Projetos Edital0366!17!07 3
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M I N I S T É R I O D O S T R A N S P O R T E S - M T
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES - DNIT
SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - SR/RJ
Dezembro/2011
VOLUME 1 - Relatório do Projeto e Documentos para Concorrência
Dezembro/2011
SR/RJ 1
1 - SUMÁRIO
– SUMÁRIO –
1. SUMÁRIO ................................................................................................................. 1
2. APRESENTAÇÃO ....................................................................................................... 5
3. ESTUDOS REALIZADOS .............................................................................................. 11
3.1. INTRODUÇÃO .................................................................................................. 13
3.2. LEVANTAMENTO HISTÓRICO CADASTRAL DO PAVIMENTO EXISTENTE ................... 17
3.3. ESTUDOS DE TRAFEGO .................................................................................... 21
3.4. ESTUDOS DE SEGURANÇA DE TRANSITO ........................................................... 45
3.5. ESTUDOS TOPOGRÁFICOS ............................................................................... 51
3.6. ESTUDOS GEOTÉCNICOS ................................................................................. 63
3.7. ESTUDOS HIDROLÓGICOS ................................................................................ 71
3.8. ESTUDOS AMBIENTAIS ..................................................................................... 81
4. PROJETOS ELABORADOS ......................................................................................... 85
4.1. PROJETO GEOMÉTRICO .................................................................................. 87
4.2. PROJETO DE TERRAPLENAGEM ........................................................................ 91
4.3. PROJETO DE DRENAGEM ................................................................................. 97
4.4. PROJETO DE REABILITAÇÃO DO PAVIMENTO ..................................................... 103
4.5. PROJETO DE INTERSEÇÕES ............................................................................. 113
4.6. PROJETO DE SINALIZAÇÃO .............................................................................. 119
4.7. PROJETO DE OBRAS COMPLEMENTARES .......................................................... 125
4.8. ORÇAMENTO DAS OBRAS ................................................................................ 129
5. QUADROS DE QUANTIDADES E MEMÓRIAS DE CÁLCULO .............................................. 133
5.1. DIAGRAMA LINEAR DE PAVIMENTAÇÃO - DLP .................................................... 135
5.2. QUADROS DAS QUANTIDADES DE SERVIÇOS ..................................................... 141
5.3. QUADRO RESUMO DAS DISTÂNCIAS DE TRANSPORTES ...................................... 155
5.4. QUADRO DEMONSTRATIVO DAS QUANTIDADES DE SERVIÇOS DE
PAVIMENTAÇÃO ............................................................................................... 159
5.5. DIAGRAMA LINEAR, COM LOCALIZAÇÃO ESQUEMÁTICA, INCLUSIVE DISTÂNCIAS,
DAS FONTES DE MATERIAIS .............................................................................. 171
2 - APRESENTAÇÃO
2) APRESENTAÇÃO
O presente Relatório Final é constituído por 8 volumes, sendo apresentado em 1 (uma) via, conforme item
8.2 dos Termos de Referência do Edital, a saber:
Esta Consultora está desenvolvendo estes serviços para o DNIT através do instrumento contratual abaixo
discriminado, cujos principais elementos estão apresentados a seguir:
BRASIL
Rio de Janeiro
LEGENDA:
Segmento do Projeto
km 84,5
km 58,0
3 - ESTUDOS REALIZADOS
3.1 - INTRODUÇÃO
3.1) INTRODUÇÃO
Os serviços de Elaboração do Projeto de Recuperação e Restauração da Estrada União e Indústria - Antiga
Rodovia BR-040, Trecho: Município de Petrópolis - Divisa com Minas Gerais, Segmento: km 58,0 - km 84,5,
deverão ser desenvolvidos em conformidade com as definições e orientações emanadas dos Termos de
Referência e das Instruções de Serviço das “Diretrizes Básicas para Elaboração de Estudos e Projetos
Rodoviários” do DNIT (IPR-726), durante um período de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos.
Consiste no conjunto de estudos e projetos desenvolvidos com o objetivo de reforçar o pavimento existente,
por adição de novas camadas estruturais, ou por substituição de uma ou mais camadas do pavimento, de
tal forma que a estrutura resultante possa economicamente suportar a repetição das cargas por eixo
incidentes, em condições de segurança e conforto para o usuário, durante o novo período de projeto
estabelecido.
Consiste ainda na introdução de melhoramentos físicos visando o incremento das condições de capacidade
e segurança nos segmentos incluídos no projeto de engenharia que apresentem pontos ou segmentos
críticos àquelas condições.
3.3.1) INTRODUÇÃO
Neste capítulo apresenta-se a descrição dos procedimentos adotados para fins de obtenção dos parâmetros
de tráfego necessários à elaboração do projeto executivo de engenharia para restauração do pavimento da
rodovia União e Indústria, com melhoramentos físicos e operacionais de baixo custo no subtrecho Pedro do
Rio (km 58,0) ao km 84,5, com os objetivos de: (i) determinar o número N - Equivalente de Operações do
Eixo Padrão, necessário para a definição do projeto de pavimentação; (ii) verificar a capacidade de tráfego
ao longo do trecho, durante o período de vida útil do projeto; e (iii) fornecer os subsídios necessários à
definição das soluções a serem adotadas, visando a realização de melhorias físicas e operacionais ao longo
do segmento rodoviário.
Posto PCV-01 – Próximo ao Acesso à Pedro do Rio – três dias, durante 16 horas;
Posto PCV-02 – Próximo ao Acesso norte à BR-495/RJ (p/ Teresópolis) – sete dias, durante 24 horas;
Posto PCV-03 – Próximo ao Acesso sul à BR-495/RJ (p/ Teresópolis) – sete dias, durante 24 horas;
Posto PCV-04 – Próximo ao Acesso norte à BR-040/RJ – três dias, durante 16 horas;
Posto PCV-05 – Próximo ao Acesso sul à BR-040/RJ – três dias, durante 16 horas;
Posto PCV-06 – Próximo ao início da duplicação
Os resultados médios das contagens volumétricas, por posto e por hora, são apresentados nos Quadros a
seguir, sendo que os resumos mais detalhados, por dia, estão apresentados em anexo:
A seguir apresenta-se o mapa com as localizações dos postos de contagem volumétrica e de pesquisas de
origem e destino:
No Quadro 1, a seguir, são apresentados os resultados resumidos das contagens efetuadas, antes da
realização das correções relativas às variações Horárias, Diárias e Mensais.
Por falta de dados, não foi feito nenhum ajuste relativo à variação mensal, considerando-se o fator de ajuste
igual a 1.
Os dados básicos e os resultados obtidos para a determinação dos índices de correção em relação às
contagens de campo, são apresentados abaixo:
A) VARIAÇÃO HORÁRIA
O Quadro 2 apresenta os volumes de tráfego ao longo do dia nos postos 2 e 3, obtendo-se a média dos
dois postos. Considerando que em todos os demais postos as contagens foram efetuadas entre 6 e 22
horas, obteve-se o fator de variação para esse período em relação ao volume das 24 horas, no valor de
0,904.
Quadro 2
VARIAÇÃO HORÁRIA
2 3
TOTAL
PERÍODO PERÍODO TOTAL % MÉDIA
%
6 - 22
11:00 - 12:00 0,065 11:00 - 12:00 0,062
0,063 HS
0,904
12:00 - 13:00 0,069 12:00 - 13:00 0,069 0,069
FONTE: POSTOS 2 e 3
B) VARIAÇÃO DIÁRIA
Da mesma forma que no caso anterior, o fator de variação diária foi obtido a partir dos dados obtidos dos
Postos 2 e 3, cujas contagens foram efetuadas ao longo dos sete dias da semana. O Quadro 3 apresenta
os valores obtidos:
P2 P3
DIAS MÉDIA %
P >PR PR>P média P >PR PR>P média
Para o posto 1, cujas contagens foram efetuadas no período de sexta-feira a domingo, o fator obtido foi de
0,971. ((1,137+1,191+0,895) /3).
Para os postos 4 e 5, cujas contagens foram efetuadas no período de quarta a sexta-feira, o fator obtido foi
de 0,920. ((0,925+0,990+1,137) /3).
Para o posto 6, cujas contagens foram efetuadas no período de domingo a terça-feira, o fator obtido foi de
0,831. ((0,895+0,954+0,909) /3).
Os postos 2 e 3, cujas contagens foram efetuadas durante 7 dias, 24 hs/dia, considerou-se o fator de
correção horária e diária igual a 1,0.
C) VARIAÇÃO MENSAL
Conforme citado anteriormente, por falta de dados, considerou-se o fator de correção mensal igual a 1,0
para todos os postos.
O Quadro a seguir apresenta o resumo dos volumes médios diários de tráfego para o ano de 2011, por tipo
de veículo e composição percentual, para os seis subtrechos em estudo.
1. Pedro do Rio - Liceu S.José de Itaipava 4.155 300 405 4.860 737 5.597
2. S. José de Itaipava - Entr. BR.495 15.990 707 765 17.462 1.966 19.428
3. Entr. BR.495 - Início pista dupla 14.486 794 855 16.135 1.806 17.941
4. Início pista dupla - Entr. p/ BR.040 17.234 645 961 18.840 1.948 20.788
6. Correas - Início pista dupla 12.633 1.261 713 14.607 1.609 16.216
Os Quadros 5 a 10 apresentam as projeções de tráfego para o período de vida útil do projeto, entre 2013 e
2022, para os seis subtrechos.
Analisou-se a capacidade e determinou-se o nível de serviço ao longo dos seis subtrechos em estudo, para
os anos de 2013 (ano inicial) e 2022 (ano de projeto).
Os resultados demonstraram que a rodovia estará operando, na maior parte do trecho, no nível de serviço
“D” no ano de 2013 e no nível “E” ao final do período de projeto, 2022, o que significa necessidade de
melhorar o padrão da rodovia, o que se pretende no presente projeto, com medidas de baixo custo. Os
subtrechos 4 e 6B, já duplicados operarão nos níveis de serviço “A” e “B” até o ano de projeto (2022).
Quadro 11 A
Resumo do Estudo de Capacidade – segmentos pista simples
ATS
Subtrechos Anos NS V/C Veloc. PTSF (%)
(km/h)
1 – P. Rio – 2013 C 0,19 75,3 57,2
Ent.BR.040A 2022 C 0,25 73,7 62,3
2 – Entr.BR.040 A- 2013 D 0,54 66,2 81,2
Entr.BR.495 2022 E 0,70 59,8 87,6
3 – Entr.BR.495 – 2013 D 0,53 66,4 80,9
Início p. dupla 2022 E 0,70 60,1 87,3
5 – Entr.BR.040B- 2013 D 0,58 62,6 83,1
Correas 2022 E 0,76 55,7 89,2
6 A- Correas – início 2013 D 0,51 65,3 79,2
p. dupla 2022 E 0,67 59,3 85,9
Quadro 11 B
Resumo do Estudo de Capacidade – segmentos pista dupla
2 B 94.7 7.9
2 A 94.7 5.9
N = VMDc x Fv x 365
Onde:
VMDc = volume médio diário de tráfego de veículos comerciais, nas faixas mais carregadas..
Cálculo do VMDc
Os volumes médios diários de veículos comerciais ao longo dos sete subtrechos analisados em termos de
número “N”, já que o subtrecho 6 foi dividido em 6 A (pista simples) e 6 B (pista dupla), foram obtidos dos
quadros relativos às projeções de tráfego, somando-se os valores das colunas ônibus + caminhões,
considerando um fator de pista de 0,5 para os trechos em pista simples. No caso dos dois subtrechos em
pista dupla (subt. 4 e subt 6 B) considerou-se que 80% do tráfego pesado trafega na faixa à direita,
obtendo-se um fator final de 0,4 (0,5 x 80%).
Cálculo do Fv
Nos quadros a seguir, estão apresentadas as composições do tráfego de veículos comerciais, obtidas das
contagens realizadas, bem como os fatores de veículos (Fv) definidos pelas metodologias da AASHTO e do
Corpo de Engenheiros – USA a partir dos dados definidos na Lei da Balança, considerando 30% de
veículos vazios, conforme obtido nas pesquisas de carga efetuadas ao longo de vários trechos.
A seguir são apresentados os dados resumidos da pesquisa de carga efetuada.
Quadro 12
dia 9 nov. dia 10 nov. dia 11 nov. Total
vazios carregados vazios carregados vazios carregados vazios carregados
CONFIGURAÇÃO
veículos veículos TOTAL veículos veículos TOTAL veículos veículos TOTAL veículos veículos TOTAL
2C 17 130 147 15 125 140 23 128 151 55 383 438
ÔNIBUS
3C 5 15 20 3 10 13 7 17 24 15 42 57
4C 0
2C 240 270 510 262 248 510 244 248 492 746 766 1512
3C 42 112 154 52 119 171 39 108 147 133 339 472
2S1 2 5 7 2 2 0 4 5 9
2S2 7 10 17 7 18 25 9 7 16 23 35 58
2S3 5 20 25 16 23 39 3 13 16 24 56 80
CAMINHÕES
3S2 9 9 0 2 12 14 2 21 23
3S3 5 20 25 7 42 49 4 5 9 16 67 83
3S2S2
3S2S2S2
2C2 0 0 8 8 0 8 8
2C3
3C2
3C3
3C4
Total 323 591 914 364 585 949 331 546 877 1.018 1.722 2.740
% vazios 0,353 0,384 0,377 0,372
Os quadros 13 e 14 apresentam os valores dos fatores de veículos, considerando 30% de veículos vazios,
conforme citado anteriormente.
