09 Sociologia e Filosofia

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SOCIOLOGIA E FILOSOFIA

Qual A Importância Da Filosofia Para A Psicologia?

É comum questionarmos sobre o papel da filosofia no surgimento da psicologia, ainda mais quando
começamos estudar a história da psicologia. Para que possamos responder o tema proposto,
devemos entender as perspectivas dos filósofos que contribuíram com a indagação sobre nossa
própria existência para, depois, entendermos quais os pontos que a psicologia criticou e que suscitou
na separação dessas duas áreas. Como não pretendo abordar a relação tênue entre filosofia e
psicologia, me limito em falar do cenário que favoreceu o aparecimento da psicologia enquanto
ciência e das influências que ela teve.

Podemos dizer que a psicologia começou germinar com os primeiros filósofos gregos, ao
questionarem a sua realidade. Esse movimento foi impulsionado por consequência da criação das
primeiras cidades-estado e da alavancada econômica e social que ocorreu na Grécia, o que resultou
na necessidade do homem olhar para si e questionar a sua própria realidade e a das coisas. Ressalto
que estamos ainda na era pré-socrática, quando a maioria dos questionamentos tinha uma origem
metafísica. A importância desses pensadores está no uso especulativo da razão que, através desse
método, buscavam responder os questionamentos sobre a origem das coisas. E é nesse contexto
que, anos depois, nascerá Sócrates e moldará uma parte importantíssima da história da filosofia.

Com a influência de Sócrates, tivemos outros grandes pensadores como Platão e Aristóteles que
abordavam a relação entre mente e corpo; acreditavam que a mente e o corpo estavam ligados,
sendo que a primeira exercia forte influência sobre o corpo e ambos não podiam ser dissociados.
Posteriormente, um filósofo, físico e matemático francês chamado René Descartes questionou essa
relação, dizendo que acreditava na interação unilateral porém o corpo exerceria maior domínio sobre
a mente (cérebro). Logo, Descartes influenciou toda a filosofia moderna e é considerado, por muitos,
o pai dela.

Note que quando procuramos respostas a respeito do comportamento humano, sem levar em
consideração preceitos religiosos e populares, falamos, também, de psicologia. Até o século XIX,
filosofia e "psicologia" andaram de mãos dadas através de suas escolas de pensamento filosófico
procurando responder questões levantadas sobre a subjetividade do ser humano. Sempre gosto de
dizer que uma das funções primárias do psicólogo é de promover a reflexão, não de entregar um
modelo pronto sobre a vida, mas fazer com que o indivíduo, sozinho, pare e reflita sobre sua
realidade subjetiva.

Nessa altura eu posso levantar a seguinte questão:

• Os filósofos de outrora tinham uma constituição de pensamento parecida, no sentido de promover a


reflexão?

Logo, podemos atribuir essa forma de pensar e estimular o pensamento à herança filosófica.

Séculos depois, a Igreja Católica monopoliza o conhecimento e é impossível de se ter algum esboço
de "psicologia" nesse período sem ligar-la as raizes religiosas. Tanto que nessa época temos dois
grandes filósofos que estruturaram parte do pensamento da época, são eles: Tomás de Aquino
(Tommaso d'Aquino, 1225-1274 d.C.) e Agostinho de Hipona (Augustinus Hipponensis, 354-430
d.C.).

É nesse cenário que podemos descrever a necessidade que a psicologia encontrou de se separar
da filosofia:

Qual A Importância Da Filosofia Para A Psicologia?

Sabemos que a psicologia enquanto ciência e distinto campo acadêmico começou com os médicos
do século XIX, que também eram filósofos. Eles perceberam que era incapaz de explorar as bases do
intelecto com as proposições lógicas da filosofia, tanto a medicina quanto a filosofia, na época, não
conseguiam responder questões sobre a constituição da sensação, percepção, pensamento,
linguagem, imaginação, consciência e memória. Outro ponto que a razão não explicava, que foi
impactante no desmembramento, era quanto a motivação humana (apetições, emoções e afetos).

