Carbohidratos
Carbohidratos
Carbohidratos
Introdução ....................................................................................................................................... 2
Carboidratos .................................................................................................................................... 3
Carboidratos Estruturais.................................................................................................................. 8
Conclusão...................................................................................................................................... 11
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Introdução
O trabalho que irei apresentar resulta de uma investigação cientifica onde abordarei sobre o tema
Carboidrato.
De referir que os Carboidratos são macromoléculas importantes para os seres vivos e
apresentam, entre outras funções, a função energética e estrutural, além de funcionarem como
reserva.
Os carboidratos, genericamente chamados de glicídios ou açúcares, são as macromoléculas que
estão presentes em maior quantidade em nosso planeta e destacam-se como a principal fonte de
energia do nosso organismo.
Com isso, os animais são incapazes de produzir essas moléculas, sendo necessária, portanto, a
sua ingestão.
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Carboidratos
Carboidratos (CHO) são compostos formados por carbono, hidrogénio e oxigénio que
representam a categoria mais abundante em termos de nutrientes nas plantas. São divididos em
CHO estrtuturais (fazem parte da parede vegetal) e não estruturais (não fazem partem da parede
celular das plantas e aproveitados como fonte de energia por meio de uma relação mutualistica
com bactérias, fungos e protozoários que habitam o rúmen.
De acrescentar que os Carboidratos (ou hidratos de carbono, ou glicídios) são substâncias
orgânicas ternárias compostas de carbono, hidrogénio e oxigénio, encontrando-se o hidrogénio
e o oxigénio na mesma proporção que na formação da molécula de água( Cn(H2O)n).
Classes de carboidratos
Os carboidratos podem ser classificados em três classes principais:
Monossacarídeos, Oligossacarídeos e Polissacarídeos.
Monossacarídeos: são as unidades mais simples de carboidratos e são constituídos por apenas
uma unidade de poliidroxialdeídos ou cetonas. Podem ser classificados, de acordo com o número
de átomos de carbono que possuem, em: triose (3 carbonos), tetrose (4 carbonos), pentose (5
carbonos), hexose (6 carbonos), heptose (7 carbonos) e octose (8 carbonos). Os dois
monossacarídeos mais abundantes na natureza são a glicose e a frutose;
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Polissacarídeos: São monossacarídeos também unido por ligação glicosídica, mas,
diferentemente dos oligossacarídeos, apresenta milhares de monossacarídeos unidos. Considera-
se polissacarídeo um carboidrato com mais de 20 unidades. Como exemplo de polissacarídeo,
podemos citar a celulose, o amido e o glicogénio.
Glicose
C6H12O6
O termo glicídio (ou glucídio) deriva-se do grego glukus, que significa doce:
_ Os glicídios (CHO) são sintetizados pelos vegetais clorofilados.
_ Os principais glicídios são os açúcares, os amidos, as celuloses, as gomas e substâncias
afins.
_ Açúcares e amido são facilmente digeridos pelos animais e têm elevado valor alimentício
(energético).
_ Celulose e outros glicídios complexos são digeridos com mais dificuldade, normalmente
com gasto energético e em simbiose com microrganismos.
Função energética: Os carboidratos são utilizados pelas células para a produção de ATP,
fornecendo, portanto, energia para a realização das atividades celulares. A glicose é o principal
carboidrato utilizado pelas células para produzir energia;
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A principal função dos carboidratos é ser fonte de energia para os animais. No caso dos
ruminantes, a maior parte da digestão ocorre no rúmen, apesar de que, dependendo dos
ingredientes da dieta, digestão de porção considerável de CHOs pode ocorrer pós-ruminalmente.
A fermentação é um processo muito menos eficaz do que a respiração, em termos de utilização
de energia. Graças a isso, os resíduos da fermentação ainda contêm energia para ser aproveitada
pelo hospedeiro.
Função estrutural: Alguns carboidratos destacam-se por seu carácter estrutural. Esse é o caso
da celulose, que é o principal componente da parede celular dos vegetais, e a quitina, um
carboidrato encontrado no exoesqueleto de artrópodes;
Fontes de carboidratos
Quando falamos em fontes de carboidratos, logo pensamos em pães, massas, arroz e cereais.
Entretanto, apesar de serem ricos nessas macromoléculas, não são os únicos que as contêm.
Todos os produtos de origem vegetal possuem carboidratos, sendo assim, frutas, verduras e
legumes são fontes desse nutriente. Vale destacar também que o mel, apesar de ter origem
animal, é um exemplo de carboidrato.
