Guia de Jornada Versão 2.0
Guia de Jornada Versão 2.0
Guia de Jornada Versão 2.0
SERVIDORES TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS
Explicações gerais sobre jornada de trabalho e instruções sobre o
uso do sistema de ponto eletrônico
Versão 2.0
12/06/2019
CE NT RO F E D ER A L D E E D UC AÇ ÃO TEC N OLÓG IC A D E M IN A S G E R A I S
Sumário
1. Apresentação ........................................................................................................................ 4
2. Responsabilidades ................................................................................................................. 5
2.1. Responsabilidades do servidor ......................................................................................... 6
Verificar registros próprios no SIGRH ............................................................................... 6
Cadastrar ocorrências ....................................................................................................... 7
Cadastrar férias (como ocorrência) .................................................................................. 9
Alterar ou excluir ocorrências ........................................................................................... 9
2.2. Responsabilidades do chefe imediato .............................................................................. 9
Autorizar horas excedentes diárias .................................................................................. 9
Cadastrar ocorrências ..................................................................................................... 10
Homologar ocorrências cadastradas pelo servidor ........................................................ 10
Cadastrar férias do servidor (como ocorrência) ............................................................. 11
Alterar ou excluir ocorrências ......................................................................................... 11
Homologar registro mensal de ponto do servidor.......................................................... 11
Estornar homologação do ponto mensal do servidor (desfazer homologação) ............ 12
Informar servidor sobre resultados do fechamento mensal .......................................... 12
Enviar débitos para corte remuneratório ....................................................................... 12
Localizar servidor ............................................................................................................ 17
Cadastrar horários de trabalho ....................................................................................... 17
Divulgar quadro de horários de trabalho........................................................................ 18
2.3. Informações adicionais ................................................................................................... 19
Ocorrências ..................................................................................................................... 19
Notificações de erros em sistema ................................................................................... 22
3. Perguntas e respostas ......................................................................................................... 22
3.1. Tipos de jornada ............................................................................................................. 22
3.2. Horários de entrada, saída e almoço .............................................................................. 23
3.3. Número máximo de horas excedentes ........................................................................... 25
3.4. Cadastro de digitais......................................................................................................... 25
3.5. Controle de frequência ................................................................................................... 26
3.6. Desconto em folha de pagamento.................................................................................. 26
3.7. Registro do ponto ........................................................................................................... 28
1. Apresentação
Diretoria-Geral
CEFET-MG
2. Responsabilidades
A gestão de frequência (assiduidade e pontualidade) dos servidores técnico-administrativos do
CEFET-MG é realizada por meio de equipamentos de registro biométrico instalados em todos os
campi e de ferramenta computacional para acompanhamento e registro. Tal ferramenta é o
Sistema Integrado de Gestão de Recursos Humanos (SIGRH). Os agentes envolvidos neste
processo de gestão de frequência e suas respectivas responsabilidades fundamentais são os
seguintes:
Ao clicar em “Espelho de Ponto” o sistema abrirá uma tela para seleção do mês que a folha
deverá ser exibida. Selecionar o mês e clicar em “Buscar”. A seguir clicar no ícone “Selecionar
Servidor” e depois no ícone a seguir:
Cadastrar ocorrências
Caso o servidor se esqueça de realizar o registro de ponto ou precise informar alguma ocorrência
no sistema, ele poderá solicitá-lo em momento posterior junto à chefia, justificando-se, pelo
sítio eletrônico https://sig.cefetmg.br/sigrh/login.jsf, conforme os seguintes passos4:
Para que seja cadastrada uma ocorrência de qualquer tipo, clicar no ícone . Na lista
5
apresentada pelo sistema, posicionar o cursor e clicar para selecionar a ocorrência adequada
ao registro. Caminho a ser feito: SIGRH → Menu Servidor → Consultas → Frequência → Espelho
de Ponto.
4Todas as informações relativas ao controle da assiduidade e pontualidade dos servidores devem ser informadas no
SIGRH pelas chefias por meio do cadastramento de “Ocorrência”, conforme listagem disponível no Sistema.
5A listagem de ocorrências está em constante mudança. Caso o servidor não encontre a ocorrência desejada, a
demanda deverá ser encaminhada à SEGEP, por memorando eletrônico no SIPAC (https://sig.cefetmg.br/sipac/), para
análise e inclusão no sistema.
Será aberta uma janela para inclusão de informações sobre a ocorrência. Certos tipos de
ocorrências exigem comprovação documental. Assim, deverão ser informados o tipo (portaria,
despacho, memorando, atestado, declaração, ata, folder, convite, p.ex.) e a data do documento
e, a, seguir, incluir cópia digitalizada (”Escolher Arquivo”). Utilizar o campo “Observações” para
registrar informações complementares, quando necessário.
Figura 4 – Dados da Ocorrência/Ausência.
Para que sejam computadas no Sistema de Ponto, as férias do servidor devem ser cadastradas
como ocorrência. Para tanto, deve-se seguir as instruções de cadastro de ocorrências
normalmente, escolhendo a ocorrência específica para cadastro de férias.
Atenção: o cadastro das férias no SIGRH não substitui o cadastro das férias no SIGEPE (Sistema
de Gestão de Pessoas) do Governo Federal6. Os dois cadastramentos devem ser realizados.
Quando o servidor houver cadastrado uma ocorrência incorretamente, antes de ela ser
autorizada pelo chefe imediato, ele poderá fazer a devida alteração. Para tanto, deve-se acessar
a opção pelo seguinte caminho:
Esta funcionalidade permite que os gestores das unidades autorizem as horas excedentes feitas
diariamente. Para acessar e operar tal funcionalidade, seguir os seguintes passos de acesso:
11. Verificar os créditos registrados na coluna “HE" (Horas Excedentes) (Por padrão, o mesmo
valor de créditos estará registrado na coluna “HA" (Horas Autorizadas)).
12. Se necessário, alterar o saldo a ser contabilizado na coluna “HA", em cada dia, e homologue,
um por um, utilizando o botão “Autorizar Horas Excedentes” ( )
13. Fazer isto para todo o mês.
Observação 2 – Os créditos apenas devem ser autorizados pelo chefe imediato quando se tratar
de tempo de trabalho efetivamente executado por interesse da instituição.
Cadastrar ocorrências
Esta funcionalidade permite aos gestores das unidades cadastrar ocorrências que já não foram
cadastradas pelos seus subordinados diretos
Esta funcionalidade permite aos gestores das unidades homologar ocorrências referentes aos
seus subordinados diretos.
10. Se a ocorrência for devida, homologá-la clicando em ; se a ocorrência for indevida, negá-
la clicando em
Esta funcionalidade permite aos gestores das unidades cadastrar a ocorrência de férias no ponto
eletrônico de seu subordinado direto
Caso a frequência do mês ainda não tenha sido homologada, o chefe imediato poderá alterar
ou excluir ocorrências (tendo sido elas já homologadas ou não). Para tanto, deve-se seguir os
seguintes passos:
Observação – Caso a frequência mensal já tenha sido homologada, para se realizar a operação
acima, deve-se, primeiro, estornar a homologação. Instrução a este respeito é dada em item
posterior deste guia.
Caso haja a necessidade de correção de registros de um dado mês que já foi homologado pelo
chefe imediato, o próprio chefe pode desfazer a homologação para que se realizem as correções
necessárias. Para tanto, deve-se seguir os seguintes passos:
Antes de realizar a homologação final do ponto eletrônico do seu subordinado, a chefia imediata
deve verificar com seu servidor se existem pendências ou alterações a serem realizadas em seus
registros. Após a homologação final, a chefia imediata também deve comunicar o servidor,
especialmente sobre débitos não compensáveis que irão gerar corte salarial para o mesmo.
4. ao final dessa operação, tem-se discriminados os dias e as horas de débitos, de cada dia, a
serem descontados do pagamento do servidor.
Ao final do mês de outubro, o servidor não conseguiu compensar todas as horas devidas e,
assim, apresentou um total de débitos não compensáveis de 20 horas e 03 minutos (Figura 6) e
são essas as horas que devem ser descontadas de sua folha de pagamento.
Figura 6 - Resumo das Horas Apuradas em OUTUBRO
Como o envio para corte salarial deve ser feito de forma discriminada – ou seja, devem ser
enviados os dias e a quantidade de horas devidas em cada um desses dias, a chefia deve
consultar o espelho de ponto do mês de setembro do servidor (Figura 7).