"A psicologia possui um longo passado, mas uma história curta"

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Hermann Ebbinghaus

Abro um parágrafo importantíssimo para que possamos atribuir os devidos méritos. Sabemos que
Wilhelm Wundt construiu o primeiro laboratório de psicologia e foi pioneiro na experimentação, mas
não nos estudos iniciais. Wundt foi muito influenciado por Gustav Theodor Fechner, com sua obra
"Elementos da Psicofísica". Fechner foi matemático e físico, além de... filósofo. Ele quem
desenvolveu os primeiros pensamentos a respeito da relação entre a quantidade de excitação e
a intensidade da sensação.

Foi nesse contexto que, no início do século XIX, a psicologia interrompeu as especulações sobre a
natureza humana e desviou sua energia para fins mais objetivos e concretos. Nesse momento há
divergência direta de idéias e ocorre a separação entre filosofia e psicologia. Na época, os primeiros
psicólogos tiveram a árdua tarefa de romper com os preceitos metafísicos da filosofia e tentar
estabelecer a psicologia como uma ciência natural.

É interessante que, anos depois, a psicologia experimental se dividiu perdendo aquela identidade
individualista que, nos primórdios da sua concepção, tanto lutou para adquirir. Logo depois aparece
as teorias da personalidade e das teorias de psicoterapia, o que pode nos lembrar, em muitos casos,
de uma doutrina metafísica. Mas bem podemos atribuir tal pensamento a fidelidade dos seguidores
dessas teorias.

Note que tudo o que mencionei sobre os antigos filósofos gregos e católicos foi importante para
a formação da psicologia enquanto ciência. A importância está no fato de que foram eles os
contribuintes na formação e especulação inicial sobre o homem, se não fossem essas pessoas e,
principalmente, se não houvessem feito indagações sobre sua própria realidade e formulações dos
conceitos resultantes (metafísicos ou não), dificilmente as mentes por trás do aparecimento da
psicologia como ciência (no século XIX) teriam assim o feito.

Psicologia Social vs Sociologia – Diferenças

O que é Psicologia Social?

A psicologia social é um ramo da psicologia que está focado na sociedade. Segundo o psicólogo
Gordon Allport, é “uma disciplina que utiliza métodos científicos para compreender e explicar como o
pensamento, sentimento e comportamento dos indivíduos são influenciados pela real, imaginada, ou
implícita presença de outros seres humanos” (1985). A psicologia social é composta de estudos em
áreas como percepção social, comportamento de grupo, a agressão, o preconceito, a conformidade,
liderança etc. A psicologia social básica remonta aos tempos de Platão, onde ele se refere a ela como
“mente da multidão”. Mas o interesse real em psicologia social começou após a Segunda Guerra
Mundial. A psicologia social pode ser científica e experimental. Os psicólogos sociais olham para
variáveis situacionais e tentam explicar os comportamentos sociais. Eles estão interessados em ligar
os pontos entre o ambiente social e atitudes e comportamentos.

O que é Sociologia?

Sociologia é comparativamente um assunto mais amplo. Sociologia é o estudo das relações e


instituições humanas. É ampla e diversificada e concentra-se em quase todos os aspectos que
afetam a sociedade. Objetos de estudos da sociologia como as religiões, culturas, raças, classes
sociais, estados econômicos, sistemas de castas, etc. têm um impacto sobre a forma como a
sociedade funciona. O sociólogo estuda mudanças na sociedade, e até mesmo as menores podem
ter razões interessantes por trás delas.

