Título I Das Diretrizes Gerais
Título I Das Diretrizes Gerais
Título I Das Diretrizes Gerais
MÉDIO DO IFBA
TÍTULO I
CAPÍTULO I
DA NATUREZA
CAPÍTULO II
DO PERFIL INSTITUCIONAL
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ampla referência e de qualidade de ensino no País, estimulando o desenvolvimento do
sujeito crítico, ampliando o número de vagas e cursos, modernizando as estruturas
físicas e administrativas, bem como ampliando a sua atuação na pesquisa, extensão,
pós-graduação e inovação tecnológica.” (IFBA, 2013)
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VII - democracia: A Instituição promoverá a vivência democrática, buscando a
participação da comunidade acadêmica nos processos de planejamento e gestão;
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XVI - qualidade: O IFBA buscará sempre a excelência no Ensino na Pesquisa e
Extensão;
XVII - equidade: O Instituto promoverá nas suas relações ações de equidade;
XVIII - transparência: Os servidores, principalmente quando ocuparem um cargo de
direção ou função gratificada, têm a obrigação de divulgar seus atos administrativos e
pedagógicos de forma ampla, irrestrita, permanente, atendendo assim o princípio da
publicidade da administração pública;
XIX - sustentabilidade: O IFBA comprometer-se-á com a preservação ambiental, de
forma a garantir a sustentabilidade nas suas ações;
XX - trabalho: O trabalho assumido como princípio educativo, tendo sua integração com
a ciência, a tecnologia e a cultura como base da proposta política-pedagógica e do
desenvolvimento curricular.
Art. 7º Os objetivos do IFBA são definidos pela Lei 11.892/2008, artigo 7º.
CAPÍTULO III
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I - As aulas podem ser presenciais, semipresenciais ou a distância, de acordo com os
Projetos Pedagógicos de Curso (PPC);
Art. 10 A Extensão compreende toda a interação com o contexto social, a qual deve
ser desenvolvida a partir de atividade educacional, científica, cultural e/ou esportiva
articulada com o Ensino e a Pesquisa. A Extensão efetiva-se através do corpo docente,
técnico e/ou discente, com a finalidade de difundir, socializar e democratizar o acesso
ao conhecimento produzido no âmbito do IFBA.
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CAPÍTULO IV
DO CURRÍCULO
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TÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR E ACADÊMICA
CAPÍTULO I
DO REGIME ACADÊMICO
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no período letivo, como previsto no PPC.
§ 4º O período letivo dos Cursos Técnicos de Nível Médio, na forma Integrada, será
composto por 03 (três) unidades didáticas.
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Art. 16 Os cursos da Educação Profissional Técnica de Nível Médio (EPTNM) poderão
desenvolver-se nos períodos:
I - matutino;
II - vespertino;
III - noturno;
IV - integral.
CAPÍTULO III
DA JORNADA ACADÊMICA E DAS TURMAS
Art. 17 Cada semana letiva será organizada com uma jornada escolar, conforme
previsto nos Projetos Pedagógicos de cursos, com duração de:
Art. 18 O d i s c e n t e r e g u l a r m e n t e m a t r i c u l a d o , a p a r t i r d o
segundo período do curso, poderá solicitar, a qualquer
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tempo,alteração de seu turno de estudos.
CAPÍTULO IV
DA ESTRUTURA CURRICULAR
Art. 19 O currículo dos cursos oferecidos pelo IFBA será definido no seu PPC,
contemplando o perfil desejado para o egresso e abrangendo uma política cultural que
envolva o conjunto de conhecimentos comuns, específicos e eletivos, projetos,
experiências e estágios relacionados à formação do discente.
Art. 22 O currículo dos cursos deve alinhar-se à missão institucional expressa no PPI
do IFBA.
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I - disciplinas obrigatórias;
II - disciplinas optativas;
III - disciplinas facultativas;
IV - atividades complementares;
V - atividades de prática profissional;
VI - reconhecimento de saberes profissionais;
VII - outros componentes curriculares que integrem a respectiva estrutura curricular.