Figura 7 - Espelho de Ponto de SETEMBRO
1) Localizar o primeiro dia do mês em que o servidor apresentou débito e iniciar o cálculo
nesse dia: 06/09/18 – 8 horas de débito
2) Subtrair do total de horas devidas a quantidade de horas devidas nesse dia específico:
20:03 horas - 8:00 horas = 12:03 horas restantes de débito.
3) Agora deve ser localizado o próximo dia em que houve débito – 10/09/2018 – 8 horas
de débito
4) Subtrair da quantidade de horas de débito restantes a quantidade de horas devidas
nesse dia: 12:03 horas – 8:00 horas = 04:03 horas restantes de débito.
5) Localiza-se o próximo dia em que houve débito – 11/09/2018 – 8 horas de débito
6) Assim, as 04:03 horas restantes de débito serão lançadas no dia 11/09/2018.
7) Ao final da apuração do servidor, os dias e horas a serem descontados de sua folha de
pagamento serão:
Serão feitas quantas subtrações sejam necessárias até que todo o débito não compensável do
servidor tenha sido contemplado.
Após o cálculo, deve-se encaminhar a informação para o corte de ponto, conforme as seguintes
instruções:
3. Escolha o módulo a ser utilizado (aqui, a instrução será realizada para o módulo “Mesa
Virtual”)
4. No módulo Mesa Virtual, clique no menu DOCUMENTOS e no menu suspenso que aparecer
clique na opção CADASTRAR DOCUMENTO.
6. Na opção Natureza do Documento, escolha a opção RESTRITO e na caixa Hipótese Legal que
aparecer abaixo escolha a opção INFORMAÇÃO PESSOAL RESTRITA (Acesso somente pelos
servidores das UG envolvidas na tramitação)
7. Na mesma tela um pouco mais abaixo, observe a opção FORMA DO DOCUMENTO, clique na
opção ESCREVER DOCUMENTO.
8. Ainda, na mesma tela clique na opção CARREGAR MODELO. (Se aparecer uma tela de
notificação com a informação: “Deseja realmente carregar o modelo do documento? O
conteúdo atual do documento será perdido.” Clique no botão OK.)
10. Com o modelo já carregado, preencha os dados do formulário com a ocorrência do servidor.
OBS: O formulário é individual, assim se for necessário enviar ocorrência de falta, saída
antecipada e atraso de mais de um servidor, será necessário repetir esses passos para fazer dos
demais servidores
11. Após o preenchimento, clicar na opção ADICIONAR ASSINANTE, e na opção que aparecer
escolha MINHA ASSINATURA
13. Assim será aberta uma caixa de Assinatura de Documento, que você informará sua FUNÇÃO
e SENHA e clicará no botão CONFIRMAR
14. Após a assinatura, aparecerá o status como ASSINADO. Para finalizar essa etapa, na parte
inferior da tela clique no botão CONTINUAR.
15. A próxima etapa é cadastrar o interessado, que é o servidor ao qual é referido a ocorrência.
Assim, no campo SERVIDOR digite o nome do interessado, se aparecer uma opção abaixo com o
nome dele clique no nome. No campo notificar servidor, clique na opção NÃO. Após, clique no
botão INSERIR
16. Após inserir o nome do servidor ficará na parte Interessados Inseridos no Documento,
conforme na imagem abaixo
17. Para dar prosseguimento, clique no botão CONTINUAR. A próxima etapa é enviar para o
setor que receberá o documento
18. Assim, no campo Unidade de destino digite CGAP, assim que aparecer a opção BH0 –
COORDENAÇÃO GERAL DE ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL (11.01.39.01), clique sobre ela. Depois
de selecionada, clique no botão CONTINUAR
Localizar servidor
A “localização de servidor” é uma operação que deve ser feita unicamente para o cadastro de
horários de trabalho. Trata-se de uma exigência do sistema, que existe em razão da forma de
funcionamento da instituição que o criou.
Assim, caso seja necessário cadastrar horário de trabalho de servidor, deve-se antes localizá-lo
(se ele já não estiver localizado). Para tanto, deve-se seguir os seguintes passos:
Atenção – não marcar a opção “Marque se o servidor não tiver horário fixo pois trabalha em
escala” ( ). Essa opção não se aplica ao CEFET-MG e prejudica a operação seguinte (cadastro
de horários de trabalho)
Esta funcionalidade permite aos gestores das unidades cadastrar horários de trabalho de
servidores.
Atenção – esta funcionalidade só pode ser operada caso já tenha sido registrada a localização
do servidor, conforme instrução anterior.
Cadastrados os horários de trabalho, conforme instrução anterior, os chefes das equipes que
trabalham com jornada flexibilizada com fundamento no art. 3º do Decreto nº 1.590/1995
deverão afixar, nas dependências do setor, em local visível e de grande circulação de usuários
dos serviços, quadro, permanentemente atualizado, com a escala nominal dos servidores que
trabalharem neste regime, constando dias e horários dos seus expedientes. Tal quadro deverá
ser elaborado a partir do modelo disponível no seguinte endereço:
http://www.segep.cefetmg.br/wp-content/uploads/sites/177/2018/11/Guia-de-Jornada-
quadro-de-hor%C3%A1rios-para-jornadas-flexibilizadas.pdf
9 Apenas para servidores que têm jornada reduzida com fundamento no art. 3º do Decreto nº 1.590/1995.
Ocorrências
Lista de ocorrências
A seguir, estão listadas todas as ocorrências que podem ser registradas pelo servidor10 ou pela
chefia imediata:
INFORMAR A PASSAR PELA
CÓDIGOS DIVISÃO DE UNIDADE
DESCRIÇÃO SITUAÇÃO EM QUE SE APLICA CADASTRO APÓS SIASS ANTES
DO SIG REGISTRAR NO DE REGISTRAR
SISTEMA?11 NO SISTEMA12?
Atendimento de demandas em
0503 SERVIÇO EXTERNO local no qual não há equipamento
de registro biométrico de ponto
Aplica-se à necessidade de
TOLERÂNCIA DE JORNADA EM correção da ausência da
0911 RAZÃO DE DESLOCAMENTO automatização da inclusão do
(MANUAL) “bônus” por tolerância de jornada
em razão de deslocamento
Participação em treinamento,
curso ou evento relacionado ao
serviço institucional, com a
0006 TREINAMENTO/CURSO/EVENTO anuência da chefia imediata, em
local no qual não há equipamento
de registro biométrico de ponto
USUFRUTO DE CRÉDITO DE
Fundamentado no art. 11, inciso
0501 HORAS A TÍTULO DE
II, da Portaria DIR-1089/17
COMPENSAÇÃO
Abono de dias
À critério da chefia imediata, podem ser abonadas as ausências decorrentes de situações
adversas e excepcionais, que justifiquem tal abono e que não são relacionadas a outras
ocorrências específicas.
Abono de horas
À critério da chefia imediata, serão abonadas horas não trabalhadas decorrentes de situações
adversas e excepcionais, que justifiquem tal abono e que não são relacionadas a outras
ocorrências específicas.
Ausência a compensar
São ausências decorrentes de caso fortuito ou força maior que podem ser compensadas
posteriormente, a critério da chefia imediata, observando-se o prazo para compensação de
débito de horas.
Serviço externo
Registro de período em dias ou horas diárias para servidores que trabalharam externamente às
instalações das unidades da instituição e que, por esse motivo, não realizaram o registro de
ponto biométrico – indisponibilidade de equipamento no local.
Treinamento ou curso
São ausências de dias ou horas diárias decorrentes de participações em eventos de treinamentos
ou cursos institucionais autorizados pela chefia.
Os erros no sistema de ponto devem ser reportados ao Escritório de Projetos, por meio do
sistema disponível em:
https://cs.sgi.cefetmg.br/glpi/index.php .
3. Perguntas e respostas
3.1. Tipos de jornada
(1) Quais são os tipos de jornadas de trabalho de servidores técnico-administrativos
existentes no CEFET-MG?
Tipo Detalhamento
1 40 horas por semana “Jornada padrão”, pela qual o servidor trabalha 40 horas semanais
e 8 horas diárias, havendo, obrigatoriamente, intervalo para
refeição.
2 30 horas por semana Jornada de trabalho de 30 horas semanais com 6 horas diárias
reduzida para ininterruptas de trabalho presencial autorizada a servidores cujo
atendimento especial cargo é de 40 horas semanais e 8 horas diárias com fundamento no
ao público art. 3º do Decreto nº 1.590/1995.
3 Carga horária menor Jornada de trabalho inferior a 40 horas semanais em razão de cargos
que 40 horas por específicos divulgados pela legislação vigente, consoante art. 10 do
semana em razão de Decreto nº 1.590/1995 e o anexo à Portaria nº 1.100/2006, da
cargo especial Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento,
Orçamento e Gestão, alterado pela Portaria nº 97/ 2012, da
Secretaria de Gestão Pública do Ministério do Planejamento,
Orçamento e Gestão.
