Slides de Empreendedorismo 2 - Removed

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 65

CAPÍTULO 1 - EMPREENDEDORISMO E A SUA IMPORTÂNCIA NO CONTEXTO ATUAL

Conceito de Empreendedorismo
“O empreendedorismo é o processo de busca de novas oportunidades, envolvendo a criação de um
negócio, com a expetativa de criação de valor. Os empreendedores são indivíduos que identificam a
oportunidade, reúnem os recursos necessários, assumem os riscos e beneficiam dos resultados.
Portanto, o empreendedorismo é o meio através do qual as novas organizações são formadas com os
empregos resultantes e a criação de bem‐estar.”
(Sarkar, 2014)

Cinco elementos:
A existência de uma oportunidade
Caráter inovador do projeto
Criação de valor
Empenho do empreendedor
Recompensas
empreendedorismo & inovação

O empreendedorismo e a inovação andam de mãos dadas.


Inovar é criar algo de novo ou melhorado:
Novo produto ou melhorias num produto existente
Adaptação de um produto existente a um novo segmento
Novo método de produção
Novo mercado
Novo modelo de negócio (forma de distribuição)
importância do empreendedorismo
Nacional
Tem um impacto positivo no crescimento económico do país
Fomenta a inovação
Criação de novas empresas
Geração de emprego
Fomenta as exportações
Regional
Tem um impacto positivo no desenvolvimento regional
Evita a fuga de capital humano para outras regiões
Individual
Independência financeira e profissional
Criação do autoemprego
evolução do empreendedorismo
Empreendedorismo em Portugal

Global Entrepreneurship Report (Amway, 2018)


34% dos inquiridos consideram que o mais útil é obter ajuda
na angariação de dinheiro para a ideia de negócio
Apenas 35% dos inquiridos estão dispostos a correr os riscos de
falha (média europeia é 41%)
Principais obstáculos
Situação económica do país
Impostos
Procedimentos administrativos e legais
Empreendedorismo em Portugal

Perfil das start‐ups (Informa D&B, 2017)


Empreendedorismo em Portugal

Perfil das start‐ups (Informa D&B, 2017)


Empreendedorismo em Portugal

Percurso das start‐ups (Informa D&B, 2017)


Empreendedorismo em Portugal

Impacto das start-ups na economia (Informa D&B, 2017)


CAPÍTULO 2 - O EMPREENDEDOR, AS FORMAS E O PROCESSO DE EMPREENDEDORISMO

Empreendedor

Características de personalidade:
Autoconfiança
Elevados níveis de energia
Ter iniciativa (pro‐atividade)
Capacidade de correr riscos calculados
Persistente na resolução de problemas
Forte compromisso com o seu empreendimento
Desejo de planear e definir objetivos para futuro
Preocupa‐se em concretizar os seus objetivos pessoais, sentir‐se realizado
Prefere situações em que ele próprio pode influenciar e controlar os resultados
Empreendedor

Competências necessárias:
Liderança
Comunicação (oral e escrita)
Relações humanas
Gestão
Negociação
Raciocínio lógico e analítico
Tomada de decisão e definição de objetivos
Preparação de um plano de negócios
Empreendedor

O empreendedor deve ter ainda a


capacidade para identificar, avaliar e
implementar oportunidades.

O empreendedor pode ser visto como


um misto de inventor e gestor
Empreendedor

Capacidade
de Gestão & know-how
de Negócios

Criatividade & Inovação


mitos sobre ser Empreendedor

Mito 1 ‐ Os empreendedores não são feitos, nascem


Mito 2 – Empreendedores são jogadores de sorte e azar
Mito 3 – Empreendedores são os seus próprios chefes e são
completamente independentes
Mito 4 – Empreendedores trabalham mais tempo e intensamente do que
os gestores de grandes empresas
Mito 5 – O dinheiro é o fator mais importante para iniciar um negócio
Mito 6 – Os empreendedores têm de ser jovens
Mito 7 – Os empreendedores são principalmente motivados pelos
fatores financeiros
formas de empreendedorismo
Empreendedorismo de Negócios
Empreendedorismo tradicional
Não investem significativamente em I&D
Não possuem pessoal com qualificações acima da média
Não lançam produtos e processos disruptivos
Ex. restauração e hotelaria, agricultura, comércio, etc.
Empreendedorismo de base tecnológica
Utilizam tecnologias avançadas na sua atividade
Investimento significativo em I&D, pessoal altamente qualificado, podem
oferecer soluções inovadoras
Ex. eletrónica, robótica, biotecnologia, nanotecnologia, genética, etc.
formas de empreendedorismo

