PPC Técnico em Saneamento Básico

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA


INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MINAS GERAIS
REITORIA
Avenida Prof. Mário Werneck, 2590 - Buritis - Belo Horizonte - MG - Brasil
CEP: 30575-180 | Telefone: (31) 2513-5222

PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO


TÉCNICO EM SANEAMENTO

Belo Horizonte, MG
Março de 2016
Sumário

I. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO 3
II. CONTEXTUALIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO 4
a) Finalidades do Instituto 4
b) Concepção do Curso 5
c) Perfil Profissional de Conclusão 6
d) Objetivos e Competências 7
III. ESTRUTURA DO CURSO 8
a) Perfil do pessoal docente e técnico 8
b) Requisitos e formas de acesso ao curso 8
c) Organização curricular 9
d) Critérios de aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores 36
e) Biblioteca, Instalações e Equipamentos 38
f) Metodologias de ensino 38
g) Estratégias de integração do ensino e articulação com a sociedade 39
h) Estratégias de apoio ao discente 40
IV. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO 40
a) Avaliação dos discentes 40
b) Avaliação dos docentes 42
c) Avaliação do curso 43
d) Objetos de avaliação do trabalho docente e do curso 43
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 44
3

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MINAS GERAIS
REITORIA
Avenida Prof. Mário Werneck, 2590 - Buritis - Belo Horizonte - MG - Brasil
CEP: 30575-180 | Telefone: (31) 2513-5222

Reitor Prof. Kléber Gonçalves Glória


Pró-Reitor de Extensão Prof. Carlos Bernardes Rosa Júnior
Coordenador Geral do PRONATEC Reinaldo Trindade Proença

I. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
Denominação do curso: Técnico em Saneamento Básico
Razão Social: Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Minas Gerais
Sigla: IFMG
Atos legais autorizativos:
E-mail de contato: [email protected]
Site da unidade: www.ifmg.edu.br
Eixo tecnológico: Infraestrutura
Titulação: Técnico em Saneamento
Modalidade: Subsequente ou Concomitante
Número de Vagas: de acordo com a demanda
Turno: de acordo com a demanda
Carga Horária Total: 1200 horas
Prazo previsto para integralização curricular: mínimo 3 semestres, máximo 5 semestres*
*Observação: O prazo de integralização curricular não poderá ser superior a três anos,
variando de acordo com as peculiaridades dos municípios parceiros.
4

II. CONTEXTUALIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

a) Finalidades do Instituto

Em dezembro de 2008, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei nº
11.892 que instituiu, no Sistema Federal de Ensino, a Rede Federal de Educação
Profissional, Científica e Tecnológica. Com esta lei, foram criados os Institutos Federais
de Educação, Ciência e Tecnologia a partir dos antigos Centros Federais de Educação
Tecnológica (CEFETs), Escolas Agrotécnicas Federais (EAFs) e Escolas Técnicas
Federais vinculadas a universidades (BRASIL, 2008).

Segundo o artigo 6º desta lei, os Institutos Federais têm por finalidades e características:

I - ofertar educação profissional e tecnológica, em todos os seus níveis e


modalidades, formando e qualificando cidadãos com vistas na atuação
profissional nos diversos setores da economia, com ênfase no
desenvolvimento socioeconômico local, regional e nacional;
II - desenvolver a educação profissional e tecnológica como processo
educativo e investigativo de geração e adaptação de soluções técnicas e
tecnológicas às demandas sociais e peculiaridades regionais;
III - promover a integração e a verticalização da educação básica à educação
profissional e educação superior, otimizando a infra-estrutura física, os
quadros de pessoal e os recursos de gestão;
IV - orientar sua oferta formativa em benefício da consolidação e
fortalecimento dos arranjos produtivos, sociais e culturais locais,
identificados com base no mapeamento das potencialidades de
desenvolvimento socioeconômico e cultural no âmbito de atuação do
Instituto Federal;
V - constituir-se em centro de excelência na oferta do ensino de ciências, em
geral, e de ciências aplicadas, em particular, estimulando o desenvolvimento
de espírito crítico, voltado à investigação empírica;
VI - qualificar-se como centro de referência no apoio à oferta do ensino de
ciências nas instituições públicas de ensino, oferecendo capacitação técnica e
atualização pedagógica aos docentes das redes públicas de ensino;
VII - desenvolver programas de extensão e de divulgação científica e
tecnológica;
VIII - realizar e estimular a pesquisa aplicada, a produção cultural, o
empreendedorismo, o cooperativismo e o desenvolvimento científico e
tecnológico;
IX - promover a produção, o desenvolvimento e a transferência de
tecnologias sociais, notadamente as voltadas à preservação do meio
ambiente.

Cada Instituto foi organizado com a seguinte estrutura: as unidades foram transformadas
em campus e as instituições passaram a contar com uma reitoria. A lei acima citada
5

conferiu a cada Instituto autonomia, nos limites de sua área de atuação territorial, para
criar e extinguir cursos e registrar diplomas dos cursos oferecidos, mediante autorização
do Conselho Superior.

As novas instituições foram orientadas a ofertar metade de suas vagas para cursos
técnicos integrados, para dar ao jovem uma possibilidade de formação profissional já no
ensino médio. Na educação superior, a prioridade de oferta foi para os cursos de
tecnologia, cursos de licenciatura e cursos de bacharelado e engenharia.

Um dos Institutos criados pela lei acima citada foi o Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG). Sua criação se deu mediante a
integração dos Centros Federais de Educação Profissional e Tecnológica de Ouro Preto
e Bambuí, da Escola Agrotécnica Federal de São João Evangelista e de duas Unidades
de Educação descentralizadas de Formiga e Congonhas que, por força da Lei, passaram
de forma automática à condição de campus da nova instituição.

Atualmente, o IFMG está constituído pelos campi: Bambuí, Betim, Congonhas,


Formiga, Governador Valadares, Ouro Branco, Ouro Preto, Ribeirão das Neves, Sabará,
Santa Luzia e São João Evangelista. Campi avançado: Conselheiro Lafaiete, Ipatinga,
Itabirito, Piumhi, Ponte Nova, entre outros. A sede da Reitoria do IFMG está localizada
na cidade de Belo Horizonte.

b) Concepção do Curso
A sociedade atual demanda uma ciência integrada às novas demandas do mercado: uso
das novas tecnologias, novos parâmetros ambientais e novas possibilidades de inserção
social, considerando, principalmente, a demanda por ações de responsabilidade social.
Nesse sentido, objetiva-se que os diversos cursos oferecidos pela instituição (cursos de
formação inicial e continuada, técnicos e superiores) possibilitem uma formação mais
ampla, oferecendo aos estudantes o desenvolvimento da criticidade, da responsabilidade
social e ambiental, da autonomia para a busca de novos conhecimentos, juntamente com
o acesso aos conhecimentos científicos e tecnológicos específicos da área em que se
formaram.
6

Em um contexto como o da sociedade brasileira, de baixa escolarização da população


jovem e adulta, a oferta de cursos técnicos de qualidade contribui para a democratização
do acesso à educação profissional e tecnológica, além de coadunar-se à necessidade de
se elevar os níveis de escolaridade desses segmentos da população.

Dessa forma, a oferta de cursos técnicos cumprirá com os objetivos sociais do IFMG,
que consiste em ofertar ensino público, gratuito e de qualidade para os cidadãos
brasileiros, contribuindo para a emancipação dos sujeitos por meio de formação técnico-
humanística de qualidade.

c) Perfil Profissional de Conclusão


O Curso ora proposto encontra-se inserido no eixo tecnológico Infraestrutura que
compreende tecnologias relacionadas à construção civil e ao transporte. Contempla
ações de planejamento, operação, manutenção, proposição e gerenciamento de soluções
tecnológicas para infraestrutura.

Abrangem obras civis, topografia, transporte de pessoas e bens, mobilizando, de forma


articulada, saberes e tecnologias relacionadas ao controle de trânsito e tráfego, ensaios
laboratoriais, cálculo e leitura de diagramas e mapas, normas técnicas e legislação.
Características comuns deste eixo são a abordagem sistemática da gestão da qualidade,
a ética, a segurança, a viabilidade técnico-econômica e a sustentabilidade.

Saliente-se que a organização curricular destes cursos contempla estudos sobre ética,
empreendedorismo, normas técnicas e de segurança, redação de documentos técnicos,
educação ambiental, raciocínio lógico, formando técnicos que trabalhem em equipes
com iniciativa, criatividade e sociabilidade.

A organização curricular do curso Técnico em Saneamento foi elaborada com objetivo


de garantir o “permanente desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva” (Artigo
39 da LDB), permitindo aos discentes, efetivo acesso às conquistas cientificas e
tecnológicas da sociedade, que tanto modificam suas vidas e seus ambientes de trabalho.
Além disso, o curso seguirá as disposições expressas no catálogo nacional de cursos
técnicos do MEC.
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O Projeto Político Pedagógico do Curso de Nível Técnico em Saneamento está


fundamentado em um currículo no qual o processo de ensino-aprendizagem é baseado
em quatro linhas consideradas fundamentais: na construção da cidadania, na
compreensão da relação saneamento-meio ambiente-saúde, na percepção e seleção das
tecnologias adequadas às necessidades e às realidades regionais e na relação ensino e
sociedade. A efetivação da proposta pedagógica do curso passa por ações teórico-
práticas com ênfase no exercício de atividades profissionalizantes, integrando ambientes
e recursos de aprendizagem como a utilização de laboratórios específicos e a realização
de visitas técnicas, quando o aluno tem oportunidade de proceder ao questionamento e
ao desenvolvimento do senso crítico nos seguintes aspectos:

● Conhecimentos de caráter fundamental (Química, Desenho Técnico, Biologia,


Poluição e Saneamento Ambiental, Hidráulica, Estatística etc.)
● Compreensão dos equipamentos mecânicos e elétricos utilizados em estações de
tratamento de água e estações de tratamento de esgoto;
● Fundamentos de hidrologia;
● Inter-relações entre o processo de desenvolvimento econômico e o papel da
educação ambiental na construção de uma sociedade sustentável;
● Análises microbiológicas ambientais;
● Principais aspectos da legislação ambiental brasileira e internacional;
● Compreensão geral da estrutura do solo;
● Sistema de tratamento de água;
● Sistema de tratamento de águas residuárias ou esgoto;
● Sistema de drenagem urbana;
● Gerenciamento de resíduos sólidos.

d) Objetivos e Competências
✓ Objetivo geral
Formar o profissional técnico de nível médio em Saneamento, por meio do
desenvolvimento de competências que levem ao aprendizado permanente e possibilitem
o acompanhamento da evolução dos conhecimentos, considerando a evolução
8

tecnológica e as tendências do mercado de trabalho, capaz de assessorar os profissionais


de nível superior nos projetos de saneamento e avaliação do meio ambiente.

✓ Objetivos específicos
Formar técnicos de nível médio em Saneamento aptos a:

● Atuar corretiva e preventivamente nas instalações de abastecimento de água,


coleta e tratamento de esgoto, elaborando e realizando manutenção, supervisão e
controle dos parâmetros ambientais adequados, assegurando a qualidade do
fornecimento de água e lançamento de efluentes;
● Assessorar projetos de tratamento de água, tratamento de águas residuárias e
realizar a manutenção e operação destas unidades;
● Acompanhar projetos e execução de drenagem pluvial;
● Desempenhar funções técnicas na limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos;
● Auxiliar no atendimento à legislação ambiental por parte de empresas públicas e
privadas;
● Promover e ingressar em atividades de educação ambiental para preservação e
conservação do meio ambiente;
● Supervisionar e desenvolver trabalhos referentes à vigilância sanitária;
● Participar de atividades relacionadas à execução de aterros sanitários e projetos
de reciclagem e de compostagem de RSU.