Sociologia cobre quase tudo que um homem experiencia em seu tempo de vida. Do amor romântico,
identidade racial e de gênero, conflito familiar, comportamentos desviantes, envelhecimento, e da fé
religiosa para questões como o crime e a lei, pobreza e riqueza, preconceito e discriminação, escolas
e educação, empresas e negócios, comunidade urbana e as questões de nível global tais como
guerra e paz; nada pode escapar da sociologia. Experimentos ou métodos de pesquisa na sociologia
variam em relação à psicologia social. Sociólogos coletam dados para períodos mais longos, realizam
pesquisas de grande escala, realizam censo e usam estatísticas e outras ferramentas para interpretar
informações já disponíveis como dados históricos.

Qual É A Diferença Entre Psicologia Social E Sociologia?

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• A psicologia social é um campo de estudo mais estreito quando comparada com a sociologia, que é
uma área mais ampla e diversificada.

• As abordagens e métodos que os dois campos utilizam são diferentes.

• A psicologia social costuma utilizar variáveis situacionais e métodos científicos para estudar,
enquanto a sociologia utiliza estatísticas, observações populacionais, censos e outros métodos.

Fundamentos De Psicologia E Filosofia Da Educação

No começo do século, várias ofertas de conteúdos e metodologias ficam em debate na área


educacional, em específico, nos cursos de Pedagogia e licenciaturas. As grandezas Curriculares
Nacionais têm encaminhado o desempenho dos professores, nas ofertas preparadas em cada estado
e município do país. Tem-se a capacidade de raciocinar que a dinâmica societária tem ocasionado
modificações na educação e que as pessoas que fazem a educação escolar são desafiadas na
construção de um procedimento educativo que exceda os limites das extensões transmissoras de
conteúdos, atual durante décadas no Brasil (Souza, 2011).

Segundo Souza (2011) Inúmeros acontecimentos oriundos da dinâmica societária atual propiciaram a
ampliação do debate a respeito da educação e da cidadania.

Dentre tais acontecimentos temos as lutas em prol da ampliação do número de vagas nas escolas, as
lutas por melhorias salariais e os congressos nacionais e internacionais focalizando uma sociedade
menos desigual, assim como Fóruns Sociais, a exemplo do Fórum Social Mundial, realizado em Porto
Alegre, pela quarta vez em 2005. Poderíamos seguir com os exemplos, no entanto, temos como
objetivo apontar ideias e questionamentos acerca do tema Educação e Cidadania numa perspectiva
psicológica.

Perto das pessoas que seguem, envolvem e aceitam o começo das novas profissões, sempre existe
alguma pessoa mais conservada, ainda que conheça e viva envolta de produtos sofisticados, mesmo
assim reluta em esperar que as novas especialidades profissionais na área da educação e da saúde
procederam para ajudar a definir dificuldade e não para criá-los (Souza, 2011).

Excepcionalmente, várias crianças são vítimas de pais que dão tudo o querem, menos a chance de
serem autônomas. No entanto é assim que acontece quando, não se vê à realidade, os pais recusam
o valor que uma dificuldade de aprendizagem representa para seu filho, a não aprovação na
sociedade, a baixa autoestima, a saída escolar, a falha pessoal e profissional e suas decorrências
(Oliveira, 1997).

Quando a escola seguia o método tradicional, o que se pretendia era a aquisição de muitos
conhecimentos. Quem, com mais de 30 anos, não se lembra de passar horas decorando "matéria"
para uma prova? Porque era isso exatamente que representava estudar: memorizar fatos, datas,
acontecimentos, etc. Assim, quem não estudava, ou seja, não passava boa parte do dia exercitando
sua memória, era mau aluno, porque consequentemente não reproduzia na prova o texto do livro ou
as palavras da professora e, assim, tirava notas baixas (Oliveira, 1997).

A situação nos dias de hoje é outra, a cobrança transformou de lugar. Memorizar é formidável, mas
não basta. Estudar é compreender, considerar, avaliar, sintetizar, colocar relações e tirar conclusões
próprias, fundamentado em casos ou em dados evidenciáveis. É ser autor, alguma pessoa
competente de expor de maneira coerente suas opiniões, pensamentos, adicionar conhecimento. E
assim tudo depende de um aparelho cognoscitivo e emocional proporcional e não somente de
memorização (Aquino, 1999).

