Slides de Aula - Unidade I
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Técnicas de Negociação
Fonte: https://www.maxpixel.net/idealmarketing.com.br/blog/tecnicas-de-negociacao/
Apresentação
Conflitos x Negociação
Negociação x Negócios
Negociação x Chaves para fechar negócio
Planejamento é uma palavra que significa o ato ou efeito de planejar, criar um plano para
otimizar o alcance de um determinado objetivo. Conflito!!!
Desta forma, como podemos entender Técnicas de Negociação a partir do seu ambiente?
Essa relação é fundamental em nosso entendimento.
Em um ambiente de RH, por exemplo, deve existir o planejamento em cima daquela situação
de confronto entre empregado e empresa.
O departamento de RH está no meio, mediando este conflito.
É neste momento que surge a técnica de negociação.
a) Estrutura.
b) Paciência.
c) Governança.
d) Entendimento.
e) Planejamento.
Resposta
a) Estrutura.
b) Paciência.
c) Governança.
d) Entendimento.
e) Planejamento.
Herb Cohen e “Você pode negociar qualquer coisa”
Herb Cohen, autor do best seller “Você Pode Negociar Qualquer Coisa”, já atuou em
grandes negociações;
Seus clientes de consultoria incluem o FBI, a CIA e o Departamento de Justiça dos Estados
Unidos, por exemplo;
De acordo com ele, a ciência da negociação se baseia em três pilares: conhecimento,
tempo e poder.
De acordo com a definição proposta por Cohen, a informação passa a ter um papel
estratégico na negociação.
Quem negocia ou vende alguma coisa precisa entender que existe o que chamamos de
tensão de relacionamento e tensão de trabalho, que embora sejam coisas diferentes, de
certa forma elas se complementam.
Tensão de
Relacionamento
B A
Tensão de
trabalho
Tempo
“Poder é o direito de deliberar, agir e mandar e também, dependendo do contexto, exercer sua
autoridade, soberania, ou a posse do domínio, da influência ou da força [...].”
Tempo
Informação
Poder
Na verdade, quem detiver mais informação e puder lidar melhor com o tempo será a parte
mais poderosa na negociação. Isso porque, geralmente, o tempo que as pessoas dispõem
para tomar a decisão é dado, isto é: ou a pessoa tem pressa em decidir ou ela pode esperar.
Segundo Herb Cohen, que é um dos principais estudiosos das relações entre técnica de
negociações espalhadas por todo o mundo, o ato de negociar está apoiado em um campo de
forças formado por três pilares específicos e distintos. Esses pilares são:
Segundo Herb Cohen, que é um dos principais estudiosos das relações entre técnica de
negociações espalhadas por todo o mundo, o ato de negociar está apoiado em um campo de
forças formado por três pilares específicos e distintos. Esses pilares são:
Agora que já entendemos sobre o campo dos três pilares da negociação, é hora de
entendermos e refletirmos sobre: Qual deve ser a postura adotada durante a negociação.
Essa postura pode levar a acordos, mas pode também prejudicar o relacionamento futuro
com a outra parte;
Pode ser que o outro fique na defensiva e se sinta lesado, ou até que não queira mais fazer
negócios com a empresa;
O fato é que o desinteresse em negócios futuros não me importa no momento presente.
Conquista
Identificar e trabalhar os estilos de negociadores em si mesmo e no outro
É essencial reservar um curto tempo, logo no início do contato, para observar e escutar. Com
isso, identifica-se quem é o outro, o que ele busca de fato e o que provavelmente fará para
conseguir o que quer. Só a partir desse momento é que será possível lidar com ele da
melhor forma para atingir suas metas.
É importante, também, identificar o próprio estilo e o dos outros integrantes da equipe.
Devemos ressaltar que o objetivo aqui não é mudar o estilo de ninguém.
Nunca perca tempo tentando converter o outro para seu estilo, porque isso não funcionará.