III. ESTRUTURA DO CURSO


a) Perfil do pessoal docente e técnico
A seleção de docentes e técnicos ocorrerá por meio de editais, uma vez que a oferta dos
cursos será realizada de acordo com a demanda.

b) Requisitos e formas de acesso ao curso


Para ingressar nos cursos técnicos do PRONATEC na modalidade concomitante, os
interessados devem estar regularmente matriculados na segunda ou terceira série dessa
etapa de ensino em escola estadual, conforme pactuação realizada com a Secretaria de
Estado da Educação de Minas Gerais, parceira do IFMG.
9

O acesso aos cursos na modalidade subsequente se dará por meio de inscrição realizada
pelos demandantes no SISUTEC, em local e período predeterminado pelo MEC e
segundo critérios de seleção por ele definidos. De acordo com orientações constantes na
lei 12.513/2011, que institui o PRONATEC, serão atendidos preferencialmente
estudantes do ensino médio da rede pública, inclusive da educação de jovens e adultos;
trabalhadores - agricultores familiares, silvicultores, aquicultores, extrativistas e
pescadores; beneficiários dos programas federais de transferência de renda, em especial,
nos cursos oferecidos por intermédio da Bolsa-Formação, mulheres responsáveis pela
unidade familiar.

c) Organização curricular
MÓDULO I
Número de Aulas
Disciplinas Carga Horária
Hora aula (60 min.)
Química aplicada 60 horas 60
Desenho técnico 40 horas 40
Biologia aplicada 60 horas 60
Poluição e Saneamento Ambiental 60 horas 60
Estatística 40 horas 40
Higiene e segurança no trabalho 40 horas 40
Hidráulica 60 horas 60
Total 360 horas 360

MÓDULO II
Número de Aulas
Disciplinas Carga Horária
Hora aula (60 min.)
Informática básica 40 horas 40
Materiais de construção civil aplicados 40 horas 40
Hidrologia e Drenagem 60 horas 60
Topografia Aplicada 40 horas 40
Georreferenciamento ambiental 40 horas 40
Laboratório de saneamento 60 horas 60
Máquinas e equipamentos 40 horas 40
Total 320 horas 320

MÓDULO III
Número de Aulas
Disciplinas Carga Horária
Hora aula (60 min.)
Educação Ambiental 60 horas 60
Saneamento rural de Pequenas 40 horas 40
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comunidades
Legislação Ambiental 40 horas 40
Sistema de abastecimento de água 60 horas 60
Sistema de coleta de esgoto 40 horas 40
Solos 40 horas 40
Topografia aplicada 40 horas 40
Total 320 horas 320

MÓDULO IV
Número de Aulas
Disciplinas Carga Horária
Hora aula (60 min.)
Tratamento de águas residuárias 70 horas 70
Tratamento de água 60 horas 60
Vigilância sanitária e ambiental 70 horas 70
Total 200 horas 200

Total hora aula Número de Aulas hora aula (60 min.)


1.200 horas 1.200
✓ Ementas e outras informações sobre as disciplinas

Módulo: I

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MINAS GERAIS

Curso: Técnico em Saneamento Disciplina: Química aplicada


Básico
Total de horas: 60 horas Aulas teóricas: 60 horas Aulas práticas:
Ementa do Programa
1. Matéria e formas de Medida;
2. Soluções (terminologia das soluções, dispersões, estado coloidal, princípios desolubilidade,
propriedades coligativas das soluções, eletrólitos, reações deprecipitação, equilíbrios de solubilidade,
abrandamento de água);
3. Unidades de concentração de soluções utilizadas em saneamento (unidades massa/massa [mg/g];
massa/ volume[mg/L], volume/volume [moles/L] in água e ppmv); pureza e rendimento; 4. Tipos de
concentração (normalidade, molaridade, concentração comum de um constituinte utilizado em
saneamento [N-orgânico, N-NH3, N-NO3-;N-NO2-], [Ca2+,Mg2+] e [P-H3PO4,; P-PO4 P-H4P2O7
e P-HP3O9-]);
5. Propriedades físico-químicas da água e de soluções (densidade, viscosidade, tensão superficial);
6. Lei geral dos Gases, pressão de vapor, solubilidade de gases (Lei de Henry),calor específico;
7. Tabela Periódica e as Propriedades de Metais Pesados. Ácidos, Bases e Sais definições e seus usos
no saneamento;
8. Funções químicas orgânicas e inorgânicas;
9. Estequiometria de reações químicas (balanço de reações). Equilíbrio químico;
10. Identificação de equipamentos e vidrarias, como balança, espectrofotômetros, equipamentos de
filtração, destilação, digestão, centrifugação, buretas e pipetas, tipos de aquecedores, capelas de
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exaustão, etc.
Objetivos
● Formar recursos humanos altamente qualificados, com formação sólida na área da Química,
● Formar recursos humanos com visão multidisciplinar para criação, mobilização e consolidação
de competência técnico-científica, aptos a enfrentar a complexidade das questões relacionadas
ao desenvolvimento de novas tecnologias com base na área da Química e áreas afins.
● Produzir conhecimento científico e tecnológico que contribua para o desenvolvimento da
Química e de suas aplicações com impactos importantes na Ciência, Tecnologia, Sociedade e
Ambiente.

Bibliografia Básica
R. Chang. "Química". 1999. McGraw-Hill, México.
W.L. Masterton, C.N. Hurley. "Química: principios y reacciones". 2003. Thomson-Paraninfo, Madrid.
M. Hein, S. Arena. "Fundamentos de Química". 2001. Thomson-Paraninfo, Madrid.
K.W. Whitten, K.D. Gailey. "Química General". 1991. Mc-Graw-Hill, México.
Bibliografia Complementar
F. Bermejo, M. Paz. "Problemas de química general y sus fundamentos teóricos". 1994. Dossat,
Madrid.
F. Andrés, A. Arrizabalaga. "Formulación y nomenclatura en química: normas IUPAC". 1991. Ed.
Universidad del Pais Vasco, Bilbao.
A. Garrido Pertierra. "Fundamentos de química biológica". 1990. Interamericana-Mc-Graw-Hill,
Madrid.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MINAS GERAIS

Curso: Técnico em Saneamento Básico Disciplina: Desenho Técnico

Módulo: I
Total de horas: 40 horas Aulas teóricas: 40 horas Aulas práticas:
Ementa do Programa
1. Introdução ao desenho técnico (materiais e instrumentos de desenho, classificação do desenho
quanto ao acabamento, alfabeto das linhas);
2. Formato de papel série A; Legenda; Margens. Noções de Caligrafia técnica.
3. Escalas. Cotagem. Construção de figuras geométricas planas perpendiculares, paralelas,
tangentes, divisão e proporcionalidade, triângulos, quadriláteros, concordância;
4. Desenho projetivo (projeções ortogonais);
5. Seccionamento-cortes. Desenho de arquitetura (representação ortogonal de uma edificação em
planta baixa, e cortes);
6. Desenho de detalhamento de alguns elementos de projeto de saneamento (fossas sépticas,
sumidouro, poço de visita e outros).
Objetivos
● Conhecer os materiais e normas utilizadas em desenho técnico;
● Compreender as vistas ortográficas, cortes e secções de um objeto e sua representação em
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perspectiva.
● Proporcionar Compreensão de um desenho técnico (leitura de projeto);
● Elaborar desenhos técnicos.
Bibliografia Básica
A. Silva, C.T. Ribeiro, J. Dias, L. Sousa, “Desenho técnico moderno”, 8ª Ed., Editor Lidel, 2008.
CARVALHO, Benjamin de A. Desenho Geométrico. Rio de Janeiro: Ao livro Técnico S/A.
1982.
FIORANI e outros – Desenho Técnico 1 – Exercícios. Editora Paym. S. Bernardo do Campo.
1998.
FRENCH, Thomas E. & VIERCK, Charles J. – Desenho Técnico e tecnologia gráfica. R. de
Janeiro Editora Globo. 1995.
Bibliografia Complementar
CARDÃO, Celso. Técnica da Construção. 8ª edição. Belo Horizonte: Engenharia e Arquitetura.
1988.
NEUFERT, E., Arte de projetar em arquitetura; Gustavo Gilli, Barcelona, 1988.
RANGEL, A. P. Projeções cotadas - Desenho Projetivo. Livros Técnicos e Científicos Editora
S/A, 1976.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MINAS GERAIS

Curso: Técnico em Saneamento Básico Disciplina: Biologia aplicada

Módulo: I
Total de horas: 60 horas Aulas teóricas: 60 horas Aulas práticas:
Ementa do Programa
1. Classificação de microorganismos;
2. Controle de microorganismos;
3. Técnicas para estudo de microorganismos;
4. Preparo de meios de cultura;
5. Princípios de nutrição microbiana;
6. Importância dos microorganismos;
7. Classificação e caracterização morfo-funcional dos microorganismos;
8. Classificar os principais grupos de microorganismos;
9. Utilização de técnicas de laboratório para microorganismos;
10. Caracterização de microorganismos patológicos;
Objetivos
Objetivo Geral:
O objetivo desta disciplina é proporcionar uma formação de profissionais com uma sólida
preparação em Biociências, recorrendo a uma metodologia de ensino/aprendizagem dinâmica,
apoiada numa componente experimental.
Objetivos Específicos:
● Instrumentalizar e propor metodologias alternativas para o ensino e pesquisa aos
profissionais da área de saúde, visando oferecer condições para melhor entender e decidir
sobre questões sociais de diferentes abrangências;
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● Proporcionar aos profissionais atendidos uma visão integrada de Imunologia,


Microbiologia, Parasitologia e Patologia, na compreensão dos mecanismos de agressão,
defesa, patogenia, prevenção e controle das doenças;
● Valorizar o professor de ensino médio e profissionais da saúde, como agente multiplicador
de conhecimento no seu ambiente profissional.
Bibliografia Básica
1 . OKURA, M. H. e RENDE, J. C. Microbiologia: Roteiros de Aulas Práticas. Tecmedd: São
Paulo, 2004;
2. PELCZAR Jr., M. J. Microbiologia: conceitos e aplicações. Volume 1. 2ª edição. Makron
Books: São Paulo, 1997;
3. PELCZAR Jr., M. J. Microbiologia: conceitos e aplicações. Volume 2. 2ª edição. Makron
Books: São Paulo, 1997;
Bibliografia Complementar
TORTORA, G. J. ; FUNKE, B. R. e Case, C. L. Microbiologia. 8ª edição. Artmed: São Paulo, 2005;
TRABULSI, L. R. e ALTERTHUM, F. Microbiologia. 4ª edição. Atheneu: São Paulo, 2005.
JAWETZ, E.; MELNICK, J. L.; ADELBERG, E. A.; BROOKS, G.F; Butel, J. S. e ORNSTON, L. N.
Microbiologia Médica. 20.ed. Rio de Janeiro: Guanabara -Koogan, 1998.
MADIGAN, M.T.; MARTINKO, J.M.; DUNLAP, P.V.; CLARK, D.P. Microbiologia de Brock. 12. ed.,
Porto Alegre: Artmed, 2010. 1160 p.
RAVEN, P.H.; EVERT, R.F.; EICHHORN, S.E. Biologia Vegetal. 7. ed., Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2007. 856 p. (Capítulo Quatro: O Reino Fungi)

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MINAS GERAIS

Curso: Técnico em Saneamento Básico Disciplina: Poluição e Saneamento Ambiental

Módulo: I
Total de horas: 60 horas Aulas teóricas: 60 horas Aulas práticas:
Ementa do Programa
1. Histórico do saneamento ambiental;
2. Saneamento, saúde e meio ambiente (mecanismos de transmissão das doenças);
3. Sistemas de Saneamento Básico (abastecimento de água, esgotamento sanitário, drenagem
urbana e resíduos sólidos);
4. Noções sobre poluição ambiental (controle da qualidade da água, ar e solo);
5. Medidas preventivas e mitigadoras sobre o efeito da poluição sobre os seres vivos Efeitos da
poluição sobre a saúde;
6. Controle de artrópodes e roedores de interesse para a saúde pública, organismos em águas de
abastecimento);
7. Ciclos Biogeoquímicos (carbono nitrogênio, oxigênio, fósforo e enxofre);
8. Efeitos biológicos da poluição (autodepuração, eutrofização);
9. Depuração biológica das águas residuárias;
10. Estratificação térmica de lagos e reservatórios.
Objetivos
● Proporcionar noções sobre poluição ambiental, poluição hídrica, poluição atmosférica,
poluição do solo, poluição gerada por resíduos sólidos; outros tipos de poluição:
14

radioativa, sonora, visual e vibrações;


