Material de Apoio de Psic. Aprendizagem

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Material de apoio para a cadeira de Psicologia de Aprendizagem

Introdução

Para compreender a aprendizagem e seus diversos processos e contextos, iniciamos


conhecendo a palavra aprender que, derivada do latim aprehendere, significa agarrar, pegar,
apoderar-se de algo. Partindo desta ideia, podemos conceber a aprendizagem como um
processo no qual a pessoa “apropria-se de” ou torna seus certos conhecimentos, habilidades,
estratégias, atitudes, valores, crenças ou informações.

Neste sentido, está relacionada à mudança, à significação e à ampliação das vivências internas
e externas do indivíduo. Ao que ele pode e necessita aprender dentro de cada cultura.

Para muitos académicos que se têm dedicado ao estudo da aprendizagem, ela surge descrita
como um processo cognitivo através do qual vamos construindo vários conhecimentos,
conceitos, competências, que resultam numa alteração de comportamento, no sentido de
responder adequadamente às novas situações que enfrentamos, aos desafios com que nos
deparamos e aos quais temos de dar resposta. Habitualmente, a mudança de comportamento,
resultante da aprendizagem, advém de uma série de experiências práticas e de interacções
com o meio. Importa referir também que a aprendizagem só se torna realmente efectiva se as
mudanças ocorridas tiverem um carácter relativamente permanente do tempo.

Aprender traz consigo a possibilidade de algo novo, incorporado ao conjunto de elementos


que formam a vida do indivíduo, relacionando-se com a mudança dos conhecimentos que ele
já possui. Traz também a perspectiva de algo específico para cada pessoa, ou seja, ninguém
aprende pelo outro, assim como ninguém aprende da mesma forma. Cada ser humano é
singular em sua formação individual, mas, ao mesmo tempo, necessita dos outros para
aprender e, portanto, para constituir a si. Eis um dos grandes desafios para quem pesquisa ou
atua com a temática d5a aprendizagem, especialmente relacionada à educação.

No que se refere ao cenário escolar, para que a aprendizagem ocorra de forma significativa, é
essencial a consideração dos conhecimentos que o aluno traz para a sala de aula, sua forma de
compreender, seus interesses. A apresentação de novos conceitos deve estar em sintonia com
a realidade do aluno, com o seu contexto de existência, a fim de que ele possa dar sentido e
significado aos conteúdos de estudo. Neste aspecto, é fundamental a realização de atividades
dialógicas em que o professor trabalhe desafios criativos, exercícios de reflexão e descoberta,
permitindo ao aluno ir além da atividade de memorização mecânica e, podendo, assim, tornar-
se verdadeiramente o autor de seu processo de aprendizagem.
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Breve resenha histórica do surgimento da Psicologia de Aprendizagem

O estudo da aprendizagem tem estado bem no âmago da Psicologia, especialmente da


Psicologia norte-americana, desde a sua origem há cem anos atrás. Na década de 1870 o
grande psicólogo de Harvard, William James, discutiu a importância da aprendizagem e, mais
tarde, referiu-a como "o enorme volante da sociedade, o seu mais precioso agente
conservador...".

James achava que a aprendizagem, especialmente durante a infância, molda e dirige as nossas
vidas: "Se os jovens se apercebessem da rapidez com que se tornarão meras amalgamas de
hábitos, dariam mais atenção a sua conduta enquanto ainda estado no estado plástico".

Embora o estudo da aprendizagem tenha sido a área fulcral da Psicologia norte-americana, o


caminho deste estudo não tem sido nada pacifico. Alguns psicólogos, comportamentalistas,
como John B. Watson, consideravam que a aprendizagem evolvia a formação de padrões de
resposta observáveis. Para estes psicólogos o conhecimento reside em respostas musculares e
não num exercício cerebral. Para estes psicólogos, alguns tipos de aprendizagens ocorrem
como resultado da formação de padrões de resposta. Por exemplo: tente explicar a uma
criança como é que se faz o nó da gravata. É praticamente impossível transmitir este
conhecimento apenas por palavras, já que não existe exclusivamente ao nível conceptual.
Provavelmente verificaraa a necessidade de uma demonstração e, mesmo assim, descobriraa
que tem de se colocar atrás da criança, pois as suas respostas são tao restritas e rígidas ao
ponto de não ser capaz de dar o noo se estiver oltado para frente para a criança.

