Regimento Escolar 2023
Regimento Escolar 2023
Regimento Escolar 2023
TÍTULO I
Art. 1º A Escola Estadual Profª Nair Palácio de Souza, localizada à Rua 7 de setembro, nº 156, no
município de Nova Andradina, Estado de Mato Grosso do Sul, tem como mantenedora a Secretaria de Estado de
Educação, inscrita no CNPJ sob n. 02585924/0001/22.
§ 1º Este Regimento Escolar tem como adendos os atos legais referentes à unidade escolar e às
Resoluções de caráter regimental da Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso do Sul.
§ 2º A Escola Estadual Profª Nair Palácio de Souza será doravante denominada unidade escolar
para fins exclusivos de simplificação redacional.
TÍTULO II
CAPÍTULO I
DAS FINALIDADES
Art. 2º A unidade escolar oferece a educação básica e tem por finalidade desenvolver a formação
comum indispensável para o exercício da cidadania do estudante, fornecendo-lhe meios para progredir no
trabalho e em estudos posteriores.
Art. 3º A unidade escolar, atendendo ao disposto nas Constituições Federal e Estadual, na Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN n. 9394/1996, nas Diretrizes Curriculares Nacionais, no Plano
Nacional de Educação, no Plano Estadual de Educação e nas regulamentações e políticas da Secretaria de
Estado de Educação (SED), tem as seguintes finalidades:
I - colaborar com a formação humana e para a cidadania do estudante;
II - formar o estudante para o exercício da cidadania, consciente de seus deveres e direitos, em
respeito às garantias previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente e em conformidade com as Diretrizes e
Bases da Educação Nacional;
III - garantir o direito à aprendizagem e ao desenvolvimento integral do estudante, da convivência
social, da sua qualificação para o trabalho, com ações que estimulem a autonomia, a liderança, o protagonismo
e o seu projeto para vida;
IV - promover o desenvolvimento do conhecimento, gerando o pensamento científico, crítico e
criativo, valorizando o repertório cultural e de comunicação, com o desenvolvimento socioemocional do
estudante, sendo possível trabalhar o projeto para a vida com o autocuidado e autoconhecimento atrelados à
autorresponsabilidade e ao desenvolvimento da cidadania;
V - garantir o direito a uma educação básica de qualidade social, científica e cultural;
VI - contribuir para a formação humanística cultural, ética, política, técnica, científica, artística e
democrática dos estudantes;
VII - ofertar a educação básica, de acordo com a demanda constatada, e a progressiva ampliação
do período de permanência do estudante na unidade escolar;
VIII - assegurar a aprendizagem, em conformidade com os padrões de qualidade da educação
básica definidos nacionalmente;
IX - proporcionar aos profissionais da educação básica, por meio do fomento aos cursos de
formação continuada, acesso aos conhecimentos técnicos, metodológicos e científicos necessários ao seu
aperfeiçoamento, visando à maior qualidade no processo de ensino e aprendizagem;
X - promover a integração social do Corpo Discente em parceria com pais ou responsáveis;
XI - estabelecer ações de cunho pedagógico, social e cultural com a comunidade escolar para
minimizar a evasão escolar e as reiteradas faltas;
XII - articular com a comunidade em prol do desenvolvimento local por meio da promoção e
difusão cultural, esportiva e social;
XIII - organizar e fortalecer a atuação do Colegiado Escolar, da Associação de Pais e Mestres (APM)
e do Grêmio Estudantil;
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REGIMENTO ESCOLAR
CAPÍTULO II
DAS COMPETÊNCIAS
CAPÍTULO III
DOS PRINCÍPIOS
Art. 5º A unidade escolar deve garantir a todos os estudantes a oferta do ensino ministrado de
acordo com os seguintes princípios:
I - igualdade de condições para o acesso, inclusão, permanência e sucesso na escola;
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;
III - respeito à liberdade e aos direitos;
IV - gratuidade do ensino público;
V - valorização do profissional da educação escolar, por meio do fomento de ações da
mantenedora;
VI - gestão democrática do ensino na forma da legislação e das normas do Sistema Estadual de
Ensino;
VII - elevado padrão de qualidade;
VIII - valorização da experiência extraescolar do estudante;
IX - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.
Art. 6º A educação básica é direito fundamental e alicerce indispensável para o exercício da
cidadania em plenitude, da qual depende a possibilidade de conquistar todos os demais direitos, definidos na
Constituição Federal, no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), na legislação ordinária e nas demais
disposições que consagram as prerrogativas do cidadão.
CAPÍTULO IV
DOS OBJETIVOS
Art. 7º A organização da oferta da educação básica, na unidade escolar, se de tempo parcial e/ou
integral, nas etapas do ensino fundamental e/ou do ensino médio, prevê a formação integral do estudante e
objetiva o desenvolvimento de suas competências pessoais, sociais e cognitivas, fundamentais para a sua
autonomia e tomada de decisões com base nos seus conhecimentos, valores e aprendizagens diversas ao longo
da vida.
Art. 8º Na oferta da educação básica é necessário considerar as dimensões do educar e do cuidar,
em sua inseparabilidade, buscando manter, para a função social da educação, a sua centralidade, que é o
estudante, pessoa em formação na sua essência.
Parágrafo único. As funções indissociáveis entre educar e cuidar, quando articuladas
pedagogicamente no interior da própria instituição e externamente com os serviços de apoio e, ainda, com as
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REGIMENTO ESCOLAR
políticas de outras áreas, proporcionam ações integradas que asseguram a aprendizagem, o bem-estar e o
desenvolvimento do estudante em todas as suas dimensões.
Seção I
Art. 9º O ensino fundamental, obrigatório e gratuito, tem por objetivo a formação básica do
cidadão, mediante:
I - a garantia do acesso ao conhecimento e aos elementos da cultura imprescindíveis para o
desenvolvimento pessoal e para a vida em sociedade;
II - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, da autonomia e a promoção dos direitos
humanos e ao bem comum;
III - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e
dos valores em que se fundamenta a sociedade;
IV - a aquisição de conhecimentos e de habilidades e a formação de atitudes e de valores como
instrumentos para uma visão crítica do mundo;
V - o fortalecimento das relações sociais, dos vínculos familiares, dos laços de solidariedade
humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida;
VI - o desenvolvimento da capacidade de aprender por meio do pleno domínio da leitura, da escrita
e do cálculo;
VII - o aprendizado de uma outra língua para uma nova percepção da comunicação, de forma a
corroborar para que o estudante se reconheça histórico e culturalmente;
VIII - o desenvolvimento das práticas esportivas, com o envolvimento em atividades que
incentivem a descoberta do próprio corpo, a socialização e a oportunidade da manutenção da saúde, de modo
prazeroso.
Seção II
Art. 10. O ensino médio, etapa final da educação básica, tem como objetivos:
I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental,
possibilitando o prosseguimento de estudos;
II - o preparo do estudante para o trabalho e o exercício da cidadania para continuar aprendendo,
de modo a ser capaz de se adaptar a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamentos posteriores;
III - o atendimento das necessidades de formação geral indispensáveis ao exercício da cidadania e
construção de aprendizagens sintonizadas com as necessidades, as possibilidades, interesses dos estudantes e
com os desafios da sociedade contemporânea;
IV - o desenvolvimento de competências que possibilitem ao estudante inserir-se de forma ativa,
crítica, criativa e responsável no mundo do trabalho;
V - o aprimoramento do estudante em sua multidimensionalidade, incluindo formação ética e o
desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;
VI - a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos,
relacionando a teoria à prática, no ensino de cada componente/unidade curricular.
Seção III
Art. 11. Na oferta das etapas da educação básica, a unidade escolar, poderá oferecer uma ou mais
das seguintes modalidades de ensino:
I - Educação de Jovens e Adultos;
II - Educação Profissional Técnica de Nível Médio;
III - Educação do Campo;
IV - Educação Escolar Indígena;
V - Educação a Distância.
Parágrafo único. A oferta das modalidades de ensino depende de autorização da Secretaria de
Estado de Educação, por meio de Resolução SED específica.
Subseção I
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REGIMENTO ESCOLAR
Art. 12. A educação de jovens e adultos é destinada àqueles que, na idade própria, não tiveram
acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e/ou médio e constitui instrumento para a educação
e a aprendizagem ao longo da vida.
Art. 13. A educação de jovens e adultos objetiva:
I - restabelecer a igualdade de direito à educação, garantindo a oferta das etapas do ensino
fundamental e/ou do ensino médio àqueles que, na idade própria, a elas não tiveram acesso ou não as
concluíram;
II - propiciar formação integral, da alfabetização às diferentes etapas da escolarização ao longo da
vida, inclusive àqueles privados de liberdade, pautada pela inclusão e qualidade social, com oportunidades
educacionais apropriadas e metodologia pedagógica própria, criando situações adequadas às necessidades, às
expectativas e à disponibilidade dos jovens e dos adultos;
III - oferecer ao estudante condições de estudos com vistas a adquirir competências e
conhecimentos para a vida cotidiana e o trabalho;
IV - ampliar as perspectivas de trabalho, de renda e de participação política e social dos
estudantes, visando à qualidade de vida social e política, por meio da apropriação do conhecimento
sistematizado, historicamente construído, da potencialização e do desenvolvimento de habilidades;
V - proporcionar oportunidades de educação com vistas ao prosseguimento de estudos de forma
permanente.
Parágrafo único. A Secretaria de Estado de Educação proporcionará acesso e inclusão da demanda
da educação de jovens e adultos por meio de Projetos Pedagógicos de Cursos a serem operacionalizados na
Rede Estadual de Ensino de Mato Grosso do Sul (REE/MS).
Subseção II
Art. 14. A educação profissional técnica de nível médio, no cumprimento dos objetivos da educação
nacional, integra-se aos diferentes níveis e modalidades de educação e às dimensões do trabalho, da ciência e
da tecnologia, e articula-se com o ensino regular e com outras modalidades educacionais, conforme o caso.
Art. 15. Como modalidade da educação básica, a educação profissional técnica de nível médio
ocorre com a oferta de cursos de qualificação profissional e de educação profissional técnica de nível médio e
tem como objetivos:
I - possibilitar aos jovens, adultos e trabalhadores em geral o acesso ao mundo do trabalho;
II - preparar o estudante para profissões técnicas, possibilitando-lhe oportunidades de desenvolver
sua autonomia intelectual e pensamento crítico;
III - oportunizar a compreensão e os fundamentos científicos e tecnológicos do processo produtivo;
IV - qualificar o egresso com condições técnica e profissional para exercer uma profissão.
Parágrafo único. A oferta da educação profissional técnica de nível médio na forma integrada,
concomitante e subsequente ou, ainda, de cursos de qualificação profissional, será operacionalizada por meio
de Projetos Pedagógicos de Curso, devidamente aprovados pela Secretaria de Estado de Educação.
