PROJETO DE INTERVENÇÃO Finalizado

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UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO- UPE

LICENCIATURA EM LETRAS

ANDREYNE EDLLY DE QUEIROZ SOARES


AURORA ALVES FEITOSA
DANIELE LOPES DA SILVA
FRANCI HARANA DA SILVA SANTOS
SAVITA SOBRAL DA SILVA A. LEAL
WILMA DA SILVA LOPES

HISTÓRIA EM QUADRINHOS COMO INTERVENÇÃO PARA O


DESENVOLVIMENTO DA PRÁTICA LEITORA

FLORESTA
2022
1. Introdução

A leitura e a escrita são habilidades essenciais para o desenvolvimento das


habilidades básicas do indivíduo, além de uma completar a outra e serem
indissociáveis. A leitura está em todas as partes e é necessária para
compreensão do mundo, da sociedade e o do papel do leitor como cidadão. É
através dela que se despertam os hábitos, o pensar crítico- reflexivo e se
desenvolve o pensamento lógico-racional do indivíduo, além de desenvolver sua
personalidade, fazendo-o refletir sobre o mundo, o ser humano e suas relações
sociais. É através da leitura que se aumenta o conhecimento das ciências e o
pessoal. É no hábito de ler que se aumenta o vocabulário, aprende-se a dialogar
melhor, forma-se opiniões e desenvolve a capacidade de argumentação, bem
como estimula a memória e o raciocínio. Além disso, um bom leitor se torna
também o um bom escritor. O individuo quando lê, sejam revistas, jornais, blogs,
sites, livros em geral, aprende a pensar criticamente e, assim, escrever e colocar
em palavras sua opinião, sem esta, no entanto, seria impossível escrever
qualquer tipo de texto.

Faz-se necessário destacar que a leitura é um processo ativo, onde o leitor


constrói o significado. Há um processo de interação e comunicação entre o leitor,
o texto e o autor. Assim sendo, o leitor, em seu processo de leitura, é um ser
ativo e constrói seu conhecimento através de suas experiências, sejam elas
cognitivas, linguísticas ou culturais. Desta forma, a prática de ler é muito mais
que a decodificação dos signos linguísticos, sendo a leitura um processo de
construção dos significados e atribuição dos sentidos. Segundo Koch “a leitura
é, pois, uma atividade interativa altamente complexa de produção de sentidos,
que se realiza evidentemente com base nos elementos linguísticos presentes na
superfície textual e na sua forma de organização, mas requer a mobilização de
um vasto conjunto de saberes no interior do evento comunicativo” (KOCH;
ELIAS, 2017, p. 11).

Paulo Freire (1989) afirma que “a leitura do mundo precede sempre a leitura
da palavra e a leitura desta implica a continuidade da leitura daquele. Na
proposta a que me referi acima, este movimento do mundo à palavra e da palavra
ao mundo está sempre presente. Movimento em que a palavra dita flui do mundo
mesmo através da leitura que dele fazemos. De alguma maneira, porém,
podemos ir mais longe e dizer que a leitura da palavra não é apenas precedida
pela leitura do mundo mas por uma certa forma de “escrevê-lo” ou de “reescreve-
lo”, quer dizer, de transformá-lo através de nossa prática consciente”.

No contexto atual, pós-pandêmico, onde, por quase dois anos, as escolas


precisaram fechar as portas e se reinventar, atuando através de aulas remotas
utilizando-se de tecnologias para que o processo de ensino-aprendizagem não
precisasse parar e chegasse até os discentes, percebeu-se uma piora no
desenvolvimento das habilidades de leitura e escrita dos alunos, inclusive
percebendo-se que, em sua maioria, alunos de 6º e 7º anos de escolas públicas
sequer conseguem ler e escrever, inclusive seu próprio nome. Essas
dificuldades puderam ser observadas durante os Estágio Supervisionado
Obrigatório I, pelos componentes deste projeto, em diferentes escolas e cidades
pernambucanas, tanto pela observação, quanto por conversas com os
professores das instituições campo de estágio.

