Projeto Maconisse
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PROJECTO DE PESQUISA
PROJECTO DE PESQUISA
Supervisor:
1. CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO.......................................................................................4
1.1. Tema............................................................................................................................4
1.2. Delimitação do tema....................................................................................................4
1.3. Delimitação espacial....................................................................................................4
1.4. Delimitação temporal..................................................................................................4
1.5. Justificativa..................................................................................................................4
1.6. Problema de pesquisa..................................................................................................5
1.7. Hipóteses.....................................................................................................................5
1.8. Objectivos....................................................................................................................6
1.8.1. Geral.....................................................................................................................6
1.8.2. Específicos...........................................................................................................6
2. CAPÍTULO II: ABORDAGEM METODOLÓGICA...................................................7
2.1. Método de abordagem.................................................................................................7
2.1.1. Quanto aos procedimentos...................................................................................7
2.1.2. Quanto à natureza.................................................................................................8
2.1.3. Quanto à abordagem............................................................................................8
2.2. Técnicas e instrumentos de investigação.....................................................................8
3. CAPÍTULO III: REVISÃO DA LITERATURA.........................................................10
3.1. Bullying: história e conceito......................................................................................10
3.2. Formas de identificar comportamentos de bullying..................................................11
3.3. Associação entre bullying e características familiares..............................................12
3.4. Prevenção de bullying...............................................................................................13
4. Cronograma......................................................................................................................14
5. Orçamento.........................................................................................................................15
6. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA..............................................................................16
7. APÊNDICES....................................................................................................................18
7.1. Apêndice A................................................................................................................18
7.2. Apêndice B................................................................................................................19
7.3. Apêndice C................................................................................................................20
1. CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO
1.1. Tema
Bullying: problemas de comportamento e adversidade familiar em adolescentes de escolas
públicas.
1.5. Justificativa
Na perspectiva de Gomes (2011), a violência envolve uma complexidade de factores, não
podendo ser analisada de forma simplificada e reduzida. Assim, os agressores não podem ser
os únicos responsáveis pelos actos de violência, uma vez que eles também são produto dela e,
portanto, também vítimas. Numa perspectiva familiar e escolar, analisar o bullying e a
violência como um todo implica entendê-lo como consequência de diversos conflitos
oriundos das mudanças que a escola e a sociedade vêm passando ao longo dos anos.
Portanto, está claro que ser vítima de bullying traz consequências desastrosas para o
desenvolvimento humano gerando sofrimento e comprometendo a autoestima dos envolvidos,
além de se configurar como um factor de risco para o suicídio e para o desenvolvimento de
diversos problemas de comportamento e transtornos psiquiátricos.
Na compreensão de Pereira (2001), intervir precocemente em situações de bullying é
importante na medida em que a perpetuação deste fenómeno em escolas pode colocar em
risco a segurança pública. Estudos apontam que reconhecer o comportamento de crianças e
adolescentes em diferentes contextos é fundamental para elaborar medidas de prevenção e de
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tratamento adequadas. No entanto, nota-se uma escassez de trabalhos que utilizam múltiplos
informantes, presentes nestes diferentes contextos, para avaliação de problemas de
comportamento em vítimas de bullying.
A escolha deste tema surge no facto de o bullying ser uma das questões que mais requer um
olhar sensível e crítico por parte dos profissionais da psicologia clínica. Sendo necessário
considerá-lo, não apenas como uma violência escolar, que implica em uma série de situações
nas quais os adolescentes agridem-se fisicamente, discutem, se ferem, mas também como
uma realidade que se manifesta nos relacionamentos educativos e principalmente no processo
de aprendizagem do aluno, influenciando no seu desempenho académico e em suas relações
interpessoais, familiares, podendo causar uma desmotivação para os estudos.
Quando há bullying no ambiente escolar, a aprendizagem fica prejudicada, as vítimas sentem-
se intimidadas, perdem o interesse pelos estudos e o medo que sentem é constante. Este
medo, por um lado, altera negativamente o comportamento do adolescente e, por outro lado,
bloqueia o funcionamento mental prejudicando o raciocínio e o interesse em relação à
aprendizagem escolar. Tudo que os alunos vítimas de bullying desejam é se libertar daquelas
agressões. Neste caso, elas precisam da ajuda do psicólogo clínico que deve intervir por via
de acções terapêuticas de modo a interagir com os alunos para tentar auxiliá-los.
