidos por essa técnica. Além disso, a inexistência de
anotações pode suscitar dúvidas do auditado quanto à relevância das informações que está
prestando. Todavia, essas anotações devem ser feitas de forma comedida, para não inibir o
auditado, nem comprometer o ritmo da entrevista. Para o auditor, uma boa forma de certificar-
se de que entendeu a resposta do auditado é fazer a “pergunta de verificação”, confirmando
o que foi respondido. Depois de formalizado o resultado da entrevista, a equipe deve submetê-
lo formalmente (via e-mail) ao entrevistado, estabelecendo um prazo para a ratificação das
informações obtidas.

7.4.2. Questionário

30 Questionário é uma lista de perguntas utilizada para colher dados de um conjunto de pessoas.
Refere-se geralmente aos formulários enviados pelos correios, inclusive eletrônicos ou
preenchidos pelo informante, sem a presença do entrevistador. Isoladamente, não é um
instrumento de pesquisa muito eficiente, uma vez que as perguntas nele contidas, pela própria
limitação humana para elaborá-las, podem não deixar claro para alguns, os tipos de
informação que o auditor procura obter, principalmente quando se trata de uma amostra de
pessoas que não tenham interesse direto no assunto pesquisado ou cujo nível de instrução
seja incompatível com o nível das perguntas. Como o auditor não participa do processo de
preenchimento das respostas, a carta de apresentação do questionário deve deixar claro
quem realiza a pesquisa, o objetivo da auditoria e o motivo pelo qual se escolheu aquela
pessoa para respondê-lo. Tal carta virá acompanhada de instruções minuciosas e específicas
sobre como o questionário deverá ser preenchido.

7.4.3. Formulário
A técnica de Formulário difere da empregada no Questionário porque as questões são
formuladas e anotadas por um entrevistador, face a face com o informante. Na modalidade

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Questionário o próprio entrevistado preenche as respostas.

7.4.4 Aspectos a serem considerados


No planejamento da execução de qualquer uma das técnicas citadas, alguns aspectos devem
ser observados:

a) evitar o número excessivo de perguntas;

b) usar linguagem compatível com o público alvo;

c) certificar-se de que as perguntas não possam ser respondidas pelo próprio auditor; e

d) evitar perguntas que possibilitem respostas evasivas e/ou ambíguas.

7.5 EVIDÊNCIAS
A execução consiste no desenvolvimento dos trabalhos de campo, tendo por base os objetivos
e critérios estabelecidos no planejamento. De fato, todas as fases de uma auditoria integram
sua execução. Todavia, pretende-se designar com este termo o levantamento de provas e
de evidências suficientes ao juízo que se pretende fazer. As evidências devem conter
informações pertinentes, suficientes e adequadas para permitir que a equipe opine
conclusivamente sobre os aspectos do objeto considerados relevantes. De todo modo, a
31
equipe deve estar segura de que terceiros alcançariam as mesmas conclusões a partir das
evidências coletadas, avaliando a cada momento a necessidade de provas adicionais para
garantir essa segurança.
7.5.1 Obtenção de evidências
A evidência vem a ser a prova, ou conjunto de provas coletadas que permite formar convicção
acerca do objeto auditado e, assim, subsidiar a emissão de opinião. Como tal, não deve haver
nenhuma dúvida quanto à afirmação feita de que o objeto auditado mostra-se regular ou
irregular, adequado ou inadequado, verdadeiro ou falso, eficiente ou ineficiente, eficaz ou
ineficaz etc., conforme o caso e a opinião manifestada. A obtenção das evidências de
auditoria se dá por meio da aplicação de testes de observância e substantivos. A aplicação
desses testes se dá, normalmente, de forma conjugada. A utilização exclusiva de testes
substantivos ocorre, tão somente, quando não for possível confiar nos sistemas de controle
interno. Ou seja, a quantidade de testes substantivos depende, exclusivamente, do grau de
confiança depositado nos sistemas de controle interno. Na medida em que os testes forem
sendo concluídos, estes deverão ser formalizados em papéis de trabalho, que serão
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disponibilizados à gerencia para fins de revisão concomitante.

