3° Projeto de Interpretação 6° Ano

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Centro Educacional Souza Amorim

Jardim Escola Gente Sabida


Sistema de Ensino PH – Vila da Penha

Ensino Fundamental Turma: _______

PROJETO “ INTERPRETA AÇÂO” (INTERPRETAÇÂO)

Nome do (a) Aluno (a): _______________________________________________________ Aproveitamento: ___________

Professor (a): ___________________________________ DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA 6º ANO

Antes de iniciar a avaliação, leia atentamente todas as questões, inclusive as observações abaixo:

01) Ler todo o texto em silêncio, procurando ter uma visão geral do assunto;
02) Se encontrar palavras desconhecidas, consulte o dicionário;
03) Ler o texto profundamente, ou seja, ler o texto pelo menos duas vezes;
04) Inferir o que estiver implícito;
05) Voltar ao texto tantas vezes quanto precisar;
06) Não permitir que prevaleçam suas ideias sobre as do autor;
07) Fragmentar o texto (em parágrafos, em trechos) para melhor compreensão;
08) Verificar, com atenção e cuidado, o enunciado de cada questão;
09) O autor lança ideias, mensagens e você deve percebê-las.

O meu segredo

Ontem, antes de dormir, lembrei de uma história de quando eu era pequeno e a gente morava
na casa de minha tia, no subúrbio. Não sei se foram meses ou anos, pareceu um tempo bem comprido.
Se não fossem as implicâncias de minhas primas, até que eu teria sido feliz lá, por causa do quintal e
do jardim.
Quando ficava sozinho, fugia para o fundo do quintal e brincava de uma porção de coisas
bacanas: de Tarzan, de explorador, de geólogo – só que naquele tempo eu não sabia que chamava
assim. O que eu gostava mais era de subir nas árvores. Um dia, descobri um ninho de bem-te-vi num
galho baixo da mangueira. Fiquei todo feliz quando o ninho se encheu de ovos. . . Era o meu segredo.
Até me levantava cedo, para olhar o ninho, se os passarinhos tinham nascido. Um dia, as pestes das
minhas primas descobriram o meu segredo, e, só de implicância, desmancharam o ninho e quebraram
os ovinhos. Perdi a cabeça, com aquela malvadez, tanto mais que elas começaram a zombar, com
risonhos e cochichos, e a me provocar. Como a casa era delas, se sentiam mais fortes. Tive vontade de
bater, mas a raiva era tanta que era capaz de machucar de verdade. Levei dois dias curtindo minha
raiva, quase não comia nem dormia direito, pensando numa vingança, mas não achava nada. De
repente me lembrei: elas tinham uma coleção de bonecas de plástico que adoravam, davam banho,
vestiam, dava comidinha. Peguei todas as bonecas, levei pro fundo do quintal e botei fogo . . . Nem
quero saber o que aconteceu . . . Mas não me arrependi . . .

(Maria Alice do Nascimento e Sílvia Leuzinger. O diário de Marcos Vinícius.)

1° Questão:

No texto, podemos observar a presença de um narrador observador ou personagem? Justifique sua


resposta,indique um fragmento do trecho para comprová-la. Em seguida, dê as definições dos tipos de
narradores mencionados anteriormente.

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A roupa nova do rei

Era uma vez um rei muito rico.


Ele era vaidoso, convencido e só pensava em roupas luxuosas. Não se preocupava com seu
povo e só saía do palácio para mostrar suas roupas novas. Tinha um traje para cada hora do dia.
Um dia, sabendo disso, dois trapaceiros resolveram ir até o palácio para enganar o rei.
Ao chegarem diante dele, abriram uma mala vazia e de lá fingiram tirar um tecido maravilhoso,
dizendo que só as pessoas inteligentes e espertas conseguiam vê-lo.
As pessoas que presenciavam a cena, para não passar por bobas, fingiam ver o tecido e
exclamavam:
_ Que lindo! Que fantástico!_ diziam todos.
E o rei, para provar que era esperto, também elogiava o tecido que não existia:
_ Que beleza! Que brilho! Que cores!
Como, dias depois, haveria um grande desfile público, o rei encomendou ao alfaiate uma roupa
feita com o tal “tecido lindíssimo”.
O alfaiate fingia também: fazia gestos de cortar, costurar, ajeitar aqui, acertar ali...
No dia da festa, os camareiros ajudaram o rei a vestir a roupa, que não existia, e saíram
andando com as mãos no ar como se erguessem o manto, que também não existia, e o rei saiu para as
ruas... pelado!
As pessoas nas ruas elogiavam a elegância do rei como se estivessem vendo a roupa
sensacional.
Mas uma criança que estava no meio do povo não se conteve e começou a gritar:
_ O rei está nu!
As pessoas à sua volta pediam que se calasse, mas a criança continuava:
_ O rei está nu! O rei está nu!
Então todos perceberam que tinham sido enganados e que o rei estava, de fato, nu.
E o rei?
Saiu correndo muito envergonhado, como se estivesse segurando o manto, que nunca tinha
existido.
(Versão adaptada para o conto de Hans Christian Andersen).
2° Questão:

3° Questão:

Por qual motivo os trapaceiros enganaram o rei?