De facto, hoje em dia, alguns psicólogos acreditam que temos dois modos separados de
aprendizagem e de memória, um chamado declarativo, outro de procedimento. A
aprendizagem declarativa armazena informação sobre nomes, datas, acontecimentos passados
e factos, ao passo que a aprendizagem de procedimento é constituída por padrões e
condicionamentos motores. Esta teoria é utilizada para explicar porque é que as vítimas de
Alzheimer se conseguem lembrar de padrões motores, como atar os sapatos, andar de
bicicleta, mas não conseguem ativar memórias declarativas como os nomes dos seus próprios
filhos.

Outros psicólogos, teóricos cognitivistas como Max Wertheimer, Wolfgang Kohler, e Kurt
Lewin, achavam que a aprendizagem requeria pensamento e discernimento. Voltando ao
exemplo anterior, ao dirigir-se à sua gelataria preferida, os seus bracos e pernas não lhe
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serviriam para nada se não possuísse um mapa cognitivo mais geral, possivelmentelocalizado
no seu cérebro. Para os teóricos cognitivistas, ensinar as crianças de cor é como treinar um
bando de papagaios. As crianças só aprendem realmente quando descobrem as soluções por si
próprias, só quando «compreendem».

O Pioneiro

O estudo experimental da aprendizagem teve um início tranquilo e discreto. Na


Alemanha, durante a década de1880, Hermann Ebbinghaus realizou o primeiro destes
estudos, o trabalho pioneiro que mais tarde lhe daria o título de «Pai da Psicologia de
Aprendizagem». Como queria estudar a aprendizagem na sua forma pura, controlou a
influência do significado. Para o conseguir Ebbingaus utilizou longas listas de silabas sem
sentido (cav, lek, pum, etc) que, pensava, iriam controlar o efeito desta dificuldade. Muitas
palavras evocam associações passadas ou têm um interesse intrínseco e, podem, por isso, ser
mais fáceis de aprender que outras, ao passo que todas as listas de silabas sem sentido seriam
comparáveis em termos de dificuldade e teriam de ser apreendidas de raiz. Ebbingaus foi o
seu sujeito, e passou muitas horas a aprender estas palavras sem sentido. O seu trabalho
levou-o a tirar duas conclusões principais:

1. Uma vez que qualquer coisa é aprendida, não é esquecida a um ritmo constante. A
maior parte do que é esquecido perde-se, muito rapidamente, e o resto é esquecido a
um ritmo lento e relativamente estável.
2. Para se aprender um novo material, é mais eficaz espaçar a pratica do que concentrá-
la. Por exemplo, se dispusesse de uma hora para aprender qualquer coisa, reteria mais
se praticasse em quatro sessões de quinze minutos cada, distribuídas por dias
diferentes, do que se passasse uma hora seguida a trabalhar sem fazer um intervalo.

Os resultados destes estudos, embora interessantes para o teórico da aprendizagem, têm uma
utilidade prática limitada para a sala de aula. As leis que governam a aprendizagem de
informação sem sentido poderão não ser generalizáveis à aprendizagem de material
significativo. O material que se aprende na sala de aula deve ser significativo, embora,
infelizmente, muitos alunos ainda sejam obrigados a memorizar vocabulário, poemas e regras
de gramatica- material que pode não fazer mais sentido para os alunos do que as silabas sem
sentido faziam para Ebbinghaus.

Embora a aprendizagem se dê também nas demais espécies animais, desde insetos até
primatas, é o ser humano aquele que possui capacidades de aprendizagens mais complexas,
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desenvolvidas e com maior flexibilidade (POZO, 2002). Graças à aprendizagem, apropriamo-


nos da cultura e nos tornamos parte dela. Por conseguinte, sua relevância social merece ser
assinalada.

Afinal, em todos os campos da vida humana, especialmente no que se refere à educação, os


fracassos e os êxitos na aprendizagem têm repercussões importantes no desenvolvimento
individual e coletivo de um povo.

