Índice: Código Regulamentar Do Município Do Porto
Índice: Código Regulamentar Do Município Do Porto
Índice: Código Regulamentar Do Município Do Porto
Índice
Anexo D_2 – Ocupações do espaço público conexas aos estabelecimentos onde se realize qualquer
atividade económica ........................................................................................................................324
Anexo D_3 – Zonas de Acesso Restrito ................................................................................... …..334
Anexo D_5 – Avenças em Parques de Estacionamento ................................................................335
Anexo D6 - 1 Zonamento Estacionamento de Duração Limitada ............. ………………………….336
Anexo D6 - 2 Zonamento Avenças ……………………………………………………………………...337
Anexo D_7/1 – Elementos que devem instruir os requerimentos de licenciamento……….….……338
Anexo D_7/2 – Condições de circulação de veículos com lotação superior a 9 lugares, com a
exceção de comboios turísticos……………………………………………………………………....….340
Anexo D_7/3 - Condições de circulação de veículos com lotação igual ou inferior a 9 lugares ….341
Anexo D_7/4 – Condições de circulação para comboios turísticos ………………………………….342
Anexo D_8 – Zonas de Acesso Automóvel Condicionado …………………………………………....343
Anexo D_9 Postos de carregamento de veículos elétricos……………………………………………349
Anexo D_10 Serviços de Partilha em Modos Suaves de Transporte………………………………...350
Anexo D_12 Terminais Rodoviários e Interfaces de Transporte Público ……………………………351
Anexo E_8 – Tabela de Especificações de Equipamentos de Medição Normalizados por Setor de
Atividade ..........................................................................................................................................354
Anexo G_1 – Tabela de Taxas Municipais ....................................................................................356
Anexo G_2 - Fundamentação Económico-Financeira do Valor das Taxas Municipais ..................374
Anexo G_3 – Fundamentação das Isenções…...………………………………………………….…...505
Anexo G_4 – Tabela de Preços e Outras Receitas Municipais ......................................................515
Código Regulamentar do Município do Porto
Código Regulamentar do
Município do Porto
Nota explicativa
(2.ª edição)
Nota explicativa
(1.ª edição)
deste modo, que as alterações que, ao longo do tempo, venham a ser introduzidas em
cada um dos Títulos do Código não se repercutam nos demais.
O presente Código tem como legislação habilitante os diplomas que a seguir se enunciam e
que se encontram ordenados por referência às respetivas Partes:
PARTE B – URBANISMO
Título I – Edificação e Urbanização
- Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro, com as alterações do Decreto-Lei n.º 177/2001,
de 4 de junho, da Lei n.º 60/2007, de 4 de setembro, do Decreto-Lei n.º 26/2010, de 30 de
março e da Lei n.º 28/2010 de 2 de setembro;
- Regulamento Geral das Edificações Urbanas, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 38 382, de 7 de
agosto de 1951, e alterado pelo Decreto n.º 38 888, de 29 de agosto de 1952, pelo Decreto-Lei
n.º 44258, de 31 de março de 1962, pelo Decreto-Lei n.º 45 027, de 13 de maio de 1963, pelo
Decreto-Lei n.º 650/75, de 18 de novembro, pelo Decreto-Lei n.º 43/82, de 8 de fevereiro, pelo
Decreto-Lei n.º 463/85, de 4 de novembro, pelo Decreto-Lei n.º 172-H/86, de 30 de junho, pelo
Decreto-Lei n.º 65/90, de 21 de fevereiro, pelo Decreto-Lei n.º 61/93, de 3 de março, pelo
Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro, pelo Decreto-Lei n.º 290/2007, de 17 de agosto,
pelo Decreto-Lei n.º 50/2008, de 19 de março e pelo Decreto-Lei n.º 220/2008 de 12 de
novembro;
- Artigo 53.º n.º 2, alínea a), e Artigo 64.º n.º 5, alíneas a) a c) e n.º 6, alínea a) da Lei n.º
169/99, de 18 de setembro, alterada e republicada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de janeiro e
pela Lei n.º 67/2007, de 31 de dezembro.
PARTE C – AMBIENTE
Título I – Resíduos Sólidos Urbanos e Limpeza Pública
- Artigo 53.º n.º 2, alínea a), e Artigo 64.º n.º 6, alínea a), da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro,
alterada e republicada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de janeiro e pela Lei n.º 67/2007, de 31 de
dezembro;
Código Regulamentar do Município do Porto
novembro, pelo Decreto-Lei n.º 265-A/2001, de 28 de setembro, pela Lei n.º 20/2002, de 21 de
agosto, pelo Decreto-Lei n.º 44/2005, de 23 de fevereiro, pelo Decreto-Lei n.º 113/2008, de 1
de julho, pelo Decreto-Lei n.º 113/2009, de 18 de maio, pela Lei n.º 78/2009, de 13 de agosto,
pela Lei n.º 46/2010, de 7 de setembro, pelo Decreto-Lei n.º 82/2011, de 20 de junho, pelo
Decreto-Lei n.º 138/2012, de 5 de julho, pela Lei n.º 72/2013, de 3 de setembro, pela Lei n.º
116/2015, de 28 de agosto e pelo Decreto-Lei n.º 40/2016, de 29 de julho;
- Artigo 2.º n.º 2 do anexo ao Decreto-Lei n.º 81/2006, de 20 de abril.
Título V – Cemitérios
- Artigo 29.º do Decreto n.º 44220, de 3 de março de 1962, alterado pelo Decreto-Lei n.º
168/2006, de 16 de agosto;
- Decreto n.º 48 770, de 18 de dezembro de 1968, alterado pela Lei n.º 30/2006, de 11 de julho;
- Decreto-Lei n.º 411/98, de 30 de dezembro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 5/2000, de 29 de
janeiro, pelo Decreto-Lei n.º 138/2000, de 13 de julho, pela Lei n.º 30/2006, de 11 de julho e
pelo Decreto-Lei n.º 109/2010, de 14 de outubro;
- Artigo 53.º n.º 2, alínea a) e artigo 64.º n.º 6, alínea a) da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro,
alterada e republicada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de janeiro e pela Lei n.º 67/2007, de 31 de
dezembro;
- Decreto-Lei n.º 433/82, de 27 de dezembro, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei
n.º 244/95, de 14 de setembro e pela Lei n.º 109/2001, de 24 de dezembro;
- Artigo 15.º da Lei n.º 2/2007, de 15 de janeiro;
- Artigo 6.º da Lei n.º 53-E/2006, de 29 de dezembro.
- Alínea c) do artigo 23.º, na alínea g) do n.º 1 artigo 25.º e nas alíneas x), qq) e rr) do n.º 1 do
artigo 33.º do anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua atual redação;
- N.º 2 do artigo 10.º do Código da Estrada, na sua redação atual;
- Lei de Bases do Sistema de Transportes Terrestres;
- Artigo 14.º do Decreto -Lei n.º 249/2000, de 13 de outubro, na sua redação atual.
de 18 de setembro, na redação que lhe foi conferida pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de janeiro e
artigo 1323.º do Código Civil.
PARTE A
Parte geral
Artigo A/1.º
Objeto do Código
1 – O presente Código consagra as disposições regulamentares com eficácia externa em
vigor na área do Município do Porto nos seguintes domínios:
a) Urbanismo;
b) Ambiente;
c) Gestão do espaço público;
d) Intervenção municipal sobre o exercício de atividades privadas;
e) Gestão de recursos;
f) Taxas e outras receitas municipais;
g) Fiscalização e sancionamento de infrações.
2 – Esta codificação não prejudica a existência, nos domínios referidos, de disposições
regulamentares complementares ao Código, nele devidamente referenciadas.
Artigo A/2.º
Objeto da Parte A
A Parte A consagra:
a) No Título I, os princípios gerais inspiradores do Código, que, para além dos princípios
gerais de fonte constitucional e legal, devem orientar o Município no desenvolvimento da sua
atividade;
b) No Título II, as disposições comuns aplicáveis aos procedimentos de licenciamento,
comunicação prévia ou autorização das atividades privadas.
TÍTULO I
Princípios gerais
Artigo A-1/1.º
Prossecução do interesse público
1 – Toda a atividade municipal dirige-se à prossecução do interesse público, visando
assegurar a adequada harmonização dos interesses particulares com o interesse geral.
2 – Incumbe ao Município fazer prevalecer as exigências impostas pelo interesse
público sobre os interesses particulares, nas condições previstas na lei, no presente Código e
demais regulamentação aplicável.
Artigo A-1/2.º
Objetividade e justiça
Artigo A-1/3.º
Racionalidade e eficiência na gestão dos recursos
1 – A atividade municipal rege-se por critérios dirigidos a promover a gestão racional e
eficiente dos recursos disponíveis.
2 – De harmonia com o disposto no número anterior, a prestação de serviços a
particulares, por parte do Município, obedece à regra da onerosidade, regendo-se a atribuição
de benefícios a título gratuito por rigorosos critérios de aferição da existência de interesse
municipal e de verificação do modo de utilização dos recursos disponibilizados e do
cumprimento das obrigações correspondentemente assumidas.
Artigo A-1/4.º
Desburocratização e celeridade
1 – A atividade municipal rege-se por critérios dirigidos a promover a desburocratização
e a celeridade no exercício das competências, evitando a prática de atos inúteis ou a imposição
aos particulares de exigências injustificadas.
2 – Para efeitos do disposto no número anterior, o Município disponibiliza um serviço
de atendimento multicanal, que integra quatro canais de atendimento: presencial, online,
telefónico e correio postal, através dos quais os munícipes podem obter informações gerais,
submeter os seus pedidos, saber do andamento dos seus processos e apresentar reclamações
e sugestões.
Artigo A-1/5.º
Gestor do Procedimento
1 – A fim de garantir o cumprimento dos princípios previstos no artigo anterior, cada
procedimento é acompanhado por um gestor do procedimento, a quem compete assegurar o
normal desenvolvimento da tramitação procedimental e prestar todas as informações e
esclarecimentos solicitados pelos interessados.
2 – A identidade do gestor do procedimento é comunicada ao requerente no momento
da apresentação do requerimento e, em caso de substituição, o interessado é notificado da
identidade do novo gestor.
Artigo A-1/6.º
Regulamentação dinâmica
1 – A atividade municipal procura assegurar a resposta adequada às exigências que
decorrem da evolução do interesse público, designadamente através da permanente
atualização do disposto neste Código, que pode passar pelo alargamento do seu âmbito de
regulação a matérias nele não contempladas.
2 – Para os efeitos do disposto no número anterior, o Presidente da Câmara designa,
no âmbito do departamento jurídico municipal, um gestor do Código Regulamentar do
Município do Porto, ao qual incumbe assegurar a permanente atualização do Código, em
conformidade com a evolução do quadro legal aplicável e das necessidades a que o Município
deva autonomamente dar resposta.
3 – O gestor do Código atua em permanente articulação com os diferentes serviços
municipais, cumprindo-lhe assegurar a adequada integração no Código das propostas setoriais
que deles provenham, tanto de alteração como de introdução da regulação de novas matérias,
assim como recolher contributos de âmbito geral para o aperfeiçoamento do regime nele
consagrado.
Artigo A-1/7.º
Proteção de Dados
1 – A atividade municipal rege-se pelos princípios da proteção de dados, que se
aplicam a qualquer informação relativa a uma pessoa singular identificada ou identificável,
designadamente:
a) Princípio da finalidade - o tratamento dos dados pessoais é efetuado no âmbito da(s)
finalidade(s) para as quais os mesmos foram recolhidos ou para finalidades
compatíveis com o(s) propósito(s) inicial(is);
b) Princípio da transparência - as informações relacionadas com o tratamento de dados
pessoais pelo Município são de fácil acesso e compreensão pelos particulares;
c) Princípio da minimização dos dados - os dados pessoais objeto de tratamento pelo
Município são adequados, pertinentes e limitados ao que é necessário para a
prossecução do interesse público e a satisfação dos interesses dos particulares;
d) Princípio da confidencialidade e da integridade - os dados pessoais serão de acesso
limitado aos trabalhadores do Município que tenham necessidade de os conhecer no
exercício das suas funções, na estrita medida do necessário para a prossecução das
finalidades para as quais os dados pessoais foram recolhidos ou para finalidades
compatíveis com o(s) propósito(s) inicial(is).
2 - Para efeitos do cumprimento do princípio da transparência, o Município elabora e
disponibiliza a sua política de privacidade no seu site institucional que define, designadamente,
os dados pessoais recolhidos pelo Município, as finalidades para que são utilizados, os
princípios que orientam esta utilização e quais os direitos que assistem aos cidadãos/ titulares
de dados. A política de privacidade é objeto de uma atualização dinâmica.
TÍTULO II
Disposições comuns
Artigo A-2/1.º
Âmbito
1 - O presente Capítulo consagra as disposições comuns aplicáveis aos procedimentos
de controlo prévio de atividades privadas.
2 – Para os efeitos do disposto no número anterior, entende-se por controlo prévio de
atividades privadas o exercício de todo o tipo de prerrogativas municipais de poder público do
qual, nos termos da Lei ou deste Código, dependa o exercício de atividades por entidades
públicas ou privadas.
3 – Sem prejuízo das situações isentas de controlo prévio na legislação aplicável, nos
termos do presente Código dependem de controlo prévio municipal, as seguintes atividades:
a) Relativamente à gestão do espaço público:
i. Condicionamentos de trânsito e/ou de estacionamento;
ii. Acesso de veículos a zonas de circulação condicionada;
iii. Ocupação do espaço público;
iv. Execução de obras no domínio público municipal;
v. Ocupação ou utilização dos espaços municipais afetos a utilização coletiva, por
qualquer forma que não corresponda à sua normal utilização;
vi. Publicidade;
vii. Ocupação de espaços nas feiras e mercados, para quaisquer fins;
viii. Realização de quaisquer obras em jazigos particulares ou para revestimento de
sepulturas perpétuas;
b) Relativamente ao exercício de atividades privadas:
i. A instalação ou modificação de recintos de espetáculos e divertimentos públicos, bem
como a realização acidental de espetáculos de natureza artística;
ii. O transporte público de aluguer em veículos automóveis ligeiros de passageiros;
iii. Os percursos e paragens de transportes públicos de passageiros, bem como os
circuitos turísticos rodoviários;
iv. O aluguer, a criação, a guarda, a utilização para fins de transporte e a exibição com
fins comerciais de animais de companhia;
v. O exercício da atividade de guarda-noturno;
vi. A realização de acampamentos ocasionais fora dos locais legalmente fixados para a
prática do campismo e caravanismo;
vii. A realização de divertimentos públicos, organizados em lugares públicos ao ar livre;
viii. A realização de atividades de caráter desportivo no espaço público;
ix. A realização de fogueiras, em espaço público ou privado.
4 – O controlo prévio das atividades elencadas no número anterior obedece às regras
de procedimento e está sujeito às condições constantes da legislação aplicável e do presente
Código.
5 – Salvo disposição em contrário, os direitos conferidos na sequência dos
procedimentos de controlo prévio referidos nos artigos anteriores são temporários, apenas
produzindo efeitos durante o período de tempo previsto no correspondente Título.
Artigo A-2/2.º
Iniciativa e competência
1 – O procedimento administrativo inicia-se oficiosamente ou a solicitação dos
interessados.
2 – Os requerimentos dos interessados devem ser dirigidos ao Presidente da Câmara
Municipal, a quem, salvo disposição legal em contrário, corresponde a competência para
decidir sobre todas as pretensões a que se refere o presente Código, com a faculdade de
delegação e subdelegação nos termos da lei.
Artigo A-2/3.º
Forma de apresentação dos requerimentos
1 - Sem prejuízo do disposto nos números seguintes, os requerimentos podem ser
apresentados por escrito ou verbalmente através dos canais de atendimento disponibilizados
pelo Município e divulgados no respetivo site institucional.
2 – Os requerimentos relativos aos procedimentos urbanísticos devem ser
apresentados e instruídos com recurso aos meios eletrónicos disponiblizados pelo Município.
3 – O disposto no número anterior será implementado de forma faseada, conforme
despacho do Vereador com competência em matéria de atendimento e divulgado no sítio do
Município.
4 – De forma a garantir a igualdade no acesso aos serviços da Administração, o
Município do Porto disponibliza um serviço de atendimento assistido aos munícipes para a
submissão dos requerimentos por meios eletrónicos.
5 – Sempre que exista modelo aprovado para o efeito, publicado no site institucional do
Município, os requerimentos devem ser apresentados em conformidade com esse modelo e
instruídos com todos os documentos aí elencados.
Artigo A-2/4.º
Requisitos comuns do requerimento
1 – Para além dos demais requisitos, em cada caso previstos na lei e sem prejuízo do
dever do cumprimento do Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados, todos os
requerimentos devem conter os seguintes elementos:
a) Identificação do requerente pela indicação do nome ou designação;
b) Domicílio;
c) Número de Identificação Civil e validade ou Código de Certidão Comercial
Permanente;
d) Número de identificação fiscal,
e) Contacto telefónico e eletrónico;
f) A exposição dos factos em que se baseia o pedido e, quando tal seja possível ao
requerente, os respetivos fundamentos de direito;
g) Identificação clara e precisa do pedido;
h) Data e assinatura do requerente, quando aplicável.
Artigo A-2/5.º
Suprimento de deficiências do requerimento
1 - Quando se verifique que o requerimento não cumpre os requisitos exigidos ou não
se encontra devidamente instruído, o requerente é notificado para no prazo de 10 dias, contado
da data da notificação suprir as deficiências que não possam ser supridas oficiosamente.
2 – Quando existam diferenças de valores entre as peças escritas e desenhadas do
requerimento, o pedido é analisado por referência aos valores indicados nas peças escritas,
considerando-se o respetivo título emitido exclusivamente para esses valores.
3 – Todas as utilizações promovidas em desconformidade com os valores indicados
nas peças escritas que fundamentaram a emissão do título, ainda que em conformidade com
as peças desenhadas apresentadas, são consideradas ilegais.
Artigo A-2/6.º
Fundamentos comuns de rejeição liminar
Para além dos demais em cada caso previstos na lei ou neste Código, constituem
fundamento de rejeição liminar do requerimento:
a) a apresentação de requerimento extemporâneo;
b) a apresentação de requerimento que não cumpra os requisitos exigidos ou não se
encontre instruído com os elementos identificados em anexo ao modelo constante do
site institucional do Município, quando, tendo sido notificado nos termos do artigo
anterior, o requerente não tenha vindo suprir as deficiências dentro do prazo fixado
para o efeito.
c) A existência de qualquer débito para com o Município, resultante do não pagamento
de taxas ou outras receitas municipais, salvo se tiver sido deduzida reclamação ou
impugnação e prestada garantia idónea, nos termos da lei.
Artigo A-2/7.º
Indeferimento de pedidos de licenciamentos cumulativos
Nos casos em que devam ser obrigatoriamente obtidos vários licenciamentos
(licenciamentos cumulativos obrigatórios), o indeferimen¬to de um dos pedidos constitui
fundamento de indeferimento dos demais.
Artigo A-2/8.º
Prazo comum de decisão
Artigo A-2/9.º
Regime geral de notificações
1 – Salvo disposição legal em contrário e mediante o seu consentimento, as
notificações ao requerente ao longo do procedimento são efetuadas para o endereço de correio
eletrónico indicado no requerimento ou através de outro meio de transmissão de dados.
2 – Sempre que não possa processar-se por via eletrónica, a notificação é efetuada por
via postal simples, salvo disposição legal em contrário.
Artigo A-2/10.º
Título da licença, da comunicação prévia e da autorização
1 – Salvo nas situações em que o Município defina um documento distinto, todas as
atividades que, no âmbito do presente Código, estejam sujeitas a licenciamento ou autorização
são tituladas por alvará, cuja emissão é condição de eficácia da licença ou autorização.
2 – Todas as atividades que, no âmbito do presente Código, dependam de
comunicação prévia são tituladas pelo comprovativo da sua apresentação, acompanhado do
comprovativo do pagamento das taxas, quando aplicável.
Artigo A-2/11.º
Deveres comuns do titular do licenciamento
Para além dos demais deveres, em cada caso previsto na Lei ou neste Código, são
deveres comuns do titular do licenciamento, autorização ou comunicação prévia:
a) A comunicação ao Município de todos os dados relevantes, designadamente a
alteração do domicílio e, quando se trate de uma sociedade comercial, de todos os
factos dos quais resulte modificação da estrutura societária;
b) A reposição da situação existente no local, quando o titular provoque a deterioração
da via pública ou de outros espaços públicos, podendo o Município proceder a essa
reposição à custa do titular responsável, se este não a realizar dentro do prazo que
para o efeito lhe for fixado;
c) A não permissão a terceiros, a título temporário ou definitivo, do exercício da
atividade licenciada, sem prejuízo da possibilidade, nos casos em que ela se encontra
prevista, da transmissão da titularidade do licenciamento;
d) A reposição da situação existente no local, tal como se encontrava antes da
ocupação terminado o prazo da licença;
e) A conservação do mobiliário urbano e demais equipamentos ou objeto, nas melhores
condições de apresentação, higiene, arrumação e segurança.
Artigo A-2/12.º
Extinção do licenciamento, autorização ou comunicação prévia
Artigo A-2/13.º
Renovação do licenciamento, autorização ou comunicação prévia
1 – Salvo previsão legal em contrário e sem prejuízo do disposto no número seguinte,
os licenciamentos, autorizações e comunicações renovam-se automaticamente no termo do
prazo.
2 – Caso o requerente não pretenda a renovação deve comunicá-lo ao Município, nos
seguintes prazos:
2.1. No caso dos licenciamentos, autorizações ou comunicações anuais, até 30 dias
antes do termo do respetivo prazo de validade, salvo se outro prazo resultar da Lei ou
da licença;
2.2. No caso dos licenciamentos, autorizações ou comunicações mensais, até ao final
do próprio mês.
3 – Os licenciamentos, as autorizações e as comunicações renovam-se nas mesmas
condições e termos em que foram emitidos, sem prejuízo da atualização do valor da taxa a que
haja lugar.
Artigo A-2/14.º
Transmissão da titularidade do licenciamento, autorização ou comunicação
1 – Salvo disposição expressa em contrário, a titularidade das licenças, autorizações
ou comunicações que sejam emitidas tendo por pressuposto a titularidade de um direito real
transmite-se automaticamente com a cessão desse direito.
2 – O cessionário do direito referido no número anterior deve comunicar ao Município, a
alteração da titularidade da sua titularidade no prazo de 15 dias úteis contados da data da
transmissão, sob pena de contraordenação e de responsabilidade solidária relativamente ao
pagamento das taxas devidas.
Artigo A-2/15.º
Taxas
A emissão dos títulos dos licenciamentos, autorizações ou comunicações previstos no
presente Código, assim como a sua substituição, renovação ou averbamento, bem como a
realização de vistorias e demais prestações municipais, dependem do pagamento das taxas
devidas nos termos da Tabela de Taxas anexa ao Código e da inexistência de quaisquer
débitos para com o Município, resultantes do não pagamento de taxas ou preços, salvo se, em
relação a esses débitos, tiver sido deduzida reclamação ou impugnação e prestada garantia
idónea, nos termos da lei.
Artigo A-2/16.º
Contagem de prazos
1 – Salvo disposição legal em contrário e sem prejuízo do disposto no número
seguinte, é aplicável aos prazos estabelecidos neste Código o regime geral do Código do
Procedimento Administrativo, suspendendo-se a respetiva contagem nos sábados, domingos e
feriados.
2 – Aos prazos previstos na Parte G é aplicável o regime do Código de Procedimento e
Processo Tributário, não se suspendendo a respetiva contagem nos sábados, domingos e
feriados.
Artigo A-2/17.º
Definições
Todas as definições necessárias à aplicação do Código constam do anexo A1.
PARTE B
URBANISMO
TÍTULO I
Edificação e urbanização
CAPÍTULO I
Disposições gerais
Artigo B-1/1.º
Objeto e âmbito de aplicação
1 - O presente Título estabelece os princípios e fixa as regras aplicáveis às diferentes
operações urbanísticas, de urbanização ou edificação do solo e a qualidade da edificação, a
preservação e defesa do meio ambiente, da salubridade, segurança e saúde pública no
Município.
2 - O presente Título aplica-se à área do Município, sem prejuízo da demais legislação
em vigor nesta matéria e do disposto nos planos municipais de ordenamento do território em
vigor.
3 - Em sede de ordenamento do território e urbanismo são ainda aplicáveis os seguintes
normativos:
a) O Regulamento do Plano Diretor Municipal do Porto, cuja revisão foi ratificada pela
Resolução do Conselho de Ministros n.º 19/2006 e publicada no Diário da República, I
Série – B, n.º 25, de 3 de fevereiro de 2006;
b) O Plano de Pormenor das Antas, aprovado pela Assembleia Municipal do Porto em 29
de abril de 2002 e publicado no Diário da República, II Série, n.º 173, de 29 de julho de
2002;
c) O Regulamento Municipal do Sistema Multicritério de Informação da Cidade do Porto
(SIM-PORTO), aprovado pela Assembleia Municipal a 23 de julho de 2007 e publicado
no Diário da República, II Série, n.º 199, de 16 de outubro de 2007, com as alterações
introduzidas pelo Edital n.º 620/2008, publicado no Diário da República, II Série, n.º 118,
de 20 de junho de 2008.
CAPÍTULO II
Da edificabilidade
SECÇÃO I
Princípios
Artigo B-1/2.º
Condições gerais de edificabilidade
São condições necessárias para que um prédio seja considerado apto para a edificação
urbana, que este satisfaça, cumulativamente, as seguintes exigências mínimas:
a) A sua dimensão, configuração e circunstâncias topográficas sejam adaptadas ao
aproveitamento previsto, em boas condições de funcionalidade e salubridade;
b) Seja servido por via pública com infraestrutura mínima (abastecimento de água,
saneamento e eletricidade);
c) Que, nos arruamentos existentes, sejam sempre salvaguardadas as boas condições
de acessibilidade a veículos e peões, prevendo-se e impondo-se, se for necessário, a
sua beneficiação, nomeadamente no que se refere ao traçado longitudinal e perfil
transversal, à melhoria da faixa de rodagem e à criação ou reconstrução de passeios,
baías de estacionamento e espaços verdes.
Artigo B-1/3.º
Compatibilidade de usos e atividades
1 - Os pedidos de autorização de utilização são indeferidos sempre que:
a) Provoquem a produção de fumos, cheiros ou resíduos que afetem as condições de
salubridade ou dificultem a sua melhoria;
b) Perturbem gravemente as condições de trânsito e estacionamento ou provoquem
movimentos de cargas e descargas que prejudiquem as condições de utilização da via
pública;
c) Acarretem agravados riscos de incêndio ou explosão ou
d) Não cumpram os limites regulamentares referidos no Decreto-Lei n.º 9/2007 de 17 de
janeiro, nomeadamente o n.º 1 da alínea b) do seu artigo 13º ou o n.º 5 do seu artigo 12º.
2 - Não é permitida a instalação de estabelecimentos destinados, exclusivamente ou não,
à exploração de máquinas de diversão a menos de 300 metros do perímetro do recinto dos
estabelecimentos de ensino básico e secundário.
3 - A autorização de utilização de edifícios, suas frações ou unidades independentes,
para a promoção de atividades sujeitas a licenciamento específico no âmbito do presente
Código é concedida com o deferimento do pedido de licenciamento de tal atividade.
4 – Para efeitos de verificação de legitimidade na instrução dos pedidos, considera-se
que os alvarás emitidos para a atividade genérica de comércio até fevereiro de 2006 incluem a
possibilidade de utilização para restauração e/ou bebidas, bem como para outras atividades de
serviços.
5 - O disposto no número anterior não prejudica a necessidade de promoção do
procedimento de autorização de alteração de utilização sempre que a atividade específica a
promover deva cumprir requisitos de funcionamento cuja verificação seja da competência do
Município.
Artigo B-1/4.º
Condicionamentos arqueológicos, patrimoniais e ambientais
1 - O Município pode impor condicionamentos ao alinhamento, à implantação, à
volumetria ou ao aspeto exterior das edificações, assim como à percentagem de
impermeabilização do solo ou à alteração do coberto vegetal, com fundamento na preservação
ou promoção dos valores arqueológicos, patrimoniais e ambientais da área objeto de
intervenção e da Cidade no seu conjunto.
2 - O Município pode impedir, com fundamento em condicionantes patrimoniais e
ambientais devidamente justificadas, a demolição total ou parcial de qualquer edificação, bem
como de espécies arbóreas ou arbustivas de inegável valor botânico e paisagístico para a
cidade.
SECÇÃO II
Dos edifícios em geral
Artigo B-1/5.º
Construção
1 - A edificação em cave não deve afetar os níveis freáticos para além da fase de
construção, devendo ser adotadas técnicas construtivas que tornem a estrutura dos edifícios
estanque.
2 - Não é admitida a construção sobre aterros realizados nas zonas ameaçadas pelas
cheias com o fim de a elevar acima da cota de cheia.
Artigo B-1/6.º
Salas de condomínio
1 - Todos os edifícios, com um número de fogos superior a 20, passíveis de virem a
constituir-se em regime de propriedade horizontal, têm que ser dotados de espaço, construtiva,
dimensional e funcionalmente vocacionado para possibilitar a realização das respetivas
assembleias de condomínio, da gestão corrente e da manutenção das coisas comuns.
2 - Os espaços para a realização de reuniões e assembleias descritos no número
anterior devem obedecer às seguintes condições:
a) Possuir pé-direito regulamentar;
b) Possuir arejamento e iluminação naturais, sempre que possível;
c) Possuir instalação sanitária composta por antecâmara com lavatório e compartimento
dotado de pelo menos uma sanita;
d) Ter dimensão mínima de 30 metros quadrados, acrescida de 1 metro quadrado por
cada fração acima de 20 fogos.
Artigo B-1/7.º
Edificações nos logradouros
1 – Os anexos e os prolongamentos construtivos das edificações, localizados nos limites
do prédio, não podem ter altura superior a 3,00 metros, quando afetos ao uso habitacional e a
3,50 metros quando afetos a uma atividade cujo pé-direito regulamentar não possa ser inferior
a 3,00 metros.
2 – Nas construções previstas no número anterior só são admitidas coberturas planas
acessíveis quando tais coberturas não exijam a construção de muros tapa-vistas que colidam
com o disposto no Artigo B-1/14.º.
3 - Excetuam-se do disposto no número anterior as soluções urbanísticas de conjunto
que não agravem as condições de insolação e ventilação e não comprometam, pela sua
localização, aparência ou proporções, o aspeto dos conjuntos arquitetónicos, dos edifícios e
locais de reconhecido interesse histórico ou artístico e não prejudiquem a beleza das
paisagens.
4 - Para verificação do cumprimento da área de impermeabilização nos termos do RPDM
- Porto, todos os materiais propostos para pavimentação dos espaço exteriores deverão ser
acompanhados de ficha técnica que indique a sua permeabilidade e de pormenor construtivo,
subscrito por técnico autor do projeto, pormenor este que deverá referir a percentagem de
permeabilidade do solo após o seu revestimento para cálculo do índice de permeabilidade.
Artigo B-1/8.º
Condições especiais de edificabilidade
1 - Em todas as intervenções nos bairros designados como “Bairros do Estado Novo”
deverá ser se feita a recuperação, a consolidação e a reconversão do lote original, nos seus
elementos mais significativos, nomeadamente ao nível da implantação, do desenho
arquitetónico dos vãos e composição das fachadas, do tipo de revestimento, do desenho e tipo
de cobertura e do tratamento do logradouro, não sendo de admitir a demolição das construções
originais;
2 - São admitidas obras de ampliação, desde que cumpridas as seguintes condições:
2.1. se mantenham os elementos significativos da construção original;
2.2. nas ampliações em profundidade deve ser salvaguardada a diferenciação entre a
préexistência e o corpo a criar através da separação/transição dos planos das fachadas e
da utilização de uma cobertura plana na construção resultante da ampliação em
profundidade, com a face superior (cota da platibanda) abaixo do beiral do edifício com a
implantação original;
2.3. nas ampliações que se traduzam no aumento de pisos de casas originalmente de rés
do chão, para os novos vãos e para composição das fachadas deverá manter-se a
mesma métrica compositiva, os mesmos planos de fachada, o tipo de materiais e
revestimentos e deverá ser reposto o telhado de duas ou três águas, com o respetivo
beiral;
2.4. aceitam-se ampliações em dois pisos para casas originalmente de rés do chão;
3 - Uma vez promovida uma ampliação, as intervenções nas casas confrontantes de
forma geminada ou em banda deverão traduzir-se numa solução que reponha a unidade de
conjunto.
SECÇÃO III
Da composição e tratamento das fachadas
Artigo B-1/9.º
Corpos balançados
1 - Nas fachadas dos edifícios confinantes com espaços públicos, só podem ser
admitidos corpos balançados relativamente aos planos das fachadas nas condições
estabelecidas neste Título, impondo-se, para o efeito, uma altura mínima de 3 metros acima do
passeio.
2 - O balanço permitido é de 5% da largura da rua, não podendo ultrapassar 50% da
largura do passeio existente.
3 - Os corpos balançados devem ser localizados na zona superior da fachada e
afastados das linhas divisórias dos prédios contíguos em distância igual ou superior ao dobro
do balanço respetivo, criando-se, deste modo, entre os corpos balançados e as referidas linhas
divisórias, espaços livres de qualquer saliência.
4 - Excetuam-se dos números anteriores:
a) As novas edificações em espaços de colmatação e as intervenções em edifícios
existentes localizados em frente urbana consolidada, nas quais não são admitidos
balanços que ultrapassem os alinhamentos dos existentes nos edifícios contíguos;
b) Todos os elementos meramente decorativos ou acessórios, que podem estender-se
até às linhas divisórias dos prédios, desde que respeitem o disposto nos n.os 1 e 2 do
presente artigo, o enquadramento urbanístico e as demais normas aplicáveis.
Artigo B-1/10.º
Empenas laterais
Os paramentos das empenas laterais não colmatáveis por encostos de construções
existentes ou futuras devem ter tratamento adequado, com preocupações de ordem estética.
Artigo B-1/11.º
Marquises
1 – A construção de marquises apenas é permitida na fachada principal e nas fachadas
confrontantes com o espaço público, desde que fique contida dentro dos limites da projeção
vertical das varandas ou outros corpos salientes existentes nos pisos superiores, de acordo
com os condicionamentos previstos no n.º 2 do artigo 71.º do RGEU.
2 – Nas fachadas que não se encontram previstas no número anterior, nos terraços e nos
pátios, a construção de marquises está isenta de licenciamento ou comunicação prévia, nos
termos do disposto no Artigo B-1/31.º, sendo porém proibida a sua construção quando as
marquises:
a) não se enquadrem esteticamente com a arquitetura da edificação;
b) comprometam, pela sua localização, aparência ou proporções, o aspeto dos
conjuntos arquitetónicos, edifícios e locais de reconhecido interesse histórico ou
artístico;
c) prejudiquem a beleza das paisagens ou
Artigo B-1/12.º
Iluminação
A iluminação das fachadas deve ter em conta o enquadramento paisagístico, de modo a
integrar de forma equilibrada e harmoniosa a solução arquitetónica do conjunto e não pode
constituir fator perturbador da correta circulação do tráfego.
Artigo B-1/13.º
Estendais
1 - Os projetos de habitação devem prever, na organização dos fogos, um espaço para
lavandaria e estendal, não podendo este último existir em compartimento habitável, devendo
situar-se em zona com ventilação direta do exterior.
2 - Não são admitidas alterações de fachada que diminuam as condições adequadas de
localização dos estendais.
3 - Não é permitida a colocação de estendais, qualquer que seja a fachada do edifício, no
seu exterior, admitindo-se contudo que se localizem no interior das varandas e nos terraços
resguardados de visibilidade exterior.
4 - Excecionalmente, podem admitir-se soluções diferentes das previstas no presente
Título, desde que tais soluções se revelem estética e urbanisticamente adequadas e não
diminuam as condições de salubridade dos fogos.
SECÇÃO IV
Da delimitação do prédio
Artigo B-1/14.º
Muros de vedação
1 – Sem prejuízo da demais legislação aplicável, à face da via pública, os muros de
vedação não podem ter altura superior a 1,70 m, extensiva aos muros laterais, na parte
correspondente ao recuo da edificação.
2 - Os muros de vedação do interior dos quarteirões não podem exceder 2 metros de
altura, a contar da cota do terreno.
3 - Nos casos em que o muro de vedação separe terrenos com cotas diferentes as
alturas máximas admitidas no número anterior são contadas a partir da cota mais elevada.
4 - Em casos devidamente justificados são permitidas vedações com altura superior à
fixada no número anterior em sebes vivas, rede de arame ou material que se considere
adequado, desde que sejam garantidas as condições de insolação e ventilação das
propriedades confinantes.
5 – Em casos devidamente justificados podem ser admitidas alturas diferentes para os
muros de vedação, desde que não agravem as condições de insolação e ventilação das
propriedades confinantes e não comprometam, pela sua localização, aparência ou proporções,
SECÇÃO V
Das infraestruturas
Artigo B-1/15.º
Equipamentos de ventilação, climatização e outros
1 - As novas construções devem ser dotadas de condutas de ventilação tendo em conta
a previsão das atividades propostas, bem como futuras adaptações, designadamente
comércio, serviços ou qualquer outra atividade prevista no projeto e respetiva propriedade
horizontal.
2 - A instalação de condutas, de mecanismos de ventilação forçada e de aparelhos
eletromecânicos no exterior de edifícios existentes apenas é permitida caso seja possível
garantir uma correta integração desses elementos no conjunto edificado, devendo localizar-se
preferencialmente em fachadas de tardoz, sem prejuízo da segurança e conforto de terceiros,
assim como da observância do disposto no Regulamento Geral do Ruído e demais legislação
aplicável.
Artigo B-1/16.º
Infraestruturas
1 - As redes e correspondentes equipamentos referentes a infraestruturas de
telecomunicações, de energia ou outras, necessárias à execução de operações urbanísticas,
incluindo as promovidas pelas entidades concessionárias das explorações, devem ser
enterradas, exceto quando comprovada a impossibilidade técnica da sua execução
2 - As redes de infraestruturas e os respetivos terminais ou dispositivos aparentes devem
estar perfeitamente coordenados e integrados no projeto de arranjos exteriores, não podendo
conflituar com qualquer material vegetal já existente.
3 - Em casos excecionais, o Município do Porto reserva-se o direito de determinar a
instalação das infraestruturas urbanísticas em galeria técnica subterrânea comum.
Artigo B-1/17.º
Sobrecarga incomportável para as infraestruturas
1 - Não é permitida a promoção de qualquer operação urbanística que constitua,
comprovadamente, uma sobrecarga incomportável para as infraestruturas ou serviços gerais
existentes ou implique, para o Município, a construção ou manutenção de equipamentos, a
realização de trabalhos ou a prestação de serviços por este não previstos, designadamente
quanto a arruamentos e redes de abastecimento de água, de energia elétrica ou de
saneamento.
CAPÍTULO III
Do estacionamento
Artigo B-1/18.º
Âmbito e objetivo
1 - Os lugares de estacionamento interno previstos nos projetos de licenciamento ou
comunicação prévia de operações urbanísticas devem obedecer aos parâmetros constantes do
presente capítulo.
2 - Os parâmetros a que devem obedecer os lugares de estacionamento externo
previstos nos projetos de licenciamento ou comunicação prévia de operações urbanísticas são
definidos pelo PDM.
Artigo B-1/19.º
Parâmetros de dimensionamento
1 - Para cada lugar de estacionamento em espaço privado deve prever-se, como mínimo,
uma área e configuração equivalente a 2,30 metros por 4,60 metros, independentemente de a
forma de organização do conjunto de lugares ser paralela, oblíqua ou perpendicular às vias de
acesso.
2 - O dimensionamento das áreas para aparcamento privado deve ser feito para que a
área bruta seja sempre igual ou superior a:
a) 20 metros quadrados por cada lugar de estacionamento à superfície destinado a
veículos ligeiros;
b) 30 metros quadrados por cada lugar de estacionamento em estrutura edificada,
enterrada ou não, destinado a veículos ligeiros;
c) 75 metros quadrados por cada lugar de estacionamento à superfície destinado a
veículos pesados;
d) 130 metros quadrados por cada lugar de estacionamento em estrutura edificada,
enterrada ou não, destinado a veículos pesados.
3 - Em aparcamentos privados com mais de 50 lugares devem verificar-se os seguintes
condicionalismos:
a) A largura dos acessos a parques não deve ser inferior a 5 metros, se existirem dois
sentidos de circulação, e a 3 metros, se existir apenas um sentido de circulação;
b) A largura referida na alínea anterior inclui a faixa de rodagem e as guias laterais de
proteção e deve ser respeitada na entrada do parque e no tramo correspondente pelo
menos nos 5 metros iniciais a partir da entrada;
c) Deve ser previsto pelo menos um acesso para peões desde o exterior, separado do
acesso de veículos ou adequadamente protegido e com largura mínima de 0,90 metros.
4 - Excecionam-se das situações descritas na alínea a) os casos em que a existência de
semáforos garanta o adequado comportamento do tráfego.
5 - Todos os espaços de estacionamento privado devem ter um pavimento adequado à
situação e ao tipo de uso previsto e, no caso de aparcamento ao ar livre, devem privilegiar-se
soluções que não impliquem a impermeabilização do solo, por forma a garantir uma boa
drenagem das águas pluviais, sendo ainda aconselhável uma adequada arborização.
6 - A arborização, a que se refere o número anterior, é preferencialmente constituída por
alinhamentos de árvores caducifólias de porte adequado ao contexto em que se inserem, em
caldeira que respeite as dimensões definidas no Título II da Parte C do presente Código.
Artigo B-1/20.º
Rampas
1 - As rampas de acesso dos veículos ao estacionamento no interior dos prédios não
podem, em caso algum, ter qualquer desenvolvimento no espaço da via pública.
2 - Nos casos de construção, reconstrução e alteração, a inclinação máxima das rampas
de acesso dos veículos ao estacionamento é de 20%, devendo salvaguardar-se entre a rampa
e o plano horizontal o adequado tramo de concordância.
CAPÍTULO IV
Áreas para espaços verdes e de utilização coletiva, infraestruturas e
equipamentos
Artigo B-1/21.º
Execução e manutenção
1 - A execução dos espaços verdes e de utilização coletiva a integrar no domínio
municipal é da responsabilidade do promotor da operação urbanística, devendo obedecer às
condições definidas no Título do presente Código relativo aos Espaços Verdes do área do
Município.
2 - A execução prevista no número anterior deve ser efetuada em conformidade com o
projeto de arranjos exteriores, elaborado por Arquiteto Paisagista e aprovado em sede de
licenciamento ou comunicação prévia, sob pena de o Município não proceder à receção das
obras de urbanização.
3 - Em função da especificidade das obras de urbanização ou das operações de
loteamento, o Município pode exigir projeto e respetiva execução de toda a sinalização
horizontal e vertical, na área de influência da operação urbanística, bem como de mobiliário
urbano.
Artigo B-1/22.º
Obrigatoriedade de cedências
1 - As operações urbanísticas que devam prever áreas destinadas à implantação de
espaços verdes e de utilização coletiva, infraestruturas e equipamentos de utilização coletiva
devem obedecer aos parâmetros de dimensionamento definidos no PDM.
2 - Estão sujeitas ao disposto no número anterior as seguintes operações urbanísticas:
CAPÍTULO V
Da execução
Secção I
Disposições Gerais
Artigo B-1/23.º
Tapumes e vedações
1 - É obrigatória a construção de tapumes ou a colocação de resguardos que tornem
inacessível aos transeuntes a área destinada aos trabalhos, resíduos, materiais e
amassadouros em todo o tipo de obras.
2 - Atendendo ao tipo de obra ou aos condicionalismos existentes no local, pode ser
imposta a construção de tapumes ou outros meios de proteção com características específicas.
3 - No licenciamento e na construção dos tapumes ou de outros meios de proteção, deve
ser cumprida a legislação existente, nomeadamente quanto às normas de segurança.
4 - As características dos tapumes ou de outros meios de proteção a utilizar na obra são
definidas pelos serviços municipais e reproduzidas no respetivo alvará de licença ou na
admissão de comunicação prévia.
Artigo B-1/24.º
Delimitação dos lotes
1 – No âmbito de operações de loteamento nenhuma obra de urbanização ou construção
pode iniciar-se sem que tenha sido previamente efetuada a delimitação de cada um dos lotes.
2 – A delimitação referida no número anterior deve ser feita através de material
imperecível e indelével.
Artigo B-1/25.º
Execução das operações urbanísticas sujeitas a comunicação prévia
1 - Sem prejuízo do disposto no n.o 3 do presente artigo, as condições de execução das
operações urbanísticas sujeitas a comunicação prévia são as que constam do pedido
apresentado pelo requerente, salvo nas situações em que o Município entenda dever fixar
condições diferentes.
2 - As condições de execução definidas nos termos da parte final do número anterior
constam de informação emitida pelo gestor do procedimento e homologada pelo órgão
competente para admitir a comunicação prévia, considerando-se parte integrante da admissão
de comunicação prévia.
3 - Sempre que haja lugar à prestação de caução, o seu montante é o resultante do
somatório de todos os valores indicados pelas entidades responsáveis pela gestão das
diferentes infraestruturas ou espaços verdes ou de utilização coletiva.
Secção II
Das Cauções
Artigo B-1/26.º
Disposições gerais
1 - As cauções previstas no RJUE e no presente Código podem ser prestadas mediante
garantia bancária autónoma à primeira solicitação, sobre bens imóveis propriedade do
requerente, depósito em dinheiro ou seguro-caução.
2 - O depósito em dinheiro será efetuado em Portugal, em qualquer Instituição de
crédito, à ordem do Município do Porto, devendo ser especificado o fim a que se destina.
3 - Se o interessado prestar a caução mediante garantia bancária, deve apresentar um
documento pelo qual um estabelecimento bancário legalmente autorizado assegure, até ao
limite do valor da caução, o imediato pagamento de quaisquer importâncias exigidas pelo
município em virtude de este promover a realização das obras ou trabalhos por conta do
interessado nos termos previstos na lei.
4 - Se for prestado um seguro-caução, o interessado deve apresentar apólice pela qual
uma entidade legalmente autorizada a realizar esse seguro assuma, até ao limite do valor da
caução, o encargo de satisfazer de imediato quaisquer importâncias exigidas pelo município
em virtude de este promover a realização das obras ou trabalhos por conta do interessado nos
termos previstos na lei.
5 - Das condições da garantia bancária ou da apólice de seguro-caução não pode, em
caso algum, resultar uma diminuição das garantias do município nos moldes em que são
asseguradas pelas outras formas admitidas de prestação da caução, ainda que não tenha sido
pago o respetivo prémio ou comissões.
6 - Todas as despesas que decorram da prestação de cauções são da inteira
responsabilidade do interessado.
Artigo B-1/27.º
Licença Parcial
1 - Quando a caução, prevista no n.º 6 do artigo 23.º do RJUE, na sua versão atual, for
prestada por garantia bancária ou por seguro-caução, deve ser respeitado o modelo publicado
no site do Município.
2 - A caução referida no número anterior é prestada antes da emissão do alvará de
licença parcial e apenas pode ser libertada após a emissão do alvará de obras definitivo.
3 - A caução referida no número anterior é apresentada com o pedido de emissão de
licença parcial e é calculada nos termos seguintes:
Valor da caução = a x v/h x C + IVA à taxa em vigor em que:
a = 0,1 para obras de demolição (licença parcial de construção de estrutura)
Artigo B-1/28.º
Demolição, escavação e contenção periférica
1 — Quando a caução, prevista no n.º 1 do artigo 81.º do RJUE, na sua versão atual, for
prestada por garantia bancária ou por seguro-caução deve ser respeitado o modelo publicado
no site do Município.
2 — A caução referida no número anterior é condição para a realização dos trabalhos e
apenas pode ser libertada após a emissão do alvará de obras.
3 — A caução referida no número anterior é apresentada com o pedido de realização
dos trabalhos e é calculada nos termos seguintes:
Valor da caução = a x v/h x C + IVA à taxa em vigor em que:
a = 0,05 para obras de escavação e contenção periférica
v (m3) = volume total da construção a demolir acima e abaixo da cota de soleira e ou
volume de escavação
h = altura média de um piso
C (€) = valor máximo do custo para habitação corrente, publicado anualmente pela
Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN), para efeitos de
verificação das estimativas orçamentais dos projetos de construção.
CAPÍTULO VI
Dos procedimentos
Artigo B-1/29.º
Consulta Pública
1 - A consulta pública prevista no artigo 22.º n.º 2 do RJUE é promovida no prazo de 15
dias a contar da data da receção do último dos pareceres, autorizações ou aprovações
emitidos pelas entidades exteriores ao município ou após o termo do prazo para a sua
emissão.
2 - O período de consulta pública é aberto através de edital a afixar nos locais de estilo e
no local da pretensão e a divulgar no site institucional do Município do Porto.
3 - Para efeitos do disposto no artigo 89.º do PDM consideram-se isentas de consulta
pública todas as operações de loteamento que não excedam um dos limites fixados no n.º 2 do
artigo 22.º do RJUE.
4 - A promoção de consulta pública determina a suspensão do prazo para decisão.
Artigo B-1/30.º
Alterações à operação de loteamento
Artigo B-1/31.º
Escassa relevância urbanística
1 - Sem prejuízo das demais que se encontrem legalmente previstas, são consideradas
de escassa relevância urbanística, ficando isentas de controlo prévio municipal, segundo o
disposto no artigo 6.º-A do RJUE, as seguintes operações urbanísticas:
a) Todas as obras de conservação, independentemente de serem promovidas em
imóveis classificados ou em vias de classificação ou em imóveis integrados em conjuntos
ou sítios classificados ou em vias de classificação, desde que da comunicação do início
dos trabalhos, conste o comprovativo da autorização emitida pela administração do
património cultural, nos termos da Lei de Bases do Património Cultural;
b) Construção de muros de suporte de terras que não alterem significativamente a
topografia dos terrenos existentes, isto é que não se destinem a exercer funções de
suporte relativas a desníveis superiores a 2 metros;
c) Construção de rampas para pessoas com mobilidade condicionada e eliminação de
barreiras arquitetónicas, quando localizadas dentro dos logradouros ou edifícios;
d) Arranjos de logradouros, tais como ajardinamentos e pavimentações, desde que sejam
cumpridos os índices de impermeabilização previstos para o local e não impliquem o
abate de árvores ou espécies vegetais notáveis;
e) Construção de marquises, sem prejuízo do disposto no Artigo B-1/11.º;
f) Alterações de caixilharia;
g) Instalação de aparelhos de ar condicionado;
Artigo B-1/32.º
Comunicação Prévia
1 - O prazo estabelecido no artigo 36.º n.º 2 do RJUE suspende-se, nos termos e prazos
previstos no artigo 31.º n.º 1 do C.P.A., ou até ao termo do prazo para a receção dos
pareceres, autorizações ou aprovações, sempre que alguma das entidades consultadas não se
pronuncie até essa data.
2 - No caso de substituição do titular da admissão de comunicação prévia, o substituto
deve disso fazer prova junto do presidente da câmara para que este proceda ao respetivo
averbamento no prazo de 15 dias a contar da data da substituição.
3 - O disposto no artigo 113.º do RJUE aplica-se, com as devidas adaptações, no âmbito
do procedimento de comunicação prévia.
4 - A admissão de comunicação prévia das operações urbanísticas não referidas no
artigo 71.º do RJUE caduca:
Artigo B-1/33.º
Indeferimento do pedido de autorização de utilização
1 - Para além dos casos previstos no Artigo B-1/3.º, o pedido de autorização de utilização
é indeferido quando:
a) violar plano municipal de ordenamento do território, plano especial de ordenamento do
território, medidas preventivas, área de desenvolvimento urbano prioritário, área de
construção prioritária, servidão administrativa, restrição de utilidade pública ou quaisquer
outras normas legais e regulamentares aplicáveis;
b) não respeite as condições constantes dos n.os 1 ou 2 do artigo 62.º, consoante o caso;
c) constitua, comprovadamente, uma sobrecarga incomportável para as infraestruturas
existentes.
2 - Quando exista projeto de indeferimento com o fundamento constante da alínea c) do
n.º anterior é aplicável o disposto no artigo 25.º do RJUE, com as necessárias adaptações.
Artigo B-1/34.º
Pedidos de informação prévia, licenciamento, comunicação prévia ou autorização
referentes a várias operações urbanísticas
1 - Quando o pedido respeite a mais do que uma das operações urbanísticas referidos no
artigo 2.º do RJUE, deve ser instruído com todos os elementos especificamente previstos para
cada uma das operações.
2 - O disposto no número anterior não se aplica ao pedido de autorização de utilização
ou de alteração de utilização, devendo estes pedidos ser sempre analisados autonomamente.
Artigo B-1/35.º
Telas Finais
1 – Sempre que no âmbito de qualquer processo urbanístico tenham sido apresentadas,
durante o decurso do processo, alterações ao projeto inicialmente submetido a apreciação, o
requerente deve, com o pedido de emissão do correspondente alvará de licenciamento ou
certidão de comunicação prévia, apresentar telas finais que representem a versão final da
operação urbanística aprovada.
Artigo B-1/36.º
Projetos de execução
A apresentação de projetos de execução apenas é obrigatória relativamente a operações
urbanísticas sujeitas a controlo prévio municipal a promover em edifícios classificados ou em
vias de classificação.
Artigo B-1/37.º
Estimativa orçamental das obras
A estimativa orçamental das obras de edificação sujeitas a licenciamento ou
comunicação prévia obedecerá aos valores mínimos unitários por metro quadrado de
construção indexados à Portaria que estabelece anualmente os valores do preço da habitação
para efeitos de cálculo da renda condicionada a que se refere o n.º 1 do artigo 4.º do Decreto-
lei n.º 329-A/2000, de 22 de dezembro.
Artigo B-1/38.º
Regras de representação dos projetos
1 - Na apresentação dos pedidos de licenciamento ou comunicação prévia de operações
urbanísticas, devem ser utilizadas as seguintes cores convencionais:
a) A vermelha para os elementos a construir;
b) A amarela para os elementos a demolir;
c) A preta para os elementos a conservar;
d) A azul para os elementos a legalizar.
2 – Na representação dos projetos devem ser cumpridas as regras que se encontrarem
estabelecidas em anexo aos modelos de requerimento disponíveis no site institucional do
Município, sob pena de rejeição do pedido.
Artigo B-1/39.º
Avisos
Os avisos publicitários obrigatórios devem ser preenchidos com letra legível de acordo
com a regulamentação geral aplicável, recobertos com material impermeável e transparente,
para que se mantenham em bom estado de conservação e colocados a uma altura não
superior a 4 metros, preferencialmente, no plano limite de confrontação com o espaço público
ou em localização alternativa que garanta condições de visibilidade a partir do espaço público.
Artigo B-1/40.º
Livro de obra
Na obra deve constar, junto ao respetivo Livro de Obra de modelo homologado prova do
pagamento das taxas, quando efetuada através de autoliquidação, sob pena de presunção de
que o requerente não efetuou aquele pagamento
Artigo B-1/41.º
Informação sobre o início dos trabalhos
1 - Da informação até cinco dias antes do início dos trabalhos, referida no artigo 80.º-A
do RJUE, devem constar os seguintes elementos:
a) Identificação do munícipe;
b) Indicação do local onde são promovidos os trabalhos;
c) Indicação do número do alvará ou da admissão de comunicação prévia a que os
trabalhos correspondem, sempre que aplicável;
d) Breve descrição ou representação gráfica, à escala conveniente, dos trabalhos, sobre
planta ou fotografia aérea disponível no Gabinete do Munícipe ou na página da Internet
do Município do Porto, sempre que os trabalhos a promover tenham por objeto
operações urbanísticas isentas de controlo prévio municipal;
e) Identificação da pessoa, singular ou coletiva, encarregada da execução dos trabalhos,
sempre que tal facto não tenha sido previamente declarado no âmbito do prévio
procedimento de licenciamento ou comunicação prévia, se previamente existentes;
f) Prova do pagamento das taxas, sempre que tal pagamento tenha sido efetuado através
de autoliquidação;
g) nos casos referidos na alínea o) do n.º 1 do artigo B-1/31º, termo de responsabilidade
subscrito por técnico legalmente habilitado, que declare que a obra a realizar não implica
qualquer redimensionamento do modelo estrutural préexistente e que cumpre todas as
normas legais e regulamentares aplicáveis;
h) concluída a obra, deverá ser apresentado novo termo de responsabilidade que ateste
que na obra realizada foram observadas as condições definidas na al. p) do artigo B-
1/31.º.
2 – A informação referida no número anterior caduca se os trabalhos não se iniciarem
decorrido que seja um mês da data da sua apresentação.
3 - A caducidade consagrada no número anterior ocorre pelo mero decurso do prazo e
faz incorrer o promotor na contraordenação prevista na alínea f) do n.º1 do Artigo H/16.º.
Artigo B-1/42.º
Edifícios anteriores a 1951
Sempre que o Município não disponha de elementos suficientes para verificar se um
edifício ou a utilização nele promovida é anterior à entrada em vigor do Regulamento Geral de
Edificações Urbanas, deve o Requerente provar estes factos pela exibição dos documentos
que tiver ao seu dispor, designadamente:
a) Certidão predial;
b) Certidão matricial;
c) Eventuais contratos celebrados.
CAPÍTULO VII
Artigo B-1/43.º
Procedimento a adotar em face da existência de obras ilegais
1 – Uma vez detetada a existência de obras ilegais, o Município inicia os procedimentos
previstos no Regime Jurídico da Urbanização e Edificação e na parte H do presente Código
para que os interessados promovam as obras de correção ou de demolição necessárias à
reposição da legalidade ou apresentem um pedido de licenciamento ou comunicação prévia
para a legalização de tais obras, fixando um prazo para o efeito.
2 – A apresentação de um pedido de licenciamento ou comunicação prévia com vista à
legalização de obras, quando corretamente instruído, implica a suspensão do correspondente
processo de determinação das medidas de demolição ou de realização de trabalhos de
correção.
3 – Nas situações previstas no número anterior, o requerimento inicial tem implícito o
pedido de emissão do alvará respetivo.
4 – Os prazos fixados no âmbito dos procedimentos de licenciamento ou comunicação
prévia que tenham em vista a legalização de obras ilegais são improrrogáveis.
Artigo B-1/44.º
Obras suscetíveis de legalização
1 - Quando, os interessados não tenham reposto a legalidade nem promovido as
diligências necessárias à legalização dentro do prazo fixado nos termos do disposto no n.º 1 do
artigo anterior, o Município pode emitir oficiosamente o alvará de licenciamento das obras
promovidas, mediante o pagamento das taxas para o efeito previstas na Tabela de Taxas,
quando verifique, cumulativamente, que as obras em causa:
a) são obras de alteração, reconstrução e ampliação acessórias de uma edificação
principal legalmente existente;
b) não exigem a realização de cálculos de estabilidade e
c) estão em conformidade com as normas urbanísticas aplicáveis, pelo que são
suscetíveis de legalização.
2 - Caso o requerente, tendo sido notificado para o pagamento das taxas devidas não
proceda ao respetivo pagamento, é promovido o procedimento previsto na Parte G do presente
Código para a execução fiscal do montante liquidado, implicando a impossibilidade de
cobrança a caducidade do alvará.
3 - A emissão oficiosa do alvará tem por único efeito o reconhecimento de que as obras
promovidas cumprem os parâmetros urbanísticos previstos nos instrumentos de gestão
territorial aplicáveis, sendo efetuada sob reserva de direitos de terceiros e não exonerando a
responsabilidade civil, contraordenacional e penal dos promotores de tais obras ilegais, bem
como dos respetivos técnicos.
TÍTULO II
Toponímia e numeração de edifícios
Artigo B-2/1.º
Objeto
O presente Título tem por objeto regulamentar a designação das vias públicas e a
numeração de polícia dos edifícios situados na área do Município.
CAPÍTULO I
Denominação de vias públicas
SECÇÃO I
Atribuição de topónimos
Artigo B-2/2.º
Comissão municipal de toponímia
A Comissão Municipal de Toponímia, adiante designada por Comissão, é órgão
consultivo da Câmara Municipal, para as questões de toponímia.
Artigo B-2/3.º
Competências da comissão municipal de toponímia
À Comissão Municipal de Toponímia compete:
a) Propor a atribuição de denominações a novos arruamentos com a devida
fundamentação após consulta à Junta de Freguesia da respetiva área geográfica para
efeito de parecer não vinculativo;
b) Analisar propostas toponímicas apresentadas por cidadãos ou instituições, quando
fundamentadas;
c) Elaborar pareceres sobre a atribuição de novas designações a arruamentos, de acordo
com a respetiva localização e importância;
d) Propor a realização de protocolos ou acordos com Municípios de países com quem
Portugal mantenha relações diplomáticas, com vista a troca de topónimos, em regime de
reciprocidade;
e) Definir a localização dos topónimos;
f) Proceder ao levantamento, por Freguesia, dos topónimos existentes, sua origem e
justificação;
g) Elaborar estudos sobre a história da toponímia no Porto;
h) Colaborar com Universidades, Institutos, Fundações, Associações e Sociedades
Científicas no estudo e divulgação da toponímia;
i) Publicitar, através de edições, os estudos elaborados;
j) Colaborar com as Escolas da Cidade, editando materiais didáticos para os jovens
sobre a história da toponímia de zonas históricas ou das áreas onde as Escolas se
inserem.
Artigo B-2/4.º
Composição e funcionamento da Comissão
1 – A Comissão é constituída por um Presidente, um Vice-Presidente, Vogais e quadros
de apoio técnico dos Serviços de Toponímia e Numeração, sendo a sua constituição proposta
pelo órgão municipal competente nos termos da Parte A do presente Código e sujeita a reunião
da Câmara Municipal.
2 – O mandato da Comissão coincide com o mandato da Câmara Municipal.
3 – O Serviço Municipal responsável pela toponímia e numeração garante o apoio
técnico e secretariado à Comissão.
Artigo B-2/5.º
Audição das juntas de freguesia
1 – As Juntas de Freguesia devem pronunciar-se no prazo de 15 dias, para efeito da
alínea a) do n.º 1 do artigo B-2/4.º, presumindo-se, na falta de resposta, que o parecer é
favorável.
2 – A consulta às Juntas de Freguesia, prevista na alínea a) do n.º 1 do artigo B-2/4.º, é
dispensada quando a origem da proposta seja da sua iniciativa.
SECÇÃO II
Placas toponímicas
Artigo B-2/6.º
Local de afixação
1 – As placas devem ser afixadas nos extremos de todas as vias públicas, bem como nos
cruzamentos ou entroncamentos que o justifiquem.
2 – A identificação fica obrigatoriamente do lado esquerdo da via em que é feito o sentido
de circulação.
Artigo B-2/7.º
Composição gráfica
1 – As placas toponímicas são elaboradas segundo o modelo aprovado.
2 – Para além do topónimo, a placa pode conter uma legenda sucinta sobre o significado
do mesmo, bem como a anterior designação.
3 – No caso de antropónimos e sempre que possível, são indicados o ano de nascimento
e do falecimento, bem como a(s) atividade(s) em que mais se distinguiu o homenageado.
Artigo B-2/8.º
Competência para afixação e execução
1 – A execução e afixação de placas de toponímia é da competência exclusiva do
Município do Porto, sendo expressamente vedado aos particulares, proprietários, inquilinos ou
outros a sua afixação, deslocação, alteração ou substituição.
2 – As placas eventualmente afixadas em contravenção ao disposto no número anterior
são removidas, sem mais formalidades, pelos serviços municipais.
Artigo B-2/9.º
Responsabilidade por danos
1 – Os danos verificados nas placas toponímicas são reparados pelos serviços
municipais, por conta de quem os tiver causado, devendo o custo ser liquidado no prazo de 8
dias, contados a partir da data da respetiva notificação.
2 – Sempre que haja demolição de prédios ou alterações de fachadas que impliquem a
retirada das placas toponímicas afixadas, devem as mesmas ser depositadas pelos titulares
das respetivas licenças no Serviço Municipal competente, ficando aqueles, caso não o façam,
responsáveis pelo seu desaparecimento ou deterioração.
3 – É condição indispensável para a licença de quaisquer obras ou tapumes a
manutenção das indicações toponímicas existentes, mesmo quando as respetivas placas
tenham que ser retiradas.
CAPÍTULO II
Numeração de polícia
SECÇÃO I
Competência e regras para a numeração
Artigo B-2/10.º
Numeração e autenticação
1 – A numeração de polícia abrange apenas os vãos de portas, portões ou cancelas
legais confinantes com a via pública que deem acesso a prédios urbanos ou respetivos
logradouros, e a sua atribuição é da exclusiva competência da Câmara Municipal.
2 – A autenticidade da numeração de polícia é comprovada pelos registos do Município
do Porto, por qualquer forma legalmente admitida.
Artigo B-2/11.º
Regras para a numeração
1 – A numeração dos vãos de porta dos prédios em novos arruamentos, ou nos atuais
em que se verifiquem irregularidades de numeração, obedece às seguintes regras:
a) Os arruamentos são medidos longitudinalmente pela linha do seu eixo, metro a metro,
sendo que nos arruamentos com a direção Norte – Sul ou aproximada, começa de Sul
para Norte; nos arruamentos com a direção Leste – Oeste ou aproximada, começa de
Leste para Oeste, sendo designada em ambos os casos, por números pares à direita de
quem segue para Norte ou para Oeste, e por números ímpares à esquerda;
b) Nos largos e praças é designada pela série dos números inteiros pares e ímpares
sequenciais, no sentido do movimento dos ponteiros de um relógio, a partir do prédio de
gaveto Oeste do arruamento situado ao Sul, preferindo, no caso de dois ou mais
arruamentos nas mesmas circunstâncias, o que estiver localizado mais a Poente;
c) Nos becos ou recantos existentes mantém-se a designação pela série dos números
inteiros, no sentido do movimento dos ponteiros do relógio, a partir da entrada;
d) Nas portas de gaveto, a numeração é a que lhes competir nos arruamentos mais
importantes ou, quando os arruamentos forem de igual importância, no que for designado
pelo Município do Porto;
e) Nos novos arruamentos sem saída ou incompletos, a numeração é designada por
números pares à direita e ímpares à esquerda, a partir da faixa de rodagem de entrada;
f) Nos arruamentos antigos em que a numeração não esteja atribuída conforme
orientação expressa na alínea a) do presente artigo deve manter-se, seguindo a mesma
ordem para novos prédios que nos mesmos arruamentos se construam.
Artigo B-2/12.º
Atribuição do número
1 – A cada porta, portão ou cancela é atribuído o número de polícia correspondente à
medição longitudinal pelo eixo da rua que ficar mais próxima.
2 - A rua mais próxima para efeitos do número anterior é determinada pela análise do pé
da perpendicular traçada a partir do ponto médio da porta, portão ou cancela.
3 – Nos edifícios que sejam objeto de obras que impliquem alterações dos respetivos
números de polícia, a nova numeração é atribuída pela Câmara Municipal mediante pagamento
da taxa prevista na tabela respetiva.
Artigo B-2/13.º
Norma supletiva
Quando não for possível aplicar os princípios estabelecidos no artigo anterior, a
numeração é atribuída segundo o critério dos serviços competentes, mas sempre de modo a
estabelecer-se uma sequência lógica de numeração, a partir do início do arruamento principal,
podendo haver necessidade da utilização de número acrescido de letras, segundo a ordem do
alfabeto.
Artigo B-2/14.º
Numeração após construção de prédio
1 – Logo que na construção de um prédio se encontrem definidas as portas confinantes
com a via pública ou, em virtude de obras posteriores, se verifique abertura de novos vãos de
porta ou supressão dos existentes, a Câmara Municipal designa os respetivos números de
polícia e intima a sua aposição por notificação ao proprietário ou promotor da obra.
2 – Quando não seja possível a atribuição imediata da numeração de polícia, esta é dada
posteriormente, a requerimento dos interessados ou oficiosamente pelos serviços competentes
que intimam a respetiva aposição.
3 – A numeração de polícia dos prédios construídos por entidades não sujeitas a
licenciamento municipal, é atribuída a solicitação destas ou oficiosamente, pelos serviços.
4 – A numeração atribuída e a efetiva aposição devem ser expressamente mencionadas
no auto de vistoria final, quando a ele haja lugar, constituindo condição indispensável para a
concessão da autorização de utilização.
5 – No caso previsto no número 2 deste artigo, a licença pode ser concedida, devendo
mencionar-se, no auto de vistoria final, a causa da impossibilidade de atribuição dos números
de polícia.
SECÇÃO II
Colocação, conservação e limpeza da numeração
Artigo B-2/15.º
Colocação da numeração
1 – Os números são colocados no centro das padieiras ou das bandeiras das portas ou,
quando estas não existam, na primeira ombreira segundo a ordem da numeração.
2 – Os caracteres não podem ter menos de 0,10 metros nem mais de 0,20 metros de
altura, são em relevo sobre placas, ou metal recortado, ou pintados sobre as bandeiras das
portas quando estas sejam de vidro.
3 – Os caracteres que excederem 0,20 metros em altura são considerados anúncios,
ficando a sua afixação sujeita ao pagamento da respetiva taxa.
4 – Sem prejuízo do disposto neste artigo, os números das portas dos estabelecimentos
comerciais ou industriais devem harmonizar-se com os projetos arquitetónicos das respetivas
fachadas, aprovados pela Câmara Municipal.
Artigo B-2/16.º
Conservação e limpeza
Os proprietários dos prédios são responsáveis pelo bom estado de conservação e
limpeza dos números respetivos e não podem colocar, retirar ou alterar a numeração de polícia
sem prévia autorização do Município.
CAPÍTULO III
Disposição final
Artigo B-2/17.º
Alterações toponímicas e de numeração de polícia
1 – As alterações de denominação de vias públicas e de numeração de polícia são
obrigatoriamente comunicadas às Conservatórias do Registo Predial competente, bem como
às Repartições de Finanças respetivas, no intuito de procederem à retificação do respetivo
cadastro.
2 – As comunicações referidas no número anterior devem ser efetuadas pelo Município
até ao último dia do mês seguinte da sua verificação.
3 – A prova de correspondência entre a antiga e a nova denominação ou numeração é
certificada gratuitamente, quando solicitada.
PARTE C
AMBIENTE
TÍTULO I
Resíduos sólidos urbanos e limpeza pública
CAPÍTULO I
Disposições gerais
Artigo C-1/1.º
Objeto
Revogado pela publicação do Regulamento de Serviço Gestão de Resíduos Urbanos e
Limpeza do Espaço Público no Município do Porto (Regulamento nº 26/2019, DR, 2ª Série, nº
4, de 07Jan2019)
CAPÍTULO II
Sistema municipal de gestão dos resíduos sólidos urbanos e
limpeza pública
Artigo C-1/2.º
Sistema Municipal de Resíduos Sólidos Urbanos
Revogado pela publicação do Regulamento de Fiscalização do Serviço de Gestão de Resíduos
Urbanos e Limpeza do Espaço Público (Regulamento nº 8/2019, DR, 2ª Série, nº 2, de
03Jan2019)
Artigo C-1/3.º
Gestão do resíduo
Revogado pela publicação do Regulamento de Fiscalização do Serviço de Gestão de Resíduos
Urbanos e Limpeza do Espaço Público (Regulamento nº 8/2019, DR, 2ª Série, nº 2, de
03Jan2019)
Artigo C-1/4.º
Exclusões do sistema
Revogado pela publicação do Regulamento de Fiscalização do Serviço de Gestão de Resíduos
Urbanos e Limpeza do Espaço Público (Regulamento nº 8/2019, DR, 2ª Série, nº 2, de
03Jan2019)
CAPÍTULO III
Deposição de resíduos sólidos urbanos
Artigo C-1/5.º
Condições de deposição dos resíduos
Revogado pela publicação do Regulamento de Fiscalização do Serviço de Gestão de Resíduos
Urbanos e Limpeza do Espaço Público (Regulamento nº 8/2019, DR, 2ª Série, nº 2, de
03Jan2019)
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte C | C.1. Resíduos Sólidos Urbanos e Limpeza Pública 55 |
Parte C
Ambiente
Artigo C-1/6.º
Recipientes e equipamentos a utilizar
Revogado pela publicação do Regulamento de Fiscalização do Serviço de Gestão de Resíduos
Urbanos e Limpeza do Espaço Público (Regulamento nº 8/2019, DR, 2ª Série, nº 2, de
03Jan2019)
Artigo C-1/7.º
Regime aplicável aos recipientes e equipamentos
Revogado pela publicação do Regulamento de Fiscalização do Serviço de Gestão de Resíduos
Urbanos e Limpeza do Espaço Público (Regulamento nº 8/2019, DR, 2ª Série, nº 2, de
03Jan2019)
Artigo C-1/8.º
Condições de utilização
Revogado pela publicação do Regulamento de Fiscalização do Serviço de Gestão de Resíduos
Urbanos e Limpeza do Espaço Público (Regulamento nº 8/2019, DR, 2ª Série, nº 2, de
03Jan2019)
Artigo C-1/9.º
Obrigatoriedade da previsão do sistema de deposição de resíduos
Revogado pela publicação do Regulamento de Fiscalização do Serviço de Gestão de Resíduos
Urbanos e Limpeza do Espaço Público (Regulamento nº 8/2019, DR, 2ª Série, nº 2, de
03Jan2019)
Artigo C-1/10.º
Caução
Revogado pela publicação do Regulamento de Fiscalização do Serviço de Gestão de Resíduos
Urbanos e Limpeza do Espaço Público (Regulamento nº 8/2019, DR, 2ª Série, nº 2, de
03Jan2019)
CAPÍTULO IV
Recolha dos resíduos sólidos urbanos
Artigo C-1/11.º
Regime geral
Revogado pela publicação do Regulamento de Fiscalização do Serviço de Gestão de Resíduos
Urbanos e Limpeza do Espaço Público (Regulamento nº 8/2019, DR, 2ª Série, nº 2, de
03Jan2019)
Artigo C-1/12.º
Objetos domésticos fora de uso
Revogado pela publicação do Regulamento de Fiscalização do Serviço de Gestão de Resíduos
Urbanos e Limpeza do Espaço Público (Regulamento nº 8/2019, DR, 2ª Série, nº 2, de
03Jan2019)
Artigo C-1/13.º
Resíduos verdes
Revogado pela publicação do Regulamento de Fiscalização do Serviço de Gestão de Resíduos
Urbanos e Limpeza do Espaço Público (Regulamento nº 8/2019, DR, 2ª Série, nº 2, de
03Jan2019)
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte C | C.1. Resíduos Sólidos Urbanos e Limpeza Pública 56 |
Parte C
Ambiente
CAPÍTULO V
Resíduos de construção e demolição
Artigo C-1/14.º
Resíduos de construção e demolição
Revogado pela publicação do Regulamento de Fiscalização do Serviço de Gestão de Resíduos
Urbanos e Limpeza do Espaço Público (Regulamento nº 8/2019, DR, 2ª Série, nº 2, de
03Jan2019)
CAPÍTULO VI
Recolha seletiva multimaterial
Artigo C-1/15.º
Recolha seletiva multimaterial
Revogado pela publicação do Regulamento de Fiscalização do Serviço de Gestão de Resíduos
Urbanos e Limpeza do Espaço Público (Regulamento nº 8/2019, DR, 2ª Série, nº 2, de
03Jan2019)
CAPÍTULO VII
Limpeza pública
Artigo C-1/16.º
Interdições
Revogado pela publicação do Regulamento de Fiscalização do Serviço de Gestão de Resíduos
Urbanos e Limpeza do Espaço Público (Regulamento nº 8/2019, DR, 2ª Série, nº 2, de
03Jan2019)
CAPÍTULO VIII
Terrenos e logradouros
Artigo C-1/17.º
Terrenos e logradouros
1 — Os proprietários ou detentores de terrenos não edificados, de logradouros ou de
prédios, independentemente de estarem habitados ou não, devem manter os mesmos em
condições de salubridade, sem resíduos, sem espécies vegetais que proporcionem condições
de insalubridade ou risco de incêndio, ou qualquer outro fator com prejuízo para a saúde
humana ou para os componentes ambientais.
2 — De igual modo, não podem manter árvores, arbustos, silvados ou sebes, pendentes
sobre a via pública ou espaço público, que dificultem a circulação de pessoas e bens, a
execução da limpeza urbana, que prejudiquem a iluminação pública, a sinalização de trânsito
ou obstruam a visibilidade das placas de toponímia.
3 — Nas situações de violação do disposto nos números anteriores, os serviços
competentes notificam os proprietários ou detentores infratores para, no prazo que for
designado, procederem à respetiva regularização.
4 — Para efeitos dos números anteriores, o não cumprimento do prazo estabelecido
implica a realização das respetivas operações de limpeza e/ou corte pelos serviços municipais,
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte C | C.1. Resíduos Sólidos Urbanos e Limpeza Pública 57 |
Parte C
Ambiente
constituindo nesse caso encargo dos proprietários ou detentores todas as despesas, sem
prejuízo do pagamento das coimas correspondentes.
5 – Os proprietários ou detentores de terrenos não edificados, confinantes com a via
pública, são obrigados a vedá-los com muros de pedra, tijolo, tapumes de madeira ou outros
materiais adequados, e a manter as vedações em bom estado de conservação.
6 – As vedações referidas no número anterior não podem ter altura inferior a 1,60 metros,
nem superior à estabelecida no Artigo B-1/14.º
CAPÍTULO IX
Normas técnicas para os sistemas de
deposição de resíduos sólidos urbanos em edificações
SECÇÃO I
Disposições gerais
Artigo C-1/18.º
Objeto
Revogado pela publicação do Regulamento de Fiscalização do Serviço de Gestão de Resíduos
Urbanos e Limpeza do Espaço Público (Regulamento nº 8/2019, DR, 2ª Série, nº 2, de
03Jan2019)
Artigo C-1/19.º
Sistemas de deposição de resíduos sólidos urbanos
Revogado pela publicação do Regulamento de Fiscalização do Serviço de Gestão de Resíduos
Urbanos e Limpeza do Espaço Público (Regulamento nº 8/2019, DR, 2ª Série, nº 2, de
03Jan2019)
Artigo C-1/20.º
Aquisição de equipamento
Revogado pela publicação do Regulamento de Fiscalização do Serviço de Gestão de Resíduos
Urbanos e Limpeza do Espaço Público (Regulamento nº 8/2019, DR, 2ª Série, nº 2, de
03Jan2019)
Artigo C-1/21.º
Receção do Equipamento
Revogado pela publicação do Regulamento de Fiscalização do Serviço de Gestão de Resíduos
Urbanos e Limpeza do Espaço Público (Regulamento nº 8/2019, DR, 2ª Série, nº 2, de
03Jan2019)
Artigo C-1/22.º
Papeleiras
Revogado pela publicação do Regulamento de Fiscalização do Serviço de Gestão de Resíduos
Urbanos e Limpeza do Espaço Público (Regulamento nº 8/2019, DR, 2ª Série, nº 2, de
03Jan2019)
SECÇÃO II
Compartimento coletivo de armazenagem de contentores
Artigo C-1/23.º
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte C | C.1. Resíduos Sólidos Urbanos e Limpeza Pública 58 |
Parte C
Ambiente
Especificações genéricas
Revogado pela publicação do Regulamento de Fiscalização do Serviço de Gestão de
Resíduos Urbanos e Limpeza do Espaço Público (Regulamento nº 8/2019, DR, 2ª Série, nº 2,
de 03Jan2019)
SECÇÃO III
Compartimento coletivo de armazenagem de contentor compactador
Artigo C-1/24.º
Especificações e regras quanto ao sistema construtivo e dimensionamento
Revogado pela publicação do Regulamento de Fiscalização do Serviço de Gestão de Resíduos
Urbanos e Limpeza do Espaço Público (Regulamento nº 8/2019, DR, 2ª Série, nº 2, de
03Jan2019)
Artigo C-1/25.º
Especificações e dimensionamento do contentor-compactador
Revogado pela publicação do Regulamento de Fiscalização do Serviço de Gestão de Resíduos
Urbanos e Limpeza do Espaço Público (Regulamento nº 8/2019, DR, 2ª Série, nº 2, de
03Jan2019)
SECÇÃO IV
Contentores em profundidade e outros sistemas
Artigo C-1/26.º
Condições para a instalação de contentores em profundidade
Revogado pela publicação do Regulamento de Fiscalização do Serviço de Gestão de Resíduos
Urbanos e Limpeza do Espaço Público (Regulamento nº 8/2019, DR, 2ª Série, nº 2, de
03Jan2019)
Artigo C-1/27.º
Características dos Contentores em Profundidade
Revogado pela publicação do Regulamento de Fiscalização do Serviço de Gestão de Resíduos
Urbanos e Limpeza do Espaço Público (Regulamento nº 8/2019, DR, 2ª Série, nº 2, de
03Jan2019)
Artigo C-1/28.º
Outros sistemas de deposição
Revogado pela publicação do Regulamento de Fiscalização do Serviço de Gestão de Resíduos
Urbanos e Limpeza do Espaço Público (Regulamento nº 8/2019, DR, 2ª Série, nº 2, de
03Jan2019)
.
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte C | C.1. Resíduos Sólidos Urbanos e Limpeza Pública 59 |
Parte C
Ambiente
TÍTULO II
Espaços verdes
CAPÍTULO I
Espaços Verdes Públicos
Artigo C-2/1.º
Objeto
1 – O disposto no presente Título aplica-se a todos os espaços verdes públicos,
designadamente, aos parques, jardins, praças e logradouros, ruas, alamedas e cemitérios,
espécies protegidas, exemplares classificados de interesse público de acordo com a legislação
vigente ou outras espécies ou exemplares que, pelo seu porte, idade ou raridade, venham a
ser classificados de interesse público ou municipal.
2 – A política municipal de promoção de espaços verdes, por tipologia de espaços de
utilização coletiva, ora se consubstancia por projetos de iniciativa municipal e/ou decorrentes
de propostas em instrumentos de gestão territorial, ora resulta da iniciativa privada e em sede
das operações urbanísticas;
3 – Os pressupostos de avaliação dos projetos de arranjos exteriores e/ou da
arborização, resultam do cumprimento dos parâmetros de dimensionamento definidos no PDM
para fins de criação de espaços verdes e de utilização coletiva, e do disposto no Capítulo I da
Parte B do presente Código.
Artigo C-2/2.º
Princípios gerais
1 – Os espaços verdes públicos e/ou de utilização coletiva são considerados
componentes de elevada importância, quer ao nível da legibilidade da cidade, quer em termos
de qualidade de vida dos cidadãos.
2 - Todas as árvores existentes na área do Município são, por princípio, consideradas
elementos de importância ecológica e ambiental a preservar, devendo para tal ser tomadas as
necessárias diligências e medidas que acautelem a sua proteção.
3 – A valoração do material vegetal em área urbana de domínio público municipal para
efeito de análise custo/benefício, obedece ao disposto na Tabela de Taxas anexa ao presente
Código.
4 - A valoração de arvoredo, de particular interesse público e para efeito de análise
custo/benefício, obedece aos princípios orientadores da Norma de Granada e/ou de acordo
com o disposto na Tabela de Taxas anexa ao presente Código.
5 - Ao Município compete definir, através do Programa Municipal de Gestão de Espaços
Verdes, a gestão adequada dos espaços públicos referidos no Artigo C-2/1.º.
Artigo C-2/3.º
Disciplina gestionária
1 – Decorrente da natureza e impacto das operações urbanísticas, o Município,
suportado pelo modelo definido em sede da Carta de Qualificação do Solo ao nível das
categorias - solo urbano - e subcategorias de espaços, para fins de usos e transformação do
Artigo C-2/4.º
Interdições
1 – Nos espaços verdes públicos não é permitido:
a) colher, danificar ou mutilar qualquer material vegetal existente;
Artigo C-2/5.º
Condicionantes à ocupação
1 – As intervenções ou ocupações de carácter temporário, bem como a instalação de
equipamentos ou mobiliário urbano nos espaços verdes públicos que colidam com a sua
normal utilização ou preservação apenas podem ser licenciadas quando o seu promotor
garanta a preservação e integridade do espaço, bem como a sua manutenção por um período
considerado adequado de forma a salvaguardar, com um razoável índice de segurança, as
características morfológicas e fitossanitárias do material vegetal.
2 – A responsabilidade pelos danos causados nos espaços verdes públicos em
consequência de qualquer das ocupações previstas no número anterior é imputada ao
promotor do evento em causa.
Artigo C-2/6.º
Acordos de cooperação e contratos de concessão
1 - Com vista a promover uma participação mais ativa e empenhada das populações na
qualificação do espaço urbano, com reflexos na sua qualidade de vida, a gestão dos espaços
verdes pode ser confiada a moradores ou a grupos de moradores das zonas loteadas e
CAPÍTULO II
Espaços verdes privados e privados de uso coletivo
Artigo C-2/7.º
Objeto
O presente Capítulo estabelece as normas a observar na utilização, construção e
recuperação de espaços verdes privados e privados de uso coletivo na área do Município.
Artigo C-2/8.º
Preservação de espécies
1 - Qualquer intervenção a realizar nos espaços verdes privados ou privados de uso
coletivo está sujeita à aprovação do projeto de arranjos exteriores e de integração paisagística
respetivo, por parte do Município.
2 - O Município pode exigir a salvaguarda e proteção de quaisquer exemplares arbóreos
ou arbustivos que, pelo seu porte, idade ou raridade, constituam elementos naturais de
manifesto interesse botânico, paisagístico ou patrimonial para a Cidade.
3 - Sempre que haja necessidade de intervenção em exemplares arbóreos ou arbustivos
que implique o seu abate, transplante ou que de algum modo os fragilize, esta intervenção
apenas pode ser promovida após autorização do Município, que determina quais os estudos a
realizar, as medidas cautelares a adotar e o modo de execução dos trabalhos e procede à
fiscalização da intervenção.
CAPÍTULO III
Espaços verdes a ceder ao domínio municipal
Artigo C-2/9.º
Áreas para espaços verdes e de utilização coletiva de cedência para o domínio municipal
As áreas de cedência para domínio municipal destinadas a espaços verdes e de
utilização coletiva devem ser devidamente infraestruturadas e tratadas pelo promotor da
operação urbanística, mediante o projeto de arranjos exteriores e integração paisagística, a
apresentar com os restantes projetos de obras de urbanização.
CAPÍTULO IV
Espaços verdes privados e privados de uso público
Artigo C-2/10.º
Preservação e condicionantes
1 – Para o efeito de assegurar uma correta gestão e planeamento dos espaços verdes e
ambiente urbano, qualquer intenção de abate de árvores na área do Município deve ser
previamente autorizada pelo Município.
CAPÍTULO V
Disposições técnicas para a construção de espaços verdes
Artigo C-2/11.º
Procedimento para proteção de terra vegetal
1 – A área onde vai decorrer a obra e que estará sujeita a movimento de terras, a
ocupação por estaleiros, a deposição de materiais ou outras operações deve ser previamente
decapada, à exceção de zonas em que as terras se considerem impróprias para plantações e
sementeiras.
2 – Na execução da decapagem devem ser removidas duas camadas de terra, devendo
a primeira corresponder a uma faixa aproximada de 0,10 metros que permite a extração de
infestantes, lixos ou entulhos, sendo posteriormente depositada em vazadouro, e a segunda
corresponder à camada de terra vegetal existente, a qual deve ser posteriormente
armazenada.
3 – A terra vegetal proveniente da decapagem deve ser armazenada num recinto limpo
de vegetação e bem drenado, coberta com uma manta geotêxtil, sempre que possível, em
locais adjacentes às zonas onde posteriormente se faz a sua aplicação.
4 – Caso a terra proveniente da decapagem seja excedentária em relação às
necessidades da obra, deve ser armazenada em local municipal, mediante a aprovação da sua
qualidade pelos serviços municipais competentes.
Artigo C-2/12.º
Procedimento para proteção da vegetação existente
1 – Toda a vegetação arbustiva e arbórea da zona onde vai decorrer a obra, existente
nas áreas não atingidas por movimentos de terras ou pela implantação de estruturas e
pavimentos, é protegida de modo a não ser afetada com a localização de estaleiros, depósitos
e derrames de materiais ou instalações de pessoal, e movimentos de máquinas ou viaturas.
2 – De modo a proteger a vegetação, devem-se colocar barreiras físicas como tapumes
em madeira, metálicos ou em rede, a delimitar a zona mínima de proteção com um raio de dois
metros a contar do tronco da árvore e com altura mínima de dois metros, podendo estas
Artigo C-2/13.º
Modelação de terreno
1 – Sempre que haja lugar à modelação de terreno, deve ter-se em conta o sistema de
drenagem superficial dos terrenos marginais de forma a estabelecer uma ligação contínua
entre os diversos planos e garantir a natural drenagem das águas pluviais.
2 – Todas as superfícies planas devem ser modeladas de modo a apresentarem uma
inclinação entre 1,5% e 2%, que permita o escorrimento superficial das águas pluviais.
Artigo C-2/14.º
Aterros
1 – Na colocação de solos para execução de aterros deve ser garantido o aumento
gradual da sua qualidade a partir das camadas inferiores até à superfície, aplicando-se solos
selecionados nas camadas superiores.
2 – Quando na execução de aterros for empregue pedra, todos os vazios devem ser
preenchidos com material mais fino, devendo o mesmo ser compactado de forma a obter uma
camada densa, não sendo permitida a utilização de pedras com diâmetro superior a 0,10
metros, a menos de 0,600 metros de profundidade.
3 – No caso da construção de aterros com espessura inferior a 0,30 metros sobre terreno
natural ou terraplanagem já existente, a respetiva plataforma deve ser escarificada e
regularizada antes da colocação da camada de terra vegetal.
Artigo C-2/15.º
Preparação do terreno para plantações e sementeiras
1 – Em todas as zonas onde se procede a plantações ou sementeiras, deve ser feita uma
limpeza e despedrega do terreno, seguindo-se uma mobilização do solo, antes da colocação
da terra vegetal.
2 – A terra vegetal deve ser espalhada por camadas uniformes, não compactas, com
uma espessura mínima de 0,30 metros, finalizando-se com uma rega, após a qual se deve
compensar o valor da cota abatida adicionando terra vegetal, quando necessário, e
regularizando o terreno até perfazer as cotas finais do projeto.
3 – Toda a superfície a plantar ou a semear deve ser corrigida ao nível de pH e
macronutrientes, de acordo com o resultado das análises sumárias efetuadas à terra vegetal.
Artigo C-2/16.º
Áreas verdes sobre lajes de coberturas
Sempre que se construam zonas verdes sobre lajes de cobertura, a espessura mínima de terra
vegetal admitida é de 1,5 metros para plantas sub-arbóreas e de 0,80 metros para plantas
arbustivas, subarbustivas e herbáceas, devendo prever sempre um sistema de drenagem
adequado.
Artigo C-2/17.º
Sistema de rega
1 – É obrigatória a instalação de um sistema de rega com programação automática,
compatível com o sistema utilizado pelo Município, alimentado a pilhas ou outro tipo de energia
alternativa, com exceção de energia elétrica da rede pública..
2 – Excetuam-se do disposto no número anterior, os canteiros de plantas xerófitas, os
prados de sequeiro e as árvores em caldeira, bem como as áreas onde se encontrem
exemplares arbóreos préexistentes preservados, casos em que a instalação do sistema de
rega automático é opcional, devendo contudo existir bocas de rega, distando no máximo 50
metros entre elas.
3 – O sistema de rega deve ser executado de acordo com o projeto específico, podendo
ser sujeito a correções durante o desenvolvimento dos trabalhos para melhor adaptação ao
terreno e à disposição da vegetação existente.
4 – Quando se observem alterações ao projeto inicial, o promotor deve apresentar ao
Município o cadastro da rede de rega, indicando obrigatoriamente o ponto de ligação à rede de
abastecimento, posição dos aspersores, pulverizadores e bocas de rega.
5 – O sistema de rega a utilizar nos espaços verdes deve ser, sempre que possível,
complementar do sistema de distribuição de água às populações, devendo privilegiar sistemas
alternativos que utilizem furos, minas, redes de drenagem ou poços.
6 – O sistema de rega, mesmo que utilizando fontes de abastecimento de água
alternativas ao sistema de distribuição de água às populações, deve prever a implantação de
uma caixa ao nível do solo para instalação de um contador de água, com válvula de
seccionamento e filtro e as seguintes especificações:
a) A caixa deve apresentar as medidas regulamentares definidas pela “Águas do Porto,
E.M.”;
b) A tampa de visita deve ser em ferro fundido, de classe C250 (tipo pesado), fixa a um
dos lados, com duas dobradiças em aço galvanizado.
7 – As tubagens devem ser instaladas sempre que possível em zonas ajardinadas, sendo
de evitar a sua colocação sob pavimentos e/ou edifícios, e devem obedecer às seguintes
especificações:
a) As tubagens a empregar no sistema de rega são em polietileno de alta densidade
(PEAD), ou outro equivalente, para a pressão de serviço de 6, 8 ou 10Kgf/centímetros
quadrados, devendo o interior dos tubos ser conservado limpo de quaisquer detritos e as
extremidades tapadas no caso de existirem paragens durante a colocação das mesmas;
b) As tubagens e respetivos acessórios devem obedecer ao projeto no que respeita aos
diâmetros, à localização e à sua fixação nas valas.
8 – A abertura e fecho de valas rege-se pelas seguintes regras:
a) As valas para a implantação da tubagem devem ter uma dimensão de 0,40 metros de
largura por uma profundidade mínima de 0,40 metros em relação ao terreno modelado,
com exceção das linhas de tubo que se encontram em valas comuns ligadas a cabos
elétricos ou outras tubagens, cuja profundidade mínima é de 0,50 metros;
b) A colocação da tubagem é feita no fundo da vala, sobre uma camada de areia com
uma espessura mínima de 0,10 metros, sinalizada com uma fita de cor azul;
c) Após a colocação da canalização, o tapamento das valas deve ser feito de modo a que
a terra que contacta diretamente com a camada de areia que envolve os tubos esteja
isenta de pedras, recorrendo-se à sua crivagem;
d) No tapamento das valas devem ser utilizadas duas camadas de terra bem calcadas a
pé ou a maço, sendo a camada inferior formada pela terra tirada do fundo da vala, isenta
de pedras, e a superior pela terra da superfície, com espessura mínima de 0,20 metros
de terra vegetal.
9 – Os atravessamentos das tubagens nas ruas e passeios devem ser executados dentro
de um tubo de PVC com diâmetro proporcional às canalizações.
10 – Nos espaços verdes devem sempre existir bocas de rega para eventuais limpezas
ou como complemento do sistema de rega automático, distando no máximo 50 metros entre
elas.
11 – Os aspersores, pulverizadores e bocas de rega são do tipo indicado no plano de
rega, devendo, a seu respeito, ser observadas as seguintes regras:
a) Os bicos dos aspersores e dos pulverizadores só devem ser instalados após a
confirmação do normal corrimento de água na tubagem;
b) Todo o equipamento referido na alínea anterior deve ser verificado no final da obra, de
forma a assegurar convenientemente a distribuição da água de rega;
Artigo C-2/18.º
Sistema de drenagem
1 – Os espaços verdes devem contemplar um sistema de drenagem.
2 – O sistema de drenagem deve ser executado de acordo com o projeto específico,
após a aprovação pelo Município.
Artigo C-2/19.º
Iluminação
1 – Os projetos de iluminação dos espaços verdes devem ter em conta o enquadramento
paisagístico, de modo a integrarem de forma equilibrada e harmoniosa a solução arquitetónica
do conjunto, garantindo-se a compatibilização dos sistemas de iluminação vertical com o porte
adulto do arvoredo adjacente.
2 – Os projetos de iluminação devem dar resposta a requisitos de segurança e
funcionalidade, em conformidade com a legislação em vigor, contemplando aspetos de impacto
sobre espécies de fauna e flora e ainda de consumo racional de energia, enquanto parâmetro
de sustentabilidade.
Artigo C-2/20.º
Mobiliário urbano
1 – A instalação e a dotação de mobiliário urbano nos espaços verdes públicos deve ser
objeto de projeto de pormenor, sujeito a aprovação do Município.
2 – Os parques infantis devem ser instalados e mantidos em conformidade com o
estipulado na legislação aplicável em vigor.
Artigo C-2/21.º
Princípios gerais sobre plantações e sementeiras
1 – A plantação de árvores, arbustos, subarbustos, herbáceas e trepadeiras deve ser
efetuada de acordo com o respetivo plano de plantação, que deve fornecer informações
precisas quanto à designação da espécie a utilizar e respetivo compasso de plantação.
2 – Todas as plantas a utilizar devem ser exemplares bem conformados, com sistema
radicular bem desenvolvido, ramificado, em bom estado sanitário e vigor, e possuir um
desenvolvimento compatível com a sua espécie.
3 – O fornecimento de arbustos, subarbustos, herbáceas e trepadeiras só é aceite
quando se encontrem devidamente envasadas, salvo em casos excecionais devidamente
fundamentados.
4 – O fornecimento de árvores deve ser sempre realizado em vaso, devendo apresentar
flecha intacta, não sendo admitidos exemplares com qualquer tipo de poda a não ser aquela
necessária para a definição do fuste, salvo situações devidamente fundamentadas e aprovadas
pelo Município.
5 – As árvores e arbustos de porte arbóreo devem apresentar uma altura total e um
perímetro à altura do peito (P.A.P.) de acordo com a seguinte listagem:
a) árvores de grande porte: altura entre 4 e os 5 metros e um P.A.P. entre os 16 e 18
centímetros;
b) árvores de médio porte: altura entre 3 e os 4 metros e um P.A.P. entre os 14 e 16
centímetros;
c) árvores de pequeno porte e arbustos de porte arbóreo: altura entre 2 e os 3 metros e
um P.A.P. entre os 12 e 14 centímetros;
6 – Os arbustos devem apresentar uma altura mínima de 0,50 metros, devendo estar
ramificados desde a base.