● Pesquisar sobre conceitos e objetivos do saneamento; doenças veiculadas pela água;
coeficientes e índices importantes para a saúde pública; atividades de limpeza pública.
● Aprimorar sistemas e processos de saneamento do meio; saneamento no meio rural e de
pequenas propriedades.
Bibliografia Básica
BRASIL. FUNASA. Manual de saneamento. 3ª ed. Brasília: FUNASA, 2006;
BARROS, R. T. et al. Manual de Saneamento e proteção Ambiental para os Municípios: o
município e o meio ambiente. Vol. I. Belo Horizonte. Fundação Estadual do Meio Ambiente.
1995;
PHILIPPI. Arlindo Jr. Saneamento, Saúde e Ambiente. Coleção Ambiental. Editora Manole. 2005.
842p;
Bibliografia Complementar
DACACH, Nelson Gandur. Saneamento Básico. Editora Didática e Cientifica. 3ªEd. Rio de
Janeiro: 1990. 293p;
SUETÔNIO, M. Introdução à Engenharia Ambiental. 4ªed. 388p. 2006;. DERISIO, J. C.
Introdução a poluição ambiental. 3ª ed. 192p. 2007;
SUETÔNIO, M. Urbanização e Meio Ambiente. 351p. 2003;
RESENDE, S. C. e HELLER, Léo. O saneamento no Brasil - 2° ed. revis. 387p.2008
PEREIRA, J. A. R. (org.). Saneamento Ambiental em Áreas Urbanas. 205p.2003.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MINAS GERAIS

Curso: Técnico em Saneamento Básico Disciplina: Estatística

Módulo: I
Total de horas: 40 horas Aulas teóricas: 40 horas Aulas práticas:
Ementa do Programa
1. População (finita e infinita), amostra, parâmetro, variável, Qualitativa e Quantitativa;
2. Apresentação de Dados Estatísticos: Tabelas, série estatística, distribuição de freqüência,
gráficos;
3. Medidas de Posição: Média, mediana, moda;
4. Medidas de dispersão: Amplitude; variância e desvio padrão;
5. Probabilidades: Definição de probabilidade como freqüência relativa; lei das probabilidades;
distribuição de probabilidades (discreta e contínua).
Objetivos
Objetivo Geral:
Levar ao estudante o conhecimento teórico e prático de métodos estatísticos e suas aplicações.
Objetivos Específicos:
● Desenvolver nos discentes habilidades para análise e interpretação de dados qualitativos e
quantitativos;
● Oportunizar ao aluno os conhecimentos teóricos e práticos de estatística levando ao seu
cotidiano;
15

● Levantar pontos de maior problemática da disciplina na turma e definir estratégias de


solução;
● Procurar dar maior aplicabilidade da disciplina diretamente ao curso para uma melhor
formação do profissional;
● Mostrar a importância da disciplina para o sucesso em sua atuação profissional; Avaliar o
desempenho dos discentes na disciplina de Estatística.
Bibliografia Básica
BUSSAB,W.O., MORETTIN.P. A., Estatística Básica, 5ª ed., São Paulo: Editora Saraiva LTDA,
2002.
FONSECA, J. S; MARTINS, G. A. Curso de estatística-6a. ed. São Paulo (SP): Atlas, 2010.
SILVA, E.M., GONÇALVES, W., SILVA, E.M. da, MUROLO,A.C., Estatística para os cursos
de: Economia, Administração e Ciências Contábeis, 3ª ed., São Paulo: Atlas,1999.
Bibliografia Complementar
RESPO, Antônio Arnot, Estatística Fácil, 19ª ed., São Paulo: Ed. Saraiva, 2009. LAPPONI, J. C.,
Estatística Usando EXCEL, São Paulo, Lapponi Treinamento e Editora, 1997.
MAGALHÃES, M. N.; LIMA, A. C. P.. Noções de probabilidade e estatística. 7. ed.atual. São
Paulo (SP): EDUSP, 2010.
MEYER, P.L., Probabilidade: aplicações à estatística. Rio de Janeiro: LTC, 1983.
SPIEGEL, M.. Probabilidade Estatística. São Paulo: Makron Books, 1993.
TOLEDO, G. L.; OVALLE, I, I.. Estatística Básica.2 ed. São Paulo: Atlas, 1995

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MINAS GERAIS

Curso: Técnico em Saneamento Básico Disciplina: Higiene e Segurança no Trabalho

Módulo: I
Total de horas: 40 horas Aulas teóricas: 40 horas Aulas práticas:

Ementa do Programa
1. Introdução e Legislações;
2. Acidentes de Trabalho;
3. Inspeção de Segurança e Investigação de Acidentes;
4. Riscos Ambientais (em Laboratórios, em Estações de Tratamento de Água e em Estações de
Tratamento de esgoto);
5. Proteção de Máquinas Equipamentos;
6. Equipamento de Proteção Individual (EPI) e Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC);
7. Proteção Contra Incêndio;
8. Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA);
9. Higiene do Trabalho e Primeiros Socorros.
Objetivos
Objetivo Geral:
Conhecer as medidas que devem ser tomadas para evitar condições e atos inseguros e contribuir
no desenvolvimento de uma cultura prevencionista .
16

Objetivos Específicos:
● Aplicar os princípios norteadores das Normas Regulamentadoras;
● Identificar e utilizar os EPI’s, EPC´s e suas aplicações específicas;
● Interpretar e identificar os riscos ambientais no trabalho;
● Identificar os cuidados necessários na utilização dos equipamentos.
Bibliografia Básica
AYRES, D. O. Manual de Prevenção de Acidente do Trabalho. Editora Atlas, 2001.
FUNDACENTRO. Introdução à Higiene Ocupacional. São Paulo: Fundacentro, 2004.
SALIBA, T. M. Higiene do Trabalho e Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. São Paulo:
Editora Ltr, 1998.
Bibliografia Complementar
SALIBA, S. C. R.; SALIBA, T. M. Legislação de Segurança, Acidentes do Trabalho e Saúde do
Trabalhador. SÃO PAULO: EDITORA LTR, 2003.
Normas Regulamentadoras – MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO(www.mte.gov.br)
MICHEL, O. Acidente do Trabalho e Doenças Ocupacionais. SÃO PAULO:EDITORA LTR,
2008.
SALIBA, T. M. Curso Básico de Segurança e Higiene Ocupacional. SÃOPAULO: EDITORA
LTR, 2008.
PONZETTO, G. Mapa de Riscos Ambientais - NR-5. 2ª ED., SÃOPAULO:EDITORA LTR,
2007.
GONÇALVES, E. A. Manual de Segurança e Saúde no Trabalho. 4ª ED.,SÃO PAULO:
EDITORA LTR, 2008.
ZOCCHIO, Á. Política de Segurança e Saúde no Trabalho: Elaboração Implantação –
Administração. SÃO PAULO: EDITORA LTR

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MINAS GERAIS

Curso: Técnico em Saneamento Básico Disciplina: Hidráulica


Módulo: I
Total de horas: 60 horas Aulas teóricas: 60 horas Aulas práticas:
Ementa do Programa
1. Princípios fundamentais da Hidrostática: Fluido, Pressão e pressão atmosférica, Pressão
hidrostática, Pressão total, Vasos comunicantes, Manometria;
2. Hidrodinâmica: Conceito, Vazão ou descarga, Regimes de escoamento, Escoamento dos líquidos
nos condutos, Linhas e tubos de corrente;
3. Equação da continuidade e Equação de Bernuolli;
4. Perdas de carga (localizada e distribuída);
5. Posição da tubulação com relação a linha piezométrica;
6. Sistema elevatório (Instalações de sucção e Instalações de recalque).
Objetivos
17

Objetivo Geral:
Desenvolver as atividades de Hidráulica e Hidrologia com idoneidade e disposição de melhoramento
permanente, mediante suficientes informações teóricas e capacitação prática; e exercer em toda
plenitude, as atribuições que a legislação permite.
Objetivos Específicos:
● Identificar e resolver corrigir problemas que possam surgir em instalações hidráulicas;
● Providenciar melhores materiais problemas básicos de hidráulica e hidrologia voltados a
engenharia rural;
● Representar, dimensionar e para realizar instalações hidráulicas;
● Planejar e projetar instalações hidráulicas para as mais
● Dimensionar e orientar a instalação de conjuntos motobombas; diversas situações que possam
surgir no meio rural;
● Identificar, organizar e trabalhar com dados das principais componentes do ciclo hidrológico.
Bibliografia Básica
ASSIS, F.N.; ARRUDA, H.V. DE; PEREIRA, A.R. Aplicação de estatística à climatologia. Pelotas:
Ed. Universitária/UFPel, 199. 161p.
BARTH, F.T.; POMPEU, D.T.; FILL, H.D.; TUCCI, C.E.M.; KELMAN, J.; BRAGA JR,
B.P.F. Modelos para gerenciamento de recursos hídricos. São Paulo: Nobel/ABRH, 1987. 526p.
BERNARDO, S. Manual de irrigação. 5o ed. Viçosa: Impressa Universitária, 1989. 596p.
BRASIL – MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E REFORMA AGRÁRIA/SECRETARIA
NACIONAL DE IRRIGAÇÃO/DEPARTAMENTO NACIONAL DE METEOROLOGIA Normais
Climatológicas. Brasília:DNMET, 1992. 84p.
Bibliografia Complementar
CRUCIANI, D.E. A drenagem na agricultura. São Paulo: Nobel, 1983. 337p.
CRUCIANI, D.E. Hidrologia. Piracicaba: Centro Acadêmico “Luiz de Queiroz”, 1997. 143p.
DAKER, A. A água na agricultura: hidráulica aplicada à agricultura. v.1, 3 ed. Rio de Janeiro:
Livraria Freitas Bastos, 1966. 453p.
HAAN, C.T. Statistical methods in hydrology. Ames: Iowa State University Press, 1977. 377p.
INDÚSTRIA SCHNEIDER S/A Catálogo de motobombas Schneider. Joinville: Indústrias
Schneider, 1997. 35p.
LEOPOLDO, R. Bombeamento para irrigação. Brasília: ABEAS, 1987. 73p. (ABEAS, Curso de
Engenharia da Irrigação. Módulo 9).

Módulo: II

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MINAS GERAIS

Curso: Técnico em Saneamento Disciplina: Informática Básica


básico
Módulo: II
Total de horas: 40 horas Aulas teóricas: 40 horas Aulas práticas:
Ementa do Programa
O computador: origem, funcionamento, componentes básicos. Tecnologia hardware:
processadores, memória, dispositivos de E/S, redes de computadores. Sistemas distribuídos.
Software: categorias, sistemas operacionais, linguagens de aplicação.
Objetivos
18

● Apresentar uma visão geral da informática moderna, abordando conceitos básicos e


aplicações.
● Capacitar o aluno a escolher e usar os recursos de informática eficientemente;
● Despertar no aluno o interesse e pesquisa sobre as diferentes áreas da informática.
Bibliografia Básica
CORNACHIONEJ.; Edgard Bruno. Informática Aplicada às áreas de Contabilidade,
Administração e Economia São Paulo: Atlas, 2007.
MARÇULA, Macedo; BENINI FILHO, Pio Armando. Informática: conceitos e aplicações. São
Paulo: Érica. 2010.
VELLOSO Fernando de Castro. Informática: conceitos básicos. São Paulo: Campus. 2004.
Bibliografia Complementar
ALBERTIN, Alberto Luiz. Administração de informática: funções e fatores críticos de sucesso.
São Paulo: Atlas. 2008.
ALVES, William Pereira. Informática fundamental: introdução ao processamento de dados. São
Paulo: Érica. 2010.
CRISTOFOLI, Fúlvio. Informática empresarial. São Paulo: Editora Metodista. 2008.
GARCIA, Marcus. Informática aplicada a negócios. São Paulo: Brasport. 2005.
SANTOS, Aldemar de Araújo. Informática na empresa. São Paulo: Atlas. 2003.