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§ 6º O previsto no inciso VI destina-se aos discentes tanto dos cursos técnicos
integrados, na modalidade EJA, quanto àqueles dos cursos técnicos subsequentes e tal
possibilidade estará prevista no PPC dos cursos:
Art. 2 5 Nas matrizes curriculares de cada curso, será fixado o total de horas e horas
- aula de cada d i s c i p l i n a e/ou componente curricular por
período letivo, além da carga horária destinada à
prática profissional e o tempo de duração do curso, em
semestres ou anos, em função da periodicidade e forma
curricular de oferta do curso.
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Educação Profissional de Nível Médio.
§ 1 º Ao findar o prazo concedido no caput do artigo, o discente que não cursar todos
os componentes curriculares previstos para o curso será jubilado.
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distância.
I - avaliações de discentes;
II - estágios obrigatórios, quando previstos;
III - defesa de trabalhos de conclusão de curso, quando previstos;
IV - atividades relacionadas a laboratórios e aulas de campo, quando for o caso.
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Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio, no PPI. No caso do
PROEJA, será observado também o Decreto nº 5.840/2006.
SEÇÃO I
DOS CURSOS TÉCNICOS INTEGRADOS
Art. 3 2 A matriz curricular dos cursos técnicos de nível médio integrado, organizada
em r e g i m e s e r i a d o a n u a l o u s e m e s t r a l , s e r á c o n s t i t u í d a
por disciplinas/componentes curriculares e estruturada
em núcleos básico, politécnico e t e c n o l ó g i c o , segundo a
seguinte organização:
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Ensino Médio e da educação profissional, traduzidos em
conteúdos de estreita articulação com o curso, por eixo tecnológico, representando
elementos expressivos para a integração curricular, a exemplo de: t e c n o l o g i a s
de informação e comunicação, cultura, sociedade e
trabalho e sustentabilidade, dentre outras;
§ 2º O percurso formativo poderá ser organizado de forma anual para cada período
letivo.
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á r e a profissional, contribuindo para uma formação na perspectiva histórico-crítica.
Art. 34 O acesso aos cursos técnicos ,na forma integrada, dar-se-á por meio de
processo de seleção, para o primeiro período do curso.
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SEÇÃO II
DOS CURSOS TÉCNICOS INTEGRADOS NA MODALIDADE DE EDUCAÇÃO DE
JOVENS E ADULTOS (PROEJA)
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formação profissional, conforme artigo 4º do Decreto nº 5.840/2006.
§ 3º O PROEJA Técnico Integrado (cf. inciso II) destina-se aos jovens e adultos, com
idade mínima de 18 anos, que concluíram o ensino fundamental, e não finalizaram o
Ensino Médio.
Parágrafo único. A oferta presencial não deve ser um limitador na organização dos
tempos e espaços nos cursos, ou seja, poderão ser respeitados os calendários
sazonais, bem como exploradas as possibilidades envolvidas com a pedagogia da
alternância, conforme prevê orientações para oferta de cursos PROEJA.
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Art. 37 Os PPCs dos cursos FIC e técnicos de nível médio integrados na modalidade
EJA verificarão, adicionalmente ao que dispõe a(s):
Parágrafo único. Os cursos PROEJA FIC serão desenvolvidos em parceria com escolas
da rede pública municipal e/ou estadual de ensino.
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com o campo de conhecimentos do eixo tecnológico, conforme o CNCT.
Art. 39 As matrizes dos cursos PROEJA FIC Fundamental estão estruturadas com três
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núcleos a saber: estruturante, articulador e tecnológico.
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A r t . 4 1 O acesso aos cursos técnicos na modalidade EJA será definido em editais
específicos atendendo as especificidades do público da EJA.
SEÇÃO III
DOS CURSOS TÉCNICOS DE NÍVEL MÉDIO SUBSEQUENTE
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informação e comunicação, cultura, sociedade e trabalho e sustentabilidade, dentre
outras;
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com o curso, conforme carga horária estabelecida no CNCT.