7 – Os subarbustos devem apresentar uma altura mínima de 0,20 metros, devendo estar
ramificados desde a base.
8 – As herbáceas devem ser fornecidas em tufos, com sistema radicular bem
desenvolvido, ramificado, em bom estado sanitário e configurados de acordo com a forma
natural da espécie.
9 – As sementes a utilizar devem corresponder à especificação varietal constante do
projeto, cabendo ao promotor assegurar as condições de pureza e germinabilidade das
mesmas.
10 – Os tutores a empregar nas árvores e arbustos devem ser provenientes de plantas
sãs, direitos, descascados, secos, limpos de nós, com grossura e resistência proporcionais às
plantas a que se destinam.
11 – Após a plantação, deve efetuar-se sempre uma rega.
12 – Em todos os canteiros com maciços de arbustos, subarbustos, herbáceas e
trepadeiras deve ser aplicado um herbicida anti germinativo e um revestimento com mulch,
distribuído numa camada de 0,08 metros de espessura, após as plantações, sobre o solo limpo
de todas as folhas secas, raízes ou infestantes, que deve ser regado caso se apresente muito
seco.
13 – Todos os materiais não especificados e que tenham emprego na obra devem ser de
boa qualidade, apresentando características que obedeçam às normas oficiais em vigor e aos
documentos de homologação de laboratórios oficiais, salvo alterações devidamente aprovadas
pelos serviços municipais competentes.
Artigo C-2/22.º
Plantações de árvores e arbustos de porte arbóreo
Artigo C-2/23.º
Arborização de arruamentos e estacionamentos
1 – Na arborização de ruas e avenidas não deve ser utilizada mais do que uma espécie,
salvo em situações devidamente justificadas e autorizadas pelo Município.
2 – Sempre que possível os arruamentos e os estacionamentos devem ser arborizados,
devendo a espécie a plantar ser objeto de um estudo prévio aprovado pelo Município.
3 - As caldeiras das árvores devem apresentar uma dimensão mínima de 1 metro
quadrado, no caso de árvores de pequeno porte, de 2 metros quadrados para árvores de
médio porte e de 3 metros quadrados para árvores de grande porte.
4 – As caldeiras das árvores devem apresentar as seguintes dimensões mínimas:
4.1. Árvores de pequeno porte:
4.1.1. Caldeiras quadradas ou retangulares – 1.50m de largura mínimo;
4.1.2. Caldeiras redondas – 1.50 m de raio;
4.2. Árvores de médio porte:
4.2.1. Caldeiras quadradas ou retangulares – 2m de largura mínimo;
Artigo C-2/24.º
Plantações de arbustos
1 – A plantação de arbustos deve ser efetuada através de abertura de covas
proporcionais às dimensões do torrão ou do sistema radicular da planta, devendo, antes da
plantação desfazer-se a parte inferior do torrão e cortar as raízes velhas e enrodilhadas,
deixando o colo das plantas à superfície do terreno.
2 – Aquando do enchimento das covas deve-se deixar o colo da planta à superfície do
terreno para evitar problemas de asfixia radicular.
3 – O tutoramento de arbustos deve ser previsto sempre que o porte e as características
da planta assim o exijam.
Artigo C-2/25.º
Plantações de subarbustos e herbáceas
1 – Os subarbustos e herbáceas a utilizar devem, sempre que possível, pertencer a
espécies vivazes adaptadas ao meio ambiente (adaptação ao solo, exposição solar e
necessidades hídricas).
2 – A plantação de herbáceas anuais só deve ser efetuada em casos restritos e
devidamente justificados.
3 – Na plantação deve atender-se aos cuidados e exigências de cada espécie,
nomeadamente, no que respeita à profundidade de plantação.
Artigo C-2/26.º
Sementeiras
1 – As substituições de espécies de sementes estão sujeitas a autorização municipal.
2 – Antes da sementeira, deve proceder-se à regularização definitiva do terreno e às
correções necessárias nos pontos onde houver abatimentos, devendo a superfície do terreno
apresentar-se, no final, perfeitamente nivelada.
3 – As densidades de sementeira devem ser adequadas às espécies que constituem a
mistura e aos objetivos pretendidos.
Artigo C-2/27.º
Receção de espaços verdes
1 - A execução de obras de espaços verdes privados de uso coletivo ou de espaços
verdes públicos, cedidos no âmbito de operações urbanísticas, é acompanhada pelos serviços
municipais.
2 - O requerente deve informar o Município do início da obra e solicitar o respetivo
acompanhamento e fiscalização.
3 - Após a conclusão dos trabalhos, deve ser solicitada a vistoria e respetiva receção
provisória, que deve ser formalizada em simultâneo com as restantes especialidades,
designadamente saneamento, infraestruturas e iluminação.
4 – A receção provisória tem por pressuposto que a obra de espaços verdes esteja
concluída, ou seja, toda a vegetação esteja plantada, as árvores devidamente tutoradas, as
sementeiras germinadas e com todas as infraestruturas operacionais, de acordo com o projeto.
5 - Todos os custos inerentes à manutenção e conservação dos espaços verdes são
suportados pelo promotor até à receção definitiva da obra.
6 - A receção provisória dos trabalhos deve ser efetuada entre os meses de maio e
junho, seguintes à realização da obra e a definitiva entre os meses de agosto e setembro,
seguintes ao ato da receção provisória.
Artigo C-2/28.º
Prazo de Manutenção
Até à receção definitiva compete ao promotor efetuar os seguintes trabalhos de
manutenção ou conservação, com uma periodicidade quinzenal:
a) substituição de plantas mortas ou que manifestem doenças, e ressementeiras;
b) cortes de relvados e prados;
c) escarificações, adubações e tratamentos fitossanitários;
d) mondas, sachas e retanchas;
e) reparação de estruturas existentes no espaço, nomeadamente, pavimentos, muros,
escadas, rega, drenagem e mobiliário urbano;
f) substituição de equipamentos com defeito ou com mau estado de funcionamento.
TÍTULO III
Animais
CAPÍTULO I
Profilaxia da raiva e outras zoonoses e
controlo da população de animais de companhia
SECÇÃO I
Disposições gerais
Artigo C-3/1.º
Objeto
O presente capítulo estabelece as regras aplicáveis na profilaxia da raiva e de outras
zoonoses e no controlo da população de animais de companhia na área do Município.
SECÇÃO II
Recolha, alojamento e sequestro
Artigo C-3/2.º
Recolha e alojamento
1 - São recolhidos pelo Serviço de Profilaxia da Raiva e alojados no Canil Municipal, pelo
período legalmente estabelecido:
a) Cães e gatos vadios ou errantes;
b) Animais com raiva e suspeitos de raiva, para efeitos de sequestro;
c) Animais recolhidos no âmbito de ações de despejo;
d) Animais alvo de ações de recolha compulsiva, nomeadamente por razões de:
i) Alojamento em cada fogo de um número de animais superior ao estabelecido nas
normas legais em vigor;
ii) Bem-estar animal, saúde pública, segurança e tranquilidade das pessoas, de
outros animais ou bens.
2 – Os animais alojados são obrigatoriamente submetidos a exame clínico pelo Médico
Veterinário Municipal, que elabora relatório e decide do seu ulterior destino.
Artigo C-3/3.º
Sequestro
1 – Salvas as exceções previstas na legislação em vigor, o sequestro de animais é
efetuado nas instalações do Canil Municipal e sob vigilância do Médico Veterinário Municipal.
2 – O dono ou detentor de animal em sequestro é responsável por todas as despesas
relacionadas com o transporte e manutenção do mesmo, durante o período de sequestro.
SECÇÃO III
Receção e recolha de animais
Artigo C-3/4.º
Receção e recolha de animais no canil municipal
SECÇÃO IV
Destino dos animais alojados no canil municipal
Artigo C-3/5.º
Restituição aos donos e detentores
1 - Os animais referidos no Artigo C-3/2.º podem ser entregues aos seus donos ou
detentores, desde que, cumulativamente:
a) se encontrem identificados por método eletrónico;
b) sejam cumpridas as normas de profilaxia médico-sanitárias em vigor;
c) se proceda ao pagamento das despesas de manutenção dos mesmos, referentes ao
período de permanência no Canil Municipal.
d) se encontrem asseguradas as condições exigidas legalmente para a sua detenção e
sob termo de responsabilidade do presumível dono ou detentor, de onde conste a
identificação completa deste.
Artigo C-3/6.º
Adoção
1 – Os animais alojados no Canil Municipal, que não sejam reclamados no prazo
estabelecido na legislação em vigor, podem ser cedidos pelo Município, após parecer favorável
do Médico Veterinário Municipal.
2 – Os animais destinados à adoção são anunciados pelos meios usuais.
3 – A adoção dos animais realiza-se, sempre, na presença do Médico Veterinário
Municipal.
4 – Ao animal a adotar é aplicado, antes de sair do Canil Municipal, um sistema de
identificação eletrónica que permite a sua identificação permanente.
5 – O animal é entregue ao futuro dono mediante a assinatura de um termo de
responsabilidade, e após o pagamento dos custos inerentes à identificação eletrónica e ao
cumprimento das ações de profilaxia obrigatórias.
6 – O Município reserva-se o direito de acompanhar o processo de adaptação do animal
ao novo proprietário e de verificar o cumprimento da legislação em vigor relativa ao bem-estar
animal e saúde pública.
Artigo C-3/7.º
Eutanásia
1 – Pode ser determinada, pelo Médico Veterinário Municipal, a eutanásia dos animais
alojados no Canil Municipal, mediante critérios de bem-estar animal e de saúde pública, sendo
esta realizada de acordo com a legislação em vigor.
2 – À eutanásia não podem assistir pessoas estranhas ao Serviço de Profilaxia da Raiva
sem prévia autorização.
SECÇÃO V
Recolha e receção de cadáveres
Artigo C-3/8.º
Recolha de cadáveres em residências e em centros de atendimento veterinário
Sempre que solicitado, o Serviço de Profilaxia da Raiva recebe e recolhe cadáveres de
animais em residências e em centros de atendimento veterinário que se localizem na área do
Município.
SECÇÃO VI
Controlo da população canina e felina
e promoção do bem-estar animal
Artigo C-3/9.º
Controlo da população canina e felina
1 – As iniciativas necessárias para o controlo da população canina e felina na área do
Município do Porto são da competência do Médico Veterinário Municipal, de acordo com o
estabelecido na legislação em vigor.
2 – O Município, sempre que necessário, e sob a responsabilidade do Médico Veterinário
Municipal, promove o controlo da reprodução de animais de companhia.
Artigo C-3/10.º
Promoção do bem-estar animal
O Município, sob orientação técnica do Médico Veterinário Municipal, promove e coopera
em ações de preservação e promoção do bem-estar animal.
SECÇÃO VII
Colaboração com associações zoófilas
Artigo C-3/11.º
Apoio clínico
A título excecional, o Médico Veterinário Municipal pode solicitar a colaboração das
Associações Zoófilas para prestarem apoio clínico a animais alojados no Canil Municipal.
Artigo C-3/12.º
Cooperação
SECÇÃO VIII
Colaboração com outras entidades
Artigo C-3/13.º
Acordos de Cooperação
O Município, mediante parecer do Médico Veterinário Municipal, pode celebrar acordos
de cooperação com entidades externas, com vista a promover, designadamente, o controlo da
população animal, a prevenção de zoonoses e o desenvolvimento de projetos no âmbito do
bem-estar animal e saúde pública.
CAPÍTULO II
Normas de circulação de cães e outros animais em espaços públicos
SECÇÃO I
Disposições gerais
Artigo C-3/14.º
Objeto e âmbito
1 – O presente capítulo regula a detenção e circulação de cães e outros animais em
zonas públicas da área do Município, assim como a permanência e circulação de «animais
perigosos» e «potencialmente perigosos», nos termos em que os mesmos são definidos no
Decreto-Lei n.º 315/2009, de 29 de outubro.
2 – Excluem-se do âmbito de aplicação do disposto no presente capítulo os cães de
assistência, que, desde que acompanhados por pessoa com deficiência, família de acolhimento
ou treinador habilitado, podem aceder a locais, transportes e estabelecimentos de acesso
público, nos termos do disposto no Decreto-Lei n.º 74/2007, de 27 de março.
3 – Excluem-se igualmente do âmbito de aplicação do disposto no presente capítulo os
cães pertencentes às Forças Armadas e Forças de Segurança do Estado.
SECÇÃO II
Normas de circulação geral
Artigo C-3/15.º
Normas de circulação
1 - Os cães e os gatos devem ser identificados por método eletrónico, e registados e
licenciados nos termos da legislação em vigor.
2 – É obrigatório o uso, por todos os cães que circulem na via ou lugares públicos, de
coleira ou peitoral, onde deve estar colocada, por qualquer forma, o nome e morada ou
telefone do detentor.
Artigo C-3/16.º
Alimentação de Animais
1 - Não é permitido alimentar quaisquer animais na via pública, ou em lugares públicos.
2 - Sempre que possa ocorrer prejuízo para a saúde pública, segurança pública ou
perigo para o ambiente, está interdita a deposição de quaisquer substâncias para alimentação
de animais errantes e ou pombos e gaivotas, no interior de edifícios, logradouros ou outros
espaços particulares.
3 - Não devem ser praticados, atos que promovam a subsistência de animais errantes
e ou a proliferação de pombas e gaivotas.
4 - As proibições referidas nos números 1 e 3 do presente artigo não se aplicam a
ações desenvolvidas pelo Município no âmbito do controlo de populações animais.
Artigo C-3/17.º
Zonas especiais de passeio canino
1 – O Município do Porto dotará a cidade de zonas especiais destinadas a passeio
canino, nomeadamente, parques sem trela e parques de exercício canino, sujeitas a regras de
circulação específicas, definidas, aquando da sua criação.
2 - As zonas a que se refere o número anterior são devidamente assinaladas.
Artigo C-3/18.º
Restrições à circulação
SECÇÃO III
Normas de permanência e de circulação especial
Artigo C-3/19.º
Alojamento de «animais perigosos» e «potencialmente perigosos»
em habitações e espaços de propriedade municipal
1 – É expressamente proibido o alojamento permanente ou temporário de «animais
perigosos» e «potencialmente perigosos», nos termos em que os mesmos são definidos no
Decreto-Lei n.º 315/2009, de 29 de outubro, nas habitações e nos espaços municipais de que o
Município é proprietário.
Artigo C-3/20.º
Obrigação dos detentores
PARTE D
GESTÃO DO ESPAÇO PÚBLICO
TÍTULO I
Utilizações do espaço público
CAPÍTULO I
Disposições Gerais
Artigo D-1/1.º
Objeto
1- O presente Título visa definir os critérios de ocupação do espaço público na
perspetiva da sua preservação, de respeito pelas componentes ambientais e paisagísticas e de
melhoria da qualidade de vida na cidade.
2- Para efeitos do disposto no presente Título, considera-se de reconhecido interesse
público a zona lapisada a vermelho, identificada no mapa anexo D_1 que constitui parte
integrante do presente Código, e inclui:
i.Centro Histórico do Porto que corresponde à zona classificada como património
mundial da humanidade;
ii.centro de serviços que engloba o tecido urbano e social de interesse coletivo com
valor histórico e arquitetónico;
iii.praças, jardins, frente de mar e rio, com grande impacto ao nível do património
construído e natural com relevo municipal e nacional.
Artigo D-1/2.º
Procedimento
1 - Nos termos do Decreto-Lei n.º 48/2011, de 1 de abril, na sua redação atual, as
ocupações do espaço público para fins habitualmente conexos com a exploração de um
estabelecimento onde se realize qualquer atividade económica podem ser promovidas
mediante a apresentação de mera comunicação prévia ou de um pedido de autorização.
2 - Ficam sujeitas a licenciamento, devendo cumprir as condições específicas
constantes dos capítulos seguintes, todas as demais ocupações do espaço público, por
qualquer forma que não corresponda à sua normal utilização.
3 - Não estão sujeitas a qualquer procedimento as ocupações do espaço público:
3.1 - Com uma área inferior a 0,16 metros quadrados, independentemente da altura em
que estejam colocadas;
3.2 - Com rampas móveis.
4 - As empresas municipais do Município do Porto estão isentas do licenciamento
previsto no presente Título para a ocupação do espaço público com suportes publicitários
relativos aos atos e factos decorrentes da prossecução dos seus fins estatutários, devendo
todavia, comunicar ao Município, as datas, locais e características da ocupação do espaço
público.
Artigo D-1/3.º
Âmbito de aplicação dos regimes de mera comunicação prévia e de autorização
1 - Nos termos do Decreto-Lei n.º 48/2011, de 1 de abril, na sua redação atual, estão
sujeitas aos regimes de mera comunicação prévia e de autorização as ocupações do domínio
público conexas e contíguas ao estabelecimento de qualquer atividade económica para algum
ou alguns dos seguintes fins:
a) Instalação de suporte publicitário;
b) Instalação de toldo e respetiva sanefa;
c) Instalação de esplanada aberta, incluindo todo o mobiliário utilizado como
componente;
d) Instalação de estrado e guarda-ventos;
e) Instalação de vitrina e expositor;
f) Instalação de arcas e máquinas de gelados;
g) Instalação de brinquedos mecânicos e equipamentos similares;
h) Instalação de floreira;
i) Instalação de contentor para resíduos;
j) instalação de aquecedores, grelhadores e tapetes.
2 - Estão sujeitas ao regime da mera comunicação prévia as ocupações referidas no
número anterior se, cumulativamente:
a) As características e a localização do mobiliário urbano respeitarem os limites
previstos no artigo 12.º n.º 1 do Decreto-Lei n.º 48/2011, de 1 de setembro e
b) A ocupação for promovida em conformidade integral com as regras constantes do
Anexo D_2 ao presente Código.
3 - Estão sujeitas ao regime de autorização as ocupações referidas no n.º 1 que não
respeitem os limites fixados no artigo 12.º n.º 1 do Decreto-Lei n.º 48/2011, de 1 de setembro,
designadamente os critérios fixados no Anexo D_2 do presente Código.
Artigo D-1/4.º
Mera Comunicação Prévia
1 - A mera comunicação prévia referida no n.º 1 do artigo D-1/2.º consiste numa
declaração cujo formulário se encontra disponível no Balcão do Empreendedor e que deve ser
apresentada e instruída nos termos definidos pelo Decreto-Lei n.º 48/2011, de 1 de abril, na
sua redação atual e respetivas normas regulamentares.
2 - O comprovativo da entrega da mera comunicação prévia e do pagamento das taxas
devidas constitui título bastante que permite ao interessado proceder de imediato à ocupação
do espaço público.
3 - As taxas devidas pela mera comunicação prévia para a ocupação do espaço público
são aquelas que se encontram previstas na Tabela de Taxas anexa ao presente Código, sem
prejuízo da isenção constante do artigo G/18.º
4 - Os documentos referidos no número anterior devem estar disponíveis no local da
ocupação.
Artigo D-1/4.º-A
Autorização
1 - A autorização referida no n.º 1 do artigo D-1/2.º consiste num pedido cujo formulário
se encontra disponível no Balcão do Empreendedor e que deve ser apresentada e instruída
nos termos definidos pelo Decreto-Lei n.º 48/2011, de 1 de abril, na sua redação atual e
respetivas normas regulamentares.
2 - O pedido de autorização é analisado pelo município no prazo de 20 dias a contar da
sua apresentação.
3 - O pedido de autorização considera-se tacitamente deferido caso não haja uma
pronúncia dentro do prazo referido no número anterior.
4 - O comprovativo da entrega do pedido de autorização e do pagamento das taxas
devidas constitui título bastante que permite ao interessado proceder à ocupação do espaço
público, decorrido o prazo referido no n.º 2.
5 - As taxas devidas pela autorização são aquelas que se encontram previstas na
Tabela de Taxas anexa ao presente Código, sem prejuízo da isenção constante do artigo
G/18.º
6 - Os documentos referidos no número anterior devem estar disponíveis no local da
ocupação.
Artigo D-1/5.º
Ocupações existentes
1 - As normas constantes do presente Capítulo não prejudicam os direitos conferidos por
licenças anteriormente emitidas, podendo estas ser renovadas pelo Município nos exatos
termos em que foram concedidas.
2 – Sem prejuízo do número anterior, os promotores que adaptarem o seu mobiliário
urbano aos critérios constantes do Anexo D_2 beneficiam de uma isenção no pagamento das
taxas correspondentes, nos termos definidos na Parte G.
Artigo D-1/6.º
Proibições de âmbito geral
1 - Independentemente de se encontrarem ou não isentas de prévio controlo municipal
ou do procedimento a que estejam sujeitas nos termos do Capítulo anterior são proibidas
quaisquer ocupações do espaço público que prejudiquem:
a) A saúde e o bem-estar de pessoas, designadamente por ultrapassarem níveis de
ruído acima dos admissíveis por lei;
b) O acesso a edifícios, jardins e praças;
c) A circulação rodoviária, designadamente por estar suspensa sobre as vias de
circulação;
d) A qualidade das áreas verdes, designadamente por contribuírem para a sua
degradação ou por dificultarem a sua conservação;
e) A eficácia da iluminação pública;
f) A visibilidade de placas toponímicas, de números de polícia e de sinalização de
trânsito;
CAPÍTULO II
Regras de ocupação do espaço público
SECÇÃO I
Disposições Gerais
Artigo D-1/7.º
Âmbito de aplicação
As ocupações do espaço público por qualquer forma que não corresponda à sua normal
utilização que estão sujeitas a controlo prévio municipal devem cumprir, para além das
condições gerais referidas nos artigos anteriores, as condições específicas constantes dos
artigos seguintes.
SECÇÃO II
Condições de instalação e manutenção de suportes publicitários
Artigo D-1/8.º
Condições gerais
1- Os suportes publicitários devem ter formas planas, sem arestas vivam, elementos
pontiagudos ou cortantes, materiais resistentes ao impacto, não comburentes, combustíveis ou
corrosivos e, quando for o caso, um sistema de iluminação estanque e inacessível ao público.
2- Os materiais de suporte devem ser antirreflexo e sem brilho e, quando for o caso, ter
emissão de luz inferior a 200 candelas por metro quadrado;
3 – A instalação deve manter a altura mínima de 2,50 metros, medida desde o
pavimento à margem inferior do elemento suspenso.
4 - A instalação de suportes publicitários na proximidade da rede de estradas regionais e
nacionais deverá obedecer ainda aos seguintes critérios adicionais:
a) não ocupar a zona da estrada que constitui espaço público rodoviário do Estado;
b) não interferir com as normais condições de visibilidade da estrada e/ou com os
equipamentos de sinalização e segurança;
c) não constituir obstáculos rígidos em locais que se encontrem na direção expectável
de despiste de veículos;
d) não possuir qualquer fonte de iluminação direcionada para a estrada capaz de
provocar encandeamento, não podendo ultrapassar as 4 candelas por metro quadrado;
e) não obstruir os órgãos de drenagem ou condicionar de qualquer forma o livre
escoamento das águas pluviais;
f) garantir um corredor livre de circulação pedonal de 1,5 metros.
5 - O titular da ocupação do espaço público com suporte publicitário deve cumprir as
condições gerais e específicas a que a afixação e a inscrição de mensagens publicitárias estão
sujeitas, nos termos do Título II, bem como conservar o suporte em boas condições de
segurança e limpeza.
Artigo D-1/9.º
Condições específicas
De acordo com a sua tipologia, os suportes publicitários devem ainda obedecer às
seguintes condições:
a) as placas e chapas só podem ser instaladas ao nível do rés do chão dos edifícios;
b) os pendões, bandeiras, bandeirinhas e bandeirolas devem ser instalados de modo a
que os dispositivos salientes estejam orientados para o lado interior do passeio;
c) as letras soltas ou símbolos devem ser instaladas nas fachadas, telhados,
coberturas ou terraços;
d) os anúncios e as tabuletas instalados na mesma fachada devem ter as mesmas
dimensões para cada tipo de suporte, definindo um alinhamento e deixando distâncias
regulares entre si;
e) os anúncios devem ser preferencialmente constituídos por uma base opaca e por
elementos soltos ou recortados em detrimento dos anúncios constituídos por caixas
recobertas com chapas acrílicas;
f) os anúncios não podem ser colocados ao nível dos andares superiores, nem sobre
telhados, palas, coberturas ou outras saliências dos edifícios;
g) os anúncios luminosos devem ser instalados, preferencialmente, nos vãos das
portas, bandeiras, montras existentes ao nível do rés do chão dos edifícios ou no seu
interior;
Artigo D-1/9.º-A
Condições de instalação e manutenção de painéis, outdoors e molduras
1 - A estrutura de suporte dos painéis, outdoors e molduras deve ser metálica e na cor
que melhor se integre na envolvente.
2 - Os painéis e outdoors devem respeitar a altura mínima de 2,50 metros, medidos
desde o pavimento à margem inferior do elemento suportado pelos prumos.
3 - No caso de se pretender colocar mais do que uma moldura na mesma empena ou
fachada, devem as mesmas ser niveladas entre si.
4 - Não é permitida a colocação de painéis ou outdoors, visíveis das estradas nacionais
ou vias rápidas
SECÇÃO III
Condições de instalação do demais mobiliário urbano
Artigo D-1/10.º
Condições de instalação e manutenção
de toldos
1 - Os toldos devem ser instalados nos vãos de portas, janelas e montras de
estabelecimentos, garantindo a visibilidade do emolduramento dos vãos e não se sobrepondo a
cunhais, pilastras, cornijas ou outros elementos com interesse arquitetónico ou decorativo.
2 - Os toldos devem ser rebatíveis e adaptados ao formato do vão.
3 - Os toldos devem ser executados em tecido do tipo "dralon", sem brilho.
4 - Os toldos devem manter a distância entre o seu bordo exterior e o limite do lancil do
passeio não inferior a 0,90 metros.
5 - Os toldos devem respeitar a altura mínima de 2,50 metros, medida desde o
pavimento do passeio à margem inferior do elemento.
Artigo D-1/11.º
Condições de instalação e
manutenção de esplanadas abertas
1- O limite exterior das esplanadas abertas deve manter uma distância não inferior a
0,90 metros para o limite do lancil do passeio, podendo ser fixada uma distância superior
sempre que o tráfego automóvel ou a existência ou previsão de instalação de equipamento
urbano o justifiquem.
Artigo D-1/12.º
Condições de instalação e manutenção
de guarda-sóis
1 - Os guarda-sóis devem ser em tecido sem brilho tipo “dralon”.
2 - Sempre que se optar por guarda-sóis fixos ao pavimento devem ser salvaguardadas
as seguintes condições:
a) executar apenas um furo por guarda-sol, conforme pormenor tipo disponibilizado
pelo Município e divulgado no respetivo site institucional.
b) se na execução dos furos ocorrer qualquer dano em infraestruturas existentes
deverá o titular da ocupação proceder à sua reparação.
3 - Sempre que os guarda-sóis forem removidos provisoriamente, os furos deverão ser
protegidos com tampa.
4 - Todos os furos que não tenham uso regular deverão ser eliminados, devendo o titular
repor as condições iniciais, incluindo a reposição do pavimento.
Artigo D-1/13.º
Condições de instalação e manutenção
de estrados
1- Os estrados só podem ser instalados como apoio a uma esplanada e não exceder a
sua dimensão.
2- A instalação de estrados não pode ultrapassar a cota máxima da soleira da porta do
estabelecimento.
3- As rampas de acesso aos estrados são executadas no interior da área da esplanada.
4- Os estrados devem ser construídos em módulos amovíveis e em material de fácil
limpeza e higienização.
Artigo D-1/14.º
Condições de instalação e manutenção
de guarda-ventos e guarda-corpos
1- A instalação de guarda-ventos deve obedecer às seguintes condições:
a) ser efetuada como apoio e na área da esplanada;
b) garantir, no mínimo, 0,05 metros de distância do seu plano inferior ao pavimento,
desde que não tenha ressaltos superiores a 0,02 metros;
c) utilizar vidro temperado ou material inquebrável, liso e transparente;
d) ser aplicada nos guarda-ventos uma barra em vinil prateado à cor rall 9006, situada a
1 metro de altura contado a partir do pavimento, com uma largura máxima 0,15
metros.
2-Sempre que se optar por guarda-ventos fixos os furos devem ser executados
conforme pormenor tipo disponibilizado pelo Município e divulgado no respetivo site
institucional do Município do Porto.
3-Se na execução dos furos ocorrer qualquer dano em infraestruturas existentes deverá
o titular da ocupação proceder à sua reparação.
4-Sempre que os guarda-ventos forem removidos provisoriamente, os furos deverão ser
protegidos com tampa.
5-Todos os furos que não tenham uso regular deverão ser eliminados, devendo o titular
da ocupação repor as condições iniciais, incluindo a reposição do pavimento.
Artigo D-1/15.º
Condições de instalação e manutenção
de aquecedores
Os aquecedores só podem ser instalados como componente de uma esplanada,
devendo ser próprios para uso no exterior e respeitar as condições de segurança e legislação
aplicável.
Artigo D-1/16.º
Condições de instalação e manutenção
de expositores
Na instalação de expositores deve reservar-se uma altura mínima de 0,20 metros
contados a partir do plano inferior do expositor ao solo, ou 0,40 metros quando se trate de um
expositor de produtos alimentares.
Artigo D-1/17.º
Condições de instalação e manutenção
de arcas e máquinas de gelados
1- Por cada estabelecimento é permitida a instalação de uma arca ou máquina de
gelados.
2- A instalação de uma arca ou máquina de gelados deve ser efetuada junto à fachada
do estabelecimento e adjacente à sua entrada.
Artigo D-1/18.º
Condições de instalação e manutenção
de brinquedos mecânicos e equipamentos similares
1- Por cada estabelecimento é permitida a instalação de um brinquedo mecânico ou
equipamento similar.
2- A instalação destes equipamentos deve ser efetuada junto à fachada do
estabelecimento e adjacente à sua entrada.
Artigo D-1/19.º
Condições de instalação
de grelhadores e equiparados
1- Por cada estabelecimento é permitida a instalação de um grelhador ou equiparado,
servindo exclusivamente como apoio ao estabelecimento.
2- A instalação de grelhadores ou equiparados deve ainda respeitar as seguintes
condições:
a) ser contígua à fachada do estabelecimento e adjacente à sua entrada;
b) cumprir a legislação em vigor em termos de segurança alimentar e da própria
instalação.
Artigo D-1/20.º
Condições de instalação e manutenção
de tapetes ou equiparados
A colocação de tapetes ou equiparados deve respeitar as seguintes condições:
a) ser instalados junto à fachada do estabelecimento;
b) ser usados temporariamente e para fins promocionais;
c) ser fixos com cola a todo o seu comprimento e, aquando da sua remoção, proceder-
se à reposição das condições iniciais do pavimento, incluindo a limpeza do mesmo;
d) possuir um avesso firme e uma espessura não superior a 0,015 metros devendo ser
assegurado que não existe a possibilidade de enrugamento da superfície;
e) na zona lapisada a vermelho, quando existam guarda-sóis e/ou toldos devem ser
usadas as mesmas cores, branco cru, preto, cinzento, castanho-escuro, azul-marinho,
verde-escuro, vermelho escuro, laranja tipo “telha” ou vermelho.
Artigo D-1/21.º
Condições de instalação e manutenção
de cabines telefónicas
1- O licenciamento da ocupação do espaço público com cabines telefónicas só será
concedido em locais onde seja demonstrado relevante interesse público.
2 - As cabines telefónicas devem manter a transparência e a visibilidade de e para o
interior em todo o seu perímetro.
3 - Não são permitidas cabines telefónicas a menos de 400 metros de distância entre si.
4 - Na instalação de cabines telefónicas não é permitido executar alterações ao
pavimento, nomeadamente rebaixamentos ou sobre elevações.
Artigo D-1/22.º
Condições de instalação e manutenção
de rampas fixas
1- A ocupação do espaço público com rampas fixas pode ser licenciada para o acesso
motorizado a propriedades.
2 – As rampas fixas são constituídas por lancis triangulares de granito, de encosto ao
lancil existente, construídas sobre uma fundação de betão.
3 – Excecionalmente podem ser licenciadas outras rampas, nomeadamente internas,
nos seguintes casos:
a) em arruamentos cuja faixa de rodagem tenha uma largura inferior a 3,40 metros;
b) quando, nas imediações, exista outro tipo de rampas e se pretenda a sua
uniformização.
4 - Não são permitidas rampas fixas em zonas de visibilidade reduzida ou que possam
interferir com a segurança da circulação.
5 - O reforço do passeio e a manutenção do seu bom estado em frente às rampas é da
responsabilidade do titular da licença de rampa.
6 - Podem ser licenciadas a título provisório rampas em betão para acesso a obras,
durante o prazo necessário para a sua realização.
7- Quando não seja possível garantir o acesso de pessoas com mobilidade
condicionada aos edifícios através do espaço privado, pode ser licenciada a construção de
rampas fixas no espaço público, desde que salvaguardadas as demais normas legais e
regulamentares aplicáveis.
8 - A construção das rampas obedece ao pormenor tipo disponibilizado pelo Município e
divulgado no site institucional do Município do Porto.
Artigo D-1/23.º
Condições de instalação e manutenção
de rampas móveis
A ocupação do espaço público com rampas móveis só pode ter lugar no momento da
entrada ou saída de veículos ou no momento do acesso de pessoas com mobilidade
condicionada à propriedade privada.
SECÇÃO IV
Utilizações do subsolo
Subsecção I
Disposições gerais
Artigo D-1/24.º
Objeto
A presente secção estabelece as normas relativas ao licenciamento de utilizações do
subsolo municipal.
Subsecção II
Infraestruturas destinadas a telecomunicações
Artigo D-1/25.º
Objeto
A presente Secção estabelece as normas relativas ao licenciamento de utilizações do
subsolo municipal, bem como as condições gerais a que obedece a instalação e conservação
das infraestruturas destinadas à rede fixa de telecomunicações na área do Município.
Artigo D-1/26.º
Artigo D-1/27.º
Comunicação às outras operadoras
1– Após a aprovação prévia do pedido de instalação das infraestruturas, o Município, a
fim de evitar a repetição de trabalhos no mesmo local, comunica essa aprovação à empresa
requerente e às restantes operadoras, a fim de estas últimas informarem, no prazo de 8 dias,
se estão interessadas na instalação de condutas no mesmo local e qual o número de tubos de
que necessitam.
2– Se houver empresas interessadas e a instalação da sua rede for tecnicamente
exequível, os custos globais da obra são suportados por cada uma, em termos proporcionais
ao número de tubos que instalar.
3– As duas condutas destinadas ao Município são sempre fornecidas e instaladas sem
quaisquer custos para este, sendo suportados pela empresa requerente ou, se for o caso, nos
termos do número anterior, nos mesmos moldes dos custos globais.
4– No caso de outras empresas não se mostrarem interessadas, não lhes é permitido
colocar novas infraestruturas durante um período de 5 anos.
5– Decorrido esse prazo, o pedido de instalação de infraestruturas, em rede separada,
segue um novo processo de licenciamento.
Artigo D-1/28.º
Outras entidades
No âmbito do processo descrito nos artigos anteriores são também notificadas as outras
entidades que mantêm as suas infraestruturas instaladas em postes (rede aérea), para que
manifestem a sua intenção de participar na alteração dessas instalações e aderir ao projeto,
sob pena de serem notificadas para remover as suas redes.
Artigo D-1/29.º
Planeamento global
No caso de surgirem pedidos de intervenção em área considerada como muito sensível,
a execução do conjunto das redes propostas pelos diferentes operadores está sujeita a um
planeamento global a elaborar pelo Município.
Artigo D-1/30.º
Conservação da rede
A conservação de cada troço da rede fica a cargo das empresas operadoras de
telecomunicações que nele operem, em medida proporcional ao número de tubos que ocupam.
SECÇÃO V
Ocupação do espaço público por motivo de obras
Artigo D-1/31.º
Âmbito de aplicação
1 - O disposto na presente secção é aplicável ao licenciamento das ocupações do
espaço público por motivo de obras, nomeadamente com andaimes, vedações, gruas,
guindastes, bombagens de betão, contentores, caldeiras ou tubos de descargas,
amassadouros, depósito de entulhos e materiais.
2 - A implantação de gruas em espaço privado não dispensa a necessidade de
licenciamento de utilização do espaço público, sempre que dessa implantação possa resultar
que o perímetro da lança alcance o domínio público.
Artigo D-1/32.º
Condições gerais
1- Independentemente da dimensão e do local, a ocupação do espaço público por
motivo de obras está sujeita ao cumprimento dos princípios e condições previstas para a
ocupação do espaço público.
2- O prazo da licença de ocupação do espaço público por motivo de obras particulares
não pode ser superior ao prazo definido no respetivo alvará de construção ou admissão de
comunicação prévia.
Artigo D-1/33.º
Andaimes e Vedações
1 - É obrigatória a construção de vedações, por meio da colocação de tapumes ou
guardas que tornem inacessível aos transeuntes a área destinada aos trabalhos, resíduos,
materiais e amassadouros em todo o tipo de obras.
2 - Na construção das vedações deve ser cumprida a legislação em vigor,
nomeadamente quanto às normas de segurança.
3 - Sem prejuízo dos números anteriores, os tapumes devem obedecer às seguintes
condições:
a) ser construídos em madeira ou material metálico, bem acabados e devidamente
pintados;
b) ter altura mínima de 2 metros;
c) no caso de edifícios, a restante fachada do edifício objeto de obra, deve ser
resguardada com uma lona, pano, tela ou rede de ensombramento de forma a evitar a
projeção de quaisquer resíduos ou poeiras para fora da área dos trabalhos;
d) as vedações devem ser bem amarradas a uma estrutura rígida de suporte, de forma a
impedir que se soltem.
Artigo D-1/34.º
Higiene e segurança
1- Da ocupação do espaço público por motivo de obras não pode resultar qualquer
perigo para a higiene pública, nomeadamente pela propagação de poeiras ou odores, devendo
também todos os equipamentos estar sempre em bom estado de conservação, nomeadamente
no que respeita a pintura, higiene e limpeza.
2- Quando os contentores ou semelhantes se encontrem carregados devem
imediatamente ser esvaziados.
3- Só são autorizadas descargas de entulhos e outros materiais nos locais previamente
definidos pelo Município.
CAPITULO III
Obras na Via Pública
SECÇÃO I
Disposições gerais
Artigo D-1/35.º
Objeto e âmbito de aplicação
1 – O presente Capítulo define as regras aplicáveis às obras nos pavimentos e subsolos
das vias públicas municipais, de modo a garantir a sua boa execução, fornecendo as bases
indispensáveis à sua fiscalização.
2 – O disposto na presente Secção aplica-se a todos os trabalhos a realizar no domínio
público municipal, por qualquer serviço ou entidade pública ou privada, sem prejuízo da
observância das demais disposições legais aplicáveis.
Artigo D-1/36.º
Competência para coordenar e proceder à apreciação
prévia dos planos de atividades
1- Compete ao Município promover ações de coordenação entre as diversas entidades e
serviços, prevendo-se para tanto a criação de um sistema de informação e gestão da via
pública, e a sua constante atualização.
2- Para os efeitos do número anterior, devem as entidades e serviços intervenientes na
via pública submeter à apreciação do Município, até 31 de outubro de cada ano, o plano de
obras de investimento que preveem vir a realizar no ano subsequente.
3- O Município informa as diversas entidades e serviços de todas as obras de
beneficiação de arruamentos de iniciativa municipal ou de outras entidades, 60 dias antes do
seu início, para que estas possam pronunciar-se sobre o interesse de realizarem intervenções
na zona em causa.
Artigo D-1/37.º
Isenção de licenciamento
1- Está isenta de licenciamento a execução de obras no domínio público municipal:
a) que revistam carácter de urgência, nos termos previstos no artigo seguinte;
b) que não afetem os pavimentos;
c) promovidas pelo Município, quer sejam executadas diretamente por si ou executadas
por uma terceira entidade.
2- A isenção de licenciamento não prejudica o dever de cumprimento das demais regras
legais e regulamentares aplicáveis.
3- As intervenções previstas na alínea b) do n.º 1 bem como a data do respetivo início e
conclusão, devem ser comunicadas por escrito ao Município com 5 dias de antecedência.
4- As normas constantes do presente Capítulo são subsidiariamente aplicáveis a tudo
quanto não esteja estipulado nos contratos celebrados entre o Município e quaisquer outras
entidades públicas ou privadas, relativamente às obras referidas na alínea c) do n.º 1.
Artigo D-1/38.º
Obras de carácter urgente
1- Entende-se por obras de carácter urgente aquelas que exijam a sua execução
imediata, designadamente a reparação de fugas de água e de gás, de cabos elétricos ou
telecomunicações, a desobstrução de coletores e a reparação ou substituição de postes ou de
quaisquer instalações cujo estado possa constituir perigo ou originar perturbações na
prestação do serviço a que se destinam.
2- A realização de qualquer obra nestas condições, tem de ser obrigatoriamente
comunicada de imediato pela entidade ou serviço interveniente ao Município, através dos
meios publicitados no seu site institucional, antes de qualquer tipo de intervenção a efetuar.
3- Na sequência da comunicação referida no número anterior, e nos casos em que a
obra tenha duração superior a 1 dia, devem ser enviados ao Município, no dia útil seguinte ao
do início da intervenção, os elementos referidos no requerimento cujo modelo consta do seu
site institucional.
Artigo D-1/39.º
Alvará de licença
1- Para além dos demais elementos previstos na Parte A do presente Código, o alvará
de licença de obras no domínio público municipal contém:
a) a identificação do local onde se realizam as obras e do tipo de obra;
b) a indicação do montante de caução prestada e a identificação do respetivo título, se
aplicável nos termos do artigo D-1/42.º.
2- O licenciamento é válido a partir da data da emissão do alvará, salvo se outro prazo
for estabelecido, podendo o respetivo prazo de validade ser prorrogado, mediante
requerimento a apresentar pelo titular do alvará até 5 dias antes da data da caducidade.
3- A licença pode ser suspensa se a entidade responsável pelos trabalhos não estiver a
cumprir o disposto no presente Código em obras a decorrer noutros locais da via pública.
Artigo D-1/40.º
Deveres do titular da licença
Com o deferimento do licenciamento, o titular da licença de obras na via pública está
obrigado ao cumprimento dos deveres a que, nos termos do Artigo A-2/11.º estão sujeitos os
titulares das licenças de ocupação do domínio público.
Artigo D-1/41.º
Caducidade do alvará
Para além das demais causas de extinção previstas na Parte A do presente Código, o
alvará de licença de trabalhos no domínio público municipal caduca:
a) se a execução dos trabalhos não se iniciar no prazo máximo de 90 dias, a contar da
notificação da emissão de alvará;
b) se os trabalhos estiverem suspensos ou abandonados por período superior a 60 dias,
salvo se a referida suspensão ocorrer por facto não imputável ao titular;
c) se os trabalhos não forem concluídos no prazo fixado no alvará de licenciamento ou
no prazo estipulado pelo Município;
d) se, no período entre a concessão da licença e a data de realização dos trabalhos, o
tipo de pavimento for alterado ou a via repavimentada.
Artigo D-1/42.º
Caução
1- O Município reserva-se o direito de exigir ao titular da licença ou ao responsável pela
execução da obra, nos casos de obras isentas de licenciamento, a prestação de caução para
garantir a boa e regular execução dos trabalhos a efetuar na via pública, designadamente
tendo em vista a conveniente reposição dos pavimentos.
2- A caução referida no número anterior destina-se a:
a) garantir a boa execução dos trabalhos;
b) ressarcir o Município pelas despesas efetuadas, em caso de substituição na
execução dos trabalhos, assim como pelos danos resultantes dos trabalhos
executados.
3- A caução é prestada através de garantia bancária, depósito bancário ou seguro-
caução, a favor do Município.
4- O montante da caução é igual ao valor da estimativa orçamental apresentada,
podendo ser revisto pelo Município.
5- A caução é acionada sempre que a entidade responsável pela intervenção não
proceda à reparação previamente exigida pelo Município no prazo imposto.
6- Quando se verifique que a caução prestada inicialmente não é suficiente para
suportar todas as despesas estimadas que o Município possa vir a suportar com a reposição
das condições do pavimento, a entidade responsável pela obra deve efetuar um reforço da
caução no montante indicado pelo Município.
7- A falta de prestação da caução ou do seu reforço determina a suspensão de todas as
licenças concedidas, bem como o indeferimento das demais que venham a ser solicitadas até à
regularização da situação.
Artigo D-1/43.º
Indeferimento
1- Para além dos casos previstos na Lei, o Município indefere os pedidos de
licenciamento de obras na via pública sempre que:
a) pela sua natureza, localização, extensão, duração ou época programada de
realização, se prevejam situações lesivas para o ambiente urbano, para o património
cultural, para a segurança dos utentes ou para a circulação na via pública;
b) o pedido tenha por objeto pavimentos com idade inferior a 5 anos ou em bom estado
de conservação, salvo em situações excecionais, e em conformidade com as
condições impostas pelo Município.
2- Sem prejuízo dos casos previstos no artigo D-1/38.º o Município indica, em função da
importância dos arruamentos no sistema viário da cidade, os períodos durante os quais é
permitida a realização de obras na via pública.
Artigo D-1/44.º
Responsabilidade
1- O Estado, as entidades concessionárias de serviços públicos, as Empresas Públicas
e os particulares são responsáveis pela reparação e indemnização de quaisquer danos que,
por motivos imputáveis a si ou ao adjudicatário, sejam sofridos pelo Município ou por terceiros.
2- Sem prejuízo do disposto no número anterior, caso o Município detete qualquer
situação que ponha em risco a segurança dos utentes da via pública, pode atuar de imediato
de forma a eliminar ou minimizar o perigo, imputando os custos à entidade concessionária da
infraestrutura que tenha motivado a situação.
3- As situações previstas no número anterior são comunicadas à entidade em causa até
ao final do primeiro dia útil seguinte à intervenção, momento a partir do qual fica responsável
pela manutenção das condições de segurança, bem como pela execução dos trabalhos
necessários para a reposição das condições normais de funcionamento, no prazo definido
pelos serviços.
Artigo D-1/45.º
Embargo de obras na via pública
1– O Município pode determinar o embargo total ou parcial de obras na via pública,
em caso de inobservância do disposto no presente Código e demais disposições legais e
regulamentares aplicáveis, assim como do estipulado nas condições da licença.
SECÇÃO II
Condicionantes da Licença
Artigo D-1/46.º
Proteção do património arqueológico
1– As intervenções na via pública que afetem o subsolo, mesmo que superficialmente,
situadas dentro dos perímetros definidos como de Potencial Valor Arqueológico na Carta de
Património do Plano Diretor Municipal do Porto, devem ser sujeitas a parecer prévio dos
Serviços Municipais que asseguram a gestão do património arqueológico e das entidades
competentes da Administração Central, no que se refere às zonas classificadas ou em vias de
classificação, podendo impor-se os condicionamentos necessários para a salvaguarda do
património arqueológico.
2– Os custos decorrentes das medidas de avaliação, preventivas ou de minimização
determinadas por essas entidades são suportados, nos termos das disposições legais, pelos
promotores dos referidos trabalhos.
Artigo D-1/47.º
Proteção de espaços verdes
1– Qualquer intervenção na via pública que colida com a normal utilização ou
preservação dos espaços verdes, só é autorizada mediante o parecer favorável dos serviços
competentes.
2– As intervenções referidas no número anterior ficam sujeitas ao disposto na Parte C
do presente Código.
Artigo D-1/48.º
Projeto de sinalização temporária
SECÇÃO III
Identificação, sinalização e medidas de segurança
Artigo D-1/49.º
Identificação da obra
1– Antes do início dos trabalhos, o titular de alvará fica obrigado a colocar, de forma
visível, placas identificadoras da obra, das quais constem os seguintes elementos:
a) identificação do titular de alvará de licenciamento;
b) identificação do tipo de obra;
c) data de início e de conclusão da obra.
2– No caso de obras urgentes ou de pequena dimensão em passeios, pode ser
colocada uma placa com a identificação da entidade, serviço ou particular titular do alvará de
licenciamento.
3– As placas devem ser retiradas da obra, após a conclusão dos trabalhos e em prazo
nunca superior a 5 dias.
Artigo D-1/50.º
Sinalização da obra
1– O titular do alvará de licenciamento é responsável pela colocação e manutenção da
sinalização temporária da obra, em cumprimento da legislação em vigor.
2– A sinalização temporária tem de ser imediatamente retirada após a conclusão dos
trabalhos.
3– A sinalização existente antes do início dos trabalhos só pode ser alterada ou retirada
mediante autorização expressa do Município.
4– Independentemente da obrigatoriedade ou não de apresentação de projeto de
sinalização temporária, e quando a ocupação da via pública afete a circulação pedonal ou vias
de trânsito, têm que ser apresentadas plantas ao Município, para aprovação, com as áreas de
circulação alternativas.
5– Tem ainda que ser comunicado ao Município, em tempo oportuno, o dia efetivo da
conclusão dos trabalhos para verificação e reposição da sinalização que existia antes do início
da obra.
Artigo D-1/51.º
Medidas preventivas e de segurança
1– Os trabalhos na via pública têm de ser executados de modo a garantir
convenientemente o trânsito pedonal e automóvel, sendo obrigatória a utilização de todos os
Artigo D-1/52.º
Medidas especiais de segurança
Nas obras a executar em trajetos específicos de circulação de pessoas com mobilidade
condicionada, a reposição dos pavimentos é processada imediatamente, exceto quando tal não
for possível por motivos técnicos justificados, devendo neste caso ser colocadas chapas de aço
de modo a permitir a circulação, ou adotadas outras soluções de efeito equivalente.
SECÇÃO IV
Execução dos trabalhos
Artigo D-1/53.º
Inicio dos trabalhos
1– O início de qualquer obra no domínio público municipal é comunicado ao Município
com uma antecedência mínima de 5 dias, através do modelo de requerimento disponível no
site institucional do Município do Porto.
2– Excetuam-se do disposto no número anterior as obras de carácter urgente previstas
no artigo D-1/38.º.
Artigo D-1/54.º
Exibição do alvará
A entidade, serviço ou particular interveniente deve conservar no local da obra o alvará
de licenciamento emitido pelo Município, de modo a que o mesmo possa ser apresentado
sempre que solicitado.
Artigo D-1/55.º
Controlo do ruído
1– A utilização de máquinas e equipamentos na execução de obras na via pública deve
respeitar os limites legais e regulamentares em matéria de ruído, designadamente o disposto
no Decreto-Lei n.º 9/2007, de 17 de janeiro, e no Decreto-Lei n.º 221/2006, de 8 de novembro.
Artigo D-1/56.º
Fiscalização de trabalho extraordinário
1– Sempre que seja indispensável efetuar a fiscalização dos trabalhos, fora das horas
normais de serviço, a entidade, serviço ou particular tem de solicitar por escrito o
acompanhamento dos mesmos, com a antecedência mínima de 5 dias.
2– As despesas decorrentes do serviço extraordinário prestado pelos funcionários
municipais são debitadas à entidade, serviço ou particular interveniente.
Artigo D-1/57.º
Normas de execução das obras
1– O local da obra tem de ser mantido em boas condições de limpeza.
2– Não é permitida a manufatura de betões e argamassas, de qualquer tipo, executada
diretamente sobre o pavimento.
3– Na execução da obra devem ser cumpridos todos os requisitos de segurança,
designadamente o escoramento das trincheiras.
4– Depende de autorização prévia do Município a ocupação total ou parcial da faixa de
rodagem ou o condicionamento do trânsito em qualquer artéria.
5– Salvo situações excecionais devidamente fundamentadas, a autorização referida no
número anterior deve ser requerida com uma antecedência mínima de 15 dias, sob pena de
rejeição do pedido com fundamento na sua extemporaneidade.
Artigo D-1/58.º
Abertura de trincheiras
1– O levantamento do pavimento e a abertura de trincheiras para a construção,
remodelação ou reparação de instalações no subsolo é executado por troços de comprimento
limitado, dependendo do local e das determinações do Município, as quais têm em
consideração as características técnicas da obra.
2– Os trabalhos referidos no número anterior devem ser executados de forma a
minimizar, tanto quanto possível, a área necessária às obras, com vista a reduzir os prejuízos
dela resultantes para a circulação de pessoas e veículos.
3– A extensão das trincheiras deve ser inferior a 60 metros, salvo em casos excecionais
expressamente autorizados pelo Município.
4– Em casos especiais, designadamente arruamentos estreitos, de tráfego intenso ou
trajetos de circulação de pessoas com mobilidade condicionada, nos quais os trabalhos
provoquem perturbações de trânsito, quer diurno, quer noturno, pode o Município determinar
um limite inferior ao mencionado no número anterior para a extensão da trincheira.
Artigo D-1/59.º
Artigo D-1/60.º
Utilização de explosivos
1– Na abertura de trincheiras não é permitida a utilização de explosivos, a não ser em
casos excecionais e comprovadamente sem outra alternativa técnica.
2– Nos casos mencionados no número anterior, deve ser requerido ao Comando Geral
da Policia de Segurança Pública autorização para o uso de explosivos.
3– O dono da obra é responsável perante o Município pelos danos causados, direta ou
indiretamente.
Artigo D-1/61.º
Acondicionamento dos materiais
1– Em todos os trabalhos realizados no domínio público municipal, os inertes
indispensáveis à sua execução, os materiais recuperáveis provenientes do levantamento do
pavimento e os materiais necessários à realização dos trabalhos são obrigatoriamente
acondicionados de maneira adequada.
2 – Os materiais não recuperáveis devem ser prontamente removidos do local da obra.
3– Os materiais escavados são removidos do local da obra, de acordo com as
determinações dos serviços municipais de fiscalização, sempre que as condições de trânsito
de veículos ou peões não permitam a sua permanência no local.
4– O Município pode autorizar o depósito temporário das terras retiradas da escavação
em local próximo, indicado pela empresa interessada, e que cause menor perturbação ao
trânsito de pessoas e veículos.
5– O depósito temporário das terras retiradas da escavação, quando autorizado nos
termos do número anterior, tem a duração que estiver fixada para os trabalhos
correspondentes, e deve ser igualmente identificado e sinalizado.
Artigo D-1/62.º
Interferências com outras instalações
1– Os trabalhos no domínio público municipal são efetuados de forma a não provocar a
interceção ou rotura das infraestruturas previamente existentes no local dos mesmos.
2– Compete ao titular do alvará de licenciamento informar ou consultar o Município, e
outras entidades ou serviços exteriores ao Município, sempre que da realização dos trabalhos
possam resultar interferências, alterações ou prejuízos para o normal funcionamento das
infraestruturas ali existentes.
Artigo D-1/63.º
Obrigação de comunicação de anomalias
1– É dado conhecimento imediato ao Município de qualquer anomalia que surja na
decorrência da obra, designadamente:
a) da interceção ou rotura de infraestruturas;
b) da interrupção dos trabalhos;
c) do reinício dos trabalhos.
2– Na situação prevista na alínea a) do número anterior, deve igualmente ser dado
conhecimento do facto à entidade responsável pela infraestrutura afetada.
Artigo D-1/64.º
Aterro e compactação das trincheiras
1- O aterro das valas pode ser executado com materiais provenientes da escavação,
desde que se proceda à crivagem dos elementos de dimensão superior a 2,5 centímetros.
2- Os materiais para aterro das valas deverão ser constituídos por solos de boa
qualidade, isentos de detritos, matéria orgânica ou quaisquer outras substâncias nocivas.
3– Sempre que não se verifiquem as condições definidas no número anterior, o
Município pode exigir a substituição das terras, devendo, neste caso, os solos de empréstimo
ser sujeitos, antes da aplicação, à aprovação dos serviços Municipais para a fiscalização que
solicitará, se necessário, a caracterização laboratorial.
4– O aterro tem de ser executado por camadas de 0,20 metros devidamente
compactado com equipamento adequado ao tipo de solo empregue.
5– O teor em água do material a aplicar deve assegurar um grau de compactação
mínimo de 95% do valor da baridade seca máxima e não pode variar em mais de 1,5%
relativamente ao teor ótimo, ambos referidos ao ensaio Proctor Normal ou Modificado.
6– No caso de dúvida fundamentada ou no caso do ensaio in situ não estar de acordo
com os valores indicados no número anterior, o Município pode exigir, por conta do
responsável da obra, a recompactação dos materiais, a substituição dos materiais aplicados
por outros já aprovados previamente e/ou a realização de ensaios adicionais.
7– A reposição de pavimentos sobre aterros carece de prévia vistoria e aprovação dos
Serviços Municipais para a fiscalização.
Artigo D-1/65.º
Materiais sobrantes
Todos os materiais sobrantes recuperáveis devem ser entregues no estaleiro do Serviço
Municipal, acompanhado de guia de remessa em duplicado.
Artigo D-1/66.º
Tapumes
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte D | D.1. Utilizações do Espaço Público 100
Parte D
Gestão do Espaço Público
SECÇÃO V
Reposição de pavimentos e sinalização
Artigo D-1/67.º
Condições de reposição dos pavimentos
1– Salvo o disposto na alínea b) do n.º 1 do artigo D-1/43.º a reposição de pavimentos
segue as condições previstas nos números seguintes.
2- Caso haja lugar à reposição provisória do pavimento, a reposição definitiva deve
ocorrer no prazo máximo de 30 dias, salvo se outro for o prazo fixado pelo Município.
3- A reposição do pavimento deve ser executada de acordo com as normas técnicas de
boa execução habitualmente seguidas, designadamente no que se refere à concordância com
os pavimentos adjacentes e à qualidade dos materiais aplicados, dando cumprimento às
condições impostas.
4- Os pavimentos devem ser repostos com as mesmas características, estrutura e
dimensões existentes antes da execução dos trabalhos.
5- Excetua-se do disposto no número anterior a reposição dos pavimentos para
cumprimento de Planos de Pormenor e do disposto no artigo seguinte, que devem obedecer às
condições impostas pelo Município.
Artigo D-1/68.º
Fundação dos pavimentos
1– Nos passeios em betonilha, betão, calcário e basalto, microcubos, lajetas de betão,
cubos serrados ou lajeado, a fundação é constituída por uma sub-base em brita 25/50 com
0,10 metros de espessura ou em aglomerado de granulometria extensa com 0,15 metros de
espessura devidamente compactado, e uma base em betão C16/20 com 0,10 metros de
espessura, devendo, em zonas de acesso automóvel, a base ter 0,15 metros de espessura e
ser reforçada com rede electrossoldada.
2– Nos passeios em betão betuminoso a fundação é constituída por uma camada de
agregado britado de granulometria extensa, com características de base com 0.15 metros de
espessura após compactação, sendo que em zonas de acesso automóvel, deverá ainda
efetuar-se uma sub-base granular com 0,15 metros de espessura.
3– Os lancis são assentes com argamassa de cimento e areia ao traço 1:3, sobre uma
fundação contínua em betão C16/20, com a altura de 0,25 metros e largura igual à largura do
piso acrescida de 0,15 metros, devendo as juntas ser fechadas com argamassa de cimento e
areia ao traço 1:2.
4– Na faixa de rodagem, a fundação deve ser igual à existente, sendo no mínimo
constituída por aglomerado de granulometria extensa, com características de base com 0,40
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte D | D.1. Utilizações do Espaço Público 101
Parte D
Gestão do Espaço Público
metros de espessura e executada por camadas de 0,20 metros devidamente compactadas por
cilindro vibrador.
5- Nos passeios em pedra de chão de betão a fundação será constituída por uma sub-
base aglomerado de granulometria extensa com 0,15 metros de espessura devidamente
compactado, devendo efetuar-se, em zonas de acesso automóvel, uma sub-base granular com
0,15 metros de espessura.
Artigo D-1/69.º
Passeios
1– À exceção do disposto nos n.ºs 2 e 6 do presente artigo a reposição do acabamento
final do passeio deve ser feita em toda a largura da vala, acrescida de uma sobre largura
mínima de 0,30 metros para cada um dos lados da vala.
2– Nos passeios em betonilha, caso não sejam estabelecidas condições especiais na
licença, o acabamento final é constituído por uma argamassa de cimento e meia areia ao traço
1:2, com 0,02 metros de espessura e acabamento esquartelado, em toda a largura do passeio,
conforme indicações da fiscalização.
3– Nos passeios em mosaico ou lajeado, o acabamento final é assente em argamassa
de cimento e areia ao traço 1:3, com 0,03 metros de espessura, devendo, ainda, nos passeios
em lajeado, ser feito o fechamento de juntas com argamassa de cimento e areia ao traço 1:2
com 5 a 8 milímetros e os topos do lajeado ser ásperos de forma a melhorar a aderência da
argamassa.
4– Nos passeios em calcário e basalto, microcubo ou cubos serrados, o acabamento
final é assente sobre uma almofada de cimento e areia ao traço seco de 1:4, com 0,04 metros
de espessura, devendo as juntas ser fechadas com argamassa de cimento e areia ao traço de
1:2.
5 - Nos passeios em pedra de chão de betão, o acabamento final é assente sobre uma
almofada de meia areia com 0,05 metros de espessura, as juntas são fechadas com areia e o
pavimento comprimido com rolo compressor.
6- Salvo em casos excecionais e expressamente autorizados, nos passeios em misturas
betuminosas, o corte do pavimento tem de ser executado com máquina adequada e em toda a
espessura da camada, devendo a reposição ser realizada com uma espessura igual à
existente, com um mínimo de 0,06 metros, e em toda a largura do passeio.
7– Nos passeios em betão, será abrangida toda a largura do passeio e longitudinalmente
será reposta toda a área entre juntas de dilatação devendo o pavimento ser constituído por
betão C16/20, com aplicação de um endurecedor de superfície e o seu acabamento ser
afagado com rolo de pintura.
8- Sempre que o passeio coincida com acesso de rampa ou equivalente, devem ser
seguidas as condições impostas na licença.
Artigo D-1/70.º
Faixa de rodagem
1– A reposição deve ser efetuada em toda a largura da vala acrescida de uma sobre
largura mínima de 0,50 metros para cada um dos lados da vala.
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte D | D.1. Utilizações do Espaço Público 102
Parte D
Gestão do Espaço Público
Artigo D-1/71.º
Reposição provisória
1– Nos pavimentos betuminosos, quando não for possível executar de imediato a
reposição definitiva do pavimento, tem de ser realizada uma reposição provisória em cubos de
granito ou betão betuminoso a frio.
2– A entidade, serviço ou particular responsável pela intervenção deve manter o
pavimento regular e nivelado, garantindo a segurança de circulação e assegurando a
manutenção contínua da sinalização no local.
Artigo D-1/72.º
Reposição de sinalização
1– Após a execução dos trabalhos têm de ser refeitas no mesmo tipo e qualidade de
materiais, sujeitas à aprovação do Município, todas as marcas rodoviárias deterioradas, bem
como repostas as sinalizações verticais, luminosas ou outros equipamentos afetados pelas
obras.
2– O Município pode executar ou mandar executar os trabalhos necessários para repor
as condições existentes no início das obras, sendo os custos debitados posteriormente ao
responsável pela obra.
Artigo D-1/73.º
Limpeza do local da obra
Concluídos os trabalhos, todos os materiais que ainda subsistam devem ser retirados do
local e efetuada a limpeza da área envolvente à obra.
SECÇÃO VI
Verificação dos trabalhos, garantia e conservação
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte D | D.1. Utilizações do Espaço Público 103
Parte D
Gestão do Espaço Público
Artigo D-1/74.º
Conclusão de trabalhos
Imediatamente após a conclusão dos trabalhos a entidade executante deverá promover
a respetiva comunicação ao Município, através do modelo de requerimento constante do site
institucional do Município do Porto e nos termos previstos na Parte A do presente Código.
Artigo D-1/75.º
Prazo de garantia
O prazo de garantia é de 5 anos, contados a partir da data da comunicação da
conclusão dos trabalhos referida no artigo anterior ou a partir da data da receção provisória,
conforme legislação em vigor.
Artigo D-1/76.º
Correção de deficiências
1– Sempre que, dentro do prazo de garantia, ocorram a deterioração da via pública ou
deficiências decorrentes dos trabalhos executados, o titular do alvará de licenciamento tem a
obrigação de corrigi-las no prazo que lhe for fixado.
2– Os titulares da licença ou os responsáveis pela execução das obras, no caso de
obras isentas de licenciamento, são responsáveis pela conservação dos elementos superficiais
instalados na via pública e dos pavimentos circundantes, numa área adjacente ao seu
perímetro com a largura de 1 metro devendo, sempre que se verifiquem anomalias, proceder à
sua reparação no prazo fixado.
3– Em caso de incumprimento do disposto nos números anteriores, o Município pode
substituir-se ao dono da obra na execução das correções necessárias, sendo os encargos daí
resultantes imputados ao titular do alvará de licenciamento ou ao responsável pela execução
da obra, no caso de obras isentas de licenciamento.
Artigo D-1/77.º
Galerias técnicas
1– As entidades ou serviços utilizadores de galerias técnicas ficam obrigados a efetuar
operações de manutenção nas suas infraestruturas, de forma a garantir a utilização da galeria
em condições de segurança.
2– Os custos de conservação das galerias técnicas são repartidos, caso a caso, pelas
entidades ou serviços utilizadores, após análise pelo Município.
Artigo D-1/78.º
Reajuste de infraestruturas
Sempre que o Município promova reparações ou recargas de pavimento, é da
responsabilidade das entidades com infraestruturas na via pública o seu ajuste em altimetria e
planimetria.
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte D | D.1. Utilizações do Espaço Público 104
Parte D
Gestão do Espaço Público
TÍTULO II
Publicidade e afins
CAPÍTULO I
Disposições gerais
Artigo D-2/1.º
Objeto
O presente Título define o regime a que fica sujeita a inscrição, afixação e difusão de
mensagens publicitárias visíveis ou audíveis do espaço público, assim como a utilização destas
em suportes publicitários ou outros meios.
Artigo D-2/2.º
Zonas de Reconhecido Interesse Público
Para efeitos do disposto no presente titulo, bem como das demais situações legalmente
previstas, o espaço territorial do Município encontra-se dividido em três zonas identificadas no
mapa anexo D_1 que constitui parte integrante do presente Código:
a) a zona lapisada a vermelho, que inclui:
i) centro histórico do Porto que equivale à zona classificada como património
mundial da humanidade;
ii) centro de serviços que engloba o tecido urbano e social de interesse coletivo
com valor histórico e arquitetónico;
iii) praças, jardins, frente de Mar e Rio, com grande impacto ao nível do património
construído e natural com relevo municipal e nacional;
b) a zona lapisada a amarelo, que inclui:
i) as principais vias de circulação, bem como zonas recentemente requalificadas.
c) a restante área do Município.
CAPÍTULO II
Publicidade
SECÇÃO I
Disposições gerais
Artigo D-2/3.º
Âmbito
1- Sem prejuízo do disposto nos números seguintes e das demais situações legalmente
previstas, está sujeita a licenciamento nos termos do presente Título qualquer forma de
publicidade que implique uma ocupação ou utilização do espaço público ou deste seja visível
ou audível.
2- Estão isentas de licenciamento e de qualquer controlo prévio devendo, no entanto,
observar os critérios estabelecidos no presente Código:
a) a indicação de marcas, dos preços ou da qualidade dos produtos colocados nos
artigos à venda no interior dos estabelecimentos e neles comercializados;
b) a referência a saldos ou promoções;
Artigo D-2/4.º
Mensagens publicitárias existentes
As normas constantes do presente Capítulo não prejudicam os direitos conferidos por
licenças anteriormente emitidas, podendo estas ser renovadas pelo Município nos exatos
termos em que foram concedidas.
Artigo D-2/5.º
Princípios gerais de afixação e inscrição de mensagens publicitárias
1. Independentemente das isenções referidas no artigo D-2/3.º ou do procedimento a
que estejam sujeitas nos termos do Capítulo anterior a afixação e inscrição de mensagens
publicitárias é proibida quando:
a) prejudicar a beleza, o enquadramento e o acesso ou a visibilidade de imóveis
classificados ou em vias de classificação ou onde funcionem estabelecimentos de
saúde, de ensino ou outros serviços públicos, locais de culto, cemitérios, jardins,
elementos de estatuária e arte pública, miradouros, fontes, fontanários e chafarizes;
b) prejudicar a visibilidade ou a leitura de fachadas por se sobreporem ou ocultarem
elementos decorativos ou outros com interesse na composição arquitetónica ou
decorativa;
Artigo D-2/6.º
Condições específicas de inscrição e afixação de mensagens publicitárias na zona
lapisada a vermelho
1 - Na zona lapisada a vermelho não é permitido inscrever publicidade no mobiliário
afeto às esplanadas, exceto nas abas dos guarda-sóis e nas costas das cadeiras, e nas
situações referidas no número seguinte.
2 - Sem prejuízo de situações excecionais, devidamente fundamentadas, na zona
lapisada a vermelho, a mensagem publicitária inscrita ou afixada no mobiliário da esplanada e
nos toldos apenas é admitida se esta se circunscrever à identificação da entidade exploradora
através do nome e logótipo ou a uma atividade por esta desenvolvida com as dimensões
máximas de 0,20m de largura por 0,10m de altura por cada nome ou logótipo.
Artigo D-2/7.º
Condições gerais de difusão de mensagens publicitárias
O exercício da atividade publicitária sonora, sem prejuízo do disposto no Regulamento
Geral do Ruído, está condicionado ao cumprimento das seguintes restrições:
a) não é permitida a sua emissão antes ou após o período compreendido entre as
9h00m e as 20h00m;
b) é interdito o exercício da atividade na proximidade de edifícios escolares durante o
seu horário de funcionamento, de hospitais ou similares;
c) quando emitida por veículos, durante a paragem em semáforos.
Artigo D-2/8.º
Condições especiais de afixação e inscrição de mensagens publicitárias em telhados,
coberturas ou terraços
1– A afixação e inscrição de mensagens publicitárias em telhados, coberturas ou
terraços só é permitida quando observadas as seguintes condições:
a) não obstrua o campo visual envolvente, tanto no que se refere a elementos naturais,
como construídos;
b) as estruturas de suporte dos dispositivos publicitários a instalar não assumam uma
presença visual destacada e esteja assegurada a sua sinalização para efeitos de
segurança;
c) apenas poderá ser colocada uma estrutura por cada cobertura, telhado ou terraço.
2– A altura máxima dos dispositivos publicitários a instalar em telhados, coberturas ou
terraços dos edifícios, não pode exceder um quarto da altura da fachada maior do edifício e,
em qualquer caso, não pode ter uma altura superior a 3 metros, nem a sua cota máxima
ultrapassar, em altura, a largura do respetivo arruamento.
3 – Em situações devidamente fundamentadas, a ponderar no âmbito do procedimento
de licenciamento, poderão ser afixadas ou inscritas mensagens publicitárias em condições
distintas das que se encontram previstas nos números anteriores.
Artigo D-2/9.º
Condições especiais para afixação e inscrição de mensagens
publicitárias em fachadas e empenas
Artigo D-2/10.º
Condições especiais para afixação e inscrição de mensagens publicitárias em prédios
com obras em curso
1 - Na inscrição de mensagens publicitárias em prédios com obras em curso, a
mensagem pode ser afixada ou inscrita na vedação térrea ou de proteção dos andaimes das
obras, bem como, na fachada do prédio, que inclui também as suas empenas, através de lona
ou tela.
2 - A publicidade só pode permanecer no local enquanto decorrer o prazo para
execução das obras, conforme alvará de construção ou comunicação prévia, devendo ser
removida se os trabalhos estiverem suspensos por períodos superiores a 30 dias.
3 - A licença de publicidade concedida para edifícios com obras em curso ao abrigo do
disposto no n.º 1 não pode ser objeto de mais do que uma prorrogação de prazo, salvo por
motivos de força maior que impeçam o normal desenvolvimento das obras.
SECÇÃO II
Publicidade Móvel
Artigo D-2/11.º
Publicidade móvel
Está sujeita a licenciamento a publicidade relativa a terceiros, com área superior a 0,50
metros quadrados inscrita ou afixada em veículos terrestres, marítimos, fluviais ou aéreos, seus
reboques ou similares, cujos proprietários tenham residência permanente, sede, delegação ou
representação no Município do Porto.
Artigo D-2/12.º
SECÇÃO III
Outros meios de publicidade
Artigo D-2/13.º
Campanhas publicitárias de rua e afins
1- As campanhas publicitárias de rua, nomeadamente as que ocorrem através de
distribuição de jornais, revistas, panfletos, distribuição de produtos, provas de degustação, ou
outras ações promocionais de natureza comercial, só podem ocorrer quando observadas as
condições dispostas nos números seguintes e nos Capítulos I e II presente Título.
2- Só é autorizada a distribuição acima referida se a mesma for feita em mão aos peões
e sem prejudicar a sua circulação, sendo interdita a sua distribuição nas faixas de rodagem.
3- O período máximo autorizado para cada campanha de distribuição é de 5 dias, não
prorrogável, em cada mês e para cada entidade ou estabelecimento.
4- É obrigatória a remoção de todos os jornais, panfletos, invólucros de produtos, ou
quaisquer outros resíduos resultantes de cada campanha, abandonados no espaço público,
num raio de 100 metros em redor dos locais de distribuição.
5- Qualquer equipamento de apoio à distribuição de produtos ou dispositivos de
natureza publicitária que implique ocupação do espaço público, não pode ter uma dimensão
superior a 2 metros quadrados.
6- O disposto no n.º 4 não é aplicável à distribuição de jornais e revistas gratuitas, cuja
validade da licença consta expressamente do respetivo título.
7 – Em situações devidamente fundamentadas, a ponderar no âmbito do procedimento
de licenciamento, poderão ser afixadas ou inscritas mensagens publicitárias em condições
distintas das que se encontram previstas nos números anteriores.
CAPÍTULO III
Propaganda política e eleitoral
CAPÍTULO IV
Disposições finais
Artigo D-2/19.º
Casos omissos
Em tudo quanto não esteja previsto neste Título, aplica-se subsidiariamente o disposto
no presente Código em matéria de Edificação e Urbanização.
Artigo D-2/20.º
Planos de pormenor
Podem ser fixadas, no âmbito de Planos de Pormenor, disposições específicas sobre
suportes de publicidade, complementares do disposto no presente Título.
TÍTULO III
Trânsito e estacionamento
CAPÍTULO I
Trânsito
Artigo D-3/1.º
Objeto
1- O presente Capítulo estabelece as regras relativas ao ordenamento do trânsito nas
vias integradas no domínio público municipal, bem como as regras aplicáveis às vias do
domínio privado quando abertas ao trânsito público, em tudo o que não estiver especialmente
regulado por acordo celebrado entre o Município e os respetivos proprietários.
2- Em tudo o que for omisso no presente Título, aplicar-se-á o Código da Estrada e
demais legislação em vigor.
Artigo D-3/2.º
Sinalização
1- Compete ao Município a sinalização permanente das vias municipais, assim como a
aprovação da sinalização permanente nas vias do domínio privado, quando abertas ao trânsito
público.
2- A sinalização temporária compete ao promotor, adjudicatário ou responsável pelo
evento ou obra, mediante aprovação prévia do Município.
3- A sinalização das vias públicas é efetuada em conformidade com a legislação
aplicável e com os princípios do bom ordenamento e segurança da circulação rodoviária.
Artigo D-3/3.º
Acessos a propriedades
1- Os veículos podem atravessar, utilizando o percurso mais curto possível, bermas ou
passeios, para acesso ao interior de propriedades confinantes com o arruamento.
2- A identificação de um local de acesso ao interior de propriedades faz-se, nos casos
em cuja zona frontal esteja construído passeio sobrelevado, através de rampa fixa ou móvel e,
no caso de não existir tal sobre-elevação ou a rampa ser móvel, através da afixação, no portal,
de dístico de estacionamento proibido, com o diâmetro de 0,40 metros e com os dizeres
previstos no Código da Estrada.
3- A ocupação do espaço público com rampa fixa deve cumprir as condições definidas
no Título I, da Parte D do presente Código.
Artigo D-3/4.º
Proibições
Nas vias públicas, é proibido:
a) Danificar ou inutilizar, designadamente por derrube, afixação ou pintura, os sinais e
equipamentos de trânsito e as placas de toponímia;
b) Anunciar ou proceder à venda, aluguer, lavagem ou reparação de veículos;
c) Causar sujidade e/ou obstruções;
d) Circular com veículos que, pelas suas características, risquem ou danifiquem por
qualquer modo o pavimento;
e) Ocupar passeios com volumes ou exposições de mercadorias que impeçam a
circulação pedonal de forma segura.
Artigo D-3/5.º
Suspensão ou condicionamento temporário do trânsito
1- O Município pode, por sua iniciativa ou com base em solicitações de entidades
externas, alterar qualquer disposição respeitante à circulação e ao estacionamento quando se
verifiquem eventos políticos, sociais, manifestações, festejos, procissões, provas desportivas
ou outras ocorrências que justifiquem as alterações e as medidas de segurança especiais a
adotar.
2- Sempre que se verifiquem causas anormais que impliquem medidas excecionais no
ordenamento do trânsito, nomeadamente acidentes de viação, derrocadas e incêndios, danos
provocados por intempéries, catástrofes ou calamidades, pode o Município, mediante
colocação de sinalização adequada, alterar pontualmente o ordenamento da circulação e
estacionamento previamente definido.
3- Quando, por motivo de obras e durante o período de tempo indispensável à sua
realização, a circulação e o estacionamento não possam processar-se regularmente, pode o
Município alterar o ordenamento da circulação e estacionamento, nos termos do Código da
Estrada.
4- O condicionamento de trânsito deve ser comunicado às autoridades previstas na
legislação em vigor, e publicitado pelo Município, pelos meios adequados, com a antecedência
de 3 dias úteis, salvo quando existam justificadamente motivos de interesse público,
nomeadamente, de segurança em que este prazo pode ser diminuído.
Artigo D-3/6.º
Higiene e segurança
1- O condicionamento de trânsito ou de estacionamento por motivo de obras com
veículos pesados, veículos para fornecimento de betão pronto, cargas e descargas,
contentores, gruas, plataformas elevatórias ou outros equipamentos só pode ser licenciado em
horas de menor intensidade de trânsito e no mais curto espaço de tempo, em conformidade
com a planta disponibilizada pelo Município e divulgada no respetivo site institucional do
Município do Porto.
2- O dono da obra é responsável pela adoção de todas as medidas de limpeza do local
e segurança de terceiros, incluindo o recurso às autoridades policiais para regulação e
manutenção da fluidez e da segurança da circulação pedonal e rodoviária.
3- Nos obstáculos à circulação rodoviária ou pedonal devem ser fixadas verticalmente
placas refletoras de sinalização, conforme pormenor tipo disponibilizado pelo Município e
divulgado no respetivo site institucional do Município do Porto, as quais devem estar sempre
limpas e colocadas perpendicularmente ao sentido do trânsito existente no local do
condicionamento.
Artigo D-3/7.º
Restrições à circulação
Podem ser impostas restrições à circulação de determinadas classes de veículos ou em
determinados horários, em zonas específicas, mediante a colocação de sinalização nos termos
do Código da Estrada.
Artigo D-3/8.º
Zona de acesso restrito
1 -Para efeitos do disposto no presente Capítulo, são consideradas as seguintes zonas:
a) zonas de acesso condicionado por dissuasores e sinalizadas no local;
b) zona identificada no mapa do Anexo D_3 do Código, designada como Zona I.
2- Sempre que possível a divulgação da Zona I será feita por informação vertical , a
colocar nos seus principais pontos de entrada.
3- A inexistência da informação vertical referida no número anterior não prejudica o
dever de cumprimento das regras sobre restrições à circulação consagradas no presente
Capítulo.
4- É proibida a circulação e o estacionamento de veículos pesados, entre as 08h00m e
as 10h00m e entre as 17h00m e as 19h30m, nos locais ou vias da Zona I, sem prejuízo da
proibição prevista no artigo D-8/5.º.
5- O disposto no número anterior não se aplica aos veículos de:
a) transporte coletivo de passageiros;
b) veículos de emergência;
c) forças militares, militarizadas e policiais;
d) propriedade do Estado ou do Município;
e) transportes postais;
f) outros, quando previamente autorizados pelo Município.
6- (Revogado pelo Edital n.º 181/2017, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º
66, de 3 de abril de 2017).
CAPÍTULO II
Transporte rodoviário pesado de passageiros
Artigo D-3/9.º
Percursos e paragens de transporte pesado de passageiros
O presente Capítulo define o regime a que ficam sujeitos os percursos e paragens de
transporte rodoviário pesado de passageiros, com exceção do transporte rodoviário pesado de
passageiros, referido no título D -7 do presente Código.
Artigo D-3/10.º
Condições gerais de licenciamento
Os circuitos e as paragens são licenciados pelo Município pelo prazo e nas condições
estabelecidos no respetivo título, nomeadamente quanto ao número de veículos, categoria e
requisitos ambientais dos mesmos.
Artigo D-3/11.º
Artigo D-3/12.º
Proibições
1-É proibida a circulação de veículos pesados de passageiros sem prévio licenciamento
pelo Município dos respetivos itinerários.
2- É proibido o estacionamento e a paragem de veículos pesados de passageiros, para
receber ou largar passageiros, fora dos locais assinalados para esse fim.
3- Excecionam-se dos números anteriores os veículos pesados de passageiros em
serviço ocasional no Município, desde que munidos das licenças emitidas pelo IMTT.
4- Os veículos pesados de passageiros em serviço ocasional no Município, referidos no
número anterior, podem parar ou estacionar apenas nos locais sinalizados para o efeito e nos
termos do Código da Estrada.
Artigo D-3/13.º
Circuitos turísticos rodoviários
(Revogado pelo Edital n.º 181/2017, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 66, de 3 de
abril de 2017).
CAPÍTULO III
Cargas e Descargas de Mercadorias
Artigo D-3/14.º
Objeto e âmbito de aplicação
O disposto no presente Capítulo é aplicável às operações de cargas e descargas de
veículos pesados de mercadorias.
Artigo D-3/15.º
Horário para operações de carga e descarga
As operações de cargas e descargas de mercadorias dentro das zonas de acesso
condicionado por dissuasores referidas no artigo D-3/8 nº 1 são efetuadas de acordo com o
regulamento de zona, disponibilizado pelo Município e divulgado no site institucional do
Município do Porto, sempre que este exista, dentro do horário autorizado e indicado na
sinalização existente no local.
Artigo D-3/16.º
Licenças de distribuição expresso
Podem ser emitidas licenças de operação de distribuição expresso dentro dos horários
de proibição previstos no artigo anterior e no Artigo D-3/8.º n.º4.
CAPÍTULO IV
Abandono, bloqueamento, remoção e depósito
de veículos
Artigo D-3/17.º
Âmbito de aplicação
O presente Capítulo estabelece as regras aplicáveis à remoção e recolha de veículos
abandonados ou em estacionamento indevido ou abusivo, na área de jurisdição do Município,
em complemento das regras consagradas sobre esta matéria no Código da Estrada.
Artigo D-3/18.º
Estacionamento indevido ou abusivo
1-Para além das situações assim definidas no Código da Estrada, considera-se indevido
ou abusivo o estacionamento:
a) durante 30 dias seguidos, em local da via pública, em parque ou outra zona de
estacionamento, salvo se existir ordem de autoridade judicial, policial
ou administrativa que impeça a mobilização do veículo;
b) de veículos estacionados em lugares de estacionamento temporariamente proibido;
c) de veículos estacionados em Zonas de Estacionamento de Duração Limitada (ZEDL),
em desconformidade com o estabelecido no presente Código e na sinalização
colocada no local.
2 - A ordem judicial, policial ou administrativa referida no número anterior deve
encontrar-se exposta no interior do veículo, visível do exterior.
Artigo D-3/19.º
Bloqueamento e remoção
1- Verificada qualquer das situações de estacionamento indevido ou abusivo, assim
classificado nos termos do Código da Estrada, o Município procede ao bloqueamento do
veículo através do dispositivo adequado, impedindo a sua deslocação até que se possa
proceder à sua remoção.
2- Nas situações em que o interesse público o justifique, quando não for possível
proceder à remoção imediata do veículo para local de depósito, o Município e outras entidades
competentes para o efeito, podem determinar a deslocação provisória do veículo para outro
local, a fim de aí ser bloqueado até à remoção definitiva.
Artigo D-3/20.º
Presunção de abandono
Para além das situações previstas no Código da Estrada, consideram-se abandonados
os veículos relativamente aos quais se revele impraticável notificar o proprietário, por ser
impossível identificá-lo a si ou à sua morada, e que, pelo seu estado de deterioração,
apresentem inequívocos sinais de abandono.
Artigo D-3/21.º
Taxas devidas pelo bloqueamento, remoção e depósito
O pagamento das taxas devidas pelo bloqueamento, remoção e depósito é
obrigatoriamente feito no momento da entrega do veículo, dele dependendo a entrega do
veículo ao reclamante.
CAPÍTULO V
Estacionamento
SECÇÃO I
Disposições Gerais
Artigo D-3/22.º
Objeto
O disposto no presente Capítulo é aplicável ao estacionamento nas vias públicas, de
forma a garantir uma correta e ordenada utilização do domínio público.
Artigo D-3/23.º
Estacionamento reservado na via pública
Em todos os locais de estacionamento na via pública, incluindo as ZEDL, devem ser
reservados lugares destinados a operações de cargas e descargas em proporção adequada ao
uso do edificado adjacente, a veículos pertencentes a cidadãos com deficiência, e, quando
manifestamente não houver alternativa na zona de circulação pedonal, a equipamentos de
recolha e separação de lixos domésticos.
Artigo D-3/24.º
Estacionamento e paragem permitida
1- O estacionamento ou a paragem devem fazer-se nos locais especialmente destinados
a esse fim e da forma indicada na respetiva sinalização, devendo processar-se o mais próximo
possível do limite direito da faixa de rodagem, paralelamente a esta e no sentido da marcha,
salvo se, por meio de sinalização, a disposição ou a geometria indicarem outra forma.
2-O condutor, ao deixar o veículo estacionado, deve guardar os intervalos
indispensáveis para manobra de saída de outros veículos ou de ocupação de espaços vagos.
3- O estacionamento deve processar-se de forma a permitir a normal fluidez do trânsito,
não impedindo nem dificultando o acesso à propriedade privada nem prejudicando a circulação
de peões.
Artigo D-3/25.º
Estacionamento proibido
1- Sem prejuízo da demais legislação aplicável, é proibido o estacionamento:
a) em frente das bocas e marcos de incêndio e da entrada dos quartéis de bombeiros,
das entradas e das instalações de quaisquer forças de segurança;
b) de veículos pesados de mercadorias, e de pesados de passageiros, na via pública
fora dos locais designados para o efeito;
c) nos locais e horários destinados às operações de cargas e descargas;
d) na via pública, de automóveis para venda;
e) nos passeios e outros espaços públicos reservados a peões;
f) de veículos destinados à venda de quaisquer artigos ou a publicidade de qualquer
natureza, nos parques e zonas de estacionamento.
2- É proibida a ocupação da via e outros espaços públicos com quaisquer objetos
destinados a reservar lugar para estacionamento de veículos ou a impedir o seu
estacionamento, sendo imediatamente removidos pelos serviços municipais quaisquer objetos
encontrados nesses locais.
SECÇÃO II
Estacionamento privativo
Subsecção I
Disposições Gerais
Artigo D-3/26.º
Lugares de estacionamento Privativo
Podem ser licenciados lugares de estacionamento privativo na via pública para veículos
pertencentes a pessoas singulares ou coletivas que reúnam as condições exigidas no presente
código.
Artigo D-3/27.º
Condições do licenciamento
1 — O licenciamento da ocupação do espaço público com lugares de estacionamento
privativo só é permitido às entidades a seguir:
a) Freguesias;
b) Forças Militarizadas e Policiais
c) Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM);
d) Partidos Políticos representados na Assembleia da República ou na Assembleia
Municipal;
e) Empresas, Fundações Municipais e entidades participadas pelo Município do Porto,
identificadas no site institucional;
f) Corporações de Bombeiros;
g) Consulados de carreira;
h) Consulados honorários;
i) Tribunais;
j) Pessoas com deficiência condicionadas na sua mobilidade;
k) Entidades públicas que, nos termos da lei, estejam obrigadas a assegurar lugares de
estacionamento para pessoas com deficiência;
l) Pessoas coletivas referidas na alínea b) do n.º 2 do Artigo G/13.º quando o
estacionamento esteja direta e imediatamente relacionado com as suas finalidades
estatutárias;
m) Farmácias.
Artigo D-3/28.º
Indeferimento
O pedido de licenciamento de utilização do espaço público com lugares de
estacionamento privativo é indeferido quando, pelas suas características, possa impedir a
normal circulação automóvel e/ou pedonal, causar prejuízos a terceiros ou não respeitar os
limites impostos no artigo anterior.
Artigo D-3/29.º
Prazo de Validade da licença
1- As licenças são concedidas pelo período de um ano civil e renovadas nos termos
definidos na Parte A do presente Código.
2- Podem ainda ser concedidas licenças por período inferior a um ano, sem
possibilidade de renovação.
Artigo D-3/30.º
Remoção e desativação
1- As licenças são concedidas a título precário, podendo o lugar de estacionamento
privativo ser removido definitivamente ou desativado por um determinado período de tempo,
por razões de segurança, alteração ao ordenamento de trânsito, por motivo de obras ou outros
impedimentos, sem que daí advenha o direito a qualquer indemnização.
2- Quando se torne necessária a remoção do lugar de estacionamento privativo ou a sua
desativação por um período de tempo superior a 8 dias seguidos, deve ser dado conhecimento
prévio ao titular da licença, com indicação, sempre que possível, de alternativa para a sua
localização.
3- Se, nos termos do número anterior, o titular da licença não aceitar a alternativa
proposta ou não apresentar outra que seja considerada aceitável pelo Município, observar-se-á
o seguinte:
a) se a desativação for temporária, o valor das taxas já pagas correspondentes ao
período de tempo em que o parque estiver desativado é deduzido no valor devido
pela renovação da licença no ano civil seguinte;
b) se a remoção for definitiva, a licença caduca, sendo restituídas ao seu titular as taxas
já pagas relativas aos meses que restavam até ao termo do prazo de validade da
licença.
4- Quando se torne necessária a desativação do parque por um período de tempo igual
ou inferior a 8 dias seguidos, o utente pode estacionar, gratuitamente, no parque de
estacionamento municipal que lhe for indicado pelo Município, e mediante a apresentação da
licença de utilização de lugar de estacionamento privativo na via pública.
Subsecção II
Lugares de estacionamento privativo para pessoas com deficiência
Artigo D-3/31.º
Pessoas com deficiência
1- Qualquer particular que seja portador do cartão de estacionamento para pessoas com
deficiência, emitido pelo IMT, I. P., pode solicitar ao Município uma licença de utilização de
parque privativo, quer junto da sua residência, quer junto do seu local de trabalho.
2- A licença tem a duração de 36 meses, renovando-se nos termos da Parte A do
Código.
3- O cartão descrito no n.º1 permite estacionar na via pública nos locais reservados
mediante sinalização, desde que colocado no interior do veículo que transporte a pessoa com
deficiência, junto ao párabrisas dianteiro, com o rosto voltado para o exterior de modo a serem
visíveis todas as menções dele constantes.
Artigo D-3/32.º
Requisitos dos lugares de estacionamento privativo para pessoas com deficiência
1. Os lugares de estacionamento privativo para pessoas com deficiência devem ter os
seguintes requisitos:
a) ser de fácil acesso ao passeio ou à passadeira mais próxima com a criação de
rampas com um metro de largura, sempre que necessário;
b) o estacionamento transversal e obliquo à via deve ter as dimensões previstas no
Decreto-lei n.º 163/2006, sendo que o corredor de passagem (1 m) deve estar integrado no
lugar ficando este com 3,5 metros de largura total;
c) o estacionamento longitudinal à via deve incluir um corredor com 1 metro à frente ou
atrás do lugar, sendo que este espaço pode ser usado para construir a rampa de acesso ao
passeio sempre que tal seja necessário e possível.
2. Quando os lugares já existam em baias de estacionamento, a área sobrante deve ser
distribuída pelos restantes lugares ou deve ser atribuído ao lugar de deficiente o equivalente a
dois lugares de estacionamento
Artigo D-3/33.º
Alteração dos pressupostos
A mudança de residência, de local de trabalho, ou a falta de cartão de estacionamento
para pessoas com deficiência são consideradas alterações aos pressupostos, pelo que o
interessado deve solicitar de imediato a alteração da licença.
Artigo D-3/34.º
Indeferimento
O pedido de licenciamento de ocupação do espaço público com lugar de
estacionamento privativo para pessoa com deficiência é indeferido quando, pelas
características do arruamento, tal licenciamento seja passível de impedir ou dificultar a normal
circulação viária ou de comprometer a segurança automóvel ou pedonal.
SECÇÃO III
Estacionamento de duração limitada
SECÇÃO IV
Parques de estacionamento
Subsecção I
Disposições gerais
Artigo D-3/51.º
Objeto e âmbito de aplicação
1 - A presente secção estabelece o regime aplicável a todos os parques de
estacionamento abertos ao público, em funcionamento ou a criar no concelho do Porto, e
estabelece as condições respetivas de utilização e funcionamento nos termos do disposto no
Código da Estrada e demais legislação aplicável.
2 - Excluem-se os parques de estacionamento não abertos ao uso público,
designadamente:
a) Aqueles a que só podem ter acesso os utentes de um determinado serviço ou pessoal
afeto a uma determinada entidade;
b) Os de uso privativo de condomínios.
3 - Nos parques de estacionamento vigoram as disposições constantes do Código da
Estrada e legislação complementar.
4 - Para efeitos da presente secção são considerados parques de estacionamento
municipais os parques geridos pelo Município do Porto, por si ou através das empresas
municipais cujos estatutos prevejam a gestão dos parques de estacionamento.
Artigo D-3/52.º
Localização dos parques de estacionamento
No âmbito das suas competências, o Município do Porto aprova as propostas de
localização dos parques de estacionamento, a submeter pelas respetivas entidades
interessadas, nos termos da legislação em vigor.
Artigo D-3/53.º
Artigo D-3/54.º
Aprovações pelo Município
1 - Quando a entidade titular, exploradora ou gestora do parque de estacionamento,
ainda que em regime de concessão, seja diferente do Município do Porto, as condições de
utilização e o modo de determinação do preço devido pelo estacionamento são aprovadas a
requerimento daquela entidade nos termos da legislação em vigor.
2 - A aprovação prevista no número anterior inclui a definição das consequências do
extravio ou inutilização dos títulos de estacionamento bem como a determinação do montante a
pagar pelo utente pela reabertura do parque de estacionamento para a saída de veículos fora
do período de funcionamento em vigor.
3 - As alterações às condições de utilização e ao modo de determinação do preço
devido são aprovadas pelo Município do Porto.
Artigo D-3/55.º
Requerimento de aprovação
O requerimento definido no artigo D-3/54.º deve ser instruído com os seguintes
elementos:
a) Normas de funcionamento;
b) Sistemas de gestão dos parques e equipamento de medição de tempo;
c) Condições de segurança nomeadamente contra incêndio;
d) Projeto sinalização;
e) Condições de circulação de veículos e de peões;
f) Modo de determinação do preço devido;
g) Informação a afixar sobre número de lugares, horários, preços, formas de pagamento
e livro de reclamações;
h) E quando necessário, as alterações às condições de instalação, funcionamento e ao
modo de determinação do preço devido.
Artigo D-3/56.º
Condições gerais de utilização
1 - A entidade titular, exploradora ou gestora do parque está obrigada a afixar a
informação sobre preços, horários e condições de utilização do parque em local visível, à
entrada e junto dos locais de pagamento.
2 - A entidade titular, exploradora ou gestora do parque emite recibo por todos os
pagamentos recebidos, ainda que por meios automáticos, nos termos legalmente aplicáveis.
Artigo D-3/57.º
Estacionamento abusivo
Ao estacionamento indevido de veículos no parque, bem como ao respetivo
bloqueamento e remoção, será aplicado o disposto no Código da Estrada e legislação
complementar.
Artigo D-3/58.º
Dever de informação
1 - As entidades gestoras de parques de estacionamento abertos ao público, e para
efeitos de monitorização da gestão do estacionamento, obrigam-se à prestação regular de
informação estatística sobre:
a) Condições da oferta, com a tipificação dos produtos específicos para residentes,
comerciantes ou outros clientes;
b) Preços em vigor;
c) Indicadores sobre a procura, em particular, dados mensais das taxas de ocupação.
2 - A informação acima deve ser prestada semestralmente, até 15 dias úteis após o
termino do semestre, na forma escrita e/ou digital e junto do serviço municipal responsável.
Artigo D-3/59.º
Responsabilidade dos utilizadores e da entidade gestora
1 - O estacionamento e a circulação no parque são da responsabilidade dos condutores
dos veículos, nas condições constantes da legislação aplicável, sendo os condutores
responsáveis pelos acidentes e prejuízos que provoquem.
2 - Os condutores que provoquem danos noutras viaturas ou nas instalações do parque,
devem imediatamente dar conhecimento ao vigilante ou operador do parque.
3 - Em caso de imobilização acidental de um veículo numa via de circulação do parque,
o seu condutor é obrigado a tomar todas as medidas para evitar os riscos de acidente.
4 - O parque de estacionamento funciona para efeitos de responsabilidade civil, como
uma extensão da via pública, destinando-se o sistema de controlo de acessos apenas à
medição, cobrança e faturação do tempo de permanência de cada veículo.
5 - A entidade gestora não se responsabiliza por roubos ou furtos de veículos, nem por
outros danos de qualquer natureza, que possam ser cometidos por terceiros durante os
períodos de estacionamento.
6 - A impossibilidade temporária de estacionamento não confere qualquer direito ao
ressarcimento do valor pago.
7 - Em caso de utilização em desconformidade com o disposto no presente CRMP e na
demais legislação aplicável, nenhuma responsabilidade pode ser imputada à entidade gestora
por prejuízos causados a pessoas, animais ou coisas que se encontrem, sem motivo, no
parque ou nas vias de acesso, quaisquer que sejam as suas causas.