Neste caso, o que sucedia antes com as crianças com problemas no aprender? O procedimento
tradicional era melhor para elas? Sem contestar o procedimento, é possível responder que as
crianças eram obscuras nas suas dificuldades, a mãe, a avó ou a professora particular estudavam
com elas, ensinava as crianças a memorizarem com várias dicas, para que as notas vermelhas não
aparecerem nos boletins (Aquino, 1999).

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As crianças cresceram, entraram para a faculdade, optando na maior parte das vezes profissões que
não se estabelecia conhecimentos no seu campo de dificuldade (Aquino, 1999).

Tem-se a consciência que essas pessoas não reuniram o melhor de si, a soma de suas atribuições e
não empregar sua potencialidade na escolha e na sua atuação profissional. Entretanto, no século
XXI, a cobrança do mercado de trabalho vai aceitar cada vez menos essas limitações (Aquino, 1999).

Ao oposto do que dizem as pessoas, não acrescentaram as recomendações para os consultórios de


psicologia por livre empreendimento das escolas ou dos médicos. O desenvolvimento das
neurociências, da informação sobre o funcionamento emocional e mental, o aperfeiçoamento de
testes, a globalização, a democratização da entrada das pesquisas, veio a enricar as qualidades dos
profissionais da educação e da psicologia em fazer o diagnostico. Consequente desse
acontecimento, as operações, deram início a ser mais diretivas e com grande chance de sucesso
(Laurenti, 2004).

Como se aprende/ensina? Porque algumas crianças aprendem outras não? Qual a procedência da
dificuldade em estudar determinado conteúdo/habilidade? Essas são perguntas que a Psicologia faz.
Seus artefatos de estudo são a ação de aprender e ensinar, sendo assim o ser que aprende, educa,
altera e é transformado, em sua singularidade (Laurenti, 2004).

A Psicologia aparece da necessidade de envolver o processo educacional de um modo comum em


diversas disciplinas, trazendo para este desafio fundamentos na Pedagogia, na Psicologia e em
diversas áreas de desempenho (Laurenti, 2004).

Várias razões que causam o sucesso ou o fracasso escolar de uma criança, fatores fisiológicos,
psicológicos, sociais ou pedagógicos. Tem por fixação o trabalho com a aprendizagem e a
informação, sua obtenção, desenvolvimento e defeitos (Sass, 2003).

Estuda o processo de aprendizagem e suas dificuldades, tendo, portanto, um caráter preventivo e


terapêutico. Preventivamente deve atuar não só no âmbito escolar, mas alcançar a família e a
comunidade, esclarecendo sobre as diferentes etapas do desenvolvimento, para que possam
compreender e entender suas características evitando assim cobranças de atitudes ou pensamentos
que não são próprios da idade (Sass, 2003).

Terapeuticamente a psicologia deve fazer a identificação, analisar, planejar, interferir por meio das
fases de diagnóstico e tratamento (Sass, 2003).

Nesses casos a psicologia vem como aliada no método educativo, ajudando os educando e
educadores na sua jornada, rumo a decência, cidadania e autonomia, ares essenciais para o
desenvolvimento de um país lógico para todos. Deve-se ter um entendimento que dá valor a
educação popular e que evidência o valor educativo da conversa e do conhecimento, do saber dos
alunos e estimule uma atuação inovadora dos educadores (Sass, 2003).

Através de técnicas e métodos, o psicólogo permite uma operação psicológica tendo em vista à
solução de problemas de aprendizagem em ambiente institucionais. Ao lado de toda a equipe escolar,
está movimentado na construção de um espaço apropriado às qualidades de aprendizagem de forma
a impedir empenhos. Escolhe a metodologia ou a forma de operação com o objetivo de facilitar e
desobstruir o processo.

