Atalia Dionisia Lucia CQA Carbohidratos
Atalia Dionisia Lucia CQA Carbohidratos
Atalia Dionisia Lucia CQA Carbohidratos
“ISCISA”
2° ANO. 2° SEMESTRE
CARBOHIDRATOS
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Conteúdo
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO....................................................................................................... 1
2.3 Classifica cação dos carbohidratos e sua fonte nos alimentos .......................................... 5
A unidade básica que forma um açúcar e o monossacárido. Por sua vez, dois a dez
monossacáridos unidos por ligações glicosídeas são chamados oligossacarídios. Já os
polissacarídeos são muito maiores, contendo centenas de unidades de monossacáridos. Vamos
conhecer mais sobre cada um deles.
1.1 Objectivos
1.1.1 Geral
1.1.2 Específicos
Definir os carbohidratos;
Classificar os carbohidratos;
1.2 Metodologia
A pesquisa bibliográfica foi elaborada por meio de livros, internet, artigos já publicados,
de maneira qualitativa, em que é um estudo não-estatístico. Segundo Vergara (2016), os dados
qualitativos são codificados, analisados e expostos de maneira mais estruturada. As pesquisas
bibliográficas contribuirão para a compreensão dos possíveis encalces relacionados à Nutrição,
especificamente a composição dos alimentos.
O material foi colectado nas bases electrónicas de dados Medline, Lilacs e SciELO.
Foram seleccionados os periódicos com textos completos, na área das ciências da saúde,
especificamente, Medicina e Enfermagem.
O presente trabalho está organizado em capítulos, com isso para uma melhor ilustração
segue abaixo o resumo da estrutura: Capitulo I: Introdução contendo os objectivos, a estrutura
do trabalho e Metodologia; Capitulo II: Revisão da Literatura; Capitulo III: Considerações
finais; Capitulo IV: Referências Bibliográficas (segundo a regra de APA).
Além disso, sua estrutura química se revelou mais variável e diversificada do que a das
proteínas e dos ácidos nucléicos. Os primórdios do estudo de carbohidratos estão ligados ao seu
uso como agentes adoçantes (mel) ou no preparo do vinho a partir da uva. Nos escritos dos
alquimistas mouros, no século 12, há referências ao açúcar da uva, conhecido hoje como glicose
(Campbell, 2000).
Os relatos iniciais sobre açúcares na história vêm dos árabes e persas. Na Europa, o
primeiro agente adoçante foi sem dúvida o mel, cuja composição inclui frutose, glicose, água,
vitaminas e muitas outras substâncias. Há indícios de que Alexandre, o Grande - o imperador
Alexandre III da Macedónia (356-323 a.C.) – introduziu na Europa o açúcar obtido da sacarose (e
o primeiro açúcar a ser cristalizado). A dificuldade do cultivo da cana-de-açúcar no clima
europeu levou ao uso, como alternativa, do açúcar obtido da beterraba (glicose), cristalizado em
1747 pelo farmacêutico alemão Andreas Marggraf (1709-1782) (Marzzoco, 1990).
A história dos carbohidratos está associada a seu efeito adoçante, mas hoje sabemos que
a maioria desses compostos não apresenta essa propriedade. A análise da glicose revelou sua
fórmula química básica - CH2O -, que apresenta a proporção de um átomo de carbono para uma
molécula de água. Daí vem o nome carbohidrato (ou hidrato de carbono). Tal proporção mantém-
se em todos os compostos desse grupo (Campbell, 2000).
Tanto o ágar como a carragenana são também usados como espessantes na produção de
sorvetes. A sacarose (extraída da cana-de-açúcar) é o principal adoçante empregado na culinária e
na indústria de doces. O açúcar „invertido‟ (obtido pela „quebra‟ da sacarose, que resulta em uma
mistura de glicose e frutose) é menos cristalizável, mas muito usado na fabricação de balas e
biscoitos. A quitosana, um polissacarídeo derivado da quitina, tem sido utilizada no tratamento da
água (para absorver as gorduras) na alimentação e na saúde. Por sua actuação na redução da
gordura e do colesterol, a quitosana pode ajudar no combate à obesidade; além disso, estudos
farmacológicos recentes comprovaram que ela apresenta efeitos antimicrobianos e antioxidantes
(Stryeret al. 2004).
De acordo com Campbell (2000), os carbohidratos apresentam diferentes funções nos organismos
vivos destacadamente:
3.Galactose - Galactose
4.Manose - Esses monossacarídeos não ocorrem na
Manitol* Abacaxi, azeitona, forma livre no alimento.
Manose
aspargos, batata-
-doce, cenoura e
produtos diet
Pentoses
1. Ribose - Ribose
2. Xilose Frutas, vegetais, cereais, Ribose, Xilose e Arabinose não
cogumelos, frutos do ocorrem na forma livre nos alimentos.
Xilitol* Xilose
mar, gomas de mascar São derivados de pentosanas de frutas,
die- téticas e outros dos ácidos nucleicos de produtos da
produtos dietéticos carne e frutos do mar.
3.Arabinose - Arabinose
Derivados de Carbohidratos
1. Álcool Etílico Licores fermentados
Absorvidos São produtos da quebra natural ou
2. Ácido Láctico Leite e produtos lácteos
nessa forma induzida de carbohidratos.
3. Ácido Málico Frutas
Dissacarídeos
Açúcar Fonte Significado Clínico
Maltose Digerido pela amilase ou hidrólise do
amido. Cereais e malte em germinação.
Por fim, restam apenas os monossacáridos (glicose, frutose e galactose) que, por serem
moléculas mais simples, podem ser absorvidos pelas células intestinais. Entretanto, vale lembrar
que, para entrar nas células do intestino, os monossacáridos precisam ser auxiliados por proteínas
transportadoras. SGLT1 (transportador de glicose dependente de sódio) e o principal
transportador de glicose a partir do lúmen do intestino delgado. A galactose também e absorvida
por meio da acção do SGLT1 (Wolk, s/d).
Já a intolerância à lactose, também causada por deficiência enzimática, pode ter três
origens: defeito genético raro na capacidade de sintetizar a lactase intestinal, redução da produção
da enzima devido a doenças intestinais ou deficiência adquirida com o avanço da idade. Tanto na
galactosemia quanto na intolerância à lactose, é essencial uma dieta livre de lactose. Outros
exemplos de doenças ligadas a desordens no metabolismo dos carbohidratos são as
mucopolissacaridoses, como as síndromes de Hurler e de Hunter, que levam a retardo mental e à
morte prematura.
Harris, D.C (2001). Análise química quantitativa. Trad. C.A.S Riehl e A.W.S Guarino. 5ª ed.
Rio de Janeiro: LTC.
Marzzoco, A. e Torres, B.B. (1990) Bioquímica Básica. Ed. Guanabara Koogan S.A., 232p.
Nelson, D. L. & Cox, M. Lehninger (2000). Princípios de Bioquímica. São Paulo: Sarvier, 3ª ed.
Stryer, L.; Tymoczko, J.L.; Berg, J.M (2004). Bioquímica. Rio de Janeiro: Guanabara- Koogan,
5ª ed.
Wolk, Robert L (s/d). O que Einstein disse ao seu cozinheiro: a ciência na Cozinha.
www.brasilescola.com.