Art. 46 O acesso aos cursos técnicos na forma subsequentes se dará por meio de
processo de seleção.
SEÇÃO IV
DOS PROCESSOS REGULATÓRIOS E AVALIATIVOS DAS OFERTAS
EDUCACIONAIS
Art. 48 O Conselho de Curso será constituído pelo (a) Coordenador (a) do Curso, por 3
(três) docentes(as) da área técnica que ministram aula para o curso, por 4
(quatro) docentes representando as áreas de disciplinas comuns (linguagens, ciências
da natureza, matemática e ciências humanas), por 1 (um) representante da área
técnico-pedagógica e por 1 (um) representante do corpo discente, observando-se o
seguinte:
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II - o representante discente será escolhido pelos discentes regularmente matriculados
no curso;
III - a composição poderá ser alterada no caso dos membros perderem a condição
adquirida.
Art. 50 Outras pessoas poderão ser convocadas, pelo Presidente, para participar das
reuniões do Conselho de Curso, desde que estejam envolvidas ou possam contribuir
com o assunto a ser analisado.
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(PROEN) e no Conselho de Ensino, pesquisa e Extensão (CONSEPE);
I - mudança de turno;
II - transferência interna;
IV - reintegração no curso;
V - transferência externa;
Art. 55 Os PPCs deverão ser revistos e/ou alterados, mediante avaliações sistemáticas,
em, no máximo, a cada 3 anos, desde que haja defasagem entre o perfil profissional de
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conclusão do curso, seus objetivos, conteúdos e organização curricular, os quais
deverão refletir as exigências decorrentes das transformações científicas, tecnológicas,
socioculturais ou quando houver alterações legais que impactem na estrutura e
funcionamento dos cursos.
I - Identificação;
II - Ementa;
III - Objetivos;
IV - Conteúdo programático;
V - Metodologia;
VI - Avaliação;
VII - Recuperação da aprendizagem;
VIII - Referências básica e complementar.
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Art. 57 O docente apresentará ao discente, no início do período letivo, o Plano de Ensi -
no, discutindo-o em sala de aula, abordando, sobretudo, questões relevantes, tais
como: o sistema de avaliação, a metodologia de ensino e o cronograma de trabalho.
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TÍTULO III
DO DESENVOLVIMENTO DO ENSINO
CAPÍTULO I
DO ACOMPANHAMENTO ACADÊMICO DOS DISCENTES
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Art. 63 Constituem espaços privilegiados para o planejamento e o desenvolvimento de
ações de acompanhamento acadêmico dos discentes:
b) reuniões pedagógicas;
CAPÍTULO II
DOS REGISTROS ACADÊMICOS
I - forma de ingresso;
IV - inscrição em disciplinas;
VI - certificação de conhecimentos;
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VII - trancamento de matrícula;
XV - medidas disciplinares;
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impressa e assinada pelo(s) docente(s) deverá ser
entregue ao setor de Registros Acadêmicos do c ampus
para arquivamento.
CAPÍTULO III
DA ADMISSÃO E DO INGRESSO
Art. 69 O IFBA, por natureza, tem como diretriz básica o atendimento a todo público
onde está inserido, independente de sua origem socioeconômica, sua convicção
política, seu gênero, sua orientação sexual, sua opção religiosa, sua etnia ou qualquer
outro aspecto que possa caracterizar preferência de um em detrimento de outro (s).
Art. 70 A instituição reservará, em todos os cursos técnicos de nível médio vagas para
discentes provenientes da rede pública de ensino, observando outros critérios
igualmente importantes como origem étnica, condição socioeconômica e necessidades
específicas.
SEÇÃO I
DA ADMISSÃO
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Art. 71 A admissão aos cursos ofertados pelo IFBA será realizada através de processo
seletivo de caráter eliminatório e classificatório, respeitada a legislação específica,
podendo, no entanto, haver interrupção na oferta, de acordo com a demanda e as
condições operacionais da instituição.