Subseção III
Art. 16. Na modalidade de educação do campo, a educação para a população rural está adequada
às peculiaridades da vida no campo e de cada região.
Art. 17. A escola do campo é definida pela vinculação com as questões inerentes à sua realidade,
com propostas pedagógicas que contemplam sua diversidade em todos os aspectos, tais como sociais,
culturais, políticos, econômicos, gênero, geração e etnia.
Art. 18. São objetivos da educação do campo:
I - atender à demanda das comunidades camponesas nas etapas do ensino fundamental e do
ensino médio ofertadas nas escolas estaduais situadas no campo e extensões localizadas nessas comunidades;
II - proporcionar formação de cidadãos críticos, preparando-os para que possam prosseguir em
seus estudos em nível superior, com habilidades e competências que lhes proporcionem ampliar e desenvolver
a capacidade de intervenção e transformação da sociedade;
III - possibilitar acesso aos conhecimentos universais e específicos relacionados à realidade social
dos estudantes, por meio de organização curricular, de carga horária e calendário escolar que atendam às
características gerais da educação básica e às especificidades da realidade camponesa sul-mato-grossense;
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REGIMENTO ESCOLAR
IV - educar para a cooperação agrícola, para criar e aprender novas formas de desenvolvimento do
meio rural relacionadas à agroecologia e à agricultura familiar em harmonia e respeito à natureza como novas
formas de cooperação;
V - proporcionar educação que atenda às especificidades dos trabalhadores do campo, permitindo,
por meio da parte diversificada do currículo, o exercício da cidadania e a inserção ativa no mundo do trabalho;
VI - contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos moradores do campo que produzem suas
condições materiais de existência a partir do trabalho no meio rural no Estado de Mato Grosso do Sul;
VII - propiciar ao estudante possibilidades de ampliação da sua capacidade de aprender, tendo
como meios básicos o domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
VIII - reconhecer e valorizar os aspectos socioeconômicos e culturais do homem do campo, visando
sua fixação à terra.
Subseção IV
Art. 19. A educação escolar indígena ocorre em escola indígena ou extensão ofertada em
comunidade indígena, inscrita em suas terras e culturas, as quais têm uma realidade singular, requerendo
pedagogia própria em respeito à especificidade étnico-cultural de cada povo ou comunidade e formação
específica de seu quadro docente, observados os princípios constitucionais, a base nacional comum e os
princípios que orientam a educação básica brasileira.
Parágrafo único. Na estruturação e no funcionamento das escolas indígenas, é reconhecida a sua
condição de possuidores de normas e ordenamento jurídico próprios, com ensino intercultural e bilíngue,
visando à valorização plena das culturas dos povos indígenas e à afirmação e manutenção de sua diversidade
étnica.
Art. 20. Na organização de escola indígena, deve ser considerada a participação da comunidade na
definição do modelo de organização e gestão, assim como:
I - suas estruturas sociais;
II - suas práticas socioculturais e religiosas.
Art. 21. São objetivos da educação escolar indígena:
I - proporcionar conhecimentos e práticas indígenas em interlocução com os conhecimentos não
indígenas;
II - construir uma proposta pedagógica de forma orgânica e articulada, garantindo as
especificidades dos povos e comunidades indígenas;
III - assegurar que os princípios de sua especificidade, do bilinguismo/multilinguismo, da
organização comunitária e da interculturalidade fundamentem os processos educativos dos povos e
comunidades indígenas, valorizando suas línguas e conhecimentos tradicionais;
IV - assegurar às comunidades indígenas, nas quais a escola e/ou extensões estejam inseridas,
educação escolar diferenciada com qualidade social e pertinência pedagógica, cultural, linguística, ambiental e
territorial.
Subseção V
Art. 22. A modalidade de Educação a Distância (EaD) tem por finalidade a mediação didático-
pedagógica, utilizando-se de recursos tecnológicos de informação e comunicação no processo de ensino e
aprendizagem, juntamente com estudantes e professores, no desenvolvimento de atividades educativas em
lugares ou tempos diversos.
Art. 23. A oferta de educação na modalidade EaD objetiva:
I - oportunizar aos jovens, adultos e idosos a escolarização ou complementação dos seus estudos,
no âmbito da educação básica;
II - utilizar Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC) para flexibilizar a
aprendizagem escolar em relação ao tempo, local, interesse e necessidade pessoal do estudante;
III - desenvolver a capacidade de aprender por meio da cultura tecnológica, incentivando
estudantes, inclusive professores, ao uso de ferramentas que evidenciem a criatividade, criticidade e autoria;
IV - promover a formação integral do estudante fomentando a aquisição de conhecimentos
científicos e tecnológicos produzidos historicamente pela humanidade;
V - proporcionar flexibilidade de aprendizagem ao estudante para que organize o período de
estudo;
VI - ampliar a oferta e o acesso à educação básica com qualidade de ensino.
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REGIMENTO ESCOLAR
TÍTULO III
EDUCAÇÃO ESPECIAL
Art. 24. A Educação Especial, como modalidade transversal a todas as etapas e modalidades de
ensino, é parte integrante da educação e está prevista no Projeto Político-Pedagógico da unidade escolar,
observadas as seguintes orientações fundamentais:
I - o pleno acesso e a efetiva participação dos estudantes no ensino regular;
II - a oferta do Atendimento Educacional Especializado (AEE);
III - a participação dos professores do AEE nas formações ofertadas pela mantenedora, visando ao
desenvolvimento de práticas educacionais inclusivas;
IV - a participação da comunidade escolar;
V - a acessibilidade arquitetônica, nas comunicações e informações, nos mobiliários e
equipamentos e nos transportes;
VI - a articulação das políticas públicas intersetoriais.
§ 1º Aos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades/superdotação é garantida, na unidade escolar, a matrícula nas classes comuns do ensino regular e
acesso ao AEE, complementar ou suplementar à escolarização, ofertado em salas de recursos multifuncionais
ou em centros de AEE da REE/MS.
§ 2º Compete à unidade escolar criar condições para que o professor da classe comum possa
explorar as potencialidades de todos os estudantes, adotando uma pedagogia dialógica, interativa,
interdisciplinar e inclusiva em interface com o professor do AEE.
§ 3º Cabe ao professor do AEE, em interação com o professor da classe comum, identificar
habilidades e necessidades do estudante, assim como organizar, orientar sobre os serviços e recursos
pedagógicos, de acessibilidade e promoção da aprendizagem e participação do estudante.
§ 4º Cabe à Equipe Pedagógica da unidade escolar observar na Resolução SED, que dispõe sobre a
organização curricular e o regime escolar do ensino fundamental e do ensino médio, a parte que trata da
educação especial na educação inclusiva e do atendimento educacional especializado.
TÍTULO IV
Art. 25. A organização da unidade escolar compreende a participação dos seguintes segmentos:
I - Direção Escolar;
II - Assessoramento Escolar;
III - Secretaria Escolar;
IV - Coordenação Pedagógica;
V - Corpo Docente;
VI - Corpo Discente;
VII - Serviço de Apoio Técnico Operacional;
VIII - Serviços Auxiliares:
a) Associação de Pais e Mestres;
b) Colegiado Escolar;
c) Grêmio Estudantil.
Parágrafo único. Todos os segmentos devem convergir suas capacidades e competências em prol
da efetivação do aprendizado dos estudantes em sala de aula.
Art. 26. A unidade escolar, para cumprir suas finalidades, é composta pela seguinte estrutura
administrativa e pedagógica:
I - Direção Escolar:
a) Diretor;
b) Diretor Adjunto, quando houver;
II - Equipe Pedagógica:
a) Diretor;
b) Diretor Adjunto, quando for o caso;
c) Coordenador Pedagógico;
d) Especialista em Educação;
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REGIMENTO ESCOLAR
e) Assessoramento Escolar;
f) Corpo Docente.
III - Secretaria Escolar;
a) Secretário Escolar;
CAPÍTULO I
DA DIREÇÃO ESCOLAR
Art. 27. A Direção Escolar, composta pelo Diretor e pelo Diretor Adjunto, quando houver, são
designados para as funções em conformidade com a legislação e por ato do titular da Secretaria de Estado de
Educação.
Art. 28. A Direção Escolar é exercida por profissional do Quadro Permanente, com vínculo ativo,
sendo obrigatória a formação em nível superior com licenciatura na área educacional.
Art. 29. Cabe à Direção Escolar exercer a gestão democrática do ensino público, a coordenação
geral das atividades pedagógicas, administrativas e financeiras, a fim de garantir o alcance dos objetivos
educacionais definidos nas normas e políticas da Secretaria de Estado de Educação.
Art. 30. A Direção Escolar atuará em consonância com a Coordenação Pedagógica para o
acompanhamento das atividades de planejamento do docente, com vistas à qualidade do ensino oferecido.
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REGIMENTO ESCOLAR
Art. 31. Em seus afastamentos legais, o Diretor será substituído pelo Diretor Adjunto, quando
houver, ou por Profissional da Educação do Quadro Permanente com formação em nível superior com
licenciatura na área educacional, lotado na unidade escolar, preferencialmente constante do Banco Reserva de
Habilitados à Função de Dirigente Escolar do município no qual está situada a unidade escolar.
Art. 32. O Diretor Escolar poderá, se entender necessário, autorizar o Diretor Adjunto a deferir
matrículas e/ou assinar a Folha Individual de Frequência dos servidores da unidade escolar, mesmo fora de
suas ausências regulamentares.
§ 1º A autorização mencionada no caput deverá ser:
I - acordada com o Diretor Adjunto;
II - registrada em Ata;
III - informada ao servidor responsável pela inspeção escolar, por e-mail e aos setores de
normatização e gestão escolar da Secretaria de Estado de Educação, mediante Comunicação Interna.
§ 2º O Diretor Escolar poderá rever a autorização concedida sempre que entender necessário.