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Curso: Técnico em Saneamento básico Disciplina: Materiais de construção civil aplicados

Módulo: II
Total de horas: 40 horas Aulas teóricas: 40 horas Aulas práticas:
Ementa do Programa
1. Materiais de Construção Civil para saneamento: Agregados (areia, brita); aglomerantes (cal,
cimento); ferro de construção; tijolo; revestimento; madeira; matérias de cobertura;
2. Composições de argamassas de acordo com os traços, constituintes e suas finalidades nas obras
de saneamento;
3. Concreto (conceito, traço ou dosagem, resistência consistência plástica, impermeabilidade,
concreto armado);
4. Pintura (aplicação por demão, identificação por cores das linhas de fases líquidas e gasosas que
integram as estações de tratamento de água, águas residuárias e o aterro sanitário, preparo de
superfícies, impermeabilização);
5. Fundações (tipos e dimensões utilizados em obras de estações de tratamento de águas, águas
residuárias e aterro sanitário);
6. Construção de adutoras e coletores de esgotos: valas; escavação manual e mecânica;
escoramentos; assentamento, alinhamento e declividade das adutoras e coletores; materiais
empregados; tipos de juntas; equipamentos e ferramentas;
7. Construção de reservatórios de distribuição de água e de reatores utilizados em
tratamento de água residuária.
Objetivos
19

● Capacitar os futuros Técnicos em Saneamento básico a relacionar e aplicar o


conhecimento científico e tecnológico à produção, normalização, uso e desempenho de
materiais e componentes da Construção Civil para especificar;
● Esclarecer sobre os Materiais de Construção Civil para saneamento: Agregados (areia,
brita); aglomerantes (cal, cimento); ferro de construção; tijolo; revestimento; madeira;
matérias de cobertura;
● Estudar sobre as Composições de argamassas de acordo com os traços, constituintes e suas
finalidades nas obras de saneamento;
● Propiciar conhecimentos sobre a Pintura (aplicação por demão, identificação por cores das
linhas de fases líquidas e gasosas que integram as estações de tratamento de água, águas
residuárias e o aterro sanitário, preparo de superfícies, impermeabilização);
● Pesquisar sobre as Fundações (tipos e dimensões utilizados em obras de estações de
tratamento de águas, águas residuárias e aterro sanitário);
● Explicar acerca da Construção de adutoras e coletores de esgotos: valas; escavação manual
e mecânica; escoramentos; assentamento, alinhamento e declividade das adutoras e
coletores; materiais empregados; tipos de juntas; equipamentos e ferramentas;
● Proporcionar conhecimentos sobre a Construção de reservatórios de distribuição de água e
de reatores utilizados em tratamento de água residuária.
Bibliografia Básica
ABCP. Parâmetros de Dosagem do Concreto. São Paulo. 1990. Ed. Atual;
ABCP. Agregados para Concreto – São Paulo. Abril1989. Ed. Atual;
BAUER, L. A. Falcon. Materiais de Construção I e II – Rio de Janeiro, 5ª Edição. Livros
Técnicos e Científicos, 2001. 447p;
Bibliografia Complementar
BAUER, L.A.F. Materiais de Construção. 5ª edição, vol 1 e 2 , Ed. LTC, 1994.
FAZANO, C.A.T.V. Tintas - Métodos de Controle de Pinturas e Superfícies, 5ª ed., Ed. Hemus,
1998.
BORGES, A. C.; MONTEFUSCO, E.;LEITE, J. L. Prática das pequenas construções. vol I e II, 8ª
ed., Editora Edgar Blücher LTDa., São Paulo, 2002.
20

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Curso: Técnico em Saneamento Básico Disciplina: Hidrologia e drenagem

Módulo: II
Total de horas: 60 horas Aulas teóricas: 60 horas Aulas práticas:
Ementa do Programa
1. Introdução e Aplicações da Hidrologia;
2. O ciclo hidrológico;
3. Bacia Hidrográfica: delimitação da bacia; características fisiográficas;
4. Precipitação: formação das precipitações e classificações das precipitações; pluviometria
(grandezas que caracterizam uma precipitação, aparelhos de medição, interpretação de dados,
precipitação média sobre uma área); freqüência e tempo de retorno de precipitações; precipitações
máximas; curvas IDF;
5. Evaporação e Evapotranspiração;
6. Infiltração: Capacidade de infiltração e taxa de infiltração; medidas diretas da capacidade de
infiltração por infiltrômetros; cálculo da infiltração;
7. Escoamento superficial: Componentes do escoamento dos cursos de água; ciclo do escoamento;
principais fatores que determinam o afluxo de água a uma seção do rio; medidas de escoamento
superficial (nível de água, velocidade, vazão); curva chave; representação do escoamento através
do hidrograma; estimativa do escoamento superficial através de dados de chuva; vazões de
enchentes (método racional). Vazões mínimas: regularizações de vazões; finalidade dos
reservatórios; dimensionamento de reservatórios (cálculo do volume útil);
8. Drenagem urbana: Conceito, objetivos e importância; Impacto do crescimento urbano no
sistema de drenagem (aumento do escoamento superficial e das vazões máximas de escoamento,
antecipação do pico de cheia, redução da evapotranspiração e do escoamento subterrâneo,
aumento da produção de sedimentos, comprometimento da qualidade das águas); Tipos, causas e
conseqüências das enchentes urbanas (enchentes de áreas ribeirinhas, enchentes decorrentes do
impacto da urbanização na macrodrenagem, inundações localizadas);
9. Controle da drenagem urbana (distribuída ou na fonte, microdrenagem e macrodrenagem);
10. Microdrenagem: Importância do sistema; Elementos básicos dos sistemas de microdrenagem;
Dimensionamento hidráulico (sarjeta,boca de lobo, galeria);
11. Macrodrenagem: Objetivos e elementos constitutivos; Concepção do projeto de
macrodrenagem urbana; Concepção de canal fechado e canal aberto; Dimensionamento hidráulico
(galerias, canais).
Objetivos
● Propiciar aos alunos o desenvolvimento conjunto de conhecimentos sobre o ciclo
hidrológico, Prever eventos hidrológicos associados a sistemas de drenagem.
● Dimensionar a oferta de água para sistemas de abastecimento de água,
● Avaliar a operação de reservatórios, identificar áreas de risco e intervir na gestão de
recursos hídricos.
21

Bibliografia Básica
GARCEZ, L. N. E ALVAREZ, G. A. Hidrologia. Editora Edgard Blücher Ltda, 2ª ed. 2002.
PINTO, N. L.S.; HOLTZ, A. C. T.; MARTINS, J. A. E GOMIDE, F. L. S. Hidrologia
Básica. Editora Edgard Blücher Ltda, 1976.
PORTO, R. L. L.; ZAHED FILHO, K. e SILVA, R. M. Hidrologia Aplicada. Escola
Politécnica da Universidade de São Paulo – Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária.
IDE. Qualidade da drenagem pluvial urbana, Porto Alegre: UFRGS - Programa de Pós-
Graduação em recursos Hídricos e Saneamento Ambiental. Tese de Mestrado, 1984,137f.
Bibliografia Complementar
BOTELHO. M. H. C.. Águas de chuva – Engenharia das Águas Pluviais nas Cidades. Ed. Edgard
Blucher. 2ªed. 2001.
TUCCI, C.E.M. Hidrologia: Ciência e Aplicação. Editora UFRGS-ABRH. 3ª ed., 2004 Sistema
de Informações Hidrológicas: disponível em http://hidroweb.ana.gov.br.
CAMPANA, N. Impacto da urbanização nas cheias urbanas, Porto Alegre: UFRGS -Programa de
Pós-Graduação em Engenharia de recursos Hídricos e Saneamento Ambiental. Tese de
Doutorado,1995,213f.
DRENAGEM URBANA: Manual de projeto. DAEE/CETESB. São Paulo. 1980. 468p.
22

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Curso: Técnico em Saneamento Básico Disciplina: Topografia Aplicada

Módulo: II
Total de horas: 40 horas Aulas teóricas: 40 horas Aulas práticas:
Ementa do Programa
1. Introdução à topografia;
2. Medida direta de distâncias: diatímetros, escalas, aferição de equipamentos;
3. Medida indireta de distâncias: taqueometria;
4. Acessórios e Equipamentos de Topografia;
5. Estudo da goniometria: Rumos e azimutes – conceitos, transformações, sentidos “Ré” e
“Vante”;
6. Levantamento planimétrico: cálculo de coordenadas totais, fechamento da poligonal;
7. Levantamento altimétrico: leitura de mira falante, nivelamento geométrico. Representação do
relevo: curvas de nível – conceito, obtenção e lançamento;
8. Lançamento de estaqueamento;
9. Calculo de volumes de terra (corte e aterro).
Objetivos
Objetivo Geral:
Formar profissionais técnicos de nível médio, habilitados e qualificados para atuar em todas as
etapas da construção de obras de edificações, utilizando os métodos, a boa técnica e demais
conhecimentos que garantam a qualidade e a produtividade da construção civil, respeitando as
normas técnicas, as legislações vigentes, preservando os recursos naturais e causando sempre o
menor impacto ambiental possível.
Objetivos Específicos:
● Capacitar o aluno a interpretar e representar a superfície topográfica como recurso auxiliar
na construção civil.
● Avaliar o grau de precisão necessário nos trabalhos topográficos para os fins específicos
da construção civil e a viabilidade de aplicação de novas tecnologias da topografianas
obras de construção civil.
● Utilizar adequadamente instrumental topográfico para planimetria e altimetria,
interpretando plantas topográficas planialtimétricas.
Bibliografia Básica
McCORMAC, Jack C. Topografia. Editora: LTC. 2007
CASACA, João martins. Topografia geral. Editora: LTC. 2007
BORGES, Alberto de Campos. Topografia. 1977
Bibliografia Complementar
ABNT. Execução de levantamento topográfico. BNR 13133, 1994
BORGES, Alberto C. Exercícios de Topografia. Ed/Edgard Blucher, Editora: E. Blucher. 1992
ESPARTEL, Lelis. Curso de Topografia. Editora Globo. 1990
LOCH, Carlos & CORDINI, Jucilei. Topografia Contemporânea - Planimetria. Ed. UFSC, 1995
ESPARTEL, Lélis. Curso de topografia. Porto Alegre: Globo, 1982.
23

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Curso: Técnico em Saneamento Básico Disciplina: Laboratório de saneamento


Módulo: II
Total de horas: 60 horas Aulas teóricas: 60 horas Aulas práticas:
Ementa do Programa
Noções de Laboratório:
1. Identificação de equipamentos e vidrarias;
2. Procedimentos de segurança de Laboratório;
3. Noções de qualidade da água: Introdução; Usos e rotas do uso da água; Impurezas encontradas na água;
4. Padrões da qualidade da água: Padrão de potabilidade; Padrão de corpos d’água; Padrão de lançamento;
5. Parâmetros físicos da água: Conceito, origem, efeitos e significado; Métodos e técnicas analíticas para
determinação dos parâmetros físicos;
6. Parâmetros químicos da água – inorgânico: Conceito, origem, efeitos e significado; Métodos e técnicas
analíticas para determinação dos parâmetros químicos;
7. Parâmetros químicos da água – matéria orgânica: Conceito, origem, efeitos e significado; Métodos e
técnicas analíticas para determinação da matéria orgânica da água;
8. Parâmetros microbiológicos da água: Conceito, origem, efeitos e significado; Métodos e técnicas
analíticas para determinação dos parâmetros bacteriológicos;
9. Coleta de amostra de água: Cuidados, representabilidade e procedimentos de coleta. Produtos químicos
para tratamento de água (sulfato de alumínio, cloreto férrico, álcalis, cloro e compostos de cloro,
compostos de flúor. carvão ativado, polímeros): armazenamento dos produtos; Preparação de soluções e
suspensões; Dosagens;
10. Ensaios em Jart-Test envolvendo processos e operações de coagulação, floculação sedimentação,
filtração e desinfecção.
Objetivos
● Pesquisar sobre o ensino e realização de estudos de qualidade da água, processos de tratamento de
água, processos de tratamento de esgotos.
● Auxiliar nas atividades de coleta, armazenamento, transporte e análises de águas, efluentes,
resíduos e poluentes atmosféricos, visando ao controle, monitoramento e preservação ambiental,
● Pesquisar os Padrões da qualidade da água: Padrão de potabilidade; Padrão de corpos d’água;
Padrão de lançamento;
Bibliografia Básica
BRASIL. Portaria 518: procedimentos e responsabilidades relativos ao controle e vigilância da qualidade
da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade. Brasília: Ministério da Saúde, 2004.
BRASIL. Resolução CONAMA n.º 357: classificação dos corpos d’água. Brasília: Ministério do Meio
Ambiente, 2005.
DI BERNARDO, L.; DI BERNARDO, A.; CENTURIONE FILHO, P.L. Ensaios de tratabilidade de água
e dos resíduos gerados em estação de tratamento de água. São Carlos: RIMA, 2002.
Bibliografia Complementar
FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE. Manual prático de análise da água.
FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE. Manual de biossegurança em laboratório.
MACEDO, J. Métodos Laboratoriais.
SILVA, A.S; OLIVEIRA, R. Manual de análise físico-químicas de águas de abastecimento e residuárias.
Ed. Univ./UFPB. João Pessoa. 1997.
SPERLING, M. Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos. Editora UFMG. 3ª Ed. 2009
AMERICAN PUBLIC HEALTH ASSOCIATION. Standard methods for the examination of water and
wastewater. 19ª ed. Washington: APHA; 1995.
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Curso: Técnico em Saneamento Básico Disciplina: Máquinas e equipamentos


