Peepp Alfa LP-01

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PROGRAMA EMERGENCIAL DE EDUCAÇÃO

PÓS-PANDEMIA – ALFABETIZAÇÃO

LÍNGUA PORTUGUESA
PROGRAMA EMERGENCIAL DE EDUCAÇÃO
PÓS-PANDEMIA – ALFABETIZAÇÃO

LÍNGUA PORTUGUESA

1a edição | São Paulo, 2022


SESI-SP Editora
Serviço Social da Indústria – SESI
Avenida Paulista, 1313, andar intermediário
Departamento Regional de São Paulo
CEP 01311-923 – São Paulo – SP
Avenida Paulista, 1313 – Bela Vista
F. 11 3146-7308
CEP 01311-923 – São Paulo – SP – Brasil [email protected]
www.sesisp.org.br www.sesispeditora.com.br

Presidente Coordenadora editorial


Josué Christiano Gomes da Silva Glauce Perusso Pereira Dias Muniz
Editora-chefe
Superintendente do SESI-SP
Jéssie Panegassi
Alexandre Ribeiro Meyer Pflug
Editora
Diretoria Corporativa e de Estratégias Educacionais Thaís Albiero
Wilson Risolia Rodrigues Coordenador de
Gerência Executiva de Educação produção gráfica
Roberto Xavier Augusto Filho Rafael Zemantauskas
Produção gráfica
Gerência de Educação Básica
Ana Carolina Almeida de Moura
Ivy Daniele Gavazzi Sandim
Preparação e Revisão
Globaltec
Projeto gráfico
e diagramação
Globaltec
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Assistência editorial
Caique Zen Osaka
Editora SESI-SP Mariane Cristina de Oliveira
Programa emergencial de educação pós-pandemia: Selma A. dos Santos Modesto
Alfabetização - Língua Portuguesa/ Editora SESI-SP. - 1. ed. -
Direitos autorais
São Paulo : Editora SESI-SP, 2022.
375 p. : il. ; PDF. Edilza Alves Leite
Inclui bibliografia. Viviane Medeiros de Souza Guedes
ISBN 978-85-8205-440-6 Imagem da capa
1. Alfabetização 2. Aprendizagem 3. Língua Portuguesa.
paulaphoto
CDD: 372.412
Imagem da divisória
Índice para catálogo sistemático: Poomsak Thammasermsakul
1. Alfabetização – Aprendizagem – Educação Coordenação do projeto
2. Aprendizagem – Educação – Alfabetização
Herman Renato Assumpção
3. Educação – Alfabetização – Aprendizagem
Coordenação de produção
Bibliotecário responsável: Elieste da Silva Junior
Luiz Valter Vasconcelos Júnior CRB-8 8446O Rita de Cássia Mendes Costa Figueiredo
Rossana Ishii Chida
Vania Lucia da Silva
Elaboração do conteúdo
Cláudia Renata Limberti Gomes
Isabella Patrícia Oliveira Madeira da Silva
© SESI-SP Editora, 2022
Nadja Kamila Palamedi Rafael
Todos os direitos reservados. Naíza Santos Brito Alencar
Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida ou Selma Tonioli
transmitida sem a permissão expressa do SESI-SP.
Revisão técnica
Elieste da Silva Junior
Neusa Terumi Kawakami Kiryu
A SESI-SP Editora empenhou-se em identificar e Rossana Ishii Chida
contatar todos os responsáveis pelos direitos autorais
Selma Amaral de Freitas
das imagens e dos textos reproduzidos neste livro.
Se porventura for constatada omissão na Vania Lucia da Silva
identificação de algum material, dispomo-nos a Revisor crítico
efetuar, futuramente, os possíveis acertos. Miruna Kayano Genoino
apresentação

Olá, professora e professor!

