C01 - Obfep
C01 - Obfep
C01 - Obfep
ΔS
Δ t mín =
v máx
2,5 km
Δ t mín=
60 km/h
2,5 h 1
Δ t mín = = h
60 24
Convertendo para minutos, teremos
Δ t mín =
1
24
h× (
60 min
1h )
Δ t mín =2,5 min
13. O GP Brasil de Fórmula 1 é uma prova de automobilismo que é realizada no
Autódromo de Interlagos, em São Paulo, circuito especial pela dificuldade suplementar
imposta aos pilotos que percorrem a pista no sentido anti-horário, o que impõe a todos
um esforço físico a mais. Devem-se destacar também o maior número de pontos de
ultrapassagem e o desnível de 58 m existente entre a Reta da Largada e a Reta Oposta, o
que garante uma dose extra de emoções. Admita que um determinado piloto, ao
completar uma volta no circuito com velocidade escalar média de 180 km/h, seja
informado pelo rádio de que deverá correr um pouco mais na volta seguinte, de modo
que a velocidade escalar média de seu carro, nessas duas voltas, seja de 200 km/h. Qual
deverá ser a velocidade escalar média a ser obtida na segunda volta para que a meta da
equipe seja atingida?
Resolução: Vamos inicialmente resolver este problema de forma literal para que
possamos utilizar a mesma ideia em problemas futuros.
O piloto irá percorrer a mesma distância de uma volta, aqui chamaremos de L, com
velocidades diferentes, a primeira volta com velocidade v1 e a segunda volta com
velocidade v 2 e desejamos calcular a velocidade média ao final das duas voltas. A
velocidade média final é
Δ Stotal Δ S 1 + Δ S2
v m= =
Δ t total Δ t 1 + Δ t 2
2L
v m=
L
(
1 1
+
v1 v2 )
Simplificando os termos L, a velocidade média de um movimento onde é percorrido
distâncias iguais com velocidade diferentes é dado por
2
v m=
1 1
+
v1 v2
Vale ressaltar que v m é dado pela média harmônica das velocidades e que também
podemos estender para mais de duas distâncias. Generalizando, teremos
n n
v m= =
n
1 1 1
∑ v1 + + …+
v1 v2 vn
1 i
2
200 km/h=
1 1
+
180 km/ h v2
180
v 2= ×200 km/h
160
v 2=225 km/h
Portanto, a velocidade escalar do piloto na segunda volta deve ser v 2=225 km/h.
15. O cérebro humano demora cerca de 0,50 segundo para responder a um estímulo. Por
exemplo, se um motorista decide parar o carro, levará no mínimo esse tempo de
resposta para acionar o freio. Determine a distância que um carro a 108 km/h percorre
durante o tempo de resposta do motorista e calcule a aceleração escalar média imposta
ao carro se a freada durar 5,0 segundos
Resolução: A distância é dada por
D=v . Δt
Portanto, devemos converter a unidade da velocidade de km /h para m/s .
km 1000m
v=108 =108
h 3600 s
108
v= m/s=30 m/ s
3,6
A distância percorrida durante o tempo de resposta do motorista é
D=v . Δt
m
D=30 . 0,5 s
s
D=15 m
OBS: Vale ressaltar que
m km
×3,6
s → h
m km
÷3,6
s ← h
E a aceleração escalar média imposta ao carro para frear completamente em 5,0 s é
Δv
a m=
Δt
v f −v i
a m=
5
0−30 −30
a m= =
5 5
2
a m=−6 m/ s
18. O movimento de uma partícula sobre uma trajetória orientada é descrito pelo gráfico
da velocidade escalar, v, em função do tempo, t, abaixo.
Pede-se:
Em seguida, utilizando um conta-gotas, você pingou, no instante t 0=0 , uma gota d’água
com velocidade inicial praticamente nula sobre a superfície livre do óleo e observou sua
descida em trajetória vertical até o fundo da proveta. Por meio de um cronômetro e de
uma régua plástica transparente colada com fita adesiva no corpo do recipiente,
ignoradas as forças de resistência viscosa, você estimou que a função horária do espaço
para o movimento da gota deveria ser algo do tipo:
S=−10+0,1 t 2
com S medido em centímetros e t , em segundos. Com base nessas informações,
responda:
a) Em que instante a gota atingiu o nível do óleo marcado pela posição S=0?
b) Em que instante a gota atingiu o fundo da proveta marcado pela posição S=30 cm?
c) Qual a velocidade escalar média da gota entre os instantes t 1=12 s e t 2=15 s ?
Resolução:
a) Basta substituir S=0 na função horária do espaço fornecida pela questão. Logo,
2
S=−10+0,1 t
2
0=−10+0,1 t
2
0,1 t =10
2
t =100
t=10 s
b) Basta substituir S=30 cm na função horária do espaço fornecida pela questão. Logo,
2
S=−10+0,1 t
2
30=−10+0,1 t
2
0,1 t =40
2
t =400
t=20 s
c) Para calcularmos a velocidade média devemos primeiro calcular a variação do espaço
entre os instantes t 1 e t 2. Logo,
Δ S=S 2−S1
Δ S=0,1.(152−122 )
Δ S=0,1.(225−144)
Δ S=0,1. ( 81 )=8,1 cm
Agora podemos calcular a velocidade média
ΔS
v m=
Δt
8,1 cm 8,1 cm
v m= =
15 s−12 s 3s
v m=2,7 cm/s
29. Nos últimos meses assistimos aos danos causados por terremotos. O epicentro de
um terremoto é fonte de ondas mecânicas tridimensionais que se propagam sob a
superfície terrestre. Essas ondas são de dois tipos: longitudinais e transversais. As ondas
longitudinais viajam mais rápido que as transversais e, por atingirem as estações
sismográficas primeiro, são também chamadas de ondas primárias (ondas P); as
transversais são chamadas de ondas secundárias (ondas S). A distância entre a estação
sismográfica e o epicentro do terremoto pode ser determinada pelo registro, no
sismógrafo, do intervalo de tempo decorrido entre a chegada da onda P e a chegada da
onda S. Considere uma situação hipotética, extremamente simplificada, na qual, do
epicentro de um terremoto na Terra são enviadas duas ondas, uma transversal que viaja
com uma velocidade de, aproximadamente, 4,0 km/s, e outra longitudinal, que viaja a
uma velocidade de, aproximadamente 6,0 km /s . Supondo que a estação sismográfica
mais próxima do epicentro esteja situada a 1 200 km deste, qual a diferença de tempo
transcorrido entre a chegada das duas ondas no sismógrafo?