1.7. Hipóteses
Perante a questão colocada, na tentativa de solucionar ou responder, surgem as seguintes
hipóteses:
H1: Alunos vítimas de bullying relatarão mais problemas de comportamento internos,
externos e das escalas síndrome de depressão e ansiedade;
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H2: Os professores avaliarão mais problemas de comportamento externos e nas escalas
síndrome de comportamento agressivo e de quebrar regras em vítimas de bullying;
1.8. Objectivos
1.8.1. Geral
Conhecer possíveis associações entre o envolvimento de adolescentes em situações de
bullying como vitima, seus problemas de comportamento e seus problemas familiares.
1.8.2. Específicos
Comparar os problemas de comportamento reportados por vítimas de bullying e seus
professores;
Comparar o índice de adversidade familiar entre adolescentes vítimas e não vítimas de
bullying;
Verificar o índice de transformações entre o índice de adversidade familiar e os
problemas de comportamento.
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2. CAPÍTULO II: ABORDAGEM METODOLÓGICA
Para Lakatos e Marconi (2003), a pesquisa bibliográfica ou fontes secundárias abrangem toda
bibliografia já tornada pública em relação ao tema em estudo, desde publicações avulsas dos
boletins, jornais, revistas, livros e pesquisas, monografias, teses, material cartográfico, que
tem o por finalidade colocar o pesquisador em contacto directo com tudo o que foi escrito,
dito ou filmado sobre o assunto em pesquisa. Neste trabalho, esta tem enquadramento na
medida em que aclarou o assunto em indagação e foi possível obter um resultado satisfatório.
O segundo tipo de pesquisa aqui usado é descritivo, observacional, com delineamento caso-
controle, que segundo Yin (2001, p. 33), é caracterizado pelo estudo profundo e exaustivo
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dos factos, objectos de investigação, permitindo um amplo e pormenorizado conhecimento da
realidade e dos fenómenos pesquisados. Este permite compreender como o enquadramento
teórico pode ser executado em contexto clinico-psicoterapêutico.
Para a obtenção de informações que vão ajudar na aprovação ou reprovação das respostas
preliminares levadas ao campo de estudo serão empregues a entrevista, o questionário, e a
observação directa como ferramentas de colecta de dados.
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Segundo Ribas e Fonseca (2001), pode-se definir a entrevista como comunicação verbal entre
duas ou mais pessoas, com o grau desestruturação previamente definido, cuja finalidade é a
obtenção de informações de pesquisa, onde as questões são feitas oralmente e as respostas
são registadas pelo pesquisador e, o entrevistador deve apenas colectar dados e não discuti-
los com o entrevistado.
Segundo Gil (2008), pode-se definir o questionário como uma técnica de investigação,
composta por um conjunto de questões que são submetidas à pessoa com o propósito de obter
informações sobre o conhecimento, crença, sentimentos, valores, interesses e expectativas.
Entende-se por observação a técnica que faz o uso dos sentidos para a apreensão de
determinados aspectos da realidade. Ela consiste em ver, ouvir e examinar os factos, os
fenómenos que se pretende investigar. A técnica da observação desempenha importante papel
no contexto da descoberta e obriga o investigador a ter um contacto mais próximo com o
objecto de estudo (Gil, 1999). Esta técnica tem enquadramento na pesquisa dado que no
campo foi possível estar em contacto com o objecto de estudo.
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3. CAPÍTULO III: REVISÃO DA LITERATURA
Neste capítulo serão apresentadas os conceitos que serviram de base para o desenvolvimento
e análise deste trabalho, começando com a história do bullying, suas formas e causas comuns;
formas de prevalência do bullying; associação entre bullying e características familiares;
prevenção de bullying.
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universal e convencional o acto de bullying é visto como um comportamento cruel intrínseco
nas relações interpessoais, em que os mais fortes fazem dos mais fracos objectos para sua
diversão, fazendo brincadeiras maldosas e intimidadoras. Várias são os conceitos e definições
apresentados para esse fenómeno, contudo, todos convergem no fato de a vítima ter
dificuldades para se defender dos maus tratos.