Este material de Orientação Didática tem como finalidade subsidiar sua


prática e nortear seus processos decisórios em sala de aula, num contexto
de recomposição de saberes dos estudantes, a fim de superar os impactos
negativos que a pandemia de COVID-19 causou na educação de crianças
e jovens em todo o país.
Com metodologia adaptável à realidade de cada escola e à prática de
cada docente, esse material permite que você faça escolhas de propos-
tas e estratégias pedagógicas diversificadas e personalizadas de acordo
com o nível cognitivo de cada estudante.
A Personalização do Ensino apresenta benefícios sobretudo na motiva-
ção e no engajamento dos estudantes, pois oportuniza uma atuação es-
pecífica sobre suas principais defasagens, minimizando as desigualdades
e frustrações de uma cultura de fracasso escolar. O termo p ­ ersonalizar
origina-se do latim e chama a atenção à persona, ao indivíduo, focando à
noção de um ensino voltado ao estudante enquanto sujeito de contextos
e existências singulares.
O Material de Orientação Didática foi estruturado a partir de fundamen-
tações e pressupostos teóricos que norteiam o trabalho pedagógico e apre-
senta atividades que vão lhe inspirar a personalizar sua experiência com os
estudantes. Traz, também, orientações didáticas para a aplicação das ativi-
dades, com dicas, complementações e possíveis adaptações, de modo que
atenda às diversas realidades e aos múltiplos contextos ­escolares.
Espera-se que esse material contribua com sua prática pedagógica e o(a)
auxilie no processo de recomposição das aprendizagens dos estudantes!
Um excelente trabalho!
Os autores
SUMÁRIO

ANTES DO INÍCIO.............................................................................................................5
FALANDO SOBRE ALFABETIZAÇÃO..........................................................................9
CAPÍTULO 1 – INSTRUIR.............................................................................................. 15
INSPIRE-SE – REGRAS DE JOGO............................................................................................................ 21
INSPIRE-SE – MANUAL DE INSTRUÇÕES............................................................................................. 39
INSPIRE-SE – RECEITAS CULINÁRIAS................................................................................................... 53

CAPÍTULO 2 – NARRAR............................................................................................... 69
INSPIRE-SE – CONTOS MARAVILHOSOS............................................................................................. 77
INSPIRE-SE – PARLENDA......................................................................................................................... 89
INSPIRE-SE – ADIVINHAS........................................................................................................................ 97
INSPIRE-SE – CONTOS DE FADAS....................................................................................................... 103
INSPIRE-SE – FÁBULAS.......................................................................................................................... 129
INSPIRE-SE – HISTÓRIA EM QUADRINHOS........................................................................................ 143
INSPIRE-SE – LENDAS............................................................................................................................ 159

CAPÍTULO 3 – RELATAR............................................................................................ 173


INSPIRE-SE – BIOGRAFIA...................................................................................................................... 179
INSPIRE-SE – RELATOS DE EXPERIÊNCIA VIVIDA............................................................................ 195
INSPIRE-SE – NOTÍCIA.......................................................................................................................... 221
INSPIRE-SE – RELATO HISTÓRICO...................................................................................................... 237

CAPÍTULO 4 – EXPOR................................................................................................. 241


INSPIRE-SE – ENTREVISTA................................................................................................................... 245

CAPÍTULO 5 – INFORMAR........................................................................................ 265


INSPIRE-SE – CARDÁPIO....................................................................................................................... 271
INSPIRE-SE – GUIAS DE CIDADES....................................................................................................... 289

CAPÍTULO 6 – ARGUMENTAR................................................................................. 293


INSPIRE-SE – DEBATE............................................................................................................................ 299
INSPIRE-SE – CARTA ARGUMENTATIVA DO LEITOR....................................................................... 311

CAPÍTULO 7 – OUTRAS INSPIRAÇÕES................................................................. 317


INSPIRE-SE – TEXTOS POÉTICOS....................................................................................................... 319
INSPIRE-SE – LETRAS DE MÚSICA...................................................................................................... 331
INSPIRE-SE – MÚSICAS DO DIA A DIA................................................................................................ 343
INSPIRE-SE – PROJETOS........................................................................................................................ 357

REFERÊNCIAS ELETRÔNICAS.............................................................................................................. 371


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................................................... 372
antes
do início

Olá, professora e professor!

Nós acreditamos na importância da personalização do ensino, por isso,


você está recebendo um material diferente: um fichário e folhas prontas
para que você monte o seu conteúdo do modo como melhor se aproxi-
mar de sua prática, podendo trabalhar os capítulos na ordem que você
achar mais apropriada. O primeiro passo para que o desenvolvimento
das atividades seja um sucesso para você e para os estudantes está na
organização do material. Para isso, é importante que você conheça e en-
tenda cada uma das seções que o compõem. Vamos lá?
Nós iniciamos com Falando sobre
alfabetização, no qual você terá
acesso aos pressupostos teóricos
que nortearão o trabalho ao longo
desta publicação. Dessa maneira,
você vai entender quais foram as

Pelaez Inc
nossas escolhas para a construção
Jose Luis

das atividades.