7.5.2 Pastas de trabalho


A guarda dos documentos e informações das auditorias deve ser feita em meio físico e/ou
eletrônico, com vistas a comprovação das evidências, em dois tipos de pasta:

a) pastas correntes; e

b) pastas permanentes devem ser arquivados na pasta os papéis de trabalho finais. A pasta
deve estar organizada de forma a facilitar a sua revisão

• Pastas correntes

A pasta corrente deve conter os documentos e informações referentes à determinada


auditoria, nas etapas de planejamento, execução, revisão e monitoramento. A pasta corrente
serve não só à guarda dos documentos como para a sua organização. Assim, ela deve,
sempre que necessário, ser reorganizada ou subdividida, a critério da equipe, em cada etapa
da auditoria, de modo a facilitar a manipulação do seu conteúdo. Nela devem ser guardados,
por exemplo, os seguintes documentos:

a) Relatório de Auditoria final (numerado e assinado);

32 b) Comunicado de Auditoria;

c) Matriz de Planejamento;
d) Programa de Auditoria;

e) expedientes emitidos e recebidos (documentos, ofícios etc.);

f) anotações, documentos e papéis de trabalho que evidenciem procedimentos de auditoria e


que respaldem a confecção do correspondente relatório; e

• Pastas permanentes

As pastas permanentes devem conter informações que possam ser utilizadas em mais de
uma auditoria. Por essa razão, seu conteúdo deve ser constantemente atualizado. Assim
como as pastas correntes, devem possuir índice e ser adequadamente organizadas. Os
documentos que delas forem retirados devem ser substituídos por folha de papel na qual seja
indicada a identificação do documento retirado, o nome e a assinatura de quem o retirou.
Essas pastas devem conter informações menos sujeitas a modificações, tais como:

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a) identificação do órgão ou da entidade (nome, natureza jurídica e localização na estrutura
governamental);

c) legislação e normas (ato de criação, estatuto, regimento interno, portarias etc.);

d) estrutura organizacional;

7.6 Resultado do Trabalho


Ao concluir os procedimentos de auditoria, o auditor deve concluir sobre o trabalho, Fazer um
relatório preliminar, a ser encaminhado ao Gerente de Auditoria.

• Reunião de encerramento do trabalho em campo

Ao terminar o trabalho de AUDITORIA, com o Relatório Preliminar, já aprovado pelo


Controlador Geral, a equipe deverá se reunir com a mesma pessoa a qual se apresentou no
início do trabalho. Esta reunião tem como objetivo informar ao órgão auditado o término do
trabalho de campo, a liberação dos recursos disponibilizados e, quando for o caso, um resumo
das fragilidades identificadas durante a auditoria.

É importante comunicar que o trabalho passará pelo processo de revisão podendo haver
alterações e/ou complementações, e somente após todas as instâncias de revisão o relatório 33
será encaminhado. Além das questões acima descritas, um dos principais objetivos da
reunião de encerramento é a oportunidade de discutir previamente o entendimento da equipe
de auditoria e do órgão auditado; apresentar fatos, justificativas e/ou documentos não
considerados. Esta reunião é importante para que não sejam levantadas fragilidades que
possam ser derrubadas posteriormente na reunião de discussão da minuta do relatório,
demandando tempo de equipe do trabalho e dos revisores

: RELATO) RIO DE AUDITORIA


O Relatório de Auditoria é uma exposição detalhada de circunstâncias e fatos observados em
auditoria. Deve incluir, necessariamente, objetivo, escopo e metodologia aplicada, breve
descrição do objeto auditado e dos testes realizados, fragilidades detectadas

A redação do relatório deve conter os seguintes atributos:

a) empatia: ao redigir o relatório, o auditor precisa se colocar na posição do auditado e refletir


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sobre o conteúdo e a forma como ele deve ser relatado;

b) tom construtivo: ao redigir o relatório, o auditor deve ter em mente que seu objetivo é obter
reações favoráveis às fragilidades e recomendações. Logo, o auditor deve enfatizar os
aspectos positivos;

c) efeitos visuais: a utilização de gráficos, mapas e fotografias é recomendada, pois facilita a


compreensão por parte do leitor. Contudo, sem exageros; e

d) clareza e simplicidade: partindo-se do pressuposto de que nem todos os leitores possuem


conhecimentos técnicos detalhados sobre os assuntos abordados no relatório, o auditor
precisa ser claro e simples na apresentação de suas conclusões. Para isso, deve atentar para
as seguintes questões:

