C04 - Completo
C04 - Completo
C04 - Completo
Determine o módulo do vetor soma de a⃗ (a=60 u) com b⃗ (b=80 u) em cada caso:
a)
b)
c)
Resolução:
a) Neste caso, os vetores estão na mesma direção e mesmo sentido. Logo o módulo do
vetor soma é
|⃗s|=|b⃗|+|a⃗|
|⃗s|=80 u+60 u
|⃗s|=140 u
b) Neste caso, os vetores estão na mesma direção e sentidos contrários. Logo o módulo
do vetor soma é
|⃗s|=|b⃗|−|⃗a|
|⃗s|=80 u−60u
|⃗s|=20 u
c) Neste caso, os vetores em direções perpendiculares, logo, para encontrar o módulo do
vetor somar, podemos utilizar o teorema de Pitágoras
2
|⃗s| =|a⃗| +|⃗b|
2 2
2
|⃗s| =602 +802
2
|⃗s| =3600+6400
2
|⃗s| =10000
|⃗s|=100 u
07. Considere dois vetores, u⃗ e ⃗v, de módulos respectivamente iguais a 10 unidades e 15
unidades. Qual o intervalo de valores admissíveis para o módulo do vetor ⃗s, soma de u⃗
com ⃗v?
Resolução: O módulo do vetor soma ⃗s depende do ângulo θ entre os vetores u⃗ e ⃗v . Por
meio da lei dos cossenos, temos que
2 2 2
|⃗s| =|u⃗| +|⃗v| +2|⃗u||⃗v|cos ( θ )
O módulo de ⃗s depende de cos (θ). |⃗s| será máximo quando cos (θ) for máximo e será
mínomo quando cos (θ) for mínimo. OBS: cos ( θ )máx=1 e cos ( θ )mín=−1. Logo, o módulo
de ⃗s obedece a desigualdade
2 2 2 2 2
|u⃗| +|⃗v| +2|u⃗||⃗v|(−1 ) ≤|⃗s| ≤|⃗u| +|⃗v| + 2|u⃗||⃗v|(1)
2 2 2 2 2
|u⃗| +|⃗v| −2|u⃗||⃗v|≤|⃗s| ≤|u⃗| +|⃗v| +2|u⃗||⃗v|
2 2 2 2 2
|u⃗| −2|⃗u||⃗v|+|⃗v| ≤|⃗s| ≤|u⃗| +2|⃗u||⃗v|+|⃗v|
Perceba que em ambos os lados da desigualdade temos um produto notável,
( a ± b )2=a2 ± 2 ab+ b2. Teremos,
a) Zero
b) 16 u
c) 24 u
d) 32 u
e) 40 u
Resolução: Nesse problema, iremos utilizar a regra do polígono para realizarmos a
soma dos vetores, além disso, faremos primeiro a soma dos 3 vetores de cima (⃗ S1 ) e
depois dos 3 vetores de baixo (⃗ S2) do hexágono. Um hexágono regular inscrito em uma
circunferência de raio R tem lados de comprimento R e pode ser dividido em 6
triângulos equiláteros, logo, o triângulo destacado é equilátero
S=4.8 u → S=32u
Alternativa d)
29. Observe os vetores a⃗ e b⃗ representados ao lado. Considerando a = 7,0 u e b = 8,0 u,
pede-se:
D 1=⃗a−b⃗ e ⃗
a) represente os vetores ⃗ D2=⃗a −b⃗
b) calcule os módulos de ⃗
D1 e ⃗
D2
−1
Dado: cos 120=
2
RESOLUÇÃO:
Calcular a diferença de vetores pode ser interpretado como somar um vetor com o
inverso do outro:
a)
a) 5 N
b) 10 N
c) 15 N
d) 20 N
e) 25 N
RESOLUÇÃO:
Primeiramente decomponha os vetores:
Após isso faça a soma dos vetores horizontais e a soma dos vetores verticais:
Horizontal: 12 + 6 – 8 = 10N
Vertical: 12 – 6 = 6N
Tendo esses valores em mãos, aplicando Pitágoras:
2 2 2
R =H +V
2
R =100+ 64
R2=164
R=2 √ 41 N
Sem alternativa correta.
33. (Ufop-MG) Os módulos de duas forças ⃗
F1 e ⃗
F 2 são |⃗
F 1| = 3 e |⃗
F 2| = 5, expressos em
newtons. Então, é sempre verdade que:
I. |⃗
F 1−⃗
F2| = 2.
II. 2 < |⃗
F 1− ⃗
F2 | < 8.
III. |⃗
F 1+ ⃗
F 2| = 8.
IV. 2 < |⃗
F 1+ ⃗
F 2| < 8.
Indique a alternativa correta:
a) Apenas I e III são verdadeiras.
b) Apenas II e IV são verdadeiras.
c) Apenas II e III são verdadeiras.
d) Apenas I e IV são verdadeiras.
e) Nenhuma sentença é sempre verdadeira.