SOBRE
FALANDO
T IZ AÇÃO
ALFABE

Em seguida, serão apresentadas as capacidades dominantes. Aqui


começa a sua atuação, pois você determinará em qual ordem elas irão
compor o seu fichário.

E2 E3 E2 E1 E3 E2
ATIVIDAD ATIVIDAD ATIVIDAD ATIVIDAD ATIVIDAD ATIVIDAD
A FIA DE DOR!
NTES TI
POS DE VELHA! A CART BIOGRA WILL DA LÂM
PADA EVISTA
DIFERE IO S VO JOGO DA URA DE UM ITOR O GÊNIO O ENTR
CARD ÁP UM NO LEIT DO LE
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VOCÊ JÁ PARA JOG RAR COM S RECEBE ,A SOR FAR LEREMO DO TEM ESPECIA ERMOS
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DÁPIO? NETES,OS DEVEM S E ASS O, APROVE HOJE DAS EU, ENT DA: S PESSOA S PENSAM
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TEM COMIDA TAU RANTES RÁ-JOG LOSAR ALGUMAS AR, DURANT QUE DEVE SE- ISTA CIÊNCIA ASS UNTO E PAR A PUBLICA MPA NHE A LEIT ILL E DEPOIS GRA FIA DE OXI OS O QUE ELA PES-
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a. VAMOS TIDAS, REF o meio ambie
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preservar
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Respond

MATERIA Publicado
em 20 de
abril de 2021
FAÇA UMA
o Educa cional: Quint a
Sexta
• QUAIS OS EM JOGAR? DE NAS CIMENTO
Centr
Quarta SOAS POD DATA
NTAS PES
Leite com
caramelo
Terça Iogurte de • QUA
RJP

Segunda
o inha
Suco de abacaxi
morang Bisnagu
A?
guer Bolinho com presunto
O SE JOG SE
Suco de Pão de hambúrguer industrializado Frutas diversas • COM RAS DES
Leite com maracujá com hambúr Mexerica HA? AS REG
CAFÉ DA SE GAN TAZ COM
com
cappuccino Pão francês bovino

MANHÃ
Pão sovado
com requeijão Mamão Arroz
• COMO IR UM CAR PONDA: DE NAS
CIMENTO
mendio

margarina Melão Arroz integral Feijão


PRODUZ S E RES LOCAL
VAMOS ERÁ S COLEGA
Arroz asa
Coxinha de
PO DEV
Feijão
c. AGORA,
Abacaxi
Arroz
Feijão preto
com Carne em
cubos crocante
CADA GRU OS SEU
Lombo assado ao molho Salada de
pepino
POS, E SE COM A E
CONVER LÂMPAD
Feijão
JOGO?
Arroz abacaxi
rodelas de s alface
A EM GRU
Mandioca
cozida Salada de
Feijão Isca de frango grelhada
Salada de
alface lisa crespa
IDID AGO-RA, TA? DE UMA TA HIS-
Ovo frito
SERÁ DIV APE EU A CAR QUE SAI
grelhada de chuchu
TEXTO. TE DES
com
sugo Salada Carambola Maçã
IXO, ESCREV
ALMOÇO
Salada de Nhoque ao Salada de
alface
A TURMA PARTE DO NE, ABA NTES GÊNIO O AMBIEN
a. QUEM A ESCRE- S IMPORTA DE UM UMA
alface abacaxi
tomate Salada de americana pó
UMA M E SELECIO DA? ORA SENÇA S TORNA RASSE
Salada de crespa leite em
ESCREV
ER DUZIRA PUB LICA A LEIT CIMENTO Ê ENCONT
PEDIDO
de
E ELA FOI ACONTE b. A PRE
Pudim
repolho branco Banana Suco de limão Suco de laranjate QUE PRO SENTES
: LEVOU VÁRIOS SE VOC
Laranja Pizza de pão
de
O TEXTO b. OND M QUE RÍVEL. IO?
TICAS PRE REALIZA
Bolo de chocola
ORTAGE ONDE
Suco de abacaxi forma com
d. LEIA O LINK: AS, 9 ABR
.
ICO E INC AO GÊN
Frutas diversas
ACTERÍS LER A REP PEDIRIA OFE-
guer
Pão de hambúrguer
. ACESSE IA MÁG A QUEM
tomate
mussarela,
CRIANÇ
de