Diante do exposto e levando em consideração a problemática apresentada,


percebendo a importância do incentivo à leitura, interpretação e produção de
textos, como forma de melhorar e contornar a situação que hoje se encontram
os alunos, além de entender que a leitura é necessária para compreensão do
mundo, da sociedade e o do papel do leitor como cidadão e o desenvolvimento
do pensamento lógico-racional do indivíduo, além de desenvolver sua
personalidade, fazendo-o refletir sobre o mundo, o ser humano e suas relações
sociais, decidiu-se que no presente projeto, utilizar-se-á do gênero textual
História em Quadrinhos- HQ, onde serão construídos textos voltado para a
realidade do aluno, bem como para temas atuais, e a interpretação do mesmos,
visando assim, um melhor resultado no ensino-aprendizagem. Além disso, por
ser um gênero que exige poucas palavras e frases, e pelo fato de que, a maioria
dos alunos ainda estão na fase da construção da competência leitora, torna-se
mais fácil e proveitoso para incluir no projeto tanto os discentes que já
conseguem ler, quanto os que ainda estão na fase de aprender.

Com base no que foi exposto, o presente projeto tem como objetivo geral
criar condições para que os alunos dos 6º e 7º anos, bem como os alunos de 3ª
fase do EJA Fundamental, desenvolvam suas competências discursiva e
comunicativa através do gênero História em Quadrinhos, seja na linguagem
verbal, não verbal, ou escrita, além de fomentar seu interesse pela leitura.
Especificamente, este trabalho objetivou incentivar nos alunos a prática leitora,
estimular o gosto pela produção de textos, despertar no aluno a capacidade de
expressar suas ideias, sentimentos e opiniões através de textos. Além disso,
busca-se através do gênero HQ, exercitar nos alunos o pensamento crítico,
envolvê-los em atividades de leitura, escrita e interpretação, desenvolvendo
assim sua imaginação e habilidade criativa.

Este projeto está organizado em quatro seções. A primeira seção sendo a


introdução, onde apresenta a justificativa, as problemáticas e os objetivos que
nortearam esta pesquisa. A segunda seção apresenta a fundamentação teórica
do projeto, onde será explanado sobre as dificuldades de leitura e escrita, bem
como sobre as história da História em Quadrinho. A terceira apresenta a
metodologia utilizada no referido projeto. A quarta e última seção apresenta as
considerações finais, onde mostrará os resultados da proposta de intervenção.

2. Fundamentação teórica

2.1. As dificuldades da leitura e escrita

Muito se especula sobre os motivos pelos quais as pessoas, principalmente


as crianças, têm dificuldade de produzir um bom texto. Os professores têm
infinitos questionamentos das razões que os levam a se depararem com textos
mal escritos, frases mal elaboradas, erros ortográficos e falta de coesão e
coerência nos textos escritos pelos discentes. Em diversos casos, encontra-se
alunos que oralmente conseguem expressar-se sem dificuldades e dialogam de
forma clara, mas quando surge a necessidade de passar as ideias para o papel
encontram certa dificuldade. Essa facilidade em se expressar oralmente, talvez
possa ser explicada pelo fato de que ao falar, geralmente, utilizam-se gestos,
sinais, tons de fala e, com isso, pode-se fazer ser mais bem compreendido em
sua fala. No que se refere aos textos, não se tem esse tipo de recurso, é
necessário utilizar-se de diversas regras e ter um bom entendimento sobre como
escrever um texto claro, onde o leitor possa entender e interpretar as ideias do
autor.

Diversos são os fatores que influenciam e impedem a criança de ser um bom


escritor. A prática pedagógica de alguns professores, que continuam
engessados e utilizando-se do ensino tradicional em suas aulas, seguindo a risca
o livro didático, podem contribuir para as dificuldades de escrita de seu aluno.
Essa falha no ensino-aprendizagem, onde não se leva em conta o aluno como
próprio sujeito de sua aprendizagem, bem como o professor se vê como detentor
de todo o conhecimento, acarretam num ensino artificial e descontextualizado,
onde não há preocupação com o aluno e o meio onde vive. É necessário que
haja o desenvolvimento das capacidades e habilidades de escrita e leitura nos
alunos desde a infância, para que se formem cidadãos pensantes, críticos e com
a competência de se comunicar bem através da oralidade e escrita. Para isso,
faz-se necessário criar um ambiente escolar propício e instigar no aluno a
vontade de se fazer entender e debater de forma clara e compreensível,
estimular sua criatividade e desenvolver o pensamento crítico-reflexivo.