Art. 33. São atribuições do Diretor Escolar:
I - elaborar, monitorar e avaliar o Plano Gestor;
II - compor a estrutura do Colegiado Escolar, incentivar e fornecer as condições para seu
funcionamento;
III - incentivar a atuação da APM e do Grêmio Estudantil;
IV - cumprir as diretrizes emanadas da Secretaria de Estado de Educação;
V - conhecer, cumprir e fazer cumprir a legislação vigente do ensino e as determinações legais das
autoridades competentes, no âmbito de suas atribuições;
VI - cumprir e fazer cumprir as disposições deste regimento escolar;
VII - manter atualizado o inventário dos bens públicos e zelar por sua conservação;
VIII - estruturar o Projeto Político-Pedagógico em consonância com a organização curricular da
REE/MS a ser ofertada na unidade escolar;
IX - acompanhar o processo de aprendizagem dos estudantes e apresentar à comunidade,
bimestralmente, relatório propondo ações reflexivas e pedagógicas para melhoria dos resultados;
X - coordenar as atividades pedagógicas, administrativas e financeiras em conjunto com o Diretor
Adjunto, a APM e o Colegiado Escolar;
XI - analisar, amparado pela legislação e instrumentos adequados, os fatos e situações envolvendo
servidores lotados na unidade escolar, para tomada de decisão;
XII - colher informações, que envolvam questões relacionadas às ações dos estudantes, para
decidir sobre os encaminhamentos pedagógicos e/ou para a rede de proteção;
XIII - conceder férias regulamentares aos funcionários;
XIV - coordenar, em conjunto com o Diretor Adjunto, quando houver, e com o Coordenador
Pedagógico, a elaboração, implementação e avaliação do Projeto Político-Pedagógico e demais Programas e
Projetos desenvolvidos na unidade escolar;
XV - elaborar plano de aplicação dos recursos financeiros recebidos, em conjunto com a APM e com
o Colegiado Escolar, em consonância com as normas existentes;
XVI - gerir os recursos financeiros, em conjunto com o Diretor Adjunto, quando houver, com a APM
e com o Colegiado Escolar;
XVII - cumprir as normas estabelecidas para a execução dos recursos financeiros e da prestação de
contas, conforme o disposto nas normas em vigor;
XVIII - assinar, com o secretário, a documentação escolar dos estudantes e demais documentos
solicitados;
XIX - responsabilizar-se pela legalidade e veracidade dos documentos expedidos;
XX - participar de reuniões, de cursos e demais eventos promovidos pela Secretaria de Estado de
Educação;
XXI - estimular a participação da comunidade escolar nas atividades escolares;
XXII - encaminhar à Secretaria de Estado de Educação, sempre que solicitado, relatórios,
documentos e informações;
XXIII - exercer outras atividades administrativas que lhe couberem ou pertinentes ao desempenho
das suas funções;
XXIV - cumprir as metas estabelecidas, conforme consta do Termo de Compromisso assinado
quando da posse;
XXV - comprometer-se com o processo de aprendizagem do estudante na perspectiva de uma
educação integral;
XXVI - acompanhar os trabalhos dos demais integrantes da Equipe Pedagógica da unidade escolar,
apoiando ações voltadas à escolarização dos estudantes, público da educação especial, articulando a atuação
dos professores regentes das classes comuns e professores especializados;
XXVII - acompanhar o desenvolvimento da aprendizagem dos estudantes, participando ativamente
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REGIMENTO ESCOLAR
CAPÍTULO II
10
REGIMENTO ESCOLAR
Art. 38. A Coordenação Pedagógica é a responsável pela condução das atividades pedagógicas da
unidade escolar, juntamente com o Diretor e o Diretor Adjunto, se houver.
Art. 39. A Coordenação Pedagógica é responsável pela gestão das atividades pedagógicas, pela
coordenação e pela supervisão dos aspectos relacionados ao processo de aprendizagem dos estudantes, em
articulação com os demais integrantes da Equipe Pedagógica, com foco na atuação do professor.
Parágrafo único. Cabe ao Coordenador Pedagógico elaborar plano de trabalho, construído em
sintonia com a comunidade escolar, para acompanhar as atividades docentes e pedagógicas, com vistas à
qualidade social do ensino oferecido.
Art. 40. A função de Coordenador Pedagógico será exercida por Especialista de Educação ou por
professor na função de docência, em conformidade com as normas da Secretaria de Estado de Educação.
Art. 41. A Coordenação Pedagógica, juntamente com a Direção Escolar, é responsável pela
elaboração do Projeto Político-Pedagógico, em conjunto com a comunidade interna e externa, assim como pelo
acompanhamento da sua operacionalização.
Art. 42. Cabe à Coordenação Pedagógica coordenar o processo de avaliação institucional interna a
ser realizado anualmente.
Art. 43. A Coordenação Pedagógica é responsável pela articulação do planejamento das ações
pedagógicas, pelo acompanhamento da relação professor-estudante e pela avaliação contínua da
aprendizagem, tendo em vista a formação e o desenvolvimento integral dos envolvidos no processo.
Art. 44. Cabe à Coordenação Pedagógica, sob administração do Diretor e em conjunto com os
demais integrantes da Equipe Pedagógica, a execução do protocolo de busca ativa dos estudantes, obedecendo
os prazos nele determinados, em função da garantia de direitos à educação das crianças e dos adolescentes
matriculados na unidade escolar.
Art. 45. São atribuições do Coordenador Pedagógico:
I - acompanhar sistematicamente o trabalho pedagógico dos professores;
II - participar da elaboração do Projeto Político-Pedagógico e da sua implementação, juntamente
com a comunidade interna e externa, em consonância com os princípios que norteiam a gestão democrática
participativa, as diretrizes do Plano Estadual de Educação e os objetivos e metas educacionais estabelecidos
pela Secretaria de Estado de Educação;
III - elaborar e apresentar à Direção Escolar o plano de trabalho antes do início do ano letivo;
IV - coordenar as atividades do Conselho de Classe e implementar ações para melhorar o
desempenho dos estudantes;
V - assessorar os docentes, técnica e pedagogicamente, de forma a adequar o seu trabalho às
diretrizes da Secretaria de Estado de Educação, aos objetivos da unidade escolar e aos fins da educação;
VI - acompanhar e orientar, sistematicamente, o planejamento e a execução do trabalho
pedagógico realizado pelo Corpo Docente;
VII - participar de programas de formação continuada que possibilitem o seu aprimoramento
profissional e, consequentemente, o seu fazer pedagógico;
VIII - coordenar e incentivar as práticas de estudos que contribuam para a apropriação de
conhecimentos do Corpo Docente;
IX - participar efetivamente das decisões relacionadas à vida escolar dos estudantes;
X - acompanhar e avaliar, em conjunto com os professores, os resultados do rendimento escolar
dos estudantes;
XI - propor e implementar ações direcionadas à melhoria do desempenho e à permanência dos
estudantes;
XII – analisar, em conjunto com os professores, o desempenho dos estudantes com dificuldades de
aprendizagem e redefinir metodologias;
XIII - elaborar e propor à Secretaria de Estado de Educação, juntamente com a Direção Escolar,
projetos que visem à melhoria da aprendizagem dos estudantes;
XIV - analisar, juntamente com os professores, as ementas curriculares destinadas aos estudantes,
a fim de definir a sua classificação ou a adaptação curricular necessária;
XV - analisar indicadores escolares internos de frequência e avaliação da aprendizagem dos
estudantes, de forma a promover ajustes contínuos das ações de apoio necessárias à aprendizagem e
permanência do estudante na unidade escolar;
XVI – coordenar o processo do Regime de Progressão Parcial (RPP) em todas as etapas, com a
divulgação, registros, acesso ao ambiente, elaboração de planilhas, informação e orientação aos estudantes e
responsáveis, em conformidade com a legislação que dispõe sobre a organização curricular e o regime escolar
do ensino fundamental e do ensino médio nas unidades escolares da Rede Estadual de Ensino de Mato Grosso
do Sul;
XVII - prestar atendimento aos pais ou responsáveis, com acompanhamento e orientação
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REGIMENTO ESCOLAR
CAPÍTULO III
DO ASSESSORAMENTO ESCOLAR
CAPÍTULO IV
DO CORPO DOCENTE
Art. 51. O Corpo Docente é constituído por professores regularmente lotados na unidade escolar,
consoante as etapas da educação básica e os cursos oferecidos, assim como as matrizes curriculares
operacionalizadas.
Art. 52. A função de docente será exercida:
I - por professor efetivo, com licenciatura; ou
II - por professor convocado, também licenciado, que tenha passado por processo seletivo
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REGIMENTO ESCOLAR
específico, para atuar nos componentes curriculares conforme a organização curricular proposta para a unidade
escolar da REE/MS.
Art. 53. São atribuições do Corpo Docente:
I - participar da elaboração e da implementação do Projeto Político-Pedagógico da unidade escolar;
II - elaborar e cumprir plano de aula, segundo o Projeto Político-Pedagógico e o referencial
curricular da REE/MS;
III - zelar pela aprendizagem dos estudantes;
IV - comprometer-se em acompanhar o processo de aprendizagem dos estudantes, na perspectiva
de uma educação integral;
V - estabelecer estratégias de recuperação contínua para os estudantes que apresentam
dificuldades de aprendizagem;
VI - ministrar o conteúdo, objeto da aprendizagem, nos dias letivos e horas-aulas estabelecidos,
além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento
profissional;
VII – elaborar, em conjunto com a Coordenação Pedagógica, propostas interventivas para as
questões relacionadas ao desenvolvimento cognitivo e socioemocional presentes no contexto da sala de aula e
que interferem no ato de aprender;
VIII - refletir com a Coordenação Pedagógica sobre ações e práticas pedagógicas, que levem em
conta a multiplicidade e as especificidades no atendimento aos estudantes;
IX - atuar na avaliação e identificação das necessidades educacionais dos estudantes, público da
educação especial, para adoção de estratégias de flexibilização da ação pedagógica;
X - elaborar e executar a programação de regência de classe e as atividades afins;
XI - executar atividades de exame final de estudantes nos períodos previstos no calendário escolar;
XII - conhecer e se apropriar dos materiais relacionados à rede de atendimento, saúde mental,
prevenção ao uso de álcool e drogas, disponibilizados pela Secretaria de Estado de Educação, para contribuir
pedagogicamente com o desenvolvimento integral dos estudantes;
XIII - conhecer a Rede de Atendimento Socioassistencial, colaborando com a Direção Escolar, se
for o caso, para o atendimento do estudante que necessita de auxílio;
XIV - informar à Direção Escolar e à Coordenação Pedagógica os estudantes reiteradamente
faltosos, para que sejam adotadas as providências necessárias quanto ao encaminhamento à Busca Ativa
Escolar ou à Rede de Garantia de Direitos e Proteção/Atendimento;
XV - participar do Conselho de Classe;
XVI - participar do Colegiado Escolar e da APM, conforme normas estabelecidas;
XVII - manter permanente contato com os pais ou responsáveis, para informá-los e orientá-los
sobre o desenvolvimento dos estudantes e obter dados de interesse para o processo educativo;
XVIII - participar de programas e de cursos de formação continuada, assim como demais eventos
promovidos pela unidade escolar e pela Secretaria de Estado de Educação;
XIX - executar e manter atualizados os registros relativos as suas atividades e fornecer
informações conforme as normas estabelecidas;
XX - responsabilizar-se pela utilização, manutenção e conservação de equipamentos e
instrumentos em uso;
XXI - fornecer ao Coordenador Pedagógico relação de materiais de consumo necessários ao
desenvolvimento das atividades curriculares;
XXII – comparecer, pontualmente, às aulas e às reuniões para as quais tenha sido convocado;
XXIII - utilizar metodologia de ensino adequada e compatível com a realidade expressa no Projeto
Político-Pedagógico;
XXIV - proceder à avaliação do rendimento escolar dos estudantes em termos dos objetivos
propostos, como processo contínuo de acompanhamento da aprendizagem;
XXV - utilizar os resultados obtidos nas avaliações dos estudantes, inclusive naquelas realizadas
pela Secretaria de Estado de Educação, a fim de subsidiar a reformulação do ensino adequado e compatível
com os objetivos, expressos no Projeto Político-Pedagógico, quando necessário;
XXVI - corrigir, com zelo e dentro dos prazos estabelecidos, as provas e trabalhos escolares;
XXVII - refletir com os estudantes sobre os resultados das avaliações e trabalhos escolares,
esclarecendo os erros e os critérios adotados;
XXVIII - informar e refletir com os pais ou responsáveis sobre o desenvolvimento da aprendizagem
e a formação integral dos estudantes;
XXIX - inserir no Sistema de Gestão de Dados Escolares (SGDE) os resultados de aproveitamento
escolar, conforme cronograma estabelecido em legislação específica e, no caso da frequência do estudante,
diariamente;
XXX - cumprir os prazos definidos no calendário escolar para a inserção das informações sobre a
vida escolar do estudante, no Diário de Classe on-line;
13
REGIMENTO ESCOLAR
CAPÍTULO V
DA SECRETARIA ESCOLAR
Art. 54. A Secretaria Escolar é responsável pela escrituração dos atos relativos à vida escolar dos
estudantes, à vida funcional dos servidores, à expedição/recebimento de documentos e correspondência oficial,
e respectivo arquivo, e dá suporte ao funcionamento de todos os setores da unidade escolar.