Subsecção II
Parques de Estacionamento Municipais
Artigo D-3/60.º
Parques geridos por empresas municipais
1 - Tratando-se de um parque de estacionamento gerido por uma empresa municipal, o
Município do Porto aprova as normas e condições de utilização, conjuntamente com os preços
de estacionamento e os horários do parque.
2 - A proposta de preços referida no número anterior deve ser suportada por informação
técnica da oferta de estacionamento e respetivos preços na área envolvente.
3 - Sem prejuízo do número anterior, a empresa municipal pode estabelecer protocolos
ou contratos com pessoas coletivas e/ou singulares com vista à prática de regimes especiais e
realizar campanhas promocionais com vista ao aumento da procura, devendo submeter a
aprovação do Município do Porto as alterações que pretenda efetuar, com uma antecedência
mínima não inferior a 30 dias.
Artigo D-3/61.º
Condicionamento ao estacionamento
1 - Nos parques de estacionamento municipais o estacionamento pode ser
ocasionalmente condicionado parcial ou totalmente.
2 - Sempre que necessário, pode ser vedado o acesso a zonas delimitadas do parque,
nomeadamente para efeitos de reabilitação ou manutenção.
3 - Os parques de estacionamento municipais podem ser afetos à utilização exclusiva de
residentes ou a outros fins específicos que o Município do Porto venha a definir.
Artigo D-3/62.º
Preços e horário
1 - O estacionamento nos parques de estacionamento municipais está sujeito, dentro
dos limites horários fixados, ao pagamento dos preços constantes da Tabela de Preços e
Outras Receitas Municipais.
2 - Em situações excecionais e devidamente fundamentadas, nomeadamente por
motivos relacionados com eventos relevantes, a entidade gestora do parque poderá autorizar
alterações ao horário de funcionamento do parque.
Artigo D-3/63.º
Procedimentos relativos ao estacionamento nos parques de estacionamento municipais
1 - No momento da entrada do veículo no parque de estacionamento, o utilizador deve
possuir título de estacionamento válido.
2 - Após o pagamento do estacionamento, efetuado nos termos publicitados em cada
parque, o utilizador dispõe de 10 minutos para sair do parque sem lugar a qualquer pagamento
adicional.
3 - Após o decurso do período de tempo referido no número anterior sem que o
utilizador tenha saído do parque de estacionamento, são cobrados os preços devidos.
4 - Caso o período de estacionamento exceda o horário a que o título respeita, o utente
deverá pagar o período de tempo excedente antes de sair do parque.
Artigo D-3/64.º
Avenças e Títulos de estacionamento nos parques de estacionamento municipais
1 - No regime de avença os utentes podem estacionar os veículos dentro de um horário
e período predefinido, distinguindo-se em função do utente e do período de utilização.
2 - Nos parques municipais podem ser emitidas as seguintes avenças:
a) Mensal - avença que permite o acesso de pessoa singular ou coletiva a determinado
parque de estacionamento 24 horas por dia;
b) Diurna - avença que permite o acesso de pessoa singular ou coletiva a determinado
parque de estacionamento, no período horário referido no regulamento específico de
cada parque;
c) Noturna - avença que permite o acesso de pessoa singular ou coletiva a determinado
parque de estacionamento, no período horário referido no regulamento específico de
cada parque;
d) Comerciante - avença que permite o acesso, 24 horas por dia, de comerciante na
zona de influência de determinado parque de estacionamento em conformidade com o
mapa Anexo D_5;
e) Residente - avença que permite o acesso 24 horas por dia, de residente na zona de
influência de determinado parque de estacionamento em conformidade com o mapa
Anexo D_5.
3 - As avenças referidas no número anterior requeridas para veículos elétricos serão
objeto de uma redução do preço, nos termos constantes da Tabela de Preços e Outras
Receitas Municipais.
4 - Além das avenças referidas no número anterior, nos parques municipais podem
prever-se preços específicos para a emissão de outros títulos, designadamente:
a) Bilhete 24 h - permite entrar e sair do parque durante 24 h;
b) Bilhete 48 h - permite entrar e sair do parque durante 48 h;
c) Bilhete 72 h - permite entrar e sair do parque durante 72 h;
d) Senhas de desconto - módulo de 100 senhas que permite estacionar com desconto
durante 1 h ou 2 h.
5 - Para obtenção dos bilhetes referidos nas alíneas a), b) e c) do ponto 3 poderá ser
exigido o pagamento de uma caução que será devolvida mediante a entrega do título
correspondente.
6 - Para a obtenção de avenças, os utentes devem preencher o formulário existente
para o efeito, instruindo-o com todos os documentos referidos no formulário.
7 - Para efeitos do disposto no n.º 2 considera-se:
a) Comerciante:
i) A pessoa singular ou coletiva proprietária ou arrendatária de um estabelecimento
comercial em funcionamento que se localize na zona de influência de determinado
parque de estacionamento em conformidade com o mapa Anexo D_5;
ii) A pessoa singular que integre os órgãos sociais de uma pessoa coletiva proprietária
ou arrendatária de um estabelecimento comercial em funcionamento que se localize na
zona de influência de determinado parque de estacionamento em conformidade com o
mapa Anexo D_5;
iii) A pessoa singular que possua um vínculo laboral com um estabelecimento comercial
em funcionamento que se localize na zona de influência de determinado parque de
estacionamento em conformidade com o mapa Anexo D_5;
b) Estabelecimento comercial: todos os estabelecimentos que tenham como atividade
principal a prática de atos de comércio tal como se encontram definidos na Classificação
Portuguesa das Atividades Económicas e que tenham declarado rendimentos no ano
civil anterior ao pedido;
c) Residente: todas as pessoas singulares com domicílio fiscal na zona de influência de
determinado parque de estacionamento em conformidade com o mapa Anexo D_5.
8 - A emissão das avenças ou dos títulos referidos nos números anteriores depende da
sua previsão, para cada parque, na Tabela de Preços anexa ao presente ao Código.
9 - O número de avenças ou títulos a conceder é definido pela entidade exploradora ou
gestora, de acordo com a afetação de lugares de estacionamento e da capacidade do parque.
10 - Cada avença está associada a uma única matrícula, não sendo possível a sua
transmissão sem prévia autorização do Município e verificados que sejam os pressupostos da
sua emissão.
11 - Qualquer mudança dos pressupostos de emissão da avença deve ser comunicada
à entidade gestora deve ser comunicada à entidade gestora com a antecedência mínima de 48
horas.
12 - A impossibilidade temporária de estacionamento não confere qualquer direito ao
ressarcimento do valor pago.
Artigo D-3/65.º
Validade das avenças em parques de estacionamento municipais
1 - Sem prejuízo do disposto no número seguinte, a avença é atribuída pelo período de
um ano civil, renovando-se nos termos do artigo A-2/13.º do CRMP.
2 - A avença mensal tem de ser paga até ao penúltimo dia útil do mês imediatamente
anterior a que diga respeito, sendo cancelada após o decurso de 60 dias consecutivos, sem
pagamento.
Artigo D-3/66.º
Parque de Estacionamento Campanhã
As normas seguintes visam regular as condições de acesso e utilização do Parque de
Estacionamento do Terminal Intermodal de Campanhã, sito no Terminal Intermodal de
Campanhã.
Artigo D-3/67.º
Entidade gestora
O Parque de Estacionamento do Terminal Intermodal de Campanhã, é propriedade do
Município do Porto e gerido pelo mesmo.
Artigo D-3/68.º
Condições gerais
1 — O Parque de Estacionamento do Terminal Intermodal de Campanhã doravante
designado por Parque tem a capacidade total de 230 lugares, distribuídos por 1 piso coberto
acima do solo.
2 — O Parque destina -se ao estacionamento de veículos ligeiros, motociclos e
velocípedes.
3 — É proibido o acesso ao Parque de veículos com altura superior a 2,80 m.
Artigo D-3/69.º
Informação ao público
As disposições regulamentares, bem como a tabela de preços, estão afixadas nos
acessos ao Parque e disponíveis para consulta na página de Internet do Município do Porto
(www.cm-porto.pt).
Artigo D-3/70.º
Condições de utilização do parque
1 — Horário de funcionamento:
O Parque está aberto ao público 24 horas.
2 — Acesso pedonal:
O acesso pedonal é feito obrigatoriamente pelos acessos definidos e sinalizados para
esse efeito nos termos da legislação em vigor.
3 — Acesso de veículos:
3.1 — A entrada, circulação e saída de veículos do Parque é feita obrigatoriamente
pelos acessos definidos e sinalizados para esse efeito nos termos da legislação em vigor;
3.2 — A circulação e manobras devem ser efetuadas com prudência;
3.3 — O estacionamento deve fazer -se dentro dos limites dos lugares.
4 — Controlo de acessos:
4.1 — Os primeiros 10 minutos são gratuitos se o utilizador pretender abandonar o
parque;
4.2 — O acesso de utilizadores rotativos faz -se através da emissão de bilhetes no
equipamento de entrada. A saída dos utilizadores rotativos faz -se após o pagamento da
duração do estacionamento mediante a apresentação de bilhete no equipamento de saída;
Artigo D-3/71.º
Preços
O estacionamento fica sujeito, dentro dos limites horários fixados, ao pagamento dos
valores constantes da Tabela de Preços e Outras Receitas Municipais.
Artigo D-3/72.º
Restrições à circulação
1 — A circulação no interior do Parque é feita em conformidade com o Código da
Estrada e com a sinalização colocada no local.
2 — A circulação deve ser feita com os médios ligados.
3 — A velocidade máxima de circulação no parque é de 10 km/hora.
Artigo D-3/73.º
Segurança do parque
1 — A segurança no interior do Parque é efetuada, em permanência, pela presença de
vigilante.
2 — O parque possui:
a) Sinalização e plantas de emergência, bem como caminhos de evacuação
assinalado;
b) Extintores de incêndio em locais devidamente assinalados;
c) Rede de combate a incêndio;
d) Baldes de areia;
e) Casas de banho;
f) Elevadores;
g) Sistema de videovigilância.
3 — Os motores dos veículos devem ser mantidos em funcionamento apenas pelo
período necessário para o acesso e estacionamento, evitando deste modo a emissão
excessiva de gases poluentes.
4 — Em caso de incidente de qualquer natureza (incêndio, corte de energia, paragem
de ventilação, etc.), os utilizadores deverão respeitar e obedecer às regras gerais de segurança
afixadas no Parque, bem como às diretivas transmitidas pelos responsáveis do Parque e/ou
pelos serviços de segurança.
Artigo D-3/74.º
Responsabilidade dos utilizadores
1 — Os utilizadores são responsáveis pelos acidentes e prejuízos que provoquem
inclusivamente na sequência de violação ao presente regulamento.
2 — Os utilizadores que provoquem danos em outras viaturas, ou em instalações do
Parque, devem imediatamente dar conhecimento à entidade gestora.
Artigo D-3/75.º
Pessoal de Serviço no Parque
1 — Os funcionários que se encontrem a exercer funções no Parque são portadores de
uma placa identificativa com nome e função, exibida em local visível.
2 — Aos utilizadores do Parque são exigidas relações de cortesia e boa educação.
Artigo D-3/76.º
Reclamações
O livro de reclamações está disponível na caixa central de pagamento.
Artigo D-3/77.º
Fiscalização
A fiscalização do parque é da competência dos serviços de fiscalização municipais e de
entidades policiais.
TÍTULO IV
Feiras e mercados
CAPÍTULO I
Disposições gerais
Artigo D-4/1.º
Objeto e âmbito de aplicação
1 – O presente Título fixa o regime geral relativo à organização e funcionamento das
Feiras e Mercados da área do Município.
2 – Tendo por base a respetiva natureza, características e localização, cada Feira e
Mercado pode ser ainda objeto de regulamento próprio dirigido a completar ou desenvolver o
disposto no presente Título, em conformidade com os princípios e disposições nele
estabelecidos.
3 – Do regulamento próprio de cada Mercado ou Feira consta, nomeadamente:
a) O local;
b) As condições de admissão dos vendedores;
c) Os critérios para a atribuição dos respetivos espaços de venda;
d) A organização do espaço ou recinto por setor de atividade quando aplicável;
e) As normas de funcionamento específicas, incluindo normas para uma limpeza célere
dos espaços de venda aquando do seu encerramento;
f) As regras de utilização das zonas e equipamentos comuns, quando aplicável;
g) Os horários de funcionamento;
h) A listagem dos produtos proibidos ou cuja comercialização depende de condições
específicas de venda;
i) As regras relativas à armazenagem das mercadorias, quando aplicável;
j) As regras relativas ao estacionamento;
k) Os direitos e obrigações dos vendedores.
4 - O presente Título não se aplica:
a) Aos eventos de exposição e de amostra, ainda que nos mesmos se realizem vendas a
título acessório;
b) Aos eventos exclusiva ou predominantemente destinados à participação de agentes
económicos titulares de estabelecimentos, que procedam a vendas ocasionais e
esporádicas fora dos seus estabelecimentos;
c) Às amostras de artesanato, predominantemente destinadas à participação de
artesãos;
d) Ao exercício do comércio a retalho não sedentário exercido por vendedores
ambulantes;
e) À distribuição domiciliária efetuada por conta de agentes económicos titulares de
estabelecimentos, para fornecimento de géneros alimentícios, bebidas ou outros bens de
consumo doméstico corrente;
f) À venda ambulante de lotarias;
Artigo D-4/2.º
Noção de mercado
1 – Os Mercados municipais são espaços retalhistas destinados fundamentalmente à
venda de produtos alimentares e de outros produtos de consumo diário generalizado.
2 – No edifício do Mercado podem ainda instalar-se atividades compatíveis com a
atividade comercial.
Artigo D-4/3.º
Noção de feira
1 - Denomina-se Feira o evento autorizado pela respetiva autarquia, que congrega
periódica ou ocasionalmente no mesmo recinto vários agentes de comércio a retalho que
exercem a atividade de feirante e que não esteja abrangido pelo artigo 29.º do Decreto-Lei n.º
310/2002, de 18 de dezembro na sua redação atual.
2 - As Feiras realizam-se periódica ou ocasionalmente em local a publicitar pelo
Município, com o horário de funcionamento que lhes for definido.
Artigo D-4/4.º
Competências
1 - É da competência dos órgãos do Município o planeamento e gestão dos Mercados e
Feiras municipais.
2 - Para os efeitos do disposto no número anterior, compete ao Município exercer os
seus poderes de direção, administração e fiscalização, cabendo-lhe nomeadamente:
a) Fiscalizar as atividades exercidas e fazer cumprir o disposto no presente Título;
b) Assegurar a gestão das zonas e serviços comuns, designadamente a conservação e
limpeza dos espaços comuns;
c) Zelar pela segurança das instalações e equipamentos;
d) Coordenar e orientar a publicidade e promoção comercial da Feira ou Mercado.
e) Fiscalizar o bem-estar animal;
f) Fiscalizar os produtos de origem animal em comercialização.
3 - O Município pode, através de delegação de competências, atribuir a gestão,
conservação, reparação e limpeza dos Mercados Municipais às Juntas de Freguesia, bem
como, estipular demais formas de gestão destes equipamentos e eventos municipais com
entidades privadas ou públicas, nos termos legalmente definidos para o efeito.
Artigo D-4/5.º
Direitos dos ocupantes e feirantes
1 – Os ocupantes dos Mercados e os feirantes têm direito:
a) A exercer a atividade no espaço de que são titulares;
Artigo D-4/6.º
Obrigações dos ocupantes e feirantes
Constituem obrigações dos ocupantes e feirantes:
a) Tratar com correção, urbanidade e respeito todos aqueles que se relacionem com os
ocupantes e feirantes no exercício da sua atividade, nomeadamente público em geral,
demais ocupantes e feirantes e entidades fiscalizadores e trabalhadores municipais;
b) Acatar todas as ordens, instruções, decisões e instruções proferidas pelas
autoridades policiais, e fiscalizadoras concernentes ao exercício da atividade de
ocupante e/ou feirante;
c) Apresentar-se em estado de asseio e cumprir cuidadosamente as normas
elementares de higiene;
d) Proceder atempadamente ao pagamento de todas as taxas devidas e previstas na
Tabela anexa ao Código;
e) Assumir os prejuízos causados nos recintos e espaços provocados pelo titular da
licença de ocupação e/ou seus auxiliares,
f) Manter os espaços de venda e de armazenagem correspondentes, bem como o
material e equipamento inerente à atividade, em bom estado de limpeza, asseio e
arrumação;
g) No final do exercício diário da atividade ou no encerramento do mercado/feira, efetuar
a limpeza geral dos espaços, designadamente deixar sempre os seus lugares limpos
e livres de quaisquer lixos, designadamente detritos, restos, caixas ou outros
materiais;
h) Cumprir todas as disposições legais e regulamentares referentes ao controlo
metrológico, afixação de preços e apresentação de documentos;
i) Proceder à deposição seletiva de resíduos, nos termos legais específicos aplicáveis
às respetivas atividades e nos termos do disposto no CRMP;
j) Restringir a sua atividade ao espaço que lhe for atribuído, não podendo ocupar
superfície/lugar superior ao autorizado;
k) Cumprir integralmente os horários de funcionamento estabelecidos;
l) Fazer uma utilização racional das torneiras públicas, sem potenciar o desperdício de
água;
m) Cumprir a legislação em vigor relativamente à higiéne dos géneros alimentícios, na
comercialização de produtos alimentares;
Artigo D-4/7.º
Limpeza dos espaços
1 – A limpeza dos espaços adjudicados é da inteira responsabilidade do titular da
ocupação, a quem compete manter os locais de venda e espaço envolvente sempre limpos de
resíduos e desperdícios, que devem ser colocados exclusivamente em recipientes adequados
a essa finalidade.
2 – Os ocupantes e feirantes são obrigados a cumprir as normas de higiene, salubridade
e segurança fixadas na legislação em vigor.
3 – A limpeza geral dos espaços adjudicados deve ser efetuada imediatamente após o
encerramento da Feira ou do Mercado.
Artigo D-4/8.º
Extinção das licenças
1 - Para além das situações de extinção previstas na Parte A do presente Código, as
concessões de espaços de venda caducam:
a) Se o titular não iniciar a atividade após o decurso dos períodos de ausência autorizada
nos termos previstos no n.º 3 do artigo D-4/35.º;
b) Se o titular não acatar ordem legítima emanada pelos funcionários municipais ou
interferir indevidamente na sua ação, insultando-os ou ofendendo a sua honra e dignidade,
enquanto se encontrarem no exercício das suas funções;
c) Se o titular ceder a sua posição a terceiro sem autorização da Câmara Municipal ou
entidade gestora;
d) No caso de não exercício da atividade por 30 dias seguidos ou 60 dias interpolados,
ressalvados os eventuais períodos de ausência devidamente autorizada;
e) Por morte do titular, excetuando o disposto no artigo D-4/26.º;
f) Por renúncia voluntária do seu titular;
g) No caso de não pagamento das taxas devidas no prazo definido para o efeito;
h) Pelo decurso do prazo fixado para o exercício do direito de utilização quando aplicável.
2 - Em caso de cessação da concessão do espaço de venda, e incumprimento, por parte
do titular, do dever de remover os seus bens do local, o Município procede à remoção e
armazenamento dos bens que a ele pertençam, a expensas do mesmo, efetuando-se a
restituição do mobiliário, ou outro equipamento removido, mediante o pagamento das taxas ou
outros encargos eventualmente em débito.
3 - Quando, tendo sido notificado para o efeito na morada constante do seu processo
individual, o titular não der satisfação à remoção dentro do prazo fixado, os bens removidos
revertem para o erário municipal.
4 - Para efeitos do disposto na alínea c) do n.º 1, considera-se que o titular cedeu a sua
posição ilegalmente se a atividade estiver a ser exercida por qualquer outra pessoa, para além
dos auxiliares registados.
Artigo D-4/9.º
Extinção da feira ou mercado
1 - Os direitos de ocupação cessam em caso de desativação da Feira ou Mercado ou da
sua transferência para outro local.
2 - No caso dos Mercados, cessam igualmente as licenças dos ocupantes cujos espaços
comerciais sejam sujeitos a operações de reestruturação profunda, dirigidas à modernização
do Mercado, ou ao agrupamento e localização mais racionais dos diferentes tipos de espaços
comerciais, alterando a situação de um ou vários espaços comerciais em todo ou num setor do
Mercado.
3 - Os titulares de direitos de utilização de espaços de venda que cessem nos termos dos
números anteriores têm direito de preferência a ocupar um outro espaço noutro local, caso haja
lugares disponíveis em outros Mercados ou Feiras municipais.
4 - Os novos locais atribuídos têm, dentro do possível, dimensões e condições gerais
idênticas às dos que os ocupantes e feirantes ocupavam inicialmente.
5 - Os interessados são notificados, por escrito, da cessação das licenças e das
caraterísticas dos locais disponíveis, dispondo do prazo de 10 dias para requererem nova
licença de ocupação.
6 - Se não houver acordo na distribuição dos novos locais, os mesmos são atribuídos por
sorteio entre os candidatos.
Artigo D-4/10.º
Atribuição de novo local
1 - Nos casos de extinção, sempre que a um interessado seja atribuído um novo espaço
de venda com dimensão superior ao que ocupava anteriormente, há lugar ao pagamento da
taxa de compensação, correspondente ao acréscimo verificado.
2 - Nos casos de reestruturação profunda dos Mercados, pode haver lugar à revisão,
segundo critérios de proporcionalidade, da taxa a pagar pelos ocupantes que ocupem lugares
sujeitos a beneficiação.
Artigo D-4/11.º
Seguros
1 - Consoante a natureza dos produtos sujeitos a venda, o Município pode exigir a
contratação de um seguro de responsabilidade civil para cobertura de eventuais danos
causados a terceiros.
2 - Os seguros podem ser individuais ou de grupo, se houver acordo entre vários
interessados.
CAPÍTULO II
Das Feiras
Artigo D-4/12.º
Atribuição do espaço de venda em feiras realizadas em recintos públicos
1 - A atribuição do espaço de venda em feiras será efetuada por sorteio, por ato público.
2 - O sorteio será anunciado em edital, em sítio da internet da câmara municipal, num
dos jornais com maior circulação do Município e no balcão eletrónico do Município, nos termos
previstos na Lei n.º 27/2013, de 12 de abril.
3 - Do anúncio do sorteio consta o prazo de duração da concessão do espaço de venda
em feiras
4 - O direito de utilização do espaço público torna -se eficaz com a emissão do título de
concessão do direito de utilização do espaço público e o pagamento das respetivas taxas.
5 - A cada feirante não pode ser atribuído, por regra, mais do que um lugar na mesma
feira, podendo, excecionalmente, caso não existam candidatos em número suficiente, ser
adjudicado mais do que um lugar ao mesmo feirante.
6 – Os espaços que, após o sorteio, tenham ficado vagos, poderão ser atribuídos
mediante requerimento dos interessados, nas mesmas condições constantes do anúncio do
sorteio.
7 - O direito de utilização do espaço público é titulado por alvará.
8 - Sem prejuízo das situações excecionais previstas em regulamento próprio a taxa
devida pela ocupação de espaço nas feiras deve ser paga trimestralmente, até ao penúltimo
dia útil do trimestre imediatamente anterior a que diga respeito.
Artigo D-4/13.º
Produtos Proibidos
Nas feiras é proibido o comércio dos seguintes produtos:
a) Produtos fitofarmacêuticos abrangidos pela lei 26/93, de 11de abril;
b) Medicamentos e especialidades farmacêuticas;
c) Veículos automóveis, motociclos e seus acessórios, em modo ambulante
d) Combustíveis líquidos, sólidos ou gasosos, com exceção do álcool desnaturado;
e) Armas e munições, pólvora e quaisquer outros materiais explosivos ou detonantes;
f) Moedas e notas de banco, exceto quando o ramo de atividade do lugar de venda
corresponda à venda desse produto estritamente direcionado ao colecionismo;
g) Aditivos para alimentos para animais, pré-misturas preparadas com aditivos para
alimentos para animais e alimentos compostos para animais que contenham aditivos a
que se refere o n.º1 do artigo 10.º do Regulamento (CE) n.º 183/2005, do Parlamento
Europeu e do Conselho, de 12 de janeiro;
h) Bebidas, com exceção de refrigerantes e águas minerais nas embalagens de origem;
i) Pescado e ovos.
Artigo D-4/14.º
Prestação de Serviços de Restauração e Bebidas de Caráter não Sedentário em Feiras
1 - A prestação de serviços de restauração e bebidas de carácter não sedentário nas
feiras é permitida nas zonas que vierem a ser definidas e publicitadas em edital e no sítio da
internet do Município.
2 - No edital referido no número anterior são definidas as condições de atribuição das
licenças de ocupação do espaço público.
3 - A prestação de serviços de restauração e bebidas de caráter não sedentário nas
feiras apenas pode ser promovida:
a) por quem cumpra o disposto nos artigos E-7/6.º e E-7/61.º e
b) tenha efetuado comunicação prévia com prazo, nos termos do disposto no Decreto-lei
n.º 48/2011, de 1 de abril.
Artigo D-4/15.º
Feiras promovidas por entidades privadas
1 - As feiras promovidas por entidades privadas estão sujeitas a autorização do
município e devem obedecer, com as necessárias adaptações, às regras constantes do
presente Código.
2 - O pedido de autorização deve ser apresentado com uma antecedência não inferior a
25 dias úteis, sobre a data da sua realização.
CAPÍTULO III
Dos Mercados
SECÇÃO I
Atribuição de Espaços
Artigo D-4/16.º
Adjudicação de espaços em Mercados
1 – O pedido de ocupação de espaços comerciais nos Mercados, qualquer que seja o
ramo ou sector de atividade a que se destinem, é efetuado mediante a apresentação do
requerimento disponibilizado no sítio da internet do Município, nos termos estabelecidos na
Parte A do presente Código
Artigo D-4/17.º
Condições do concurso ou sorteio
1 – Quando a atribuição de espaços de venda em mercados seja efetuada por concurso,
no anúncio de abertura do concurso para atribuição de espaço de venda em mercado
municipal indicar-se-á, designadamente, a localização e características do espaço, a base de
licitação, se a ela houver lugar, a forma de apresentação, bem como os documentos que
devem instruir a proposta, o montante da taxa mensal respetiva e outros encargos que vierem
a ser determinados, assim como condições especiais referentes à ocupação.
2 – O sorteio para efeitos do disposto no número 2 do artigo anterior é efetuado no local
da realização do evento, mediante comunicação prévia ao requerente da data e hora da sua
realização.
SECÇÃO II
Normas gerais
Artigo D-4/18.º
Tipos de espaços comerciais
Nos Mercados, os espaços destinados à venda de produtos ou prestação de serviços, os
quais adiante passam a ser designados indistintamente por espaços comerciais, podem ser do
seguinte tipo:
a) Lojas: espaços fechados, com ou sem área privativa para permanência dos
compradores;
b) Bancas (móveis ou fixas ou terrado): espaços abertos, sem área privativa para a
permanência de compradores;
c) Lugares de terrado;
d) Depósitos (comuns ou privativos): espaços fechados, para arrecadação dos bens que
os ocupantes comercializam no interior do mercado.
Artigo D-4/19.º
Zona de serviços de apoio
Artigo D-4/20.º
Equipamentos
Os equipamentos utilizados nos diversos espaços comerciais, nomeadamente
expositores e mobiliário, devem obedecer às normas de qualidade da atividade desenvolvida,
podendo a Câmara Municipal ou a entidade gestora, nos espaços integrados em sectores
especializados, definir projetos-tipo no sentido de criar uma certa uniformidade.
Artigo D-4/21.º
Utilização de equipamentos do mercado
1 – Os depósitos e armazéns existentes no Mercado só podem ser utilizados para a
recolha e guarda dos produtos, vasilhame e restos de embalagens dos produtos que se
destinem a ser comercializados no Mercado.
2 – A utilização dos armazéns, câmaras de frio, ou outro equipamento coletivo está
sujeita ao pagamento das respetivas taxas.
Artigo D-4/22.º
Câmaras de frio
Os ocupantes devem utilizar as instalações frigoríficas para uso coletivo existentes nos
Mercados sempre que não disponham de equipamento próprio.
SECÇÃO III
Cedências
Artigo D-4/23.º
Cedências
1 – O titular de uma licença, que pretenda ceder a sua posição a terceiros, deve requerê-
lo por escrito à Câmara Municipal, indicando as razões porque pretende abandonar a atividade
e o nome da pessoa a quem pretende ceder o local.
2 – O requerimento é acompanhado de uma proposta elaborada pelo cessionário, na
qual este indica o seu currículo profissional e explicita o projeto comercial que se propõe
desenvolver no local.
3 – O disposto no número anterior não é aplicável quando a cedência seja feita a favor
do cônjuge ou descendentes em primeiro grau da linha reta.
Artigo D-4/24.º
Autorização da cedência
1 – A Câmara Municipal pode condicionar a autorização da cedência ao cumprimento
pelo cessionário de determinadas condições, nomeadamente mudança de ramo de atividade,
remodelação dos espaços, cumprimento de horários mais alargados ou restritos, ou redução
do número de locais destinados à venda.
2 – As cedências podem ser autorizadas pela Câmara Municipal:
a) Se o titular do direito de ocupação apresentar motivos ponderosos e justificativos, que
são avaliados caso a caso;
b) Se estiverem regularizadas as suas obrigações financeiras para com a Câmara
Municipal,
c) Se o cessionário e o projeto comercial por si apresentado forem aprovados pela
Câmara Municipal.
3 – A cedência só se torna efetiva quando o cessionário pague à Câmara Municipal, no
prazo de 10 dias após a notificação da autorização da cedência, o valor da taxa respetiva.
4 – O disposto no número anterior não é aplicável às transmissões efetuadas a favor do
cônjuge ou descendentes em primeiro grau da linha reta.
5 – A taxa referida no n.º 3 também não é aplicável às transmissões de licenças
autorizadas para o Mercado do Bolhão até à instalação dos comerciantes no mercado
reabilitado:
a) A favor de familiares do titular da licença que se encontrem registados como auxiliares
há mais de dois anos ou
b) A favor de auxiliares registados há mais de cinco anos, mesmo que tais auxiliares não
sejam familiares do titular da licença.
Artigo D-4/25.º
Cessionário
1 – Se o processo estiver corretamente instruído e a Câmara Municipal autorizar a
cedência, os serviços efetuam, mediante requerimento, averbamento desse facto em nome do
cessionário.
2 – A cedência implica a aceitação pelo cessionário de todos os direitos e obrigações
relativos à ocupação do espaço que decorrem das normas gerais previstas no presente Título
e, sendo caso disso, das condições especiais estabelecidas para a cedência.
3 – O averbamento do título de ocupação, quando autorizado, é efetuado por registo em
livro próprio e está dependente do pagamento das taxas que forem devidas.
Artigo D-4/26.º
Transmissão por morte
Artigo D-4/27.º
Norma especial para sociedades
Quando o titular de uma licença no Mercado seja uma sociedade, a cessão de quotas ou
qualquer outra alteração do pacto social deve ser comunicada à Câmara Municipal, no prazo
de 60 dias seguidos contados da data da sua ocorrência.
SECÇÃO IV
Regime de realização de obras
Artigo D-4/28.º
Obras de conservação da responsabilidade do Município
É da responsabilidade do Município a realização de obras de conservação e as limpezas
nas partes estruturais do Mercado, bem como nas partes comuns, nos equipamentos de uso
coletivo não concessionados e, de um modo geral, nos espaços não adjudicados ou
transferidos.
Artigo D-4/29.º
Obras a cargo dos concessionários
1 – Todas as obras a realizar no interior dos espaços comerciais dependem de prévia
autorização e são da inteira responsabilidade dos respetivos concessionários e por eles
integralmente custeadas.
2 – As obras referidas no número anterior destinar-se-ão apenas a dotar e manter os
espaços nas condições adequadas ao desempenho da respetiva atividade.
Artigo D-4/30.º
Intimação para a realização de obras
Artigo D-4/31.º
Destino das obras
1 – O comerciante que cesse a sua atividade no Mercado tem o direito de retirar todas as
benfeitorias por ele realizadas, desde que tal possa ser feito sem prejuízo para o edifício.
2 – As obras realizadas pelos ocupantes que fiquem ligadas de modo permanente ao
solo, paredes ou outros elementos integrantes do edifício passam a pertencer ao Mercado, não
tendo o Município a obrigação de indemnizar ou reembolsar o comerciante, nem este a
faculdade de alegar direito de retenção.
3 – Entende-se que tais obras estão unidas de modo permanente, quando não se
possam separar dos elementos fixos do local sem prejuízo ou deterioração do mesmo.
SECÇÃO V
Normas de funcionamento
Artigo D-4/32.º
Horários
1 – O horário de abertura ao público de cada Mercado consta do respetivo regulamento e
é fixado tendo em conta os hábitos de compra dos seus utentes e as possibilidades dos
ocupantes.
2 – À entrada do Mercado está afixado o respetivo horário de abertura ao público,
devendo os ocupantes cujos estabelecimentos tenham um horário diferente do geral afixá-lo à
entrada dos mesmos.
3 – É ainda fixado o período em que podem ser efetuadas as cargas e descargas, o qual
pode coincidir com o período de abertura ao público em casos de absoluta necessidade.
Artigo D-4/33.º
Horários especiais
1 – Se for possível, sem pôr em causa a segurança das mercadorias e do Mercado,
podem ser fixados horários diferenciados para sectores diferentes do Mercado.
2 – De qualquer modo, as lojas e espaços comerciais com abertura para o exterior do
Mercado, estejam ou não integrados em galerias comerciais, podem estar abertos para além
Artigo D-4/34.º
Início da atividade
1 – Em regra, o comerciante é obrigado a iniciar a atividade no prazo máximo de 30 dias
seguidos após a emissão da licença de ocupação, sob pena de caducidade da mesma, caso
em que não tem direito à restituição das taxas já pagas.
2 – Quando os espaços comerciais forem adjudicados, em condições que não permitam
a sua ocupação imediata, o aviso de abertura do concurso indica o prazo limite do início da
atividade.
Artigo D-4/35.º
Assiduidade
1 – Sem prejuízo do disposto no artigo seguinte, os ocupantes estão obrigados ao
cumprimento integral dos horários de funcionamento estabelecidos, sendo-lhes expressamente
vedado deixar de usar ou interromper a exploração dos seus locais de venda por período
superior a 30 dias por ano, seguidos ou interpolados.
2 – A interrupção da exploração dos locais de venda é obrigatoriamente comunicada à
entidade gestora até ao terceiro dia da ausência ou interrupção.
3 – Em situações devidamente comprovadas, de doença ou outras de natureza
excecional, a ponderar caso a caso, pode a Câmara Municipal autorizar a interrupção por
período superior ao previsto no n.º 1.
4 – Qualquer que seja a causa do encerramento, durante tal período são devidas todas
as taxas e demais encargos.
Artigo D-4/36.º
Registo dos auxiliares
1 – O titular da licença de ocupação é obrigado a registar no Município todos os
colaboradores que o auxiliam na sua atividade, em nome dos quais são emitidos cartões de
identificação e acesso à Feira ou Mercado, válidos pelo período da adjudicação.
2 – O titular da licença de ocupação é responsável pelos atos e comportamentos dos
seus empregados e colaboradores.
3 – Os auxiliares encontram-se investidos dos mesmos deveres do titular da licença.
Artigo D-4/37.º
Encerramento dos locais
1 – Os espaços comerciais podem estar encerrados para férias durante trinta dias
seguidos ou interpolados.
2 – O período de férias deve ser solicitado ao Município do Porto ou à entidade gestora
com uma antecedência de trinta dias, de forma a possibilitar a calendarização dos períodos de
encerramento dos diversos locais e assim garantir, constantemente, um nível mínimo de
atividade no Mercado.
SECÇÃO VI
Circulação de géneros e mercadorias
Artigo D-4/38.º
Circulação de géneros e mercadorias
1 – Nos Mercados municipais é permitido o uso de carros de mão ou outros meios de
mobilização no transporte de produtos e embalagens, devendo os mesmos estar dotados com
rodízios de borracha ou outro material de idêntica natureza.
2 – Em caso de conflito entre o movimento de público e a circulação dos meios de
mobilização no interior dos Mercados, podem os funcionários ou a entidade com poderes de
fiscalização no Mercado suspender ou restringir essa circulação pelo tempo previsível de
duração do conflito.
3 – A utilização dos meios de mobilização no interior dos mercados deve processar-se
com a correção e diligência devidas e de forma a não causar danos às estruturas e
equipamentos existentes, sob pena de inibição do seu uso por período até 30 dias seguidos ou
interpolados.
4 – A permanência de volumes e taras nos espaços comuns e a circulação nos Mercados
e fora dos locais de venda não podem ultrapassar 15 minutos.
TÍTULO V
Cemitérios
CAPÍTULO I
Disposições Gerais
Artigo D-5/1.º
Objeto
O presente Título define o regime regulamentar aplicável aos cemitérios municipais
da área do Município do Porto.
Artigo D-5/2.º
Legitimidade
1 – Têm legitimidade para requerer a prática de atos previstos no presente Título,
sucessivamente:
a) O testamenteiro, em cumprimento de disposição testamentária;
b) O cônjuge sobrevivo;
c) A pessoa que vivia com o falecido em condições análogas às dos cônjuges;
d) Qualquer herdeiro;
e) Qualquer familiar;
f) Qualquer pessoa ou entidade.
2 – Se o falecido não tiver nacionalidade portuguesa, tem também legitimidade o
representante diplomático ou consular do país da sua nacionalidade.
3 – O requerimento para a prática desses atos pode também ser apresentado por pessoa
munida de procuração com poderes especiais para esse efeito, passada por quem tiver
legitimidade nos termos dos números anteriores.
CAPÍTULO II
Organização e funcionamento dos serviços
SECÇÃO I
Disposições gerais
Artigo D-5/3.º
Âmbito
1 – Os Cemitérios Municipais do Prado do Repouso, Agramonte e outros que venham a
ser construídos pelo Município, destinam-se à inumação e cremação dos cadáveres de
indivíduos falecidos na área do Município, excetuando-se aqueles cujo óbito tenha ocorrido em
freguesias da área do Município que disponham de cemitérios próprios.
2 – Podem ainda ser inumados ou cremados nos cemitérios municipais, observadas,
quando for caso disso, as disposições legais e regulamentares:
a) Os cadáveres de indivíduos falecidos em freguesias do Município quando, por motivo
de insuficiência de terreno, não seja possível a inumação ou a cremação nos respetivos
cemitérios;
SECÇÃO II
Funcionamento
Artigo D-5/4.º
Horário de funcionamento
1 – Os cemitérios municipais estão abertos ao público todos os dias, das 8h30m às
17h00m, com exceção dos dias 1 e 2 de novembro, em que encerram às 18h00m.
2 – A hora de encerramento é anunciada com 15 minutos de antecedência, não sendo
permitida a entrada do público a partir desse momento.
Artigo D-5/5.º
Horário de receção de cadáveres
1 – A entrada do cadáver no cemitério deve ocorrer:
a) até 30 minutos do seu encerramento, para efeitos de inumação;
b) mediante prévia marcação, para efeitos de cremação.
2 – Os cadáveres que derem entrada no cemitério fora do horário estabelecido ficam em
depósito aguardando a inumação ou cremação, dentro das horas regulamentares, salvo casos
especiais em que, mediante autorização concedida nos termos do presente Código, podem ser
imediatamente inumados ou cremados.
3 – Pode, excecionalmente e desde que previamente solicitada, ser autorizada, pelo
responsável pela administração do cemitério, a entrada de cadáveres para inumação,
cremação ou depósito em jazigo até 30 minutos depois do encerramento dos serviços
municipais.
4 – Aos domingos e feriados, os serviços municipais limitam-se à receção e inumação de
cadáveres, exceto quando o órgão municipal competente nos termos da Parte A do presente
Código determinar que apenas se realizam atos religiosos.
5 – A situação prevista na parte final do número anterior é devidamente publicitada.
6 – Excecionalmente, e por motivos devidamente fundamentados, podem efetuar-se
cremações aos domingos e dias feriados.
Artigo D-5/6.º
Serviços de registo e de expediente geral
Os Serviços de registo e expediente geral funcionam nos cemitérios e nos serviços
municipais competentes, dispondo de registo de inumações, cremações, exumações,
trasladações, concessão de terrenos e quaisquer outros considerados necessários ao bom
funcionamento daqueles Serviços.
CAPÍTULO III
Transporte
Artigo D-5/7.º
Regime aplicável
1 - Ao transporte de cadáveres, ossadas, cinzas, peças anatómicas, fetos mortos e de
recém-nascidos são aplicáveis as regras constantes da legislação em vigor.
2 – O transporte dentro do cemitério tem de ser efetuado:
a) em viatura apropriada;
b) dentro de caixão de madeira ou de zinco quando se trate de fetos mortos, peças
anatómicas e cadáveres;
c) em caixas de madeira ou de zinco, no caso de se tratar de ossadas;
d) em urnas de cinzas, quando se trate de cinzas resultantes de cremação;
e) de acordo com o estipulado no Artigo D-5/41.º;
f) a uma velocidade máxima de 10km/h.
CAPÍTULO IV
Inumações
SECÇÃO I
Disposições gerais
Artigo D-5/8.º
Prazos de inumação
1 - Nenhum cadáver pode ser inumado ou encerrado em urna de zinco antes de
decorridas vinte e quatro horas sobre o óbito.
2 - Nenhum cadáver pode ser encerrado em câmara frigorífica antes de decorridas seis
horas após a constatação de sinais de certeza de morte.
3 - Um cadáver deve ser inumado dentro dos seguintes prazos máximos:
a) Em setenta e duas horas, se imediatamente após a verificação do óbito tiver sido
entregue a uma das pessoas indicadas no Artigo D-5/2.º;
b) Em setenta e duas horas, a contar da data da entrada em território nacional, quando o
óbito tenha ocorrido no estrangeiro;
c) Em quarenta e oito horas, após o termo da autópsia médico-legal ou clínica;
d) Em vinte e quatro horas, a contar do momento da entrega do cadáver a uma das
pessoas indicadas no Artigo D-5/2.º.
4 - Quando não haja lugar à realização de autópsia médico-legal e houver perigo para a
saúde pública, a autoridade de saúde pode ordenar, por escrito, que se proceda à inumação ou
encerramento em urna de zinco, antes de decorrido o prazo previsto no número anterior.
5 - O disposto nos números anteriores não se aplica aos fetos mortos.
Artigo D-5/9.º
Assento, auto de declaração de óbito ou boletim de óbito
1 - Nenhum cadáver pode ser inumado, encerrado em urna de zinco ou colocado em
câmara frigorífica sem que tenha sido previamente lavrado o respetivo assento ou auto de
declaração de óbito ou emitido o boletim de óbito.
2 - Fora do período de funcionamento das conservatórias do registo civil, incluindo
sábados, domingos e dias feriados, a emissão do boletim de óbito é da competência da
autoridade de polícia com jurisdição na freguesia em cuja área o óbito ocorreu ou,
desconhecida aquela, onde o mesmo foi verificado.
3 - Os serviços municipais de cemitério devem proceder ao arquivo do boletim de óbito.
4 - Sempre que ocorra morte fetal com tempo de gestação igual ou superior a 22
semanas completas, é aplicável, com as necessárias adaptações, o disposto nos números
anteriores.
Artigo D-5/10.º
Modos de inumação
1 – Os cadáveres a inumar são encerrados em urnas de madeira ou de zinco.
2 – As urnas de zinco devem ser hermeticamente fechadas por soldagem, perante a
respetiva Entidade Responsável pela Administração do Cemitério.
3 – Antes do definitivo encerramento, devem ser depositados nas urnas materiais que
acelerem a decomposição do cadáver e colocados filtros depuradores e dispositivos
adequados a impedir a pressão dos gases no seu interior, se se tratar de inumação em jazigo
capela ou subterrâneo.
Artigo D-5/11.º
Locais de inumação
1 – As inumações são efetuadas em sepulturas temporárias, perpétuas jazigos
particulares ou municipais, locais de consumpção aeróbia e talhões privativos.
2 – Podem ser concedidos talhões privativos a comunidades religiosas com praxis
mortuárias específicas, mediante requerimento fundamentado, e acompanhado dos estudos
necessários e suficientes à boa compreensão da organização do espaço e das construções,
desde que sejam dadas garantias por parte dessas entidades do cumprimento das disposições
do presente Código Regulamentar.
Artigo D-5/12.º
Autorização de inumação
A inumação de um cadáver depende de autorização concedida nos termos do presente
Código, às pessoas com legitimidade para tal, nos termos do Artigo D-5/2.º, mediante a
apresentação de requerimento de acordo com o disposto na Parte A do presente Código.
Artigo D-5/13.º
Tramitação
1 – O requerimento é apresentado por quem estiver encarregue da realização do funeral.
2 – Cumpridas estas formalidades e pagas as taxas devidas, é emitida uma guia, cujo
original é entregue ao encarregado do funeral.
3 – Não se efetua a inumação sem a apresentação do original da guia a que se refere o
número anterior, que é registada, mencionando-se o seu número de ordem, bem como a data
da entrada do cadáver ou das ossadas no cemitério e o local da inumação.
Artigo D-5/14.º
Insuficiência de documentação
1 – Os cadáveres devem ser acompanhados de documentação comprovativa do
cumprimento das formalidades legais.
2 – Na falta ou insuficiência da documentação legal, os cadáveres ficam em depósito até
à regularização da situação.
3 – Decorridas 24 horas sobre o depósito ou no momento em que se verifiquem indícios
de decomposição do cadáver sem que tenha sido apresentada a documentação em falta, os
serviços municipais do cemitério comunicam o facto às autoridades sanitárias ou policiais para
que tomem as providências adequadas.
SECÇÃO II
Inumação em sepulturas
Artigo D-5/15.º
Sepultura comum não identificada
É proibida a inumação em sepultura comum não identificada, salvo:
a) em situação de calamidade pública;
b) tratando-se de fetos mortos abandonados ou de peças anatómicas.
Artigo D-5/16.º
Classificação
As sepulturas classificam-se em temporárias e perpétuas:
a) São temporárias as sepulturas para inumação por 3 anos, findos os quais pode
proceder-se à exumação;
b) São perpétuas aquelas cuja utilização foi exclusiva e perpetuamente concedida
mediante requerimento dos interessados.
Artigo D-5/17.º
Dimensões
As sepulturas têm, em planta, a forma retangular, obedecendo às seguintes dimensões
mínimas:
a) Sepulturas para adultos
Comprimento: ....................................... 2 metros
Largura: ....................................... 0,70 metros
Profundidade: ....................................... 1,15 metros
b) Sepulturas para crianças
Comprimento: ........................................ 1 metro
Artigo D-5/18.º
Organização do espaço
1 - As sepulturas, devidamente numeradas, agrupam-se em secções, tanto quanto
possível, retangulares.
2 - Os intervalos entre as sepulturas e entre estas e os lados dos talhões ou secções,
não podem ser inferiores a 0,40 metros e o acesso pedonal para cada sepultura deve ter no
mínimo 0,60 metros de largura e situar-se aos pés da mesma.
3 - As sepulturas perpétuas devem localizar-se em secções distintas das destinadas a
sepulturas temporárias, dependendo a alteração da natureza das sepulturas de autorização
concedida nos termos do presente Código.
Artigo D-5/19.º
Condições da inumação em sepultura perpétua
1 – Nas sepulturas perpétuas é permitida a inumação de cadáveres, ossadas e cinzas,
nas seguintes condições:
a) Os cadáveres devem ser encerrados em urnas de madeira, ou envoltos em urnas de
zinco, sendo estas, por sua vez, encerradas em urnas de madeira;
b) As ossadas devem ser encerradas em urnas de madeira ou zinco;
c) As cinzas podem ser encerradas em urna adequada ou inumadas diretamente na
terra, até ao limite físico da sepultura.
2 – É permitida nova inumação de cadáver, decorrido o prazo legal para a exumação e
desde que se verifique a consumpção do cadáver.
3 – Nas sepulturas perpétuas, onde estejam inumados cadáveres encerrados em urnas
metálicas, apenas é permitida uma nova inumação de cadáver, desde que este esteja
encerrado em urna de madeira.
Artigo D-5/20.º
Condições da inumação em sepultura temporária
É proibida, nas sepulturas temporárias, a inumação de cadáveres encerrados em urnas
de zinco ou de aglomerados densos, dificilmente deterioráveis ou nas quais tenham sido
aplicadas tintas ou vernizes que retardem a sua destruição ou quaisquer outros materiais que
não sejam biodegradáveis.
SECÇÃO III
Inumações em jazigos
Artigo D-5/21.º
Classificação
1 – Os jazigos podem ser:
a) municipais - gavetões;
b) particulares – capelas ou sepulturas em subsolo.
Artigo D-5/22.º
Inumação em jazigo
Artigo D-5/23.º
Deteriorações
1 – Quando em urna inumada em jazigo existir rutura ou qualquer outra deterioração, são
os interessados notificados da necessidade urgente de procederem à sua reparação, sendo
fixado, para o efeito, um prazo máximo de 10 dias.
2 – Em caso de urgência, ou quando não se efetue a reparação referida no número
anterior nos termos nele previstos, a mesma é executada pelo Município, ficando os
interessados responsáveis pelas despesas efetuadas.
3 – Quando não se possa reparar convenientemente a urna deteriorada, esta é
encerrada noutra urna de zinco ou removida para sepultura ou para cremação, por escolha dos
interessados ou por decisão do órgão municipal competente, nos termos definidos no número
seguinte.
4 – A decisão do órgão municipal competente nos termos da Parte A do presente Código
tem lugar:
a) Em casos de manifesta urgência;
b) Quando os interessados não se pronunciem dentro do prazo que lhes for fixado, para
optarem por uma das soluções previstas no número anterior;
c) Quando não existam interessados conhecidos.
5 – Das providências tomadas, e no caso das alíneas a) e b) do número anterior, é dado
conhecimento aos interessados, ficando estes responsáveis pelo pagamento das respetivas
taxas e despesas efetuadas.
Artigo D-5/24.º
Condições da inumação em jazigos térreos
À inumação em jazigos térreos de cadáveres, ossadas e cinzas aplica-se, com as
necessárias adaptações, as disposições previstas no Artigo D-5/19.º.
SECÇÃO IV
Inumações em local de consumpção aeróbia
Artigo D-5/25.º
Regras de inumação
CAPÍTULO V
Cremação
Artigo D-5/26.º
Âmbito
1 – Podem ser cremados cadáveres não inumados, cadáveres exumados, ossadas, fetos
mortos e peças anatómicas.
2 – O órgão municipal competente nos termos da Parte A do presente Código pode
ordenar a cremação de:
a) Cadáveres já inumados ou ossadas que tenham sido considerados abandonados;
b) Cadáveres ou ossadas que estejam inumados em locais ou construções que tenham
sido considerados abandonados;
c) Quaisquer cadáveres ou ossadas, em caso de calamidade pública;
d) Fetos mortos abandonados ou peças anatómicas.
Artigo D-5/27.º
Cremação de cadáver que foi objeto de autópsia médico-legal
O cadáver que tiver sido objeto de autópsia médico-legal, só pode ser cremado com
autorização da autoridade judiciária.
Artigo D-5/28.º
Prazos
1 - Nenhum cadáver pode ser cremado sem que para além de respeitados os prazos
referidos na legislação em vigor, tenha sido previamente lavrado o respetivo assento ou auto
de declaração de óbito ou emitido o boletim de óbito, nos termos do Artigo D-5/9.º
2 - O cadáver deve ser cremado dentro dos prazos máximos fixados no número 3 do
Artigo D-5/8.º.
3 - Quando não haja lugar à realização de autópsia médico-legal e houver perigo para a
saúde pública, a autoridade de saúde pode ordenar, por escrito, que se proceda à cremação
antes de decorrido o prazo previsto no número anterior.
Artigo D-5/29.º
Materiais utilizados
Artigo D-5/30.º
Locais de cremação
1 – A cremação dos restos mortais é efetuada nos cemitérios que possuam crematório.
2 – A cremação dos restos mortais provenientes de Municípios limítrofes, depende de
autorização municipal e da existência de capacidade técnica para o efeito.
Artigo D-5/31.º
Autorizações
A cremação de um cadáver depende de autorização nos termos do presente Código,
mediante requerimento apresentado por uma das pessoas com legitimidade para tal, nos
termos do Artigo D-5/2.º e de acordo com o disposto na Parte A do presente Código.
Artigo D-5/32.º
Tramitação
1 – O requerimento e os documentos referidos no artigo anterior são apresentados por
quem estiver encarregue da realização do funeral.
2 – Cumpridas estas formalidades, e pagas as taxas devidas, é emitida uma guia, cujo
original é entregue ao encarregado do funeral.
3 – Não se efetua a cremação sem a apresentação do original da guia referida no
número anterior, que é registada, mencionando-se o seu número de ordem, bem como a data
da entrada do cadáver ou das ossadas no cemitério.
4 – Se, por motivos imputáveis ao requerente, não for cumprido o horário estabelecido
para a cremação, o requerente suporta as despesas relacionadas com a preparação da
cremação.
5 – Se, por impossibilidade técnica dos serviços municipais, não se efetuar a cremação,
a mesma é realizada em data a acordar, ficando o cadáver em depósito nas instalações do
cemitério, até ao limite da sua capacidade.
Artigo D-5/33.º
Insuficiência de documentação
1 – Os cadáveres devem ser acompanhados de documentação comprovativa do
cumprimento das formalidades legais.
2 – Na falta ou insuficiência da documentação legal, os cadáveres ficam em depósito até
que a situação seja devidamente regularizada.
3 – Decorridas 24 horas sobre o depósito ou no momento em que se verifiquem indícios
de decomposição do cadáver, sem que tenha sido apresentada a documentação em falta, os
serviços municipais comunicam o facto às autoridades sanitárias ou policiais, para que estas
tomem as providências adequadas.
Artigo D-5/34.º
Destino das cinzas
CAPÍTULO VI
Exumações
Artigo D-5/35.º
Prazos
Artigo D-5/36.º
Aviso aos interessados
Artigo D-5/37.º
Urnas inumadas em jazigos
CAPÍTULO VII
Trasladações
Artigo D-5/38.º
Autorizações
1 – A trasladação que consista na mera mudança de local no interior do cemitério
depende de autorização municipal, concedida a requerimento das pessoas com legitimidade
para tal, nos termos do Artigo D-5/2.º.
2 – Se a trasladação consistir na mudança para cemitério diferente, deve o Município
remeter o requerimento de trasladação para a entidade responsável pela administração do
cemitério para o qual vão ser trasladados o cadáver ou ossadas, cabendo a esta o deferimento
da pretensão.
Artigo D-5/39.º
Prazos
Antes de decorridos três anos sobre a data da inumação, só são permitidas trasladações
de restos mortais já inumados quando estes se encontrem em urnas de metal devidamente
resguardadas.
Artigo D-5/40.º
Verificação
Artigo D-5/41.º
Condições da trasladação
Artigo D-5/42.º
Registos
As trasladações são averbadas nos correspondentes registos do cemitério.
CAPÍTULO VIII
Concessão de terrenos
SECÇÃO I
Formalidades
Artigo D-5/43.º
Concessão
Artigo D-5/44.º
Taxas
Artigo D-5/45.º
Alvará
SECÇÃO II
Deveres e direitos dos concessionários
Artigo D-5/46.º
Prazo para a realização das obras
Artigo D-5/47.º
Autorizações
Artigo D-5/48.º
Trasladação de restos mortais
Artigo D-5/49.º
Obrigações do concessionário do jazigo ou sepultura perpétua
promoverem a abertura do jazigo ou sepultura, sendo lavrado auto da ocorrência, que deve ser
assinado pela Entidade Responsável pela Administração do Cemitério e por duas testemunhas.
2 - Aos concessionários cumpre promover a limpeza e a beneficiação das construções
funerárias, nos termos previstos no Artigo D-5/66.º.
3 - Os concessionários são obrigados a permitir manifestações de saudade aos restos
mortais depositados nos seus jazigos ou sepulturas perpétuas.
CAPÍTULO IX
Transmissões de jazigos e sepulturas perpétuas
Artigo D-5/50.º
Transmissão
A transmissão de jazigos e sepulturas perpétuas, é efetuada por ato entre vivos ou mortis
causa.
Artigo D-5/51.º
Transmissões por ato entre vivos
Artigo D-5/52.º
Autorização
Artigo D-5/53.º
Transmissão por morte
Artigo D-5/54.º
Averbamento
CAPÍTULO X
Sepulturas e jazigos abandonados
Artigo D-5/55.º
Objeto
Artigo D-5/56.º
Declaração de prescrição
Artigo D-5/57.º
Realização de obras
Artigo D-5/58.º
Desconhecimento de morada
Artigo D-5/59.º
Restos mortais não reclamados
CAPÍTULO XI
Construções funerárias
SECÇÃO I
Obras
Artigo D-5/60.º
Licenciamento
Artigo D-5/61.º
Projeto
Artigo D-5/62.º
Requisitos dos jazigos
2 – Nos jazigos não podem existir mais de cinco células sobrepostas, acima do nível do
terreno ou em cada pavimento, quando se trate de edificações de vários andares, podendo
estas ser dispostas em subterrâneos, nas mesmas condições.
Artigo D-5/63.º
Jazigos de capela
Os jazigos de capela não podem ter dimensões inferiores a 2 metros de frente e 2,70
metros de fundo, devendo a porta ter no mínimo 0,85 metros de largura.
Artigo D-5/64.º
Ossários municipais
2 – Nos ossários a construir não podem existir mais de cinco células sobrepostas, acima
do nível do terreno ou em cada pavimento, quando se trate de edificação de vários andares,
admitindo-se ainda a construção de ossários subterrâneos, nas mesmas condições, desde que
sejam observadas as prescrições impostas no número 3 do Artigo D-5/62.º.
3 – Em cada compartimento de ossários podem ser depositadas três ou quatro ossadas,
ou uma ossada e seis urnas de cinzas, dependendo da profundidade dos mesmos, sem
prejuízo da cobrança das taxas devidas por cada uma.
Artigo D-5/65.º
Materiais utilizados
b) Largura – 1 metro.
2 – As paredes exteriores dos jazigos só podem ser construídas com materiais nobres,
como granito ou mármore, não se permitindo o revestimento com argamassa de cal, cimento
ou azulejos.
3 – Salvo em casos excecionais, na construção de jazigos ou de revestimento de
sepulturas perpétuas só é permitido o emprego de pedra de cor uniforme.
4 – Os passeios envolventes aos jazigos ou sepulturas perpétuas devem ser construídos
em granito tipo caberneira.
Artigo D-5/66.º
Obras de conservação
Artigo D-5/67.º
Autorização prévia e limpeza do local
Artigo D-5/68.º
Casos omissos
A tudo quanto seja omisso na presente secção é aplicável o disposto no Título I da Parte
B do presente Código.
SECÇÃO II
Sinais funerários e embelezamento de jazigos e sepulturas
Artigo D-5/69.º
Sinais funerários
Artigo D-5/70.º
Embelezamento
SECÇÃO III
Artigo D-5/71.º
Sinais funerários
1 - As tampas dos ossários podem ser dotadas de fotografia, epitáfios, e de um suporte
para solitário igual ao modelo existente nos Serviços.
2 - Não são consentidos epitáfios em que se exaltem ideias políticas ou religiosas que
possam ferir a suscetibilidade pública, ou que, pela sua redação, possam considerar-se
desrespeitosos ou inadequados.
CAPÍTULO XII
Mudança de localização do cemitério
Artigo D-5/72.º
Competência
A mudança de um cemitério para terreno diferente daquele onde está instalado que
implique transferência, total ou parcial, dos cadáveres, ossadas, fetos mortos e peças
anatómicas que aí estejam inumados e das cinzas que aí estejam guardadas é da competência
do Município.
Artigo D-5/73.º
Transferência de cemitério
CAPÍTULO XIII
Disposições gerais
Artigo D-5/74.º
Entrada de viaturas particulares
2 – A entrada das viaturas previstas nas alíneas b) e c) do número anterior está isenta do
pagamento da taxa respetiva.
Artigo D-5/75.º
Proibições no recinto dos cemitérios
Artigo D-5/76.º
Retirada de objetos
Artigo D-5/77.º
Desaparecimento de objetos
Artigo D-5/78.º
Realização de cerimónias
2 – O pedido de autorização a que se refere o número anterior deve ser efetuado com 24
horas de antecedência, salvo motivos ponderosos.
Artigo D-5/79.º
Incineração de objetos
As urnas que tenham contido corpos ou ossadas não podem sair do cemitério, aí
devendo ser objeto de incineração.
TÍTULO VI
Zonas de Estacionamento de Duração Limitada
CAPÍTULO I
Disposições Gerais
Artigo D-6/1.º
Objeto
O presente Título define o regime a que ficam sujeitas as zonas de estacionamento de
duração limitada (ZEDL), definidas no Anexo D -6.
Artigo D-6/2.º
Âmbito de aplicação
1 — O presente Título aplica -se a todas as vias e espaços públicos que o município do
Porto delibere sujeitar a um regime de estacionamento de duração limitada, em particular, às
zonas identificadas e publicadas no site do Município.
2 — Em tudo o que não se mostre especificamente regulado no presente, deverão
aplicar -se os normativos legais em vigor, nomeadamente, as normas estabelecidas no Código
da Estrada.
3 — Para efeitos do presente Título os limites das zonas de estacionamento de
duração limitada são devidamente identificadas nas plantas publicadas no Anexo D6_1 e no
site do Município.
Artigo D-6/3.º
Definições
Para efeitos do presente Título considera-se:
a) Zona de estacionamento de duração limitada (ZEDL) a zona de estacionamento à
superfície, identificada no anexo D6_1, em que o estacionamento está sujeito às
condições previstas no presente Título.
b) Zona de estacionamento para titulares de avença (ZA) a zona de estacionamento à
superfície identificada no anexo D6_2 e sujeita às condições previstas no presente Título.
c) Bolsas de estacionamento (BE) as zonas especiais de estacionamento no interior das
ZEDL, com características de exploração diferenciadas, delimitadas e reguladas de
acordo com objetivos específicos definidos pelo Município.
Artigo D-6/4.º
Composição das zonas de estacionamento de duração limitada
As ZEDL estabelecidas pelo Município são constituídas pelos lugares de estacionamento
cuja sinalização estabelecida no local condiciona o tempo de permanência dos veículos e/ou a
sua classe.
Artigo D-6/5.º
ZEDL com arruamentos sujeitos a pagamento
1 - As ZEDL com arruamentos sujeitos a pagamento podem ser geridas diretamente pelo
Município ou concessionadas, aplicando-se em qualquer dos casos as normas previstas no
presente Título.
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte D | D.6. Zonas de Estacionamento de Duração Limitada 167
Parte D
Gestão do Espaço Público
2 - As ZEDL com arruamentos sujeitos a pagamento podem ser exploradas com recurso
a parcómetros ou a outros sistemas de gestão e pagamento de estacionamento.
Artigo D-6/6.º
Bolsas de Estacionamento para residentes
As bolsas de estacionamento exclusivas a residentes são geridas diretamente pelo
Município, aplicando-se as normas previstas no presente Título.
Artigo D-6/7.º
Classes de Veículos
Podem estacionar nas ZEDL:
a) Os veículos automóveis ligeiros e os quadriciclos;
b) Os motociclos, ciclomotores e velocípedes, nas áreas que lhes sejam reservadas.
Artigo D-6/8.º
Duração do estacionamento nas ZEDL
1 - Aplicam-se às ZEDL os limites horários das 9h às 19h, de segunda a sexta-feira.
2 - Na zona I, além do horário previsto no n.º 1, aplica-se o limite horário das 11h às 16h,
ao sábado.
3 - O estacionamento nas ZEDL fica sujeito a um período de tempo máximo de
permanência não superior a duas ou quatro horas em função dos arruamentos tarifados em
que se insiram.
4 – Exceciona-se do número anterior a fixação de tempos máximos de permanência
estabelecidos para arruamentos específicos das Zonas II e III.
5 – Os tempos máximos de permanência a estabelecer nas Zonas II e III são definidos
em função da procura de estacionamento, do número de residentes, da localização geográfica
e da oferta da rede de transporte público.
6 – Os limites horários e os períodos de permanência são publicados no respetivo site e
devem constar da sinalização estabelecida e afixada no local.
7 – Com exceção dos veículos com avença válida, e demais situações de isenção e
bonificação atribuídas pelo Município do Porto, os veículos não podem permanecer nos
arruamentos sujeitos a pagamento por período superior ao limite indicado na sinalização
estabelecida no local.
Artigo D-6/9.º
Taxas
O estacionamento nas ZEDL e nas bolsas de estacionamento está sujeito ao pagamento
das taxas previstas no anexo G_1 - Tabela de Taxas Municipais, nos horários definidos pelo
Município e com as especificidades constantes dos artigos seguintes.
Artigo D-6/10.º
Pagamento da taxa
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte D | D.6. Zonas de Estacionamento de Duração Limitada 168
Parte D
Gestão do Espaço Público
Artigo D-6/11.º
Isenções
Está isento do pagamento de taxas, o estacionamento de duração limitada para os
seguintes veículos:
a) Veículos cujos condutores se apresentem em missão urgente de socorro ou de
polícia;
b) Motociclos, ciclomotores e velocípedes estacionados em lugares destinados a esse
fim;
c) Veículos de pessoas com cartão de estacionamento para pessoas com deficiência
condicionadas na sua mobilidade, quando devidamente identificados nos termos
legais.
d) Veículos pertencentes à frota do Município do Porto, quer os caracterizados, quer os
portadores de dístico emitido pelo Município, desde que este esteja colocado junto ao
para-brisas dianteiro de forma visível e legível do exterior.
e) Veículos caracterizados pertencentes à frota da EPorto, Estacionamentos Publicos do
Porto, SA.
f) Veículos pertencentes às empresas municipais e participadas do Município do Porto,
quer os caracterizados, quer os portadores de dístico emitido pelo Município, desde
que este esteja colocado junto ao para-brisas dianteiro de forma visível e legível do
exterior, no exercício das suas funções.
g) Veículos pertencentes aos vereadores sem pelouro, Presidente da Assembleia
Municipal, provedores municipais, presidentes das juntas ou uniões de freguesias e
líderes das bancadas parlamentares com assento na Assembleia Municipal,
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte D | D.6. Zonas de Estacionamento de Duração Limitada 169
Parte D
Gestão do Espaço Público
portadores de dístico emitido pelo Município, desde que este esteja colocado junto ao
para-brisas dianteiro de forma visível e legível do exterior, no exercício das suas
funções.
h) Veículos pertencentes à frota dos agrupamentos dos centros de saúde do Porto
Oriental e Ocidental e constantes da respetiva lista de matrículas detida pelo
Município.
CAPÍTULO II
Títulos de Estacionamento
Artigo D-6/12.º
Aquisição e utilização do título de estacionamento
1 — Nas ZEDL com parcómetro, o título de estacionamento físico deve ser adquirido no
equipamento mais próximo do lugar de estacionamento sujeito a pagamento.
2 — Quando o parcómetro mais próximo se encontrar avariado, a aquisição do título
deverá efetuar-se no equipamento mais próximo, sito no mesmo arruamento ou em arruamento
limítrofe, desde que se aplique a mesma taxa.
3 — Encontrando-se disponíveis outros meios de pagamento da taxa de estacionamento
pode o utente optar livremente pela aquisição de título físico no parcómetro ou aquisição de
título virtual através de um dos outros meios de pagamento disponibilizados, nos termos e
condições publicitados.
4 — O eventual acréscimo exigido ao utente pela aquisição de título virtual, como sejam,
nomeadamente, os custos devidos pela utilização de cartões de débito ou crédito, acrescem à
taxa e não são dedutíveis ao valor da taxa de estacionamento nem a integram.
5 — A utilização de título de taxa inferior em zona de taxa superior equivale à falta de
pagamento.
6 — Sempre que num determinado arruamento ou arruamento limítrofe todos os
parcómetros se encontrem avariados, não é devido o respetivo pagamento, enquanto a
situação de avaria se mantiver.
7 — A utilização do título avença fora da zona atribuída equivale à falta de pagamento;
8 — Quando o título de estacionamento for em suporte físico deve ser colocado no
interior do veículo junto ao para-brisas dianteiro, com o rosto voltado para o exterior, de modo a
que todas as menções dele constante sejam visíveis e legíveis do exterior.
9 — O incumprimento do disposto nos números anteriores é tido como o não pagamento
do estacionamento.
10 — Sempre que o pagamento do estacionamento em determinada ZEDL for feito com
recurso a outros sistemas em que não haja lugar à emissão de título em suporte físico,
aplicam-se as disposições dos números anteriores com as devidas adaptações.
Artigo D-6/13.º
Cartão magnético ou outros sistemas
1 — Não são reembolsadas as quantias despendidas na aquisição do cartão magnético
ou de outros dispositivos existentes sempre que se verifiquem falhas no seu funcionamento por
causa imputável ao utilizador.
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte D | D.6. Zonas de Estacionamento de Duração Limitada 170
Parte D
Gestão do Espaço Público
Artigo D-6/14.º
Validade do título de estacionamento
O período máximo de permanência de um veículo nas ZEDL fica sujeito aos limites
temporais que vigorem na respetiva ZEDL, os quais constarão da sinalização afixada no local e
no site do Município.
Artigo D-6/15.º
Avença de residente
1 — Para efeitos do presente título considera-se residente as pessoas singulares
(cidadãos) que tenham residência principal e permanente, no Município do Porto e num
arruamento com estacionamento de duração limitada sujeito a pagamento.
2 — Para efeitos do presente título considera-se avença de residente o título que legitima
o acesso e a permanência para estacionar na respetiva ZA nos locais devidamente
identificados e sem limite de tempo.
3 — Poderão ser atribuídas avenças a residentes em arruamentos condicionados ao
estacionamento desde que limitados por pelo menos um arruamento com estacionamento de
duração limitada sujeito a pagamento.
4 — Poderão ser atribuídas avenças a residentes condicionadas a bolsas de
estacionamento.
5 — Podem ser atribuídas até 3 avenças de residente por fogo a pessoas singulares que
residam num arruamento com estacionamento de duração limitada sujeito a pagamento, em
conformidade com o mapa anexo D6_2.
Artigo D-6/16.º
Condições de atribuição da avença residente
1 — A atribuição da avença de residente está sujeita ao pagamento das taxas previstas
na tabela de Taxas anexa ao Código Regulamentar do Município do Porto.
2 — A atribuição da avença, está sempre sujeita ao pagamento da emissão do dístico de
residente para zona de estacionamento de duração limitada, em conformidade com as taxas
previstas no anexo G1 — Tabela de Taxas Municipais.
3 — O pedido da emissão da avença de residente é efetuado mediante requerimento a
apresentar ao Município acompanhado com cópia dos documentos mencionados no mesmo;
4 — Todos os documentos instrutórios a apresentar devem, cumulativamente, estar
atualizados e deles deve constar o nome e a morada com base na qual é requerida a avença
de residente
5 — O pedido de atribuição de avença de residente em ZA será atendido desde que não
se encontre ultrapassado o limite de 50 % da oferta de estacionamento sujeito a pagamento na
zona respetiva da ZA.
6 — Em situações excecionais, devidamente fundamentadas, mesmo que tenha sido
atingido o limite referido no número anterior, poderá atribuir -se uma avença para a mesma ZA
ou para ZA adjacente.
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte D | D.6. Zonas de Estacionamento de Duração Limitada 171
Parte D
Gestão do Espaço Público
Artigo D-6/17.º
Validade da avença de residente
1 — A avença de residente é atribuída pelo período de um ano civil, renovando-se
automaticamente para o ano seguinte.
2 — A avença de residente só é válida após o pagamento da anuidade da mesma.
3 — O pagamento da avença é anual e deve ser efetuado até ao dia 15 do mês de
dezembro do ano civil anterior, por forma a permitir a sua utilização no ano seguinte.
4 — Não há lugar a reembolso do valor relativo ao período não usufruído, caso o
munícipe cancele a avença antes do final da sua validade.
5 — A avença caduca se o valor anual não for pago dentro do prazo referido no n.º 3 e
quando existe débito referente aos avisos de regularização de pagamento emitidos no âmbito
do artigo D-6/10.º
Artigo D-6/18.º
Direitos do titular da avença de residente
1 — O titular da avença de residente pode estacionar, sem limite de tempo, na ZA para a
qual foi atribuída ou nas ZA adjacentes definidas aquando da atribuição da avença.
2 — O titular da avença de residente para bolsa de estacionamento pode estacionar
apenas no local identificado, sem limite de tempo, mediante as regras de utilização da bolsa
definidas aquando da atribuição da avença.
3 — Para efeitos dos números anteriores, considera-se identificado o veículo que
possua, no seu interior, o dístico de residente colocado junto ao para-brisas, de forma visível e
legível do exterior ou o veículo que possua uma avença virtual, adquirida pelos meios
eletrónicos disponíveis.
Artigo D-6/19.º
Mudança de domicílio ou de veículo do residente
1 — Até 5 dias após a mudança de residência, o titular da avença de residente deve
solicitar ao Município o seu cancelamento.
2 — O residente pode requerer a alteração do respetivo registo por um respeitante a
outro veículo, desde que não se encontre ultrapassado o prazo de validade da avença inicial e
sejam apresentados os documentos exigidos para o registo.
3 — A alteração referida no n.º 2 está sujeita ao pagamento da taxa de emissão do
dístico de residente prevista na tabela de Taxas anexa ao Código Regulamentar do Município
do Porto.
4 — A inobservância do referido neste artigo determina a caducidade da avença de
residente.
Artigo D-6/20.º
Uso indevido dos títulos e meios eletrónicos
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte D | D.6. Zonas de Estacionamento de Duração Limitada 172
Parte D
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CAPÍTULO III
Fiscalização
Artigo D-6/21.º
Entidades competentes
1 — A fiscalização do cumprimento das disposições do presente Título é da competência
do Município, das autoridades policiais e dos trabalhadores da entidade concessionária com
funções de fiscalização nas zonas que lhe estão concessionadas devidamente delimitadas e
sinalizadas.
2 — O exercício de funções de fiscalização pelos trabalhadores da Entidade
Concessionária depende da equiparação destes a agente da Autoridade Administrativa pelo
presidente da ANSR., nos termos que decorrem da legislação em vigor e da respetiva
regulamentação.
3 — Os agentes da entidade concessionária referidos no número anterior podem exercer
funções de fiscalização na área concessionada relativamente às contraordenações previstas
no artigo 71.º, n.º 1, alínea d) do Código da Estrada.
4 — No exercício da atividade de fiscalização a Entidade Concessionária, poderá nos
termos do quadro legal em vigor utilizar meios técnicos auxiliares de fiscalização,
nomeadamente meios eletrónicos.
Artigo D-6/22.º
Funções dos agentes de fiscalização da entidade concessionária
Aos trabalhadores da concessionária com funções de fiscalização cabe:
a) Esclarecer os utentes sobre as normas estabelecidas no presente Título, ou outros
normativos legais aplicáveis, bem como sobre o funcionamento dos equipamentos
instalados;
b) Fiscalizar o cumprimento destas normas por parte dos utentes dos espaços de
estacionamento de duração limitada, nos termos do artigo 71.º do Código da Estrada;
c) Promover e controlar o correto estacionamento;
d) Emitir os avisos previstos no artigo D -6/10.º;
e) Participar às entidades competentes, a verificação de situações de incumprimento,
nos termos das presentes normas, do código da estrada e da demais legislação
complementar.
f) Proceder ao levantamento do auto de contraordenação ao titular do documento de
identificação do veículo, correndo contra ele o respetivo processo.
g) A tramitação do processo referido no número anterior, segue o disposto nos n.os 3 a
7 do artigo 171.º e nos artigos 175.º e 176.º do Código da Estrada.
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Parte D
Gestão do Espaço Público
Artigo D-6/23.º
Identificação dos agentes de fiscalização da entidade concessionária
1 — Os trabalhadores da concessionária com funções de fiscalização são identificados
através de um cartão de identificação, emitido no âmbito do disposto no artigo 15.º do D. Lei n.º
146/2014, de 09 de outubro e modelo e características do disposto na Portaria 191/2016, de 15
de julho.
2 — Os funcionários da Concessionária, no exercício da ação de fiscalização, utilizarão
os uniformes que cumprem o disposto na Portaria 181/2016, de 15 de julho.
3 — No exercício da ação de fiscalização, os trabalhadores com funções de fiscalização
podem utilizar veículos de apoio, que darão cumprimento aos normativos presentes na Portaria
192/2016, de 15 de julho.
Artigo D-6/24.º
Responsabilidade por danos
1 — Quem destruir, danificar, desfigurar ou inutilizar os equipamentos automáticos
instalados nas zonas de estacionamento tarifado, é responsável perante a concessionária, sem
embargo das sanções que ao ato couberem nos termos da legislação penal
2 — Os agentes de fiscalização da concessionária, participarão de imediato às entidades
policiais, qualquer ato ou tentativa de destruição e danos nos equipamentos ou na sinalização.
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte D | D.6. Zonas de Estacionamento de Duração Limitada 174
Parte D
Gestão do Espaço Público
TÍTULO VII
Circuitos Turísticos
CAPÍTULO I
Disposições Gerais
Artigo D-7/1.º
Lei Habilitante
O presente Título é elaborado ao abrigo e nos termos do artigo 241.º da Constituição da
República Portuguesa, do disposto na alínea c) do artigo 23.º, na alínea g) do n.º 1 artigo 25.º e
nas alíneas x), qq) e rr) do n.º 1 do artigo 33.º do anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de
setembro, na sua atual redação e, do n.º 2 do artigo 10.º do Código da Estrada, na sua redação
atual, da Lei de Bases do Sistema de Transportes Terrestres e do artigo 14.º do Decreto -Lei
n.º 249/2000, de 13 de outubro, na sua redação atual.
Artigo D-7/2.º
Âmbito e Objeto
1 - O presente Título estabelece o regime de utilização do espaço público para a
promoção de circuitos turísticos regulares por meio de qualquer tipo de veículo de transporte
de passageiros.
2 - O transporte turístico em serviço ocasional deve cumprir o disposto no Decreto -Lei
n.º 108/2009, de 15 de maio na sua redação atual e demais legislação aplicável, devendo este
serviço ser devidamente identificado no respetivo veículo.
Artigo D-7/3.º
Definições
Para efeitos do presente Titulo, entende-se por:
a) «Circuito turístico», o itinerário de transporte promovido por uma pessoa jurídica
licenciada para o exercício da atividade de animação turística no exercício desta, através de
veículo legalmente habilitado para o efeito, com percurso e período de circulação definidos;
b) «Sinal de GPS - Global Positioning System», o sinal remoto que permite a localização
dos veículos em tempo real;
c) «Normas Euro», as normas europeias que disciplinam as emissões de veículos
comercializados na União Europeia;
d) «Operador», a pessoa singular ou coletiva que, estando licenciada para o exercício da
atividade de animação turística está habilitada a explorar um determinado circuito turístico na
cidade de Porto;
e) «Paragem», o local devidamente sinalizado, não coincidente com paragens de
transporte público, com o postelete visível destinado à recolha e largada de passageiros de
veículos devidamente autorizados, no exercício da exploração de circuito turístico, pelo tempo
estritamente necessário à descida e/ou embarque;
f) «Postelete», o poste colocado pelo Município do Porto onde os operadores licenciados
colocam as suas chapas de identificação no terminal ou na paragem de um circuito turístico;
CAPÍTULO II
Licenciamento
SECÇÃO I
Disposições Gerais
Artigo D-7/4.º
Licenciamento
A exploração dos circuitos turísticos no concelho do Porto depende de prévio
licenciamento municipal, nos termos e condições estabelecidas no presente Título.
Artigo D-7/5.º
Número de matrículas por licença
No Município do Porto cada operador apenas poderá promover a exploração de circuitos
turísticos através do seguinte número máximo de matrículas:
a) 12 matrículas, no caso de veículos com lotação superior a 9 lugares, com exceção dos
comboios turísticos;
b) 8 matrículas, no caso de veículos, triciclos ou quadriciclos com lotação igual ou inferior
a 9 lugares, ou
c) 2 matrículas, no caso de comboios turísticos.
Artigo D-7/6.º
Veículos de Tração Animal
É proibida a exploração de circuitos turísticos através de veículos de tração animal.
Artigo D-7/7.º
Atribuição de Licenças
1 - As licenças de exploração de circuitos turísticos são atribuídas mediante concurso,
nos termos definidos na secção seguinte.
2 - Sem prejuízo do disposto no número anterior, os titulares de licenças emitidas antes
da entrada em vigor do presente Título podem requerer, no prazo de 30 dias úteis contados da
sua data da entrada em vigor, a emissão de uma nova licença nos termos e condições
estabelecidas nos artigos D-7/11.º e seguintes.
Artigo D-7/8.º
Transmissão de licenças
SECÇÃO II
Concurso para atribuição de licenças
Artigo D-7/9.º
Decisão de início de procedimento
A decisão de início de procedimento para a realização do concurso de atribuição de
licenças de exploração de circuitos turísticos compete ao Presidente da Câmara Municipal do
Porto, com a faculdade de delegação no Vereador Municipal com o Pelouro relativo à gestão
do espaço público.
Artigo D-7/10.º
Publicitação
1 - O concurso é publicitado no site institucional do Município do Porto, bem como
através de edital afixado no Gabinete do Munícipe e nos demais locais considerados
adequados.
2 - Do edital constam os seguintes elementos:
a) A identificação dos circuitos turísticos e do número de matrículas por licença que serão
objeto de concurso;
b) O prazo, o local e a forma de apresentação dos documentos necessários para a prévia
qualificação;
c) A composição do júri do concurso, que deve incluir sempre um mínimo de três
elementos;
d) Os critérios de hierarquização dos concorrentes;
e) A identificação dos documentos que devem instruir a candidatura;
f) O programa de concurso;
g) Outros elementos considerados relevantes.
SECÇÃO III
Atribuição de licença por requerimento
Artigo D-7/11.º
Atribuição de licenças por requerimento
As licenças são atribuídas mediante requerimento:
a) nas situações previstas no n.º 2 do artigo D-7/7.º; e
b) nas situações em que no âmbito de um concurso realizado há menos de um ano não
tenha sido esgotado o número máximo de matrículas por licença submetido a concurso.
Artigo D-7/12.º
Requerimento
O requerimento deve ser instruído nos termos constantes do anexo D-7/1.
Artigo D-7/13.º
Fundamentos para o indeferimento
O pedido de licenciamento é indeferido quando:
a) se encontrar esgotado o número máximo de matrículas por licença referido no artigo
D-7/5.º;
b) violar as condições de utilização do espaço público definidas no presente Título;
c) os veículos indicados pelo operador não cumprirem os requisitos exigidos pelo
presente Título;
d) violar qualquer norma legal ou regulamentar aplicável.
SECÇÃO IV
Eficácia e validade das licenças
Artigo D-7/14.º
Títulos
1 - A licença de exploração de circuitos turísticos é titulada por alvará, cuja emissão é
condição da sua eficácia.
2 - Atribuída a licença o operador é notificado para proceder ao pagamento das taxas
devidas, nos termos do artigo seguinte.
3 - O alvará contém os seguintes elementos: a identificação do operador, o período de
circulação e a frequência, a tipologia e a matrícula do(s) veículo(s), o(s) percurso(s) e as
respetivas paragens e terminais.
4 - Cada operador turístico é titular de um alvará único, que contém a referência a
diferentes matrículas e circuitos e que deve ser objeto de averbamento, cumpridos que sejam
os limites previstos no artigo D-7/5.º
Artigo D-7/15.º
Taxas
1 - Pela emissão da licença de exploração de circuitos turísticos são devidas as taxas
previstas na Tabela de Taxas Municipais anexa ao presente Código.
2 - As taxas previstas no número anterior poderão ser objeto de redução nos termos e
condições definidos no artigo G/19.º, n.º 4 do presente Código.
3 - Se os veículos que integram a licença tiverem inscrita publicidade é também devido o
pagamento das taxas correspondentes.
4 - O alvará referido no artigo anterior é emitido no momento do pagamento das taxas.
Artigo D-7/16.º
Prazo da licença
1 - A Licença é atribuída:
a) Pelo prazo de 7 anos, no caso dos veículos com mais de 9 lugares, com exceção dos
comboios turísticos;
b) Pelo prazo de 5 anos, no caso de veículos, triciclos ou quadriciclos, com lotação igual
ou inferior a 9 lugares e no caso dos comboios turísticos.
2 - As licenças não são renováveis.
3 - O disposto nos números anteriores não é aplicável às licenças emitidas nas situações
previstas no n.º 2 do artigo D-7/7.º, sendo estas licenças atribuídas pelo prazo de 2 anos, com
possibilidade de renovação desde que cumulativamente:
a) seja apresentado pelo operador requerimento de renovação até 90 dias antes do
términus da licença;
b) com o pedido de renovação seja apresentado comprovativo de que a frota reúne os
requisitos das normas Euro exigíveis nos termos dos artigos D-7/22.º a D-7/24.º, conforme
aplicável;
c) não tenha sido imputado ao operador, durante esse ano civil, qualquer incumprimento,
grave ou reiterado, do presente Regulamento; e
d) não tenham sido registadas mais do que 3 indisponibilidades do sinal por ano de
licença nos termos previstos no n.º 4 do artigo D-7/20.º, no caso de o operador ter usufruído da
redução prevista no n.º 4 do artigo G/19.º
4 - Comprovadas as condições referidas no número anterior o Município determina a
renovação da licença no prazo de 30 dias úteis contados da data da apresentação do
requerimento de renovação, correspondendo a falta de pronúncia ao deferimento tácito do
pedido.
5 - A renovação das licenças determina a emissão de um novo título e o pagamento das
taxas referidas no artigo D-7/15.º
Artigo D-7/17.º
Extinção das licenças
As licenças extinguem-se:
a) por caducidade, se não for efetuado o pagamento das taxas devidas anualmente
dentro do prazo referido no artigo G/26.º;
b) pelo decurso dos prazos referidos no n.º 1 do artigo anterior;
c) pela não renovação das licenças por não se encontrar verificada alguma das
condições referidas no n.º 3 do artigo anterior;
d) pelo incumprimento das normas do presente Título;
e) nos termos e com os fundamentos previstos na parte A do CRMP.
CAPÍTULO III
Regime de utilização do espaço público
Artigo D-7/18.º
Percursos
1 - Os arruamentos e limites nos quais são permitidos circuitos turísticos no Município do
Porto para cada uma das tipologias de veículos objeto do presente Titulo constam dos anexos
D-7/2, D-7/3 e D-7/4, não podendo os veículos circular fora dos referidos limites.
2 - A realização de festividades ou de eventos ocasionais pode obrigar à suspensão ou
alteração de percursos.
Artigo D-7/19.º
Paragens e terminais
1 - As paragens e terminais disponíveis no Município do Porto para cada uma das
tipologias de veículos objeto do presente Regulamento constam dos anexos D-7/2, D-7/3 e D-
7/4, não podendo ser utilizadas quaisquer outras paragens ou terminais.
2 - As paragens e terminais referidas no número anterior apenas podem ser utilizadas
pelos operadores que sejam titulares de licenças emitidas no âmbito do presente Título.
3 - Devem ser cumpridos os seguintes limites máximos de paragem:
a) nas paragens com baia o período máximo de paragem é de 6 minutos;
b) nas paragens na via pública a paragem deve ser limitada ao período estritamente
necessário, nunca podendo ser superior a 3 minutos.
4 - Nos terminais o tempo máximo de permanência é de 30 minutos, com exceção dos
veículos com lotação igual ou inferior a 9 lugares.
5 - Com a emissão do alvará o Município do Porto pode definir paragens em que é
proibida a venda de bilhetes, apenas sendo possível o embarque de passageiros que tenham
adquirido previamente o título de transporte.
6 - Em caso de paragem em terminal os sistemas de propulsão devem ser desligados.
7 - Todas as paragens e terminais para efeitos turísticos são devidamente sinalizados
nos termos do Código da Estrada, e balizada pelo Regulamento de Sinalização de Trânsito
aprovado pelo Decreto Regulamentar n.º 22-A/98, de 1 de outubro, na sua versão atual.
Artigo D-7/20.º
Cedência Voluntária de Sinal de GPS
1 - A cedência de sinal de GPS para monitorização no Centro de Gestão Integrada do
Município é voluntária e aplica-se apenas a veículos com lotação superior a 9 lugares, com
exceção dos comboios turísticos.
2 - Se o operador pretender ceder o sinal de GPS deverá entregar a declaração de
cedência conforme o previsto no anexoD-7/1.
3 - Sempre que por motivos não imputáveis ao operador, durante o período da licença,
seja impossível disponibilizar o sinal de GPS o operador deve justificar por escrito ao Município
os motivos da indisponibilidade, no prazo de 24 horas.
4 - A indisponibilidade injustificada do sinal de GPS por um período superior a 48 horas
consecutivas por mais de 3 vezes num ano implica a perda do benefício previsto no n.º.2 do
artigo D-7/15.º para o ano seguinte e a impossibilidade de renovação da licença, nos termos da
alínea d) do n.º 3 do artigo D-7/16.º
Artigo D-7/21.º
Período de circulação
1 - Os circuitos turísticos apenas podem ser promovidos entre as 9h00 e as 20h00.
2 - Dentro dos limites horários referidos no número anterior, os operadores turísticos
devem indicar o horário de circulação pretendido no momento da apresentação da candidatura
ou requerimento, ficando vinculados ao horário aí definido.
3 - Em situações ocasionais e devidamente fundamentadas, o Município do Porto pode
restringir ou alargar o período de circulação fixado no presente artigo, oficiosamente ou a
requerimento do operador.
Artigo D-7/22.º
Características dos veículos com lotação superior a 9 lugares
1 - Para o exercício de circuitos turísticos na tipologia "veículos com lotação superior a 9
lugares" são considerados habilitados os autocarros turísticos, enquanto veículos automóveis
construídos ou adaptados para o transporte de passageiros com lotação superior a nove
lugares, incluindo o condutor, utilizados com fim turístico.
2 - Por forma a minimizar o impacto da circulação no centro da Cidade, designadamente
ao nível das emissões de poluentes, os autocarros deverão respeitar, no mínimo, em cada ano
de referência, a Norma Euro relativa à emissão de poluentes aceite:
Artigo D-7/23.º
Características dos veículos com lotação igual ou inferior a 9 lugares
1 - Para a promoção de circuitos turísticos na tipologia "veículos com lotação igual ou
inferior a 9 lugares" são considerados habilitados veículos, triciclos, quadriciclos ou similares
enquanto veículo automóvel construído ou adaptado para o transporte de passageiros em meio
urbano com lotação igual ou inferior a nove lugares, incluindo o condutor.
2 - Por forma a minimizar o impacto da circulação no centro da cidade, designadamente
ao nível das emissões de poluentes, os triciclos e quadriciclos devem ser elétricos ou de
tecnologia equivalente, não poluente, sujeita a apreciação, prévia e por escrito, do Município do
Porto.
3 - Os veículos para os quais foi já emitida licença pelo Município devem ser adaptados
para dar cumprimento ao disposto no número anterior, num período máximo de cinco anos.
Artigo D-7/24.º
Características dos comboios turísticos
1 - Para o exercício de circuitos turísticos na tipologia "comboios turísticos" os veículos
devem dar cumprimento ao estabelecido no Decreto-Lei n.º 249/2000, de 13 de outubro.
2 - As viaturas deverão estar identificadas e personalizadas com o serviço prestado, de
acordo com a imagem do produto fornecida no momento do licenciamento.
Artigo D-7/25.º
Substituição de veículo
1 - Para proceder à substituição de matrícula de veículo a utilizar nos circuitos turísticos,
no âmbito de Licença em vigor, o titular da Licença deverá remeter requerimento dirigido ao
Presidente da Câmara Municipal, no qual deve indicar os elementos constantes das alíneas g),
h), i) e j) do anexo D-7/1
2 - Com a entrega dos documentos constantes no ponto anterior tem lugar a aprovação
tácita, devendo o veículo de substituição fazer-se acompanhar do n.º de Requerimento
atribuído ao processo com a entrega no Balcão Virtual, válido pelo prazo de 15 dias úteis.
3 - No prazo 15 dias úteis a Câmara Municipal poderá anular a aprovação com base em
pelo menos um dos seguintes fundamentos:
a) Falta de algum dos documentos instrutórios constante do n.º 1 do presente artigo;
b) O incumprimento, por parte dos veículos, das normas de emissão fixadas, nos termos
do presente Regulamento.
4 - Caso se verifique a conformidade dos elementos entregues, nos termos do n.º 1 do
presente artigo, a Câmara Municipal deverá no prazo de 15 dias úteis proceder à atualização
dos termos da Licença, remetendo-a ao titular e às autoridades competentes.
Artigo D-7/26.º
Deveres dos operadores
Constituem deveres dos operadores:
a) Cumprir e fazer cumprir pelos seus colaboradores as normas do presente
Regulamento e demais disposições legais, nomeadamente o Código da Estrada e o Regime
Jurídico da Atividade de Animação Turística, e regulamentares, nomeadamente o Regulamento
Geral de Estacionamento e Paragem na Via Pública e o Regulamento Geral do Ruído;
b) Garantir que os veículos são mantidos em bom estado de conservação e se
apresentam em condições técnicas e de higiene legalmente exigidas;
c) Afixar, em local visível no veículo, o respetivo itinerário, período de funcionamento,
tarifário e número de passageiros que veículo está licenciado a transportar;
d) Dispor, no veículo, dos documentos que titulam o licenciamento da exploração do
circuito turístico, incluindo o comprovativo de pagamento das respetivas taxas;
Artigo D-7/27.º
Bilhética
1 - A emissão de títulos de transporte é da responsabilidade do titular da Licença.
2 - Os títulos de transporte devem ser numerados sequencialmente e conter:
a) a identificação do titular da Licença de exploração,
b) o número de contribuinte;
c) o número do respetivo alvará;
d) a indicação do circuito turístico a efetuar e do respetivo preço.
Artigo D-7/28.º
Venda de bilhetes em espaço público
É proibida a venda de bilhetes em espaço público, sem prévia licença do Município, nos
termos definidos no Código Regulamentar do Município do Porto.
CAPÍTULO IV
Fiscalização e Sanções
Artigo D-7/29.º
Competência
Sem prejuízo das competências atribuídas por lei a outras entidades, a fiscalização do
cumprimento do disposto no presente Título compete ao Município do Porto e às autoridades
policiais.
Artigo D-7/30.º
Contraordenações e Infrações
A violação das normas constantes do presente Título consubstancia contraordenação
nos termos definidos no Código da Estrada e no Código Regulamentar do Município do Porto.
CAPÍTULO V
Disposições Finais e Transitórias
Artigo D-7/31.º
Legislação subsidiária
Artigo D-7/32.º
Casos omissos
Os casos omissos são resolvidos por despacho do Presidente da Câmara Municipal do
Porto.
Artigo D-7/33.º
Revogação
Sem prejuízo do disposto no n.º 2 do artigo D-7/7.º, as licenças de exploração de
circuitos turísticos emitidas antes da entrada em vigor do Título extinguem-se no prazo de 30
dias úteis, contados da sua data de entrada em vigor.
TÍTULO VIII
Zonas de Acesso Automóvel Condicionado
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Artigo D-8/1.º
Objeto e norma habilitante
1. O presente Título define o regime aplicável às Zonas de Acesso Automóvel
Condicionado (ZAAC), cuja delimitação se encontra definida nos mapas constantes no Anexo I.
2. O presente Título tem por norma habilitante o Código da Estrada, a Lei n.º 75/2013, de
12 de setembro, a Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro e o Regime Geral das Taxas das
Autarquias Locais, todas nas suas versões atualmente em vigor.
Artigo D-8/2.º
Âmbito de aplicação
1. O presente Título aplica-se a todas as vias e espaços públicos que o Município do
Porto determine sujeitar ao regime das ZAAC, em particular, às zonas identificadas nos mapas
constantes no Anexo I.
2. O acesso às ZAAC fica sujeito à aplicação do disposto no presente Título, durante
todos os dias do ano, 24 horas por dia.
3. Em tudo o que não se mostre especificamente regulado no presente Título, deverão
aplicar-se os normativos em vigor, nomeadamente, o estabelecido no Código da Estrada e
legislação complementar.
Artigo D-8/3.º
Definições
Para efeitos do presente Título, entende-se por:
a) Zona de Acesso Automóvel Condicionado (ZAAC): perímetro urbano dentro do qual o
acesso, a paragem e o estacionamento de veículos automóveis é limitado a determinadas
categorias de utilizadores previamente autorizados e de acordo com sinalização,
complementada por meios humanos e/ou outros;
b) Residente: pessoa singular com domicílio fiscal em prédio urbano, próprio ou
arrendado, localizado na ZAAC;
c) Comerciante: titular de estabelecimento de venda ao público e/ou de prestação de
serviços, incluindo profissional liberal que estabeleça, de forma comprovada, a sua atividade
profissional na ZAAC;
d) Fornecedor: pessoa singular ou coletiva que presta serviços diretamente relacionados
com o exercício da atividade de um titular de estabelecimento de venda ao público e/ou de
prestação de serviços, incluindo profissional liberal, ou outras pessoas singulares ou coletivas,
públicas ou privadas, numa ZAAC;
e) Outra pessoa singular ou coletiva, pública ou privada: pessoas singulares ou coletivas,
públicas ou privadas, que prossigam fins de interesse relevante no perímetro da ZAAC,
designadamente religioso e social, com necessidade de aceder à ZAAC por períodos limitados
e que não se enquadrem na definição de residente ou comerciante;
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte D | D.8. Zonas de Acesso Automóvel Condicionado 185
Parte D
Gestão do Espaço Público
Artigo D-8/4.º
Gestão e manutenção
1. A gestão e a manutenção das ZAAC, bem como a gestão dos recursos humanos e
materiais afetos ao seu funcionamento, são promovidos pelo Município, diretamente ou através
de uma entidade terceira, por si contratada ou mandatada nos termos legalmente previstos.