Módulo: II
Total de horas: 40 horas Aulas teóricas: 40 horas Aulas práticas:
Ementa do Programa
1. Máquinas Hidráulicas (definição e classificação);
2. Tipos de bombas (bombas de deslocamento com êmbolo ou engrenagem; centrífugas sem e com
ejetores; bombas a compressão air-lift);
3. Carneiro hidráulico;
4. Bombas centrífugas (definição, classificação, grandezas, características, aquisição);
5. Operação e manutenção das bombas: cavitação. sistema de escorva de bombas;
6. Noções sobre motores elétricos (definição e classificação);
7. Generalidades sobre instalação elétrica (segurança, proteção, alimentação);
8. Componentes de uma estação elevatória (tipos de estações elevatória, poço de sucção);
9. Principais acessórios utilizados nas instalações de saneamento (válvulas, hidrante, hidrômetro,
manômetro e conexões).
Objetivos
Objetivo Geral:
Formar profissionais técnicos de nível médio habilitados e qualificados para atuar em todas as etapas da
construção de obras de edificações, utilizando os métodos, a boa técnica e demais conhecimentos que
garantam a qualidade e a produtividade da construção civil, respeitando as normas técnicas, as legislações
vigentes, preservando os recursos naturais e causando sempre o menor impacto ambiental possível além de
cuidar da segurança tanto sua como dos colegas e demais pessoas.
Objetivos Específicos:
● Conduzir a execução técnica dos trabalhos de sua especialidade;
● Prestar assistência técnica no estudo e desenvolvimento de projetos e pesquisas tecnológicas;
● Orientar e coordenar a execução dos serviços de manutenção de equipamentos e instalações;
● Dar assistência técnica na compra, venda e utilização de produtos e equipamentos especializados;
● Responsabilizar-se pela elaboração e execução de projetos compatíveis com a respectiva
● Formação profissional;
● Projetar e dirigir edificações de até 80m2 de área construída, que não constituam conjuntos
residenciais, bem como realizar reformas, desde que não impliquem em estruturas de concreto.
Bibliografia Básica
AZEVEDO NETTO, J.M.; ALVARES, G.A. Manual de Hidráulica. 8 ed. São Paulo: Editora Edgard
Blucher LTDA. 2000. 669p.
BAPTISTA Márcio; LARA Márcia. Fundamentos de Engenharia Hidráulica. 2ª Edição. Belo Horizonte.
Editora UFMG. 2003. 437 p.
MACINTYRE, Archibald Joseph. Instalações Hidráulicas – prediais e industriais. 3 ed. Rio de Janeiro:
LCT, 1996. 739p.
Bibliografia Complementar
MACINTYRE, Archibald Joseph. Bombas e Instalações de bombeamento. 2 ed. Rio de Janeiro: LCT,
2008.
TSUTIYA, Milto Tomoyuki. Abastecimento de água. Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária
da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. 2ª ed. São Paulo. 2005. 643p.
TSUTIYA, Milto Tomoyuki; SOBRINHO Pedro Alem. Coleta e transporte de esgoto sanitário.
Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. 1ª
ed. São Paulo. 1999. 548p.
KSB. Centro de Treinamento do Produto. Manual de Treinamento: Seleção e Aplicação de Bombas
25

Centrífugas. 214p.
PARKER. Hidráulica industrial: Apostila M 2001. Elyria, 2008. 232p.

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Curso: Técnico em Saneamento básico Disciplina: Georeferenciamento Ambiental


Módulo: II
Total de horas: 40 horas Aulas teóricas: 40 horas Aulas práticas:
Ementa do Programa
Conhecer as principais geotecnologias que podem ser utilizadas como ferramenta de apoio ao
gerenciamento e à tomada de decisão em programas ou projetos ligados à área de saneamento.
Objetivos
Objetivo geral:
A disciplina de Georeferenciamento Ambiental tem por intuito fornecer ao estudante uma visão crítica do
ambiente físico georreferenciado, de forma que, ao final do curso, tenha capacidade de entender os
benefícios que o georreferenciamento pode proporcionar às questões de saneamento. Tais benefícios serão
exemplificados, por exemplo, através do uso de ferramentas de georeferenciamento para o gerenciamento
de redes de adução de água, considerando-se todas as suas características físicas e por ventura, definindo-
se pontos de melhoria.
Objetivos Específicos:
● Conhecer fundamentos e conceitos em cartografia, desde a forma da Terra até sistemas de
projeção, passando por conceitos de mapas, cartas, plantas, escala, coordenadas, altimetria, dentre
outros;
● Entender como sistemas sensores são capazes de adquirir imagens, passando-se por todos os
conceitos físicos necessários a isto;
● Compreender Sistemas de Informações Geográficas (SIGs), desde dados de entrada até sua
resposta final;
● Aplicar conceitos de SIG em questões de saneamento;
● Utilizar o software livre de SIG SPRING para modelar e gerenciar redes de adução de água ou
coleta de esgoto ou águas pluviais;
● Entender como o Sistema de Posicionamento Global (GPS) pode auxiliar na solução de questões
em saneamento.
Bibliografia Básica
CAMARA, G.; CASANOVA, M. A.; HEMERLY, A. S.; MAGALHÃES, G. C.; MEDEIROS, C. M. B.
Anatomia de Sistemas de Informação Geográfica. Rio de Janeiro, 1996. 205p.
CAMARA, G.; MEDEIROS, J. S. Geoprocessamento para Projetos Ambientais. 2ª Ed. INPE: São José dos
Campos, 1998.
Artigos científicos na área de SIG aplicados ao saneamento.
SILVA, A. B. Sistemas de informações Geo-referenciadas: conceitos e fundamentos. Ed. da UNICAMP,
1999.
Bibliografia Complementar
IBGE: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Noções básicas de Cartografia. Disponível em: <
http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/cartografia/manual_nocoes/indice.htm>.
REIS, M. S. Apostila de Georeferenciamento Ambiental. Disponibilizada para os estudantes.
GEMAEL, C.. Introdução ao ajustamento de observações: aplicações geodésicas. Curitiba: Editora UFPR,
26

1994, 320 p.
GEMAEL, C. Introdução à Geodésia Física. Curitiba: Editora UFPR, 304 . GONÇALVES, I. Trabalhos
técnicos de geodésia - teoria e prática. 241p.
ROCHA, J.M. .A. GPS - Uma Abordagem Prática 4ª Edição. Edições bagaço, 2002.
RAMOS, D. GEODÉSIA na prática. 260
ROCHA, C. H. B. Geoprocessamento: tecnologia transdiciplinar. Juiz de Fora, MG: ed. do autor, 2000.
220 p.

Módulo: III

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Curso: Técnico em Saneamento Básico Disciplina: Educação ambiental


Módulo: III
Total de horas: 60 horas Aulas teóricas: 60 horas Aulas práticas:
Ementa do Programa
As relações entre a sociedade e a natureza. Educação Ambiental e ação transformadora. Educação no
processo de gestão ambiental. Operacionalização das atividades em Educação Ambiental.
Organização e orientação para a elaboração e apresentação de Projetos em Educação Ambiental.
Objetivos
Objetivo Geral:
Propiciar ao a integração de conhecimentos aptidões, valores, atitudes e ações para que possam atuar
com responsabilidade em seu espaço de vivência; Apresentar os antecedentes históricos da Educação
Ambiental. Abordar a questão ambiental e seus desdobramentos educativos, contribuindo para
capacitar aos acadêmicos para os desafios que hoje se apresentam na constituição das práticas de
Educação Ambiental.
Objetivos Específicos:
● Utilizar metodologia de projetos de Educação Ambiental formal e não formal;
● Analisar e criticar as práticas educativas, na dimensão ambiental, adotadas em escolas,
empresas, associações de bairro e unidades de conservação.
● Promover processos de educação ambiental voltados para valores humanísticos,
conhecimentos, habilidade, atitudes e competências que contribuam para a participação cidadã
na construção de sociedades sustentáveis.
● Evidenciar a Educação Ambiental como um ato político, na perspectiva holística, enfocando a
relação entre o ser humano, a natureza e o universo de forma interdisciplinar.
Bibliografia Básica
CARVALHO, I. C. De M. Educação Ambiental: a Formação do Sujeito Ecológico. São Paulo: Cortez,
2004.
CST – Companhia Siderúrgica Tubarão. Educação, ambiente e sociedade: idéias e práticas em debate.
Serra: CST, 2004.
DEBESSE, A. A escola e a agressão do meio-ambiente. São Paulo: Difel, 1974.DIAS, G. F. Educação
Ambiental, princípios e práticas. São Paulo: Editora Gaia Ltda, 1992.
Bibliografia Complementar
GUNTHER, Hartmut et al (org.). Psicologia ambiental: entendendo as relações do homem com seu
ambiente. Campinas: Alínea, 2004.
LEFF, Enrique. Saber ambiental: sustentabilidade, racionalidade, complexidade, poder. Petrópolis:
Vozes, 2001. (a)
27

______. Epstemologia Ambiental.São Paulo: Cortez, 2001.


LOUREIRO, Carlos F. B. et al (Orgs.). Educação Ambiental: repensando o espaço da cidadania. São
Paulo: Cortez, 2002.
MENDONÇA, F. Geografia socioambiental. In: MENDONÇA, F.; KOZEL, S. Elementos de
Epistemologia da Geografia Contemporânea. Curitiba: Ed. UFPR, 2002. p.121- 144
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Identidades da Educação Ambiental brasileira. Brasília:
MMA, 2004.
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE / MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO.
Programa Nacional de Educação Ambiental – ProNEA.Braília: MMA/ME, 2004.
NOAL, Fernando O. e BARCELOS, Valdo H. de L. (org.).
Educação Ambiental e Cidadania: cenários brasileiros. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2003.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MINAS GERAIS

Curso: Técnico em Saneamento Básico Disciplina: Legislação ambiental

Módulo: III
Total de horas: 40 horas Aulas teóricas: 40 horas Aulas práticas:

Ementa do Programa
1. Noções de direito ambiental (fundamentos do direito e meio ambiente);
2. Política ambiental brasileira;
3. Política nacional de recursos hídricos;
4. Política nacional de saneamento;
5. Resolução CONAMA;
6. Licenciamento Ambiental;
7. Reparação do Dano ambiental;
8. Instrumento de defesa ambiental (Característicasdo EIA/RIMA, PCA, PRAD, RCA e etc.);
9. Estatuto da cidade e Plano Diretor;
10. Leis Estaduais e Municipais de meio ambiente;
11. Estrutura das normas de gestão ambiental (Normas da ISO 14.000).
Objetivos
● Entender a estrutura da legislação brasileira;
● Conhecer as principais leis ambientais federais;
● Aprender como devem ser feitos os processos de licenciamento ambiental;
● Conhecer a estrutura dos estudos de impacto ambiental.
● Aprender como indicar e organizar a legislação em uma matriz de aspectos e impactos
ambientais;
● Realizar exercícios para incorporar os conceitos apresentados.
Bibliografia Básica
FONSECA, L. C. da. Legislação sobre recursos hídricos e meio ambiente: o direito ambiental.
Curso de especialização em gestão hídrica e ambiental. UFPA. 2007;
OLIVEIRA. Flávia de Paiva Medeiros de. Direito, Meio Ambiente e Cidadania: uma abordagem
28

multidisciplinar. São Paulo: Editora EDUEP, 2004, 141p;


PHILIPPI. Arlindo Jr. et al. Curso de Gestão Ambiental. Capítulo 17: Direito Ambiental Aplicado.
Coleção Ambiental. Editora Manole. 2004. 1045p;
Bibliografia Complementar
PHILIPPI. Arlindo Jr. et al. Curso Interdisciplinar de Direito Ambiental. Capítulo 1: Introdução do
Direito Ambiental. Coleção Ambiental. Editora Manole. 2005. 953p;
CUNHA, S. e GUERRA, A. J.T. Avaliação e perícia ambiental. 284p. 2002.
Governo Federal - Ministério do meio ambiente. Disponível em http://www.mma.gov.br/sitio.
BENJAMIN, Antônio Herman. (Coord.) Direito Ambiental das Áreas Protegidas: o Regime
jurídico das Unidades de Conservação. Rio de Janeiro: Forense Universitária –Rio de Janeiro,
2001. 547p.
ARBOSA, Rui. A Tutela do Meio Ambiente. Dano Ambiental: prevenção, reparação e repressão.
São Paulo: Editora revista dos Tribunais, 1993.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MINAS GERAIS