4 Carga horária menor Redução de jornada dada com fundamento no art. 96-A da Lei nº
que 40 horas por 8.112/1990, combinado à Nota Técnica SEI nº 6197/2015-MP.
semana em razão de
afastamento parcial
5 Carga horária menor Redução de jornada com redução salarial proporcional, dada com
que 40 horas por fundamento na Medida Provisória nº 2.174/2001.
semana com redução
salarial proporcional
6 Carga horária menor Redução de jornada sem redução salarial em razão de deficiência
que 40 horas por ou acompanhamento de pessoa com deficiência, com fundamento
semana por questão no art. 98 da Lei nº 8.112/1990.
de saúde
A jornada de trabalho terá início e término conforme o horário institucional e de acordo com o
estabelecido entre os servidores e as respectivas chefias imediatas, com vistas a atender sempre
ao interesse institucional e às peculiaridades de cada unidade de lotação.
(3) O horário de almoço é livre dentro da jornada de trabalho diária de quem trabalha em
jornada de 8 horas diárias?
Sim. O servidor pode escolher o horário em que vai sair para o almoço, desde que não haja
prejuízo ao funcionamento do serviço, conforme acordado com a chefia imediata, não devendo
ser inferior a 1 hora nem exceder o limite de 3 horas.
(4) O que ocorre se o servidor registrar o retorno antes de concluído o intervalo de uma hora
de almoço?*
O servidor deverá realizar o intervalo para refeição em período não inferior a 1 hora. Caso ele
registre o retorno antes de se concluir esse período, o sistema computará automaticamente um
desconto para que se corrija para o equivalente ao valor de 1 hora de intervalo.
Exemplo – Um servidor saiu para o almoço às 12:00. Às 12:55 ele chega em frente ao “relógio
de ponto”. Ele poderá registrar o retorno e seguir para sua sala. Quando lá chegar, ele poderá
iniciar o trabalho às 13:00 normalmente. O SIGRH, automaticamente, acrescentará um desconto
de 5 minutos para que se compute 1 hora de almoço.
Observação 1 – Caso o servidor não faça, de fato, o intervalo de almoço por caso fortuito ou de
força maior ou por motivo excepcionalíssimo, o desconto automático não será cabível. Para
corrigir o desconto automático, a chefia imediata deverá cadastrar ocorrência do tipo
“ERRO/AUSÊNCIA DE REGISTRO”
Observação 2 – Caso o servidor que tem jornada de 8 horas diárias, por alguma situação
excepcional, trabalhar até 6 horas no dia, o desconto não será efetuado. Não há exigência de se
realizar o intervalo para refeição caso se trabalhe em período de até 6 horas
Observação 3 – Se, porventura, um servidor que trabalha com jornada de 6 horas exceder a sua
jornada em pouquíssimos minutos, não lhe será exigido o horário de almoço, por critério de
razoabilidade. Explicação: um servidor trabalhou por 06:01. Se fosse exigido o horário de almoço
para esse caso, o sistema automaticamente geraria um débito de 1 hora, ficando o servidor com
o equivalente a 05:01 no dia. Por não ser razoável tal situação, determina-se a excepcionalidade
posta nesta observação.
*ATENÇÃO! – Essa operação automática apenas será ativada após solução técnica.
(5) Até a efetivação da operação automática de que trata a questão anterior, como devem
proceder os chefes que verificarem que seus subordinados realizaram horário de almoço
inferior a 1 hora?
Quando o servidor tiver realizado intervalo de almoço inferior ao exigido, de forma assistemática
e sem má-fé, cabe ao chefe notificá-lo de que tal atitude não concorda com a legislação para
que o servidor ajuste seu comportamento. Se, por outro lado, o servidor tiver realizado
intervalos de almoços em períodos inferiores ao exigido, de forma sistemática e insistente,
mesmo após notificação de sua chefia, cabe ao chefe imediato, se julgar suficientemente grave
a situação, tomar providências disciplinares, considerando o disposto da Lei nº 8.112/199014.
Não, considerando o disposto no art. 5º, § 1º, da Instrução Normativa nº 2/2018, da Secretaria
de Gestão de Pessoas do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão.
[...]
O cadastro das digitais para o controle biométrico deve ser realizado pela Secretaria de
Governança da Informação, quando se tratar de campus em Belo Horizonte, ou por Núcleo de
Tecnologia de Informação e Comunicação, quando se tratar de campus do interior.
(9) O que ocorre quando um servidor não conseguir realizar o cadastramento de sua digital
para o registro de ponto biométrico?
* Em momento inicial, em razão de questões técnicas, o registro de ponto dos servidores que
estão nesta situação será realizado ainda no SINAPSE, por registro na interface web, para
posterior homologação da chefia. Para acessar esta interface, deve-se seguir os seguintes
passos:
1. Acessar: www.sinapse.cefetmg.br;
2. Entrar no Módulo de Recursos Humanos
3. Acessar a opção “Ponto Eletrônico”
4. Acessar “Busca e Relatório Registro de Ponto”;
5. Clicar em “Cadastrar”;
6. Cadastrar os dados necessários na tela.
(11) Quanto tempo a chefia imediata terá para verificar os registros de ponto e fazer a sua
homologação?
Até o terceiro dia útil de cada mês, conforme instruções do art. 14 da Portaria DIR-1089/17.
(12) Caso o chefe imediato atrase a verificação dos registros de ponto e fazer a sua
homologação, ele deverá realizar esse procedimento em momento posterior?
Sim. Caso o chefe imediato atrase a verificação e homologação de registro de ponto em relação
ao previsto pela Portaria DIR-1089/17, ele deverá realizar essa verificação em momento
posterior.
Caso haja débito de carga horária, o desconto se dará no segundo mês subsequente à sua
ocorrência, atentando-se para as instruções do art. 14 da Portaria DIR-1089/17 e seguindo o
tramite definido no item “Enviar débitos para corte remuneratório”, disponível no título 2.2.
(14) Qual é o procedimento a ser adotado para encaminhar os débitos a serem descontados
em folha de pagamento?
Verificar o item “Enviar débitos para corte remuneratório”, disponível no título 2.2.
Caso o servidor tenha somado débito não compensável a ser descontado, o limite de desconto
é de 240 horas no mês (30 dias). Dessa forma, o desconto será realizado considerando a hora,
minuto ou ainda o dia de falta.
12.O dispositivo que prevê a não percepção de remuneração dos dias não trabalhados
tem natureza apenas de desconto, decorrente da premissa de que, ao trabalhar o mês
completo sem faltas, ou com faltas justificadas com fundamento no art. 97 do Estatuto
dos Servidores Públicos Federais, ou ainda, se compensar as horas faltantes, nos
termos do art. 44, inciso II, o servidor fará jus ao salário integral, não se confundindo
com o ressarcimento posto pelo art. 46, da Lei nº 8.112, de 1990. [...]
Art. 11. As faltas injustificadas não poderão ser compensadas e deverão ser lançadas
como falta no controle eletrônico de frequência.
Os servidores com jornada de 8 horas diárias, e que, portanto, devem realizar o intervalo para
refeições, deverão realizar o registro de ponto nos seguintes momentos:
Caso haja qualquer outra entrada e saída do posto e da atividade de trabalho por motivos
excepcionais, também deverá haver o registro de ponto.
A carga horária devida deve ser compensada até o último dia de trabalho do mês subsequente
àquele no qual houve a apuração do débito.
Quando houver um débito referente a um dia completo, ele deve ser registrado com a
ocorrência “AUSÊNCIA A COMPENSAR”.
Observação 1 – No caso de servidor com jornada de trabalho reduzida com fundamento no art.
3º do Decreto nº 1.590/1995, as alterações de horários que demandem ajustes compensatórios
devem ser previamente anuídas pela chefia imediata.
Observação 2 – Se, no período no qual a reposição deve ser feita, o servidor for impedido de
realizar a reposição por licença para tratamento de saúde ou por caso fortuito ou de força maior,
o período de reposição deve ser prorrogado por tempo igual ao do impedimento. Caso seja
necessária providência neste sentido, a chefia imediata deverá enviar notificação à Secretaria
de Gestão de Pessoas por memorando eletrônico.
Observação 3 – Caso a falta não seja justificada, ela não poderá ser compensada. Neste caso, a
ocorrência a ser registrada é do tipo “FALTA NÃO JUSTIFICADA”.