Art. 55. A função de Secretário Escolar é exercida por profissional, com escolaridade mínima de
ensino médio, indicado pelo Diretor e designado por meio de ato do titular da Secretaria de Estado de
Educação.
Art. 56. Durante seus impedimentos e afastamentos legais, o Secretário Escolar será substituído
por servidor pertencente ao quadro de Serviço de Apoio Técnico Operacional à Educação Básica, que possua
escolaridade de nível médio de ensino, indicado pelo Diretor Escolar, designado por ato do titular da Secretaria
de Estado de Educação.
§ 1º No caso de unidade escolar do interior, a substituição será em articulação com a
Coordenadoria Regional de Educação à qual a unidade escolar estiver jurisdicionada, em conjunto com a
Coordenadoria de Gestão Escolar.
§ 2º No caso de unidade escolar no município de Campo Grande, a articulação da substituição
deverá ser realizada diretamente entre o Diretor Escolar e a Coordenadoria de Gestão Escolar.
Art. 57. São atribuições do Secretário Escolar:
I - coordenar e monitorar o serviço da Secretaria Escolar;
II - zelar pela guarda e sigilo dos documentos escolares;
III - cumprir as determinações da Secretaria de Estado de Educação e da Direção da unidade
escolar;
IV - manter atualizados e organizados o arquivo, a correspondência e a escrituração escolar, física
e/ou virtual;
V - manter atualizado, no Sistema de Gestão de Dados Escolares (SGDE), o registro da frequência
e dos resultados de avaliação dos estudantes;
VI - manter atualizado o arquivo de legislação e de documentação;
VII - conhecer a legislação de ensino, em vigência, zelando pelo seu cumprimento, no âmbito de
suas atribuições;
VIII – manter, organizado de forma funcional, o arquivo de documentação de estudantes e de
servidores, com vistas a proporcionar rapidez nas informações;
IX - analisar, juntamente com a Direção Escolar e/ou Coordenação Pedagógica, as transferências
escolares recebidas, de modo que os estudantes sejam posicionados adequadamente no ano escolar, evitando
lacuna em sua vida escolar;
X - elaborar relatórios, atas, termos de abertura e encerramento de livros e quadros estatísticos;
XI - divulgar, de acordo com o cronograma estabelecido, os resultados bimestrais das avaliações
realizadas;
XII - gerenciar, sistematicamente, o SGDE, primando pela fidedignidade das informações nele
registradas;
XIII - vetar a presença de pessoas estranhas na Secretaria Escolar, a não ser que haja autorização
do Diretor ou Diretor Adjunto, quando for o caso;
XIV - divulgar e subscrever, por ordem da Direção Escolar, instruções, editais e todos os
documentos escolares;
14
REGIMENTO ESCOLAR
XV - secretariar solenidades e outros eventos que forem promovidos na unidade escolar, quando
necessário;
XVI - atender à comunidade interna e externa da unidade escolar;
XVII - participar de reuniões e de treinamentos, quando convocado;
XVIII - assinar, com o Diretor ou com o Diretor Adjunto, a documentação escolar dos estudantes e
outros documentos solicitados;
XIX - responsabilizar-se, juntamente com o Diretor ou Diretor Adjunto, quando for o caso, pela
autenticidade da documentação escolar expedida;
XX - atender, nos prazos estabelecidos, às solicitações encaminhadas pela Secretaria de Estado de
Educação;
XXI - participar da elaboração do Projeto Político-Pedagógico e do Plano de Desenvolvimento da
Escola, em estreita articulação com as lideranças da unidade escolar;
XXII - executar outras tarefas por determinação de seus superiores;
XXIII - atender, no prazo estabelecido, as solicitações do servidor responsável pela inspeção
escolar;
XXIV - orientar e capacitar em serviço os demais servidores administrativos que atuam na
secretaria escolar;
XXV - ser corresponsável pelo trabalho dos demais servidores que atuam na secretaria escolar.
CAPÍTULO VI
Art. 58. O Serviço de Apoio Técnico Operacional à Educação Básica, que compreende o conjunto de
servidores administrativos destinados a oferecer suporte operacional às atividades da unidade escolar, é
composto pelos cargos de:
I - Gestor de Atividades Educacionais, nas funções:
a) Gestor de Atividades Educacionais;
b) Bibliotecário;
II - Assistente de Atividades Educacionais, nas funções:
a) Assistente de Atividades Educacionais;
b) Assistente de Manutenção;
c) Assistente de Merenda;
d) Assistente de Limpeza;
e) Assistente de Inspeção de Alunos;
f) Assistente de Recepção e Portaria;
g) Técnico em Biblioteca;
III - Agente de Atividades Educacionais, nas funções de:
a) Agente de Atividades Educacionais;
b) Agente de Manutenção;
c) Agente de Limpeza;
d) Agente de Merenda;
e) Agente de Inspeção de Alunos;
f) Agente de Recepção e Portaria;
IV - Auxiliar de Atividades Educacionais, nas funções de:
a) Auxiliar de Atividades Educacionais;
b) Auxiliar de Manutenção;
c) Auxiliar de Limpeza;
d) Auxiliar de Merenda;
e) Auxiliar de Inspeção de Alunos;
f) Auxiliar de Recepção e Portaria.
Seção I
15
REGIMENTO ESCOLAR
Seção II
Art. 62. Os servidores do Grupo de Apoio Técnico Operacional à educação básica, nos cargos de
Assistente de Atividades Educacionais, Agente de Atividades Educacionais e de Auxiliar de Atividades
Educacionais, atuarão na unidade escolar em conformidade com as funções estabelecidas em legislação
específica e o disposto neste Regimento, e são atribuições:
I - do servidor Assistente de Atividades Educacionais na função de Assistente de Atividades
Educacionais:
a) apoiar e auxiliar os trabalhos pedagógicos, visando facilitar o processo de interação com a
comunidade escolar e associações a ela vinculadas e zelar pela organização e manutenção do ambiente escolar;
b) organizar, conferir e zelar pelo acervo documental, recursos materiais e trâmites administrativos
da unidade escolar;
c) prestar serviços de apoio a membros da comunidade escolar interna e externa, relativos a
documentos e registros referentes à vida escolar dos estudantes, transferências e outras ocorrências
relacionadas às atividades da unidade escolar;
d) participar da gestão administrativa colaborando no controle e na conservação de equipamentos
utilizados nas atividades de rotina e outras de interesse da comunidade escolar;
e) assegurar a disponibilidade dos sistemas e recursos de comunicação de dados, controlando a
operação dos equipamentos e aplicativos específicos e efetuar trabalhos de entrada de dados e de gravação
solicitados pelos usuários, obedecendo critérios preestabelecidos, a fim de manter a qualidade e fidelidade dos
dados e informações;
f) inspecionar as condições de funcionamento, manutenção e conservação da estrutura física e dos
equipamentos e mobiliários das unidades educacionais, promover incorporações e baixas patrimoniais, assim
como requisitar serviços de reparação e manutenção;
g) contribuir para a realização das atividades administrativas, técnicas e operacionais nos setores
ou áreas de atuação educacional, e supervisionar atividades administrativas desempenhadas por equipes
auxiliares, quando for o caso;
h) registrar informações técnicas e administrativas em relatórios e planilhas, receber, registrar,
classificar, autuar e controlar a tramitação e distribuição de processos e documentos;
i) buscar a melhoria contínua de metodologia de realização de trabalhos em equipe e aplicar
técnicas de gestão de pessoal, material, e organização, sistemas e métodos nos procedimentos de rotina;
j) controlar e executar rotinas para aquisição de suprimentos e bens, de administração de arquivo
e comunicações, visando à prestação eficiente dos serviços e atividades da área educacional;
16
REGIMENTO ESCOLAR
k) realizar outras tarefas que por sua natureza são correlatas à função, conforme norma específica
e com a orientação da Direção Escolar;
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REGIMENTO ESCOLAR
18
REGIMENTO ESCOLAR
d) realizar outras tarefas que por sua natureza são correlatas à função, conforme norma específica
e com a orientação da Direção Escolar;
XII - do servidor Agente de Atividades Educacionais na função de Agente de Inspeção de Alunos:
a) cuidar da segurança dos estudantes nas dependências da escola, cumprir e fazer cumprir o
regimento escolar e os horários de entrada e saída de estudantes, assim como fiscalizar espaços de recreação,
definindo limites nas atividades livres;
b) zelar pela segurança interna do local de trabalho e dos estudantes, controlar a movimentação de
pessoas nas dependências da unidade em que trabalha e executar serviços de apoio auxiliar às unidades
administrativas e operacionais;
c) realizar outras tarefas que por sua natureza são correlatas à função, conforme norma específica
e com a orientação da Direção Escolar;
XIII - do servidor Agente de Atividades Educacionais na função de Agente de Recepção e Portaria:
a) recepcionar pais de estudantes, membros da comunidade escolar e visitantes, fornecendo
informações e orientando-os sobre suas necessidades na unidade escolar;
b) cuidar da segurança dos estudantes nas dependências da escola, cumprir e fazer cumprir o
regimento escolar e os horários de entrada e saída de estudantes, assim como fiscalizar espaços de recreação,
definindo limites nas atividades livres;
c) realizar outras tarefas que por sua natureza são correlatas à função, conforme norma específica
e com a orientação da Direção Escolar;
XIV - do servidor Auxiliar de Atividades Educacionais na função de Auxiliar de Atividades
Educacionais:
a) executar serviços da rotina administrativa, envolvendo recepção e distribuição de
correspondências e documentos, confecção de cópias, serviços externos e outras tarefas de apoio
administrativo;
b) executar tarefas envolvendo digitação, arquivo e protocolo de correspondências e documentos,
atender telefones, encaminhando ligações e realizar serviços externos, observando as regras e procedimentos
estabelecidos;
c) executar tarefas de rotina no apoio às atividades de administração de pessoal, suprimento e
conservação patrimonial, conforme as normas e legislação pertinentes;
d) realizar outras tarefas que por sua natureza são correlatas à função, conforme norma específica
e com a orientação da Direção Escolar;
XV - do servidor Auxiliar de Atividades Educacionais na função de Auxiliar de Manutenção:
a) executar tarefas vinculadas a trabalhos profissionais semiqualificados, vinculadas às atividades
de manutenção, conservação, zeladoria, jardinagem e limpeza;
b) realizar outras tarefas que por sua natureza são correlatas à função, conforme norma específica
e com a orientação da Direção Escolar;
XVI - do servidor Auxiliar de Atividades Educacionais na função de Auxiliar de Limpeza:
a) efetuar a limpeza e arrumação de salas de aula, vestiários, refeitório, banheiros e pátios,
visando a manutenção da limpeza e higiene das dependências internas das unidades escolares;
b) realizar outras tarefas que por sua natureza são correlatas à função, conforme norma específica
e com a orientação da Direção Escolar;
19
REGIMENTO ESCOLAR
b) realizar outras tarefas que por sua natureza são correlatas à função, conforme norma específica
e com a orientação da Direção Escolar.