• os parágrafos devem ser curtos;


• o estilo da escrita deve ser simples;
• a obscuridade e as ideias desconexas têm que ser evitadas;
• a maneira mais curta e direta de expor uma ideia é a melhor; – a moderação é
necessária, ênfase desnecessária e exageros de linguagem devem ser evitados.
Cumpre evitar linguagem rebuscada, expressões “floreadas” e “chavões”. Expressões
latinas ou em outros idiomas devem ser evitadas;
• as abreviaturas e os termos técnicos desconhecidos ou pouco usados devem ser
34
definidos e explicados;
• precisão: o relatório deve ser completo e exato. Cada frase, valor e referência devem
estar fundamentados em fatos apurados, devidamente comprovados. Precisão é
exatidão e, por isso, em hipótese alguma, o auditor deve afirmar ou levantar questões
que não possam ser comprovadas; e
• concisão: é a exclusão de tudo que for desnecessário ao entendimento do relatório de
auditoria, sem prejudicar o seu conteúdo, evitando-se o supérfluo. É a eliminação de
ideias, observações, palavras e parágrafos que não fazem falta ao texto

O relatório é um documento encaminhado a todos os órgãos da PMS, é preciso que ele


possua uma padronização em sua formatação, criando assim uma identidade visual. Dessa
forma, ao redigir o relatório, o auditor deve, além de atender ao Manual de Redação Oficial e
às normas da ABNT NBR 14724:2011, observar os seguintes requisitos:

a) o texto deve ser digitado em cor preta, podendo utilizar outras cores somente para as

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ilustrações;

b) as margens devem ser: superior e inferior de 2 cm e esquerda e direita de 3 cm;

c) a fonte deve ser arial e ter tamanho 12 para todo o trabalho, excetuando-se citações com
tamanho 11 e as notas de rodapé, tabelas e quadros com 10;

d) O espaçamento deve ser simples entre as linhas e o alinhamento justificado. Deve ser
usado 6 pontos antes e depois dos parágrafos;

e) a marcação das páginas inicia-se no corpo do texto. A capa, folha de distribuição, da


relação dos auditores e do sumário entram apenas na contagem;

f) o texto é subdividido em títulos escritos em letras maiúsculas e os subtítulos em minúsculas


(apenas a primeira letra em maiúscula), os dois em negrito. Os subtítulos serão numerados
até 3 níveis, a partir do quarto nível será utilizadas letras em maiúsculo.

g) havendo a necessidade de utilização de siglas, o nome que a ela corresponde deve vir
escrito por inteiro pela primeira vez que for citado, seguido de travessão e a introdução da
sigla. Por exemplo: Tribunal de Contas do Estado do Espirito Santo – TCEES;

h) a apresentação de dados pode ser feita na forma de quadros, tabelas, diagramas, mapas,
fotografias e gráficos, sempre citando a fonte dos dados. Sempre que necessário, a 35
apresentação de dados deve incluir nota explicativa. As tabelas, que possuem dados
numéricos, não devem conter os traços verticais que as delimitem à esquerda e à direita. O
número da tabela deve aparecer no canto superior direito e com a fonte 10.

i) o cabeçalho e o rodapé do relatório devem atender respectivamente aos modelos


apresentados a seguir:

• O cabeçalho, que aparece em todas as folhas do relatório, deve ter o seguinte modelo:
no canto direito Relatório de Auditoria 06/2015 Página 1 de 20 , a direita do cabeçalho
padrão.
• O rodapé, que aparece apenas no corpo do texto, deverá conter o endereço, telefone
e e-mail da Controladoria Geral.

8.1 Estrutura do Relatório


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A estrutura de um relatório compreende uma série de elementos que estão relacionados a


seguir:

Capa - Sumário

A capa contém o título indicando uma descrição resumida sobre o tema objeto do trabalho.
Destaca-se que não deve ser incluído na descrição o tipo de análise realizada, isso estará
descrito dentro do relatório. Por exemplo: Correto: Vigilância armada – contrato 055/2013, a
data-base do trabalho, quando aplicável; e o órgão/entidade auditado. Pode haver mais de
um órgão, quando o objeto da auditoria for de responsabilidade de dois ou mais
órgãos/entidades.

