Yami Osoronga Apostila Completa
Yami Osoronga Apostila Completa
Yami Osoronga Apostila Completa
HISTÓRICO
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IYÁ-MI OSORONGÁ
HISTÓRICO
2i1 o mito ue as Yá-Mi-Osorongá são uma força f/sica e espiritual. ssa força teria sido criada
em relação ao e6é 4mesntruação5. %oram criadas por ledunmare para euilibrar as forças do ?ni$erso.
ledunmare di$ide essas forças0
éu 7 Orun
Meio 7 '6ogun 4@enerá$el, e se é $enerá$el, é Ori!á5
+erra 7 'Aé
gungun 7 8oder masculino, a $olta dos mortos para a +erra. ' *nica força ue $i$eu no Orun e
'Aé e está entre os '6ogun.
2epois ue as mul(eres pegaram essa força e passaram a organi1ar a $ida, a integrá-la na socie-
dade, também os (omens passaram a ser de$otos. omo começaram a integrar isso, eles não podiam
ser c(amados de &mães), então se tornaram Oso.
Quando 6ogamos b*1ios, (á o CD Od* E Osa, ue fala sobre &las) e orienta a fa1er eb" 3 &las)
para aduirir sorte. Obrigatoriamente todo e ualuer eb" passa por &las).
#er de$oto das &Mães) e!ige um renascimento, uma mudança de postura.
Quando se fa1 magia 4e!tra E Ori!á5 ela s" se mantém pelo poder das &Mães). #em &las), a
essncia das simpatias $ão embora. 's magias tm ue ser consagradas. &las) são protetoras dessas
magias.
No culto aos Ori!ás, sempre ue fi1ermos oferendas a eles, de$emos fa1er oferendas 3s &Mães).
Quando se fa1 um mal, também temos ue e$ocá-las, para ue não (a6a obstáculo ao seu
destino.
No culto de gungun para tra1er um deles para o 'Aé, dar comunicação entre os $i$os e os
mortos, é preciso das forças das &Mães) e de !*.
's &Mães) estão relacionadas 3 e!istncia (umana, 3 procriação, então, estão relacionadas 3
uestão do destino. las podem mudar o destino das pessoas.
O poder das &mães) se conuista na iniciação ou é transmitido (ereditariamente. las tm sabe-
doria, sensibilidade, competncia e algo a mais 4a!é5.
Ori!á não abandona o Or/ de ninguémF as &Mães) abandonam.
O segredo é uma caracter/stica essencial das &Mães). Gá a sociedade das de$otas das &Mães).
2i1em ue a noite se transformam em pássaros para se locomo$erem. Ninguém consegue espiar as
&Mães) impunemente.
leAe 7 #en(ora donas dos pássaros.
Outros as c(amam de #en(oras dos pássaros da noite.
Gá duas ualidades de oferendas0 '6é %unfun 4pure1a, ou se6a, fa1er o bem5, '6é 8upa 4fa1er o
mal5. Quem fa1 o mal não são as &Mães) e sim o de$oto ue gan(ou a força e usa como uiser.
8ode-se re$erter um bom destino para o mal com a força das &Mães) e $ice-$ersa. 2e$e-se
oferenda para as &Mães) por um ob6eti$o espec/fico0 a mel(ora do destino.
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IYÁ-MI OSORONGÁ
HISTÓRICO
8ara termos mel(or proteção das &Mães) de$emos nos manter neutros, e dei!ar ue elas façam
6ustiça por n"s, sem dar nomes ou fa1er pedidos.
#e escol(ermos o mal, é bom estarmos cientes de ue essa energia um dia $olta, pois a energia
do mal é dinHmica assim como 3 do bem, um dia também $olta para a pessoa.
IJK do bem ue $oc fa1 aos outros, acaba re$ertendo para $oc. om o mal é a mesma coisa.
'duirimos força, poder e proteção das &Mães), não s" pela iniciação, mas também pela
de$oção.
O Bem s" e!iste uando se elimina o Mal, pois o camin(o do Bem e do Mal é o mesmo. '
opção é sua.
#er bom não significa ue $oc não possa se defender ou re$idar. @oc tem o direito e o de$er
de se defender, o problema é como se $ai fa1er isso.
Na parte de sa*de, as &Mães) arrancam a dor e o sofrimento e 6ogam fora. = bom fa1er oferenda
se esti$ermos doentes, para nos curarmos e se esti$ermos sãos, para podermos nos pre$enir.
SÍMBOLOS
Lituais do culto.