O autoconhecimento vai revelar as maiores dificuldades de cada um e possibilitará um
desenvolvimento gradativo e um entendimento mais claro de como agir em
situações específicas.
O negociador competitivo, sob esses aspectos, entende a negociação como um jogo a ser
vencido, dentro do conceito ganha-perde – quanto mais eu ganho, mais o outro perde;
quanto menos eu perco, menos o outro ganha.
Estilo Cooperativo
Os negociadores cooperativos, por sua vez, não enxergam o outro como oponente ou
adversário. Eles são mais dispostos a revelar dados e a fazer concessões e ofertas realistas,
pois querem que o relacionamento seja preservado e que continue no futuro.
Antes de entrar na negociação, é preciso pensar bem em qual postura adotar e quais serão
suas consequências.
Desta forma, o que acontece é que existem abordagens já testadas que, comprovadamente,
aumentam as chances de alcançar o resultado pretendido em uma negociação.
Essas abordagens são justamente a “alma” das técnicas de negociação.
A ideia é simples: em vez de conduzir as tratativas no improviso, a pessoa deve estudar
quais comportamentos lhe conferem um poder argumentativo e de persuasão maior.
O professor, pesquisador e consultor Richard Shell aborda em seu livro “Negociar é Preciso” as
diferenças entre dois estilos de negociadores:
O professor, pesquisador e consultor Richard Shell aborda em seu livro “Negociar é Preciso” as
diferenças entre dois estilos de negociadores:
Negociadores Estratégicos
Notemos que o uso da técnica na negociação não é uma garantia, mas sim o aumento
da probabilidade.
Assim, mesmo sem sua aplicação, uma pessoa pode se sair muito bem em uma negociação,
por sorte, por intuição, por seu interesse genuíno ou porque seu oponente era uma pessoa
bondosa ou ainda sem nenhuma experiência.
Para os principais autores, que estudaram essa proporção, a sistematização do
processo de negociação por meio de técnicas preestabelecidas aumenta a chance de
melhores resultados.
Preparar-se: definir a negociação, visar ao sucesso, usar agentes com eficácia e desenvolver
habilidades relacionadas;
Planejar a negociação: concordar em negociar, negociar de maneira positiva, reunir
informações, seguir o processo de negociação, definir objetivos próprios, conhecer os
objetivos do oponente, pensar nas concessões, planejar a estratégia;
Organizar a reunião: organizar a agenda, ensaiar a negociação, comunicar-se com eficácia,
explorar o ambiente, concordar com as questões;
Conduzir a negociação: fazer e receber propostas, usar pacotes de questões, negociar com
a equipe, fazer concessões, identificar artifícios;
Fonte: Livro-texto.
Primeira etapa: análise
Esse é o momento de se decidir o que fazer e como fazer. Para elaborar o planejamento,
verifique os quatro elementos básicos que serviram de parâmetro para a negociação, a seguir:
Quais são os interesses reais que precisam ser atendidos? Ou seja, quais são os fatores de
impacto na negociação sobre os resultados?
Essas diretrizes podem nos ajudar no estabelecimento dos objetivos para que eles sejam
possíveis de serem alcançados;
bem como podem nos levar a caminhos alternativos;
assim, podemos decidir, dentre as opções, sobre o que fazer.
É ainda uma maneira de ter critérios que nos ajudam a manter o foco no resultado desejado.
Todos esses aspectos podem ser reconhecidos durante o processo e podem ser abordados;
ANDRADE, Rui Otávio B., ALYRIO, Rovigati D., MACEDO Alvaro da S. Princípios de
Negociação: ferramentas e gestão. Cap. 2. São Paulo: Atlas.
BERLEW, David. et al. The positive negotiation. USA. Situation Management, 2018.
COHEN, Herb. Você pode negociar qualquer coisa. Rio de Janeiro: Record, 1982.
ROBBINS, Stephen P. Comportamento organizacional. 9 ed. Cap. 13. São Paulo: Pearson –
Prentice Hall.
ATÉ A PRÓXIMA!