Art. 72 A admissão de discentes ao primeiro período dos cursos será realizada por
meio de processo seletivo, com classificação por meio de critérios específicos.
Art. 73 A admissão de discentes ao primeiro período dos cursos, caso haja vagas
remanescentes, poderá ser feita por processo seletivo realizado por meio de:
CAPÍTULO IV
DA MATRÍCULA
SEÇÃO I
DA MATRÍCULA INSTITUCIONAL
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II – discente que obteve aprovação em seu pedido de Transferência;
Parágrafo Único. A matrícula institucional poderá ser efetivada pelo próprio candidato,
por seu responsável legal, no caso de discentes menores de dezoito anos, ou por
procurador devidamente constituído.
Art. 77 Fica vedada a matrícula simultânea em dois ou mais cursos técnicos de nível
médio no IFBA.
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Art. 80 N o p e r í o d o l e t i v o d e i n g r e s s o n o c u r s o , o
discente deverá estar matriculado em todas as
d i s c i p l i n a s compatíveis com o seu período de referência, para qualquer forma de
ingresso.
SEÇÃO II
DA RENOVAÇÃO DE MATRÍCULA
Art. 83 O discente que estiver em débito com a Biblioteca não poderá renovar a
matrícula até que a situação seja regularizada.
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matrícula quando:
SEÇÃO III
DO TRANCAMENTO DE MATRÍCULA
Art. 86 Entende-se por trancamento de matrícula a suspensão total dos estudos, por
um período letivo, a pedido do próprio discente.
Art. 88 O trancamento total de matrícula não será computado para efeito de contagem
de tempo máximo para integralização curricular.
Art. 89 Caso não haja oferta das disciplinas para o discente ao retornar do período de
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trancamento, a Coordenação do Curso e Diretoria de Ensino do Campus deverão
garantir uma matrícula específica para caracterizar um vínculo do discente no
ano/semestre letivos.
Parágrafo Único . Para o discente que estiver na condição tratada no caput desse
Artigo, o Coordenador do Curso desenvolverá atividades acadêmicas extracurriculares
durante o período equivalente.
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prossecução de seus estudos, ficará condicionado à
apresentação de novo parecer, homologado pelos
profissionais competentes do campus ou de qualquer
outra Unidade do IFBA, acompanhado de requerimento
entregue no setor de Protocolo do campus, e
encaminhado ao Setor de Registros Acadêmicos, onde
fique comprovado encontrar-se o discenteem condições
de prosseguir seus estudos.
SEÇÃO IV
DA REINTEGRAÇÃO
Art. 94 O discente que perder o direito a matrícula (cf.Art. 84, incisos II , III e IV) poderá
formalizar o seu pedido de reintegração, através de requerimento próprio com a devida
justificativa, dirigido ao Conselho de Curso.
a) a existência de vaga;
b) não ter sido negada a renovação de matrícula pelo Conselho de Curso, de acordo
com o estabelecido no Art. 83 desta Norma Acadêmica.
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Geral.
SEÇÃO V
DA MATRÍCULA DO DISCENTE POR TRANSFERÊNCIA INTERNA OU EXTERNA
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Art. 99 O processo de solicitação de transferência será realizado no período definido
no Calendário Acadêmico mediante a apresentação da documentação exigida.
Art. 100 Para a concessão da transferência solicitada para outra Instituição, exigir-se-á a
declaração de deferimento enviada pela Instituição de destino, devendo o discente, na
sua vida acadêmica, estar isento de:
Art. 101 Compete ao(à) Diretor(a) de Ensino, diante do parecer do Conselho de Curso,
oficializar e enviar ao setor de Registros Acadêmicos, o quantitativo de vagas a serem
oferecidas para matrícula de transferências e posterior publicação do mesmo em edital,
juntamente com o período para a solicitação de transferências já definida no calendário
acadêmico.