O Sumário, consiste na enumeração das seções do Relatório de Auditoria, relacionando sua


paginação. As seções devem ser numeradas em algarismos arábicos. Quando aplicável,
devem constar todos os apêndices e anexos em ordem alfabética. Deve estar justificado

Elementos pré- textuais

1. Encaminhamento

36 2. Escopo e

3. metodologia
4. Informações e análises

5. Fragilidades/Constatações (quando houver)

6. Recomendações (quando houver)

7. Considerações finais (quando houver)

Apêndices (quando houver) Anexos (quando houver)

8.1.1 Encaminhamento
O Relatório de Auditoria Geral deve ser encaminhado a dois grupos de pessoas, aos que vão
tomar providências para sanar as fragilidades e aos que solicitaram a auditoria.

Exemplo: “Ao Excelentíssimo Senhor Prefeito Municipal,”

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Em atendimento à solicitação de Auditoria aos contratos administrativos que
têm como objeto, a Prestação de Serviços de vigilância patrimonial,
apresentamos os resultados dos exames realizados.”

A Cópia para ação pode ser destinada ao Secretário/Presidente da entidade auditada; a outro
Secretário ou Presidente, quando houver fragilidades cuja ação dependa de outro órgão,
diferente do que foi auditado; ao responsável da unidade administrativa que foi auditada, por
exemplo: o diretor do hospital ou da escol.

8.1.2 Escopo e metodologia


O escopo é aquilo que o auditor se limita a avaliar para dar sua opinião. Sendo assim, deve
guardar relação com os objetivos da auditoria. É importante não fazer do escopo réplica do
programa de auditoria. Ao descrever o escopo devem ser consideradas as seguintes
questões:

a) Abrangência: refere-se à limitação do trabalho, identifica o que foi auditado;

b) Oportunidade: identifica o período, quando foi realizado o trabalho, pois opinião da


Auditoria Geral se limitará aos fatos ocorridos neste período; e
37
c) Extensão – refere-se à amplitude ou tamanho dos exames, identificando o quanto foi
examinado. Neste caso o auditor limita sua opinião sobre um todo (uma população) baseado
em uma amostra. Escopo é o que, quando e quanto foi auditado e a metodologia é como foi
auditado. O trecho a seguir, exemplifica a forma como o escopo deve ser descrito.

Exemplo: “Os trabalhos foram realizados na Sede da Controladoria Geral do Município de


Serra, no período de 21/07/2014 a 18/08/2014, com objetivo de verificar:

• A regularidade da execução dos contratos nºs 002/2011 e 295/2010 e seus


mecanismos de controle;
• A obediência aos normativos pertinentes;”

8.1.3 Metodologia

Na metodologia utilizada, deve-se listar os procedimentos adotados durante a auditoria,


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conforme trecho a seguir.

Exemplo: “Os exames foram conduzidos de acordo com as Normas Brasileiras de Auditoria.
A abrangência dos trabalhos de auditoria realizados, consiste na análise das
documentações remetidas à CGM os procedimentos da auditoria utilizados foram:

a) Testes de observância;
• Observação dos processos de pagamentos;
• Visita “in loco”.
b) Testes substantivos;
• Avaliação e aferição das informações prestadas;
• Análise do processo de licitação;
• Avaliação quanto às tomadas de decisões administrativas;
• Análise da contratação emergencial.”

8.1.4 Análises e Informações


Esta parte do Relatório é a menos padronizada, pois o tipo de trabalho definirá o que contém

a) uma descrição resumida do objeto da auditoria, podendo ser informações sobre um


contrato, uma meta de resultado, um tipo de receita;

b) se houver orçamento envolvido, demonstrar sua execução;

38 c) os testes realizados para cobrir os itens do escopo e o resultado deles. Devem ser descritos
de forma simples e resumida. Quando houver fragilidades, descrever como constatação no
final do relatório. Importante ressaltar que aqui só devem conter os procedimentos importantes
para fins da auditoria, não sendo necessária a descrição de todos eles.

8.1.5 Fragilidade/Constatações
As fragilidades, ou como mais comumente são chamadas, “achados de auditoria”, são
situações observadas no decorrer da auditoria que não satisfazem os critérios fixados. Se o
critério for uma lei, por exemplo, a fragilidade corresponderá à situação de ilegalidade, ou
seja, situação que não atende à lei, ou poderá ocorrer em um erro formal, uma impropriedade.