Empreendedorismo Cultural
Ligado às atividades culturais, “industrias criativas”
Mobilização de recursos criativos, económicos e financeiros, que
estão frequentemente dispersos
Exemplos: Fundação de Serralves, INOV Contacto

Empreendedorismo Social
Destinado a resolver problemas e necessidades sociais
Tem uma missão social, mas têm de ser economicamente sustentáveis
Enfrenta desafios significativos
Exemplos:Color add, Speak, Academia de Código, Cozinha com Alma
formas de empreendedorismo
Intraempreendedorismo
Iniciativas dos colaboradores para desenvolver e comercializar novas
soluções dentro da empresa onde trabalham
Vantagens:
Empresa assume riscos e proporciona meios
Se tiver sucesso, o colaborador pode ter direito a bónus,
incentivos variáveis e a cargos de topo
Necessário uma cultura empreendedora e um envolvimento direto da
liderança
Exemplos: Post‐it na 3M, Playstation na Sony, Gmail na
Google
CAPÍTULO 3 - DA IDEIA AO NEGÓCIO

processo de empreendedorismo
identificar oportunidades
Clientes
Identificar necessidades por satisfazer, observação de tendências
Produtos serviços existentes
Identificar oportunidades de melhoria ou complementaridades
Canais de distribuição
Fornecedores, distribuidores, retalhistas
Governo
Legislação e regulamentações
Experiência pessoal
Replicação ou modificação de uma ideia proveniente de um emprego
anterior
gerar ideias: brainstorming
Técnica de geração de ideias em grupos
Procedimento (min. 3 pessoas, ótimo 8 pessoas):
Anúncio da questão/problema/tópico pelo líder
Rever regras do brainstorming com o grupo
Evitar criticas de ideias e comentários negativos
Deixar as ideias fluírem sem as discutir
Gerar o maior número de ideias possível
Valorizar e respeitar todas as ideias, mesmo que pareçam ser ridículas
Encoraja‐se a combinação, modificação e expansão de ideias
Dar ao grupo 1 ou 2 minutos para reflexão
Líder convida os membros a contribuir livremente e regista as ideias (papel ou quadro)
gerar ideias: brainwriting
Versão silenciosa do Brainstorming
Procedimento (6 pessoas, 3 ideias cada, 5 iterações):
Anúncio da questão/problema/tópico pelo líder
Os membros escrevem individualmente 3 ideias (uma por
cada pedaço de papel) durante cerca de 5 minutos
Cada membro passa os 3 pedaços de papel ao membro
sentado no lado direito
Dar ao grupo 5 minutos ou mais para acrescentar, modificar,
desenvolver, melhorar, combinar ou refinar as ideias originais
Os pedaços de papel devem ser passados até que todos os
membros tenham lido e modificado todas as ideias
avaliar oportunidades
Resumo da ideia (O quê?)
Mercado (Para quem?)
Identificação dos potenciais clientes, determinação da dimensão do mercado e do preço a cobrar
Concorrência (Contra quem?)
Identificação dos potenciais concorrentes, análise das barreiras à entrada
Produto/serviço (Baseado em quê?)
Grau de inovação, sofisticação tecnológica, base da vantagem competitiva
Recursos necessários (Como vai ser possível?)
Identificação dos recursos financeiros e tecnológicos
Como vamos fazer?
Identificação da sede da empresa, processo de produção
Porquê eu (ou nós)?
Garantias que o empreendedor e a equipa oferecem para a concretização do projeto
avaliar oportunidades

Por quanto tempo é que está aberta a janela de oportunidade, antes dos concorrentes
também conseguirem nela entrar?
Dispõe, ou não, de uma ideia sobre qual a estratégia a seguir para garantir que a janela de
oportunidade se mantém a mais aberta possível para si (estratégia de diferenciação)?
Qual é o valor real e o percebido da exploração da oportunidade?
Qual a natureza e a intensidade dos riscos envolvidos?
Qual a natureza e a intensidade dos retornos esperados?
Será que o projeto combina com as capacidades pessoais e os objetivos do empreendedor?
Qual a vantagem acrescida ou diferenciadora da ideia no ambiente competitivo onde o
empreendedor se propõe atuar?
avaliar oportunidades
proposta de valor