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Art. 103 Caberá ao Conselho do Curso:
Art. 104 Para análise e seleção das solicitações de Matrícula serão exigidas:
SEÇÃO VI
DA TRANSFERÊNCIA EX–OFFICIO
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III - Comprovante de relação de dependência com o servidor (certidão de casamento,
declaração de união estável, guarda judicial, certidão de nascimento, entre outros),
quando a situação exigir;
Art. 109 Atendidas às exigências dispostas nesta seção, a matrícula será efetuada
somente quando for atendida a frequência mínima obrigatória no semestre ou ano letivo
de ingresso. Caso contrário, a referida inscrição será postergada para o semestre ou
ano letivo subsequente.
SEÇÃO VII
DA MUDANÇA DE TURNO
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Art. 111 A mudança de turno fica condicionada à existência de vaga na turma
pleiteada.
Art. 112 Havendo mais pedidos do que vagas disponíveis, a solicitação será concedida
de acordo com a ordem de prioridade dos incisos a seguir, mediante comprovação
formal:
I - relação de emprego;
Art. 113 A solicitação para mudança de turno será encaminhada ao Conselho de Curso
para análise e emissão de parecer, e o requerente deverá:
Parágrafo Único. Após emissão do parecer pelo Conselho do Curso, a solicitação para
a transferência de turno será encaminhada ao setor de Registros que realizará ajustes
necessários no sistema acadêmico.
SEÇÃO IX
DO PORTADOR DE DIPLOMA OU CERTIFICADO DE QUALIFICAÇÃO
PROFISSIONAL PARA OS CURSOS TÉCNICOS DE NÍVEL MÉDIO
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qualificação profissional técnica de nível médio será condicionado aos requisitos a
seguir:
Art. 116 A solicitação para matrícula ficará condicionada à apresentação dos seguintes
documentos devidamente autenticados e assinados pela direção da instituição de
origem:
III - o PPC
Art. 117 Caberá ao Conselho do Curso emitir parecer sobre o processo de matrícula
como portador de diploma, o qual será encaminhado à Diretoria de Ensino para análise
e parecer final, sendo posteriormente encaminhado ao setor de Registros Escolares.
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CAPÍTULO IX
DO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS E DA CERTIFICAÇÃO DE
CONHECIMENTOS
Parágrafo Único. Não será concedido aproveitamento de estudos do ensino médio para
os cursos da EPTNM integrados ao Ensino Médio.
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CAPÍTULO VI
DO ATENDIMENTO DOMICILIAR
Parágrafo único. Os discentes dos cursos e disciplinas ofertados a distância não serão
dispensados das atividades e avaliações realizadas no ambiente virtual de
aprendizagem.
Art. 124 Terá direito ao atendimento domiciliar o discente que necessitar ausentar-se
das aulas presenciais por um período superior a 15 (quinze) dias, nos seguintes casos:
§ 2º Nos casos dos incisos I a III, o tempo de atendimento domiciliar poderá ser de até
60 (sessenta) dias, em requerimento inicial, e ampliado por igual período, mediante
novo requerimento, com apresentação e homologação de novo atestado pelo Serviço
Médico e Odontológico de um dos Campi do IFBA.
§ 4º No caso do inciso IV, o tempo de atendimento domiciliar poderá ser de até 120
(cento e vinte) dias, conforme legislação própria e mediante a apresentação e
homologação de atestado pelo Serviço Médico e Odontológico de um dos Campi do
IFBA.
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§ 5º O discente terá sua frequência computada durante o período em que estiver em
atendimento domiciliar.
Art. 126 C a b e r á a o C o l e g i a d o / C o o r d e n a ç ã o d o C u r s o :
CAPÍTULO VI
DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Art. 128 A avaliação da aprendizagem deve ter como referencial a Missão Institucional
do IFBA, tais como: os princípios, objetivos e diretrizes expressos no PPC.
48
Art. 129 A avaliação da aprendizagem dos discentes é processo de caráter formativo e
permanente e visa a sua progressão para o alcance do perfil profissional de conclusão.