Alkimin (2011), sustenta que essa prática de violência está subdividida em directa e indirecta
apresentando em ambas, a faceta da aversão e da humilhação. O bullying ocorre de maneira
directa, quando inclui agressões físicas (bater e chutar) e verbais (apelidos pejorativos,
insultos, constrangimentos). A maneira indirecta acontece através de disseminação de
rumores desagradáveis, visando à discriminação e exclusão da vítima de seu grupo social.
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avaliação de diversas pessoas em pouco tempo sobretudo nos casos em que as aplicações
podem ser realizadas em grupo. Portanto, trata-se de uma estratégia de fácil aplicação e baixo
custo e possibilita estudos com grandes amostras e tratamento estatístico de dados. Os dados
colectados por estes métodos tem como base o auto-relato dos alunos sobre seu envolvimento
com situações de bullying.
A terceira estratégia consiste em disponibilizar as crianças ou adolescentes uma lista com os
nomes dos seus colegas de classe e perguntar quais desses se enquadram nas características
associadas ao bullying, tais como quais colegas são provocados frequentemente, quais são
agressivos e quais são isolados (Seixas, 2005).
3.3. Associação entre bullying e características familiares
Famílias que dão suporte aos filhos vítimas de bullying permitem que estes possam romper
com o ciclo de violência e abusos, fortalecendo-os a desenvolverem mecanismos de
enfrentamento para lidar com o processo de vitimização. As pesquisas destacam que
estudantes cujos pais se reúnem com os amigos dos filhos apresentam probabilidade
significativamente menor de se envolverem em situações de bullying (Mendes, 2011). O
mesmo ocorre quando os pais compartilham ideias, ajudam nas tarefas escolares de casa e
conversam com os filhos.
Esses comportamentos dos pais são interpretados como de envolvimento positivo entre eles e
os filhos, aspecto que recebe grande destaque na literatura e é apontado como factor
significativo de protecção. Esse envolvimento é traduzido pela supervisão, estabelecimento
de regras e comunicação positiva. Além disso, a aceitação dos pais em relação às
dificuldades, diferenças e aparência dos filhos diminui as chances de envolvimento em
situações agressivas, assim como ocorre com aqueles que possuem famílias democráticas e
que estimulam comportamentos de não-violência.
Esses comportamentos dos pais são interpretados como de envolvimento positivo entre eles e
os filhos, aspecto que recebe grande destaque na literatura e é apontado como factor
significativo de protecção (Carvalhosa, 2010).
Portanto, esse envolvimento é traduzido pela supervisão, estabelecimento de regras e
comunicação positiva. Além disso, a aceitação dos pais em relação às dificuldades, diferenças
e aparência dos filhos diminui as chances de envolvimento em situações agressivas, assim
como ocorre com aqueles que possuem famílias democráticas e que estimulam
comportamentos de não-violência (Carvalhosa, 2010).
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3.4. Prevenção de bullying
Segundo Martins (2005) O fato do bullying ser um fenómeno grupal, sugere que os
programas de prevenção da violência escolar devem dirigir-se mais aos grupos, escolas e
turmas, do que aos indivíduos, e o facto de se manifestar sob diferentes formas sugere que as
estratégias de intervenção ou prevenção deverão levar em consideração o tipo de bullying que
pretendam prevenir ou erradicar.
A possibilidade de envolver as crianças em temas de interesse para sua vida, inclusive no
contexto escolar, numa proposta participativa de acção colectiva representa uma inovação no
campo dos estudos de intervenção. Estudos têm se debruçado neste modelo de participação
para desenvolver programas de prevenção do bullying, o que poderá trazer efeitos positivos
na capacidade do programa em melhorar os níveis de bullying escolar, dada a importância da
dimensão comportamental e interpessoal, no desenvolvimento do fenómeno.
Segundo Fante (2005), todo tipo de violência deve ser combatido e a escola com seu papel
social, político e pedagógico deve oportunizar ambiente seguro para facilitar a construção do
conhecimento. Nesse sentido, é necessário a adopção de procedimentos alicerçados em
parâmetros técnicos e jurídicos com envolvimento de educadores alunos e famílias.
Trata-se de um problema comum em todos os meios e deve ser observada como uma questão
prioritária. O tipo de violência categorizada como bullying, deve receber atenção,
principalmente da escola, família e sociedade, com acções, preventivas, paliativas ou/e
correctivas. Ressalta-se, entre essas acções, a adopção de práticas com grupos de apoio para
estudar, informar, apoiar as vítimas e tomar as medidas cabíveis quanto aos agressores
Entretanto, a ênfase maior da educação deve ser dada a programas de longo prazo, que
colocam em prática a conscientização, prevenção e esclarecimento sobre as implicações da
prática de bullying para quem pratica, quem assiste e os danos para quem sofre.