HE
Milkshake
com hambúr AS CAR c. VAMOS ISTA DAS - TÓR , O QUE ,
chocolate NAS E -A-E ICA PERGUNTA
e orégano
LANC Suco de goiaba O. REV IXO UÉM
de coco bovino a
DO JOG IZ. AA CIA HOJ R/DO-L A MÁG S A ALG POR QUE FAÇA UMA
DA TARDE
Mexeric
Pipoca salgada Rosquinha Mamão
) NOME FINAL FEL VER PAR A. CIÊN HC.ORG.B LÂMPAD PEDIDO
À ENERGI RECER
Melão
23/08/2022 (
NS E UM
Abacaxi
DO LIXO HTTP://C ESSE OFE
22/08/2022 SONAGE PÕEM. VEL EM: PERGUNTA
21/08/2022 ( ) PER IS O COM . DISPONÍ 1 JUN. 202
2.
ETENTE c. SE PUD FAÇA UMA
RJP

20/08/2022 MAT ERIA 2013 EM: A REM ?


19/08/2022 ( ) QUA
IS /. ACESSO M LIDA
PEL RECERIA
E VERSOS
.
EM JOG
AR. NERGIA ORTAGE
AS POD O DA REP
l: ( ) RIM PANTES A. O ASSUNT VOCÊ
Nutricionist
a responsáve S PARTICI O SE JOG d. QUAL AGEM QUE
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IS REFEIÇÕ ( ? ) ÕES SOB MENTOS
.
DA CAR
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SÍVEL SAB PISTAS SOBRE ( QUE TRA EM REALIZA CADERN AGEM
IO, É POS RAMOS MORAL RES DEV E-AS: TE EM SEU . REPORT
O CARDÁP E ENCONT ( ) UMA JOGADO AR”, E PINT e. ANO INTERES
SANTES DO DA E,
a. AO LER S? OND ES QUE OS MO JOG ACHOU CONTEÚ O DELA
RECIDA ANIZAD
O?
UE AS AÇÕ ITEM “CO HECE O O EXEMPL
SÃO OFE ANDO O VOCÊ CON SEGUIR ISTA EX-
RJP

DÁP IO É ORG e. IDENTIFIQ OBS ERV FORMAR QUE TAL A REV


O CAR JOGO, CONTAR f. AGORA CLARA,
QUE PARA
FORMA RANTE O IMITAR A ANA M UMA
CARTA QUE LER
AM?
b. DE QUE SEPARAR DESENH
AR LIDA PEL REVERE PEITO DO
CORRER HER LAS, ESC ÊS A RES
PREENC EM DUP NIÃ O DE VOC
GIRAR 29 A OPI 79
271 PONDO 311 177 247

CAPACIDADES DOMINANTES: INFORMAR, INSTRUIR, ARGUMENTAR,


RELATAR, NARRAR, EXPOR.
Cada capacidade dominante apresentada será composta pelo seu
conteúdo teórico e por sequências didáticas de um determinado ­gênero.
O título dessa parte é Inspire-se.

Photography
Aleksej Sarifulin

Liesel Bockl
PixelsEffect

t
Halfpoin

d3sign
Tim Young
Inspire-se Inspire-se Inspire-se Inspire-se Inspire-se Inspire-se
DE
MANUAL ES HAS FI A ISTA E
INSTRUÇÕ ADIVIN BIOGRA ENTREV GUIAS D DEBATE
CIDADES

A IDEIA É QUE AS ATIVIDADES CONSTITUAM UMA INSPIRAÇÃO.


DESSE MODO, VOCÊ PODERÁ FAZER ALTERAÇÕES DE ACORDO
COM A REALIDADE E AS NECESSIDADES DOS ESTUDANTES OU
DAS POSSIBILIDADES DE APLICAÇÃO DISPONÍVEIS.