A avaliação deve ser contínua e cumulativa, com prevalência dos aspectos qualitativos
sobre os quantitativos, bem como dos resultados ao longo do processo sobre os de
eventuais provas finais, conforme preconiza a Lei de Diretores e Bases da Educação
Brasileira, LDB nº 9394/96.
CAPÍTULO VII
DO DESEMPENHO ACADÊMICO
49
Art. 132 Em cada instrumento de avaliação, os parâmetros orientadores de práticas
avaliativas qualitativas serão considerados em conjunto, quando aplicáveis, na
composição da nota.
§ 1º Para disciplinas com Carga Horária de até uma 1h/aula semanal terão no mínimo 2
(duas) avaliações e 3 avaliações para os demais casos, os quais terão instrumentos
avaliativos diferentes.
50
durante o horário das aulas e/ou atendimento ao discente.
Art. 134 Será facultado o direito de segunda chamada ao discente que faltar a qualquer
avaliação ou não ter executado o trabalho escolar, desde que requeira, no prazo de 48
(quarenta e oito) horas úteis, após o término do prazo de afastamento, sob condição de
apresentar documentos comprobatórios em uma das seguintes situações:
III - pelo exercício do voto (um dia anterior e um dia posterior à data da eleição se
coincidentes com a realização da prova);
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§ 4º A avaliação de segunda chamada deverá ser feita pelo próprio docente que
ministra a disciplina, em horário previamente comunicado ao interessado.
§ 3º O discente que não realizar as atividades de avaliação terá como registro o código
NA- Não Avaliado, que corresponderá a 0,0 (zero).
§ 4º Para o regime anual, a nota final do discente na disciplina cursada será a média
aritmética das notas das unidades didáticos.
Art. 136 No regime anual, o docente registrará na Caderneta Eletrônica a nota final
dos discentes na disciplina cursada, ao final de cada unidade didática, conforme
estabelecido no Calendário Acadêmico.
SEÇÃO I
DO CÁLCULO DA MÉDIA DA DISCIPLINA
Art. 138 Nos cursos com regime semestral, será considerado aprovado na disciplina o
discente que, ao final do semestre, não tenha sido reprovado por faltas e tenha obtido
média aritimética igual ou superior a 6,0 (seis).
§ 1º Apenas o discente que obtiver média na unidade didática igual ou superior a 2,0
(dois) e inferior a 6,0 (seis) terá direito de submeter-se a uma recuperação da unidade
didática em qualquer disciplina.
52
maior nota obtida.
§ 3° As notas de cada unidade didática tem valor final igual a 10,0 pontos (N = 10,0)
Art. 139 Nos cursos com regime seriado anual, será considerado aprovado na
disciplina o discente que, ao final da 3ª unidade didática, não for reprovado por falta e
obtiver média aritmética igual ou superior a 6,0 (seis), de acordo com as equações a
seguir:
N1 N 2 N 3
M1
3 OU M 1 R1
N1 N 2 N 3
M2
3 OU M 2 R 2
N1 N 2 N 3
M3
3 OU M 3 R3
M1 M 2 M 3
MD
3
Na qual
M1 = Média do discente no 1º unidade didática
M2 = Média do discente no 2º unidade didática
M3 = Média do discente no 3º unidade didática
N1 = Nota da 1ª avaliação da unidade didática
N2 = Nota da 2ª avaliação da unidade didática
N3 = Nota da 3ª avaliação da unidade didática
R1 = Nota da recuperação do 1º unidade didática
R2 = Nota da recuperação do 2º unidade didática
R3 = Nota da recuperação do 3º unidade didática
MD = média da disciplina
§ 1º Apenas o discente que obtiver média da unidade didática inferior a 6,0 (seis) terá
direito submeter-se a uma recuperação da unidade didática em cada disciplina.
