A Constituição de 1976
A Constituição de 1976
A Constituição de 1976
Princípios:
Igualdade de todos os cidadãos perante a lei;
Liberdade de expressão, reunião, associação e de impressa;
Direito à greve e organização sindical;
Direito ao voto;
Direito à educação;
Direito ao trabalho, à segurança social e à proteção na saúde.
Presidente da República
Representa o país e garante a independência nacional.
Mandato: 5 anos.
Eleito por sufrágio direto.
Assembleia da República
Compete aprovar as leis e fiscalizar o seu cumprimento.
Mandato: 4 anos.
Deputados eleitos por círculos eleitorais correspondentes aos distritos e às
regiões autónomas.
Governo
Formado por elementos do partido que obtém, mais votos das eleições
legislativas para a Assembleia da República, a quem compete propor as leis e
governar o país.
Mandato: 4 anos.
Designado pelo Presidente da República, de acordo com o resultado das
eleições legislativas.
Tribunais
Aplicam justiças.
Tribunal Constitucional.
Tribunais Administrativos e fiscais.
Tribunais Judiciais.
Tribunal de contas.
Cidadãos eleitores
Cidadãos portugueses maiores de 18 anos.
Ramalho Eanes:
António dos Santos Ramalho Eanes.
Nasceu a 25 de janeiro de 1935, em Alcains.
Filho de Manuel dos Santos Eanes [empreiteiro e proprietário] e de Maria do
Rosário Ramalho.
Casado com Maria Manuela Duarte Neto de Portugal Eanes.
Militar.
Figura de destaque no processo democrático.
Foi o primeiro presidente da República democraticamente eleito, após a
Revolução de 25 de Abril 1974.
Mário Soares
Ramalho Eanes
A Constituição da República Portuguesa é constituída por um Preâmbulo e 296
artigos.
Estes artigos encontram-se organizados em Princípios fundamentais e quatro
Partes, para além das Disposições finais e transitórias.
As quatro Partes dividem-se em Títulos, na qual, os mesmos se dividem, por
vezes, em Capítulos.
Princípios Fundamentais:
Artigo 1.º- República Portuguesa [Portugal como uma república soberana, a República
Portuguesa.
Portugal é uma República soberana, baseada na dignidade da pessoa humana e
na vontade popular e empenhada na construção de uma sociedade livre, justa e
solidária.
Artigo 2.º- Estado de direito democrático
O estatuto da República Portuguesa como um Estado democrático, baseado na
soberania popular, no respeito e na garantia dos direitos e liberdades fundamentais e
no pluralismo de expressão e organização política democrática, que tem por objetivo
assegurar a transição para o socialismo mediante a criação de condições para o
exercício democrático do poder pelas classes trabalhadoras.
Problemas Económicos:
Agravamento dos saldos negativos da balança comercial;
Ruína dos termos de troca;
Origem da inflação;
Quebra do rendimento real.
Problemas Sociais:
Instabilidade Política interna;
Agitação social;
Desinteresse no setor primário e secundário:
Desemprego.
A Constituição ambiciona a consagração dos direitos e deveres individuais de todos os
cidadãos portugueses, dando primazia aos direitos humanos, nomeadamente, a
garantia da liberdade, da igualdade perante a lei, da segurança e da propriedade.
Podemos constatar que com a queda do fascismo decorreu uma enorme
prosperidade em Portugal.