Quadro 13
Tabela – Fatores de Veículos – USACE
USACE
vazios carregados30%vazios
CONFIGURAÇÃO
Fvi Fvi Fvi
2C 0,0261 5,4581 3,8285
ÔNIBUS
QUADRO 14
ÔNIBUS
3C 0,0051 1,1718 0,8218
4C 0,0086 1,5720 1,1030
2C(16) 0,0119 0,1542 0,1115
CAMINHÕES
2C(20) 0,0924 2,5192 1,7912
2C(22) 0,5067 3,6118 2,6803
3C (20) 0,0266 1,7913 1,2619
3C (22) 0,0992 2,5146 1,7900
2S1 0,1392 6,8277 4,8212
SEMI REBOQUE
Quadro 15
QUADRO N.49 CÁLCULO DOS FATORES DE VEÍCULO - FV
RODOVIA: UNIÃO INDÚSTRIA SUBTRECHO 1: PEDRO DO RIO - ENTR. P/ BR.040 (A)
VMDAT FATOR DE VEÍCULO "USACE" FATOR DE VEÍCULO "AASHTO"
Veículo tipo 2011 Fvi VMDATi x Fvi/?VMDATi Fvi VMDATi x Fvi/?VMDATi
ônibus (2C) 298 3,8285 1,6179 2,53453 1,0711
Tribus (3C) 2 2,7068 0,0066 0,82179 0,0020
Ônibus (4C) 0 2,9428 0,0000 1,10298 0,0000
2C(16) 265 0,1232 0,0463 0,11151 0,0419
2C(20) 0 2,4134 0,0000 1,79116 0,0000
2C(22) 0 3,9744 0,0000 2,68027 0,0000
3C (20) 83 6,1007 0,7217 1,26189 0,1493
3C (22) 4 9,1528 0,0579 1,78998 0,0113
2S1 2 7,4562 0,0182 4,82115 0,0117
2S2 5 12,7532 0,0993 4,0874 0,0318
2S3 30 13,5598 0,5809 3,97579 0,1703
3S2 1 18,0160 0,0263 3,30245 0,0048
3S3 12 12,4825 0,2066 2,3558 0,0390
3S2S2 0 26,8837 0,0000 4,81096 0,0000
3S2S2S2 0 35,7455 0,0000 6,32496 0,0000
2C2 1 11,0344 0,0107 7,06494 0,0069
2C3 1 16,2961 0,0159 6,30377 0,0061
3C2 1 16,2863 0,0238 6,2843 0,0092
3C3 0 21,5510 0,0000 5,5253 0,0000
3C4 0 7,3656 0,0000 1,79585 0,0000
Total 705 3,4322 1,5555
Quadro 16
Quadro 17
QUADRO N. 51 CÁLCULO DOS FATORES DE VEÍCULO - FV
RODOVIA: UNIÃO INDÚSTRIA SUBTRECHO 3: ENTR. BR.495 - INÍCIO PISTA DUPLA
FATOR DE VEÍCULO "USACE" FATOR DE VEÍCULO "AASHTO"
Veículo tipo VMDAT Fvi VMDATi x Fvi/?VMDATi Fvi VMDATi x Fvi/?VMDATi
ônibus (2C) 787 3,8285 1,8280 2,5345 1,2102
Tribus (3C) 7 2,7068 0,0115 0,8218 0,0035
Ônibus (4C) 0 2,9428 0,0000 1,1030 0,0000
2C(16) 623 0,1232 0,0466 0,1115 0,0422
2C(20) 0 2,4134 0,0000 1,7912 0,0000
2C(22) 0 3,9744 0,0000 2,6803 0,0000
3C (20) 144 6,1007 0,5328 1,2619 0,1102
3C (22) 14 9,1528 0,0785 1,7900 0,0154
2S1 3 7,4562 0,0149 4,8212 0,0096
2S2 9 12,7532 0,0685 4,0874 0,0220
2S3 29 13,5598 0,2420 3,9758 0,0710
3S2 5 18,0160 0,0531 3,3025 0,0097
3S3 25 12,4825 0,1914 2,3558 0,0361
3S2S2 0 26,8837 0,0000 4,8110 0,0000
3S2S2S2 0 35,7455 0,0000 6,3250 0,0000
2C2 0 11,0344 0,0000 7,0649 0,0000
2C3 0 16,2961 0,0014 6,3038 0,0005
3C2 0 16,2863 0,0000 6,2843 0,0000
3C3 0 21,5510 0,0037 5,5253 0,0010
3C4 1 7,3656 0,0038 1,7959 0,0009
Total 1649 3,0762 1,5322
Quadro 18
Quadro 19
Quadro 20
O Quadro 62 apresenta o resumo dos resultados obtidos, relativos ao número “N” de cada subtrecho
homogêneo de tráfego ao longo do trecho em análise.
QUADRO 21
AASHTO USACE
Subtrechos
N1 N10 N1 N10
1 P. Rio – Entr.p/BR.040
2,1 x 105 2,4 x 106 4,7 x 105 5,4 x 106
A
2. Entr. p/ BR.040 A – Entr.
4,3 x 105 4,9 x 106 8,5 x 105 9,8 x 106
BR.495
3. Entr. BR,495 – Início p.
4,9 x 105 5,6 x 106 9,8 x 105 1,1 x 107
dupla
4. Início p. dupla – Entr.
3,2 x 105 3,7 x 106 8,5 x 105 9,8 x 106
p/BR.040 B
5. Entr. p/ BR.040 B –
4,5 x 105 5,2 x 106 1,0 x 106 1,2 x 107
Correas
6 A. Correas - Início p.
6,6 x 105 7,6 x 106 1,2 x 106 1,3 x 107
dupla
6 B. início p. dupla – final
5,3 x 105 6,1 x 106 9,4 x 105 1,1 x 107
do trecho
3.4.1) INTRODUÇÃO
Os estudos de segurança de trânsito tiveram como finalidade avaliar as condições operacionais da rodovia
sob o enfoque da segurança viária. Os elementos obtidos foram utilizados com o objetivo de assegurar que
o projeto de restauração incluísse todas as medidas de engenharia de tráfego, necessárias para minimizar
os riscos de ocorrência de acidentes de trânsito no trecho, dentro do horizonte de projeto.
Tendo em vista a precariedade dos dados recebidos em 29/07/2011, principalmente quanto ao tipo de
acidente (colisão frontal, traseira, abalroamento, entre outros) e abrangência dos dados (04 a 09/2009 e 07
a 12/2010), a Consultora decidiu analisar, em visita técnica no campo, os locais concentradores de
acidentes.
Esta análise consistiu em agrupar, por proximidade, os dados de acidentes, em função das tabelas
apresentadas anteriormente.
A seleção dos locais concentradores de acidentes analisados em visita técnica de campo teve como
parâmetro o número de acidentes maior ou igual a três (5), em um segmento.
ESTACA DE
PONTO LOCAL DE REFERÊNCIA
REFERÊNCIA
1 6 Ac. Pedro do Rio
2 367 Ac. BR-495
A vistoria no campo foi realizada em toda extensão do trecho rodoviário, nos dois sentidos de trânsito, com
a finalidade de perceber e registrar todas as situações físicas e operacionais capazes de contribuir para um
diagnóstico consistente das causas prováveis dos acidentes, com destaque para os 10 pontos
selecionados.
Durante a vistoria foram pesquisados e examinados os diversos elementos que pudessem influir na
ocorrência e na gravidade dos acidentes de trânsito, tais como os relativos à frota de veículos circulante na
região, ao trecho rodoviário (condições físicas e operacionais) e às particularidades dos possíveis acidentes
ocorridos nos locais, dentre outras. A Consultora também estabeleceu contato com os moradores e
comerciantes visando obter informações relativas aos acidentes de trânsito.
A Consultora, baseada no Guia de Redução de Acidentes com Base em Medidas de Engenharia de Baixo
Custo (1998) do DNER, nos dados fornecidos pelo 26º BPM e na vistoria de campo realizada, visando
reduzir (gerenciamento corretivo) e até prevenir (gerenciamento preventivo) acidentes no subtrecho,
apresenta os diagnósticos e as soluções encontradas para os 10 pontos selecionados:
Além deste eixo contínuo, foram implantados outros quatro eixos nos segmentos onde as pistas não são
contíguas, todos no sentido Petrópolis – Pedro do Rio, conforme discriminado a seguir.
Além da implantação destes eixos, foi executado cadastro topográfico de todo o entorno da rodovia, cuja
metodologia é apresentada a seguir.
3.5.1) METODOLOGIA
a) Transporte de Coordenadas
Inicialmente foram implantados marcos de concreto aproximadamente a cada 3 Km, ao longo do segmento.
O transporte referiu-se ao Sistema Geodésico Brasileiro (SGB) no “DATUM” horizontal SAD 69 (Vértice
MGIN – MG e POLI-SP), existentes próximos às áreas e ao longo das faixas. Os vértices de origem estão
vinculados à rede existente da Rodovia e posicionadas através de coordenadas UTM, e seus vértices
locados através do Sistema de Posicionamento Global (GPS), com constelação NAVSTAR (Navigation
System With am Ranging ), utilizando-se leitura de dupla freqüência (L1+L2) na definição das coordenadas,
obedecendo-se a tolerância de fechamento linear de 1/50.000. Em cada vértice foi implantado um par de
marcos de concreto com rastreamento por GPS, a fim de materializar os azimutes de partida e chegada.
A poligonal teve sua saída de referência a partir dos marcos com coordenadas UTM, transportadas por
GPS.
MEDIDAS ANGULARES E LINEARES: Para a poligonal, as medidas lineares e angulares foram executadas
em reiterações de três leituras de ré e vante, completando seis visadas para cada vértice, em reiterações
próximas de: 0, 60, 120 ou 180, medidos com utilização de estação total, obedecendo-se a tolerância de
fechamento linear de 1/20.000 e angular de 20” x N½, sendo N o número de vértices da poligonal.
A partir desta poligonal foram executados os levantamentos de detalhamento do relevo, assim como o
mapeamento de todas as interferências e obras de arte existentes. Onde não foi possível levantar detalhes
a partir dos pontos das poligonais principais os mesmos foram levantados a partir dos pontos das poligonais
secundárias ou auxiliares.
Os vértices da Poligonal Principal estão apresentados em monografias dos marcos locados no campo, onde
são identificados por sua nomenclatura.
c) Nivelamento
Os vértices das poligonais de apoio tiveram suas cotas determinadas através de Nivelamento e
Contranivelamento Ortométrico Classe II, obedecendo a tolerância de fechamento linear de 12 mm/Km.
Os vértices da Poligonal Principal estão apresentados em monografias dos marcos locados no campo, onde
são identificados por sua nomenclatura.
A partir de estações auxiliares foram levantados pontos planialtimétricos, tantos quanto foram necessários,
de forma a caracterizar todos os detalhes de interesse e abrangência do projeto. Estes pontos foram
levantados pelo sistema de irradiação utilizando-se estações totais, numerados seqüencialmente e
identificados através de códigos, em arquivos magnéticos de dados. O levantamento planialtimétrico
cadastrou as interferências existentes tais como placas de sinalização e demais elementos de segurança,
bueiros e todo sistema de drenagem superficial existente, obras de arte especiais, erosões, posteamento,
calçadas, acessos, muros e demais elementos necessários para elaboração do projeto executivo.
3.5.3) DESENHO
Os desenhos topográficos foram elaborados e apresentados de acordo com as normas da NBR 13133 da
ABNT, e os dados processados em microcomputadores em software específicos topoGRAPH e Autocad.
Os desenhos, apresentados a seguir, foram elaborados na escala 1:1.000, com curvas de nível de metro em
metro, de acordo com as normas da NBR 13133 da ABNT.
VERTICE SV1
DADOS DE ORIGEM
VERTICE SV3
DADOS DE ORIGEM
VERTICE SV5
DADOS DE ORIGEM
VERTICE SV7
DADOS DE ORIGEM
VERTICE SV9
DADOS DE ORIGEM
VERTICE SV11
DADOS DE ORIGEM
VERTICE SV13
DADOS DE ORIGEM
VERTICE SV15
DADOS DE ORIGEM
superior ao limite de 4,5 m/km, a partir do qual as condições de rolamento são consideradas ruins. Segundo
as faixas de classificação definidas pela Pesquisa de Inter-relacionamento de Custos Rodoviários (PICR), o
segmento apresenta os percentuais indicados no quadro inserido a seguir. Deve-se ressalvar que em oito
segmentos homogêneos não foi possível obter leituras confiáveis de irregularidade, em função da existência
de vários quebra-molas em seqüência.
Em relação aos defeitos de superfície, o quadro inserido a seguir resume as condições vigentes,
considerando as classificações definidas no método DNIT 006/2003 - PRO. Constata-se que em apenas
aproximadamente 4% da extensão as condições superficiais são ótimas ou boas, enquanto que em 42,5%
da extensão o revestimento encontra-se em condição ruim ou péssima.