TÍTULO V
Art. 63. A comunidade escolar é composta por todos os envolvidos no processo educativo e está
dividida em:
I - comunidade interna - composta pelo Diretor, Diretor Adjunto, se houver, Secretário Escolar,
Especialista em Educação, Coordenador Pedagógico, Assessor Escolar, Corpo Docente, integrantes do Serviço
de Apoio Técnico Operacional à Educação Básica e Corpo Discente.
II - comunidade externa - composta pelos pais ou responsáveis.
Art. 64. As relações entre os membros que integram a comunidade escolar são reguladas pelas
normas previstas no Estatuto dos Servidores Públicos estaduais, no Estatuto dos Profissionais da Educação
Básica e nas normas gerais de convivência que propiciam o exercício da cidadania, por meio da consciência de
direitos e deveres com os demais membros da comunidade.
CAPÍTULO I
DA COMUNIDADE EXTERNA
Seção I
Seção II
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REGIMENTO ESCOLAR
XIV - reparar eventual dano causado ao patrimônio da unidade escolar ou segmentos internos da
comunidade escolar, previsto no inciso XXII, do art. 76 deste Regimento Escolar.
Seção III
CAPÍTULO II
DA COMUNIDADE INTERNA
Seção I
Dos Direitos do Diretor, Diretor Adjunto, Coordenador Pedagógico, Especialista em Educação, Assessoramento
Escolar, Corpo Docente, Secretário Escolar, e dos integrantes do Serviço de Apoio Técnico Operacional à
Educação Básica
Art. 69. Além dos direitos assegurados pela legislação própria e aplicáveis a cada caso, a
comunidade interna terá, ainda, os que se seguem:
I - utilizar-se das dependências, das instalações e dos recursos materiais da unidade escolar
necessários ao exercício de suas funções;
II - participar das discussões para implementação do Projeto Político-Pedagógico da unidade
escolar, definido pela Política e Plano da Secretaria de Estado de Educação;
III - requisitar todo o material necessário as suas atividades dentro das possibilidades da unidade
escolar;
IV - sugerir, aos diversos setores de serviços da unidade escolar, ações que viabilizem o melhor
21
REGIMENTO ESCOLAR
Seção II
Dos Deveres do Diretor, Diretor Adjunto, Coordenador Pedagógico, Especialista em Educação, Assessoramento
Escolar, Corpo Docente, Secretário Escolar e dos integrantes do Serviço de Apoio Técnico Operacional à
Educação Básica
Art. 70. São deveres do Diretor, Diretor Adjunto, Coordenador Pedagógico, Especialista em
Educação, Assessoramento Escolar, do Secretário Escolar, do Corpo Docente e dos integrantes do Serviço de
Apoio Técnico Operacional à Educação Básica:
I - cumprir a jornada diária de trabalho, conforme horário determinado;
II - cumprir ordens superiores;
III - desempenhar com eficiência, zelo e presteza os trabalhos que lhe forem incumbidos;
IV - guardar sigilo sobre os assuntos da unidade escolar e, especialmente, sobre despachos,
decisões ou providências;
V - informar à autoridade imediata sobre as irregularidades das quais tiverem conhecimento na sua
área de atuação ou às autoridades superiores, no caso de aquela não considerar a informação;
VI - zelar pelo uso adequado do material de consumo e permanente, conservando o que for
confiado à sua guarda e ao seu uso;
VII - apresentar-se adequadamente trajado ao serviço, preferencialmente fazendo uso de jaleco,
sendo vedado o uso de:
a) short e bermuda (5 (cinco) centímetros acima do joelho);
b) boné ou chapéu, à exceção dos servidores que trabalham em áreas descobertas;
c) óculos escuros, salvo recomendação médica;
d) roupa curta, rasgada, transparente e/ou decotada;
e) chinelos;
VIII - usar de solicitude, moderação e delicadeza no trato com os integrantes da comunidade
escolar;
IX - manter espírito de cooperação e solidariedade com a comunidade escolar;
X - proceder, na vida pública e privada, de forma que dignifique o cargo ou a função que exerce;
XI - cumprir com eficácia as atividades inerentes ao exercício de sua função;
XII - comparecer ao local de trabalho com assiduidade e pontualidade;
XIII - comparecer pontualmente às reuniões para as quais tenha sido convocado;
XIV - acatar as orientações dos superiores e tratar com respeito os colegas e os usuários dos
serviços educacionais;
XV - assinar, diariamente, o livro ponto;
XVI - manter a ética nas relações de trabalho.
Seção III
Art. 71. É proibido ao Diretor, Diretor Adjunto, Secretário Escolar, Coordenador Pedagógico,
Especialista em Educação, Assessoramento Escolar, Corpo Docente e aos integrantes do Serviço de Apoio
Técnico Operacional à Educação Básica:
I - referir-se, de modo depreciativo, mediante informação, parecer ou despacho às autoridades
constituídas e aos atos da administração, podendo, entretanto, em documento devidamente assinado, criticá-
los sob o aspecto jurídico e doutrinário;
II - retirar, sem prévia anuência da autoridade superior, qualquer documento ou objeto existente
nesta unidade escolar;
III - entreter-se, durante o período de trabalho, em atividades alheias ao serviço;
IV - deixar de comparecer ao serviço, sem causa justificada;
V - tratar de interesses particulares no ambiente escolar;
VI - exercer comércio com os companheiros de serviço;
22
REGIMENTO ESCOLAR
Subseção I
Art. 72. Além das proibições previstas no artigo 71 deste Regimento Escolar, é vedado ao Corpo
Docente:
I - dar conhecimento ao estudante de informações que a Direção Escolar pretenda reservar a si;
II - tratar, em sala de aula, de assuntos alheios ao currículo escolar;
III - preencher todo o tempo de aula com ditado de conteúdo, com filmes não articulados aos
conteúdos estudados, atividades improvisadas, sem objetivos definidos, sejam quais forem;
IV - dar conhecimento aos estudantes das questões objetos de testes e demais avaliações antes de
sua aplicação;
V - usar critérios fraudulentos nas provas e outros trabalhos destinados à avaliação;
VI - fazer uso do telefone celular ou de outros aparelhos eletrônicos para tratar de assunto
particular durante o horário de aula, exceto para fins pedagógicos;
VII - ministrar aulas particulares remuneradas, individuais ou em grupo, a estudantes de turmas
sob sua regência;
VIII - ferir a suscetibilidade dos estudantes, no que diz respeito às suas convicções religiosas,
políticas, de gênero ou de nacionalidade;
IX - faltar com o devido respeito ao estudante ou a ele se dirigir com termos e atitudes que
possam ferir a sua dignidade;
X - dispensar o estudante antes do término da aula ou suspender as aulas.
Seção IV
Art. 73. As penalidades aplicadas ao Diretor, Diretor Adjunto, Secretário Escolar, Coordenador
Pedagógico, Especialista em Educação, Assessor Escolar, ao Corpo Docente e aos integrantes do Serviço de
Apoio Técnico Operacional à Educação Básica serão em conformidade com o Estatuto dos Profissionais da
Educação Básica e o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de Mato Grosso do Sul.
§ 1º O Diretor e o Diretor Adjunto ficam também submetidos às sanções previstas no § 2º do
artigo 75 da Lei Complementar n. 87/2000, que dispõe sobre o Estatuto dos Profissionais da Educação Básica
do Estado de Mato Grosso do Sul.
§ 2º Aos integrantes, mencionados no caput do artigo, cabe o direito de defesa perante a
Secretaria de Estado de Educação.
23
REGIMENTO ESCOLAR
Seção V
Do Corpo Discente
Art. 74. O Corpo Discente é constituído pelos estudantes regularmente matriculados na unidade
escolar, ao qual é garantido:
I - aprendizagem com vistas a sua formação integral;
II - atendimento às especificidades e pluralidades da aprendizagem;
III - atendimento escolar em ambiente favorável e propício para o processo de aprendizagem;
IV - professores habilitados e comprometidos com a aprendizagem dos estudantes;
V - cumprimento da matriz curricular, do Projeto Político-Pedagógico, do planejamento pedagógico,
dos dias letivos e da carga horária estabelecida, conforme a legislação educacional;
VI - acesso e permanência na unidade escolar;
VII - busca ativa, nos casos de ausências recorrentes, desistência ou abandono escolar;
VIII - direito à aprendizagem e ao desenvolvimento relativos a cada componente
curricular/unidade curricular, necessários ao seu desenvolvimento;
IX - recuperação da aprendizagem, sempre que necessária;
X - tratamento com vistas ao desenvolvimento de valores, pautado na ética e respeito;
XI - exercício cotidiano para a prática coletiva da cidadania, tolerância e de uma cultura de paz;
XII - Atendimento Educacional Especializado (AEE) ao público da educação especial.