para início
de conversa

Antes de iniciar a sequência de


­atividades, temos o item Para início Todos nós,
manual de
um dia, já
instrução,
sentimos
a nec
trucionais não é verdad essidade de ler e ent

de conversa, no qual são apresen- e têm por e? Eles são ender um


nado proced objetivo ins chamados
imento, po truir o leit textos ins
se apoiar em ssuindo car or acerca -
acterística de um de
frases curtas s bem esp termi-
apresenta , uti liza ecí
tados os objetivos das sequências,
r uma seq r ver bos no imp fica s, como
sobre cad uência de era tivo
a passo a ações que ou infinitivo
ser realiza demandam e
Como exe do. recomend
mplos rep ações
resentativ

orientando quanto às caracterís-


textos que os, podemo
seguem ess s cita
dicamentos, a organizaç r uma infinid
manuais de ão: receita ade de
trônicos, gu instrução s culinárias
ias e mapas relacionad , bulas de
os a aparelh me-
manuais ref rodoviário

ticas do gênero e sugerindo algu- erentes a s, editais de os eletroele


jogos com con cur -
Em geral, o um todo, sos públic
esse texto entre outro os e
ser confec é composto s.
cionado/p pelo título,
reparado,

mas dicas para que você planeje


das orient a lista de ma o no me do ob
ações de com teriais nec jeto a
o se confec essários, seg
Nesta seq ciona. uida
uência did
to sobre a ática, vam
montagem os trabalhar

suas ações com antecedência! aos textos de uma pe a elaboração


instrucionai teca, perm de um tex
tura e esc s por meio itindo uma -
rita. de situaçõ aproximação
es contextua
lizadas de
lei-
A A DICA
#FICad
ativide1
e ouça os
estudantes
identificand
o seus con
que saibam
he-
ou
As sequências didáticas foram
nta inicial esperado
Faça a pergu gênero. É próprios
elaboradas por professoras que,
ção ao qu e os
os pré vios em rela has , po is é comum de de safi o.
ciment umas adi vin tip o
ouvido alg ndo esse -
já tenham nças propo as para com
com as cria trazer algum
brinquem você pode
familiares
como você, conhecem o cotidia-
nen hum a,
so não conheçam . Ch am e
Ca
has favoritas
partilhar. suas adivin
e registrem o.
partilhem al do gêner
Peça que com
no da sala de aula e entendem
po sic ion po s-
com has pro
a a estrutura das adivin
atenção par lize a leitura
sa inicial, rea udantes.
ssa conver stas dos est
Depois de de, as res po ant es não
e, na oralida aos estud
tas e indagu
Apresente
a atividade
o desafio
com banco
não consist
de palavras
e em adivin
har a respo
s (que pode
m ou não
sta cor-
co- a importância de uma aprendi-
s. Aq ui as esc rita ponde à
alfabético as três pal
avr a que corres
reta, mas
meçar e ter
sim, entre
minar com
conhecida
a me sma letra),
. Com os est
encontrar
udantes alfa
retirar o ban
bé tico s, o desafio
co de palavr
será
as abaixo zagem significativa. Esses pro-
resposta já á necessário
portanto, ser
de escrita,
das adivin
has.
izagem? Ce
r-
fessores/autores inseriram, após
ce a aprend aprendi-
si só favore
É possív el
tamente que
diz er que a ativ
não. Para
idade por
isso, é pre
cis o tor ná-la uma
situação de

situação de
cada atividade, um #FICAADICA
gem? Uma
zagem. aprendiza combi-
Mas afin
aprendiza
al, o que é uma
gem consist
nçã
situação de
e numa pro
o pedagógic
po sta pla
a realizada
nejada pel
o professor
durante um
pre
a
cisam de:
ativ idade. As
com propostas e dicas valiosas
rve esc rita
nada com
a inte leitura e
situações
• Proposta
de aprend
s planejada
izagem de
s;
ilidades de
aprendiza
gem dos alu
nos;
es
para complementar sua prática.
po ssib ndo questõ
safi os aju stados às
os inte lec tuais coloca
• De orç
çam seus esf
que favore sarem; , ou seja,
• Parcerias rita par a eles pen pro fes sor
e esc pelo .
sobre leitura realizadas pelos alunos
matizadoras resolvidos
es proble s para serem -
• Intervençõ ns problema de muito sim
ção de bo uma ativida
apresenta que po dem elevar .
es gem
cui dad os como ess açã o de aprendiza
São a boa situ
dição de um
ples à con

96

Ao final, você ainda terá a seção Outras inspirações com ideias su-
perbacanas para trabalhar com os estudantes temas que perpassam
os diversos gêneros e agradam bastante as crianças.
Ah! Caso sinta a necessidade de fazer complementações ou anota-
ções, o formato do material permite que você construa o seu próprio
conteúdo ou organize as produções dos estudantes! Legal, não é?!
Pronto para iniciar? Então, mãos à obra e bom trabalho!
Jose Luis Pelaez Inc