Considerando que os exames são orientados para responder às questões de auditoria, as


fragilidades estarão diretamente ligadas às questões elaboradas no planejamento da
auditoria. Esses fatos observados pela equipe devem atender os requisitos básicos das
fragilidades, visto que fundamentarão as conclusões e recomendações. Também devem ser
objetivas e fortemente embasadas em evidências, as quais deverão estar devidamente

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registradas em papéis de trabalho, de modo a exercer suficiente poder de convencimento.

Destaca-se que outras fragilidades identificadas durante a realização dos trabalhos, mas não
relacionadas ao objeto da auditoria, também deverão ser reportadas, desde que se mostrem
relevantes. Neste caso, serão reportadas na parte de Considerações Finais.

• As fragilidades devem ser simultaneamente:

a) pertinentes (diretamente relacionadas com as evidências);

b) relevantes;

c) bastantes para amparar as conclusões; e

d) convincentes para todos que detenham um mínimo grau de conhecimento do


assunto.

• Atributos das fragilidades

a) condição (o que é?): a situação encontrada;

b) critério de auditoria (o que deveria ser?): parâmetro ou grandeza com a qual se


fazem comparações para avaliar e emitir opinião; 39
c) causa (por que ocorreu?): origem da diferença referida no item anterior. Deve-se
procurar conhecer as causas do desvio identificado; e

d) efeito ou impacto (o resultado): as situações indesejadas desencadeadas pela


inadequação da situação considerada em desacordo com os critérios. De modo mais
direto, são as consequências geradas pela fragilidade.

Fatores a observar na verificação das fragilidades:

a) analisar as circunstâncias do momento da ocorrência do fato e não as existentes na


época da auditoria;

b) considerar apenas as informações relevantes à análise e desprezar as que não


contribuem para a compreensão do fato;
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c) submeter a fragilidade à crítica do órgão auditado, de modo a avaliar a sua real


existência, pois pode haver informações que o auditado ainda não disponibilizou que
possa explicar os fatos; e

d) indicar, quando possível, os efeitos econômicos ou financeiros do ato ou fato objeto da


fragilidade.

8.1.6 Recomendações
As recomendações são as ações propostas pela equipe de auditoria para a regularização da
situação inadequada. Devem ser considerados os seguintes aspectos ao formular a
recomendação:

a) o momento em que se será posta em prática, pois, talvez não caibam mais ações para
aquela situação específica identificada na fragilidade, sendo mais adequada a recomendação
para situações futuras. Normalmente, recomenda-se a criação de um controle interno
preventivo, a fim de evitar novas ocorrências similares; e

b) a exequibilidade da recomendação. Quando a fragilidade for submetida ao auditado, seja


durante o trabalho, seja na reunião de discussão da minuta do relatório, é importante o
auditado expor como ele fará e/ou poderia fazer para sanar a fragilidade. Este procedimento
garantirá um maior grau de comprometimento por parte do auditado e, consequentemente,
40
maior possibilidade de implementação da recomendação. O auditor deverá avaliar a sugestão
a fim de considerar no relatório somente as recomendações que efetivamente sanarão a
fragilidade. Outro aspecto a ser levado em consideração é o custo X benefício da
implementação da recomendação.

8.1.7 Considerações finais


As considerações finais são tratadas na parte específica do Relatório de Auditoria, na qual
constam informações que o auditor julga relevantes reportar e/ou destacar, mas não se
enquadram em outra área do relatório, nem impactam em seu julgamento. Por não ter um
padrão de informação, a escrita é livre.