As reposições de trabalho devem ser feitas nos dias e horários acordados com a chefia imediata,
conforme demandas do serviço, com os seguintes limites: de segunda a sexta-feira, das 6h às
23h, e aos sábados, das 7h às 19h.
Importa observar que há limitações para usufruto de créditos estabelecidas pela Instrução
Normativa SGP/MPDG nº 2/2018:
Art. 25. A utilização do banco de horas dar-se-á, obrigatoriamente, mediante prévia e
expressa autorização da chefia imediata, observados os seguintes critérios:
Observação – O trabalho de até 8 horas no dia realizado por servidores com flexibilização de
jornada (art. 3º do Decreto nº 1.590/1995) não gera crédito de jornada para a finalidade de
uso como folga posterior, mas poderá ser utilizado para compensação de débitos anteriores
que possam ter ocorrido por caso fortuito ou de força maior. Caso o SIGRH compute crédito
para o trabalho exercido entre a 6ª e a 8ª hora, o chefe imediato não deverá homologar.
(20) Será possível trabalhar aos sábados, feriados e domingos para compensação de carga
horária semanal ou mensal?
(22) Qual a diferença entre as ocorrências “SERVIÇO EXTERNO”, “VIAGEM A SERVIÇO FORA DO
PAÍS (COM DIARIAS)”, VIAGEM A SERVIÇO NO PAÍS (COM DIÁRIAS)?
Os três são tipos de serviços externos. Quando for um serviço externo (mesmo que viagem) sem
pagamento de diárias, deve-se cadastrar ocorrência do tipo “SERVIÇO EXTERNO”. Quando for
viagem com diária dentro do país, deve-se cadastrar como “VIAGEM A SERVIÇO NO PAÍS (COM
DIÁRIAS)”, quando for viagem com diárias fora do país, deve-se cadastrar como “VIAGEM A
SERVIÇO FORA DO PAÍS (COM DIARIAS)”.
Quando em viagem para local em que não há equipamento de registro de ponto biométrico, o
tempo de trabalho será computado da seguinte forma:
Exemplo 1 – Um servidor com jornada de 8 horas diárias viaja por 2 horas para uma cidade e
trabalha lá por 9 horas. Será utilizada, portanto, a equação (1): 𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑎𝑏𝑖𝑙𝑖𝑧𝑎𝑑𝑜 = 2 +
9 = 11 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠
Exemplo 2 – Um servidor com jornada de 8 horas diárias viaja por 2 horas para uma cidade e
trabalha lá por 2 horas. Será utilizada, portanto, a equação (2): 𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑎𝑏𝑖𝑙𝑖𝑧𝑎𝑑𝑜 𝑛𝑜 𝑑𝑖𝑎 =
2 + 8 = 10 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠
Exemplo 3 – Um motorista com jornada de 8 horas diárias viaja por 2 horas para uma cidade,
fica à disposição por 5 horas e volta ao campus de origem em trajeto de 2 horas. Será utilizada,
portanto, a equação (3): 𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑎𝑏𝑖𝑙𝑖𝑧𝑎𝑑𝑜 𝑛𝑜 𝑑𝑖𝑎 = (2 + 2) + 5 = 9 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠
(26) O trabalho em domingo ou feriado tem o mesmo valor do trabalho em dias úteis e
sábados?
Não. O trabalho em domingos e feriados será contabilizado em dobro 15 (para cada hora
trabalhada, aufere-se uma hora de crédito). O trabalho nestes dias só pode ocorrer em caráter
excepcional, considerando o interesse da Administração, mediante ordem expressa e prévia da
chefia imediata.
Observação 1 – A contabilização de que trata esta questão deverá ser feita por meio da
ocorrência “TRABALHO EM DOMINGO OU FERIADO”, registrada no SIGRH e homologada pela
chefia imediata.
Observação 2 – O que se define nesta questão não se aplica às horas de deslocamento para
viagens que porventura ocorram em domingos ou feriados.
Sim, conforme legislação vigente, desde que seja para atendimento de situações excepcionais e
transitórias, por imperiosa necessidade, para execução de tarefas cujo adiamento ou
interrupção importe em prejuízo manifesto para o serviço, mediante autorização prévia e
expressa da Chefia.
(28) Quando um servidor faz jus ao pagamento de adicional por serviço extraordinário (hora
extra)?
Art. 74. Somente será permitido serviço extraordinário para atender a situações
excepcionais e temporárias, respeitado o limite máximo de 2 (duas) horas por
jornada.
15 Tal medida coaduna com o princípio da Súmula TST 146/1982 e do art. 9º da Lei 605/1949.
O tempo não trabalhado será abonado nas hipóteses estabelecidas nos artigos 15 e 16 da
Portaria DIR-1089/17:
Art. 15 Serão abonados, pela chefia imediata, os horários destinados a:
III – outras situações que justifiquem a aplicação do abono, a serem deliberadas pela
chefia imediata.
Art. 16 Os abonos previstos no art. 15, inciso III, também serão aplicados nos casos de
acompanhamento:
Quando o abono se der na forma do art. 15, inciso III, da Portaria DIR-1089/17, deve-se registrar
o abono com a ocorrência “ABONO DE DIA(S)” ou “ABONO DE HORAS”. Se, por outro lado, tratar-
se de questão de saúde, verificar o que se explica nas questões a seguir.
Quando de algumas horas ou até um dia, aplica-se abono a casos de consultas, exames ou
intervenções médicas. Neste caso, deve ser registrada ocorrência do tipo como “CONSULTA,
EXAME OU INTERVENÇÃO MÉDICA/ODONTOLOGICA”, caso seja para o abono de consulta,
exame ou intervenção médica ou odontológica do próprio servidor; ou “CONSULTA, EXAME OU
INTERV. MÉD/ODONTO. ACOMP. PES. FAMILIA”, caso seja para o abono de consulta, exame ou
intervenção médica ou odontológica de familiar do servidor. Tal ação se ancora nos artigos 15 e
16 da Portaria DIR-1089/17 e no art. 13 da Instrução Normativa SEGEP/MPDG 2/2018.
Quando for superior a um dia, trata-se de (1) licença para tratamento de saúde do servidor ou
(2) licença para acompanhamento de pessoa da família por motivo de doença. A ocorrência a
ser registrada é do tipo “LIC. TRATAMENTO DE SAÚDE”, se for licença para tratamento de saúde
do servidor; ou do tipo “LIC. POR MOTIVO DOENÇA EM PESSOA DA FAMÍLIA”, se se tratar de
(31) Qual documento deve ser cadastrado na ocorrência referente à licença para tratamento
de saúde?
(32) Algumas perícias referentes a licenças para tratamento de saúde ocorrem após o prazo
de homologação da folha de ponto mensal. O que fazer nesse caso?
Sim, desde que se cumpra algumas condições. O art. 15 da Portaria DIR-1089/17 estabelece que:
Art. 15 Serão abonados, pela chefia imediata, os horários destinados a: [...]
(34) Há limite de usufruto do abono de horas não trabalhadas para participar de consultas,
exames ou intervenções médicas ou odontológicas?
Sim.
Sim. Tal contabilização se dará para no máximo dois registros de entrada por dia para quem faz
horário de almoço; e um registro por dia para quem não faz horário de almoço.
Assim, se o servidor for designado para participar do evento por uma autoridade
hierarquicamente superior ou convocado por uma autoridade superior, essa participação no
evento institucional será contabilizada como horário de trabalho.
Desta forma, a participação em evento promovido apenas será contabilizada como período
trabalhado se houver:
3. autorização por autoridade superior (neste caso, como abono de horas não
trabalhadas).
Exemplo – Se o servidor for a um evento realizado no CEFET-MG, apenas por recreação, esse
período não é contabilizado como jornada de trabalho. Contudo, se ele for organizar ou efetuar
atividade para a realização do mesmo, esse período poderá ser computado como jornada de
trabalho, caso haja designação, convocação ou autorização de autoridade superior.
O servidor estudante tem direito a horário especial, que permita a ele realizar seus estudos,
respeitada a duração semanal do trabalho, conforme art. 98 da Lei nº 8.112/1990.
Não é necessária a elaboração de documentação especial para isso. Basta que o servidor
notifique a chefia imediata sobre os horários de seus estudos e entre em acordo sobre os
horários de trabalho que devem ser realizados. O servidor deve continuar exercendo a carga
horária de trabalho semanal que lhe é atribuída, com o limite de 10 horas diárias de trabalho
nos dias de compensação.
(39) Se em algum dia da semana as aulas ocorrerem no dia inteiro. Como cadastrar no SIGRH,
visto que é necessária a inclusão de uma ocorrência quando não há a presença do
servidor?