2. É proibida qualquer intervenção não autorizada, nomeadamente visando obstruir,
danificar, abrir ou alterar, por qualquer meio, os equipamentos de controlo de acesso.
CAPÍTULO II
CONDIÇÕES DE ACESSO
Artigo D-8/5.º
Condicionamento de acesso, circulação e estacionamento de veículos
1. Sem prejuízo do disposto no número seguinte, o acesso às ZAAC apenas é permitido
a veículos que se encontrem devidamente autorizados nos termos do presente Título, não
sendo permitido o acesso a veículos com peso superior a 3.500 kg.
2. Excetuam-se do ponto anterior os veículos pesados, com peso superior a 3.500 kg,
fornecedores a granel de estabelecimentos comerciais e afins que se encontrem devidamente
autorizados.
3. Não está sujeito a prévia autorização o acesso às ZAAC por:
a) Veículos em missões urgentes ou de salvamento e de polícia;
b) Veículos da frota do Município do Porto, devidamente identificados e em serviço na
ZAAC em questão.
4. O utilizador deverá obter previamente a permissão de acesso e/ou estacionamento.
5. O limite máximo de velocidade nas ZAAC é de 10 km/h.
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte D | D.8. Zonas de Acesso Automóvel Condicionado 186
Parte D
Gestão do Espaço Público
Artigo D-8/6.º
Condições de acesso dos utilizadores
O direito ao acesso às ZAAC apenas é permitido aos seguintes veículos:
a) Ao veículo de residente ou comerciante, na área compreendida na ZAAC, que
disponha, ou não, de estacionamento próprio ou arrendado nessa zona, obedecendo ao regime
de acesso nos termos previstos no Artigo D-8/10.º;
b) Ao veículo de outra pessoa singular ou coletiva, pública ou privada, de acordo com o
definido no Artigo D-8/11.º;
c) Ao veículo de fornecedor e/ou visitante, destinado a operações de carga e descarga
de produtos, mercadorias ou tomada/largada de passageiros, de acordo com o definido no
Artigo D-8/12.º;
d) Ao veículo em serviço do município ou outra entidade, afeto a funções de fiscalização,
à manutenção de infraestruturas públicas, limpeza pública, recolha de resíduos sólidos
urbanos, ao transporte de crianças ou a outras funções no âmbito das competências do
município, e ainda ao veículo adstrito às forças de segurança, aos serviços de proteção civil,
em especial bombeiros e ambulâncias, pelo tempo estritamente necessário;
e) Ao veículo afeto a obras de construção, reconstrução, conservação ou demolição de
imóveis, bem como a obras de urbanização, confinando-se, essa atividade, tão-somente a
carga e descarga dos respetivos materiais, pelo tempo estritamente necessário, nos termos do
n.º 4 do artigo D-8/7.º;
f) Ao transporte público de aluguer em veículo automóvel ligeiro de passageiros, de
acordo com o definido no Artigo D-8/13.º;
g) Os outros veículos expressamente autorizados pelo Município do Porto.
Artigo D-8/7.º
Validade do acesso
1. A autorização de acesso concedida aos utilizadores mencionados nas alíneas a) e b)
do artigo anterior é válida pelo período de um ano civil, independentemente da data da sua
atribuição.
2. A autorização de acesso referida no número anterior pode ser renovada, a
requerimento do seu titular, por períodos de um ano, a iniciar a um de janeiro, devendo o
pedido ser efetuado até trinta de novembro do ano anterior, devidamente instruído com os
documentos comprovativos.
3. A autorização de acesso aos utilizadores mencionados nas alíneas d), f) e g) do artigo
anterior será concedida pelo Município do Porto conforme os serviços a realizar.
4. A autorização de acesso concedida aos utilizadores mencionados na alínea e) do
artigo anterior será a correspondente ao prazo estabelecido na respetiva licença de obras e
eventuais prorrogações.
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte D | D.8. Zonas de Acesso Automóvel Condicionado 187
Parte D
Gestão do Espaço Público
Artigo D-8/8.º
Taxas
1. O acesso às ZAAC fica sujeito ao pagamento de uma taxa, prevista na Tabela de
Taxas anexa ao Código Regulamentar do Município do Porto, sendo os períodos cobrados em
frações de quinze (15) minutos, de acordo com a taxa aprovada para a zona.
2. O disposto no número anterior não se aplica aos titulares do direito de acesso e de
estacionamento com os seguintes veículos:
a) Veículo em serviço do município ou outra entidade, afeto a funções de fiscalização, à
manutenção de infraestruturas públicas, limpeza pública, recolha de resíduos sólidos
urbanos, ao transporte de crianças ou a outras funções no âmbito das competências do
município, e ainda veículo adstrito às forças de segurança, aos serviços de proteção civil, em
especial bombeiros e ambulâncias;
b) Veículos de fornecedores e/ou visitantes – na primeira e segunda fração de 15
minutos, apenas para paragem ou carga e descarga, nos horários fixados, sem prejuízo do
disposto no n.º 3 do artigo D-8/12.º ;
c) Veículos afetos ao transporte público de aluguer em veículo automóvel ligeiro de
passageiros – na primeira fração de 15 minutos;
d) Veículos de residentes ou comerciantes - na primeira e segunda frações de 15
minutos;
e) Veículos de residente ou comerciante, desde que o veículo se encontre estacionado
no lugar de estacionamento próprio ou arrendado ou em lugar disponibilizado para o efeito na
ZAAC da Sé;
f) Outros veículos expressamente autorizados pelo município, em casos excecionais e
devidamente justificados.
3. A cobrança das taxas é efetuada pelo Município do Porto ou por terceiras entidades
contratadas ou mandatadas para o efeito, através de meios automáticos, ou outros, instalados
nestas zonas.
4. O Município do Porto poderá aprovar outras modalidades de pagamento,
eventualmente com condições de utilização diferenciadas, úteis para o utilizador.
CAPÍTULO III
TITULARIDADE DO DIREITO DE ACESSO E DE ESTACIONAMENTO
Artigo D-8/9.º
Requerimento de acesso às ZAAC
1. O pedido de acesso às ZAAC far-se-á mediante requerimento dirigido ao
Presidente da Câmara, a apresentar de acordo com o modelo disponibilizado para o
efeito e acompanhado dos documentos aí elencados.
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte D | D.8. Zonas de Acesso Automóvel Condicionado 188
Parte D
Gestão do Espaço Público
CAPÍTULO IV
HORÁRIOS, TEMPOS DE PERMANÊNCIA E NÚMERO DE VEÍCULOS
REGISTADOS PARA O ACESSO
Artigo D-8/10.º
Acesso por veículo de residente ou por veículo comerciante
1. Os residentes ou comerciantes com autorização de acesso podem entrar na
ZAAC respetiva em qualquer horário.
2. O residente ou comerciante, que não disponha de estacionamento próprio ou
arrendado na ZAAC respetiva, goza de dispensa do pagamento da taxa de acesso
prevista na Tabela de Taxas anexa ao Código Regulamentar do Município do Porto,
para o período inicial de trinta (30) minutos, por acesso, contados desde o momento
de entrada.
3. O acesso à ZAAC por residente ou comerciante, que não disponha de
estacionamento próprio ou arrendado na ZAAC respetiva, apenas pode ser efetuado
com um veículo, não sendo autorizado o acesso simultâneo dos dois veículos
registados.
4. O residente ou comerciante, que disponha de estacionamento próprio ou
arrendado, goza de:
a) Isenção no tempo de permanência, desde que o veículo se encontre
estacionado no lugar de estacionamento próprio ou arrendado;
b) Permissão de acesso, em simultâneo, de número de veículos coincidente com
o número de lugares de estacionamento que comprovadamente detenha na sua
propriedade ou em propriedade arrendada;
c) Possibilidade de registo de um número de veículos coincidente com o número
de lugares de estacionamento que comprovadamente detenha na sua propriedade ou
em propriedade arrendada.
5. Os residentes ou comerciantes da ZAAC da Sé estarão dispensados do
pagamento da taxa de acesso desde que tenham os seus veículos devidamente
estacionados nos locais identificados para esse efeito.
Artigo D-8/11.º
Acesso por veículo de outra pessoa singular ou coletiva, pública ou privada
1. As pessoas singulares ou coletivas, públicas ou privadas com autorização de
acesso podem entrar na ZAAC respetiva em qualquer horário.
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte D | D.8. Zonas de Acesso Automóvel Condicionado 189
Parte D
Gestão do Espaço Público
Artigo D-8/12.º.º
Acesso por veículo de fornecedor e/ou visitante
1. O veículo de fornecedor e/ou visitante não está sujeito ao pagamento da taxa
de acesso à ZAAC prevista na Tabela de Taxas anexa ao Código Regulamentar do
Município do Porto, para o período inicial de trinta (30) minutos, contados desde o
momento de entrada, no seguinte horário:
a) Cedofeita: todos os dias da semana das 21h00 às 24h00 e das 00h00 às
11h00;
b) Flores: todos os dias da semana das 06h30 às 11h00 e das 17h30 às 20h00;
c) Ribeira: todos os dias da semana das 06h30 às 11h00 e das 17h30 às 20h00;
d) Santa Catarina: todos os dias da semana das 00h00 às 11h00;
e) Santo Ildefonso: todos os dias da semana das 21h00 às 24h00 e das 00h00
às 11h00;
f) Sé: todos os dias da semana das 21h00 às 24h00 e das 00h00 às 11h00.
2. Fora dos horários fixados no número anterior, o acesso é permitido, estando
sujeito a autorização e ao pagamento da taxa de acesso prevista na Tabela de Taxas
anexa ao Código Regulamentar do Município do Porto e por frações de quinze (15)
minutos.
3. Poderá ser autorizado o acesso de veículos pesados de fornecedores a granel
a estabelecimentos comerciais e afins, apenas nos horários fixados no número 1, não
estando sujeito ao pagamento da taxa de acesso na primeira e segunda fração de 15
minutos, ficando a partir daí sujeitos ao pagamento de uma taxa progressiva de
acesso nas frações seguintes, conforme previsto na Tabela de Taxas Municipais
anexa ao Código Regulamentar do Município do Porto.
4. O veículo de fornecedor e/ou visitante só poderá voltar a entrar na ZAAC após
decurso de 60 minutos a contar do último registo de saída da ZAAC.
Artigo D-8/13.º
Acesso por transporte público de aluguer em veículo automóvel ligeiro de
passageiros
1. Poderão aceder às ZAAC os veículos automóveis ligeiros de passageiros
destinados ao transporte público de aluguer.
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte D | D.8. Zonas de Acesso Automóvel Condicionado 190
Parte D
Gestão do Espaço Público
CAPÍTULO V
REGIME SANCIONATÓRIO
Artigo D-8/14.º
Acesso e estacionamento proibido
É proibido o acesso e estacionamento de veículos nas ZAAC de acordo com as
disposições do Código da Estrada e regulamentação municipal, salvo autorização
excecional do município ou sinalização existente no local.
Artigo D-8/15.º
Bloqueamento e remoção do veículo
Todo e qualquer veículo estacionado nas ZAAC pode ser bloqueado e removido
nos termos do disposto no Código da Estrada e regulamentação municipal.
Artigo D-8/16.º
Fiscalização
Sem prejuízo da competência atribuída por Lei a outras entidades, a fiscalização
do cumprimento das disposições do presente Título compete ao Município do Porto e
será exercida através do pessoal de fiscalização designado para o efeito, bem como
pela Polícia Municipal e Polícia de Segurança Pública.
Artigo D-8/17.º
Dúvidas e omissões
Os casos omissos e as dúvidas ou esclarecimentos à aplicação das disposições
do presente Título serão resolvidos pelo recurso à lei geral em vigor sobre a matéria e
por instruções de serviço.
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte D | D.8. Zonas de Acesso Automóvel Condicionado 191
Parte D
Gestão do Espaço Público
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte D | D.8. Zonas de Acesso Automóvel Condicionado 192
Parte D
Gestão do Espaço Público
TÍTULO D-9
Postos de Carregamento de Veículos Elétricos
CAPÍTULO I
Disposições Gerais
Artigo D-9/1.º
Lei Habilitante
O presente regulamento é elaborado ao abrigo e nos termos da legislação e
regulamentação em vigor, nomeadamente:
a) Diretiva 2014/94/EU, de 28 de outubro;
b) Regulamento n.º 879/2015, de 22 de dezembro;
c) Decreto -Lei n.º 39/2010, de 26 de abril, com as alterações do Decreto -Lei n.º
90/2014, de 11 de junho;
d) Portaria n.º 231/2013, de 29 de agosto;
e) Portaria n.º 222/2016, de 11 de agosto;
f) Regulamento Mobi.E.
Artigo D-9/2.º
Âmbito e Objeto
1 — O presente regulamento estabelece o regime de disponibilização de espaço
municipal para instalação dos postos de carregamento elétrico para veículos ligeiros no
Município do Porto e respetivo licenciamento.
2 — As presentes regras são aplicáveis aos PCE a instalar.
3 — Definem -se as regras de instalação dos novos PCE, a localização e as taxas
devidas.
Artigo D-9/3.º
Definições e Siglas
1 — Para efeitos do presente Título, entende -se por:
a) AdEPorto — Agência de Energia do Porto;
b) CEME — Comercializador de Eletricidade para a Mobilidade Elétrica;
c) CRMP — Código Regulamentar do Município do Porto;
d) DGEG — Direção-Geral de Energia e Geologia;
e) ERSE — Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos;
f) IMT, I. P. — Instituto da Mobilidade e dos Transportes, I. P.;
g) OPC — Operador do Ponto de Carregamento;
h) PCE — Posto de Carregamento Elétrico;
i) PLR — Pedido de Ligação à Rede;
j) UVE — Utilizador de Veículo Elétrico;
k) VE — Veículo Elétrico.
2 — Para efeitos do presente Título, define -se:
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte D | D.9. Postos de Carregamento de Veículos Elétricos 193
Parte D
Gestão do Espaço Público
a) Posto de carregamento: equipamento para carregamento de VE, que pode ter uma
ou mais tomadas de energia;
b) Ponto de carregamento: zona de carregamento de VE, servida por posto(s) de
carregamento e lugar(es) de estacionamento.
CAPÍTULO II
Licenciamento
Artigo D-9/4.º
Instalação em domínio municipal
1 — A ocupação do domínio municipal com PCE está dependente da atribuição de
licença, nos termos e condições estabelecidos no presente regulamento.
2 — A licença pode ser transmitida apenas mediante prévia autorização escrita do
Município do Porto.
Artigo D-9/5.º
Procedimento para atribuição de licença
1 — O procedimento para atribuição de licenciamento inicia -se com a publicitação no
sítio institucional do Município do Porto dos locais disponibilizados para instalação de PCE.
2 — O procedimento acima referido estará aberto à apresentação de propostas pelo
período de 60 dias seguidos.
3 — As propostas são apresentadas por requerimento dirigido ao Presidente da
Câmara Municipal, em formulário disponibilizado para o efeito, e instruídas com:
a) A identificação do requerente;
b) Planta de implantação, de acordo com os seguintes requisitos:
i) Identificação da área necessária à colocação do(s) PCE e de todos os elementos
associados, quer sejam no subsolo, quer sejam na superfície;
ii) O modelo, a tipologia de carregamento e todas as características do PCE, incluindo
o tempo otimizado de carregamento (para 80 % da bateria), devendo respeitar as
características referidas no presente regulamento;
iii) O número de tomadas (a partir do mínimo predefinido);
iv) Representação da área necessária ao estacionamento dos VE durante o respetivo
carregamento, respeitando as condições de implantação disponibilizadas;
v) Marcação de toda a sinalização, horizontal e vertical, associada;
c) O período de funcionamento;
d) Documento comprovativo da licença válida, emitida pela DGEG;
e) Documento comprovativo da apólice do seguro de responsabilidade civil, quanto a
danos causados no exercício da sua atividade de comercialização de eletricidade para
mobilidade elétrica;
f) Certidão do registo comercial atualizada, se o candidato for pessoa coletiva;
g) Documento comprovativo de que o candidato se encontra em situação regularizada
relativamente a dívidas por impostos ao Estado e por contribuições para a Segurança Social,
ou documento de autorização de consulta de situação tributária e contributiva à Segurança
Social e às Finanças.
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte D | D.9. Postos de Carregamento de Veículos Elétricos 194
Parte D
Gestão do Espaço Público
Artigo D-9/6.º
Decisão
1 — A decisão de atribuição de licença será tomada, depois de verificado o
cumprimento dos requisitos exigidos no presente regulamento.
2 — Em caso de desconformidade, o candidato será convidado, no prazo de 5 (cinco)
dias úteis, a proceder à correção da sua candidatura/proposta.
3 — O Município do Porto decidirá a atribuição da licença para cada local, de acordo
com as seguintes regras:
a) Caso haja apenas 1 (uma) proposta por local, será atribuída a licença a esse
candidato;
b) Caso haja mais do que 1 (uma) proposta para o mesmo local, e todas cumpram os
requisitos exigidos:
i) Será agendado, com um mínimo de 5 dias úteis de antecedência, sorteio da licença
de ocupação do ponto de carregamento, aberto à presença de todos os candidatos para o
referido local;
ii) Os candidatos para o local são notificados por e -mail;
iii) No dia e hora agendados, com uma tolerância de 10 (dez) minutos, será realizado o
sorteio para atribuição da referida licença.
4 — A licença é emitida no prazo de 30 dias úteis contados a partir do encerramento da
fase de apresentação de propostas.
5 — A notificação para a apresentação de elementos obrigatórios ou complementares,
bem como a notificação para audiência prévia suspende o prazo de decisão previsto na alínea
anterior, para licença de ocupação do local em causa.
6 — No caso de não serem entregues todos os documentos indicados no artigo 5.º,
ponto 3, no prazo de 10 dias úteis a contar da data de realização do sorteio, e havendo mais do
que 1 (uma) proposta para o local, será agendado novo sorteio.
Artigo D-9/7.º
Fundamentos para o indeferimento
O pedido de licenciamento é indeferido quando:
a) Violar as condições de utilização do espaço público definidas no presente Título;
b) Os carregadores indicados pelo operador não cumprirem os requisitos exigidos pelo
presente Título;
c) Violar qualquer norma legal ou regulamentar aplicável;
d) A candidatura não contiver todos os documentos e dados exigidos.
Artigo D-9/8.º
Eficácia e validade das licenças
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte D | D.9. Postos de Carregamento de Veículos Elétricos 195
Parte D
Gestão do Espaço Público
Artigo D-9/9.º
Taxas
1 — Pela emissão da licença de ocupação para pontos de carregamento de VE são
devidas as taxas previstas na Tabela de Taxas Municipais anexa ao presente Código.
2 — O alvará referido no artigo anterior é emitido no momento do pagamento das
taxas.
3 — As taxas definidas aplicam -se a todos os pontos de carregamento.
Artigo D-9/10.º
Prazo da licença
1 — A Licença é atribuída pelo prazo de 10 (dez) anos.
2 — A extinção da licença de OPC faz extinguir a licença de utilização privativa do
domínio municipal, pelo que se os 10 (dez) anos forem superiores ao período de validade da
licença de OPC, é obrigação deste comprovar a renovação da mesma, com uma antecedência
mínima de 30 (trinta) dias, sob pena de caducidade.
Artigo D-9/11.º
Extinção das licenças
As licenças extinguem-se:
a) Por caducidade, se não for efetuado o pagamento das taxas devidas dentro do prazo
referido no artigo G/27.º;
b) Pelo decurso dos prazos referidos no n.º 2 do artigo anterior;
c) Pelo incumprimento reiterado das normas do presente Título e formalmente
notificado pelo Município do Porto;
d) Nos termos e com os fundamentos previstos na parte A do CRMP.
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte D | D.9. Postos de Carregamento de Veículos Elétricos 196
Parte D
Gestão do Espaço Público
CAPÍTULO III
Regime de utilização do espaço municipal
Artigo D-9/12.º
Características dos PCE
1 — Os PCE terão capacidade para fornecer potência igual ou superior a 43 Kw.
2 — No mínimo, um PCE terá de permitir o carregamento de dois veículos, não
necessariamente em simultâneo.
3 — O PCE deve estar devidamente identificado com sinalização específica, horizontal
e vertical.
4 — O PCE deverá permitir, em caso de necessidade, ser bloqueado e desbloqueado
pelo OPC.
Artigo D-9/13.º
Condições de implantação dos PCE
1 — Os locais passíveis de instalação de PCE e o sinal vertical tipo serão publicitados
pelo Município do Porto no sítio institucional.
2 — Os lugares de estacionamento afetos ao PCE devem ser paralelos entre si,
dispostos na perpendicular ao PCE e conservando entre si a distância mínima de 1 m.
3 — Os lugares de estacionamento afetos ao PCE devem cumprir a geometria descrita
nas Normas Técnicas do Decreto -Lei n.º 163/2006, de 8 de agosto.
4 — O PCE deve ser implantado de forma a possibilitar o uso autónomo a pessoas
com mobilidade condicionada.
5 — O PCE tem que estar devidamente visível, promovendo a segurança de quem está
a carregar.
6 — É proibida qualquer publicidade no PCE, para além da identificação do operador.
7 — Os lugares afetos ao estacionamento de VE em carga devem estar devidamente
sinalizados.
8 — Consideram -se da responsabilidade do OPC todas as despesas decorrentes do
pedido de ligação à rede (PLR) e da construção do ramal de ligação de energia, pronto a
funcionar, bem como quaisquer outras despesas decorrentes da necessidade de garantir
determinada potência num local.
9 — Compete ao OPC solicitar ao operador da rede da distribuição de energia elétrica
em baixa tensão que efetue a ligação do(s) PCE por si explorados à rede de
distribuição de eletricidade, suportando os encargos devidos nos termos da regulamentação
aplicável às ligações à rede.
10 — Todos os trabalhos de construção civil que venham a ser necessários são da
responsabilidade do OPC, bem como os respetivos encargos associados.
11 — O fornecimento e colocação da sinalização (horizontal e vertical), é da
responsabilidade do OPC.
12 — Os trabalhos de instalação dos PCE em cada ponto de carregamento estão
sujeitos à aprovação prévia do Município do Porto.
Artigo D-9/14.º
Obrigações dos OPC
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte D | D.9. Postos de Carregamento de Veículos Elétricos 197
Parte D
Gestão do Espaço Público
Artigo D-9/15.º
Condições de Carregamento de VE
1 — Os OPC deverão potenciar a disponibilidade dos PCE. Dessa forma, os PCE
deverão possuir alertas para o término do carregamento do VE e mecanismos para
desbloquear o VE, de forma a serem passíveis de reboque, caso não respeitem os limites de
tempo máximos estipulados pelo OPC.
2 — Os OPC têm o dever de fazer cumprir o horário de carregamento estipulado para
cada local.
3 — O período mínimo de disponibilização do serviço é das 7h às 23h, sendo definido o
período de funcionamento no alvará de acordo com as condicionantes do local.
4 — A realização de festividades, eventos ocasionais, obras e outros
condicionamentos, poderá obrigar à suspensão temporária da utilização do(s) PCE.
CAPÍTULO IV
Fiscalização
Artigo D-9/16.º
Competência
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Parte D
Gestão do Espaço Público
Sem prejuízo das competências atribuídas por lei a outras entidades, a fiscalização do
cumprimento do disposto no presente Título compete ao Município do Porto e às autoridades
policiais.
CAPÍTULO V
Disposições Finais e Transitórias
Artigo D-9/17.º
Legislação subsidiária
A tudo quanto não esteja especialmente previsto no presente Título aplica -se
subsidiariamente a legislação indicada no artigo 1.º deste Título.
Artigo D-9/18.º
Casos omissos
Os casos omissos são resolvidos por despacho do Presidente da Câmara Municipal do
Porto.
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte D | D.9. Postos de Carregamento de Veículos Elétricos 199
Parte D
Gestão do Espaço Público
TÍTULO D-10
Serviços de Partilha em Modos Suaves de Transporte
CAPÍTULO I
Disposições gerais
Artigo D-10/1.º
Lei habilitante
O presente Título é elaborado ao abrigo e nos termos do artigo 241.º da Constituição
da República Portuguesa, do disposto nas alíneas c) e m) do n.º 2 do artigo 23.º, na alínea g)
do n.º 1 artigo 25.º e nas alíneas x), qq) e rr) do n.º 1 do artigo 33.º do anexo I da Lei n.º
75/2013, de 12 de setembro, e, do n.º 2 do artigo 10.º do Código da Estrada, na sua redação
atual, da Lei de Bases do Sistema de Transportes Terrestres e do Decreto -Lei n.º 181/2012,
de 6 de agosto, na sua versão em vigor.
Artigo D-10/2.º
Âmbito e objeto
1 — O presente Título estabelece o regime de utilização do espaço público para
modelos de negócio que colocam à disposição de um utilizador velocípedes ou equiparados,
com ou sem motor, para utilização pública, durante períodos de curta duração, sem
necessidade de utilização de doca para parqueamento.
2 — Os serviços de partilha devem cumprir o disposto no Decreto-Lei n.º 47/2018, de
20 de junho, que republicou o Decreto-Lei n.º 181/2012, de 6 de agosto, e demais legislação
aplicável, devendo este serviço ser devidamente identificado em todos os veículos.
Artigo D-10/3.º
Definições
Para efeitos do presente Título, entende-se por:
a) «Serviço de Partilha», modelos de negócio que colocam à disposição de um
utilizador velocípedes ou equiparados, com ou sem motor, para utilização pública, durante
períodos de curta duração;
b) «Velocípede», veículo com duas ou mais rodas acionado pelo esforço do próprio
condutor por meio de pedais ou dispositivos análogos. Para efeitos de aplicação do presente
título equiparam-se a velocípede, os velocípedes com motor, as trotinetas com motor bem
como os dispositivos de circulação com motor elétrico, autoequilibrados e automotores ou
outros meios de circulação análogos com motor;
c) «App», aplicação móvel do operador para acesso ao serviço de partilha em modos
suaves de transporte;
d) «Operador», empresa responsável pela disponibilização de um serviço de partilha;
e) «Plataforma», portal do operador que contem informação georreferenciada relativa à
localização de todos os veículos abrangidos pela sua licença, bem como indicadores de gestão
relativos à procura do serviço;
f) «API», Application Programming Interface, interface de programação de aplicações
que permite aceder a toda a informação disponível na plataforma do operador;
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Parte D
Gestão do Espaço Público
CAPÍTULO II
Licenciamento
SECÇÃO I
Disposições gerais
Artigo D-10/4.º
Licenciamento
A utilização de ocupação de espaço público pelos serviços de partilha em modos
suaves de transporte no concelho do Porto depende de prévio licenciamento municipal, nos
termos e condições estabelecidas no presente Título.
Artigo D-10/5.º
Número de veículos por licença
1 — No Município do Porto cada operador promove a exploração de serviços de
partilha através de uma licença, onde consta explicitamente o número máximo de velocípedes
ou equiparados abrangidos.
2 — Cada licença permite a exploração de serviços de partilha para um número
máximo de 700 veículos, com a possibilidade de ampliação para um máximo de 900 veículos,
mediante prévio acordo escrito do Município.
Artigo D-10/6.º
Identificação de Veículos
1 — Todos os veículos devem ter em local visível número de série.
2 — Todos os veículos devem conter em local visível um número de contacto para
apoio a cliente e/ou reporte de anomalias.
3 — Não é permitida qualquer publicidade nos veículos para além da identificação do
operador do serviço.
SECÇÃO II
Atribuição de licença
Artigo D-10/7.º
Atribuição de licenças
1 — As licenças de utilização de ocupação de espaço público pelos serviços de partilha
são atribuídas por leilão em procedimento de hasta pública.
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Parte D
Gestão do Espaço Público
Artigo D-10/8.º
Transmissão de licenças
É proibida a transmissão, por qualquer meio, de licenças de utilização de ocupação de
espaço público pelos serviços de partilha, exceto se previamente autorizada, por escrito, pelo
Município do Porto.
Artigo D-10/9.º
Fundamentos para o indeferimento
O pedido de licenciamento, instruído nos termos constantes do anexo D-10/1, é
indeferido quando:
a) Violar as condições de utilização do espaço público definidas no presente Título;
b) Os veículos indicados pelo operador não cumprirem os requisitos exigidos pelo
presente Título;
c) Violar qualquer norma legal ou regulamentar aplicável ou o caderno de encargos da
hasta pública.
SECÇÃO III
Eficácia e validade das licenças
Artigo D-10/10.º
Título
1 — A licença de utilização de ocupação de espaço público pelos serviços de partilha é
titulada por alvará, cuja emissão é condição da sua eficácia.
2 — Atribuída a licença, e feito o depósito legal imediato de 10 % do seu valor, o
operador dispõe de 30 (trinta) dias para proceder ao pagamento do restante montante.
3 — O alvará é emitido após pagamento total do valor da licença.
4 — O alvará contém os seguintes elementos: a identificação do operador, horário de
disponibilização do serviço ao utilizador, zona(s) de pontos de partilha autorizados, tipologia(s)
e quantidade(s) máxima(s) de veículos.
5 — Cada operador de serviços de partilha é titular de um alvará único, que contém a
referência a diferentes veículos e zona(s) de pontos de partilha autorizados.
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Parte D
Gestão do Espaço Público
Artigo D-10/11.º
Valor da Licença
Pela emissão da licença de utilização de ocupação de espaço público pelos serviços de
partilha é devido o valor resultante da maior licitação acima do preço base estabelecido para a
licença.
Artigo D-10/12.º
Prazo da licença
1 — A licença é atribuída pelo prazo de 5 (cinco) anos.
2 — As licenças não são renováveis.
Artigo D-10/13.º
Extinção das licenças
As licenças extinguem-se:
a) Pelo decurso do prazo referido no n.º 1 do artigo anterior;
b) Pelo incumprimento repetido das normas do presente Título e formalmente notificado
pelo Município ao operador;
c) Nos termos e com os fundamentos previstos na parte A do CRMP.
CAPÍTULO III
Regime de utilização do espaço público
Artigo D-10/14.º
Circulação de veículos
1 — A circulação de veículos de serviços de partilha é autorizada em toda a rede
rodoviária do Município excetuando:
a) Em arruamentos incluídos em zonas de acesso automóvel condicionado;
b) Em espaço dedicado à circulação de veículos sobre carril;
c) Em corredores BUS;
d) Na estrada nacional 12 (conhecida como Estrada da Circunvalação);
e) No conjunto denominado por Via de Cintura Interna (A20, A28 e A1) e respetivos nós
de acesso;
f) Na Avenida AEP;
g) Nas pontes do Freixo, Luís I (tabuleiro superior) e Arrábida;
h) Em túneis.
2 — É proibida a circulação de veículos de serviços de partilha em arruamentos
pedonais, praças, jardins urbanos e passeios.
3 — A realização de festividades ou de eventos ocasionais pode condicionar o acesso
a outros arruamentos que não os mencionados no n.º 1 deste artigo.
4 — O Município do Porto pode, por motivos de ordem ou segurança públicas ou,
ainda, de reordenamento do espaço público, restringir ou alterar os arruamentos onde é
autorizada a circulação de veículos de serviços de partilha, sem direito, no caso de restrição, a
qualquer indemnização ou compensação ao operador.
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Parte D
Gestão do Espaço Público
Artigo D-10/15.º
Pontos de Partilha e Locais de Parqueamento
1 — Os pontos de partilha para disponibilização destes serviços estão devidamente
identificados no local, com sinalização própria.
2 — Os pontos de partilha referidos no número anterior apenas podem ser utilizadas
pelos operadores que sejam titulares de licenças emitidas no âmbito do presente Título.
3 — A lotação de cada ponto de partilha é definida na sinalização existente no local,
não podendo ser excedida.
4 — A localização de pontos de partilha é definida pelo Município do Porto, sendo esta
informação disponibilizada e atualizada no site institucional.
5 — Os pontos de partilha encontram -se agrupados por zonas, de acordo com as
fases de expansão dos serviços ou especificidades dos locais, sendo a informação sobre as
zonas disponibilizada e atualizada no site institucional do Município do Porto.
6 — O parqueamento de veículos pelos utilizadores de serviços de partilha deve ser
efetuado preferencialmente num ponto de partilha com lotação disponível.
7 — É proibido o parqueamento de veículos de serviços de partilha em:
a) Passeios;
b) Acessos rampeados;
c) Passadeiras;
d) Paragens de transporte público e terminais rodoviários;
e) Paragens destinadas a serviços turísticos;
f) Posturas de táxis;
g) Lugares de estacionamento em zonas de estacionamento de duração limitada;
h) Lugares de estacionamento destinados a pessoas com mobilidade reduzida;
i) Lugares de estacionamento reservados.
8 — A paragem ou parqueamento dos veículos não poderá causar qualquer tipo de
incómodo, obstrução ou perigo, sendo o operador responsável pelo reposicionamento do(s)
veículo(s) e/ou custos de remoção e respetivas coimas associadas.
9 — Nos casos em que os veículos se encontrem parqueados de tal forma que
representem um perigo à circulação de outros veículos ou peões, os mesmos serão de
imediato removidos a expensas do operador.
Artigo D-10/16.º
Cedência da Localização de Veículos
1 — É obrigatório que o operador de serviços de partilha em modos suaves de
transporte georreferencie todos os pontos de partilha onde potencialmente disponibilizará o seu
serviço.
2 — É obrigatória a disponibilização pelos operadores ao Município de uma API que
permita aceder a uma plataforma de gestão para visualizar, em qualquer momento, a
localização de todos os veículos afetos à respetiva licença.
Artigo D-10/17.º
Horário de Disponibilização do Serviço
1 — Os serviços de partilha poderão estar disponíveis para os utilizadores entre as
6h00 e as 22h00.
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte D | D.10. Serviços de Partilha em Modos Suaves de Transporte 204
Parte D
Gestão do Espaço Público
2 — Todos os veículos têm que ser recolhidos diariamente para manutenção fora do
horário de disponibilização de serviço.
3 — Em situações ocasionais e devidamente fundamentadas, o Município do Porto
pode restringir ou alargar o período de disponibilização do serviço fixado no presente artigo.
Artigo D-10/18.º
Características dos veículos
1 — Os veículos disponibilizados no serviço de partilha devem cumprir com as normas
de certificação e qualidade em vigor para o tipo de velocípede em causa, no que se refere às
componentes técnicas e funcionais dos veículos, nomeadamente travões, iluminação, estado
dos pneus.
2 — Os veículos deverão estar identificados e personalizados com o serviço prestado,
de acordo com a imagem do produto fornecida no momento do licenciamento, e conter a
informação prevista no artigo D -8/6.º
3 — É obrigatória a presença de elementos refletores em todos os veículos.
4 — Todos os veículos associados à operação dos serviços de partilha, incluindo os
utilizados para fins logísticos, têm que ter nível de emissões zero.
Artigo D-10/19.º
Deveres dos operadores
Constituem deveres dos operadores:
a) Cumprir e fazer cumprir pelos seus colaboradores e utilizadores do seu serviço, as
normas do presente Regulamento e demais disposições legais (nomeadamente o Código da
Estrada, o Regulamento Geral de Estacionamento e Paragem na Via Pública e o Regulamento
Geral do Ruído);
b) Disponibilizar e manter atualizada a listagem de todos os veículos disponibilizados
no âmbito da licença;
c) Garantir que os veículos são mantidos em bom estado de conservação e se
apresentem em condições técnicas e de segurança legalmente exigidas;
d) Assegurar a existência de uma plataforma online com a georreferenciação de todos
os pontos de partilha potencialmente utilizados pelo seu serviço, e que permita em tempo real
conhecer a localização de todos os veículos licenciados;
e) Assegurar a existência de uma linha de contacto permanente para reporte de avarias
e/ou situações de posicionamento indevido de veículos;
f) Garantir a existência de uma equipa própria que assegure a logística associada à
colocação e remoção dos veículos;
g) Assegurar, com uma periodicidade mínima trimestral, a partilha de informação
relativa ao uso do sistema com o Município, por forma a permitir uma adequada adaptação da
infraestrutura, contemplando os seguintes indicadores:
i) Utilização média mensal do sistema, por hora e por ponto de partilha;
ii) Duração média das viagens no sistema;
iii) Matriz Origem/Destino.
h) Garantir a existência de seguro de responsabilidade civil e de um seguro que cubra
os utilizadores do serviço de partilha por si disponibilizado;
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Parte D
Gestão do Espaço Público
Artigo D-10/20.º
Comercialização do Serviço
1 — O acesso aos serviços de partilha em modos suaves de transporte é garantido
única e exclusivamente através do uso de app.
2 — O tarifário é definido pelo operador. Qualquer alteração ao mesmo, descontos ou
parcerias são da responsabilidade do operador.
CAPÍTULO IV
Fiscalização e Sanções
Artigo D-10/21.º
Competência
Sem prejuízo das competências atribuídas por lei a outras entidades, a fiscalização do
cumprimento do disposto no presente Título compete ao Município do Porto e às autoridades
policiais.
CAPÍTULO V
Disposições finais e transitórias
Artigo D-10/22.º
Legislação subsidiária
A tudo quanto não esteja especialmente previsto no presente Título aplica -se
subsidiariamente as normas do Código da Estrada e respetiva legislação complementar, o
Regulamento de Sinalização de Trânsito, e demais legislação aplicável.
Artigo D-10/23.º
Casos omissos
Os casos omissos são resolvidos por despacho do Presidente da Câmara Municipal do
Porto.
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte D | D.10. Serviços de Partilha em Modos Suaves de Transporte 206
Parte D
Gestão do Espaço Público
TÍTULO D-11
Funicular dos Guindais e Elevador da Lada
Artigo D-11/1.º
Lei habilitante
O presente Título é elaborado ao abrigo e nos termos do artigo 241.º da Constituição
da República Portuguesa, do disposto na alínea c) do n.º 2 do artigo 23.º, na alínea g) do n.º 1,
artigo 25.º e nas alíneas e) e ccc) do n.º 1 do artigo 33.º do anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12
de setembro, na sua atual redação e, do artigo 6.º e 38.º da Lei n.º 52/2015, de 9 de junho, na
sua versão em vigor.
Artigo D-11/2.º
Âmbito e objeto
1 — O presente Título estabelece as condições gerais de utilização dos seguintes
equipamentos mecanizados localizados na cidade do Porto:
a) Funicular dos Guindais
b) Elevador da Lada.
Artigo D-11/3.º
Percursos
1 — O Funicular dos Guindais permite a ligação entre a Ribeira e a Batalha.
2 — O Elevador da Lada permite a ligação entre a Ribeira (Largo dos Arcos) e o
Barredo.
Artigo D-11/4.º
Horários
O período de funcionamento de ambos os equipamentos é o seguinte:
a) Inverno (novembro a março)
Domingo a quinta das 8h às 20h
Sexta a sábado das 8h às 22h
c) Exceções
Páscoa — 5.ª, 6.ª e Sábado das 8h às 24h
São João — Operação em contínuo de 23 para 24 de junho
Natal — 24 de dezembro, encerramento às 19h; 25 de dezembro — Encerrado
Passagem de ano — Operação em contínuo de 31 de dezembro para 1 de janeiro.
Artigo D-11/5.º
Títulos de transporte
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte D | D.11. Funicular dos Guindais e Elevador da Lada 207
Parte D
Gestão do Espaço Público
Artigo D-11/6.º
Admissão e permanência de passageiros
1 — Os passageiros que pretendem iniciar viagem em qualquer dos equipamentos
devem dar prioridade aos passageiros que finalizam a viagem, e estão a sair do veículo/cabine.
2 — É interdita a entrada num veículo cuja lotação esteja completa.
3 — Os passageiros não devem permanecer junto das portas do veículo/cabine.
4 — É proibida a permanência nas áreas de espera de qualquer um dos equipamentos
a pessoas que não pretendam obter informações e/ou realizar viagens.
Artigo D-11/7.º
Atendimento e lugares prioritários
1 — Nos termos da Lei têm direito a acesso prioritário à bilheteira e/ou veículo/cabine:
idosos com mais de 65 anos e com limitações físicas ou mentais percetíveis, grávidas, pessoas
com deficiência que sejam portadores de comprovativo de incapacidade igual ou superior a 60
%, acompanhantes de criança de colo com idade igual ou inferior a 2 anos.
2 — No caso do Funicular dos Guindais essa prioridade estende -se ao usufruto dos
lugares sentados existentes.
Artigo D-11/8.º
Transporte de bicicletas
O transporte de bicicletas é autorizado em ambos os equipamentos desde que
cumpridas cumulativamente as seguintes condições:
a) O proprietário/usufrutuário possui título de transporte válido;
b) A bicicleta é acompanhada pelo proprietário/usufrutuário durante toda a viagem;
c) O veículo/cabine tem capacidade disponível para transportar a bicicleta.
Artigo D-11/9.º
Transporte e Animais
O transporte de cães guia ou animais domésticos de pequeno porte é autorizado desde
que cumpridas cumulativamente as seguintes condições:
a) O proprietário possui título de transporte válido;
b) O animal é acompanhado pelo proprietário durante toda a viagem;
c) Estejam devidamente acauteladas as condições de segurança dos restantes
passageiros.
Artigo D-11/10.º
Perdidos e Achados
Todos os objetos encontrados no Funicular dos Guindais ou elevador da Lada devem
ser entregues ao responsável pela operação no local e poderão ser reclamados pelos seus
legítimos proprietários no prazo de uma semana, nas instalações do Funicular dos Guindais.
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte D | D.11. Funicular dos Guindais e Elevador da Lada 208
Parte D
Gestão do Espaço Público
Artigo D-11/11.º
Fiscalização e Sanções
Sem prejuízo das competências atribuídas por lei a outras entidades, a fiscalização do
cumprimento do disposto no presente Título compete ao Município do Porto e às autoridades
policiais.
Artigo D-11/12.º
Disposições Finais
1 — As presentes normas não desobrigam o Município do Porto, a entidade
responsável pela operação dos equipamentos, nem os passageiros do cumprimento das
normas legais gerais e especificas aplicáveis aos equipamentos.
2 — Cada um dos equipamentos poderá ter procedimentos de utilização específicos
devidamente publicados no local.
3 — Todas as condições de utilização e tarifário em vigor deverão estar expostas de
forma adequada à sua divulgação pública no Funicular dos Guindais e Elevador da Lada, no
mínimo em Português e Inglês.
Artigo D-11/13.º
Casos omissos
Os casos omissos são resolvidos por despacho do Presidente da Câmara Municipal do
Porto.
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte D | D.11. Funicular dos Guindais e Elevador da Lada 209
Parte D
Gestão do Espaço Público
TÍTULO D-XII
TERMINAIS RODOVIÁRIOS E INTERFACES DE TRANSPORTE PÚBLICO
CAPÍTULO I
Disposições Gerais
Artigo D-12/1.º
Âmbito e Objeto
1. O presente Título estabelece as normas de exploração de todos os terminais
rodoviários e interfaces de transporte público sob gestão direta do Município do Porto ou
atribuída por este a outra entidade.
2. Os terminais rodoviários e interfaces de transporte público abrangidos pelo presente
Título são:
a. Terminal Intermodal de Campanhã
b. Pólo Intermodal Boavista:
i. Terminal do Bom Sucesso
c. Terminal Parque das Camélias
d. Interface do Dragão
e. Outros terminais ou interfaces que venham a ser implementados
3. O presente Título encontra-se disponível para consulta no Código Regulamentar do
Município do Porto, disponível na página de internet e estará afixado em local visível nos
terminais rodoviários e interfaces de transporte público a que respeita.
4. O disposto neste Título aplicar-se-á sem prejuízo das disposições gerais que
respeitem à exploração do serviço público em causa.
Artigo D-12/2.º
Definições
Interface: Ponto de uma rede de transportes, onde o passageiro inicia ou termina o seu
percurso, muda de modo de transporte ou estabelece ligações entre diferentes linhas do
mesmo modo.
Gestor de terminal ou interface: A entidade que gere e garante a manutenção das referidas
infraestruturas, aloca a capacidade, estabelece a ligação com os operadores de serviço público
de transporte devidamente autorizados e assegura o cumprimento do presente Título e demais
regras aplicáveis.
Pólo Intermodal: Espaço físico urbano composto por várias paragens de transporte público
e/ou estações, e/ou terminais rodoviários próximos, numa pequena distância a pé, onde é
efetuada o transbordo de passageiros entre diferentes modos de transporte, ou entre veículos
do mesmo modo, numa mesma viagem, fazendo parte integrante do sistema de transportes
intermodal.
Terminal: Infraestrutura, equipada com instalações de apoio tais como balcões de registo,
salas de espera ou bilheteira, dotada de pessoal, gerida ou detida por uma entidade pública ou
privada, onde ocorrem estacionamento ou paragens de veículos afetos aos serviços públicos
de transporte de passageiros, embarque e desembarque de passageiros, bem como conexões
entre esses serviços.
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte D | D.11. Funicular dos Guindais e Elevador da Lada 210
Parte D
Gestão do Espaço Público
CAPÍTULO II
Funcionamento dos Terminais e Interfaces
Artigo D-12/3.º
Gestão do Terminal ou Interface
1. A gestão do terminal ou interface compete ao Município do Porto ou a entidade por
ele designada para o efeito e devidamente identificada nos respetivos locais como gestor do
terminal. São competências do gestor do terminal:
a. Garantir a segurança na circulação de pessoas e viaturas, bem como a segurança
dos utentes de transporte público nas zonas de espera e de circulação;
b. Assegurar a limpeza de todos os espaços de uso público do terminal, excetuando
espaços arrendados;
c. Assegurar a manutenção e conservação do terminal;
d. Garantir a normalização do sistema de informação ao público e sinalética, e a sua
manutenção;
e. Garantir o cumprimento por parte dos operadores da atualização de informação ao
público e das regras do sistema de informação do terminal;
f. Assegurar a análise e tratamento de reclamações e sugestões efetuadas por
qualquer utilizador do terminal.
g. Assegurar a recolha de objetos perdidos e o seu armazenamento.
Artigo D-12/4.º
Horário
Os Terminais encontram-se em funcionamento contínuo, 24 horas por dia e todos os
dias do ano, salvo bilheteiras, salas de espera, estabelecimentos comerciais ou outros serviços
disponibilizados e cujo horário estará sempre afixado em local visível.
Artigo D-12/5.º
Acesso aos Terminais e Interfaces
1. O acesso aos terminais e interfaces pelos utentes de transporte público é livre
durante todo o período de horário de funcionamento.
2. O acesso aos terminais e interfaces por parte dos operadores de transporte público
pesado de passageiros é limitado aos operadores que tenham autorização de utilização de
terminal e nos respetivos termos, conforme o artigo D-12/12º;
3. O acesso a viaturas ligeiras está limitado a viaturas de apoio à operação do serviço
de transporte público pesado de passageiros, previamente autorizadas pelo Município, salvo
nos casos em que exista parque de estacionamento ou locais de estacionamento devidamente
sinalizados.
4. É proibida a circulação de velocípedes ou equiparados nos terminais e interfaces,
exceto nos locais sinalizados para esse efeito.
5. É proibida a circulação de peões fora dos locais afetos a circulação pedonal.
Artigo D-12/6.º
Venda de títulos de transporte
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Parte D
Gestão do Espaço Público
Artigo D-12/7.º
Informação ao Público
1. A definição das regras do sistema de informação ao público é da competência do
gestor do terminal ou interface.
2. Todas as peças de informação ao público devem obedecer às regras estabelecidas,
não podendo ser afixada informação que não seja normalizada.
3. A sinalética do terminal incluirá informação sobre todas as linhas dos vários
operadores.
4. A informação relativa a horários de partidas e chegadas será da responsabilidade
dos operadores devendo sempre respeitar as normas de sinalética estabelecidas para o
terminal.
5. Informação sobre tarifários será da responsabilidade dos operadores ou entidade
competente e deverá ser afixada nos locais definidos para esse fim.
6. Avisos ocasionais sobre a operação de serviços de transporte serão da
responsabilidade dos operadores e poderão ser afixados nos locais definidos para esse fim.
7. Os custos de alteração de sinalética ou informação ao público decorrente da adesão
de novo operador a um terminal ou interface constituem um encargo desse operador.
8. Caso existam espaços destinados a serviços dos operadores, os mesmos podem ser
sinalizados com uma placa identificadora do operador.
Artigo D-12/8.º
Afetação de cais
1. A afetação de cais depende da capacidade de cada terminal ou interface.
2. Os cais, devidamente numerados, terão a afetação definida pelo gestor do terminal
ou interface, que poderá modificá-la para assegurar todas as partidas previstas, bem como
para proporcionar a utilização mais racional dos cais.
Artigo D-12/9.º
Estacionamento de veículos
1. A duração máxima do estacionamento de veículos no cais de embarque/saída não
poderá exceder o tempo estritamente necessário para largar ou tomar passageiros e até um
máximo de 15 minutos.
2. O estacionamento fora do cais só será permitido nos lugares reservados para o
efeito e pelo tempo em que o veículo aguarda acesso ao cais.
Artigo D-12/10.º
Trabalhadores do Terminal ou Interface
1. Todo o pessoal afeto a atividades dos terminais ou interfaces está obrigado a andar
devidamente identificado.
2. São obrigações do pessoal afeto ao terminal:
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte D | D.11. Funicular dos Guindais e Elevador da Lada 212
Parte D
Gestão do Espaço Público
Artigo D-12/11º
Reclamações
1. Todas as reclamações e sugestões relativas ao funcionamento dos terminais e
interfaces devem ser dirigidas ao Município do Porto:
a. Por via eletrónica para Fale Connosco (https://online.cm-
porto.pt/atendimentoonline/Formulario.aspx?ref=8420&uid=577d48f185f4430a83f12513517811
9c_)
2. Todas as reclamações e sugestões relativas ao serviço de transporte público de
passageiros devem ser dirigidas ao operador de transporte público em causa.
CAPÍTULO III
Acesso aos Terminais e Interfaces
Operadores de Transporte Público
Artigo D-12/12.º
Admissão de veículos
1. O acesso aos terminais e interfaces abrangidos pelas presentes normas está
limitado a operadores que sejam detentores de alvará de autorização para ter paragens para
embarque e desembarque na cidade do Porto.
2. Qualquer operador para poder tomar ou largar passageiros ou bagagens no terminal,
terá de previamente o solicitar ao Município do Porto, através de requerimento, conforme o
número seguinte.
3. O requerimento, de acordo com minuta anexa ao presente regulamento, terá de
indicar:
a. O nome comercial ou firma do operador;
b. A sede ou domicílio fiscal;
c. O número de veículos a utilizar nas linhas e respetiva capacidade;
d. Matrícula dos veículos que acederão ao terminal;
e. A oferta a assegurar por esses veículos bem como tempos de suporte associados;
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte D | D.11. Funicular dos Guindais e Elevador da Lada 213
Parte D
Gestão do Espaço Público
Artigo D-12/13.º
Preços
1. Pelo acesso dos operadores de transporte público pesado de passageiros aos
terminais ou interfaces são devidos os valores previstos na Tabela de Preços e Outras
Receitas – Anexo G4 ao Código Regulamentar do Município do Porto.
2. Pela ocupação de espaços atribuídos para serviços dos operadores nos terminais é
devido o pagamento conforme previsto na Tabela de Taxas anexa ao presente Código.
Artigo D-12/14.º
Operadores no Terminal
1. Nos terminais e interfaces é expressamente proibida a tomada ou largada de
passageiros, a carga ou descarga de mercadorias e bagagens fora do cais.
2. Operadores que utilizem, em simultâneo, vários veículos para o mesmo itinerário, só
poderão estacionar em cais ao mesmo tempo, no máximo, dois desses veículos, e apenas
caso a capacidade do cais o permita.
3. Os veículos, quando se encontrem estacionados no cais, não poderão abastecer-se
de quaisquer combustíveis ou lubrificantes nem ser objeto de qualquer procedimento
mecânico.
4. Não poderão ser efetuados quaisquer procedimentos de limpeza exterior em
veículos que se encontrem em cais.
5. Qualquer veiculo avariado deverá ser imediatamente retirado do cais onde se
encontre estacionado. No caso de a avaria impedir a movimentação do veículo pelos seus
próprios meios, este será removido o mais rápido possível pelo operador que suportará o custo
inerente.
6. É proibida a chamada de passageiros por processos ruidosos.
7. Não é permitido, exceto nos casos de perigo eminente, o uso dentro dos limites do
Terminal, de sinais sonoros.
8. É obrigatório desligar os motores dos veículos, nos respetivos cais, desde o
momento da paragem até à sua saída, sempre que a paragem seja superior a 5 minutos.
9. A velocidade máxima permitida nos Terminais e Interfaces é de 20 km/hora.
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte D | D.11. Funicular dos Guindais e Elevador da Lada 214
Parte D
Gestão do Espaço Público
10. São obrigações dos trabalhadores dos operadores de transporte público nos
terminais e interfaces:
a. Tratar todos os clientes e funcionários do terminal/interface com a maior correção;
b. Encaminhar os clientes que necessitem de esclarecimentos relativos ao terminal ou
outros serviços para quem os possa informar;
c. Velar pela segurança de todos no exercício de manobras com os veículos;
d. Velar pela segurança e comodidade dos clientes, nomeadamente no caso de
grávidas, crianças, idosos com mais de 65 anos e com limitações físicas ou mentais
percetíveis, pessoas com deficiência que sejam portadoras de comprovativo de incapacidade
igual ou superior a 60%, acompanhantes de criança de colo com idade igual ou inferior a 2
anos.
11. É proibida a ingestão de alimentos ou bebidas aos trabalhadores dos operadores
de transporte público em zonas públicas do terminal.
12. É proibido fumar, mesmo em terminais ou interfaces ao ar livre, quando os
trabalhadores dos operadores de transporte público se encontrem ao serviço.
CAPÍTULO IV
Fiscalização e Sanções
Artigo D-12/15.º
Fiscalização
A fiscalização das condições de prestação de serviços no Terminal será exercida pelo
gestor do terminal ou interface, com vista a zelar pelo integral cumprimento do presente
regulamento e demais normas aplicáveis.
Artigo D-12/16.º
Sanções
1. Em caso de incumprimento de obrigações emergentes do presente Título, o gestor
do terminal ou interface pode exigir do operador o pagamento de uma sanção pecuniária, em
função da gravidade do incumprimento.
2. Na determinação da gravidade do incumprimento a entidade gestora, terá em conta,
nomeadamente, o princípio da proporcionalidade, a duração da infração, a sua eventual
reiteração, o grau de culpa do operador e as consequências do incumprimento.
3. O operador será sempre solicitado a pronunciar-se por escrito, antes da decisão e
depois de lhe ter sido remetido o relato dos factos.
4. Em face da verificação de situações de incumprimento e independentemente dos
autos que possam ser emitidos pela PSP ou Polícia Municipal, serão aplicadas, pelo gestor do
terminal, as seguintes sanções pecuniárias por cada infração detetada:
a. Por não desligar os motores dos veículos, nos respetivos cais, desde o momento da
paragem até à sua saída, sempre que a paragem seja superior a 5 minutos: 100,00 €
b. Uso dos sinais sonoros dos veículos, exceto em casos de perigo iminente: 50,00 €
c. Tomada ou largada de passageiros e a carga ou descarga de mercadorias e
bagagens fora das paragens que estiverem assignadas ao operador: 50,00 €.
d. Paragem de veículos sobre as passagens reservadas à circulação de peões: 100,00
€.
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte D | D.11. Funicular dos Guindais e Elevador da Lada 215
Parte D
Gestão do Espaço Público
Artigo D-12/17.º
Competência
Sem prejuízo das competências atribuídas por lei a outras entidades, a fiscalização do
cumprimento do disposto no presente Título compete ao Município do Porto e às autoridades
policiais, bem como ao gestor do terminal ou do interface.
CAPÍTULO V
Disposições Finais e Transitórias
Artigo D-12/18.º
Legislação subsidiária
A tudo quanto não esteja especialmente previsto no presente Título aplica-se
subsidiariamente as normas do Código da Estrada e respetiva legislação complementar, o
Regulamento de Sinalização de Trânsito, e demais legislação aplicável em vigor ou que venha
a ser publicada.
Artigo D-12/19.º
Casos omissos
Os casos omissos são resolvidos por despacho do Presidente da Câmara Municipal do
Porto.
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte D | D.11. Funicular dos Guindais e Elevador da Lada 216
Parte E
Atividades Privadas
PARTE E
INTERVENÇÃO SOBRE O
EXERCÍCIO DE ATIVIDADES PRIVADAS
TÍTULO I
Horários de funcionamento dos estabelecimentos comerciais
Artigo E-1/1.º
Objeto
(Revogado com a entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 10/2015, de 16 de janeiro).
Artigo E-1/2.º
Grupos de estabelecimentos
(Revogado com a entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 10/2015, de 16 de janeiro).
Artigo E-1/3.º
Regime horário
(Revogado com a entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 10/2015, de 16 de janeiro).
Artigo E-1/4.º
Restrição ou alargamento do horário
(Revogado com a entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 10/2015, de 16 de janeiro).
Artigo E-1/5.º
Estabelecimentos com secções diferenciadas e em centros comerciais
(Revogado com a entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 10/2015, de 16 de janeiro).
Artigo E-1/6.º
Mapa de horário de funcionamento
(Revogado com a entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 10/2015, de 16 de janeiro).
Artigo E-1/7.º
Regime especial de funcionamento
(Revogado pelo artigo 22.º alínea a) do Regulamento n.º 377/2015, de 03 de julho).
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte E | E.1. Horários de Funcionamento dos Estabelecimentos Comerciais 217
Parte E
Atividades Privadas
TÍTULO II
Recintos de espetáculos e divertimentos públicos
CAPÍTULO I
Objeto
Artigo E-2/1.º
Objeto
O presente Título tem por objeto a definição dos procedimentos de licenciamento de
recintos de espetáculos e divertimentos públicos em toda a área do Município, assim como a
definição dos procedimentos a seguir para assegurar a manutenção das condições técnicas e
de segurança em todos os recintos destinados a espetáculos e divertimentos públicos.
Artigo E-2/2.º
Aplicabilidade às juntas de freguesia
Quando as Juntas de Freguesia forem proprietárias de recintos ou promotoras de
espetáculos ou divertimentos públicos, devem observar o regime estabelecido no presente
Título, designadamente no que se refere às normas técnicas e de segurança aplicáveis e aos
seguros obrigatórios de responsabilidade civil e de acidentes pessoais.
Artigo E-2/3.º
Delimitação negativa
Para efeitos do disposto no presente Título, não são considerados espetáculos de
divertimentos públicos os que, sendo de natureza familiar, se realizem sem fins lucrativos, para
recreio dos membros da família e convidados, quer tenham lugar no próprio lar familiar, quer
em recinto obtido para o efeito.
Artigo E-2/4.º
Requerimento
O pedido de licenciamento regulado no presente Título deve ser apresentados através do
modelo de requerimento constante do site institucional do Município e nos termos do disposto
na Parte A do presente Código.
CAPÍTULO II
Instalação e funcionamento dos recintos de espetáculos
e divertimentos públicos
Artigo E-2/5.º
Vistoria
1 – A vistoria, necessária à emissão da autorização de utilização, deve ser realizada no
prazo máximo de 30 dias, a contar da data da apresentação do requerimento previsto no artigo
anterior, e sempre que possível em data a acordar com o interessado.
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte E | E.2. Recintos de Espetáculos e Divertimentos Públicos 218
Parte E
Atividades Privadas
Artigo E-2/6.º
Conteúdo do auto de vistoria
1 – Para além dos requisitos de carácter geral, o auto de vistoria deve conter as
seguintes indicações:
a) A designação do recinto;
b) O nome da entidade exploradora;
c) A lotação do recinto para cada uma das atividades abrangidas e quando se trate de
salas de jogos, o número máximo de unidades de diversão ou aparelhos de jogo a instalar;
d) Nome do responsável pelas condições gerais e de segurança do recinto.
2 – No caso de o auto de vistoria ser desfavorável ou quando seja fundamentado o voto
desfavorável de um dos elementos da Comissão, procede-se à notificação do requerente no
prazo de 15 dias a contar da data da realização da vistoria, podendo a autorização de
utilização ser emitida quando forem removidas as causas que fundamentaram a decisão
negativa ou o voto desfavorável.
Artigo E-2/7.º
Recintos fixos de diversão
1 – Os recintos fixos de diversão pública, nomeadamente discotecas, bares com música
ao vivo, salas de baile, salões de jogos, salões polivalentes e outros similares, carecem para o
seu funcionamento de autorização de utilização
2 – Cumulativamente, tendo em vista garantir a manutenção das condições técnicas e de
segurança específicas dos recintos de espetáculos e de divertimentos públicos, são realizadas
vistorias com periodicidade de 3 anos e com carácter de obrigatoriedade para a renovação de
autorização de utilização e consequente exploração destes recintos.
Artigo E-2/8.º
Conteúdo do alvará de autorização de utilização
1 – Para além das referências previstas neste Código com carácter geral e dos
elementos indicados no artigo 77.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro, na sua
redação atual, do alvará de autorização de utilização devem constar as seguintes indicações:
a) Denominação do recinto;
b) Nome do promotor do evento e do administrador do equipamento;
c) Nome do proprietário;
d) Nome do responsável pelas condições gerais e de segurança do recinto;
e) Lotação do recinto para cada uma das atividades abrangidas;
f) No caso das salas ou recintos de jogos, a capacidade máxima do número de
equipamentos de diversão e de jogos a instalar.
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte E | E.2. Recintos de Espetáculos e Divertimentos Públicos 219
Parte E
Atividades Privadas
Artigo E-2/9.º
Averbamentos
Sempre que haja alteração de qualquer dos elementos constantes do alvará, a
entidade titular da autorização de utilização ou a entidade exploradora do recinto deve, para
efeitos de averbamento, comunicar o facto ao Município no prazo de 30 dias a contar da data
da sua verificação.
Artigo E-2/10.º
Validade e renovação da licença
1 – A autorização de utilização para recintos fixos é válida por três anos, renovável por
iguais períodos, dependendo a renovação de vistoria a realizar nos termos do Artigo E-2/5.º.
2 – O pedido de renovação da autorização de utilização deve ser efetuado até 30 dias
antes do termo da sua validade e deve ser acompanhado de certificado de inspeção do recinto
CAPÍTULO III
Recintos itinerantes e improvisados
Artigo E-2/11.º
Requerimento
1 - O pedido de licenciamento de recintos itinerantes e improvisados deve ser
apresentado até ao 15.º dia anterior à data da realização do evento.
2 – Sem prejuízo do disposto no número anterior, o pedido pode ser aceite pelo
Município até ao 8.º dia anterior à data da realização do evento, mediante o pagamento de uma
taxa adicional.
3 – Quando sejam solicitados elementos necessários para completar a instrução do
requerimento, estes não podem ser, em caso algum, apresentados com antecedência inferior a
2 dias em relação à data da realização do evento.
Artigo E-2/12.º
Autorização da Instalação
1 - Efetuado o pagamento da taxa devida para o período de duração do evento de
diversão, o Município analisa o pedido de autorização de instalação do recinto e a sua
conformidade com as disposições legais e regulamentares em vigor, nomeadamente no que
respeita a condições higieno-sanitárias, comunicando ao promotor, no prazo de três dias:
a) O despacho de autorização da instalação;
b) O despacho de indeferimento do pedido, o qual contém a identificação das
desconformidades do pedido com as disposições legais ou regulamentares aplicáveis e não
cumpridas.
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte E | E.2. Recintos de Espetáculos e Divertimentos Públicos 220
Parte E
Atividades Privadas
Artigo E-2/13.º
Indeferimento do pedido de autorização da instalação
O pedido de autorização de instalação de recinto itinerante ou improvisado é indeferido
se o local não possuir as demais autorizações ou licenças, urbanísticas exigíveis.
Artigo E-2/14.º
Licença de funcionamento dos recintos itinerantes e improvisados
1 - A licença de funcionamento dos recintos itinerantes é emitida pelo Município no prazo
no prazo de 3 dias contados da data da receção do certificado de inspeção emitido após a
montagem do equipamento de diversão.
2 - Decorrido o prazo referido numero anterior, considera-se tacitamente deferida a
pretensão.
3 - Quando o pedido tenha sido instruído com o último certificado de inspeção, a licença
de funcionamento só poderá ser emitida após a entrega do certificado referido no n.º 1 ou de
um termo de responsabilidade, nos termos previstos no artigo 12.º do D.L. n.º 268/2009, de 29
de setembro.
4 – O deferimento do pedido de autorização de instalação dos recintos improvisados
constitui a respetiva licença de funcionamento.
Artigo E-2/15.º
Alvará das licenças de recinto itinerante ou improvisado
1 - Para além das referências previstas neste Código e na Lei, do alvará da licença de
recinto itinerante ou improvisado devem constar as seguintes indicações:
a) Denominação do recinto;
b) Nome do promotor do evento;
c) Nome do proprietário, locatário ou concessionário do equipamento de diversão;
d) Lotação e área do recinto para cada uma das atividades abrangidas.
2 - A licença de funcionamento é válida pelo período que for fixado e só pode ser objeto
de renovação por uma vez e pelo mesmo período.
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte E | E.2. Recintos de Espetáculos e Divertimentos Públicos 221
Parte E
Atividades Privadas
TÍTULO III
Alojamento Local
CAPÍTULO I
Disposições gerais
Artigo E-3/1.º
Âmbito de aplicação
O presente Título estabelece o regime da instalação, exploração e funcionamento de
todos os estabelecimentos que revistam a natureza de alojamento local situados na área do
Município.
Artigo E-3/2.º
Estabelecimentos de alojamento local
1 - Para efeitos do presente Código, consideram-se estabelecimentos de alojamento
local as moradias, apartamentos e estabelecimentos de hospedagem que prestem serviços de
alojamento temporário, mediante remuneração, mas não reúnam os requisitos para serem
considerados empreendimentos turísticos.
2 - Considera-se moradia o estabelecimento de alojamento local cuja unidade de
alojamento é constituída por um edifício autónomo, de carácter unifamiliar.
3 - Considera-se apartamento o estabelecimento de alojamento local cuja unidade de
alojamento é constituída por uma fração autónoma de edifício.
4 - Considera-se estabelecimento de hospedagem o estabelecimento de alojamento local
cujas unidades de alojamento são constituídas por quartos.
CAPÍTULO II
Instalação e funcionamento dos estabelecimentos de alojamento local
Artigo E-3/3.º
Regime aplicável à instalação
Os processos relativos à construção e adaptação de edifícios destinados à instalação
dos estabelecimentos previstos no artigo anterior obedecem ao regime jurídico da urbanização
e edificação, com as especificidades constantes do regime jurídico dos empreendimentos
turísticos e respetiva regulamentação e do presente Código.
Artigo E-3/4.º
Autorização de utilização
1 – Concluídas as obras e equipadas as unidades de alojamento e restantes áreas afetas
à hospedagem, o interessado deve requerer junto do Município a respetiva autorização de
utilização.
2 – O funcionamento dos estabelecimentos de alojamento local depende de alvará de
autorização de utilização especificamente emitido para esse fim.
Artigo E-3/5.º
Registo
1 – À emissão da autorização de utilização deve seguir-se obrigatoriamente o registo,
promovido nos termos legalmente estabelecidos, sem o qual o estabelecimento não pode
funcionar.
2 – A cópia do registo dos estabelecimentos de alojamento local deve encontrar-se
visível no estabelecimento.
Artigo E-3/6.º
Averbamentos
Sempre que ocorra alteração de qualquer dos elementos constantes do alvará, a
entidade titular da autorização de utilização ou a entidade exploradora deve, no prazo de 30
dias, requerer simultaneamente com o averbamento ao respetivo alvará o registo previsto no
artigo anterior.
Artigo E-3/7.º
Caducidade da autorização de utilização
1 – A autorização de utilização caduca:
a) Se o estabelecimento não iniciar o seu funcionamento no prazo de 1 ano a contar da
data da emissão do alvará de autorização de utilização;
b) Se o estabelecimento se mantiver encerrado por período superior a 1 ano, salvo por
motivo de obras;
c) Quando seja dada ao estabelecimento uma utilização diferente da prevista no alvará;
d) Se forem alteradas as condições de utilização constantes do alvará.
2 – Caducada a autorização de utilização, o alvará é cassado pelo Município.
CAPÍTULO III
Características das instalações
Artigo E-3/8.º
Características dos quartos
As áreas mínimas permitidas, de acordo com a capacidade de utilização do
estabelecimento de hospedagem são:
a) quarto individual - 6,5 metros quadrados;
b) quarto de casal - 9 metros quadrados;
c) quarto triplo - 12 metros quadrados;
d) em todos os demais casos em que a capacidade do quarto seja superior a três
hóspedes, designadamente pela utilização de beliches (um conjunto de duas ou mais camas
sobrepostas), deverá ser assegurada uma área mínima de 3,77 metros quadrados por cada
beliche.
Artigo E-3/9.º
Características das instalações sanitárias
1 – Os quartos dos estabelecimentos de hospedagem devem estar dotados de
instalações sanitárias privativas, com os seguintes requisitos mínimos:
a) Água corrente, quente e fria;
b) Ligação a uma saída de esgoto através de um ramal de ligação;
c) Lavatório;
d) Sanita;
e) Banheira ou polibanho com braço de chuveiro;
f) Revestimentos de pavimentos e de paredes impermeáveis e de fácil lavagem;
g) Sistema de ventilação que permita a renovação de ar;
h) Sistema de segurança nas portas, que possa impedir a entrada pelo exterior;
i) Área mínima de 4,5 metros quadrados.
2 – Excecionalmente, quando os quartos não disponham de instalações sanitárias
privativas, deve o fogo onde se inserem dispor de instalações sanitárias num mínimo de uma
instalação sanitária por cada três quartos.
Artigo E-3/10.º
Uso de cozinha
Os quartos particulares podem ser complementados com o uso de cozinha, desde que
esta obedeça aos requisitos exigidos neste capítulo.
Artigo E-3/11.º
Características das cozinhas
Para além dos demais legalmente estabelecidos, as cozinhas devem dispor
obrigatoriamente dos seguintes requisitos mínimos:
a) Água corrente, quente e fria;
b) Revestimentos de pavimentos e de paredes impermeáveis e de fácil lavagem;
c) Lava – louça com saída de esgoto através de um ramal de ligação;
d) Fogão elétrico, ou a gás, devendo neste caso existir um certificado de queima de gás;
e) Sistema de evacuação de fumos, gases e maus cheiros;
f) Frigorífico;
g) Máquina de lavar roupa ou equipamento de lavagem;
h) Máquina de lavar louça.
Artigo E-3/12.º
Receção ou portaria
1 – Nos estabelecimentos de hospedagem é obrigatória a existência de serviço de
atendimento que assegure a prestação dos seguintes serviços:
a) Registo de entradas e saídas de utentes;
Artigo E-3/13.º
Zonas de estar
1 – Os estabelecimentos de hospedagem, devem dispor obrigatoriamente de zonas de
estar.
2 – As zonas de estar devem, sempre que possível, dispor de instalações sanitárias para
cada um dos sexos.
Artigo E-3/14.º
Refeições
Quando os estabelecimentos não prestem serviços de restauração devem disponibilizar
aos hóspedes, em área adequada, equipamento frigorífico.
Artigo E-3/15.º
Restauração ou bebidas
1 - Sempre que num estabelecimento de alojamento local se promova simultaneamente
a prestação de serviços de restauração ou de bebidas, a instalação e o funcionamento do
estabelecimento deve cumprir o regime jurídico dos alojamentos locais e o regime jurídico
especificamente previsto para os estabelecimentos de restauração e bebidas.
2 – O incumprimento do disposto no número anterior, relativamente a um dos regimes
jurídicos aí identificados determina a cessação de utilização de todo o estabelecimento, nos
termos previstos no regime jurídico da urbanização e edificação.
3 - Sem prejuízo do disposto no número anterior, o Registo do Estabelecimento de
Alojamento Local é título suficiente para o funcionamento de todas as suas partes integrantes,
incluindo os estabelecimentos de restauração ou de bebidas, com caráter acessório
relativamente ao alojamento local, desde que a sua existência seja referida no registo.
CAPÍTULO IV
Da exploração e funcionamento dos estabelecimentos de alojamento local
Artigo E-3/16.º
Designação dos estabelecimentos
Artigo E-3/17.º
Referências à tipologia e à capacidade
1 – Em toda a publicidade, correspondência, documentação e, de um modo geral, em
toda a atividade externa do estabelecimento não podem ser sugeridas características que este
não possua, sendo obrigatória a referência à tipologia aprovada.
2 – Nos anúncios ou reclamos instalados nos próprios estabelecimentos, apenas pode
constar a sua tipologia e designação.
3 – Em todos os estabelecimentos, o proprietário ou a entidade exploradora deve afixar
uma placa identificativa, segundo o modelo aprovado para o efeito.
Artigo E-3/18.º
Exploração dos estabelecimentos
A exploração de cada estabelecimento de alojamento local deve ser da responsabilidade
de uma única entidade.
Artigo E-3/19.º
Período de funcionamento
1 - Os estabelecimentos devem estar abertos ao público durante todo o ano, salvo se a
entidade exploradora comunicar ao Município, até ao dia 1 de outubro de cada ano, em que
período encerra o estabelecimento no ano seguinte.
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, deve a entidade exploradora afixar o
correspondente aviso na área afeta à exploração.
Artigo E-3/20.º
Outras condições de funcionamento
1 – A informação afixada em todos os locais de uso individual ou comum deve estar, pelo
menos, em língua portuguesa e inglesa.
2 – O disposto no número anterior aplica-se a toda a documentação entregue aos
utentes do estabelecimento.
Artigo E-3/21.º
Requisitos de Segurança
1 – Os estabelecimentos de alojamento local devem observar as regras gerais de
segurança contra riscos de incêndio, aplicáveis à respetiva categoria de riso, conforme
legislação relativa a segurança contra incêndios em edifícios.
2 – No prazo de 90 dias após o registo referido no art.º E-3/5º deve ser apresentado ao
Município comprovativo do cumprimento junto da ANPC (Autoridade Nacional da Proteção
Artigo E-3/22.º
Inspeção
1 – Os responsáveis pela exploração devem facultar às entidades fiscalizadoras o
acesso a todas as instalações do estabelecimento de hospedagem, bem como facultar os
documentos justificadamente solicitados.
2 – Nos casos de unidades de alojamento ocupadas, a inspeção referida no número
anterior não pode efetuar-se sem que o respetivo utente esteja presente e autorize o acesso.
CAPÍTULO V
Disposições Finais
Artigo E-3/23.º
Processos em curso
Aos processos em curso à data da entrada em vigor do presente Código aplicam-se as
normas do presente Título.
Artigo E-3/24.º
Regime aplicável aos estabelecimentos existentes
1 – Os estabelecimentos para os quais foi já emitida, previamente à entrada em vigor
deste Código, autorização de utilização ou que foram construídos em momento anterior à
entrada em vigor do Decreto-lei n.º 38382, de 7 de agosto de 1951, que reúnam os requisitos
previstos na legislação aplicável para os alojamentos locais são obrigatoriamente registados no
Município até 31 de julho de 2010, nos termos previstos no Artigo E-3/5.º do presente Título.
2 - Os estabelecimentos legalmente existentes, para os quais o Município emitiu já alvará
de hospedaria devem adaptar-se às normas regulamentares estabelecidas no presente Título e
na Portaria n.º 517/2008, de 25 de junho, até 31 de julho de 2011, sob pena de
contraordenação e adoção das medidas de tutela da legalidade urbanística aplicáveis.
TÍTULO IV
Transporte de passageiros
CAPÍTULO I
Disposições gerais
Artigo E-4/1.º
Objeto
O presente Título aplica-se ao transporte público de aluguer em veículos ligeiros de
passageiros, adiante designados por transporte em táxi, ao transporte público e privado de
passageiros em veículos pesados e aos circuitos turísticos rodoviários.
CAPÍTULO II
Acesso à atividade de transporte público de aluguer em táxis
Artigo E-4/2.º
Licenciamento dos veículos
1- A emissão da licença de transporte público de aluguer em veículos automóveis
ligeiros de passageiros é comunicada pelo interessado ao Instituto da Mobilidade e dos
Transportes Terrestres, para efeitos de averbamento no alvará.
2– A transmissão ou transferência das licenças dos táxis entre empresas devidamente
habilitadas com alvará, bem como entre as pessoas singulares deve ser previamente
comunicada ao Município, nos termos referidos na Parte A do presente Código.
Artigo E-4/3.º
Fixação de contingentes
1- O contingente de táxis do Município é de 726 unidades.
2- Com uma periodicidade de 5 anos, pode o Município redimensionar os contingentes,
tendo em vista as necessidades globais de transporte em táxi na área municipal, após audição
prévia das entidades representativas do setor.
Artigo E-4/4.º
Preenchimento dos lugares no contingente
1– A cada unidade do contingente corresponde uma licença de táxi emitida pelo
Município.
2– As licenças são atribuídas por meio de concurso público, que se rege pelas
disposições contidas nos artigos seguintes, sendo ordenadas sequencialmente.
Artigo E-4/5.º
Táxis para pessoas com mobilidade condicionada
1– O Município atribui licenças de táxis para o transporte de pessoas com mobilidade
condicionada, desde que devidamente adaptados, de acordo com as regras legalmente
definidas.
2– As licenças a que se refere o número anterior são atribuídas pelo Município fora do
contingente e sempre que a necessidade deste tipo de veículo não possa ser assegurada pela
adaptação dos táxis existentes na área do Município.
3– A atribuição de licenças de táxis para transporte de pessoas com mobilidade
condicionada fora do contingente é feita por concurso público, nos termos estabelecidos no
presente Título.
4– No caso de obrigatoriedade de utilização de veículo adaptado a pessoas de
mobilidade condicionada, é feita menção na respetiva licença.
Artigo E-4/6.º
Concurso público
1– A atribuição de licenças para o exercício da atividade de transporte em táxi é feita por
concurso público aberto a sociedades comerciais, empresários em nome individual ou
cooperativas titulares de alvará emitido pela entidade competente.
2– Podem ainda concorrer a estas licenças os trabalhadores por conta de outrem, bem
como os membros de cooperativas licenciadas pela entidade competente e que preencham as
condições de acesso e exercício da profissão definidas nos termos do Decreto-Lei n.º 251/98,
de 11 de agosto.
3– O concurso público é aberto por deliberação da Câmara Municipal, da qual consta
também a aprovação do programa de concurso.
Artigo E-4/7.º
Abertura de concurso
1– É aberto um concurso público para cada contingente.
2– A abertura de concurso fundamentar-se-á na necessidade de satisfazer as carências
da população em matéria de transportes.
3– A abertura do concurso pode visar a atribuição de todas as licenças vagas num
contingente ou apenas numa fração.
Artigo E-4/8.º
Publicitação do concurso
1 - O concurso público inicia-se com a publicação de anúncio:
a) no site institucional do Município do Porto;
b) por edital a afixar nos locais de estilo e nas sedes das Juntas de Freguesia;
c) num jornal de circulação nacional.
2– O anúncio do concurso público é comunicado às entidades representativas do setor.
Artigo E-4/9.º
Emissão da licença
1– Dentro do prazo de 90 dias, o concorrente a quem foi atribuída a licença apresenta o
veículo para verificação da conformidade com a legislação aplicável.
2– Caso a vistoria ao veículo seja favorável, a licença é emitida pelo Presidente da
Câmara Municipal, a pedido do interessado, que deve ser formulado através do requerimento
cujo modelo consta do site institucional do Município do Porto, e nos termos do disposto na
Parte A do presente Código.
3– Verificados os pressupostos do licenciamento, o Município emite de imediato a
licença, de acordo com o modelo legalmente fixado para o efeito, ou entrega um duplicado do
requerimento devidamente autenticado, que substitui a licença por um período máximo de 30
dias.
Artigo E-4/10.º
Caducidade da licença
1– A licença de táxi ou o direito à mesma caduca quando:
a) no prazo de um ano a contar da data da sua atribuição, não seja suprida a falta
superveniente dos requisitos de idoneidade, de capacidade profissional ou de
capacidade financeira;
b) nos 90 dias posteriores à emissão da licença, não for iniciada a exploração;
c) o alvará não seja renovado no prazo fixado pelo Município;
d) no prazo de 180 dias, os trabalhadores por conta de outrem e membros de
cooperativas licenciadas pela entidade competente, a quem em concurso tenha sido
atribuída a licença, não procedam ao licenciamento do exercício da atividade;
e) ocorra o abandono do exercício da atividade;
f) tendo sido emitida ao abrigo do Regulamento em Transportes Automóveis não seja
renovada;
g) no prazo de um ano, a contar da data do óbito do titular da licença, o herdeiro ou
cabeça de casal não se habilite como transportador em táxi ou transmitir a licença a
uma sociedade ou cooperativa titular de alvará para o exercício de atividade de
transportador em táxi;
h) ocorra substituição do veículo e não seja feito o novo licenciamento;
i) não seja feita prova da emissão ou renovação do alvará nos termos fixados no artigo
seguinte.
2 – Verificando-se a caducidade da licença, o município procede à sua apreensão, após
notificação ao respetivo titular.
Artigo E-4/11.º
Prova da emissão e renovação do alvará
1– Os titulares das licenças emitidas pelo Município devem efetuar a renovação do
alvará até ao limite do termo da sua validade e fazer prova da renovação no prazo máximo de
30 dias após o referido termo.
Artigo E-4/12.º
Substituição das licenças
As licenças já emitidas são substituídas pelas licenças previstas no presente Título, a
requerimento dos interessados e desde que estes tenham obtido o alvará para o exercício da
atividade de transportador em táxi.
CAPÍTULO III
Organização do mercado
Artigo E-4/13.º
Regime e locais de estacionamento
1– Na área do Município, o regime de estacionamento permitido é condicionado,
podendo os táxis estacionar em qualquer dos locais reservados para o efeito, até ao limite dos
lugares fixados.
2– Para garantir a disponibilidade do serviço, pode o Município, em qualquer altura,
estabelecer uma escala de prestação obrigatória do serviço, mediante a audição prévia das
entidades representativas do setor.
3–O Município pode, no uso das suas competências próprias em matéria de
ordenamento de trânsito, alterar, dentro da sua área, os locais onde os veículos podem
estacionar.
4– Excecionalmente, por ocasião de eventos que determinem um acréscimo anormal e
momentâneo da procura, a Câmara Municipal pode criar locais de estacionamento temporário
dos táxis em locais diferentes do fixado e definir as condições a que o estacionamento deve
obedecer, mediante a audição prévia das entidades representativas do setor.
5– Os locais destinados ao estacionamento de táxis são devidamente identificados
através de sinalização horizontal e vertical.
Artigo E-4/14.º
Regras de estacionamento
1– Os táxis devem estar à disposição do público nos locais reservados para o efeito, até
ao limite dos lugares fixados.
2– No local de estacionamento, devidamente sinalizado e delimitado, os táxis devem
obedecer à ordem de chegada.
TÍTULO V
Comércio a retalho não sedentário exercido por vendedores ambulantes
Capítulo I
Disposições Gerais
Artigo E-5/1.º
Âmbito de aplicação
1. O presente título aplica-se ao comércio a retalho não sedentário exercido por vendedores
ambulantes nas zonas e locais públicos autorizados.
2. Para efeitos do presente Título considera-se vendedor ambulante a pessoa singular ou
coletiva que exerce de forma habitual a atividade de comércio a retalho de forma itinerante,
incluindo em instalações móveis ou amovíveis.
3. O presente Título, com exceção do disposto na alínea a) do artigo E-5/3.º, aplica-se também
à venda de castanhas, pipocas, gelados e algodão doce, isentando-se a venda destes produtos
do procedimento de comunicação prévia com prazo prevista no artigo 6.º do Decreto-lei n.º
48/2011, de 1 de abril.
4. O presente Título não se aplica:
a) aos eventos de exposição e de amostra, ainda que nos mesmos se realizem vendas a
título acessório;
b) aos eventos exclusiva ou predominantemente destinados à participação de agentes
económicos titulares de estabelecimentos, que procedam a vendas ocasionais e
esporádicas fora dos seus estabelecimentos;
c) às mostras de artesanato, predominantemente destinadas à participação de artesãos;
d) ao exercício do comércio em Feiras, Mercados municipais ou outros locais que
disponham de regulamentação própria;
e) à distribuição domiciliária efetuada por conta de agentes económicos titulares de
estabelecimentos, para fornecimento de géneros alimentícios, bebidas ou outros bens de
consumo doméstico corrente;
f) à venda ambulante de lotarias;
g) à prestação de serviços de restauração e de bebidas com caráter não sedentário,
regulada pelo Decreto -Lei n.º 48/2011, de 1 de abril;
h) aos eventos promovidos no espaço público pelo Município ou pelas empresas municipais,
que obedecem às regras gerais relativas à ocupação do espaço público.
Artigo E-5/2.º
Direitos dos vendedores ambulantes
A todos os vendedores ambulantes assiste, designadamente, o direito de:
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte E | E.5.Comércio a retalho não sedentário exercido por … 232
Parte E
Atividades Privadas
a) Serem tratados com respeito, decoro e urbanidade normalmente devidos no trato com os
outros comerciantes;
b) Utilizarem de forma mais conveniente à sua atividade os locais que lhes sejam
autorizados, sem outros limites que não sejam os impostos pelo presente Código e pela lei.
Artigo E-5/3.º
Deveres dos vendedores ambulantes
Os vendedores ambulantes têm, designadamente, o dever de:
a) ser portadores, nos locais de venda, do título de exercício de atividade ou cartão;
b) ser portadores, nos locais de venda, das faturas comprovativas da aquisição de produtos
para venda ao público, nos termos revistos no Código do Imposto sobre o Valor
Acrescentado, excecionando-se artigos de fabrico ou produção própria;
c) afixar os preços de venda ao consumidor em dígitos, de modo visível, inequívoco, fácil e
perfeitamente legível, através da utilização de letreiros, etiquetas ou listas;
h) afixar nos locais de venda, de forma visível e facilmente legível pelo público, um letreiro
no qual consta a identificação ou firma e o número de registo na DGAE;
i) cumprir a legislação em vigor relativamente à higiene dos géneros alimentícios, na
comercialização de produtos alimentares;
j) no final do exercício da atividade, deixar sempre os seus lugares limpos e livres de
qualquer material, equipamento ou resíduos.
Artigo E-5/4.º
Proibições
É proibido aos vendedores ambulantes:
a) impedir ou dificultar o trânsito nos locais destinados à circulação de veículos, peões e
lugares de estacionamento;
b) impedir ou dificultar o acesso aos meios de transporte e às paragens dos respetivos
veículos;
c) impedir ou dificultar o acesso a monumentos e a edifícios ou instalações públicos ou
privados, bem como o acesso ou a exposição dos estabelecimentos comerciais;
d) fazer publicidade ou promoção sonora com a utilização de meios sonoros de amplificação
e) vender produtos suscetíveis de violar direitos de propriedade industrial, bem como a
prática de atos de concorrência desleal, nos termos da legislação em vigor;
f) promover práticas comerciais desleais, enganosas ou agressivas, nos termos da
legislação em vigor.
Artigo E-5/5.º
Produtos Proibidos
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte E | E.5.Comércio a retalho não sedentário exercido por … 233
Parte E
Atividades Privadas
Capítulo II
Zonas de comércio a retalho não sedentário
Artigo E-5/6.º
Zonas Autorizadas
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte E | E.5.Comércio a retalho não sedentário exercido por … 234
Parte E
Atividades Privadas
Artigo E-5/7.º
Procedimento de atribuição de lugares fixos
1. Nas situações em que, por edital, o Município determine a restrição da venda ambulante a
um número fixo de vendedores ambulantes, a atribuição do direito de uso do espaço público
será efetuado por sorteio, por ato público.
2. O sorteio será anunciado em edital, efetuado nos termos previstos na Lei n.º 27/2013, de 12
de abril.
3. Do anúncio do sorteio consta o prazo de duração do direito de uso do espaço público.
4. O direito de utilização do espaço público torna-se eficaz com a emissão do título de
concessão do direito de utilização do espaço público.
5. O direito de utilização do espaço público não é renovável.
Capítulo III
Condições de ocupação do espaço público, colocação dos equipamentos e exposição
dos produtos
Artigo E-5/8.º
Equipamento e exposição de produtos
1. Na exposição e venda de produtos do seu comércio os vendedores ambulantes devem
utilizar, individualmente, tabuleiros de dimensão não superior a 1metro x 1,2 metros, colocados
a uma altura mínima de 0,70 metros do solo para géneros alimentícios e de 0,40 metros do
solo para os géneros não alimentícios, salvo nos casos em que os meios colocados à sua
disposição pelo Município ou Juntas de Freguesia ou o transporte utilizado justifiquem a
dispensa do seu uso.
2. Os locais de venda, exposição e arrumação devem ser mantidos em rigoroso estado de
asseio e higiene e ser facilmente laváveis.
3. A venda de flores em locais fixos só pode ser efetuada em armações de suporte com cestos
de verga, podendo cada vendedor utilizar apenas 3 armações.
Artigo E-5/9.º
Horários
O período de exercício da atividade de vendedor ambulante é idêntico ao período normal de
abertura ao público dos estabelecimentos comerciais na área do Município.
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte E | E.5.Comércio a retalho não sedentário exercido por … 235
Parte E
Atividades Privadas
TÍTULO VI
Higiene e Segurança Alimentar
Artigo E-6/1.º
Objeto da inspeção e fiscalização higio-sanitária
1 – Na área do Município, estão sujeitos a inspeção e fiscalização higio-sanitária todos
os géneros alimentícios, sejam frescos, refrigerados, congelados ou por qualquer outra forma
conservados ou transformados, que circulem ou sejam destinados a venda quer em feiras e
mercados quer em regime de venda ambulante. .
2 – São ainda objeto de inspeção e controlo higio-sanitário:
a) O acondicionamento, embalagem, rotulagem e marcas de salubridade de géneros
alimentícios;
b) Os locais de preparação e venda e os veículos ou outros meios de transporte de
géneros alimentícios, que devem cumprir os requisitos técnicos legalmente exigidos;
c) As condições de higiene e asseio dos manipuladores de géneros alimentícios, bem
como a sua formação profissional.
Artigo E-6/2.º
Exposição em instalações amovíveis ou temporárias
1 – A exposição e venda de géneros alimentícios em instalações amovíveis e/ou
temporárias, tais como expositores, bancas de mercados, quiosques, veículos para venda
ambulante e máquina de venda automática, devem estar localizadas e ser concebidas e
construídas de forma a evitar o risco de contaminação, nomeadamente através de animais e
parasitas, ou outros fatores poluentes.
2 – Na atividade comercial efetuada nas condições previstas no número anterior, deve
ser assegurada pelo responsável do local de venda a armazenagem e eliminação higiénica
das substâncias perigosas e/ou não comestíveis, bem como de resíduos líquidos ou sólidos
produzidos.
3 – A venda efetuada nas condições previstas no n.º 1 deve ainda dispor de
equipamentos e ou instalações que permitam a manutenção dos géneros alimentícios à
temperatura legalmente determinada, bem como do mecanismo de controlo dessa
temperatura.
Artigo E-6/3.º
Exposição no exterior dos estabelecimentos
Os produtos alimentares expostos no exterior dos estabelecimentos devem estar em
recipientes próprios, conformes à legislação em vigor, a não menos de 70 cm de altura do
solo, e ao abrigo do sol, das intempéries e de outros fatores poluentes.
Artigo E-6/4.º
Condições de higiene na venda
A venda nas condições do Artigo E-6/2.º e do Artigo E-6/3.º deve ser feita em locais em
que seja assegurada a higiene pessoal dos manipuladores dos géneros alimentícios, assim
como a lavagem de utensílios e equipamentos de trabalho.
Artigo E-6/5.º
Vistoria anual dos meios de transporte
1 – Os veículos ou outros meios de transporte de géneros alimentícios devem ser objeto
de vistoria anual a realizar pela Autoridade Sanitária Veterinária Concelhia.
2 – A vistoria a que se refere o número anterior é feita a requerimento do interessado e
a sua renovação deve ser solicitada 30 dias antes da data em que expira a validade da
anterior.
TÍTULO VII
Licenciamento e exercício de outras atividades
Artigo E-7/1.º
Objeto
O presente Título estabelece o regime do exercício e fiscalização das seguintes
atividades na área do Município:
a) guardas-noturnos;
b) realização de acampamentos ocasionais;
c) exploração de máquinas automáticas, mecânicas, elétricas, eletrónicas de diversão;
d) realização de espetáculos desportivos e de divertimentos públicos nas vias, jardins e
demais lugares públicos ao ar livre;
e) realização de fogueiras;
f) arrumadores de automóveis;
g) o aluguer, a criação, a guarda, a utilização para fins de transporte e a exibição com
fins comerciais de animais;
h) prestação de serviços de restauração e bebdidas em espaço público, de caráter não
sedentário.
CAPÍTULO I
Guardas-noturnos
SECÇÃO I
Criação, extinção e modificação do serviço de guarda-noturno
Artigo E-7/2.º
Criação, extinção e modificação
1 – A criação e a extinção do serviço de guarda-noturno em determinada zona é da
competência da Câmara Municipal, ouvidos o Comando Metropolitano da Polícia de Segurança
Pública e a Polícia Municipal.
2 – As Juntas de Freguesia, as Associações de Comerciantes e as Associações de
Moradores podem requerer ao Município a criação do serviço de guarda-noturno para a
respetiva zona.
3 – O Município pode modificar a(s) zona(s) de atividade de cada guarda-noturno,
nomeadamente a pedido fundamentado do guarda-noturno que exerça a sua atividade
nessa(s) zona(s), mediante parecer do Comando Metropolitano da Polícia de Segurança
Pública.
Artigo E-7/3.º
Conteúdo da deliberação
Da deliberação municipal de criação do serviço de guarda-noturno em determinada zona
deve constar:
a) A identificação da zona, em que o serviço é criado, pelo nome da Freguesia ou
Freguesias e pelos arruamentos que integrem aquela;
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte E | E.7. Licenciamento de Outras Atividades 238
Parte E
Atividades Privadas
Artigo E-7/4.º
Publicitação
A deliberação municipal de criação ou extinção do serviço de guarda-noturno em
determinada zona é publicitada nos termos legais em vigor, nomeadamente, no Boletim
Municipal, em jornal local e edital afixado, simultaneamente, na sede da Polícia Municipal, nas
Esquadras Policiais territorialmente competentes, na(s) Junta(s) de Freguesia a que disser
respeito, bem como no site institucional do Município do Porto
SECÇÃO II
Emissão de licença de serviço de guarda-noturno
Artigo E-7/5.º
Licenciamento
1 – A licença para o exercício da atividade de guarda-noturno é intransmissível e tem
validade trienal.
2 – A cada guarda-noturno é atribuído cartão de identificação.
3 – O cartão de identificação é válido pelo prazo de 3 anos, devendo ser renovado findo
tal prazo.
Artigo E-7/6.º
Princípios e garantias na seleção
1 – Criado o serviço de guarda-noturno numa determinada zona, cabe à Câmara
Municipal decidir e promover a seleção de candidatos à atribuição de licença para o exercício
daquela atividade.
2 – A seleção a que se refere o n.º anterior é feita pelos serviços municipais
competentes, de acordo com os critérios fixados no presente Código, compreendendo as fases
de divulgação do lançamento do procedimento, da admissão das candidaturas, da classificação
e audiência prévia dos candidatos, bem como da homologação da classificação e ordenação
final e da atribuição de licença.
Artigo E-7/7.º
Aviso de abertura
1 – O processo de seleção inicia-se com a publicação em jornal local e publicitação por
afixação do aviso de abertura nos serviços da Polícia Municipal, da Esquadra Policial
territorialmente competente, da(s) Junta(s) de Freguesia correspondente(s), no site institucional
do Município, bem como no Boletim Municipal.
2 – O aviso de abertura do processo de seleção contem os elementos seguintes:
a) Identificação da zona pelo nome da Freguesia ou Freguesias e pelos arruamentos que
integrem aquela;
b) Os métodos de seleção – avaliação curricular e entrevista – e a composição do Júri;
c) Requisitos de admissão a concurso;
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte E | E.7. Licenciamento de Outras Atividades 239
Parte E
Atividades Privadas
Artigo E-7/8.º
Requisitos de admissão
1 – São requisitos de admissão a concurso para atribuição de licença de exercício da
atividade de guarda-noturno:
a) Ter nacionalidade portuguesa, ser cidadão de um Estado-membro da União Europeia
ou, em condições de reciprocidade, de país de língua oficial portuguesa;
b) Ter mais de 21 anos e menos de 60 anos, sempre que se trate de primeira
candidatura, e menos de 67 anos, quando se trate de renovação de licença;
c) Possuir a escolaridade mínima obrigatória;
d) Possuir plena capacidade jurídica;
e) Não ter sido condenado, com sentença transitada em julgado, pela prática de crime
doloso;
f) Não exercer, a qualquer título, cargo ou função na Administração Central, Regional ou
Local;
g) Não exercer a atividade de fabricante ou comerciante de armas e munições,
engenhos ou substâncias explosivas;
h) Não ter sido membro dos Serviços que integram o sistema de informações da
República nos 5 anos precedentes;
i) Não se encontrar na situação de efetividade de serviço, pré-aposentação ou reserva
de qualquer Força Militar ou Força ou Serviço de Segurança;
j) Não estar abrangido pelo estatuto de objetor de consciência;
k) Possuir robustez física e o perfil psicológico para o exercício das suas funções,
comprovados por ficha/atestado de aptidão emitida por médico do trabalho, com
indicação do n.º da cédula profissional do médico e nos termos previstos na lei;
l) Reunir as condições estabelecidas na lei respetiva para obtenção da licença de uso e
de porte de arma de fogo;
m) Comprometer-se a subscrever um seguro de responsabilidade civil profissional que
garanta o pagamento dos danos a terceiros causados no exercício e por causa da
atividade de guarda-noturno
2 – Os candidatos devem reunir os requisitos descritos no número anterior até ao termo
do prazo fixado para a apresentação das candidaturas.