RESOLUÇÃO:
I) FALSO. O resultado da subtração de vetores dependerá do ângulo entre os vetores,
portanto é incorreto afirmar que sempre será igual a 2.
II) VERDADEIRO.
III) FALSO. O resultado da soma de vetores dependerá do ângulo entre os vetores,
portanto é incorreto afirmar que sempre será igual a 8.
IV) VERDADEIRO.
Alternativa B.
35. Na figura, estão representadas as velocidades vetoriais ⃗ ⃗2 de uma bola de
V1 e V
sinuca, imediatamente antes e imediatamente depois de uma colisão contra uma das
bordas da mesa.
Sabendo que ⃗ V1 e ⃗
V 2 têm intensidades iguais a v, aponte a alternativa que melhor
caracteriza a intensidade, a direção e o sentido da variação da velocidade vetorial da
bola no ato da colisão:
a) b) c) d) e) Vetor nulo.
RESOLUÇÃO:
Sabemos que a variação da velocidade, ΔV, é a diferença entre as velocidades. Se
queremos a variação da velocidade vetorial é necessário fazer a diferença entre os
vetores ⃗
V1 e ⃗
V 2.
Alternativa E.
43. Três cidades A, B e C, situadas em uma região plana, ocupam os vértices de um
triângulo equilátero de 60 km de lado. Um carro viaja de A para C, passando por B. Se o
intervalo de tempo gasto no percurso total é de 1 h 12min , determine, em km/h :
a) o valor absoluto da velocidade escalar média;
b) a intensidade da velocidade vetorial média.
Resolução: Vamos inicialmente fazer uma representação gráfica do problema.
d⃗
⃗
v m=
Δt
60
|⃗
v m|=
1,2
|⃗
v m|=50 km/ h
44. Um carro percorreu a trajetória ABC, representada na figura, partindo do ponto A
no instante t 0=0 e atingindo o ponto C no instante t 1=20 s . Considerando que cada
quadrícula da figura tem lado igual a 10 m, determine:
d⃗
⃗
v m=
Δt
100
|⃗
v m|=
20
|⃗
v m|=5,0 m/ s
b) Vetorialmente, temos
d⃗ 15
⃗
v m= →|⃗
v m|=
Δt 6
|⃗
v m|=2,5 km/h
48. Uma partícula parte do ponto A da trajetória ABC, esquematizada abaixo, no
instante t 0=0 , atinge o ponto B no instante t 1=3,0 s e para no ponto C no instante
t 2=5,0 s . A variação de sua velocidade escalar pode ser observada no gráfico abaixo:
d⃗ 10
⃗
v m= →|⃗
v m|=
Δt 5
|⃗
v m|=2 m/s
52. Analise as proposições a seguir:
(01) A velocidade vetorial média entre dois pontos de uma trajetória tem sempre a
mesma direção e o mesmo sentido do deslocamento vetorial entre esses pontos.
(02) A velocidade vetorial é, em cada instante, tangente à trajetória e orientada no
sentido do movimento.
(04) Nos movimentos uniformes, a velocidade vetorial é constante.
(08) Nos movimentos retilíneos, a velocidade vetorial é constante.
(16) A velocidade vetorial de uma partícula só é constante nas situações de repouso e de
movimento retilíneo e uniforme.
Dê como resposta a soma dos números associados às proposições corretas.
Resolução:
(01) Correta.
(02) Correta.
(04) Incorreta. Somente se o movimento for retilíneo e uniforme.
(08) Incorreta. Somente se o movimento for retilíneo e uniforme.
(16) Correta.
Resposta: 19
54. Considere um carro A dirigindo-se para o Norte, com velocidade ⃗v A de intensidade
igual a 45 km/h , e um carro B dirigindo-se para o Leste, com velocidade ⃗v B de
intensidade igual a 60 km /h, conforme representa a figura abaixo.
⃗v B , A =⃗v B + (−⃗v A )
Graficamente, temos
a) c) e)
b) d)
RESOLUÇÃO:
Se o motorista está em uma curva, existirá a componente centrípeta da aceleração, além
disso existirá uma componente no sentido contrário ao da velocidade para causar a
frenagem.
Alternativa C.
61. Um móvel executa um movimento com velocidade escalar constante ao longo de
uma trajetória plana, composta de trechos retilíneos e trechos em arcos de
circunferências, conforme indica a figura a seguir. Os raios de curvatura nos pontos A,
C, D e E estão indicados na ilustração:
Ra = 2,50 m
Rc = 1,20 m
Rd = 1,70 m
Re = 3,50 m
Pode-se afirmar corretamente que o valor máximo da aceleração vetorial ocorreu
quando o móvel passava nas proximidades do ponto:
a) A.
b) B.
c) C.
d) D.
e) E.