Localização (estacas)
SH Ext. (m) Observações Dc IGG IRI
Início Final
1 0 + 0,00 8+ 0,00 160,00 Pedro do Rio 86 56 5,19
2 8 + 0,00 45 + 0,00 740,00 71 53 3,90
3 45 + 0,00 50 + 0,00 100,00 33 70 6,96
4 50 + 0,00 56 + 0,00 120,00 64 31 5,86
5 56 + 0,00 62 + 10,00 130,00 49 72 5,86
6 62 + 10,00 95 + 0,00 650,00 24 42 4,45
7 95 + 0,00 100 + 0,00 100,00 Contenção 66 62 3,89
8 100 + 0,00 109 + 0,00 180,00 75 65 3,16
9 109 + 0,00 112 + 0,00 60,00 19 167 3,16
10 112 + 0,00 135 + 0,00 460,00 19 55 3,01
11 135 + 0,00 168 + 0,00 660,00 33 71 3,95
12 168 + 0,00 187 + 10,00 390,00 62 68 5,11
13 187 + 10,00 190 + 0,00 50,00 19 127 3,50
14 190 + 0,00 232 + 10,00 850,00 73 73 4,17
15 232 + 10,00 299 + 0,00 1.330,00 78 110 7,49
16 299 + 0,00 313 + 0,00 280,00 78 51 3,52
17 313 + 0,00 321 + 0,00 160,00 Acesso BR-040 - U. Industria 103 121
18 321 + 0,00 335 + 0,00 280,00 95 88 6,55
19 335 + 0,00 349 + 0,00 280,00 56 46 6,70
20 349 + 0,00 353 + 13,00 93,00 73 163 6,70
353 + 13,00 354 + 12,60 19,60 OAE - -
21 354 + 12,60 358 + 0,00 67,40 84 138
22 358 + 0,00 366 + 0,00 160,00 Rótula BR-495 65 124
23 366 + 0,00 386 + 0,00 400,00 Pista Dupla P. Rio - Petrop 62 81 3,75
24 366 + 0,00 386 + 0,00 400,00 Pista Dupla Petrop. - P. Rio 55 65 3,75
25 386 + 0,00 405 + 10,00 390,00 71 44 5,17
26 405 + 10,00 426 + 0,00 410,00 Ilha do Shopping 36 54 3,10
27 3000 + 0,00 3018 + 17,00 377,00 Ilha do Shopping 72 68 3,10
28 426 + 0,00 437 + 0,00 220,00 25 18 3,76
29 437 + 0,00 442 + 0,00 100,00 73 125 3,76
30 442 + 0,00 458 + 3,80 323,80 19 40
458 + 3,80 461 + 12,80 69,00 OAE - - -
31 461 + 12,80 473 + 0,00 227,20 Retorno P. Rio - Petropolis 19 64
32 4000 + 0,00 4011 + 5,00 225,00 Retorno Petrópolis - P. Rio 84 109
33 473 + 0,00 516 + 0,00 860,00 Pista Dupla P. Rio - Petrop 101 133 7,62
34 473 + 0,00 516 + 0,00 860,00 Pista Dupla Petrop. - P. Rio 91 76 7,62
35 516 + 0,00 528 + 0,30 240,30 Rótula BR-040 Petr. - P. Rio 133 85 4,35
36 5000 + 0,30 5015 + 0,00 299,70 Rótula BR-040 P. Rio - Petr. 91 36 2,31
528 + 0,30 529 + 12,00 31,70 OAE - - -
37 529 + 12,00 535 + 0,00 108,00 54 90 4,34
38 535 + 0,00 540 + 18,00 118,00 19 43
39 540 + 18,00 542 + 0,00 22,00 Contenção 19 138
40 542 + 0,00 551 + 0,00 180,00 68 86 7,98
41 551 + 0,00 555 + 0,00 80,00 Contenção 59 96 6,04
42 555 + 0,00 570 + 0,00 300,00 Bonsucesso - Nogueira 69 108 4,36
43 570 + 0,00 585 + 0,00 300,00 83 147 3,09
44 585 + 0,00 591 + 0,00 120,00 19 11 3,09
45 591 + 0,00 613 + 0,00 440,00 Nogueira 31 49 2,85
46 613 + 0,00 667 + 0,00 1.080,00 29 99 4,25
47 667 + 0,00 683 + 0,00 320,00 70 80 3,42
48 683 + 0,00 701 + 0,00 360,00 33 114 4,83
49 701 + 0,00 722 + 0,00 420,00 68 92 4,44
50 722 + 0,00 741 + 0,00 380,00 71 149 4,60
51 741 + 0,00 752 + 0,00 220,00 Corrêas 74 107 5,32
52 752 + 0,00 770 + 0,00 360,00 79 173 5,08
53 770 + 0,00 810 + 0,00 800,00 83 161 9,06
54 810 + 0,00 831 + 0,00 420,00 116 140 7,85
55 831 + 0,00 870 + 0,00 780,00 76 101 9,23
56 870 + 0,00 875 + 0,00 100,00 80 146 9,23
57 875 + 0,00 899 + 0,00 480,00 28 142 8,92
58 899 + 0,00 904 + 0,00 100,00 26 116 9,03
59 904 + 0,00 915 + 0,00 220,00 Roseiral 31 102 9,03
60 915 + 0,00 940 + 0,00 500,00 33 109 6,30
61 940 + 0,00 970 + 0,00 600,00 Revestimento Novo 94 11,35
62 970 + 0,00 1020 + 0,00 1.000,00 Revestimento Novo 89 7,00
63 1020 + 0,00 1049 + 18,00 598,00 91 49 5,21
1049 + 18,00 1051 + 6,00 28,00 OAE - - -
64 1051 + 6,00 1056 + 0,00 94,00 85 72 6,55
65 1056 + 0,00 1214 + 0,00 3.160,00 73 67 6,55
PEDREIRAS
Pedreira São Sebastião, localizada às margens da BR-393/RJ, no Município de Três Rios, distando
aproximadamente 37,4km da estaca 0;
Pedreira Nova Rocha, localizada no Bairro do Bingen, em Petrópolis, distando aproximadamente 30,7km da
estaca 0.
Em vista das distâncias de transporte obtidas para cada uma das pedreiras, foi escolhida a Pedreira Nova
para utilização nas obras de restauração.
AREAIS
Para obtenção de areia a opção mais viável é o Areal Porto Velho, localizado às margens da BR-393/RJ, no
Município de Três Rios, distando aproximadamente 36,6km da estaca 0.
Os dados básicos relativos as ocorrências selecionadas são apresentados nos quadros inseridos a seguir.
% Passando
Equivalente de
Impureza Orgânica
Areia
# 3/8 #4 # 10 # 40 #200
3.7.1) INTRODUÇÃO
Os Estudos Hidrológicos têm como objetivo a determinação das descargas máximas das bacias afluentes
que interceptam o traçado, através da caracterização do regime pluviométrico, identificando a natureza das
precipitações intensas da região, permitindo assim a avaliação hidráulica das obras do sistema de
drenagem existente, como também possibilita o dimensionamento de novas obras.
As figuras a seguir, elaboradas com o uso de técnicas de geoprocessamento e com base em dados obtidos
da ANA e do IBGE, apresentam a localização do segmento em relação à hidrografia, municípios e rodovias
da região.
A bacia apresenta relevo montanhoso, muito acidentado de modo geral, no curso médio e superior, com
afloramentos rochosos e altitudes que ultrapassam os 2.000m. As fortes restrições à ocupação dadas pelo
relevo são a principal razão do nível relativamente alto de cobertura florestal natural da bacia do Piabanha,
se comparado com a média das sub-bacias do Paraíba do Sul. Apesar da expressiva cobertura florestal, as
condições de relevo e solos e a elevada pluviosidade resultam em alta vulnerabilidade à erosão na maior
parte da bacia do Piabanha.
Geomorfologicamente, a região está situada na Unidade Serra dos Órgãos. O reverso deste conjunto
topográfico é definido por seu aspecto morfoestrutural, caracterizado por lineações de vales estruturais de
cristas serranas, maciços graníticos, morros com desníveis altimétricos acentuados e alvéolos
intermontanos. Essas feições refletem áreas de dobramentos remobilizados sob forma de blocos
justapostos. A drenagem da Serra dos Órgãos desenvolve-se sob o controle lito-estrutural, apresentando
padrões paralelos e sub-paralelos.
CLIMA
Segundo a classificação de Köppen, o clima do segmento em estudo é do tipo Aw, clima tropical com
estação seca de inverno.
– Umidade relativa: 80 a 90 %
PLUVIOMETRIA
A localização da bacia em região tropical e a proximidade da superfície oceânica não explicam por si só a
elevada pluviosidade da região. A esses fatores, que criam pré-condições à alta pluviosidade, estão
associados mecanismos dinâmicos de massas de ar polares, oceânicas, linhas de instabilidade e fatores
estáticos orográficos proporcionados pela orientação SO/NE da Serra do Mar.
Esse posicionamento expõe a região ao fluxo meridional de ar frio, oriundo do pólo sul sobre as águas
quentes oceânicas, assegurando-lhe ainda maior freqüência de invasão de frentes frias e de linhas de
instabilidade tropical. A sua topografia bastante acidentada, que é proporcionada por rochas cristalinas do
Escudo Brasileiro, aumenta a turbulência do ar pela ascendência orográfica, favorecendo as precipitações.
Nas encostas íngremes, a pluviosidade média anual ultrapassa os 2.500 mm, como nas cidades de
Petrópolis e Teresópolis. Nas vertentes mais íngremes e elevadas, acima dos 2000 m, identificam-se
formações rupestres e campos de altitude como nas proximidades dos campos do Sino e do Açu, onde
podem ocorrer temperaturas negativas, inclusive com geada. Nas proximidades dos municípios de Areal e
São José do Rio Preto, a média pluviométrica decresce abruptamente para 1.300 mm, com períodos secos
e déficits hídricos bastante pronunciados.
A distribuição das precipitações ao longo do ano está representada nos gráficos que serão apresentado a
seguir, podendo-se identificar o período chuvoso de novembro a março. Verifica-se que o mês mais seco é
julho, e que as chuvas têm início no mês de agosto.
As figuras a seguir, elaboradas com o uso de técnicas de geoprocessamento e com base em dados obtidos
da ANA e do IBGE, apresentam os valores da pluviometria e a distribuição das estações pluviométricas na
região.
A partir da análise da série histórica foi possível a elaboração dos hidrogramas de Precipitações Médias
Mensais, Médias Anuais e Dias de Chuva por Mês e por ano, conforme figuras apresentadas a seguir.
70
60
50
Precipitações(mm)
40
30 62 59
50 48
45
20
29 30
10 22 23
13 12 13
0
Abr
Dez
Jan
Jun
Jul
Ago
Mai
Out
Mar
Set
Nov
Fev
Meses
Média de Dias de Chuva / Mês
Posto de RIO DA CIDADE (02243011)
20
18
16
14
Dias de Chuva
12
10
18 18
8
15 15 15
6 12
11
9 9
4
6 6 6
2
0
Abr
Dez
Jan
Jun
Ago
Jul
Mai
Mar
Out
Set
Nov
Fev
Meses
Volume 1 - Relatório do Projeto e Documentos para Concorrência Estrada União e Indústria
Projeto de Recuperação e Restauração Segmento: km 58,0 - km 84,5
SR/RJ 78
Os tempos de recorrência adotados para o estudo das descargas de pico das bacias foram definidas em
função do tipo de obra previsto para o escoamento de tais descargas.
Deste modo, tem-se, que, para bueiros tubulares os tempos de retorno são de 15 e 25 anos considerando
que a obra trabalhe como canal ou orifício, respectivamente.
As bacias hidrográficas intervenientes no trecho foram classificadas segundo as suas áreas de contribuição,
o que permite o cálculo de suas descargas de forma mais adequada.
a) Pequenas bacias: Nesta categoria incluem-se as bacias com áreas até 4,00 km²; onde se aplica o
Método Racional para o cálculo de vazões,
b) Bacias médias: São bacias com áreas compreendidas entre 4,00 e 10,00 km²; onde se aplica o
Método Racional Modificado e
c) Bacias grandes: Neste caso incluem-se as bacias com áreas superiores a 10,00 km², onde se aplica
o Hidrograma Triangular Unitário.
A seguir os quadros com os resultados dos cálculos para a determinação das vazões de contribuição das
pequenas, médias e grandes bacias, em função dos tempos de recorrência e segundo a metodologia citada.
3 42+15 0,09 0,57 230 0,42 40,3 Racional 0,17 - 192,77 1,96 210,58 2,15 234,18 2,39 230,45 2,35
4 57+8 0,16 0,57 219 0,42 38,1 Racional 0,17 - 192,77 3,58 210,58 3,91 234,18 4,35 230,45 4,28
5 86+9 0,14 0,94 169 0,42 18,0 Racional 0,17 - 192,77 3,25 210,58 3,55 234,18 3,95 230,45 3,88
6 102+10 0,06 0,35 155 0,42 43,8 Racional 0,17 - 192,77 1,36 210,58 1,48 234,18 1,65 230,45 1,62
7 116+12 0,05 0,37 155 0,42 41,8 Racional 0,17 - 192,77 1,11 210,58 1,22 234,18 1,35 230,45 1,33
8 130+15 4,46 3,35 130 0,42 3,9 Racional Modificado 0,59 0,861 128,39 57,52 139,95 62,70 155,26 69,56 157,09 70,38
9 137+0 0,14 0,54 134 0,42 24,7 Racional 0,17 - 192,77 3,15 210,58 3,45 234,18 3,83 230,45 3,77
10 139+5 0,32 0,74 87 0,42 11,8 Racional 0,17 - 192,77 7,09 210,58 7,75 234,18 8,61 230,45 8,48
11 172+0 0,72 1,47 179 0,42 12,2 Racional 0,20 - 187,59 15,71 204,91 17,16 227,84 19,08 224,56 18,80
12 179+10 0,15 0,30 14 0,42 4,7 Racional 0,17 - 192,77 3,44 210,58 3,76 234,18 4,18 230,45 4,12
13 199+8 0,59 1,18 107 0,42 9,1 Racional 0,19 - 189,18 12,99 206,65 14,19 229,79 15,78 226,37 15,54
14 208+16 0,05 0,34 96 0,42 28,0 Racional 0,17 - 192,77 1,22 210,58 1,33 234,18 1,48 230,45 1,46
15 225+2 0,60 1,03 101 0,42 9,8 Racional 0,17 - 192,76 13,53 210,58 14,79 234,17 16,44 230,45 16,18
16 245+10 0,39 0,81 113 0,42 13,9 Racional 0,17 - 192,77 8,88 210,58 9,70 234,18 10,79 230,45 10,62
17 270+18 0,47 1,02 163 0,42 16,0 Racional 0,17 - 192,77 10,53 210,58 11,50 234,18 12,79 230,45 12,59
18 282+12 0,53 0,43 14 0,42 3,3 Racional 0,17 - 192,77 11,90 210,58 13,00 234,18 14,45 230,45 14,22
19 289+11 0,10 0,53 147 0,42 27,8 Racional 0,17 - 192,77 2,35 210,58 2,57 234,18 2,85 230,45 2,81
20 323+0 0,14 0,39 142 0,42 36,1 Racional 0,17 - 192,77 3,14 210,58 3,43 234,18 3,81 230,45 3,75
21 354+2 115,81 18,16 402 73,49 2,2 HUT 2,69 - 61,70 425,79 66,83 467,54 73,65 529,13 80,37 596,78
22 376+14 0,19 0,39 167 0,42 42,7 Racional 0,17 - 192,77 4,24 210,58 4,63 234,18 5,15 230,45 5,06
23 414+12 0,11 0,38 133 0,42 34,7 Racional 0,17 - 192,77 2,51 210,58 2,75 234,18 3,05 230,45 3,01
24 460+0 261,09 28,11 338 73,49 1,2 HUT 4,76 - 56,29 657,87 60,97 719,96 67,21 811,33 73,35 911,42
25 494+0 0,12 0,36 77 0,42 21,3 Racional 0,17 - 192,77 2,65 210,58 2,90 234,18 3,22 230,45 3,17
26 501+11 0,21 0,40 48 0,42 12,1 Racional 0,17 - 192,77 4,77 210,58 5,21 234,18 5,79 230,45 5,70
27 529+0 101,71 22,25 1320 73,49 5,9 HUT 2,15 - 63,10 414,29 68,35 456,36 75,33 518,55 82,20 587,02
28 544+11 0,39 0,68 117 0,42 17,2 Racional 0,17 - 192,77 8,82 210,58 9,64 234,18 10,72 230,45 10,55
29 556+12 0,04 0,25 104 0,42 40,8 Racional 0,17 - 192,77 0,83 210,58 0,90 234,18 1,00 230,45 0,99
30 569+14 0,06 0,35 65 0,42 18,8 Racional 0,17 - 192,77 1,41 210,58 1,54 234,18 1,71 230,45 1,69
31 582+10 0,11 0,54 143 0,42 26,3 Racional 0,17 - 192,77 2,49 210,58 2,72 234,18 3,02 230,45 2,97
32 614+8 0,21 0,27 118 0,42 43,0 Racional 0,17 - 192,77 4,69 210,58 5,12 234,18 5,69 230,45 5,60
33 627+16 0,10 0,52 223 0,42 43,0 Racional 0,17 - 192,77 2,29 210,58 2,50 234,18 2,78 230,45 2,73
34 652+16 0,17 0,45 116 0,42 25,7 Racional 0,17 - 192,77 3,79 210,58 4,14 234,18 4,61 230,45 4,53