Artigo E-7/9.º
Método e critérios de seleção
1 – Os candidatos que se encontrem nas condições exigidas para o exercício da
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte E | E.7. Licenciamento de Outras Atividades 240
Parte E
Atividades Privadas
Artigo E-7/10.º
Júri
1 — A seleção dos candidatos à atribuição de licença para o exercício da atividade de
guarda-noturno cabe ao Júri composto por::
a) Comandante da Polícia Municipal, ou aquele que por ele for designado, que preside;
b) Membro a designar pela(s) Junta(s) de Freguesia a que o procedimento disser
respeito;
c) Técnico psicólogo a designar pelos Serviços de Saúde, Higiene e Segurança do
Município.
2 – O Júri só pode funcionar quando estiverem presentes todos os seus membros.
3 – Das reuniões do Júri são lavradas atas, contendo os fundamentos das decisões
tomadas.
4 – O Júri é secretariado por um vogal escolhido ou por trabalhador a designar para o
efeito.
Artigo E-7/11.º
Identificação
1 - No momento da atribuição da licença é emitido o cartão de identificação do guarda-
noturno referido no n.º 3 do Artigo E-7/5.º.
2 – No momento da emissão do cartão de guarda-noturno, o Município comunica à
Direção-Geral das Autarquias Locais, por via eletrónica, os seguintes elementos:
a) o nome completo do guarda-noturno;
b) o número do seu cartão de identificação;
c) a área que lhe ficou adstrita dentro do município.
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte E | E.7. Licenciamento de Outras Atividades 241
Parte E
Atividades Privadas
Artigo E-7/12.º
Validade da licença
1 – O pedido de renovação deve ser dirigido ao órgão municipal competente nos termos
da Parte A do presente Código, com pelo menos 30 dias de antecedência em relação ao termo
do respetivo prazo de validade.
2 – O requerente tem de fazer prova de possuir, à data da renovação da licença:
a) Situação regularizada relativamente a dívidas por impostos ao Estado Português;
b) Situação regularizada relativamente a dívidas por contribuições para a Segurança
Social;
c) Possuir robustez física e o perfil psicológico para o exercício das suas funções,
comprovados por ficha/atestado de aptidão emitida por médico do trabalho, com
indicação do n.º da cédula profissional do médico e nos termos previstos na lei;
d) Reunir as condições estabelecidas na lei respetiva para obtenção da licença de uso e
de porte de arma de fogo.
3 - O guarda-noturno que cessa a sua atividade comunica esse facto ao município, até
30 dias após essa ocorrência, estando dispensados de proceder a essa comunicação se a
cessação da atividade coincidir com o termo do prazo de validade da licença.
Artigo E-7/13.º
Registo
A Polícia Municipal mantém o registo atualizado das licenças emitidas para o exercício
da atividade de guarda-noturno na área do Município, do qual constam, designadamente, a
data da emissão da licença e/ou renovação e a(s) zona(s) para que é válida a licença.
SECÇÃO III
Exercício da atividade
Artigo E-7/14.º
Deveres
1 – No exercício da sua atividade, o guarda-noturno ronda e vigia, por conta dos
respetivos moradores e demais interessados, designadamente, comerciantes, os arruamentos
da(s) respetiva(s) zona(s), protegendo pessoas e bens.
2 – O guarda-noturno está vinculado a colaborar com as Forças de Segurança e de
Proteção Civil, prestando o auxílio que por estas lhe seja solicitado.
3 – Para além dos deveres constantes dos números anteriores, são, ainda, deveres
gerais:
a) Apresentar-se pontualmente na esquadra da Polícia de Segurança Pública no início e
termo do serviço onde regista a sua assiduidade, devendo justificar por escrito, no prazo
de 5 dias, eventuais faltas;
b) Permanecer na zona em que exerce a sua atividade durante o período de prestação
de serviço e informar os seus utentes do modo mais expedito para ser contactado ou
localizado;
c) Prestar o auxílio que lhe for solicitado pelos colegas;
d) Frequentar anualmente um curso ou instrução de adestramento e reciclagem que for
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte E | E.7. Licenciamento de Outras Atividades 242
Parte E
Atividades Privadas
Artigo E-7/15.º
Remuneração
1 – A atividade de guarda-noturno é remunerada pelas contribuições voluntárias das
pessoas em benefício de quem é exercida.
2 – A Câmara Municipal pode, excecionalmente e em casos devidamente
justificados, definir uma retribuição para esta atividade.
3 – O Município pode proporcionar aos guardas-noturnos a formação cívica adequada ao
exercício da atividade.
4 – O Município pode assegurar aos guardas-noturnos:
a) Uma senha de refeição diária nas cantinas municipais;
b) O equipamento necessário ao exercício da atividade.
SECÇÃO IV
Uniforme e insígnia
Artigo E-7/16.º
Uniforme e insígnia
1 – Em serviço, o guarda-noturno usa obrigatoriamente uniforme e insígnia próprios, não
sendo permitida qualquer alteração ou modificação.
2 – Durante o horário de serviço e dentro da sua zona ou zonas, o guarda-noturno deve
ser portador do cartão de identificação e exibi-lo sempre que tal lhe for solicitado pelas
autoridades policiais ou pelas pessoas em benefício de quem exerce a sua atividade.
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte E | E.7. Licenciamento de Outras Atividades 243
Parte E
Atividades Privadas
Artigo E-7/17.º
Modelo
O uniforme e insígnia constam do modelo referido na Portaria n.º 394/99, de 29 de maio,
bem como do Despacho n.º 5421/2001, do Ministério da Administração Interna, publicado no
«Diário da República», II Série, n.º 67, de 20 de março, sem prejuízo de a Câmara Municipal
poder aprovar outro modelo.
SECÇÃO V
Equipamento e armamento
Artigo E-7/18.º
Equipamento e armamento
1 – O equipamento é composto por um cinturão de cabedal preto, bastão curto e pala de
suporte, arma de fogo e coldre, rádio, devendo a respetiva frequência ser suscetível de escuta
pelas Forças de Segurança, ou qualquer outro meio expedito que lhe permita o acesso à
Polícia de Segurança Pública, um apito e algemas.
2 – A arma de fogo é entregue ao guarda-noturno, no início do serviço, pela Força de
Segurança responsável pela sua zona, e é por ele devolvida no termo do mesmo.
3 – No exercício da sua atividade, o guarda-noturno pode utilizar viatura própria, bem
como equipamento de emissão e receção para comunicações via rádio, devendo a respetiva
frequência ser suscetível de escuta pelas Forças de Segurança, ou qualquer outro meio
expedito que lhe permita o acesso à Polícia de Segurança Pública.
4 – O uso indevido do equipamento de rádio ou de outros que eventualmente utilize para
comunicações e a utilização dos sinais que assinalam a marcha constitui facto punível nos
termos da lei.
SECÇÃO VI
Horário, faltas e férias
Artigo E-7/19.º
Horário, descanso, faltas e férias
1 – Sem prejuízo do previsto nos números 2 e 3 deste artigo, o guarda-noturno trabalha
todos os dias da semana, no período noturno compreendido entre as 22h00m e as 07h00m,
nunca excedendo a duração de 6 horas consecutivas de trabalho, a acordar com a Esquadra
Policial territorialmente competente.
2 – Em cada semana de trabalho, o guarda-noturno descansa do exercício da sua
atividade uma noite após cada cinco noites consecutivas de trabalho.
3 – Para além da folga semanal do guarda-noturno prevista no n.º anterior, acresce ainda
o direito a mais duas noites de descanso por mês.
4 – No início da cada mês, o guarda-noturno deve informar o Comando da Força de
Segurança responsável pela sua zona de quais as noites de descanso.
5 – Até ao dia 15 de abril de cada ano, o guarda-noturno deve informar o Comando da
Força de Segurança responsável pela sua zona do período ou períodos em que vai gozar as
suas férias.
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte E | E.7. Licenciamento de Outras Atividades 244
Parte E
Atividades Privadas
SECÇÃO VII
Disposições finais e transitórias
Artigo E-7/20.º
Guardas-noturnos em atividade
1 – Os guardas-noturnos em atividade à data da entrada em vigor do presente Código,
que constem dos registos do Governo Civil, podem continuar a exercer a sua atividade até se
encontrar concluído o procedimento de seleção previsto neste Título, devendo apresentar a
respetiva candidatura nos termos e prazos dele constantes no caso de pretenderem continuar
a exercer a atividade de guarda-noturno.
2 – Para o efeito, deve o órgão municipal competente nos termos da Parte A do presente
Código solicitar ao Governador Civil do Distrito informação que contenha a identificação dos
guardas-noturnos, todos os elementos constantes dos processos respetivos, bem como as
zonas do Município em que estes exercem funções.
3 – O disposto na alínea b) do n.º 1 do Artigo E-7/8.ºnão é aplicável aos guardas-
noturnos em atividade à data da entrada em vigor do presente Código.
4 – O serviço de guarda-noturno já existente em determinada zona à data da entrada em
vigor do presente Código não é extinto por este facto, desde que se encontrem preenchidos
todos os requisitos previstos no presente Código.
5 – A zona ou zonas contíguas àquelas em que exista serviço de guarda-noturno e que
não se encontrem preenchidas à data da entrada em vigor do presente Código podem ser
acumuladas pelos guardas-noturnos a exercerem funções, transitoriamente e a título
excecional, por período inicial de 6 meses, renovável, até ao seu preenchimento, sempre
mediante parecer do Comando Metropolitano da Polícia de Segurança Pública.
Artigo E-7/21.º
Apoios
A Câmara Municipal pode, a todo o tempo, aprovar apoios materiais ou financeiros aos
guardas-noturnos, com carácter universal, a conceder através da(s) entidade(s)
representativa(s) daqueles profissionais.
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte E | E.7. Licenciamento de Outras Atividades 245
Parte E
Atividades Privadas
CAPÍTULO II
Licenciamento do exercício da atividade de acampamentos ocasionais
Artigo E-7/22.º
Pedido de licenciamento
O pedido de licenciamento da realização de um acampamento ocasional é apresentado
através de requerimento disponibilizado no site institucional do Município e apresentado nos
termos do disposto na Parte A do presente Código.
Artigo E-7/23.º
Consultas
1 – Recebido o requerimento a que alude o número anterior, e no prazo de 3 dias, é
solicitado parecer às seguintes entidades:
a) Delegado de saúde;
b) Comandante da Polícia de Segurança Pública.
2 – Qualquer dos pareceres referidos no número anterior tem carácter vinculativo sempre
que seja desfavorável.
3 – As entidades consultadas devem pronunciar-se no prazo de 5 dias após a receção do
pedido, equivalendo o silêncio à não oposição à concessão da licença.
Artigo E-7/24.º
Emissão da licença
1 – Obtido o parecer favorável das entidades referidas no n.º 1 do artigo anterior, é
emitida a licença para a realização do acampamento, da qual constam as condições em que o
mesmo se deve realizar.
2 – A não observação das condições impostas determina a cassação da licença e o
levantamento imediato do acampamento.
3 – A licença não pode ser concedida por prazo superior ao período de tempo autorizado
expressamente pelo proprietário.
Artigo E-7/25.º
Revogação da licença
Em casos de manifesto interesse público, designadamente para proteção da saúde ou
bens dos campistas ou caravanistas, ou em situações em que estejam em causa a ordem e
tranquilidade públicas, a Câmara Municipal pode, a qualquer momento, revogar a licença
concedida.
CAPÍTULO III
Licenciamento do exercício da atividade de exploração de máquinas de diversão
Artigo E-7/26.º
Objeto
O registo e exploração de máquinas automáticas, mecânicas, elétricas e eletrónicas de
diversão obedece ao regime definido no Decreto-Lei n.º 310/2002, de 18 de dezembro, com as
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte E | E.7. Licenciamento de Outras Atividades 246
Parte E
Atividades Privadas
Artigo E-7/27.º
Âmbito
São consideradas máquinas de diversão:
a) Aquelas que, não pagando prémios em dinheiro, fichas ou coisas de valor económico,
desenvolvem jogos cujo resultado depende exclusiva ou fundamentalmente da perícia do
utilizador, sendo permitido que ao utilizador seja concedido o prolongamento da
utilização gratuita da máquina face à pontuação obtida;
b) Aquelas que, tendo as características definidas na alínea anterior, permitem
apreensão de objetos cujo valor económico não exceda três vezes a importância
despendida pelo utilizador.
Artigo E-7/28.º
Registo
1 – A exploração de máquinas de diversão carece de registo, a efetuar no Município.
2 - O registo é promovido pelo proprietário da máquina junto do presidente da câmara se
for na área deste Município que a máquina vai pela primeira vez ser colocada em exploração,
através do balcão único eletrónico do serviços referidos.
3 – Quando, por motivos de indisponibilidade eletrónica, não for possível o cumprimento
do disposto no número anterior, pode ser utilizado qualquer outro meio legalmente admissível.
4 - O registo é titulado pelo comprovativo eletrónico de entrega no balcão único eletrónico
dos serviços, bem como do comprovativo do pagamento das quantias eventualmente devidas,
devendo ambos os documentos acompanhar a máquina a que respeitam.
5 – A comunicação de promoção do registo da máquina referido no nº 2 identifica o seu
proprietário, o local de exploração pretendido e a classificação do tema de jogo respetivo pelo
Serviço de Inspeção de Jogos do Instituto do Turismo de Portugal., I.P.
6 – Em caso de alteração da propriedade da máquina, deve o adquirente efetuar o
averbamento respetivo, por comunicação no balcão eletrónico dos serviços, que identifique o
adquirente e o anterior proprietário, devendo o comprovativo da comunicação acompanhar a
máquina a que respeita.
.
Artigo E-7/29.º
Elementos do processo
O Município organiza um processo individual por cada máquina registada, do qual devem
constar, além dos documentos referidos no artigo 21.° do Decreto-Lei n.º 310/2002, de 18 de
dezembro, os seguintes elementos:
a) N.º do registo, que é sequencialmente atribuído;
b) Tipo de máquina, fabricante, marca, n.º de fabrico, modelo, ano de fabrico;
c) Classificação do tema ou temas de jogo de diversão;
d) Proprietário e respetivo endereço;
e) Município em que a máquina está em exploração.
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte E | E.7. Licenciamento de Outras Atividades 247
Parte E
Atividades Privadas
Artigo E-7/30.º
Temas dos jogos
1. A classificação dos temas de jogo é requerida pelo interessado ao Serviço de
Inspeção de Jogos do Instituto do Turismo de Portugal, I.P., devendo a cópia da decisão da
classificação do respetivo tema de jogo acompanhar a máquina.
2. O proprietário da máquina de diversão pode substituir o tema ou temas do jogo
autorizados por qualquer outro, desde que previamente classificado pelo Serviço de Inspeção
de Jogos do Instituto do Turismo de Portugal, I.P, devendo a cópia do documento que classifica
o novo tema de jogo autorizado acompanhar a máquina de diversão.
3. A substituição referida no nº anterior deve ser comunicada pelo proprietário ao
presidente da câmara no balcão único eletrónico dos serviços.
Artigo E-7/31.º
Condições de exploração
1 – Salvo tratando-se de estabelecimentos licenciados para exploração exclusiva de
jogos, não podem ser colocadas em exploração simultânea mais de 3 máquinas, quer as
mesmas sejam exploradas na sala principal do estabelecimento quer nas suas dependências
ou anexos, com intercomunicação interna, vertical ou horizontal.
2 – As máquinas só podem ser exploradas no interior de recinto ou estabelecimento
previamente licenciado para a prática de jogos lícitos com máquinas de diversão, o qual não
pode situar-se a menos de 150 metros dos estabelecimentos de ensino.
3 – revogado.
4 – revogado.
CAPÍTULO IV
Licenciamento da realização de espetáculos de natureza desportiva e de divertimentos
públicos em lugares, nas vias, jardins e demais lugares públicos ao ar livre
SECÇÃO I
Realização de divertimentos ou outros eventos em locais públicos ao ar livre
Artigo E-7/32.º
Isenção de Licenciamento
Estão isentas de licenciamento as festas promovidas por empresas municipais,
associações municipais instituídas pelo Município do Porto, bem como a outras entidades
oficiais, civis ou militares, cuja realização está apenas sujeita a comunicação por escrito ao
Município 5 dias antes da sua realização.
Artigo E-7/33.º
Pedido de licenciamento
O pedido de licenciamento da realização de qualquer dos eventos referidos no artigo
anterior deve ser apresentado, com 15 dias de antecedência, através de requerimento
disponibilizado no site institucional do Município e nos termos previstos na Parte A do presente
Código.
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte E | E.7. Licenciamento de Outras Atividades 248
Parte E
Atividades Privadas
SECÇÃO II
Realização de provas desportivas e outras atividades
com utilização da via pública
Subsecção I
Realização de provas desportivas
Artigo E-7/34.º
Definição
Consideram-se provas desportivas as manifestações, de cariz desportivo, realizadas total
ou parcialmente na via púbica, que tenham carácter de competição ou classificação entre os
participantes.
Artigo E-7/35.º
Pedido de licenciamento
1 – O pedido de licenciamento para a realização de provas desportivas na via pública
deve ser apresentado no Município do concelho onde as mesmas se realizam ou tenham o seu
termo, no caso de abrangerem mais de um Município.
2 – O pedido de licenciamento deve ser formulado através de requerimento próprio
dirigido ao órgão municipal competente nos termos da Parte A do presente Código e
apresentado com a antecedência mínima de:
a) 30 dias, se a atividade decorrer só na área deste Município;
b) 60 dias nos restantes casos.
3 – O pedido de licenciamento que não respeite os prazos mínimos referidos nas alíneas
anteriores é liminarmente indeferido.
Artigo E-7/36.º
Pedido de pareceres
1 – Caso o requerente não junte desde logo os pareceres das entidades externas
exigidos, o Município promove a sua consulta.
2 – Nos casos em que as provas abranjam mais de um concelho, observar-se-á, ainda, o
seguinte:
a) O órgão municipal competente nos termos da Parte A do presente Código solicita aos
outros Municípios, em que se desenrola parte da prova, a aprovação do respetivo
percurso;
b) Os Municípios consultados dispõem do prazo de 15 dias para se pronunciarem sobre
o percurso pretendido, devendo comunicar a sua deliberação ao Município consulente;
c) No caso de a prova se desenvolver por um percurso que abranja somente um distrito,
o parecer da força de segurança deve ser solicitado ao Comando local da Polícia de
Segurança Pública e ao Comando da Brigada Territorial da Guarda Nacional
Republicana;
d) No caso de a prova se desenvolver em mais de um distrito os pareceres referidos no
n.º anterior são solicitados à Direção Nacional da Polícia de Segurança Pública e ao
Comando Geral da Guarda Nacional Republicana.
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte E | E.7. Licenciamento de Outras Atividades 249
Parte E
Atividades Privadas
Artigo E-7/37.º
Utilização de estradas nacionais em troços com extensão superior a 50 km
1 – Sempre que as atividades envolvam a utilização de estradas nacionais em troços
com extensão superior a 50 km, o Município, uma vez concluída a instrução do processo e
pretendendo deferir o pedido de autorização, deve notificar o serviço da Administração Central
competente no domínio da circulação viária dessa sua intenção, juntando cópia dos seguintes
documentos, apresentados pelo interessado:
a) Requerimento;
b) Traçado do percurso da prova.
2 – O serviço referido no número anterior pode manifestar a sua oposição à realização da
atividade aí referida mediante parecer fundamentado, comunicando, no prazo de 2 dias, ao
Município a sua posição.
Artigo E-7/38.º
Condicionantes
A realização das provas desportivas deve respeitar o disposto nas seguintes alíneas:
a) Não podem provocar interrupções no trânsito, nem total nem parcial, salvo se, nos
troços das vias públicas em que decorrem, tiver sido autorizada ou determinada a
suspensão do trânsito;
b) Quando se realizem em via aberta ao trânsito, os participantes e os organizadores
devem respeitar as regras de trânsito, bem como as ordens dos agentes, seus
reguladores;
c) As informações colocadas nas vias relacionadas com a realização da prova devem ser
retiradas imediatamente após a passagem do último participante;
d) Os encargos com as medidas de segurança necessárias à realização do evento são
suportados pela entidade organizadora.
Artigo E-7/39.º
Emissão da licença
1 – Aquando do levantamento da licença, deve o requerente apresentar seguro de
responsabilidade civil, bem como seguro de acidentes pessoais, sempre que legalmente
exigível.
2 – Do conteúdo da licença é dado conhecimento, para os efeitos convenientes, às
Forças Policiais que superintendam no território a percorrer ou, no caso de provas que se
desenvolvam em mais do que um distrito, à Direção Nacional da Polícia de Segurança Pública
e ao Comando-Geral da Guarda Nacional Republicana.
Artigo E-7/40.º
Publicitação
1 – Sempre que as atividades previstas na presente secção imponham condicionamentos
ou suspensão do trânsito, estes devem ser publicitados através de aviso na imprensa, com a
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte E | E.7. Licenciamento de Outras Atividades 250
Parte E
Atividades Privadas
SUBSECÇÃO II
Realização de outras atividades na via pública
Artigo E-7/41.º
Pedido de licenciamento
1 - O pedido de licenciamento para a realização de atividades que impliquem a utilização
da via pública de forma a condicionar a sua normal utilização e que não sejam consideradas
provas desportivas, nos termos do Artigo E-7/34.º, deve ser apresentado no Município do
concelho onde se realizem ou tenham o seu termo, observando-se os prazos previstos no n.º 2
do artigo E-7/35.º.
2 - Caso o requerente não junte desde logo os pareceres das entidades externas
exigidos, o Município promove a sua consulta.
3 – Os Municípios consultados dispõem do prazo de 15 dias para se pronunciarem sobre
o percurso pretendido, devendo comunicar a sua deliberação/decisão ao Município consulente,
presumindo-se como deferimento a ausência de resposta.
4 — No caso de a prova se desenvolver por um percurso que abranja somente um
Distrito, o parecer das forças de segurança deve ser solicitado ao Comando local da Polícia de
Segurança Pública ou da Guarda Nacional Republicana.
5 — No caso de a prova se desenvolver por um percurso que abranja mais que um
Distrito, o parecer das forças de segurança deve ser solicitado à Direção Nacional da Polícia de
Segurança Pública e ao Comando-Geral da Guarda Nacional Republicana.
Artigo E-7/42.º
Comunicações
Do conteúdo da licença é dado conhecimento, para os efeitos convenientes, às Forças
Policiais que superintendam no território a percorrer ou, no caso de provas que se
desenvolvam em mais do que um Distrito, à Direção Nacional da Polícia de Segurança Pública
e ao Comando-Geral da Guarda Nacional Republicana.
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte E | E.7. Licenciamento de Outras Atividades 251
Parte E
Atividades Privadas
CAPÍTULO V
Licenciamento do exercício de atividade de realização de fogueiras
Artigo E-7/43.º
Proibições
À exceção das tradicionais fogueiras de Natal e dos Santos Populares, é proibido
acender fogueiras:
a) nas ruas, praças e mais lugares públicos;
b) a menos de 30 metros de quaisquer construções, sempre que seja de prever o risco
de incêndio.
Artigo E-7/44.º
Condicionantes do licenciamento
1 – Os pedidos de licenciamento para a realização de fogueiras são analisados
previamente pelo Batalhão de Sapadores Bombeiros que, após vistoria do local, determinam as
datas e os condicionamentos a observar na sua realização.
2 – Das licenças a conceder constam todas as condições impostas pelo Batalhão de
Sapadores Bombeiros.
CAPÍTULO VI
Arrumadores de automóveis
SECÇÃO I
Criação, extinção e modificação do serviço de arrumador de automóveis
Artigo E-7/45.º
Criação, extinção e modificação
1 – A criação e a extinção do serviço de arrumador de automóveis em determinada zona
é da competência da Câmara Municipal.
2 – As Juntas de Freguesia, as Associações de Comerciantes e as Associações de
Moradores podem requerer à Câmara Municipal a criação do serviço de arrumador de
automóveis para determinada zona.
Artigo E-7/46.º
Publicitação
A deliberação municipal de criação ou extinção do serviço de arrumador de automóveis
em determinada zona é publicitada no Boletim Municipal e em edital.
SECÇÃO II
Emissão de licença de serviço de arrumador de automóveis
Artigo E-7/47.º
Necessidade de licença
A atividade de serviço de arrumador de automóveis apenas pode ser exercida pelo titular
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte E | E.7. Licenciamento de Outras Atividades 252
Parte E
Atividades Privadas
de licença especificamente reportada a uma das zonas em que a Câmara Municipal tenha
deliberado permitir tal exercício durante o ano a que a licença diga respeito.
Artigo E-7/48.º
Requisitos do licenciamento
1 – O licenciamento desta atividade é concedido para um determinado ano civil a
pessoas singulares, maiores de 18 anos, para uma rua ou zona determinada.
2 – Sem prejuízo do disposto no número anterior, pode ser autorizado o exercício
pontual da atividade de arrumador para determinados eventos, n omeadamente de âmbito
desportivo, social, político ou cultural, mediante averbamento à licença concedida.
3 – A licença é pessoal e intransmissível e dá lugar à emissão de um cartão
identificativo, sujeita ao pagamento de taxa.
Artigo E-7/49.º
Regras da atividade
1 – Para além da licença respetiva, o exercício da atividade de arrumador de
automóveis implica que o seu titular esteja obrigatoriamente identificado através do
respetivo cartão, ambos fornecidos pelo Município.
2 – No local ou zona atribuído a cada arrumador, que consta da licença e do cartão
de identificação do respetivo titular, deve este zelar pela integridade das viaturas
estacionadas e alertar as autoridades em caso de ocorrência que a ponha em risco.
3 – No caso de exercício ilegal da atividade por pesso as não habilitadas por
licença, nos termos deste Código, o arrumador deve alertar as autoridades competentes.
4 – É expressamente proibido solicitar qualquer pagamento como contrapartida
pela atividade, apenas podendo ser aceites as contribuições voluntári as com que os
automobilistas, espontaneamente, desejem gratificar o arrumador.
5 – É também proibido ao arrumador importunar os automobilistas, designadamente
oferecendo artigos para venda ou procedendo à prestação de serviços não solicitados,
como a lavagem dos automóveis estacionados.
Artigo E-7/50.º
Procedimento do licenciamento
1 – O pedido de licenciamento da atividade de arrumador de automóveis é
formalizado através de modelo de requerimento constante do site institucional do
Município e nos termos estabelecidos na Parte A do presente Código;
2 - O Município decide sobre o pedido de licenciamento no prazo máximo de 30
dias contados da data da receção do pedido, ou, se este não estiver devidamente
instruído, da data da entrega do último documento que complete a instrução do mesmo.
Artigo E-7/51.º
Das licenças
1 – A licença concedida caduca no dia 31 de dezembro do ano a que diga respeito,
ressalvados os casos de renovação e de caducidade por morte do titular, devendo a
renovação ser requerida durante o mês de outubro.
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte E | E.7. Licenciamento de Outras Atividades 253
Parte E
Atividades Privadas
2 – A licença concedida pode ser revogada pelo órgão municipal competente nos
termos da Parte A do presente Código a qualquer momento, com fundamento na infração
das regras estabelecidas para o exercício da respetiva atividade, bem como no caso de
inaptidão do seu titular para o respetivo exercício.
3 – A licença pode ser cancelada, a todo o tempo, quando o interesse público o exija,
devendo, neste caso, ser o seu titular notificado.
4 – Em qualquer das situações previstas no presente capítulo, o cancelamento da licença
não confere direito a qualquer indemnização.
Artigo E-7/52.º
Direitos dos arrumadores
1 – O Município pode proporcionar aos arrumadores de automóveis a formação cívica
adequada ao exercício da atividade.
2 – O Município pode assegurar aos arrumadores uma senha de refeição diária nas
cantinas municipais;
Artigo E-7/53.º
Deveres dos arrumadores
1 – Constituem deveres do arrumador de automóveis:
a) Exercer a sua atividade exclusivamente na rua ou local constante da licença;
b) Exibir o cartão de arrumador, quando no exercício da atividade;
c) Entregar o cartão de arrumador quando não tenha sido renovada a licença ou
em caso de caducidade da mesma;
d) Usar de urbanidade e aprumo no exercício da atividade;
e) Identificar-se, de imediato, exibindo a respetiva licença, quando para tal for solicitado
pelos agentes a quem compete a fiscalização do cumprimento do disposto no presente
Código;
f) Não ceder a outrem o cartão de arrumador.
2 – A violação de qualquer dos deveres estipulados no número anterior implica a
inaptidão do seu titular para o respetivo exercício e a imediata revogação da licença, sem
prejuízo da contraordenação que ao caso couber.
Artigo E-7/54.º
Remuneração
1 – A atividade de arrumador de automóveis é remunerada pelas contribuições
voluntárias das pessoas em benefício de quem é exercida.
2 – A Câmara Municipal pode excecionalmente e em casos devidamente
justificados definir uma retribuição para esta atividade.
Artigo E-7/55.º
Cartão de arrumador de automóveis
1 – Os arrumadores de automóveis só podem exercer a sua atividade desde que
sejam titulares e portadores do cartão identificativo emitido segundo modelo a aprovar
pelo Município, do qual consta, obrigatoriamente, o local onde é exercida a atividade.
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte E | E.7. Licenciamento de Outras Atividades 254
Parte E
Atividades Privadas
Artigo E-7/56.º
Registo de arrumadores de automóveis
O Município elabora e mantem atualizado um registo dos arrumadores de
automóveis que se encontrem autorizados a exercer a sua atividade, do q ual constem
todos os elementos referidos na licença concedida.
Artigo E-7/57.º
Responsabilidade criminal
1 – Nos casos em que a conduta do arrumador possa constituir a prática de um crime,
designadamente de ameaça ou coação, previstos nos artigos 153.º e 154.º do Código Penal,
deve ser assegurada de imediato a respetiva participação pelos agentes fiscalizadores.
2 – O arrumador que faltar à obediência devida a ordem de autoridade ou funcionário
competente incorre na prática de crime de desobediência, previsto no artigo 348.º do Código
Penal, devendo para o efeito a ordem conter essa cominação, nos termos da alínea b) do n.º 1
do mesmo artigo.
CAPÍTULO VII
Atividades comerciais relacionadas com animais
Artigo E-7/58.º
Licenciamento
1 - As licenças que, para quaisquer fins, tenham por objeto atividades comerciais
relacionadas com animais só podem ser concedidas desde que os serviços municipais
verifiquem que se encontram asseguradas as condições legalmente exigidas que assegurem o
bem-estar e a sanidade dos animais.
2 – O requerimento a solicitar a autorização de utilização de animais para fins de
espetáculo comercial deve ser apresentado no Município com a antecedência mínima de 20
dias, relativamente à data prevista para a realização do espetáculo.
Artigo E-7/59.º
Apreensão dos animais
1 - Pode haver lugar à apreensão dos animais utilizados nas atividades objeto de
licenciamento, quando estes representem perigo para a saúde ou segurança pública ou
quando esteja em risco a saúde ou bem-estar animal.
2 – Os animais apreendidos nos termos do número anterior são alojados no canil
municipal ou outro local que se entenda adequado, quando seja exigido alojamento especial.
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte E | E.7. Licenciamento de Outras Atividades 255
Parte E
Atividades Privadas
CAPÍTULO VIII
Prestação de Serviços de Restauração e Bebidas de Caráter não Sedentário em Espaço
Público
Artigo E-7/60.º
Zonas de Prestação de Serviços de Restauração e Bebidas de Caráter não Sedentário no
Espaço Público
1 - Sem prejuízo do disposto no n.º 3, a prestação de serviços de restauração e bebidas
de caráter não sedentário no espaço público é permitida nas zonas definidas e publicitadas em
edital e no site do Município.
2 - No edital referido no número anterior são definidas as condições de atribuição do
direito de utilização do espaço público.
3 - Nos eventos promovidos pelas empresas municipais a prestação de serviços de
restauração e bebidas de caráter não sedentário no espaço público é permitida, nos termos
especificamente definidos para cada evento, pela respetiva empresa municipal, devendo
todavia as empresas municipais informar o Município das respetivas datas e locais de
ocupação, com uma antecedência mínima de 5 dias.
Artigo E-7/61.º
Procedimento
1 - A prestação de serviços de restauração e bebidas de caráter não sedentário em
espaço público deve ser precedida da correspondente obtenção de licença de ocupação do
espaço público e da apresentação da mera comunicação prévia, conforme previsto no Decreto-
Lei n.º 10/2015, de 16 de janeiro.
2 - A prestação de serviços de restauração e bebidas de caráter não sedentário em
espaço público deve obedecer a todos os requisitos previstos na lei e nos editais referidos no
artigo anterior.
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte E | E.7. Licenciamento de Outras Atividades 256
Parte E
Atividades Privadas
TÍTULO VIII
Controlo Metrológico
CAPÍTULO I
Disposições Gerais
Artigo E-8/1.º
Âmbito de aplicação
1 - O presente Regulamento visa disciplinar a atuação, no âmbito do controlo
metrológico, do Município de Porto, que se encontra qualificado pelo Instituto Português da
Qualidade como organismo de verificação metrológica nos termos do Despacho n.º 67/94 de
10 de maio.
2 - Encontram-se sujeitos ao controlo metrológico todos os instrumentos de medição cujo
uso seja obrigatório e se encontrem autorizados por portaria ou despacho do Instituto
Português da Qualidade ou declaração CE, verificação CE ou verificação CE por unidade.
3 – Os instrumentos de medição que devem ser utilizados são aqueles que se encontram
definidos, para cada atividade, na tabela anexa ao presente Código.
Artigo E-8/2.º
Situações abrangidas
O controlo metrológico dos instrumentos de medição, objeto deste Código, é obrigatório
nas situações seguintes:
a) Início de atividade do utilizador ou proprietário dos instrumentos de medição;
b) Aquisição de instrumentos novos ou usados;
c) Instrumentos que tenham sido objeto de reparação;
d) Instrumentos cujas marcações tenham, por qualquer motivo, sido ou ficado
inutilizadas;
e) Instrumentos cuja verificação periódica, no ano em causa, não tenha sido executada
até ao dia trinta de novembro;
f) Instrumentos cuja verificação caducou;
g) Quando os regulamentos específicos da categoria do instrumento de medição assim
o determinem.
Artigo E-8/3.º
Primeira verificação
1 - O adquirente de qualquer instrumento de medição novo deve, no ato de compra,
assegurar-se que aquele já possui a primeira verificação ou verificação CE, mediante
solicitação da exibição do documento comprovativo, da respetiva operação de controlo
metrológico.
2 - Após cada reparação dos instrumentos de medição deve o seu utilizador ou
proprietário requerer nova verificação dos mesmos, a qual é considerada primeira verificação e
sujeita a cobrança da taxa respetiva.
Artigo E-8/4.º
Verificação periódica
A verificação periódica destina-se a comprovar se os instrumentos de medição
mantêm a qualidade metrológica dentro das tolerâncias admissíveis permitidas por lei
relativamente ao modelo respetivo, devendo ser requerida pelo utilizador do instrumento
de medição.
Artigo E-8/5.º
Verificação extraordinária
A requerimento de qualquer interessado ou ainda por iniciativa dos diversos
serviços de fiscalização, quando assim o entendam necessário, pode ser efetuada a
verificação de qualquer instrumento de medição a fim de se constatar se aquele
permanece nas condições legais e regulamentares, sendo devida a respeti va taxa, ainda
que o instrumento de medição seja rejeitado.
Artigo E-8/6.º
Manutenção das condições de verificação
Todas as entidades abrangidas pelo presente Título são obrigadas a manter em
bom estado de funcionamento os despectivos instrumentos de medição nas condiç ões
em que foram verificados, admitindo-se apenas os desgastes provenientes do uso,
mantendo os documentos comprovativos do controlo metrológico junto dos mesmos e
colocar à disposição dos técnicos do Serviço de Metrologia os meios materiais e
humanos indispensáveis à operação de controlo metrológico.
CAPÍTULO II
Alteração de Condição
Artigo E-8/7.º
Alteração de Titular
1 - Os instrumentos de medição têm de ser usados pelos respetivos proprietários e
utilizadores.
2 - Em caso de transmissão do direito de propriedade, do direito de posse ou cedência
de uso do instrumento de medição, a qualquer título, o respetivo novo proprietário ou utilizador
tem de solicitar ao Município, o respetivo averbamento em seu nome, não sendo, contudo,
necessária nova verificação se, nesse ano a mesma já houver ocorrido.
Artigo E-8/8.º
Cancelamento de instrumento
Em caso da suspensão de utilização de qualquer instrumento de medição o respetivo
utilizador ou proprietário tem comunicar este facto ao Município, para efeitos de atualização do
respetivo registo, mediante o preenchimento de modelo de requerimento disponível no serviço
municipal que assegura o atendimento ao público ou on-line no site institucional Município.
CAPÍTULO III
Disposições Especiais
Artigo E-8/9.º
Inutilização das marcas de verificação
Sempre que, por qualquer motivo, as marcas de verificação apostas nos instrumentos de
medição ficarem inutilizadas tem de ser requerido, pelo respetivo utilizador ou proprietário,
nova verificação, sendo paga a respetiva taxa.
Artigo E-8/10.º
Requerimento
A verificação metrológica deve ser requerida pelos respetivos interessados com, pelo
menos quinze dias de antecedência, através do requerimento cujo modelo consta do site
institucional do Município, e nos termos da Parte A do presente Código.
Artigo E-8/11.º
Local da verificação metrológica
1 - A operação de controlo metrológico pode ser efetuada nos locais seguintes:
a) No próprio local de funcionamento do Serviço de Metrologia do Município do Porto ou
em qualquer entidade devidamente qualificada e habilitada por lei para o efeito,
apenas sendo cobrada a respetiva taxa de serviço;
b) No próprio local onde se encontrem os instrumentos de medição a verificar,
deslocando-se o técnico aferidor àquele, sendo, por isso, cobrada não só a taxa de
serviço como também a taxa da deslocação respetiva.
2- Todas as massas (pesos) têm obrigatoriamente de ser verificadas no próprio
laboratório do Município ou das entidades referidas na alínea a) do número anterior, tendo o
seu utilizador ou proprietário que os transportar a esse local.
Artigo E-8/12.º
Documentos
1 - Todos os utilizadores ou proprietários abrangidos por este Título são obrigados a
apresentar, sempre que lhes forem exigidos, os documentos de primeira verificação,
verificação periódica, verificação extraordinária ou verificação CE, os quais devem encontrar-se
no local onde estão a ser utilizados, os instrumentos de medição.
2 - Devem ser ainda exibidos aos técnicos aferidores, quando estes os solicitarem, os
documentos seguintes:
a) Cartão de contribuinte;
b) Declaração de início de atividade autenticada pela Repartição de Finanças;
c) Licença do estabelecimento comercial, industrial ou de serviços;
d) Licença ou cartão de vendedor ambulante/feirante;
e) Documento comprovativo de aquisição do instrumento de medição.
Artigo E-8/13.º
Resultado da verificação
1 - A operação de controlo metrológico pode ter os resultados seguintes:
a) o instrumento verificado encontra-se nas condições regulamentares estabelecidas por
lei e nele é aposto o respetivo símbolo de verificação metrológica efetuada;
b) o instrumento verificado que ultrapasse as tolerâncias admissíveis previstas nos
diplomas respetivos ou que esteja em mau estado de conservação é marcado com o
símbolo X, correspondente a rejeitado.
2- Quando o instrumento verificado ultrapasse os erros máximos admissíveis ou se
encontre em mau estado de conservação o respetivo utilizador ou proprietário tem a obrigação
de mandar proceder à respetiva reparação ou substituição caso seja necessário e requerer o
controlo metrológico.
3- Nos casos em que se verifique a reparação do instrumento de pesagem, tem de ser
requerida uma primeira verificação.
4- Verificando-se a substituição do instrumento de pesagem, tem de ser requerida uma
verificação periódica desde que:
a) se trate de instrumento novo;
b) se trate de instrumento usado, sujeito a uma verificação periódica anterior e cujas
marcações não se encontrem inutilizadas.
5- Se os instrumentos de pesagem usados não respeitarem os requisitos definidos na
alínea b) do número anterior, terá de ser requerida uma primeira verificação.
6- Entende-se que está em mau estado de conservação o instrumento de medição que
não se encontre nas condições estabelecidas por lei, cujas marcas de verificação se encontrem
inutilizadas, que lhe falte qualquer parte constituinte ou se encontre defeituoso, ou ainda
aqueles cuja utilização possa ter como resultado uma medição ou pesagem incorretas, pondo
em risco o direito do consumidor ou tornando-os impróprios para os fins específicos a que se
destinam.
7- Após a reparação o técnico aferidor pode rejeitar de novo o instrumento,
sucessivamente, até o mesmo se encontrar nas condições legais e regulamentares.
8- São levantados autos de notícia, a remeter à entidade competente para aplicação da
coima, a todos os utilizadores ou proprietários cujos instrumentos de medição sejam
encontrados em uso com o símbolo X ou sem verificação metrológica desse ano após a data
limite de trinta de novembro, assim como a quem tenha em utilização, instrumentos de medição
de modelo não aprovado.
Artigo E-8/14.º
Deveres gerais dos técnicos municipais responsáveis pelo controlo metrológico
1 – Os técnicos municipais responsáveis pela realização do controlo metrológico devem,
no desempenho das suas funções, agir com todo o zelo e diligência necessários à função
tratando com urbanidade as pessoas a quem se dirigem.
2 - Na operação de controlo metrológico, os técnicos municipais estão obrigados a
proceder de acordo com todas as normas técnicas especiais definidas pelo Instituto Português
da Qualidade que ao caso se aplicam, bem como pugnar pela estrita observância do presente
Regulamento e demais disposições legais.
PARTE F
DISPOSIÇÃO DE RECURSOS
TÍTULO I
Imóveis municipais
CAPÍTULO I
Disposições gerais
Artigo F-1/1.º
Objeto e âmbito de aplicação
1 – A alienação e oneração de imóveis do domínio privado municipal obedece às regras
legalmente definidas para a alienação e oneração dos imóveis do domínio privado do Estado,
com as adaptações constantes do presente Código e das demais normas especificamente
consagradas para as autarquias locais.
2 – A alienação de imóveis que sejam objeto de estudo urbanístico prévio deve ainda
obedecer às condições estabelecidas nesse estudo, a constar das respetivas condições
especiais.
Artigo F-1/2.º
Avaliação
O valor dos imóveis é fixado tendo em conta, designadamente, as regras de uso,
ocupação e transformação do solo previstas no instrumento de gestão territorial em vigor e as
especificidades concretas de cada imóvel.
Artigo F-1/3.º
Escolha do Procedimento
1- A alienação de imóveis é realizada por hasta pública, por negociação, com publicação
prévia de anúncio ou por ajuste direto.
2- Salvo deliberação em contrário da Assembleia Municipal, deve realizar-se por hasta
pública a alienação dos imóveis municipais de valor superior a 1000 vezes o índice 100 das
carreiras do regime geral do sistema remuneratório da função pública.
3- Sem prejuízo do disposto no número anterior, a alienação de imóveis é
preferencialmente efetuada por negociação, com publicação prévia de anúncio, salvo se não
estiverem reunidas as condições favoráveis para uma negociação, só podendo ser efetuada
por ajuste direto com convite a uma única entidade quando:
a) o imóvel se destine a ser integrado em fundo de investimento imobiliário em que o
Município seja participante;
b) em razão da específica localização do imóvel exista apenas um interessado na sua
aquisição;
c) a alienação tenha por fundamento a dação em cumprimento;
d) não tenham sido apresentadas propostas no procedimento de negociação;
e) a praça da hasta pública tenha ficado deserta;
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte F | F.1 Alienação de Imóveis Municipais 262
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Parte F
Disposição de Recursos
CAPÍTULO II
Hasta pública
Artigo F-1/4.º
Publicitação
1- A hasta pública deve ser publicitada com a antecedência mínima de 10 dias no site
institucional do Município do Porto, bem como através de edital no Gabinete do Munícipe e nos
demais meios de comunicação considerados adequados.
2 - Do anúncio e do edital devem constar os seguintes elementos:
a) a identificação e localização do imóvel;
b) o destino;
c) o valor base de licitação;
d) a modalidade de pagamento;
e) o local, data e hora da praça;
f) outros elementos considerados relevantes, nomeadamente quando existam:
i. estudo urbanístico;
ii. extrato dos instrumentos de gestão territorial em vigor e condicionantes.
3- Caso os titulares dos direitos de preferência não participem no ato público, devem ser
notificados para exercerem, querendo, esse direito, após a adjudicação provisória.
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte F | F.1 Alienação de Imóveis Municipais 263
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Parte F
Disposição de Recursos
Artigo F-1/5.º
Comissão que dirige a praça
A praça é dirigida por uma Comissão composta por três membros a designar pelo órgão
municipal competente nos termos da parte A do presente Código.
Artigo F-1/6.º
Ato público
1 – As propostas são efetuadas por licitação verbal, aberta que seja a praça.
2 – O primeiro lanço deve corresponder ao valor base de licitação anunciada, não
podendo os lanços subsequentes ser de valor inferior a 1% da base de licitação, arredondado
às centésimas.
3 – Podem intervir na praça os interessados e os eventuais titulares de direito de
preferência ou os seus representantes devidamente identificados e, no caso de pessoas
coletivas, habilitados com poderes bastantes para arrematar.
4 – O interessado deve declarar a qualidade em que licita, nomeadamente, em nome
próprio ou em representação de sociedade ou cooperativa, ou ainda como mandatário, gestor
de negócios ou representante de outrem, apresentando para o efeito documento comprovativo
dessa qualidade no prazo de cinco dias úteis contados da data da licitação, sob pena de
aplicação do disposto no n.º 5 do artigo seguinte.
5 – A licitação termina quando o Presidente da Comissão tiver anunciado por três vezes
o lanço mais elevado e este não for coberto.
6 – Terminada a licitação elabora-se ata do ato público.
7 – Não havendo licitação considera-se o ato público deserto.
Artigo F-1/7.º
Adjudicação
1- Terminada a licitação, a Comissão adjudica provisoriamente o imóvel a quem tenha
oferecido o preço mais elevado, que deve de imediato declarar se opta pela modalidade do
pagamento em prestações, quando tal possibilidade tenha sido previamente publicitada pelo
Município, nos termos legalmente previstos para a venda em hasta pública dos imóveis do
Estado e proceder ao pagamento de, no mínimo, 10% do valor da adjudicação.
2- A decisão de adjudicação definitiva ou de não adjudicação compete ao órgão
competente nos termos da Parte A do presente Código, devendo dela ser notificado o
adjudicatário no prazo de 60 dias a contar da adjudicação provisória.
3- O Município pode não adjudicar provisória ou definitivamente o imóvel, mediante
fundamentação adequada.
4- Se a não adjudicação definitiva se dever a motivo imputável ao Município, a
importância recebida é restituída, sem necessidade de requerimento do interessado.
5- Se a não adjudicação se fundamentar em motivo imputável ao adjudicatário,
nomeadamente quando, devidamente notificado para o efeito, não apresentar no prazo
estipulado os documentos instrutórios necessários à outorga do contrato definitivo, perde este
o direito ao montante já pago, podendo o Município adjudicar provisoriamente o imóvel ao
licitante que tiver efetuado o lanço de montante imediatamente inferior.
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte F | F.1 Alienação de Imóveis Municipais 264
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Parte F
Disposição de Recursos
Artigo F-1/8.º
Condições de alienação
1 – Do título de alienação devem constar as restrições ao direito de propriedade
constantes das Condições Especiais respeitantes a cada imóvel.
2 – As restrições referidas no número anterior, por serem consideradas ónus, estão
sujeitas a registo, nos termos do Código do Registo Predial.
CAPÍTULO III
Execução das condições de alienação
Artigo F-1/9.º
Reversão
1- Há direito de reversão sempre que o comprador não dê início ao procedimento de
licenciamento ou de comunicação prévia nos prazos fixados nas condições especiais, ou não
conclua as obras nos prazos previstos no respetivo título.
2- A reversão do imóvel, efetuada nos termos do número anterior, é acompanhada da
reversão para o Município, de todas as benfeitorias nele realizadas, assim como de 30% do
preço da venda.
CAPÍTULO IV
Disposições finais
Artigo F-1/10.º
Prazo
Os prazos previstos no presente Título podem ser prorrogados por motivos que o
Município considere justificáveis.
Artigo F-1/11.º
Sanções
A prestação de falsas declarações ou a falsificação dos documentos apresentados
implica a exclusão do concorrente, bem como a anulação da adjudicação, revertendo para o
Município as quantias já entregues, sem prejuízo de participação à entidade competente para
efeitos de procedimento penal.
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte F | F.1 Alienação de Imóveis Municipais 265
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Parte F
Disposição de Recursos
TÍTULO II
Disposição de recursos para fins de interesse público
CAPÍTULO I
Disposições Gerais
Artigo F-2/1.°
Objeto
1 - Nos casos que, pela sua particular relevância, sejam considerados de especial
interesse para o Município pode este dispor de recursos em benefício de entidades que
prossigam fins de interesse público na área do Município.
2 – Para os efeitos da previsão do número anterior entende-se por disposição de
recursos os atos mediante os quais o Município:
a) atribua quantias em dinheiro;
b) ceda o gozo ou fruição de bens móveis ou imóveis, por valor inferior ao valor venal
desses bens, ou
c) isente ou reduza, nos termos do n.º 4 do Artigo G/13.º, o montante de taxas devidas.
3 - Entende-se que prosseguem fins de interesse público as entidades que promovam
iniciativas ou desenvolvam a sua atividade em prol da comunidade, nomeadamente nas áreas
da saúde, cultura, tempos livres e desporto, Acão social e defesa do ambiente.
Artigo F-2/2.°
Contratualização
1- A disposição de recursos em benefício de entidades que prossigam fins de interesse
público depende da celebração de contrato entre o Município e a entidade beneficiária, no qual
são definidas as obrigações assumidas pelas partes.
2- A atribuição de prestações pecuniárias é efetuada a título excecional, apenas quando
não seja possível outra forma de apoio e, sem prejuízo do disposto no número seguinte, deve
ser sempre dirigida à comparticipação de despesas concretas e devidamente comprovadas,
através da apresentação da documentação justificativa da aplicação dos correspondentes
recursos.
3- Nas situações em que haja lugar à realização regular ou periódica de prestações
pecuniárias em benefício da entidade em causa, designadamente quando se destinem a apoiar
a aquisição de equipamentos ou a realização de obras de conservação ou beneficiação de
instalações afetas ao desenvolvimento das suas atividades, é celebrado um contrato-programa.
4- Todos os contratos devem prever os objetivos a atingir pela entidade beneficiária e as
respetivas atividades, assim como os instrumentos de avaliação do grau dessa realização e de
cumprimento das demais condições estabelecidas.
5- A disponibilização de imóveis tem sempre lugar por períodos limitados de tempo, e
envolve o pagamento periódico de contrapartida financeira, cujo montante, dependendo dos
casos, pode ser simbólico, mas nunca inferior à mais alta das rendas mínimas praticadas para
os bairros municipais, sem prejuízo da obrigatória assunção, por parte da entidade beneficiária,
dos encargos decorrentes da normal fruição do bem, designadamente o consumo de
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte F | F.2 Disposição de recursos .. ………………………… 266
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Parte F
Disposição de Recursos
CAPÍTULO II
Da apresentação e avaliação dos pedidos
Artigo F-2/3.°
Requerimento
Os pedidos de cedência de recursos municipais devem ser apresentados de acordo com
o modelo disponibilizado no site do Município e nos termos do disposto na Parte A do presente
Código.
Artigo F-2/4.°
Critérios de avaliação relativos à disposição de bens móveis ou imóveis
A apreciação de pedidos que envolvam a disposição de bens móveis ou imóveis
processa-se com base nos seguintes critérios:
a) sustentabilidade e relevância da atividade de interesse público desenvolvida pela
entidade requerente, aferida em função de critérios de hierarquização das diferentes áreas;
b) proporcionalidade quanto à correspondência, tanto no plano qualitativo, como no plano
quantitativo, dos bens a ceder às necessidades da entidade requerente;
c) necessidade do pedido, aferida designadamente pela verificação da existência de
outros apoios para os mesmos fins.
Artigo F-2/5.°
Indeferimento
Os pedidos que envolvam a disposição de recursos podem ser indeferidos,
designadamente nos casos em que:
a) da apreciação dos critérios referidos no artigo anterior resulte uma apreciação
negativa;
b) se verifique o incumprimento de compromissos anteriormente assumidos com o
Município,
c) não tenha sido comprovada a correta afetação de recursos anteriormente
disponibilizados, designadamente por não ter sido apresentada a documentação referida no
artigo F-2/6.º;
d) o requerente não possua a sua situação tributária regularizada ou possua quaisquer
dívidas ao Município.
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte F | F.2 Disposição de recursos .. ………………………… 267
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Parte F
Disposição de Recursos
CAPÍTULO III
Verificação da utilização dos recursos e extinção do contrato
Artigo F-2/6.º
Verificação da aplicação dos recursos
1 – A entidade beneficiária deve apresentar um relatório de execução, com particular
incidência nos aspetos de natureza financeira e explicitação dos objetivos e resultados
alcançados.
2 – Quando as entidades beneficiárias sejam Juntas de Freguesia o relatório de
execução referida no número anterior pode ser substituído por declaração, sob compromisso
de honra, da correta aplicação dos recursos, para efeitos de cumprimento dos deveres de
fiscalização da rigorosa afetação dos recursos municipais.
3 – No sentido de verificar o cumprimento das obrigações assumidas pelos beneficiários
o Município pode ainda promover, a todo o tempo:
a) As verificações tidas por convenientes, designadamente ao nível da realização dos
objetivos estabelecidos, da execução física e financeira das iniciativas ou atividades
apoiadas pelo Município e dos resultados alcançados.
b) A realização de inspeções ou vistorias aos imóveis cedidos, sem que os beneficiários
da sua utilização se possam opor à sua realização.
Artigo F-2/7.º
Extinção do contrato
1 – O incumprimento, por parte da entidade beneficiária, das obrigações contratualmente
estabelecidas constitui justa causa de rescisão do contrato, podendo implicar a restituição dos
recursos disponibilizados pelo Município.
2 – Para além da situação prevista no número anterior, os contratos de cedência de bens
imóveis cessam nos seguintes casos:
a) Extinção da entidade beneficiária;
b) Suspensão da sua atividade por período superior a 3 meses;
c) Transmissão a terceiros do direito de utilização do imóvel;
d) Utilização do imóvel para fins diferentes dos previstos no contrato;
e) Prática de atividades ilícitas no imóvel.
CAPÍTULO IV
Disposições finais
Artigo F-2/8.º
Publicidade das ações
Na publicitação ou divulgação, por qualquer forma, das iniciativas ou atividades apoiadas
ao abrigo do presente Título, as entidades beneficiárias devem, obrigatoriamente, fazer
referência ao apoio concedido pelo Município e incluir o logótipo do Município.
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte F | F.2 Disposição de recursos .. ………………………… 268
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Parte F
Disposição de Recursos
Artigo F-2/9.º
Prestação de serviços municipais a título gratuito
O disposto no presente capítulo é aplicável, com as devidas adaptações, às situações
pontuais de prestação de serviços municipais a título gratuito a entidades que prossigam fins
de interesse público na área do Município, mediante requerimento nesse sentido apresentado
pelas entidades interessadas.
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte F | F.2 Disposição de recursos .. ………………………… 269
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Parte F
Disposição de Recursos
TÍTULO III
Gestão do Parque Habitacional do Município
CAPÍTULO I
Disposições Gerais
Artigo F-3/1.º
Objeto
(Revogado com a entrada em vigor do Regulamento de Gestão do Parque Habitacional).
Artigo F-3/2.º
Âmbito e objetivo
(Revogado com a entrada em vigor do Regulamento de Gestão do Parque Habitacional).
Artigo F-3/3.º
Exclusões
(Revogado com a entrada em vigor do Regulamento de Gestão do Parque Habitacional).
Artigo F-3/4.º
Sujeitos
(Revogado com a entrada em vigor do Regulamento de Gestão do Parque Habitacional).
CAPÍTULO II
Atribuição de Licença de Ocupação
Artigo F-3/5.º
Regime da ocupação
(Revogado com a entrada em vigor do Regulamento de Gestão do Parque Habitacional).
Artigo F-3/6.º
Condições de acesso
(Revogado com a entrada em vigor do Regulamento de Gestão do Parque Habitacional).
Artigo F-3/7.º
Candidatos
(Revogado com a entrada em vigor do Regulamento de Gestão do Parque Habitacional).
Artigo F-3/8.º
Impedimentos
(Revogado com a entrada em vigor do Regulamento de Gestão do Parque Habitacional).
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte F | F.3 Gestão do Parque Habitacional do Município .. 270
|
Parte F
Disposição de Recursos
Artigo F-3/9.º
Critérios de ponderação
(Revogado com a entrada em vigor do Regulamento de Gestão do Parque Habitacional).
Artigo F-3/10.º
Política de atribuição
(Revogado com a entrada em vigor do Regulamento de Gestão do Parque Habitacional).
Artigo F-3/11.º
Regime de exceção
(Revogado com a entrada em vigor do Regulamento de Gestão do Parque Habitacional).
Artigo F-3/12.º
Notificação da atribuição
(Revogado com a entrada em vigor do Regulamento de Gestão do Parque Habitacional).
CAPÍTULO III
Utilização da Habitação Social
Artigo F-3/13.º
Destino da habitação
(Revogado com a entrada em vigor do Regulamento de Gestão do Parque Habitacional).
Artigo F-3/14.º
Ocupação efetiva
(Revogado com a entrada em vigor do Regulamento de Gestão do Parque Habitacional).
Artigo F-3/15.º
Residência permanente
(Revogado com a entrada em vigor do Regulamento de Gestão do Parque Habitacional).
CAPÍTULO IV
Modificação do Agregado Familiar e Coabitação
Artigo F-3/16.º
Modificação do agregado familiar
(Revogado com a entrada em vigor do Regulamento de Gestão do Parque Habitacional).
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte F | F.3 Gestão do Parque Habitacional do Município .. 271
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Parte F
Disposição de Recursos
Artigo F-3/17.º
Coabitações
(Revogado com a entrada em vigor do Regulamento de Gestão do Parque Habitacional).
Artigo F-3/18.º
Exclusão de elemento do agregado
(Revogado com a entrada em vigor do Regulamento de Gestão do Parque Habitacional).
Artigo F-3/19.º
Subarrendamento e hospedagem
(Revogado com a entrada em vigor do Regulamento de Gestão do Parque Habitacional).
Artigo F-3/20.º
Transmissão da concessão
(Revogado com a entrada em vigor do Regulamento de Gestão do Parque Habitacional).
CAPÍTULO V
Transferências e Permutas
Artigo F-3/21.º
Transferência
(Revogado com a entrada em vigor do Regulamento de Gestão do Parque Habitacional).
Artigo F-3/22.º
Transferências por iniciativa do concessionário
(Revogado com a entrada em vigor do Regulamento de Gestão do Parque Habitacional).
Artigo F-3/23.º
Transferências por iniciativa municipal
(Revogado com a entrada em vigor do Regulamento de Gestão do Parque Habitacional).
CAPÍTULO VI
Renda apoiada
Artigo F-3/24.º
Renda apoiada
(Revogado com a entrada em vigor do Regulamento de Gestão do Parque Habitacional).
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte F | F.3 Gestão do Parque Habitacional do Município .. 272
|
Parte F
Disposição de Recursos
Artigo F-3/25.º
Atualização do preço técnico
(Revogado com a entrada em vigor do Regulamento de Gestão do Parque Habitacional).
Artigo F-3/26.º
Reavaliação da renda apoiada
(Revogado com a entrada em vigor do Regulamento de Gestão do Parque Habitacional).
Artigo F-3/27.º
Aplicação da renda técnica
(Revogado com a entrada em vigor do Regulamento de Gestão do Parque Habitacional).
Artigo F-3/28.º
Pagamento da renda
(Revogado com a entrada em vigor do Regulamento de Gestão do Parque Habitacional).
Artigo F-3/29.º
Plano de pagamento
(Revogado com a entrada em vigor do Regulamento de Gestão do Parque Habitacional).
CAPÍTULO VII
Utilização das Habitações Sociais
Artigo F-3/30.º
Obrigações de comunicações
(Revogado com a entrada em vigor do Regulamento de Gestão do Parque Habitacional).
Artigo F-3/31.º
Obrigações de conduta
(Revogado com a entrada em vigor do Regulamento de Gestão do Parque Habitacional).
Artigo F-3/32.º
Conservação e limpeza
(Revogado com a entrada em vigor do Regulamento de Gestão do Parque Habitacional).
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte F | F.3 Gestão do Parque Habitacional do Município .. 273
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Parte F
Disposição de Recursos
Artigo F-3/33.º
Vistoria do fogo municipal
(Revogado com a entrada em vigor do Regulamento de Gestão do Parque Habitacional).
Artigo F-3/34.º
Acesso ao fogo municipal
(Revogado com a entrada em vigor do Regulamento de Gestão do Parque Habitacional).
Artigo F-3/35.º
Recusa de acesso
(Revogado com a entrada em vigor do Regulamento de Gestão do Parque Habitacional).
Artigo F-3/36.º
Obras de conservação
(Revogado com a entrada em vigor do Regulamento de Gestão do Parque Habitacional).
Artigo F-3/37.º
Responsabilização dos inquilinos municipais
(Revogado com a entrada em vigor do Regulamento de Gestão do Parque Habitacional).
Artigo F-3/38.º
Benfeitorias
(Revogado com a entrada em vigor do Regulamento de Gestão do Parque Habitacional).
CAPÍTULO VIII
Utilização das Áreas Comuns e Espaços Exteriores
Artigo F-3/39.º
Espaços de utilização comum
(Revogado com a entrada em vigor do Regulamento de Gestão do Parque Habitacional).
Artigo F-3/40.º
Espaços exteriores
(Revogado com a entrada em vigor do Regulamento de Gestão do Parque Habitacional).
Artigo F-3/41.º
Medidas de tutela da legalidade urbanística
(Revogado com a entrada em vigor do Regulamento de Gestão do Parque Habitacional).
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte F | F.3 Gestão do Parque Habitacional do Município .. 274
|
Parte F
Disposição de Recursos
Artigo F-3/42.º
Relações de vizinhança
(Revogado com a entrada em vigor do Regulamento de Gestão do Parque Habitacional).
Artigo F-3/43.º
Animais perigosos
(Revogado com a entrada em vigor do Regulamento de Gestão do Parque Habitacional).
CAPÍTULO IX
Atribuições de Espaços não Habitacionais
Artigo F-3/44.º
Atribuição
(Revogado com a entrada em vigor do Regulamento de Gestão do Parque Habitacional).
Artigo F-3/45.º
Arrendamento Público
(Revogado com a entrada em vigor do Regulamento de Gestão do Parque Habitacional).
Artigo F-3/46.º
Arrendamento privado
(Revogado com a entrada em vigor do Regulamento de Gestão do Parque Habitacional).
CAPÍTULO X
Cassação do Alvará e Resolução do Contrato
Artigo F-3/47.º
Cessação do direito
(Revogado com a entrada em vigor do Regulamento de Gestão do Parque Habitacional).
Artigo F-3/48.º
Forma da cessação do direito
(Revogado com a entrada em vigor do Regulamento de Gestão do Parque Habitacional).
Artigo F-3/49.º
Restituição da fração concessionada
(Revogado com a entrada em vigor do Regulamento de Gestão do Parque Habitacional).
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte F | F.3 Gestão do Parque Habitacional do Município .. 275
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Parte F
Disposição de Recursos
Artigo F-3/50.º
Despejo administrativo
(Revogado com a entrada em vigor do Regulamento de Gestão do Parque Habitacional).
Artigo F-3/51.º
Ocupação abusiva
(Revogado com a entrada em vigor do Regulamento de Gestão do Parque Habitacional).
Artigo F-3/52.º
Resolução dos contratos de arrendamento de direito privado
(Revogado com a entrada em vigor do Regulamento de Gestão do Parque Habitacional).
CAPÍTULO XI
Disposições Finais e Transitórias
Artigo F-3/53.º
Gabinete do inquilino municipal
(Revogado com a entrada em vigor do Regulamento de Gestão do Parque Habitacional).
Artigo F-3/54.º
Notificações
(Revogado com a entrada em vigor do Regulamento de Gestão do Parque Habitacional).
Artigo F-3/55.º
Declarações
(Revogado com a entrada em vigor do Regulamento de Gestão do Parque Habitacional).
Artigo F-3/56.º
Aplicação subsidiária
(Revogado com a entrada em vigor do Regulamento de Gestão do Parque Habitacional).
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte F | F.3 Gestão do Parque Habitacional do Município .. 276
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Parte G
Taxas e Outras Receitas
PARTE G
RECEITAS MUNICIPAIS
CAPÍTULO I
Disposições Gerais
Artigo G/1.º
Objeto
Estabelecem-se na presente parte as regras respeitantes à liquidação, cobrança e
pagamento das taxas devidas ao Município, assim como das demais receitas que a este
Município cumpre arrecadar, para a prossecução das suas atribuições.
Artigo G/2.º
Incidência Objetiva das Taxas
1 – É devido o pagamento de taxas pelos factos previstos na Tabela de Taxas, publicada
em anexo ao presente Código, que consubstanciam, conforme melhor consta da
fundamentação económico-financeira, aqui também anexa, utilidades prestadas aos
particulares ou geradas pela atividade do Município.
2 – Os valores das taxas são fixados na Tabela referida no número anterior.
Artigo G/3.º
Incidência Subjetiva das Taxas
1 - O sujeito ativo da obrigação de pagamento das taxas previstas na presente Parte é o
Município do Porto.
2 - O sujeito passivo é a pessoa singular ou coletiva e outras entidades legalmente
equiparadas que realize ou origine os factos sujeitos a tributação identificados na Tabela de
Taxas em anexo ao presente Código.
3 - Estão sujeitos ao pagamento de taxas o Estado, as Regiões Autónomas, as
autarquias locais, os fundos e serviços autónomos e as entidades que integram o setor
empresarial do Estado, das Regiões Autónomas e das Autarquias Locais.
Artigo G/4.º
Outras Receitas Municipais
O valor dos preços a praticar pelo Município consta da Tabela de Preços anexa ao
presente Código.
CAPÍTULO II
Liquidação
Artigo G/5.º
Liquidação
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte G – Taxas e Outras Receitas Municipais 277
Parte G
Taxas e Outras Receitas
Artigo G/6.º
Competência
Compete ao órgão municipal competente nos termos da Parte A do presente Código a
liquidação de taxas e outras receitas municipais, nos termos da lei.
Artigo G/7.º
Procedimento da liquidação
1 – A liquidação das taxas e outras receitas municipais consta de documento próprio, do
qual devem constar os seguintes elementos:
a) Identificação do sujeito passivo da relação jurídica;
b) Discriminação do ato, facto ou contrato sujeito a liquidação;
c) Enquadramento na Tabela de Taxas ou no documento referido no artigo G/4.º,
conforme o caso aplicável;
d) Cálculo do montante devido, resultante da conjugação dos elementos referidos nas
alíneas b) e c).
2 – A liquidação de taxas e outras receitas municipais não precedida de processo far-se-
á nos respetivos documentos de cobrança.
Artigo G/8.º
Regra específica de liquidação
1 – O cálculo das taxas e outras receitas municipais, cujo quantitativo esteja indexado ao
ano, mês, semana ou dia, efetuar-se-á em função do calendário.
2 – Nos termos do disposto no número anterior, considera-se semana de calendário o
período compreendido entre segunda-feira e domingo.
3. O cálculo da taxa devida no primeiro ano das licenças ou comunicações anuais é
efetuado por referência aos meses remanescentes do ano civil em curso à data da emissão da
licença ou apresentação da comunicação, sem prejuízo do disposto no número anterior ou de
disposição específica em contrário.
4. O valor da taxa calculada no número anterior não pode ser inferior a um terço da taxa
anual correspondente.
Artigo G/9.º
Liquidação de impostos devidos ao Estado
Com a liquidação das taxas e outras receitas municipais, o Município assegura ainda a
liquidação e cobrança de impostos devidos ao Estado, resultantes de imposição legal.
Artigo G/10.º
Notificação
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte G – Taxas e Outras Receitas Municipais 278
Parte G
Taxas e Outras Receitas
Artigo G/11.º
Revisão do ato de liquidação
1 – Pode haver lugar à revisão do ato de liquidação pelo respetivo serviço liquidador, por
iniciativa do sujeito passivo ou oficiosa, nos prazos estabelecidos na Lei Geral Tributária, com
fundamento em erro de facto ou de direito.
2 – Compete ao órgão municipal competente nos termos da Parte A do presente Código
a revisão do ato de liquidação de taxas e outras receitas municipais.
3 – A revisão do ato de liquidação deve ser notificada ao sujeito passivo da relação
jurídica, nos termos do disposto no artigo anterior.
4 – Quando o quantitativo resultante da revisão do ato de liquidação seja igual ou inferior
a € 5,00, não há lugar à sua cobrança nem à sua devolução.
Artigo G/12.º
Autoliquidação
1- Nos casos em que esteja prevista a autoliquidação das taxas o interessado pode
proceder ao depósito do montante devido em instituição de crédito à ordem do Município.
2- Para os efeitos devidos no número anterior é publicitado no site institucional do
Município o número e a instituição bancária em que o Município tem conta e onde é possível
efetuar o depósito.
3- O requerente deve remeter cópia do pagamento efetuado nos termos do número
anterior ao Município.
4- A prova do pagamento das taxas efetuado nos termos do número anterior deve ser
apresentada sempre que solicitada, sob pena de presunção de que o requerente não efetuou
aquele pagamento.
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte G – Taxas e Outras Receitas Municipais 279
Parte G
Taxas e Outras Receitas
5- Caso o Município venha a apurar que o montante pago pelo requerente na sequência
da autoliquidação é inferior ao valor efetivamente devido, o requerente é notificado do valor
correto a pagar assim como do prazo para efetuar o respetivo pagamento.
6- A falta de pagamento do valor referido no número anterior dentro do prazo fixado pelo
Município tem por efeito a execução fiscal do débito correspondente.
7- Caso o Município venha a apurar que o montante pago pelo requerente na sequência
da autoliquidação é superior ao valor efetivamente devido, o requerente é notificado do valor
correto a pagar, sendo-lhe restituído o montante pago em excesso.
8- Enquanto não estiver implementado o sistema informático a que se refere o artigo 8º-A
do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro, na sua atual redação, o Município notifica o
requerente informando-o sobre o valor das taxas devidas, após ter sido admitida a
comunicação prévia.
CAPÍTULO III
Isenções
Artigo G/13.º
Isenções ou reduções
1- Estão isentos do pagamento de taxas e preços aqueles que beneficiarem de isenção
por força de legislação especial e as fundações municipais com capital totalmente participado
pelo Município, relativamente às taxas e preços devidos pelos atos e factos decorrentes da
prossecução dos seus fins.
2- Beneficiam de isenção das taxas devidas pela colocação de placas, tabuletas ou
outros elementos de identificação nas respetivas instalações, as seguintes entidades:
a) as Freguesias;
b) as pessoas coletivas de utilidade pública administrativa e as instituições particulares
de solidariedade social;
c) as pessoas coletivas religiosas;
d) as associações desportivas legalmente constituídas;
e) os consulados e as associações sindicais;
f) as associações ou fundações culturais, científicas, sociais, religiosas ou recreativas
legalmente constituídas.
3- As entidades referidas no número anterior beneficiam de uma redução de 50% do
valor das taxas devidas pelos licenciamentos, autorizações e comunicações prévias exigíveis
para a realização de iniciativas e eventos que se destinem à direta e imediata prossecução das
suas competências ou realização das suas finalidades estatutárias, o que deve ser
comprovado mediante a apresentação do competente documento.
4- As entidades que integram o Conselho Municipal de Juventude do Porto, as
associações inscritas no Registo Nacional de Associações Jovens (RNAJ) e as entidades
legalmente equiparadas a associações de jovens, estão isentas do pagamento das taxas
devidas pelos licenciamentos, autorizações ou comunicações prévias necessários à
prossecução dos objetivos e promoção de eventos ou de atividades que se destinem à
prossecução das suas finalidades estatutárias.
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte G – Taxas e Outras Receitas Municipais 280
Parte G
Taxas e Outras Receitas
Artigo G/13º - A
Isenções ou reduções em matéria de filmagens e sessões fotográficas
No âmbito de filmagens de longas-metragens, curtas-metragens, documentários, projetos
académicos, series de televisão, produções para a web, telefilmes, vídeos institucionais, filmes
ou sessões fotográficas, as taxas devidas à realização das respetivas produções, são
reduzidas nos seguintes termos:
Artigo G/14.º
Isenções e reduções em matéria de urbanismo
1- Beneficiam da isenção de taxas relativas à construção, reconstrução, alteração ou
ampliação de habitações, os jovens, jovens casais ou pessoas que, vivendo em união de facto,
preencham os pressupostos constantes da lei respetiva (Lei n.º 7/2001, de 11 de maio), com
idade compreendida entre os 18 e os 30 anos e cuja soma de idades não exceda os 55, no
caso de casais, desde que cumulativamente:
a) o prédio construído, reconstruído, alterado ou ampliado se destine a habitação própria
e permanente, por um período de 10 anos;
b) o prédio construído, reconstruído, alterado ou ampliado se situe na área interior
delimitada, a Sul, pelo Rio Douro e nos restantes quadrantes pelas Ruas D. Pedro V,
Vilar, D. Manuel II, Rosário, Boa Hora, Aníbal Cunha, Boavista, Barão Forrester,
Serpa Pinto, Constituição, Santos Pousada, Fernandes Tomás, Ferreira Cardoso,
Joaquim António Aguiar, Duque de Saldanha, Gomes Freire, Alameda das
Fontaínhas e Calçada da Corticeira, incluindo os terrenos localizados no exterior
desta área que confrontem com os arruamentos indicados.
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte G – Taxas e Outras Receitas Municipais 281
Parte G
Taxas e Outras Receitas
Artigo G/15.º
Isenção e redução da compensação
1- Beneficiam da isenção do pagamento da taxa de compensação, nos termos da
Tabela em anexo ao presente Código, os promotores das operações urbanísticas localizadas
no Centro Histórico e na Foz Velha que determinem acréscimo da área bruta de construção,
desde que tal acréscimo não exceda 25% da área bruta de construção préexistente.
2- A taxa de compensação devida por operações de ampliação no Centro Histórico e na
Foz Velha, apenas incide sobre a área bruta de construção que exceda 25% da área bruta de
construção préexistente.
3– Nas operações urbanísticas que prevejam habitação unifamiliar há lugar à redução
de 60% do valor da compensação a pagar, apenas na parte respeitante a este tipo de
ocupação.
Artigo G/16.º
Isenções e reduções em matéria de reabilitação urbana
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte G – Taxas e Outras Receitas Municipais 282
Parte G
Taxas e Outras Receitas
Artigo G/17.º
Isenções e reduções em matéria de acessibilidades
1- As taxas devidas pela realização das obras necessárias para a adaptação dos
edifícios ao regime consagrado no Decreto-lei n.º 163/2006, de 8 de agosto, são reduzidas nos
seguintes termos:
a) as taxas relativas aos pedidos de realização de obras de adaptação apresentados até
ao final de 2010 são reduzidas em 50%;
b) as taxas relativas aos pedidos de realização de obras de adaptação apresentados
durante o ano de 2011 são reduzidas em 25%.
2- Estão isentas de taxas as ações promovidas no âmbito do Programa “Porto Cidade
para Todos”.
Artigo G/18.º
Isenções em matéria de ocupação do espaço público
Os titulares de licenças de ocupação do espaço público que adaptarem as condições
de ocupação do espaço público ao anexo D_2, nos termos do artigo D-1/4.º, beneficiam de
isenção de taxa por um ano.
Artigo G/19.º
Isenções e reduções em matéria de utilização do espaço público
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte G – Taxas e Outras Receitas Municipais 283
Parte G
Taxas e Outras Receitas
Artigo G/20.º
Promoção da desmaterialização de procedimentos
1- As taxas fixadas para a emissão de certidões são reduzidas em 50% sempre que os
pedidos sejam apresentados através do serviço de atendimento online.
2- Sem prejuízo da exceção constante do número seguinte, as taxas devidas pela
emissão dos alvarás de licença cujos pedidos foram apresentados através de requerimento
eletrónico são reduzidas em 10%.
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte G – Taxas e Outras Receitas Municipais 284
Parte G
Taxas e Outras Receitas
Artigo G/21.º
Procedimento de isenção ou redução
1- A apreciação e decisão da eventual isenção ou redução das taxas previstas nos
artigos anteriores carece de formalização do pedido, que deve ser acompanhado dos
documentos comprovativos da natureza jurídica das entidades, da sua finalidade estatutária,
bem como dos demais exigíveis em cada caso, com exceção das referidas nos artigos G/13.º
n.º 1, G/14.º n.º 7, G/15.º, G/16.º, G/17.º, G/19.º n.º 1, alínea i) e G/20.º.
2- O pedido referido no número anterior deve ser apresentado no prazo de 30 dias a
contar da notificação do ato de liquidação decorrente de licenciamento ou autorização
municipal, sob pena de caducidade do direito.
3- As isenções ou reduções previstas neste capítulo não dispensam a prévia autorização
e licenciamento municipal a que houver lugar, nem permitem aos beneficiários a utilização de
meios suscetíveis de lesar o interesse municipal.
Artigo G/22.º
Fundamentação das isenções ou reduções
A fundamentação das isenções e reduções consta de anexo ao presente Código.
CAPÍTULO IV
Do pagamento e do seu não cumprimento
SECÇÃO I
Do pagamento
Subsecção I
Do pagamento
Artigo G/23.º
Do pagamento
1 – Não pode ser praticado nenhum ato ou facto a ele sujeito sem prévio pagamento das
taxas e outras receitas municipais previstas nas Tabelas anexas ao presente Código, salvo nos
casos expressamente permitidos.
2 – A prática ou utilização do ato ou facto sem o prévio pagamento, para além de estar
sujeito a tributação, constitui contraordenação punível nos termos do presente Código.
3 – Nos casos de deferimento tácito de pedidos de licenciamento ou autorização de
operações urbanísticas, é devido o pagamento da taxa que seria exigida pela prática dos atos
expressos.
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte G – Taxas e Outras Receitas Municipais 285
Parte G
Taxas e Outras Receitas
4 – Sempre que seja emitida guia de recebimento, as taxas e outras receitas previstas
nas Tabelas, em anexo ao presente Código, devem ser pagas na Tesouraria Municipal no
próprio dia da emissão.
Artigo G/24.º
Pagamento em prestações
1- O órgão municipal competente nos termos da Parte A do presente Código pode
autorizar o pagamento em prestações, nos termos do Código de Procedimento e de Processo
Tributário e da Lei Geral Tributária, desde que se encontrem reunidas as condições para o
efeito, designadamente comprovação de que a situação económica do requerente não lhe
permite o pagamento integral da dívida de uma só vez, no prazo estabelecido para pagamento
voluntário.
2- A possibilidade de pagamento em prestações não é aplicável às taxas devidas pela
mera comunicação prévia, nem pelas comunicações prévias com prazo.
3- Os pedidos de pagamento em prestações devem conter a identificação do
requerente, a natureza da dívida e o número de prestações pretendido, bem como os motivos
que fundamentam o pedido.
4- No caso do deferimento do pedido, o valor de cada prestação mensal corresponde ao
total da dívida dividido pelo número de prestações autorizado, acrescendo ao valor de cada
prestação os juros de mora contados sobre o respetivo montante desde o termo do prazo para
pagamento voluntário até à data do pagamento efetivo de cada uma das prestações.
5- O pagamento de cada prestação deve ocorrer durante o mês a que esta
corresponder.
6- A autorização do pagamento fracionado da taxa devida pela realização, reforço e
manutenção das infraestruturas urbanísticas, bem como das taxas devidas pela emissão dos
alvarás de licença, autorização e comunicação prévia de loteamentos, obras de urbanização e
de obras de edificação está condicionada à prestação de caução.
7- Na situação prevista no número anterior o número de prestações mensais autorizadas
não pode ultrapassar o termo do prazo de execução fixado no respetivo alvará.
8- A falta de pagamento de qualquer prestação implica o vencimento imediato das
seguintes, assegurando-se a execução fiscal da dívida remanescente.
9- Excetuam-se disposto no número anterior as situações em que haja lugar à emissão
de qualquer título, sendo que, nesses casos, o não pagamento de uma prestação implica a
extinção do procedimento, sem possibilidade de devolução das quantias pagas.
10- A entrega de qualquer título ocorre aquando da prestação da caução ou do
pagamento integral das prestações autorizadas.
Subsecção II
Prazos e meios de pagamento
Artigo G/25.º
Regras de contagem
1 – Os prazos para pagamento previstos nesta Parte são contínuos, não se
suspendendo nos sábados, domingos e feriados.
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte G – Taxas e Outras Receitas Municipais 286
Parte G
Taxas e Outras Receitas
2 – O prazo que termine em sábado, domingo ou feriado transfere-se para o primeiro dia
útil imediatamente seguinte.
Artigo G/26.º
Regra geral
1- O prazo para pagamento voluntário das taxas e outras receitas municipais é de 30
dias a contar da notificação para pagamento efetuada pelos Serviços Municipais, salvo nos
casos em que a lei fixe prazo específico.
2- No caso das taxas devidas pelo licenciamento, autorização e admissão de
comunicação prévia de operações urbanísticas, o prazo limite para pagamento das mesmas
corresponde ao termo do prazo para requerer a emissão do respetivo alvará, nunca podendo
ser inferior ao prazo estabelecido no número anterior.
3- Nos termos do Código de Procedimento e de Processo Tributário é expressamente
proibida a concessão de moratória.
Artigo G/27.º
Das licenças renováveis e das autorizações de ocupação
1 – O pagamento das licenças renováveis deve fazer-se nos seguintes prazos:
a) Quanto às licenças anuais de ocupação da via pública, instalações abastecedoras de
carburantes líquidos, ar e água, de publicidade e lugares de estacionamento privativos,
de 1 de fevereiro a 31 de março;
b) Quanto às licenças mensais de ocupação da via pública e publicidade, nos primeiros
10 dias de cada mês.
c) Os demais prazos relativos a outros licenciamentos renováveis encontram-se
previstos na Tabela de Taxas em anexo ao presente Código.
2 – O Município publica em pelo menos dois jornais diários da Cidade, avisos relativos à
cobrança das licenças anuais referidas na alínea a) do número anterior, com indicação explícita
do prazo respetivo e das sanções em que incorrem as pessoas singulares ou coletivas, pelo
não pagamento das licenças que lhes sejam exigíveis, nos termos legais e regulamentares em
vigor.
3 – Os prazos de pagamento das licenças de ocupação precária de bens de domínio
público ou privado são os fixados no respetivo contrato ou no documento que as titule.
Artigo G/28.º
Modo de pagamento
1 – O pagamento das taxas e outras receitas municipais pode ser efetuado em
numerário, por cheque emitido à ordem do Município do Porto, vale postal, débito em conta,
transferência bancária ou por outros meios utilizados pelos serviços dos correios ou pelas
instituições de crédito que a lei expressamente autoriza.
2 – O pagamento pode ainda ser efetuado por dação em cumprimento ou por
compensação, quanto tal seja compatível com o interesse público.
Artigo G/29.º
Extinção da obrigação fiscal
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte G – Taxas e Outras Receitas Municipais 287
Parte G
Taxas e Outras Receitas
SECÇÃO II
Consequências do não pagamento
Artigo G/30.º
Extinção do procedimento
1 – Sem prejuízo no disposto no número seguinte, o não pagamento das taxas no prazo
estabelecido para o efeito implica a extinção do procedimento a que elas digam respeito.
2 – Pode o requerente obstar à extinção, desde que efetue o pagamento da quantia
liquidada, em dobro, nos 10 dias seguintes ao termo do prazo de pagamento respetivo.
Artigo G/31.º
1- Findo o prazo de pagamento voluntário das taxas e outras receitas municipais
liquidadas e que constituam débitos ao Município, começam-se a vencer juros de mora à taxa
legal em vigor.
2- Consideram-se em débito todas as taxas e outras receitas municipais relativas a facto
ou benefício de que o contribuinte tenha usufruído, bem como os serviços que tenham sido
prestados sem o respetivo pagamento.
3- O não pagamento das taxas e outras receitas municipais referidas nos números
anteriores implica a extração das respetivas certidões de dívida e o seu envio aos serviços
competentes, para efeitos de execução fiscal.
4- Para além da execução fiscal, o não pagamento das licenças renováveis previstas no
artigo G/26.º pode implicar ainda a sua não renovação para o período imediatamente seguinte.
Artigo G/32.º
Consequências do não pagamento de taxas
Salvo se for deduzida reclamação ou impugnação e prestada, nos termos da lei, garantia
idónea, o não pagamento de taxas devidas ao Município constitui fundamento de:
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte G – Taxas e Outras Receitas Municipais 288
Parte G
Taxas e Outras Receitas
CAPÍTULO V
Garantias fiscais
Artigo G/33.º
Garantias fiscais
1 – Os sujeitos passivos da obrigação tributária podem reclamar ou impugnar a respetiva
liquidação, nos termos estabelecidos no Regime Geral das Taxas das Autarquias Locais.
2 – A reclamação é deduzida perante o órgão que efetuou a liquidação da taxa no prazo
de 30 dias a contar da notificação da liquidação.
3 – A reclamação presume-se indeferida para efeitos de impugnação judicial se não for
decidida no prazo de 60 dias.
4 – Do indeferimento tácito ou expresso cabe impugnação judicial para o tribunal
administrativo e fiscal da área do Município, no prazo de 60 dias a contar do indeferimento.
5 – A impugnação judicial depende da prévia dedução da reclamação prevista no n.º 2
do presente artigo.
6 – Excetuam-se do disposto no n.º 1 do presente artigo os sujeitos passivos das
obrigações tributárias constituídas por força do Regime Jurídico da Urbanização e Edificação,
caso em que as reclamações ou impugnações das respetivas liquidações devem ser efetuadas
ao abrigo do disposto no Código de Procedimento e de Processo Tributário.
CAPÍTULO VI
Disposições Finais
Artigo G/34.º
Atualização do montante das taxas e outras receitas municipais
Os valores das taxas previstos na Tabela em anexo ao presente Código ou no
documento referido no Artigo G/4.º são atualizados anualmente, por aplicação do Índice de
Preços do Consumidor, sem habitação, havendo lugar, nos casos em que a natureza e
características do serviço prestado assim o exija, ao arredondamento do valor que resulta da
atualização de acordo com a seguinte regra:
a) Se o valor atualizado for igual ou superior a um quarto de euro, o arredondamento é
efetuado, por excesso, para o múltiplo do € 0,50 imediatamente seguinte;
b) Se o valor atualizado for inferior a um quarto de euro, o arredondamento é efetuado,
por defeito, para a unidade.
Artigo G/35.º
Integração de lacunas
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte G – Taxas e Outras Receitas Municipais 289
Parte G
Taxas e Outras Receitas
Código Regulamentar do Município do Porto | Parte G – Taxas e Outras Receitas Municipais 290
Parte H
Fiscalização e Sancionamento
PARTE H
FISCALIZAÇÃO E SANCIONAMENTO DE INFRAÇÕES
Capítulo I
Disposições gerais
Artigo H/1.º
Objeto e âmbito de aplicação
1 - A presente Parte reúne as disposições aplicáveis em matéria de fiscalização e
sancionamento das infrações decorrentes do incumprimento do presente Código.
2 - Em apêndice à presente Parte, procede-se à sistematização das demais disposições
legais aplicáveis pelo Município em matéria de fiscalização e sancionamento de ilícitos
contraordenacionais.
3 - O disposto na presente Parte do Código não prejudica a aplicação de outras
disposições sobre a matéria, de fonte legal ou regulamentar.
Artigo H/2.º
Fiscalização
1 - Salvo expressa disposição em contrário, a fiscalização do cumprimento do disposto
no presente Código incumbe ao Município, sem prejuízo das competências legalmente
atribuídas às autoridades policiais e administrativas.
2 - Para efeitos do cumprimento das funções de fiscalização que resultam do disposto
no presente Código, as entidades sujeitas a fiscalização devem prestar ao Município toda a
colaboração que lhes for solicitada.
3 - Sempre que os trabalhadores municipais, no exercício das suas funções, tenham
conhecimento da existência de infrações ao disposto no presente Código devem comunicá-las
de imediato ao Município.
Artigo H/3.º
Contraordenações
1 - Sem prejuízo da responsabilidade civil, criminal ou disciplinar a que houver lugar, o
incumprimento das disposições previstas neste Código constitui contraordenação punível com
coima e sanções acessórias, nos termos previstos na presente Parte.
2 - As molduras previstas no presente Código são aplicadas em dobro às pessoas
coletivas, salvo disposição expressa em contrário.
3 - Dentro da moldura prevista, a concreta medida da coima a aplicar é determinada em
função da gravidade da infração, da culpa, da situação económica do infrator, do benefício
económico retirado com a prática da infração, da conduta anterior e posterior do agente e das
exigências de prevenção.
4 - A tentativa e a negligência são puníveis.
5 - O pagamento das coimas previstas no presente Código não dispensa os infratores
do dever de reposição da legalidade.
Artigo H/4.º
Pagamento prévio à instauração do processo contraordenacional
1 - Relativamente às coimas previstas nas alíneas g) e h) do n.º 1 do Artigo H/24.º, o
infrator beneficia de redução de 50% do valor da coima no caso de proceder ao pagamento em
momento prévio ao da instauração do processo contraordenacional.
2 - Caso o infrator proceda ao pagamento voluntário, no prazo de 5 dias úteis contados
da data da infração, não há lugar à instauração do procedimento contraordenacional.
Artigo H/5.º
Unidade de Conta Municipal
1 – Salvo nos casos em que tais montantes sejam diretamente fixados por lei, os
montantes das sanções pecuniárias são previstos por referência a uma unidade de conta
municipal, anualmente atualizada com respeito pelo limite previsto no número 2 do artigo 55.º
da Lei n.º 2/2007, de 15 de janeiro.
2 – O valor da unidade de conta municipal é de € 5,00 (cinco euros).
Capítulo II
Medidas de Tutela da Legalidade
Artigo H/6.º
Embargo
1 - Sem prejuízo das competências atribuídas por Lei a outras entidades, o Presidente
da Câmara Municipal é competente para embargar atividades promovidas:
a) sem a necessária licença;
b) em desconformidade com as condições do licenciamento;
c) em violação das normas legais e regulamentares aplicáveis.
2- A notificação do embargo é feita a quem promova a atividade ilegal, sendo suficiente
para obrigar à sua suspensão.
3 - Após o embargo, é de imediato lavrado o respetivo auto, que contém, obrigatória e
expressamente, a identificação do funcionário municipal, das testemunhas e do notificado, a
data, a hora e o local da diligência e as razões de facto e de direito que a justificam, bem como
as cominações legais do seu incumprimento.
4 - O auto é redigido em duplicado e assinado pelo funcionário e pelo notificado, ficando
o duplicado na posse deste.
5 - No caso de a ordem de embargo ser parcial, o auto faz expressa menção desse facto
identificando claramente o seu objeto.
6 - No caso de a atividade ilegal estar a ser promovida por pessoa coletiva, o embargo e
o respetivo auto são ainda remetidos para a respetiva sede social ou representação em
território nacional.
Artigo H/7.º
Efeitos do Embargo
1 — O embargo obriga à suspensão imediata, no todo ou em parte, da atividade ilegal.
2 — Tratando-se de atividade licenciada o embargo determina também a suspensão da
eficácia da respetiva licença.
Artigo H/8.º
Caducidade do Embargo
1 — A ordem de embargo caduca logo que for proferida uma decisão que defina a
situação jurídica da atividade com carácter definitivo ou no termo do prazo que tiver sido fixado
para o efeito.
2 — Na falta de fixação de prazo para o efeito, a ordem de embargo caduca se não for
proferida uma decisão definitiva no prazo de seis meses, prorrogável uma única vez por igual
período.
Artigo H/9.º
Remoção da ocupação ilegal
1 - Sem prejuízo das normas específicas consagradas neste Código, verificando-se a
ocupação do espaço público, sem título ou em desconformidade com as condições do título ou
do CRMP, o Município notifica o infrator para remover todos os materiais ou equipamentos
para o efeito utilizados no prazo de 5 dias, contados da data da notificação.
2 - No caso de incumprimento do disposto no número anterior, ou quando a ocupação
ilegal ponha em causa a segurança de pessoas e bens ou outro interesse público cuja
salvaguarda imponha uma atuação urgente, o Município remove e apreende imediatamente os
materiais ou equipamentos que se encontrem a ocupar o espaço público.
3 – A apreensão de bens deve ser acompanhada do correspondente auto de apreensão.
4 - A responsabilidade pelas despesas com a remoção prevista no número anterior
incumbe solidariamente ao infrator e a quem vier junto do Município reclamar quaisquer direitos
sobre ele.
5 - A remoção prevista no n.º 2 não confere ao proprietário dos materiais ou
equipamentos qualquer direito a indemnização, por parte do Município, por perda, danos ou
deterioração.
Artigo H/10.º
Trabalhos de Correção
1 —O Presidente da Câmara Municipal pode ordenar a realização de trabalhos de
correção ou alteração, fixando um prazo para o efeito, tendo em conta a sua natureza e grau
de complexidade.
2 — O prazo referido no número anterior interrompe-se com a apresentação de pedido
de alteração à licença.
Artigo H/11.º
Cessação da Ocupação
1 — O presidente da câmara municipal pode ordenar a cessação da utilização ilegal
quando esteja a ser promovida:
a) sem licenciamento;
b) em desconformidade com as condições da licença;
c) em violação das disposições do presente Código.
2 — Quando o infrator não cesse a atividade no prazo fixado para o efeito pode o
Município executar coercivamente a cessação da utilização.
Artigo H/12.º
Demolição ou Reposição da Situação
1 — O Presidente da Câmara Municipal pode ordenar a demolição total ou parcial da
obra ou a reposição da situação no estado anterior, fixando um prazo para o efeito.
2 — A demolição pode ser evitada se a obra for suscetível de ser licenciada ou se for
possível assegurar a sua conformidade com as disposições legais e regulamentares que lhe
são aplicáveis mediante a realização de trabalhos de correção ou de alteração.
3 — A ordem de demolição ou de reposição a que se refere o n.º 1 é antecedida de
audição do interessado, que dispõe de 15 dias a contar da receção da notificação para se
pronunciar sobre o conteúdo da mesma.
Artigo H/13.º
Execução Coerciva e Posse Administrativa
1 - Decorrido o prazo fixado para a execução voluntária da medida de tutela ordenada
sem que esta se mostre cumprida, o Presidente da Câmara Municipal determina a sua
execução coerciva, por conta do infrator.
2 —O Presidente da Câmara Municipal pode determinar a posse administrativa por forma
a permitir a execução coerciva.
3 — O ato administrativo que tiver determinado a posse administrativa é notificado ao
infrator e, quando aplicável, aos demais titulares de direitos reais sobre o imóvel por carta
registada com aviso de receção.
3 — A posse administrativa é realizada pelos trabalhadores municipais responsáveis pela
fiscalização de obras, mediante a elaboração de auto.
4 — A execução coerciva de uma ordem de embargo é efetuada através da selagem do
local.
5 — Em casos devidamente justificados, o Presidente da Câmara Municipal pode
autorizar a transferência ou a retirada dos equipamentos, notificando o infrator do local onde
estes sejam depositados.
6 — A posse administrativa ou a selagem mantêm-se pelo período necessário à
execução coerciva da respetiva medida de tutela da legalidade, caducando no termo do prazo
fixado para a mesma.
Artigo H/14.º
Despesas realizadas com a execução coerciva
1 — As quantias relativas às despesas realizadas nos termos do artigo anterior, incluindo
quaisquer indemnizações ou sanções pecuniárias que o Município tenha de suportar para o
efeito, são imputáveis ao infrator.
2 — Quando as quantias referentes à despesa não sejam pagas voluntariamente no
prazo de 20 dias a contar da notificação são cobradas em processo de execução fiscal.
CAPÍTULO III
Contraordenações
SECÇÃO I
Disposições Gerais
Artigo H/15.º
Disposições Comuns
1 - Constituem contraordenação punível com coima as seguintes infrações:
a) a não comunicação ao Município de todos os dados relevantes, designadamente a
alteração da residência ou sede ou, quando se trate de uma sociedade comercial, de
todos os factos dos quais resulte modificação da estrutura societária;
b) a não reposição da situação existente no local, quando o titular danifique a via pública
ou outros espaços públicos;
c) o incumprimento da medida de tutela da legalidade imposta;
SECÇÃO II
Urbanismo
Artigo H/16.º
Edificação, toponímia e numeração de prédios
1 – Constituem contraordenação punível com coima as seguintes infrações:
a) a não inventariação e preservação dos materiais construtivos e decorativos com valor
arquitetónico ou histórico existente em edifícios a demolir, nos termos definidos no n.º
5 do Artigo B-1/4.º;
b) a colocação de estendais em violação do disposto no Artigo B-1/13.º;
c) a execução de obras sem tapumes ou resguardos, em violação do disposto no n.º 1
do Artigo B-1/23.º;
d) a construção de tapumes ou outros meios de proteção em desconformidade com as
condições estabelecidas no Artigo B-1/23.º;
e) o incumprimento do dever de delimitação previsto no Artigo B-1/24.º;
f) a realização de obras de escassa relevância urbanística ou de outras obras isentas
de licenciamento, autorização ou comunicação prévia, em violação das normas
constantes do presente Código;
g) a apresentação de telas finais em desconformidade com o projeto aprovado;
h) a falta de informação sobre o início dos trabalhos nos termos definidos no Artigo B-
1/41.º, nº 1;
i) a não conclusão de operações urbanísticas nos prazos fixados para o efeito;
j) a não deposição das placas no Município, nos casos em que se verifique necessidade
de proceder à sua retirada por motivo de demolição dos prédios ou das fachadas;
k) a não colocação dos números de polícia atribuídos ou alterados, no prazo de 30 dias
contados da data em que o Município intimou a sua aposição ao proprietário ou
promotor da obra;
l) a não conservação da tabuleta com o número de obra até à colocação dos números
de polícia atribuídos;
m) a não colocação dos números de polícia no centro das padieiras ou das bandeiras
das portas ou, quando estas não existam, na primeira ombreira segundo a ordem da
numeração;
n) a afixação de números ou caracteres com menos de 0,10 metros e mais de 0,20
metros de altura, que não sejam em relevo sobre placas, ou metal recortado, ou
pintados sobre as bandeiras das portas quando estas sejam de vidro.