Aprendizagem

A aprendizagem se produz nos mais variados contextos, seja em situações formais ou


informais, de forma planejada ou espontânea. Por conseguinte, é diversificada e contínua, isto
é, estamos o tempo todo em situações que nos colocam como aprendizes ao longo da vida.
Múltiplas aprendizagens vão surgindo e sendo incorporadas àquelas já existentes, permitindo
a emergência de novas visões, novos comportamentos, sentimentos e novas ideias (LA
ROSA, 2004).

Existem diversos tipos de aprendizagem, consubstanciadas nas mais variadas atividades da


vida humana. Algumas aprendizagens se dão desde os primeiros anos de vida e estão
vinculadas ao cotidiano da pessoa, como: sentar, andar, falar, identificar e pegar objetos,
comer sozinha etc. Outras acontecem de forma sistemática em instituições próprias, como a
escola. Estas aprendizagens estão relacionadas ao desenvolvimento da sociedade que, ao
longo dos tempos e de acordo com as diferentes culturas, define o que os indivíduos devem
saber nas várias áreas do conhecimento humano.

 A aprendizagem é um processo crucial no desenvolvimento do homem (VYGOTSKY,


1989), como espécie e como ser que, ao longo de milhares de anos, avançou de uma
realidade primitiva para construir civilizações, descobrir importantes conhecimentos
científicos, viver novas formas de interações sociais, tornando mais complexos a si
mesmo e ao mundo ao seu redor

Por Aprendizagem entende-se uma construção pessoal, resultante de um processo


experiencial, interior à pessoa e que se traduz numa modificação de comportamento
relativamente estável. Ao dizer que a aprendizagem é um processo, pretende exprimir-se que
a acção de aprender não é fugaz e momentânea, mas se realiza num tempo que pode ser mais
ou menos longo (Tavares & Alarcão, 2005).

Por construção pessoal, entende-se que nada se aprende verdadeiramente se o que pretende
aprender-se não passa através da experiência pessoal de quem aprende, numa procura de
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equilíbrio entre o adquirido e o que falta adquirir e através de mecanismos de assimilação e


acomodação.

Ao afirmarmos que o processo é experiencial, interior à pessoa, estamos a confirmar o caráter


pessoal da aprendizagem, mas também a pôr em destaque um outro aspecto importante, o
facto de a aprendizagem não se ver em si mesma, mas apenas nos seus efeitos, ou seja, nas
modificações que ela opera no comportamento exterior, observável, do sujeito.

É através das manifestações exteriores que se vê se o sujeito aprendeu, mas estas só se


revelam se no interior do sujeito tiver havido um processo de transformação e mudança. A sua
contrapartida externa traduz-se em acções que o sujeito não era capaz de realizar antes de
aprender, mas que se consegue fazer depois d período de aprendizagem, de uma forma tão
consistente que não deixa dúvidas quanto à sua estabilidade.

Assim, por exemplo, não diríamos que uma criança tinha aprendido a pregar um prego só
porque um dia foi capaz de o fazer, mas poderemos dizê-lo com legitimidade se a sua
habilidade se manifestar com uma certa consistência. A acção de pregar o prego
(comportamento externo) é, pra nós, a indicação de que a criança tem essa habilidade. Se não
o conseguia fazer antes de nós a ensinarmos, temos ai a prova de que houve uma modificação
no seu comportamento. É-nos mais difícil conhecer os processos que se efetuaram no interior
da criança no período que medeia entre o não saber e o saber (processo de aprendizagem).

Concepções de conhecimento e aprendizagem

Há diferentes concepções de conhecimento que têm abordado a aprendizagem de forma


variada, centrando no aspecto externo, no aspecto interno ou na interação sujeito e meio.
Elegemos quatro delas, amplamente discutidas no cenário da Psicologia da Educação. São
elas: Empirista, Inatista, Construtivista e a Histórico-Cultural.

A denominação empirista refere-se ao movimento filosófico, surgido na Inglaterra no século


XVII, que defendia a tese de que o conhecimento humano tem origem a partir da experiência.