§ 3° As notas de cada uma das avaliações da unidade didática tem valor igual a 10,0
pontos (N =10,0)
53
SEÇÃO II
DOS CRITÉRIOS DE APROVAÇÃO
Art. 140 Será considerado aprovado na etapa do curso o discente que tiver nota igual
ou superior a 6,0 (seis) em todas as disciplinas e possuir frequência igual ou superior a
75% (setenta e cinco por cento) do total de horas desenvolvidas na etapa do curso (ano
ou semestre).
c) oficinas.
SEÇÃO III
DOS PROCEDIMENTOS PARA REVISÃO DE PONTUAÇÃO DE ATIVIDADE
AVALIATIVA
Art. 142 A solicitação de revisão das atividades avaliativas deverá ser direcionada ao
Departamento/Coordenação de Área, e, na inexistência destes, à Coordenação de
Curso em questão, através do Setor de Registros Acadêmicos, até 48 (quarenta e oito)
horas após a publicação do resultado. Em primeira instância a revisão deverá ser
realizada pelo próprio docente da disciplina.
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poderá recorrer em segunda instância, observando-se os
procedimentos, previstos no caput deste artigo, cabendo
à chefia do Departamento/Coordenação de Área, e, na
inexistência destes, à Coordenação de Curso indicar
uma comissão composta por 2 (dois/duas) docentes da
área e 1 (um )pedagogo, excluindo o professor
envolvido, para emissão de parecer final.
CAPÍTULO VIII
DO CONSELHO DE CLASSE
Seção I
Das Competências
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Art. 144 Compete ao Conselho de Classe em quaisquer das suas reuniões:
Seção II
Da Composição e Funcionamento
II - Coordenador(a) do Curso;
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I - Conselhos de Classe Diagnóstico e Prognóstico - para diagnosticar e prognosticar o
processo pedagógico em desenvolvimento;
57
IV - Relato de um representante da área técnico-pedagógica quanto ao
acompanhamento do processo pedagógico;
I- No primeiro momento:
58
II - No segundo momento:
Art. 150 Farão jus à avaliação no Conselho de Classe Final, os discentes que
possuam, no mínimo, frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do
total de horas desenvolvidas na etapa do curso, que não tenham obtido aprovação nas
disciplinas ofertadas no respectivo ano/semestre, segundo critérios iniciais ( cf. Art 146,)
acrescidos de:
§ 1º Os discentes, aprovados pelo Conselho de Classe, terão suas notas finais, nas
disciplinas em que foram reprovados, substituídas pelo valor 6,0 (seis).
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§ 2º As ausências justificadas, com base no art. 136, não serão computadas para fins
de reprovação no cálculo de 75% de frequência do discente.
Art. 151 Para os Cursos que funcionam em regime anual devem ser realizadas duas
Reuniões de Conselho de Classe Diagnóstico e Prognóstico (por unidade didática
letiva) e uma Reunião de Conselho de Classe Final (ao final da última unidade didática).
Art. 152 Para o Cursos que funcionam em regime semestral, é obrigatório no mínimo,
que se faça uma Reunião de Conselho de Classe Diagnóstico e Prognóstico e uma
Reunião de Conselho de Classe Final.
Art. 154 O efetivo mínimo de docentes para funcionamento das reuniões de Conselho
de Classe final é de 50% (cinquenta por cento) mais o (a) Coordenador (a) do Curso.
§ 1º Cada membro do Conselho de Classe final terá direito apenas a um voto, ainda
que lecione mais de uma disciplina.
60
Seção III
Das Determinações
Art. 159 Caberá recurso à decisão do Conselho de Classe Final pelo discente através
de requerimento à Coordenação de Curso, no prazo de dois dias úteis, após a
publicação dos resultados do Conselho de Classe Final.
Parágrafo único: O Conselho de Classe reunir-se-á para tratar dos pedidos de revisão
devidamente justificados.
Art. 160 Os casos omissos serão avaliados pela Diretoria de Ensino do campus.
CAPÍTULO IX
DA PRÁTICA PROFISSIONAL
Art. 161 O IFBA, na organização curricular dos cursos técnicos em todas as formas e
modalidades, contemplará a realização de Práticas Profissionais.