'gul(as
ontas coloridas
abaça 7 8arte e!terna 4?ni$erso $is/$el, tudo ue fa1 parte do dia-a-dia5
8arte interna 4forças ue manipulamos e produ1em resultados, nas n"s não $emos,
pensamentos, intuição, bondade, maldade, etc.5
Bastão com s/mbolos 4s/mbolos ue são for6ados s" por pessoas autori1adas5
8ote
'6e 4onc(a5
B*1ios
P
IYÁ-MI OSORONGÁ
+odas as penas 0 odidé 4reale1a5, 'gbé 4tra1 a sorte até $oc5, 'luo 4le$a $oc até a sorte5,
Reue-leue 4a6uda a superar obstáculos5
COMIDAS
's comidas das Aá podem ser colocadas todas 6untas dentro de um mesmo alguidar.
O$os, Mel, 2end, 'tar, Obi, OrobS, #al, Tgua, 'caçá, 'cara6é, 'bará, Banana nanica U maçã,
pedaços de carne de porco. uru de in(ame, abra, O$el(a 4não carneiro5, 8orca, Valin(a, 'ngola
8ombo, gbin, Ot/ 4bebidas5
'o se fa1er as oferendas, de$emos cobri-las com fol(as de mario ou peregun $erde. +ambém
de$emos colocá-las por bai!o, como se fossem toal(as.
's $/sceras dos animais usados de$em ser oferecidas cruas, sem limpar, com dend.
ORIKIS
ba, iba, iba
'oda, iba
'seda iba
le ogere a foo Aeri
'lapo iu
Olona ola, iba
su odara, iba
runmale oluotun
gba imale oluosin
ba gbogbo Ain o
ro ia6u, ero eAin, iba
'dase ni nun omode
ba i nun un o
Ain to ni aAe
6e sise mi o san mi
mi lomo agba
6e oo o maa 6e fun mi o
'da i nmu, i o ge eu idi e
Omo eni i nburu
i a gbe fun eun pa6e
dari 6imi, i e fi oo mi o mi
mi lomo a6i fepo e
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IYÁ-MI OSORONGÁ
Osoronga opii elese osun
'6efun 6edo
Oriri aAe
bo aAe ni a ru o
Osoronga ni nba ni gbele aAe
'6e ni npa eni
Osoronga gbigbe ni o gbe mi o
'6e ma pa mi lomo
#omi i o somo mi
Aa mi agba opii elese osun
' on maAe
' on lo6u re orun
6e lepo euru on
Aa-mi aAe eleuru pupa foo
O gberita 6agun
O gbe origi e anran anran
%ori 6imi bi mo ba se
%i oo re o mi
Ma e anran anran onu ile mi
Aa mogun alara
ORIKIS (Contnu!"#o$$$%
Bi igun 6ebo
' 6e gbe ni n6e
Bi aala 6ebo
' 6e gbe ni n6e
Vbogbo eAi a ba se
'segbe ni e 6e o 6e
Aa-agba alapo iu
Oloii oru
i nfo i o fara pa
Onile origi i n6ebo
i ebo naa ma gun rege
'on agba i nfi abo bo eni
i omo ara aAe ma ri ami om lara eni
' 6efun 6edo
i n6e tire tan
i o ma fi ona (an eni
Aa mi toto aAe
%i ona (an mi
Bi o ba gbe ori igi e
Ma e pa mi
Bi o gbe orita e
Ma e pa mi
I
IYÁ-MI OSORONGÁ
ie ni i o fi ie re e mi
Omidan eleAe olo6u oii
' ri eni o to pe eni
Omoran ologbon
+i nmo riro ati ai ro eda
'lapo iu olona ola
u ti nba ne nile mi
Le danu
Opiri eleAe moran bi afefe
'run ti nba nro nile mi
Lo danu
Aa-mi omoran eleAe
' pani ma Aoda
' mubo ti nbe laAe mi
Le danu o
Ain ti o ni aAe
fa mi mora
'6e ile e fa mi mora o
ORIKIS (T&!'u"#o%
#audação
#audação ao prim"rdio
#audação ao criador
#audação 3 +erra
Vuardiãs da morte
' dona do camin(o da prosperidade
#audação
!*, saudação
#audação as di$indades do lado direito
#audação as di$indades do lado esuerdo
#audação a todos $ocs
Os ue 6á foram e os ue estão por $ir, saudação
%a1er as coisas so1in(o é ue destr"i um ser
Mas uando se fa1 saudando os mais $el(os é fa$orá$el a uem fa1
@ocs ue são as donas da e!istncia
8ermitam ue tudo ue eu fi1er se6a fa$orá$el a mim
u sou fil(o das sábias
8ermitam ue a proteção fluam para mim
?m facão não pode ser tão afiado para se cortar a si
O fil(o não pode ser tão ruim, ao ponto de dar ele para o leão comer
u peço perdão a $ocs e ue $ocs dem a mim a sua proteção
#ou fil(o dauela ue se ban(a com dend
Z
IYÁ-MI OSORONGÁ
Osoronga, auela ue pinta seus pés com ossun
'uela ue se alimenta de f/gado e intestino
'uela ue $ tudo na terra
2e$emos fa1er eb" da e!istncia
Osoronga, é ue con$i$e com o (omem na terra, são elas ue também matam
Osoronga, me acol(e, d sua pa1 para mim
Osoronga, não matem a min(a fam/lia
8rote6a a mim e a meus fil(os
Min(a mãe $el(a, elegante ue pinta os pés com ossun
Que uando ol(a o (omem, fa1 ele sobre$i$er na terra
Que seu ol(ar le$a a morte
#angue é o dend 4tempero5 da comida delas
Min(a mãe cu6a comida é $ermel(a
Que guerreia na encru1il(ada
Que da copa das ár$ores canta
Me perdoe caso eu ten(a ofendido as sen(oras
Me prote6a com sua proteção
Não cantem dentro do meu lar
' mãe feiticeira ue tem $ida
las são como o pássaro sagrado ue come eb" mas não morre
ORIKIS (T&!'u"#o%
4ontinuação...5
ORIKIS
Mo 6uba enAin Aami Osoronga Meus respeitos a $"s, min(a mãe Osorongá.