SECÇÃO II
Ambiente
Artigo H/17.º
Limpeza pública
Revogado pela publicação do Regulamento de Fiscalização do Serviço de Gestão de Resíduos
Urbanos e Limpeza do Espaço Público (Regulamento nº 8/2019, DR, 2ª Série, nº 2, de
03Jan2019)
Artigo H/18.º
Limpeza e manutenção de terrenos e logradouros
1 – Constituem contraordenação, punível com coima, as seguintes infrações:
a) manter os terrenos não edificados, logradouros ou prédios, independentemente de
estarem habitados ou não, em condições de insalubridade, risco de incêndio ou com
qualquer outro fator suscetível de causar prejuízo quer para a saúde humana, quer para
os componentes ambientais;
b) manter terrenos não edificados confinantes com a via pública sem vedação;
c) manter a vedação dos terrenos, logradouros e prédios não habitados sem as
dimensões e materiais apropriados;
d) manter a vedação dos terrenos, logradouros e prédios não habitados em mau estado
de conservação.
e) manter árvores, arbustos, silvados ou sebes, pendentes sobre a via pública ou espaço
público, que dificultem a circulação de pessoas e bens, a execução da limpeza urbana,
que prejudiquem a iluminação pública, a sinalização de trânsito ou obstruam a
visibilidade das placas de toponímia.
2– Às contraordenações previstas no número anterior são aplicáveis as seguintes
coimas:
a) De 8 a 40 UCM no caso das alíneas c), d) e e);
b) De 80 a 200 UCM no caso das alíneas a) e b).
Artigo H/19.º
Sistema de deposição de resíduos sólidos urbanos
Revogado pela publicação do Regulamento de Fiscalização do Serviço de Gestão de Resíduos
Urbanos e Limpeza do Espaço Público (Regulamento nº 8/2019, DR, 2ª Série, nº 2, de
03Jan2019)
Artigo H/20.º
Deposição de objetos domésticos fora de uso e resíduos verdes
Revogado pela publicação do Regulamento de Fiscalização do Serviço de Gestão de Resíduos
Urbanos e Limpeza do Espaço Público (Regulamento nº 8/2019, DR, 2ª Série, nº 2, de
03Jan2019)
Artigo H/21.º
Deposição de resíduos de construção e demolição
Revogado pela publicação do Regulamento de Fiscalização do Serviço de Gestão de Resíduos
Urbanos e Limpeza do Espaço Público (Regulamento nº 8/2019, DR, 2ª Série, nº 2, de
03Jan2019)
Artigo H/22.º
Espaços verdes
1 -Constituem contraordenação, punível com coima, as seguintes infrações:
a) colher, danificar ou mutilar qualquer material vegetal existente, nos espaços verdes
públicos;
b) abater exemplares arbóreos ou arbustivos nos espaços verdes públicos;
c) podar árvores ou arbustos nos espaços verdes públicos;
d) extrair pedra, terra, cascalho, areia, barro ou saibro dos espaços verdes públicos;
e) retirar água ou utilizar os lagos para banhos ou pesca, bem como arremessar para
dentro destes quaisquer objetos, líquidos ou detritos de outra natureza;
f) fazer fogueiras ou acender braseiras nos espaços verdes públicos;
g) acampar ou instalar qualquer acampamento nos espaços verdes públicos;
h) entrar e circular nos espaços verdes públicos com qualquer tipo de veículo
motorizado, com a exceção de viaturas devidamente autorizadas pela Câmara
Municipal, veículos de emergência, transporte de deficientes e viaturas de apoio à
manutenção daqueles espaços;
i) transitar nos espaços verdes públicos fora dos percursos pedonais ou passadeiras
próprias, salvo nos espaços que pelas suas características o permitam e quando não
exista sinalização própria que a proíba;
j) passear nos espaços verdes públicos com animais, com a exceção de animais de
companhia, devidamente conduzidos por trela e dotados por coleira ou peitoral onde
deve estar colocada, por qualquer forma, o nome e morada ou telefone do dono ou
detentor;
k) matar, ferir, molestar ou apanhar quaisquer animais que tenham nos espaços verdes
públicos o seu habitat natural ou que se encontrem habitualmente nestes locais,
nomeadamente, patos, cisnes ou outros;
l) retirar ninhos e mexer nas aves ou nos ovos que neles se encontrem;
Artigo H/23.º
Animais
1 – Constituem contraordenação, punível com coima, as seguintes infrações:
a) O alojamento permanente ou temporário de «animais perigosos» e «potencialmente
perigosos», nos termos em que os mesmos são definidos no Decreto-Lei n.º 315/2009,
de 29 de outubro, nas habitações e nos espaços municipais de que o Município é
proprietário;
b) A circulação e permanência de «animais perigosos» e «potencialmente perigosos»,
nas áreas comuns dos bairros municipais, nos respetivos logradouros, jardins, parques,
equipamentos, vias de acesso ou demais espaços confinantes ou especialmente a eles
adstritos;
c) A circulação de cães em parques infantis e outras zonas de lazer destinadas à
recreação infantil, ringues de futebol, recintos desportivos e em outros locais públicos
devidamente identificados e publicitados através de Editais;
d) A circulação dos cães fora dos percursos pré-definidos e identificados com sinalética
especial nos parques, jardins e outras zonas verdes públicas da cidade;
e) A circulação de cães em zonas interditas por razões de saúde pública ou saúde e
bem-estar animal;
f) A circulação e permanência de cães perigosos e potencialmente perigosos em
violação do disposto no n.º 5 do Artigo C-3/18.º;
g) Revogado pela publicação do Regulamento de Fiscalização do Serviço de Gestão de
Resíduos Urbanos e Limpeza do Espaço Público (Regulamento nº 8/2019, DR, 2ª Série,
nº 2, de 03Jan2019);
h) A deposição de quaisquer substâncias para alimentação de animais errantes e ou
pombos e gaivotas, no interior de edifícios, logradouros ou outros espaços particulares,
sempre que possa ocorrer prejuízo para a saúde pública, segurança pública ou perigo
para o ambiente;
SECÇÃO III
Gestão do espaço público
Artigo H/24.º
Utilizações do domínio público
1 - Constituem contraordenações, puníveis com coima, as seguintes infrações:
a) A ocupação do espaço público sem título, salvo nas situações em que a isenção de
procedimento prévio se encontre expressamente prevista;
b) A ocupação do espaço público em desconformidade com o título;
c) A emissão, no âmbito do procedimento de mera comunicação prévia, de declaração a
atestar o cumprimento das obrigações legais e regulamentares, que não corresponda à
verdade;
d) A ocupação do espaço público em violação do disposto no artigo D-1/6.º;
e) A falta de conservação e manutenção dos suportes publicitários e demais
equipamentos, em violação do disposto no artigo D-1/8.º n.º 5;
f) A ocupação da via pública com rampas fixas sem a respetiva licença municipal ou em
desrespeito das condições estabelecidas;
g) A ocupação da via pública com rampas fixas em alinhamentos curvos e/ou a menos
de 5 metros dos cruzamentos ou entroncamentos e curvas ou lombas.
2 - As contraordenações previstas nas alíneas a) e b) do n.º 1 são punidas com as
seguintes coimas:
2.1 - A coima mínima é igual ao dobro da taxa devida, não podendo, no entanto, ser
inferior a 70 UCM, tratando-se de pessoa singular, ou a 200 UCM, tratando-se de pessoa
coletiva;
2.2 - A coima máxima é igual ao quádruplo do valor da taxa devida, não podendo, no
entanto ser inferior a 500 UCM tratando-se de pessoa singular ou 2.000 UCM, tratando-se de
pessoa coletiva.
3 - (Revogado.)
4 - (Revogado.)
5 - A contraordenação prevista na alínea c) do n.º 1 corresponde àquela que se encontra
prevista no DL 48/2011, de 1 de abril, na sua redação atual.
6 - A contraordenação prevista na alínea d) do n.º 1 é punível com coima de 70 a 500
UCM, tratando-se de pessoas singulares ou de 200 UCM a 1500 UCM, tratando-se de pessoa
coletiva.
7 - As contraordenações previstas nas alíneas e) e g) do n.º 1 são puníveis com coima
graduada no mínimo de 20 UCM até ao máximo de 40 UCM.
8 - A contraordenação prevista na alínea f) do número anterior é punida com coima
mínima igual ao dobro da taxa devida, sendo o valor máximo igual ao quádruplo do seu valor,
sem prejuízo dos limites legalmente impostos.
Artigo H/25.º
Ocupação da via pública
As demais violações às regras previstas neste Código para a utilização do domínio e não
expressamente especificadas em qualquer norma do presente Título são punidas com a coima
mínima igual ao dobro do valor das taxas da licença respetiva e máxima igual ao quádruplo
desta, sem prejuízo dos limites máximos legalmente impostos.
Artigo H/26.º
Publicidade
1 – Constituem contraordenação punível com coima as seguintes infrações:
a) afixação ou difusão de publicidade em violação das normas constantes do presente
Código;
b) a afixação de publicidade sem título, salvo nas situações em que a isenção de
licenciamento se encontre expressamente prevista;
c) a ausência de comunicação, nos termos do n.º 4 do artigo D-2/3.º da colocação ou
afixação de publicidade por parte das entidades isentas de licenciamento;
d) a afixação de publicidade em desconformidade com o título;
e) (Revogada pelo artigo 10.º n.º 1 alínea b) do Regulamento sobre a Inscrição e
Afixação de Propaganda na Cidade do Porto);
f) (Revogada pelo artigo 10.º n.º 1 alínea b) do Regulamento sobre a Inscrição e
Afixação de Propaganda na Cidade do Porto);
Artigo H/27.º
Trânsito e estacionamento
1- Constituem contraordenações, puníveis com coima, as seguintes infrações:
a) o atravessamento de bermas ou passeios fora de zonas de acesso ao interior de
propriedades identificadas nos termos do artigo D-3/3.º;
b) a promoção de atividades que danifiquem ou inutilizem os sinais e equipamentos de
trânsito e as placas de toponímia;
c) o anúncio, venda, aluguer ou reparação de veículos na via pública;
d) a promoção de atividades que causem sujidade ou obstrução da via pública;
e) a ocupação de passeios com volumes ou mercadorias que impeçam a circulação
pedonal de forma segura;
f) a falta de exibição da ordem judicial, policial ou administrativa que impeça a
mobilização de veículo indevidamente estacionado, em violação do disposto no n.º 2
do artigo D-3/18.º;
g) o estacionamento de veículos pesados de mercadorias e de pesados de passageiros,
fora dos locais designados para esse efeito;
h) o estacionamento de veículos de carga e descarga de materiais procedentes de
obras ou a elas destinadas, que não estejam em serviço, junto dos passeios onde por
motivo de obras tenham sido colocados tapumes;
i) a ocupação da via e outros lugares públicos com quaisquer objetos destinados a
reservar lugar para estacionamento de veículos ou a impedir o seu estacionamento;
j) o estacionamento de veículos em parques de estacionamento municipais, fora dos
espaços a esse fim destinados ou no lugar de outro utente;
k) a colocação na via pública de lugares privativos sem licença municipal;
l) o estacionamento de veículos, nos parques e ZEDL destinados à venda de quaisquer
artigos ou a publicidade de qualquer natureza;
m) a circulação de veículos que, pelas suas características, risquem ou danifiquem por
qualquer modo o pavimento;
n) violação da restrição a circulação prevista no artigo D-3/7.º;
o) o estacionamento indevido ou abusivo nos termos previstos no Artigo D-3/18.º;
p) o desbloqueamento de veículo, em violação do disposto no Capítulo III, do Título III
da Parte D deste Código;
Artigo H/28.º
Ocupação do espaço público com cargas e descargas
1 - Constituem contraordenação punível com coima a realização de operações de
cargas e descargas de mercadorias:
Artigo H/29.º
Obras na via pública
1 – Constituem contraordenações, puníveis com coima, as seguintes infrações:
a) A execução de obras na via pública por qualquer entidade, serviço ou particular
sem o necessário alvará de autorização ou licenciamento salvo no caso de obras
urgentes;
b) A execução de obras na via pública por qualquer entidade, serviço ou particular,
em desacordo com as condições impostas no licenciamento;
c) A falta de comunicação, por escrito, dentro do prazo estabelecido no Artigo D -
1/37.º das intervenções isentas de licenciamento;
d) A falta de comunicação, em incumprimento do disposto no n.º 2 do Artigo D -1/38.º,
do início da obra com carácter urgente;
e) A não colocação da placa identificadora da obra com a identificação do titular de
alvará de autorização ou licença, identificação do tipo de obra, bem como a data de
início e da conclusão da obra;
f) A não colocação da placa com a identificação da entidade, serviço ou particular titular
do alvará de autorização ou licenciamento, no caso de obras urgentes ou de pequena
dimensão em passeios;
g) A falta de sinalização das obras de acordo com o Artigo D -1/50.º;
h) A inobservância das medidas de higiene e segurança previstas no Título I da Parte
D deste Código;
i) O início de trabalhos no domínio público municipal, sem o respetivo a viso prévio,
nunca inferior a 5 dias e do qual conste o plano de trabalhos, o nome do
adjudicatário e o técnico responsável pela obra;
j) A execução de trabalhos fora das horas normais de serviço sem pedido escrito de
acompanhamento dos mesmos pela entidade, serviço ou particular, com a
antecedência de cinco dias úteis;
k) A falta de limpeza do local da obra e a manufatura de betões e argamassas, de
qualquer tipo, executada diretamente sobre o pavimento;
l) A falta de comunicação ao Município, da ocorrência de anomalias na realização da
obra, designadamente a interceção ou rotura de infraestruturas, a interrupção dos
trabalhos ou o reinício dos mesmos;
m) O incumprimento do prazo fixado pela Câmara Municipal, para reposição do
pavimento levantado;
Artigo H/30.º
Mercados e feiras
1 – Constituem contra ordenação punível com coima, as seguintes infrações:
a) A falta de limpeza dos espaços adjudicados assim como o espaço envolvente que
se devem manter limpos de resíduos e desperdícios, a colocar exclusivamente em
recipientes adequados a essa finalidade;
b) A ocupação de área superior à cedida;
c) O desperdício de água das torneiras públicas;
d) A realização de limpezas durante o período de funcionamento da Feira ou do
Mercado;
e) A instalação de mensagens publicitárias sem terem sido submetidos à apreciação e
aprovação do Município;
f) O encerramento dos espaços comerciais por um período superior a trinta dias
seguidos ou interpolados, sem prejuízo das férias;
g) A falta de solicitação do período de férias ao Município ou entidade gestora com a
antecedência de trinta dias;
h) A utilização, nos diversos espaços comerciais, de equipamentos, nomeadamente,
expositores e mobiliário, que não obedecem às normas de qualidade da atividade
desenvolvida;
i) A utilização dos depósitos e armazéns existentes no Mercado para a recolha e
guarda dos produtos, vasilhame e restos de embalagens dos produtos que não se
destinem a ser comercializados no Mercado;
j) A utilização dos armazéns, câmaras de frio, ou outro equipamento coletivo sem o
pagamento das respetivas taxas;
k) A utilização, no interior dos mercados municipais, de carros de mão ou outros meios
de mobilização, que não estejam dotados de rodízios de borracha ou de outro material
de idêntica natureza e sem a necessária correção e diligência; causando danos às
estruturas e equipamentos existentes.
l) A permanência de volumes e taras nos espaços comuns e de circulação dos
mercados e fora dos locais de venda, por períodos superiores a quinze minutos;
m) O não cumprimento integral dos horários de funcionamento estabelecidos;
Artigo H/31.º
Sanções acessórias em matéria de feiras e mercados
Quando a gravidade da infração e culpa do agente o justifique, aplicar-se-ão as
seguintes sanções acessórias:
a) Perda de bens pertencentes ao agente, a favor do Município;
b) Encerramento do local de venda
c) Suspensão de autorizações para a realização de feiras por um período até dois anos;
d) Interdição do exercício da atividade, nas feiras ou mercados do Município, por um
período até dois anos.
Artigo H/32.º
Cemitérios
1 – Constituem contraordenações, puníveis com coima, as seguintes infrações:
Artigo H/33.º
Horários e regime de funcionamento dos estabelecimentos
1 – Constituem contraordenação punível com coima as seguintes infrações:
a) O funcionamento de estabelecimentos fora do horário;
b) (Revogada pelo artigo 22.º alínea b) do Regulamento n.º 377/2015, de 03 de julho).
c) (Revogada pelo artigo 22.º alínea b) do Regulamento n.º 377/2015, de 03 de julho).
d) (Revogada pelo artigo 22.º alínea b) do Regulamento n.º 377/2015, de 03 de julho);
e) (Revogada pelo artigo 22.º alínea b) do Regulamento n.º 377/2015, de 03 de julho);
f) (Revogada pelo artigo 22.º alínea b) do Regulamento n.º 377/2015, de 03 de julho);
g) (Revogada pelo artigo 22.º alínea b) do Regulamento n.º 377/2015, de 03 de julho).
2 - As contraordenações previstas nas alíneas a), b), c) e d) do número anterior são
puníveis com coima de 50 a 748 UCM para pessoas singulares e de 500 a 5.000 UCM para
pessoas coletivas.
3 - (Revogado pelo artigo 22.º alínea b) do Regulamento n.º 377/2015, de 03 de julho).
4 - (Revogado pelo artigo 22.º alínea b) do Regulamento n.º 377/2015, de 03 de julho).
Artigo H/34.º
Sanção acessória
Para além das coimas previstas no artigo anterior, quando culpa do agente e a gravidade
da infração o justifique ou em caso de reincidência, poderão ser aplicadas as seguintes
sanções acessórias:
a) Alteração do seu horário de encerramento para as 24 h, durante um período que
poderá ser fixado entre 30 dias (mínimo) e 90 dias (máximo).
b) Encerramento do estabelecimento durante um período não inferior a três meses e não
superior a dois anos.
Artigo H/35.º
Cassação
1- Se o titular do estabelecimento tiver sido condenado, no período dos três últimos
anos, pela prática de três contraordenações relacionadas com o exercício da atividade, o
Município procede à cassação da autorização de utilização.
2 - A cassação da autorização de utilização é determinada na decisão de condenação na
contraordenação, ao abrigo do disposto no artigo H/33.º que vier a ser proferida após o trânsito
em julgado das três decisões referidas no número anterior.
3 - Quando for determinada a cassação da autorização de utilização, não pode ser
concedido ao seu titular novo título, pelo período de dois anos
Artigo H/36.º
Alojamento Local
1 – Sem prejuízo das demais, legalmente previstas, constituem contraordenações,
puníveis com coima, as seguintes infrações:
a) Não exibir no estabelecimento, de forma visível, a cópia do registo;
b) Não apresentar o pedido de averbamento da alteração de um dos elementos
constantes do alvará, dentro do prazo de 30 dias;
c) Fornecer alojamento ou permitir o acesso a um número de utentes superior ao da
respetiva capacidade;
d) O deficiente funcionamento das estruturas, instalações e equipamento dos
estabelecimentos;
e) A utilização de designações iguais ou por qualquer forma semelhantes a outros
estabelecimentos já existentes ou em relação aos quais já foi requerido o licenciamento
que possam induzir em erro ou ser suscetíveis de confusão;
f) A indicação na publicidade, correspondência ou documentação do estabelecimento de
características que o estabelecimento não possui ou ausência de referência à tipologia
aprovada;
g) O encerramento temporário dos estabelecimentos sem prévia comunicação ao
Município;
h) A ausência de informação em língua inglesa;
i) A falta de registo, até 31 de julho de 2010, dos estabelecimentos para os quais foi já
emitida, previamente à entrada em vigor deste Código, autorização de utilização ou que
foram construídos em momento anterior à entrada em vigor do Decreto-lei n.º 38382, de
7 de agosto de 1951, que reúnam os requisitos previstos na legislação aplicável para os
alojamentos locais;
j) A não adaptação, até 31 de julho de 2011, dos estabelecimentos legalmente
existentes, para os quais o Município emitiu já alvará de hospedaria às normas
regulamentares estabelecidas no Título III da Parte E e na Portaria n.º 517/2008, de 25
de junho.
2 – A contra ordenação prevista na alínea c) do número anterior é punível com coima
de 15 a 240 UCM.
3 – As contraordenações previstas nas alíneas a), b), e), g), i) e j) do n.º 1 são
puníveis com coima de 40 a 320 UCM.
4 – As contra ordenações previstas nas alíneas d), f.) e h), do n.º 1 são puníveis com
coima de 80 a 800 UCM.
5 – Quando praticadas por pessoas coletivas, as coimas previstas para as infrações
ao Código são elevadas para os montantes máximos previstos no Regime Geral das
Contra–Ordenações.
Artigo H/37.º
Sanções acessórias em matéria de alojamento local
1 – Quando a gravidade da infração e culpa do agente o justifique, podem ser
aplicadas as seguintes sanções acessórias:
Artigo H/38.º
Comércio a retalho não sedentário exercido por vendedores ambulantes
1. Constituem contraordenações, puníveis com coima, as seguintes infrações:
a) o incumprimento das regras de utilização do espaço consagradas no edital
respetivo;
b) o exercício da venda ambulante em desconformidade com o horário estipulado;
c) a não remoção, no final do exercício da atividade, de todos os materiais,
equipamentos ou resíduos;
d) o exercício da venda ambulante ou a venda de castanhas, gelados, pipocas ou
algodão doce fora dos locais permitidos por edital;
e) o exercício da venda ambulante nas zonas restritas sem título de utilização do
espaço público;
f) a venda de produtos proibidos elencados no Artigo E-5/5.º;
g) a utilização de tabuleiros em desconformidade com as disposições contidas no
Título respeitante à venda ambulante;
h) a falta de manutenção dos locais de venda, exposição ou arrumação, em rigoroso
estado de asseio e higiene, facilmente laváveis.
i) manter ocupados os locais de venda, para além do período autorizado;
j) a ocupação, com qualquer tipo de objetos, de espaço público para além do
autorizado;
k) a violação dos deveres de vendedor ambulante;
l) a prática de qualquer dos atos previstos no Artigo E-5/4.º;
m) a utilização de unidades não aprovadas para a venda de castanhas ou gelados.
2. As contraordenações previstas nas alíneas a), b), g), j), k) e m) do n.º anterior são
puníveis com coimas de 10 a 25 UCM.
3. As contraordenações previstas nas alíneas, f), h), i), l), do n.º 1 são puníveis com
coimas de 20 a 80 UCM.
4. As contraordenações previstas nas alíneas c), d) e e) do n.º 1 são puníveis com
coimas de 160 a 320 UCM.
Artigo H/39.º
Sanções acessórias em matéria de venda ambulante
1 – Quando a gravidade da infração e a culpa do agente o justifique, aplicar-se-ão as
seguintes sanções acessórias:
a) Perda de bens pertencentes ao agente, a favor do Município;
b) Interdição, do exercício da atividade por um período até dois anos;
c) Caducidade do direito de utilização do espaço público.
Artigo H/40.º
Regime de apreensão
1 – A apreensão de bens deve ser acompanhada do correspondente auto de apreensão.
2 – Quando o infrator proceda ao pagamento voluntário das quantias da sua
responsabilidade até à fase da decisão do processo de contraordenação, pode, querendo, no
prazo de dez dias levantar os bens apreendidos;
3 – Decorrido o prazo referido no número anterior, os bens só podem ser levantados
após a fase de decisão do processo de contraordenação;
4 – Quando os bens apreendidos sejam perecíveis, observar-se-á o seguinte:
a) Se se encontrarem em boas condições higio-sanitárias, ser-lhe-á dado o destino mais
conveniente, por decisão da entidade apreensora, nomeadamente a doação a
instituições de solidariedade social ou cantinas escolares;
b) Se se encontrarem em estado de deterioração, são destruídos.
5 – Após a fase de decisão do processo de contraordenação e respetiva notificação, os
infratores dispõem de dois dias para proceder ao levantamento dos bens apreendidos.
6 – Decorrido o prazo a que se refere o número anterior sem que os bens apreendidos
tenham sido levantados, o Município, fiel depositário, dar-lhes-á o destino mais conveniente,
segundo o disposto na alínea a) do número 4.
7 – Se a decisão final determinar que os bens apreendidos revertem a favor do
Município, proceder-se-á de acordo com o disposto no número anterior.
Artigo H/41.º
Máquinas de diversão
1 – Constituem contraordenação as seguintes infrações:
a) Exploração de máquinas sem registo;
b) Falsificação do título de registo;
c) Exploração de máquinas em violação do disposto nos artigos E-7/28.º n.º 4.º e 6.º e
7/30.º n.º 1.º e 2.º;
d) Desconformidade com os elementos constantes do título de registo por falta de
averbamento de novo proprietário;
e) Exploração de máquinas sem que o respetivo tema ou circuito de jogo tenha sido
classificado pela Inspeção-geral de Jogos;
f) Utilização de máquinas de diversão por pessoas com idade inferior à estabelecida.
Artigo H/42.º
Arrumadores de automóveis
1 – Constituem contraordenação:
a) O exercício da atividade de arrumador de automóveis sem licença ou fora do local
nela indicado, bem como a violação das regras da atividade.
b) A falta de exibição das licenças às entidades fiscalizadoras.
2 – A contraordenação prevista na alínea a) do número anterior é punida com coima de
12 UCM a 60 UCM .
3 – A contraordenação prevista na alínea b) do n.º 1 é punida com coima de 14 UCM a
40 UCM , salvo se estiverem temporariamente indisponíveis, por motivo atendível, e vierem a
ser apresentadas ou for justificada a impossibilidade de apresentação no prazo de 48 horas.
4 – A coima aplicada nos termos do número 2 pode ser substituída, a requerimento do
condenado, pela prestação de trabalho a favor da comunidade, nos termos previstos no regime
geral sobre ilícito de mera ordenação social.
5 – No caso de revogação da licença por violação dos deveres impostos no presente
Código, o arrumador respetivo fica impedido de obter outra licença, para a mesma atividade,
por um prazo de dois anos.
Artigo H/43.º
Prestação de serviços de restauração e bebidas de caráter não sedentário
1. Constituem contraordenações, puníveis com coima, as seguintes infrações:
a) a prestação de serviços de restauração e bebidas em espaço público fora dos locais
permitidos por edital;
b) O incumprimento das condições de prestação de serviços de restauração e bebidas
em espaço público definidas por edital.
2. As contraordenações previstas no n.º anterior são puníveis com coimas de 160 a 400
UCM.
SECÇÃO V
Taxas e outras receitas municipais
Artigo H/44.º
Taxas e outras receitas municipais
1 - Constituem contraordenações:
a) A prática de ato ou facto sem o prévio pagamento das taxas e outras receitas
municipais, salvo nos casos expressamente permitidos;
b) A inexatidão ou falsidade dos elementos fornecidos pelos interessados para
liquidação das taxas e outras receitas municipais.
c) A não prestação da informação tributária solicitada e necessária à cobrança e
liquidação das taxas municipais.
2 – Nos casos previstos na alínea a) do número anterior, aplicam-se as coimas
previstas para a falta de licenciamento, podendo haver ainda lugar à remoção da situação
ilícita.
3 – No caso previsto na alínea b) do n.º 1, os montantes mínimo e máximo da coima são,
respetivamente, de 30 a 100 UCM.
4 – A infração prevista na alínea c) do n.º 1 é punida com coima de 100 a 800 UCM para
as pessoas singulares e de 1000 a 8000 UCM para as pessoas coletivas.
PARTE I
Disposições finais
Artigo I/1.º
Legislação subsidiária
1 – Nos domínios não contemplados no presente Código e nas normas referidas no n.º
anterior, são aplicáveis as normas do Código de Procedimento Administrativo e os princípios
gerais do direito administrativo.
2 – O disposto no presente Código é aplicável sem prejuízo das disposições legais que
especificamente regulem as mesmas matérias e sem prejuízo do que, para aspetos
particulares, se disponha em regulamentos especiais do Município.
3 – As referências constantes do presente Código a leis específicas são
automaticamente atualizadas sempre que tais leis sejam objeto de alteração ou revogação.
Artigo I/2.º
Norma revogatória
1 – São revogadas todas as disposições regulamentares anteriormente emanadas pelo
Município sobre as matérias a que se reporta o presente Código:
a. Regulamento Municipal de Edificação e Urbanização do Concelho do Porto,
publicado através do Aviso N.º 1095/2003, na II Série do DR N.º 34, Apêndice N.º 24,
de 11 de fevereiro de 2003;
b. Regulamento Municipal de Resíduos Sólidos Urbanos e Limpeza Pública, publicado
em Separata ao Boletim Municipal N.º 3640, de 20 de janeiro de 2006;
c. Regulamento das Normas Técnicas para o Sistema de Deposição de Resíduos
Sólidos Urbanos em Edificações do Concelho do Porto – publicado em Separata ao
Boletim Municipal N.º 3528, de 28 de novembro de 2003;
d. Regulamento Municipal de Espaços Verdes do Concelho do Porto, publicado em
Separata ao Boletim Municipal N.º 3583, de 17 de dezembro de 2004;
e. Regulamento do Canil Municipal do Porto, publicado em Separata ao Boletim
Municipal N.º 3541, de 22 de fevereiro de 2004;
f. Regulamento dos Cemitérios, publicado em Separata ao Boletim Municipal N.º 3685,
de 30 de novembro de 2006;
g. Postura sobre animais perigosos e potencialmente perigosos, aprovada em Reunião
de Câmara de 24 de maio de 2005 e aprovada pela Assembleia Municipal em 27 de
junho de 2005, publicada no Boletim Municipal N.º 3618, de 19 de agosto de 2005;
h. Regulamento Municipal de Horários de Funcionamento dos Estabelecimentos
Comerciais, publicado em Separata ao Boletim Municipal N.º 3660, de 09 de junho de
2006, alterado pelo Edital N.º 98/2006, averbado no Boletim Municipal N.º 3685, de
30 de novembro de 2006;
i. Regulamento Geral dos Mercados Municipais, publicado em Separata ao Boletim
Municipal N.º 3492, de 21 de março de 2003;
j. Regulamento Geral das Feiras Municipais, publicado em Separata ao Boletim
Municipal N.º 3492, de 21 de março de 2003;
Artigo I/3.º
Avaliação e Revisão
Sem prejuízo do princípio da regulamentação dinâmica o presente Código é objeto de
um procedimento formal de revisão global com periodicidade trianual.
Artigo I/4.º
Entrada em vigor
O presente Código entra em vigor 30 dias após a sua publicação.
ANEXO A_1
Glossário
PARTE B
URBANISMO
a) Alinhamento: linha que em planta separa uma das construções de qualquer tipo e áreas de solos
via pública dos edifícios existentes ou previstos ou pavimentados com materiais impermeáveis ou que
dos terrenos contíguos, e que é definida pela propiciem o mesmo efeito, designadamente em
interseção dos planos verticais das fachadas, arruamentos, estacionamentos, equipamentos
muros ou vedações, com o plano horizontal dos desportivos e logradouros;
arruamentos adjacentes; g) Área de implantação (Ao): valor, expresso em
b) Alteração de caixilharia: qualquer tipo de metros quadrados, do somatório das áreas
alteração desde que não altere a forma e resultantes da projeção ortogonal no plano
dimensão do vão; horizontal de todos os edifícios acima da cota do
c) Andar recuado: volume habitável do edifício, terreno, incluindo anexos, mas excluindo varandas
em que pelo menos uma das fachadas é recuada e platibandas;
em relação à fachada dos pisos inferiores; h) Área total de construção: valor, expresso em
d) Anexo: dependência coberta de um só piso metros quadrados, resultante do somatório das
adossada ou não ao edifício principal e entendida áreas de todos os pavimentos acima e abaixo do
como complemento funcional deste; solo, medidos pelo extradorso dos elementos
e) Área bruta de construção (Abc): o somatório construtivos delimitadores da construção,
da área total de cada um dos pisos, expresso em incluindo, designadamente:
metros quadrados, de todos os edifícios que - Terraços descobertos, varandas, desde que não
existem ou podem ser realizados no(s) prédio(s), envidraçadas, e balcões abertos para o exterior;
com exclusão de: - Espaços livres de uso público cobertos pelas
edificações;
- Terraços descobertos, varandas, desde que não
- Sótão sem pé-direito regulamentar para fins
envidraçadas, e balcões abertos para o exterior;
habitacionais;
- Espaços livres de uso público cobertos pelas
- Arrecadações em cave afetas às diversas unidades
edificações;
de utilização do edifício;
- Sótão sem pé-direito regulamentar para fins
- Estacionamento instalado nas caves dos edifícios;
habitacionais;
- Áreas técnicas acima ou abaixo do solo (posto de
- Arrecadações em cave afetas às diversas unidades
transformação, central térmica, compartimentos de
de utilização do edifício;
recolha de lixo, casa das máquinas dos elevadores,
- Estacionamento instalado nas caves dos edifícios;
depósitos de água e central de bombagem, entre
- Áreas técnicas acima ou abaixo do solo (posto de
outras);
transformação, central térmica, compartimentos de
recolha de lixo, casa das máquinas dos elevadores, i) Balanço: a medida do avanço de qualquer
depósitos de água e central de bombagem, entre saliência tomada para além dos planos da fachada
outras). dados pelos alinhamentos propostos para o local;
f) Área de impermeabilização (Ai): valor j) Cave: piso(s) de um edifício situado(s) abaixo
numérico, expresso em metros quadrados, do rés do chão. Quando para utilização exclusiva
resultante do somatório da área de implantação de aparcamento automóvel e infraestruturas,
af) Infraestruturas locais: as que se inserem ap) Reabilitação: construção em que, por força
dentro da área objeto da operação urbanística e de uma renovação total ou parcial, interior ou
decorrem diretamente desta e ainda as de ligação exterior, se verifica a recuperação, destinada à
às infraestruturas gerais, da responsabilidade, sua valorização, de características específicas da
parcial ou total, do ou dos promotores da operação construção preexistente, designadamente no
urbanística; âmbito de composição arquitetónica e estrutural;
ag) Infraestruturas gerais: as que, tendo um aq) Rés do chão: pavimento de um edifício que
carácter estruturante, ou estejam previstas em apresenta em relação à via pública, ou à cota
Plano Municipal de Ordenamento do Território, ou natural do terreno confinante com a via pública,
servem ou visam servir mais de uma operação uma diferença altimétrica até 1,20 metros, medida
urbanística da responsabilidade do Município; no ponto médio da frente principal do edifício;
ah) Logradouro: área do prédio correspondente à ar) Via de circulação: espaço-canal ou zona
diferença entre a sua área total e a área de longitudinal da faixa de rodagem destinada à
implantação da construção principal; circulação de uma única fila de veículos;
ai) Lote: Área de terreno resultante de uma as) Volume de construção: espaço acima do
operação de loteamento licenciada ou autorizada solo correspondente a todos os edifícios que
nos termos da legislação em vigor; existem ou podem ser realizados no prédio,
aj) Lugar de estacionamento: área do domínio excetuando elementos ou saliências com fins
público ou privado destinado exclusivamente ao exclusivamente decorativos ou estritamente
aparcamento de um veículo; destinados a instalações técnicas e chaminés,
al) Moda da cércea: cércea que apresenta maior mas incluindo o volume da cobertura, expresso em
extensão ao longo de uma frente urbana edificada; metros cúbicos.
am) Parcela: Área de território física ou at) Zona urbana consolidada: para efeitos do
juridicamente autorizada não resultante de uma disposto na al. f) do n.º 1 do artigo 6.º do RJUE,
operação de loteamento; apenas são zonas urbanas consolidadas as áreas
an) Polígono base de implantação: perímetro classificadas no PDM como Áreas de Frente
que demarca a área na qual pode(m) ser Urbana Contínua Consolidada.
implantado(s) o(s) edifício(s) num dado prédio,
incluindo os pisos em cave;
ao) Prédio: unidade de propriedade fundiária, na
titularidade de uma pessoa singular ou coletiva, ou
em regime de compropriedade;
a) Alameda: via pública de circulação com forte f) Calçada: caminho ou rua empedrada com
arborização central ou lateral, onde se localizam grande inclinação;
importantes funções de estar, recreio e lazer; g) Caminho: faixa de terreno que conduz de um
b) Antropónimo: nome de pessoa em geral; a outro lado, geralmente não pavimentado,
c) Avenida: espaço urbano público com podendo o seu traçado ser sinuoso e o seu perfil
dimensão considerável (extensão e secção exíguo;
superior à da rua), que geralmente confina com h) Escadas: espaço linear desenvolvido em
uma praça; terreno declivoso com uso de patamares e ou
d) Bairro: conjunto de edifícios contíguos ou degraus de forma a minimizar o esforço do
vizinhos, com morfologia urbana e orgânica percurso;
próprias, que os distingue na malha urbana do i) Gaveto: prédio de esquina que forma um
lugar; ângulo;
e) Beco: rua estreita e curta muitas vezes sem j) Jardim: espaço verde urbano, com funções de
saída; recreio e bem-estar das populações residentes
PARTE C
AMBIENTE
a) Análise sumária do solo: análise física e b) Anual: planta que germina, floresce, frutifica e
química do solo que deve fornecer informação morre num período de um ano;
sobre a textura, Ph, teor de fósforo e de potássio e c) Arbusto: planta lenhosa de médio a pequeno
percentagem de matéria orgânica existente no porte, sem um tronco principal, com tendência
solo; para a ramificação desde a base;
d) Árvore: planta lenhosa de grande porte, com trituração de material lenhoso (casca e lenha de
tendência para a formação de um tronco, caule árvores e arbustos);
indiviso até certa distância do solo; n) P.A.P.: perímetro à altura do peito, medição
e) Colo: corresponde à zona de transição entre a efetuada do perímetro do tronco das árvores a
parte radicular e a parte aérea das plantas; 1,30 metros de altura da superfície do solo;
f) Decapagem: remoção da camada superficial o) Parga: pilha de terra vegetal não compactada;
do solo; p) Subarbusto: planta semilenhosa de pequeno
g) Despedrega: remoção de pedras da camada porte, com tendência para a ramificação desde a
superficial do solo; base do colo;
h) Escarificação: mobilização superficial do solo q) Terra vegetal: aquela que é proveniente da
que tem por objetivo a descompressão e camada superficial de terreno de mata ou da
melhoramento da estrutura do solo; camada arável de terrenos agrícolas, isenta de
i) Flecha: parte terminal do caule principal da materiais estranhos, pedras ou elementos
árvore; provenientes da incorporação de lixos, limpa e
j) Fuste: parte do tronco da árvore livre de isenta de plantas e infestantes;
ramos; r) Trepadeira: planta lenhosa ou herbácea que
k) Herbácea: planta não lenhosa de pequeno se eleva mediante a fixação em suportes –
porte, de consistência tenra; paredes, troncos ou ramadas;
l) Mobiliário urbano: todo o equipamento que s) Vivaz: planta que possui um período de vida
se situa no espaço exterior e no mesmo superior a dois anos;
desempenha algum tipo de funcionalidade, t) Xerófita: planta adaptada a locais secos das
nomeadamente, bancos, bebedouros, papeleiras, regiões que sofrem longos períodos de estiagem.
equipamento infantil;
m) Mulch: camada orgânica para cobertura do
solo, constituída pelo produto resultante da
C-3 Animais
PARTE D
GESTÃO DO ESPAÇO PÚBLICO
D- 1 e 2 Ocupação do espaço público, Publicidade, e Afins
a) Anúncio eletrónico: o sistema computorizado c) Anúncio luminoso: o suporte publicitário que
de emissão de mensagens e imagens, com emita luz própria;
possibilidade de ligação a circuitos de televisão e d) Bandeira: suporte publicitário flexível, que
vídeo e similares; permaneça oscilante, preso a um poste próprio,
b) Anúncio iluminado: o suporte publicitário com dois pontos de fixação, com insígnia de uma
sobre o qual se faça incidir intencionalmente uma ou mais cores, identificativa de países, entidades,
fonte de luz; organizações e outros, ou com fins comerciais;
af) Publicidade exterior: todas as formas de ak) Suporte publicitário: meio utilizado para a
comunicação publicitária previstas na alínea aa) transmissão de uma mensagem publicitária;
quando destinadas e visíveis do espaço público; al) Tabuleta: suporte não luminoso afixado
ag) Publicidade móvel: dispositivos publicitários perpendicularmente às fachadas dos edifícios que
instalados, inscritos ou afixados em veículos permita a afixação de mensagens publicitárias em
terrestres, marítimos, fluviais ou aéreos, seus ambas as faces;
reboques ou similares, cuja finalidade principal am) Toldo: elemento de proteção contra agentes
seja a transmissão de mensagens publicitárias; climatéricos feito de lona ou material similar,
ah) Publicidade sonora: a atividade publicitária rebatível, aplicável em qualquer tipo de vãos,
que utiliza o som como elemento de divulgação da como montras, janelas ou portas de
mensagem publicitária; estabelecimentos comerciais no qual pode estar
ai) Publicidade: qualquer forma de inserida uma mensagem publicitária;
comunicação feita no âmbito de uma atividade an) Vinil: material autocolante que pode ser
económica, com o objetivo de promover a usado como suporte publicitário desde que
comercialização ou alienação de quaisquer bens aplicado em qualquer superfície lisa.
ou serviços, bem como qualquer forma de ao) Vitrina: o mostrador envidraçado ou
comunicação que vise promover ideias, princípios, transparente, embutido ou saliente, colocado na
iniciativas ou instituições, que não tenham fachada dos estabelecimentos, onde se expõem
natureza política; objetos e produtos ou se afixam informações.
aj) Sanefa: o elemento vertical de proteção
contra agentes climatéricos, feito de lona ou
material similar, colocado transversalmente na
parte inferior dos toldos, no qual pode estar
inserida uma mensagem publicitária;
D-5 Cemitérios
PARTE E
EXERCÍCIO DE ATIVIDADES PRIVADAS
a) Táxi: o veículo automóvel de passageiros afeto ao transporte público, equipado com aparelho de
medição de tempo e distância (taxímetro) e com distintivos próprios;
b) Transporte em táxi: o transporte efetuado por meio de veículo a que se refere a alínea anterior, ao
serviço de uma só entidade, segundo itinerário da sua escolha e mediante retribuição;
c) Transportador em táxi: a empresa habilitada com alvará para o exercício da atividade de transportes
em táxi.
PARTE F
Gestão de recursos
a) Agregado familiar inscrito: conjunto de sérios e fiáveis de que o agregado tem a sua
pessoas ligadas por laços de parentesco, ou economia doméstica, em simultâneo ou em
análogos, bem como aquelas relativamente às exclusivo, organizada em qualquer outro local;
quais haja obrigação de convivência ou de h) Grave carência económica e habitacional:
alimentos, que vivam em economia comum e que condição determinante da constituição do direito
detenham autorização para residir no fogo de ocupação de habitação social;
municipal; i) Hierarquização de candidaturas:
b) Candidatos a beneficiários de habitação determinada pela pontuação atribuída a cada
social: qualquer cidadão nacional, ou estrangeiro candidatura, em resultado da aplicação de matriz
com título de residência válido em território que compreenderá a previsão de diferentes
Português, que não resida em habitação condigna parâmetros adequados a preencher os critérios
e adequada à satisfação das necessidades do seu enunciados;
agregado familiar por motivos de carência j) Inquilinos: beneficiários do direito de
económica; ocupação das habitações sociais;
c) Cessação do direito de utilização: resultante k) Ocupação abusiva: permanência na
da caducidade da licença de ocupação, cassação habitação social de pessoa que não pertença ao
do alvará ou resolução sancionatória do contrato agregado familiar inscrito e não tenha sido
determinada pelo município do Porto ou renúncia autorizada a coabitar pelo município do Porto;
pelo concessionário; l) Renda apoiada: valor devido pela ocupação
d) Concessionário: representante de cada do fogo, calculada em função da disciplina jurídica
agregado familiar e titular do direito de ocupação prevista no Decreto-Lei n.º 166/93, de 7 de Maio;
do fogo; m) Renda técnica: valor máximo devido pela
e) Direito de ocupação: prerrogativa concedida ocupação do fogo, calculado nos termos da
a título precário, através de licença administrativa disciplina prevista no Decreto-Lei nº 166/93, de 7
emitida sob a forma de alvará ou contrato de de Maio;
arrendamento social; n) Residência permanente: aquela onde está
f) Espaços de utilização comum: instalado o lar do agregado familiar, onde ele faz a
correspondem a todas as áreas que não sejam de sua vida normal e onde está organizada a sua
uso exclusivo adstrito a um concessionário, economia doméstica;
designadamente, átrios de entrada, corredores de o) Transferência: deslocação do agregado
uso ou passagem comum, elevadores, caixas do familiar para fogo habitacional distinto, no mesmo
correio, fachadas dos edifícios, telhados ou ou noutro conjunto habitacional.
terraços de cobertura, instalações técnicas e
equipamentos, garagens e outros locais de
estacionamento colectivo, instalações mecânicas
existentes nos edifícios, tais como condutas de
lixo, bombas de águas e outras semelhantes,
elementos da estrutura dos edifícios,
nomeadamente alicerces, pilares e paredes-
mestras;
g) Falta de residência permanente: quando a
habitação se mostre desabitada, existindo indícios
Anexo C1
Resíduos Sólidos
Revogado pela publicação do Regulamento de Serviço Gestão de Resíduos Urbanos e Limpeza do
Espaço Público no Município do Porto (Regulamento nº 26/2019, DR, 2ª Série, nº 4, de 07Jan2019)
Anexo D_1
Publicidade e Propaganda Política
Anexo D_2
Ocupações do espaço público conexas aos estabelecimentos onde se realize
qualquer atividade económica
Artigo 1.º
Objeto
O presente Anexo define as regras a que devem obedecer as ocupações do espaço
público conexas aos estabelecimentos onde se realize qualquer atividade económica sujeitas a
comunicação nos termos do artigo D-1/2.º
SECÇÃO I
Condições de instalação e manutenção de suportes publicitários
Artigo 2.º
Condições gerais
1- Os suportes publicitários devem ter formas planas, sem arestas vivas, elementos
pontiagudos ou cortantes, materiais resistentes ao impacto, não comburentes, combustíveis ou
corrosivos e, quando for o caso, um sistema de iluminação estanque e inacessível ao público.
2- A instalação de suportes publicitários deve ainda obedecer às seguintes condições:
a) ser efetuada na área contígua à fachada do estabelecimento e não exceder a largura
da mesma;
b) ser em materiais antirreflexo e sem brilho e, quando for o caso, ter emissão de luz
inferior a 200 candelas por metro quadrado;
c) possuir, um sistema de iluminação económico, nomeadamente painéis fotovoltaicos
com aproveitamento de energia solar, de modo a promover a utilização racional de
energia e minimização dos impactos ambientais associados;
d) manter relativamente ao plano das fachadas um balanço máximo de 5% da largura da
rua, não podendo ultrapassar 50% da largura do passeio existente;
e) manter a altura mínima de 2,50 metros, medida desde o pavimento à margem inferior
do elemento suspenso;
f) manter a distância entre o seu bordo exterior e o limite do lancil do passeio não inferior
a 0,90 metros.
g) não causar danos irreparáveis nos materiais de revestimento exterior dos edifícios;
3- Na zona lapisada a vermelho, só pode ser instalado um suporte publicitário por
estabelecimento.
4- A instalação de suportes publicitários na proximidade da rede de estradas regionais e
nacionais deverá obedecer ainda aos seguintes critérios adicionais:
a) não ocupar a zona da estrada que constitui domínio público rodoviário do Estado;
b) não interferir com as normais condições de visibilidade da estrada e/ou com os
equipamentos de sinalização e segurança;
c) não constituir obstáculos rígidos em locais que se encontrem na direção expectável
de despiste de veículos;
Código Regulamentar do Município do Porto | Anexos | D_2 Ocupações do Espaço Público 328
Anexos
D_2 Ocupações do Espaço Público
Artigo 3.º
Condições de instalação e manutenção
de painéis, outdoors e molduras
1- A estrutura de suporte dos painéis, outdoors e molduras deve ser metálica e na cor
que melhor se integre na envolvente.
2- Os painéis e outdoors devem respeitar a altura mínima de 2,50 metros, medidos
desde o pavimento à margem inferior do elemento suportado pelos prumos.
3- No caso de se pretender colocar mais do que uma moldura na mesma empena ou
fachada, devem as mesmas ser niveladas entre si.
Artigo 4.º
Condições de instalação e manutenção
de placas e chapas
1 - As placas e chapas, quando instaladas na mesma fachada, devem ter a mesma
dimensão, cor e material.
2 - Só é permitida a instalação de uma placa e de uma chapa por cada fração autónoma
ou fogo, ao nível do rés do chão dos edifícios.
3 - As placas e chapas devem ainda respeitar as seguintes condições:
a) ser metálicas à cor do material, com acabamento escovado ou "mate" em bronze, aço
inox, cobre, latão ou alumínio ou em policarbonato e acrílico despolido incolor;
b) ter letras recortadas gravadas ou salientes em metal ou em policarbonato na cor
natural ou pintadas com tinta "mate" no tom estipulado para o logótipo;
c) não exceder as dimensões de 0,45 metros x 0,45 metros ou 0,30 metros x 0,50
metros, nas situações em que exista espaço suficiente, que permita a leitura do
revestimento da parede onde se pretende a sua fixação de pelo menos 0,15 metros
em todo o seu contorno;
d) não se sobrepor a gradeamentos, a varandas ou zonas vazadas;
e) não se projetar mais de 0,05 metros do paramento.
Artigo 5.º
Condições de instalação e manutenção de cavaletes
1 – Na zona lapisada a vermelho não é admitida a instalação de cavaletes.
2 – A instalação de cavaletes só é admitida quando não exista montra, expositor ou
vitrina.
Código Regulamentar do Município do Porto | Anexos | D_2 Ocupações do Espaço Público 329
Anexos
D_2 Ocupações do Espaço Público
Artigo 6.º
Condições de instalação e manutenção
de pendões, bandeiras, bandeirinhas e bandeirolas
1 - A instalação de pendões, bandeiras, bandeirinhas e bandeirolas para fins
promocionais não pode exceder a duração de 15 dias.
2 - A instalação em passeios deve ser feita de modo a que os dispositivos salientes
estejam orientados para o lado interior do passeio.
3 - Os pendões e as bandeirinhas devem ter a dimensão máxima de 0,80 metros x 1,20
metros, as bandeirolas de 0,60 metros x 1 metro e as bandeiras de 1 metro x 2 metros.
4 - Os pendões, as bandeiras, as bandeirinhas e as bandeirolas devem respeitar a altura
livre mínima de 2,50 metros, medida desde o pavimento à margem inferior do elemento
suportado pelo poste.
5 - Na zona lapisada a vermelho, os pendões, as bandeiras, as bandeirinhas e as
bandeirolas só podem ser instalados para divulgação de atividades de caráter não comercial.
Artigo 7.º
Condições de instalação e manutenção
de letras soltas ou símbolos
1 - A instalação de letras soltas ou símbolos obedece às seguintes condições:
a) ser incorporada nas montras, portas, janelas, palas ou elementos vazados das
fachadas, podendo ainda ser instaladas em telhados, coberturas ou terraços;
b) ter relevo com uma espessura mínima de 0,010 metros, aplicadas individualmente e
diretamente ao paramento;
c) Não exceder os 0,50 metros de altura.
2- As letras soltas ou símbolos devem ser executados em material como bronze,
alumínio, aço inox ou aço patinável, latão, cobre, vidro, acrílico ou policarbonato na sua cor
natural e sem brilho, ou no tom estipulado para o logótipo.
Artigo 8.º
Condições de instalação e manutenção
de anúncios e tabuletas
1 - A instalação de anúncios e tabuletas obedece às seguintes condições:
a) manter a estrutura encoberta e pintada com a cor que lhes dê o menor destaque;
b) instalar apenas um anúncio ou tabuleta por cada fração autónoma ou fogo;
c) não ser efetuada acima do piso térreo;
d) adaptar a sua dimensão à escala da fachada;
e) localizar-se nos vãos das portas e montras dos estabelecimentos, com exceção do
anúncio e tabuleta de dupla face que podem também ser instalados no paramento;
f) (Revogado);
g) quando instalados na mesma fachada, os anúncios deverão ter as mesmas
dimensões, definindo um alinhamento e deixando distâncias regulares entre si.
2 – Os anúncios constituídos por caixas recobertas com chapas acrílicas obedecem
ainda às seguintes condições:
a) ter a altura máxima de 0,50 metros;
Código Regulamentar do Município do Porto | Anexos | D_2 Ocupações do Espaço Público 330
Anexos
D_2 Ocupações do Espaço Público
b) ser justapostos à montra envidraçada, podendo ocupar até 50% da largura da mesma
e não exceder a espessura de 0,12 metros;
3 - Os anúncios constituídos por uma base opaca e por elementos soltos ou recortados
obedecem ainda às seguintes condições:
a) os elementos afixados à base devem ter uma espessura mínima de 0,010 metros;
b) ser executados em bronze, alumínio, aço inox ou aço patinável, latão, cobre, vidro,
acrílico ou policarbonato, na sua cor natural, sem brilho, sendo que apenas a base ou
os elementos soltos podem adquirir o tom estipulado para o logótipo;
c) a base ter a altura máxima de 0,50 metros, salvo se a montra envidraçada tiver mais
do que 3,5 metros de altura, podendo nestes casos atingir a altura máxima de 0,85
metros, desde que garanta uma altura livre de montra igual ou superior a 3,00 metros.
4 - Os anúncios e as tabuletas de dupla face obedecem ainda às seguintes condições:
a) ter um afastamento máximo da fachada de 0,07 metros;
b) quando constituídos por caixas recobertas com chapas acrílicas, até uma espessura
de 0,10 metros, não podem ultrapassar a dimensão máxima de 0,50 metros x 0,50
metros;
c) quando constituídos por chapas até uma espessura de 0,02 metros, devem ter a
dimensão máxima de 0,50 metros x 0,50 metros ou de 0,40 metros x 0,60 metros;
d) quando constituídos por lona com suporte metálico, não podem ultrapassar a
dimensão máxima de 0,45 metros x 2 metros;
e) quando constituídos por uma base opaca e por elementos soltos com relevo ou
recortados não podem ultrapassar a dimensão máxima de 0,60metros x 0,60 metros
ou de 0,45 metros x 0,80 metros;
f) deixar uma distância igual ou superior a 3,00 metros entre si.
5- Na zona lapisada a vermelho está interdita instalação de anúncios constituídos por
caixas recobertas com chapas acrílicas.
Artigo 9.º
Condições de instalação e manutenção
de cartazes
1- Na colagem ou afixação de cartazes só podem ser utilizados materiais
biodegradáveis.
2- Os cartazes só podem ser afixados em suportes publicitários, vedações e tapumes.
3- Na zona lapisada a vermelho não podem ser afixados cartazes.
Artigo 10.º
Condições de instalação e manutenção
de lonas, telas, faixas ou fitas
A instalação de lonas, telas, faixas ou fitas obedece às seguintes condições:
a) não podem ocultar ou serem afixadas em elementos vazados ou salientes em
fachadas;
b) devem ser verticais e não ultrapassar a largura máxima de 0,90 metros;
Código Regulamentar do Município do Porto | Anexos | D_2 Ocupações do Espaço Público 331
Anexos
D_2 Ocupações do Espaço Público
SECÇÃO II
Condições de instalação do demais mobiliário urbano
Artigo 11.º
Condições de instalação e manutenção
de toldos
1 - Os toldos devem ser instalados nos vãos de portas, janelas e montras de
estabelecimentos, garantindo a visibilidade do emolduramento dos vãos.
2 - Os toldos devem ser rebatíveis, adaptados ao formato do vão e em tecido do tipo
"dralon", sem brilho.
3 - A ocupação com toldo não pode exceder o balanço de 3 metros e, lateralmente, os
limites da fachada do estabelecimento.
4 - A instalação de toldos não é permitida acima do piso térreo dos edifícios.
5 - Os toldos devem manter, relativamente ao plano das fachadas, o balanço máximo de
5 % da largura da rua, não podendo ultrapassar 50 % da largura do passeio existente.
6 - Os toldos devem manter a distância entre o seu bordo exterior e o limite do lancil do
passeio não inferior a 0,90 metros.
7 - Os toldos devem respeitar a altura mínima de 2,50 metros, medida desde o
pavimento do passeio à margem inferior do elemento.
8 - Na zona lapisada a vermelho, os toldos devem ter as cores: branco cru, preto,
cinzento, castanho-escuro, azul-marinho, verde-escuro, vermelho-escuro ou laranja tipo "telha".
9 - As sanefas não podem exceder 0,10 m de altura.
Artigo 12.º
Condições de instalação e
manutenção de esplanadas abertas
1- A instalação de esplanadas em conformidade com as regras do presente Código
confere ao seu titular o direito de utilizar como suas componentes guarda-ventos, guarda-sóis,
guarda-corpos, estrados, vasos, floreiras e aquecedores, nos termos referidos no presente
Código.
2- As esplanadas abertas podem ser instaladas em área contígua à fachada do
estabelecimento, não podendo a sua ocupação longitudinal exceder a sua largura, e a
transversal exceder metade da largura livre do passeio.
3 - A instalação de uma esplanada deve garantir que o passeio continua com um
corredor de passagem pedonal livre de obstáculos no mínimo com 1,5 metros;
4 - As esplanadas abertas, perpendicularmente à fachada, só podem ocupar a faixa de
espaço público no alinhamento das restantes obstruções à circulação pedonal preexistentes,
nomeadamente, mobiliário urbano, árvores, placas de sinalização, bocas-de-incêndio, cadeiras
sobrelevadas, armários, papeleiras ou outros, para garantir o corredor de passagem pedonal
préexistente no arruamento.
Código Regulamentar do Município do Porto | Anexos | D_2 Ocupações do Espaço Público 332
Anexos
D_2 Ocupações do Espaço Público
5 - O limite exterior das esplanadas abertas deve manter uma distância não inferior a
0,90 metros para o limite do lancil do passeio, podendo ser fixada uma distância superior
sempre que o tráfego automóvel ou a existência ou previsão de instalação de equipamento
urbano o justifiquem.
6 - Os titulares da ocupação são responsáveis pelo estado de limpeza dos passeios e
esplanadas na parte ocupada e na faixa contígua de 4 metros.
7 - Nos passeios com paragens de veículos de transportes pesados de passageiros, não
são permitidas ocupações com esplanadas na área de 10 metros para cada lado da paragem.
8 - Na zona lapisada a vermelho, o mobiliário urbano usado como componente das
esplanadas deve obedecer a um dos modelos previstos no site institucional do Município do
Porto.
9 - O mobiliário afeto às esplanadas pode permanecer no espaço público após o
encerramento do estabelecimento, desde que não seja possível a sua utilização, sendo a sua
remoção obrigatória sempre que o estabelecimento encerre por períodos superiores a 48
horas.
10 - O horário de funcionamento das esplanadas poderá ser restringido relativamente ao
horário do estabelecimento, sempre que o ruído produzido seja suscetível de perturbar
terceiros.
Artigo 13.º
Condições de instalação e manutenção
de guarda-sóis
1- Os guarda-sóis devem ser suportados por uma base amovível ou fixa ao pavimento e
ser instalados na área contígua à fachada do estabelecimento.
2- Sempre que se optar por guarda-sóis fixos ao pavimento devem ser salvaguardadas
as seguintes condições:
a) executar apenas um furo por guarda-sol, conforme pormenor tipo disponibilizado pelo
Município e divulgado no respetivo site institucional.
b) se na execução dos furos ocorrer qualquer dano em infraestruturas existentes deverá
o titular da ocupação proceder à sua reparação.
3- Sempre que os guarda-sóis forem removidos provisoriamente, os furos deverão ser
protegidos com tampa.
4- Todos os furos que não tenham uso regular deverão ser eliminados, devendo o titular
repor as condições iniciais, incluindo a reposição do pavimento.
5- Não são permitidas sanefas nos guarda-sóis.
6- Os guarda-sóis devem ser em tecido sem brilho tipo “dralon”.
7- Na zona lapisada a vermelho, os guarda-sóis devem ter as cores: branco cru, preto,
cinzento, castanho-escuro, azul-marinho, verde-escuro, vermelho-escuro ou laranja tipo “telha”.
Artigo 14.º
Condições de instalação e manutenção
de estrados
1- Os estrados só podem ser instalados como apoio a uma esplanada e não exceder a
sua dimensão.
Código Regulamentar do Município do Porto | Anexos | D_2 Ocupações do Espaço Público 333
Anexos
D_2 Ocupações do Espaço Público
Artigo 15.º
Condições de instalação e manutenção
de guarda-ventos e guarda-corpos
1- A instalação de guarda-ventos e guarda-corpos deve obedecer às seguintes
condições:
a) ser efetuada como apoio e na área da esplanada, e no caso de guarda-corpos apenas
quando houver estrado;
b) não exceder 1,40 metros de altura, contados a partir do seu plano inferior no caso de
guarda-ventos e ter entre 0,85 metros e 0,90 metros de altura no caso de guarda-corpos;
c) garantir, no mínimo, 0,05 metros de distância do seu plano inferior ao pavimento,
desde que não tenha ressaltos superiores a 0,02 metros;
d) utilizar vidro temperado ou material inquebrável, liso e transparente;
e) nos guarda-corpos podem ainda ser utilizados até ao máximo de três cabos de aço
esticados e ligados ao caixilho, dispostos paralelamente e à mesma distância, medida
verticalmente, desde o pavimento até ao seu bordo superior;
f) ser aplicada nos guarda-ventos uma barra em vinil prateado à cor rall 9006, situada a 1
metro de altura contado a partir do pavimento, com uma largura máxima 0,15 metros;
g) o caixilho deve ser em aço inox ou em alumínio na cor natural ou pintado com tinta
"mate" na cor “cinza,” na dimensão máxima de 0,05 metros x 0,05 metros ou 0,10 metros x
0,02 metros;
h) em esplanadas com extensão longitudinal ou transversal igual ou superior a 1,60
metros, os vidros podem ser seccionados na dimensão mínima de 0,80 metros.
2- Sempre que se optar por guarda-ventos fixos ao pavimento devem ser salvaguardadas
as seguintes condições:
Código Regulamentar do Município do Porto | Anexos | D_2 Ocupações do Espaço Público 334
Anexos
D_2 Ocupações do Espaço Público
a) na execução dos furos, deixar um espaçamento entre bainhas de 0,80 metros por
metros ao eixo;
b) executar os furos conforme pormenor tipo disponibilizado pelo Município e divulgado
no respetivo site institucional do Município do Porto.
3-Se na execução dos furos ocorrer qualquer dano em infraestruturas existentes deverá
o titular da ocupação proceder à sua reparação.
4-Sempre que os guarda-ventos forem removidos provisoriamente, os furos deverão ser
protegidos com tampa.
5-Todos os furos que não tenham uso regular deverão ser eliminados, devendo o titular
da ocupação repor as condições iniciais, incluindo a reposição do pavimento.
Artigo 16.º
Condições de instalação e manutenção
de aquecedores
Os aquecedores só podem ser instalados como componente de uma esplanada,
devendo ser próprios para uso no exterior e respeitar as condições de segurança e legislação
aplicável.
Artigo 17.º
Condições de instalação e manutenção
de vitrinas
1- A instalação de vitrinas só é admitida quando não exista montra.
2- Por cada estabelecimento é permitida apenas uma vitrina e para divulgação de
informação.
3- As vitrinas devem ser encastradas, não podendo projetar-se mais de 0,10 metros do
paramento, e o seu limite inferior deve estar a uma altura do piso compreendida entre 0,70
metros e 2 metros e não ultrapassar o limite superior dos vãos contíguos.
4- As vitrinas do tipo caixa com vidro não devem ter dobradiças aparentes, nem
ultrapassar as dimensões máximas de 0,30 metros x 0,30 metros e o aro não pode exceder a
dimensão máxima de 0,03 metros x 0,03 metros, devendo ser escovado mate à cor natural em
aço inox, aço patinável, bronze ou latão.
5- As dimensões máximas permitidas para as vitrinas em ferro forjado sem vidro são
0,30 metros x 0,30 metros e pintadas a tinta mate cinza ou preto.
Artigo 18.º
Condições de instalação e manutenção
de expositores
1- A instalação de expositores de produtos e informação só é admitida quando não
exista montra, devendo localizar-se junto à fachada do estabelecimento.
2- Por cada estabelecimento é permitido um expositor.
3- Os expositores devem respeitar ainda as seguintes condições:
a) não exceder 1,20 metros de altura a partir do pavimento;
b) reservar uma altura mínima de 0,20 metros contados a partir do plano inferior do
expositor ao solo, ou 0,40 metros quando se trate de um expositor de produtos
alimentares;
Código Regulamentar do Município do Porto | Anexos | D_2 Ocupações do Espaço Público 335
Anexos
D_2 Ocupações do Espaço Público
c) ser constituído por uma peça única e desenvolvido na vertical, não rotativo, em
material metálico ou em madeira e com profundidade nunca superior a 0,30 metros;
d) ter no máximo 0,5 metros quadrados;
e) manter a distância entre o seu bordo exterior e o limite do lancil do passeio não
inferior a 0,90 metros;
Artigo 19.º
Condições de instalação e manutenção
de arcas e máquinas de gelados
1-Por cada estabelecimento é permitida a instalação de uma arca ou máquina de
gelados.
2-Na instalação de uma arca ou máquina de gelados devem respeitar-se as seguintes
condições:
a) ser efetuada junto à fachada do estabelecimento e adjacente à sua entrada;
b) ter, no máximo, 0,5 metros quadrados;
c) manter a distância de 0,90 metros entre o seu bordo exterior e o limite do lancil do
passeio.
Artigo 20.º
Condições de instalação e manutenção
de brinquedos mecânicos e equipamentos similares
1- Por cada estabelecimento é permitida a instalação de um brinquedo mecânico ou
equipamento similar.
2 - Na instalação destes equipamentos devem respeitar-se as seguintes condições:
a) ser efetuada junto à fachada do estabelecimento e adjacente à sua entrada;
b) ter, no máximo, 0,5 metros quadrados;
c) manter a distância de 0,90 metros entre o seu bordo exterior e o limite do lancil do
passeio.
Artigo 21.º
Condições de instalação e manutenção
de floreiras
1- Podem ser instaladas até duas floreiras por estabelecimento, desde que junto à
fachada do mesmo.
2- As floreiras devem ter um acabamento mate e podem ser pretas, cinzentas,
castanhas ou cor de telha constituídas por material cerâmico ou plástico, com medidas
máximas entre 0,60 metros e 1,20 metros de altura com secção quadrangular, com medidas
entre 0,40 metros e 0,60 metros ou com secção circular com medidas entre 0,40 metros e 0,60
metros de diâmetro.
3- Não é permitido utilizar floreiras para delimitar esplanadas.
4- A floreira deve manter a distância entre o seu bordo exterior e o limite do lancil do
passeio não inferior a 0,90 metros.
Artigo 22.º
Condições de instalação e manutenção
Código Regulamentar do Município do Porto | Anexos | D_2 Ocupações do Espaço Público 336
Anexos
D_2 Ocupações do Espaço Público
Artigo 23.º
Condições de instalação
de grelhadores e equiparados
1- Por cada estabelecimento é permitida a instalação de um grelhador ou equiparado,
servindo exclusivamente como apoio ao estabelecimento.
2- A instalação de grelhadores ou equiparados deve ainda respeitar as seguintes
condições:
a) ser contígua à fachada do estabelecimento e adjacente à sua entrada;
b) cumprir a legislação em vigor em termos de segurança alimentar e da própria
instalação.
Artigo 24.º
Condições de instalação e manutenção
de tapetes ou equiparados
A colocação de tapetes ou equiparados deve respeitar as seguintes condições:
a) ser instalados junto à fachada do estabelecimento;
b) ser usados para fins promocionais, por um período não superior a 15 dias;
c) ser fixos com cola a todo o seu comprimento e, aquando da sua remoção, proceder-
se à reposição das condições iniciais do pavimento, incluindo a limpeza do mesmo;
d) possuir um avesso firme e uma espessura não superior a 0,015 metros devendo ser
assegurado que não existe a possibilidade de enrugamento da superfície;
e) na zona lapisada a vermelho, quando existam guarda-sóis e/ou toldos devem ser
usadas as mesmas cores, branco cru, preto, cinzento, castanho-escuro, azul-marinho,
verde-escuro, vermelho escuro, laranja tipo “telha” ou vermelho.
Código Regulamentar do Município do Porto | Anexos | D_2 Ocupações do Espaço Público 337
Anexos
D_3 Zonas de acesso restrito
Anexo D_3
Zonas de acesso restrito
Código Regulamentar do Município do Porto | Anexos | D_3 Zonas de Acesso Restrito 338
Anexos
D_5 Avenças Parques Estacionamento
Anexo D_5
Avenças em Parques de Estacionamento
Código Regulamentar do Município do Porto | Anexos | D_5 Avenças em Parques de Estacionamento 339
Anexos
D_6 ZEDL
Anexo D6 - 1
Zonamento Estacionamento de Duração Limitada
Código Regulamentar do Município do Porto | Anexos | D6-1 Zonamento Estacionamento Duração Limitada 340
Anexos
D_6 ZEDL
Anexo D6 - 2
Zonamento Avenças
Anexo D-7/1
Elementos que devem instruir os requerimentos de
licenciamento
Código Regulamentar do Município do Porto | Anexos | D_7/1- Elementos do Pedido de Licenciamento 342
Anexos
D_7/1
Código Regulamentar do Município do Porto | Anexos | D_7/1- Elementos do Pedido de Licenciamento 343
Anexos
D_7/2
Anexo D-7/2
Condições de circulação de veículos com lotação superior a 9
lugares, com a exceção de comboios turísticos
Código Regulamentar do Município do Porto | Anexos | D_7/2- Condições de circulação de veículos 344
Anexos
D_7/3
Anexo D-7/3
Condições de circulação de veículos com lotação igual
ou inferior a 9 lugares
Código Regulamentar do Município do Porto | Anexos | D_7/3- Condições de circulação de veículos 345
Anexos
D_7/4
Anexo D-7/4
Condições de circulação para comboios turísticos
Código Regulamentar do Município do Porto | Anexos | D_7/4 Condições de circulação comboios turísticos 346
Anexos
D_8
Anexo D-8-I
DELIMITAÇÃO DAS ZAAC
Código Regulamentar do Município do Porto | Anexos | D_8 Zonas de Acesso Automóvel Condicionado 347
Anexos
D_8
Código Regulamentar do Município do Porto | Anexos | D_8 Zonas de Acesso Automóvel Condicionado 348
Anexos
D_8
Código Regulamentar do Município do Porto | Anexos | D_8 Zonas de Acesso Automóvel Condicionado 349
Anexos
D_8
Código Regulamentar do Município do Porto | Anexos | D_8 Zonas de Acesso Automóvel Condicionado 350
Anexos
D_8
Código Regulamentar do Município do Porto | Anexos | D_8 Zonas de Acesso Automóvel Condicionado 351
Anexos
D_8
Código Regulamentar do Município do Porto | Anexos | D_8 Zonas de Acesso Automóvel Condicionado 352
Anexos
D_9
Anexo D-9-I
Declaração
e que fará a entrega dos mesmos no prazo de 10 dias úteis a contar da data de realização do
sorteio, sob pena de não ser emitido o alvará.
Local, data …
Assinatura …
Código Regulamentar do Município do Porto | Anexos | D_9 Postos de carregamento de veículos elétricos 353
Anexos
D_10
Anexo D-10/1
Elementos que devem instruir os requerimentos de licenciamento
2 — Por despacho do Presidente da Câmara Municipal do Porto pode ser exigida a apresentação de
outros elementos que se mostrem necessários à análise do pedido de licenciamento.
Código Regulamentar do Município do Porto | Anexos | D_12 Terminais Rodoviários E Interfaces De Transporte Público 354
Anexos
D_12
Anexo D-12
Minuta de requerimento
REQUERENTE
Nome Comercial ou firma do operador
Autoriza o envio de notificações, no decorrer deste processo, para o endereço eletrónico indicado.
(conforme previsto na Parte A do Código Regulamentar do Município do Porto)
REPRESENTANTE
Nome
PEDIDO
Ao abrigo do disposto no Título XII da parte D do Código Regulamentar do Município do Porto, vem requerer a V. Ex.ª a
autorização de acesso aos terminais e interfaces para paragem de tomada e largada de passageiros ou bagagens.
DOCUMENTOS INSTRUTÓRIOS
O seu pedido deve ser instruído com os elementos abaixo indicados. Assinale com uma cruz (X) os documentos que junta ao seu
processo.
Código Regulamentar do Município do Porto | Anexos | D_12 Terminais Rodoviários E Interfaces De Transporte Público 355
Anexos
D_12
6. Oferta da(s) linha(s) ou serviço(s) nomeadamente frequências (dias e horários) e tempos de suporte associados (qual(is)
o(s) horário(s) em que o mesmo ocorre e respetiva(s) duração(ões)).
7. Fotocópia da apólice de seguro de responsabilidade civil dos veículo(s), com indicação da companhia(s) seguradora(s), os
riscos cobertos pelo seguro(s), nº de apólice(s) e prazo(s) de validade .
8. Fotocópia da apólice de seguro de acidentes pessoais do(s) veículo(s), com indicação da companhia(s) seguradora(s), os
riscos cobertos pelo seguro(s), nº de apólice(s) e prazo(s) de validade.
OBSERVAÇÕES
a) Com a apresentação dos requerimentos online no Portal do Munícipe usufrua dos benefícios (redução ou isenção do valor das
taxas devidas) previstos no Artigo G/20.º do Código Regulamentar do Município do Porto.
b) Os formulários e o Código Regulamentar do Município do Porto podem ser consultados em www.cm-porto.pt » Portal do Munícipe.
Para qualquer esclarecimento poderá, ainda, contactar a Linha Porto. através do seguinte número: 220 100 220.
TOMA CONHECIMENTO
1. Do Regulamento dos Terminais Rodoviários e Interfaces de Transporte Público, obrigando-se a cumprir, na íntegra, todas as
exigências do presente título.
2. Qualquer alteração significativa ao regime de acesso solicitado, designadamente no que respeita ao número e/ou veículos
utilizados, alterações de oferta (horários, dias de serviço, durações de tempo suporte, etc) terá de ser comunicada previamente para
ser sujeita a nova análise e consequente alteração da autorização, devendo ser feita através do requerimento disponibilizado para
esse efeito. O(s) veículo(s) ligeiro(s) de apoio à operação só poderá(ão) aceder ao Terminal ou Interface em caso de necessidade.
3. Devem fazer demonstração de renovação das apólices de seguro de responsabilidade civil e de acidentes pessoais do(s)
veículo(s), anualmente.
4. O Município do Porto utiliza os seus dados pessoais para dar resposta aos seus pedidos, proceder à instrução dos seus
processos, prestar informações sobre assuntos da cidade, para fins estatísticos e na realização de estudos de suporte à definição de
políticas públicas municipais.
Para mais informações sobre as práticas de privacidade do Município do Porto, consulte o nosso site em https://www.cm-
porto.pt/legal/politica-de-privacidade ou envie um email para [email protected].
5. De acordo com o entendimento da Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos os documentos apresentados no âmbito
do presente processo são documentos administrativos, pelo que o Município estará obrigado a garantir o seu acesso a todos aqueles
que o solicitem.
PEDE DEFERIMENTO
Assinatura Data - -
O Técnico de Atendimento procede à verificação do processo, aconselhando o requerente a não efetuar a
entrega sem que o mesmo seja devidamente corrigido.
NOTAS
Código Regulamentar do Município do Porto | Anexos | D_12 Terminais Rodoviários E Interfaces De Transporte Público 356
Anexos
D_12
Assinatura Data
Código Regulamentar do Município do Porto | Anexos | D_12 Terminais Rodoviários E Interfaces De Transporte Público 357
Anexos
E_8 Controlo Metrológico
Anexo E_8
Tabela de Especificações de Equipamentos de Medição Normalizados por Setor de
Atividade
Perfumaria IV ou IX b)
Plásticos VI e XI
Prestamista II
Produtos Hortícolas V
Produtos Congelados V
Produtos vários transacionados através da forma de
medição de pesagem V
Produtos Fumados V
Pronto-a-Comer V
Queijos IV
Restaurantes VI
Restaurantes com marisco V
Sacos VII ou XI
Salsicharia V
Sementes IV
Snack-Bar VI
Salões de jogos XII
Talho V
Ténis de mesa XII
Vidraria V
Vinhos IX a)
Tabela de Equivalências
INSTRUMENTOS
GRUPOS VALOR DA DIVISÃO
DE MEDIÇÃO
GRUPO I BALANÇA Div. mín. 0,001 g
GRUPO II BALANÇA Div. mín 0,1 g
GRUPO III BALANÇA Div. mín 1 g
GRUPO IV BALANÇA Div. mín 2 g
GRUPO V BALANÇA Div. mín 5 g
GRUPO VI BALANÇA Div. mín 10 g
GRUPO VII BALANÇA Div. mín 50 g
GRUPO VIII BALANÇA Div. mín 100 g
GRUPO IX a)Jarros, copos, cálices, taças ou
a) canecas marcados com referência de
Medidas de volume para
enchimento
líquidos
b) b) Proveta
Medidas de volume para
GRUPO X
sólidos
GRUPO XI Metro Classe de Precisão II
GRUPO XII Contadores de tempo
Anexo G_1
Tabela de Taxas Municipais
3 - O pagamento das taxas definidas no número anterior
CAPÍTULO I é efetuado no ato de apresentação do pedido, sem o que
aquele não é recebido, sendo o valor previsto no n.º 1
SECRETARIA deduzido ao valor da taxa a cobrar pela emissão do
alvará ou pela admissão da comunicação prévia
respetivos.
Artigo 1º Artigo 5º
Taxas a cobrar pela prestação dos seguintes serviços: 1 - Emissão do alvará de licença, autorização ou
admissão de comunicação prévia de loteamento com 778,71 €
1 - Autos ou termos de qualquer espécie não obras de urbanização.
8,56 €
especialmente previstos na presente tabela - cada 2 - Acresce ao montante previsto no número anterior:
a) Por lote 64,89 €
2 – Certidões, termos de autenticação e fotocópias
21,65 € b) Por fogo 32,46 €
autenticadas - até 4 páginas
c) Outras utilizações - por cada 100 m2 ou fração 39,11 €
3 - Acresce ao valor previsto no número anterior, a partir
da 5ª página: d) Prazo - por cada período de 30 dias ou fração 19,48 €
3.1. Parte escrita - por cada página formato A4 2,73 € 3 - Aditamento ao alvará de licença ou autorização ou à
324,47 €
3.2. Parte desenhada: admissão de comunicação prévia
a) Por cada página formato A3 3,20 € 4 - No caso do aditamento originar aumento de lotes e/ou
fogos e/ou área de construção aplicam-se as taxas
b) Por cada página formato A2 3,50 € previstas nas alíneas a), b) e c) do número 2 do presente
4 - Certidões para efeitos de Imposto Municipal sobre artigo, apenas sobre o aumento autorizado.
5,88 €
Imóveis
Artigo 6º
5 -Termos de entrega de documentos juntos a processos,
3,71 € Prorrogação de prazo para a execução de obras de
cuja restituição tenha sido autorizada - por cada 19,48 €
urbanização - por cada período de 30 dias ou fração
6 – Pedido de reapreciação por desistência ou por
49,63 €
extinção do procedimento
7 – Averbamentos não especialmente previstos nesta
3,25 € Artigo 7º
tabela
8 - Alvarás não especialmente contemplados nesta tabela 11,60 € Execução faseada de obras de urbanização:
9 - Outros serviços ou atos não especialmente previstos a) Emissão de alvará ou admissão de comunicação
3,35 € 288,81 €
nesta tabela ou em legislação especial. prévia relativo à primeira fase
SECÇÃO II
CAPÍTULO II
Loteamentos
URBANISMO
Artigo 9º
Q = K x (0,5 x Ab1+ 0,13 x Ab2 + 0,15 x Ab3 + 0,24 x Ap - área de cedência prevista na operação urbanística;
Ab4) x C
em que
C – valor correspondente a 70% do custo do metro
Q – valor, em euros, correspondente ao valor da
quadrado de construção a que se refere o n.º 1 do artigo
compensação devida ao município pela não cedência, no
7º do Decreto-Lei n.º 13/86, de 23 de Janeiro, decorrente
todo ou em parte, das áreas destinadas a espaços verdes
do preço da construção fixado na portaria anualmente
e de utilização coletiva e a equipamentos de utilização
publicada para o efeito para as diversas zonas do País.
coletiva;
Artigo 15º
1 – A compensação a pagar ao município pode efetuar-
K – coeficiente que traduz a influência da localização da se, no todo ou em parte, em espécie, através de
operação urbanística em zonas geográficas cedências de lotes ou de parcelas de terreno noutros
diferenciadas, devidamente assinaladas e delimitadas na prédios, sem prejuízo do disposto no número seguinte.
planta em anexo, bem como do tipo de ocupação, e que
toma os seguintes valores: 2 – A Câmara Municipal reserva-se o direito de não
aceitar a proposta de compensação em espécie sempre
que, do facto, possa resultar algum inconveniente para a
prossecução do interesse público.
K = 0,35 na zona do Centro Histórico, Foz Velha e Baixa
na habitação unifamiliar; 3 – Quando a compensação seja paga em espécie
através de cedências de parcelas de terreno, estas
K = 0,75 na zona do Centro Histórico, Foz Velha e Baixa, integram-se no domínio privado do município.
nos outros tipos de ocupação;
5 - Pelas alterações de utilização que se traduzam na b) K1 – coeficiente que traduz a influência do uso, da
mera alteração de ramo de atividade dentro de cada uma tipologia e da localização em áreas geográficas
das categorias de comércio ou serviços ou indústria ou diferenciadas, de acordo com os valores constantes no
armazém não é devida TMI. quadro seguinte:
Artigo 37º
Valor
Tipo de infra-estrutura
unitário
Faixa de rodagem/estacionamento em semi-penetração 12,00 €
Faixa de rodagem/estacionamento em betão betuminoso 19,21 €
Faixa de rodagem/estacionamento em cubos de 1ª 19,21 €
Faixa de rodagem/estacionamento em cubos de 2ª 16,81 €
Passeios em betonilha 24,02 €
Passeios em pedra chão 21,02 €
Passeios em cubo de calcário 47,99 €
Passeios em lageado de granito 150,06 € em que,
Passeios em microcubo 48,00 €
Guias de granito 20 cm 54,03 €
Zona A – Área interior delimitada, a sul, pelo Rio Douro, e
Guias de granito 15 cm 42,02 € ,nos restantes quadrantes, pelas Ruas D. Pedro V, Vilar,
D. Manuel II, Rosário, Boa Hora, Aníbal Cunha, Boavista,
Guias de granito 8 cm 36,02 €
Barão Forrester, Serpa Pinto, Constituição, Santos
Guias de betão 18,01 € Pousada, Fernandes Tomás, Ferreira Cardoso, Joaquim
Rede de águas pluviais 84,04 € António Aguiar, Duque de Saldanha, Gomes Freire,
Alameda das Fontaínhas e Calçada da Corticeira.
Rede de abastecimento de água 66,03 €
Rede de drenagem de águas residuais domésticas 96,05 € Nesta zona incluem-se ainda os terrenos localizados no
exterior da área acima definida que confrontem com os
arruamentos indicados.
Zona B – Restante área.
3 – O valor do montante a deduzir na situação referida no
n.º 1 pode ainda ser determinado por recurso ao valor
dispendido pelo particular na construção das c) K2 – coeficiente que traduz a influência do programa
infraestruturas, o que deve ser comprovado mediante a plurianual de investimentos e das áreas correspondentes
exibição dos documentos comprovativos dessa despesa. aos solos urbanizados ou cuja urbanização seja possível
programar e assume o valor de 0,22, anualmente
Artigo 38º atualizado com a aprovação dos documentos
previsionais.
TMI K1CS
100 K 2 PIP
1 2 cave;
3 - Nas alterações às operações urbanísticas onde já 1 - Vistoria para efeitos de emissão de autorização de
tenha sido repercutido o valor mencionado na alínea f) do utilização relativa à ocupação de espaços destinados a
39,65 €
número anterior, a fórmula de cálculo da TMI a aplicar é a habitação, aparcamento, comércio, serviços, armazéns
seguinte: ou indústrias.
2 - Acresce ao montante no número anterior, por cada
1,79 €
fogo ou unidade de ocupação.
3 - Os montantes definidos nos números anteriores são
liquidados e cobrados no momento da emissão da
autorização de utilização, ou com o indeferimento do
SECÇÃO VIII pedido.
Propriedade horizontal 4 - Para efeitos de determinação do montante a pagar de
acordo com o disposto no número anterior, são ainda de
Artigo 39º considerar as vistorias marcadas e não realizadas por
motivo alheio ao Município.
Certificação do cumprimento dos requisitos legais para a
constituição em regime de propriedade horizontal: Artigo 44º
b) Taxa por cada dm2 em suporte de papel- mínimo 0,20 c) Taxa por bloco de 512 bytes de informação - ponto 0,16 €
0,23 €
x 0,30m
c) Taxa por cada dm2 em suporte transparente- mínimo d) Taxa por bloco de 512 bytes de informação - linha 0,27 €
1,20 €
0,20 x 0,30m
e) Taxa por bloco de 512 bytes de informação - polígono 0,54 €
4 - Extratos do Plano Diretor Municipal da Cidade:
5 - Outra informação:
a) Taxa fixa 2,24 €
a) Taxa fixa 1,93 €
b) Em suporte de papel, à taxa prevista na alínea anterior b) Taxa por bloco - 512 bytes 0,21 €
0,97 €
acresce - por dm2 - mínimo 0,20x0,30m
Artigo 50º
5 - Carta geotécnica da cidade - escala 1/10.000:
1 - Depósito de exemplar da Ficha Técnica de Habitação 17,25 €
a) Taxa fixa 3,37 € 2 - Segunda via da Ficha Técnica de Habitação - por cada
b) Carta de zonamento geotécnico, por dm2 - mínimo prédio ou fração - aplicam-se as taxas previstas nos nº 2 21,68 €
1,69 €
0,20 x 0,30m e 3 do artigo 1º.
c) Carta geológica, por dm2 - mínimo 0,20 x 0,30m 1,39 € Artigo 51º
d) Outras cartas de fatores, por dm2 - mínimo 0,20 x Numeração de prédios, por cada número de polícia
1,03 € 2,83 €
0,30m fornecido
5.1 - Carta geotécnica da cidade - publicação completa: SECÇÃO XII
a) Memória e cartas em suporte digital 341,96 € Diversos
b) Memória e cartas em suporte de papel 478,75 € Artigo 52º
Artigo 48º
Pelo fornecimento de plantas para aditamentos com mais CAPÍTULO III
de cinco anos é devido, além da taxa estabelecida, o 5,59 € AMBIENTE
montante de 5,59 €.
Artigo 49º
SECÇÃO I
Fornecimento de informação em suporte magnético:
Animais
1 - Taxa fixa 20,62 €
Artigo 54º
1.1 - Cartografia base - escala de rigor 1/1.000 (formatos
DGN, DWG, DXF): 1 - Entrega de animais:
a1) Por cada folha 842,37 € b) Por clínicas, centros de atendimento veterinário,
10,31 €
empresas do setor - por cada animal
a2) Por dm2 (mínimo 0,20 x 0,30 m) 21,06 €
2 - Entrega de cadáveres por particulares - por kg 0,00 €
b) Altimetria:
3 - No caso dos canídeos não possuírem registo nem
b1) Por cada folha 361,02 € licença atualizada, o valor referido no número anterior é
b2) Por dm2 (mínimo 0,20 x 0,30 m) 9,02 € acrescido de € 10.
4 - Entrega de cadáveres por clínicas, centros de
2 - Limite fundiário dos quarteirões do Inquérito Funcional 2,06 €
259,56 € atendimento veterinário, empresa do setor - por kg
da Cidade do Porto - escala de rigor 1/5.000
Artigo 55º
3 - Inquérito funcional realizado em 1985 ou 1992
(componente gráfica e alfanumérica): 1 - Recolha de animais:
b.3) 3ª hora e seguintes 60,17 € 1 - Toldos móveis - por m2 ou fração e por ano ou fração:
c) Entre as 8 e as 20 horas e na proximidade de a) Até um metro de avanço 4,09 €
estabelecimentos escolares (durante o respetivo horário 24,07 €
de funcionamento), hospitais ou similares. b) Mais de um metro de avanço 5,84 €
2 - Sábados, domingos e feriados - por hora 42,12 € 2 - Esplanadas abertas - por m2 ou fração:
3 - Às taxas previstas nos números anteriores acresce 2.1 – (Revogado) 0,00 €
15% sempre que a licença especial de ruído seja
requerida no prazo inferior a 15 dias úteis relativamente à 2.2 - Anos seguintes:
data do início da atividade ruidosa de caráter temporário. a) Por ano 25,96 €
a.1) Decorrido o prazo previsto no número 2.1 a taxa
anual corresponde aos meses remanescentes do ano civil
CAPÍTULO IV em curso.
GESTÃO DO ESPAÇO PÚBLICO b) Por período de 4 meses 10,00 €
3 - Vitrinas e expositores - por m2 ou fração e por ano ou
29,21 €
fração
SECÇÃO I 4 - Arcas e máquinas de gelados, brinquedos mecânicos
Ocupação do Espaço Público e equipamentos similiares e aquecedores - por m2 ou 23,84 €
fração e por mês
SUBSECÇÃO I 5 - Floreiras - por cada e por mês 11,00 €
Ocupações do espaço público com mobiliário urbano 6 - Contentores para resíduos - por m2 ou fração e por
15,00 €
mês
Artigo 58.º
7 - Grelhadores - por m2 ou fração e por mês 109,67 €
Ocupação do espaço público com suportes publicitários:
8 - Tapetes - por m2 ou fração e por mês 11,00 €
1 - Placas, chapas, letras soltas ou símbolos e
semelhantes- por m2 ou fração: 9 - No momento da submissão da autorização é devido o
pagamento de 25% das taxas previstas no número
1.1) Até 0,05 metros de saliência
anterior, sendo o pagamento do valor remanescente
a) Por ano 12,07 € devido aquando do deferimento, tácito ou expresso, da
autorização.
b) Por mês 2,01 €
5 - Pavilhões, quiosques ou outras construções não Tomadas de ar instaladas noutras bombas - por cada
incluídas nos números anteriores - por m2 ou fração e por uma e por ano:
mês: 1 - Na zona indicada no artigo 67º, nº 1:
a) Para venda de livros e/ou jornais 9,74 €
a) Com compressor saliente na via pública 395,88 €
b) Para outros fins 22,71 € b) Com compressor ocupando apenas o subsolo da via
197,99 €
6 - Veículos automóveis, reboques e semi-reboques, pública
estacionados para o exercício de comércio - por cada, por c) Com compressor em propriedade particular ou dentro
utilização e por mês: 197,99 €
de qualquer bomba, mas abastecendo na via pública.
a) Até 5 metros de comprimento 421,81 €
2 - Fora da zona a que se refere o nº1 deste artigo:
b) Por cada metro linear ou fração a mais - 25% sobre a
taxa correspondente a) Com compressor saliente na via pública 176,39 €
SUBSECÇÃO V b) Com compressor ocupando apenas o subsolo da via
88,25 €
pública
Instalações abastecedoras de carburantes líquidos, ar
e água c) Com compressor em propriedade particular ou dentro
88,25 €
de qualquer bomba, mas abastecendo na via pública.
Artigo 67º
Artigo 71º
Bombas de carburantes líquidos - por cada uma e por
ano: Tomadas de água, abastecendo na via pública - por cada
88,25 €
uma e por ano
1 - No interior da zona delimitada pela Via da Cintura Artigo 72º
Interna, Rua de António Bessa Leite, Rua de Pedro
Hispano, Rua da Constituição, Rua de Carlos Malheiro Averbamento de substituição do titular do licenciamento
Dias, Rua Nova de S. Crispim, Avenida de Fernão de de ocupação do domínio público com instalações 60,17 €
Magalhães, Campo 24 de Agosto, Rua do Duque de abastecedoras de carburantes líquidos, de ar ou água
Saldanha e Largo do Padre Baltazar Guedes:
Artigo 73º
a) Instaladas inteiramente na via pública 4.917,33 €
b) Instaladas na via pública, mas com depósito em 1 - O licenciamento de ocupação do domínio público com
4.877,68 €
propriedade particular bombas e tomadas inclui a utilização do subsolo com os
c) Instaladas em propriedade particular mas com depósito tubos condutores que forem necessários à sua instalação.
4.585,83 €
na via pública
d) Instaladas inteiramente em propriedade particular, mas 2 - A substituição de bombas ou tomadas por outras da
4.546,14 €
abastecendo na via pública. mesma espécie não está sujeita a novo licenciamento.
2 - Fora da zona a que se refere o n.º 1 deste artigo: 3 - As taxas de licença de bombas para abastecimento de
mais de uma espécie de carburante são aumentadas de
a) Instaladas inteiramente na via pública 2.190,21 € 50%.
b) Instaladas na via pública, mas com depósito em SUBSECÇÃO VI
2.150,55 €
propriedade particular
c) Instaladas em propriedade particular mas com depósito Ocupações do espaço público por motivo de obras
1.858,73 €
na via pública Artigo 74º
d) Instaladas inteiramente em propriedade particular, Ocupação do espaço público delimitada por resguardos
1.819,02 €
mas abastecendo na via pública. ou tapumes:
1 - Tapumes ou outros resguardos - por cada período de
Artigo 68º
30 dias ou fração:
Bombas de ar ou água - por cada uma e por ano: a) Por m2 ou fração da superfície da via pública até 1
5,67 €
metro de largura
1 - Na zona indicada no artigo 67º, nº 1:
b) Por m2 ou fração da superfície da via pública, com
11,36 €
a) Instaladas inteiramente na via pública 791,92 € mais de 1 metro de largura
d) Instaladas inteiramente em propriedade particular, mas 3 - Andaimes - por andar ou pavimento a que
650,12 € correspondam (quando não for exigível a instalação do
abastecendo na via pública. 2,13 €
tapume) - por metro linear e por períodos de 7 dias ou
2 - Fora da zona a que se refere o n.º 1 deste artigo: fração
a) Instaladas inteiramente na via pública 352,69 €
4 - Guardas até um metro de largura, por metro linear ou
b) Instaladas na via pública, mas com depósito ou fração e por cada semana ou fração (quando não for 3,55 €
307,55 €
compressor em propriedade particular exigida pelos serviços a instalação do tapume)
Artigo 70º
2.1 - Ocupando a via pública: 2 - Publicidade em veículos - por veículo e por ano:
a) Ocupando a via pública 16,88 € 3 — Taxa horária Zona III — por cada fração de 15
minutos:
b) Não ocupando a via pública 13,63 € a) Primeira fração 0,15 €
3- Spots publicitários e semelhantes - por m2: b) Segunda fração 0,10 €
a) Por dia 2,42 € c) Terceira fração 0,05 €
b) Por semana ou fração 2,58 € d) Quarta fração e seguintes 0,10 €
4 - Publicidade digital - por m2 e por mês 37,91 €
4 — Taxa horária Zona IV — por cada fração de 15
5 - Outra publicidade não incluída nos números anteriores minutos:
- por m2 ou fração
a) Primeira fração 0,15 €
a) Por dia 2,05 €
b) Segunda fração 0,10 €
b) Por mês 3,24 €
c) Terceira fração 0,05 €
c) Por ano 19,48 €
d) Quarta fração e seguintes 0,10 €
Artigo 83º
Alteração da mensagem publicitária - por cada 12,98 € 5 — Bilhete diário para estacionamento em arruamentos
tarifados nas zonas de estacionamento de duração
Artigo 84º limitada:
1 - Averbamento de substituição do titular de a) Zona II 3,60 €
9,02 €
licenciamento de publicidade
2 - O valor da taxa a pagar nos termos do número anterior b) Zona III 2,40 €
não pode ser superior a 50% do valor da taxa do
respetivo licenciamento. Artigo 88º
Artigo 85º 1 – Avença anual para estacionamento em zonas de
estacionamento de duração limitada – por fogo:
1 - Para efeitos de determinação da área de publicidade a) Primeira avença 25,00 €
objeto de licenciamento é considerado o polígono
envolvente da superfície publicitária. b) Segunda avença 25,00 €
1 - Lojas - por m2 ou fração e por mês 5,91 € b) Nos períodos bianuais seguintes 42,83 €
4 - Ocupação de sepultura, requerida fora do prazo, por
2 - Barracas - por m2 ou fração e por mês 5,91 € 30,92 €
períodos de um ano
3 - Instalações especiais: Artigo 100º
a) Depósitos privativos - por m2 ou fração e por mês 3,86 € Inumação em jazigos particulares - por cada:
b) Bancas - por 1 metro de frente e por mês 22,09 € 1 - Inumação de cadáveres, em jazigos
c) Stand - por m2 ou fração e por mês 4,43 € a) Térreos, em urna de madeira 77,50 €
4 - Lugares de terrado: b) Térreos, em urna metálica 107,08 €
a) Por cada m2 ou fração e por dia 0,78 € c) Capelas ou subterrâneos 107,08 €
b) Por cada m2 ou fração e por semana 2,05 € 2 - Inumação de ossadas 32,46 €
5 - Arrecadação diária - por m2 ou fração 0,65 € 3 - Inumação de cinzas 13,60 €
Artigo 95º Artigo 101º
Outras taxas: 1 - Inumação em jazigos municipais e sua ocupação - por
1 - Cartões anuais de ocupantes, empregados e período de 1 ano ou fração:
carregadores:
a) Em compartimento de 1º e 2º pisos 175,21 €
a) Pela inscrição 11,04 €
b) Em compartimento de outros pisos 129,79 € c) Conservação de mais de que uma urna de cinzas na
8,12 €
c) Por cada ossada 32,46 € mesma célula - cada urna de cinzas além da 1ª
d) Por cada urna de cinzas 32,46 € 2 - Transferência das cinzas do cendrário para o roseiral 0,00 €
2 - Inumação em jazigos municipais perpétuos e sua
3 - As taxas anuais dos ossários e jazigos municipais
ocupação ou concessionados pelo período de 50 anos e
devem ser pagas nos meses de janeiro e fevereiro. O não
ainda existentes
pagamento nos meses indicados implica a aplicação de
a) Em compartimento de 1º e 2º pisos 895,45 € juros de mora à taxa legal em vigor.
b) Em compartimento de outros pisos 639,61 €
4 - São considerados abandonados procedendo os
Artigo 102º serviços à remoção das respetivas cinzas, os cendrários
cuja taxa de ocupação devida não seja paga até ao fim do
1 - Exumações em sepulturas ou jazigo - marcação e
ano a que respeite.
abertura:
a) Urna de madeira 20,62 € Artigo 106º
b) Urna metálica 25,77 € Depósito transitório de urnas:
2 - Exumação, limpeza de ossada e trasladação dentro do 1 - Pelo período de vinte e quatro horas ou fração . 34,40 €
cemitério, incluindo fornecimento pelos serviços de caixa 2 - Pelo período de 15 dias ou fração, para efeitos de
105,76 €
de madeira ou metálica - por cada: obras.