Consiste na descrição da necessidade


a satisfazer, do mercado alvo, da
oferta, e mostrar de que forma esta
oferta acrescenta mais valor em
comparação com a concorrência.
modelo de negócio

Ferramenta estratégica utilizada para descrever, conceber e


redesenhar a lógica de um negócio
Descreve o modo como uma empresa cria, entrega e captura valor
Business Model Canvas é o MN mais popular
Desenvolvido por Alexander Osterwalder
É um gráfico visual com elementos que descrevem a proposta
de valor, infraestrutura, clientes e finanças
É constituído por 9 blocos
plano de negócio

Documento que descreve a oportunidade de negócio e explica


como esta vai ser aproveitada
Benefícios
Serve de guia orientador
Permite refletir e estruturar vários aspetos relacionados com a
conceção e desenvolvimento do negócio
Indispensável à obtenção de recursos
plano de negócio: estrutura
Sumário executivo
Introdução
Apresentação da empresa
Análise do meio envolvente
Análise interna
Estratégia da empresa
Plano de marketing
Plano de operações
Plano de organização e de recursos humanos
Plano económico‐financeiro
Calendarização
Anexos
plano de negócio

Um bom plano de negócios deve…


Ser prático e orientado para o cliente

Estabelecer objetivos concretos, definir responsabilidades e datas limite para gerir o negócio

Prever a realização de ações de controlo periódicas de revisão e correção de situações

Garantir uma leitura fácil, proporcionando ao seu leitor uma boa ideia geral dos seus principais

conteúdos, mesmo após uma breve leitura em diagonal de não mais de 15 minutos

Apresentar os detalhes financeiros em apêndices

Incluir descrições da empresa e da equipa de gestão, para serem apresentadas a terceiros

Incluir um bom sumário executivo que se sustenha por si próprio

Incluir pesquisa detalhada, planos, desenhos ou plantas


plano de negócio
Um bom plano de negócios deve… (cont.)
Estar escrito para que suporte um escrutínio legal como parte duma proposta de

investimento

Em situações normais, um plano adequado terá entre 20 a 50 páginas.

Terá entre 20 a 30 páginas de texto, não contanto com os gráficos de apresentação de

localizações, desenhos, menus, etc., e não contando também com as páginas dos apêndices

das projeções financeiras mensais, resumos dos chefes de equipa, etc.

Deverá acrescentar também as principais demonstrações financeiras do negócio no

corpo principal do plano

Usar gráficos para ilustrar números, assim aumentará o entendimento da leitura, mesmo

que tal aumente o tamanho do plano

Usar fotografias e desenhos para mostrar localizações, produtos, exemplos de menus,

fotos de produtos e outras ilustrações tanto quanto possível, se tal contribuir para a

melhoria do plano
plano de negócio
Erros a evitar:
O plano de negócios não deve ter mais de 50 páginas

Evitar lugares‐comuns ou frases típicas, e apostar na objetividade

A fundamentação da ideia deve ser clara e concisa, mas a inclusão de análises mais detalhadas

deverá estar em anexos

Evitar a seguinte argumentação:

"Os nossos clientes vão comprar o nosso produto, porque nós pensamos que é um bom produto"

"Os nossos clientes vão comprar o nosso produto, porque é tecnicamente superior"

"Os nossos clientes concordam connosco acerca da excelência do nosso produto"

"O produto vende‐se a ele próprio."

"Vamos conseguir ter sempre o preço mais baixo."