35 669+8 0,12 0,35 83 0,42 24,0 Racional 0,17 - 192,77 2,73 210,58 2,98 234,18 3,32 230,45 3,26
36 700+4 1,21 1,55 195 0,42 12,6 Racional 0,21 - 186,75 26,46 203,98 28,90 226,80 32,13 223,59 31,68
37 739+0 1,48 2,14 51 0,42 2,4 Racional 0,50 - 141,56 24,48 154,40 26,70 171,41 29,65 172,10 29,77
38 770+9 0,47 0,79 292 0,42 36,7 Racional 0,17 - 192,77 10,60 210,58 11,58 234,18 12,88 230,45 12,68
39 793+10 3,11 2,94 312 0,42 10,6 Racional 0,36 - 163,22 59,30 178,16 64,73 197,96 71,92 196,78 71,49
40 811+8 0,19 0,41 209 0,42 50,6 Racional 0,17 - 192,77 4,28 210,58 4,68 234,18 5,20 230,45 5,12
41 839+0 0,11 0,36 167 0,42 46,2 Racional 0,17 - 192,77 2,59 210,58 2,83 234,18 3,14 230,45 3,09
42 847+4 0,17 0,53 229 0,42 42,9 Racional 0,17 - 192,77 3,86 210,58 4,22 234,18 4,69 230,45 4,62
43 889+13 0,54 0,58 72 0,42 12,3 Racional 0,17 - 192,77 12,22 210,58 13,34 234,18 14,84 230,45 14,60
44 907+15 0,23 0,34 40 0,42 11,9 Racional 0,17 - 192,77 5,27 210,58 5,76 234,18 6,40 230,45 6,30
45 928+18 0,04 0,26 79 0,42 30,2 Racional 0,17 - 192,77 0,91 210,58 0,99 234,18 1,10 230,45 1,09
46 951+0 0,06 0,20 97 0,42 49,1 Racional 0,17 - 192,77 1,25 210,58 1,37 234,18 1,52 230,45 1,49
47 955+8 0,03 0,19 98 0,42 51,7 Racional 0,17 - 192,77 0,68 210,58 0,75 234,18 0,83 230,45 0,82
48 969+13 1,62 3,46 443 0,42 12,8 Racional 0,38 - 160,15 30,32 174,79 33,10 194,19 36,77 193,28 36,60
49 992+5 0,15 0,29 69 0,42 23,6 Racional 0,17 - 192,77 3,45 210,58 3,76 234,18 4,19 230,45 4,12
50 1009+0 0,14 0,48 130 0,42 27,4 Racional 0,17 - 192,77 3,06 210,58 3,35 234,18 3,72 230,45 3,66
51 1020+0 0,12 0,55 159 0,42 29,0 Racional 0,17 - 192,77 2,74 210,58 2,99 234,18 3,32 230,45 3,27
52 1037+18 0,08 0,40 102 0,42 25,7 Racional 0,17 - 192,77 1,86 210,58 2,04 234,18 2,26 230,45 2,23
53 1051+1 31,27 13,20 364 73,49 2,8 HUT 1,93 - 63,67 147,18 68,97 161,98 76,00 183,83 82,94 207,88
54 1070+12 0,14 0,53 146 0,42 27,7 Racional 0,17 - 192,77 3,20 210,58 3,50 234,18 3,89 230,45 3,83
55 1075+19 0,08 0,48 161 0,42 33,6 Racional 0,17 - 192,77 1,84 210,58 2,01 234,18 2,24 230,45 2,20
56 1119+8 0,78 1,43 199 0,42 13,9 Racional 0,19 - 189,59 17,35 207,09 18,95 230,28 21,07 226,83 20,75
57 1136+14 0,50 0,75 178 0,42 23,9 Racional 0,17 - 192,77 11,20 210,58 12,24 234,18 13,61 230,45 13,39
58 1163+0 0,47 0,70 185 0,42 26,6 Racional 0,17 - 192,77 10,56 210,58 11,54 234,18 12,83 230,45 12,63
59 1194+2 0,17 0,59 208 0,42 35,1 Racional 0,17 - 192,77 3,91 210,58 4,27 234,18 4,75 230,45 4,67
4 - PROJETOS ELABORADOS
4.1.1) INTRODUÇÃO
O Projeto Geométrico do presente subtrecho objetivou caracterizar os alinhamentos horizontais e verticais
da pista existente através do bordo estaqueado que serviu de base para todos os levantamentos
planialtimétricos cadastrais.
4.1.2) MELHORAMENTOS
Nas visitas técnicas realizadas pelos técnicos das Consultoras, ficou definida a realização de projetos
geométricos em seis locais do subtrecho, objetivando dotá-los de melhores condições geométricas,
operacionais e de segurança, a saber:
Cabe ressaltar que para a Interseção de Acesso a BR-495 a solução encontrada ocasionaria a necessidade
de desapropriação, situação esta não contemplada no Termo de Referência. A Prefeitura de Petrópolis está
ciente e de acordo.
4.1.4) APRESENTAÇÃO
O Projeto Geométrico está apresentado no Volume 2 - Projeto de Execução.
4.2.1) INTRODUÇÃO
O Projeto de Terraplenagem foi desenvolvido de acordo com as Normas, Especificações e Instruções de
Serviço atualmente em vigor no DNIT para trabalhos desta natureza. Atende também, este projeto, na
íntegra, o preconizado no Escopo de Serviços constante do Termo de Referência.
Cabe salientar que foram considerados unicamente procedimentos mecânicos de escavação, carga,
transporte e compactação dos materiais movimentados, não tendo sido considerados, portanto,
procedimentos manuais de escavação de cortes e compactação de aterros.
O que adiante se descreve sobre o Projeto de Terraplenagem se refere a todas as melhorias geométricas.
Com relação ao fator de compactação utilizado no projeto, foi adotado como 30%. Esta adoção teve por
fundamento as seguintes considerações de ordem teórica e prática:
a) a desigualdade entre as densidades do material dos cortes e empréstimos (“in situ”) e do material
compactado nos aterros (densidade máxima, ou massa específica aparente seca máxima);
c) mais perdas decorrentes de inconsistências das fundações dos aterros, provocando recalques, bem
como da necessidade de pequenos alargamentos nos aterros, objetivando garantir a compactação
correta dos bordos da plataforma, evitando áreas de deficiência de compactação das áreas extremas,
sempre sujeitas a insuficiências que podem acarretar instabilidades e deslizamentos dos taludes;
e) o fato de que, na realidade, o fator de compactação só pode ser determinado, de forma confiável,
durante a execução da obra, pela relação entre o volume do material do corte ou empréstimo e o
volume que este material ocupará no aterro.
Os volumes de terraplenagem foram processados eletronicamente, iniciado a partir do cálculo das áreas
das seções do terreno, gabaritadas com as seções típicas de terraplenagem determinadas no Projeto
Geométrico.
A camada final de aterro, últimos 60 cm deverá ser executada com material selecionado, ISC ≥ 8% e
expansão < 2,0%, conforme definido no Projeto de Pavimentação.
De posse dos arquivos eletrônicos de cálculo de volumes foi elaborado o diagrama de Brückner. A partir
deste diagrama foram estudadas as compensações longitudinais.
Tendo em vista que as alturas de aterro são pequenas, todos os aterros serão compactados com 100% do
proctor intermediário.
As DMT's (Distâncias Médias de Transporte) para compensações longitudinais foram medidas entre os
centros de massa das origens e dos destinos dos volumes movimentados. Nas compensações laterais foi
adotada a DMT constante de 50m.
4.3.1) INTRODUÇÃO
O Projeto de Drenagem foi desenvolvido de acordo com as prescrições das Normas, Especificações e
Instruções de Serviço atualmente em vigor no DNIT para trabalhos desta natureza.
EST. 0 (Pedro do Rio) a EST. 362 (terminal rodoviário de Itaipava e entroncamento com a BR-495)
-> Neste trecho existe implantada drenagem rural, porém a urbanização deste segmento tem
aumentado a cada dia, trazendo modificações às características físicas da região, alterando a
permeabilidade do solo com a remoção da vegetação nativa, implantação de edificações, tamponando
bueiros, obstruindo talvegues, implantando ruas, etc... Assim sendo a consultora projetou para este
segmento uma drenagem urbana, que se caracteriza por implantar canaleta retangular com grelha de
concreto do lado esquerdo (lado montante), meio-fio com sarjeta (MFC09) do lado direito (lado jusante),
implantação de galerias de águas pluviais e lançamento das mesmas nos locais onde não existam
edificações existentes, para que as galerias possam ser executadas e manutenidas futuramente;
EST. 362 (terminal rodoviário de Itaipava e entroncamento com a BR-495) a EST. 530 (trevo de
acesso a BR-040 e entrada para Bonsucesso) -> Este trecho se caracteriza por manter a drenagem
existente e prever o desassoreamento, este trecho é densamente urbanizado, tem foco turístico e
apresenta bom estado de conservação dos dispositivos;
EST. 530 (trevo de acesso a BR-040 e entrada para Bonsucesso) a EST. 756 (Corrêas) -> Este
trecho apresenta drenagem existente insuficiente e em péssimo estado de conservação, tendo o
Secretário de Obras da Prefeitura Municipal de Petrópolis, citado como pior trecho da rodovia União
Indústria. Sendo assim a consultora utilizou um conceito similar ao implantado no primeiro trecho, só
que por apresentar poucos pontos de deságue, as galerias de águas pluviais apresentam grandes
extensões;
EST. 756 (Corrêas) a EST. 1060 (delegacia de polícia) -> Neste segmento a drenagem existente
precisa de manutenção com desassoreamento e em alguns bueiros de talvegue foi prevista substituição
devido ao estado de conservação. Em outros trechos foi prevista a implantação de drenagem nova com
galerias de águas pluviais, tais como: EST. 770 / EST. 910 trevo de acesso a Roseiral / EST. 970 trevo
de acesso a Carangola / EST. 993 / EST. 1040 / EST. 1058;
EST. 1060 (delegacia de polícia) a EST. 1214 (final do trecho em Petrópolis) -> Este segmento
apresenta características similares ao segundo trecho.
Desta forma indica-se o desassoreamento e recuperação parcial dos dispositivos insuficientes, e indicação
de um sistema de drenagem superficial capacitado a promover um adequado escoamento aos deflúvios
vertentes ao leito estradal.
Após avaliação hidráulica destes dispositivos em relação as várias situações em que os mesmos estão
inseridos, foram adotados os projetos tipos constantes do Álbum de Projetos- Tipo de Dispositivos de
Drenagem – Publicação IPR – 736 de 2010 do DNIT e projetados outros dispositivos de drenagem não
constantes deste Álbum, estes projetados estão apresentados no Volume 2 - Projeto de Execução.
As tipologias adotadas para os drenos profundos são DPS 08 e DPR 02, e quando necessário utilizar boca
do tipo BSD02, seguindo o preconizado no Álbum de Projetos-Tipo de Dispositivos de Drenagem do DNIT.
A seguir é apresentada a relação dos locais a terem drenos a serem implantados:
Inicialmente foi realizado o cadastramento topográfico de todos os bueiros existentes no trecho, sejam
bueiros de grota ou de greide, transversais ou longitudinais à plataforma. Com base neste procedimento
foram verificados in loco quanto à situação atual destes dispositivos, sendo descritos em planta.
Os bueiros existentes são em sua quase totalidade do tipo tubulares de concreto e encontram-se em mal
estado de conservação e funcionamento, com diversos graus de assoreamento e apresentando trincas
estruturais, motivos pelos quais somente alguns destes bueiros serão reaproveitados.
As novas obras foram projetadas a partir das conclusões da vistoria de campo, da avaliação da drenagem
existente e dos resultados dos Estudos Hidrológicos. Os estudos foram desenvolvidos de modo a
estabelecer a seção mais econômica para escoar uma dada descarga Q. As vazões de contribuição foram
calculadas no capítulo dos Estudos Hidrológicos.
Desta forma, o projeto atenderá aos casos de suplementação de vazão de obras existentes, de substituição
de bueiros existentes insuficientes hidraulicamente, nas situações onde não foi possível sua manutenção,
de grotas e pontos baixos não drenados.
Os serviços referentes às obras de arte correntes foram indicados na planta. Os projetos tipos indicados
para construção dessas obras são os constantes do álbum de projetos tipos do DNIT.
4.4.1) INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem por objetivo apresentar os procedimentos realizados para a definição das
alternativas para a restauração da estrutura do pavimento da Estrada União e Indústria, no trecho
compreendido entre os quilômetros 58,0 e 84,5.
O projeto foi desenvolvido com base nas normas vigentes no DNIT, considerando-se os resultados advindos
dos Estudos Geotécnicos e de Tráfego.
A estimativa do número “N” foi desenvolvida segundo as equações de equivalência da AASHTO e do Corpo
de Engenheiros (USCE) para um período de 10 (dez) anos. O quadro 1 apresenta os valores auferidos de
acordo com as metodologias empregadas.
QUADRO 1 - NÚMERO N
Quanto aos segmentos a reconstruir ou pavimentos novos, caso das melhorias projetas em interseções e
acessos, os mesmos foram dimensionados utilizando-se o Método de Dimensionamento de Pavimentos
Flexíveis, conforme versão constante do Manual de Pavimentação do DNIT, edição 2006.
Deflexões características;
Irregularidade longitudinal.
Além desses fatores, considerou-se que a manutenção do greide existente é uma premissa básica, e
somente não será obedecida em caso de necessidade de execução de camada de reforço e quando a
fresagem não for indicada pelo método de dimensionamento utilizado ou, no caso de ser recomendada a
fresagem, a camada de reforço ser de espessura superior à de corte;
Assim sendo, foram adotadas as seguintes soluções para a restauração da pista de rolamento:
Solução Tipo III – Reciclagem da camada superficial do pavimento. Esta solução foi
adotada nos segmentos para os quais foram determinados valores de irregularidade
longitudinal muito elevados, ou para aqueles nos quais os defeitos superficiais encontram-se
generalizados, ocorrendo grave deterioração do revestimento. A seguencia executiva do
procedimento de reciclagem consiste das seguintes etapas:
c) Espalhamento de brita graduada em espessura solta tal que resulte em espessura final
compactada de 10,0cm;
e) Reciclagem com espessura total de 20,0cm após compactação com energia do Proctor
Modificado, incorporando o material espalhado ao existente.
f) Execução de camadas de binder (CBUQ Faixa “B”) e de rolamento (CBUQ Faixa “C”) nas
espessuras indicadas no projeto.