Subseção I
Art. 75. Além daqueles que lhes são outorgados pela legislação vigente, são direitos do estudante:
I - tomar conhecimento das resoluções que dispõem sobre o regime escolar e das disposições
deste Regimento;
II - ter assegurado que a unidade escolar cumpra a função de efetivar o processo de aprendizagem
e o desenvolvimento integral;
III - utilizar os serviços, as dependências escolares e os recursos materiais da instituição de
ensino, de acordo com as normas estabelecidas nos regulamentos internos;
IV - ser respeitado por todos os integrantes da comunidade escolar;
V - ser considerado e valorizado em sua individualidade, sem comparação nem preferências;
VI - ser respeitado em seus princípios religiosos, culturais, sociais, políticos e de gênero, orientado
em suas dificuldades e ouvido em suas queixas ou condicionantes;
VII - ser informado sobre os procedimentos utilizados para avalição da unidade escolar;
VIII - receber suas atividades pedagógicas devidamente corrigidas e avaliadas;
IX - tomar conhecimento do seu aproveitamento escolar e de sua frequência, no decorrer do
processo de ensino-aprendizagem;
X - contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores;
XI - requerer à Direção Escolar, no prazo de 3 (três) dias úteis, revisão de prova, considerados a
partir do seu recebimento, quando se sentir prejudicado;
XII - requerer à Coordenação Pedagógica, no prazo máximo de 3 (três) dias úteis, nova
oportunidade para realizar as avaliações de aprendizagem, quando não comparecer na data predeterminada,
desde que apresente:
a) atestado/laudo médico;
b) documento apresentando os motivos da ausência, o qual será passível de análise por parte do
Colegiado Escolar;
XIII - requerer, em grau de recurso, ao Colegiado Escolar julgamento das decisões tomadas nos
incisos XI e XII deste artigo, quando se sentir prejudicado;
XIV - ter assegurado o direito à recuperação de estudos no decorrer do ano letivo, mediante
metodologias diferenciadas que possibilitem sua aprendizagem;
XV - votar em candidato, quando da eleição de Diretor, respeitando a idade estabelecida na
legislação;
XVI - eleger representantes de turma;
XVII - votar e ser votado na escolha dos seus representantes no Grêmio Estudantil e no Colegiado
Escolar, respeitando a idade estabelecida na legislação;
XVIII - atendimento de escolarização em ambiente hospitalar;
XIX – dispor de regime e/ou atendimento domiciliar quando da impossibilidade de frequentar as
24
REGIMENTO ESCOLAR
Subseção II
Art. 76. São deveres do estudante, além daqueles previstos na legislação vigente, os seguintes:
I - comparecer, pontualmente, às aulas, provas e outras atividades preparadas e programadas pelo
professor;
II - manter hábitos de higiene com relação ao seu corpo, seu vestuário e seus objetos escolares;
III - respeitar a decisão da Direção Escolar, do Colegiado Escolar e da APM;
IV - apresentar-se, adequadamente, trajado para as aulas, fazendo uso da camiseta do uniforme
sendo vedado o uso de:
a) short e bermuda (5 (cinco) centímetros acima do joelho);
b) óculos escuros, salvo se recomendação médica;
c) roupas curtas ou decotadas;
d) roupas ou adereços que façam alusão a drogas, com gravuras de teor discriminatório ou de
conotação sexual;
V - apresentar justificativa, por escrito, dos pais ou responsáveis, no caso de atraso ou repetidas
ausências, sendo passível de confirmação pela unidade escolar;
VI - solicitar autorização do professor para entrar e sair da sala de aula;
VII - integrar-se ao processo pedagógico desenvolvido pela unidade escolar;
VIII - comparecer e participar das atividades promovidas;
IX - comunicar aos pais ou responsáveis sobre reuniões, convocações e avisos gerais, sempre que
lhe for solicitado;
X - atender convocação da Direção Escolar, Coordenação Pedagógica e do Corpo Docente;
XI - permanecer até o término do horário escolar diário;
XII - participar de todas as atividades pedagógicas propostas em sala de aula, não se ocupando
com trabalhos ou materiais de natureza estranha;
XIII - responsabilizar-se e zelar pela conservação dos livros didáticos que lhe forem confiados e
devolvê-los ao final do ano letivo;
XIV - ter boa conduta, evitando atitudes que prejudiquem o seu relacionamento e a sua integração
na unidade escolar;
XV - abster-se do uso de substâncias lícitas, ilícitas e outras que causem danos à saúde, assim
como mascar/fumar/vaporizar/inalar/ingerir tais substâncias, nas dependências da unidade escolar;
XVI - solicitar permissão à Direção Escolar para realizar qualquer atividade extra na escola;
XVII - tratar com civilidade e respeito os integrantes da comunidade escolar;
XVIII - respeitar a identidade de gênero e a orientação sexual de qualquer membro da unidade
escolar;
XIX - comunicar à Direção Escolar e/ou à Equipe Pedagógica situações de discriminação e
preconceito étnico-racial, de gênero, de orientação sexual, de identidade de gênero, de religião e de território
presenciadas na comunidade escolar;
XX - comunicar à Direção Escolar e/ou à Equipe Pedagógica os casos de desrespeito aos Direitos
Humanos contra a população infanto-juvenil, conforme legislação vigente;
XXI - zelar pela conservação do prédio, mobiliário da unidade escolar e de todo material de uso
coletivo e individual;
XXII - responsabilizar-se financeiramente, se estudante maior de idade, ou pai/mãe ou responsável
se estudante menor de idade, por dano causado intencionalmente ao patrimônio da unidade, aos bens
pertencentes aos servidores e demais estudantes da unidade escolar.
§ 1º O estudante não poderá ser excluído das atividades escolares quando não atender aos incisos
I e IV deste artigo, devendo a Equipe Pedagógica promover sua inserção à sala de aula, conforme decisão da
Direção Escolar, Colegiado Escolar e APM, assim como tomar as devidas providências perante os pais ou
responsáveis, se menor, ou o próprio estudante, se maior.
25
REGIMENTO ESCOLAR
Subseção III
26
REGIMENTO ESCOLAR
Subseção IV
Art. 79. A ação pedagógico-disciplinar tem por finalidade aprimorar a formação do estudante, o
funcionamento do trabalho escolar e o respeito mútuo entre os membros da comunidade escolar, para a
obtenção dos objetivos previstos neste Regimento.
§ 1º A ação de que trata o caput ocorrerá quando o estudante descumprir os deveres constantes
do art. 76 ou praticar quaisquer das proibições descritas nos art. 77 e 78 deste Regimento, sendo classificada
em falta leve, grave ou gravíssima.
§ 2º Quando da aplicação de ação pedagógico-disciplinar, será preservado o direito de defesa ao
estudante, e deve ser observado o disposto no art. 85 deste Regimento.
Art. 80. A ação pedagógico-disciplinar aplicada ao estudante na unidade escolar, em princípio,
propõe:
I - caráter educativo e pedagógico de toda ação escolar, contemplando o processo de
aprendizagem, assim como a formação e constituição do sujeito em sua multidimensionalidade;
II - garantia do direito à educação e à aprendizagem que todo estudante possui;
III - corresponsabilidade da unidade escolar, família e sociedade, com vistas ao desenvolvimento
integral do estudante;
IV - prioridade ao exercício pedagógico pautado no diálogo, no acolhimento, na mediação e na
construção de uma educação e cultura para a paz;
Art. 81. O estudante, que deixar de cumprir ou transgredir de alguma forma as disposições
contidas neste Regimento Escolar, terá a ação classificada como:
I - falta leve, quando:
a) do descumprimento de quaisquer deveres constantes do art. 76, deste Regimento Escolar,
cabendo ainda as orientações pedagógicas com relação ao ocorrido;
b) da prática de quaisquer das proibições constantes dos incisos I ao VII do art. 77 deste
Regimento Escolar;
II- falta grave, quando:
a) da prática de quaisquer das proibições constantes dos incisos VIII ao XIII, do art. 77 e do art.
78 deste Regimento Escolar;
b) da reincidência em qualquer dos casos de advertência leve, após análise da Direção Escolar e da
Equipe Pedagógica;
III - falta gravíssima, quando:
a) da prática de quaisquer das proibições constantes nos incisos XIV ao XXVI, do art. 77 deste
Regimento Escolar;
b) da reincidência em qualquer dos casos de advertência grave, após análise da Direção Escolar e
da Equipe Pedagógica.
Art. 82. O não cumprimento dos deveres e a incidência em atos indisciplinares podem acarretar ao
estudante as ações pedagógico-disciplinares, conforme a seguinte gradação:
I - ao estudante que cometa ato indisciplinar leve ou descumprir seus deveres previstos neste
Regimento, aplica-se:
a) advertência verbal; e/ou
b) retirada do estudante de sala de aula ou atividade em curso e encaminhamento à diretoria ou à
coordenação para orientação;
II - ao estudante que cometa ato indisciplinar grave, aplica-se:
a) suspensão temporária de participação em programas extracurriculares, quando for o caso; e/ou
b) suspensão orientada das aulas por, no máximo, 2 (dois) dias letivos;
III - ao estudante que cometa ato indisciplinar gravíssimo, aplica-se:
a) suspensão das aulas por período de até 3 (três) dias letivos, a depender da gravidade do ato
indisciplinar praticado, conforme disposto nos incisos XIV ao XXVI, do art. 77 deste Regimento Escolar; e/ou
b) transferência compulsória para outra unidade escolar, a depender da decisão do Colegiado
Escolar.
Art. 83. Compete à Direção Escolar, se necessário, organizar o remanejamento interno do
estudante no intuito de preservar a garantia do processo educativo.
Art. 84. A aplicação de qualquer ação pedagógico-disciplinar implica registro em documento próprio
(Livro de ocorrências/Ficha do estudante ou em Ata, lavrada em livro próprio) contendo assinaturas dos
envolvidos e de uma testemunha da Equipe Pedagógica.
Parágrafo único. É responsabilidade da Direção Escolar chamar os pais ou responsáveis, se
estudante menor de idade, para ter ciência da ocorrência e, se for o caso, firmar compromisso com a unidade
escolar, em prol do desenvolvimento e bem-estar do estudante, com vistas à superação do ocorrido.
27
REGIMENTO ESCOLAR
Subseção V
Art. 88. Será imediata a aplicação das ações pedagógico-disciplinares previstas neste Regimento,
mediante ciência ao estudante maior, e ao pai ou responsável, se menor, com registro em Livro de
ocorrência/Ficha do estudante ou em Ata, consideradas a natureza e a gravidade da ação cometida e os danos
que dela provierem.