Evitar o otimismo e a credulidade em excesso

Evitar erros de raciocínio e/ou pressupostos que não devem ser assumidos, sem uma devida

análise e sustentação por factos


plano de negócio vs. modelo de negócio

Vantagens do Plano de Negócio Vantagens do Modelo Negócio

Planeamento de empreendimento quando


Para casos em que há dúvida sobre a procura e
existe um historial de números e estatística
sobre as quais as melhores soluções para os
Quando se conhece com um grau razoável as
clientes
principais variáveis de negócio (segmento de
Situações em que tudo o que se tem são hipóteses
clientes, solução, distribuição, etc.)
na maioria não testadas
Documento obrigatório para se ter acesso a
Quando se parte de muitas incertezas
determinado tipo de financiamento
pitch

Breve diálogo que explica a essência da ideia de negócio a


um interlocutor com o objetivo de captar o seu interesse
Elevator pitch (1 minuto)
Deve responder às seguintes questões:
Qual é o problema/necessidade?
Qual é o produto/serviço? Que necessidades satisfaz?
Qual é o mercado‐alvo?
Qual é o modelo de receita?
Como é a empresa?
pitch: cuidados a ter

Na preparação:
Estudar a audiência /interlocutores
Preparar “pitch” com antecedência
Treinar/testar apresentação previamente
Antecipar perguntas/dúvidas da audiência
Corrigir /melhorar
Testar equipamentos de suporte
pitch: cuidados a ter

Durante:
Mostrar entusiasmo/segurança
Atenção à apresentação pessoal e à linguagem corporal
Controlar o tempo de apresentação (anunciado ou concedido)
“Ouvir” a audiência
No após:
Avaliar o desempenho e resultado
Manter o contacto
CAPÍTULO 4 - EMPRESAS E START-UPS

a empresa: conceito

Na raiz da palavra empresa encontra-se o verbo latino prehendere que

significa tomar, atingir, chegar a, e se encontra também na etimologia

de aprender, compreender e empreender. Assim, a empresa

pressupõe iniciativa, decisão, dificuldade, esforço, risco…

Em sentido lato, a empresa é um conjunto de atividades humanas,

coletivas e organizadas, regidas por um centro regulador, com a


finalidade de adaptar constantemente os meios disponíveis aos
objetivos predeterminados, tendo em vista a

produção/comercialização de bens/serviços.
a empresa: classificação
a empresa: constituição

Empresa na Hora | Justiça.gov.pt – custo standard - 360€


Como Abrir Uma Empresa Na Hora? - pme.pt – 2 horas
www.empresanahora.justica.gov.pt
https://rcbe.justica.gov.pt/
O Registo Central de Beneficiário Efetivo (RCBE) pretende identificar todas as pessoas que
controlam uma empresa, fundo ou entidade jurídica de outra natureza.
Start-up: conceito

Empresa recém-criada, geralmente ainda em fase de


desenvolvimento do seu modelo de negócio e ligada a um setor de
tecnologia inovadora.
É um grupo de pessoas à procura de um modelo de negócios repetível e
escalável, trabalhando em condições de extrema incerteza.
“Uma start-up é uma instituição destinada a criar novos produtos e
serviços em situações de extrema incerteza.” (Eric Ries. El método
Lean Start-up. 2011)
Start-up: o que é necessário?

Apresentar um novo conceito no mercado, em


que o risco é difícil de avaliar;
Utilizar uma nova tecnologia;
Ter um forte potencial de crescimento;
Ser escalável.
patentes em portugal

Pedidos de patente com origem em Portugal junto do


Instituto Europeu de Patentes diminuem 8,5% em 2020
O número total de pedidos de patente com origem em
Portugal continua a ser o segundo mais alto de que há
registo
Forte aumento na inovação em cuidados de saúde
Tecnologia médica, farmacêutica e biotecnologia na
liderança das invenções
A região Norte aumentou a quota de patentes
portuguesas para mais de 50%
importância do empreendedorismo

Revitalização do tecido económico


Destruição criativa
“Seiva do sistema de economia de mercado”
Em sectores maduros, altera a dinâmica de
mercado obrigando os preços a baixar

Criação de emprego

Criação de novos postos de trabalho


Aparecimento de novas profissões
recursos humanos

“Sozinho, o espírito não consegue fazer um empreendedor. Sem

recursos, tanto humanos como financeiros, o empreendedor

depressa vai deparar-se com o seu espírito quebrado”

(Sarkar,2014)

Recursos humanos de qualidade, incluindo o próprio


empreendedor

Desenvolvimento de tarefas básicas de gestão, finanças,

contabilidade, aspetos legais, negociação, marketing, a distribuição e

comercialização dos produtos/serviços. Liderança !


recursos humanos

A importância das equipas multidisciplinares – fundamental!