Acreditava-se que a sensação é a primeira fonte de todas as ideias. Esta visão filosófica
influenciou a ciência moderna, a psicologia comportamental norte-americana, no início do
século XX, assim como o contexto educacional. Transpondo esta concepção para o cenário da
escola, temos a estruturação do ambiente escolar, os recursos metodológicos e a figura do
professor como promotores centrais da aprendizagem. Ocorre uma determinação do ambiente
externo sobre a ação do aluno em seu processo de conhecimento da realidade, o qual aprende
por meio de uma absorção passiva de conteúdos / atividades (BECKER, 1994).
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A visão inatista de conhecimento considera que as condições do indivíduo para aprender são
pré-determinadas.

No ponto de vista pedagógico, significa dizer que o aluno já traz uma espécie de herança
geneticamente determinada que o predispõe a aprender. As intervenções externas são
consideradas, porém possuem caráter secundário na aquisição do conhecimento.

O aluno é percebido como passivo em seu processo de aprendizagem diante de determinações


internas, as quais se sobrepõem à interferência do professor. O ensino, centrado no aluno o
coloca em uma posição de pseudo-autonomia diante dos conhecimentos, não enfatizando o
papel de um mediador na consecução dos objetivos pedagógicos. O papel do professor é o de
quem deverá oferecer condições ao aluno para que se desenvolva e para que faça crescer suas
possibilidades (naturais) para aprender (CHARLOT, 1983).

O construtivismo de Jean Piaget considera o conhecimento humano, construído graças à


interação sujeito e meio (físico e social) externo. O desenvolvimento intelectual-afetivo passa
por etapas de organização, não sendo inato, nem apenas fruto de estimulações do ambiente.

Nesta concepção epistemológica, o aluno é ativo em seu processo de construção de


conhecimento, devendo ser respeitado em seu desenvolvimento “espontâneo”. Na
aprendizagem, deve ser considerada a lógica de seu raciocínio.

Piaget valoriza a compreensão do processo de resolução de um dado problema em vez do


resultado, enfocando os aspectos qualitativos da inteligência e a forma como cada sujeito vai
dando significado à realidade circundante.

A concepção de conhecimento com base na Psicologia Histórico-Cultural de Vygotsky


enfatiza o papel da cultura na formação da consciência humana e da atividade do sujeito.

Acredita-se que a criança, em seu percurso de desenvolvimento, domina gradativamente os


conteúdos de sua experiência cultural, os hábitos, os signos linguísticos e também as formas
de raciocínio utilizadas nas variadas situações. Este processo de apropriação de conhecimento
é construído socialmente, ou seja, depende das oportunidades que lhe são dadas num dado
contexto cultural e da atividade intencional do aprendiz.

Nesta teoria, temos uma ideia de aluno ativo em seu processo de aprendizagem. É um sujeito
que aprende não por imposição de métodos e de arranjos externos que não considerem sua
capacidade de produzir sentidos acerca da realidade. A aprendizagem ocorre, sim, em função
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de um processo mediacional, de um intercâmbio entre sujeitos (professor/aluno e


aluno/aluno).

Cada uma das concepções evidenciada traduz diferentes visões de homem, mundo, educação,
escola, ensino e aprendizagem, orientando a prática docente de modo explícito ou implícito. É
necessário cuidado para não rotularmos os docentes como adeptos de uma tendência ou de
outra, sem compreender sua formação, prática, história de vida e contexto pedagógico,
político e social no qual estão imersos. Enfim, é preciso uma investigação criteriosa sobre o
que sustenta epistemologicamente o trabalho do professor.

Características do processo de aprendizagem

Ao afirmarmos que a aprendizagem, na formação em contexto de trabalho, é um processo


queremos dizer que é um:

 Processo Intencional – É necessária vontade do indivíduo para aprender, a motivação