4.4.6) RECOMPOSIÇÃO DOS SEGMENTOS NOS QUAIS SERÁ IMPLANTADA DRENAGEM SOB O LEITO
ESTRADAL
Nos segmentos nos quais será necessário implantar galerias de drenagem pluvial e nos pontos onde serão
executados novos bueiros, foi considerada recomposição da estrutura do pavimento conforme a seguinte
seqüência executiva:
As áreas levantadas no trecho da rodovia União e Indústria de maneira geral localizavam-se em zona
urbana e inadequadas para instalação de unidades industriais, principalmente de usina de asfalto. Não
obstante estar inserida em zona urbana, uma das áreas disponíveis encontrava-se em Área de preservação
Permanente – APP, pois, se de um lado temos áreas de encostas do outro, margeando a rodovia, encontra-
se o rio Piabanha.
Diante das dificuldades encontradas buscou-se junto à Prefeitura Municipal de Petrópolis, por meio da sua
Secretaria de Obras, a indicação de possíveis áreas para a implantação da usina de asfalto. Em reunião
com o secretário de obras do município, foi relatado pelo mesmo que a própria prefeitura está passando
pela mesma dificuldade.
A prefeitura possui uma usina asfalto a frio e foi notificada pelo gestor da APA a buscar uma nova área para
instalação da mesma, para tanto, tendo que abrir um processo, o qual demanda um certo tempo, junto a
essa unidade. Complementarmente a prefeitura informou ainda que já apresentou 04 (quatro) áreas para
apreciação da gestora, tendo parecer desfavorável para a consulta, ainda que não seja este um parecer
definitivo, o qual só será tomado em conjunto com o órgão ambiental quando do pedido de licença
ambiental para o empreendimento.
Outra alternativa foi a instalação da usina ao longo da rodovia BR-040, porém as restrições persistiram,
tanto do ponto de vista ambiental quanto da disponibilidade de áreas para instalação. Continuou-se de um
lado tendo o rio Piabanha como fator limitante, enquanto do lado oposto há conflito com a Zona de
Preservação da Vida Silvestre – ZPVS, definida pelo zoneamento da APA.
Diante dos entraves encontrados optou-se pela indicação de utilização de concreto asfáltico de origem
comercial.
A decisão de qual concepção geométrica utilizar nos acessos foi adotada através de visitas a campo da
equipe técnica e através de reuniões para discussão de conceitos técnicos e operacionais.
Utilizando os levantamentos topográficos como base e tendo como apoio a restituição aerofotogramétrica,
foi possível definir as concepções possíveis de serem implantadas sem a utilização de desapropriação, pois
esta tornaria mais demorada e onerosa a implantação da obra, com exceção a Interseção com a BR-495.
A conformação atual desta interseção, por não apresentar ilhas direcionais adequadas nem baias de
ônibus, causa um estreitamento operacional e por estar sem regulamentação, os condutores utilizam a faixa
de tráfego da rodovia para aguardar ao cruzar a pista. Os condutores de ônibus param na faixa de tráfego
para desembarque e embarque. Esta interseção apresenta área de estacionamento em piso intertravado
que não é utilizado em sua totalidade.
A solução proposta para a interseção em Pedro do Rio disponibiliza baias para utilização de paradas de
ônibus, em ambos os sentidos, faixas de aceleração, de desaceleração e de acumulação para a pista
Petrópolis - Pedro do Rio. No sentido Pedro do Rio - Petrópolis o espaço a utilizar, sem desapropriação, é
muito reduzido, sendo assim os acessos à pista de rolamento serão feitos com sinalização de
regulamentação. Devendo ser mplantadas ilhas disciplinadoras de meio-fio e de sinalização (zebrado), com
o objetivo de direcionar o tráfego.
Atualmente o acesso dos veículos vindos da BR-040 para a rodovia União e Indústria, dar-se-á pela rua 31
de Março, que apresenta geometria vertical íngreme, em torno de 9,1%, com ramos de giro reduzidos.
Desta maneira a nova concepção procura aumentar o desenvolvimento da rampa, tornando assim a mesma
mais suave, deixando assim o veículo, quando da espera do “gap” para cruzar a pista, estando o mesmo em
nível com a pista principal, facilitando na aceleração e visibilidade. Para acessar a pista sentido
Pedro do Rio – Petrópolis foi criada uma faixa de aceleração e acumulação. Foram implantadas ilhas
disciplinadoras de meio-fio com zebrado, tendo como objetivo direcionar o tráfego.
Hoje o acesso a Bonsucesso dar-se-á cruzando a pista no km 10,6, atravessando uma ponte de largura
restrita e no km 11,2 se encontra implantada uma rua lateral, sentido Petrópolis – Itaipava.
Na concepção do retorno Bonsucesso e Nogueira, localizada no km 11,2, o modelo utilizado é do tipo rótula
vazada e estacionamento ao longo da pista paralela a rodovia sentido Petrópolis – Itaipava. Com o objetivo
de segregar os fluxos de veículos que venham por utilizar a interseção e os que utilizam a rodovia, a
concepção da interseção contempla faixas de aceleração e de desaceleração.
Para quem esteja trafegando sentido Itaipava – Petrópolis será implantada sinalização de regulamentação,
para que a conversão a esquerda não seja permitida, obrigando os condutores a utilizarem o retorno.
Atualmente no acesso a Nogueira km 11,9, objetivando evitar o cruzamento a esquerda sentido Petrópolis,
foi sinalizado no local a proibição da conversão a esquerda e construído retorno no km 12,12. O retorno
atual apresenta cruzamento em ambos os sentidos, trazendo a esta conversão elevado risco de acidentes.
Na concepção atual ocorrerá a implantação de canteiro central divisor dos fluxos da pista principal,
impossibilitando que os condutores que venham de Itaipava, sentido Petrópolis façam a conversão à
esquerda, pois apesar da sinalização de regulamentação de proibição atualmente implantada, basta
permanecer por alguns instantes no local para nos depararmos com alguns condutores praticando esta
conversão, trazendo risco acentuado de acidentes. Este canteiro central se encontrará implantado do
acesso a Nogueira km 11,9 até o retorno de Nogueira km 12,1.
Será implantado novo retorno a Nogueira, com faixa de desaceleração e acumulação sentido
Itaipava – Petrópolis. Com este novo retorno na conversão não ocorrerá mais o cruzamento entre os
veículos provenientes de Itaipava, e sim fluxo divergente, e com os veículos provenientes de Petrópolis o
fluxo convergente será realizado com os condutores estando a 90º, assim sendo os mesmos terão
segurança e visibilidade plena.
No acesso a Corrêas será implantado semáforo de dois tempos, no qual no tempo 1 o tráfego da rodovia
estará liberado e no tempo 2 o tráfego advindo de Corrêas estará liberado, porém a conversão a esquerda
para quem vem no sentido Itaipava – Petrópolis estará proibido. Para a condução a Corrêas será necessário
se dirigir ao retorno concebido em frente à garagem da empresa de ônibus Autobus km 14,96. Neste retorno
estarão implantadas faixa de desaceleração / acumulação e faixa de aceleração. Na implantação deste
retorno não ocorrerão fluxos de cruzamento, somente terão fluxos convergentes e divergentes.
O acesso existente de Roseiral apresenta ilhas direcionais e faixas de conversão deficitárias, e como
também não há atualmente ordem urbana, existe estacionamento ao longo das faixas de conversão.
Com a nova concepção do trevo o eixo da rodovia está sendo deslocado para a direita, para uma melhor
utilização da área de projeto. Esta nova concepção apresenta ilhas direcionais, trazendo a concepção de
rótula vazada, com segregação dos tráfegos da rodovia e da interseção. Quando da implantação do novo
trevo torna-se necessário também trazer ordem pública a este local, para que a concepção operacional
deste novo trevo seja atendida em sua plenitude.
No acesso a Carangola existe hoje uma ilha segregadora e pistas largas, pois os raios da ilha são
extremamente reduzidos e para tais conversões os veículos fazem sempre as curvas bem abertas, trazendo
risco de colisão.
Na nova concepção da interseção estarão sendo implantadas ilhas direcionais de pintura (zebrados) e uma
ilha direcional em meio-fio com geometria de gota. Esta nova concepção direciona o tráfego sem depender
exclusivamente da intuição dos condutores.
A interseção com a BR-495, Teresópolis – Itaipava, atualmente apresenta geometria de rótula em elipse,
permitindo assim o retorno de ambos os sentidos. O acesso a BR-040 dá-se por uma rua ortogonal a
rodovia, gerando assim retenção no tráfego em ambos os sentidos quando do acesso por veículos de
grande porte. Veículos de pequeno porte vindos no sentido Petrópolis – Itaipava precisam também aguardar
o gap e/ou a boa vontade dos condutores que se dirigem em sentido contrário, de aguardar para que os
outros veículos cruzassem a pista.
Na concepção geométrica proposta a Consultora previa-se uma implantação de barreira rígida obstruindo a
utilização da rua ortogonal a rodovia, no atual acesso. No trevo seria elaborada nova concepção mantendo
o retorno Petrópolis – Petrópolis, com implantação de faixa de desaceleração e/ou acumulação e faixa de
aceleração, porém nesta nova concepção não seria permitido o retorno Pedro do Rio – Pedro do Rio, assim
sendo os veículos que necessitassem fazer esta conversão deveriam ir até o km 8,46 (retorno existente), ou
seja, 1,2km a frente. Para acessar a BR-040 seria executada nova via de largura 6m e sentido único,
utilizando área que hoje abriga um circo, ou seja, área já terraplenada, necessitando de pouca
terraplenagem. A implantação desta via ocasionaria a necessidade de desapropriação, situação esta não
contemplada no Termo de Referência. A Prefeitura de Petrópolis está ciente e de acordo.
4.6.1) INTRODUÇÃO
O Projeto de Sinalização foi elaborado com o objetivo de regulamentar e disciplinar os fluxos de tráfego,
advertir sobre os perigos potenciais no segmento em projeto e fornecer as informações necessárias durante
o seu deslocamento através de sinalização gráfica, de modo a assegurar ao usuário da rodovia a maior
segurança possível. Para tanto se procedeu a uma avaliação no sentido de projetar-se a sinalização
adequada às condicionantes locais.
Na elaboração do Projeto de Sinalização procurou-se através dos sinais, pintura de faixas, marcas de
sinalização e inscrições no pavimento, transmitir ao usuário da rodovia mensagens simples, de fácil
visualização nas condições de visibilidade e velocidade de operação da rodovia.
– Material
Considerando o volume de trafego (VMD) maior que 5.000, as pinturas das marcas viárias na Rodovia e
Acessos deverão ser executadas com os seguintes materiais:
Massa Termoplástica aplicada por extrusão (05 anos): faixas de transição de largura de pista (áreas
zebradas) e marcas no pavimento (setas) e
Massa Termoplástica aplicada por aspersão tipo “spray” (03 anos): faixas centrais e de bordos em
função da improdutividade da aplicação pelo processo de extrusão para faixas longitudinais.
– Aplicação
As espessuras de aplicação dos materiais termoplásticos, em função do seu tipo, são as seguintes:
A espessura úmida da tinta a ser aplicada, em uma só passada é de 0,40 mm ou 0,60 mm.
A fim de garantir perfeito alinhamento e excelente configuração geométrica na pintura das faixas, deverá ser
executada a pré-demarcação da pintura a ser executada.
O sistema de sinalização projetado é constituído por placas fixadas lateralmente, transmitindo mensagens
de caráter permanente, através de símbolos e/ ou legendas pré-reconhecidos e legalmente instituídos. O
sistema projetado visa automatizar a transmissão da mensagem para o usuário.
placas de regulamentação;
placas de advertência;
placas indicativas e;
placas de referência quilométrica.
No tocante ao dimensionamento, as placas terão medidas do tipo II, segundo o Manual de Sinalização
Rodoviária do DNIT. As dimensões adotadas foram as seguintes:
Deverão ser empregados com vistas a alertar sobre perigos iminentes, na extensão total da rodovia,
possibilitando à noite ou em condições adversas de tempo, a prévia percepção das suas sinuosidades e
ondulações.
No projeto previu-se a implantação de tachas e tachões mono e bidirecionais nos bordos e eixos das pistas,
nas transições de largura de pista e nas ilhas de canalização.
Todos os procedimentos para implantação desses dispositivos deverão obedecer a seus projetos tipo, bem
como as suas respectivas especificações e dimensões.
Deverão ser instalados dispositivos específicos na fase de obras, adaptados a cada circunstância executiva.
Os dispositivos previstos são placas com suporte, cone, balizador, piquete e barreira. Deverão ser
instaladas placas com dados informativos da obra no início do trecho em obras, em cada sentido de
aproximação. Deverá ser executada sinalização horizontal provisória.
4.6.6) QUANTIDADES
Todos os serviços englobados por este projeto foram devidamente quantificados, sendo as quantidades
apresentadas nos Volumes 1 e 2.
4.6.7) APRESENTAÇÃO
A apresentação gráfica do Projeto é feita no Volume 2 - Projeto de Execução, contendo as plantas com a
sinalização demarcada, abrangendo a sinalização da rodovia, interseções e retornos, juntamente com os
projetos tipo a serem executadas.
– Defensas Metálicas;
– Ondulações Transversais;
– Calçada;
– Abrigo para Passageiros;
– Barreira Rígida e
– Barreira Assimétrica.
Estas defensas serão constituídas de perfis ondulados W - ABNT, em chapa galvanizada com espessura de
3,0mm, e sustentadas por suportes metálicos com espaçadores. Para melhor visualização das mesmas, por
parte do usuário, principalmente no período noturno, deverão ser aplicadas películas refletivas, onde
indicadas.
Para assegurar sua correta implantação e ancoragem às margens da rodovia, deverá ser obedecida a
especificação DNER-ES 144/85.
O projeto indicou ondulações transversais conforme as orientações da Resolução No. 039/1998, instituída
pelo CONTRAN. O tipo de ondulação indicada no projeto foi a do tipo II, para velocidade máxima de 30
km/h, conforme resolução do CONTRAN.
Foram também previstas ondulações transversais de seção reta, já usadas hoje na rodovia, que por
acompanharem o nível da calçada facilitam a passagem de pedestres inclusive com dificuldades de
locomoção.