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Importância geral
6CO2 +6H2O+673cal C6H12O6+6O2
_ Esqueleto de carbono usado para a produção de energia e síntese de outras substâncias;
_ Afinidade pelo ácido fosfórico para a produção de compostos de alta energia (ATP);
_ Participação nas estruturas bioquímicas do DNA e do RNA;
_ Presença em certas plantas de glicosídeos tóxicos aos animais.
A – OSES (monossacarídeos)
A.1 – TRIOSES:
Diidroxiacetona (ausente nos alimentos naturais)
Gliceraldeído (constituinte da triose-fosfato).
A.2 – PENTOSES:
Ribose (constituinte das nucleoproteínas e presente em todos os tecidos);
Xilose (presente nos tecidos de sustentação dos vegetais);
Arabinose (gomas vegetais)
Ramnose e fucose (presentes em algas).
B – OSÍDIOS
B.1 – HOLOSÍDIOS:
B.1.a – Diholosídios (dissacarídeos): formados por duas moléculas de monossacarídeos
sacarose (cana-de-açúcar, beterraba) (gli-fru)
trealose (cogumelos) (gli-gli)
lactose (leite) (gal-gli)
maltose (produto da hidrólise do amido e do glicogênio) (gli-gli)
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celobiose (produto da hidrólise da celulose) (gli-gli)
B – OSÍDIOS
B.1 – HOLOSÍDIOS:
B.1.b – Poliholosídios (polissacarídeos): formados por três ou mais moléculas de
monossacarídeos.
rafinose (beterraba);
amido (reserva glicídica dos vegetais);
inulina (reserva glicídica de certos tubérculos);
glicogênio (reserva glicídica dos animais);
celulose (constituinte da parede celular das plantas).
B – OSÍDIOS
B.1 – HOLOSÍDIOS:
B.1.b – Poliholosídios (polissacarídeos): formados por três ou mais moléculas de
monossacarídeos
lignina (não é CHO verdadeiro. Pertence às matérias pécticas);
quitina (pertence às matérias pécticas. Presente em insetos);
gomas (contituídas de pentosanas. Goma xilana e goma arabana).
B – OSÍDIOS
B.2 – HETEROSÍDIOS:
_ Por hidrólise, resultam em um ou mais glicídios e outros componentes;
_ A fracção não-glicídica é formada por taninos, flavonas;
_ Alizarina e outros normalmente possuem propriedades farmacodinâmicas ou
tóxicas.
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Carboidratos na nutrição animal
Plantas 75 % (constituinte mais importante) (sacarose, amido, celulose, hemicelulose,
pectina, lignina);
Animais 0,5 a 1,0 % (glicose e glicogênio).
Carboidratos Estruturais
Os carboidratos estruturais são aqueles que fazem parte da parede celular das plantas,
basicamente representados pela celulose, hemicelulose e pectina. Nas dietas usuais de
ruminantes, eles são a principal fonte de energia.
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A pectina, apesar de ser um carboidrato estrutural, é praticamente toda utilizada no rúmen, de
maneira semelhante aos carboidratos não estruturais, conforme já comentado acima.
Provenientes de alimentos vegetais, normalmente a hemicelulose têm a degradabilidade ruminal
entre 45-90% e a celulose, entre 25-90%. Isto porque elas estão associadas com outros
compostos que reduzem sua degradabilidade, particularmente, a lignina. O algodão, que é
celulose isenta de lignina, é totalmente degradado no rúmen. Há até o caso curioso de sacolinhas
de “nylon” que foram colocadas no rúmen, mas que após a incubação foram encontradas
totalmente descosturadas, pois havia sido usada, inadvertidamente, linha de algodão para
costurá-las e o algodão havia sido totalmente degradado pelos microrganismos ruminais.
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CNF = 100% MS – (% PB + % EE + %FDNlivre de PB + % CZ)
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Conclusão
Concluído a minha pesquisa, chega a se concluir que os carboidratos são fonte de energia para
ruminantes, são convertidos em AGVs (acético, butírico e propiônico) AGV tem finalidades
distintas e podem ser direcionado para glândula mamaria, tecido muscular e tecido adiposo. A
velocidade de fermentação desses CHOs pode direcionar qual AGV pode ter sua produção
acentuada. Dieta com alto teor de celulose predomina a produção de ácido acético, dieta rica em
amido proporciona aumento no ácido propiônico e dieta rica em proteína eleva a produção de
ácido butírico.
intervenções no manejo nutricional dos ruminantes, já que esta classe nutricional representa sua
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