Nesse contexto, a escola deve orientar-se pelo seu regimento interno observando as acções de
controle nele previstas que estabeleçam punições exemplares para os praticantes ou
agressores. Segundo Calhau (2010), a prática de Bullying, é um problema endémico. As
vítimas não precisam fazer nada para serem escolhidas. Os agressores simplesmente as
elegem no meio de um grupo para serem alvos de seus ataques. Na mesma linha de ideias, o
autor afirma que, os espectadores, em geral, não denunciam as agressões porque sentem
medo de se tornarem vítimas.
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4. Cronograma
ACTIVIDAD Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto
E
Revisão
bibliográfica
Discussão
teórica em
função da
discussão dos
objectivos
Localização e
identificação
das fontes de
obtenção de
dados ou
documentos.
Determinação
de categorias
para
tratamento dos
dados
documentais
Análise e
interpretação
Redacção da
Monografia
Revisão da
Redacção
Divulgação
dos resultados
ou defesa
pública
Fonte: elaborado pelo pesquisador, 2021.
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5. Orçamento
Especificações das Quantidade Valor unitário Valor total
despesas
Impressão 55 5mt 275mt
Canetas e lápis 04 20mt 80mt
Computador 01 10.000mt 10.000mt
Pendrive 01 500mt 500mt
Transporte 02 50mt/dia 1500mt
Encadernação 05 25mt 125mt
Total 12.480mt
Fonte: elaborado pelo pesquisador, 2021.
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6. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
CALHAU, Lélio Braga; Bullying: O que você precisa saber: identificação, prevenção e
repressão. 2º edição, Niterói RJ: Editora Impetus, 2010.
DUBET, François. O Que é Uma Escola Justa?: A Escola das Oportunidades. Cortez
editora, 2008.
FANTE, C. Fenómeno Bullying. Como prevenir a violência nas escolas e educar para a
paz. Campinas: VERUS, 2005.
GIL, P. M. Como elaborar projectos de pesquisa. 4ª. ed., São Paulo. 2008.
GOMES, Paulo Bento. Bullying: um desafio para nossas escolas. Revista Querubim, 2011.
RIBAS, C. C. & FONSECA, R. C. Manual de Metodologia. 2ª. ed., São Paulo: OPET.
2001.
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RIBAS, C. C. & FONSECA, R. C. Manual de Metodologia. 2ª. ed., São Paulo: OPET.
2001.
RUDIO, F.V. Introdução ao projecto de pesquisa científica. 4ª. ed., Petrópolis: Vozes.
1980.
SERRATE, R.. Lidar com o bullying na escola – Guia para entender, prevenir e tratar o
fenómeno da violência entre pares. Sintra: K Editora 2009.
YIN, R. K.. Estudo de caso: planeamento e métodos. 2ª. ed., Porto Alegre: Bookman..
2001.
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7. APÊNDICES
7.1. Apêndice A
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7.2. Apêndice B
CARACTERÍSTICA ALUNOS
1. E esperto e vai bem na escola
2. Chuta, bate e empurra os outros
3. E bom de esportes (futebol, volei, atletismo, etc)
4. Os outros costumam roubar, estragar as coisas dele
5. Tem boas ideias ou jogos para se divertir
6. Ninguém convida para brincar, jogar, entre outros
7. E encrenqueiro, se mete muito em confusões
8. E um bom lider
9. Bate e xinga os outros so se os outros baterem ou xingarem
nele
10. Fica bravo com facilidade
11. Se importa muito com os outros
12. Muitos gostam dele
13. Ninguém o escuta
14. E deixado de lado e rejeitado pelos colegas
15. Se preocupa em ter certeza se todos são tratados iguais
16. Fala mal dos outros
17. Os outros xingam e colocam apelidos sobre ele
18. Ele/a joga limpo, não mente
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7.3. Apêndice C
IDENTIFICAÇÃO
__________________________________________________________________
SIM__________ NÃO___________
____________________________________________
____________________________________________
SIM______________________ NÃO_____________________
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