Psicologia Da Educação

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Psicologia da educação

Victoria Pazine RA:200458 História nível 4

Podemos ter consciência em que a história da psicologia começa com os gregos no


século III antes de Cristo. São com os filósofos gregos que surgem a primeira tentava
de sistematizar a psicologia, trabalhando com a parte imaterial do ser humano sem
considerar o pensamento, os sentimentos de amor e ódio, a irracionalidade, o desejo,
a sensação e a percepção. Os três grandes filósofos Sócrates, Platão e Aristóteles
podemos observar que começam a nos mostrar os primeiros estudos sobre a
reflexão/estudo da mente e alma humana. Os pensadores legaram a humanidade
considerações importantes, de caráter psicológico, sobre aprendizagem e o ensino,
entre outros vários temas.
No Império Romano e Idade Média, não podemos deixar de destacar a influência da
Igreja neste período, do conhecimento religioso, devido à monopolização da Igreja
Católica sobre o saber e, consequentemente, o estudo do psiquismo. Dois grandes
filósofos representam este período: Santo Agostinho e São Tomás de Aquino.
Uma questão que merece ser lembrada no estudo do surgimento da psicologia como
ciência é a questão da subjetividade privatizada. Segundo os autores Luís Cláudio
Mendonça Figueiredo e Pedro Luiz Ribeiro de Santi (2014), devemos considerar duas
condições para o conhecimento científico da psicologia: uma seria a experiência da
subjetividade privatizada e, a outra, a experiência da crise desta mesma subjetividade.
Ainda, segundo os autores, a subjetividade privatizada seria a nossa individualidade, o
nosso “eu”, e a crise estaria ligada à nossa experiência com transformações culturais
ao longo dos nossos anos, tais como costumes, religião, entre outros que determinam
a subjetividade e a individualização. No entanto, é importante ressaltar que essas
transformações ocorrem na sociedade, num contexto social, político e econômico e,
somente a partir do reconhecimento do individual, do homem dentro desta mesma
sociedade, é que podemos perceber a psicologia sendo aceita como ciência.
Observamos isso ao longo da história da humanidade, pois o homem começa a criticar
e duvidar do próprio homem. Com isso, claramente percebe-se a necessidade das
crises da subjetividade privatizada. A construção dos questionamos humanos e,
obviamente, a condução de projetos da psicologia como uma ciência colabora para a
solução de problemas da crise da subjetividade onde a psicologia aparece com o
caminho a ser percorrido para a solução da crise.
Entre as décadas de 1920 e 1930 o Brasil presenciou um período na educação
conhecido como o otimismo pedagógico, nesse momento a educação era entendida
como toda solução de problemas do indivíduo dentro da sociedade. Todavia, ainda
que se reconheça o valor das contribuições da Psicologia à Educação ao longo da
história da produção do conhecimento do ser humano e do mundo, vale ressaltar a
complexidade que envolve as relações entre as abordagens teóricas, como também a
aplicabilidade e imediata transposição dessas teorias nas práticas educativas. Cosmo
(2006), sobre esse aspecto, considera importante uma reflexão acerca do volume e
rapidez com que teorias são difundidas no sistema de ensino, atendendo quase
sempre ao clamor dos educadores por orientações que possibilitem uma prática
educativa de qualidade.
Concluímos que é de extrema necessidade a psicologia no cotidiano das escolas
juntamente da educação, precisamos recordar que existem diversos tipos de aluno e
precisamos levar os alunos a terem um autoconhecimento, uma autoconfiança,
desenvolver o espirito de equipe, ter uma autonomia, ter respeito à diversidade e
entre outras atividades que somente a psicologia pode desenvolver no aluno(a) além
de desenvolver uma relação com a aprendizagem em todas suas fases.

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