A importância da liderança – decisivo!
Cinco Práticas da Liderança Exemplar (Kouzes e Posner, 2017)
Mostrar o caminho;
Inspirar uma visão conjunta;
Desafiar o processo;
Permitir que os outros ajam
Encorajar a vontade.
o que leva os empreendedores a iniciar o
seu negócio?
fatores críticos de sucesso

A base fundamental para o sucesso de uma


start-up é um bom enquadramento do produto,
mercado, equipa.
O produto a ser criado deve assentar numa base
tecnológica.
Ir ao encontro do que o público necessita ou
deseja é fundamental
CAPÍTULO 5 - FONTES DE FINANCIAMENTO

recursos financeiros

É preciso muito dinheiro para começar um negócio – MITO!


3 F´s – Family, friends and other fouls
acesso ao financiamento
Muitos empreendedores apontam como fator-chave para não avançarem com
negócios.

Capital social
O capital social é uma massa patrimonial que integra o capital próprio e a
sua importância prende-se, fundamentalmente, com a autonomia financeira
de uma empresa. Ex. sociedades anónimas (50 mil euros)
Capitais Próprios
A origem destas fontes de financiamento está nos detentores do capital da
empresa. Não há uma cultura de entrada de outras entidades no CP ex.
Capital de risco.
Em Portugal não há uma cultura financeira de significativos CP nas PME.
Também podem incorporar resultados retidos.
crédito bancário - MLP (Médio/longo prazo)

Forma preferencial de financiamento para a atividade


empreendedora em Portugal.
Um contrato de crédito é um acordo através do qual uma
instituição de crédito (credor ou mutuante) disponibiliza dinheiro a
um cliente bancário (devedor ou mutuário), que fica obrigado a
devolver esse montante ao longo de um prazo acordado, acrescido
de encargos com juros e outros custos.
Só as instituições de crédito e determinadas sociedades
financeiras registadas no Banco de Portugal podem conceder
crédito
crédito bancário: apoio ao investimento -
leasing mobiliário

O Leasing Mob. consiste num contrato que permite ao Cliente


usufruir de um bem, como por exemplo, Viaturas, Máquinas de

movimentação de terra e carga, Equipamento de construção


civil, equipamentos industriais, equipamento de escritório,
barcos, motos, autocaravanas, etc.,
Mediante o pagamento periódico de uma renda, por determinado
período de tempo, dispondo da opção de compra do bem no final
do contrato pelo valor residual que haja sido estabelecido.
crédito bancário: apoio ao investimento -
leasing imobiliário

O Leasing Imobiliário é uma solução de financiamento a médio e


longo prazo que permite ao Cliente usufruir de um imóvel durante um

determinado período, mediante o pagamento periódico de uma renda,


dispondo o Locatário da opção de compra do imóvel no termo do
contrato pelo valor residual que haja sido estabelecido.
crédito bancário: conta corrente
caucionada

Solução de crédito adequada à gestão quotidiana das necessidades

pontuais de tesouraria. Consiste na atribuição de um limite máximo de

crédito que a Empresa pode movimentar, conforme as suas necessidades de


tesouraria, sem qualquer plano de amortizações pré-definido.

Flexibilidade em termos de prazos, montantes de crédito e taxa de juro

Solução que permite a negociação de montante e prazo adequado às suas


necessidades de tesouraria, normalmente associado a taxas indexadas.
Custo proporcional à utilização dos limites

O pagamento de juros é calculado somente sobre os saldos utilizados.


crédito bancário: conta corrente
caucionada (CONT.)

Facilidade na utilização do crédito


Uma vez contratado o limite da linha de crédito, poderá utilizar a linha de crédito livremente de acordo

com as suas necessidades de tesouraria de curto prazo, sem ficar sujeito a um plano pré-definido de
amortização.
A utilização é feita através de pedidos de transferência da conta corrente para a conta à ordem associada.
Possibilidade de efetuar as operações em moeda estrangeira
Poderá ser contratada uma linha de crédito numa moeda estrangeira, desde que cotada pelo Banco de
Portugal.
crédito bancário: factoring

O Factoring consiste numa solução financeira de apoio à gestão de


tesouraria que tem por base um serviço especializado de cobranças,
complementado pela possibilidade de antecipação de fundos sobre a
faturação emitida e cedida, resultante da venda de produtos ou prestação
de serviços, quer no mercado doméstico quer destinados a exportação.