Deve-se cadastrar a ausência como “AUSÊNCIA A COMPENSAR”, caso ele não tenha créditos
suficientes para a compensação do débito; ou “USUFRUTO DE CRÉDITO DE HORAS A TÍTULO DE
COMPENSAÇÃO”, caso ele tenha créditos suficientes para a compensação do débito.
(40) Os horários de estudo podem ser computados tempo do trabalho para a finalidade de
controle de frequência?
Observação 1 – No que se refere ao item “(1)” acima mencionado, o cômputo de carga horária
de capacitação como tempo de trabalho de que trata esta resposta não poderá implicar o ganho
de horas excedentes diárias. Não obstante, a critério da chefia, exceções a essa regra podem ser
efetuadas caso haja convocação institucional para trabalho excepcional
Sim. Servidores e empregados públicos federais (inclusive anistiados) de outras instituições com
exercício no CEFET-MG já devem realizar o registro de ponto biométrico.
As chefias não têm que abonar horários de greves e paralisações, salvo quando da realização de
acordo coletivo com a Administração do CEFET-MG.
Observação – Abonos de jornada devem ser realizados consoante art. 15 da Portaria DIR-
1089/17:
Art. 15 Serão abonados, pela chefia imediata, os horários destinados a:
III – outras situações que justifiquem a aplicação do abono, a serem deliberadas pela
chefia imediata.
Servidores com jornada de 6 horas diárias deverão realizar o registro de ponto no início e no
término da jornada de trabalho.
Observação – Aos que têm jornada flexibilizada com fundamento no art. 3º do Decreto nº
1.590/1995 não é permitida a interrupção da jornada de trabalho, que deve ser contínua.
Entretanto, se, por caso fortuito ou de força maior, houver a saída do servidor do posto e da
atividade de trabalho, deverá ser feito o registro de ponto.
(44) Como será o registro de créditos de jornada para pessoas que trabalham em jornada
inferior 8 horas diárias?
A quem trabalha em jornada inferior a 8 horas diárias por outras razões legalmente previstas,
os créditos serão contabilizados a partir da hora final de sua jornada diária.
Exemplo – se um servidor que possui jornada de 6 horas diárias com redução salarial for
compensar um débito de 30 minutos obtido anteriormente, no dia da compensação, findas as 6
horas de trabalho, ele terá que realizar o intervalo de almoço de uma hora e, posteriormente,
trabalhar por 30 minutos para compensar o seu débito.
Sim, é necessário o registro (subtraindo-se os 15 minutos do trabalho realizado), mas isso pode
ser feito de forma não biométrica, pois tal registro em equipamento biométrico poderia exigir
deslocamento desnecessário.
Ressalta-se que a pausa para descanso é opcional; dessa forma, caso o servidor usufrua desse
descanso, os 15 minutos devem ser registrados. É importante ressaltar que a equipe não poderá
interromper o atendimento no referido intervalo de descanso.
(46) Servidores que trabalham com jornada de trabalho reduzida têm direito a adicional
noturno?
Sim, como os demais. Conforme art. 75 da Lei nº 8.112/1990, os servidores que trabalharem em
horário compreendido entre 22h e 5h do dia seguinte têm direito ao recebimento do adicional
noturno.
A norma interna que estabelece regras a respeito da jornada flexibilizada tratada pelo art. 3º do
Decreto nº 1.590/1995 é a Resolução CD-036/14.
16O SIGRH ainda não realiza esta operação automaticamente. Assim, o corte de horas excedentes indevidamente
computadas como créditos deverá ser manualmente realizado pelo chefe imediato.
(48) Servidores com jornada reduzida com fundamento no art. 3º do Decreto nº 1.590/1995
podem receber função gratificada ou gratificação por cargo de direção?
§ 1o Entende-se por período noturno aquele que ultrapassar às vinte e uma horas.
(Redação dada pelo Decreto nº 4.836, de 9.9.2003)
(52) Quando houver débito de horas de servidor que trabalha em jornada flexibilizada com
fundamento no art. 3º do Decreto nº 1.590/1995, como será a sua compensação?
Os créditos apenas poderão ser contabilizados a partir da 8ª hora de trabalho do dia17. Neste
caso, deverá haver intervalo para refeição, de no mínimo 1 hora. A compensação se dará até o
final do mês subsequente ao débito.
Caso o débito em questão seja justificado e seja excepcional, a critério da chefia imediata, o
servidor poderá compensá-lo posteriormente mediante período que ultrapasse a 6ª hora
trabalhada.
Exemplo 1 – Um servidor com jornada flexibilizada trabalha por 5h30min na quarta-feira. Com
o intuito de compensar o débito contraído, na quinta-feira, ele trabalhou por 8h30min, sem
contar o intervalo de almoço, que deve ser realizado.
Observação 1 – Se a saída for motivada por caso fortuito ou de força maior, com a aquiescência
da chefia imediata, a compensação do débito pode se dar por meio de abono, conforme art. 15
da Portaria DIR-1089/17:
Art. 15 Serão abonados, pela chefia imediata, os horários destinados a:
III – outras situações que justifiquem a aplicação do abono, a serem deliberadas pela
chefia imediata.
(53) O que ocorre no caso em que o chefe de um setor em jornada flexibilizada com
fundamento no art. 3º do Decreto nº 1.590/1990 decidir abdicar da chefia para trabalhar
em jornada reduzida?
Outro servidor do setor deverá assumir a chefia e trabalhar em jornada de 8 horas diárias.
Observação – Não pode haver chefia sem atribuição de função gratificada ou cargo de direção,
em razão do padrão de funcionamento Sistema Integrado de Administração de Recursos
Humanos do Governo Federal.
(54) Tendo em vista a resposta à questão (53), o que ocorrerá se nenhum integrante da
unidade organizacional aceitar assumir a chefia?
A jornada flexibilizada é uma concessão discricionária dada pelo Diretor-Geral. Caso o setor não
consiga se organizar para funcionar adequadamente com a jornada flexibilizada, mantendo
chefia em funcionamento, o setor não poderá continuar com essa concessão. Não é vedado
revezamento da chefia para dividir a carga de trabalho deste posto.
(55) Servidores que cumprem jornada de 8 horas diárias devem trabalhar em revezamento de
horários para atendimento mínimo de 12 horas ininterruptas?
(56) Em um setor que trabalhe em jornada reduzida com fundamento no art. 3º do Decreto nº
1.590/1995, como deve ser a dinâmica de atendimento ao público?
Todos os servidores que trabalham em jornada reduzida com fundamento no art. 3º do Decreto
nº 1.590/1995 devem ser capazes de realizar os atendimentos aos usuários relativos a serviços
prestados por aquela equipe em que está inserido.
(57) Um servidor com jornada de trabalho reduzida com fundamento no art. 3º do Decreto nº
1.590/1995 pode trabalhar sem estar disponível para a escala de atendimento
estabelecida para o setor?
(58) Os setores que trabalham em jornada flexibilizada podem alterar os horários dos
servidores em períodos de recessos escolares e férias?
Sim, desde que mantenham o atendimento diário mínimo de 12 horas ininterruptas. Para
realizar tal alteração, deve-se realizar o recadastramento dos horários de trabalho e do quadro
de horários de trabalho, considerando as instruções “Cadastrar horários de trabalho” e “Divulgar
quadro de horários de trabalho”, que estão disponíveis no título “Responsabilidades do chefe
imediato”.
(59) Um servidor em jornada flexibilizada pode solicitar afastamento parcial para participação
em programa de pós-graduação stricto sensu?
Por padrão do SIGRH, essas horas de trabalho serão distribuídas igualmente, de segunda a sexta-
feira. Ou seja, 04:00 e 05:36 diárias, respectivamente. Contudo, caso haja necessidade do
serviço e aquiescência do servidor ou necessidade do servidor e aquiescência do chefe imediato,
essa carga horária poderá ser distribuída de forma diferente ao longo da semana. Para tanto, a
chefia imediata deverá definir a jornada de trabalho de cada dia, no período em que for
necessária essa diferenciação e realizar as operações de “Localizar servidor” e “Cadastrar
horários de trabalho”, ambas explicadas no item 2.2.
Sim, desde que ele trabalhe 6 horas por dia e que o setor continue a atender por no mínimo 12
horas diárias ininterruptas. Caso contrário, não é possível combinar os dois dispositivos.
A jornada flexibilizada é uma autorização que só pode ser mantida caso o servidor trabalhe 6
horas diárias, conforme exigência do art. 3º do Decreto nº 1.590/1995. Assim, caso o servidor
tenha que trabalhar menos de 6 horas diárias, ele deverá solicitar o cancelamento da
mencionada autorização.