Curso: Técnico em Saneamento Básico Disciplina: Saneamento rural de pequenas comunidades

Módulo: III
Total de horas: 40 horas Aulas teóricas: 40 horas Aulas práticas:
Ementa do Programa
1. Situação do Saneamento Rural no Brasil;
2. Aspectos de sustentabilidade dos sistemas de saneamento em áreas rurais (introdução,
sustentabilidade, a comunidade, o gerenciamento dos sistemas pela comunidade de forma
sustentável em termos de operação e de manutenção; perspectivas, desempenho sustentável das
tecnologias de saneamento de água, esgoto e resíduos sólidos em áreas rurais);
3. Abastecimento de água: Mananciais de Abastecimento (águas de chuva, fontes, poços);
Captação das águas (formas, métodos construtivos, sistemas de proteção, formas de retiradas,
sistemas alternativos);
4. Tipos de Tratamento Alternativos (sedimentação simples; radiação solar; filtração caseira,
filtração lenta, tratamento simplificado, desinfecção por fervura e hipocloração; tipos de
cloradores);
5. Reservação (cuidados de manutenção, limpeza das caixas d’água);
6. Esgotamento Sanitário: Considerações gerais (importância sanitária e econômica);
Características dos esgotos domésticos rurais;
7. Soluções individuais para tratamento e destinação final dos esgotos domésticos (privada com
fossa seca; privada com fossa estanque; privada com fossa de fermentação; privada química);
8. Métodos construtivos para as soluções individuais; Soluções para tratamento e destinação final
dos esgotos domésticos onde existe água encanada (tanques sépticos, filtro anaeróbio, fossa
biodigestora, valas de infiltração, valas de filtração e sumidouro);
9. Dimensionamento e métodos construtivos de tanques sépticos, filtro anaeróbio,valas de
infiltração, valas de filtração e sumidouro);
10. Resíduos Sólidos: Caracterização dos resíduos sólidos produzidos no meio rural; Coleta e
disposição dos resíduos sólidos em zonas rurais e pequenas comunidades; Soluções alternativas
utilizadas para coleta e disposição dos resíduos sólidos em áreas rurais (compostagem,
29

biodigestores, biofertilizantes, composto orgânico).


Objetivos
● Desenvolver habilidades para o serviço em empresas privadas e órgãos públicos:
prefeituras, companhias de saneamento, secretarias de meio ambiente.
● Apresentar e discutir com os estudantes as ações do saneamento visando a promoção da
saúde e qualidade de vida da população.
● Pesquisar os tipos de Tratamento Alternativos (sedimentação simples; radiação solar;
filtração caseira, filtração lenta, tratamento simplificado, desinfecção por fervura e
hipocloração; tipos de cloradores);
Bibliografia Básica
ASSOCIAÇAO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS. Projeto, construção e operação de
sistemas de tanques sépticos – NBR 7229. Rio de Janeiro: 1993.
BARRETO, G. B. Noções de Saneamento Rural. 2ª ed. Campinas: 1973.
BRASIL. FUNASA. Manual de saneamento. 3ª ed. Brasília: 2006.
Bibliografia Complementar
BRASIL. Ministério da saúde. Portaria Nº 518, de 25 de março de 2004.
BRASIL. Ministério da Saúde. Vigilância e Controle da Qualidade da Água para Consumo
Humano. Brasília: 2006.
DACACH, N. G. Saneamento Básico. 3ª ed. Rio de Janeiro: 1990.
HELLER, L. e PÁDUA, V. L. Abastecimento de água para consumo humano. Belo Horizonte:
Editora UFMG, 2006.
D’ALMEIDA, M. L. O. e VILHENA, A. Lixo Municipal: Manual de Gerenciamento
Integrado. São Paulo: IPT/CEMPRE, 2000. BRASIL. MINISTÉRIO DAS CIDADES. Secretaria
Nacional de Saneamento Ambiental. Programa de Modernização do Setor Saneamento
(PMSS).Conceitos, características e interfaces dos serviços públicos de saneamento básico /
coord. Berenice de Souza Cordeiro. Brasília: Editora, 2009. 193p.(Lei Nacional de Saneamento
Básico: perspectivas para as políticas e gestão dos serviços públicos; v.2).
30

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MINAS GERAIS

Curso: Técnico em Saneamento Básico Disciplina: Sistema de abastecimento de águas


Módulo: III
Total de horas: 60 horas Aulas teóricas: 60 horas Aulas práticas:
Ementa do Programa
1. Unidades componentes de uma instalação de abastecimento Água;
2. Elementos condicionantes na concepção das instalações para abastecimento de água (mananciais,
densidade demográfica, topografia e outros);
3. Consumo de Água (demanda, estimativa de população, consumo per capita);
4. Captação de águas (superficiais e subterrâneas);
5. Estações elevatórias de água (componentes de uma estação elevatória; seleção de conjuntos
elevatórios; aspectos operacionais e de manutenção dos sistemas de controle de operação das
bombas);
6. Adução (traçado das adutoras; dimensionamento hidráulico);
7. Reservação (tipos de reservatórios, volumes de preservação, dimensionamento, tubulações e
acessórios);
8. Redes de distribuição de água (vazões de distribuição, diâmetro das tubulações, traçado dos
condutos; manutenção);
9. Tubulações e acessórios utilizados na rede de distribuição (tipos de materiais; instalação e
assentamento).
Objetivos
● Fornecer ao aluno conceitos relativos aos sistemas de tratamento de águas residuárias, com
ênfase em esgoto sanitário, incluindo fundamentos dos processos e operações e
dimensionamento básico das unidades de uma estação de tratamento de águas residuárias.
● Possuir a base científica dos processos que utilizam a Química Geral, Físico-Química e
Química Orgânica para tratamento de águas e das residuárias, limpeza urbana, poluição das
águas, do solo e do ar.
● Fomentar a implantação de sistemas de abastecimento de água para controle de doenças e
outros agravos, com a finalidade de contribuir para a redução da morbimortalidade –
provocada por doenças de veiculação hídrica – e para o aumento da expectativa de vida e da
produtividade da população.
Bibliografia Básica
AZEVEDO NETTO. J. M. de, et al. Técnica de abastecimento e tratamento de água, Vol I e Vol. II. 2ª
ed. São Paulo: CETESB/ABES, 1987;
AZEVEDO NETTO, J. M. de, e BOTELHO, Manuel Henrique Campos. Manual de Saneamento de
Cidades e Edificações. São Paulo: Pini, 1991;
BRASIL. FUNASA. Manual de saneamento. 3ª ed. Brasília: FUNASA, 2006.
Bibliografia Complementar
HELLER, L. e PÁDUA, Lúcio de. Abastecimento de água para consumo humano.Belo Horizonte:
Editora UFMG, 2006;
MACINTYRE, A.J. Bombas e Instalações de Bombeamento. Rio de Janeiro -Editora Guanabara,
1987;
TSUTIYA, Milton T. Abastecimento de água. 2 ed. São Paulo: Departamento de Engenharia
Hidráulica e Sanitária da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, 2005.
BARROS, Raphael T. de V. et al. Manual de Saneamento e Proteção Ambiental para os Municípios.
Vol. 2. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1995.
31

ABNT. NBR 12.216 - Projeto de estação de tratamento de água para abastecimento público,
procedimento. Rio de Janeiro, 1992. 18p.

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MINAS GERAIS

Curso: Técnico em Saneamento Básico Disciplina: Sistema de coletas de esgotos

Módulo: III
Total de horas: 40 horas Aulas teóricas: 40 horas Aulas práticas:
Ementa do Programa
1. Tipos de sistemas coletores de esgotos;
2. Unidade de coleta (rede coletora, interceptor e emissário);
3. Unidade de elevação (estação elevatória de esgoto);
4. Unidade de tratamento (ETE);
5. Concepção do sistema de esgotamento sanitário;
6. Projeto de rede coletora de esgoto sanitário;
7. Dimensionamento de rede de coleta de esgotos;
8. Construção de rede coletora de esgoto;
9. Tubulações e acessórios utilizados na rede de esgoto (tipos de materiais; instalação e
assentamento);
10. Operação e manutenção de rede coletora de esgoto.
Objetivos
● Propor coleta e remoção rápida e segura das águas residuárias;
● Explicar a importância da eliminação da poluição e contaminação de áreas do lançamento
final;
● Reduzir e eliminar doenças de transmissão através da água, aumentando a expectativa de
vida dos habitantes.
● Desenvolver habilidades para o serviço em empresas privadas e órgãos públicos:
prefeituras,
● Apresentar e discutir com os estudantes as ações do saneamento visando a promoção da
saúde e qualidade de vida da população.
Bibliografia Básica
AZEVEDO NETTO, J. M. Manual de Hidráulica. 8. ed. São Paulo: Editora Edgard Blucher,
2000.
BATISPTA, M.; LARA, M. Fundamentos da Engenharia Hidráulica. 2. ed. Belo Horizonte:
Editora UFMG, 2003.
NUVOLARI, Ariovaldo, et al. Esgoto sanitário: coleta, transporte, tratamento e reuso agrícola.
Ed. São Paulo: Editora Edgard Blucher Ltda, 2003.
Bibliografia Complementar
BRASIL. FUNASA. Manual de saneamento. 3ª ed. Brasília: FUNASA, 2006.
AISSE, Miguel M. Sistemas Econômicos de Tratamento de Esgotos Sanitários. Rio de Janeiro,
ABES, 2000.
32

FENDRICH, Roberto et al. Drenagem e Controle da Erosão Urbana. Curitiba, Ed. Champagnat.
1997.
TSUTIYA, Milton e ALEM SOBRINHO, Pedro. Coleta e Transporte de Esgoto Sanitário. São
Paulo, Escola Politécnica da USP. 2ª Edição. 1999.

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SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MINAS GERAIS

Curso: Técnico em Saneamento Básico Disciplina: Solos

Módulo: III
Total de horas: 40 horas Aulas teóricas: 40 horas Aulas práticas:
Ementa do Programa
1. Origem e formação dos solos;
2. Propriedades das partículas sólidas do solo: peso específico; granulometria;
3. Classificação granulométrica de um solo;
4. Índices físicos dos solos: Elementos constituintes de um solo; teor de umidade, peso específico;
índices de vazios; grau de compacidade; porosidade; grau de saturação, peso específico de um solo
saturado; peso específico de um solo submerso;
5. Limites de consistência;
6. Compactação dos solos;
7. Permeabilidade dos solos: Coeficiente de permeabilidade; fatores que influenciam na
permeabilidade; determinação do coeficiente de permeabilidade;
8. Capacidade de absorção do solo: Teste de percolação; coeficiente de percolação ou infiltração;
9. Tipos característicos de solos e sua influência nas águas superficiais e subterrâneas: solos arenosos,
solos argilosos, solos rochosos, solos com ocorrência de calcários;
10. Contaminantes mais comuns no solo: compostos orgânicos resistentes à degradação, compostos
inorgânicos que causam impacto ambiental ao solo e metais tóxicos;
11. Princípios da remediação de áreas contaminadas;
12. Correlação entre os dados físico-químicos de qualidade da água amostrada e contaminação do solo
local.
Objetivos
● Perceber a importância do solo para a sobrevivência dos diferentes seres vivos;
● Realizar um experimento científico e elaborar hipóteses no decorrer do processo;
● Reconhecer os diferentes tipos de solo, relacionando-os ao desenvolvimento de determinadas
culturas.
● Oferecer conhecimentos sobre a dinâmica dos macros e micronutrientes no solo e seus efeitos
no desenvolvimento das plantas.
● Relacionar a fertilidade do solo com as propriedades físicas, químicas e biológicas, tendo em
vista o trinômio solo-planta-fertilizante.
Bibliografia Básica
VARGAS Milton. Introdução à mecânica dos solos. São Paulo: MCgraw-Hill do
Brasil, Ed. da Universidade de São Paulo. 1977.
CAPUTO, H. Mecânica dos Solos e suas Aplicações. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos
33

Editora.6ª Ed. 1995.