Exemplos:
Factoring Doméstico em operações completas (cessão regular e
contínua de créditos) ou pontuais;
Factoring Internacional de Exportação, enquanto instrumento de apoio
à estratégia de internacionalização das Empresas, permitindo atenuar os

riscos inerentes às vendas para mercados externos.


capital de risco

O Capital de Risco constitui uma forma de financiamento para as PME,


através do recurso a capitais próprios, por um período temporário.

Proporcionando às empresas meios financeiros estáveis para a gestão dos


seus planos de desenvolvimento, este instrumento é aplicável a projetos de
arranque, expansão, modernização e inovação empresarial com dimensão
estratégica.
O IAPMEI é o principal financiador público de fundos de Capital de Risco
e promove a constituição destes instrumentos em parceria com a
generalidade dos operadores privados a desenvolver esta atividade.
Capital de risco - vantagens para as
empresas
Sendo o Capital de Risco um instrumento de financiamento complementar ao
crédito, apresenta relativamente a este as seguintes vantagens:
Disponibiliza capitais próprios ajustados às necessidades das empresas;
Não exige garantias reais ou pessoais;
Não contempla o pagamento de encargos financeiros, na vertente de

reforço/constituição do seu capital próprio, prevendo, em alternativa, a


partilha do risco e da valorização da empresa;
Facilita o acesso a capitais alheios, em consequência do fortalecimento da sua
estrutura de capitais próprios.
capital de risco - business angels

Os Business Angels (BA) são investidores informais em capital de risco para PME.

O financiamento por BA constitui uma oportunidade para projetos empresariais

inovadores ou com potencial de crescimento que, regra geral, tem também associada

uma parceria na gestão, que representa uma vantagem importante para


empreendedores com pouca experiência empresarial prévia.
Os BA são investidores individuais, normalmente empresários ou diretores de empresas, que

investem o seu capital, conhecimentos e experiência em projetos promovidos por


empreendedores, que se encontram em início de atividade ou em fases críticas de crescimento.

Trata-se de uma entrada no capital das empresas, delimitada no tempo, com o objetivo
de valorização a médio prazo, através de alienação posterior das participações a outros
interessados.
microcrédito

O Microcrédito é um serviço de financiamento da banca que promove e


apoia pessoas e microempresas com iniciativas empresariais viáveis.

Destina-se a todas as pessoas que preencham dois requisitos básicos: terem


uma ideia de negócio viável e perfil empreendedor.
O Microcrédito concedido pelos bancos beneficia de uma garantia
financiada pela União Europeia ao abrigo do Programa para o Emprego
e a Inovação Social (EaSI).
Disponibiliza até € 25.000, por projeto, para a criação ou expansão do seu
negócio. (Millennium BCP/CGD/NB/CCAM)
CAPÍTULO 6 - INCUBADORAS E ACELERADORAS

incubadoras & aceleradoras

Os empreendedores passam por duas fases na sua formação como

empresários:

Primeiro: buscam instituir a sua ideia de negócio - Incubadoras


Segundo: buscam depois fazê-lo crescer - Aceleradoras

Para ambos os casos existem consultorias que apoiam de acordo com as


reais necessidades da empresa.
incubadoras & aceleradoras

Ajudam as startups a desenvolverem as suas ideias e os


seus negócios, fornecendo serviços de mentoria,

orientação estratégica, formação, I&D, parcerias, network


e financiamento.
Para as startups num estágio inicial, ter acesso à incubação
pode ser o fator de sucesso.
incubadoras & aceleradoras
CAPÍTULO 7 - CAUSAS DE INSUCESSO

vale da morte
causas de insucesso

Pouca atenção ao tema – estudos a partir dos anos 90


Fatores internos:

Falta de habilidade em gerir


Fraca gestão estratégica/Visão/eficácia e falta de capitalização
Falha nas competências pessoais
Endividamento
Falha no tempo de fabricação de produtos
causas de insucesso

Gaspar defende que a grande razão de as start


ups falharem é o marketing utilizado.
Assim:
A maioria das start ups falha por falta de
vendas!
É necessário prestar mais atenção à Estratégia
de Marketing
causas de insucesso

Fatores Externos:
Baixa cooperação dos acionistas/sócios.
Condições externas, não controláveis nos mercados.
Outras ligadas ao setor, empreendedor ou empresa.

Você também pode gostar