a) 600 s .
b) 400 s.
c) 300 s .
d) 100 s .
e) 50 s .
Resolução: Vamos inicialmente calcular o tempo gasto para a chegada de cada uma das
ondas e então calcularmos a diferença. Para a onda transversal teremos,
ΔS
v t=
Δtt
ΔS
Δt t =
vt
1200 km
Δtt=
4,0 km/s
Δ t t =300 s
1200 km
Δ t l=
6,0 km/s
Δ t l=200 s
Δ v=108 km/h
Convertendo para m/s , temos
108
Δ v= m/ s=30 m/ s
3,6
Portanto, a aceleração escalar média é
Δv
a m=
Δt
30
a m= =6 m/ s2
15−10
34. No instante t 0=0 , Juca dispara uma pequena esfera verticalmente para cima a partir
do solo, adotado como origem dos espaços. A esfera sobe, atinge o ponto mais alto de
sua trajetória e retorna, sendo capturada na descida, no instante t=3,0 s , por seu amigo
Theo, posicionado a 15,0 m de altura acima do ponto de lançamento. O gráfico da
posição y da esfera em relação a um eixo de espaços coincidente com a trajetória está
mostrado em função do tempo t no diagrama abaixo.
3
v m=
1 1 1
+ +
6,0 4,0 3,0
3
v m=
2 3 4
+ +
12,0 12,0 12,0
3
v m=
2+3+ 4
12,0
3.12
v m=
2+ 3+4
36
v m=
9
v m=4 m/s
Alternativa b)
44. Considere uma moto que vai partir do repouso de um ponto A (origem dos espaços)
de uma pista circular de comprimento igual a 576 m e vai acelerar ao longo dessa pista
em obediência à expressão do espaço ( S) em função do tempo (t ) abaixo.
S=2,0t 2 (SI )
Adotando-se π ≅ 3, orientando-se a trajetória no sentido do movimento da moto e
lembrando- se de que o comprimento C de uma circunferência de raio R é calculado por
C=2 πR , pede-se determinar:
a) o raio R da pista percorrida pela moto;
b) o espaço S B associado ao ponto B por onde a moto passa no instante t=12 s ;
c) a distância D entre os pontos A e B.
Resolução:
a) O comprimento da pista circular é C=576 m, utilizando a equação do comprimento
da circunferência, temos
C=2 πR=576
2.3 . R=576
R=96 m
b) Fazendo t=12 s na função horária do espaço fornecida pela questão, temos que a
posição do ponto B é
2
S=2,0t
2
S=2,0.12
S=2,0.144=288m
c) Perceba que, se o ponto A é a origem, o ponto B é diametralmente oposto ao ponto A,
pois a moto percorre metade do comprimento da pista para chegar no ponto B. (Note
576
que =288. Logo, a distância entre os dois pontos é o diâmetro da pista
2
D=2 R
D=2. 96
D=192 m
45. Maria Eduarda – a Duda – adora flores, mas também gosta muito de falar com suas
amigas e amigos ao telefone celular. Certo dia recebeu uma ligação de Valéria, uma
colega de classe, no exato instante em que abriu uma torneira sobre um recipiente de
vidro incialmente vazio, objetivando abastecê-lo de água para acondicionar as flores de
um lindo buquê que recebeu de um possível namorado. A água foi sendo vertida dentro
do recipiente constituído pela superposição de dois compartimentos cilíndricos, A e B,
como representa a figura, a uma vazão constante de 0,90 L/ min. O compartimento A
tem raio R A =20 cm e altura h A =15 cm , enquanto o compartimento B tem raio
R B=10 cm e altura h B=15 cm .
V total=3 . 7500 c m3
3
V total =22 500 c m =22,5 L
Sendo a vazão igual a U =0,90 L /min, o tempo gasto para o preenchimento total do
recipiente é
V total
Δ t=
U
22,5 L
Δ t=
0,90 L/min
Δt=25 min
b) A vazão é a quantidade volumétrica por unidade de tempo, ou seja,
V
U=
Δt
Sabendo que o volume de um cilindro é dado por V =π R2 h, temos
2 h
U =π R .
Δt
A velocidade de subida do líquido é a razão h / Δt , a qual representaremos pela letra v .
2
U =π R . v
Portanto, considerando a vazão constante, teremos que
U A =U B
π R 2A . v A =π R2B . v B
2 2
R A . v A =R B . v B
( )
2
vB R A
=
vA RB
( )
v B 20 cm 2
=
v A 10 cm
vB
=4
vA
Entre os instantes t 2=25 min e t 3=30 min o recipiente já estava na sua capacidade
máxima, então o nível de água permaneceu constante. Logo, o gráfico da altura da água
em função do tempo é