Trabalho de Nutricao IMEDE
Trabalho de Nutricao IMEDE
Trabalho de Nutricao IMEDE
2º Ano
Turma: 3
Disciplina: Nutrição
Tema
Macronutrientes:
Proteínas e fonte de proteínas
Classificação e função da proteína, ingestão recomendada das proteínas
Nome:
Luísa Inácio Alberto
José Guacha Jeremias
Lurdes Carlos Muchariua
Maria Luís Guente
Fátima Joaquim Cancadea
António Augusto Mussaco
Docente: José Ferrão Pene
1.1 Objectivo
1.1.3 Metodologia
Para o presente trabalho recorreu-se a pesquisa documental e bibliográfica para acedera
informação para a realização do mesmo, neste sentido, apresentam citando as fontes de
cada consulta feita, distanciando se de plágio ou mal-entendido sobre a origem material
do conteúdo e o autor, quanto a natureza do problema recorreu-se a uma metodologia
qualitativa.
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2.Revisao da Literatura
Os carboidratos fornecem a maior parte da energia necessária para manutenção das atividades
das pessoas. A ingestão diária recomendada de carboidratos é de 50% a 60% do valor calórico
total. Eles são encontrados nos amidos e açúcares e, com exceção da lactose do leite e do
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glicogênio do tecido animal, são de origem vegetal. O açúcar pode ser adicionado ou estar
presente naturalmente nos alimentos. Diferentemente dos demais macronutrientes (proteínas e
lipídios), os carboidratos (glicídios) transformam-se em glicose mais rapidamente. Os
carboidratos são classificados em simples e complexos.Glicose, frutose, sacarose e lactose são
os carboidratos simples mais encontrados nos alimentos, estando o amido entre os complexos.
Os carboidratos simples são formados por açúcares simples ou por um par deles; sua estrutura
química faz com que possam ser facilmente digeridos e mais rapidamente absorvidos. Como
exemplo temos açúcar de mesa, mel, açúcar do leite e das frutas, garapa, rapadura, balas,
muitas chicletes, doces em geral, refrigerantes, entre outros. Já os carboidratos complexos são
formados por cadeias mais complexas de açúcares, podendo sua digestão e absorção ser mais
prolongada. Alguns alimentos que contêm carboidratos complexos:
Cereais e derivados, como arroz, trigo, centeio, cevada, milho, aveia, farinhas (de
trigo , de mandioca, de milho), massas, pães, biscoitos, tapioca, cuscuz, macarrão,
polenta, pipoca;
Embora as fibras sejam também classificadas como carboidratos, pertencem ao grupo dos
oligossacarídeos, sendo eliminadas nas fezes pelo organismo. Justamente por essa razão são
importantes para a manutenção das funções gastrointestinais e a consequente prevenção de
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doenças relacionadas. Devem constar do planeamento das refeições, sendo facilmente
encontradas em alimentos de origem vegetal, como hortaliças, frutas e cereais integrais. As
fibras são classificadas em solúveis e insolúveis,tendo as primeiras importante função no
controle glicêmico (especialmente as pectinas e as beta glucanas), e as insolúveis, na
fisiologia intestinal. A recomendação da ingestão de fibras é de 20-35g ao dia, valores iguais
ao da população em geral. É importante lembrar que os estudos demonstram que o consumo
rotineiro de fibras da população não atinge esta meta, estando as pessoas com diabetes
incluídas neste perfil. Portanto, o incentivo ao consumo diário de fontes alimentares de fibras
é prioritário para todos.
As proteínas são indispensáveis ao corpo humano, pois, além de contribuírem como fonte
calórica, são fornecedoras dos aminoácidos, que servem de material construtor e renovador,
isto é, são responsáveis pelo crescimento e pela manutenção do organismo.