(62) Um servidor pode trabalhar em jornada flexibilizada e com afastamento parcial para
participação em programa de pós-graduação stricto sensu?
Caso seja necessário o afastamento parcial, o servidor deverá requerer a suspensão de sua
jornada flexibilizada durante o período do afastamento.
4. Normas específicas
4.1. Instrução Normativa SGP/MPDG nº 2/2018 – Dispõe sobre controle de
frequência e dá outras disposições
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 2, DE 12 DE SETEMBRO DE 2018
Art. 1º Esta Instrução Normativa tem por objetivo orientar, uniformizar e estabelecer critérios e
procedimentos gerais a serem observados pelos órgãos e entidades integrantes do Sistema de
Pessoal Civil da Administração Federal - Sipec relativos à jornada de trabalho, ao controle da
compatibilidade de horários na acumulação remunerada de cargos, empregos e funções, à
instituição do banco de horas e ao sobreaviso aplicáveis aos servidores públicos em exercício
nos órgãos e entidades integrantes da Administração Pública Federal direta, autárquica e
fundacional.
Parágrafo único. Em casos excepcionais e justificados, poderá ser autorizado pela chefia
imediata o exercício das atribuições do cargo por servidores públicos em horário diverso ao do
funcionamento do órgão ou entidade ou em finais de semana.
§ 2º O intervalo de que trata o caput é obrigatório aos servidores públicos que se submetam à
jornada de 8 (oito) horas diárias.
Art. 6° O intervalo para refeição não é considerado no cômputo das horas da jornada de trabalho
do servidor e não poderá ser utilizado para compensação de jornada, inclusive quando
decorrente de atrasos, ausências e saídas antecipadas.
§ 4º Será admitida tolerância de até 15 (quinze) minutos para o início da jornada de trabalho no
controle eletrônico de frequência.
I - Natureza Especial;
§ 1º O servidor deverá informar aos órgãos ou entidades a que esteja vinculado qualquer
alteração na jornada de trabalho ou nas atribuições exercidas nos cargos acumuláveis que possa
modificar substancialmente a compatibilidade demonstrada nos termos do caput.
Art. 11. As faltas injustificadas não poderão ser compensadas e deverão ser lançadas como falta
no controle eletrônico de frequência.
Art. 12. As saídas antecipadas e os atrasos deverão ser comunicados antecipadamente à chefia
imediata e poderão ser compensados no controle eletrônico de frequência até o término do
mês subsequente ao da sua ocorrência.
§ 2º A compensação de horário deverá ser estabelecida pela chefia imediata, sendo limitada a
2 (duas) horas diárias da jornada de trabalho.
Art. 13. Ficam dispensadas de compensação, para fins de cumprimento da jornada diária, as
ausências para comparecimento do servidor público, de seu dependente ou familiar às consultas
médicas, odontológicas e realização de exames em estabelecimento de saúde.
§ 1º As ausências previstas no caput deverão ser previamente acordadas com a chefia imediata
e o atestado de comparecimento deverá ser apresentado até o dia útil subsequente.
II - 33 (trinta e três) horas no ano, para os servidores públicos submetidos à jornada de trabalho
de 6 (seis) horas diárias; e
III - 22 (vinte e duas) horas no ano, para os servidores públicos submetidos à jornada de trabalho
de 4 (quatro) horas diárias.
I - Plantão: trabalho prestado em turnos contínuos pelo servidor público, podendo ocorrer
inclusive em feriados e finais de semana; e
II - Regime de turnos alternados por revezamento: regime de trabalho no qual o serviço não
cessa, condicionando o encerramento de um plantão ao imediato início de outro.
Parágrafo único. A critério da Administração, o servidor público poderá exercer suas atividades
de forma intercalada por períodos de folga, nos termos do regime de turnos alternados por
revezamento.
Art. 15. Compete aos Ministros de Estado e aos dirigentes máximos de autarquias e fundações
órgãos e entidades autorizar e definir os serviços aos quais se aplicam o plantão, a escala e o
regime de turnos alternados por revezamento, respeitada a legislação específica.
Art. 16. Os plantões serão de 12 (doze) horas de trabalho, com 36 (trinta e seis) horas de
descanso, observados a demanda e os recursos humanos disponíveis.
§ 2º Nas jornadas previstas neste artigo estão incluídos os intervalos para alimentação.
Art. 17. No regime de turnos ou escalas em período igual ou superior a 12 (doze) horas
ininterruptas em função de atendimento ao público ou trabalho no período noturno, quando os
serviços exigirem atividades contínuas, é facultado ao dirigente máximo do órgão ou da
entidade autorizar o servidor a cumprir jornada de trabalho de 6 (seis) horas diárias e jornada
de 30 (trinta) horas semanais.
§ 1º O servidor que laborar em regime de turnos alternados por revezamento não poderá
ausentar-se do local de trabalho ao final de seu plantão antes da chegada do servidor que irá
sucedê-lo, devendo comunicar eventual atraso de seu sucedente à chefia imediata, que deverá
providenciar outro servidor para o turno subsequente.
§ 3º A escala mensal do servidor apenas poderá ser alterada pelo dirigente da unidade uma vez
por semana.
Art. 18. Considera-se atendimento ao público o serviço prestado diretamente ao cidadão que
exijam atividades contínuas em regime de escalas ou turnos, em período igual ou superior a
doze horas ininterruptas.
Parágrafo único. Não se considera atendimento ao público as atividades regulares dos órgãos e
entidades que tratem:
Art. 19. A inclusão em regime de plantão, escala ou turno de revezamento não constitui direito
do servidor, que poderá ser excluído de tal regime mediante justificativa e a critério da
Administração.
III - Delegado de Polícia Federal, Perito Criminal Federal, Escrivão de Polícia Federal, Agente de
Polícia Federal, Papiloscopista, Policial Federal e Policial Rodoviário Federal; e
Art. 21. A jornada de trabalho reduzida poderá ser revertida em integral, a qualquer tempo, a
pedido do servidor ou de ofício, por decisão motivada da Administração Pública.
Parágrafo único. Em caso de retorno de ofício à jornada regular, deverão ser observados os
seguintes prazos:
I - a conclusão do semestre letivo para o servidor estudante e o servidor com filho até 6 anos de
idade; e
II - o prazo de 30 (trinta) dias para o servidor responsável pela assistência e pelos cuidados de
pessoa idosa, doente ou com deficiência.
Art. 22. O ato de concessão, publicado em boletim interno, conterá os dados funcionais do
servidor e a data do início da redução da jornada.
Parágrafo único. O servidor cumprirá a jornada a que estiver submetido até a data de início da
jornada de trabalho reduzida, fixada no ato de concessão, vedada a concessão retroativa.
§ 1º Nas situações de que trata o caput, serão computadas como crédito as horas excedentes
realizadas além da jornada regular do servidor e as não trabalhadas como débito, contabilizadas
no sistema eletrônico de apuração de frequência disponibilizado pelo Órgão Central do SIPEC.
I - compensação automática do saldo negativo de horas apurado com o saldo positivo existente
no banco de horas; e
Art. 24. As horas excedentes à jornada diária devem ser prestadas no interesse do serviço e
computadas no banco de horas, de forma individualizada, mediante prévia e expressa
autorização da chefia imediata, observados os seguintes critérios:
I - as horas de trabalho excedentes à jornada diária não serão remuneradas como serviço
extraordinário;
II - a chefia imediata deverá previamente, por meio do SISREF, justificar a necessidade e informar
a relação nominal dos servidores autorizados à realização das horas excedentes para inserção
em banco de horas; e
Art. 25. A utilização do banco de horas dar-se-á, obrigatoriamente, mediante prévia e expressa
autorização da chefia imediata, observados os seguintes critérios:
Art. 26. É vedada a convocação de servidor para a realização das horas excedentes em horário
noturno, finais de semana, feriados ou pontos facultativos, salvo por convocação justificada pelo
Coordenador-Geral da unidade ou autoridade equivalente, ou, ainda, em razão da própria
natureza da atividade.
Art. 27. Compete ao servidor que pretende se aposentar, ou se desligar do órgão ou entidade
informar data provável à chefia imediata, visando usufruir o período acumulado em banco de
horas.
Parágrafo único. Nas hipóteses contidas no caput, o servidor poderá utilizar o montante
acumulado em um período único.