TEIXEIRA, W. (Org.). Decifrando a terra. São Paulo: Oficina de Textos, 2000.568p.
Bibliografia Complementar
PINTO, C. de S. Curso Básico de Mecânica dos Solos. 3ª ed. Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento. Disponível em http://www.embrapa.br/.
EMBRAPA. Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. Rio de Janeiro: Embrapa, 2006, 2a ed.
412p.
LEINZ, V; AMARAL, S. Geologia geral. 10a ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1987.
397p.
RESENDE, M.; CURI, N.; RESENDE, S.B. & CORRÊIA, G.F. Pedologia: base para a distinção de
ambientes. Viçosa: NEPUT, 2002. 4a ed. 338p.

Módulo: IV

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA MINAS GERAIS

Curso: Técnico em Saneamento Básico Disciplina: Tratamento de água Residuárias


Módulo: IV
Total de horas: 70 horas Aulas teóricas: 70 horas Aulas práticas:
Ementa do Programa
1. Caracterização das quantidades de esgotos: tipos de esgotamento sanitário; Vazão de esgotos
domésticos e industriais; Variação da vazão; Vazão de projeto; Vazão de infiltração;
2. 3. Padrões de lançamento de efluentes e de qualidade do corpo receptor (Resolução CONAMA
357/2005);
4. Autodepuração dos cursos d’água;
5. Níveis, processos e sistemas de tratamento de esgotos: Níveis do tratamento dos esgotos;
Operações, processos e sistemas de tratamento de esgoto; Tratamento preliminar; tratamento
primário; tratamento secundário (Lay-out de sistemas de tratamento; lagoas de estabilização,
disposição de efluentes no solo, tratamento anaeróbio e aeróbio, lodos ativados);
6. Tratamento e disposição final do lodo. Aspectos de operação das unidades de tratamento de
esgoto (Grades manuais e mecanizadas, Caixas de retenção de areia. unidades de peneiramento.
unidade de remoção de gordura. Reatores biológicos aeróbios e anaeróbios);
7. Desinfecção dos efluentes.
Objetivos
● Fornecer ao aluno conceitos relativos aos sistemas de tratamento de águas residuárias,
com ênfase em esgoto sanitário, incluindo fundamentos dos processos e operações e
dimensionamento básico das unidades de uma estação de tratamento de águas residuárias.
● Possuir a base científica dos processos que utilizam a Química Geral, Físico-Química e
Química Orgânica para tratamento de águas e das residuárias, limpeza urbana, poluição
das águas, do solo e do ar.
● Estudar sobre a caracterização da qualidade dos esgotos: Principais características das
águas residuárias; Principais parâmetros de qualidade das águas residuárias (esgotos
domésticos e efluentes industriais); carga e concentração.
Bibliografia Básica
VON SPERLING, M. Princípios do tratamento biológico de águas residuárias. Vol.1. Introdução
34

à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos. 3. ed. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2005;
VON SPERLING, M. Princípios do tratamento biológico de águas residuárias. Vol.3 Princípios
básicos do tratamento de esgotos. Belo horizonte: Editora UFMG, 1996;
VON SPERLING, M. Princípios do tratamento biológico de águas residuárias. Vol.3. Lagoas de
estabilização. 2. ed. Belo horizonte: Editora UFMG, 2002;
Bibliografia Complementar
JORDÃO, E. P. e PESSOA, C. A. Tratamento de esgotos domésticos. 4ª ed. Riode Janeiro: 2005;
VON SPERLING, M. Princípios do tratamento biológico de águas residuárias. Vol.3. Lagoas de
estabilização. 2. ed. Belo horizonte: Editora UFMG, 2002;
VON SPERLING, M. Princípios do tratamento biológico de águas residuárias. Vol.4.
Lodos ativados. 2. ed. Belo horizonte: Editora UFMG, 2002.
NUVOLARI, Ariovaldo, et al. Esgoto sanitário: coleta, transporte, tratamento ereuso agrícola. 1.
ed. São Paulo: Editora Edgard Blucher Ltda, 2003.
R.S. Ramalho. Tratamiento de aguas residuales. Ed. Reverté, S.A. 1990.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MINAS GERAIS

Curso: Técnico em Saneamento Básico Disciplina: Tratamento de água

Módulo: IV
Total de horas: 60 horas Aulas teóricas: 60 horas Aulas práticas:
Ementa do Programa
Introdução;
Impurezas de importância sanitária;
Padrões de potabilidade;
Análises químicas (conhecimento teórico de análises químicas realizadas em ETA);
Produtos químicos;
Operação de ETA;
Manutenção básica de uma ETA.
Objetivos
● Fornecer ao aluno conceitos relativos aos sistemas de tratamento de águas residuárias,
com ênfase em esgoto sanitário, incluindo fundamentos dos processos e operações e
dimensionamento básico das unidades de uma estação de tratamento de águas residuárias.
● Possuir a base científica dos processos que utilizam a Química Geral, Físico-Química e
Química Orgânica para tratamento de águas e dos residuárias, limpeza urbana, poluição
das águas, do solo e do ar.
● Estudar sobre os Processos de tratamento de água: gradeamento, mistura rápida e
floculação, decantação ou sedimentação, filtração, cloração, fluoretação, alcalinização –
correção de pH;
Bibliografia Básica
BRASIL. Ministério da saúde. Portaria Nº 518, de 25 de março de 2004;
BRASIL. Ministério da Saúde. Vigilância e Controle da Qualidade da Água para Consumo
Humano. Brasília: 2006.
35

BRASIL. FUNASA. Manual de saneamento, 3ª ed. Brasília: 2006.


Bibliografia Complementar
DACACH, N. G. Saneamento Básico. 3ª ed. Rio de Janeiro: 1990.
DI BERNARDO e DANTAS, A. D. B. Métodos e Técnicas de Tratamento de Água.V. 1 e 2. Ed.
Rima. 2005
HELLER, L. e PÁDUA, V. L. Abastecimento de água para consumo humano. Belo Horizonte:
Editora UFMG, 2006.
RICHTER, C. A. e AZEVEDO NETTO, J. M. Tratamento de Água: Tecnologia Atualizada.
Editora Edgard Blucher. 1991..
BRASIL. FUNASA. Manual de saneamento, 3ª ed. Brasília: 2006.

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Curso: Saneamento Básico Disciplina: Vigilância Sanitária e Ambiental


Módulo: IV
Total de horas: 70 horas Aulas teóricas: 70 horas Aulas práticas:
Ementa do Programa
1. O sistema de saúde brasileiro: configuração atual;
2. Vigilância Sanitária, Vigilância Epidemiológica e Vigilância da Saúde;
3. Conformação histórica da Vigilância Sanitária no Brasil;
4. Legislação Sanitária no Brasil;
5. Vigilância Sanitária, administração pública e poder de polícia;
6. As funções, os objetivos e os instrumentos de ação da Vigilância Sanitária;
7. O significado dos termos controle, fiscalização, defesa, proteção, higiene, inocuidade,
nocividade, qualidade, segurança sanitária e risco;
8. Vigilância Sanitária: áreas de abrangência;
9. A farmacovigilância;
10. Sistema Nacional de Vigilância Sanitária: desafios e perspectivas;
11. Vigilância sanitária regional e municipal.
Objetivos
● Produzir, integrar, processar e interpretar informações, visando a disponibilizar ao SUS
instrumentos para o planejamento e execução de ações relativas às atividades de promoção
da saúde e de prevenção e controle de doenças relacionadas ao meio ambiente;
● Estabelecer os principais parâmetros, atribuições, procedimentos e ações relacionadas à
vigilância ambiental em saúde nas diversas instâncias de competência;
● Identificar os riscos e divulgar as informações referentes aos fatores ambientais
condicionantes e determinantes das doenças e outros agravos à saúde.
Bibliografia Básica
COSTA, E.; ROZENFELD, S. Constituição da vigilância sanitária no Brasil.
In: Rozenfeld, S. (org.). Fundamentos da Vigilância Sanitária. Rio de Janeiro:Fiocruz, 2000,
p.15-40;
EDUARDO, M.B.; MIRANDA, I.C. Noções básicas sobre vigilância sanitária. In: Eduardo,
M.B. e Miranda, I.C. Vigilância Sanitária. São Paulo: USP (Série Saúde e Cidadania, vol. 8), p.
36

03-22;
NUNES, A.M. Conceitos básicos de farmacovigilância. In: CASTRO, L.L. (org.)
Fundamentos de farmacoepidemiologia. São Paulo: Grupuram, 2000, p. 106-126.
SOUTO AC. Saúde e política. A Vigilância Sanitária no Brasil: 1976-1994. São Paulo:
Sobravime, 2004. 227p. p.17-26.
Bibliografia Complementar
Suely Soezenfeld (org.). Fundamentos da vigilância sanitária. 301p. 2000.
Ministério da saúde. Disponível em www.saude.gov.br.
DE SETA, M. H. e DAIN, S. Construção do Sistema Brasileiro de Vigilância Sanitária:
argumentos para debate. Ciênc. saúde coletiva [online]. 2010, vol.15, suppl.3, pp. 3307-3317.
ESCOREL, S. e TEIXEIRA, L. A. História das políticas de saúde no Brasil de 1822 a 1963: do
Império ao desenvolvimento populista. In: GIOVANELLA, L.; ESCOREL, S.; LOBATO, L. de
V.C.; NORONHA, J.C. de; CARVALHO, A.I. (orgs). Políticas e Sistema de Saúde no Brasil. Rio
de Janeiro, Editora Fiocruz, 2008, p. 333-384.
Desafios da regulação no Brasil / Organizadores: Jadir Dias Proença,Patrícia Vieira da Costa e
Paula Montagner. – Brasília: ENAP, 2006. 342 p.

d) Critérios de aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores


Os critérios de aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores foram
definidos a partir das orientações descritas no Título III, do Capítulo I, das Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio,
Resolução CNE/CEB nº 06/2012 (BRASIL, 2012).

Será facultado ao discente solicitar o aproveitamento de disciplinas já cursadas e nas


quais obteve aprovação, bem como de saberes profissionais desenvolvidos em seu
itinerário profissional e de vida.

Vale salientar, conforme o Art. 36 da Resolução CNE/CEB nº 06/2012, que o


aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores do estudante poderá ser
promovido desde que esteja diretamente relacionado com o perfil profissional de
conclusão da respectiva qualificação ou habilitação profissional em questão e que
tenham sido desenvolvidos:

✓ em qualificações profissionais e etapas ou módulos de nível técnico


regularmente concluídos em outros cursos de Educação Profissional Técnica de
Nível Médio;
37

✓ em cursos destinados à formação inicial e continuada ou qualificação


profissional de, no mínimo, 160 horas de duração, mediante avaliação do
estudante;

✓ em outros cursos de Educação Profissional e Tecnológica, inclusive no trabalho,


por outros meios informais ou até mesmo em cursos superiores de graduação,
mediante avaliação do estudante;

✓ por reconhecimento, em processos formais de certificação profissional, realizado


em instituição devidamente credenciada pelo órgão normativo do respectivo
sistema de ensino ou no âmbito de sistemas nacionais de certificação
profissional.
Os interessados deverão protocolar requerimento específico, obtido na secretaria do
câmpus, dentro do prazo estipulado no Calendário Escolar.

O aproveitamento poderá ser obtido por dois procedimentos: por meio de análise da
documentação comprobatória ou por meio da aplicação de exame de proficiência. No
primeiro modo, será realizada análise da equivalência de conteúdos programáticos e de
cargas horárias das disciplinas. Nesse caso, o requerimento deverá estar acompanhado
do histórico escolar e do conteúdo programático das disciplinas cursadas, os quais serão
submetidos à análise prévia de um docente indicado pelo coordenador.

O exame de proficiência será constituído de prova escrita e/ou prática ou outro


instrumento de avaliação pertinente.