Art. 162 A Prática Profissional será realizada de acordo com o previsto no PPC em que
o discente esteja matriculado (cf CNE/CEB nº 06/2012, art. 20 III e IV), e desenvolver-
se-á de duas formas, combinadas ou não:
Seção I
Da Prática Profissional Intrínseca Ao Currículo
61
Art.164 A prática profissional (cf. art. 21/ Resolução CNE/CEB nº 06/2012) deve ser
prevista na organização curricular e articulará saberes científicos e tecnológicos, tendo
a pesquisa como princípio educativo e integrando as cargas horárias mínimas de cada
habilitação profissional.
SEÇÃO II
Do Estágio Técnico Supervisionado no Ensino Técnico
62
IV - o estágio profissional supervisionado poderá ser realizado apenas a partir de 50%
da duração do curso conforme previsto no PPC, garantido ao discente orientação e
supervisão de estágio pelo docente responsável;
Art. 167 Após a conclusão das disciplinas ou competências, o discente terá o direito à
renovação de matrícula para a realização de estágio obrigatório pelo tempo máximo de
um ano ou dois semestres letivos.
CAPÍTULO XI
DA ATIVIDADE DE CONCLUSÃO DE CURSO
Art. 168 A Atividade de Conclusão de Curso (ACC) tem como finalidade desenvolver no
discente a capacidade de análise, síntese, aplicação e aprimoramento dos
conhecimentos construídos durante o curso.
Art. 169 As normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) deverão ser
observadas na elaboração da Atividade de Conclusão de Curso, para a estruturação e
redação, além das seguintes regras:
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II – A ACC versará sobre um tema pertinente ao Curso. A verificação da pertinência do
tema ficará a critério do docente da disciplina;
III - A escolha do orientador do ACC - para cada discente - será feita consensualmente
entre o discente, o professor encarregado da disciplina e o orientador escolhido;
V - Para efeito de avaliação, a ACC deverá ser apresentada, podendo ser adotadas as
seguintes formas:
a) em eventos científicos (internos ou externos), na modalidade de comunicação oral ou
pôster: assim sendo, o discente deverá entregar à banca examinadora o certificado de
apresentação, junto ao que foi produzido;
b) para a banca examinadora: cabendo ao discente a entrega da produção.
CAPÍTULO XII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 171 O IFBA deverá garantir os requisitos necessários para o acesso e participação
dos discentes com deficiência e outras necessidades educacionais específicas no
desenvolvimento das atividades acadêmicas(cf. Resolução CONSUP nº 09/2016 e
Política de Inclusão do IFBA).
Art. 172 Não será concedido ao discente frequentar as aulas de qualquer turma, na
qual não esteja regularmente matriculado, exceto em casos especiais analisados pelo
Conselho de Curso.
Art. 173 Nos Cursos da EPTNM Integrados ao Ensino Médio, será facultada a prática
64
de Educação Física:
III - ao discente que estiver prestando serviço militar inicial ou que, em outra situação,
comprove estar obrigado à prática de Educação Física na Organização Militar em que
serve;
IV - à discente que tenha prole, amparada pelo Decreto-Lei nº 1.044/1969. Art. 110.
Art. 174 Não será considerado concluído o curso, nem haverá expedição de diploma
para o discente, enquanto sua matrícula depender de decisão judicial, inclusive em grau
de recurso.
Art. 178 As Jornadas Pedagógicas serão instituídas, com pelo menos uma edição
anual, precedendo o início do ano letivo, realizadas em cada campus, como espaço
privilegiado do debate e planejamento acadêmico e com a presença obrigatória do
corpo docente;
Art. 180 Os aspectos referentes à mobilidade estudantil interna e externa são tratados
em regulamento próprio.
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Art. 181 Os aspectos referentes à Prestação Alternativa por Motivo de Crença
Religiosa serão tratados em Regulamento próprio.
Art. 182 Os casos omissos serão dirimidos pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e
Extensão (CONSEPE) do IFBA.
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