A calçada será executada sobre camada impermeabilizadora, utilizando-se argamassa de cimento e areia
no traço 1:3, com caimento adequado para rápido escoamento de águas e com espessura média de 5 cm.
O cimento de acabamento será constituído por uma camada de cimento e areia traço 1:3, com espessura
mínima de 2 cm e superfície sem ondulações com acabamento camurçado fino. Deverá ser dividido em
painéis por sulcos profundos.
Em função das necessidades constatadas no segmento foram projetados abrigos para paradas de ônibus.
Os abrigos serão de concreto, cobertura em laje impermeabilizada, e paredes laterais em tijolo maciço.
Com o objetivo de realçar e auxiliar o trajeto dos usuários da rodovia, principalmente no período noturno,
deverão estes dispositivos de proteção ser dotados de películas refletivas.
Foi projetado um muro localizado no Retorno Bonsucesso / Nogueira entre o Ramo 200 e a rua local
existente e tem como finalidade permitir a execução do Ramo 200, em nível mais alto. A característica
principal deste muro é vencer o desnível entre as pistas, formando um septo vertical fortemente armado
com seção em “L” e perfil adequado de modo a redirecionar os veículos que possam colidir com ele por
meio de guarda-rodas superior e inferior, dimensionados de modo a resistir a eventuais impactos dos
veículos que transitem no retorno.
Todos os serviços englobados por este projeto foram devidamente quantificados, sendo as quantidades
apresentadas nos Volumes 1 e 2.
Foram adotados os custos contidos no SICRO II – Rio de Janeiro, referido ao mês de JULHO de 2011,
utilizando-se sempre que necessário elementos adicionais visando atender as condições particulares do
Projeto.
Este orçamento encontra-se apresentado no Volume 4 - Orçamento e Plano de Execução das Obras.
BRITA GRADUADA P/ RECICLAGEM BRITA GRADUADA PEDREIRA P-1 PISTA 25,20 25,20
DEMOLIÇÃO DE CAM. GRANULAR MATERIAL GRANULAR PISTA BOTA-FORA 1/2 4,70 4,70
157
DEMOLIÇÃO DE CAM. BETUMINOSA MATERIAL BETUMINOSO PISTA BOTA-FORA 1/2 5,00 5,00
REESTABILIZAÇÃO DE SUB-LEITO PÓ DE PEDRA PEDREIRA P-1 PISTA 24,30 24,30
SUB TRECHO:
Pintura de Ligação sobre áreas fresadas 17.189,30 6,20 / 7,40 - 126.372,70 - - - m² 126.372,70
Concreto Betuminoso Usinado a Quente Fx. "D" 4.597,30 Var. 0,02 36.233,10 724,66 1.739,19 77,40 2,40 t/m3 t 1.739,19
Concreto Betuminoso Usinado a Quente Fx. "B" 3.402,70 Var. 0,04 25.885,00 1.035,40 2.484,96 76,00 2,40 t/m3 t 2.484,96
Concreto Betuminoso Usinado a Quente Fx. "C" 17.189,30 Var. 0,03 a 0,065 126.372,70 5.462,56 13.110,14 76,90 2,40 t/m3 t 13.110,14
Demolição de Camada Betuminosa 4.792,40 7,00 0,10 33.546,80 3.354,68 - 5,00 - m³ 3.354,68
Demolição de Camada Granular 4.792,40 7,00 0,10 33.546,80 3.354,68 - 4,70 - m³ 3.354,68
Concreto Betuminoso Usinado a Quente Fx. "B" 4.792,40 7,00 0,04/0,06 33.546,80 1.725,75 4.141,80 76,00 2,40 t/m3 t 4.141,80
162
Concreto Betuminoso Usinado a Quente Fx. "C" 4.792,40 7,00 0,035 a 0,04 33.546,80 1.270,11 3.048,26 76,90 2,40 t/m3 t 3.048,26
Demolição de Camada Betuminosa 2.960,00 6,26 / 7,00 0,10 19.430,00 1.943,00 - 5,00 - m³ 1.943,00
Demolição de Camada Granular 2.960,00 6,26 / 7,00 0,40 19.430,00 7.772,00 - 4,70 - m³ 7.772,00
Sub-base em Bica Corrida 2.960,00 6,26 / 7,00 0,15 / 0,18 19.430,00 3.259,40 - 24,20 - m³ 3.259,40
Base em Brita Graduada 2.960,00 6,26 / 7,00 0,15 19.430,00 2.914,50 - 24,40 - m³ 2.914,50
Concreto Betuminoso Usinado a Quente Fx. "B" 2.960,00 6,26 / 7,00 0,04/0,06 19.430,00 928,40 2.228,16 76,00 2,40 t/m3 t 2.228,16
Concreto Betuminoso Usinado a Quente Fx. "C" 2.960,00 6,26 / 7,00 0,035 a 0,04 19.430,00 717,85 1.722,84 76,90 2,40 t/m3 t 1.722,84
Demolição de Camada Granular 160,00 var. 0,40 2.400,00 960,00 - 4,70 - m³ 960,00
Sub-base em Bica Corrida 160,00 var. 0,17 2.669,00 453,73 - 24,20 - m³ 453,73
Base em Brita Graduada 160,00 var. 0,15 2.669,00 400,35 - 24,40 - m³ 400,35
Concreto Betuminoso Usinado a Quente Fx. "C" 160,00 var. 0,035 2.669,00 93,42 224,20 76,90 2,40 t/m3 t 224,20
Sub-base em Bica Corrida 160,00 var. 0,18 1.814,00 326,52 - 24,20 - m³ 326,52
Base em Brita Graduada 160,00 var. 0,15 1.814,00 272,10 - 24,40 - m³ 272,10
Concreto Betuminoso Usinado a Quente Fx. "B" 160,00 var. 0,04 1.814,00 72,56 174,14 76,00 2,40 t/m3 t 174,14
Demolição de Camada Granular 300,00 var. 0,40 4.289,00 1.715,60 - 4,70 - m³ 1.715,60
Sub-base em Bica Corrida 300,00 var. 0,15 3.168,00 475,20 - 24,20 - m³ 475,20
165
Base em Brita Graduada 300,00 var. 0,15 3.168,00 475,20 - 24,40 - m³ 475,20
Concreto Betuminoso Usinado a Quente Fx. "B" 300,00 var. 0,06 3.168,00 190,08 456,19 76,00 2,40 t/m3 t 456,19
Concreto Betuminoso Usinado a Quente Fx. "C" 300,00 var. 0,04 3.168,00 126,72 304,13 76,90 2,40 t/m3 t 304,13
Base em Brita Graduada 300,00 var. 0,15 2.492,00 373,80 - 24,40 - m³ 373,80
Concreto Betuminoso Usinado a Quente Fx. "C" 300,00 var. 0,05 2.492,00 124,60 299,04 76,90 2,40 t/m3 t 299,04
166
4.5 - Nogueira
Demolição de Camada Betuminosa 440,00 var. 0,10 5.657,00 565,70 - 5,00 - m³ 565,70
Demolição de Camada Granular 440,00 var. 0,40 5.657,00 2.262,80 - 4,70 - m³ 2.262,80
Sub-base em Bica Corrida 440,00 var. 0,15 4.729,00 709,35 - 24,20 - m³ 709,35
Base em Brita Graduada 440,00 var. 0,15 4.729,00 709,35 - 24,40 - m³ 709,35
Concreto Betuminoso Usinado a Quente Fx. "B" 440,00 var. 0,06 4.729,00 283,74 680,98 76,00 2,40 t/m3 t 680,98
Concreto Betuminoso Usinado a Quente Fx. "C" 440,00 var. 0,04 4.729,00 189,16 453,98 76,90 2,40 t/m3 t 453,98
4.6 - Corrêas
Demolição de Camada Betuminosa 220,00 var. 0,10 2.199,00 219,90 - 5,00 - m³ 219,90
Sub-base em Bica Corrida 220,00 var. 0,15 2.458,00 368,70 - 24,20 - m³ 368,70
Base em Brita Graduada 220,00 var. 0,15 2.458,00 368,70 - 24,40 - m³ 368,70
Concreto Betuminoso Usinado a Quente Fx. "B" 220,00 var. 0,06 2.458,00 147,48 353,95 76,00 2,40 t/m3 t 353,95
Concreto Betuminoso Usinado a Quente Fx. "C" 220,00 var. 0,04 2.458,00 98,32 235,97 76,90 2,40 t/m3 t 235,97
4.7 - Roseiral
Demolição de Camada Granular 220,00 var. 0,40 3.254,00 1.301,60 - 4,70 - m³ 1.301,60
Sub-base em Bica Corrida 220,00 var. 0,15 3.622,00 543,30 - 24,20 - m³ 543,30
Concreto Betuminoso Usinado a Quente Fx. "B" 220,00 var. 0,06 3.622,00 217,32 521,57 76,00 2,40 t/m3 t 521,57
Concreto Betuminoso Usinado a Quente Fx. "C" 220,00 var. 0,04 3.622,00 144,88 347,71 76,90 2,40 t/m3 t 347,71
Base em Brita Graduada 220,00 var. 0,15 1.379,00 206,85 - 24,40 - m³ 206,85
Concreto Betuminoso Usinado a Quente Fx. "C" 220,00 var. 0,05 1.379,00 68,95 165,48 76,90 2,40 t/m3 t 165,48
Demolição de Camada Betuminosa 3,00 / 3,50 0,10 / 0,15 4.259,00 430,48 - 5,00 - m³ 430,48
Demolição de Camada Granular 3,00 / 3,50 0,10 / 0,15 4.259,00 1.277,70 - 4,70 - m³ 1.277,70
Base em Brita Graduada 3,00 / 3,50 0,10 / 0,15 4.259,00 1.277,70 - 24,40 - m³ 1.277,70
Concreto Betuminoso Usinado a Quente Fx. "B" 3,00 / 3,50 0,10 / 0,15 4.259,00 282,61 678,26 76,00 2,40 t/m3 t 678,26
CBUQ Filler m³ (0,028 x 2,4 t/m³) ÷ 1,42 t/m³ = 0,0473 t 0,028 x 2,4 t/m³ = 0,0672 m³ 0,028 ÷ 1,42 t/m³ = 0,0197 t 0,0280
Faixa "C" CAP-50/70 m³ t 0,055 x 2,4 t/m³ = 0,1320 m³ t 0,0550
Dope m³ t 0,00003 x 2,4 t/m³ = 0,0001 m³ t 0,0003
TOTAL t 2,40 t 1,000
Brita m³ (0,710 x 2,4 t/m³) ÷ 1,5 t/m³ = 1,1352 t 0,710 x 2,4 t/m³ = 1,7028 m³ 0,710 ÷ 1,5 t/m³ = 0,4730 t 0,7095
Areia m³ (0,220 x 2,4 t/m³) ÷ 1,5 t/m³ = 0,3525 t 0,220 x 2,4 t/m³ = 0,5287 m³ 0,220 ÷ 1,5 t/m³ = 0,1469 t 0,2203
CBUQ Filler m³ (0,020 x 2,4 t/m³) ÷ 1,42 t/m³ = 0,0338 t 0,020 x 2,4 t/m³ = 0,0480 m³ 0,020 ÷ 1,42 t/m³ = 0,0141 t 0,0200
Faixa "B" CAP-50/70 m³ t 0,050 x 2,4 t/m³ = 0,1200 m³ t 0,0500
Dope m³ t 0,00003 x 2,4 t/m³ = 0,0001 m³ t 0,0003
CBUQ Filler m³ (0,030 x 2,4 t/m³) ÷ 1,42 t/m³ = 0,0507 t 0,030 x 2,4 t/m³ = 0,0720 m³ 0,030 ÷ 1,42 t/m³ = 0,0211 t 0,030
Faixa "D" CAP-50/70 m³ t 0,060 x 2,4 t/m³ = 0,1440 m³ t 0,060
Imprimação CM-30 m² (1,000 x 0,0012 t/m³) ÷ 1,0 t/m³ = 0,0012 t 1,000 x 0,0012 t/m³ = 0,0012 - - - 1,000
Base Brita Graduada m³ (1,000 x 2,40 t/m³) ÷ 1,5 t/m³ = 1,600 t 1,000 x 2,40 t/m³ = 2,40 m³ 1,000 ÷ 1,5 t/m³ = 0,667 t 1,000
Sub-base Brita Corrida m³ (1,000 x 2,20 t/m³) ÷ 1,5 t/m³ = 1,467 t 1,000 x 2,20 t/m³ = 2,20 m³ 1,000 ÷ 1,5 t/m³ = 0,667 t 1,000
NOTAS
CBUQ Faixa "C" (Capa) CBUQ Faixa "B" (Binder) DENSIDADES
Brita 83,7% Brita 71,0% Pedra Britada 1,5 t/m³ CBUQ 2,4 t/m³
Areia 8,0% Areia 22,0% Areia 1,5 t/m³ Brita Graduada 2,4 t/m³
Filler 2,8% Filler 2,0% Solo Solto 1,5 t/m³ Brita Corrida 2,2 t/m³
CAP-50/70 5,5% CAP-50/70 5,0% Dope/RR-2C/CM-30 1,0 t/m³ Cimento 1,42 t/m³
Dope 0,5% Dope 0,5% CAP-50/70 1,0 t/m³
NOTAS
CBUQ Faixa "C" (Capa) CBUQ Faixa "B" (Binder) DENSIDADES
Brita 83,7% Brita 71,0% Pedra Britada 1,5 t/m³ CBUQ 2,4 t/m³
Areia 8,0% Areia 22,0% Areia 1,5 t/m³ Brita Graduada 2,4 t/m³
Filler 2,8% Filler 2,0% Solo Solto 1,5 t/m³ Brita Corrida 2,2 t/m³
CAP-50/70 5,5% CAP-50/70 5,0% Dope/RR-2C/CM-30 1,0 t/m³ Cimento 1,42 t/m³
Dope 0,5% Dope 0,5% CAP-50/70 1,0 t/m³
6.1.1) LOCALIZAÇÃO
O segmento objeto do presente projeto está inserido no trecho entre a sede do Distrito de Pedro do Rio e o
início do Centro Histórico da Cidade de Petrópolis.
Seu início se dá na estaca 0 (km 0,0), localizada próxima ao acesso à BR-040 e o término, na estaca 1214,
no final da pista duplicada, no início da Avenida Barão do Rio Branco, a partir da onde se inicia o Centro
Histórico da Cidade de Petrópolis. O trecho constitui parte da antiga BR-040
O segmento em tela é bastante sinuoso ao longo de quase todos os seus 24,5 km de extensão,
atravessando zona densamente urbanizada.