O tonon e6e enun @"s ue segu/eis os rastros do coração e do sangue do f/gado.
O tonon e6e odo @"s ue segu/eis os rastros do sangue interior
Mo 6uba enAin Aami Meus respeitos a $"s, min(a Mãe Osorongá.
O tonon e6e enun @"s ue segu/eis os rastros do coração e do sangue do f/gado.
O tonon e6e odo @"s ue segu/eis os rastros do sangue interior
6é o Ae ni ale o O sangue $i$o ue é recol(ido pela terra cobre-se de fungos
O AeAe, AeAe, AeAe oo = ele ue sobre$i$e, sobre$i$e, " mãe muito $el(a.
O AeAe, AeAe, AeAe oo
]
IYÁ-MI OSORONGÁ
ORIN (CANTIGAS% -
C
IYÁ-MI OSORONGÁ
ORIN (CANTIGAS% -
4continuação...5
>J
IYÁ-MI OSORONGÁ
ORIN (CANTIGAS%
4continuação...5
Obs.0 Quando se oferece comida 4oferenda5 s" se canta o ue se tem para oferecer.
>>
IYÁ-MI OSORONGÁ
ORIN (CANTIGAS% - )
ORIN (CANTIGAS% - *
leAe 6e aAe mi o san mi o ' sen(ora do pássaro, faça min(a $ida ser fa$orá$el a mim
Bi o mi osan o omo a transformação da água em mel
ORIN (CANTIGAS% - +
O dori igi agba o @amos até a copa das ár$ores das $el(as
'gba gun ori igi AeAe 's $el(as 4sábias5 subiram na copa da ár$ore da $ida
ORIN (CANTIGAS% - ,
Aa mi eleAe Min(as mães sen(oras do pássaro da noite
Mo 6uba Ain o eu te sa*do
6e iba mi o se %açam com ue min(a sabedoria se6a fa$orá$el a mim
i ase mi o gun 8ara ue meu a!é possa atuar e se6a preser$ado
gun ase o O a!é da reali1ação
EBÓ DE SADE
Material 7 >Z laran6as ba/a, >Z o$os, J> galin(a preta 4aberta na costas5, J> $idro de dend, pano
$ermel(o, J> alguidar, atar. 2espac(ar em ár$ore seca.
EBÓ A./
Material 7 ;> o$os, dend, farin(a de mandioca. 'p"s o eb", dar J> acaçá com água e mel, dend
>;
IYÁ-MI OSORONGÁ
3 terra
Material 7 J> uartin(a de louça branca, J> o$o branco, J> o$o amarelo, fitas coloridas, J> pedaço
de /mã, J; espel(os, dend.
EBÓ A./
Material 7 8ano $ermel(o, JC o$os, JC bolas, JC acaçás, JC bolas de in(ame, JC gil"s, JC pedaços
de mandioca, mil(o, fradin(o.
0RESENTE
Material 7 JC bonecos de pano de algodão, JC bolas de arro1, JC bolas d^agua, JC o$os, JC moedas,
JC pedaços de fumo, JC $elas brancas, JC dentes de al(o, J> pedaço de metal dourado,
panos branco, amarelo e ro!o. JC espel(os.
0RESENTE
Material 7 J> alguidar, JC o$os, JP obis, JP orogbos, dend, gin , JC moedas, J> ecodidé 4tampar5
0RESENTE
0RESENTE
Material 7 J> alguidar, JC o$os, JC moedas, J> obi aberto, J> orogbo, J> efum, J> ossum, J>
ecodidé, J> bola de or/, J> adim, >Z fol(as da fortuna, >Z be6erecum, >Z bananas meio
$erde.
>P