FALANDO SOBRE
ALFABETIZAÇÃO
O sistema SESI-SP de ensino emprega o termo “alfabetização” conce-
bendo-o como processos de ensino e aprendizagem que associam a
compreensão do sistema de escrita às possibilidades de uso em práticas
sociais, e não como mera decodificação de um sistema convencional de
comunicação.
O processo de aprendizagem da língua escrita, ainda que não seja
exatamente semelhante ao da fala, também passa por um período de
construção. A aquisição da língua oral não é espontânea. Desde o nas-
cimento, proporcionamos às crianças o convívio com a comunicação,
de forma que construam, reconstruam e interpretem textos orais a
partir de seus conhecimentos sobre a língua, permitindo-lhes errar,
acertar, reorganizar e ressignificar. O mesmo ocorre com o processo
de aquisição da língua escrita.
A partir dos estudos de Emilia Ferreiro e Ana Teberosky sobre a
aquisição da língua escrita pelas crianças, muda-se o foco do ensino
– do como se ensina para o como se aprende –, pois entende-se que
a criança, ao ingressar na escola, já está em contato com a escrita e já
elabora hipóteses sobre o seu funcionamento, ainda que de forma não
estruturada.
É importante que o professor aprenda a ler e a interpretar essas es-
critas, pois, quando a criança escreve espontaneamente, segundo suas
hipóteses, está oferecendo a possibilidade de compreensão sobre o
que pensa em relação à natureza da escrita, direcionando a interven-
ção pedagógica. Isso permite ao professor elaborar novas situações
didáticas, fazer boas perguntas e propor agrupamentos produtivos
para gerar avanços na aprendizagem.
O simples domínio do sistema e a aquisição de técnica não bastam
para compreender a complexidade da escrita como um sistema de re-
presentação. Para desenvolver a competência leitora e escritora, é pre-
ciso reconhecer a escrita vinculada à oralidade, mas não dependente
dela, e compreender que seus modos de representação extrapolam a
relação letra e som. Para guiar o aluno nesssa aquisição, o professor
precisa oferecer oportunidades aos estudantes de ampliar a experiên-
cia sobre as práticas sociais de produção e interpretação, assumindo
a concepção de que o processo de alfabetização é uma atividade de
produção e apropriação de sentido. Nesse sentido, para uma prática
condizente com essa concepção, o professor deve ter como princípio
que todos podem produzir e interpretar escritas, respeitando o tempo
e o ritmo de aprendizagem de cada um.
Ao propor situações de análise e reflexão – individuais e coletivas
– a partir das produções dos estudantes, considerando o texto como
objeto de estudos, o professor introduz aprendizagens fundamentais
para o desenvolvimento da competência escritora e leitora.

11
Nesse contexto, uma única palavra escrita em uma placa de trân-
sito é tomada como um texto, uma vez que traz em si um propósi-
to em uma conjuntura comunicativa específica. Desde o início do
Ensino Fundamental, as práticas de leitura e escrita tornam-se ins-
trumentos significativos e prazerosos de aprendizagem quando os
estudantes percebem sua importância no dia a dia (função social).
Esses processos de interação com a língua escrita, e por meio dela,
em variados contextos, ampliam a percepção dos alunos sobre as
próprias produções.
É importante que, tanto nos anos iniciais como nos finais, o traba-
lho com as sequências didáticas seja adaptado ao nível de desenvol-
vimento dos estudantes, assegurando uma construção contínua de
conhecimentos. Os gêneros podem ser abordados em vários níveis
de complexidade e em diferentes etapas do Ensino Fundamental, po-
rém com objetivos graduados, tanto da perspectiva da organização e
da construção de personagens como das unidades linguísticas que o
caracterizam.
Outro aspecto a ser considerado nos anos iniciais é que, após apre-
sentar uma situação aos estudantes, é importante, em vez de propor a
produção inicial, repertoriá-los para que ampliem seus conhecimentos
sobre o gênero em questão e, assim, possam dar continuidade aos
módulos e à produção textual. Já nos anos finais, deve-se garantir a
produção inicial e o retorno a ela ao final da sequência didática. Nesse
processo, a mediação e o acompanhamento do professor tornam-se
essenciais, viabilizando recursos e meios para que o estudante desen-
volva suas capacidades linguísticas.