8.1.8 Apêndice X Anexo

São registradas nos Apêndices e Anexos todas as explicações técnicas necessárias à


compreensão da informação contida no relatório, mas que, em razão de sua extensão e
complexidade, se colocadas no seu corpo poderiam desviar o foco do assunto. A distinção

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entre as duas peças são:

A) Apêndice

Considerados elementos pós-textuais, alguns autores não estabelecem diferenças entre


apêndice e anexo. No entanto, a ABNT NBR 17727, define apêndice como sendo “texto
ou documento elaborado pelo autor, a fim de complementar sua argumentação, sem
prejuízo da unidade nuclear do trabalho” (2002, p. 2). Assim sendo, todo material
elaborado pelo próprio autor, as técnicas de pesquisa utilizadas: questionários,
formulários, entrevistas, história de vida e semelhantes, organogramas, fluxogramas, são
considerados apêndices. Exemplo: 1 – Tabela muito grande. 2 – Relatório fotográfico

B) Anexo

Também na NBR 17727 (2002, p. 2) encontra-se a definição de anexo: “texto ou


documento, não elaborado pelo autor que serve de fundamentação, comprovação ou
ilustração”. Constituem-se em suportes elucidativos e indispensáveis à compreensão do
texto. Textos sobre legislação, estatutos, regimentos etc. também deverão ser
apresentados em anexo. Exemplo: Planilha de custo do contrato

41
8.2 Sigilo
O relatório de auditoria é de propriedade da entidade auditada, cabendo a ela a autorização
da divulgação do todo ou parte, exceto quando a CGM tiver obrigação legal de fazê-lo, como
nos casos de solicitação do Ministério Público e Tribunal de Contas, observado, ainda, o
acesso à informação previsto na Lei nº 12.527 de 18/11/2011.

8.3 Comunicação dos Resultados


• Reunião de encerramento do trabalho em campo

Ao terminar o trabalho de campo, a equipe deve se reunir com órgão auditado a fim de,
entre outras coisas, comunicar sobre as conclusões obtidas.

• Reunião de discussão da Minuta do Relatório


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Nos casos em que foram detectadas fragilidades, concluído o processo de revisão, o


auditor/técnico do trabalho deve marcar uma reunião com o gestor do órgão auditado com
data mais próxima possível, sugerindo a participação do corpo técnico a que se refere o
trabalho de auditoria. A equipe deve apresentar as fragilidades, indicando os fatos (erros,
falta de controle ...), os efeitos e a recomendação para saná-las. A reunião deve ocorrer,
prioritariamente, com a participação de toda a equipe de auditoria e deve ser conduzida
pelo coordenador. A reunião de discussão pode ser dispensada, nos casos de auditorias
solicitadas pelo Prefeito ou pelo Controlador Geral.

• Emissão do relatório

Após a reunião de discussão, havendo a necessidade de mudanças no Relatório, o


Auditor, juntamente com o gerente, procede às alterações e submete o relatório ao
Coordenador para formatação, numeração e emissão do Relatório de Auditoria. O
Relatório de Auditoria deve ser encaminhado pelo Gerente de Auditoria ao Controlador
Geral para envio ao titular do órgão/entidade.

42
8.4 MONITORAMENTO

A fase de Monitoramento tem o propósito de verificar se as recomendações encaminhadas


aos responsáveis foram implementadas.

8.4.1 Plano de Ação

O relatório de auditoria deve conter recomendações específicas para que o gestor elabore e
apresente, em prazo determinado, o Plano de Ação para implementá-las. Isso garante a
possibilidade de se monitorar o objeto auditado após o encerramento dos trabalhos. Esse
expediente tende a aumentar a efetividade da auditoria que tem seus efeitos estendidos para
além do momento da avaliação, permitindo acompanhar as mudanças de rumo e as correções

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demandadas.

O Plano de Ação deve conter as ações para a implementação de todas as medidas


saneadoras a serem adotadas, baseadas nas recomendações. Ele deverá ser enviado em
papel, juntamente com o Relatório de Auditoria.

Após a Controladoria Geral receber o Plano de Ação preenchido pelo órgão auditado, será
encaminhado ao coordenador responsável pelo trabalho. Cabe à equipe de trabalho analisar
as informações nele contidas, classificando as ações propostas e/ou já adotadas, atribuindo
status à recomendação para a atualização do banco de dados, podendo ser:

a) implementada; e

b) não implementada. A equipe deve submeter o resultado da análise ao gerente e/ou


coordenador, para atualização do Banco de Dados de Follow-up. O Plano de Ação
respondido e a análise feita pela equipe devem ficar arquivados na pasta de trabalho
original.