Suas fontes mais ricas são as carnes de todos os tipos, os ovos, o leite e o queijo, enquanto as
leguminosas são as melhores fontes de proteína vegetal. Outras fontes vegetais incluem as
castanhas e nozes. As fontes de proteína de origem animal são de alto valor biológico, ou seja,
apresentam melhor pool (composição) de aminoácidos em relação às fontes protéicas
vegetais. Para melhorar esse pool de aminoácidos dos alimentos de origem vegetal é essencial
ter uma alimentação variada e combinar os alimentos numa mesma refeição, como é o caso do
arroz com feijão (complementação da proteína de um cereal com a proteína de uma
leguminosa). Em alguns pacientes portadores de diabetes, principalmente do tipo 1 (DM 1), as
proteínas podem ser convertidas em glicose muito facilmente, gerando efeitos negativos sobre
o índice glicêmico, especialmente quando este consumo é elevado. Em pessoas com o
diabetes controlado, tanto do tipo 1 quanto do 2, com adequado consumo alimentar, esses
efeitos dversos da proteína dificilmente são apresentados. Em casos em que o diabético
apresenta complicações renais (nefropatia), os planos alimentares específicos, com ajuste no
consumo protéico, juntamente com o controle da hipertensão arterial (pressão alta) e da
hiperglicemia (glicose sangüínea elevada), podem retardar a progressão da doença renal. Em
geral, a indicação de ingestão diária de proteína de 15% a 20% do valor calórico total ou 0,8g
a 1g/kg de peso/dia. Para pacientes que apresentam complicações da doença, a quantidade
protéica a ser ingerida deve receber orientação nutricional específica.
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2.2.1Classificação das Proteínas de Acordo com a Função Biológica
Classe Exemplo
Enzimas Tripsina, Hexoquinase
Proteínas Transportadoras Hemoglobina, Mioglobina
As proteínas são as biomoléculas com as mais diversas e versáteis funções biológicas, como:
Catalisadores biológicos (enzimas). Aceleram velocidade de reações químicas.
Exemplos: As enzimas ribonuclease, tripsina, etc.
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Proteínas de transporte-actuam no transporte de moléculas nas células, como por exemplo,
a hemoglobina que transporta oxigênio dos pulmões para os tecidos e a mioglobina, que
armazena oxigênio nos músculo, transportando- o, quando necessário para as mitocôndrias.
Proteínas nutritivas e de reserva energética- são nutrientes necessários no
desenvolvimento dos seres vivos e na manutenção dos seus processos vitais. Exemplos:
gliadina, proteína das sementes de trigo, é necessária na germinação dessa planta; zeína,
encontrada nas sementes do milho; ovoalbumina, proteína clara do ovo, é o alimento do
embrião.
Proteínas estruturais-São as proteínas que dão forma e sustentação aos tecidos, como por
exemplo: colágeno, elastina, a e b-queratinas, etc. Transportadores de elétrons. Essas
proteínas transportam elétrons das coenzimas (NADH e FADH2) produzidas no metabolismo
ao oxigênio, o aceptor final de elétrons na célula como os citocromos, proteínas da cadeia
respiratória.
Proteínas de defesa- Atuam na defesa de seres vivos contra ação de patógenos (agentes
causadores de doenças como vírus, fungos e bactérias), de predadores, etc. O veneno de
serpente contêm proteínas tóxicas, que uma vez lançada na circulação de suas presas ou de
seus predadores, podem levá-los a morte. A ricina, toxina vegetal encontrada nas sementes da
mamona, defende essa planta do ataque de herbívoros, evitando, assim, que eles comam as
suas sementes.
Anticorpios - os anticorpos são proteínas secretadas pelos linfócitos b, cuja função é proteger
o corpo do ataque de antígenos, como bactérias.
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Insulina- hormônio protéico, regula os níveis da glicose sangüínea. Quando a glicose está
elevada no sangue, a insulina é secretada pelas células b do pâncreas, facilitando a passagem
da glicose pelas membranas celulares, para que ela seja armazenada na forma de glicogênio.
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apoproteína é a porção protéica da proteína conjugada sem o cofator ou grupo prostético,
enquanto holoproteína refere-se à proteína conjugada completa, ou seja, ligada ao seu cofator
ou grupo prostético. As proteínas conjugadas são classificadas de acordo com a natureza
química dos cofatores em: lipoproteínas, glicoproteínas, fosfoproteínas, hemeproteínas,
flavoproteínas, metaloproteínas, etc.
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3.Conclusão
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Referencia Bibliográfica
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