Caberá ao Coordenador designar banca examinadora especial para:

✓ estabelecer os conteúdos a serem abordados, as referências bibliográficas, as


competências e habilidades a serem avaliadas, tomando como referência o
estabelecido nesse Projeto Pedagógico;
✓ definir as características da avaliação e determinar sua duração;
✓ elaborar, aplicar e corrigir as avaliações.
As datas de requerimento para Exame de Proficiência, aplicação das provas e
divulgação dos resultados deverão fazer parte do Calendário Escolar. O discente que
obtiver um rendimento igual ou superior a 70% (setenta por cento) será dispensado de
cursar a disciplina. A pontuação a ser atribuída ao discente será a que for obtida na
38

avaliação, sendo registrado no histórico escolar como Aproveitamento de


Conhecimentos e Experiências Anteriores (ACEA), observando-se o período e a carga
horária constantes na matriz curricular do curso. Vale salientar que o discente deverá
frequentar as aulas da(s) disciplina(s) da(s) qual requereu dispensa até o deferimento do
pedido de aproveitamento.

e) Biblioteca, Instalações e Equipamentos


Neste item são apresentados de forma sumária os componentes da infraestrutura física,
os equipamentos que compõe os ambientes educacionais do curso e demais materiais
que poderão estar à disposição dos estudantes. Salienta-se que, caso o curso seja
ofertado fora do município-sede do câmpus, o parceiro demandante será o responsável
por providenciar toda a infraestrutura física e equipamentos necessários ao adequado
funcionamento do curso.
O curso deve disponibilizar biblioteca com acervo adequado para consulta e empréstimo
aos alunos, laboratórios com equipamentos e suprimentos necessários ao
desenvolvimento das situações de ensino-aprendizagem, salas de aula com mobiliário
adequado e recursos multimídias para alunos e professores.

f) Metodologias de ensino
As metodologias de ensino utilizadas no curso valorizarão:

✓ as capacidades e conhecimentos prévios dos discentes, as capacidades e a


progressiva autonomia dos discentes com necessidades específicas;
✓ os valores e a concepção de mundo dos discentes, seus diferentes ritmos de
aprendizagem, sua cultura específica, referente especialmente a seu
pertencimento social, étnico-racial, de gênero, etário, religioso e de origem
(urbano ou rural);
✓ o trabalho coletivo entre docentes e equipe pedagógica, o diálogo entre docentes
e equipe pedagógica, bem como entre instituição e comunidade;
✓ o uso das TICs; e
39

✓ o uso de diferentes estratégias didático-metodológicas: seminários, debates,


atividades em grupo, atividades individuais, projetos de trabalho, estudos
dirigidos, visitas técnicas, oficinas temáticas e outras.

g) Estratégias de integração do ensino e articulação com a sociedade


Este curso técnico poderá promover a integração entre as disciplinas/conteúdos
ministrados através do planejamento conjunto de aulas, da realização de projetos que
integrem conhecimentos de diferentes disciplinas e da atribuição de notas de maneira
compartilhada. Acredita-se que assim, os conteúdos farão mais sentido para os discentes
e que os mesmos aprenderão a utilizar conhecimentos de diferentes áreas para resolver
uma situação-problema, capacidade muito demandada pelo mercado de trabalho atual.

A fim de promover a articulação com a sociedade, serão firmados convênios e parcerias


entre o IFMG e a comunidade produtiva local, como também com o setor público, com
o objetivo de fomentar a realização de estágio, visitas técnicas e eventos. Espera-se, por
meio desta articulação, contribuir para a promoção do desenvolvimento local de forma
contínua e sustentável.

O estágio supervisionado será opcional e realizado nos termos da Resolução nº 01, de


21 de janeiro de 2004 e Lei nº 11.788 de 2008. Esta atividade contará também com
regulamento próprio da instituição e terá as seguintes características:

✓ carga horária mínima de 120 horas;

✓ realização em concomitância com o curso;

✓ realização no 3º semestre do curso;

✓ máximo de 6 horas diárias;

✓ idade mínima de 16 anos completos na data de início do estágio;

✓ orientação tanto por um supervisor de estágio do câmpus (professor) quanto por


um supervisor de estágio da empresa (profissional da área), os quais
acompanharão o aluno estagiário especialmente sobre questões relacionadas às
atividades realizadas - especialmente a relação existente entre as disciplinas
cursadas no curso técnico e as atividades realizadas no estágio – e frequência; e
40

✓ avaliação realizada pelos dois supervisores de estágio e pelo próprio aluno


estagiário.

h) Estratégias de apoio ao discente


Os estudantes do curso poderão contar com uma rede de assistência estudantil e
orientação educacional a ser disponibilizada de acordo com critérios estabelecidos pelo
PRONATEC.

IV. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO


a) Avaliação dos discentes

Os critérios de aprovação, reprovação e progressão parcial dos alunos matriculados nos


cursos técnicos ofertados por meio do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico
e Emprego (PRONATEC) observará as regulamentações gerais do Regimento de
Ensino do IFMG. Contudo, tais regulamentações serão adequadas às especificidades
dos cursos ofertados no âmbito do programa, adotando os critérios descritos a seguir.

O processo avaliativo será contínuo e cumulativo, considerando a prevalência de


aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados durante o processo sobre os
de eventuais provas finais (Art. 24, inciso V, da lei nº 9394/96). Funcionará como
instrumento colaborador na verificação da aprendizagem e também como princípio para
tomada de consciência das dificuldades, conquistas e possibilidades alcançadas pelos
alunos. Para tanto, serão adotadas estratégias como: tarefas contextualizadas, diálogo
constante com o aluno, utilização de conhecimentos significativos e esclarecimentos
sobre os critérios que serão utilizados nas avaliações. Nesse sentido, o aproveitamento
escolar será avaliado através de acompanhamento contínuo do estudante e dos
resultados por ele obtidos nas atividades avaliativas, partindo dos seguintes princípios:

✓ prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos;


✓ inclusão de tarefas contextualizadas e diversidade de instrumentos avaliativos;
✓ manutenção de diálogo permanente com o aluno;
✓ utilização funcional do conhecimento;
✓ divulgação dos critérios avaliativos, antes da efetivação das atividades;
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✓ utilização dos mesmos procedimentos de avaliação para todos os alunos;


✓ apoio disponível para aqueles que têm dificuldades, ressaltando a recuperação
paralela;

✓ estratégias cognitivas e metacognitivas como aspectos a serem considerados na


correção;

✓ correção dos erros mais importantes sob a ótica da construção de conhecimentos,


atitudes e habilidades; e
✓ relevância conferida às aptidões dos alunos, aos seus conhecimentos prévios e
ao domínio atual dos conhecimentos que contribuam para a construção do perfil
do futuro egresso.
A frequência às aulas e demais atividades programadas, para os alunos regularmente
matriculados, é obrigatória (Art. 47, § 3º, da lei nº 9394/96). A justificativa de faltas só
será permitida nos casos previstos em lei.

Compete ao professor elaborar as atividades avaliativas, bem como divulgar os


resultados. Será considerado aprovado, ao final de cada semestre, o aluno que, após
todo o processo de avaliação, tiver nota final igual ou superior a 60% em cada disciplina
cursada e tiver 75% de frequência da carga horária total do período letivo do módulo em
que estiver matriculado.

A nota final será composta pela média aritmética simples de duas notas parciais. Cada
nota parcial, no valor de cem pontos, deverá ser constituída de no mínimo dois
instrumentos avaliativos, cada um no valor máximo de cinquenta pontos.

Aos alunos de menor rendimento, serão oferecidas estratégias de recuperação como a


monitoria e o atendimento individualizado do professor. Além disso, os alunos contarão
com etapas de recuperações parcial e final. Cada recuperação consistirá de uma prova
no valor de cem pontos que versará sobre tópicos já abordados na etapa em questão.
Para cômputo de notas parciais e final, prevalecerá sempre a maior pontuação obtida.
Cada recuperação parcial acontecerá durante o período letivo do módulo no qual o
aluno estiver matriculado e dentro da carga horária de cada disciplina.

Após a recuperação, caso o aluno ainda apresente aproveitamento insuficiente, terá


direito aos Estudos Independentes em até duas disciplinas se possuir frequência igual ou
42

superior a 75% do total da carga horária do período letivo (Resolução 41/2013,


Conselho Superior do IFMG). Deverá também apresentar média maior ou igual a
quarenta pontos e inferior a sessenta pontos.

Os Estudos Independentes contarão com dois instrumentos avaliativos: um trabalho no


valor de vinte pontos e uma prova escrita no valor de oitenta pontos sobre todo o
conteúdo da disciplina. A entrega do trabalho e a realização da prova acontecerão em
períodos determinados pela Coordenação Adjunta, necessariamente após o
encerramento da disciplina. A nota final do aluno na disciplina somente será substituída
pela nota obtida nos Estudos Independentes, se esta for maior que aquela e até o limite
de sessenta pontos.

Se o aluno obtiver 60% de aproveitamento em todas as disciplinas, mas possuir


frequência global inferior a 75% no período letivo será reprovado e excluído do curso.
O estudante que for reprovado em duas ou mais disciplinas no módulo em curso estará
automaticamente reprovado e não poderá cursar nenhuma disciplina do módulo
seguinte.

O aluno reprovado por rendimento em apenas uma disciplina, isto é, possuir


aproveitamento entre 40 e 59% e frequência mínima de 75% do total da carga horária
do período letivo no módulo em que se encontrar matriculado será considerado apto à
progressão parcial, ou seja, a cursar o módulo seguinte em sistema de dependência. O
estudante deverá então solicitar a dispensa das disciplinas em que obteve aprovação a
fim de cursar somente a disciplina em que foi reprovado. A possibilidade do estudante
efetivamente cursar a disciplina pendente fica condicionada à oferta da mesma em
cursos do PRONATEC.

b) Avaliação dos docentes

Semestralmente será realizada uma avaliação, sob a responsabilidade do setor


pedagógico, na qual os alunos, gestores e servidores técnico-administrativos serão
solicitados a avaliar os professores. Serão avaliados diversos itens relativos à prática em
sala de aula, domínio de conteúdo, formas de avaliação, assiduidade, pontualidade,
cumprimento da jornada de trabalho, postura profissional, dentre outros.
43

Os dados tabulados serão analisados pelo setor pedagógico e disponibilizados aos


professores. Quando necessário, ocorrerão intervenções administrativas e pedagógicas
para auxiliar o professor em sua prática docente.

c) Avaliação do curso

A avaliação do curso terá por finalidade orientar decisões que visem seu aprimoramento
ao analisar as potencialidades e fragilidades do mesmo com vistas a atingir parâmetros
de qualidade no processo educacional,

Constituirá objeto de avaliação permanente no curso a consecução dos objetivos


propostos no projeto pedagógico, tendo em vista o perfil e as competências do egresso;
as instalações e equipamentos disponibilizados a discentes e docentes; a adequação da
formação dos docentes às disciplinas por eles ministradas; os índices de reprovação e
evasão.

A avaliação do curso será realizada pela equipe pedagógica por meio de reuniões
sistemáticas e eventuais ao longo do semestre e deverá observar as sugestões de toda a
equipe responsável pela oferta do mesmo, além das críticas e sugestões dos discentes e
dos parceiros envolvidos.

Com base nas avaliações realizadas, esse projeto poderá ser modificado, sempre que
necessário, a fim de garantir a qualidade do processo educacional.

d) Objetos de avaliação do trabalho docente e do curso

Além dos elementos expostos acima, uma vez por semestre, sob a responsabilidade do
setor pedagógico, o Curso Técnico de Saneamento Básico e seu corpo docente serão
avaliados com base nos seguintes objetos:

● plano de ensino;
● projetos orientados pelo docente;
● produtos desenvolvidos sob a orientação do docente;
● autoavaliação docente;
● sugestões e críticas dos discentes; e
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● sugestões e críticas dos próprios docentes, equipe pedagógica, demais servidores


técnico-administrativos e comunidade.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Congresso Nacional. Lei nº 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996, Diário


Oficial da União. Brasília, DF. Seção 01. Número 248, 23 de dezembro de 1996.

_______. Congresso Nacional. Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008, Diário


Oficial da União. Brasília, DF. Seção 01. Número 253, 30 de dezembro de 2008.

_______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica.


Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais. Orientações para
a elaboração e atualização de projetos pedagógicos dos cursos técnicos do IFMG, Belo
Horizonte, nov. de 2012.

_______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica.


Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais. Regimento de
Ensino, Belo Horizonte, fev. de 2012.

_______. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação / Câmara de


Educação Básica. Resolução nº 6 de 2012, Diário Oficial da União. Brasília, DF. Seção
01, 21de setembro de 2012.

_______. Lei 12.513 de 26 de outubro de 2011. Institui o Programa Nacional de Acesso


ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e dá outras providências. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12513.htm. Acesso em
09 set. 2014.

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