os gêneros do discurso
Os estudos sobre os gêneros textuais estão relacionados às mudan-
ças sofridas nos diversos campos da linguística ao longo dos anos. Da
linguística histórica, passando pela linguística estrutural até a sociolin-
guística, a pragmática, a linguística textual e algumas outras vertentes,
estudiosos debruçaram-se sobre as concepções da língua, postulando
conceitos que explicavam o funcionamento e o modo como ela é com-
preendida ou utilizada.
Dessas várias vertentes linguísticas, originaram-se, também, varia-
das vertentes didático-pedagógicas da língua que, em sala de aula,
provocaram não apenas a mudança no foco do estudo no campo das
linguagens, como também o objetivo de aprendizagem da Língua Por-
tuguesa, que passou de um viés centrado na comunicação ou na pres-
crição para uma abordagem que privilegia a interação.

12
Assim, paralelamente aos estudos empreendidos na academia e às
premissas das discussões concebidas pelos pesquisadores, nas salas
de aula, no Brasil, as escolas absorviam paulatinamente tais estudos,
ocasionando até mesmo a mudança na nomenclatura da disciplina
(componente curricular), que passou de Gramática Nacional, Comuni-
cação e Expressão, entre outros, até chegarmos ao componente curri-
cular de Língua Portuguesa.
É a partir da década de 1990, por influência de estudos concebidos
por Mikhail Bakhtin ainda no início do século XX, que a língua passa
a ser entendida como atividade que pressupõe a interação entre os
enunciadores, considerando seu contexto social de produção. Para o
estudioso, os gêneros são enunciados estáveis, presentes na vida coti-
diana, desde um bilhete ou uma carta, até o mais elaborado romance.
Fundamentados nessa concepção bakhtiniana, Bernard Schneuwly
e Joaquim Dolz preconizaram o estudo dos gêneros textuais, com-
preendidos como ferramentas baseadas no funcionamento da lin-
guagem em relação às práticas sociais em geral. Em outras palavras,
sempre que nos comunicamos, o fazemos por meio de textos carac-
terizados por temáticas, estilos e formas composicionais específicas
e conhecidas socialmente. Explicando melhor, o conteúdo temático
refere-se ao tema em torno do qual o gênero se situa, e o estilo, aos
vocábulos e recursos comunicativos presentes, bem como às formas
composicionais, ou seja, a estrutura ou a forma em que se apresenta
o texto.
É importante ressaltar que os gêneros textuais apresentam-se
agrupados de acordo com as intenções do enunciador. Esses agru-
pamentos são conhecidos como “capacidades de linguagem domi-
nantes” e indicam as intenções dos interlocutores no processo de
comunicação. São elas informar, instruir, argumentar, relatar, narrar
e expor.
No trabalho em sala de aula, o professor deve relacionar a capaci-
dade dominante ao gênero a ser estudado e conduzir as atividades de
maneira que os estudantes consigam apreender as características dos
gêneros e os contextos sócio-históricos nos quais estão inseridos.
Esse modelo didático, portanto, possibilita que o docente, durante
o processo de alfabetização, proporcione atividades orais, de leitura e
de escrita partindo dos conhecimentos que os estudantes já possuem
até chegar àqueles que ainda precisam conhecer ou se aprofundar.
Tais propostas devem considerar, portanto, os ritmos de aprendiza-
gem de cada criança, o modo como cada uma aprende e, sobretudo,
que todos são capazes de produzir e interpretar textos orais e escritos.
Assim, é imprescindível estar atento ao nível de desenvolvimento dos
alunos, propondo atividades que alcancem tanto aqueles que se en-

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contram nas fases iniciais da alfabetização como os que já adquiriram
alguma autonomia no que tange às habilidades de oralidade, leitura e
escrita.
Partindo da premissa de que todas as crianças têm o potencial para
se alfabetizar e considerando que o trabalho com os gêneros textuais
possibilita que esse potencial seja desenvolvido plenamente, propo-
mos, neste material, atividades permeadas pela ludicidade. A intenção
é que, com isso, elas ajudem no fomento à imaginação e à criatividade,
que abram o horizonte de possibilidades e de mistério e favoreçam o
desejo de aprender, de saber e de conhecer de cada estudante.

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