assume um papel fundamental na aprendizagem, pois ninguém aprende
verdadeiramente se não estiver motivado, se não desejar aprender.
 Processo Pessoal/subjectivo – A aprendizagem é um processo que acontece de forma
singular e individualizada, portanto é pessoal e intransferível, quer dizer ela não pode
passar de um indivíduo para outro e ninguém pode aprender que não seja por si
mesmo. O processo de aprendizagem depende das características daquele que aprende,
da sua experiência pessoal, dos conhecimentos anteriores, das suas expectativas,
crenças e valores... da sua personalidade.
 Processo Dinâmico – A aprendizagem só se efectua se existir interacção entre os
participantes. É um processo que depende de intensa atividade do indivíduo em seus
aspectos físico, emocional, intelectual e social.
 Processo Contínuo – Todas as ações do indivíduo, desde o início da infância, idade
escolar, na adolescência, na idade adulta e até em idade mais avançada, já fazem parte
do processo de aprendizagem. Ela ocorre ao longo de toda a vida, constantemente
acrescentamos algo ao que já conhecemos. Estamos sempre a aprender.
 Processo Gradativo – Cada nova aprendizagem acresce novos elementos à
experiência anterior, sem idas e vindas, mas em uma série gradativa e ascendente.
Considerando que a aprendizagem é a aquisição ou mudança de comportamento ou de
processos mentais, para que estas alterações se processem é necessário que o
organismo tenha atingido um grau de desenvolvimento adequado aos mesmos.
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 Processo Cumulativo – Os saberes do indivíduo associam-se no sentido de os novos


conhecimentos serem adicionados aos já existentes.

Objeto de estudo

Qualquer um de nós é capaz de responder sem pestanejar a perguntas do tipo: O que você
aprendeu hoje na escola? e sabemos também justificar nossas habilidades, por exemplo, de
escrever e ler, consertar alguma coisa ou dançar, dizendo que aprendemos. Usamos o termo
aprender sem dificuldades, pois sabemos que, se somos capazes de fazer algo que antes não
fazíamos, é porque aprendemos.

No entanto, para a Psicologia, o conceito de aprendizagem não é tão simples assim. Há


diversas possibilidades de aprendizagem, ou seja, há diversos fatores que nos levam a
apresentar um comportamento que anteriormente não apresentávamos, como o crescimento
físico, descobertas, tentativas e erros, ensino etc.

O objectivo da aprendizagem não está em si mesma, mas nos seus efeitos, nas modificações
que opera no comportamento exterior, observável do sujeito, no processo de adaptação ao
meio.

Relação da Psicologia de Aprendizagem e outras disciplinas

 A psicologia de Aprendizagem tem relação com a Psicologia Geral, esta estuda as


leis gerais da formação dos fenômenos psíquicos, caracteriza os mesmos, e a
psicologia de aprendizagem vai estudar, as leis da formação dos fenômenos psíquicos
no PEA.
 A Psicologia de Desenvolvimento, trata das leis da formação dos fenômenos
psíquicos desde o nascimento até a vida adulta, caracteriza o desenvolvimento físico-
motor, intelectual, emocional, afetivo e social nas diferentes faixas estarias.
 A Psicologia de Aprendizagem, vai estudar as condições psicológicas da formação
dos fenômenos psíquicos nas diferentes faixas etárias, os aspectos psicológicos a
considerar para o desenvolvimento físico-motor, intelectual, emocional afectivo e
social nas diferentes faixas etárias no PEA.
 A Psicopatologia aborda as perturbações de comportamento e da aprendizagem, a
Psicologia de Aprendizagem trata das condições psicológicas do surgimento e
tratamento das perturbações de comportamento e da aprendizagem no processo
educativo e no PEA.
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 A Psicologia social estuda a formação de fenômenos psíquicos e, m particular,


comportamentos na interação social. A psicologia de aprendizagem vai apresentar o
desenvolvimento físico-motor, a formação intelectual, afectiva, emocional na
interação social das crianças e jovens no PEA.
 A Pedagogia estuda os fins, objetivos, conteúdos, métodos, tecnologias educativas,
formas de avaliação, de organização, condições espaciais do PEA. A Psicologia de
Aprendizagem, vai preocupar-se com as leis psicológicas do processo educativo,
particular do PEA.

A relação que a Psicologia da Aprendizagem tem com a Antropologia, permite estudar os


aspectos do contexto cultural, linguístico, geográfico que influencia no PEA e que se
manifestam nos conhecimentos e experiências anteriores dos alunos.

A Psicologia da Aprendizagem relaciona-se com disciplinas de formação da especialidade


da matemática, ciências naturais (Física, Química, Biologia), ciências sociais (História,
Geografia e Filosofia) e humanas (Língua Portuguesa, Francês e Inglês) na medida em que a
seleção dos conteúdos de aprendizagem e sua respectiva estruturação deverá ter em conta as
condições psicológicas de PEA do destinatário.

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