3 - Em câmaras frigoríficas - por período de 24 horas ou
36,10 €
a) Urna de madeira 38,93 € fração
Artigo 107º
b) Urna metálica 51,91 €
Artigo 103º Concessão de terrenos:
1 - Para sepultura perpétua 2.121,99 €
Ocupação de ossários municipais:
36,08 € 2 - Para jazigos:
1 - Por um período de um ano ou fração - cada ossada
a) Pelos primeiros 3 m2 ou fração 2.478,92 €
2 - Conservação de mais do que uma ossada na mesma
8,12 € b) O quarto m2 ou fração 707,34 €
célula - cada ossada além da 1ª
c) O quinto m2 ou fração 1.057,75 €
3 - Conservação de cinzas para além das ossadas 8,12 €
d) Cada m2 ou fração a mais 1.414,66 €
4 - As taxas anuais dos ossários e jazigos municipais
devem ser pagas nos meses de janeiro e fevereiro. O não Artigo 108º
pagamento nos meses indicados implica a aplicação de
juros de mora à taxa legal em vigor. 1 - Operação de soldagem de urna metálica dentro do
72,16 €
cemitério (verificação, condução, depósito e apoio)
5- As taxas de ocupação de ossários podem ser pagas
relativamente a período superior a um ano, até um limite 2 - Verificação da soldagem de caixão metálico dentro do
26,23 €
de 5 anos. cemitério
3 - Fornecimento e colocação de tampa com fechadura -
6 - São considerados abandonados, procedendo os por cada:
serviços à remoção das respetivas ossadas, os ossários
a) Em compartimento de jazigo municipal 443,21 €
cuja taxa de ocupação devida não seja paga até ao fim do
ano a que respeite. b) Em ossário 221,94 €
a) Nos cemitérios municipais 0,00 € a) Caixas de ossadas ou urnas de cinzas - por cada 35,05 €
b) nos cemitérios de autarquias e Irmandades fora da b) Urnas metálicas com cadáveres - por cada 41,23 €
110,32 €
cidade do Porto
c) Noutros cemitérios da cidade do Porto 43,29 € 3 - As taxas cobradas nas trasladações de urnas não são
acumulavéis com as taxas de exumação ou de inumação,
3 - Atraso de 15 minutos no cumprimento da hora exceto quando esta se efetuar em sepultura
125,65 €
marcada para a cremação implicando nova marcação
4 - Fornecimento de informação relativa à localização de
4 - Pela realização de cremação diária de caráter jazigos, sepulturas perpétuas ou temporárias e de 2,47 €
515,40 €
excepcional, de 2ª a sábado compartimentos municipais (ossários e cendrários)
Artigo 105º
Artigo 110º
1 - Ocupação de cendrário municipal -por cada urna de
cinzas:
a) Por período de um ano ou fração 36,08 €
1 - Os direitos dos concessionários de terrenos ou de 1 - Apreciação dos pedidos de aprovação dos projetos de
jazigos não podem ser transmitidos por ato entre vivos construção e de alteração de instalações de
sem autorização municipal e sem o pagamento de 50% armazenamento de produtos de petróleo e de postos de
das taxas de concessão de terrenos que estiverem em abastecimento de combustíveis - por capacidade total dos
vigor relativas à área do jazigo. O referido pagamento reservatórios:
incide apenas sobre a área do terreno que passar para a
posse de outrém e não sobre a área total do jazigo, se 1.1. Até 500 m3
essa transmissão for parcial. a) Taxa fixa 1.114,88 €
2 - Tratando-se de cemitérios de congregações religiosas b) Ao montante previsto no número anterior acresce, por
5,57 €
a transmissão fica sujeita ao pagamento de 20% das cada 10 m3 acima de 100 m3 ou fração
mesmas taxas.
1.2. Acima de 500 e até 5000 m3
3 - As inumações e exumações de caixões (de madeira a) Taxa fixa 1.114,88 €
ou de ossada) em talhões privativos de congregações
religiosas, estão sujeitas ao pagamento de 25% das taxas b) Ao montante previsto no número anterior acresce, por
5,57 €
correspondentes com exceção das referentes a urnas ou cada 10 m3 acima de 500 m3 ou fração
caixas metálicas.
1.3. Superior a 5000 m3
4 - A taxa do artigo 107º a cobrar em relação a terrenos a) Taxa fixa 3.623,36 €
destinados a ampliar construções já existentes, é a que
corresponder ao escalão de metragem desses terrenos b) Ao montante previsto no número anterior acresce, por
39,02 €
no conjunto das áreas de ocupação e da ampliação a cada 100 m3 acima de 5000 m3 ou fração
fazer.
2 - Vistoria a instalações de armazenamento de produtos
5 - Nas inumações em jazigos municipais com carater de petróleo e de postos de abastecimento de
perpétuo, ainda existentes, há direito a reembolso da combustíveis
taxa, abatida das anuidades vencidas, em caso de a) Reservatórios GLP 309,24 €
trasladação.
b) Postos de combustíveis 283,47 €
6 - Nas ocupações de ossários com caráter perpétuo, c) Parque de garrafas 257,70 €
ainda existentes, a taxa a cobrar para as outras ossadas,
além da primeira: d) Posto de garrafas 222,98 €
3 - No momento da submissão da autorização é devido o b) Por cada 100 m2 ou fração a mais 31,73 €
pagamento de 25% das taxas previstas no número
anterior, sendo o pagamento do valor remanescente SECÇÃO V
devido aquando do deferimento, tácito ou expresso, da
autorização. Transporte público de aluguer em veículos
automóveis ligeiros de passageiros
Artigo 116.º
Artigo 119º
Modificação de estabelecimentos e armazéns abrangidos 1 - Emissão de licença de táxi 706,84 €
pelo Decreto-Lei n.º 10/2015, de 16 de janeiro:
2 - Emissão de segunda via de licença de táxi 29,44 €
1 – Averbamento de alteração do ramo de atividade: 3 - Averbamento por alteração do título emitido 58,91 €
4 - Transferência de titularidade da licença 589,03 €
a) Superior a 500 m2 135,00 €
Artigo 118º
Emissão de licenças de recinto SECÇÃO VIII
Outras atividades sujeitas a licenciamento
1 - Recintos fixos:
Artigo 122º
a) Lotação superior a 1000 lugares 389,36 €
1 - Emissão de licenças de:
b) Lotação superior a 500 e até 1000 lugares 259,56 €
1.1 - Guarda-noturno - por ano 20,02 €
c) Lotação superior a 100 e até 500 lugares 194,68 €
1.2 - Arrumador de automóveis - por ano 20,02 €
d) Lotação superior a 50 e até 100 lugares 97,34 €
1.3 - Venda ambulante de lotarias - por ano 20,02 €
e) Lotação até 50 lugares 48,66 €
1.4 - Realização de acampamentos ocasionais 306,29 €
2 - Recintos de espetáculos e de divertimentos públicos: 1.5 - Realização de espetáculos desportivos e
divertimentos públicos nas vias, jardins e demais lugares
2.1. Em função da lotação: públicos ao ar livre - por dia:
a) Arraiais, romarias, bailes e outros divertimentos
a) Lotação superior a 1000 lugares 129,79 € 15,31 €
públicos
b) Lotação superior a 500 e até 1000 lugares 86,52 € b) Provas desportivas 18,85 €
c) Lotação superior a 100 e até 500 lugares 64,89 € 1.6 - Exploração de máquinas automáticas, mecânicas,
elétricas e eletrónicas de diversão:
d) Lotação superior a 50 e até 100 lugares 32,45 €
e) Lotação até 50 lugares 16,22 € a) Registo 108,38 €
b) Segunda via do título de registo 36,51 €
2.2 - Às taxas previstas no número anterior acresce 15%
c) Averbamento por transferência de propriedade 54,19 €
sempre que a licença seja requerida no prazo inferior a 15
dias úteis relativamente à data do início do evento ou 1.7 - Inscrição de grafitos, afixações, picotagem e outras
iniciativa que a motiva. formas de alteração, ainda que temporária, das
caraterísticas originais de superfícies exteriores de
edifícios, pavimentos, passeios, muros e outras
2.3. No caso do espetáculo ou divertimento público não infraestruturas:
exigir licenciamento municipal a outro título, às taxas 1.7.1 – Pela emissão do alvará e até 8 m2 40,00 €
previstas no número anterior acresce:
1.7.2 – Ao valor mencionado no número anterior acresce:
a) Por semana ou fração 51,54 €
a) Por cada m2 a mais 5,00 €
b) Por dia 7,22 €
b) Por cada período de 30 dias ou fração 5,00 €
5 – (Revogado).
Artigo 123.º-A
Licenças, autorizações, comunicações prévias e demais
atos municipais emitidos em nome das empresas
municipais com capital totalmente participado pelo
Município, no âmbito da prossecução dos seus fins 0,00 €
estatutários
Artigo 123.º-B
Mera comunicação prévia de espetáculos de natureza
artística 20,00 €
Artigo 123.º-C
1 - Exploração de modalidades afins de jogos de fortuna
ou azar e outras formas de jogo:
a) Apreciação do pedido inicial 145,00 €
b) Emissão da autorização de exploração de modalidades
afins de jogos de fortuna ou azar e outras formas de jogo 355,00 €
CAPÍTULO VI
SERVIÇO DE BOMBEIROS
Artigo 124º
1 - Serviços de prevenção:
1.1 - Piquete de prevenção para lançamento de fogo de
artifício ou outras prevenções em que haja necessidade
de pessoal e viaturas - até seis elementos e um pronto-
socorro:
a) Entre as 8 e as 20 horas, por cada hora ou fração 108,23 €
b) Entre as 20 e as 8 horas, por cada hora ou fração 154,62 €
1.2 - Auto-maca em serviço de prevenção, por cada hora
15,46 €
ou fração
1.3 - Piquete de prevenção em casas de espetáculos ou
similares e em recintos desportivos ou similares - por 20,62 €
cada elemento e por hora
a) O cálculo da taxa a cobrar tem como referência um
período mínimo de quatro horas.
b) Cada hora ou fração além das quatro horas terá o valor
acrescido correspondente a 25% do valor anteriormente
referido.
c) A contagem do tempo far-se-á uma hora antes do início
previsto do espetáculo e o final é uma hora após o
mesmo ter terminado.
ANEXO
Planta da Cidade do Porto a que se refere o artigo 14.º
Anexo G_2
Fundamentação Económico-Financeira do Valor das Taxas Municipais
Ora, quando o Regime Geral das Taxas das A aplicação desta metodologia tem a
Autarquias Locais estabelece que o valor da vantagem de tornar mais explícitas as opções
taxa não poderá ser superior ao custo da feitas quando se fixam os valores das taxas,
atividade local ou ao benefício auferido pelo favorece o controlo político sobre os valores
particular, está a permitir indexar taxas ao propostos e realça as correções que
benefício que o município entende que se necessitam de ser introduzidas no valor das
refletirá na esfera do particular ao potenciar mesmas.
situações geradoras de rentabilidade, sem
que, no entanto, seja possível, como é Importará ainda referenciar que o valor das
evidente, a quantificação desse benefício, que taxas constantes do Anexo G_1 foram objeto
poderá divergir de particular para particular em de atualização pela aplicação do coeficiente
função da sua capacidade de aproveitamento de 3,08%, referente ao índice de preços no
e de geração/produção de rendimento. consumidor, exceto habitação, correspondente
ao período compreendido entre Janeiro de
Assim sendo, por potenciar rentabilidade, os 2011 a Dezembro de 2011, em conformidade
municípios poderão exigir o pagamento de com o disposto no artigo G/33º do Código
taxas que incidem sobre utilidades prestadas Regulamentar do Município do Porto que
aos particulares, em respeito pelo princípio da prevê a atualização anual do valor das taxas e
prossecução do interesse público local e outras receitas municipais.
visando a satisfação das necessidades
financeiras das autarquias locais e a promoção São ainda previstas novas taxas relativas à
de finalidades sociais e de qualificação prestação de serviços ou de utilidades
urbanística, territorial e ambiental. públicas não contempladas na Tabela anterior,
decorrentes de alterações legislativas
Por outro lado, pode verificar-se que entretanto ocorridas, optando-se, na fixação
determinadas taxas suportam no seu valor um dos seus quantitativos, pelos mesmos critérios
coeficiente de benefício inferior a um, sendo supra mencionados (custo/benefício/incentivo/
que nestas situações o particular suporta desincentivo), e tendo por referências as
apenas uma percentagem do custo da opções políticas municipais vigentes.
correspondente atividade local.
Tendo em conta o exposto, a seguir se
Por fim refere-se que o valor da taxa poderá procede à explanação da composição das
suportar um coeficiente de incentivo taxas propostas em função da sua natureza.
/desincentivo consoante se pretenda
estimular/retrair a ocorrência de determinada
SECRETARIA
prática ou comportamento, assumindo este
coeficiente valor inferior ou superior a um,
As taxas constantes deste capítulo constituem
respetivamente.
a contraprestação pecuniária devida pela
prestação de serviços e prática de atos de foro Neste sentido, para a fixação do valor das
administrativo e têm como referencial o custo taxas aqui propostas não concorre o
da contrapartida, ou seja, o custo estimado da coeficiente de desincentivo, uma vez que as
atividade local para a satisfação das situações passíveis de tributação
pretensões em causa. correspondem já à política municipal em
matéria de urbanismo, nomeadamente, a
A exceção a esta regra encontra-se na taxa valorização da identidade urbana do Porto
devida pelo pedido de reapreciação por através da conservação dinâmica dos tecidos
desistência ou por extinção do procedimento, existentes e do desenho de novos tecidos
que corresponde ao valor devido pela coerentes e qualificados, o controlo das
apreciação pelos serviços municipais da densidades e volumetrias urbanas e ainda a
possibilidade de se obstar ao arquivamento de salvaguarda e promoção do património
determinado processo, dado o interesse edificado e da imagem da cidade.
entretanto manifestado pelo particular nesse
sentido, o que implicará a necessária Integram ainda este Capítulo as taxas relativas
revalidação dos pressupostos inicialmente a Vistorias e Inspeções (Secções X) e à
considerados. Dado que este pedido de Informação Urbana (Secção XI).
reapreciação decorre da decisão do particular,
nomeadamente da alteração da sua intenção Do conjunto de taxas previstas, é possível
de afinal obter a satisfação do seu pedido diferenciar as taxas em que o valor final
inicial, considera-se que o valor final a pagar corresponde ao valor do custo pela prestação
terá, necessariamente, que refletir o benefício do serviço pelo Município, daquelas em que o
do particular, que obtém a satisfação da sua Município optou por incentivar uma
pretensão sem ter de instruir um novo pedido determinada atividade, sendo o valor da taxa
e de suportar os custos inerentes, bem como o inferior ao valor do custo, e aquelas em que o
desincentivo à proliferação destas situações Município optou por introduzir no valor da taxa
que conduzem à prática de atos uma percentagem do benefício auferido pelo
administrativos desnecessários. requerente, sendo, nestes casos, o valor da
taxa superior ao valor do custo.
URBANISMO
I.
Relativamente às situações que suportam no
seu valor um coeficiente de incentivo, isto é,
Nas Secções I a IX do presente Capítulo
em que o valor da taxa é inferior ao custo da
fixam-se as taxas relativas à urbanização e
contrapartida, pretende-se estimular a
edificação, legalmente admitidas, respeitantes
ocorrência de determinada prática ou
aos procedimentos de controlo prévio
comportamento ou refletir no valor da taxa as
municipal, em conformidade com o
opções da política municipal.
estabelecido no Regime Jurídico da
Urbanização e Edificação, bem como no Plano
Enquadram-se nesta situação os seguintes
Diretor Municipal do Porto (PDMP), sendo este
casos:
o instrumento próprio regulador das regras e
orientações a que devem obedecer a
a) Os pedidos de informação prévia e seus
ocupação, o uso e a transformação do solo
aditamentos, na medida em que se
para o território do concelho do Porto.
pretende incentivar a apresentação de
soluções urbanísticas consonantes com as
quanto maior for o benefício (medido em e) Licença parcial para construção da estrutura
número de lotes, de fogos e em função da e licença especial para conclusão de
área destinada a comércio ou serviços) obras inacabadas: Na primeira situação o
maior será o valor da obrigação tributária. benefício atende à possibilidade do
De uma forma geral, poder-se-á concluir promotor dar inicio à obra referente à
que a redução operada na taxa fixa é estrutura, sem que tenha de aguardar pela
diluída na componente variável. conclusão do procedimento que culminará
com a emissão do respetivo título
b) Da mesma forma, no comportamento dos autorizador da construção, sendo que a
quantitativos associados às vistorias para segunda situação corresponde a um
receção de obras de urbanização, pode-se regime específico que visa permitir
verificar que o custo total da contrapartida legalmente a conclusão de obras
é distribuído pela taxa fixa e pela taxa entretanto suspensas.
variável (que atenta ao número de lotes).
f) Taxa adicional ao valor fixo de emissão de
c) Emissão de alvará de licença, autorização alvará de licença, autorização ou
ou admissão de comunicação prévia de admissão de comunicação prévia
loteamento e obras de urbanização; respeitante aos loteamentos, obras de
emissão de autorização de utilização e urbanização, obras de edificação e
suas alterações para fins comerciais, demolição, trabalhos de remodelação de
industriais e serviços: Nestes casos o terrenos em função do prazo de duração
benefício auferido resulta da mais-valia das obras: O benefício aqui considerado
gerada na esfera do particular decorrente atende à calendarização da obra efetuada
da atuação municipal, nomeadamente, a pelo promotor, na proporção direta da sua
valorização do prédio urbano objeto de duração.
loteamento ou de certificação da sua
idoneidade para fim pretendido diferente III.
do habitacional. Há ainda a salientar a previsão de novas
taxas, cujo quantitativo corresponde ao valor
d) Execução faseada de obras de urbanização do custo da contrapartida, a saber:
e obras de edificação: O benefício
considerado tem expressão na emissão do Apreciação de pedido inicial de
alvará de licença, autorização e admissão loteamentos com obras de
da comunicação prévia relativo à primeira urbanização, loteamentos, obras de
fase, sendo que o mesmo corresponde ao urbanização, obras de edificação e
facto do particular poder iniciar a obra logo demolição, trabalhos de remodelação
após o pagamento das taxas relativas ao de terrenos, autorização ou alteração
ato autorizador da realização das obras da utilização;
respeitantes à primeira fase. Pese embora
o coeficiente de benefício aplicado, Apreciação de cada aditamento aos
verifica-se que o valor total das taxas mencionados pedidos iniciais, exceto
devido pela emissão dos títulos se o mesmo tiver sido expressamente
respeitantes às várias fases é ligeiramente exigido pelo Município.
superior ao custo da contrapartida tomado
como referencial. De acordo com o Regime Geral das Taxas os
municípios poderão exigir o pagamento de
taxas que incidem sobre utilidades prestadas De salientar que os casos tidos como exemplo
aos particulares. Ora, as taxas supra optou-se por seleccionar uma operação de
mencionadas, para além de permitirem ao loteamento com obras de urbanização, tendo
município ver-se ressarcido dos custos em consideração o facto de o valor unitário
associados à apreciação destes pedidos, das taxas ser o mais elevado.
visam ainda garantir a sua correta instrução,
quer em termos documentais, quer em termos Quadro 1 – Informação de suporte à
materiais, induzindo assim os fundamentação das taxas – Exemplo 1
Exemplo 1 - Pressupostos
particulares/promotores de operações Lotes: 5 Muros: 20 ml
Fogos: 33 Telheiros:15 m2
Subtotal 188,86 €
Disponibilização de informação 2. Emissão de alvará de licença ou admissão de comunicação prévia de loteamento com obras de urbanização
capítulo, importa salientar como, tendo por 3.1.2 Ao montante definido acresce (por lote) 11,67 €
Subtotal
58,35 €
116,72 €
3.2 Vistoria para efeitos de recepção definitiva de obras de urbanização
referência o valor médio de construção por 3.2.1 Taxa fixa 58,37 € 58,37 €
urbanos nos termos do Código do Imposto 4.4 Comércio, serviços, indústria ou outros fins (por m2 ou fracção)
4.5 Áreas de aparcamento, de circulação automóvel, arrumos, anexos e áreas comuns
2,06 €
0,59 €
1.215,40 €
2.003,64 €
em subsolo (por m2 ou fracção)
Municipal sobre Imóveis (CIMI), a aplicação de 4.6 Construção, reconstrução ou modificações de muros ou vedações confinantes com
a via pública (por ml ou fracção)
0,95 € 19,00 €
4.7 Construção, reconstrução ou modificação de telheiros, alpendres e semelhantes
todo o conjunto de taxas aqui fixadas, 2
(por m ou fracção)
4.8 Construção, reconstrução ou modificação de terraços no prolongamento dos
1,38 € 20,70 €
2,06 € 61,80 €
pavimentos dos edifícios ou quando sirvam de cobertura utilizável (por m2 ou fracção)
necessárias para a construção e utilização de 4.9 Corpos salientes - varandas (por piso e por m2 ou fracção) 25,18 € 679,86 €
4.10 Corpos salientes fechados, destinados a aumentar a área útil da edificação (por
demonstra a proporcionalidade destas taxas. 5. Certificação do cumprimento dos requisitos legais para a constituição em regime de propriedade horizontal
através dos exercícios de fundamentação das 5.3 Por cada garagem constituindo fracção autónoma (cada 15 m2 ou fracção) 6,71 €
Subtotal
1.523,17 €
2.652,85 €
taxas urbanísticas propostas, que de seguida 6. Vistoria para efeitos de emissão de autorização de utilização
6.1 Taxa fixa 38,46 € 38,46 €
se apresentam, utilizando duas situações 6.2 Por cada fogo ou uinidade de ocupação 1,74 €
Subtotal
60,90 €
99,36 €
7. Emissão de autorização de utilização
exemplificativas da determinação do valor total 7.1 Para fins habitacionais (por fogo e seus anexos) 8,18 € 269,94 €
7.2 Para fins comerciais e para serviços (por cada 50 m2 ou fracção e relativamente a
das obrigações tributárias, que compreendem cada piso fogo e seus anexos)
23,30 € 279,60 €
7.3 Para outros fins (por cada 50 m2 ou fracção e relativamente a cada piso) 23,30 € 1.584,40 €
TOTAL 18.916,68 €
matéria de urbanização e edificação, isto é,
Valor Total/Área bruta de construção 2,89 €
desde o pedido de informação prévia sobre a
realização da operação urbanística de
loteamento com obras de urbanização até à
emissão da correspondente autorização de
utilização.
2,06 €
245,70 €
71.432,77 €
estabelecimentos inseridos na categoria de
4.4 Áreas de aparcamento, de circulação automóvel, arrumos, anexos e áreas comuns
em subsolo (por m2 ou fracção)
0,59 € 16.529,03 € menor risco potencial (tipo 3), relativamente
4.5 Construção, reconstrução ou modificações de muros ou vedações confinantes com
0,95 € 19,00 €
a via pública (por ml ou fracção)
4.6 Construção, reconstrução ou modificação de telheiros, alpendres e semelhantes
1,38 € 20,70 €
aos quais os municípios são competentes, têm
(por m2 ou fracção)
4.7 Construção, reconstrução ou modificação de terraços no prolongamento dos
pavimentos dos edifícios ou quando sirvam de cobertura utilizável (por m2 ou fracção)
2,06 € 61,80 € por referência as formalidades previstas no
Decreto-Lei n.º 169/2012, de 1 de agosto que
4.8 Corpos salientes - varandas (por piso e por m2 ou fracção) 25,18 € 679,86 €
4.9 Corpos salientes fechados, destinados a aumentar a área útil da edificação (por
103,07 € 1.030,70 €
piso e por m2 ou fracção)
4.10 Marcação de alinhamento e nivelamento, em terreno confinante com a via pública
(por cada 10 ml ou fracção)
5,83 € 17,49 € aprova o Sistema de Indústria Responsável
4.11 Numeração de prédios (por cada nº de polícia fornecido) 2,74 € 13,70 €
Subtotal 90.365,51 € (SIR).
5. Certificação do cumprimento dos requisitos legais para a constituição em regime de propriedade horizontal
5.1 Por local de exercício de actividade comercial, industrial ou de profissão liberal
15,64 € 10.854,16 €
(cada 50 m2 ou fracção)
5.2 Por cada local de aparcamento constituindo fracção autónoma (cada 15 m2 ou
5,63 € 10.516,84 €
fracção)
Subtotal 21.371,00 € TAXAS ASSOCIADAS AO EXERCÍCIO DE
6. Vistoria para efeitos de emissão de autorização de utilização
dos objetivos que constam do Plano Plurianual 2300 6 830 000 m3 € 0,11/litro
ZONA 1
Instaladas em
retalhistas de combustíveis, que se revela propriedade
particular mas 4.448,80 € 1.436,96 € 768,06 € 192,08 € 85,62 € 6.931,52 € 2,12%
Instaladas em
b) Ao montante previsto no número anterior acresce, por
5,41 € 0,00% propriedade
cada 10 m3 acima de 100 m3 ou fracção
particular mas 1.803,19 € 582,41 € 342,15 € 85,62 € 85,62 € 2.898,99 € 0,89%
1.2. Acima de 500 e até 5000 m3
com depósito na
a) Taxa fixa 1.081,57 € 0,33% via pública
b) Ao montante previsto no número anterior acresce, por Instaladas
5,41 € 0,00%
cada 10 m3 acima de 500 m3 ou fracção inteiramente em
1.3. Superior a 5000 m3 propriedade
1.764,67 € 252,42 € 342,15 € 85,62 € 85,62 € 2.530,48 € 0,77%
a) Taxa fixa 3.515,10 € 1,08% particular mas
b) Ao montante previsto no número anterior acresce, por abastecendo na
37,85 € 0,01% via pública
cada 100 m3 acima de 5000 m3 ou fracção
2 - Vistoria a instalações de armazenamento de produtos de petróleo e de postos de abastecimento
de combustíveis
Quadro 5 – Peso da taxa devida pela ocupação do Neste âmbito enquadram-se as taxas devidas
domínio público no benefício gerado com a pelas seguintes atividades:
atividade a utilização privativa do domínio
públlico municipal para determinados
fins, designadamente, a instalação de
esplanadas; toldos; vitrinas e
expositores; arcas de gelados,
brinquedos mecânicos e
equipamentos similares; floreiras,
tapetes, grelhadores, e aquecedores;
e suportes publicitários;
a instalação e modificação de
estabelecimentos de restauração ou
de bebidas, de comércio de bens, de
prestação de serviços ou de
armazenagem;
os horários de funcionamento, suas
alterações e respetivo mapa;
publicitária - como, ainda, a utilização do bem 1.2 - Não ocupando a via pública:
a) Estáticos 12,85 € 0,89%
público "ambiente". b) Rotativos 24,52 €
2.166,00 €
1,13%
das taxas.
5 -Lonas publicitárias instaladas em empenas ou fachadas - por m e por mês
a) Iluminadas 7,59 € 10,82%
70,15 €
b) Não iluminadas 5,83 € 8,31%
possui uma função de regulação do acesso às 7.1 - Transportes colectivos - por m , por anúncio e por ano 2
25,18 € 2.570,04 € 0,98%
7.2 - Em táxis
formas de publicidade, limitando a sua procura 7.2.1 - Por painel tipo e por veículo:
a) Por ano 113,64 € 2.952,00 €
pelos agentes económicos ao mesmo tempo b) Por mês
3,85%
10,59 € 246,00 € 4,30%
Tendo por referência o conjunto de taxas 9.1 - Distribuição de panfletos - por dia 125,91 € 240,00 € 52,46%
9.2 - Distribuição de produtos - por dia 63,03 € 112,00 € 56,28%
onerando o valor das taxas em função da cidadãos e por todas as entidades públicas e
duração dessa atividade. privadas, com a finalidade de prevenir riscos
coletivos inerentes a situações de acidente
grave ou catástrofe, de atenuar os seus
EMPRESAS MUNICIPAIS COM CAPITAL
TOTALMENTE PARTICIPADO PELO MUNICÍPIO efeitos, proteger e socorrer as pessoas e bens
em perigo quando aquelas situações ocorram.
m2 da construção:
Este coeficiente surge como o valor de 2009 € 13.777.692,00 € 6.432.270,66 46,69%
afetado de 70%, uma vez que os valores 2011 € 24 475 651,00 € 4 390 777,62 17,94 %
PIP – Atualmente este fator assume o valor de ano seguinte em 0,25% sobre a faturação
€ 18 412 417,00 e corresponde ao valor do emitida pelas empresas que oferecem redes e
investimento previsto para 2013, pelo serviços de comunicações eletrónicas
Município do Porto, relacionado com acessíveis ao público, em local fixo, para todos
infraestruturas e equipamentos destinados a os clientes finais do Município do Porto, tendo
educação, saúde, cultura, desporto e lazer. em vista a melhoria da qualidade de vida que
é oferecida aos habitantes da Cidade do Porto,
Em face do exposto, e tendo em conta que o bem como aos seus utilizadores, objetivo este
valor da TMI cobrado em 2012, no montante só passível de concretização através do
de € 1 820 440,61, corresponde a 13,41% do melhoramento do nível de financiamento da
investimento municipal realizado em autarquia;
infraestruturas urbanísticas, podemos concluir
que a fórmula de cálculo da TMI assegura o 5. Conclusão
princípio da proporcionalidade estabelecido no
Regime Geral das Taxas das Autarquias Através da presente fundamentação
Locais. económico-financeira, fica demonstrado que
os valores propostos respeitam a
4.3 Taxa Municipal de Direitos de proporcionalidade que deve ser assegurada
Passagem entre as taxas e o custo da contrapartida ou
benefício do particular.
A entrada em vigor da Lei nº 5/2004, de 10 de
Fevereiro - Lei das Comunicações Eletrónicas, Mais se verifica, pelo confronto entre os
veio habilitar os municípios para a cobrança de valores agora propostos e os valores ainda em
uma taxa municipal de direitos de passagem vigor, que não existem diferenças
(TMDP), como contrapartida dos direitos e significativas, facto este que se deve à opção,
encargos relativos à implantação, passagem e por se manter como referência para a sua
atravessamento de sistemas, equipamentos e fixação as mesmas estratégias políticas até
demais recursos das empresas que oferecem agora vigentes.
redes e serviços de comunicações eletrónicas
acessíveis ao público, em local fixo, para todos Idêntica filosofia foi adoptada para as novas
os clientes finais do correspondente município. taxas entretanto previstas, por força de
alterações legislativas ocorridas.
De acordo com o disposto no nº 2 do artigo
106º da Lei supra mencionada, a TMDP é Taxas decorrentes da descentralização de
determinada com base na aplicação de um competências
percentual sobre cada fatura emitida pelas
empresas que oferecem redes e serviços de A Lei n.º 50/2018, de 16 de agosto, estabelece
comunicações eletrónicas acessíveis ao o quadro da transferência de competências
público, em local fixo, para todos os clientes para as autarquias locais e para as entidades
finais do município e deve ser aprovado, intermunicipais, admitindo que aquela
anualmente, até 31 de Dezembro do ano transferência ocorra de forma gradual,
anterior a que se destina a sua vigência, não conferindo às autarquias a faculdade de
podendo ultrapassar os 0,25%. optarem por adiar o exercício das novas
competências por deliberação dos seus
Neste sentido, desde 2004, a Assembleia órgãos deliberativos, comunicando a sua
Municipal do Porto tem fixado a TMDP para o opção à Direção Geral das Autarquias Locais,
prerrogativa que foi oportuna e devidamente antecedência superior a 8 dias e pelo facto de
exercida pelo Município do Porto. Por outro se tratar de uma promotor já registado ou
lado, a mesma lei determina que a ocasional.
transferência de competências para as
autarquias locais se efetive até 1 de janeiro de A taxa inerente à mera comunicação prévia de
2021. espetáculos de natureza artística, que será
fixada pelo Município do Porto, advém,
O Município realizou diligências internas e sobretudo, dos custos diretos e indiretos dos
externas com vista à operacionalização procedimentos a si associados, incluindo a sua
dessas várias competências, que, entretanto, tramitação administrativa e de cobrança e as
foram alvo de publicação em diversos atividades de fiscalização.
diplomas setoriais, em particular os que
regulam a descentralização de competências O Município definiu apenas uma taxa única
nas áreas da cultura, dos jogos de fortuna ou para este serviço, não permitindo uma
azar e da segurança contra incêndio em comparação direta com o valor cobrado
edifícios e recintos. atualmente pela IGAC. No entanto, importa
referir que a IGAC cobra uma taxa para a
No quadro da transferência de competências comunicação prévia de promotor de
para as autarquias locais, a tramitação dos espetáculos e que a taxa cobrada a
processos de mera comunicação prévia de promotores ocasionais é mais elevada. O
espetáculos de natureza artística, de Município pretende manter o custo atual que a
autorização de exploração das modalidades maioria dos operadores incorrem com esta
afins de jogos de fortuna ou azar e outras comunicação, no sentido de incentivar a
formas de jogo, bem como de realização de realização deste tipo de espetáculos e, assim,
vistorias/inspeções de segurança contra o não repercutir totalmente os custos incorridos
risco de incêndio e a emissão de pareceres com a prestação do serviço sobre os privados.
sobre as condições de segurança contra
incêndio e sobre medidas de autoproteção, De acordo com os dados fornecidos pelo
que atualmente se encontram na dependência IGAC, a média mensal de meras
da Inspeção-Geral das Atividades Culturais comunicações de espetáculos de natureza
(IGAC), da Secretaria-Geral do Ministério da artística verificada até setembro do corrente
Administração Interna (SGMAI) e da ano ascendeu a 49, em 2019 foi de 110, em
Autoridade Nacional de Emergência e 2018 foi de 106, e em 2017 foi de 67.
Proteção Civil (ANEPC), respetivamente, Considerando o número médio mensal de
passarão para a esfera do Município a 1 de comunicações desde 2017, estima-se que as
janeiro de 2021. receitas anuais associadas a estas taxas
sejam de aproximadamente 19 962 €.
Mera comunicação prévia de espetáculos
de natureza artística Exploração das modalidades afins de jogos
de fortuna ou azar e outras formas de jogo
A taxa cobrada atualmente pela IGAC é
definida na Portaria n.º 122/2017, de 23 de A taxa atualmente em vigor e cobrada pela
maio, estando compreendida entre os 12,80 € SGMAI é definida pela Portaria n.º 1203/2010,
e os 30,00 €, dependendo da via pela qual é de 30 de novembro, fixando-se uma taxa única
remetida, do incentivo previsto para a de 500 €. O custo da contrapartida estimado
realização das comunicações com para a prestação do serviço de apreciação e
Tabela de Coeficientes
Incentivo/
Descrição Benefício Custo Taxa Final
Desincentivo
CAPÍTULO I
SECRETARIA
Artigo 1º
Taxas a cobrar pela prestação dos seguintes serviços:
1 - Autos ou termos de qualquer espécie não especialmente previstos na
1,00 1,00 8,30 € 8,56 €
presente tabela - cada
2- O valor da taxa a pagar nos termos do nº 6 do artigo anterior não pode ser
superior a 50% do valor da taxa liquidada.
CAPÍTULO II
URBANISMO
SECÇÃO I
Loteamentos com obras de urbanização
Artigo 3º
1 - Informação prévia sobre a possibilidade de realização de operações de
loteamento com obras de urbanização:
a)Pedido de informação prévia 1,00 0,54 349,96 € 194,68 €
b) Renovação 1,00 0,54 349,96 € 194,68 €
c) Por cada aditamento ao pedido de informação prévia inicial, exceto se o
mesmo tiver sido expressamente exigido pelo Município, facto que deve ser 1,00 0,54 175,94 € 97,93 €
provado pelo requerente no momento da apresentação do aditamento.
2 - O pagamento das taxas definidas no número anterior é efetuado no ato de
apresentação do pedido, sem o que aquele não é recebido.
Artigo 4º
1 - Apreciação do pedido inicial de operação de loteamento com obras de
1,00 1,00 149,92 € 154,62 €
urbanização
2 - Apreciação de cada aditamento ao pedido inicial, exceto se o mesmo tiver
sido expressamente exigido pelo Município, facto que deve ser provado pelo 1,00 1,01 74,31 € 77,31 €
requerente no momento da apresentação do requerimento.
3 - O pagamento das taxas definidas no número anterior é efetuado no ato de
apresentação do pedido, sem o que aquele não é recebido, sendo o valor
previsto no n.º 1 deduzido ao valor da taxa a cobrar pela emissão do alvará ou
pela admissão da comunicação prévia respetivos.
Artigo 5º
1 - Emissão do alvará de licença, autorização ou admissão de comunicação
1,09 1,00 692,04 € 778,71 €
prévia de loteamento com obras de urbanização.
2 - Acresce ao montante previsto no número anterior:
a) Por lote 5,10 1,00 12,34 € 64,89 €
Artigo 7º
Execução faseada de obras de urbanização:
a) Emissão de alvará ou admissão de comunicação prévia relativo à primeira
2,09 1,00 134,30 € 288,81 €
fase
b) Aditamento ao alvará ou à admissão de comunicação prévia relativo às
0,72 1,00 325,42 € 240,68 €
fases subsequentes
Artigo 8º
Averbamento de novo requerente, comunicante, titular ou de técnico - por cada 1,00 0,60 56,22 € 35,05 €
SECÇÃO II
Loteamentos
Artigo 9º
1 - Informação prévia sobre a possibilidade de realização de operações de
loteamento:
a)Pedido de informação prévia 1,00 0,54 349,96 € 194,68 €
b) Renovação 1,00 0,54 349,96 € 194,68 €
c) Por cada aditamento ao pedido de informação prévia inicial, exceto se o
mesmo tiver sido expressamente exigido pelo Município, facto que deve ser 1,00 0,54 175,94 € 97,93 €
provado pelo requerente no momento da apresentação do aditamento.
Artigo 11º
1 - Emissão do alvará de licença, autorização de loteamento ou admissão de
0,87 1,00 692,04 € 622,97 €
comunicação prévia
2 - Acresce ao montante previsto no número anterior:
a) Por lote 5,10 1,00 12,34 € 64,89 €
b) Por fogo 6,42 1,00 4,90 € 32,46 €
c) Outras utilizações - por cada 100 m2 ou fração 7,74 1,00 4,90 € 39,11 €
3 - Aditamento ao alvará de licença ou autorização ou à admissão de
0,45 1,00 692,04 € 324,47 €
comunicação prévia
4 - No caso do aditamento originar aumento de lotes e/ou fogos e/ou área de
construção aplicam-se as taxas previstas nas alíneas a), b) e c) do número 2
do presente artigo, apenas sobre o aumento autorizado.
Artigo 12º
Averbamento de novo requerente, comunicante, titular ou de técnico - por cada 1,00 0,60 56,22 € 35,05 €
SECÇÃO III
Compensação
Artigo 13º
Sendo:
Abn(m2) = i x (Acn - Acn/Ac x Ap)
em que:
n - 1, 2, 3 ou 4, consoante se trate de habitação unifamiliar, habitação coletiva,
comércio e serviços ou indústria, respetivamente;
em que K, Ab1, Ab2, Ab3, Ab4 e C têm o mesmo significado que lhes é
atribuído no artigo 14º e Ab1`, Ab2`, Ab3` e Ab4` correspondem à área bruta
de construção para habitação unifamiliar, habitação coletiva, comércio e
serviços ou indústria, respetivamente, referente aos lotes efetivamente cedidos
ao município;
Artigo 18º
1 - Emissão do alvará de licença, autorização ou admissão de comunicação
0,56 1,00 558,19 € 324,47 €
prévia de obras de urbanização
2 - Acresce ao montante previsto no número anterior - por cada período de 30
2,19 1,00 8,62 € 19,48 €
dias ou fração
3 - Aditamento ao alvará de licença ou autorização ou à admissão de
0,42 1,00 558,19 € 240,68 €
comunicação prévia
Artigo 19º
Execução faseada de obras de urbanização:
1 - Emissão do alvará de licença ou autorização ou admissão da comunicação
2,09 1,00 134,30 € 288,81 €
prévia correspondente à primeira fase das referidas obras
2 - Aditamento ao alvará ou à admissão da comunicação prévia referente às
0,72 1,00 325,42 € 240,68 €
fases subsequentes.
Artigo 20º
Prorrogação de prazo para a execução de obras de urbanização - por cada
1,00 0,54 59,93 € 19,48 €
período de 30 dias ou fração
Artigo 21º
Averbamento de novo requerente, comunicante, titular ou de técnico - por cada 1,00 0,54 56,22 € 35,05 €
Artigo 22º
Vistoria para efeitos de receção provisória ou definitiva de obras de
urbanização:
1 - Taxa fixa 0,35 1,00 165,53 € 60,17 €
2 - Ao montante definido no número anterior acresce - por lote 1,48 1,00 7,88 € 12,03 €
SECÇÃO V
Edificação e Demolição
Artigo 23º
1 - Informação prévia sobre a possibilidade de realização de obras de
edificação e demolição:
a)Pedido de informação prévia 1,00 0,54 349,96 € 194,68 €
b) Renovação 1,00 0,54 349,96 € 194,68 €
c) Por cada aditamento ao pedido de informação prévia inicial, exceto se o
mesmo tiver sido expressamente exigido pelo Município, facto que deve ser
1,00 0,54 175,94 € 97,93 €
provado pelo requerente pelo requerente no momento da apresentação do
requerimento.
2 - O pagamento das taxas definidas no número anterior é efetuado no ato de
apresentação do pedido, sem o que aquele não é recebido.
Artigo 24º
1 - Apreciação do pedido inicial de obras de edificação e demolição 1,00 1,00 100,34 € 103,08 €
2 - Apreciação de cada aditamento ao pedido inicial, exceto se o mesmo tiver
sido expressamente exigido pelo Município, facto que deve ser provado pelo 1,00 1,01 49,52 € 51,54 €
requerente no momento da apresentação do requerimento.
3 - O pagamento das taxas definidas no número anterior é efetuado no ato de
apresentação do pedido, sem o que aquele não é recebido, sendo o valor
previsto no n.º 1 deduzido ao valor da taxa a cobrar pela emissão do alvará ou
pela admissão da comunicação prévia respetivos.
Artigo 25º
1 - Emissão do alvará de licença ou autorização ou admissão de comunicação
prévia de obras de:
a) Construção e ampliação 0,56 1,00 558,19 € 324,47 €
b) Reconstrução 1,00 0,34 558,19 € 194,68 €
c) Alteração 1,00 0,23 558,19 € 129,79 €
d) Demolição 0,11 1,00 558,19 € 64,89 €
2 - Emissão do alvará de licença por aplicação do artigo B-1/41º 1,00 1,00 665,27 € 685,76 €
3 - Acresce ao montante previsto no número anterior - por m2 de área bruta de
1,00 1,00 38,37 € 39,55 €
construção
Artigo 26º
b) Corpos salientes fechados, destinados a aumentar a área útil da edificação 21,02 1,00 4,90 € 106,24 €
7 - Demolição de edifícios e outras construções – por cada piso demolido. 7,01 1,00 4,90 € 35,43 €
Artigo 27º
1 - Aditamento ao alvará de licença, autorização ou admissão de comunicação
prévia de obras de:
a) Construção e ampliação 0,48 1,00 325,42 € 162,13 €
b) Reconstrução 1,00 0,29 325,42 € 97,34 €
c) Alteração 1,00 0,19 325,42 € 64,89 €
d) Demolição 0,10 1,00 325,42 € 32,45 €
2 - Nos casos em que o aditamento titule um aumento das áreas aplicam-se
ainda as taxas previstas no artigo anterior.
Artigo 28º
Averbamento de novo requerente, comunicante, titular ou de técnico - por cada 1,00 0,60 56,22 € 35,05 €
Artigo 30º
Execução faseada para obras de edificação:
1 - Emissão do alvará de licença, autorização ou admissão de comunicação
2,09 1,00 134,30 € 288,81 €
prévia correspondente à primeira fase
2 – Aditamento ao alvará ou à admissão de comunicação prévia referente às
0,72 1,00 325,42 € 240,68 €
fases subsequentes
Artigo 31º
Licença parcial para construção da estrutura:
1 - Emissão do alvará 2,15 1,00 146,20 € 324,47 €
2 - Ao montante definido no número anterior acresce 40% do valor das taxas
devidas ainda pela emissão do alvará de licença de construção.
Artigo 32º
Licença especial ou admissão de comunicação prévia para conclusão de obras
inacabadas:
1 - Emissão do alvará ou admissão de comunicação prévia 1,41 1,00 134,30 € 194,68 €
2 - Acresce ao montante previsto no número anterior, por cada período de 30
2,19 1,00 8,62 € 19,48 €
dias ou fração
SECÇÃO VI
Trabalhos de remodelação de terrenos
Artigo 33º
1 – Informação prévia sobre a possibilidade de realização de trabalhos de
remodelação de terrenos:
a)Pedido de informação prévia 1,41 1,00 134,30 € 194,68 €
b) Renovação 1,41 1,00 134,30 € 194,68 €
c) Por cada aditamento ao pedido de informação prévia inicial, exceto se o
mesmo tiver sido expressamente exigido pelo Município, facto que deve ser 1,00 1,00 56,22 € 57,72 €
provado pelo requerente no momento da apresentação do aditamento.
Artigo 35º
Trabalhos de remodelação de terrenos:
1 - Emissão do alvará ou admissão de comunicação prévia 1,00 0,21 558,19 € 120,35 €
2 - Acresce ao montante previsto no número anterior - por cada m2 ou fração 1,00 0,12 4,90 € 0,61 €
3 - Aditamento ao alvará ou à admissão de comunicação prévia 0,50 1,00 59,93 € 30,92 €
4 - Nos casos em que o aditamento titule um aumento da área da operação
urbanística, aplica-se ainda a taxa prevista no n.º 2 anterior, que incide sobre o
aumento autorizado.
5 – Averbamento de novo requerente, comunicante, titular ou de técnico – por
1,00 0,60 56,22 € 35,05 €
cada
6 – Prazo para a execução de obras, por cada período de 30 dias ou fração 2,19 1,00 8,62 € 19,48 €
SECÇÃO VII
Taxa pela realização, manutenção e reforço das infraestruturas
urbanísticas
Artigo 36º
1 - A taxa pela realização, manutenção e reforço das infraestruturas
urbanísticas (TMI) é devida no licenciamento, autorização e admissão de
comunicação prévia nas seguintes operações urbanísticas, que pela sua
natureza implicam um acréscimo de encargos públicos de realização,
manutenção e reforço das infraestruturas gerais:
Artigo 38º
em que,
Zona A – Área interior delimitada, a sul, pelo Rio Douro, e ,nos restantes
quadrantes, pelas Ruas D. Pedro V, Vilar, D. Manuel II, Rosário, Boa Hora,
Aníbal Cunha, Boavista, Barão Forrester, Serpa Pinto, Constituição, Santos
Pousada, Fernandes Tomás, Ferreira Cardoso, Joaquim António Aguiar,
Duque de Saldanha, Gomes Freire, Alameda das Fontaínhas e Calçada da
Corticeira.
SECÇÃO VIII
Propriedade horizontal
Artigo 39º
Certificação do cumprimento dos requisitos legais para a constituição em
regime de propriedade horizontal:
4 - Por cada garagem constituindo fração autónoma - cada 15 m2 ou fração. 1,00 0,23 28,70 € 6,92 €
Artigo 41º
1 - Apreciação de cada aditamento ao pedido inicial de utilização ou alteração
de utilização, exceto se o mesmo tiver sido expressamente exigido pelo
1,00 1,01 12,34 € 12,89 €
Município, facto que deve ser provado pelo requerente no momento da
apresentação do requerimento.
1 - Para fins habitacionais - por fogo e seus anexos 1,00 0,82 10,03 € 8,43 €
2 - Para fins comerciais e para serviços - por cada 50 m2 ou fração 2,32 1,00 10,03 € 24,01 €
3 - Para fins industriais - por cada 50 m2 ou fração 2,44 1,00 10,03 € 25,27 €
4 - Para outros fins - por cada 50 m2 ou fração 2,32 1,00 10,03 € 24,01 €
5 - Alteração do uso de edificações - por unidade:
a) Para fins habitacionais . 1,00 0,40 10,03 € 4,18 €
b) Para outros fins . 46,43 1,00 10,03 € 480,20 €
SECÇÃO X
Vistorias e Inspeções
Artigo 43º
1 - Vistoria para efeitos de emissão de autorização de utilização relativa à
ocupação de espaços destinados a habitação, aparcamento, comércio, 1,00 0,34 111,99 € 39,65 €
serviços, armazéns ou indústrias.
2 - Acresce ao montante no número anterior, por cada fogo ou unidade de
1,00 0,35 4,90 € 1,79 €
ocupação.
3 - Os montantes definidos nos números anteriores são liquidados e cobrados
no momento da emissão da autorização de utilização, ou com o indeferimento
do pedido.
4 - Para efeitos de determinação do montante a pagar de acordo com o
disposto no número anterior, são ainda de considerar as vistorias marcadas e
não realizadas por motivo alheio ao Município.
Artigo 44º
Outras vistorias:
1 - Vistoria de segurança e salubridade 1,00 0,16 183,38 € 154,62 €
2 - Vistorias para efeitos de emissão de autorização de utilização, nos termos e
1,00 1,00 111,99 € 115,45 €
para os efeitos exigidos no Regime do Arrendamento Urbano.
3 - Vistoria a realizar nos casos em que a atribuição de Direitos de Concretos
de Construção (DCC), previsto no Regulamento Municipal do Sistema
1,00 1,00 111,99 € 115,45 €
Multicritério de Informação da Cidade do Porto SIM – Porto, não requeira a
emissão de alvará.
4 - Homologação de vistoria integrada. 1,00 1,00 349,96 € 360,78 €
5 - Outras vistorias não previstas no número anterior. 1,00 0,26 111,99 € 29,76 €
6 - A vistoria só é ordenada após pagamento das respetivas taxas
c) Taxa por cada dm2 em suporte transparente- mínimo 0,20 x 0,30m 1,00 0,25 4,74 € 1,20 €
4 - Extratos do Plano Diretor Municipal da Cidade:
a) Taxa fixa 1,00 0,51 4,23 € 2,24 €
b) Em suporte de papel, à taxa prevista na alínea anterior acresce - por dm2 -
1,00 0,60 1,56 € 0,97 €
mínimo 0,20x0,30m
5 - Carta geotécnica da cidade - escala 1/10.000:
a) Taxa fixa 1,03 1,00 3,17 € 3,37 €
b) Carta de zonamento geotécnico, por dm2 - mínimo 0,20 x 0,30m 1,00 0,63 2,62 € 1,69 €
c) Carta geológica, por dm2 - mínimo 0,20 x 0,30m 1,00 0,51 2,62 € 1,39 €
d) Outras cartas de fatores, por dm2 - mínimo 0,20 x 0,30m 1,00 0,45 2,20 € 1,03 €
5.1 - Carta geotécnica da cidade - publicação completa:
a) Memória e cartas em suporte digital 1,81 1,00 182,80 € 341,96 €
b) Memória e cartas em suporte de papel 1,00 2,54 182,80 € 478,75 €
c) Memória e cartas em suporte digital e coleção de cartas em suporte de
1,00 1,83 362,56 € 683,92 €
papel
6 – Fornecimento de informação do inquérito funcional realizado em 1985 e
1992:
a) Taxa fixa 1,00 0,31 6,34 € 2,05 €
b) Listagem de dados em suporte de papel - taxa por quarteirão 1,00 0,22 1,56 € 0,36 €
7 - Fotocópias a cores do levantamento aerofotogramétrico - taxa por unidade 1,00 0,24 13,20 € 3,25 €
1.1 - Cartografia base - escala de rigor 1/1.000 (formatos DGN, DWG, DXF):
a) Planimetria:
a1) Por cada folha 4,14 1,00 197,60 € 842,37 €
a2) Por dm2 (mínimo 0,20 x 0,30 m) 3,80 1,00 5,37 € 21,06 €
b) Altimetria:
b1) Por cada folha 4,05 1,00 86,58 € 361,02 €
b2) Por dm2 (mínimo 0,20 x 0,30 m) 3,34 1,00 2,62 € 9,02 €
2 - Limite fundiário dos quarteirões do Inquérito Funcional da Cidade do Porto -
1,02 1,00 246,24 € 259,56 €
escala de rigor 1/5.000
3 - Inquérito funcional realizado em 1985 ou 1992 (componente gráfica e
alfanumérica):
a) Taxa fixa 1,00 0,11 16,92 € 1,93 €
b) Preço por quarteirão - área ocupada pelas atividades ou funções 1,00 0,23 5,16 € 1,20 €
4 - Informação SIG: (shapefile, personal geodatabase):
4.1 Taxa fixa 1,00 1,00 16,92 € 17,42 €
a) Taxa fixa por layer a fornecer 1,00 1,00 3,81 € 3,93 €
b) Taxa por campo alfanumérico caraterizador associado (não técnico) 1,00 0,99 0,63 € 0,65 €
c) Taxa por bloco de 512 bytes de informação - ponto 1,00 1,01 0,16 € 0,16 €
d) Taxa por bloco de 512 bytes de informação - linha 1,00 0,98 0,26 € 0,27 €
e) Taxa por bloco de 512 bytes de informação - polígono 1,00 1,00 0,52 € 0,54 €
5 - Outra informação:
a) Taxa fixa 1,00 0,11 16,92 € 1,93 €
b) Taxa por bloco - 512 bytes 1,00 0,47 0,42 € 0,21 €
Artigo 50º
1 - Depósito de exemplar da Ficha Técnica de Habitação 1,06 1,00 15,78 € 17,25 €
2 - Segunda via da Ficha Técnica de Habitação - por cada prédio ou fração -
1,08 1,00 19,40 € 21,68 €
aplicam-se as taxas previstas nos nº 2 e 3 do artigo 1º.
Artigo 51º
Numeração de prédios, por cada número de polícia fornecido 1,08 1,00 2,54 € 2,83 €
SECÇÃO XII
Diversos
Artigo 52º
1 – Apreciação do pedido de renovação da licença, autorização ou
comunicação prévia caducados:
a) Loteamentos e obras de urbanização 1,00 1,00 692,04 € 713,31 €
b) Loteamentos 1,00 1,00 692,04 € 713,31 €
c) Obras de urbanização 1,00 1,00 558,19 € 575,19 €
d) Obras de edificação 1,00 1,00 558,19 € 575,19 €
e) Trabalhos de remodelação de terrenos 1,00 1,00 558,19 € 575,19 €
f) Utilização e alteração da utilização 1,00 1,00 56,22 € 57,72 €
2 – Operações de destaque:
a) Por pedido ou reapreciação 1,00 1,00 82,24 € 84,53 €
b) Pela emissão de certidão de destaque 1,00 1,01 37,62 € 39,17 €
Artigo 53º
CAPÍTULO III
AMBIENTE
SECÇÃO I
Animais
Artigo 54º
1 - Entrega de animais:
a) Por particulares - cada animal 1,00 0,00 13,80 € 0,00 €
b) Por clínicas, centros de atendimento veterinário, empresas do setor - por
1,00 0,72 13,80 € 10,31 €
cada animal
2 - Entrega de cadáveres por particulares - por kg 1,00 0,00 0,69 € 0,00 €
3 - No caso dos canídeos não possuírem registo nem licença atualizada, o
valor referido no número anterior é acrescido de € 10.
b) Em clínicas, centros de atendimento veterinário, empresas do setor - por kg 1,00 2,02 1,24 € 2,58 €
CAPÍTULO IV
GESTÃO DO ESPAÇO PÚBLICO
SECÇÃO I
Ocupação do Espaço Público
SUBSECÇÃO I
Ocupações do espaço público com mobiliário urbano
Artigo 58.º
Ocupação do espaço público com suportes publicitários:
SUBSECÇÃO II
Outras ocupações do domínio público
Artigo 60º
Ocupação do espaço público com:
1 - Antenas:
1.1 - De operadores de telecomunicações:
a) Instaladas no domínio público - por cada e por ano 11,60 1,00 251,71 € 3.008,48 €
b) Instaladas em propriedade particular com projeção para o domínio público -
4,64 1,00 251,71 € 1.203,40 €
por cada e por ano
1.2 - Outras, atravessando a via pública - por metro linear e por ano 0,98 1,00 5,69 € 5,75 €
2 - Ramais aéreos provisórios - por metro linear ou fração e por ano 0,98 1,00 5,69 € 5,75 €
3 - Guindastes ou semelhantes - por períodos de 7 dias ou fração 1,15 1,00 59,67 € 70,83 €
4 - Alpendres ou toldos fixos, não integrados nos edifícios - por metro linear de
frente ou fração e por ano:
3 - Túneis de acesso a parques de estacionamento – por m2 e por ano 2,00 1,00 3,05 € 6,10 €
Artigo 63º
Ocupações diversas do espaço público:
1 - Postes e semelhantes - por mês ou fração 0,82 1,00 20,14 € 17,00 €
2 - Rampas fixas de acesso - por ano:
a) Por m2 ou fração da superfície da via pública até 1 metro de largura 1,00 0,41 13,33 € 5,67 €
4 - Guardas até um metro de largura, por metro linear ou fração e por cada
semana ou fração (quando não for exigida pelos serviços a instalação do 1,00 0,26 13,33 € 3,55 €
tapume)
Artigo 75º
Outras ocupações por motivo de obras:
1 - Contentores - por 30 dias ou fração e por m2 ou fração 1,00 0,83 13,33 € 11,36 €
2 - Caldeiras ou tubos de descarga, amassadouros, depósitos de entulho,
materiais, betoneiras e semelhantes - por m2 e por cada período de 10 dias ou 1,00 1,37 16,08 € 22,67 €
fração
4 - Gruas, guindastes ou semelhantes - por períodos de 7 dias ou fração 1,00 0,67 102,66 € 70,83 €
Artigo 76º
1 - O licenciamento de ocupação do espaço público por motivo de obras não
pode ser concedido por período superior ao definido no alvará de
licenciamento ou autorização das obras que motivaram a ocupação.
2 - As taxas previstas nos artigos 74º e 75º, podem sofrer uma redução de
25% quando a ocupação não estiver afeta à via pública.
2 - Com exceção dos casos previstos nos artigos 77º, 78º, nº 4 e 5, 79º e 82º,
nº 3 e 4, a exibição de publicidade fora dos imóveis a que a mesma é alusiva
fica sujeita ao pagamento do dobro das taxas previstas nesta tabela.
SECÇÃO III
Trânsito, Circulação e Estacionamento
Artigo 86º
1 - Emissão de licenças de condução de:
1.1 – Motociclos 1,85 1,00 23,84 € 45,43 €
1.2 – Ciclomotores 1,19 1,00 23,84 € 29,21 €
1.3 – Veículos agrícolas 2,64 1,00 23,84 € 64,89 €
2 - Emissão de segundas vias de licença de condução - por cada 1,00 1,08 11,90 € 13,25 €
Artigo 87º
Estacionamento no horário definido pelo município nas zonas de
estacionamento de duração limitada
1 — Taxa horária Zona I — por cada fração de 15 minutos:
2 – Até ao final do ano de 2021 não são devidas as taxas anuais previstas na
alíena b) do número anterior relativamente às segundas avenças já emitidas.
Artigo 90º
Artigo 91º
Averbamento de substituição do titular de licenciamento das ocupações de
3,06 1,00 19,07 € 60,17 €
domínio público com lugares de estacionamento privativos
Artigo 92º
Condicionamento de trânsito ou de estacionamento - por arruamento
1 - Taxa fixa com colocação de sinalização 1,11 1,00 190,00 € 210,00 €
2 - Taxa fixa sem colocação de sinalização 1,59 1,00 25,20 € 40,00 €
3 - Acresce às taxas pevistas nos números anteriores:
a) Condicionamento com duração inferior ou igual a 10 dias - por dia 0,80 1,00 24,98 € 20,00 €
b) Condicionamento com duração superior a 10 dias e inferior ou igual a 30
0,93 1,00 26,86 € 25,00 €
dias - por dia
c) Condicionamento superior a 30 dias - acresce à taxa prevista na alínea
0,16 1,00 80,58 € 12,50 €
anterior, por dia a partir do 30º dia
4 - Nos pedidos de prorrogação aplicam-se as taxas previstas nas alíneas b) e
c) do número anterior.
5 - Às taxas previstas nos números anteriores acresce o custo do material
aplicado e não recuperado.
Artigo 93º
Contagens de tráfego fornecidas em formato digital ou em suporte de papel -
1,00 1,00 45,34 € 45,50 €
por zona e por dia de contagem
Artigo 93º-A
Emissão de licença de exploração de circuitos turísticos:
4 - Mudança de local fixo de venda quando autorizada 1,92 1,00 13,10 € 25,95 €
5 - Cedência do título de ocupação - 24 vezes a taxa mensal.
Artigo 96º
Ocupação diária dos mercados do levante:
1 - Utilização dos postos fixos de venda - por cada e por mês 1,00 0,58 22,83 € 13,66 €
2 - Bancas desmontáveis - por cada e por dia 1,00 0,05 8,79 € 0,41 €
3 – Arrecadação de utensílios e de produtos - por volume e por dia 1,00 0,03 8,79 € 0,24 €
SUBSECÇÃO II
Feiras
Artigo 97º
Ocupação de terrado:
1 - Por cada m2 ou fração e por dia/ocupação acidental 1,00 0,12 8,80 € 1,09 €
2 - Por cada m2 ou fração e por mês/ocupação diária 1,00 0,99 9,32 € 9,49 €
3 - Por cada m2 ou fração e por mês/ocupação periódica semanal. 1,00 0,39 9,32 € 3,75 €
4 - Por cada m2 ou fração e por mês/ocupação periódica quinzenal 1,00 0,45 9,32 € 4,31 €
Artigo 98º
1 - Ocupação de depósitos, por pessoas singulares ou coletivas que não
exerçam a sua atividade exclusivamente no mercado respetivo, por metro 1,00 0,99 8,87 € 9,07 €
quadrado e por mês.
2 - As taxas diárias podem também ser cobradas por semana ou por mês e as
mensais por dia ou por semana, quando isso convier à natureza da ocupação
e à organização do mercado.
SECÇÃO V
Cemitérios
Artigo 99º
Inumação em covais - por 3 anos e por cada:
1 - Sepulturas, incluindo a colocação da cruz
a) Temporárias 1,00 0,76 59,59 € 46,39 €
b) Para pobres 1,00 0,00 59,59 € 0,00 €
2 - Sepulturas perpétuas:
a) Em urna de madeira 1,00 1,01 59,59 € 61,85 €
b) Em urna metálica 1,00 1,44 72,02 € 107,08 €
Artigo 103º
Ocupação de ossários municipais:
1 - Por um período de um ano ou fração - cada ossada 2,36 1,00 14,85 € 36,08 €
2 - Conservação de mais do que uma ossada na mesma célula - cada ossada
1,00 0,53 14,85 € 8,12 €
além da 1ª
3 - Conservação de cinzas para além das ossadas 1,00 0,53 14,85 € 8,12 €
4 - As taxas anuais dos ossários e jazigos municipais devem ser pagas nos
meses de janeiro e fevereiro. O não pagamento nos meses indicados implica a
aplicação de juros de mora à taxa legal em vigor.
5- As taxas de ocupação de ossários podem ser pagas relativamente a período
superior a um ano, até um limite de 5 anos.
a) Com cinzas a depositar no roseiral, sepulturas perpétuas e jazigos térreos 1,00 0,70 116,25 € 84,16 €
4 - Pela realização de cremação diária de caráter excepcional, de 2ª a sábado 2,00 2,15 116,25 € 515,40 €
Artigo 105º
1 - Ocupação de cendrário municipal -por cada urna de cinzas:
a) Por período de um ano ou fração 1,77 1,00 19,82 € 36,08 €
b) Por período de 5 anos - o somatório das 5 anuidades correspondentes à
taxa anual.
c) Conservação de mais de que uma urna de cinzas na mesma célula - cada
1,00 0,40 19,82 € 8,12 €
urna de cinzas além da 1ª
2 - Transferência das cinzas do cendrário para o roseiral 1,00 0,00 19,82 € 0,00 €
3 - As taxas anuais dos ossários e jazigos municipais devem ser pagas nos
meses de janeiro e fevereiro. O não pagamento nos meses indicados implica a
aplicação de juros de mora à taxa legal em vigor.
2 - Prorrogação de prazo para execução de obras - por cada 30 dias ou fração 5,52 1,00 8,22 € 46,73 €
CAPÍTULO V
INTERVENÇÃO SOBRE O EXERCÍCIO DE ATIVIDADES PRIVADAS
SECÇÃO I
Atividade Industrial
Artigo 112º
1 - Receção de mera comunicação prévia de estabelecimento industrial 1,00 1,00 168,29 € 168,00 €
2 - Receção de mera comunicação prévia de alteração em estabelecimento
1,00 1,03 9,68 € 10,00 €
industrial
Artigo 118º
Emissão de licenças de recinto
1 - Recintos fixos:
a) Lotação superior a 1000 lugares 7,76 1,00 48,70 € 389,36 €
b) Lotação superior a 500 e até 1000 lugares 5,17 1,00 48,70 € 259,56 €
c) Lotação superior a 100 e até 500 lugares 3,88 1,00 48,70 € 194,68 €
d) Lotação superior a 50 e até 100 lugares 1,94 1,00 48,70 € 97,34 €
e) Lotação até 50 lugares 0,97 1,00 48,70 € 48,66 €
2.2 - Às taxas previstas no número anterior acresce 15% sempre que a licença
seja requerida no prazo inferior a 15 dias úteis relativamente à data do início
do evento ou iniciativa que a motiva.
a) Para estabelecimento comercial até 300 m2 de área e por cada perito 3,47 1,00 9,14 € 31,73 €
b) Por cada 100 m2 ou fração a mais 11,73 1,00 2,71 € 31,73 €
SECÇÃO V
Transporte público de aluguer em veículos automóveis ligeiros de
passageiros
Artigo 119º
1 - Emissão de licença de táxi 10,64 1,00 64,45 € 706,84 €
2 - Emissão de segunda via de licença de táxi 3,00 1,00 9,51 € 29,44 €
3 - Averbamento por alteração do título emitido 1,04 1,00 54,89 € 58,91 €
4 - Transferência de titularidade da licença 15,97 1,00 35,79 € 589,03 €
SECÇÃO VI
Higiene e Segurança Alimentar
Artigo 120º
Inspeção sanitária:
1 - Vistorias a viaturas e atrelados de confeção, transporte e venda de
1,00 0,48 64,45 € 16,22 €
produtos alimentares - por cada
2 - Vistorias a estabelecimentos após pedido de prorrogação de prazo
solicitada pelo agente económico na sequência de beneficiações impostas 1,00 1,07 9,51 € 36,08 €
pelo Município
SECÇÃO VII
Controlo metrológico
Artigo 121º
As taxas do controlo metrológico são as aprovadas nos termos do Decreto-Lei
n.º 291/90, de 20 de Setembro e Portaria n.º 962/90 de 09 de Outubro.
SECÇÃO VIII
Outras atividades sujeitas a licenciamento
Artigo 122º
1 - Emissão de licenças de:
1.1 - Guarda-noturno - por ano 2,96 1,00 6,57 € 20,02 €
1.2 - Arrumador de automóveis - por ano 2,96 1,00 6,57 € 20,02 €
1.3 - Venda ambulante de lotarias - por ano 2,96 1,00 6,57 € 20,02 €
1.4 - Realização de acampamentos ocasionais 9,47 1,00 31,37 € 306,29 €
1.5 - Realização de espetáculos desportivos e divertimentos públicos nas vias,
jardins e demais lugares públicos ao ar livre - por dia:
5 – (Revogado).
Artigo 123.º - B
Mera comunicação prévia de espetáculos de natureza artística 1,00€ 0,34 59,1384 € 20,00 €
Artigo 123.º - C
1 - Exploração de modalidades afins de jogos de fortuna ou azar e outras
formas de jogo:
a) Apreciação do pedido inicial 1,00 1,10 131,0799 € 145,00 €
b) Emissão da autorização de exploração de modalidades afins de jogos de
1,13 1,00 314,2788 € 355,00 €
fortuna ou azar e outras formas de jogo
CAPÍTULO VI
SERVIÇO DE BOMBEIROS
Artigo 124º
1 - Serviços de prevenção:
1.1 - Piquete de prevenção para lançamento de fogo de artifício ou outras
prevenções em que haja necessidade de pessoal e viaturas - até seis
elementos e um pronto-socorro:
a) Entre as 8 e as 20 horas, por cada hora ou fração 1,00 0,96 109,36 € 108,23 €
b) Entre as 20 e as 8 horas, por cada hora ou fração 1,37 1,00 109,36 € 154,62 €
1.2 - Auto-maca em serviço de prevenção, por cada hora ou fração 1,00 0,82 18,31 € 15,46 €
1.3 - Piquete de prevenção em casas de espetáculos ou similares e em
1,09 1,00 18,31 € 20,62 €
recintos desportivos ou similares - por cada elemento e por hora
a) O cálculo da taxa a cobrar tem como referência um período mínimo de
quatro horas.
b) Cada hora ou fração além das quatro horas terá o valor acrescido
correspondente a 25% do valor anteriormente referido.
ANEXO
Planta da Cidade do Porto a que se refere o artigo 14.º
Tabela de Custos
Artigo 1º
Taxas a cobrar pela prestação dos seguintes serviços:
1 - Autos ou termos de qualquer espécie não especialmente previstos 0,13270 € 5,57 € 0,00127 € 0,05 € 1,47919 € 1,19601 € 8,30 €
na presente tabela - cada
2 – Certidões, termos de autenticação e fotocópias autenticadas - até 4 0,13270 € 15,92 € 0,00127 € 0,15 € 1,47919 € 3,41718 € 20,97 €
páginas
3 - Acresce ao valor previsto no número anterior, a partir da 5ª página:
3.1. Parte escrita - por cada página formato A4 0,13270 € 0,93 € 0,00127 € 0,01 € 1,47919 € 0,19934 € 2,62 €
3.2. Parte desenhada:
a) Por cada página formato A3 0,13270 € 1,33 € 0,00127 € 0,01 € 1,47919 € 0,28477 € 3,10 €
b) Por cada página formato A2 0,13270 € 1,59 € 0,00127 € 0,02 € 1,47919 € 0,34172 € 3,43 €
4 - Certidões para efeitos de Imposto Municipal sobre Imóveis 0,13270 € 3,32 € 0,00127 € 0,03 € 1,47919 € 0,71191 € 5,54 €
5 -Termos de entrega de documentos juntos a processos, cuja 0,13270 € 1,73 € 0,00127 € 0,02 € 1,47919 € 0,37019 € 3,59 €
restituição tenha sido autorizada - por cada
6 – Pedido de reapreciação por desistência ou por extinção do 0,13270 € 3,98 € 0,00127 € 0,04 € 1,47919 € 0,85430 € 6,35 €
procedimento
7 – Averbamentos não especialmente previstos nesta tabela 0,13270 € 1,99 € 0,00127 € 0,02 € 1,47919 € 0,42715 € 3,92 €
8 - Alvarás não especialmente contemplados nesta tabela 0,13270 € 7,96 € 0,00127 € 0,08 € 1,47919 € 1,70859 € 11,23 €
9 - Outros serviços ou atos não especialmente previstos nesta tabela ou 0,13270 € 1,33 € 0,00127 € 0,01 € 1,47919 € 0,28477 € 3,10 €
em legislação especial.
Artigo 2º
1- O pagamento da taxa prevista nos nº 2 e 4 do artigo anterior é efetuado previamente ao registo do pedido.
2- O valor da taxa a pagar nos termos do nº 6 do artigo anterior não pode ser superior a 50% do valor da taxa liquidada.
CAPÍTULO II
URBANISMO
SECÇÃO I
Loteamentos com obras de urbanização
Artigo 3º
1 - Informação prévia sobre a possibilidade de realização de operações de loteamento com obras de urbanização:
a)Pedido de informação prévia 0,20610 € 286,89 € 0,00623 € 8,68 € 4,90317 € 49,49003 € 349,96 €
b) Renovação 0,20610 € 286,89 € 0,00623 € 8,68 € 4,90317 € 49,49003 € 349,96 €
c) Por cada aditamento ao pedido de informação prévia inicial, exceto 0,20610 € 142,21 € 0,00623 € 4,30 € 4,90317 € 24,53170 € 175,94 €
se o mesmo tiver sido expressamente exigido pelo Município, facto que
deve ser provado pelo requerente no momento da apresentação do
aditamento.
2 - O pagamento das taxas definidas no número anterior é efetuado no ato de apresentação do pedido, sem o que aquele não é recebido.
Artigo 4º
1 - Apreciação do pedido inicial de operação de loteamento com obras 0,20610 € 120,57 € 0,00623 € 3,65 € 4,90317 € 20,79861 € 149,92 €
de urbanização
2 - Apreciação de cada aditamento ao pedido inicial, exceto se o 0,20610 € 57,71 € 0,00623 € 1,75 € 4,90317 € 9,95489 € 74,31 €
mesmo tiver sido expressamente exigido pelo Município, facto que deve
ser provado pelo requerente no momento da apresentação do
requerimento.
3 - O pagamento das taxas definidas no número anterior é efetuado no ato de apresentação do pedido, sem o que aquele não é recebido, sendo o valor previsto no n.º 1
deduzido ao valor da taxa a cobrar pela emissão do alvará ou pela admissão da comunicação prévia respetivos.
Artigo 5º
1 - Emissão do alvará de licença, autorização ou admissão de 0,20610 € 571,31 € 0,00623 € 17,28 € 4,90317 € 98,55343 € 692,04 €
comunicação prévia de loteamento com obras de urbanização.
2 - Acresce ao montante previsto no número anterior:
a) Por lote 0,20610 € 6,18 € 0,00623 € 0,19 € 4,90317 € 1,06660 € 12,34 €
b) Por fogo 0,20610 € 0,00 € 0,00623 € 0,00 € 4,90317 € 0,00000 € 4,90 €
c) Outras utilizações - por cada 100 m2 ou fração 0,00 € 0,00623 € 0,00 € 4,90317 € 0,00000 € 4,90 €
d) Prazo - por cada período de 30 dias ou fração 0,20610 € 3,09 € 0,00623 € 0,09 € 4,90317 € 0,53330 € 8,62 €
3 - Aditamento ao alvará de licença ou autorização ou à admissão de 0,20610 € 571,31 € 0,00623 € 17,28 € 4,90317 € 98,55343 € 692,04 €
comunicação prévia
4 - No caso do aditamento originar aumento de lotes e/ou fogos e/ou área de construção aplicam-se as taxas previstas nas alíneas a), b) e c) do número 2 do presente
artigo, apenas sobre o aumento autorizado.
Artigo 6º
Prorrogação de prazo para a execução de obras de urbanização - por 0,20610 € 45,75 € 0,00623 € 1,38 € 4,90317 € 7,89281 € 59,93 €
cada período de 30 dias ou fração
Artigo 7º
Execução faseada de obras de urbanização:
a) Emissão de alvará ou admissão de comunicação prévia relativo à 0,20610 € 107,58 € 0,00623 € 3,25 € 4,90317 € 18,55876 € 134,30 €
primeira fase
b) Aditamento ao alvará ou à admissão de comunicação prévia relativo 0,20610 € 266,49 € 0,00623 € 8,06 € 4,90317 € 45,97027 € 325,42 €
às fases subsequentes
Artigo 8º
Averbamento de novo requerente, comunicante, titular ou de técnico - 0,20610 € 42,66 € 0,00623 € 1,29 € 4,90317 € 7,35951 € 56,22 €
por cada
SECÇÃO II
Loteamentos
Artigo 9º
1 - Informação prévia sobre a possibilidade de realização de operações de loteamento:
a)Pedido de informação prévia 0,20610 € 286,89 € 0,00623 € 8,68 € 4,90317 € 49,49003 € 349,96 €
b) Renovação 0,20610 € 286,89 € 0,00623 € 8,68 € 4,90317 € 49,49003 € 349,96 €
c) Por cada aditamento ao pedido de informação prévia inicial, exceto 0,20610 € 142,21 € 0,00623 € 4,30 € 4,90317 € 24,53170 € 175,94 €
se o mesmo tiver sido expressamente exigido pelo Município, facto que
deve ser provado pelo requerente no momento da apresentação do
aditamento.
2 - O pagamento das taxas definidas no número anterior é efetuado no ato de apresentação do pedido, sem o que aquele não é recebido.
Artigo 10º
1 - Apreciação do pedido inicial de operação de loteamento 0,20610 € 120,57 € 0,00623 € 3,65 € 4,90317 € 20,79861 € 149,92 €
2 - Apreciação de cada aditamento ao pedido inicial, exceto se o 0,20610 € 57,71 € 0,00623 € 1,75 € 4,90317 € 9,95489 € 74,31 €
mesmo tiver sido expressamente exigido pelo Município, facto que deve
ser provado pelo requerente no momento da apresentação do
requerimento.
3 - O pagamento das taxas definidas no número anterior é efetuado no ato de apresentação do pedido, sem o que aquele não é recebido, sendo o valor previsto no n.º 1
deduzido ao valor da taxa a cobrar pela emissão do alvará ou pela admissão da comunicação prévia respetivos.
Artigo 11º
1 - Emissão do alvará de licença, autorização de loteamento ou 0,20610 € 571,31 € 0,00623 € 17,28 € 4,90317 € 98,55343 € 692,04 €
admissão de comunicação prévia
2 - Acresce ao montante previsto no número anterior:
a) Por lote 0,20610 € 6,18 € 0,00623 € 0,19 € 4,90317 € 1,06660 € 12,34 €
b) Por fogo 0,20610 € 0,00 € 0,00623 € 0,00 € 4,90317 € 0,00000 € 4,90 €
c) Outras utilizações - por cada 100 m2 ou fração 0,00 € 0,00623 € 0,00 € 4,90317 € 0,00000 € 4,90 €
3 - Aditamento ao alvará de licença ou autorização ou à admissão de 0,20610 € 571,31 € 0,00623 € 17,28 € 4,90317 € 98,55343 € 692,04 €
comunicação prévia
4 - No caso do aditamento originar aumento de lotes e/ou fogos e/ou área de construção aplicam-se as taxas previstas nas alíneas a), b) e c) do número 2 do presente
artigo, apenas sobre o aumento autorizado.
Artigo 12º
Averbamento de novo requerente, comunicante, titular ou de técnico - 0,20610 € 42,66 € 0,00623 € 1,29 € 4,90317 € 7,35951 € 56,22 €
por cada
SECÇÃO III
Compensação
Artigo 13º
1 – As operações urbanísticas indicadas no número seguinte devem prever áreas destinadas à implantação de espaços verdes e de utilização coletiva, infraestruturas e
equipamentos de utilização coletiva, que, de acordo com a lei e a licença, autorização ou comunicação prévia devam integrar o domínio municipal.
2 – Estão sujeitas ao disposto no número anterior as operações urbanísticas referidas no artigo B-1/22.º.
3 – Sempre que, nos termos da lei, não haja lugar a cedências, total ou em parte, para os fins referidos no número anterior, o proprietário fica, no entanto, obrigado ao
pagamento de uma compensação ao município, em numerário ou espécie.
Artigo 14º
1 – O valor, em numerário, da compensação a pagar ao município é determinado de acordo com a seguinte fórmula:
em que
Q – valor, em euros, correspondente ao valor da compensação devida ao município pela não cedência, no todo ou em parte, das áreas destinadas a espaços verdes e de
utilização coletiva e a equipamentos de utilização coletiva;
K – coeficiente que traduz a influência da localização da operação urbanística em zonas geográficas diferenciadas, devidamente assinaladas e delimitadas na planta em
anexo, bem como do tipo de ocupação, e que toma os seguintes valores:
K = 0,75 na zona do Centro Histórico, Foz Velha e Baixa, nos outros tipos de ocupação;
K = 1 na zona restante;
Ab1 - área bruta de construção, para habitação unifamiliar, passível de edificação na área destinada a equipamento público, espaços verdes e outros espaços de utilização
coletiva;
Ab2 - área bruta de construção, para habitação coletiva, passível de edificação na área destinada a equipamento público, espaços verdes e outros espaços de utilização
coletiva;
Ab3 - área bruta de construção, para comércio e serviços, passível de edificação na área destinada a equipamento público, espaços verdes e outros espaços de utilização
coletiva;
Ab4 - área bruta de construção, para indústria, passível de edificação na área destinada a equipamento público, espaços verdes e outros espaços de utilização coletiva.
Sendo:
Abn(m2) = i x (Acn - Acn/Ac x Ap)
em que:
n - 1, 2, 3 ou 4, consoante se trate de habitação unifamiliar, habitação coletiva, comércio e serviços ou indústria, respetivamente;
Ac – área total , em m2, de terreno a ceder ao município para espaços verdes e de utilização coletiva, bem como para a instalação de equipamentos públicos, calculada de
acordo com os parâmetros definidos em Plano Municipal de Ordenamento do Território ou, em caso de omissão, pela Portaria n.º 1136/2001, de 25 de Setembro;
Acn – área, em m2, de terreno a ceder ao município para espaços verdes e de utilização coletiva, bem como para a instalação de equipamentos públicos, correspondente a
cada tipo de ocupação previsto na operação urbanística, calculada de acordo com os parâmetros definidos em Plano Municipal de Ordenamento do Território ou, em caso de
omissão, pela Portaria n.º 1136/2001, de 25 de Setembro;
C – valor correspondente a 70% do custo do metro quadrado de construção a que se refere o n.º 1 do artigo 7º do Decreto-Lei n.º 13/86, de 23 de Janeiro, decorrente do
preço da construção fixado na portaria anualmente publicada para o efeito para as diversas zonas do País.
Artigo 15º
1 – A compensação a pagar ao município pode efetuar-se, no todo ou em parte, em espécie, através de cedências de lotes ou de parcelas de terreno noutros prédios, sem
prejuízo do disposto no número seguinte.
2 – A Câmara Municipal reserva-se o direito de não aceitar a proposta de compensação em espécie sempre que, do facto, possa resultar algum inconveniente para a
prossecução do interesse público.
3 – Quando a compensação seja paga em espécie através de cedências de parcelas de terreno, estas integram-se no domínio privado do município.
4 – Quando a compensação seja paga em espécie e a mesma se refira à construção de um bem imóvel, que não tenha viabilidade para ser executada antes da emissão do
alvará ou da admissão da comunicação prévia, deve o interessado prestar caução como condição da emissão do alvará ou da admissão da comunicação prévia respetivos.
a) Se a compensação for substituída, parcial ou totalmente, por lotes ou parcelas para construção, o valor em numerário complementar (Q`), é determinado de acordo com a
fórmula a seguir indicada:
em que K, Ab1, Ab2, Ab3, Ab4 e C têm o mesmo significado que lhes é atribuído no artigo 14º e Ab1`, Ab2`, Ab3` e Ab4` correspondem à área bruta de construção para
habitação unifamiliar, habitação coletiva, comércio e serviços ou indústria, respetivamente, referente aos lotes efetivamente cedidos ao município;
b) A substituição da compensação por prédios rústicos ou urbanos fora da operação urbanística, efetuar-se-á por meio de acordo, em condições que constam sempre do
respetivo contrato de urbanização, e cujo valor não pode ser inferior ao quantitativo da compensação devida.
Para efeitos de avaliação dos lotes ou parcelas a ceder ao município é constituída uma Comissão de Peritos, composta por um elemento designado pela Câmara Municipal
e por outro designado pelo loteador.
SECÇÃO IV
Obras de urbanização
Artigo 16º
1 – Informação prévia sobre a possibilidade de realização de obras de urbanização:
a)Pedido de informação prévia 0,20610 € 286,89 € 0,00623 € 8,68 € 4,90317 € 49,49003 € 349,96 €
b) Renovação 0,20610 € 286,89 € 0,00623 € 8,68 € 4,90317 € 49,49003 € 349,96 €
c) Por cada aditamento ao pedido de informação prévia inicial, exceto 0,20610 € 142,21 € 0,00623 € 4,30 € 4,90317 € 24,53170 € 175,94 €
se o mesmo tiver sido expressamente exigido pelo Município, facto que
deve ser provado pelo requerente no momento da apresentação do
aditamento.
2 - O pagamento das taxas definidas no número anterior é efetuado no ato de apresentação do pedido, sem o que aquele não é recebido.
Artigo 17º
1 - Apreciação do pedido inicial de obras de urbanização 0,20610 € 79,35 € 0,00623 € 2,40 € 4,90317 € 13,68798 € 100,34 €
2 - Apreciação de cada aditamento ao pedido inicial, exceto se o 0,20610 € 37,10 € 0,00623 € 1,12 € 4,90317 € 6,39957 € 49,52 €
mesmo tiver sido expressamente exigido pelo Município, facto que deve
ser provado pelo requerente no momento da apresentação do
requerimento.
3 - O pagamento das taxas definidas no número anterior é efetuado no ato de apresentação do pedido, sem o que aquele não é recebido, sendo o valor previsto no n.º 1
deduzido ao valor da taxa a cobrar pela emissão do alvará ou pela admissão da comunicação prévia respetivos.
Artigo 18º
1 - Emissão do alvará de licença, autorização ou admissão de 0,20610 € 460,02 € 0,00623 € 13,91 € 4,90317 € 79,35471 € 558,19 €
comunicação prévia de obras de urbanização
2 - Acresce ao montante previsto no número anterior - por cada período 0,20610 € 3,09 € 0,00623 € 0,09 € 4,90317 € 0,53330 € 8,62 €
de 30 dias ou fração
3 - Aditamento ao alvará de licença ou autorização ou à admissão de 0,20610 € 460,02 € 0,00623 € 13,91 € 4,90317 € 79,35471 € 558,19 €
comunicação prévia
Artigo 19º
Execução faseada de obras de urbanização:
1 - Emissão do alvará de licença ou autorização ou admissão da 0,20610 € 107,58 € 0,00623 € 3,25 € 4,90317 € 18,55876 € 134,30 €
comunicação prévia correspondente à primeira fase das referidas obras
2 - Aditamento ao alvará ou à admissão da comunicação prévia 0,20610 € 266,49 € 0,00623 € 8,06 € 4,90317 € 45,97027 € 325,42 €
referente às fases subsequentes.
Artigo 20º
Prorrogação de prazo para a execução de obras de urbanização - por 0,20610 € 45,75 € 0,00623 € 1,38 € 4,90317 € 7,89281 € 59,93 €
cada período de 30 dias ou fração
Artigo 21º
Averbamento de novo requerente, comunicante, titular ou de técnico - 0,20610 € 42,66 € 0,00623 € 1,29 € 4,90317 € 7,35951 € 56,22 €
por cada
Artigo 22º
Vistoria para efeitos de receção provisória ou definitiva de obras de urbanização:
a)Pedido de informação prévia 0,20610 € 286,89 € 0,00623 € 8,68 € 4,90317 € 49,49003 € 349,96 €
b) Renovação 0,20610 € 286,89 € 0,00623 € 8,68 € 4,90317 € 49,49003 € 349,96 €
c) Por cada aditamento ao pedido de informação prévia inicial, exceto 0,20610 € 142,21 € 0,00623 € 4,30 € 4,90317 € 24,53170 € 175,94 €
se o mesmo tiver sido expressamente exigido pelo Município, facto que
deve ser provado pelo requerente pelo requerente no momento da
apresentação do requerimento.
2 - O pagamento das taxas definidas no número anterior é efetuado no ato de apresentação do pedido, sem o que aquele não é recebido.
Artigo 24º
1 - Apreciação do pedido inicial de obras de edificação e demolição 0,20610 € 79,35 € 0,00623 € 2,40 € 4,90317 € 13,68798 € 100,34 €
2 - Apreciação de cada aditamento ao pedido inicial, exceto se o 0,20610 € 37,10 € 0,00623 € 1,12 € 4,90317 € 6,39957 € 49,52 €
mesmo tiver sido expressamente exigido pelo Município, facto que deve
ser provado pelo requerente no momento da apresentação do
requerimento.
3 - O pagamento das taxas definidas no número anterior é efetuado no ato de apresentação do pedido, sem o que aquele não é recebido, sendo o valor previsto no n.º 1
deduzido ao valor da taxa a cobrar pela emissão do alvará ou pela admissão da comunicação prévia respetivos.
Artigo 25º
1 – Prazo de execução - por período de 30 dias ou fração 0,20610 € 3,09 € 0,00623 € 0,09 € 4,90317 € 0,53330 € 8,62 €
2 - Por m2 ou fração de área bruta de construção destinada a:
a) Habitação 0,20610 € 0,00 € 0,00623 € 0,00 € 4,90317 € 0,00000 € 4,90 €
b) Comércio, serviços, indústria e outros fins 0,00 € 0,00623 € 0,00 € 4,90317 € 0,00000 € 4,90 €
c) Áreas de aparcamento, de circulação automóvel, arrumos, anexos e áreas comuns 0,00 € 0,00623 € 0,00 € 4,90317 € 0,00000 € 4,90 €
em subsolo
3 - Construção, reconstrução ou modificação de muros ou vedações confinantes com 0,00 € 0,00623 € 0,00 € 4,90317 € 0,00000 € 4,90 €
a via pública - por metro linear ou fração.
4 - Construção, reconstrução ou modificação de telheiros, alpendres e semelhantes - 0,00 € 0,00623 € 0,00 € 4,90317 € 0,00000 € 4,90 €
por metro quadrado ou fração.
5 - Construção, reconstrução ou modificação de terraços no prolongamento dos 0,00 € 0,00623 € 0,00 € 4,90317 € 0,00000 € 4,90 €
pavimentos dos edifícios ou quando sirvam de cobertura utilizável - por metro
quadrado ou fração
6 - Corpos salientes de construções, na parte projetada sobre o domínio público – por piso e por metro quadrado ou fração:
a) Varandas, alpendres, janelas de sacada e semelhantes . 0,00 € 0,00623 € 0,00 € 4,90317 € 0,00000 € 4,90 €
b) Corpos salientes fechados, destinados a aumentar a área útil da edificação 0,00 € 0,00623 € 0,00 € 4,90317 € 0,00000 € 4,90 €
7 - Demolição de edifícios e outras construções – por cada piso demolido. 0,00 € 0,00623 € 0,00 € 4,90317 € 0,00000 € 4,90 €
Artigo 27º
1 - Aditamento ao alvará de licença, autorização ou admissão de comunicação prévia de obras de:
Artigo 28º
Prorrogação do prazo para conclusão das obras de construção – por 30 0,20610 € 45,75 € 0,00623 € 1,38 € 4,90317 € 7,89281 € 59,93 €
dias ou fração
Artigo 29º
Averbamento de novo requerente, comunicante, titular ou de técnico - 0,20610 € 42,66 € 0,00623 € 1,29 € 4,90317 € 7,35951 € 56,22 €
por cada
Artigo 30º
Execução faseada para obras de edificação:
1 - Emissão do alvará de licença, autorização ou admissão de 0,20610 € 107,58 € 0,00623 € 3,25 € 4,90317 € 18,55876 € 134,30 €
comunicação prévia correspondente à primeira fase
2 – Aditamento ao alvará ou à admissão de comunicação prévia 0,20610 € 266,49 € 0,00623 € 8,06 € 4,90317 € 45,97027 € 325,42 €
referente às fases subsequentes
Artigo 31º
Licença parcial para construção da estrutura:
1 - Emissão do alvará 0,20610 € 117,48 € 0,00623 € 3,55 € 4,90317 € 20,26532 € 146,20 €
2 - Ao montante definido no número anterior acresce 40% do valor das taxas devidas ainda pela emissão do alvará de licença de construção.
Artigo 32º
Licença especial ou admissão de comunicação prévia para conclusão de obras inacabadas:
1 - Emissão do alvará ou admissão de comunicação prévia 0,20610 € 107,58 € 0,00623 € 3,25 € 4,90317 € 18,55876 € 134,30 €
2 - Acresce ao montante previsto no número anterior, por cada período 0,20610 € 3,09 € 0,00623 € 0,09 € 4,90317 € 0,53330 € 8,62 €
de 30 dias ou fração
SECÇÃO VI
Trabalhos de remodelação de terrenos
Artigo 33º
1 – Informação prévia sobre a possibilidade de realização de trabalhos de remodelação de terrenos:
a)Pedido de informação prévia 0,20610 € 107,58 € 0,00623 € 3,25 € 4,90317 € 18,55876 € 134,30 €
b) Renovação 0,20610 € 107,58 € 0,00623 € 3,25 € 4,90317 € 18,55876 € 134,30 €
c) Por cada aditamento ao pedido de informação prévia inicial, exceto 0,20610 € 42,66 € 0,00623 € 1,29 € 4,90317 € 7,35951 € 56,22 €
se o mesmo tiver sido expressamente exigido pelo Município, facto que
deve ser provado pelo requerente no momento da apresentação do
aditamento.
2 - O pagamento das taxas definidas no número anterior é efetuado no ato de apresentação do pedido, sem o que aquele não é recebido.
Artigo 34º
1 - Apreciação do pedido inicial de trabalhos de remodelação de 0,20610 € 79,35 € 0,00623 € 2,40 € 4,90317 € 13,68798 € 100,34 €
terrenos
2 - Apreciação de cada aditamento ao pedido inicial, exceto se o 0,20610 € 37,10 € 0,00623 € 1,12 € 4,90317 € 6,39957 € 49,52 €
mesmo tiver sido expressamente exigido pelo Município, facto que deve
ser provado pelo requerente no momento da apresentação do
requerimento.
3 - O pagamento das taxas definidas no número anterior é efetuado no ato de apresentação do pedido, sem o que aquele não é recebido, sendo o valor previsto no n.º 1
deduzido ao valor da taxa a cobrar pela emissão do alvará ou pela admissão da comunicação prévia respetivos.
Artigo 35º
Trabalhos de remodelação de terrenos:
1 - Emissão do alvará ou admissão de comunicação prévia 0,20610 € 460,02 € 0,00623 € 13,91 € 4,90317 € 79,35471 € 558,19 €
2 - Acresce ao montante previsto no número anterior - por cada m2 ou fração 0,00 € 0,00623 € 0,00 € 4,90317 € 0,00000 € 4,90 €
3 - Aditamento ao alvará ou à admissão de comunicação prévia 0,20610 € 45,75 € 0,00623 € 1,38 € 4,90317 € 7,89281 € 59,93 €
4 - Nos casos em que o aditamento titule um aumento da área da operação urbanística, aplica-se ainda a taxa prevista no n.º 2 anterior, que incide sobre o aumento
autorizado.
5 – Averbamento de novo requerente, comunicante, titular ou de técnico 0,20610 € 42,66 € 0,00623 € 1,29 € 4,90317 € 7,35951 € 56,22 €
– por cada
6 – Prazo para a execução de obras, por cada período de 30 dias ou 0,20610 € 3,09 € 0,00623 € 0,09 € 4,90317 € 0,53330 € 8,62 €
fração
SECÇÃO VII
Artigo 36º
1 - A taxa pela realização, manutenção e reforço das infraestruturas urbanísticas (TMI) é devida no licenciamento, autorização e admissão de comunicação prévia nas
seguintes operações urbanísticas, que pela sua natureza implicam um acréscimo de encargos públicos de realização, manutenção e reforço das infraestruturas gerais:
a) Loteamentos e suas alterações;
b) Obras de construção e de ampliação não inseridas em loteamentos no âmbito dos quais já tenha sido cobrada T.M.I. ou similar;
2 – É devido o pagamento da TMI no momento da emissão dos alvarás de licenciamento, autorização ou na admissão da comunicação prévia das respetivas operações
urbanísticas, salvo se a mesma já tiver sido paga aquando do licenciamento ou autorização da correspondente operação de loteamento.
3 – Na emissão de alvará resultante da renovação da licença, autorização ou admissão de comunicação prévia, nos termos do artigo 72º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de
Dezembro, é devido o pagamento da TMI, correspondente ao diferencial entre o montante devido nesse momento e o valor já pago aquando da emissão do alvará ou
admissão de comunicação prévia caducados.
4 – A TMI varia proporcionalmente ao investimento municipal que a operação urbanística em causa implicou ou venha a implicar.
5 - Pelas alterações de utilização que se traduzam na mera alteração de ramo de atividade dentro de cada uma das categorias de comércio ou serviços ou indústria ou
armazém não é devida TMI.