6.1.2) PLUVIOMETRIA
Segundo a classificação de Köppen, o clima do segmento em estudo é do tipo Aw, clima tropical com
estação seca de inverno.
– Umidade relativa: 80 a 90 %
Os serviços de obras-de-arte correntes deverão ser executados num prazo de 10 meses, antecedendo-se
sempre à execução da restauração do pavimento, de modo a liberar uma frente de serviço razoável.
O início dos serviços de sinalização e obras complementares está previsto para o 13º mês e estimou-se um
prazo de 5 meses para a realização dos mesmos.
É apresentado a seguir um cronograma físico preliminar sugerido para a realização das obras, onde estão
também indicados os prazos previstos para execução dos demais serviços.
TRECHO: Município de Petrópolis - Divisa com Minas Gerais SEGMENTO: km 58,0 ao km 84,5
SUBTRECHO: Acesso a Pedro do Rio - Av. Barão do Rio Branco Extensão: 26,5 km
DESCRIÇÃO MESES
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
TERRAPLENAGEM
188
PAVIMENTAÇÃO
SINALIZAÇÃO
OBRAS COMPLEMENTARES
MEIO AMBIENTE
O esquema apresentado no desenho inserido a seguir indica as localizações das Instalações Industriais que
se recomendam para a implantação do Canteiro de Obras.
6.2.5) DESCRIÇÃO DOS CRITÉRIOS ADOTADOS PARA O PROJETO DO CANTEIRO DE OBRAS E DOS
ACAMPAMENTOS
Apresenta-se a seguir a lista de edificações do canteiro de obras, das instalações de produção e dos
acampamentos, assim como uma descrição mais detalhada das edificações que compõem o canteiro, as
unidades de produção e os alojamentos, salientando que estas unidades estão em conformidade com as
prescrições da NBR-6492, e onde couberem, as da NBR-12.721 e 12.722.
As instalações foram dimensionadas para atendimento da demanda no pico da obra, estando previstas as
seguintes instalações:
GUARITA 9,00
ALMOXARIFADO 48,00
LABORATÓRIO 48,00
A seguir são descritos e apresentados detalhes que caracterizam as principais instalações do canteiro e
alojamento.
As paredes externas serão executadas em painéis modulados em grades de madeira de lei com 1,05 m,
com acabamento na face externa em tábuas do molde macho e fêmea e na face interna em chapas de
aglomerado, com colagem fenólica de 6 mm de espessura. As paredes internas serão executadas em
painéis modulados montados em grades de madeira de lei com 1,05 m, utilizando-se chapas de aglomerado
com colagem fenólica de 6 mm em ambas as faces.
As telhas serão em chapas onduladas de fibro-cimento fixadas as terças por pregos galvanizados com
arruelas de vedação.
As portas serão lisas e as fechaduras do tipo cilindro de embutir e tipo passagem, com uso conforme
projetos. Para alojamentos, serão utilizadas apenas fechaduras tipo passagem. As janelas serão do tipo
metade veneziana e metade com vidro 3 mm, com uso nos sanitários e banhos.
As instalações elétricas e hidráulicas serão aparentes e fixadas às paredes por braçadeiras próprias.
As esquadrias e paredes externas receberão demãos de tinta a óleo e as paredes internas receberão
demãos de tinta PVA.
6.2.5.3.1 GUARITA
Será construída no local indicado no leiaute. Esta portaria com guarita terá a área de 9,00 m² e a mesma
especificação e processo construtivo das outras edificações. Os serviços, de segurança e transporte interno
terão os seus controles centralizados nestas guaritas.
O escritório administrativo contará com uma área de 32,00 m² e terá dependências destinadas à secretaria
e recepção, engenheiros, setores administrativos, apropriação e medição, técnico e de produção, topografia
e desenho, sala de reunião, copa e wc masculino e feminino.
O escritório de fiscalização contará com uma área de 32,00 m² e terá dependências destinadas a
engenheiros e wc masculino e feminino.
Na composição final, esta oficina terá três boxes, seções de elétrica, usinagem, solda e pintura (com
divisórias de telas). Os fundos da oficina terão paredes de madeira e lâminas plásticas translúcidas, para
melhor iluminação e proteção de ventos e chuvas.
O piso será todo de concreto e em dois boxes teremos pranchas de madeira afixadas para suportar as
máquinas de esteira.
A iluminação será do tipo industrial, com dimensionamento criterioso quanto aos lumens necessários para
manutenção noturna. Em vários pontos da oficina, serão distribuídas tomadas elétricas (110/220 volts) e de
ar comprimido.
A área total coberta será de 48,00 m² e uma área descoberta contígua à oficina, para os trabalhos de troca
de material rodante dos equipamentos.
6.2.5.3.5 ALMOXARIFADO
A área do almoxarifado será de 48,00 m² cobertos, destinados aos serviços administrativos que lhe são
afetos e mais os estoques de peças e acessórios de pequeno porte e/ou que não possam ficar expostos às
intempéries.
Será reservada uma área descoberta cercada que se destinará as peças e acessórios de grande porte e/ou
que não sofram com a exposição ao tempo.
6.2.5.3.6 REFEITÓRIO
Situado no canteiro de serviços, o refeitório se constituirá no local próprio para a alimentação do pessoal da
administração indireta.
Será construído nos mesmos padrões das outras edificações e dotado de todas as condições de ventilação
de higiene, com uma área construída de 60,00 m².
Edificação simples, com a finalidade principal de se concentrar neste local o pessoal da administração
indireta, no horário de refeições evitando-se o espalhamento pelo canteiro a bem da limpeza geral de
higienização.
Sistema hidráulico simples, com área aproximada de 3,60 m² cada, para a captação de água em pontos
determinados, próximos às áreas do canteiro de obras e instalações de produção.
A partir destes pontos serão construídas redes de distribuição até se alcançar o local do castelo d’água. A
tubulação deverá ser subterrânea nos pontos de passagem.
Será montada esta instalação, com área construída de 48,00 m², de onde se controlará os serviços de
lubrificação dos equipamentos e veículos envolvidos na obra.
Nessa mesma instalação, serão estocados os lubrificantes necessários e haverá fosso para verificação de
níveis e trocas de óleo, além de locais apropriados para a lavagem dos veículos e equipamentos.
Para as lavagens dos equipamentos, serão utilizados bomba dupla, produtos químicos adequados, e um
sistema de escoamento no fosso com caixas decantadoras para óleos e sujeiras grossas, zelando assim
pela não poluição dos arredores.
Sistema hidráulico simples, com área aproximada de 3,60 m² cada, para a captação de água em pontos
determinados, próximos às áreas do canteiro de obras e instalações de produção.
A partir destes pontos serão construídas redes de distribuição até se alcançar o local do castelo d’água. A
tubulação deverá ser subterrânea nos pontos de passagem.
Será construído com área útil de 40,00 m², com as mesmas especificações das outras edificações. Terá
uma sala de repouso e outra para curativos. Abrigará o Supervisor de Segurança com o local para reuniões
da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes.
Caberá ao ambulatório, além da assistência médico-sanitária da obra, o atendimento às exigências legais
quanto ao serviço especializado de Medicina do Trabalho, primeiros socorros e acidentes de trabalho.
6.2.5.3.11 LABORATÓRIO
O Laboratório para ensaios de solos, concreto e asfalto, dotado de toda a infra-estrutura para a realização
dos ensaios, será totalmente informatizado, estará capacitado para o acompanhamento do Programa de
Gestão da Qualidade, e contará com a área construída de 48,00 m². Será construído dentro das mesmas
especificações das outras edificações.
6.2.5.3.12 SANITÁRIOS/VESTIÁRIOS
A mobilização dos equipamentos, do pessoal, do canteiro de obras, das instalações de produção, dos
alojamentos, dos insumos e das ferramentas será efetuada imediatamente quando do início efetivo do
contrato.
Para dar início aos trabalhos deverá ser deslocado para a obra, o engenheiro que chefiará a mesma,
juntamente com o encarregado administrativo e o almoxarife que deverão permanecer na área. Estes
homens tomarão as providencias relativas à seleção e contratação de mão de obra local, locação das áreas
necessárias à implantação do canteiro, das instalações de produção e alojamentos e manterão os contatos
preliminares com os fornecedores locais.
Enquanto estas providências iniciais estiverem sendo tomadas pelo pessoal administrativo, o engenheiro
residente designado para a obra se apresentará ao DNIT, para informar o início das atividades de
mobilização e confirmar o conhecimento e obediência às normas internas da contratante.
Nesta oportunidade deverá ser solicitada a autorização para o início dos trabalhos das equipes de
topografia e laboratório, instalação do canteiro e das unidades de produção, alojamentos e o transporte dos
equipamentos para o local da obra.
6.2.6.2 MOBILIZAÇÃO
Após a autorização para inicio dos serviços, a mobilização dos recursos necessários às diversas fases da
obra seguirá a seqüência prevista para a evolução dos trabalhos, obedecendo rigorosamente ao
cronograma físico de construção.
Nesta fase deverá ser deslocado para a obra todo pessoal técnico especializado para a implantação da
estrutura técnico-administrativa e para detalhamento do planejamento e programação dos serviços.
Deverão ser deslocados imediatamente os equipamentos e veículos necessários ao início dos trabalhos.
Da mesma forma os materiais serão colocados na obra à medida que se fizerem necessários já
considerando as folgas para evitar o atraso no início das atividades.
INSTALAÇÕES
No momento em que forem iniciados os serviços de construção, deverão estar prontas as instalações para
a obra, as quais deverão constar no mínimo, de:
a) Escritório Central;
b) Oficina Mecânica;
c) Almoxarifado;
Estas instalações deverão estar concluídas antes do prazo previsto para sua utilização, de acordo com o
cronograma de execução proposto. Posteriormente, as demais instalações necessárias, tais como a usina
de asfalto, deverão obedecer aos prazos previstos para sua utilização, conforme o cronograma citado, antes
de 30 dias do início.
FRENTES DE SERVIÇO
a) Implantação de defensas;
b) Ondulações transversais em concreto;
c) Implantação de barreiras rígidas;
d) Implantação de abrigos nas paradas de ônibus.
SEQÜÊNCIA EXECUTIVA
Para a realização das obras previstas, deve-se atentar para a seguinte seqüência executiva;
limpeza de terreno;
execução das obras-de-arte correntes;
drenos profundos longitudinais;
execução de base e sub-base;
execução de reciclagem
imprimação;
pintura de ligação;
execução do concreto betuminoso usinado a quente (binder e capa);
execução de calçadas em concreto;
serviços de drenagem superficial;
sinalização vertical;
defensas metálicas;
sinalização horizontal;
abrigos de parada de ônibus, e
serviços ambientais.
7 – ESPECIFICAÇÕES DE SERVIÇOS
7) ESPECIFICAÇÕES
Para realização dos serviços deverão ser atendidas as recomendações das Especificações Gerais para
Obras Rodoviárias do DNIT e das Especificações Particulares e Complementares listadas a seguir.
TERRAPLENAGEM
DNER-ES-278/97 Serviços Preliminares;
DNER-ES-280/97 Cortes;
DNER-ES-281/97 Empréstimos;
DNER-ES-282/97 Aterros;
DRENAGEM
DNIT 022/2006-ES Dissipadores de Energia;
DNIT 023/2006-ES Bueiros Tubulares de Concreto;
DNIT 025/2004-ES Bueiros Celulares de Concreto;
DNIT 026/2004-ES Caixas Coletoras;
DNIT 018/2006-ES Sarjetas e Valetas de Drenagem;
DNIT 020/2006-ES Meios-Fios e Guias;
DNIT 015/2006-ES Drenos Subterrâneos;
DNIT 030/2004-ES Dispositivos de Drenagem Pluvial Urbana;
DNIT 027/2004-ES Demolição de Dispositivos de Concreto;
DNIT 021/2004-ES Entradas e Descidas D’água.
PAVIMENTAÇÃO
DNER-ES-299/97 Regularização do Subleito;
DNER-ES-301/97 Sub-base de Concreto Rolado;
DNER-ES-303/97 Base de Brita Graduada;
DNER-ES-306/97 Imprimação;
DNER-ES-307/97 Pintura de Ligação;
DNIT 031/2004-ES Concreto Asfáltico;
DNIT 033/2004-ES Concreto Asfáltico Reciclado a Quente na Usina;
DNIT 047/2004-ES Execução de Pavimento Rígido com Equipamento de Pequeno Porte;
DNIT-085/2006-ES Demolição e Remoção de Pavimentos: Asfáltico ou Concreto;
DNER-ES-321/97 Remoção Mecanizada da Camada Granular do Pavimento;
DNER-ES-321/97 Fresagem do Revestimento Betuminoso;
EC-P 01 Reciclagem com Adição de 50% de Brita Graduada e 2% de Cimento;
EC-P 02 Reestabilização de Subleito com Adição de 50% de pó de pedra;
EC-P 02 Calçada em Concreto.
SINALIZAÇÃO
DNIT 100/2009-ES Sinalização Horizontal;
DNIT 101/2009-ES Sinalização Vertical.
OBRAS COMPLEMENTARES
DNER-ES-144/85 Defensas Metálicas;
DNIT 020/2004-ES Meios-Fios;
DNIT 088/2006-ES Barreiras Rígidas Tipo New Jersey;
EP-OC 01 Implantação de Elementos Refletivos para Defensas Metálicas;
MEIO AMBIENTE
DNIT 071/2006-ES Tratamento ambiental de áreas de uso de obras e do passivo ambiental de áreas
consideradas planas ou de pouca declividade por vegetação herbácea.
DNIT 073/2006-ES Tratamento ambiental de áreas de uso de obras e do passivo ambiental de áreas
consideradas planas ou de pouca declividade por revegetação arbórea e arbustiva.
ESPECIFICAÇÕES DE PAVIMENTAÇÃO
1 OBJETIVO
Esta Norma tem por objetivo estabelecer a sistemática a ser empregada na execução da reciclagem de
parte da base existente, com adição de brita graduada e cimento que, após realizado o processo, se
constituirá na nova camada de base do pavimento.
2 DEFINIÇÕES
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições:
Base - camada de pavimentação destinada a resistir aos esforços verticais oriundos dos veículos,
distribuindo-os adequadamente à camada subjacente.
Brita Graduada – produto de britagem de rocha sã dosada de forma que se enquadre em uma das faixas
granulométricas da Norma DNIT 141/2010 ES.
Base reciclada - mistura realizada no local com o emprego de equipamentos próprios para esta finalidade,
utilizando-se agregados removidos do pavimento existente, agregados adicionais, cimento Portland e água
em proporções previamente determinadas por processo próprio de dosagem em laboratório, misturada,
espalhada e compactada, de forma a compor a camada de base do pavimento.