“Criadas as condições para atividades interativas efetivas


em sala de aula, quer pela produção de textos, quer pela
leitura de textos, é no interior destas que a análise
linguística se dá”. (GERALDI,1997, p.189 apud SOUZA,
2012, p.15)

Ao criar as condições favoráveis, com atividades que estimulem a


produção de textos, cria-se também um bom escritor. Um dos problemas
encontrados em textos mal escritos é a falta de coesão e coerência. Costa Val
(2006), define a coerência como “resultado da configuração que assumem os
conceitos e relações subjacentes à superfície textual”. Para Costa Val, a
coerência é considerada fator fundamental da textualidade, pois dá sentido ao
texto. Já a coesão, segundo Costa Val, “é a manifestação linguística da
coerência; advém da maneira como os conceitos e relações subjacentes são
expressos na superfície textual”. Costa Val ainda complementa que a coesão é
responsável pela unidade formal do texto, “se constrói através de mecanismos
gramaticais e lexicais”. A coesão e coerência são fatores primordiais para a
criação de um texto com nexo e conectividade, onde as ideias têm sentido e são
facilmente interpretadas pelo leitor.

Muito se fala que para escrever um bom texto é necessário ser um bom
leitor, pois a leitura estimula a criatividade e imaginação, além de fornecer ideias
e formar o pensamento reflexivo. A leitura, além disso, desenvolve o aprendizado
de novas palavras e a forma correta de escrever. Ser um leitor assíduo que, ao
ler, compreenda o texto e entenda o que o autor está lhe dizendo, é um fator de
suma importância na formação de um bom escritor.

2.2. O ensino dos gêneros textuais

O ensino da Língua Portuguesa tem o objetivo de ampliar as possibilidades


da linguagem dos docentes e, por isso, é necessário que o educador trabalhe
com textos que façam parte do cotidiano dos educandos. Com isto, pode-se
propiciar os educandos a reflexão na construção do sentido do texto lido, e
assim, propiciando-lhes uma melhor aprendizagem. Para uma melhor prática do
ensino dos gêneros textuais, faz-se necessário que o professor os trabalhe de
forma gradual e utilize-se de Sequencias Didáticas, estas que são “”um conjunto
de atividades ordenadas, articuladas e estruturadas, ligadas entre si, planejadas
para ensinar um conteúdo etapa por etapa” (Santos,2011, p. 9). Com a
preocupação da escola em trabalhar na produção de gêneros, prepara os alunos
para atuar na realidade em que vive. Marcuschi afirma que “os gêneros
contribuem para ordenar e estabilizar as atividades comunicativas do dia-a-dia.
São entidades sócio-discursivas e formas de ação social incontornáveis em
qualquer situação comunicativa”.

“Usamos a expressão gênero textual como uma noção


propositalmente vaga para referir os textos materializados
que encontramos em nossa vida diária e que apresentam
características sócio-comunicativas definidas por
conteúdos, propriedades funcionais, estilo e composição
característica.”(MARCUSCHI, [s/d], p.4)
Antigamente, o ensino da Língua Portuguêsa, chamado de tradicional, era
voltado apenas para o ensino da gramática e suas regras. Estudava-se os textos
apenas em sua estrutura, sem o menor vínculo com a realidade do educando.
Com isso, não se formavam alunos que fossem bons leitores e escritores, mas
apenas alunos que sabiam ler e as regras gramaticais.

“No ensino de uma maneira geral, e em sala de aula de


modo particular, pode-se tratar dos gêneros na perspectiva
aqui analisada e levar os alunos a produzirem ou
analisarem eventos lingüísticos os mais diversos, tanto
escritos como orais, e identificarem as características de
gênero em cada um. É um exercício que, além de
instrutivo, também permite praticar a produção textual.”
(MARCUSCHI, [s/d], p.15)

Ensinar a diversidade textual faz com que o aluno se aproxime dos textos
vistos em seu cotidiano, e assim, fazendo-o compreender a função dos gêneros
textuais, além de contribuir para a prática da leitura e para a produção textual.