43
8.4.2 Follow-up

O termo follow-up, segundo o dicionário Michaelis, significa: manutenção de contato,


lembrete, acompanhamento de assunto, acompanhar uma ação a fim de verificar seus
resultados. Em auditoria, o termo follow-up significa verificar se a fragilidade (ou achado)
ainda persiste após algum tempo da emissão do relatório. Os gestores ao preenchê-lo,
descrevem e assumem as ações adotadas durante o exercício e classificam a fragilidade
em:

a) implementada;

b) não implementada;

c) dependente de outros órgãos (quando todas as ações no âmbito do órgão foram


tomadas e que para sanar a fragilidade ainda restam ações por parte de outros órgãos,
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internos ou externos); e

d) ausência de fato similar (quando não ocorreram fatos que permitissem a


implementação da recomendação). A equipe de trabalho da auditoria analisa as
informações ali contidas, podendo aceitar ou não a classificação feita pelo órgão
auditado. Caso entenda que a fragilidade não foi sanada, é feita a reclassificação do
seu status

INFORMAÇOES COMPLEMENTARES

O Manual de Auditoria Interna é parte integrante da Normas de Procedimento Administrativo


SCI - SISTEMA DE CONTROLE INTERNO, Norma SCI 04 – Auditoria Interna, da
Controladoria Geral, onde estão contidos os anexos de I a VII, que deverão ser observados
quando da execução de procedimento de auditoria, conforme:

• Anexo I: Plano de Auditoria

• Anexo II : Programa de Auditoria

• Anexo III: Comunicado de Auditoria

• Anexo IV: Matriz de Achados

• Anexo V: Formulário Follow UP


44
• Anexo V-A: Plano de Ação

• Anexo VI : Matriz de Monitorament


BIBLIOGRAFIA

• Araújo, Inaldo da Paixão Santos: Introdução à Auditoria Operacional. 3ª ed., Rio de


Janeiro, FGV, 2006. 130p. Distrito Federal, Tribunal de Contas. Manual de Auditoria:
parte geral. -- Brasília: TCDF, 2008. 90 p. Estado do Rio de Janeiro, Tribunal de Contas
do. Manual de Auditoria Governamental do TCE-RJ – Rio de Janeiro, 2010. 42p.
Abastecimento, Companhia Nacional de - Conab. Manual de Auditoria Interna. 3ª
versão, 2009. 48p. Contagem, Prefeitura Municipal de. Manual de Auditoria.
Controladoria Geral do Município. Vojta Ricardo. Apresentação de Estatística –
Ciência Contábeis

• INSTITUTO RUI BARBOSA. Normas de auditoria governamental (NAG): aplicáveis ao


controle externo brasileiro. Tocantins: IRB, 2011. 88p.

Manual de Auditoria Interna CGM/SERRA/ES


• INTERNATIONAL ORGANIZATION OF SUPREME AUDIT INSTITUTIONS
(INTOSAI). Standards and guidelines for performance auditing based on INTOSAI’s
Auditing Standards and practical experience (ISSAI 3000) . Disponível em
<www.issai.org>. Acesso em 17 set. 2014.

• ESPÍRITO SANTO (Estado). Tribunal de Contas do Estado. Resolução TC n. 287, de


08 de maio de 2015. Aprova o Manual de Auditoria de Conformidade do Tribunal de
Contas do Estado do Espírito Santo. Vitória, 2015. Disponível em:
<http://www.tce.es.gov.br>. Acesso em: 06 mai. 2015.

• BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, 1988.


Disponível em: <http://www.tce.es.gov.br>. Acesso em: 13 out. 2014.

• BRASIL. Tribunal de Contas da União. Normas de auditoria do Tribunal de Contas da


União . Brasília: Secretaria Adjunta de Planejamento e Procedimentos, Secretaria
Geral de Controle Externo. Brasília: TCU, 2011.

• BRASIL. Tribunal de Contas da União. Padrões de auditoria de conformidade .


Brasília: Secretaria Adjunta de Planejamento e Procedimentos, Secretaria Geral de
Controle Externo. 2. rev. Brasília: TCU, 2009.

• DISTRITO FEDERAL (Brasil). Tribunal de Contas. Manual de auditoria : parte geral.


Brasília: TCDF, 2008.
45
• SERRA( Município). Prefeitura Municipal da Serra. Norma SCI 04 – Auditoria Interna.
Controladoria Geral do Município. Serra. Espirito Santo. 2015.

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