Os desafios que aparecem para o psicologia dentro da instituição escolar relacionam-se de maneira
expressiva. A sua formação pessoal e profissional provocam a configuração de uma identidade
especial que seja apropriado reunir qualidades, capacidades e competências de desempenho na
instituição escolar.

Boas partes dos alunos possam ter características que solicitam atenção educacional diferenciada.
Sendo assim um trabalho psicológico pode colaborar, ajudando educadores a aprofundarem suas
noções sobre as teorias do ensino-aprendizagem e as atuais ajudas de vários campos do
conhecimento, redefinindo-as e sintetizando-as em um modo educativo. Esse trabalho aceita que o
educador se olhe como aprendente e como ensinante (IGEA, 2005).

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Para a psicologia, o conhecimento de operação junto ao professor, num processo de sociedade,


permite uma aprendizagem muito importante enriquecedora, sobretudo se os professores forem
especialistas nas suas disciplinas. Não só a sua operação junto ao professor é positiva. Além disso, é
a sua participação em reuniões de pais, explicando o desenvolvimento dos filhos, em conselhos de
classe, avaliando o processo metodológico, seguindo a relação professor e aluno, aluno e aluno,
aluno que vem de outra escola, recomendando atividades, procurando tática e apoio (IGEA, 2005).

A psicologia vem inventando a sua identidade e campo de desempenhos próprios, que estão sendo
estabelecidos e estruturados, principalmente pelas produções científicas que tomam como alvo o
campo da informação (BOSSA, 2000).

A psicologia depara-se em fase de organização de um corpo teórico característico, dirigindo a


integração das ciências pedagógicas, psicológica, fonoaudiológica, neuropsicológico e
psicolinguístico para uma abrangência mais integradora do elemento da aprendizagem humana
(BOSSA, 2000).

O artefato de estudo deste campo do conhecimento é a aprendizagem humana e seus modelos


evolutivos normais e patológicos (SCOZ, 1994).

É cogente comentar que a psicologia é habitualmente notória como aquela que atende crianças com
problemas de aprendizagem. É claro o fato de que os problemas, repartido ou patologias podem
surgir em qualquer período da vida e, a psicologia não faz elevação de idade ou sexo para o
atendimento (SCOZ, 1994).

Hoje em dia, a psicologia vem se consolidando no mundo do trabalho e se situando como profissão
(SCOZ, 1994).

A regulamentação da profissão acontecera para o nível de especificação e a concepção já foi


consagrada na Comissão do Trabalho e na Comissão de Educação, Cultura e Desporto (LIMA et al.,
2010).

De acordo com a história, os primórdios da psicologia sucederam na Europa, ainda no século XIX,
comprovada pela ansiedade com as dificuldades de aprendizagem na área médica (LIMA et al.,
2010).

Acredita-se no período que os empenhos no campo escolar eram procedentes de causas orgânicas,
pois se procurava coligar no físico as categóricas dos problemas do aprendente. Com isto,
estabelecendo-se um modo orgânico da psicologia (LIMA et al., 2010).

A crença de que as dificuldades de aprendizagem eram ocasionadas por fatores orgânicos persistiu
por muitos anos e causou a forma do tratamento oferecida à questão do fracasso escolar até
atualmente (LIMA et al., 2010).

Sobre essa evolução histórica da psicologia BARBOSA (2001) destaca que:

Nas décadas de 40 a 60, na França, a ação do pedagogo era vinculada à do médico. No ano de
1946, em Paris foi criado o primeiro centro psicológico. O trabalho cooperativo entre médico e
pedagogo era destinado a crianças com problemas escolares, ou de comportamento e eram definidas
como aquelas que apresentavam doenças crônicas como diabetes, tuberculose, cegueira, surdez ou
problemas motores. A denominação foi escolhida, em detrimento de "Médico Pedagógico", porque se
acreditava que os pais enviariam seus filhos com menor resistência.

Em consequência de novas descobertas científicas e dos movimentos sociais, a psicologia suportou


muitas influências (BARBOSA, 2001).