RESOLUÇÃO:
Se a velocidade escalar é constante, então somente haverá aceleração centrípeta. Ao
observar a equação da aceleração centrípeta:
2
v
a cp=
R
Vemos que quanto menor o raio maior a aceleração, portanto a resposta será aquele
ponto com menor raio.
Alternativa C.
62. Um carrinho percorre a trajetória representada na figura, passando pelo ponto P1 no
instante t1 = 5,0 s, com velocidade vetorial, e pelo ponto P 2 no instante t2 = 10 s, com
velocidade vetorial ⃗v 2. As retas r e s são perpendiculares entre si.
Sabendo que |⃗
v1 | = 15 m/s e que |⃗
v 2| = 20 m/s, calcule para o percurso de P 1 a P 2 o
módulo dos seguintes vetores:
a) variação de velocidade vetorial;
b) aceleração vetorial média.
RESOLUÇÃO:
a) Sabemos que a variação da velocidade, ΔV, é a diferença entre as velocidades. Se
queremos a variação da velocidade vetorial é necessário fazer a diferença entre os
vetores ⃗
V1 e ⃗
V 2.
D=21,6 km
v B +3,0=18,0
v B=15,0 km/h
75. Uma pessoa deseja atravessar um rio cujas águas correm com velocidade constante
de 6,0 m/s em relação às margens. Para tanto, usa um barco provido de motor de popa
capaz de impulsionar a embarcação com uma velocidade constante de módulo igual a
8,0 m/ s em relação às águas. Se o barco é pilotado perpendicularmente às margens, e
mantendo-se o leme nessa direção, sua velocidade em relação à Terra será:
a) 2,0 m/s.
b) 6,0 m/s.
c) 8,0 m/s.
d) 10,0 m/s.
e) 14,0 m/s.
|⃗v res1|=1,5+0,5=2,0 m/ s
Sendo D o comprimento da escada rolante, ele gastou um intervalo de tempo Δ t 1 igual
a
D
Δ t 1=
|⃗v res1|
Já no trecho que Luís Eduardo andou contra o movimento da escada rolante, ele teve
uma velocidade resultante ⃗v res2 igual a
tg30 ° =
√ 3 = 15
3 v rel
45
√ 3= (i)
vrel
v
√ 3= (ii)
vrel
- Ponto A:
v A =2 v 0 =200 km/h
- Ponto B:
v B=0
vC =140 km/h
97. Uma partícula se desloca sobre o plano cartesiano 0xy tal que suas coordenadas de
posição, x e y, variam em função do tempo t, conforme as expressões:
2 3
x=1,0 t +1,0 t ( SI ) e y=1,0 t +5,0 (SI )
Sabendo-se que em t0 = 0 a partícula se encontra em um ponto A e que no instante t1 =
2,0 s ela se encontra em um ponto B, pede-se determinar:
a) o seno do ângulo u formado entre o deslocamento vetorial da partícula de A até B e o
eixo 0x;
b) a intensidade da velocidade vetorial média da partícula no trânsito de A até B.
RESOLUÇÃO:
a) O vetor deslocamento será dado pelo vetor que parte da posição inicial e chega na
posição final. Portanto precisamos encontrar as coordenadas iniciais e final.
Inicial:
x=1∗02 +1∗0=0 m
3
y=1∗0 +5=5 m
P0 = (0m, 5m)
Final:
2
x=1∗2 +1∗2=6 m
3
y=1∗2 +5=13 m
P1 = (6m, 13m)
No gráfico temos:
Observe que o vetor deslocamento terá valor igual a 10m (aplique Pitágoras). Com essa
informação em mãos o seno de teta será dado por:
8
sen ( θ )=
10
sen ( θ )=0,8
b) A velocidade média é calculada da seguinte maneira:
ΔS
V m=
Δt
10
V m=
2
V m =5 m/s
99. Uma partícula parte do repouso e dá uma volta completa numa circunferência de
raio R, gastando um intervalo de tempo de 2,7 s. A variação da sua velocidade escalar
com o tempo pode ser observada no gráfico abaixo.
Determine no ponto P:
a) a intensidade da velocidade vetorial da partícula;
b) a intensidade de sua aceleração vetorial.
RESOLUÇÃO:
No eixo x o movimento é determinado segundo a função:
x=2,5∗t
Já no eixo y temos:
2
y=0,24 ( 2,5∗t )
2
y=1,5∗t
Ou seja, como o movimento em y será acelerado podemos tirar, a partir da função
horária da posição, o valor da velocidade e da aceleração:
2
at
y= y 0+V y ∗t + 0
2
Com isso temos que a velocidade inicial V y =0 e que a aceleração a = 3 m/s².
0
a)
Pode-se, então, equacionar a função horária da velocidade para descobrir a velocidade
no instante t = 2,0 s.
V y =V y + a∗t 0
V y =3∗t
( t)
V y =3∗2=6 m/s
(2)