Art. 89. Na suspensão do estudante serão aplicadas atividades pedagógicas para realização em
casa, nos dias correspondentes à suspensão, com a orientação do professor e acompanhamento da
Coordenação Pedagógica, podendo ainda serem atribuídas atividades extras, como leitura de livros/artigos,
indicadas pela Coordenação Pedagógica/Professor.
§ 1º Caberá aos pais ou responsável, quando estudante menor de idade, a retirada das atividades
pedagógicas a serem aplicadas no período de suspensão.
§ 2º As atividades pedagógicas, realizadas durante a suspensão orientada, poderão ser utilizadas
pelos docentes para compor a avaliação do estudante.
§ 3º Ao estudante suspenso não será atribuído direito à frequência ou à avaliação da
aprendizagem, quando esta ocorrer no período da suspensão, salvo em caso de procedência do pedido de
reconsideração previsto no inciso XII do artigo 75 deste Regimento Escolar.
Art. 90. A aplicação das ações pedagógicas e disciplinares previstas não isenta o estudante ou seus
responsáveis do ressarcimento de danos materiais causados ao patrimônio escolar e da adoção de medidas
judiciais cabíveis.
Art. 91. A unidade escolar, quando o estudante violar quaisquer das proibições constantes dos
incisos XV ao XVIII do artigo 77 deste Regimento, além de aplicar as ações de conscientização, relativos ao
preconceito, discriminação, prevenção e combate à violência entre estudantes (bullying) e à violência na ou da
escola, observará o descrito no art. 143 deste Regimento Escolar.
Art. 92. A unidade escolar promoverá ações educativas relacionadas ao uso de álcool e drogas,
tendo como princípio o diálogo e a escuta ativa dos estudantes, assim como a interlocução com a Rede de
Atendimento, especificamente a Rede de Saúde Pública, no intuito de evitar que haja descumprimento do dever
constante do inciso XV do artigo 76 e a prática das proibições constantes dos incisos XIII e XXV do artigo 77
28
REGIMENTO ESCOLAR
TÍTULO VI
Art. 97. A organização da unidade escolar compreende a participação dos seguintes serviços:
I - Biblioteca;
II - Sala de Tecnologia Educacional e do Laboratório Pedagógico;
III - Conselho de Classe;
IV - Associação de Pais e Mestres;
V - Colegiado Escolar;
VI - Grêmio Estudantil.
CAPÍTULO I
DA BIBLIOTECA
Art. 98. A Biblioteca constitui-se em espaço de atividades de apoio pedagógico com as seguintes
finalidades:
I - subsidiar a comunidade escolar na execução de trabalhos escolares;
II - proporcionar aos estudantes e docentes estudos e pesquisas direcionadas pelo planejamento
de cada professor;
III - proporcionar leituras de autoaperfeiçoamento, aprendizagem ou lazer;
IV - auxiliar o docente nas atividades de planejamento;
V – possibilitar ao estudante a compreensão de textos, mediante acompanhamento de docente;
VI - incentivar o interesse pela leitura de diversos gêneros textuais;
VII - propiciar o conhecimento de informações diversificadas que contribuam para o processo de
aprendizagem, de ampliação da atividade de leitura e da formação de leitores autônomos;
VIII - promover o desenvolvimento cognitivo, afetivo e social dos estudantes.
Art. 99. A Biblioteca estará sob a coordenação e responsabilidade de funcionário com escolaridade
mínima de ensino médio.
29
REGIMENTO ESCOLAR
Art. 100. A Biblioteca terá regulamento próprio, no qual deverão estar definidos sua organização,
seu funcionamento e atribuições do responsável.
Parágrafo único. O regulamento da Biblioteca será elaborado pelo Diretor, Diretor Adjunto e
Coordenação Pedagógica e deve ser aprovado pela Direção Colegiada da unidade escolar.
CAPÍTULO II
Art. 101. A Sala de Tecnologia Educacional e os Laboratórios Pedagógicos visam promover práticas
inovadoras na educação para melhorar os índices de aprendizagem, reduzir a evasão escolar, recompor as
aprendizagens não consolidadas e preparar os estudantes para os desafios contemporâneos.
Parágrafo único. O servidor responsável pela Sala de Tecnologia Educacional terá sua função
estabelecida em normativa própria, ao qual compete:
I - auxiliar os segmentos da unidade escolar referentes ao uso de tecnologias da informação e da
comunicação e de recursos midiáticos;
II - responsabilizar-se pelo gerenciamento das tecnologias, dos recursos midiáticos e dos materiais
da Sala de Tecnologia e dos Laboratórios, juntamente com a Direção Escolar e Coordenação Pedagógica da
unidade escolar, em conformidade com o Projeto Político-Pedagógico e com os Referenciais Curriculares da
REE/MS;
CAPÍTULO III
DO CONSELHO DE CLASSE
Art. 102. O conselho de classe é uma instância colegiada de natureza consultiva e deliberativa
integrante da estrutura da unidade escolar, com função específica de sugerir medidas adequadas à
aprendizagem e à avaliação do rendimento escolar.
Art. 103. Com a finalidade de orientar o trabalho pedagógico da unidade escolar, o Conselho de
Classe será realizado, bimestralmente ou semestralmente, conforme calendário escolar, com vistas a
redimensionar pedagogicamente o trabalho docente para efetivar a aprendizagem dos estudantes.
Art. 104. O Conselho de Classe é composto por docentes, Direção da unidade escolar ou seu
representante, Coordenação Pedagógica, estudantes, pais ou responsáveis, quando for o caso.
Art. 105. Os critérios para a realização do conselho de classe e as suas competências são aqueles
estabelecidos na Resolução que dispõe sobre a organização curricular e o regime escolar do ensino fundamental
e do ensino médio, nas Escolas e Centros da REE/MS.
CAPÍTULO IV
Art. 106. A Associação de Pais e Mestres (APM), composta de pais e/ou responsáveis legais por
estudantes matriculados na escola e de docentes lotados na mesma instituição, integra a gestão escolar
colaborando com a formação do educando por meio da aproximação entre pais, estudantes e professores,
promovendo a integração entre poder público, comunidade, escola e família.
Parágrafo único. A Associação de Pais e Mestres, conforme disposto no caput, é uma entidade civil
de personalidade jurídica, sem fins lucrativos, regida por estatuto próprio, de acordo com a legislação vigente,
que auxilia a gestão escolar nas questões financeiras e administrativas.
Art. 107. Compete à APM:
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REGIMENTO ESCOLAR
CAPÍTULO V
DO COLEGIADO ESCOLAR
Art. 108. O Colegiado Escolar é um órgão integrante da estrutura da unidade escolar, com funções
de caráter deliberativo, executivo, consultivo e avaliativo, nos assuntos referentes à gestão pedagógica,
administrativa e financeira, respeitadas as normas vigentes.
Art. 109. Compete ao Colegiado Escolar:
I - criar e garantir mecanismos de participação efetiva e democrática da comunidade escolar, na
elaboração, avaliação e acompanhamento do Projeto Político-Pedagógico, e outros programas e projetos da
unidade escolar;
II - propor, em articulação com as lideranças, medidas voltadas para a melhoria dos resultados da
aprendizagem dos estudantes;
III - propor e acompanhar, em articulação com a Direção Escolar e a APM, a destinação dos
recursos financeiros recebidos;
IV - emitir parecer quanto às prestações de contas dos recursos recebidos;
V - divulgar, semestralmente, em articulação com a Direção Escolar e a APM, informações à
comunidade escolar, relativas à aplicação dos recursos financeiros, aos resultados obtidos e à qualidade dos
serviços prestados;
VI - encaminhar à autoridade competente, quando necessário, proposta de instauração de
sindicância ou de processo administrativo disciplinar relativa às irregularidades ocorridas no âmbito da unidade
escolar.
VII - participar de discussão, com todos os segmentos, acerca de alterações metodológicas,
didáticas e administrativas da unidade escolar, respeitadas as normas vigentes, assim como emitir pareceres
sobre esses temas;
VIII - mediar e/ou sanar conflitos envolvendo pais, estudantes e profissionais da escola, quando
necessário, propondo soluções no âmbito escolar, respeitada a legislação vigente;
IX - garantir a execução das determinações emanadas dos órgãos a que se subordinar;
X - recorrer às instâncias superiores sobre questões omissas;
XI - decidir, em conjunto com a Direção Escolar, sobre casos relacionados a ato indisciplinar
gravíssimo praticado por estudante;
XII - deliberar com a Direção sobre assuntos de interesses da unidade escolar, e em conformidade
com seu Estatuto.
Art. 110. Integram o Colegiado Escolar, após escolha, conforme previsto na Lei n. 5.466, de 18 de
dezembro de 2019, que dispõe sobre a Gestão Democrática do Ensino e Aprendizagem sobre o processo de
seleção dos dirigentes escolares e dos membros do Colegiado Escolar, para mandato de 4 anos:
I - Diretor, como Secretário Executivo, e Diretor Adjunto, como suplente, na qualidade de
membros natos;
II - 50% (cinquenta por cento) de profissionais pertencentes ao grupo Educação e os ocupantes do
cargo de Especialista de Educação da unidade escolar;
III - 50% (cinquenta por cento) de pais ou de representantes legais dos estudantes menores de 18
(dezoito) anos e de estudantes matriculados na unidade escolar;
IV - representante da APM e que não pertença ao Grupo Educação, indicado por sua respectiva
Diretoria;
V - representante do Grêmio Estudantil, indicado por sua respectiva Diretoria; caso a unidade
escolar não tenha Grêmio Estudantil, a vaga será assegurada a um representante do segmento de estudantes.
31
REGIMENTO ESCOLAR
§ 1º Se o Grêmio Estudantil e/ou a APM estiverem representados no Colegiado Escolar por seus
respectivos presidentes, tais membros não poderão ser escolhidos, também, para a presidência do Órgão.
§ 2º O Colegiado Escolar obedece às normas previstas em regimento próprio, elaborado pela
Coordenadoria de Gestão Escolar (COGES/SED) e aprovado pelos integrantes do Colegiado.
CAPÍTULO VI
DO GRÊMIO ESTUDANTIL
Art. 111. O Grêmio Estudantil é uma entidade representativa dos interesses dos estudantes, com
finalidades educacionais éticas, culturais, cívicas, desportivas e sociais, e tem sua constituição amparada em
lei, assim como está previsto no Plano Nacional de Educação.
Art. 112. A organização, o funcionamento e as atividades do Grêmio Estudantil serão estabelecidos
no seu Estatuto, aprovado em assembleia geral do Corpo Discente.