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4° Questão:

Segundo o texto, qualquer pessoa poderia ver o tecido? Justifique sua resposta com um fragmento do
texto.
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5° Questão:
Que fato, segundo o texto, fez com que todos percebessem que tinham sido enganados?
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A velha contrabandista

Era uma velhinha que sabia andar de lambreta. Todo dia ela passava pela fronteira montada na
lambreta, com um bruto saco atrás da lambreta. O pessoal da alfândega – tudo malandro velho –
começou a desconfiar da velhinha.
Um dia, quando ela vinha na lambreta com o saco atrás, o fiscal da alfândega mandou ela parar.
A velhinha parou e então o fiscal perguntou pra ela:
– Escuta aqui, vovozinha, a senhora passa por aqui todo dia, com esse saco aí atrás. Que diabo
a senhora leva nesse saco?
A velhinha sorriu com os poucos dentes que lhe restavam e mais os outros que ela adquirira no
odontólogo, e respondeu:
– É areia!
Aí quem sorriu foi o fiscal. Achou que não era areia nenhuma e mandou a velhinha saltar da
lambreta para examinar o saco. A velhinha saltou, o fiscal esvaziou o saco e dentro só tinha areia. Muito
encabulado ordenou a velhinha que fosse em frente. Ela montou na lambreta e foi embora, com o saco
de areia atrás.
Mas o fiscal ficou desconfiado ainda. Talvez a velhinha passasse um dia com areia e no outro
com muamba, dentro daquele maldito saco. No dia seguinte, quando ela passou com a lambreta com o
saco atrás, o fiscal mandou parar outra vez. Perguntou o que é que ela levava no saco e ela respondeu
que era areia, uai! O fiscal examinou e era mesmo. Durante um mês seguido o fiscal interceptou a
velhinha e, todas as vezes, o que ela levava no saco era areia.
Diz que foi aí que o fiscal se chateou:
– Olha, vovozinha, eu sou fiscal da alfândega com quarenta anos de serviço. Manjo essa coisa
de contrabando pra burro. Ninguém me tira da cabeça que a senhora é contrabandista.
– Mas no saco só tem areia! – insistiu a velhinha. E já ia tocar a lambreta quando o fiscal propôs:
– Eu prometo à senhora que deixo a senhora passar. Não dou parte, não apreendo, não conto
nada a ninguém, mas a senhora vai me dizer: qual é o contrabando que a senhora está passando por
aqui todos os dias?
– O senhor promete que não “espáia”? – quis saber a velhinha.
– Juro – respondeu o fiscal.
A velha contrabandista:
– É lambreta.
(Para Gostar de Ler, vol. 8, Ática, 1991.)

6° Questão:

Pode-se dizer que o fiscal da alfândega era:

(A)Experiente e persistente.
(B)Novo no trabalho e insistente.
(C)Irresponsável e tímido.
(D)Desconfiado e estúpido.

7° Questão:

A velha desta história:

(A)Era completamente banguela.


(B)Tinha apenas um dente.
(C)Colocou dentes postiços na boca.
(D)Nunca foi ao dentista.
8° Questão:

“Talvez a velhinha passasse um dia com areia e no outro com muamba dentro do saco”.

A palavra “muamba” poderia ser substituída no texto por:

(A)Canastra.
(B)Mochila.
(C)Mercadorias de navios.
(D)Coisas roubadas.

9° Questão:

O desfecho da história surpreende porque:

(A)O fiscal não ficou sabendo o que a velha contrabandeava.


(B)A velha carregava num dia areia no outro muamba.
(C)A mercadoria transportada era tão visível que ninguém suspeitava.
(D)A velhinha não tinha motivo para andar de lambreta.

10° Questão:

“Mas no saco só tem areia! – insistiu a velhinha.”

O uso da exclamação nessa frase reforça a idéia de que a velhinha está:

(A)Em dúvida sobre o conteúdo do saco.


(B)Surpresa por encontrar apenas areia no saco.
(C)Admirada com a sua descoberta.
(D)Cansada de repetir a mesma informação.

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