2.3. Gênero textual História em Quadrinhos e seus conceitos

O gênero História em quadrinhos desperta interesse em indivíduos de


diversas idades por seu caráter divertido e cheio de humor, sendo uma forma
rica de se expressar as diferentes temáticas, abordando a relação entre palavra
e imagem, linguagem verbal e não verbal, esta através de recursos de
associação de “linguagem explicita e elíptica, imaginética, uma grande variedade
semiótica, proporcionando também uma variedade semântica e isto obriga o
leitor a estar atento ao que lê” (Passos e Vieira,[s/d], p. 4). Dispondo de
elementos como balões, legendas, imagens, textos, onomatopeias, símbolos,
expressões faciais e corporais, cores, a HQ é uma importante aliada no ensino-
aprendizagem, sendo um excelente recurso para o desenvolvimento das
habilidades de comunicação dos discentes, pois sua utilização torna o ensino
mais prazeroso e mais fácil de ser entendido, bem como estimula a formação de
hábitos de leitura, além de enriquecer o vocabulário. Ainda, segundo Passos e
Vieira “reconhecer e utilizar histórias em quadrinhos como ferramenta
pedagógica parece ser fundamental, numa época em que a imagem e a palavra,
cada vez mais, as associam para a produção de sentido nos diversos contextos
comunicativos” (MENDONÇA, 2007, p. 207 apud Passos e Vieira, [s/d], p. 5). As
HQs são de fácil acesso, pois podem ser encontradas em diversos veículos de
comunicação como jornais, revistas, livros didáticos, etc.

Segundo Foohs et al (2020) as HQs tiveram origem no início do século XX,


tendo sido considerado seu criador o autor Richard Felton Outcault, que criou o
personagem Yellow kid, que foi publicado em 1985 no jornal New York World,
sendo um grande êxito entre o público. Porém, 27 anos antes de Outcault,
Angelo Agostini havia publicado a HQ ‘As aventuras de Nhô Quim” no jornal Vida
Fluminense, sendo a data de sua publicação, 30 de janeiro, considerada o dia
nacional dos quadrinhos no Brasil. Entretanto, Topffer, um escritor suíço, havia
publicado antes de Agostini, em 1846 as Histoires em Estampes, sendo hoje
considerado o pai dos quadrinhos modernos. No Brasil, um dos escritores mais
conhecidos no gênero HQ é Fernando de Souza, que é famoso pelos seus gibis
da Turma da Mônica, estes que tem uma legião de fãs e vem conquistando várias
gerações de leitores de todas as idades.

3. Metodologia

A partir das necessidades e problemáticas apontadas pelos professores


regentes, bem como pelo que foi vivenciado no ESO I, foi elaborado este projeto
de intervenção utilizando-se de História em Quadrinhos para ajudar na melhoria
e desenvolvimento das competências de leitura e escrita dos alunos das escolas
campo de estágio dos componentes deste grupo.

Para alcançar o objetivo, inicialmente será feita sondagem oral sobre o


gênero textual História em Quadrinhos, buscando assim, saber sobre os
conhecimentos prévios dos alunos. Logo após, será feita uma explanação e
exemplificação com os elementos constitutivos e características do gênero em
questão, utilizando-se do conteúdo impresso. Será, então, entregue a todos os
alunos HQs impressas, para que façam a leitura e o reconhecimento dos
elementos que compõem o gênero. Posteriormente, haverá uma atividade de
interpretação do texto lido e logo após haverá a correção da atividade.

Para encerrar o projeto, será entregue aos alunos em folhas impressas,


imagens ilustradas para que possam criar sua própria HQ, utilizando-se de
pequenos diálogos e formando pequenas histórias, além de serem ofertados
ilustrações como balões, onomatopeias e sinais gráficos para que
complementem suas histórias utilizando, assim, de sua criatividade. Após a
confecção das HQs, será feito um mural para expor os trabalhos.

Para a realização do projeto, os recursos utilizados serão quadro branco para


exposição dos elementos que compõem as HQs, cartazes com exemplos de
tirinhas e seus elementos, atividades impressas, além disso serão utilizados
lápis de cor, canetas, lápis comum, tesoura e cola para confecção dos
quadrinhos.

4. Considerações finais

O projeto de intervenção foi bem sucedido. A expectativa de que a turma


participasse coletivamente e individualmente das atividades propostas mostrou-
se exitosa. Percebemos que uma aula com uma dinâmica diferente e com
atividades que fazem parte da vivência de cada aluno, contribuiu para melhor
participação e envolvimento com a temática trabalhada.

O professor supervisor do estágio solicitou que elaborasse uma atividade


relacionada também com os assuntos trabalhados na turma. Por isso, foi
realizado duas atividades, a saber: A primeira relacionada ao tema principal, a
intertextualidade no gênero HQ e mangá e a segunda, flexão de número e
gênero dos substantivos.

