Vitaminas Hidrossolúveis
Vitaminas Hidrossolúveis
Vitaminas Hidrossolúveis
GRANDENSE – IFSUL
CAMPUS BAGÉ
CURSO SUPERIOR EM TECNOLOGIA DE ALIMENTOS
VITAMINAS HIDROSSOLÚVEIS
BAGÉ – RS
2019
GISELE TEIXEIRA GARCIA
LUCIANE DE BASTOS LUCAS
RAPHAEL DE OLIVEIRA PINTO
ROBERSON DAMIÃO DOS SANTOS PINTO
VITAMINAS HIDROSSOLÚVEIS
BAGÉ – RS
2019
ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES
FIGURAS
Figura 1: Fórmula estrutural da nicotinamida. ........................................................................................ 7
Figura 2: Fórmula estrutural da riboflavina. ........................................................................................... 8
Figura 3: Fórmula estrutural da tiamina. ................................................................................................. 9
Figura 4: Fórmula estrutural da piridoxina. .......................................................................................... 10
Figura 5: Fórmula estrutural do ácido pantotênico. .............................................................................. 11
Figura 6: Fórmula estrutural do ácido fólico. ........................................................................................ 12
Figura 7: Fórmula estrutural da biotina. ................................................................................................ 13
Figura 8: Fórmula estrutural da cobalamina.......................................................................................... 14
Figura 9: Fórmula estrutural do ácido ascórbico. .................................................................................. 15
TABELA
Tabela 1 – Ação metabólica de vitaminas hidrossolúveis (Adaptado de Mansur, 2009) ........................ 6
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................................. 4
1 INTRODUÇÃO
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
submetida à radiação (VIEIRA, 2003 apud ELIAS, 2014). Sendo, sua absorção feita de modo
facilitado pelas paredes proximais do intestino delgado.
As duas formas biologicamente ativas são flavina-mononucleotídeo (FMN) e flavina-
adenina-dinucleotídeo (FAD), sendo capazes de aceitar reversivelmente dois átomos de
hidrogênio, formando FMNH2 ou FADH2. O FMN e o FAD são fortemente ligados a
flavoenzimas que catalisam a oxidação ou a redução de um substrato (CHAMPE, 2006 apud
ELIAS, 2014).
A vitamina B2 atua no metabolismo energético e tem função essencial nas reações de
oxidação em todas as células do organismo, para liberação de energia. É importante também
no metabolismo de aminoácidos, ácidos graxos e carboidratos (SPINOSA, 2006 apud ELIAS,
2014).
Ainda, é um componente do pigmento da retina; participa do funcionamento da
glândula adrenal e é importante para a produção de corticosteroides no córtex da glândula
adrenal (SPINOSA, 2006 apud ELIAS, 2014). Sendo encontrada principalmente na pastagem
fresca (alta concentração), leite, fígado, rins e coração animal, músculo, peixe, levedura de
cerveja, queijo, ovos, vegetais e cereais (baixa concentração) (SPINOSA, 2006 apud ELIAS,
2014).
(Figura 4). Todos os três compostos podem servir como precursores da coenzima
biologicamente ativa, o piridoxal fosfato.
O piridoxal fosfato funciona como uma coenzima para um grande número de enzimas,
particularmente aquelas que catalisam reações envolvendo aminoácidos (CHAMPE, 2006
apud ELIAS, 2014). Sendo assim, por causa do seu papel no metabolismo dos aminoácidos,
as necessidades diárias de vitamina B6 aumentam com o aumento da ingestão de proteínas
(BAYNES, 2010 apud ELIAS, 2014).
A piridoxina é a principal forma da vitamina B6 na dieta, e o fosfato de piridoxal é a
forma ativa da vitamina. O piridoxal fosfato participa como cofator no metabolismo dos
aminoácidos e também na reação da fosforilase do glicogênio (BAYNES, 2010 apud ELIAS,
2014).
A vitamina B6 é encontrada principalmente no músculo, fígado e rim animal, cérebro,
gema de ovo, leite, levedura de cerveja e cereais, além de ser sintetizada pela microflora
ruminal e intestinal em animais ruminantes e não ruminantes. Sendo encontrada nos alimentos
em três formas: piridoxina (um álcool), piridoxal (um aldeído) e piridoxamina (uma amina).
Essa vitamina tem papel fundamental em muitas funções fisiológicas do organismo,
como no metabolismo de proteínas, gorduras e carboidratos (SPINOSA, 2006 apud ELIAS,
2014). Porém, não diferente das demais vitaminas, a ausência do "cloridrato de piridoxina"
pode causar vários transtornos, como
exceto em dietas experimentais (BAYNES, 2010 apud ELIAS, 2014). Entretanto, a CoA é a
forma mais abundante e importante de ação dessa vitamina, sendo responsável pelo transporte
de grupos carbonados (como o acetil e o acil) para o metabolismo energético (VIEIRA, 2003
apud ELIAS, 2014).
O ácido pantotênico é encontrado principalmente no fígado, rim e músculo animal,
arroz, gema de ovo, levedura de cerveja, cereais e legumes verdes. Na produção ou consumo
desses alimentos, pode haver a perda considerável desta vitamina (cerca de 50%).
Na falta desta vitamina, as consequências são drásticas para o metabolismo corporal,
podendo causar complicações como: irritabilidade, hipotensão postural, batimentos cardíacos
acelerados no exercício, dormência e formigamento das mãos e dos pés, sendo assim o
individuo deve se atentar para que essa substância seja constantemente mantida em
quantidade suficiente em seu organismo (CUPPARI, 2005 apud MOURA, 2015).
O ácido fólico tem função essencial como vitamina antianemia, pois participa da
formação do grupo heme (proteína que contém ferro e está presente na hemoglobina), além de
ser importante como fator de crescimento animal e na formação dos aminoácidos tirosina,
ácido glutâmico e metionina, dentre outras funções (SPINOSA, 2006 apud ELIAS, 2014).
O ácido fólico é encontrado principalmente no fígado, rim e músculo animal, leite,
queijo, espinafre, couve-flor, legumes e germe de trigo (SPINOSA, 2006 apud ELIAS, 2014).
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS