Módulo 1 e 2 de Boas Práticas
Módulo 1 e 2 de Boas Práticas
Módulo 1 e 2 de Boas Práticas
Precisamos
nos
nutrir
para
mantermos
saudáveis
e
não
adoecermos.
Para
isso,
além
de
ser
nutritivo
e
estar
com
ótima
aparência,
odor
e
sabor
o
alimento
deve
ser
SEGURO.
Mas
o
que
é
um
alimento
seguro?
Um
alimento
seguro
é
aquele
que
não
contém
agentes
ou
substâncias
nocivas
em
quantidades
que
possam
causar
agravos
à
saúde
ou
dano
ao
consumidor.
Esses
agentes
e
substâncias
são
conhecidos
como
perigos
e
podem
ser
prevenidos
ou
reduzidos
por
meio
de
cuidados
e
regras
a
serem
adotadas
durante
todas
as
etapas
do
preparo
dos
alimentos.
Por
tudo
isso,
a
função
de
quem
manipula
alimentos
é
tão
importante.
Aula
2
–
Perigos
nos
Alimentos
Perigos
são
agentes,
substâncias
ou
materiais,
de
origem
biológica,
química
ou
física,
que
possam
causar
agravos
à
saúde
ou
dano
ao
consumidor.
Os
perigos
são
também
conhecidos
como
contaminantes.
Perigos
físicos
são
materiais
estranhos
indesejáveis
que,
por
falhas
na
manipulação
e
preparo,
podem
ser
encontrados
nos
alimentos,
podendo
ser
repulsivos
ou
causar
ferimentos.
Alguns
exemplos
conhecidos
são
adornos
(como
brincos
e
anéis),
pedaços
de
plásticos
ou
vidro,
ossos,
pregos,
palha
de
aço
e
fio
de
cabelos.
Perigos
químicos
são
substâncias
tóxicas
que,
ao
estarem
presentes
no
alimento,
podem
causar
dano
ao
consumidor.
São
exemplos
de
perigos
químicos
água
sanitária,
detergente,
inseticida,
lubrificante
e
desengordurante.
Em
alguns
casos,
a
substância
química
deriva
de
um
produto
utilizado
regularmente
no
serviço
de
alimentação
que,
ao
ser
manuseado
inadequadamente,
deixa
resíduos
não
esperados
no
alimento.
Há
outras
situações
onde
a
substância
química
entra
em
contato
com
o
alimento
acidentalmente.
Perigos
biológicos
são
organismos
vivos
que
estão
presentes
nos
alimentos
e
podem
causar
doenças.
Dentre
esses,
incluem-‐se
os
microrganismos
(bactérias,
vírus,
fungos
e
alguns
parasitas)
que,
na
maioria
das
vezes,
não
podemos
ver
a
olho
nu
e
são
as
principais
causas
de
doenças
associadas
ao
consumo
de
alimentos.
Também
são
conhecidos
como
germes
ou
micróbios.
[Type
text]
Boas Práticas de M anipulação
em Serviços de Alimentação Módulo 1
Aula
3
–
Microrganismos
Como
vimos
na
lição
anterior,
os
microrganismos
são
os
principais
causadores
de
doenças
quando
presentes
nos
alimentos.
Então
vamos
apreender
um
pouco
mais
sobre
eles!
Microrganismos,
como
o
próprio
nome
revela,
micro
significa
pequeno
e
organismo,
vivo.
São
organismos
vivos,
tão
pequenos
que
são
invisíveis
a
olho
nu,
ou
seja,
normalmente
só
conseguimos
enxergá-‐los
com
auxílio
de
um
equipamento
com
potentes
lentes
de
aumento
chamado
microscópio.
Os
microrganismos
incluem
as
bactérias,
os
fungos,
os
vírus
e
alguns
parasitas.
Dentre
os
microrganismos,
as
bactérias
são
os
principais
perigos
biológicos.
Mas
onde
eles
estão?
São
amplamente
distribuídos,
estando
presentes
no
solo,
no
ar,
na
água,
nos
alimentos,
nos
animais,
como
animais
domésticos,
insetos
e
pragas,
no
lixo
e
na
sujeira
em
geral.
Podem
ainda
ser
encontrados
no
homem,
tanto
na
pele,
no
cabelo,
nas
unhas,
como
em
áreas
internas
do
corpo
como
boca
e
garganta.
As
fezes
e
os
ferimentos
apresentam
grandes
quantidades
de
microrganismos
prejudiciais
à
saúde.
Há
mais
microrganismos
em
uma
mão
suja
do
que
pessoas
em
todo
o
planeta.
Por
mais
estranho
que
pareça,
a
maioria
dos
microrganismos
são
inofensivos.
Dentro
da
área
de
alimentos,
podemos
dividir
os
microrganismos
em
três
grandes
grupos:
Aqueles
que
são
úteis
na
produção
de
alimentos,
como
na
fabricação
de
iogurtes,
pães,
queijos,
etc.
Aqueles
que
são
deteriorantes,
pois
estragam
o
alimento,
alterando
a
cor,
o
sabor,
o
odor,
a
textura
etc.
E
tem
aqueles
que
são
prejudiciais
à
saúde
ou
patogênicos,
isto
é,
podem
causar
doenças
em
quem
os
consome.
É
um
grande
engano
acreditar
que
os
microrganismos
sempre
alteram
a
aparência,
o
sabor
e
o
cheiro
dos
alimentos.
Alguns
microrganismos
patogênicos
multiplicam-‐se
nos
alimentos
sem
modificá-‐los,
ou
seja,
silenciosamente.
Aula
4
–
Condições
para
a
multiplicação
dos
microrganismos
Para
causar
doenças,
os
microrganismos
precisam
se
multiplicar
nos
alimentos
até
atingir
números
elevados.
Essa
multiplicação
só
ocorre
quando
os
microrganismos
encontram
condições
ideais,
praticamente
as
mesmas
condições
que
nós
precisamos,
veja
abaixo
quais
são
elas:
Oxigênio:
O
oxigênio
é
um
gás
essencial
à
vida
da
maioria
dos
seres
vivos
e
está
presente
no
ar.
Há
dois
tipos
de
microrganismos
aqueles
que
dependem
de
oxigênio
para
se
multiplicar
e
outros
que
sobrevivem
na
ausência
do
oxigênio.
Na
área
de
alimentos,
a
maioria
dos
microrganismos
de
interesse
precisa
de
oxigênio,
por
isso,
muitas
embalagens
são
a
vácuo,
ou
seja,
sem
oxigênio,
conservando
por
mais
tempo
o
alimento.
Entre
os
microrganismos
que
sobrevivem
sem
oxigênio,
um
exemplo
é
a
bactéria
responsável
por
causar
uma
doença
chamada
botulismo,
que
pode
estar
presente
em
enlatados
e
conservas
com
falhas
na
produção.
Água:
Os
microrganismos
também
necessitam
de
água
para
sua
multiplicação.
A
maioria
dos
alimentos
contém
água
ou
umidade
suficiente
para
a
multiplicação
dos
microrganismos,
é
o
[Type
text]
Boas Práticas de M anipulação
em Serviços de Alimentação Módulo 1
caso
do
leite,
queijos,
carnes,
algumas
frutas
e
legumes.
Esses
alimentos
devem
ser
conservados
em
temperaturas
especiais,
sendo
chamados
de
perecíveis.
Os
alimentos
secos
(como
arroz
cru,
biscoito
e
farinha)
não
possuem
umidade
suficiente
para
a
multiplicação
dos
microrganismos,
sendo
conservados
na
temperatura
ambiente.
Os
alimentos
secos
são
também
chamados
de
não
perecíveis.
Nutrientes:
Como
todo
ser
vivo,
os
microrganismos
precisam
de
nutrientes
para
sobreviver.
Assim
como
os
alimentos
são
uma
fonte
de
nutrientes
para
o
nosso
desenvolvimento,
eles
também
tem
essa
função
para
os
microrganismos.
Por
isso,
a
presença
de
restos
de
alimentos
em
bancadas
e
utensílios
favorece
a
multiplicação
dos
microrganismos.
Temperatura:
Os
microrganismos
podem
se
multiplicar
em
temperaturas
entre
5°C
a
60°C
(chamada
zona
de
perigo).
Na
temperatura
ambiente,
ocorre
uma
rápida
multiplicação
dos
microrganismos.
Como
já
aprendemos,
há
vários
fatores
que
interferem
na
multiplicação
dos
microrganismos.
Dentre
eles,
a
temperatura
tem
um
papel
de
destaque
nos
serviços
de
alimentação,
pois
é
o
fator
que
o
manipulador
de
alimentos
tem
maior
controle.
Os
microrganismos
se
multiplicam
em
temperaturas
entre
5°C
e
60ºC,
conhecida
como
zona
de
perigo.
Eles
preferem
temperaturas
de
verão
ou
do
nosso
corpo,
em
torno
de
36,5°C.
No
refrigerador,
abaixo
de
5°C,
o
microrganismo
reduz
sua
velocidade
de
multiplicação,
lembrando
que,
quanto
menor
a
temperatura,
mais
lentamente
ocorre
essa
multiplicação.
Quando
colocamos
o
alimento
no
congelador,
abaixo
de
-‐18°C,
o
microrganismo
pára
de
se
multiplicar,
como
se
ficasse
congelado.
Em
altas
temperaturas,
acima
de
60°C,também
há
a
redução
da
velocidade
de
multiplicação
dos
microrganismos.
Mas,
se
quiser
eliminar
esses
microrganismos,
os
alimentos
precisam
atingir
70°C.
Em
condições
ideais,
umidade,
nutrientes
e
temperatura,a
velocidade
de
multiplicação
dos
microrganismos
pode
ser
impressionante.
Vamos
usar
como
exemplo
apenas
1
célula
de
bactéria
que
precisa
em
torno
de
15
minutos
para
se
tornar
2
células.Em
mais
15
minutos,
serão
4
células.
Assim
vai
seguindo...
A
cada
15
minutos,
o
número
de
células
aumenta
significativamente,
deixando
o
alimento
cada
vez
mais
contaminado
e
perigoso
para
quem
o
consumir.
Após
seis
horas
serão
1
milhão
de
células!
Aula
6
–
Esporos
e
toxinas
Além
das
condições
necessárias
para
multiplicação
dos
microrganismos,
é
preciso
conhecer
também
algumas
habilidades
especiais
que
determinados
microrganismos
possuem.
Alguns
tipos
de
microrganismos
formam
esporos,
que
não
são
eliminados
mesmo
quando
o
alimento
é
submetido
a
altas
temperaturas,
como
no
cozimento.
Os
esporos
são
formas
de
resistência
que
permitem
os
microrganismos
sobreviverem
em
ambiente
desfavorável.
[Type
text]
Boas Práticas de M anipulação
em Serviços de Alimentação Módulo 1
Quando
as
condições
externas
melhoram,
os
esporos
voltam
a
sua
forma
natural
e
as
bactérias
se
multiplicam.
O
arroz
cru
pode
apresentar
bactérias
na
forma
esporulada,
que
permite
a
sua
sobrevivência
no
alimento
seco.
Após
o
cozimento
do
arroz,
se
este
alimento
for
mantido
à
temperatura
ambiente
por
algum
tempo,
a
bactéria
volta
a
sua
forma
natural
e
pode
se
multiplicar
rapidamente.
Por
isso,
após
o
cozimento,
o
alimento
deve
ser
mantido
em
alta
temperatura
(acima
de
60°C)
ou
rapidamente
refrigerado
(abaixo
de
5°C),
ou
seja,
fora
da
zona
de
perigo.
As
toxinas
são
substâncias
produzidas
por
algumas
bactérias
e
fungos,
que
ao
serem
ingeridas
causam
doenças.
Um
fator
importante
de
muitas
toxinas
é
a
resistência
a
altas
temperaturas,
o
que
dificulta
seu
controle
nos
serviços
de
alimentação.
Assim,
para
prevenir
doenças
associadas
ao
consumo
de
toxinas,
o
principal
controle
é
evitar
a
multiplicação
do
microrganismo
produtor.
Assim
como
os
microrganismos
patogênicos,
essas
toxinas
não
alteram
as
características
do
alimento,
ou
seja,
seu
sabor,
odor
e
mesmo
aparência.
As
toxinas
mais
prejudiciais
à
saúde
são
aquelas
produzidas
pelos
fungos,
também
conhecidas
como
micotoxinas.
Essas
toxinas
não
produzem
efeitos
imediatos
nas
pessoas
que
as
consomem,
todavia,
quando
acumuladas
no
organismo
podem
estar
associadas
à
ocorrência
de
câncer
e
outras
doenças
graves.
Assim,
quem
pensa
que
o
fogo
resolve
tudo,
está
enganado.
Ele
é
um
dos
maiores
aliados
de
uma
alimentação
segura,
mas
deve
estar
associado
a
outros
cuidados.
Aula
1
–
Instalações
Mantenha
o
ambiente
de
manipulação
(piso,
parede,
teto,
janelas,
portas
e
equipamentos)
bem
conservado.
É
muito
importante
que
o
local
de
trabalho,
bem
como
móveis,
equipamentos
e
utensílios,
não
apresentem
rachaduras,
trincas,
bolores,
descascamentos.
Esses
defeitos
dificultam
a
limpeza
e
acumulam
microrganismos.
Sempre
avise
ao
responsável
pelo
estabelecimento
se
encontrar
algum
problema
nas
instalações,
como
um
ralo
quebrado,
uma
tela
furada,
um
equipamento
com
ferrugem,
entre
outros.
Devemos
ter
um
cuidado
especial
com
as
caixas
de
gordura,
que
devem
apresentar
adequado
estado
de
conservação,
limpeza
e
funcionamento,
para
evitar
a
contaminação
do
ambiente
de
trabalho
e
imprevistos
durante
a
manipulação,
com
extravasamento
e
cheiros
desagradáveis.
A
caixa
de
gordura
é
a
moradia
de
muitos
insetos
e
microrganismos!
No
ambiente
de
manipulação,
sempre
que
possível,
deve
existir
separação
entre
as
diferentes
atividades,
como
separar
a
área
de
preparo
de
carnes
da
área
de
preparo
de
saladas,
separar
a
bancada
de
preparo
de
sobremesas
da
bancada
de
recepção
de
Frutas,
Legumes
e
Verduras
(FLV).
Essa
separação
ajuda
a
evitar
que
os
microrganismos
presentes
em
alimentos
crus
ou
não
higienizados
passem
para
os
alimentos
já
prontos
para
o
consumo.
Essa
transferência
de
microrganismos
de
um
alimento
para
outro
é
conhecida
como
contaminação
cruzada.
Em
serviços
de
alimentação
de
pequeno
porte,
nem
sempre
a
separação
de
ambientes
é
possível.
Mas
há
outros
meios
de
se
evitar
a
contaminação
cruzada,
como
a
determinação
de
horários
diferenciados
para
manipulação
de
alimentos,
o
uso
de
utensílios
distintos,
bem
como
os
procedimentos
de
higienização.
Aprenderemos
mais
sobre
contaminação
cruzada
no
módulo
sobre
preparação
e
distribuição
do
alimento.
Aula
2
–
Cuidados
No
Ambiente
De
Manipulação
Tanto
as
áreas
internas
como
as
áreas
externas
do
estabelecimento
devem
estar
livres
de
objetos
em
desuso
ou
estranhos
ao
ambiente,
pois
podem
servir
de
abrigo
(esconderijo)
para
pragas
e
dificultam
a
higienização.
Somente
devemos
permitir
dentro
da
área
de
manipulação,
aqueles
materiais,
móveis
e
equipamentos
úteis
no
dia-‐a-‐dia.
A
iluminação
da
área
de
preparação
deve
proporcionar
adequada
visualização
durante
os
procedimentos
de
higienização
e
de
preparo.
Caso
o
ambiente
de
trabalho
não
esteja
suficientemente
claro,
avise
o
responsável
pelo
estabelecimento.
Lembrem-‐se
que
as
luminárias
localizadas
nas
áreas
de
manipulação
devem
ter
proteção
contra
explosão
e
quedas
acidentais.
A
lâmpada
exposta
é
um
perigo
físico,
como
já
vimos
no
módulo
anterior,
e,
se
quebrar,
pode
levar
a
perda
da
produção
do
dia.
A
ventilação
é
outra
condição
importante
para
o
ambiente
de
trabalho,
pois
os
microrganismos
se
multiplicam
rapidamente
em
locais
muito
quentes
e
abafados.
Além
disso,
higiene
(!
Boas Práticas de M anipulação
em Serviços de Alimentação Módulo 2
o
fluxo
de
ar
não
deve
incidir
diretamente
sobre
os
alimentos,
por
meio
de
ventiladores
e
janelas
mal
posicionadas.
Sempre
comunique
ao
responsável
se
visualizar
falhas
nas
instalações
elétricas,
como
fios
expostos.
As
instalações
elétricas
devem
estar
bem
protegidas
permitindo
adequada
higienização
dos
ambientes,
bem
como
evitando
acidentes
no
ambiente
de
trabalho.
Aula
3
–
Equipamentos
E
Utensílios
Os
equipamentos,
móveis
e
utensílios
que
entram
em
contato
com
os
alimentos,
como
bancadas,
mesas,
panelas,
colheres,
placas
de
corte
e
formas,
devem:
ter
superfícies
lisas
e
laváveis
e
estar
isentos
de
rugosidades,
frestas
e
outras
imperfeições.
Esses
defeitos
dificultam
a
higienização
e
favorecem
o
acúmulo
de
líquidos,
sujeiras
e
restos
de
alimentos,
possibilitando
que
os
microrganismos
se
multipliquem
rapidamente.
Conheça
mais
sobre
materiais
comumente
utilizados
na
fabricação
de
utensílios
usados
em
serviços
de
alimentação:
Madeira
-‐
Possuem
superfície
porosa,
dificultando
a
ação
dos
produtos
de
higienização
e
favorecendo
o
crescimento
microbiano.
Por
isso
o
uso
de
madeira
não
é
indicado.
No
comércio
há
alguns
utensílios
de
madeira
que
após
submetidos
a
tratamentos
minimizam
os
problemas.
O
uso
desses
utensílios
em
serviços
de
alimentação
deve
ser
avaliado
junto
à
autoridade
sanitária.
Vidro
-‐
Precisam
cuidados
no
uso,
pois
o
material
deve
ser
de
alta
qualidade
e
resistente,
evitando
a
liberação
de
fragmentos
que
podem
machucar
o
consumidor
quando
presentes
no
produto
final.
Inox
e
polietileno
–
Materiais
muito
utilizados
nos
serviços
por
serem
mais
resistentes
e
de
fácil
higienização.
Os
equipamentos,
móveis
e
utensílios
que
entram
em
contato
com
os
alimentos,
como
bancadas,
mesas,
panelas,
colheres,
placas
de
corte
e
formas,
devem:
o Ter
superfícies
lisas
e
laváveis
e
estar
isentos
de
rugosidades,
frestas
e
outras
imperfeições.
Esses
defeitos
dificultam
a
higienização
e
favorecem
o
acúmulo
de
líquidos,
sujeiras
e
restos
de
alimentos,
possibilitando
que
os
microrganismos
se
multipliquem
rapidamente.
o É
importante
observar
as
recomendações
do
fabricante
sobre
a
forma
de
uso
dos
equipamentos
e
utensílios
a
fim
de
garantir
uma
melhor
conservação
e
evitar
contaminação
dos
alimentos
por
fragmentos
ou
resíduos
tóxicos.
o Conheça
alguns
exemplos
de
situações
errôneas
que
são
observadas
em
serviços
de
alimentação:
§ colheres
de
plásticas
usadas
em
temperatura
acima
da
recomendada;
§
uso
de
potes
e
outros
recipientes
em
equipamentos
(como
forno
ou
microondas)
não
indicados.
