A Caminho Da Democracia: Escola Secundária de Camões
A Caminho Da Democracia: Escola Secundária de Camões
A Caminho Da Democracia: Escola Secundária de Camões
A Caminho da Democracia
Luísa Caparica
Março 2023
Índice
Índice 1
Introdução 2
Tensões Político-ideológicas 6
Domínio Financeiro 7
Conclusão 8
1
Introdução
2
O Desmantelamento das
Estruturas do Estado Novo
1. Quais estruturas?
2. Para que serviam?
3. O que foi construído no seu lugar?
1.
Durante a transição de Portugal da ditadura para a democracia, muitas das estruturas do Estado
Novo foram desmanteladas ou reformadas. Aqui estão algumas das principais estruturas que
foram afetadas:
PIDE/DGS: A Polícia Internacional e de Defesa do Estado (PIDE) foi uma agência de
inteligência e segurança que operou durante a ditadura. Com a transição para a
democracia, a PIDE foi desmantelada e substituída pela Direção-Geral de Segurança
(DGS), que teve sua missão alterada para se concentrar na segurança interna e na
proteção do Estado democrático.
Corporações: As corporações foram um conjunto de organizações corporativas estatais
que representavam os interesses dos diferentes setores da economia. Com a transição
para a democracia, as corporações foram dissolvidas e substituídas por organizações
sindicais e empresariais independentes.
Censura: Durante a ditadura, a censura era uma prática comum. Com a transição para a
democracia, a censura foi abolida e a liberdade de imprensa e expressão foi garantida.
Tribunais Plenários: Os Tribunais Plenários eram tribunais militares que julgavam
civis acusados de crimes políticos. Com a transição para a democracia, os Tribunais
Plenários foram abolidos e substituídos por tribunais civis.
Partido Único: Durante a ditadura, o Partido Nacionalista foi o único partido político
permitido. Com a transição para a democracia, foram realizadas eleições livres e justas e
vários partidos políticos foram criados, permitindo maior pluralismo político.
Essas são algumas das principais estruturas do Estado Novo que foram desmanteladas ou
reformadas durante a transição para a democracia em Portugal. A reforma dessas estruturas foi
fundamental para a consolidação da democracia em Portugal e para a construção de
instituições democráticas efetivas.
3
2.
Essas estruturas faziam parte do regime autoritário do Estado Novo em Portugal e serviam
para manter o controle político, social e econômico no país. Abaixo, descrevo brevemente as
funções de cada uma delas:
PIDE/DGS: a Polícia Internacional e de Defesa do Estado (PIDE) foi criada em 1945 e
tinha como objetivo principal a repressão da oposição política e social ao regime. Era
responsável pela vigilância, interrogatório e prisão de suspeitos de atividades
consideradas subversivas pelo regime. A PIDE/DGS foi extinta após a Revolução dos
Cravos em 1974.
Corporações: As corporações eram órgãos criados pelo Estado Novo para controlar os
setores da economia e manter a estabilidade social. Eram compostas por representantes
de empresários e trabalhadores e atuavam como um meio de controle estatal sobre as
atividades econômicas.
Censura: A censura era utilizada para controlar a liberdade de expressão e impedir a
difusão de informações consideradas contrárias aos interesses do regime. Era aplicada à
imprensa, cinema, teatro e outras formas de expressão artística e cultural.
Tribunais Plenários: os tribunais plenários foram criados em 1951 para lidar com
crimes políticos e de segurança do Estado. Eram formados por juízes militares e civis e
julgavam os suspeitos com base em leis de exceção, sem as garantias jurídicas dos
processos judiciais normais.
Partido Único: o partido único, o Estado Novo, foi criado em 1932 e era a única
organização política legal em Portugal. Tinha como objetivo manter o poder do Estado
Novo e impedir a existência de partidos políticos de oposição.
4
3.
Após a transição para a democracia em Portugal, diversas instituições e estruturas foram
criadas para substituir as que haviam sido desmanteladas ou reformadas. Algumas delas
incluem:
Constituição da República Portuguesa: Em 1976 foi promulgada a nova
Constituição da República Portuguesa, que estabeleceu os princípios fundamentais
da democracia e do Estado de Direito em Portugal.
Partidos políticos: Com a democratização, foram criados vários partidos políticos
em Portugal, permitindo a existência de uma pluralidade de opiniões e ideologias no
país.
Assembleia da República: A Assembleia da República foi criada como o órgão
legislativo do país, representando o povo português. É composta por representantes
eleitos pelo povo e é responsável por aprovar leis e fiscalizar o governo.
Tribunal Constitucional: O Tribunal Constitucional foi criado como o órgão
judicial responsável por interpretar a Constituição e garantir sua conformidade com
as leis e atos do governo.
Comissão Nacional de Eleições: A Comissão Nacional de Eleições foi criada para
garantir a transparência e a justiça nos processos eleitorais em Portugal.
Liberdade de expressão e imprensa: Com a transição para a democracia, foi
garantida a liberdade de expressão e imprensa em Portugal, permitindo a existência
de uma imprensa livre e independente.
Direitos humanos: A democracia trouxe a proteção dos direitos humanos como um
princípio fundamental em Portugal, incluindo a proteção dos direitos civis, políticos,
sociais e econômicos de todos os cidadãos.
Essas são apenas algumas das instituições e estruturas que foram criadas ou fortalecidas
durante a transição para a democracia em Portugal, e que substituíram as estruturas do
Estado Novo que haviam sido desmanteladas ou reformadas.
5
Tensões político-ideológicas
Durante a transição sofrida por Portugal, houve tensões político-
ideológicas tanto na sociedade portuguesa quanto dentro do
próprio movimento revolucionário. Alguns dos principais pontos de
conflito foram:
6
Domínio Financeiro
7
Conclusão
8
9