5. Fichas e Avaliação
6. Evidências

Atividade 2: Impressa

Alunos do 6º ano realizando


atividade individual sobre flexão
do substantivo em gênero e
número.
Alunos do 6º após a
finalização da
apresentação em slide
no Datashow.
Atividade 1 : Jogo Educativo -
Pares Intertextuais

Alunos dos 7º realizando


atividade.

Buscar os pares intertextuais


do gênero Mangá/HQ.
7. ATIVIDADE 2

ESCOLA:_________________________________________
ALUNO:__________________________________________
SÉRIE:___________________________________________

ATIVIDADE LÍNGUA PORTUGUESA

1. Passe para o plural os seguintes postos da marinha.

A) ALMIRANTE___________________________________

B) VICE-ALMIRANTE______________________________

C) TENENTE ____________________________________

D) CABO________________________________________

E) PRIMEIRO SARGENTO _________________________

2. DESAFIO! Existe o feminino desses postos da

marinha? Se existir, escreva abaixo.

__________________________ _______________

_______________________________________

3. Assim que Usopp passa a integrar a tripulação do pirata Monkey D.

Luffy, ele quer ser o capitão do navio. qual é o plural de capitão, caso

Luffy aceitasse que Usopp compartilhasse o posto com ele?

__________________________________________________

4. A tripulação do chapéu de palha é a melhor.

Passe para o plural as palavras em destaque.


8. Plano de aula do Projeto de Intervenção

PLANO DE AULA DA INTERVENÇÃO


DISCIPLINA: Língua Portuguesa
TURMA: 6º/7º ANO
DOCENTE: Savita Sobral da Silva Alves Leal
TEMA DA AULA: Intertextualidade no gênero HQ/Mangá
DURAÇÃO: 1 aula

OBJETIVOS:
Analisar numa obra de mangá (popular entre os estudantes) as referências
explícitas ou implícitas a outros textos, quanto aos temas, personagens e
recursos literários e semióticos.

METODOLOGIA:
Apresentação de slides em Datashow contendo o conceito abrangente de
texto , o conceito de intertextualidade , a diferenciação no gênero HQ entre
História em Quadrinhos Ocidental e o Mangá Oriental, exemplos visuais,
sonoros e escritos da intertextualidade no mangá, apresentando alguns tipos
de intertextualidades recorrentes nesse gênero textual.

RECURSOS:

Data Show, computador, folhas impressas com imagens e atividade


impressa.
AVALIAÇÃO:

Correção coletiva da atividade impressa.


Jogo Educativo : Os pares intertextuais
9. Slides
REFERÊNCIAS

COSTA VAL, Maria da Graça. Redação e textualidade- 3ª ed. São Paulo:


Martins Fontes,2006.

FOOHS, Marcelo Magalhães; CORRÊA, Guilherme dos Santos; TOLEDO,


Eduardo Elisalde. Histórias em quadrinhos na educação brasileira: uma
revisão sistemática de literatura. Disponível em:
<https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/222321/001126501.pdf?seq
uence=1> . Acesso em 25 de maio de 2022.

Freire, Paulo, 1921 – A importância do ato de ler: em três artigos que se


completam / Paulo Freire. –São Paulo: Autores Associados: Cortez, 1989.

KOCH, Ingedore; ELIAS, Vanda. Ler e compreender: os sentidos do texto.


São Paulo: Contexto, 2017.

MARCUSCHI, Luiz Antônio. Gêneros textuais1 : definição e funcionalidade.


Disponível em:
<https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/133018/mod_resource/content/3/Art_
Marcuschi_G%C3%AAneros_textuais_defini%C3%A7%C3%B5es_funcionalida
de.pdf>. Acesso em 25 de maio de 2022.

PASSOS, Lívia Almeida; VIERIA, Mauricéia Silva de Paula. A contribuição do


gênero história em quadrinhos para o desenvolvimento da leitura.
Disponível em: <http://www.ileel.ufu.br/anaisdosielp/wp-
content/uploads/2014/11/1690.pdf> . Acesso em 25 de maio de 2022.

SOUZA, Silvia Terezinha de Souza. Dificuldades encontradas na produção


de texto em sala de aula.2012. 28 fls. Universidade Tecnológica Federal do
Paraná – UTFPR. Medianeira-PR, 2012.

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