Em 1958, no Brasil aparece o Serviço de Orientação Psicológica da Escola Guatemala, na


Guanabara (Escola Experimental do INEP - Instituto de Estudos e Pesquisas Educacionais do MEC).
A finalidade era aprimorar a relação professor-aluno (BARBOSA, 2001).

Nas décadas de 50 e 60 a classe profissional preparou-se no país, com a revelação da abordagem


psico-neurológica do desenvolvimento humano (BARBOSA, 2001).

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Hoje em dia novas abordagens teóricas sobre o aumento e a aprendizagem, bem como inúmeras
análises sobre os fatores intra e extraescolares na consignação do fracasso escolar, colaboraram
para uma nova abantesma e compreensivo (MARQUES et al., 2005).

A área de desempenho está se desenvolvendo, pois o que primeiramente caracterizava-se apenas no


aspecto clínico, hoje pode ser diligente no segmento escolar e ainda em fração hospitalares,
empresariais e em organizações que ocorram à gestão de pessoas (MARQUES et al., 2005).

A aparência clínica é conseguida em Centros de Atendimento ou Clínicas Psicológicos e as


atividades sucedem na maioria das vezes de maneira individual (MARQUES et al., 2005).

O aspecto institucional, como já citado, ocorrerá em escolas e organizações educacionais e está mais
regressada para a cautela dos insucessos catalogais e de aprendizagem, se bem que muitas vezes,
deve-se analisar a prática terapêutica nas disposições como cogente (MARQUES et al., 2005).

A psicologia aplicada a nacos hospitalares e empresariais está retornada para a conservação de um


ambiente harmônico e à identificação e cautela dos insucessos interpessoais e de aprendizagem.
Pode ser alcançada de maneira particular ou em grupo (PORTELA et al., 2011).

É possível abranger que a psicologia tem papel importante em um novo período educativo que é a
admissão e manutenção dos alunos com precisões educativas especiais (NEE) no ensino aceitável,
frequentemente chamada inclusão (PORTELA et al., 2011).

Percebe-se que depositar o aluno com NEE em sala de aula e não inventar tática para a sua
conservação e sucesso escolar torna inviável todo o abalo nas escolas. Faz-se urgente a precisão de
um acompanhamento e excitação dos alunos com NEE para que as suas aprendizagens sejam
eficazes (PORTELA et al., 2011).

Os psicólogos necessitam acompanhar certos princípios éticos que estão condensados no Código de
Ética, devidamente aprovado pela Associação Brasileira (PORTELA et al., 2011).

No que diz respeito à Pedagogia, a afinidade que se pode situar com a psicologia, é que ela concebe
uma das colunas de sustento do emergente campo de conhecimento, assim como igual seriedade,
tem a Psicologia e outros campos de conhecimento que o permeiam.

A psicologia nasceu, de maneira especial, da precisão de compreensão e atendimento às pessoas


com dificuldades e distúrbios de aprendizagem e ao decorrer de sua estruturação, vem contraindo
novas esperanças (GILLIG, 1999).

Além desses programas de educação não formal são desenvolvidos com ponto de vista
caracterizados projetos que dão prioridades a atenção às classes menos beneficiada, na questão da
cidadania, na questão de carências urbanas e rurais e nas circunstâncias de vícios e dependência de
drogas (SILVA, 1998).

Incluem-se, como programas de educação não formal, que tem a capacidade de serem assumidas
pela psicologia, as questões ecológicas, ambientais do trânsito, da terceira idade, das minorias, a
questão cultural entre outras. Aparecem outros processos com atendimento em programas fora da
escola regular formal (SILVA, 1998).

Outras relacionadas a escolas de música, línguas, esporte e comunicação, e ainda a questão da


psicologia na empresa, sob o aspecto de educação de adultos ou do exercício de recursos humanos
na esperança de atualização e formação de capital humano (GILLIG, 1999).

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