Aula
4
–
Instalações
Sanitárias,
Vestiários
E
Lavatórios
Para
Mãos
higiene
(!
Boas Práticas de M anipulação
em Serviços de Alimentação Módulo 2
Mantenha
as
instalações
sanitárias
e
vestiários
organizados,
guarde
todos
os
seus
pertences
no
local
destinado
a
esse
fim.
As
portas
das
instalações
sanitárias
e
vestiários
devem
ser
mantidas
sempre
fechadas.
Pequenas
atitudes
adotadas
em
casa
são
imprescindíveis
nos
serviços
de
alimentação:
o dar
após
o
uso
do
sanitário;
o colocar
o
papel
no
lixo;
o nunca
esquecer
de
higienizar
as
mãos.
Tanto
na
instalação
sanitária,
quanto
dentro
da
área
de
manipulação,
devemos
ter
uma
pia
exclusiva
para
lavar
as
mãos,
esta
pia
deve
sempre
estar
abastecida
de
sabonete
líquido
sem
cheiro
e
toalhas
de
papel
não
reciclado.
É
importante
utilizarmos
um
antisséptico
após
lavar
as
mãos
com
sabonete,
há
várias
marcas
de
gel
antisséptico
disponíveis
no
comércio,
sendo
importante
selecionar
aqueles
sem
perfume.
Uma
alternativa
é
o
uso
de
sabonete
inodoro
com
ação
antisséptica.
Nunca
se
esqueça
de
comunicar
o
responsável
sobre
o
funcionamento
inadequado
das
instalações
sanitárias
(descargas
quebradas
ou
lixeira
com
defeito
no
pedal)
ou
ausência
de
materiais
de
higiene
(como
sabonete,
papel
higiênico
e
gel
antisséptico).
Faça
tudo
como
se
você
fosse
o
próximo
a
usar!
Aula
5
–
Qualidade
Da
Água
A
água
é
um
elemento
fundamental
para
a
manipulação
segura
dos
alimentos,
pois
utilizamos
nas
preparações
como
um
ingrediente,
nos
procedimentos
de
higienização
do
ambiente,
dos
utensílios
e
equipamentos
e
também
das
mãos.
A
água
utilizada
deve
ser
sempre
potável,
ou
seja,
livre
de
substâncias
tóxicas
e
com
características
físico-‐químicas
e
microbiológicas
conforme
limites
estabelecidos
pelo
Ministério
da
Saúde.
Assim
como
o
gelo
e
o
vapor
usados
com
os
alimentos
ou
na
preparação
dos
mesmos.
Geralmente
a
água
da
rede
pública
é
tratada
e
pode
ser
usada
no
preparo
dos
alimentos.
Mas
são
precisos
cuidados
para
que
ela
permaneça
própria
para
o
consumo
quando
chegar
ao
reservatório.
O
reservatório
precisa
estar
em
boas
condições
e
ser
de
material
adequado.
Para
higienizá-‐lo
corretamente,
devemos
contratar
uma
empresa
especializada
ou
contar
com
um
colaborador
capacitado.
Em
ambos
os
casos
deve-‐se
registrar
no
mínimo
quem
fez,
quando
fez,
como
fez
e
quais
produtos
foram
utilizados.
Esse
registro
deve
ser
mantido
no
estabelecimento.
O
ideal
é
que
a
higienização
seja
feita
no
máximo
a
cada
seis
meses
ou
quando
notarmos
algum
problema
com
o
reservatório,
como
uma
rachadura
ou
uma
infiltração.
Esses
problemas
comprometem
a
qualidade
da
água.
Outro
cuidado
muito
importante
é
manter
sempre
o
reservatório
tampado,
para
que
folha,
animais,
poeira
e
outros
materiais
não
entrem
em
contato
com
a
água
armazenada.
Quando
utilizada
solução
alternativa
de
abastecimento
de
água,
por
exemplo,
poço
artesiano
a
potabilidade
deve
ser
atestada
semestralmente
mediante
laudos
laboratoriais.