Art. 28. Salvo nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência
de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de
pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, devidamente justificados pela autoridade
competente, a utilização do banco de horas não deverá ser concedida:
I - ao servidor que tenha horário especial, nos termos do art. 98 da Lei nº 8.112, de 1990;
II - ao servidor que cumpra jornada de trabalho de 6 (seis) horas diárias e de 30 (trinta) horas
semanais, nos termos do art. 3º do Decreto nº 1.590, de 10 de agosto de 1995;
III - ao servidor que acumule cargos, cuja soma da jornada regular e a do banco de horas
ultrapasse o total de 60 (sessenta) horas semanais; e
Parágrafo único. O banco de horas não será permitido ao servidor que faça jus à percepção do
Adicional por Plantão Hospitalar, de que trata o art. 298 da Lei nº 11.907, de 2 de fevereiro de
2009, referente à mesma hora de trabalho.
Art. 29. As horas excedentes contabilizadas no Banco de Horas, em nenhuma hipótese, serão
caracterizadas como serviço extraordinário ou convertidas em pecúnia.
Seção II – Do sobreaviso
Art. 30. Considera-se sobreaviso o período em que o servidor público permanece à disposição
do órgão ou entidade, em regime de prontidão, aguardando chamado para o atendimento das
necessidades essenciais de serviço, ainda que durante seus períodos de descanso, fora de seu
horário e local de trabalho.
Art. 32. Aos Ministros de Estado e aos titulares de órgãos essenciais da Presidência da República,
seus respectivos Chefes de Gabinete e os titulares de cargos de Natureza Especial e respectivos
Chefes de Gabinete é facultado autorizar jornada de trabalho de 6 (seis) horas diárias e carga
horária de 30 (trinta) horas semanais às secretárias que os atendam diretamente, observando,
em cada caso, o limite máximo de 4 (quatro) servidores públicos nessa situação.
§ 2º A compensação de horário do servidor estudante não deverá ultrapassar mais do que duas
horas além de sua jornada regular diária.
Art. 34. Também será concedido horário especial, vinculado à compensação de horário a ser
efetivada no prazo de até 1 (um) ano, ao servidor que desempenhe atividades, no horário de
trabalho, sujeitas à percepção da Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso - GECC.
§ 2º O SISREF efetuará o registro das horas de trabalho relativas às atividades de GECC por
servidor, para o controle dos limites de que trata o §1º.
Art. 36. Poderá haver a liberação do servidor público para participar de atividades sindicais,
desde que haja a compensação das horas não trabalhadas.
Art. 37. A utilização das folgas relativas aos trabalhos prestados à Justiça Eleitoral deve ser
definida entre o servidor público e a chefia imediata e, em caso de divergência, devem-se
observar as disposições da Resolução TSE nº 22.747/2008.
Art. 38. Observado o disposto nesta Instrução Normativa, o dirigente máximo do órgão ou
entidade deverá editar ato com critérios e procedimentos específicos à jornada de trabalho, a
fim de adequá-lo às peculiaridades de cada unidade administrativa.
Art. 40. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.
RESOLVE:
d) Público usuário: pessoas ou coletividades internas ou externas à IFES que usufruam direta ou
indiretamente dos serviços por ela prestados, conforme dispõe o art. 5º, da Lei nº 11.091, de 12
de janeiro de 2005.
e) Trabalho externo: trata-se do trabalho realizado pelo servidor fora das dependências da
Instituição, restritas às atribuições em que seja possível e em função da especificidade da
atividade.
Art. 3º – A jornada de trabalho dos servidores em exercício nesta IFES é de quarenta horas
semanais, realizada em turnos diários de oito horas, conforme estabelece a Lei nº 8.112/1990 e
o Decreto nº 1.590/1995, alterado pelo Decreto nº 4.836/2003, bem como os demais
dispositivos legais que regem a matéria.
Parágrafo único – O contido neste artigo não se aplica à duração de trabalho prevista em leis
específicas, tampouco às exceções previstas nos Capítulos II e III desta Resolução.
Art. 4° – Os servidores ocupantes de Cargos de Direção (CD) ou de Função Gratificada (FG) estão
sujeitos ao regime de dedicação integral, devendo cumprir, no mínimo, quarenta horas de
trabalho, podendo ser convocados sempre que houver interesse da administração.
Art. 5° – Os servidores sujeitos à jornada de oito horas terão intervalo de uma hora, no mínimo,
e de três horas, no máximo, destinado à refeição, independentemente do horário estabelecido
para início de sua jornada.
§ 1º – O intervalo a que se refere o caput deste artigo não será computado como trabalho na
carga horária do servidor.
§ 2° – O horário fixado para início e término da jornada, bem como para intervalo de refeição,
poderá ser acordado mediante negociação direta entre a chefia imediata e o servidor
interessado, desde que respeitados os limites legais citados no art. 3º e no caput do art. 5º e
efetuado o respectivo registro de frequência.
Art. 6º – A jornada de trabalho de 40 horas semanais e oito horas diárias deverá ser cumprida
no intervalo das 6h às 23h, sendo seu início e seu término estabelecidos de acordo com as
necessidades e peculiaridades do serviço ou da atividade exercida.
Art. 8º – Os servidores cujas atividades sejam executadas fora da unidade em que tenha
exercício e em condições materiais que impeçam o registro diário de ponto, preencherão
boletim semanal como meio de comprovar a respectiva assiduidade e efetiva prestação de
serviço.
Capítulo III – Da Autorização para o Cumprimento da Jornada de Trabalho Seis Horas Diárias
e Trinta Horas Semanais
Art. 11 – O cumprimento da carga horária de 30 horas semanais poderá ser autorizado aos
servidores que exercerem atividades que atendam aos serviços, aos requisitos legais e aos
seguintes critérios:
Parágrafo único – Os servidores sujeitos à carga horária de 30 horas semanais deverão cumpri-
la sem intervalo para alimentação, sendo permitida pausa de 15 minutos, sem prejuízo do
funcionamento mínimo de 12 horas ininterruptas.
Art. 12 – A carga horária de 30 horas semanais tratada neste Capítulo não se aplica aos
servidores que atuam em regime de plantão, aos ocupantes de cargos com jornada semanal de
trabalho estabelecida em lei específica, aos detentores de Cargo de Direção (CD) ou Função
Gratificada (FG) e aos servidores com a jornada tratada no Capítulo II.
Art. 13 – A carga horária de 30 horas semanais não gera direito adquirido, podendo ser revogada
a qualquer tempo pelo dirigente máximo da Instituição.
Art. 14 – Compete aos diretores das unidades, aos chefes de departamentos e demais chefias a
publicação de quadro contendo:
Parágrafo único – O quadro deverá estar disponibilizado aos usuários, fixado em local visível e
de grande circulação.
Art. 15 – Havendo necessidade, o servidor que teve autorizada a jornada de trabalho de seis
horas diárias poderá ser solicitado a exercer suas atividades profissionais até a oitava hora,
sendo vedado o recebimento de hora extra.
c) Emissão de parecer em um prazo de trinta dias do recebimento, prorrogável por mais trinta
dias.
§1º – A autorização da redução de jornada para carga horária de 30 horas semanais será
revogada quando houver alteração do local/setor de trabalho/lotação e/ou funções
desempenhadas pelo servidor.
§2º – A Chefia Imediata deve comunicar à Superintendência de Gestão de Pessoas (SGP) os casos
de revogação, com a abertura de processo.
Art. 18 – A Comissão de Implantação das Trinta Horas Semanais do CEFET-MG será responsável
pela análise das solicitações de redução de jornada para a carga horária de 30 horas semanais e
será composta por cinco membros efetivos da Instituição, sendo 4 (quatro) pertencentes à
Parágrafo único – O mandato dos membros será de 2 (dois) anos, com renovação de 50%
(cinquenta por cento) da composição da comissão a cada eleição, conforme definido no
regimento interno da COPPE.
Art. 19 – Cabe à Comissão de Implantação das Trinta Horas Semanais do CEFET-MG a análise e
emissão de parecer referente à implantação e funcionamento da carga horária de 30 horas
semanais.
Art. 20 – A Comissão de Implantação das Trinta Horas Semanais do CEFET-MG poderá realizar
visita in loco nas unidades, a fim de assegurar o cumprimento desta resolução.
Art. 22 – Durante a fase de implantação a que se refere o art. 21 desta Resolução, o controle de
assiduidade e pontualidade será exercido, também, por meio de assinatura de folha de ponto,
com registro diário da entrada e da saída, sob a guarda da chefia imediata.
Art. 25 – Esta Resolução entra em vigor nesta data, excetuando-se o controle de ponto,
conforme rezam os artigos 21 e 22, que vigorará a partir de 31 de dezembro de 2014, revogadas
as disposições em contrário.
Publique-se e cumpra-se.