Art. 113. Compete ao Grêmio Estudantil:
I - atuar em parceria com a APM e Colegiado Escolar, tendo autonomia para elaborar propostas, na
defesa dos direitos e interesses dos estudantes em conformidade com seu Estatuto, com o Projeto Político-
Pedagógico da Escola e com este Regimento;
II - defender a democracia permanente na escola;
III - promover a cooperação entre toda a comunidade escolar, com vistas ao aprimoramento
pedagógico;
IV - colaborar, em articulação com a Direção Escolar, na elaboração e apresentação de propostas
para melhorias do ambiente escolar, na organização e sugestão de atividades para a escola.
Parágrafo único. Fica assegurado ao Grêmio Estudantil representação no Colegiado Escolar, nos
termos do inciso V do artigo 110 deste Regimento Escolar.
TÍTULO VII
Art. 114. A unidade escolar oferece a educação básica nos turnos diurno e/ou noturno, de acordo
com as normas vigentes, com as Diretrizes Curriculares Nacionais, e com as Políticas e Planos da Secretaria de
Estado de Educação.
Art. 115. A organização curricular da educação básica, da matriz curricular, do regime escolar, do
ano letivo e do ano escolar serão objetos de normas e regulamentos expedidos por meio de resoluções da
Secretaria de Estado de Educação.
Art. 116. Os cursos ofertados em forma de projetos dependem de autorizações específicas da
Secretaria de Estado de Educação.
TÍTULO VIII
CAPÍTULO I
Art. 117. A escrituração escolar é o registro sistemático dos dados relativos à vida escolar dos
estudantes, no seu prontuário e no SGDE, com a finalidade de assegurar sua identificação, a regularidade de
sua vida escolar e a autenticidade dos seus estudos.
Art. 118. O arquivo escolar consiste na ordenação e a preservação de documentos destinados a
garantir a manutenção dos dados e informações, objetos da escrituração escolar, e está assim organizado:
I - arquivo ativo - ao qual pertencem as pastas de assentamento individual do Corpo Docente e
técnico-administrativo, em atividades na unidade escolar, e os documentos referentes aos estudantes
matriculados;
II - arquivo passivo – ao qual pertencem as pastas de assentamento individual do Corpo Docente e
técnico administrativo e documentos dos estudantes e funcionários que não mais fazem parte da unidade
escolar.
Art. 119. A escrituração e o arquivo escolar têm a finalidade de assegurar:
I - a verificação da identidade dos estudantes;
II - a regularidade dos seus estudos;
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REGIMENTO ESCOLAR
CAPÍTULO II
DA ELIMINAÇÃO DE DOCUMENTOS
TÍTULO IX
Art. 132. O Diretor e o Diretor Adjunto responderão pelos bens materiais e pelos recursos
financeiros recebidos da Secretaria de Estado de Educação, do Governo Federal, de eventuais doações e dos
demais recursos destinados à unidade escolar.
Parágrafo único. O Diretor e o Diretor Adjunto, quando for o caso, submeterão à apreciação da APM
e do Colegiado Escolar o balancete mensal dos recursos, sem prejuízo de outras obrigações legais.
Art. 133. Para toda e qualquer intervenção pretendida na edificação da unidade escolar deverá ser
33
REGIMENTO ESCOLAR
solicitada autorização por Comunicação Interna, via e-Doc, para prévia avaliação e, se for o caso, autorização
pelo setor competente da SED.
Parágrafo único. A solicitação deverá conter detalhada descrição das intervenções almejadas, visto
que devem atender às normas pertinentes e estarem de acordo com os padrões previstos pela Secretaria de
Estado de Educação.
Art. 134. Serão passíveis de responsabilização, a ser apurada em processo administrativo
disciplinar ou sindicância, aqueles que autorizarem intervenções sem prévia autorização do setor competente
da SED/MS.
Art. 135. É imputada à administração escolar a manutenção da edificação, mediante a aplicação do
repasse financeiro para execução de serviços referentes à conservação da estrutura física, os quais dispensam
autorização prévia.
Art. 136. É responsabilidade do Diretor da unidade escolar zelar pela conservação das obras e
melhorias realizadas na edificação.
TÍTULO X
Art. 137. O Diretor, o Diretor Adjunto, quando for o caso, e o Secretário Escolar cumprirão carga
horária de quarenta horas semanais, de forma que cumpram oito horas diárias, distribuídas nos turnos de
funcionamento da unidade escolar, para que haja a presença, no mínimo, de dois deles em todos os períodos
de aula.
Art. 138. A unidade escolar assegurará à criança e ao adolescente o direito à educação em
conformidade com o que dispõe a Constituição Federal do Brasil, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional e o Estatuto da Criança e do Adolescente.
Art. 139. Quando da ocorrência de violação de direitos de crianças e adolescentes, a unidade
escolar notificará os órgãos de proteção e garantia de direitos, em especial o Conselho Tutelar, a Saúde, a
Segurança Pública e, se for o caso, o Ministério Público, e deverá realizar os seguintes procedimentos:
I - seguir os fluxos e ordenamentos administrativo-pedagógicos emanados da mantenedora, em
consonância com a legislação do país, disponibilizados por meio de:
a) orientações via Comunicação Interna Circular; e
b) documentos orientadores disponibilizados no sítio eletrônico da mantenedora;
II - registrar a ocorrência no Sistema de Notificação de Ocorrências Escolares–SNOE,
disponibilizado no Portal de Sistemas SED, quando dos seguintes casos:
a) Busca Ativa Escolar – referente às reiteradas faltas;
b) suspeita ou confirmação de violência autoprovocada nos termos da Lei n. 13.819/2019, que
Institui a Política Nacional de Prevenção da Automutilação e do Suicídio, quando de morte por suicídio, tentativa
de suicídio ou autolesão, com ou sem ideação suicida;
III - encaminhar a documentação exigida, ao órgão competente, em cada caso;
IV - acompanhar e propor ações de cuidado e prevenção às demandas de violação e garantia de
direitos, conforme constar nos documentos das alíneas “a” e “b”, do inciso I, deste artigo.
Art. 140. A unidade escolar dará acesso e garantirá espaço físico adequado às instituições de
Garantia de Direitos da Rede de Proteção, para o cumprimento de procedimentos legais perante os estudantes.
Parágrafo único. Nos casos de atendimento do Conselho Tutelar/Segurança Pública, quando houver
a necessidade de retirada do estudante para a escuta e/ou medidas cabíveis, a Direção Escolar deverá realizar
o registro do atendimento e solicitar a assinatura do Conselheiro/Policial.
Art. 141. A escola assegurará a utilização de todos os seus ambientes para pessoas com deficiência
ou com mobilidade reduzida, inclusive salas de aula, Biblioteca, auditório, ginásio e instalações desportivas,
laboratório, áreas de lazer e sanitários.
Parágrafo único. Aos professores, estudantes e funcionários com deficiência ou com mobilidade
reduzida será assegurado igualdade de tratamento e de oportunidade.
Art. 142. A prática de qualquer tipo de discriminação contra a pessoa com deficiência e/ou
mobilidade reduzida sujeitará o autor às sanções administrativas, cíveis e penais cabíveis.
Art. 143. A escola desenvolverá ações de conscientização, prevenção e combate ao bullying e à
violência escolar, ao preconceito e à discriminação por meio de:
I - capacitação da Direção Escolar e da Equipe Pedagógica para a implementação das ações de
prevenção, orientação e solução;
II - palestras;
III - orientação aos estudantes envolvidos, visando à recuperação da autoestima, para não sofrer
prejuízo em seu desenvolvimento integral;
IV - envolvimento de pais ou responsáveis pelos agressores e agredidos no processo de
acompanhamento e solução do problema.
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REGIMENTO ESCOLAR
Art. 144. É expressamente proibido o consumo e a comercialização de qualquer tipo de droga lícita
ou ilícita, nas dependências da escola.
Art. 145. Este Regimento Escolar tem a finalidade de garantir a unidade filosófica, político-
pedagógica, estrutural e funcional da unidade escolar, em consonância com a missão, visão e valores da
mantenedora.
Art. 146. O servidor lotado na unidade escolar só poderá se manifestar em publicações oficiais,
entrevistas ou outro tipo de exibição pública que envolva a instituição de ensino, mediante autorização prévia
da Secretaria de Estado de Educação.
Art. 147. A escola poderá promover eventos com vistas à preservação e à divulgação das tradições
culturais da comunidade e da região, desde que previstos no Projeto Político-Pedagógico e em conformidade
com as demais normativas da mantenedora.
Parágrafo único. Fica proibida a promoção de eventos no âmbito escolar que visem à exploração ou
à exposição de crianças e adolescentes a situações constrangedoras.
Art. 148. A unidade escolar não se responsabiliza pela perda ou roubo de qualquer objeto de valor
trazido por estudantes, professores e demais funcionários.
Art. 149. As ações que visem comemorações ou promoções do Grêmio Estudantil, APM ou de
turmas de formandos serão passíveis de análises e autorizações da Direção Escolar, ouvido o Colegiado Escolar.
Art. 150. É proibido o uso pela unidade escolar da imagem do estudante em qualquer material,
fotos ou documentos, exceto para divulgação de atividades escolares, desde que previamente autorizada pelos
pais ou responsáveis quando o estudante for menor de idade ou pelo próprio estudante, se maior de idade, por
meio de assinatura de termo de autorização e em conformidade com a lei específica.
Art. 151. É vedado acrescentar, alterar ou complementar os artigos dispostos neste Regimento
Escolar, à exceção do artigo 1º deste Regimento, que trata da identificação da unidade escolar.
Art. 152. A unidade escolar na oferta da educação básica, se localizada em área quilombola, e/ou
ofertante do Programa Estadual das Escolas Cívico-Militares no Estado de Mato Grosso do Sul (PEECIM/MS),
e/ou do Programa de Educação em Tempo Integral deverá observar as normas dispostas neste Regimento
Escolar.
Parágrafo único. Além do previsto no caput, as peculiaridades das escolas nele previstas deverão
constar do seu Projeto Político-Pedagógico.
Art. 153. Os casos omissos e as dúvidas que surgirem na aplicação deste Regimento Escolar serão
resolvidos pelo Colegiado Escolar, no que lhe couber e, nos casos de conflito ou de interpretação de normas,
serão ouvidos os da Secretaria de Estado de Educação.
Art. 154. Os servidores estatutários ficam sujeitos às normas estabelecidas no Estatuto dos
Servidores Públicos Civis do Estado de Mato Grosso do Sul.
Art. 155. Os profissionais da Educação Básica, além das normas constantes deste Regimento, ficam
sujeitos, ainda, às disposições contidas no Estatuto dos Profissionais da Educação Básica do Estado de Mato
Grosso do Sul.
Art. 156. Este Regimento Escolar será modificado, pela mantenedora, sempre que colidir com a
legislação.
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