6 - Nas operações urbanísticas de alteração de utilização sujeitas a TMI o K1 assume o valor correspondente ao diferencial entre o K1 respeitante ao novo uso e o K1
referente ao uso inicial.
Artigo 37º
1 – Pode ser autorizada dedução ao valor da TMI a pagar, sempre que o loteador ou promotor executar, por sua conta, infraestruturas que venha a entregar ao Município,
designadamente, infraestruturas viárias, redes públicas de saneamento, redes de águas pluviais, redes de abastecimento de água, que se desenvolvam e se situem para
além dos limites exteriores da área objeto do loteamento ou operação urbanística, e infraestruturas que possam vir a servir terceiros, não diretamente ligadas ao
empreendimento.
2 – O valor do montante a deduzir na situação referida no número anterior é determinado por avaliação das infraestruturas, de acordo com os valores unitários por tipo de
infraestruturas indicados no quadro seguinte:
Valor
Tipo de infra-estrutura
unitário
Faixa de rodagem/estacionamento em semi-penetração 12,00 €
Faixa de rodagem/estacionamento em betão betuminoso 19,21 €
Faixa de rodagem/estacionamento em cubos de 1ª 19,21 €
Faixa de rodagem/estacionamento em cubos de 2ª 16,81 €
Passeios em betonilha 24,02 €
Passeios em pedra chão 21,02 €
Passeios em cubo de calcário 47,99 €
Passeios em lageado de granito 150,06 €
Passeios em microcubo 48,00 €
Guias de granito 20 cm 54,03 €
Guias de granito 15 cm 42,02 €
Guias de granito 8 cm 36,02 €
Guias de betão 18,01 €
Rede de águas pluviais 84,04 €
Rede de abastecimento de água 66,03 €
Rede de drenagem de águas residuais domésticas 96,05 €
3 – O valor do montante a deduzir na situação referida no n.º 1 pode ainda ser determinado por recurso ao valor dispendido pelo particular na construção das infraestruturas,
o que deve ser comprovado mediante a exibição dos documentos comprovativos dessa despesa.
Artigo 38º
1 – A TMI é fixada em função do custo das infraestruturas e equipamentos gerais a executar pelo Município, dos usos e tipologias das edificações e da localização em áreas
geográficas diferenciadas, tendo ainda em conta o plano plurianual de investimentos municipais, de acordo com a seguinte fórmula:
TMI K1100
CS
K 2 PIP
1 2
a) TMI – é o valor da taxa devida pela realização, manutenção erreforço das infraestruturas urbanísticas;
b) K1 – coeficiente que traduz a influência do uso, da tipologia e da localização em áreas geográficas diferenciadas, de acordo com os valores constantes no quadro
seguinte:
em que,
Zona A – Área interior delimitada, a sul, pelo Rio Douro, e ,nos restantes quadrantes, pelas Ruas D. Pedro V, Vilar, D. Manuel II, Rosário, Boa Hora, Aníbal Cunha, Boavista,
Barão Forrester, Serpa Pinto, Constituição, Santos Pousada, Fernandes Tomás, Ferreira Cardoso, Joaquim António Aguiar, Duque de Saldanha, Gomes Freire, Alameda
das Fontaínhas e Calçada da Corticeira.
Nesta zona incluem-se ainda os terrenos localizados no exterior da área acima definida que confrontem com os arruamentos indicados.
c) K2 – coeficiente que traduz a influência do programa plurianual de investimentos e das áreas correspondentes aos solos urbanizados ou cuja urbanização seja possível
programar e assume o valor de 0,22, anualmente atualizado com a aprovação dos documentos previsionais.
d) C – valor correspondente a 560 €, atualizado por aplicação do Índice de Preços no Consumidor (IPC), sem habitação, nos termos do artigo G/34.º do presente código;
3 - Nas alterações às operações urbanísticas onde já tenha sido repercutido o valor mencionado na alínea f) do número anterior, a fórmula de cálculo da TMI a aplicar é a
seguinte:
TMI = K1×C×S
100
SECÇÃO VIII
Propriedade horizontal
Artigo 39º
Certificação do cumprimento dos requisitos legais para a constituição em regime de propriedade horizontal:
1 - Por fração habitacional - cada 50 m2 ou fração 0,20610 € 19,79 € 0,00623 € 0,60 € 4,90317 € 3,41311 € 28,70 €
2 - Por local de exercício de atividade comercial, industrial ou de 0,20610 € 19,79 € 0,00623 € 0,60 € 4,90317 € 3,41311 € 28,70 €
profissão liberal - cada 50 m2 ou fração
3 - Por local de aparcamento constituindo fração autónoma - cada 15 0,20610 € 19,79 € 0,00623 € 0,60 € 4,90317 € 3,41311 € 28,70 €
m2 ou fração
4 - Por cada garagem constituindo fração autónoma - cada 15 m2 ou 0,20610 € 19,79 € 0,00623 € 0,60 € 4,90317 € 3,41311 € 28,70 €
fração.
5 - Declaração do cumprimento dos requisitos legais para alteração de propriedade horizontal:
a) Por retificação das frações - por cada fração alterada ou retificada 0,20610 € 39,57 € 0,00623 € 1,20 € 4,90317 € 6,82621 € 52,50 €
b) Por retificação das partes comuns - por cada retificação ou alteração 0,20610 € 39,57 € 0,00623 € 1,20 € 4,90317 € 6,82621 € 52,50 €
6 - Nos casos de aumento ou redução do número de frações de prédio em regime de propriedade horizontal, a taxa do n.º 5 é aplicável a todas as frações do prédio.
SECÇÃO IX
Utilização e alteração de utilização
Artigo 40º
1 - Informação prévia sobre a possibilidade de alteração de utilização:
a) Pedido de informação prévia 0,20610 € 286,89 € 0,00623 € 8,68 € 4,90317 € 49,49003 € 349,96 €
b) Renovação 0,20610 € 286,89 € 0,00623 € 8,68 € 4,90317 € 49,49003 € 349,96 €
2 - O pagamento das taxas definidas no número anterior é efetuado no ato de apresentação do pedido, sem o que aquela não é recebido.
Artigo 41º
1 - Apreciação de cada aditamento ao pedido inicial de utilização ou 0,20610 € 6,18 € 0,00623 € 0,19 € 4,90317 € 1,06660 € 12,34 €
alteração de utilização, exceto se o mesmo tiver sido expressamente
exigido pelo Município, facto que deve ser provado pelo requerente no
momento da apresentação do requerimento.
2 - O pagamento da taxa definida no número anterior é efetuado no ato de apresentação do pedido, sem o que aquele não é recebido.
Artigo 42º
Emissão de autorização de utilização e suas alterações:
1 - Para fins habitacionais - por fogo e seus anexos 0,20610 € 4,27 € 0,00623 € 0,13 € 4,90317 € 0,73595 € 10,03 €
2 - Para fins comerciais e para serviços - por cada 50 m2 ou fração 0,20610 € 4,27 € 0,00623 € 0,13 € 4,90317 € 0,73595 € 10,03 €
3 - Para fins industriais - por cada 50 m2 ou fração 0,20610 € 4,27 € 0,00623 € 0,13 € 4,90317 € 0,73595 € 10,03 €
4 - Para outros fins - por cada 50 m2 ou fração 0,20610 € 4,27 € 0,00623 € 0,13 € 4,90317 € 0,73595 € 10,03 €
5 - Alteração do uso de edificações - por unidade:
a) Para fins habitacionais . 0,20610 € 4,27 € 0,00623 € 0,13 € 4,90317 € 0,73595 € 10,03 €
b) Para outros fins . 0,20610 € 4,27 € 0,00623 € 0,13 € 4,90317 € 0,73595 € 10,03 €
SECÇÃO X
Vistorias e Inspeções
Artigo 43º
1 - Vistoria para efeitos de emissão de autorização de utilização relativa 0,20610 € 89,04 € 0,00623 € 2,69 € 4,90317 € 15,35898 € 111,99 €
à ocupação de espaços destinados a habitação, aparcamento,
comércio, serviços, armazéns ou indústrias.
2 - Acresce ao montante no número anterior, por cada fogo ou unidade de ocupação. 0,00 € 0,00623 € 0,00 € 4,90317 € 0,00000 € 4,90 €
3 - Os montantes definidos nos números anteriores são liquidados e cobrados no momento da emissão da autorização de utilização, ou com o indeferimento do pedido.
4 - Para efeitos de determinação do montante a pagar de acordo com o disposto no número anterior, são ainda de considerar as vistorias marcadas e não realizadas por
motivo alheio ao Município.
Artigo 44º
Outras vistorias:
1 - Vistoria de segurança e salubridade 0,20610 € 148,39 € 0,00623 € 4,49 € 4,90317 € 25,59829 € 183,38 €
2 - Vistorias para efeitos de emissão de autorização de utilização, nos 0,20610 € 89,04 € 0,00623 € 2,69 € 4,90317 € 15,35898 € 111,99 €
termos e para os efeitos exigidos no Regime do Arrendamento Urbano.
3 - Vistoria a realizar nos casos em que a atribuição de Direitos de 0,20610 € 89,04 € 0,00623 € 2,69 € 4,90317 € 15,35898 € 111,99 €
Concretos de Construção (DCC), previsto no Regulamento Municipal do
Sistema Multicritério de Informação da Cidade do Porto SIM – Porto,
não requeira a emissão de alvará.
4 - Homologação de vistoria integrada. 0,20610 € 286,89 € 0,00623 € 8,68 € 4,90317 € 49,49003 € 349,96 €
5 - Outras vistorias não previstas no número anterior. 0,20610 € 89,04 € 0,00623 € 2,69 € 4,90317 € 15,35898 € 111,99 €
6 - A vistoria só é ordenada após pagamento das respetivas taxas
7 - Com exceção da vistoria prevista no número 1 anterior, em caso de não realização da vistoria por motivos alheios ao Município, só pode ordenar-se outra vistoria após
pagamento de nova taxa para o efeito.
Artigo 45º
Inspeção de ascensores, monta-cargas, escadas mecânicas e tapetes rolantes:
Informação urbana
Artigo 46º
Marcação de alinhamento e nivelamento, em terreno confinante com a 0,17521 € 1,75 € 0,00072 € 0,01 € 3,04348 € 0,35553 € 5,16 €
via pública ou outro - por cada 10 metros lineares ou fração.
Artigo 47º
1 - Plantas topográficas de localização - cópias diretas da planta da Cidade:
a) Taxa fixa por local 0,17521 € 1,05 € 0,00072 € 0,00 € 0,21332 € 1,27 €
b) Em suporte de papel, à taxa prevista na alínea anterior acresce - por 0,17521 € 0,35 € 0,00072 € 0,00 € 0,50725 € 0,07111 € 0,93 €
cada dm2 - mínimo 0,20 x 0,30m
c) Em suporte de papel, à taxa prevista na alínea anterior acresce - por 0,17521 € 1,23 € 0,00072 € 0,01 € 0,50725 € 0,24887 € 1,99 €
cada dm2 em material transparente - mínimo 0,20 x 0,30m
2 - Cópias da planta da Cidade com indicação de estudos urbanísticos aprovados ou outra informação complementar:
a) Taxa fixa por local 0,17521 € 3,50 € 0,00072 € 0,01 € 0,71106 € 4,23 €
2
b) Taxa por cada dm em suporte de papel - mínimo 0,20 x 0,30m 0,17521 € 0,88 € 0,00072 € 0,00 € 0,50725 € 0,17777 € 1,56 €
c) Taxa por cada dm2 em suporte transparente - mínimo 0,20 x 0,30m 0,17521 € 3,50 € 0,00072 € 0,01 € 0,50725 € 0,71106 € 4,74 €
d) Taxa por desenho, por hora - mínimo uma hora ou fração 0,17521 € 6,13 € 0,00072 € 0,03 € 0,50725 € 1,24436 € 7,91 €
3 - Cópias diretas da planta da cidade correspondentes a levantamentos anteriores a 1992:
a) Taxa fixa por local 0,17521 € 3,50 € 0,00072 € 0,01 € 0,71106 € 4,23 €
b) Taxa por cada dm2 em suporte de papel- mínimo 0,20 x 0,30m 0,17521 € 0,88 € 0,00072 € 0,00 € 0,50725 € 0,17777 € 1,56 €
c) Taxa por cada dm2 em suporte transparente- mínimo 0,20 x 0,30m 0,17521 € 3,50 € 0,00072 € 0,01 € 0,50725 € 0,71106 € 4,74 €
4 - Extratos do Plano Diretor Municipal da Cidade:
a) Taxa fixa 0,17521 € 3,50 € 0,00072 € 0,01 € 0,71106 € 4,23 €
b) Em suporte de papel, à taxa prevista na alínea anterior acresce - por 0,17521 € 0,88 € 0,00072 € 0,00 € 0,50725 € 0,17777 € 1,56 €
dm2 - mínimo 0,20x0,30m
5 - Carta geotécnica da cidade - escala 1/10.000:
a) Taxa fixa 0,17521 € 2,63 € 0,00072 € 0,01 € 0,53330 € 3,17 €
b) Carta de zonamento geotécnico, por dm2 - mínimo 0,20 x 0,30m 0,17521 € 1,75 € 0,00072 € 0,01 € 0,50725 € 0,35553 € 2,62 €
c) Carta geológica, por dm2 - mínimo 0,20 x 0,30m 0,17521 € 1,75 € 0,00072 € 0,01 € 0,50725 € 0,35553 € 2,62 €
d) Outras cartas de fatores, por dm2 - mínimo 0,20 x 0,30m 0,17521 € 1,40 € 0,00072 € 0,01 € 0,50725 € 0,28443 € 2,20 €
5.1 - Carta geotécnica da cidade - publicação completa:
a) Memória e cartas em suporte digital 0,17521 € 148,93 € 0,00072 € 0,61 € 3,04348 € 30,22021 € 182,80 €
b) Memória e cartas em suporte de papel 0,17521 € 148,93 € 0,00072 € 0,61 € 3,04348 € 30,22021 € 182,80 €
c) Memória e cartas em suporte digital e coleção de cartas em suporte 0,17521 € 297,85 € 0,00072 € 1,22 € 3,04348 € 60,44041 € 362,56 €
de papel
6 – Fornecimento de informação do inquérito funcional realizado em 1985 e 1992:
a) Taxa fixa, por local 0,17521 € 10,51 € 0,00072 € 0,04 € 2,13319 € 12,69 €
b) Em suporte de papel, à taxa prevista na alínea anterior acresce - por 0,17521 € 0,35 € 0,00072 € 0,00 € 0,50725 € 0,07111 € 0,93 €
dm2 - mínimo 0,20x0,30m
Artigo 48º
Pelo fornecimento de plantas para aditamentos com mais de cinco anos 0,17521 € 1,75 € 0,00072 € 0,01 € 3,04348 € 0,35553 € 5,16 €
é devido, além da taxa estabelecida, o montante de 5,59€.
Artigo 49º
Fornecimento de informação em suporte magnético:
1 - Taxa fixa 0,17521 € 16,64 € 0,00072 € 0,07 € 3,37755 € 20,09 €
1.1 - Cartografia base - escala de rigor 1/1.000 (formatos DGN, DWG, DXF):
a) Planimetria:
a1) Por cada folha 0,17521 € 161,19 € 0,00072 € 0,66 € 3,04348 € 32,70893 € 197,60 €
a2) Por dm2 (mínimo 0,20 x 0,30 m) 0,17521 € 4,03 € 0,00072 € 0,02 € 0,50725 € 0,81772 € 5,37 €
b) Altimetria:
b1) Por cada folha 0,17521 € 69,21 € 0,00072 € 0,28 € 3,04348 € 14,04351 € 86,58 €
b2) Por dm2 (mínimo 0,20 x 0,30 m) 0,17521 € 1,75 € 0,00072 € 0,01 € 0,50725 € 0,35553 € 2,62 €
2 - Limite fundiário dos quarteirões do Inquérito Funcional da Cidade do 0,17521 € 201,49 € 0,00072 € 0,82 € 3,04348 € 40,88616 € 246,24 €
Porto - escala de rigor 1/5.000
3 - Inquérito funcional realizado em 1985 ou 1992 (componente gráfica e alfanumérica):
b) Preço por quarteirão - área ocupada pelas atividades ou funções 0,17521 € 1,75 € 0,00072 € 0,01 € 3,04348 € 0,35553 € 5,16 €
4 - Informação SIG: (shapefile, personal geodatabase):
4.1 Taxa fixa 0,17521 € 14,02 € 0,00072 € 0,06 € 2,84425 € 16,92 €
a) Taxa fixa por layer a fornecer 0,17521 € 3,15 € 0,00072 € 0,01 € 0,63996 € 3,81 €
b) Taxa por campo alfanumérico caraterizador associado (não técnico) 0,17521 € 0,53 € 0,00072 € 0,00 € 0,10666 € 0,63 €
c) Taxa por bloco de 512 bytes de informação - ponto 0,17521 € 0,13 € 0,00072 € 0,00 € 0,02666 € 0,16 €
d) Taxa por bloco de 512 bytes de informação - linha 0,17521 € 0,22 € 0,00072 € 0,00 € 0,04444 € 0,26 €
e) Taxa por bloco de 512 bytes de informação - polígono 0,17521 € 0,43 € 0,00072 € 0,00 € 0,08711 € 0,52 €
5 - Outra informação:
a) Taxa fixa 0,17521 € 14,02 € 0,00072 € 0,06 € 2,84425 € 16,92 €
b) Taxa por bloco - 512 bytes 0,17521 € 0,35 € 0,00072 € 0,00 € 0,07111 € 0,42 €
Artigo 50º
1 - Depósito de exemplar da Ficha Técnica de Habitação 0,20610 € 9,27 € 0,00000 € 0,00 € 4,90317 € 1,59989 € 15,78 €
2 - Segunda via da Ficha Técnica de Habitação - por cada prédio ou 0,20610 € 12,37 € 0,00000 € 0,00 € 4,90317 € 2,13319 € 19,40 €
fração - aplicam-se as taxas previstas nos nº 2 e 3 do artigo 1º.
Artigo 51º
Numeração de prédios, por cada número de polícia fornecido 0,17521 € 2,10 € 0,00072 € 0,01 € 0,42664 € 2,54 €
SECÇÃO XII
Diversos
Artigo 52º
1 – Apreciação do pedido de renovação da licença, autorização ou comunicação prévia caducados:
a) Loteamentos e obras de urbanização 0,20610 € 571,31 € 0,00623 € 17,28 € 4,90317 € 98,55343 € 692,04 €
b) Loteamentos 0,20610 € 571,31 € 0,00623 € 17,28 € 4,90317 € 98,55343 € 692,04 €
c) Obras de urbanização 0,20610 € 460,02 € 0,00623 € 13,91 € 4,90317 € 79,35471 € 558,19 €
d) Obras de edificação 0,20610 € 460,02 € 0,00623 € 13,91 € 4,90317 € 79,35471 € 558,19 €
e) Trabalhos de remodelação de terrenos 0,20610 € 460,02 € 0,00623 € 13,91 € 4,90317 € 79,35471 € 558,19 €
f) Utilização e alteração da utilização 0,20610 € 42,66 € 0,00623 € 1,29 € 4,90317 € 7,35951 € 56,22 €
2 – Operações de destaque:
a) Por pedido ou reapreciação 0,20610 € 64,30 € 0,00623 € 1,94 € 4,90317 € 11,09259 € 82,24 €
b) Pela emissão de certidão de destaque 0,20610 € 27,21 € 0,00623 € 0,82 € 4,90317 € 4,69302 € 37,62 €
Artigo 53º
Autorização municipal relativa à instalação e funcionamento das 0,20610 € 395,71 € 0,00623 € 11,97 € 4,90317 € 68,26212 € 480,84 €
infraestruturas de suporte das estações de radiocomunicações e
respetivos acessórios
CAPÍTULO III
AMBIENTE
SECÇÃO I
Animais
Artigo 54º
1 - Entrega de animais:
a) Por particulares - cada animal 0,11854 € 2,37 € 0,01751 € 0,35 € 10,16400 € 0,91609 € 13,80 €
b) Por clínicas, centros de atendimento veterinário, empresas do setor - 0,11854 € 2,37 € 0,01751 € 0,35 € 10,16400 € 0,91609 € 13,80 €
por cada animal
2 - Entrega de cadáveres por particulares - por kg 0,11854 € 0,12 € 0,01751 € 0,02 € 0,50820 € 0,04580 € 0,69 €
3 - No caso dos canídeos não possuírem registo nem licença atualizada, o valor referido no número anterior é acrescido de € 10.
4 - Entrega de cadáveres por clínicas, centros de atendimento 0,11854 € 0,12 € 0,01751 € 0,02 € 0,50820 € 0,04580 € 0,69 €
veterinário, empresa do setor - por kg
Artigo 55º
1 - Recolha de animais:
a) Em casa de particulares - por deslocação 0,11854 € 9,48 € 0,01751 € 1,40 € 10,16400 € 3,66435 € 24,71 €
b) Em clínicas, centros de atendimento veterinário, empresas do setor - 0,11854 € 9,48 € 0,01751 € 1,40 € 10,16400 € 3,66435 € 24,71 €
por animal
2 - Recolha de cadáveres:
a) Em casa de particulares - por deslocação 0,11854 € 9,48 € 0,01751 € 1,40 € 10,16400 € 3,66435 € 24,71 €
b) Em clínicas, centros de atendimento veterinário, empresas do setor - 0,11854 € 0,47 € 0,01751 € 0,07 € 0,50820 € 0,18322 € 1,24 €
por kg
3 - No caso dos canídeos, recolhidos junto dos particulares, não 0,11854 € 6,52 € 0,01751 € 0,96 € 2,51924 € 10,00 €
possuírem registo nem licença atualizada, o valor referido no número
anterior é acrescido de € 10.
Artigo 56º
1 - Estadia e alimentação no canil municipal - por animal e por cada período de 24 horas ou fração:
SECÇÃO II
Ruído
Artigo 57º
Emissão de licenças especiais de ruído para o exercício de atividades ruidosas de caráter temporário em:
CAPÍTULO IV
GESTÃO DO ESPAÇO PÚBLICO
SECÇÃO I
Ocupação do Espaço Público
SUBSECÇÃO I
Ocupações do espaço público com mobiliário urbano
Artigo 58.º
Ocupação do espaço público com suportes publicitários:
1 - Placas, chapas, letras soltas ou símbolos e semelhantes- por m2 ou fração:
6 - No momento da submissão da autorização é devido o pagamento de 25% das taxas previstas no número anterior, sendo o pagamento do valor remanescente devido
aquando do deferimento, tácito ou expresso, da autorização.
Artigo 59.º
Ocupação do espaço público com instalação de:
1 - Toldos móveis - por m2 ou fração e por ano ou fração:
a) Até um metro de avanço 0,71339 € 66,37 € 0,19182 € 15,52 € 14,99 € 8,00767 € 26,22 €
b) Mais de um metro de avanço 0,71339 € 66,37 € 0,19182 € 15,52 € 14,99 € 8,00767 € 26,22 €
2 - Esplanadas abertas - por m2 ou fração:
2.1 – (Revogado)
2.2 - Anos seguintes:
a) Por ano 0,71339 € 66,37 € 0,19182 € 15,52 € 14,99 € 8,00767 € 7,49 €
a.1) Decorrido o prazo previsto no número 2.1 a taxa anual corresponde aos meses remanescentes do ano civil em curso.
b) Por período de 4 meses 0,71339 € 66,37 € 0,19182 € 15,52 € 14,99 € 8,00767 € 2,50 €
3 - Vitrinas e expositores - por m2 ou fração e por ano ou fração 66,37 € 0,19182 € 15,52 € 14,99 € 8,00767 € 52,44 €
4 - Arcas e máquinas de gelados, brinquedos mecânicos e equipamentos similiares e 66,37 € 0,19182 € 15,52 € 14,99 € 8,00767 € 8,74 €
aquecedores - por m2 ou fração e por mês
5 - Floreiras - por cada e por mês 0,71339 € 66,37 € 0,19182 € 15,52 € 14,99 € 8,00767 € 8,74 €
6 - Contentores para resíduos - por m2 ou fração e por mês 66,37 € 0,19182 € 15,52 € 14,99 € 8,00767 € 8,74 €
7 - Grelhadores - por m2 ou fração e por mês 66,37 € 0,19182 € 15,52 € 14,99 € 8,00767 € 8,74 €
8 - Tapetes - por m2 ou fração e por mês 0,71339 € 66,37 € 0,19182 € 15,52 € 14,99 € 8,00767 € 8,74 €
9 - No momento da submissão da autorização é devido o pagamento de 25% das taxas previstas no número anterior, sendo o pagamento do valor remanescente devido
aquando do deferimento, tácito ou expresso, da autorização.
SUBSECÇÃO II
Outras ocupações do domínio público
Artigo 60º
Ocupação do espaço público com:
1 - Antenas:
1.1 - De operadores de telecomunicações:
a) Instaladas no domínio público - por cada e por ano 0,16263 € 84,89 € 0,01492 € 7,79 € 2,34659 € 156,67704 € 251,71 €
b) Instaladas em propriedade particular com projeção para o domínio 0,16263 € 84,89 € 0,01492 € 7,79 € 2,34659 € 156,67704 € 251,71 €
público - por cada e por ano
1.2 - Outras, atravessando a via pública - por metro linear e por ano 0,16263 € 1,14 € 0,01492 € 0,10 € 2,34659 € 2,10103 € 5,69 €
2 - Ramais aéreos provisórios - por metro linear ou fração e por ano 0,16263 € 1,14 € 0,01492 € 0,10 € 2,34659 € 2,10103 € 5,69 €
3 - Guindastes ou semelhantes - por períodos de 7 dias ou fração 0,16263 € 19,52 € 0,01492 € 1,79 € 2,34659 € 36,01771 € 59,67 €
4 - Alpendres ou toldos fixos, não integrados nos edifícios - por metro linear de frente
ou fração e por ano:
a) Até um metro de avanço 0,16263 € 6,10 € 0,01492 € 0,56 € 2,34659 € 11,25553 € 20,26 €
b) Mais de um metro de avanço 0,16263 € 6,10 € 0,01492 € 0,56 € 2,34659 € 11,25553 € 20,26 €
5 - Passarelas ou outras construções ou ocupações do espaço aéreo - 0,16263 € 2,44 € 0,01492 € 0,22 € 2,34659 € 4,50221 € 9,51 €
por m2 ou fração de projeção sobre a via pública e por mês
6 - Aparelhos de ar condicionado fixos no exterior dos edifícios - por ano ou fração:
1 - Cabos subterrâneos condutores de energia elétrica - por metro linear 0,16263 € 0,49 € 0,01492 € 0,04 € 2,34659 € 0,90044 € 3,78 €
ou fração e por ano
2 - Tubos, condutas, outros cabos condutores e semelhantes - por metro linear ou fração e por ano:
a) Com diâmetro até 20 cm 0,16263 € 0,49 € 0,01492 € 0,04 € 2,34659 € 0,90044 € 3,78 €
b) Com diâmetro superior a 20 cm 0,16263 € 0,49 € 0,01492 € 0,04 € 2,34659 € 0,90044 € 3,78 €
3 - Túneis de acesso a parques de estacionamento – por m2 e por ano 0,21644 € 2,11 € 0,05202 € 0,51 € 0,26101 € 0,16438 € 3,05 €
Artigo 63º
Ocupações diversas do espaço público:
1 - Postes e semelhantes - por mês ou fração 0,17979 € 11,69 € 0,05402 € 3,51 € 2,30692 € 2,63571 € 20,14 €
2 - Rampas fixas de acesso - por ano:
2.1 - A prédios ou instalações afetos ao exercício de comércio ou indústria:
a) Até 3 metros lineares ou fração 0,16263 € 8,13 € 0,01492 € 0,75 € 2,34659 € 15,00738 € 26,23 €
b) Por cada metro ou fração a mais 0,16263 € 0,00 € 0,01492 € 0,00 € 2,34659 € 0,00000 € 2,35 €
2.2 - A outros prédios ou instalações:
a) Até 3 metros 0,16263 € 8,13 € 0,01492 € 0,75 € 2,34659 € 15,00738 € 26,23 €
b) Por cada metro ou fração a mais 0,16263 € 0,00 € 0,01492 € 0,00 € 2,34659 € 0,00000 € 2,35 €
3 - Ocupação da via pública para realização de eventos sem fins lucrativos com caráter cultural, social, desportivo ou recreativo, desde que se integrem no âmbito das
finalidades estatutárias das respetivas entidades - por m2 ou fração:
SUBSECÇÃO III
Utilização do domínio público e privado municipal
Artigo 65º
Taxa Municipal dos Direitos de Passagem (TMDP) - 0,25% sobre a faturação mensal emitida pelas empresas que oferecem redes e serviços de comunicações eletrónicas
acessíveis ao público, em local fixo, para todos os clientes finais do Município do Porto.
Artigo 65º-A
1 – Emissão de licença de ocupação para a instalação de postos de
carregamento de batrias de veículos elétricos – por posto:
1.1 – Pela emissão do título ………………………………………………… 0,36689 € 902,55 € 0,01722 € 42,36 € 3,74 € 109,25 € 1.057,90 €
1.2 – Acresce à taxa prevista no número anterior – por posto e por ano 0,36689 € 1.515,99 € 0,01722 € 71, 15€ 3,74 € 183,51 € 1.774,39 €
2 – Transferência da titularidade da licença de ocupação para a
instalação de postos de carregamento de baterias de veículos elétricos 0,36689 € 722,04 € 0,01722 € 33,89 € 3,74 € 87,40 € 847,07 €
SUBSECÇÃO IV
Atividades económicas no espaço público
Artigo 66º
Construções ou instalações especiais no solo ou no subsolo:
1 - Construções ou instalações provisórias por motivo de festejos ou outras celebrações, para exercício de comércio - por m2 ou fração:
c) Mensal, em locais pré-determinados 0,16263 € 1,22 € 0,01492 € 0,11 € 2,34659 € 2,25111 € 5,93 €
3 - Reboques e semi-reboques, estacionados para o exercício de comércio por motivo de festejos ou outras celebrações - por cada e por utilização:
c) Mensal, em locais pré-determinados 0,16263 € 1,22 € 0,01492 € 0,11 € 2,34659 € 2,25111 € 5,93 €
4 - Veículos pesados, estacionados para o exercício de comércio por motivo de festejos ou outras celebrações - por cada e por utilização:
a) Para venda de livros e/ou jornais 0,16263 € 0,24 € 0,01492 € 0,02 € 2,34659 € 0,45022 € 3,06 €
b) Para outros fins 0,16263 € 0,24 € 0,01492 € 0,02 € 2,34659 € 0,45022 € 3,06 €
6 - Veículos automóveis, reboques e semi-reboques, estacionados para o exercício de comércio - por cada, por utilização e por mês:
a) Até 5 metros de comprimento 0,18190 € 3,49 € 0,00718 € 0,14 € 8,78205 € 5,75283 € 18,16 €
b) Por cada metro linear ou fração a mais - 25% sobre a taxa correspondente
SUBSECÇÃO V
Instalações abastecedoras de carburantes líquidos, ar e água
Artigo 67º
Bombas de carburantes líquidos - por cada uma e por ano:
1 - No interior da zona delimitada pela Via da Cintura Interna, Rua de António Bessa Leite, Rua de Pedro Hispano, Rua da Constituição, Rua de Carlos Malheiro Dias, Rua
Nova de S. Crispim, Avenida de Fernão de Magalhães, Campo 24 de Agosto, Rua do Duque de Saldanha e Largo do Padre Baltazar Guedes:
a) Instaladas inteiramente na via pública 0,16263 € 374,05 € 0,01492 € 34,32 € 2,34659 € 690,33943 € 1.101,06 €
b) Instaladas na via pública, mas com depósito em propriedade 0,16263 € 374,05 € 0,01492 € 34,32 € 2,34659 € 690,33943 € 1.101,06 €
particular
c) Instaladas em propriedade particular mas com depósito na via pública 0,16263 € 374,05 € 0,01492 € 34,32 € 2,34659 € 690,33943 € 1.101,06 €
d) Instaladas inteiramente em propriedade particular, mas abastecendo 0,16263 € 374,05 € 0,01492 € 34,32 € 2,34659 € 690,33943 € 1.101,06 €
na via pública.
2 - Fora da zona a que se refere o n.º 1 deste artigo:
a) Instaladas inteiramente na via pública 0,16263 € 374,05 € 0,01492 € 34,32 € 2,34659 € 690,33943 € 1.101,06 €
b) Instaladas na via pública, mas com depósito em propriedade 0,16263 € 374,05 € 0,01492 € 34,32 € 2,34659 € 690,33943 € 1.101,06 €
particular
c) Instaladas em propriedade particular mas com depósito na via pública 0,16263 € 374,05 € 0,01492 € 34,32 € 2,34659 € 690,33943 € 1.101,06 €
d) Instaladas inteiramente em propriedade particular, mas abastecendo 0,16263 € 374,05 € 0,01492 € 34,32 € 2,34659 € 690,33943 € 1.101,06 €
na via pública.
Artigo 68º
Bombas de ar ou água - por cada uma e por ano: 0,16263 € 84,89 € 0,01492 € 7,79 € 2,34659 € 156,67704 € 251,71 €
1 - Na zona indicada no artigo 67º, nº 1: 0,16263 € 84,89 € 0,01492 € 7,79 € 2,34659 € 156,67704 € 251,71 €
a) Instaladas inteiramente na via pública 0,16263 € 84,89 € 0,01492 € 7,79 € 2,34659 € 156,67704 € 251,71 €
b) Instaladas na via pública, mas com depósito ou compressor em 0,16263 € 84,89 € 0,01492 € 7,79 € 2,34659 € 156,67704 € 251,71 €
propriedade particular .
c) Instaladas em propriedade particular mas com depósito ou 0,16263 € 84,89 € 0,01492 € 7,79 € 2,34659 € 156,67704 € 251,71 €
compressor na via pública
d) Instaladas inteiramente em propriedade particular, mas abastecendo 0,16263 € 84,89 € 0,01492 € 7,79 € 2,34659 € 156,67704 € 251,71 €
na via pública.
2 - Fora da zona a que se refere o n.º 1 deste artigo:
a) Instaladas inteiramente na via pública 0,16263 € 84,89 € 0,01492 € 7,79 € 2,34659 € 156,67704 € 251,71 €
b) Instaladas na via pública, mas com depósito ou compressor em 0,16263 € 84,89 € 0,01492 € 7,79 € 2,34659 € 156,67704 € 251,71 €
propriedade particular
c) Instaladas em propriedade particular mas com depósito ou 0,16263 € 84,89 € 0,01492 € 7,79 € 2,34659 € 156,67704 € 251,71 €
compressor na via pública
d) Instaladas inteiramente em propriedade particular, mas abastecendo 0,16263 € 84,89 € 0,01492 € 7,79 € 2,34659 € 156,67704 € 251,71 €
na via pública.
Artigo 69º
Bombas volantes, abastecendo na via pública - por cada uma e por ano:
1 - Na zona indicada no artigo 67º, nº 1 0,16263 € 84,89 € 0,01492 € 7,79 € 2,34659 € 156,67704 € 251,71 €
2 - Fora da zona a que se refere o n.º 1 deste artigo 0,16263 € 84,89 € 0,01492 € 7,79 € 2,34659 € 156,67704 € 251,71 €
Artigo 70º
Tomadas de ar instaladas noutras bombas - por cada uma e por ano:
1 - Na zona indicada no artigo 67º, nº 1:
a) Com compressor saliente na via pública 0,16263 € 27,97 € 0,01492 € 2,57 € 2,34659 € 51,62538 € 84,51 €
b) Com compressor ocupando apenas o subsolo da via pública 0,16263 € 27,97 € 0,01492 € 2,57 € 2,34659 € 51,62538 € 84,51 €
c) Com compressor em propriedade particular ou dentro de qualquer 0,16263 € 27,97 € 0,01492 € 2,57 € 2,34659 € 51,62538 € 84,51 €
bomba, mas abastecendo na via pública.
2 - Fora da zona a que se refere o nº1 deste artigo:
a) Com compressor saliente na via pública 0,16263 € 27,97 € 0,01492 € 2,57 € 2,34659 € 51,62538 € 84,51 €
b) Com compressor ocupando apenas o subsolo da via pública 0,16263 € 27,97 € 0,01492 € 2,57 € 2,34659 € 51,62538 € 84,51 €
c) Com compressor em propriedade particular ou dentro de qualquer 0,16263 € 27,97 € 0,01492 € 2,57 € 2,34659 € 51,62538 € 84,51 €
bomba, mas abastecendo na via pública.
Artigo 71º
Tomadas de água, abastecendo na via pública - por cada uma e por 0,16263 € 27,97 € 0,01492 € 2,57 € 2,34659 € 51,62538 € 84,51 €
ano
Artigo 72º
Averbamento de substituição do titular do licenciamento de ocupação 0,16263 € 7,32 € 0,01492 € 0,67 € 2,34659 € 13,50664 € 23,84 €
do domínio público com instalações abastecedoras de carburantes
líquidos, de ar ou água
Artigo 73º
1 - O licenciamento de ocupação do domínio público com bombas e tomadas inclui a utilização do subsolo com os tubos condutores que forem necessários à sua instalação.
2 - A substituição de bombas ou tomadas por outras da mesma espécie não está sujeita a novo licenciamento.
3 - As taxas de licença de bombas para abastecimento de mais de uma espécie de carburante são aumentadas de 50%.
SUBSECÇÃO VI
Ocupações do espaço público por motivo de obras
Artigo 74º
Ocupação do espaço público delimitada por resguardos ou tapumes:
1 - Tapumes ou outros resguardos - por cada período de 30 dias ou fração:
a) Por m2 ou fração da superfície da via pública até 1 metro de largura 0,16263 € 3,74 € 0,01492 € 0,34 € 2,34659 € 6,90339 € 13,33 €
b) Por m2 ou fração da superfície da via pública, com mais de 1 metro 0,16263 € 1,87 € 0,01492 € 0,17 € 2,34659 € 3,45170 € 7,84 €
de largura
2 - Andaimes - por andar ou pavimento a que correspondam (mas só na 0,16263 € 0,94 € 0,01492 € 0,09 € 2,34659 € 1,72585 € 5,09 €
parte não definida pelo tapume) - por metro linear ou fração e por cada
30 dias ou fração
3 - Andaimes - por andar ou pavimento a que correspondam (quando 0,16263 € 0,94 € 0,01492 € 0,09 € 2,34659 € 1,72585 € 5,09 €
não for exigível a instalação do tapume) - por metro linear e por
períodos de 7 dias ou fração
4 - Guardas até um metro de largura, por metro linear ou fração e por 0,16263 € 3,74 € 0,01492 € 0,34 € 2,34659 € 6,90339 € 13,33 €
cada semana ou fração (quando não for exigida pelos serviços a
instalação do tapume)
Artigo 75º
Outras ocupações por motivo de obras:
1 - Contentores - por 30 dias ou fração e por m2 ou fração 0,16263 € 3,74 € 0,01492 € 0,34 € 2,34659 € 6,90339 € 13,33 €
2 - Caldeiras ou tubos de descarga, amassadouros, depósitos de 0,16263 € 4,68 € 0,01492 € 0,43 € 2,34659 € 8,62924 € 16,08 €
entulho, materiais, betoneiras e semelhantes - por m2 e por cada
período de 10 dias ou fração
3 - Veículo pesado para bombagem de betão pronto - por períodos de 7 0,16263 € 34,15 € 0,01492 € 3,13 € 2,34659 € 63,03099 € 102,66 €
dias ou fração
4 - Gruas, guindastes ou semelhantes - por períodos de 7 dias ou 0,16263 € 34,15 € 0,01492 € 3,13 € 2,34659 € 63,03099 € 102,66 €
fração
Artigo 76º
1 - O licenciamento de ocupação do espaço público por motivo de obras não pode ser concedido por período superior ao definido no alvará de licenciamento ou autorização
das obras que motivaram a ocupação.
2 - As taxas previstas nos artigos 74º e 75º, podem sofrer uma redução de 25% quando a ocupação não estiver afeta à via pública.
3 - Pela prorrogação da validade da licença de ocupação do espaço público por motivo de obras é devido o valor previsto nos artigos anteriores, acrescido de 10%.
SECÇÃO II
Publicidade
Artigo 77º
Publicidade exibida em:
1 - Painéis luminosos ou diretamente iluminados - por m2 e por mês:
1.1 - Ocupando a via pública:
a) Estáticos 0,16263 € 0,13 € 0,01492 € 0,01 € 2,34659 € 0,24491 € 2,74 €
b) Rotativos 0,16263 € 0,13 € 0,01492 € 0,01 € 2,34659 € 0,24491 € 2,74 €
a) Por dia ou fração 0,16263 € 0,01 € 0,01492 € 0,00 € 2,34659 € 0,02467 € 2,39 €
b) Por semana 0,16263 € 0,09 € 0,01492 € 0,01 € 2,34659 € 0,17316 € 2,62 €
c) Por mês 0,16263 € 0,41 € 0,01492 € 0,04 € 2,34659 € 0,75037 € 3,54 €
Artigo 81º
Campanhas publicitárias de rua:
1 - Distribuição de panfletos - por dia 0,16263 € 0,01 € 0,01492 € 0,00 € 2,34659 € 0,02467 € 2,39 €
2 - Distribuição de produtos - por dia 0,16263 € 0,01 € 0,01492 € 0,00 € 2,34659 € 0,02467 € 2,39 €
3 - Outras ações promocionais de natureza publicitária - por dia e por 0,16263 € 0,01 € 0,01492 € 0,00 € 2,34659 € 0,02467 € 2,39 €
m2
Artigo 82º
Publicidade diversa:
1 - Bandeiras e pendões comerciais ou outros - por cada e por ano 0,16263 € 1,63 € 0,01492 € 0,15 € 2,34659 € 3,00148 € 7,12 €
2 - Bandeirolas - por m2 e por mês:
a) Ocupando a via pública 0,16263 € 0,14 € 0,01492 € 0,01 € 2,34659 € 0,25012 € 2,74 €
b) Não ocupando a via pública 0,16263 € 0,14 € 0,01492 € 0,01 € 2,34659 € 0,25012 € 2,74 €
3- Spots publicitários e semelhantes - por m2:
a) Por dia 0,16263 € 0,00 € 0,01492 € 0,00 € 2,34659 € 0,00074 € 2,35 €
b) Por semana ou fração 0,16263 € 0,00 € 0,01492 € 0,00 € 2,34659 € 0,00519 € 2,35 €
4 - Publicidade digital - por m2 e por mês 0,16263 € 0,13 € 0,01492 € 0,01 € 2,34659 € 0,24491 € 2,74 €
5 - Outra publicidade não incluída nos números anteriores - por m2 ou fração
Artigo 85º
1 - Para efeitos de determinação da área de publicidade objeto de licenciamento é considerado o polígono envolvente da superfície publicitária.
2 - Com exceção dos casos previstos nos artigos 77º, 78º, nº 4 e 5, 79º e 82º, nº 3 e 4, a exibição de publicidade fora dos imóveis a que a mesma é alusiva fica sujeita ao
pagamento do dobro das taxas previstas nesta tabela.
3 - Pode ser concedida autorização para a substituição frequente, do teor das mensagens exibidas nos factos publicitários previstos nos nº 2 do artº 78º e nº 5 do artº 82º,
desde que se mantenha o local do facto e o objeto publicitário, mediante o pagamento de uma taxa única correspondente ao quádruplo do valor da taxa aplicável ao facto de
maior dimensão.
SECÇÃO III
Trânsito, Circulação e Estacionamento
Artigo 86º
1 - Emissão de licenças de condução de:
1.1 – Motociclos 0,16263 € 7,32 € 0,01492 € 0,67 € 2,34659 € 13,50664 € 23,84 €
1.2 – Ciclomotores 0,16263 € 7,32 € 0,01492 € 0,67 € 2,34659 € 13,50664 € 23,84 €
1.3 – Veículos agrícolas 0,16263 € 7,32 € 0,01492 € 0,67 € 2,34659 € 13,50664 € 23,84 €
2 - Emissão de segundas vias de licença de condução - por cada 0,16263 € 3,25 € 0,01492 € 0,30 € 2,34659 € 6,00295 € 11,90 €
Artigo 87º
Estacionamento no horário definido pelo município nas zonas de
estacionamento de duração limitada
1 - Taxa horária Zona I — por cada fração de 15 minutos:
a) Primeira fração 0,07180 0,07180 0,01743 € 0,01743 € 0,03088 € 0,12 €
b) Segunda fração 0,07180 0,07180 0,01743 € 0,01743 € 0,03088 € 0,12 €
Artigo 90º
1 - Nos troços dos arruamentos delimitadores da zona indicada no n.º 1 do artigo anterior aplicam-se as taxas nele previstas.
2 - A utilização dos lugares de estacionamento privativos está sujeita a um horário pré-definido que irá das 8h00 às 20h00.
3 - A utilização dos lugares de estacionamento privativos fora do horário definido no número anterior está sujeita a um acréscimo de 25% sobre o valor das taxas previstas
no artigo anterior.
4 - No licenciamento inicial da ocupação com estacionamento privativo são cobradas as taxas correspondentes aos meses abrangidos, respetivamente, até ao final do ano
ou até ao final do prazo de validade da licença.
Artigo 91º
Averbamento de substituição do titular de licenciamento das ocupações 0,16263 € 5,69 € 0,01492 € 0,52 € 2,34659 € 10,50517 € 19,07 €
de domínio público com lugares de estacionamento privativos
Artigo 92º
Condicionamento de trânsito ou de estacionamento - por arruamento
1 - Taxa fixa com colocação de sinalização 0,16920 € 143,90 € 0,03872 € 32,93 € 1,98891 € 11,18157 € 190,00 €
2 - Taxa fixa sem colocação de sinalização 0,16920 € 17,77 € 0,03872 € 4,07 € 1,98891 € 1,38044 € 25,20 €
3 - Acresce às taxas pevistas nos números anteriores:
a) Condicionamento com duração inferior ou igual a 10 dias - por dia 0,16920 € 19,12 € 0,03872 € 4,37 € 0,00000 € 1,48555 € 24,98 €
b) Condicionamento com duração superior a 10 dias e inferior ou igual a 0,16920 € 20,56 € 0,03872 € 4,70 € 0,00000 € 1,59737 € 26,86 €
30 dias - por dia
c) Condicionamento superior a 30 dias - acresce à taxa prevista na 0,16920 € 61,67 € 0,03872 € 14,11 € 0,00000 € 4,79210 € 80,58 €
alínea anterior, por dia a partir do 30º dia
4 - Nos pedidos de prorrogação aplicam-se as taxas previstas nas alíneas b) e c) do número anterior.
5 - Às taxas previstas nos números anteriores acresce o custo do material aplicado e não recuperado.
Artigo 93º
Contagens de tráfego fornecidas em formato digital ou em suporte de 0,16263 € 14,64 € 0,01492 € 1,34 € 2,34659 € 27,01328 € 45,34 €
papel - por zona e por dia de contagem
Artigo 93º-A
Emissão de licença de exploração de circuitos turísticos:
1 - Pela emissão do título 0,18030 € 443,54 € 0,01307 € 32,16 € 1,87 € 28,26 € 505,83 €
2 - Acresce à taxa prevista no número anterior — por veículo e por ano:
2.1 - Veículos com mais de 9 lugares 0,18769 € 783,48 € 0,01307 € 54,57 € 1.598,37 € 2.436,42 €
2.2 - Veículos até 9 lugares 0,18769 € 53,91 € 0,01307 € 3,75 € 67,39 € 125,05 €
2.3 - Comboios turísticos 0,18769 € 8,98 € 0,01307 € 0,63 € 290,24 € 299,85 €
3 - Sem prejuízo do disposto no n.º 3 do artigo G/8.º, o pagamento das
taxas referidas no número anterior é efetuado anualmente no período
de 1 de fevereiro a 31 de março.
SECÇÃO IV
Feiras e Mercados
SUBSECÇÃO I
Mercados
Artigo 94º
Venda a retalho:
1 - Lojas - por m2 ou fração e por mês 0,18190 € 0,08 € 0,00718 € 0,00 € 8,78205 € 0,01125 € 8,87 €
2 - Barracas - por m2 ou fração e por mês 0,18190 € 0,08 € 0,00718 € 0,00 € 8,78205 € 0,01125 € 8,87 €
3 - Instalações especiais:
a) Depósitos privativos - por m2 ou fração e por mês 0,18190 € 0,08 € 0,00718 € 0,00 € 8,78205 € 0,01125 € 8,87 €
b) Bancas - por 1 metro de frente e por mês 0,18190 € 0,08 € 0,00718 € 0,00 € 8,78205 € 0,01125 € 8,87 €
c) Stand - por m2 ou fração e por mês 0,18190 € 0,08 € 0,00718 € 0,00 € 8,78205 € 0,01125 € 8,87 €
4 - Lugares de terrado:
a) Por cada m2 ou fração e por dia 0,18190 € 0,00 € 0,00718 € 0,00 € 8,78205 € 0,00037 € 8,79 €
b) Por cada m2 ou fração e por semana 0,18190 € 0,02 € 0,00718 € 0,00 € 8,78205 € 0,00260 € 8,80 €
5 - Arrecadação diária - por m2 ou fração 0,18190 € 0,00 € 0,00718 € 0,00 € 8,78205 € 0,00037 € 8,79 €
Artigo 95º
Outras taxas:
1 - Cartões anuais de ocupantes, empregados e carregadores:
a) Pela inscrição 0,18190 € 3,64 € 0,00718 € 0,14 € 8,78205 € 0,53989 € 13,10 €
b) Por cada cartão 0,18190 € 3,64 € 0,00718 € 0,14 € 8,78205 € 0,53989 € 13,10 €
2 - Registos e averbamentos - por cada 0,18190 € 3,64 € 0,00718 € 0,14 € 8,78205 € 0,53989 € 13,10 €
3 - Mudança de ramo de negócio quando autorizada 0,18190 € 3,64 € 0,00718 € 0,14 € 8,78205 € 0,53989 € 13,10 €
4 - Mudança de local fixo de venda quando autorizada 0,18190 € 3,64 € 0,00718 € 0,14 € 8,78205 € 0,53989 € 13,10 €
5 - Cedência do título de ocupação - 24 vezes a taxa mensal.
Artigo 96º
Ocupação diária dos mercados do levante:
1 - Utilização dos postos fixos de venda - por cada e por mês 0,18190 € 11,82 € 0,00718 € 0,47 € 8,78205 € 1,75464 € 22,83 €
2 - Bancas desmontáveis - por cada e por dia 0,18190 € 0,00 € 0,00718 € 0,00 € 8,78205 € 0,00037 € 8,79 €
3 – Arrecadação de utensílios e de produtos - por volume e por dia 0,18190 € 0,00 € 0,00718 € 0,00 € 8,78205 € 0,00037 € 8,79 €
SUBSECÇÃO II
Feiras
Artigo 97º
Ocupação de terrado:
1 - Por cada m2 ou fração e por dia/ocupação acidental 0,18190 € 0,01 € 0,00718 € 0,00 € 8,78205 € 0,00222 € 8,80 €
2 - Por cada m2 ou fração e por mês/ocupação diária 0,18190 € 0,45 € 0,00718 € 0,02 € 8,78205 € 0,06749 € 9,32 €
3 - Por cada m2 ou fração e por mês/ocupação periódica semanal. 0,18190 € 0,45 € 0,00718 € 0,02 € 8,78205 € 0,06749 € 9,32 €
4 - Por cada m2 ou fração e por mês/ocupação periódica quinzenal 0,18190 € 0,45 € 0,00718 € 0,02 € 8,78205 € 0,06749 € 9,32 €
Artigo 98º
1 - Ocupação de depósitos, por pessoas singulares ou coletivas que 0,18190 € 0,08 € 0,00718 € 0,00 € 8,78205 € 0,01125 € 8,87 €
não exerçam a sua atividade exclusivamente no mercado respetivo, por
metro quadrado e por mês.
2 - As taxas diárias podem também ser cobradas por semana ou por mês e as mensais por dia ou por semana, quando isso convier à natureza da ocupação e à organização
do mercado.
SECÇÃO V
Cemitérios
Artigo 99º
Inumação em covais - por 3 anos e por cada:
1 - Sepulturas, incluindo a colocação da cruz
a) Temporárias 0,10375 € 31,12 € 0,00673 € 2,02 € 9,87970 € 16,57094 € 59,59 €
b) Para pobres 0,10375 € 31,12 € 0,00673 € 2,02 € 9,87970 € 16,57094 € 59,59 €
2 - Sepulturas perpétuas:
a) Em urna de madeira 0,10375 € 31,12 € 0,00673 € 2,02 € 9,87970 € 16,57094 € 59,59 €
b) Em urna metálica 0,10375 € 38,90 € 0,00673 € 2,53 € 9,87970 € 20,71367 € 72,02 €
3 - Ocupação de sepultura temporária, pelo período de 2 anos:
a) Nos primeiros dois anos 0,10375 € 6,22 € 0,00673 € 0,40 € 9,87970 € 3,31419 € 19,82 €
b) Nos períodos bianuais seguintes 0,10375 € 6,22 € 0,00673 € 0,40 € 9,87970 € 3,31419 € 19,82 €
4 - Ocupação de sepultura, requerida fora do prazo, por períodos de um 0,10375 € 6,22 € 0,00673 € 0,40 € 9,87970 € 3,31419 € 19,82 €
ano
Artigo 100º
Inumação em jazigos particulares - por cada:
1 - Inumação de cadáveres, em jazigos
a) Térreos, em urna de madeira 0,10375 € 31,12 € 0,00673 € 2,02 € 9,87970 € 16,57094 € 59,59 €
b) Térreos, em urna metálica 0,10375 € 31,12 € 0,00673 € 2,02 € 9,87970 € 16,57094 € 59,59 €
c) Capelas ou subterrâneos 0,10375 € 31,12 € 0,00673 € 2,02 € 9,87970 € 16,57094 € 59,59 €
2 - Inumação de ossadas 0,10375 € 9,34 € 0,00673 € 0,61 € 9,87970 € 4,97128 € 24,79 €
3 - Inumação de cinzas 0,10375 € 9,34 € 0,00673 € 0,61 € 9,87970 € 4,97128 € 24,79 €
Artigo 101º
1 - Inumação em jazigos municipais e sua ocupação - por período de 1 ano ou fração:
2 - Inumação em jazigos municipais perpétuos e sua ocupação ou concessionados pelo período de 50 anos e ainda existentes
5- As taxas de ocupação de ossários podem ser pagas relativamente a período superior a um ano, até um limite de 5 anos.
6 - São considerados abandonados, procedendo os serviços à remoção das respetivas ossadas, os ossários cuja taxa de ocupação devida não seja paga até ao fim do ano
a que respeite.
Artigo 104º
1 - Cremação de cadáveres e ossadas em cemitérios municipais, com urna adequada a fornecer pelo requerente:
a) Com cinzas a depositar no roseiral, sepulturas perpétuas e jazigos 0,10375 € 56,02 € 0,00673 € 3,64 € 26,76727 € 29,82769 € 116,25 €
térreos
b) Com cinzas a depositar em cendrário, ossários, jazigos capela, 0,10375 € 56,02 € 0,00673 € 3,64 € 26,76727 € 29,82769 € 116,25 €
subterrâneos, jazigo municipal ou cemitérios fora do Porto
c) Cremação para pobres. 0,10375 € 56,02 € 0,00673 € 3,64 € 26,76727 € 29,82769 € 116,25 €
d) Cremação de ossadas existentes em ossários e jazigos municipais 0,10375 € 23,34 € 0,00673 € 1,52 € 26,76727 € 12,42820 € 64,05 €
e) Cremação de cadáveres inumados em urna metálica 0,10375 € 174,29 € 0,00673 € 11,31 € 26,76727 € 92,79724 € 305,17 €
2 - Cremação de ossadas abandonadas:
a) Nos cemitérios municipais 0,10375 € 9,34 € 0,00673 € 0,61 € 26,76727 € 4,97128 € 41,68 €
b) nos cemitérios de autarquias e Irmandades fora da cidade do Porto 0,10375 € 9,34 € 0,00673 € 0,61 € 26,76727 € 4,97128 € 41,68 €
c) Noutros cemitérios da cidade do Porto 0,10375 € 9,34 € 0,00673 € 0,61 € 26,76727 € 4,97128 € 41,68 €
3 - Atraso de 15 minutos no cumprimento da hora marcada para a 0,10375 € 20,23 € 0,00673 € 1,31 € 26,76727 € 10,77111 € 59,08 €
cremação implicando nova marcação
4 - Pela realização de cremação diária de caráter excepcional, de 2ª a 0,10375 € 56,02 € 0,00673 € 3,64 € 26,76727 € 29,82769 € 116,25 €
sábado
Artigo 105º
1 - Ocupação de cendrário municipal -por cada urna de cinzas:
a) Por período de um ano ou fração 0,10375 € 6,22 € 0,00673 € 0,40 € 9,87970 € 3,31419 € 19,82 €
b) Por período de 5 anos - o somatório das 5 anuidades correspondentes à taxa anual.
c) Conservação de mais de que uma urna de cinzas na mesma célula - 0,10375 € 6,22 € 0,00673 € 0,40 € 9,87970 € 3,31419 € 19,82 €
cada urna de cinzas além da 1ª
2 - Transferência das cinzas do cendrário para o roseiral 0,10375 € 6,22 € 0,00673 € 0,40 € 9,87970 € 3,31419 € 19,82 €
3 - As taxas anuais dos ossários e jazigos municipais devem ser pagas nos meses de janeiro e fevereiro. O não pagamento nos meses indicados implica a aplicação de
juros de mora à taxa legal em vigor.
4 - São considerados abandonados procedendo os serviços à remoção das respetivas cinzas, os cendrários cuja taxa de ocupação devida não seja paga até ao fim do ano a
que respeite.
Artigo 106º
Depósito transitório de urnas:
1 - Pelo período de vinte e quatro horas ou fração . 0,10375 € 2,07 € 0,00673 € 0,13 € 9,87970 € 1,10473 € 13,19 €
2 - Pelo período de 15 dias ou fração, para efeitos de obras. 0,10375 € 31,12 € 0,00673 € 2,02 € 9,87970 € 16,57094 € 59,59 €
3 - Em câmaras frigoríficas - por período de 24 horas ou fração 0,10375 € 2,07 € 0,00673 € 0,13 € 9,87970 € 1,10473 € 13,19 €
Artigo 107º
Concessão de terrenos:
1 - Para sepultura perpétua na na na na na na na
2 - Para jazigos:
a) Pelos primeiros 3 m2 ou fração na na na na na na na
b) O quarto m2 ou fração na na na na na na na
c) O quinto m2 ou fração na na na na na na na
d) Cada m2 ou fração a mais na na na na na na na
Artigo 108º
1 - Operação de soldagem de urna metálica dentro do cemitério 0,10375 € 3,11 € 0,00673 € 0,20 € 9,87970 € 1,65709 € 14,85 €
(verificação, condução, depósito e apoio)
2 - Verificação da soldagem de caixão metálico dentro do cemitério 0,10375 € 3,11 € 0,00673 € 0,20 € 9,87970 € 1,65709 € 14,85 €
3 - Fornecimento e colocação de tampa com fechadura - por cada:
a) Em compartimento de jazigo municipal 0,10375 € 12,45 € 0,00673 € 0,81 € 9,87970 € 6,62837 € 29,77 €
b) Em ossário 0,10375 € 9,34 € 0,00673 € 0,61 € 9,87970 € 4,97128 € 24,79 €
4 - Remoção de:
a) urnas dos jazigos - por cada 0,10375 € 15,56 € 0,00673 € 1,01 € 9,87970 € 8,28547 € 34,74 €
b) ossadas ou cinzas - por cada 0,10375 € 6,22 € 0,00673 € 0,40 € 9,87970 € 3,31419 € 19,82 €
5 - Averbamento em título de jazigo ou sepultura perpétua - por cada 0,10375 € 18,67 € 0,00673 € 1,21 € 9,87970 € 9,94256 € 39,71 €
Artigo 109º
1 - Trasladação dentro do mesmo cemitério:
a) De urnas metálicas 0,10375 € 31,12 € 0,00673 € 2,02 € 9,87970 € 16,57094 € 59,59 €
b) De ossadas ou cinzas, por cada 0,10375 € 6,22 € 0,00673 € 0,40 € 9,87970 € 3,31419 € 19,82 €
c) De caixas de ossadas ou de urnas de cinzas dispersas noutros 0,10375 € 6,22 € 0,00673 € 0,40 € 9,87970 € 3,31419 € 19,82 €
ossários dos cemitérios municipais, para a mesma célula
2 - Trasladação para outros cemitérios de:
a) Caixas de ossadas ou urnas de cinzas - por cada 0,10375 € 2,07 € 0,00673 € 0,13 € 9,87970 € 1,10473 € 13,19 €
b) Urnas metálicas com cadáveres - por cada 0,10375 € 15,56 € 0,00673 € 1,01 € 9,87970 € 8,28547 € 34,74 €
3 - As taxas cobradas nas trasladações de urnas não são acumulavéis com as taxas de exumação ou de inumação, exceto quando esta se efetuar em sepultura
4 - Fornecimento de informação relativa à localização de jazigos, 0,10375 € 1,04 € 0,00673 € 0,07 € 9,87970 € 0,55236 € 11,54 €
sepulturas perpétuas ou temporárias e de compartimentos municipais
(ossários e cendrários)
Artigo 110º
1 - Os direitos dos concessionários de terrenos ou de jazigos não podem ser transmitidos por ato entre vivos sem autorização municipal e sem o pagamento de 50% das
taxas de concessão de terrenos que estiverem em vigor relativas à área do jazigo. O referido pagamento incide apenas sobre a área do terreno que passar para a posse de
outrém e não sobre a área total do jazigo, se essa transmissão for parcial.
2 - Tratando-se de cemitérios de congregações religiosas a transmissão fica sujeita ao pagamento de 20% das mesmas taxas.
3 - As inumações e exumações de caixões (de madeira ou de ossada) em talhões privativos de congregações religiosas, estão sujeitas ao pagamento de 25% das taxas
correspondentes com exceção das referentes a urnas ou caixas metálicas.
4 - A taxa do artigo 107º a cobrar em relação a terrenos destinados a ampliar construções já existentes, é a que corresponder ao escalão de metragem desses terrenos no
conjunto das áreas de ocupação e da ampliação a fazer.
5 - Nas inumações em jazigos municipais com carater perpétuo, ainda existentes, há direito a reembolso da taxa, abatida das anuidades vencidas, em caso de trasladação.
6 - Nas ocupações de ossários com caráter perpétuo, ainda existentes, a taxa a cobrar para as outras ossadas, além da primeira:
CAPÍTULO V
INTERVENÇÃO SOBRE O EXERCÍCIO DE ATIVIDADES PRIVADAS
SECÇÃO I
Atividade Industrial
Artigo 112º
1 - Receção de mera comunicação prévia de estabelecimento industrial 0,82045 € 110,76 € 0,23005 € 31,06 € 13,76160 € 12,70991 € 168,29 €
2 - Receção de mera comunicação prévia de alteração em 0,16586 € 7,46 € 0,03507 € 1,58 € 0,64033 € 9,68 €
estabelecimento industrial
3 - Vistorias em estabelecimentos industriais 0,20610 € 89,04 € 0,00623 € 2,69 € 4,90317 € 15,35898 € 111,99 €
4 – Desselagem de máquinas, aparelhos e demais equipamentos 0,20610 € 42,66 € 0,00623 € 1,29 € 4,90317 € 7,35951 € 56,22 €
SECÇÃO II
Licenciamento de instalações de armazenamento de produtos de petróleo e de postos de abastecimento de combustíveis
Artigo 113º
1 - Apreciação dos pedidos de aprovação dos projetos de construção e de alteração de instalações de armazenamento de produtos de petróleo e de postos de
abastecimento de combustíveis - por capacidade total dos reservatórios:
1.1. Até 500 m3
a) Taxa fixa 0,20610 € 460,02 € 0,00623 € 13,91 € 79,35471 € 553,28 €
b) Ao montante previsto no número anterior acresce, por cada 10 m3 acima de 100 0,00 € 0,00623 € 0,00 € 4,90317 € 0,00000 € 4,90 €
m3 ou fração
1.2. Acima de 500 e até 5000 m3
a) Taxa fixa 0,20610 € 460,02 € 0,00623 € 13,91 € 79,35471 € 553,28 €
b) Ao montante previsto no número anterior acresce, por cada 10 m3 acima de 500 0,00 € 0,00623 € 0,00 € 4,90317 € 0,00000 € 4,90 €
m3 ou fração
1.3. Superior a 5000 m3
a) Taxa fixa 0,20610 € 460,02 € 0,00623 € 13,91 € 79,35471 € 553,28 €
b) Ao montante previsto no número anterior acresce, por cada 100 m3 acima de 5000 0,00 € 0,00623 € 0,00 € 4,90317 € 0,00000 € 4,90 €
m3 ou fração
2 - Vistoria a instalações de armazenamento de produtos de petróleo e de postos de abastecimento de combustíveis
Artigo 114º
1 - Autorização de utilização de empreendimentos turísticos:
1.1 - Estabelecimentos Hoteleiros
1.1.1 - 1 estrelas 0,14798 € 28,86 € 0,01621 € 3,16 € 0,86831 € 3,82218 € 36,71 €
1.1.2 - 2 estrelas 0,14798 € 28,86 € 0,01621 € 3,16 € 0,86831 € 3,82218 € 36,71 €
1.1.3 - 3 estrelas 0,14798 € 28,86 € 0,01621 € 3,16 € 0,86831 € 3,82218 € 36,71 €
1.1.4 - 4 estrelas 0,14798 € 28,86 € 0,01621 € 3,16 € 0,86831 € 3,82218 € 36,71 €
1.1.5 - 5 estrelas 0,14798 € 28,86 € 0,01621 € 3,16 € 0,86831 € 3,82218 € 36,71 €
1.2 - Aldeamentos Turisticos
1.2.1 - 3 estrelas 0,14798 € 28,86 € 0,01621 € 3,16 € 0,86831 € 3,82218 € 36,71 €
1.2.2 - 4 estrelas 0,14798 € 28,86 € 0,01621 € 3,16 € 0,86831 € 3,82218 € 36,71 €
1.2.3 - 5 estrelas 0,14798 € 28,86 € 0,01621 € 3,16 € 0,86831 € 3,82218 € 36,71 €
1.3 - Apartamentos Turísticos
1.3.1 - 3 estrelas 0,14798 € 28,86 € 0,01621 € 3,16 € 0,86831 € 3,82218 € 36,71 €
1.3.2 - 4 estrelas 0,14798 € 28,86 € 0,01621 € 3,16 € 0,86831 € 3,82218 € 36,71 €
1.3.3 - 5 estrelas 0,14798 € 28,86 € 0,01621 € 3,16 € 0,86831 € 3,82218 € 36,71 €
2 - Autorização de utilização de Alojamento Local 0,14798 € 28,86 € 0,01621 € 3,16 € 0,86831 € 3,82218 € 36,71 €
3 - Registo do alojamento local - valor a pagar no ato de apresentação 0,14798 € 19,98 € 0,01621 € 2,19 € 0,86831 € 2,64613 € 25,68 €
do pedido
4 - Reclassificação do empreendimento turístico 0,14798 € 19,98 € 0,01621 € 2,19 € 0,86831 € 2,64613 € 25,68 €
Artigo 115º
Instalação dos estabelecimentos e de armazéns abrangidos pelo Decreto-Lei n.º 10/2015, de 16 de janeiro:
3 - Averbamento da alteração da entidade titular de exploração 11,84 € 0,13183 € 4,25 € 5,24783 € 3,47114 € 24,81 €
Adequação e atualização das normas regulamentares 0,19840 € 0,42 € 0,06326 € 0,13 € 4,49904 € 0,08575 € 5,13 €
Manutenção do Balcão do Empreendedor 0,19023 € 11,43 € 0,06857 € 4,12 € 0,74879 € 3,38539 € 19,68 €
Artigo 117.º
1 - Pedido de alteração do limite do horário de funcionamento dos 0,19378 € 98,83 € 0,01743 € 8,89 € 0,13936 € 14,97172 € 122,83 €
estabelecimentos integrados no âmbito de aplicação do Regulamento
da Movida
2 - Pedido de alteração esporádico do limite do horário de 0,19378 € 69,76 € 0,01743 € 6,28 € 0,13936 € 10,56827 € 86,75 €
funcionamento dos estabelecimentos integrados no âmbito de aplicação
do Regulamento da Movida
SECÇÃO IV
Recintos de espetáculos e divertimentos públicos
Artigo 118º
Emissão de licenças de recinto
1 - Recintos fixos:
a) Lotação superior a 1000 lugares 0,18190 € 35,47 € 0,00718 € 1,40 € 6,92308 € 4,90309 € 48,70 €
b) Lotação superior a 500 e até 1000 lugares 0,18190 € 35,47 € 0,00718 € 1,40 € 6,92308 € 4,90309 € 48,70 €
c) Lotação superior a 100 e até 500 lugares 0,18190 € 35,47 € 0,00718 € 1,40 € 6,92308 € 4,90309 € 48,70 €
d) Lotação superior a 50 e até 100 lugares 0,18190 € 35,47 € 0,00718 € 1,40 € 6,92308 € 4,90309 € 48,70 €
e) Lotação até 50 lugares 0,18190 € 35,47 € 0,00718 € 1,40 € 6,92308 € 4,90309 € 48,70 €
2 - Recintos de espetáculos e de divertimentos públicos:
a) Por semana ou fração 0,18190 € 0,68 € 0,00718 € 0,03 € 6,92308 € 0,09429 € 7,73 €
b) Por dia 0,18190 € 0,10 € 0,00718 € 0,00 € 6,92308 € 0,01343 € 7,04 €
3 – (Revogado)
4 - Outras situações 0,18190 € 35,47 € 0,00718 € 1,40 € 6,92308 € 4,90309 € 48,70 €
5 - Pela realização de vistoria inicial ou complementar destinada à concessão de autorização de utilização, acidental de recinto e outras:
a) Para estabelecimento comercial até 300 m2 de área e por cada perito 0,14798 € 6,66 € 0,01621 € 0,73 € 0,86831 € 0,88204 € 9,14 €
b) Por cada 100 m2 ou fração a mais 0,14798 € 1,48 € 0,01621 € 0,16 € 0,86831 € 0,19601 € 2,71 €
SECÇÃO V
Transporte público de aluguer em veículos automóveis ligeiros de passageiros
Artigo 119º
1 - Emissão de licença de táxi 0,16263 € 21,14 € 0,01492 € 1,94 € 2,34659 € 39,01919 € 64,45 €
2 - Emissão de segunda via de licença de táxi 0,16263 € 2,44 € 0,01492 € 0,22 € 2,34659 € 4,50221 € 9,51 €
3 - Averbamento por alteração do título emitido 0,16263 € 17,89 € 0,01492 € 1,64 € 2,34659 € 33,01623 € 54,89 €
4 - Transferência de titularidade da licença 0,16263 € 11,38 € 0,01492 € 1,04 € 2,34659 € 21,01033 € 35,79 €
SECÇÃO VI
Higiene e Segurança Alimentar
Artigo 120º
Inspeção sanitária:
1 - Vistorias a viaturas e atrelados de confeção, transporte e venda de 0,18190 € 21,83 € 0,00718 € 0,86 € 6,92308 € 3,01729 € 32,63 €
produtos alimentares - por cada
2 - Vistorias a estabelecimentos após pedido de prorrogação de prazo 0,18190 € 21,83 € 0,00718 € 0,86 € 6,92308 € 3,01729 € 32,63 €
solicitada pelo agente económico na sequência de beneficiações
impostas pelo Município
SECÇÃO VII
Controlo metrológico
Artigo 121º
As taxas do controlo metrológico são as aprovadas nos termos do Decreto-Lei n.º 291/90, de 20 de Setembro e
Portaria n.º 962/90 de 09 de Outubro.
SECÇÃO VIII
a) Arraiais, romarias, bailes e outros divertimentos públicos 0,16381 € 26,62 € 0,00445 € 0,72 € 2,06027 € 1,96519 € 31,37 €
b) Provas desportivas 0,16381 € 31,94 € 0,00445 € 0,87 € 2,06027 € 2,35822 € 37,23 €
1.6 - Exploração de máquinas automáticas, mecânicas, elétricas e eletrónicas de diversão:
4 - Para além do valor previsto no número anterior acresce o devido em função do período de funcionamento fixado nas alíneas a) a e) do n.º 2 do presente artigo.
5 – (Revogado).
Artigo 123.º - B
Mera comunicação prévia de espetáculos de natureza artística 0,2332 € 46,6486 € 0,0383 € 7,6693 € 4,8205 € 59,1384 €
Artigo 123.º - C
1 - Exploração de modalidades afins de jogos de fortuna ou azar e
outras formas de jogo:
a) Apreciação do pedido inicial 0,1825 € 64,8046 € 0,0853 € 30,2800 € 35,9953€ 131,0799 €
b) Emissão da autorização de exploração de modalidades afins de 0,1964 € 156,1671 € 0,0889 € 70,7065 € 87,4052 € 314,2788 €
jogos de fortuna ou azar e outras formas de jogo
CAPÍTULO VI
SERVIÇO DE BOMBEIROS
Artigo 124º
1 - Serviços de prevenção:
1.1 - Piquete de prevenção para lançamento de fogo de artifício ou outras prevenções em que haja necessidade de pessoal e viaturas - até seis elementos e um pronto-
socorro:
a) Entre as 8 e as 20 horas, por cada hora ou fração 0,29158 € 104,97 € 0,00221 € 0,80 € 0,10014 € 3,49613 € 109,36 €
b) Entre as 20 e as 8 horas, por cada hora ou fração 0,29158 € 104,97 € 0,00221 € 0,80 € 0,10014 € 3,49613 € 109,36 €
1.2 - Auto-maca em serviço de prevenção, por cada hora ou fração 0,29158 € 17,49 € 0,00221 € 0,13 € 0,10014 € 0,58269 € 18,31 €
1.3 - Piquete de prevenção em casas de espetáculos ou similares e em 0,29158 € 17,49 € 0,00221 € 0,13 € 0,10014 € 0,58269 € 18,31 €
recintos desportivos ou similares - por cada elemento e por hora
a) O cálculo da taxa a cobrar tem como referência um período mínimo de quatro horas.
b) Cada hora ou fração além das quatro horas terá o valor acrescido correspondente a 25% do valor anteriormente referido.
c) A contagem do tempo far-se-á uma hora antes do início previsto do espetáculo e o final é uma hora após o mesmo ter terminado.
2. Vistorias e inspeções de segurança contra o risco de incêndio, 0,2515 € 120,7070 € 0,0102 € 4,9191 € 7,2602 € 132,8863 €
relativamente aos edifícios e recintos que são classificados na 1.ª
categoria de risco – por cada
3. Emissão de pareceres sobre as condições de Segurança Contra 0,2518 € 57,9188 € 0,0118 € 2,7176 € 5,3271 € 65,9635 €
Incêndio em Edifícios, relativamente aos edifícios e recintos que são
classificados na 1.ª categoria de risco – por cada
4. Emissão de pareceres sobre medidas de autoproteção, relativamente 0,2518 € 57,9188 € 0,0118 € 2,7176 € 5,3271 € 65,9635 €
aos edifícios e recintos que são classificados na 1.ª categoria de risco –
por cada
Anexo G-3
Fundamentação das Isenções
Em cumprimento do disposto na alínea d) do n.º 2 do artigo 8.º do Regime Geral das Taxas das
Autarquias Locais, procede-se à fundamentação das isenções e reduções de taxas previstas
no presente Código, nos seguintes termos:
Artigo G/13.º
Isenções
1- Estão isentos do pagamento de taxas e preços aqueles que beneficiarem de isenção por
força de legislação especial e as fundações municipais com capital totalmente participado pelo
Município, relativamente às taxas e preços devidos pelos atos e factos decorrentes da
prossecução dos seus fins.
Fundamentação: Este preceito visa contemplar as entidades que, por força da lei se encontram
isentas de taxas, bem como as fundações municipais com capital totalmente participado pelo
Município, garantindo o apoio à sua sustentabilidade.
2. Beneficiam de isenção das taxas devidas pela colocação de placas, tabuletas ou outros
elementos de identificação nas respetivas instalações, as seguintes entidades:
a) as Freguesias;
b) as pessoas coletivas de utilidade pública administrativa e as instituições particulares de
solidariedade social;
c) as pessoas coletivas religiosas;
d) as associações desportivas legalmente constituídas;
e) os consulados e as associações sindicais;
f) as associações ou fundações culturais, científicas, sociais, religiosas ou recreativas
legalmente constituídas.
Fundamentação: A presente isenção visa garantir a correta identificação e localização das entidades
referidas, existentes no Município.
3. As entidades referidas no número anterior beneficiam de uma redução de 50% do valor das
taxas devidas pelos licenciamentos, autorizações e comunicações prévias exigíveis para a
realização de iniciativas e eventos que se destinem à direta e imediata prossecução das suas
competências ou realização das suas finalidades estatutárias, o que deve ser comprovado
mediante a apresentação do competente documento.
Código Regulamentar do Município do Porto | Anexos | G_3 Fundamentação das isenções 509 |
Anexos
G.3 Fundamentação das isenções
Fundamentação: Com esta isenção visa-se apoiar e estimular o associativismo jovem, contribuindo
para a sua sustentabilidade, bem como para a prossecução das suas atividades e objetivos, em face
do seu contributo significativo para o empowerment dos jovens e a sua identificação com a
comunidade local.
Artigo G/13º - A
Isenções ou reduções em matéria de filmagens e sessões fotográficas
Código Regulamentar do Município do Porto | Anexos | G_3 Fundamentação das isenções 510 |
Anexos
G.3 Fundamentação das isenções
Pontuação Pontuação
A. Âmbito da Cidade na produção
Máxima Obtida
A.1. Âmbito da produção
A ação, argumento da produção, ou a sessão fotográfica podem ser realizadas na sua
totalidade ou em parte na cidade do Porto.
4
A.1.1 – a produção é totalmente filmada/fotografada na cidade do Porto (4 pontos)
A.1.2 - a produção é parcialmente filmada/fotografada na cidade do Porto (2 pontos)
A.1.3 - a produção não é filmada/fotografada na cidade do Porto (0 pontos)
A.2. Produção e coprodução
A produção/ sessão fotográfica pode ser produzida por uma produtora do Porto ou em
coprodução com uma produtora da cidade/estúdio local; ou ser produzida e coproduzida
por uma produtora/estúdio fora do Porto. 3
A.2.1 - Produção ou coprodução integra uma produtora do Porto (3 pontos)
A.2.2 - Produção ou coprodução integra uma produtora fora do Porto (2 ponto)
A.2.3 – Produção ou coprodução é de uma produtora internacional (2 pontos)
A.3. Participação de atores ou modelos na produção
A produção ou sessão fotográfica contempla a participação de atores ou modelos
nacionais e/ou locais na produção ou sessão fotográfica.
A.3.1. - Participação apenas de atores ou modelos nacionais e/ou locais na
produção (3 pontos)
A.3.2 - Participação apenas de atores ou modelos internacionais na produção (3
3
pontos)
A.3.3 - Participação de alguns atores ou modelos nacionais e/ou locais na produção
(2 pontos)
A.3.4 - Participação de alguns atores ou modelos internacionais na produção (2
pontos)
A.3.5 - Nenhum ator ou modelo nacional e/ou local participa na produção (1 ponto)
Código Regulamentar do Município do Porto | Anexos | G_3 Fundamentação das isenções 511 |
Anexos
G.3 Fundamentação das isenções
Código Regulamentar do Município do Porto | Anexos | G_3 Fundamentação das isenções 512 |
Anexos
G.3 Fundamentação das isenções
Data: ___/____/_____
Artigo G/14.º
Isenções ou reduções em matéria de urbanismo
1 – Beneficiam da isenção de taxas relativas à construção, reconstrução, alteração ou
ampliação de habitações, os jovens, jovens casais ou pessoas que, vivendo em união de facto,
preencham os pressupostos constantes da lei respetiva (Lei n.º 7/2001, de 11 de Maio), com
idade compreendida entre os 18 e os 30 anos e cuja soma de idades não exceda os 55, no
caso de casais, desde que cumulativamente:
a) O prédio construído, reconstruído, alterado ou ampliado se destine a habitação própria
e permanente, por um período de 10 anos;
b) O prédio construído, reconstruído, alterado ou ampliado se situe na área interior
delimitada, a Sul, pelo Rio Douro e nos restantes quadrantes pelas Ruas D. Pedro V, Vilar, D.
Manuel II, Rosário, Boa Hora, Aníbal Cunha, Boavista, Barão Forrester, Serpa Pinto,
Constituição, Santos Pousada, Fernandes Tomás, Ferreira Cardoso, Joaquim António Aguiar,
Duque de Saldanha, Gomes Freire, Alameda das Fontaínhas e Calçada da Corticeira, incluindo
os terrenos localizados no exterior desta área que confrontem com os arruamentos indicados.
Código Regulamentar do Município do Porto | Anexos | G_3 Fundamentação das isenções 513 |
Anexos
G.3 Fundamentação das isenções
4 – Pode ser autorizada dedução ao valor da taxa pela realização, manutenção e reforço das
infraestruturas urbanísticas (TMI) a pagar, sempre que o loteador ou promotor executar, por
sua conta, infraestruturas que venha a entregar ao Município, designadamente, infraestruturas
viárias, redes públicas de saneamento, redes de águas pluviais, redes de abastecimento de
água, que se desenvolvam e se situem para além dos limites exteriores da área objeto do
loteamento ou operação urbanística, e infraestruturas que possam vir a servir terceiros, não
diretamente ligadas ao empreendimento.
Código Regulamentar do Município do Porto | Anexos | G_3 Fundamentação das isenções 514 |
Anexos
G.3 Fundamentação das isenções
Fundamentação: Esta redução tem a sua razão de ser no facto do Município prescindir da cedência
exigida ao promotor, pelo facto de a operação urbanística já prever a existência de áreas de natureza
privada destinadas a espaços verdes e de utilização coletiva ou infraestruturas e equipamentos de
utilização coletiva. Nestes casos, ao prescindir da cedência o Município está a reconhecer que,
embora não tenham sido cedidas áreas para o domínio público, tal facto não terá uma repercussão
tão elevada nas necessidades de investimento do Município em infraestruturas e equipamentos ou
espaços verdes ou de utilização coletiva, como a que se verifica quando os promotores não só não
promovem cedências para o domínio público como não prevêem, pelo menos no seu domínio
privado, espaços destinados àqueles fins.
Artigo G/15.º
Isenção e redução da compensação
1 – Beneficiam ainda da isenção do pagamento da taxa referida no número anterior, nos
termos da Tabela em anexo ao presente Código, os promotores das operações urbanísticas
localizadas no Centro Histórico e na Foz Velha que determinem acréscimo da área bruta de
construção, desde que tal acréscimo não exceda 25% da área bruta de construção pré-
existente.
2 – A taxa de compensação devida por operações de ampliação no Centro Histórico e na Foz
Velha, apenas incide sobre a área bruta de construção que exceda 25% da área bruta de
construção pré-existente.
Fundamentação: Estes benefícios fiscais visam evitar que as pequenas obras de ampliação, no
Centro Histórico e Foz Velha, que apenas se destinem a estabelecer condições mínimas de conforto
em prédios exíguos, mas contíguos, não sejam oneradas com o facto de poderem facilmente
integrar-se na noção de operação com impacto relevante.
3 – Nas operações urbanísticas que prevejam habitação unifamiliar há lugar à redução de 60%
do valor da compensação a pagar, apenas na parte respeitante a este tipo de ocupação.
Fundamentação: Com esta redução o Município do Porto pretende fomentar a habitação unifamiliar
e garantir um tratamento diferenciado para este tipo de habitações.
Artigo G/16.º
Isenções e reduções em matéria de reabilitação urbana
1 — Tendo em vista a promoção da reabilitação urbana da Cidade, até 31 de Dezembro de
2012 é reduzido:
a) em 80 %, o montante das taxas devidas pelo licenciamento de ocupação do domínio público
por motivo de obras diretamente relacionadas com obras de construção, reconstrução,
conservação, recuperação ou reabilitação do parque edificado, situadas na área definida no
Decreto Regulamentar n.º 11/2000, de 24 de Agosto;
Código Regulamentar do Município do Porto | Anexos | G_3 Fundamentação das isenções 515 |
Anexos
G.3 Fundamentação das isenções
Fundamentação: O presente artigo visa promover uma das principais prioridades do Município do
Porto: a reabilitação urbana da cidade, criando um conjunto de benefícios fiscais especiais para
aqueles que a promovam na área do Município, ampliando o leque dos incentivos fiscais legalmente
previstos.
Artigo G/17.º
Isenções e reduções em matéria de acessibilidades
1 — As taxas devidas pela realização das obras necessárias para a adaptação dos edifícios ao
regime consagrado no Decreto -Lei n.º 163/2006, de 8 de Agosto, são reduzidas nos seguintes
termos:
a) as taxas relativas aos pedidos de realização de obras de adaptação apresentados até ao
final de 2010 são reduzidas em 50 %;
b) as taxas relativas aos pedidos de realização de obras de adaptação apresentados durante o
ano de 2011 são reduzidas em 25 %.
2 — Estão isentas de taxas as ações promovidas no âmbito do Programa “Porto Cidade para
Todos”.
Fundamentação: As isenções previstas neste artigo têm por fundamento as atribuições do Município
em matéria de criação das condições para que todos os seus Munícipes possam exercer a sua
cidadania de forma igual, independentemente das condicionantes de mobilidade a que se encontrem
sujeitos.
Artigo G/18.º
Isenções ou reduções em matéria de ocupação do espaço público
Código Regulamentar do Município do Porto | Anexos | G_3 Fundamentação das isenções 516 |
Anexos
G.3 Fundamentação das isenções
Artigo G/19.º
Isenções ou reduções em matéria de utilização do espaço público
1 – Estão isentas do pagamento de taxas pela ocupação do domínio público com
estacionamento privativo, as seguintes entidades e nos limites abaixo referidos:
Fundamentação: As isenções consagradas neste número justificam-se pelo facto das entidades
descritas necessitarem, para melhor cumprimento das suas funções públicas, de locais de
estacionamento próximos das suas instalações;.
a) as Freguesias – até dois lugares;
b) as Forças Militarizadas e Policiais – até três lugares;
c) o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) – até três lugares;
d) Os partidos políticos representados na Assembleia da República ou na Assembleia
Municipal – um lugar;
e) as Empresas, Fundações Municipais e entidades participadas pelo Município do
Porto, identificadas no site institucional; – até três lugares;
f) as Corporações de Bombeiros – até três lugares;
g) os Consulados de carreira– até dois lugares;
h) os Consulados honorários – um lugar;
i) Tribunais – um lugar
Fundamentação: A isenção dos tribunais fundamenta-se em finalidades de interesse público
e de segurança do Estado, pessoas e bens.
j) Pessoas com deficiência condicionadas na sua mobilidade – um lugar;
Fundamentação: Esta isenção justifica-se pelo facto de a deficiência prejudicar a mobilidade
pessoal, estando o Município constituído no dever de facilitar a mobilidade da pessoa com
deficiência;
k) Entidades públicas que, nos termos da lei, estejam obrigadas a assegurar lugares de
estacionamento para pessoas com deficiência — um lugar;
Fundamentação: Esta isenção decorre da obrigatoriedade legal das entidades públicas
assegurarem gratuitamente lugares de estacionamento destinados a pessoas com deficiência,
devendo recorrer ao espaço público quando não tal não seja suficiente em espaço privado;
l) Pessoas coletivas referidas na alínea b) do n.º 2 do Artigo G/13.º quando o
estacionamento esteja direta e imediatamente relacionado com as suas finalidades
estatutárias — um lugar
2 – As pessoas referidas no número anterior poderão ainda ficar isentas do pagamento de
taxas pela ocupação do domínio público com rampas fixas de acesso.
Fundamentação: Esta isenção visa prosseguir o mesmo objetivo facilitador e promotor da atividade
das entidades referidas no número anterior, bem como da mobilidade das pessoas com deficiência.
Código Regulamentar do Município do Porto | Anexos | G_3 Fundamentação das isenções 517 |
Anexos
G.3 Fundamentação das isenções
Artigo G/20.º
Promoção da desmaterialização de procedimentos
1 — As taxas fixadas para a emissão de certidões são reduzidas em 50 % sempre que os
pedidos sejam apresentados através do serviço de atendimento online.
2 — Sem prejuízo da exceção constante do número seguinte, as taxas devidas pela emissão
dos alvarás de licença cujos pedidos foram apresentados através de requerimento eletrónico
são reduzidas em 10 %.
3 — A apresentação dos pedidos de licenciamento, autorização ou comunicação prévia de
operações urbanísticas através de requerimento eletrónico determinam a isenção total do
pagamento da taxa pela apreciação do pedido inicial.
Fundamentação: Conforme resulta da própria epígrafe deste artigo, a presente isenção visa a
promoção da modernização administrativa, através da criação de incentivos que visem uma rápida
evolução para uma administração desmaterializada.
Código Regulamentar do Município do Porto | Anexos | G_3 Fundamentação das isenções 518 |
Anexos
G.4 Tabela de Preços e Outras Receitas Municipais
Valores a cobrar pela prestação dos seguintes serviços: a) 1-5 páginas/imagens 10,30 €
2 - Digitalização Artigo 3º
Código Regulamentar do Município do Porto | Anexos | G_4 Tabela de Preços e Outras Receitas Municipais 519 |
Anexos
G.4 Tabela de Preços e Outras Receitas Municipais
c) 2ª classe 5,31 €
Código Regulamentar do Município do Porto | Anexos | G_4 Tabela de Preços e Outras Receitas Municipais 520 |
Anexos
G.4 Tabela de Preços e Outras Receitas Municipais
a) Valor por jardineiro - dias úteis 7,74 € a) A coletividades e outras entidades públicas, em
eventos desportivos, culturais e festivos 0,00 €
b) Valor por jardineiro - sábados, domingos e feriados 9,80 €
b) Outras entidades/situações 100,00 €
2 - Pela utilização de equipamento de jardinagem: 4 - Utilização de balneários:
a) Motoserra - por hora ou fração 15,00 € a) Banho (banheira ou duche) - por cada. 0,50 €
b) Motorroçadora com operador - por hora ou fração 10,00 € b) Utilização de toalha - por cada 0,50 €
5 - Utilização familiar de lavandaria mecânica:
c) Trator com extrator de raizeiros (inclui manobrador) - a) Lavagem de roupa - utilização de cada máquina, por
por hora ou fração 200,00 € carga 3,00 €
b) Secagem de roupa - utilização de cada máquina, por
d) Trator com pá frontal (inclui manobrador) - por hora carga 2,50 €
ou fração 30,00 €
e) Trator com cisterna e manobrador - por hora ou
fração 25,00 €
CAPÍTULO III
e1) Ao valor previsto na alínea anterior acresce o custo,
GESTÃO DO ESPAÇO PÚBLICO
por m3, de água da rede de abastecimento pública
Estacionamento
f) Trator com reboque (inclui manobrador) - por hora ou Artigo 13º
fração 25,00 €
A - Parque da Trindade
g) Viatura com plataforma elevatória (inclui manobrador)
- por hora ou fração 200,00 € 1. Período de quinze minutos ou fração 0,30 €
h) Outros equipamentos e ferramentas - por hora ou 2. Bilhete 48h 35,00 €
fração 5,00 €
i) Escadas - por hora ou fração 2,00 € 3. Bilhete 72h 50,00 €
Código Regulamentar do Município do Porto | Anexos | G_4 Tabela de Preços e Outras Receitas Municipais 521 |
Anexos
G.4 Tabela de Preços e Outras Receitas Municipais
Código Regulamentar do Município do Porto | Anexos | G_4 Tabela de Preços e Outras Receitas Municipais 522 |
Anexos
G.4 Tabela de Preços e Outras Receitas Municipais
Código Regulamentar do Município do Porto | Anexos | G_4 Tabela de Preços e Outras Receitas Municipais 523 |
Anexos
G.4 Tabela de Preços e Outras Receitas Municipais
Código Regulamentar do Município do Porto | Anexos | G_4 Tabela de Preços e Outras Receitas Municipais 524 |
Anexos
G.4 Tabela de Preços e Outras Receitas Municipais
7.1 - Fins comerciais ou industriais: 1.5 - Automergulhador, por cada hora ou fração 79,87 €
a) Até 12 m2 - por mês 181,70 € 1.6 – Viatura de desencarceramento, por cada hora ou
fração 79,87 €
b) Por cada m2 a mais - por mês 12,98 €
1.7 - Eletrobomba monofásica ou trifásica, por cada hora
7.2 - Condutas ou coletores: ou fração 28,38 €
a) Por metro linear ou fração e por ano 0,65 € 1.8 – Gerador elétrico, por cada hora ou fração 35,74 €
b) Mínimo anual 32,45 €
7.3 - Cabines ou postos de transformação de energia, 1.9 – Motobomba ligeira, por cada hora ou fração 28,38 €
ou para outros fins:
1.10 - Motobomba pesada, por cada hora ou fração 39,94 €
a) Por cada m2 e por mês 1,13 €
b) Mínimo mensal 2,08 € 1.11 - Motosserra, por cada hora ou fração 24,17 €
Artigo 21º 1.12 - Mangueiras (cada lanço de 20 m), por cada hora
ou fração 1,15 €
1 - A cobrança do valor das ocupações referentes a
atividades agrícolas far-se-á, anualmente, no início da 1.13 – Escadas de ganchos ou de lanços, por cada hora
ocupação. ou fração 1,15 €
2 - Se para cada ocupação houver mais de um 1.14 - Aparelhos respiratórios, por cada hora ou fração 7,88 €
interessado, proceder-se-á, em regra, à licitação verbal
entre eles, para efeitos de cedência. 1.15 - Compressor de ar com garrafa a 200 kg/cm2, por
cada hora ou fração 4,10 €
3 - No caso de ocupação de parte da época agrícola,
exigir-se-á o preço correspondente aos meses em que 1.16 – Amarragem e secagem de mangueira (cada
se verificar essa ocupação. lanço nos dois topos) 4,10 €
4 - O valor só poderá ser pago mensalmente, desde que 1.17 - Autogrua, por cada hora ou fração 126,12 €
o total anual seja igual ou superior a 77,87 €.
1.18 - Autotanque para o transporte de água até 10.000
5 - Quando para o mesmo ocupante seja necessário l, por cada hora ou fração 79,87 €
determinar preços mensais e anuais de ocupações
confinantes ou anexas, reduzir-se-ão os segundos 1.19 - Barco, por cada hora ou fração 52,55 €
também a mensais para determinação de duodécimo a
cobrar conjuntamente com a taxa mensal. 2 - Pela prestação dos seguintes serviços:
6 - Quando o ocupante tiver no mesmo local mais de 2.1 – Transporte em autoambulância, por cada 9,98 €
uma espécie de ocupação de bens municipais o valor
2.2 - Abertura de portas, vedações e semelhantes, a
pagar corresponde ao somatório dos valores devidos
pedido dos interessados 100,00 €
por cada ocupação.
2.3 - Lavagem de pavimento, fora das situações de
interesse público, por cada hora ou fração 63,06 €
2.4 – Outras prestações de serviço, por cada hora ou
fração 63,06 €
Código Regulamentar do Município do Porto | Anexos | G_4 Tabela de Preços e Outras Receitas Municipais 525 |
Anexos
G.4 Tabela de Preços e Outras Receitas Municipais
5 - Ações de formação ministradas nas instalações do 1.2.2 - Auditório Isabel Alves Costa:
BSB – por formando e por hora 3,95 € a) De segunda a sexta-feira – por dia
5.1 - O pagamento inclui o uso das instalações, a a1) Manhãs, tardes ou noites 495,00 €
disponibilização de formadores e do material necessário a2) Manhãs, tardes e noites 866,00 €
à formação, com exceção dos extintores de incêndios.
5.2 - Para as ações de demonstração de combate a b) Sábados, domingos e feriados - por dia
incêndio com extintores, estes serão fornecidos pela b1) Manhãs, tardes ou noites 618,00 €
entidade requisitante. b2) Manhãs, tardes e noites 990,00 €
Cedência de instalações para exposições e outras 1.2.7 - O preço de cedência do Grande Auditório Manoel
iniciativas não apoiadas pela Câmara: de Oliveira e Auditório Isabel Alves Costa inclui a
cedência dos espaços dos foyers anexos:
1 - Revogado
1.2.8 – O preço de cedência dos espaços identificados
2 – Auditórios e Salas em 1.2.1, 1.2.2, 1.2.3, 1.2.4 e 1.2.5, não inclui apoio
2.1 - Até 70 lugares: técnico e de frente de casa
a) Dias úteis - por hora 52,00 € 1.2.9 – No preço de cedência dos espaços identificados
no ponto anterior, está incluído o equipamento afeto a
b) Fora das horas normais de serviço - por hora 94,00 € cada um dos referidos espaços
c) Sábados, domingos e feriados - por hora 104,00 € Artigo 25º-B
Código Regulamentar do Município do Porto | Anexos | G_4 Tabela de Preços e Outras Receitas Municipais 526 |
Anexos
G.4 Tabela de Preços e Outras Receitas Municipais
Código Regulamentar do Município do Porto | Anexos | G_4 Tabela de Preços e Outras Receitas Municipais 527 |
Anexos
G.4 Tabela de Preços e Outras Receitas Municipais
Código Regulamentar do Município do Porto | Anexos | G_4 Tabela de Preços e Outras Receitas Municipais 528 |
Anexos
G.4 Tabela de Preços e Outras Receitas Municipais
Código Regulamentar do Município do Porto | Anexos | G_4 Tabela de Preços e Outras Receitas Municipais 529 |
Anexos
G.4 Tabela de Preços e Outras Receitas Municipais
Artigo 42º
Pessoas singulares com domicílio fiscal na cidade e
estudantes que estudam e residem na cidade
Código Regulamentar do Município do Porto | Anexos | G_4 Tabela de Preços e Outras Receitas Municipais 530 |