3 CONDIÇÕES GERAIS
3.1 Não será permitida a execução dos serviços, objeto desta norma, em dias de chuva.
3.2 É responsabilidade da executante a proteção dos serviços e materiais contra a ação destrutiva das
águas pluviais, do trânsito e de outros agentes que possam danificá-los.
4 CONDIÇÕES GERAIS
4.1 Material
4.1.1 Agregado
Os agregados utilizados, obtidos a partir da britagem da rocha sã, devem constituir-se por fragmentos
duros, limpos e duráveis, livres do excesso de partículas lamelares ou alongadas, macias ou de fácil
desintegração, assim como quaisquer outras substâncias ou contaminações prejudiciais;
O desgaste no ensaio de Abrasão Los Angeles, conforme DNER-ME 035, deve ser menor ou igual a 50%;
O equivalente de areia do agregado miúdo, conforme DNER-ME 54, deve ser maior ou igual a 55%;
O Índice de Forma, segundo DNER-ME 086, deve ser superior a 0,5 e a percentagem de partículas
lamelares menor ou igual a 10%;
A perda no ensaio de durabilidade, conforme DNER-ME 089, em cinco ciclos, deve ser inferior a 20% com
sulfato de sódio, e inferior a 30% com sulfato de magnésio.
4.1.2 Mistura dos Agregados
O projeto da mistura dos agregados resultantes da reciclagem após adição das percentagens indicadas de
brita graduada e cimento deve satisfazer aos seguintes requisitos:
Quando submetida ao ensaio de granulometria, conforme DNER-ME 080, a mistura deverá apresentar as
características indicadas a seguir:
a) Curva de composição granulométrica contínua, satisfazendo a uma das faixas do quadro a seguir.
2” 100 100 - - ±7
b) A faixa de trabalho, definida a partir da curva granulométrica de projeto, deve obedecer à tolerância
indicada na tabela acima para cada peneira, respeitando, porém, os limites da faixa granulométrica adotada;
c) A porcentagem do material que passa na peneira n° 200 não deve ultrapassar 2/3 da porcentagem
que passa na peneira n° 40.
Quando submetida aos ensaios DNER-ME 129, na energia do Método C, e DNER-ME 049, a mistura
deverá apresentar Índice Suporte Califórnia – ISC ≥ 100% e Expansão ≤ 0,3%.
4.1.3 Cimento Portland - Deverá obedecer às exigências da DNER-EM 036/95, juntamente com as da ABNT
NBR 5732.
4.1.4 Água - Deverá ser isenta de teores nocivos como sais, ácidos, álcalis ou matéria orgânica e outras
substâncias prejudiciais.
4.2 Equipamento
São indicados os seguintes tipos de equipamentos para a execução da camada de base reciclada:
recicladora de porte compatível com as necessidades de produção da obra;
vassoura mecânica;
caminhões basculantes;
pá-carregadeira; e
4.3 Execução
4.3.1 Preparo da Superfície – A superfície a ser reciclada deve ser previamente limpa mediante a utilização
de vassoura mecânica, isenta de pó ou quaisquer outros agentes prejudiciais.
4.3.2 Produção – A rocha sã da pedreira previamente aprovada nos ensaios indicados, deve ser britada e
classificada nas frações definidas em função da faixa granulométrica prevista para a mistura, já considerada
a adição de teor de 2% de cimento em peso.
4.3.3 A reciclagem do pavimento deve ser executada nas seguintes condições e seqüência:
e) reciclagem da pista incorporando-se ao mesmo tempo o cimento, o agregado adicional, e parte da base
existente pela recicladora, seguida da adição de água pelo mesmo equipamento;
f) a operação da recicladora deverá resultar em espessura uniforme sem produzir segregação e de forma
a evitar conformação adicional da camada. Caso, no entanto, isto seja necessário, admiti-se
conformação pela atuação da motoniveladora, exclusivamente por ação de corte, previamente ao início
da compactação.
4.3.4 Na incorporação de água, é tolerada na mistura a umidade compreendida entre 0,9 e 1,1 vezes a
determinada como ótima para o trecho, no ensaio de compactação.
a) o equipamento de compactação deve ter dimensões, forma e peso adequados, de modo a se obter a
massa específica aparente máxima prevista para a mistura. O andamento das operações deve ser
estabelecido, de modo que a faixa em execução seja uniformemente compactada em toda a largura da
faixa reciclada;
b) a compactação deve ser iniciada e concluída preferencialmente com o emprego de rolos lisos;
c) a compactação deve ser feita, de preferência, com o emprego de rolos pneumáticos que assegurem a
obtenção da massa específica aparente indicada no projeto da mistura reciclada, em toda a espessura
da camada compactada, podendo ser realizada também com rolos tipo pé-de-carneiro;
d) durante as operações finais de compactação, devem ser tomadas as medidas necessárias para que a
camada superficial seja mantida na umidade ótima, ou ligeiramente acima, recorrendo-se a pequenas
adições de água, se preciso for;
e) após a conclusão da compactação, é feito o acerto final da superfície, de modo a satisfazer o projeto,
pela eliminação de saliências, com o emprego de motoniveladora. Não é permitida a correção de
depressões pela adição de material, e a utilização da motoniveladora será permitida exclusivamente em
operações de corte. A superfície da base é comprimida até que se apresente lisa e isenta de partes
soltas ou sulcadas;
f) a energia de compactação deve aquela definida no método DNER-ME 129, com energia do Método C,
correspondente à massa específica aparente seca máxima;
g) todo trecho, logo após a sua execução, de acordo com esta Especificação, será submetido a um
processo de cura, devendo para este fim ser protegido contra a perda rápida de umidade pela aplicação
da imprimação, conforme a Especificação DNIT 144/2010-ES ;
h) os trechos reciclados só podem ser abertos ao tráfego após a conclusão da cura da camada.
5 MANEJO AMBIENTAL
Objetivando a preservação ambiental, deverão ser devidamente observadas e adotadas as soluções e os
respectivos procedimentos específicos atinentes ao tema ambiental definidos, e/ou instituídos, no
instrumental técnico-normativo pertinente vigente no DNIT, especialmente a Norma DNIT 070/2006-PRO, e
na documentação técnica vinculada à execução das obras, documentação esta que compreende o Projeto
de Engenharia – PE, o Plano Básico Ambiental – PBA e os Programas Ambientais.
6 INSPEÇÕES
6.1 Controle dos insumos
Os materiais utilizados na execução da camada de base reciclada devem ser rotineiramente examinados
mediante a execução dos seguintes procedimentos:
6.1.1 Cimento
6.1.1.1 Todo cimento empregado na obra deverá estar em conformidade com o disposto na norma DNER-
EM 036, de acordo com certificado do Fabricante.
6.1.1.2 Antes de usado na pista, deverão ser executados na obra ensaios de determinação de finura (ABNT
NBR 7224/96 Blaine, peneiramento), a fim de verificar se o cimento não está empedrado. A freqüência
destes ensaios é de um ensaio por dia de trabalho, ou sempre que houver dúvidas sobre a sanidade do
cimento.
6.1.1.3 O resíduo retido na peneira n° 200 (malha de 0,075mm) não deverá exceder a:
6.1.2 Ensaios de granulometria e de equivalente de areia do material reciclado na pista pelos métodos
DNER-ME 054/94 e DNER-ME 080/94 em locais determinados aleatoriamente. Deverão ser coletadas uma
amostra para cada 300m de pista, ou por jornada diária de 8 horas de trabalho.
6.1.3 Ensaios de compactação pelo método DNER-ME 129, com energia do Método C, com material
coletado na pista após a reciclagem em locais determinados aleatoriamente. Deverá ser coletada uma
amostra para cada 300m de pista, ou por jornada diária de trabalho.
6.1.4 Ensaios de Índice Suporte California - ISC e Expansão pelo método DNER-ME 049, na energia de
compactação indicada para o material coletado na pista após reciclagem, em locais determinados
aleatoriamente. Deverá ser coletada uma amostra por camada para cada 300 m de pista, ou por camada
por jornada diária de trabalho.
6.1.5 A freqüência indicada para a execução de ensaios é a mínima aceitável, devendo ser compatibilizada
com o Plano de Amostragem (vide item 6.4).
O número mínimo de ensaios ou determinações por camada e por segmento (área inferior a 4000m²) é de
5.
O controle da produção (Execução) da base reciclada deve ser exercido através de coleta de amostras,
ensaios e determinações feitas de maneira aleatória de acordo com o Plano de Amostragem (vide item 6.4).
Devem ser efetuadas as seguintes determinações e ensaios:
6.2.3 Ensaio de massa específica aparente seca “in situ” para cada 100m de pista, determinada pelos
métodos DNER-ME 092 ou DNER-ME 036, em locais escolhidos aleatoriamente. Para pistas de extensão
limitada, com áreas de no máximo 4.000m2, deverão ser feitas pelo menos 5 determinações por camada
para o cálculo do grau de compactação - GC.
A verificação final da qualidade da camada de base reciclada (Produto) deve ser exercida através das
seguintes determinações, executadas de acordo com o Plano de Amostragem (vide item 6.4).
Todos os ensaios de controle e determinações relativos aos insumos, à produção e ao produto, realizados
de acordo com o Plano de Amostragem citado em 6.4, deverão cumprir as Condições Gerais e Específicas
desta Norma, e estar de acordo com os seguintes critérios:
Quando especificado um valor mínimo a ser atingido devem ser verificadas as seguintes condições:
X i X
2
s
n 1
Onde:
Xi - valores individuais.
X - média da amostra.
s - desvio padrão da amostra.
k - coeficiente tabelado em função do número de determinações.
n - número de determinações.
Quando especificado um valor máximo a ser atingido devem ser verificadas as seguintes condições:
X - ks < valor mínimo especificado ou X + ks > valor máximo de projeto Não Conformidade;
Qualquer serviço só deve ser aceito se as correções executadas colocarem-no em conformidade com o
disposto nesta Norma; caso contrário será rejeitado.
7 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
Os serviços conformes serão medidos de acordo com os seguintes critérios:
a) A base reciclada será medida em metros cúbicos, considerando o volume efetivamente executado. Não
serão motivos de medição em separado: mão-de-obra, materiais (inclusive cimento e agregado adicional),
transporte, equipamentos e encargos, devendo os mesmos ser incluídos na composição do preço unitário;
b) no cálculo dos volumes da base serão consideradas as larguras e espessuras médias da camada obtidas
no controle geométrico;
d) nenhuma medição será processada se a ela não estiver anexado um relatório de controle da qualidade,
contendo os resultados dos ensaios e determinações devidamente interpretados, caracterizando a
qualidade do serviço executado.
1 GENERALIDADES
Reestabilização é a operação destinada a reconformar o leito estradal transversal e longitudinalmente,
compreendendo cortes ou aterros até 20 cm de espessura.
2 MATERIAIS
Os materiais empregados na reestabilização serão os do próprio subleito e pó de pedra. A mistura final
deverá apresentar ISC mínimo de 8% quando compactada na energia do correspondente ao Proctor Normal
(12 golpes) do ensaio DNER-ME 129/94.
3 EQUIPAMENTOS
São indicados os seguintes tipos de equipamentos para execução da reestabilização:
motoniveladora pesada, com escarificador;
caminhão irrigador;
rolos compactadores tipos pé-de-carneiro, liso-vibratório e pneumático;
grade de discos.
Os equipamentos de compactação e mistura serão escolhidos de acordo com o tipo de material empregado.
4 EXECUÇÃO
Após a remoção da camada de base na espessura indicada no projeto, será procedida a escarificação geral
da camada de sub-base existente na profundidade indicada no Volume 2 - Projeto de Execução, seguida de
umedecimento ou secagem, compactação e acabamento.
5 INSPEÇÃO
A inspeção dos serviços será executada conforme o item 7 – Inspeção da Especificação DNIT 137/2010 -
ES.
6 MEDIÇÃO
As camadas reestabilizadas serão medidas por metro cúbico de camada acabada segundo a seção
transversal de projeto.
1. GENERALIDADES
Esta especificação refere-se à execução de calçadas nos pontos de ônibus e acessos.
2. EXECUÇÃO
Deverá ser construída na espessura de 8cm, em concreto fck ≥ 15 MPa, formando quadros de 1,00 x
1,00m, com sarrafos de pinho incorporados, inclusive preparo do terreno.
3. MATERIAIS
Os materiais a serem empregados no concreto: brita, cimento, areia e água, bem como sua dosagem,
mistura e lançamento, devem seguir as especificações correspondentes do DNIT.
4. MEDIÇÃO E PAGAMENTO
Será medida por metro quadrado efetivamente executada e paga ao preço unitário da proposta, o qual
deverá incluir o preparo do terreno, materiais, equipamentos, mão de obra, ferramentas, transportes e
eventuais necessários à execução dos serviços
EP-OC 01
1. GENERALIDADES
Os balizadores a serem implantados nas defensas consistem em suportes metálicos, de forma, dimensões
e material especificados no projeto dotados de capacidade refletiva que ressaltam a presença de defensa
aumentando a segurança do usuário.
2. MATERIAIS
O suporte é constituído por chapa de aço, 1010/1020, espessura de 1,214mm galvanizada, com zincagem
por imersão à quente, sendo exigida uma deposição mínima de zinco de 350g/m2.
A chapa de aço acima especificada poderá ser substituída por chapa de alumínio de resistências mecânicas
equivalentes.
Não poderá ser facilmente deformável a ponto de se alterar pela simples aplicação de esforço manual.
Já galvanizada, a chapa deverá se apresentar lisa e uniforme, não podendo existir falhas de galvanização
ou pontos corrosivos.
O elemento refletivo será constituído por película "Flat-Top" grau técnico com adesivo reativável por calor ,
na cor e tamanho apresentado no projeto.
3. EXECUÇÃO
O balizador será fixado diretamente na defensa metálica através do parafuso existente na mesma e de
preferência em conjunto com a sua montagem.
4. MEDIÇÃO
A medição será feita computando-se o número de unidades de balizadores assentados de acordo com o
projeto.
5. PAGAMENTO
O pagamento será feito, após a aceitação dos serviços pela Fiscalização, observados os espaçamentos e
dimensões do projeto, levando-se em conta a quantidade medida e o custo unitário apresentado, o qual
incluirá a aquisição de materiais, mão-de-obra, encargos, ferramentas, equipamentos, transporte em geral,
assentamento e eventuais necessários à execução dos serviços.
8 – TERMO DE REFERÊNCIA
10 - TERMO DE ENCERRAMENTO