Art. 1º Estabelecer normas sobre jornada de trabalho, controle de frequência, abono de jornada
e regime de sobreaviso de Técnico-Administrativos em Educação (TAE).
Parágrafo único. Salvo exceções devidamente autorizadas pela Secretaria de Gestão de Pessoas,
as atividades laborais dos servidores TAE deverão ser realizadas durante o horário de que trata
ao caput.
I – de 40 horas semanais e 8 horas diárias, em regime regular ou, quando for o caso, em regime
de sobreaviso;
I – de 40 horas semanais e 8 horas diárias, em regime regular; (Alterado pelo art. 4º da Portaria
DIR-778/18)
III – diferente das estabelecidas nos incisos I e II deste artigo, quando aplicados casos específicos
previstos na legislação.
Art. 4º – Serão concedidos intervalos, os quais não serão computados na jornada de trabalho:
I – obrigatório, para alimentação e repouso, a servidores cuja jornada de trabalho for superior a
seis horas diárias presenciais;
II – opcional, a critério do servidor, para repouso, a servidores cuja jornada de trabalho for de
até seis horas diárias presenciais.
Art. 4º – Serão concedidos intervalos, os quais não serão computados na jornada de trabalho:
(Alterado pela Portaria DIR-769/18)
I – obrigatório, para alimentação e repouso, a servidores cuja jornada de trabalho for superior a
seis horas diárias presenciais;
II – opcional, a critério do servidor, para repouso, a servidores cuja jornada de trabalho for de
até seis horas diárias presenciais.
§ 1º Referente ao inciso I do caput, o servidor não poderá usufruir de intervalo inferior a 1 (uma)
hora e nem superior a 3 (três) horas.
Art. 5º Os servidores não poderão trabalhar mais que dez horas diárias, em atendimento à
legislação vigente.
Art. 6º São efetivo exercício do trabalho e devem ser computadas pela chefia imediata do
servidor, as participações em:
II – órgãos colegiados;
Art. 7º O controle de frequência (assiduidade e pontualidade) dos servidores TAE será feito por
meio de identificação biométrica em equipamento de Registro Eletrônico de Ponto (REP).
III – saída e chegada de outros intervalos efetuadas por casos devidamente justificados à chefia
imediata.
Parágrafo único. A ausência do registro biométrico será computada como débito na jornada de
trabalho do servidor.
Art. 10 Os débitos de jornada (períodos trabalhados aquém da jornada diária) deverão ser
compensados pelo servidor ou justificadamente abonados pela chefia imediata até o fim do mês
subsequente à ocorrência.
Art. 11 Os créditos de jornada (períodos trabalhados além da jornada diária) servirão para:
II – uso como período de folga no mês corrente ou nos meses subsequentes, desde que
autorizado pela chefia imediata.
Art. 12 Os débitos que não forem compensados ou justificadamente abonados na forma do art.
10 implicarão desconto salarial proporcional, que se dará no segundo mês subsequente àquele
no qual se verificou o cumprimento de carga horária inferior à exigida.
Art. 13 O sistema de REP tornará disponível para a chefia imediata relatório mensal com todos
os registros de ponto dos servidores sob sua responsabilidade.
Art. 14 Até o terceiro dia útil de cada mês, o chefe imediato enviará:
I – memória de cálculo preliminar sobre débitos e créditos referentes ao mês anterior para a
verificação do servidor;
II – memória de cálculo final para desconto salarial referente aos débitos do mês retrasado não
compensados, caso haja, para conhecimento do servidor e para providências do Núcleo de
Pagamento da Coordenação Geral de Administração de Pessoal.
Parágrafo único. Recebidas as memórias de cálculo de que tratam os incisos I e II do caput, caso
haja algum erro de registro ou de cálculo, cabe ao servidor notificar a chefia imediata, que
deverá providenciar os ajustes necessários, evitando-se desconto salarial indevido ou indevida
perda de créditos que devessem ser usufruídos.
III – outras situações que justifiquem a aplicação do abono, a serem deliberadas pela chefia
imediata.
Art. 16 Os abonos previstos no art. 15, inciso III, também serão aplicados nos casos de
acompanhamento:
Parágrafo único. O abono de que trata o caput fica condicionado à apresentação de documento
que explicite o horário da consulta ou intervenção da pessoa acompanhada.
próprio, a ser entregue à Secretaria de Gestão de Pessoas para a aprovação da chefia imediata
e, quando for o caso, para a autorização do Diretor-Geral.
Art. 18 O servidor que não atender ao chamado em regime de sobreaviso terá desconto salarial
proporcional ao período não cumprido, podendo ser excluído do regime, a juízo do Diretor-
Geral, quando couber.
Art. 19 A concessão do regime de sobreaviso poderá ser revogada a qualquer tempo, a critério
do Diretor-Geral. (Revogado pelo art. 5º da Portaria DIR-778/18)
Art. 20 O disposto nesta portaria também se aplica aos servidores públicos de outras instituições
em exercício no CEFET-MG.
Art. 21 Os casos omissos serão decididos pela Secretaria de Gestão de Pessoas, ouvidas as
respectivas Diretorias de Campus e chefias imediatas.
Art. 22 Até a implantação da Secretaria de Gestão de Pessoas, prevista para 2 de janeiro de 2018,
as suas atribuições serão cumpridas pelo Gabinete do Diretor-Geral.
Art. 23 Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário, em especial a Portaria DIR-0216/15, de 2 de fevereiro de 2015.
4.4. Portaria DIR-1174/17 – Uso do ponto eletrônico para pessoas cuja digital não
pode ser registrada
PORTARIA DIR-1174/17, DE 1º DE DEZEMBRO DE 2017.
§ 2º - As autorizações para uso do relógio específico para fins de registro do ponto mediante
uso de cartão funcional serão feitas pela Diretoria Geral.
§ 4º - Até 15 (quinze) dias antes de findar este prazo, o servidor deverá agendar junto à SGI ou
ao Núcleo de Tecnologia da Informação e Comunicação (NTIC), conforme o caso, nova tentativa
de cadastro da biometria.
Art. 2º - Determinar à SGI que tome as providências necessárias para configuração de um relógio
de ponto específico em cada Campus, para fins de registro do ponto mediante uso de cartão
funcional.
TERMO DE COMPROMISSO
I – a opção de uso do cartão de identidade funcional para marcação do ponto é exclusiva para
aqueles servidores que constatarem problemas no registro por biometria;
III – é vedado ceder ou emprestar o cartão de identidade funcional a terceiros, ou deles fazer
uso indevido, ficando o responsável por sua guarda sujeito a eventuais sanções administrativas,
civis ou penais previstas na legislação;
IV – decorrido o prazo de 90 (noventa) dias, expira a autorização de registro de ponto com cartão
de identidade funcional. Portanto, em até 15 (quinze) dias antes desse prazo, devo agendar novo
cadastro de biometria na Secretaria de Governança da Informação (SGI) ou Núcleo de
Tecnologia da Informação e Comunicação (NTIC) para verificar se a situação ainda persiste,
considerando eventuais problemas que possam interferir na qualidade da sua detecção;
V – nos casos de perda, furto, roubo ou extravio do cartão de identidade funcional, devo:
__________________________________________
Assinatura do servidor
Assinatura Diretor-Geral:
5. Definições
OCORRÊNCIAS: são as diversas situações de afastamento do serviço, justificadas ou não,
passíveis de compensação ou não, a serem sistematicamente registradas pelas chefias no
acompanhamento diário da frequência de seus subordinados.
RESPONSÁVEL PELO LANÇAMENTO: A maioria das ocorrências são lançadas pela chefia imediata
e pelo próprio servidor, contudo, em alguns casos específicos, caberá à SEGEP tais lançamentos.
Apenas o chefe imediato poderá realizar a homologação da folha de ponto do servidor.
DÉBITO (D): são consideradas como “débito” de horas no SIGRH toda e qualquer ausência ao
trabalho passível de reposição, a critério da chefia, mediante registro da respectiva ocorrência.
CRÉDITO (C): são considerados créditos as horas trabalhadas pelo servidor e não registradas no
ponto eletrônico.
ABONO (A): as ausências ao serviço autorizadas por lei serão ajustadas pela chefia com a
informação da pertinente ocorrência e mediante lançamento de horas de crédito (horas
positivas), até o limite da carga horária definida com base em comprovantes do direito à
ausência.
DÉBITO NÃO COMPENSÁVEL (DNC): são consideras como “débito não compensável” as horas
relativas às ocorrências de ausência não autorizadas pela chefia para compensação, com o
consequente desconto proporcional no salário.
6. Base normativa
Decreto 1.590/1995, acessado em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d1590.htm